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I. Concordância Verbal e Nominal ............................................................................................................................................. 2
II. Concordância Verbal .............................................................................................................................................................. 2
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 4
I. Continuação de Concordância Verbal .................................................................................................................................... 4
II. Concordância Nominal ........................................................................................................................................................... 4
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 6
I. Estrutura e Formação de Palavras ......................................................................................................................................... 6
II. Processos de Formação de Palavras..................................................................................................................................... 6
4º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 8
I. Emprego do Hífen .................................................................................................................................................................. 8
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 10
I. Exercícios Relativos ao Encontro ......................................................................................................................................... 10
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL
Trata-se do segmento da Gramática que investiga e avalia a flexão dos termos de uma sentença a fim de que se
relacionem harmoniosamente. Antes de adentrarmos o conteúdo, analise as seguintes construções:
Os cara tá jogano bola.
Comprei duas bolacha para comer.
É proibida entrada de gente burra.
Nota-se, com obviedade, que há erros nas frases anteriores. Para batizá-los, vamos dizer que são ERROS DE
CONCORDÂNCIA, ou seja, há algo que não está “de acordo” na sentença, que está estranho. Apesar de você ter
percebido rapidamente os erros das sentenças anteriores, nem sempre eles são tão evidentes. Para conseguirmos
entender os princípios da concordância, vamos investigar suas principais regras.
Há três maneiras de se estabelecer concordância na Língua Portuguesa:
1) Lógica ou gramatical – é a mais comum, e consiste em adequar o termo determinante (acompanhante) à forma
gramatical do determinado (acompanhado) a que fazem referência.
A maioria dos representantes faltou. O verbo (faltou) concordou com o núcleo do sujeito (maioria)
Escolheram o momento adequado. O adjetivo (adequado) e o artigo (o) concordaram com o substantivo
(momento).
2) Atrativa – consiste em adequar o termo determinante:
a) a um dos termos determinados, optando por aquele que está mais próximo:
Escolheram a hora e o local adequado.
b) a uma parte do elemento determinado que não é, necessariamente, seu núcleo:
A grande parte dos professores faltaram.
c) a outro termo da oração que não é o determinado:
Tudo são felicidades.
3) Ideológica ou silepse – consiste em adequar o termo determinante ao sentido do vocábulo determinado e não
à forma como se apresenta:
A família estava tão faminta que comiam tudo o que era trazido. Concordância Verbal (Entre o verbo e
seus termos relacionados)
II. CONCORDÂNCIA VERBAL
Regras básicas:
1) O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. (regra para sujeito simples):
O professor explicou o conteúdo.
Os professores explicaram os conteúdos.
2) Para sujeito composto:
Anteposto ao verbo: o verbo vai para o plural:
Eu e meus irmãos vamos à praia.
Posposto: o verbo concorda com o mais próximo ou vai para o plural:
Morreu (morreram) o deputado e o ministro.
Formado por pessoas gramaticais diferentes: plural da predominante:
Eu, você e os alunos estudaremos para o concurso.
Com núcleos em correlação: concorda com o mais próximo ou fica no plural:
O analista assim como o técnico busca(m) a causa do problema.
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Núcleos ligados por COM: verbo concorda com o antecedente do COM ou vai para o plural:
O professor com os alunos resolveu(m) o problema.
Núcleos ligados por NEM: verbo no plural e, às vezes, no singular:
Paulo nem Maria conquistaram a simpatia de Vadalco.
Núcleos ligados por OU: verbo no singular ou plural, dependendo do valor do OU:
Valdir ou Leão será o goleiro titular.
O policial ou os policiais prenderam o perigoso assassino.
Sujeito construído com os termos:
a) um e outro, nem um nem outro: verbo no singular ou plural.
Um e outro fez (fizeram) a lição.
b) um ou outro: verbo no singular.
Um ou outro fez a lição.
c) expressões partitivas seguidas de nome plural: verbo no singular ou plural.
