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Questão 2
Se as partículas listadas abaixo têm todas o mesmo comprimento de onda, qual delas tem a maior energia cinética ?
a) elétron
b) partícula α
c) nêutron
d) próton
Questão 3
Um feixe de elétrons com velocidade Vo passa através de fendas duplas e então atinge uma tela fluorescente. Um padrão de interferência
é observado na tela. Se a velocidade dos elétrons for duplicada, o que acontece com o espaçamento entre as franjas de interferência na
tela ?
a) o espaçamento aumenta;
b) o espaçamento diminui;
c) o espaçamento permanece o mesmo
Questão 4
Um feixe de elétrons com velocidade Vo passa através de fendas duplas e então atinge uma tela fluorescente. Um padrão de interferência
é observado na tela. Se os elétrons são substituídos por prótons com a mesma velocidade Vo, o que acontece com o espaçamento entre
as franjas de interferência na tela ?
a) o espaçamento aumenta;
b) o espaçamento diminui;
c) o espaçamento permanece o mesmo
Questão 5
Um único elétron com comprimento de onda λ passa através de uma fenda de largura d = 2λ. O elétron pode então atingir uma tela
fluorescente. O que será observado na tela ?
a) um padrão de difração;
b) um único ponto como se o elétron tivesse se movido em linha reta através da fenda;
c) Um único ponto que pode ocorrer em qualquer posição da tela de forma equiprovável;
d) um único ponto que terá maior probabilidade de ocorrer onde o padrão de difração teria a maior intensidade.
Questão 6
A posição de um elétron é medida dentro do intervalo ±∆x. Simultaneamente, a componente x da quantidade de movimento deste mesmo
elétron é medida dentro de ±∆px. Que conclusão podemos tirar sobre a relação entre ∆x e ∆px ?
a) ∆x ≥ h / π.∆px
b) ∆x ≥ h / 2π.∆px
c) ∆x ≥ h / 8π.∆px
d) nada; o princípio da incerteza de Heisenberg não se aplica a esse caso.
Questão 7
A posição de um elétron é medida dentro do intervalo ±∆x. Em seguida, a componente x da quantidade de movimento deste mesmo
elétron é medida dentro de ±∆px. Que conclusão podemos tirar sobre a relação entre ∆x e ∆px ?
a) ∆x ≥ h / π.∆px
b) ∆x ≥ h / 2π.∆px
c) ∆x ≥ h / 8π.∆px
d) nada; o princípio da incerteza de Heisenberg não se aplica a esse caso.
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Série de exercícios 1 Brito
Questão 8
A posição de um elétron é medida dentro do intervalo ±∆x. Simultaneamente, a componente y da quantidade de movimento deste mesmo
elétron é medida dentro de ±∆py. Que conclusão podemos tirar sobre a relação entre ∆x e ∆py ?
a) ∆x ≥ h / π.∆py
b) ∆x ≥ h / 2π.∆py
c) ∆x ≥ h / 8π.∆py
d) nada; o princípio da incerteza de Heisenberg não se aplica a esse caso.
Questão 9
Um elétron de 10 eV se move ao longo do eixo X com velocidade 1,88 x 106m/s. Suponha que seja possível medir a sua velocidade com
uma precisão de 1%. Com que precisão é possível medir, simultaneamente a sua posição ? Dado h = 6,63 x 10−34 J.s
a) 6,2 nm b) 45 nm c) 0,4 mm d) 40 µm e) 1 cm
Questão 10 - Resolvida
As partículas W+ são as mediadoras nas interações nucleares fracas, assim como os fótons são as partículas mediadoras nas interações
de natureza eletromagnética. Sabe-se que as partículas W+ são muito instáveis, possuem energia de repouso Eo = 80,41 GeV e a
incerteza na energia de repouso de 2,5% . Estime a vida média de uma partícula W+.
Solução:
∆E = 2,5% . (80,41 eV) = 2,5 x 10−2 x 80,41 x 109 x (1,6 x 10−19J) = 3,2 x 10−10 J
Questão 11
Uma partícula instável produzida em uma colisão de alta energia possui massa 4,5 vezes maior que a do próton e uma incerteza na
massa igual a 20% do valor da massa. Estime a vida média dessa partícula, usando a relação E = m.c² e lembrando que a vida média
certamente é menor que o tempo ∆t gasto para executar a medida.
Questão 12
No cinescópio de uma televisão, a voltagem aceleradora é igual a 15,0 kV. O feixe de elétrons passa através de uma abertura de
0,5 mm e atinge uma tela situada a 0,30 m de distância da abertura.
a) qual é a incerteza na localização do ponto onde o elétron atinge a tela ?
b) o efeito da incerteza afeta significativamente a nitidez da imagem ?
