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Os Doze Princípios do Caos

Número Um

A "Corrente do Caos" é um termo conveniente para as ações coletivas de feiticeiros

individuais. Enquanto os feiticeiro podem combinarem-se para propósitos mágickos

específicos, o bom desempenho de um sempre se compara ao bom desempenho de muitos.

Número Dois

Para nossos objetivos de grupo não há autoridade última, mas nós reconhecemos que

podemos estar equivocados sobre nossas Verdadeiras Vontades, e isto causará até ao mais

atentamente desenvolvido e ordenado projeto de grupo a degeneração e morte. Nós não

temos líderes. Cada feiticeiro é seu próprio líder. Grupos oficiais, portanto, são insensatos.

Qualquer pessoa querendo agir assim, pode fazê-lo.

Número Três

A única coisa requerida para tornar-se membro de um grupo é o lapso de sanidade requerido

para querer ser um membro de uma organização de feiticeiros e a vontade de praticar

estranhos ritos negros. Entretanto, os membros que não desejam praticar, não são membros

realmente, considerando que tudo que alguém deve fazer para praticar magia é viver a vida

e fazer coisas deliberadamente e de livre vontade; qualquer um que não possa fazê-lo não é

realmente um membro de qualquer organização digna e serei amaldiçoado se estiver falando

de uma organização indigna.

Número Quatro

Qualquer pessoa pode estabelecer um agrupamento/templo e afiliá-lo com a matriz ou

não, como o capricho ou a divinação pelo vôo dos pássaros marítimos indicarem. Mas o vôo

dos pássaros marítimos não é o melhor dos sinais.

Número 5

Cada grupo ou membro possui, porém um propósito primário, que tende à realização do

propósito de toda realidade, o que quer que seja.

Número Seis

Nenhum membro ou parte de um grupo pode reivindicar falar por seu grupo ou parte

dele como um todo, mesmo com a aprovação dos ditos membros. Qualquer afirmação

contrária são malditas mentiras propagadas por adoradores do demônio Choronzon.

Número Sete
Membros ou partes de grupos podem consolidar suas atividades mágickas de qualquer forma

que eles escolherem. Entretanto aprovações especiais são concedidas aos membros que

gerenciam para persuadir não-praticantes à apoiá-los. Pedir à outros feiticeiros é

considerado uma má forma, mas se eles quiserem pagar, bom.

Número Oito

Os agrupamentos, solos, nodos e templos são Magistas profissionais. Eles podem organizar-

se para lucrar, contratar empregados ou recolher escravos como eles acharem justo. Eles

podem também viverem na miséria e na pobreza. Eu não posso imaginar por que eles

quereriam isto, mas é uma opção.

Número Nove

Agrupamentos de grupos, solos, nodos e templos são completamente desorganizados.

Qualquer aparência de organização é um sinal certo de uma mente fraca.

Número Dez

Os membros são persuadidos para que neguem prontamente declarações públicas feitas por

membros egoístas procurando atenção para auto-engrandecimento. Os membros dos

agrupamentos são livres para emitir notificações dogmáticas sobre qualquer assunto. Pontos

são dados àqueles que conseguirem declarar posturas claramente absurdas com ardor e

autoridade.

Número Onze

A política de relações públicas dos grupos é baseada em promoção explícita, considerando

que qualquer um possa unir-se ao grupo por uma simples declaração (uma carta deve ser

suficiente), os membros são apoiados à dar publicidade ao grupo e a seu trabalho magnífico

apoiando freqüentemente o caos atual em público tanto quanto possível.

Número Doze 

Dado que viemos do caos e ao caos retornaremos, nós devíamos tomar como verdade o fato

de que nossos pequenos egos esquálidos e nossos insignificantes argumentos, não

sobreviverão à transição randômica. Conseqüentemente, os membros são persuadidos a

reconhecer este fato e/ou agir como éticos humanos, ou como prima donas depravadas,

adquirindo tanta experiência fora de suas personalidades auto-centradas quantas puderem

em suas vidas.

 Revisão dos princípios: 


- Re-engenharia mágica: o praticante usa de técnicas de outras áreas da magia, da ciência,
de religiões ou da arte, para através de sua desconstrução chegar às suas partes essenciais.
Usa do conhecimento advindo deste processo para reconstruir uma técnica mágica;

- A bússola do resultado: o praticante se baseia nos resultados que obtém das técnicas
empregadas, independente de quão famosas ou bem faladas sejam as técnicas, retém para
seu uso aquelas que funcionaram consigo e descarta as demais;

- Uso do que é adequado e oportuno: o praticante usa aquilo que lhe é adequado e
disponível para fazer magia quando surge a oportunidade de fazer magia, ou seja, quando a
magia é necessária.

- A CRENÇA INSTRUMENTAL: O Caoístas não tem uma crença fixa. Sua crença é um
instrumento para atingir fins. A crença em geral determina o que é possível e delimita o que é
sagrado para uma pessoa. O Caoístas flexibiliza sua crença para acreditar naquilo que faz
parte de um paradigma mágico, pelo tempo que for necessário ao trabalho da magia, seja um
momento ou vários anos. Para o Caoístas, nenhuma crença é absoluta, nenhuma crença é
mais sagrada do que seu uso instrumental da crença.

Estes são os 4 princípios que usaremos para definir o que é Magia do Caos.

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