A maior parte das pessoas fez (fizeram) o exercício recomendado.
d) coletivo geral: verbo no singular.
O cardume nadou rio acima.
e) expressões que indicam quantidade aproximada seguida de numeral: verbo concorda com o substantivo.
Aproximadamente 20% dos eleitores compareceram às urnas.
Aproximadamente 20% do eleitorado compareceu às urnas.
f) pronomes (indefinidos ou interrogativos) seguidos de pronome: verbo no singular ou plural.
Quem de nós fará (faremos) a diferença?
g) palavra QUE: verbo concorda com o antecedente.
Fui eu que fiz a diferença.
h) palavra QUEM: verbo na 3ª pessoa do singular.
Fui eu quem fez a diferença.
i) um dos que: verbo no singular ou plural.
Ele foi um dos que fez (fizeram) a diferença.
j) palavras sinônimas: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.
A ruindade, a maldade, a vileza habita (habitam) a alma do ser humano.
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I. CONTINUAÇÃO DE CONCORDÂNCIA VERBAL
Verbos acompanhados da partícula “se”:
a) SE = pronome apassivador: verbo concorda com o sujeito paciente.
Viam-se ao longe as primeiras casas.
Ofereceu-se um grande prêmio ao vencedor da corrida.
b) SE = índice de indeterminação do sujeito: verbo sempre na 3ª pessoa do singular.
Necessitava-se, naqueles dias, de novas ideias.
Estava-se muito feliz com o resultado dos jogos.
Verbo “ser”:
a) indicando tempo, distância: concorda com o predicativo.
Hoje é dia 3 de outubro, pois ontem foram 2 e amanhã serão 4.
Daqui até Florianópolis são 890 quilômetros.
b) com sujeito que indica quantidade e predicativo que indica suficiência, excesso: concorda com o
predicativo.
Vinte milhões era muito por aquela casa.
Verbo dar (bater e soar) + hora(s): concorda com o sujeito.
Deram duas horas no relógio do campanário.
Deu duas horas o relógio do alto da montanha.
Verbo parecer + infinitivo: flexiona-se um dos dois:
Os alunos pareciam procurar as respostas da prova.
Os alunos parecia procurarem as respostas da prova.
Sujeito com nome no plural:
a) com artigo singular ou sem artigo: verbo no singular.
O Amazonas deságua no Atlântico.
Minas Gerais exporta minérios.
b) com artigo plural: verbo no plural.
Os Estados Unidos enviaram tropas à zona de conflito.
II. CONCORDÂNCIA NOMINAL
Regra geral: o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome adjetivo concordam com o substantivo a que se referem em
gênero e número.
Meu belíssimo e antigo carro amarelo quebrou, ontem, em uma rua estreita.
Casos especiais:
Pode ser feita a concordância gramatical ou a atrativa, com mais de um termo determinado.
Comprei um sapato e um vestido pretos.
Comprei um sapato e um vestido preto.
Bastante - bastantes:
Quando adjetivo, será variável, e quando advérbio será invariável.
Há bastantes motivos para sua ausência.
Os alunos falam bastante.
Dica: troque a palavra “bastante” por “muito”. Se “muito” for para o plural, “bastante” também irá.
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Anexo, incluso, obrigado, mesmo, próprio:
São adjetivos que devem concordar com o substantivo a que se referem.
A fotografia vai anexa ao curriculum.
Os documentos irão anexos ao relatório.
Se houver a preposição “em” anexo é invariável.
Os documentos irão em anexo.
É bom, é necessário, é proibido, é proibido:
Só variam se o sujeito vier precedido de artigo ou outro determinante.
É proibido entrada de pessoas sem autorização.
É proibida a entrada de pessoas sem autorização.
É necessário chegar cedo.
É necessária sua chegada.
Menos, alerta:
São sempre invariáveis.
Havia menos meninos na sala.
Havia menos meninas na sala.
O aluno ficou alerta.
Os alunos ficaram alerta.
