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O direito financeiro surgiu com a formação do Estado Liberal e está intimamente associado
ao principio da representação politica e ao principio da participação politica, que se encontram na
génese da instituição parlamentar. Com efeito, o direito financeiro desenvolveu-se em torno, quer
da reivindicação de que as decisões dos poderes públicos se identificassem com a comunidade
politica que a sustentava, quer da ideias de que as decisões com reflexos na situação patrimonial
da mesma comunidade deveriam ser tomadas pelos membros da mesma.
Foram estas as reivindicações que estiveram na origem do surgimento das Cortes, génese
da Instituição Parlamentar.
As cortes surgiram e foram durante muito tempo encaradas sobretudo como câmaras de
imposto, muitas vezes apenas convocadas para votação de aumento dos impostos e/ou
desvalorização monetária.
Há uma intima conexão entre a instituição parlamentar e o direito financeiro, a CRP coloca
essa matéria no artigo 161º, a aprovação das leis das grandes opções dos planos nacionais e o
Orçamento de Estado, sob proposta do Governo; a autorização de contratação e de concessão de
empréstimos por parte do Governo e da realização de outras operações de crédito que não sejam
de divida flutuante e o estabelecimento do limite máximo dos avales a conceder em cada ano pelo
Governo.
As decisões orçamentais e as relativas ao crédito publico dependem em muito da opção
politica imperante no momento.
Bens públicos
Há bens que ou não são produzidos no mercado, ou que quando o são, demonstram que são
insuficientes em relação às necessidades que se fazem sentir. Se esses bens não forem essenciais, a
comunidade poderá facilmente prescindir deles. Mas se forem reputados de essenciais pela
comunidade, não poderão deixar de ser produzidos/fornecidos pelo Estado. A estes bens que o
Estado é chamado a produzir e fornecer dá-se o nome de bens coletivos ou bens públicos puros.
A designação bens coletivos destaca a apropriação coletiva que deles é feita, em função das suas
características e da dificuldade do seu produtor em retirar lucro da sal atividade. Podem
identificar-se como características:
Os bens coletivos são bens de satisfação passiva, ou seja, não depende de nenhum esforço
por parte do consumidor, opõem-se a bens de satisfação ativa (satisfação é conseguida pelo
esforço do consumidor no mercado), dificilmente se pode cobrar um preço a este tipo de
bens.
Os bens coletivos não são exclusivos, não se pode privar ninguém da sal utilização, ou seja,
aquilo que é fornecido é imediatamente disponibilizado para todos os indivíduos na
mesma quantidade;
Os bens coletivos ou bens publico puros não são emulativos, os utilizadores não entram em
concorrência para conseguir a sua utilização.
No mercado, bens com estas características ou não são produzidos ou quando o são, são-no de
forma incipiente.
Se estes bens forem produzidos no âmbito da autonomia privada ou social, haverá um
desequilíbrio entre a utilidade daquele que suporta os custos para a produção deste bem
económico no mercado e a utilidade daqueles que beneficiam da produção desse bem. O que
significa que há mais utilidade na sua produção já que os que custearam a produção desse bem
dificilmente podem exigir a quota parte do valor a quem os aproveita.
Para acabar com este desequilíbrio, o Estado intervém, chamando a si a produção desses bens ou
subsidiando-a. O custo dos bens coletivos ou bens públicos será financiado por todos os
membros da comunidade, por meio dos impostos. O quantum que cada um vai ter de suportar
para o financiamento desta despesa publica é indeterminado no momento em que se toma a
decisão pública de produção, vai depender do processo politico de repartição da carga fiscal.
Pode falar-se, também, na existência de bens públicos impuros, este bens compartilham a
característica de terem um custo marginal zero por cada utilização a mais, mas são suscetíveis de
ficar congestionados, à medida que mais pessoas utilizam o bem, menos utilidade retiram dele os
seus utilizadores (estrada, ponte, jardim público, piscina, praias, bibliotecas)
Se o bem não for facilmente congestionável, não haverá vantagem em excluir utilizadores, a
exclusão só se justifica quando os utilizadores de um bem vêm a sua utilidade reduzida pela
utilização simultânea do mesmo bem. Caso o bem seja facilmente congestionável, haverá
vantagem em promover a exclusão de alguns utilizadores (por exemplo, portagens ou
pagamentos de entrada). Nesse caso, estaremos perante um bem de clube.
