TERESINA 2020 FUNDAMENTOS DA ESTRURURA ORGANIZACIONAL
A estrutura organizacional apresenta-se como o esqueleto de uma organização, mesmo
que ela represente um quadro estrutural, ainda sim retrata o comportamento dos que constitui a organização. O presente estudo aborda os elementos básicos, os modelos organizacionais básicos mais comuns e as opções de novos modelos. Segundo (Robbins 2005) "Uma estrutura organizacional define como as tarefas são formalmente distribuídas, agrupadas e coordenadas." O referido autor destaca que quando se projeta uma organização deve-se considerar seis elementos básicos dentre eles: especialização do trabalho, a departamentalização, a cadeia de comando, a amplitude de controle, a centralização e descentralização e a formalização. A especialização do trabalho tem como fundamento práticas de Henry Ford que no início do século XX, aplicou esta ferramenta em sua fábrica de automóveis com empregados que trabalhavam em linhas de montagens com serviços específicos e repetitivos. De acordo com observações, esse formato de trabalho apresenta alguma vantagens e desvantagens como vantagens: indivíduos se especializem em realizar parte de uma atividade em vez de realizar a atividade inteira, a repetição poupa o tempo. Como desvantagens: pagar trabalhadores altamente especializados para realizar tarefas pouco complexas, deseconomias humanas decorrentes da especialização, tédio, fadiga, estresse, baixa produtividade, perda de qualidade, aumento do absenteísmo e da rotatividade. A departamentalização consiste em agrupar as atividades para que as tarefas comuns possam ser coordenadas. Existem várias formas de departamentalização, de acordo com Robbins, elas são por: funções, produto, geográficos ou territoriais, por processo, tipo específico de cliente. A departamentalização por funções consiste em agrupar as atividades em departamentos específicos como: as atividades de engenharia, contabilidade, linha de produção, recursos humanos e compras. Segundo Robbins, essa atividade tem como vantagem a economia de escala ao juntar pessoas com habilidades e orientações comuns em uma mesma unidade. A departamentalização por produto segmentadas de acordo com o produto que a organização gera onde o um executivo tem total responsabilidade sobre o produto. Tem como desvantagem é uma maior responsabilidade final pelo desempenho do produto. A departamentalização por critérios geográficos atribui a função de acordo com a regiões, onde cada uma dessas regiões se torna um departamento organizado com suas respectivas funções. A departamentalização por processo apresenta o departamento especializado em uma fase específica do processo de produção, isso se evidencia porque uma vez que cada processo requer habilidades diferentes, esse método oferece uma base para a categorização homogênea das atividades. Por fim, a departamentalização por cliente, tem como foco o tipo específico de cliente que a organização deseja atingir. A cadeia de comando representa a linha que representa a empresa que vai desde o topo alto ao mais baixo escalão. Dentro desta elemento básico da estrutura organização, dois conceito são amplamente discutido o autoridade e unidade de comando. O primeiro é referente ao direito que se possui de acordo com a posição administrativa, o segundo refere-se a quem cada um deve reporta-se de acordo com sua unidade de comando. A amplitude de controle representa o número de escalões de chefia que uma empresa possui. A organizações de amplitudes altas possuem como desvantagem o desempenho dos funcionários é prejudicado pois os chefes estão afastados e ocupados, com isso possuem maior dificuldade de dar apoio e a liderança necessários a todos. As mais achatadas executivo poder manter um controle mais próximo. A centralização descentralização refere-se a tomada de decisão, nas empresas centralizadas processo decisório está concentrado em um único ponto da organização. Na descentralização as ações são mais rápida com a participação dos empregados, assim as organizações se tronam mais flexíveis e responsivas e por isso se tornam uma tendência atualmente. A formalização nas organizações tange ao grau em que as tarefas são padronizadas. A depender do grau de padronização observa-se a tomada de decisões, tarefas com grau elevado de padronização não detêm alternativas na execução de suas atividades. No que trata os modelos organizacionais básicos mais comuns, os três principais são a estrutura simples, a burocracia e a estrutura matricial. Sobre a estrutura simples, segundo (Robbins 2005), "ela não é elaborada, possui baixo grau de departamentalização, grande amplitude de controle, autoridade centralizada e pouca formalização, um grupo pouco ordenado de funcionários e um indivíduo que concentra toda a autoridade do processo decisório". A burocrática é caracterizada por tarefas operacionais e rotineiras, realizadas através de especialização, regras e regulamentos muito formalizados, tarefas que são agrupadas em departamentos funcionais, autoridade centralizada, pequena amplitude de controle e processo decisório que acompanha a cadeia de comando. Possui como vantagem é que nessas organizações há a maior habilidade de executar atividades burocráticas e padronizadas de com maior eficiência e como ponto franco a obediência a regras atrapalha barram atividades que estão prevista na regras. Na estrutura matriarcal há a combinação de formas de departamentalização por produto e por função e neste mix suas vantagens e desvantagens. A vantagem é que permite o uso de recurso de especialista em vários produtos e a desvantagem é a dificuldade de coordenar diversos especialistas funcionais de modo que as atividades sejam concluídas dentro do orçamento e dos prazos. Dentro das opções de novos modelos organizacionais, Robbins destaca três: a estrutura de equipe, a organização virtual e a organização sem fronteiras. A estrutura em equipe utiliza as equipes como meio básico de coordenação, essa estrutura desmonta as barreiras departamentais e descentraliza o processo decisório no nível das equipes de trabalho é formado por generalistas quanto especialistas. Já as organizações virtuais, também conhecidas como em rede ou modular, são decorrente dos avanços tecnológico e acesso a internet, terceiriza muitas de suas funções e se concentra naquilo que pode fazer melhor, seus executivos passam a maior parte do tempo essencialmente coordenando e controlando relações externas, geralmente por meio do computador. E como desvantagem é menor controle sobre pontos-chave do seu negócio. A organização sem fronteiras apoia fundamentalmente na tecnologia da informação, por isso comumente conhecida com organização de formato-T, o funcionamento é baseado no uso de computadores ligados em redes ou através de intranet o que proporciona a comunicação através das fronteiras internas e externas às organizações. REFERÊNCIAS ROBBINS, Stephen P. Fundamentos do comportamento organizacional. 12.ed. São Paulo : Pearson Education do Brasil, 2014.