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c-o-n-t-á-g-i-o
de
Videoperformance
Oficina da SOCA
Vila Velha
2021
Agradecimentos
Fazer vídeo é superar formas habituais de olhar; olhar o mundo e a nós mesmos, o mundo
e a condição subjetiva de estarmos vivos.
Esta equipe, que concentra oitenta pessoas a partir de uma proposição de trabalho apoiada pela Lei Aldir Blanc,
Secretaria do Estado da Cultura do Espírito Santo e Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, tem a
responsabilidade de transmitir isto: novos olhares.
Que venha uma nova mirada; que venha de um novo lugar e possa construir um novo estar, um novo ser.
Desejamos que o público olhe de coração aberto a produção destes jovens e que esta faça diferença em suas
vidas. Que possa olhar futuramente para esta experiência como algo que despontou no horizonte da transformação
e do crescimento.
Desejamos a todos muita sorte, saúde, luz e amor.
A mostra se dá a partir de uma oficina ministrada de forma online, durante a pandemia do Covid-19,
para sessenta jovens de quatorze a dezoito anos selecionados via questionário.
Um dos critérios é ser aluno do ensino médio público do Espírito Santo e ter realizado
atividades artísticas anteriormente.
Os quatro oficineiros, Leticia Fagner, Rafael e Alberto, criaram grupos no
WhatsApp para a orientação, cada qual, de quinze jovens. Paralelamente aos encontros semanais
na oficina, deu-se "a cadeia do contagio".
A partir de um sorteio de nomes, constrói-se a ordem da "contaminação": o primeiro jovem sorteado
cria um vídeo e passa para o segundo e assim sucessivamente.
Referências de Fotografia Contemporânea, Videoarte, Video-performance e Video experimental
foram utilizadas, assim como o conceito de "imagem impossível".
Trata-se de uma linguagem nova, que quebra perspectivas habituais do olhar sobre o cotidiano.
Alguns princípios imperam, como: fragmentação, justaposição, deformação, sobreposição, disjunção,
montagem. Isso tudo para advir a poética singular daquele artista em específico, inscrita, no entanto,
em uma cultura, estética e tradição que fazem valer, sobretudo, a interrogação acerca do humano
e de suas maneiras habituais de viver, de seus limites, temporais e formais.
A ideia de mexer "na forma" da imagem, roteiro e som, é justamente causar imprecisões no discurso sobre o
humano. O recurso experimental abre uma gama de questões, reverberando as contradições, tirando o
verniz apaziguado das falas com ponto final que se resumem ao comportamental, levando a
produção artística à complexa teia das interrogações filosóficas ainda abertas.
Isto tem um propósito.
Acreditamos que discursos congelados em frases prontas e cansadas, tamponam um vácuo de
sentido que precisamos abordar. O artista é justamente aquele que põe a mão neste vácuo para pintar as
suas bordas (e não para encontrar um fundo falso).
Durante o "c-o-n-t-a-g-i-o" surgiram temas e abordagens formais, que dialogam.
Neste momento, rompemos os limites das turmas, misturando as produções e juntando-as conforme a
ideia de costura deste espaço vazio que nos habita: suas bordas, suas cordas, seus nós e suas portas.
A mostra faz alusão a uma materialidade do sujeito que adere às corporeidades, bem como aos vãos que
bordeiam suas dores, suas crises, seus transbordamentos.
O fato destes meninxs serem jovens não os exime da responsabilidade sobre a sua relação consigo e com
o mundo. Muito pelo contrário, estão em vias de reconhecer-se outro.
É neste tempo, da chamada "adolescência", que estes espaços e arestas são maiores, e que é
preciso conduzir atividades de elaboração subjetiva.
A arte é uma delas. A arte acolhe e abre perspectivas de olhar para o estranho que nos habita.
