Rejane K.

Arruda
Universidade Vila Velha
Graduação em Artes Cênicas
IDEIA DE
RUPTURA

PERSONAGEM
E SEU MUNDO

A RECUSA da visualidade de um universo

diegético fechado, onde o indivíduo encontra-se
implicado em relações intersubjetivas a serem
representadas, está articulada a um projeto
moderno de construção de um teatro.
DOIS TIPOS REFERENCIAIS DE ESTÉTICA DA CENA

HISTÓRIA DO TEATRO NO SÉCULO XX: Anti-naturalista

(NATURALISTA OU REALISTA?)

Mimese da visualidade do corpo cotidiano: imprecisões,

intimidade, sujeira – enquadrada (situada) pela
visualidade de um drama (ficção, diegese) que se articula
com a realidade através de uma relação de
verossimilhança.

Anti-naturalista: RUPTURA desta visualidade

PROJETOS ANTI-NATURALISTAS:
EXACERBAÇÃO DA PLASTICIDADE CÊNICA

CORPORAL: abstração do desenho e movimentos

do corpo / Extra-cotidianidade (BARBA)

MEYERHOLD, DECROUX, GROTOWSKI,

ARTAUD, BARBA, LIVING, WILSON, BAUSCH.

PÓS-DRAMÁTICO – Utiliza a cotidianidade, mas

rompe com a visualidade do diegético (vídeo,
microfone, outras plasticidades)
O TEATRO PÓS DRAMÁTICO

Fragmento de cena de “Sindicato de

Ladrões” (Kazan, 1954)
VARIAÇÕES DA EXACERBAÇÃO DA PLASTICIDADE CÊNICA
POÉTICA DOS OBJETOS
POÉTICA DAS IMAGENS – WILSON
SONORIDADES – VOZ (desnaturaliza), SONORIZADA, MICROFONE
MATERIAIS PLÁSTICOS: areia, água, plástico, pedra, etc.
VÁRIAS DRAMATURGIAS AO MESMO TEMPO.
FRAGMENTOS – HEINER MÜLLER
VISUALIDADE DA RELAÇÃO COM A PLATÉICA
VISUALIDADE DOS BASTIDORES – BRECHT
VISUALIDADE DA CRÍTICA
VISUALIDADE DA FESTA
VISUALIDADE DO PROTESTO
VISUALIDADE DO CONTEXTO DA PRODUÇÃO DA OBRA
EXACERBAÇÃO DO USO DA MÚSICA
VISUALIDADE DO SHOW DE ROCK
DO RITUAL
DA MISSA
DO SACRIFÍCIO
A IMAGEM PROJETADA – TAMANHO
DEFORMAÇÃO
PARÓDIA
GROTESCO
SEM SENTIDO – TEATRO DO ABSURDO

O QUE O ESPECTADOR VÊ – EVOCADO, ASSOCIAÇÃO, IMAGINAÇÃO = UM ELEMENTO EM JOGO

DRAMÁTICO REALISTA: TODO COESO, UNIVERSO FECHADO (DIEGÉTICO)
PÓS-DRAMÁTICO: FRAGMENTO (AS COISAS SÃO AUTÔNOMAS; NÃO SE ARTICULAM, SE SOBREPÕE
OU NÃO SE ENCAIXAM). DIJUNÇÃO. ALGO NÃO CABE DIREITO.
APPIA
1862-1928

CRAIG
1872-1966

MEYERHOLD
1974-194O

BAUHAUS
1919-1933
TADEUSZ
KANTOR
1915-1990
GROTOWSKI
1933-1999
LIVING LIVING
THEATERTHEATER
1947 1947 -
 PINA
BAUSCH
1940-2009
ROBERT
WILSON
1941 -
EUGÊNIO
BARBA
 ARIANE
MNOUCHKINE
1939 -
PETER
STEIN
1937 -
 RICHARD
FOREMAN
1937 -
 FRANK
KASTORF
1951 -
IVO VAN
HOVE
1958 -
KATIE
MITCHELL
1964 -
 JAN
FABRE
1964 -
ROBERT
LEPAGE
1957 -
 ROMEU
CASTELLUCCI
 1999. Lehmann. O Teatro Pós-dramático.

Jan Fabre, Frank Kastorf, Christoph Schlingensief, Rene

Pollesch, Robert Lepage, Roger Vontobel, Romeo
Castellucci (Societas Faffaello Sanzio), John Romão.

Peter Brook, Anatolli Vassiliev, Robert Wilson, Pina

Bausch.

VISUALIDADE DA PRODUÇÃO CÊNICA

Trabalho com o dramático: de

“desconstrução” (anos 90): Peter Stein. Richard Foreman.

Visualidade do Dramático + CHOQUE (com outras)