alcalino (3° ejaculação) Idade Palpada facilmente pelo reto (caudal a bexiga) Relação estrogênio/andrógeno como uma glândula oval bilobada com septo (potencializa a hiperplasia) mediano. Aumento da DHT;
Modulada pela di-hidrotestosterona (DHT). A DHT OBS: A HPB torna a próstata mais suscetível à estimula o crescimento da próstata. infecção ascendente (prostatite).
Patologias comuns em cães idosos, não castrados Sintomas:
e porte grande. ⇧prostático → disquezia e/ou disúria HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA Diagnóstico: Pode ou não ser cística (HPBC) Histórico + exame clínico → exclusão • Normalmente difusa e dependente de prostatites/neoplasias hormônios (animais não castrados); Cultura do fluído prostático (negativa) – mas é • Incidência alta - 50% dos cães inteiros aos 5 comum haver infecção sobreposta a HPB anos de idade e > 95% aos 9 anos de idade; RX: ⇑70% da distância entre o púbis e o sacro. Grande parte dos animais não apresentam Deslocamento cranial da bexiga e/ou dorsal do sintomas clínicos. cólon
Patogênese US: guia para coletas citológicas. ⇑dimensões
prostáticas e alterações de forma e ecotextura A patogênese é desconhecida; CAF – triagem Relação andrógeno: estrógeno → ↑ sensibilidade à DHT Biopsia – diagnóstico definitivo Produção elevada de DHT (5α-redutase) Tratamento: Hiperplasia estromal e glandular e hipertrofia da Orquiectomia→ redução de 70% no tamanho próstata. (resposta em até 4 meses) Clínico → paliativo e momentâneo Cistos paraprostáticos - anexos à próstata, são revestidos por epitélio e tem tamanho variável; FINASTERIDA (inibidor da 5α-redutase) Cistos maiores podem ser palpável Uso por 16 semanas → recorrência em 2 transabdominalmente. meses. Diagnóstico: CISTOS PROSTÁTICOS Palpação retal/abdominal – prostatomegalia Estrutura cavitária benigna com parede distinta, contendo fluído. RX: ⇧dimensão e contorno da próstata irregular. Bexiga pode estar distendida e deslocada Patogênese Uretrocistografia: redução do diâmetro da uretra A patogenia é desconhecida na porção recoberta pela próstata A exposição ao estrogênio (tumor de Ultrasonografia: estruturas ovoides, bordas lisas células de Sertoli) induz metaplasia do e conteúdo ane/hipoecóico epitélio prostático, com subsequente oclusão glandular, que contribui para a Tratamento formação de cistos? Cirúrgico: Dilatações dos remanescentes ductos de Drenagem dos cistos (cápsula = Wolff? recorrência). Retenção anormal de secreção prostática Ressecção do cisto com ou sem colocação = obstrução de ductos? de dreno. Podem estar associados à HPB Marsupialização (drenagem e colapso da Sintomas: cápsula) Prostatectomia parcial Depende da pressão exercida na uretra ou no Orquiectomia+ finasterida + procedimento cólon cirúrgico Tipos: Efeitos colaterais dessas técnicas: Parênquima prostático devido à Incontinência urinária e extravasamento hiperplasia glandular/cística e oclusão- de urina cistos de retenção Fora do parênquima prostático- cistos PROSTATITES paraprostáticos Inflamação/infecção bacteriana aguda ou crônica da próstata; São raras em animais castrados. Assintomático Infecção crônica- Baixa qualidade Geralmente ocorre secundariamente a outras seminal- Libido diminuído alterações prostáticas (HPB/ Cistos) Dor durante a ejaculação Patogênese Sangue na urina ou no ejaculado. Colonização bacteriana tipicamente da via Diagnóstico urinária, menos comum por via hematogênica; Palpação digital do reto (⇧glândula e dolorida) • Comum - E. coli, Proteus vulgaris, Streptococcus spp., Staphylococcus spp Cultura – urina e/ou fluído prostático Pasteurela spp., Haemophilus spp. Klebsiella spp. Imagem – RX e US da próstata Mycoplasma canis, Pseudomonasaeruginosas, Enterobacter spp., CAF e/ou Biopsia
• Brucella canis pode estar associado com Tratamento:
prostatite aguda ou crônica; Quinolonas: • Prostatite fúngica ( Blastomyces e Enrofloxacina (hematoprostática)- 5 Cryptococcus ). mg/kg, SID ou BID, 3 a 4 semanas Infecção concomitante do trato urinário nem Urocultura e cultura do fluído prostático - 7 a 10 sempre é observada nos casos crônicos dias após o tratamento. Abscesso - geralmente secundária a prostatite Drenagem cirúrgica de abscessos bacteriana crônica; Complicações- ITU persistente e incontinência Sintomas: urinária. Prostatite aguda: NEOPLASIA - ADENOCARCINOMA Hipertermia e letargia PROSTÁTICO Disúria/estrangúria/tenesmo/disquezia Afecção rara em cães Dorso arqueado Edema do escroto e MPs O adenocarcinoma prostático é o mais comum; Abscesso prostático – SIRS → sepse Prevalência 0,2-0,6% da população em geral e → choque 5-7% dos cães com doença prostática; Prostatites crônicas: Mesmo risco - inteiros e castrados Após a fase aguda São consideradas não dependentes de hormônios Maior incidência clínica– inteiros, 8 a 10 anos de OBS: Prognóstico: Diagnóstico tardio e em estado idade terminal da doença é considerado ruim Sintomas PALPAÇÃO RETAL DA PROSTATA Compatíveis com doença prostática Próstata de tamanho normal → castrados ⇧próstata → idosos/não castrados Dor lombar → metástase em vértebralombar → estágio final • Geralmente são diagnosticados após Prostata aumentada poderá atingir uma disseminação metastática, pois os sinais clínicos posição cranial e ficar no abdômen ocorrem tardiamente e a triagem inicial não está (entrada do canal pélvico) disponível; Palpar o abdômen simultaneamente (palpa dorsal • A metástase óssea é comum, geralmente nas a próstata). vertebras lombares e sacrais e pelve. Toque retal observamos: Castrados → tumores pequenos → maior tempo de evolução→ invasão Uretra intrapelvica Linfonodos aumentados Diagnóstico: Prostata Palpação digital (aumento e dor prostática) Cultura de urina e/ou do fluído prostático Imagens – RX e US CAAF ou biopsia Tratamento: Paliativo → reduz a HPB e alivia os sintomas Cateterismo uretral e Orquiectomia → atrofia da porção não neoplásica Prostatectomia → incontinência urinária e extravasamento de urina