Só, sós:
Quando adjetivos, serão variáveis, quando advérbios, serão invariáveis.
A criança ficou só.
As crianças ficaram sós. (adjetivo)
Depois da briga, só restaram copos e garrafas quebrados. (advérbio)
A expressão “a sós” é invariável.
Dica: Troque “só” por “sozinho” (vai para o plural) ou “somente” (fica no singular).
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I. ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Para compreender os termos da Língua Portuguesa, deve-se observar, nos vocábulos, a presença de algumas
estruturas como raiz, desinências e afixos:
Raiz ou Radical (morfema lexical):
Pedreiro
Pedrada
Empedrado
Pedregulho
Desinências (fazem a flexão dos termos):
Nominais:
Gênero: Jogador / Jogadora
Número: Aluno / Alunos
Grau: Cadeira / Cadeirinha
Verbais:
Modo-tempo: Cantávamos / Vendêramos
Número-pessoa: Fizemos / Comprastes
Afixos (conectam-se às raízes dos termos):
Prefixos: colocados antes da raiz
Infeliz, desfazer, retocar
Sufixos: colocados após a raiz
Felizmente, capacidade, igualdade
Também é importante ficar atento aos termos de ligação. São eles:
Vogal de ligação:
Gasômetro / Barômetro / Cafeicultura / Carnívoro
Consoante de ligação:
Girassol / Cafeteira / Paulada / Chaleira
II. PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Há dois processos mais fortes (presentes) na formação de palavras em Língua Portuguesa: a composição e a
derivação. Vejamos suas principais características.
Composição: é muito mais uma criação de vocábulo. Pode ocorrer por:
Justaposição (sem perda de elementos):
Guarda-chuva, girassol, arranha-céu etc.
Aglutinação (com perda de elementos):
Embora, fidalgo, aguardente, planalto, boquiaberto etc.
Hibridismo (união de radicais oriundos de línguas distintas:
Automóvel (latim e grego); Sambódromo (tupi e grego).
Derivação: é muito mais uma transformação no vocábulo. Pode ocorrer por:
Prefixal (prefixação)
reforma, anfiteatro, cooperação
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Sufixal (sufixação)
pedreiro, engenharia, florista
Prefixal – sufixal
infelizmente, ateísmo, desordenamento
Parassintética: prefixo e sufixo simultaneamente, sem a possibilidade de remover umas das partes.
avermelhado, anoitecer, emudecer, amanhecer
Regressão (regressiva) ou deverbal: advinda de um verbo
Abalo (abalar), luta (lutar), fuga (fugir)
Imprópria (conversão): mudança de classe gramatical
O jantar, um não, o seu sim, o pobre.
Outros processos:
Estrangeirismo: Pode-se entender como um empréstimo linguístico:
Com aportuguesamento:
abajur (do francês "abat-jour"), algodão (do árabe "al-qutun"), lanche (do inglês "lunch") etc.
Sem aportuguesamento:
networking, software, pizza etc.
Acrônimo ou Sigla:
Silabáveis:
Infraero (Infraestrutura Aeroportuária), Petrobrás (Petróleo Brasileiro) etc.
Não-silabáveis:
FMI, MST, SPC, PT etc.
Onomatopeia ou reduplicação:
Onomatopeia: tentativa de representar um som da natureza.
Pow, paf, tum, psiu, argh.
Reduplicação: repetição de palavra com fim onomatopaico.
Reco-reco, tique-taque, pingue-pongue.
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I. EMPREGO DO HÍFEN
Sim, deixei este item bem isolado e quase por último em nosso estudo por uma razão simples: queria garantir que
você ficasse feliz estudando os conteúdos anteriores para, então, sentir a emoção de se trabalhar com o emprego do
hífen. Nada muito difícil. Vamos ao trabalho!
QUANDO NÃO SE USA HÍFEN?
Em palavras compostas ou derivadas quando houver o encontro de vogais DIFERENTES:
aeroespacial, socioeconômico, infraestrutura, coautor, anteontem etc.
