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Jean de la Fontaine (1621-1695) : Éloge de l’Amour Elogio ao Amor Elogio ao Amor

musicado por Michel Lambert (1610-1696) (tradução literal) (tradução mantendo a versificação)

Tout l’Univers obéit à l’Amour, O universo inteiro obedece ao Amor1, Todo o universo obedece ao Amor1,
Belle Phylis1, soumettez-lui votre âme ; Bela Fílis2, entregue-lhe sua alma Bela Fílis2, entregue-lhe sua alma
Les autres Dieux à ce Dieu font la cour, Os outros Deuses, este Deus cortejam. A este Deus os outros fazem corte;
Et leur pouvoir est moins doux que sa flamme : O poder deles é menos suave que a chama deste: Têm poder menos suave que sua flama:
Des jeunes cœurs, c'est le suprême bien, Dos jovens corações, é o bem supremo, Aos jovens, condição mais elevada,
Aimez, aimez ; tout le reste n'est rien. Amai, amai; todo o resto é nada. Amai, amai; que todo o resto é nada.

Sans cet Amour, tant d'objets ravissants, Sem este Amor, tantos objetos encantadores, Sem este Amor, então fontes de encanto,
Palais dorés*, bois, jardins et fontaines, Palácios dourados, bosques, jardins e fontes, Jardins e bosques, palacetes d’ouro,
N'ont point d'appâts qui ne soient languissants, Possuem apenas atrativos elanguescentes, Perdem seu brilho e levam sempre ao pranto,
Et leur plaisir est moins doux que ses peines : E seu prazer é menos suave que suas penas: Têm prazer menos suave que suas dores:
Des jeunes cœurs c'est le suprême bien Dos jovens corações, é o bem supremo, Aos jovens, condição mais elevada,
Aimez, aimez ; tout le reste n'est rien. Amai, amai; todo o resto é nada. Amai, amai; que todo o resto é nada.

1: no poema original: Psyché 1: Na mitologia romana, Cupido, que se envolve


[divindade na mitologia romana, alegoria da Alma] com Psiquê.
2: em outras versões: Lambris / Ces prez fleuris 2: Na mitologia grega, esposa de Demofoonte
[prados floridos] (filho de Teseu, algoz do Minotauro).

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