Estes bens podem ser produzidos no mercado, mas dificilmente serão se a exclusão (através da
imposição de um preço de mercado não for possível.
Impostos
As mais significativas receitas públicas são receitas tributárias, que encontram o seu fundamento
na existência de um dever genérico de cobertura dos encargos públicos, que recai potencialmente
sobre a totalidade dos membros de uma comunidade. Receitas tributárias são aquelas que o
Estado obtém no exercício do seu poder de autoridade, impondo aos particulares um sacrifício
patrimonial que não tem por finalidade puni-los, nem resulta de qualquer contrato com eles
estabelecido.
Os tributos são definidos como sendo prestações pecuniárias a favor do Estado, ou de outras
entidades públicas, de natureza obrigatória e sem carácter sancionatório. Existem três espécies:
contribuições, taxas e impostos, cabendo aqui debruçar-nos sobre estes últimos.
Os impostos são tributos de caráter unilateral por contraposição às taxas (critério estrutural),
materializados por prestações pecuniárias cuja finalidade seja a arrecadação de receitas a titulo
principal ou secundário por parte das entidades públicas (fim fiscal), ou até a prossecução de
quaisquer outras finalidades públicas. São tributos de caráter unilateral, sem contraprestação
pública direta e imediata que servem as necessidades financeiras gerais (principio da não
consignação orçamental). Distinguem-se das taxas porque estas assentam na bilateralidade ou
sinalagma jurídico. E distinguem-se das contribuições especiais porque estas assentam num
sinalagma difuso (bilateralidade com externalidades), e também porque algumas contribuições
especiais servem para satisfazer exclusivamente as necessidades financeiras de um grupo
(principio da consignação). Os impostos prosseguem finalidades públicas não sancionatórias.
Como vimos, à atividade financeira estão sempre subjacentes necessidades públicas, que possuem
imprescindível importância para a nação, sempre em busca da promoção do bem-estar social.
Dentro desse universo, podemos citar a segurança pública, educação, saúde, construção de
estradas, a existência de um Poder Judiciário para compor conflitos de interesses, entre outras
coisas.
Por isso, para conseguir cumprir com seu papel de satisfazer tais necessidades, o Estado precisa de
recursos financeiros, visto que para tanto deverá pagar o salário de servidores e policiais, contratar
empresas para realizarem obras públicas, comprar material de expediente, etc.
Desse modo, os tributos surgem como um meio que garante o custeio dessas atividades essenciais.
É a chamada função fiscal das imposições tributárias. Ou seja, a razão pela qual devemos pagar
tributos está no financiamento das atividades do poder público. Por isso, os valores entregues ao
Estado sempre devem ser retribuídos com serviços públicos à sociedade, que suporta a carga
tributária.
No entanto, além da função fiscal, os tributos também são utilizados como instrumento de
intervenção do Estado no domínio econômico, desestimulando ações reprováveis e protegendo o
mercado interno. A utilização dos tributos com esse fim é denominada de função extrafiscal, visto
que se almeja atingir finalidades estranhas à arrecadação por meio da imposição pecuniária.
Como exemplo de função extrafiscal, podemos citar o IEC sobre tabaco. O IEC é um imposto de
caráter repressivo, que é cobrado sobre a fabricação de produtos industrializados, sendo que para
cada produto é cobrado um percentual diverso, de acordo com a sua essencialidade.
Assim, respondendo à pergunta inicial, chegamos à conclusão de que os tributos existem para
financiar a atuação do poder público, que precisa de recursos financeiros para satisfazer as
necessidades públicas. No entanto, além de custear as atividades estatais, os tributos também
servem como instrumento de intervenção no domínio econômico.
