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EF
N.º: 5
CLC _____ Nome:
– DR2 A
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– Micro e Macro Eletrónica
Critérios de evidência:
• Atuar perante as TIC tendo em conta as suas virtualidades nos processos de
comunicação, sistematização e tratamento da informação e sendo capaz de relacionar a micro e a macro
eletrónica com novas tendências na organização do trabalho.
• Atuar face aos dispositivos tecnológicos informáticos reconhecendo os recursos linguísticos na utilização de
linguagens específicas de programação (binária, visual basic, ASCII, etc.).
• Atuar face aos diferentes meios de comunicação social compreendendo o seu desenvolvimento e
relacionando-o com a evolução das tecnologias de informação em contexto profissional.
2020
Computador vulgar: equivalente ao cérebro humano;
Computadores serão omnipresentes e "invisíveis";
Interfaces 3D e interação gestual/linguagem natural;
Ambientes e relacionamentos "virtuais" realistas;
2030
Computador vulgar: equivalente a 1000 cérebros humanos;
Ligações neurais de alto débito ao cérebro;
Implantes neurais para "melhorar" capacidades;
Máquinas adquirem consciência de si e do Mundo;
2100
Fusão do pensamento Homem/Computador;
Desaparecimento da distinção Homem/Computador;
Entidades conscientes sem existência física;
"Humanos" baseados em software excedem os outros;
Desaparece a noção de esperança de vida.
Visão Pessimista (Bill Joy, etc)
Máquinas a construir máquinas – Parece o cenário de um filme de ficção científica, mas é apenas uma linha
de montagem numa fábrica da Kia Motors, na Eslováquia
O filósofo e professor da Universidade de
Oxford, Nick Bostrom, considera que a IA pode
representar um perigo maior para a
humanidade do que as alterações climatéricas:
que esta venha a ser de tal forma eficiente,
que comece a levar os cenários ao extremo
para o qual foi concebida.
Stephen Hawking: poderá a inteligência artificial tornar-se mais inteligente do que nós?
Se os computadores continuarem a obedecer à Lei de Moore, duplicando a sua velocidade e capacidade
de memória de 18 em 18 meses, o resultado será que os computadores terão a probabilidade de ultrapassar
os humanos em inteligência ao longo dos próximos cem anos. Quando a inteligência artificial (IA) se tornar
melhor do que os humanos na conceção de IA, para que possa melhorar-se recursivamente a si própria sem
auxílio humano, poderemos enfrentar uma explosão de inteligência que, em última análise, resultará em
máquinas cuja inteligência supera a nossa em muito mais do que a nossa supera a dos caracóis. Quando
isso acontecer, teremos de garantir que os computadores têm objetivos alinhados com os nossos. É tentador
rejeitar a noção de máquinas extremamente inteligentes como mera ficção científica, mas isso seria um erro,
e potencialmente o nosso maior erro de sempre.
Não é a primeira vez que Stephen Hawking alerta para os perigos da mais recente tecnologia. Em 2015,
disse que a IA poderia tornar-se tão poderosa que seria capaz de nos matar a todos, por acidente. “O risco
com a IA não é a malícia, mas a competência”, afirmou. “Uma IA superinteligente será extremamente boa a
atingir os seus objetivos e se estes não estiverem alinhados com os nossos, teremos problemas”, explicou,
dando um exemplo: “Se estivesse responsável por um projeto ecológico hidroelétrico que implicasse a
inundação de uma colónia de formigas, seria uma pena para as formigas. Não deixemos colocar a
humanidade no lugar das formigas”.
A inteligência artificial será, se bem utilizada, uma aliada extraordinária para acabar com doenças, com
situações de fome, ou tantos outros problemas que nos afetam.
O sucesso na criação de inteligência artifical "pode ser o maior evento na história da nossa civilização.
Ou o pior", disse Stephen Hawking. "Não sabemos. Não podemos saber se vamos ser ajudados pela
inteligência artifical ou ignorados por ela e afastados" e até "destruídos por ela".
Hawking avisa que o caminho, a garantia de segurança, tem de começar a ser traçado agora. É preciso
controlar o desenvolvimento da inteligência artificial, aplicar as melhores práticas e estabelecer novas regras
à volta dela. Ou seja, não perder o controlo sobre a máquina.
Mas quando forem mais inteligentes do que nós, e isso vai acontecer, recordo, nas próximas duas
décadas, será que vamos conseguir controlar a máquina?
Stephen Hawking (1942-2018) foi um físico inglês que apesar de paralisado por uma doença degenerativa, se
tornou celebridade por produzir algumas teorias fundamentais da física moderna.
1. De acordo com o texto, vários cientistas receiam o desenvolvimento descontrolado das máquinas.
Explique a razão desse receio.
2. Diga o que poderá a humanidade fazer para afastar este possível extermínio.
3. A sua perspetiva do futuro coincide com a de Stephen Hawking ou é mais otimista? Justifique.