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Continuidade 2016 PDF
Continuidade 2016 PDF
- FURG - I
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
2016
1a Edição
Rio Grande
VARIÁVEL
Editora da FURG
CRISTIANA ANDRADE POFFAL
CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI
BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
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Sumário
3
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
Capítulo 1
4
- IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - IMEF - FURG - I
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1.1. DEFINIÇÃO DE CONTINUIDADE
Definição 1.1.2 (Definição Formal). Diz-se que uma função f (x) é contínua em
um ponto a se, dado um > 0, existe δ > 0 tal que se 0 < |x − a| < δ, então
|f (x) − f (a)| < . Logo, para a função ser contínua em x = a, lim f (x) = f (a).
x→a
Solução:
Primeiramente, tem-se que f (1) = 8. Logo, deve-se mostrar que lim (5x + 3) =
x→1
ε
8. Pela definição formal de continuidade, tome δ = pois:
5
ε
|f (x) − f (1)| = |5x + 3 − 8| = |5x − 5| = 5|x − 1| < ε ⇔ |x − 1| < .
5
ε
Portanto, dado um ε > 0, existe δ = > 0 tal que se 0 < |x − 1| < δ,
5
então |f (x) − f (1)| < ε.
√
Exemplo 1.1.2. Verifique se f (x) = 9 − x2 é contínua em x = 4.
Solução:
Não se discute a continuidade de f (x) em x = 4, pois este ponto não
pertence ao domínio da função.
Solução:
a) Discute-se a continuidade em x = 4 das funções f (x) e g(x), pois
x = 4 pertence ao domínio dessas duas funções.
b) As funções f (x) e g(x) não são contínuas em x = 4, pois lim f (x) 6=
x→4
f (4) e lim g(x) não existe. Não se discute a continuidade das funções h(x) e i(x)
x→4
em x = 4, pois este ponto não pertence ao domínio das mesmas.
2
x + x − 2 , se x > 1
Exemplo 1.1.4. Verifique se a função f (x) = x−1 é contínua
2 − x, se x ≤ 1
em x = 1.
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1.1. DEFINIÇÃO DE CONTINUIDADE
6
Figura 1.1: Gráficos de f (x), g(x), h(x) e i(x).
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1.1. DEFINIÇÃO DE CONTINUIDADE
Solução:
Primeiramente, tem-se que f (1) = 2 − 1 = 1. Para concluir se f (x)
é contínua, devem-se calcular os limites laterais. Se o limite existir e for igual a
f (1) = 1, então f (x) será contínua em x = 1. Como trata-se de uma função definida
por partes, para calcular o limite é necessário calcular os limites laterais:
x2 + x − 2 (x + 2)(x − 1)
lim+ f (x) = lim+ = lim+ = lim+ (x + 2) = 3,
x→1 x→1 x−1 x→1 x−1 x→1
Portanto, como os limites laterais são distintos, tem-se que lim f (x) @ e consequen-
x→1
temente f (x) não é contínua em x = 1.
2
x + x − 2 , se x > 1
Exemplo 1.1.5. Verifique se a função f (x) = x−1 é contínua
x + 2, se x ≤ 1
em x = 1.
Solução:
Primeiramente, tem-se que f (1) = 3. Para concluir se f (x) é contínua
em x = 1, devem-se calcular os limites laterais. Se o limite existir e for igual a
f (1) = 3, então f (x) será contínua em x = 1. Como trata-se de uma função definida
por partes, para calcular o limite é necessário calcular os limites laterais. O limite
lateral à direita de x = 1 já foi calculado no exemplo 1.1.4 onde obteve-se
x2 + x − 2
lim+ f (x) = lim+ = 3.
x→1 x→1 x−1
Para o limite lateral à esquerda, tem-se:
Portanto, como os limites laterais são iguais, tem-se que lim f (x) = 3.
x→1
Além disso, f (1) = 3 e isto implica que a função é contínua em x = 1.
sen(2x)tg(3x)
, se x > 0
x2
se x = 0
Exercício Resolvido 1.1.1. Verifique se a função f (x) = −2,
ln( 1−x
)
1+x
se x < 0
,
x
é contínua em x = 0.
