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Coleta e Conclusão
1.1 Introdução
Neste capítulo o apóstolo aborda mais dois assuntos (v. 1, 12) antes de concluir sua
carta, assuntos estes formam transição natural da doutrina à prática. “Há uma
transição natural do discurso doutrinário concluida com uma exortação à diligência
prática (cap. 15) a uma expressão prática da fé—cuidado pelas necessidades de
outros, especificamente os irmãos necessitados em Jerusalém” (BKN).
1.1.2 Estrutura
v. 1 “quanto à” peri de.
v. 12 “acerca do peri de.
Não é certa se fazem respostas a perguntas especificadas pelos coríntios por meio de
carta (comp. 7:1), ou se estes assuntos são levantados por Paulo.
1.1.3 Esboço
I. A Coleta e Viagem (v. 1-9)
II. Os Colegas: Timóteo e Apolo (v. 10-12)
III. Imperativos e Amor (v. 13-14)
IV. Recomendações e Exortação (v. 15-18)
V. Saudações e Conclusão (v. 19-24)
1.2.3 Considerações
MACARTHUR observe que as oferta deve ser feito, não somente para a igreja
(destinada aos irmãos em Jerusalém), mas à igreja e pela igreja (MACARTHUR,
452).
Aqui o apóstolo avisa e guia os coríntios da coleta. Logo depois (veja Introdução a 1
Cor.), já a caminho, Paulo em 2 Coríntios 8-9 alerta e exorta eles a se prepararem da
sua vinda acompanhado por irmãos de outras igrejas doadoras.
1.2.4 Anotações
v. 1 “para os santos”—o propósito principal de ofertar, como ensinado no N.T., era
orientado aos da família da fé (MACARTHUR, 451).
obs. isso não exclui auxílio destinado fora da igreja
v. 2 “de parte”—“reservar, juntar, poupar” “Apesar que Paulo deu mais atenção ao
ofertar do que qualquer outro autor neo-testamentário, ele nunca usou a palavra
‘dízimo’”(BKN).
v. 3 não deve pesar na responsabilidade para o ministro nem preocupar o ministro.
Escolher pessoas bons (capazes) e honestas para administrar:
o pastor não é dono
o pastor não deve se deter; tomar seu tempo com isso (comp. Atos 6:1ss)
o pastor deve evitar comprometer seu testemunho (esp. no contexto atual de
igrejas “evangélicas”, notórios por serem voltados ao lucro).
em igreja pequena, o pastor deve rogar a Deus o mais cedo possivel
providenciar irmãos para a tesouraria
TMF. Natal, SIBB. Análise de 1 Coríntios: cap. 16, v. 2008.1, p. 3
v. 3-4 A prática paulina com finanças (baseado em BKN, 1 Cor 16:3-4)
evitava escândalo—era absolutamente transparente
evitava solicitar para si mesmo (cf. 9:12,15)
incluia as igrejas e evitava pegar no dinheiro, preferindo participação direta
das igrejas locais por meio de representantes. Mesmo quando as ofertas
eram destinadas a outras pessoas evitava pegar na dádiva, preferindo que as
igrejas originatárias das ofertas elegessem portadores (cf. 2 Cor. 8:19-21)
que pudesse o acompanhar.
1.3.1 Introdução
A menção de uma visita planejada relacionada à coleta (v. 4), disparou um parêntese
(v. 5) acerca da sua viagem e visita de outros:
De Paulo (v. 5-9)
De Timóteo (v. 10-11)
De Apolo (v. 12)
1.6 Aplicação
A importância da comunidade cristã
1. no auxílio físico-finaneiro (v. 1-4)
2. no contato de irmãos a viagem (v. 5-9; 20)
3. na recepção de obreiros (v. 10; 15-18; 19)
4. no cuidar do comportamento entre si (v. 13-14)
5. no reconhecer da família de Deus mesmo entre irmãos desconhecidos (v. 19
“as igrejas”; v. 20 “todos os irmãos”).
A importância de indivíduos na comunidade cristã.
apesar que outras cartas contém mais saudações individuais, nesta registra vários
obreiros: Timóteo, Apolo, Estéfanas, Fortunato, Áqüila e Priscila. Todos estes
foram colegas, fato importante para uma igreja propenso a partidarismo.
A importância do amor na comunidade cristã
1. o amor aos irmãos (v. 14)
2. o amor ao Senhor (Jesus) (v. 22) (veja acima)
obs. a forte maldição; implica ser grande prioridade.
3. o amor do apóstolo (v. 24)
“em Cristo Jesus”