Rejane Arruda
Coordenadora Geral do Projeto
Ficha Técnica
ORIENTAÇÃO E OFICINA
Alberto Contarato
Fagner Soares
Leticia Dias
Rafael Teixeira
AUTORES
Alex Alvarenga Gomes Junior
Alice Pedrosa
Ana Carolina Inácio
Ana Clara Julião
Ana Clara Veras
Ana Lívia Santos
André Rodrigues Gomes
Bruna Carla do Nascimento Oliosi
Charlesson Brandão de Oliveira
Dandara Carolina de Oliveira
Davi Roseiro Souza Pinto
Denison da Silva Lani
Deyvid Vicente de Assis
Emilly Thomas
Guilherme Oliveira Bolognesi
Henrique Icsander de Freitas Pinto
Ingridy Maciel Amorim
Isabela Vargas Teixeira
Isaque dos Santos Falcão
Ismael Douglas Cristino
Israel da Silva Amaro
Jadson Lucas Afonso
Jhonathan Turial de Oliveira
Josué Barbosa Alves da Cruz
AUTORES
FINALIZAÇÃO E MONTAGEM
Rejane Arruda e Fagner Soares
DESIGN GRÁFICO
Alessandra Pin Ferraz
DIVULGAÇÃO E CATALOGAÇÃO
Rejane Arruda
PALESTRANTES
Alberto Contarato
Allan Maykson
Ana Paula Castro
Daniel Monjardim
Fagner Soares
Julio Gabriel
Leticia Dias
Lorena Bragança
Maria Ramos
Philippe Emanuel
Rafael Teixeira
Rejane Arruda
Yasmin Toretta
COLABORADORES
Ana Paula Patrocinio Holzmeister
Ananda Lugon Bourguignon
Christina Araújo de Ninho
Dulcimar Pereira
Karlla Pio
Luiz Cláudio dos Santos Domingues
Marcos Valério Guimarães
Maria Carolina de Andrade Freitas
Maria José Corrêa de Souza Maria
Riziane Costa Prates
Meryciane Silva
Natali Destefani Braga
Raquel Alves Baltazar de Souza
Sabrina Paula Sabino Feu
Vanessa Frisso
Winny Rocha
AGRADECIMENTOS
Allan Maykson
Breno Oliosi
Caio Pereira
Gabriel Caetano
Marcelo Ferreira
Scarlet Lemes
AGRADECIMENTO ESPECIAL
Nieve Matos
APOIO
Secretaria do Estado da Cultura do Espírito Santo e Secretaria Especial da
Cultura do Ministério do Turismo através da Lei Aldir Blanc
Laboratório Gatilho Poético
REALIZAÇÃO
Associação Sociedade Cultura e Arte SOCA
Cia Poéticas da Cena Contemporânea
Sumário
Prólogo
A voz apenas, com o intuito de introduzir a escuta e a imersão
em uma fala que é deles, destes jovens.
“Bordas”
Trabalhos que, por destituírem as coisas dos próprios lugares,
apontam para a borda que circunscrevem seus espaços.
“Cordas”
Diz do afeto exarcerbado, levado às últimas consequências, em
sua radicalidade e poética, nos interrogando sobre a sua natureza.
“Nós”
Costura através da qual o sujeito se constitui como ser social,
muitas vezes a arte sendo o agente.
“Portas”
Partindo do contexto de vida dos jovens e chegando ao contexto
pandêmico com as questões que lhe são aderentes.
Epílogo
O que resta... nossa Voz.
p-r-ó-l-o-g-o
São flores que me Vestem
Kashi
São flores que me Vestem
Minha poesia tem como ideia principal criticar a cultura que nos foi ensinada
de polarizar tudo.
Kashi, 17
A ideia de criticar a polarização me veio desde que eu tinha doze
anos, onde percebi que todas as escolhas não dependiam só de
mim. Todos me forçaram a ser radical demais! E o mundo precisa
cada vez menos disso.
b-o-r-d-a-s
parte 1
Vitamina de Crises
Isabela Vargas
Vitamina de Crises
Isabela Vargas, 15
Um pouco tímida mas com algumas explosões de criatividade, leitora e
com muita curiosidade.