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1.1. DEFINIÇÃO DE CONTINUIDADE
Solução:
Note que f (0) = −2. Para saber se f (x) é contínua em x = 0, deve-se
primeiramente calcular os limites laterais:
= ln(e−1 ) − ln(e)
= −1 − 1
= −2.
Portanto, como os limites laterais são distintos, tem-se que lim f (x) @ e
x→0
como consequência f (x) não é contínua em x = 0.
a) ( ) f (x) = x2 − 3 é contínua em x = 0;
1
b) ( ) g(x) = é contínua em x = 0;
x
x + 2, se x ≥ 3
c) ( ) h(x) = é contínua em x = 3;
x, se x < 3
x − 1, se x ≥ 2
d) ( ) i(x) = é contínua em x = 2.
x, se x < 2
2
x − 4 , se x 6= 2
c) h(x) = x−2 .
4, se x = 2
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1.2. PROPRIEDADES DAS FUNÇÕES CONTÍNUAS
2x − 2, se x < −1
Exercício 1.1.3. Seja f (x) = Ax + B, se x ∈ [−1, 1] .
5x + 7, se x > 1
1.1.1. a) V b) F c) F d) F.
1.1.3. a) A = 8, B = 4.
3. Toda função racional é contínua em seu domínio. Nos pontos onde o denominador
for igual a zero, não se discute a continuidade.
Solução:
Deseja-se mostrar que lim [f (x) + g(x)] = f (a) + g(a).
x→a
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1.3. CONTINUIDADE UNILATERAL
Assim, lim [f (x) + g(x)] = f (a) + g(a), por isso pode-se afirmar que
x→a
f (x) + g(x) é contínua em x = a.
a) à direita de x = −3;
b) à esquerda de x = 3;
c) à direita de x = 3;
d) à esquerda de x = −3.
Solução:
Primeiramente, tem-se que o domínio da função f (x) é o intervalo [−3, 3].
Além disso, tem-se que f (−3) = 0 e f (3) = 0.
√
a) À direita de x = −3, tem-se lim + 9 − x2 = 0. Portanto, como f (−3) =
x→−3
lim + f (x) conclui-se que f (x) tem continuidade unilateral à direita de x = −3.
x→−3
√
b) À esquerda de x = 3, tem-se lim− 9 − x2 = 0. Portanto, como f (3) = lim− f (x)
x→3 x→3
conclui-se que f (x) tem continuidade unilateral à esquerda de x = 3.
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1.4. CONTINUIDADE EM UM INTERVALO FECHADO
Solução:
Note que f (0) = −2. Para saber se f (x) tem continuidade unilateral em
x = 0, deve-se primeiramente calcular os limites laterais:
= ln(e−1 ) − ln(e)
= −1 − 1
= −2 = f (0).
Portanto, como o limite lateral à esquerda de x = 0 é igual a f (0) tem-se
que lim− f (x) = f (0), isto é, f (x) tem continuidade unilateral à esquerda de x = 0.
x→0
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1.4. CONTINUIDADE EM UM INTERVALO FECHADO
Solução:
O domínio da função f (x) é o intervalo [0, 2]. Decorre das propriedades
de limites e do fato de que a função polinomial 1 − x2 é contínua em seu domínio
que f (x) é contínua em ]0, 1[∪]1, 2[. Deve-se verificar a continuidade de f (x) em
cada um dos intervalos, isto é, com relação ao intervalo ]0, 1[:
De fato, com relação ao intervalo ]0, 1[, note que f (0) = 1 e lim+ f (x) =
√ x→0
lim+ 1 − x2 = 1. Portanto, f (x) tem continuidade unilateral à direita de x = 0.
x→0
Este fato inclui x = 0 no intervalo de pontos em que f (x) é contínua, isto é, f (x) é
√
contínua em [0, 1[. Além disso, tem-se que f (1) = 1 e lim− f (x) = lim− 1 − x2 = 0.
x→1 x→1
Portanto, f (x) não tem continuidade unilateral à esquerda de x = 1.
