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I - PREÂMBULO
Aos onze dias do mês de maio do ano de dois mil e seis, em atendimento a solicitação do
Comandante da Polícia Militar Ambiental, nos deslocamos até o município de _______, para
proceder à vistoria em uma área de desmatamento, objeto de autuação realizada por policiais
ambientais desse município.
II - HISTÓRICO
O presente Laudo Técnico originou-se, devido à solicitação do Delegado de Polícia Civil da
Comarca de ________, Dr. _______________, por meio do ofício nº ___/___, datado de __/__/__,
para emissão de laudo referente à vistoria em um Desmatamento, na Gleba 2, no lote 123, no
município de _____________, objeto de autuação feita por policiais ambientais contra o proprietário,
Sr. __________, no ano de _______. Segundo os autos, o autuado teria desmatado área de
aproximadamente 6 hectares.
III – DO OBJETIVO
Atender à solicitação do Delegado de Polícia Civil do Município de _________, Dr. ___________,
contida no ofício nº __/__, para realizar vistoria em área de desmatamento na Gleba 2, lote, 123,
pertencente ao Sr. _____________.
IV – DO AUXÍLIO À PERÍCIA
A perícia foi auxiliada pelo SD PM _______________.
VI - DO MATERIAL UTILIZADO
Material fotográfico; GPS III Plus – Garmin; Software Trackmaker (Demo); Software GPSU (livre);
Software Arc view; Imagem de satelite – google earth/2000 (livre); Imagens de Satélite/2004 -
Georreferenciada – SEMA/2005.
X - DA CONSTATAÇÃO
Constatou-se na área, a existência de uma atividade agrícola, com plantio de milho, fato que
descaracterizou o local do desmatamento que ocorrera em 2003, não sendo possível definir as
espécies vegetais derrubadas, bem como delimitar a área, objeto do auto de infração por
desmatamento, emitido pela Polícia Militar Ambiental (figura 1).
Constatou-se que toda a área plantada era delimitada por cerca de arame liso, a exceção da parte
dos fundos do lote (sentido lote 123 para 124), que é delimitada por uma várzea, localizada próxima
a um curso d’água denominado “Córrego ______”. Esta várzea possui aproximadamente 120 metros
de comprimento por aproximadamente 60 metros de largura, em média, alternando trechos largos e
estreitos (figura 2).
No momento da vistoria constatou-se em um trecho da várzea, um incêndio, o qual se encontrava
praticamente contido e que queimara uma área de aproximadamente 0,12 hectare (figura 5).
Constatou-se a existência de duas áreas de reserva florestal, sendo uma maior à margem esquerda
com aproximadamente 2,167 hectares (visão nas duas imagens e medida também obtida pelos
softwares trackmaker (demo) e GPSU) uma de aproximadamente 1 hectare no meio do plantio (Área
não destacada nas imagens).
Não foi constatada degradação de área de preservação permanente na área vistoriada.
XIV – GLOSSÁRIO
XV – DA CONCLUSÃO
Face ao observado nas imagens de satélite e no local podemos afirmar que:
1 – Não foi possível delimitar a área referente a autuação do ano de 2003, entretanto, todo o
desmatamento existente na propriedade não tem base legal, haja vista não existir licença ambiental
para retirada da vegetação nativa em nenhuma área.
2 – A propriedade não possui os 20% da área de reserva legal prevista pela Lei Federal 4.771/65.
3 – Não foi afetada a área de preservação permanente.
4 – Conforme medida em trackmaker e GPSU, existe nos dois lotes uma área total desmatada de
aproximadamente 37,174 hectares.
XVI – DO ENCERRAMENTO
Nada mais havendo a lavrar, deu-se por encerrado o presente laudo técnico, relatado no anverso de
28 (vinte e oito) folhas, pelos peritos _________________, Biólogo, CRBio 23.448/01-D,
Especialista em Perícia Ambiental, Mestre em Tecnologias Ambientais, pela Perita Criminal
_____________________e auxiliado pelo SD PM _____________, vai devidamente assinado.
Cidade __/__/__.