Histeria
Julia Zanoteli
Histeria
Estamos passando por um momento de histeria coletiva, onde cada um tem uma
reação; uns riem, outros choram, cada um com seu jeito de enfrentar tudo isso.
Julia Zanoteli, 14
Sou uma pessoa carinhosa, dedicada e um pouco tímida, mas só enquanto não tenho intimidade
com a pessoa. No meu tempo livre, gosto de ler e ouvir música; gosto de rock e música
eletrônica, mas a minha cantora favorita é a Pitty, acho as composições dela incríveis!
O meu primeiro contato com a Arte foi na escola, participando de Teatro e apresentações de
Dança. Há algum tempo ouvi falar sobre Arte Contemporânea e gostei muito, pois é um tipo de
arte não convencional.
Minha mãe participa de um grupo aqui no bairro onde moramos e o administrador postou sobre a
oficina de videoperformance. Ela me mostrou e fizemos a inscrição.
Estou mando o curso e sei que vou sentir falta das aulas. Tenho aprendido muito! Editar o vídeo
não foi tão difícil como eu imaginei, rs... fui contagiada pela oficina de videoperformance.
O corpo f(c)ala
Ali Alice
O corpo f(c)ala
No meio de tanta informação em tão pouco tempo que se passa em uma rede
social, notícias que a cada dia só pioram ao ver o jornal, a mente vira um caos, e
o corpo já não tem força, já não responde, se recusa. O corpo f(c)ala.
Ali Alice, 19
Uma artista de experimentações, transita no mundo da música e das Artes Visuais.
É cantora, compositora e instrumentista, além de trabalhar com colagens e Artes
Digitais.
Delírios
Vivian Moreira
Delírios
Vivian Moreira, 18
Curso o 3o ano do ensino médio integrado ao Técnico em Estradas pelo
Instituto Federal do Espírito Santo. Sou musicista e participo de
atividades cineclubistas desde 2016
Um sorriso preocupante
Ana Clara Julião
Um sorriso preocupante
A proposta do vídeo é gerar suspense, instigar uma série de perguntas que não
possuem respostas, o mistério da luva, da caixa, do espelho...
Pamela Miranda, 16
Posso dizer que faço arte desde que me entendo por gente. Hoje faço um pouco da
música, como tocar instrumentos, cantar sozinha e em corais. Sempre me abrindo
para novas possibilidades artísticas, entrei para o "contágio", onde produzi meu
primeiro vídeoperformance.
Sonhos Invadidos
Natalia Heloísa
Sonhos Invadidos
De uma menina que tinha os sonhos toda noite invadidos por monstros, ela ficava
com muito medo e isso era todo dia.
Natália Heloísa, 17
Jadson Titânio, 23
Bailarino, ator, coreógrafo, produtor cultural, diretor
artístico e educador social.
c-o-r-d-a-s
parte 2
Perdição
Israel Amaro
Perdição
Faço aula de trompete no projeto social "Vale Música Serra ES". Amo
comer, ouvir música, escrevo sobre meus sentimentos e sou apaixonado
por uma garota, mas esse amor não foi correspondido.
Thoughts
Kayani Martins Lírio
Thoughts
Sophia Santos, 14
Sou estudante de música e arte desde os meus cinco anos. Sou modelo e
vivo no mundo da Arte desde que nasci.
Desconcerto Vermelho
Rebeka Cardoso
Desconcerto Vermelho
Rebeka Cardoso, 18
Sou estudante do IFES Cariacica, gosto muito de vivenciar experiências
artísticas em vários âmbitos e estilos. Gosto das sensações que a arte é
capaz de me provocar.