Questão 13
(ITA 2005) Num experimento, a velocidade do elétron foi de 5,0 x 103 m/s, medida com a precisão de 0,003%. Calcule a incerteza na
determinação da posição do elétron. Dados: mE = 9,1 x 10−31 kg, constante de Planck reduzida h/ = h / 2π = 1,1 x 10−34 J.s
Questão 14
Determine o comprimento de onda λ de De Broglie de um elétron livre relativístico em termos de E (energia relativística) , h, m
(massa de repouso) e c (velocidade da luz no vácuo.
Questão 15
(ITA 2004) Um elétron é acelerado a partir do repouso por meio de uma diferença de potencial U, adquirindo uma quantidade de
movimento relativística. Se a massa de repouso do elétron vale mo, determine o comprimento de onda de De Broglie do elétron em
função de U e das constantes pertinentes, após ter sido acelerado por essa ddp U.
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Questão 16
Elétrons com velocidades elevadas são usados para sondar a estrutura do núcleo atômico. Para tais elétrons, a relação λ = h/ p continua
válida, porém, devemos lembra que se trata de elétrons relativísticos.
a) Mostre que a velocidade de um elétron de massa de repouso m e comprimento de onda de De Broglie λ é dada por:
c
V=
2
⎛ m.c.λ ⎞
1+ ⎜ ⎟
⎝ h ⎠
−12
b) A grandeza h/m.c vale 2,42 x 10 m para o elétron. Se λ é pequeno, em comparação a h/m.c, o denominador da expressão acima
tenderá a 1. Nesse caso, é conveniente escrever v = (1− δ).c e expressar a velocidade do elétron em função de δ. Supondo
λ << h/m.c , determine uma expressão literal aproximada para δ;
c) Qual deve ser a velocidade de um elétron para que seu comprimento de onda λ seja comparável ao diâmetro de um próton, ou seja, da
ordem de 10−15 m ?
Questão 17
Elétrons com velocidades elevadas são usados para sondar a estrutura do núcleo atômico. Para tais elétrons, a relação λ = h/ p continua
válida, porém, devemos lembra que se trata de elétrons relativísticos.
a) Mostre que o comprimento de onda de De Broglie para uma partícula de energia cinética relativística K e massa de repouso m é
dado por:
h.c
λ=
K.(K + 2.m.c 2 )
b) Calcule o comprimento de onda de De Broglie para um próton com energia cinética 7,00 GeV;
c) Calcule o comprimento de onda de De Broglie para um elétron com energia cinética 25 MeV.
Questão 18
Uma partícula de massa de repouso m possui energia cinética três vezes maior que a sua energia de repouso. Qual é o comprimento
de onda de De Broglie dessa partícula ?
Questão 19
(ITA 2005) Um átomo de hidrogênio, inicialmente em repouso, emite um fóton numa transição de energia do estado n para o estado
fundamental. Em seguida, o átomo atinge um elétron em repouso e com ele se liga, assim permanecendo após a colisão. Determine a
expressão literal da velocidade final do sistema “átomo + elétron” após a colisão.
Dado: a energia do átomo de hidrogênio no estado n é En = Eo / n² ;
Quantidade de movimento do fóton = h.f / c onde f é a freqüência do fóton e h a constante de Planck.
Questão 20
No efeito Compton, um fóton de comprimento de onda λ colide frontalmente com um elétron estacionário. O fóton é rebatido (ângulo de
espalhamento de 180o) com comprimento de onda λ’.
a) qual a quantidade de movimento do elétron após a colisão em função de λ e λ’ ?
b) qual a energia cinética relativística do elétron em função de λ e λ’ ?
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Questão 21
(UFRN 2005) Enquanto a nave Enterprise viajava pelo espaço interestelar, foi danificado o sistema de determinação automática da sua
velocidade. O capitão Picard decidiu estimar tal velocidade em relação à estrela Vega, da constelação de Lira, através de medidas do
espectro do hidrogênio emitido pela estrela.
Abaixo, estão reproduzidas duas séries de freqüências registradas pelo espectrômetro da nave: as emitidas por átomos de hidrogênio no
laboratório da nave e aquelas emitidas pelas mesmas transições atômicas do hidrogênio na superfície da estrela.
Ha Hg Hb
O princípio físico que fundamenta essa determinação de velocidade é:
a) o efeito Doppler da luz, que mostra que a Enterprise está se aproximando de Vega.
b) o efeito de dispersão da luz, que mostra que a Enterprise está se afastando de Vega.
c) o efeito Doppler da luz, que mostra que a Enterprise está se afastando de Vega.
d) o efeito de dispersão da luz, que mostra que a Enterprise está se aproximando de Vega.