Encontro de VOGAL com “R” ou “S” (duplica-se a consoante):
antirreligioso, antissemita, biorritmo, semirreta, minissaia etc.
Com os prefixos PRE-, PRO-, CO- e RE-:
preencher, coordenar, reler, reeditar etc.
QUANDO SE USA O HÍFEN EM PALAVRAS COMPOSTAS?
Formadas por justaposição:
arco-íris, ano-luz, guarda-noturno, sul-africano, primeiro-ministro, amor-perfeito, mato-grossense etc.
OBS: segundo o Novo Acordo Ortográfico, há termos compostos que perderam a noção de composição, portanto
não são hifenizados. Como exemplo, os termos: girassol, madressilva, pontapé, mandachuva etc.
Topônimos compostos, iniciados pelos adjetivos grã, grão, forma verbal e palavras ligadas por artigo:
Grã-Bretanha, Grão-Pará, Trinca-Fortes, Baía de Todos-os-Santos etc.
Termos compostos designativos de espécies botânicas e zoológicas:
erva-doce, couve-flor, ervilha-de-cheiro etc.
Compostos com o advérbio mal seguido de vogal ou h:
mal-estar, mal-educado, mal-humorado etc.
Compostos com o advérbio bem seguido de vogal ou consoante:
bem-estar, bem-humorado, bem-educado, bem-vindo etc.
Compostos com os elementos além, aquém, recém e sem:
além-mar, recém-casados, sem-vergonha, aquém-mar etc.
Construções consagradas pelo uso:
água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, deus-dará, queima-roupa
QUANDO SE USA HÍFEN EM PALAVRAS DERIVADAS?
Primeiro elemento prefixo, segundo elemento iniciado por “h”:
anti-higiênico, pré-história, semi-hospitalar, co-herdeiro, mini-hotel etc.
Primeiro elemento terminado em vogal, segundo elemento iniciado por uma vogal igual:
anti-inflamatório, contra-ataque, micro-organismo etc.
Primeiro elemento terminado em “r”, segundo elemento iniciado por “r”:
inter-racial, inter-regional, super-racista, super-romântico etc.
Prefixos ex-, pós-, pré-, pró-, sota-, soto-, vice- e vizo- somados a quaisquer elementos:
ex-marido, pós-graduação, pré-história, pró-europeu, sota-piloto, vice-reitor etc.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
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Prefixos circum- e pan- somados a elementos que iniciem por vogal, h, m ou n:
circum-navegação, pan-americano, pan-histórico etc.
Prefixos sob-, sub-, ab-, ob- somados a elementos que iniciem por h, b ou r:
sub-histórico, sub-raça, ab-rogar, sob-roda etc.
Palavras derivadas que possuem sufixo de origem tupi-guarani (açu, guaçu e mirim), antecedido de termo finalizado
em vogal acentuada graficamente ou por necessidade de pronúncia:
amoré-guaçu, andá-açu, anajá-mirim, capim-açu.
Encadeamentos vocabulares:
ponte Rio-Niterói, império da Áustria-Hungria etc.
RESUMÃO
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO
A desigualdade persistente entre o que (L.2) chamavam o primeiro e o terceiro mundo mantém com relativa
vigência alguns de seus postulados. (L.4) Mas ainda que as decisões e benefícios dos intercâmbios se concentrem
nas burguesias (L.6) das metrópoles, novos processos tornam mais complexa a assimetria: a descentralização (L.8)
das empresas, a simultaneidade planetária da informação e a adequação de certos saberes (L.10) e imagens
internacionais aos conhecimentos e hábitos de cada povo. A disseminação dos (L.12) produtos simbólicos pela
eletrônica e pela telemática, o uso de satélites e computadores na (L.14) difusão cultural também impedem de
continuar vendo os confrontos dos países periféricos como (L.16) combates frontais com nações geograficamente
definidas.
(Néstor G. Canclini, Culturas híbridas – estratégias para entrar e sair da modernidade.