Homenagem a Jonny Cast e Charles Bukowsky
Jhonathan Turial
Homenagem a Jonny Cast e Charles Bukowsky
O vídeo tem o objetivo de demonstrar onde o cérebro humano pode chegar... o limite da
sanidade mental.... mantendo um clima de desconforto e depressão.
Jhonathan Turial, 17
Sou aprendiz de luthier, músico e capoeirista.
Sem Título
Moisés Santos de Jesus
Sem Título
Este trabalho retrata um período a Qual passei minha vida, onde a primeira cena
trago eu como fotógrafo e com uma linha de pensamento Onde usamos a
câmera para registrar momentos, pensando nisso trouxe alguns registros
de um processo de depressão que eu me encontrei a 1 ano atrás quando meu
irmão morreu, mostro nesse vídeo um pouco do Mundo Sombrio e escuro que
Muitos vivem, onde se sentem presos e sem saída, e o medo constantemente
toma conta, trazendo também um pouco do lado religioso onde mostro
imagens satânicas fazendo referência de que Quem comete suicídio não vai
para o céu segundo muitos dizem, e finalizando com a imagem da
ultrassom de minha irmã fazendo referência ao fundo musical e o começo de
uma nova vida.
Denison da Silva, 18
Estudei teatro pelo Castelo Ra-tim-bum. Atualmente moro em Colatina-ES.
Desde criança tenho amor pela arte, pelos modos de se expressar que
significam um caminho de descoberta e novos experimentos. Venho de uma
família conservadora e a arte foi como uma abertura de mentes para este
vínculo familiar, criou novos horizontes...
Pesadelo Sombrio
Tribal Icsander
Pesadelo Sombrio
Tribal Icsander, 21
Trabalho na área artística a cinco anos, atuando como performer
de Tribal Fusion Bellydance.
n-ó-s
parte 3
Rolê
Ismael Douglas Cristino
Rolê
Rômulo Dias, 16
Morador da Quinta Região de Cariacica, gosta de comer fruta, de se
comunicar e não tem muita paciência para rede social.
Lendas
Kayke Reis
Lendas
O vídeo contém uma faixa do projeto da minha mixtape que está sendo toda
mixada e masterizada. A fixa foi minha primeira gravação em estúdio, então tem
um significado para mim.
Kayke Reis, 15
Sou de Vila Velha ES, trabalho com arte a mais ou menos uns três anos; sou
compositor, estou sempre produzindo música, pretendo ser engenheiro de áudio e e
me lançar com artista esse ano ainda.
Verdadeira Felicidade
Junior Alvarenga
Verdadeira Felicidade
Junior Alvarenga, 20
Sou Júnior, mais conhecido como AJ, atuo no meio artístico a sete
anos como poeta, malabarista, grafite, pirotécnico, compositor,
recreador, dentre outras áreas. Ando me especializando para
desenvolver meu lado artístico e de produtor cultural para a melhoria
da minha comunidade.
Respingos
Leonardo Marques
Respingos
Leonardo Marques, 17
Cursa o 3o ano do ensino médio e tem envolvimento com a arte desde
criança. Qando pequeno, adorava dançar e participar de mostras culturais.
Hoje estuda animação e desenha digitalmente.
Rainbow
Madu Menenguci
Rainbow
O vídeo tem como principal recurso a aleatoriedade. Cada pessoa terá uma
forma de interpretação e todas serão válidas, pois cada um tem o seu olhar
crítico e artístico.
Madu Menenguci, 18
Carne, água, terra, fogo e ar. Uma obra coerentemente incompreensível com presença
de elementos naturais. Átomos de terra, de carbono e suor.
Wilson A.Tononi, 18
Estou no 3o ano do Ensino Médio, cursando Portos no IFES Cariacica.
A Agonia de Viver
Leticia Venturini de Souza
A Agonia de Viver
parte 4
Me dê asas para que eu possa te encontrar
J
Além da Compreensão
Thaís da Rosa
Além da compreensão
Além da compreensão, dos pensamentos, além do meu viver, dos meus sentimentos,
do meu estado mental, nada além da compreensão.
