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Sociologia do Crime
4° Ano/ 1° semestre
Teste I
2. a). Tendo em conta o trecho expoxto em 2, o crime é considerado como funcional e útil
para a manutenção da própria sociedade na medida em que o crime é o resultado normal
do funcionamento do sistema social e da imperiosa necessidade de actualização da força
normativa dos seus valores. O crime é funcional porque o comportamento dos criminosos
desempenha funções sociais de criatividade e de inovação do sistema, por provarem a
falta de legitimidade e actualidade das regras de conduta. É util por expressar a
autoridade limitada da consciência colectiva e como um constituinte do factor de
mudança moral.
2. b). Os motivos pelos quais se considera que a abordagem do crime apresentada por Émile
Durkheim se afasta radicalmente do modelo médico de criminalidade em vigor no século
XIX deve-se a dois motivos: primeiro pela forma como o modelo médico de
criminalidade colocava ênfase nas estruturas sociais para explicar a ocorrência do crime,
este modelo punha de lado as causas do crime provocadas por factores individuais;
segundo modelo médico de criminalidade excluia qualquer ideia de diferença ou
anomalia, na medida em que a sua tese principal era a de que o crime é o resultado do
normal funcionamento do sistema e da actualização da força normativa dos seus valores.
5. A teoria de Marx preconiza o crime como resultado das desigualdades socias. Pois,
vivemos numa altura em que o crime está longe de ser uma questão de desigualdade
social. Neste ambito os estudos de follow-up explicariam tal situação a partir da aplicação
do acompanhamento das carreiras delinquentes, sobretudo após o termo de um
determinado tratamento institucional. Este tipo de técnica de pesquisa centra-se no
tratamento da delinquência e correspondente monitorização do paciente. Neste caso com
a recente deliberação de reclusos através da recém lei da aministia podia-se encaminhar
os beneficiados aos serviços de psiquiatria para que os fiessem acompanhamento psico
social.
Caso 2. A partir de estudos de Furo (2017), na base inquéritos à vitimação afirma que
moradores do bairro Polana Caniço A, mostram-se descontentes e inseguros, deve-se ao
alto índice de criminalidade que vem se registando nos últimos tempos, quando procurou
saber as causas, apontam que os estes são aprendidos nas barracas.
7. Na ordem de ideias, expoxta em 7 para aferir se todos os detentos estão a fazer refeições
de forma devida e regular deve-se usar o método quantitativo porque a investigação
quantitativa encontra relações entre variáveis, testa teorias e faz descrições recorrendo ao
tratamento estatístico dos dados recolhidos, no entanto ela chega à compreensão dos
fenómenos de forma indutiva, procurando compreender os sujeitos a partir dos seus
quadros de referência. E poderá se usar a técnica de inquéritos sociais que a apresentam
perguntas fechadas, de duração curta e que caracteriza-se por um número de perguntas
em regra elevado, com uma ordenação rigorosa, focadas dominantemente nos
conhecimentos e opiniões do entrevistado. O uso desta técnica de investigação visa
revelar e medir as atitudes colectivas dos cidadãos face ao crime e à justiça criminal e
apurar a situação económica, familiar e habitacional de criminosos e delinquentes, assim
como medir a propensão para o crime com base em factores como a classe social. No
entanto a partir deste método e esta técnica, o investigador não precisara necessáriamente
entrar em contacto com os detentos, na base deste método e técnica pode chegar a
conclusão se os detentos tem tido refeições de forma devida e regular e evitará a
propagação da COVID-19. Nos inquéritos sociais podemos encontrar vantagens e
desvantagens a partir da sua subdivisão onde os inquéritos de vitimação permitem
evidenciar o papel criminológico da vítima, na medida em que a maioria da criminalidade
oficial é criada pela própria vítima, que a relata às instâncias formais de controlo; analisa
a extensão e profundidade do conhecimento dos entrevistados sobre as vítimas de crime,
identifica sentimentos característicos das vítimas de crime e evidencia sentimentos de
segurança e insegurança e permitem aferir modelos de intervenção, ao nível da prevenção
local, nacional e regional da criminalidade. Apresenta limitações na sombra espessa
revelada em relação a determinados crimes; comprometem a aproximação à
criminalidade real com base nos inquéritos de vitimação, designadamente os processos de
auto-selecção da informação da parte das próprias vítimas por medo de retaliação ou por
solidariedade com o autor do crime e da não avaliação como crime de determinadas
actividades.