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Escola Ruy Barbosa de Irecê

Aluno (a): ___________________________________8º Ano___


Professor: _____________________ Data: ____/____/____
Ensino Fundamental II – I Bimestre
Teste de Filosofia
01 – A característica que define os filósofos sofistas:
a) Grupo de filósofos que se dedicavam a ensinar técnicas de persuasão para os jovens de modo
que, numa assembleia eles tivessem preparados para vencer os debates com argumentos fortes
e imbatíveis.
b) Grupo de filósofos que se dedicavam a rezar continuamente.
c) Grupo de filósofos que se dedicavam a ensinar técnicas de persuasão para os jovens de modo
que, numa guerra para que eles tivessem preparados para vencer duelos militares em esparta
d) Grupo de filósofos que se dedicavam a discutir a origem do universo e consequentemente da
vida.
02 – O antropólogo Edward Burnett Tylor definiu o termo _____________, como: “todo complexo que
inclui os conhecimentos, a crença, a arte, as leis, a moral, os costumes e quaisquer outras capacidades
e hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro de uma sociedade”.
A lacuna acima é preenchida corretamente com
a) Cultura
b) Sociedade
c) Estado
d) Sofistas
03 – Em certas sociedades, o sistema de alianças, que fundamenta as relações de parentesco sobre as
quais a comunidade está organizada, exige que a criança seja levada, ao nascer, à irmã do
pai, que deverá responsabilizar-se pela vida e educação da criança. Em outras, o sistema de
parentesco exige que a criança seja entregue à irmã da mãe.
Nos dois casos, a relação da criança é estabelecida com a tia por aliança e não com a mãe biológica.
Se assim é, como fica a afirmação de que as mulheres amam naturalmente os seus filhos e que é
desnaturada a mulher que não demonstrar esse amor? CHAUÍ,Marilena.Convite à Filosofia. São Paulo:
Editora Ática, 1997, p. 289.
Sobre a diversidade cultural, assinale a alternativa correta.
a) A natureza humana é universal, tal como é expresso no texto de Marilena Chauí.
b) As regras sociais são inalteráveis.
c) Toda mãe ama naturalmente os seus filhos.
d) As relações de parentesco e vínculos sociais exercem grande influência sobre a forma como a
sociedade se representa.
04 – “Sabemos que Hobbes é um contratualista, quer dizer, um daqueles filósofos que, entre o século
XVI e o XVIII (basicamente), afirmaram que a origem do Estado e/ou da sociedade está num contrato:
os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização – que somente surgiriam depois de
um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras de comércio social e de subordinação política.”
(RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In: WEFFORT, Francisco. Os clássicos da
política. São Paulo: Ática, 2000. p. 53.). Na sua obra Hobbes coloca que:
a) O homem é o lobo do Homem.
b) O homem é um ser que cuida do seu próximo.
c) O homem nasce para ser governado por um monarca.
d) O homem é a causa de todas as benfeitorias do mundo.
05 – A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, que, embora por
vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito mais vivo do que
outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a diferença entre um e outro homem
não é suficientemente considerável para que um deles possa com base nela reclamar algum benefício a
que outro não possa igualmente aspirar.HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Para Hobbes, antes da constituição da sociedade civil, quando dois homens desejavam o mesmo
objeto, eles

a) entravam em conflito.
b) recorriam aos clérigos.
c) consultavam os anciãos.
d) apelavam aos governantes.
06 – O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o
espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que as pessoas
dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com o Bruzundanga (corrompida nação
fictícia de Lima Barreto).FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S. Paulo, 4 out. 2009 (adaptado).
O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constituiu uma
ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são
a) decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.
b) parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação.
c) amplas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir cumpri-las integralmente.
d) criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter.
A Tigela de Madeira
Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do
velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes. A família comia reunida à mesa.
Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas
rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da
mesa.
O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. - "Precisamos tomar uma providência com respeito
ao papai", disse o filho. - "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca
aberta e comida pelo chão."
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia
sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho
quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus
olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele
deixava um talher ou comida cair ao chão.
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando
pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança:
- "O que você está fazendo?"
O menino respondeu docemente:
- "Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer"
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um
impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus
olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite
o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por
alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado
ou a toalha da mesa sujava.
Compreendendo o texto
07 – Quais são os personagens da história?
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08 – Os sinais da idade já prejudicavam aquele senhor. Copie do texto a parte que mostra como eram
as suas mãos, e os seus passos, e o que acontecia quando ele ia comer:
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09 – O que diziam o filho e a nora com aquele pobre senhor?
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10 – O que eles resolveram então fazer com ele para que ele não se sentasse mais à mesa?
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