Com relação ao intervalo ]1, 2[, deve-se verificar:
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1.5. TIPOS DE DESCONTINUIDADE
1.4.1. Sim.
Solução:
Primeiramente, tem-se que x = 4 ∈ D(f ) e f (4) = 5. Além disso,
x2 − 5x + 4 (x − 4)(x − 1)
lim f (x) = lim = lim = lim (x − 1) = 3.
x→4 x→4 x−4 x→4 x−4 x→4
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1.5. TIPOS DE DESCONTINUIDADE
√
1− 1−x
, se x > 0
x
1 − ex
Exemplo 1.5.2. Considere a função f (x) = , se x < 0 . Determine
2x
1
se x = 0
,
2
Solução:
A função f (x) é definida por partes, por isso para calcular lim f (x) é
x→0
necessário calcular os limites laterais.
O limite lateral à direita de x = 0 é
√ √ √
1− 1−x 1 − 1 − x (1 + 1 − x)
lim = lim+ √
x→0+ x x→0 x (1 + 1 − x)
1 − (1 − x)
= lim+ √
x→0 x(1 + 1 − x)
= 1.
O limite lateral à esquerda é
1 − ex 1 ex − 1
lim− = lim− −
x→0 2x x→0 2 x
1
= − ln(e)
2
1
=− .
2
1
Como f (0) = , f (x) não é contínua em x = 0. A descontinuidade é
2
do tipo essencial, pois lim f (x) não existe. A função não apresenta continuidade
x→0
unilateral.
x2 − 1, se − 1 ≤ x < 0
se 0 ≤ x < 1
2x,
Exercício Resolvido 1.5.1. Considere a função f (x) = 1, se x = 1
−2x + 4, se 1 < x ≤ 2
se x > 2.
0,
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1.5. TIPOS DE DESCONTINUIDADE
Solução:
Como lim f (x) não exite, tem-se que f (x) não é contínua em x = 0
x→0
e a descontinuidade é essencial. No entanto, como f (0) = lim+ f (x), f (x)
x→0
apresenta continuidade unilateral à direita de x = 0.
c) De acordo com os limites calculados no item b), tem-se que f (x) é contínua nos
intervalos [−1, 0[, [0, 1[ e ]1, +∞[.
Exercício 1.5.1. Para cada uma das seguintes funções, analise-as quanto à conti-
nuidade e classifique os pontos de descontinuidade, caso existam:
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1.6. LISTA DE EXERCÍCIOS
ex − e−x
a) f (x) =
x
tg(x), se x 6= 0
b) g(x) =
1 , se x = 0
x+1
5x − 2
c) h(x) =
log(x + 3)
d) i(x) = |x − 3|
sen(x) ,
se x 6= 0
e) j(x) = x
1, se x = 0
3
x − 27 ,
se x 6= 3
f) l(x) = x−3 .
3, se x = 3
Respostas do exercício
1.5.1.
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1.6. LISTA DE EXERCÍCIOS
x
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
a) x = −1 d) x=3
b) x = −4 e) x = 4.
c) x = −3
x2 − 1, se − 1 ≤ x < 0
2x, se 0 < x < 1
4. Considere a função f (x) = 1, se x = 1 , responda:
−2x + 4, se 1 < x < 2
se 2 < x < 3
0,
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1.6. LISTA DE EXERCÍCIOS
1. y 2. y
y = f (x)
y = g (x)
2
2
1 1
x x
-1 0 1 2 3 -1 0 1 2 3
3. y 4. y
y = k (x)
y = h (x)
2
2
1 1
x x
-1 0 1 2 3 -1 0 1 2 3
6. Determine
um valor para a constante k, se possível, que torna a função
kx2 , se x ≤ 2
f (x) = contínua.