Quando os tributos forem criados com a função primordial de arrecadação, estaremos diante da
função fiscal. Já quando a arrecadação fica em segundo plano e o Poder Público visa interferir no
comportamento das pessoas, desestimulando o uso de determinados produtos ou facilitando o
acesso a outros, verificamos a presença da função extrafiscal. Mas, apesar dessa separação,
podemos encontrar em nosso sistema tributário tributos que sejam abrigados pelas duas funções.
Benjamin Franklin um dos pais da revolução americana, no Século XVIII, terá dito um dia que "só
existem duas certezas neste mundo: a morte e o pagamento de impostos", uma máxima que
podemos dizer se mantém até aos dias de hoje.
O primeiro argumento parece simples: pagamos porque somos “obrigados”; não queremos ser
multado. No entanto, “a moral tributária – a vontade intrínseca das pessoas para pagarem
impostos – depende de muito mais do que da capacidade de deteção e castigo”. Coisas como
“confiança no Estado” e “confiança nas instituições” importam.
103º/2 + 165º/1-i) + 227º/i + 238º/4 – os impostos são criados por lei (material)– não é só a AR que
cria impostos, mas também o Governo; RA. Assim, entende-se por lei: lei da AR; decreto lei
autorizado; decreto lei regional. Em relação ao 227º/i + 227º/b há uma relação de especialidade,
sendo que a lei especial (227º/1) derroga a lei geral (227º/b). AL não tem poder tributário próprio
(quanto aos impostos).
O artigo 103/1CRP refere-se ao sistema fiscal português como visando a satisfação das
necessidades financeiras do Estado e outras entidades públicas e uma repartição justa dos
rendimentos e da riqueza. O sistema fiscal a que se refere o artigo 103/1 deve ser entendido como
o conjunto dos impostos disciplinados pelo ordenamento jurídico português. Na verdade, os
restantes números do artigo 103 tratam apenas dos impostos e não de outros tributos.
Além disso, o artigo 165/1/i) CRP submete a reserva relativa de competência legislativa da AR a
criação de impostos e sistema fiscal, por um lado, e o regime geral das taxas e demais
contribuições financeiras a favor das entidades públicas, por outro lado. Sistema fiscal no artigo
165/1/i) é entendido novamente como sistema de impostos (conjunto de impostos e regras
aplicáveis a todos os impostos), por contraposição à segunda parte dessa alínea, que se refere a um
regime geral das taxas e de outras contribuições financeiras.
Os tributos podem ser divididos em três grades categorias: a categoria dos impostos, a categoria
das taxas e a categoria das contribuições especiais. Qualquer destas 3 categorias visa, em regra,
assegurar a satisfação das necessidades financeiras do Estado e de outras entidades públicas,
finalidade essa que corresponde à função ou definição clássica dos tributos.
Todavia, desde meados do século XX, juntaram-se outras finalidades, ligadas à orientação de
comportamentos, nomeadamente, a da prossecução de fins ambientais (p.e., os tributos sobre
empresas desenvolvendo atividades poluentes) e de alteração de comportamentos individuais
com ou sem externalidades negativas (p.e., de comportamentos individuais que sejam mais
saudáveis para o próprio individuo).
O artigo 103/1CRP, ao mencionar o sistema fiscal, identifica um dos aspetos essenciais do conceito
clássico de imposto: a finalidade de satisfação das necessidades financeiras. Não é necessário que
cada imposto prossiga uma finalidade financeira, essa finalidade predomina no sistema fiscal no
seu conjunto. O sistema fiscal, neste sentido, é um pressuposto do Estado de Direito.