Tradução de Ana Regina Lessa e Heloísa P. Cintrão, p. 310, com adaptações)
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4. Assinale a opção que dá interpretação correta ao uso das estruturas linguísticas no texto abaixo.
Sem a lei, não existe civilização e sociedade (L.2) organizada. Sem a universalização da obrigação de cumpri-la,
não existe democracia. Repetindo (L.4) um verdadeiro chavão, a democracia exige que o preceito da igualdade de
todos perante a lei (L.6) seja observado, seja no tocante aos direitos, seja aos deveres. Ela existe para todos e todos
estão (L.8) igualmente sujeitos a ela. Daí não se deduz, no entanto, que as leis sejam imutáveis. Respeitá-las (L.10)
não quer dizer eternizá-las. As sociedades chegam a determinadas formulações institucionais (L.12) e podem alterá-
las, considerando que não são mais adequadas. Nas leis fundamentais, essa (L.14) mutabilidade é rara e pouco
recomendável. Mas há outras em que é muito positivo que existam (L.16) mecanismos que aumentem a
possibilidade de mudanças e que até as encorajem.
(Marcos Coimbra, Boas e más leis. Correio Braziliense, 25 de julho de 2010, com adaptações).
a) Na linha 6, as três ocorrências de “seja” indicam três possibilidades alternativas para se respeitar o “preceito da
igualdade de todos”.
b) A retirada da segunda ocorrência de “todos”, na linha 7, preserva a coerência entre os argumentos e a correção
gramatical do texto, além de evitar a repetição do termo.
c) O uso do modo subjuntivo em “existam” (l.15) e “aumentem” (l.16) é exigido pela estrutura sintática em que
ocorrem; por isso, sua substituição pelo modo indicativo desrespeitaria as regras gramaticais.
d) Reforça-se a ideia de possibilidade, já expressa no período sintático, ao substituir “há” (l.15) por podem haver,
sem prejudicar a correção gramatical do texto.
e) Como o verbo “chegam” (l.11) exige que seu complemento receba a preposição a, a inserção do sinal indicativo
de crase em “a determinadas” (l.11) manteria a correção gramatical do texto e indicaria a presença do artigo.
Nesta atual fase do desenvolvimento da (L.2) modernidade, a burguesia industrial faz-se representar por fábricas
globais conectadas por (L.4) fios de cobre e via satélite às suas parceiras espalhadas pelos quatro cantos do mundo.
De (L.6) fato, as mercadorias vêm circulando em um espaço mais global, impulsionadas agora pelo (L.8) advento das
indústrias da telemática, traduzidas em informações. E, com o propósito de sobreviver (L.10) em um mercado cada
vez mais competitivo, essas nações de todo o globo fundem-se em (L.12) conglomerados plurais, constituindo
economias-mundo que representam as indústrias da (L.14) informação, do entretenimento e outras. Em suma,
também a unificação das nações contemporâneas (L.16) está se dando motivada por interesses e necessidades
cada vez mais capitais.
(Deise N. de C.Mesquita & Heloísa A. B. de Melo, Sociedade global,
Englishes e bilinguismo Glocal. Polifonia, vol. 13, p. 45, com adaptações)
5. Assinale a opção incorreta a respeito do uso das expressões verbais na organização das ideias do texto.
a) O valor da voz passiva em “faz-se representar” (l.2-3) corresponde a está representada.
b) A ideia de duração, de continuidade no tempo em “vêm circulando” (l.6) corresponde a têm circulado.
c) A forma de gerúndio em “constituindo” (l.12) estabelece relações entre os termos da oração que correspondem a
são constituídas por.
d) Como o pronome em “fundem-se em” (l.11) refere-se a “nações” (l.11), sua presença é obrigatória para constituir
a voz reflexiva.
e) Por se referir a “nações” (l.11), o verbo “sobreviver” (l.9) admite ser flexionado no plural: sobreviverem.
GABARITO
1-E
2-B
3-A
4-C
5-C
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