2x + k, se x > 2
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1.6. LISTA DE EXERCÍCIOS
x
3 − 52x
, se x > 0
x
ln 1 + 3x
8. Considere a função f (x) = 25
, se x < 0 .
x
3
se x = 0
25 ,
gM r
R3 , se r < R
G(r) = gM ,
R2 , se r ≥ R
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1.6. LISTA DE EXERCÍCIOS
1. a) V b) V c) F d) F
3) É contínua.
b) Descontínua em x = −1.
c) Descontínua em x = 3.
d) Descontínua em x = 5.
3 3
8. a) ln , .
25 25
b) A função é descontínua em x = 0 e apresenta continuidade unilateral à es-
querda.
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1.7. TEOREMAS RELATIVOS ÀS FUNÇÕES CONTÍNUAS
9. Não é contínua em x = 0.
10. É contínua em x = R.
Teorema 1.7.1. Seja f uma função contínua em um intervalo fechado [a, b]. Então
dado qualquer número d, entre f (a) e f (b), existe pelo menos um número c entre a
e b, tal que d = f (c).
Exemplo 1.7.1. Mostre que existe um número c que satisfaz 0 < c < 1 tal que
c3 + c = 1.
Solução:
A função f (x) = x3 +x é contínua em [0, 2], pois é uma função polinomial.
Pelo Teorema do Valor Intermediário, tem-se que para d = 1, existe c tal que
f (c) = 1, isto é, c3 + c = 1.
Exemplo 1.7.2. Justifique por que o Teorema do Valor Intermediário não pode ser
aplicado para a função
2x − 2, se 1 ≤ x < 2
f (x) =
3, se 2 ≤ x ≤ 4.
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1.7. TEOREMAS RELATIVOS ÀS FUNÇÕES CONTÍNUAS
Solução:
A função f (x) está definida no intervalo [1, 4], mas não é contínua em
x = 2. De fato, f (2) = 3, lim+ 3 = 3 e lim− (2x − 2) = 2.
x→2 x→2
Como f (x) não é contínua em x = 2, certamente não é contínua em [1, 4].
Precisamente, como f (x) tem continuidade unilateral a direita de x = 2, tem-se que
f (x) é contínua nos intervalos [1, 2[ e [2, 4]. Portanto, somente restringindo a função
ao intervalo [2, 4] é possível aplicar o Teorema do Valor Intermediário.
Teorema 1.7.2. Seja f uma função contínua em um intervalo fechado [a, b], então
existem x1 e x2 pertencentes ao intervalo [a, b] tais que
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1.7. TEOREMAS RELATIVOS ÀS FUNÇÕES CONTÍNUAS
Exemplo 1.7.3. Mostre que a função f (x) = ln(x) + sen(x) + ex+2 possui um
máximo e um mínimo no intervalo [2, 10].
Solução:
A função f (x) é uma soma de funções contínuas no intervalo [2, 10], e
portanto, é contínua no intervalo [2, 10]. Pelo Teorema de Weierstrass, f (x) possui
um máximo e um mínimo neste intervalo.
a) [−1, 1];
b) [0, 1];
Solução:
a) A função f (x) é contínua em [−1, 1], pois está definida em todos os pontos do
intervalo e f (−1) = 1 = lim x2 e f (1) = 1 = lim− x2 . Pelo Teorema de
x→−1+ x→1
Weierstrass, f (x) possui um máximo e um mínimo neste intervalo.
b) A função f (x) é contínua em [0, 1], pois está definida em todos os pontos do inter-
valo, f (0) = 0 = lim+ x2 e f (1) = 1 = lim− x2 . Pelo Teorema de Weierstrass,
x→0 x→1
f (x) possui um máximo e um mínimo neste intervalo.
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24
Figura 1.5: Gráfico de f (x) = x2
1.7. TEOREMAS RELATIVOS ÀS FUNÇÕES CONTÍNUAS