O sistema fiscal é complexo, prossegue múltiplas funções, concretizadas por 3 grupos de normas:
a) As normas com finalidades fiscais: elas têm como finalidade a arrecadação de receitas,
constituem o maior e mais relevante grupo de normas de Direito Fiscal e inserem-se no
Tatbestand ou tipo sistemático. As normas com finalidade fiscal repartem a carga fiscal
entre o universo de contribuintes, com base no principio da igualdade ou da capacidade
contributiva.
b) As normas com finalidades sociais: trata-se de normas cujas finalidades fiscais não são
predominantes, mas prosseguem outras finalidades públicas, sejam politicas, económicas,
culturais, ambientais (normas extrafiscais). Podem constituir benefícios fiscais e até
agravamentos fiscais se o comportamento adotado pelo contribuinte não for o pretendido
(p.e., comportamento poluente). Os benefícios fiscais podem ser normas de orientação da
economia (isenções ao investimento de natureza contratual) ou normas de redistribuição
(deduções à coleta de juros com a aquisição de habitação própria).
c) As normas procedimentais e processuais e normas com finalidades de simplificação na
aplicação da lei: as primeiras disciplinam a relação jurídica tributária e o contencioso
tributário, e as ultimas são regulamentos ou orientações genéricas que concretizam
conceitos legais vagos e indeterminados e clarificam a aplicação da lei fiscal.
Princípio da equivalência/benefício
critério material de igualdade adequado às taxas e contribuições
A taxas e contribuições é, assim, inerente uma ideia de troca expresso muitas vezes
através das noções comuns de utilizador-pagador ou de poluidor-pagador.
Significam estas noções, afinal, que ao pagarmos taxas e contribuições não
custeamos os encargos gerais da comunidade, em cumprimento de um dever de
solidariedade, mas custeamos prestações de que somos causadores ou benificiários e
cujo financiamento é justo, por isso, que seja da nossa responsabilidade
a única solução que se afigura materialmente justa é a de fazer com que cada um
contribua na medida do custo ou valor dessas prestações.
Distinção entre impostos e taxas
Como suprarreferido, os impostos são tributos de caráter unilateral por contraposição às taxas
(critério estrutural), materializados por prestações pecuniárias cuja finalidade seja a arrecadação
de receitas a titulo principal ou secundário por parte das entidades públicas (fim fiscal), ou até a
prossecução de quaisquer outras finalidades públicas. São tributos de caráter unilateral, sem
contraprestação pública direta e imediata que servem as necessidades financeiras gerais (principio
da não consignação orçamental).
Só este conceito de taxa permite a defesa do contribuinte perante a criação destes tributos, a não
ser que a criação das taxas esteja sujeita a reserva de lei. O artigo 165/1/i) CRP exige a criação por
lei de um regime geral de taxas, e não de cada taxa.
As receitas creditícias são, em geral, as resultantes de uma situação de dilação temporal entre duas
prestações. Desta dilação temporal resulta benefício para um ou ambos os sujeitos da operação.
Ao conjunto de todas as situações passivas de que o Estado é titular damos o nome de dívida
pública. Deve ter-se em atenção a Lei-Quadro da Dívida Pública (Lei 7/98, de 3 de fevereiro)
A dívida pública - conjunto de situações passivas que resultam para o estado do recurso ao crédito
público - é a dívida do Estado. A dívida pública não se confunde com o défice orçamental – elas
estão relacionadas, mas não são a mesma coisa: o défice é o saldo orçamental que se caracteriza
pelo facto de as receitas públicas serem inferiores às despesas públicas.
A dívida financeira do Estado é aquela que está associada, de forma mais abrangente, à
contratação de empréstimos. Os empréstimos têm tendencialmente uma natureza voluntária, daí
que a forma convencional de contratação de empréstimos por parte do Estado seja o contrato.
A emissão de empréstimos é justificada em fase de baixa conjuntura, desde que seja utilizada em
grandes despesas de investimento.
Em primeiro lugar, assinalamos a proposta do défice sistemático. O seu principal mentor foi
William Beveridge, tendo por base fundamentos teóricos keynesianos. Beveridge preconizou o
“orçamento humano” como um meio de assegurar a expansão da economia em períodos de
desemprego, com vista à obtenção do pleno emprego.