Questão 22
(UFRN 2005) As fotografias 1 e 2, mostradas abaixo, foram tiradas da mesma cena. A fotografia 1 permite ver, além dos objetos dentro da
vitrine, outros objetos que estão fora dela (como, por exemplo, os automóveis), que são vistos devido à luz proveniente destes refletida pelo
vidro comum da vitrine. Na fotografia 2, a luz refletida foi eliminada por um filtro polarizador colocado na frente da lente da câmera
fotográfica.
Figura 1 Figura 2
Comparando-se as duas fotos, pode-se afirmar que:
a) a luz proveniente dos objetos dentro da vitrine não está polarizada e a luz refletida pelo vidro não está polarizada.
b) a luz proveniente dos objetos dentro da vitrine está polarizada e a luz refletida pelo vidro não está polarizada.
c) a luz proveniente dos objetos dentro da vitrine não está polarizada e a luz refletida pelo vidro está polarizada.
d) a luz proveniente dos objetos dentro da vitrine está polarizada e a luz refletida pelo vidro está polarizada.
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Questão 23
(UFRN 2005) O físico português João Magueijo, radicado na Inglaterra, argumenta que, para se construir uma teoria coerente da gravitação
quântica, é necessário abandonarmos a teoria da relatividade restrita. Ele faz isso e calcula como fica, na sua teoria, a famosa equação de
Einstein para a energia total de uma partícula, E = m.c².
m.c 2
Mangueijo obtém a seguinte generalização para essa expressão : E =
⎛ 2 ⎞
⎜ 1 + m.c ⎟
⎜ E p ⎟⎠
⎝
mo
Nessa expressão, m é a massa relativística de uma partícula e pode ser escrita como : m =
2
⎛v⎞
1− ⎜ ⎟
⎝c⎠
em que mo é a massa de repouso da partícula, v é a velocidade da partícula em relação ao referencial do observador, c é a velocidade
da luz no vácuo e EP é a energia de Planck.
Pode-se afirmar que uma das principais diferenças entre essas duas equações para a energia total é que, na equação de Einstein,
a) o valor de E depende do valor de v , ao passo que, na equação de Magueijo, não pode haver dependência entre tais valores.
b) não há limite inferior para o valor de E , ao passo que, na equação de Magueijo, o valor mínimo que E pode atingir é EP .
c) o valor de E não depende do valor de v , ao passo que, na equação de Magueijo, pode haver dependência entre tais valores.
d) não há limite superior para o valor de E , ao passo que, na equação de Magueijo, o valor máximo que E pode atingir é EP .
Questão 24
(UFRN 2005) Analisando-se, no laboratório, uma amostra de material radioativo encontrada no município de Carnaúba dos Dantas (RN),
constatou-se que ela emite radiações de três tipos: raios gama, nêutrons e partículas beta. Considerando-se o possível efeito dos campos
elétrico, magnético e gravitacional sobre essas radiações, pode-se afirmar que:
a) o raio gama e o nêutron sofrem a ação apenas do campo gravitacional, ao passo que a partícula beta pode sofrer a ação apenas do
campo magnético.
b) o raio gama e o nêutron sofrem a ação apenas do campo gravitacional, ao passo que a partícula beta pode sofrer a ação dos três
campos.
c) o raio gama e a partícula beta sofrem a ação apenas dos campos elétrico e magnético, ao passo que o nêutron sofre a ação apenas do
campo gravitacional.
d) o raio gama e a partícula beta sofrem a ação apenas dos campos elétrico e magnético, ao passo que o nêutron sofre a ação apenas do
campo magnético.
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Série de exercícios 1 Brito
h
15)
2
⎛ q.U ⎞
⎜ ⎟ + 2.q.U.mo
⎝ c ⎠
m 2 c 2 λ2
16) b) δ = , c) v = (1 − ∆).C = (1 – 8,50 x 10−8).C
2h 2
17) b) λ = 1,57 x 10−16 m, c) λ = 4,87 x 10−14 m.
h
18)
15 (m.c )
Eo ⎛ 1⎞
19) .⎜ 1 − ⎟
m.c ⎝ n2 ⎠
1
⎛1 1⎞ ⎡ ⎛1 1⎞
2 ⎤2
20) a) pe = h. ⎜ + ⎟ , b) K = ⎢c 2 h 2 .⎜ + ⎟ + m2c 4 ⎥ − m.c 2
⎝ λ λ' ⎠ ⎢⎣ ⎝ λ λ' ⎠ ⎥⎦
21) A
22) C
23) D
24) B
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