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A SEITA DA FÊNIX

 O conto fala sobre uma seita secreta, do qual o narrador, sempre em primeira
pessoa, que toma o conhecimento de uma seita milenar que existe a muito tempo
e é denominada a seita da fênix, e essa seita vem sendo transmitida ao decorrer
dos anos, no entanto, ela tem algumas particularidades, tem uma tradição, te um
ritual, não pode ser transmitida de pai para filho, de certa forma isso seria uma
abominação, mas as pessoas são iniciadas, por subalternas, escravos, por
amigos, e muitas pessoas acreditam que a seita remota ao antigo Egito antigo.
 Para fazer esse conto Borges menciona alguns historiadores que realmente
existiram como Heródoto e Tácito, inclusive ele cita uma confusão que existia
nos relatos históricos de Heródoto, que confundia a fênix com uma divindade
egípcia chamada Atum, que também seria um pássaro, e esse Atum era orado
em Heliópolis, porque Atum era esse pássaro que ia ate a cidade onde se juntou
com o deus Rah e ele gerou um gêmeos e eles teriam sido gerado sem relação
sexual "Atum se masturbou em Heliópolis, e então nasceram os gêmeos Shu e
Tefnut".
 A fênix esta associada a ideia de imortalidade e de renascimento, e o borges faz
uns comentários sobre essa seita, o que leva a gente a concluir sobre o que se
trata o segredo da fênix foi apenas por causa de algumas entrevistas que ele deu.
 No inicio ele vai trabalhar com alguns paradoxos, de que essa deita é um grupo
que se espalhou e praticam um ritual específico, no entanto, as pessoas dessa
seita, não se distinguem das outra com nada em particular, existem pessoas que
participam da seita em todos os países, em todos os lugares, de todas as nações
de todas as raças, então você não consegue olhar para uma pessoa e desconfiar
que ela pratica essa seita, ao mesmo tempo o borges vai narrar e descrever o
ritual de uma certa forma um tanto banal, ”Este, como já indiquei, transmite-se
de geração a geração, mas o uso não quer que as mães o ensinem aos filhos,
nem tampouco os sacerdotes; a iniciação no mistério é tarefa dos indivíduos
mais desprezíveis. Um escravo, um leproso ou um mendigo servem de
mistagogos. Também um menino pode doutrinar outro menino. O ato em si é
trivial, momentâneo e não requer descrição.” Em outras partes ele fala que
apesar de sagrado é ridículo, quem é furtivo e clandestino, então ele quer dizer,
que as pessoas que praticam esse ritual não se distinguem por nada em particular
como o ritual que eles praticam tem algo de corriqueiro, banal e clandestino. E
no fim do conto ele chega a dizer que o ritual se tornou um hábito. “Tenho
merecido em três continentes a amizade de muitos devotos da Fênix; constame
que o Segredo, a princípio, pareceu-lhes frívolo, penoso, vulgar e (o que é mais
estranho) inacreditável. Não concordavam em admitir que seus pais se
houvessem rebaixado a tais práticas. O estranho é que o Segredo não se tenha
perdido, há muito; a despeito das vicissitudes do orbe, a despeito das guerras e
dos êxodos, chega, surpreendentemente, a todos os fiéis. Alguém não vacilou em
afirmar que já é instintivo.”
 Um horror impede que alguns fieis pratiquem o ritual, os demais os desprezam,
mas eles se desprezam ainda mais

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