O autor considera que a situação de crise da Inglaterra por causa da Guerra é considerada uma
situação de verdadeiro défice. A redução do emprego suporia a utilização racional do
investimento e da despesa, através de uma intervenção do Estado que corrigisse os erros dos
privados. Esta ação pública dever-se-ia orientar pelos propósitos seguintes:
Deveria contribuir para o crescimento da procura global de bens, acreditando-se ser
possível, desta forma, pôr a economia em marcha, até à utilização plena dos recursos
e através dos seus próprios meios;
Deveria procurar a realização de investimentos que permitissem responder ao
crescimento da procura de bens, através do aumento da respetiva produção e oferta.
O aumento da despesa determinaria o agravamento do défice orçamental. No
entanto, estes mecanismos seriam necessários e suficientes para permitir o
desenvolvimento da produção, pondo cobro ao desemprego. Alcançado o equilíbrio
económico, seria possível repor o equilíbrio orçamental. Por isso, o défice orçamental
devia ser considerado um efeito normal da ação anti conjuntural, apresentado como
risco principal o surgimento de um processo inflacionista. Por isso, o défice
sistemático deve ser limitado, não devendo ultrapassar uma determinada amplitude,
que seria aferível em função da dimensão do subemprego. Mas é muito difícil
traduzir em termos de números orçamentais as somas exatas dos investimentos e da
criação de poder de compra equivalentes ao número daquele subemprego.
A conceção do défice sistemático viria a dar origem à proposta dos orçamentos cíclicos. Esta
procurou fazer uma síntese entre a ação de estabilização conjuntural com o princípio do equilíbrio
financeiro. O período determinante para o apuramento do equilíbrio já não é o período anual, mas
o período que acompanha a evolução do ciclo económico.
Assim, o orçamento cíclico traduz-se numa importante superação da regra clássica da anualidade
orçamental. A teoria do orçamento cíclico procura combinar a ação expansiva em momento de
baixa conjuntura com a intervenção desinflacionista em momento de expansão. Deste modo, visa
alcançar a neutralização do ciclo, sem que o equilíbrio orçamental seja desrespeitado: na
depressão, o Estado reduzirá os impostos e aumentará as despesas, recorrendo a empréstimos; na
expansão, a elevação dos impostos em combinação com a diminuição das despesas ditará saldo
necessário suficiente para a amortização da dívida antes gerada.
O orçamento cíclico pode depois basear-se na utilização de duas técnicas fundamentais: a política
das reservas e o método dos créditos de antecipação. A primeira funciona da seguinte forma: em
fases de prosperidade, tudo é feito para garantir a obtenção de excedentes orçamentais. Estas
reservas serão reportadas aos exercícios orçamentais de períodos de recessão. Este reporte pode
concretizar-se através da acumulação dos excedentes junto do Tesouro ou do Banco emissor. Isto
terá como vantagem evitar ou minimizar as tendências inflacionistas em fase de prosperidade e
evitar a contração excessiva das despesas públicas normais e até mesmo a assunção de despesas
extraordinárias, com vista à estimulação da economia.
Para evitar as tentações do Governo e do Parlamento de utilizarem tais reservas fora do período
depressivo, surge o método alternativo dos créditos de antecipação. A emissão de empréstimos é
justificada em fase de baixa conjuntura, desde que seja utilizada em grandes despesas de
investimento. A sua emissão fica subordinada à condição de uma amortização rápida logo que se
dê a expansão posterior. O prazo de amortização deve, por sua vez, ser fixado em função do
tempo estimado de duração do ciclo.
Critica: EPF – Estado não é a solução, mas sim o problema, tentando reformas fiscais para reduzir
a progressividade, ou seja, diminuir os impostos aos mais ricos
Hoje os empréstimos tiveram uma grande alteação, a primeira é que os Banco Centrais
deixaram de emprestar dinheiro ao Estado, o que criou a necessidade de financiamento fora dos
brancos públicos, o que significa o financiamento em um mercado financeiro.
Da mesma forma que o Estado tem direito de exigir dos cidadãos que pagam impostos, os
cidadãos também tem de exigir do Estado
Quanto a fiscalização (art.º 107º CRP), o Tribunal de Contas pratica atos jurisdicionais, mas não
jurisdicionais também, como as auditorias. + PP 180
Responsabilidade financeira