Thaís da Rosa, 16
Estou cursando o Ensino Médio e gosto de tirar fotos e gravar vídeos, acho que
é o meu maior hobby.
Grito da Alma
Leandra dos Santos
Grito da Alma
O corpo está inerte, mas a mente está a mil. Vários já foram vítimas dessa
curta frase. Nesse caos social onde tudo é preto e branco ficamos confusos e
não sabemos para onde ir. Ficamos vazios, secos, necessitando de algo que
não sabemos.
Arathelly, 17
Tenho como paixão a fotografia. Também a música e tudo o que
envolve tecnologia. Sou o que chamam de garota risonha, que ri e
sonha.
Cotidiano
Julia Oliveira
Cotidiano
Julia Oliveira, 17
Sou estudante secundarista e militante, nascida em Goiânia e capixaba por
criação. Apaixonada por natureza, gosto de enxergar beleza em todos os
espaços. Me descubro em algumas artes, no bordado, na costura, na fotografia
analógica, na culinária.
Tempo Lívido
Marcos Vinícius Tulher (Mavi)
Tempo Vívido
Com a nova rotina, Mavi entediado, toma banho várias vezes ao dia, fugindo
de tudo, perdido em seus pensamentos e sem perceber como o tempo passa
mais devagar no mundo externo.
Sempre fui tímido e tenho dificuldades para interagir socialmente. Vivo fechado
no meu próprio mundo, mas sempre quis mostrar esse meu mundo para as
pessoas lá fora e farei isso com meu novo eu Mavi (nome artístico e junção dos
meus dois primeiros nomes).
Blasé
Guilherme Bolognesi
Blasé
Blasé faz referência à atitude blasé, teoria criaca pelo sociólogo alemão George
Simmel em referência ao indivíduo que passa a ignorar a realidade
conturbada e se isola em uma bolha.
Guilherme Bolognesi 18
Sou aluno do terceiro ano do IFES no curso de Administração.
Iso-lamento
Gogi
Iso-lamento
A ideia é fazer refletir sobre o isolamento e como isso nos afeta, usando o
artifício da planta.
Gogi, 16
Eu desenho, gosto muito de usar um traço mais puxado para traços de
anime; escrevo algumas letras de música e toco violão.
Paciência
Mylena Alice
Paciência
Mylena Alice, 17
Sempre amei todas as expressões artísticas, sem exceção. Desde a
literatura até a escultura. Sonho viver algum dia das diversas formas de
arte que produzo.
O que está por trás da máscara
Sabrina Santos
o que está por trás da máscara
Sabrina Santos, 18
Moro com minha mãe e meu primo e estou no último ano do Ensino Médio. Ainda
pequena eu descobri que gostava de dançar. Por muitas escolas que passei, já era
professora de Dança, seja para um projeto, mostra cultural ou trabalhos. Eu sempre
gostei de ensinar Dança e é com ela que consigo me expressar e me sentir livre.
A morte ou a vida?
Emily Thomas
A morte ou a vida?
Viver se escondendo atrás de suas fragilidades nunca será uma boa opção,
pois o final você já criou e não é bom. Será mesmo que após a morte acaba o
sofrimento? Ou será que é só o começo dele?!
Emily Thomas 17
Faço teatro a cinco anos. É a forma como consigo expressar meus
sentimentos e trazer o amor.
Violência Doméstica
Dandara Karolina de Oliveira Moraes
Violência Doméstica
Depois de meses presa dentro de casa por conta da quarentena, enfim você
finalmente se vê livre. Agora sim, sentir o cheiro das flores, ouvir folhas
caindo, o som do mar, pisar na areia... e apreciar um dos maiores presentes da
vida, a natureza.
Rayssa de Andrade, 18
Estou no último ano do ensino médio, no Agenor Roris. Faço parte do Teatro
da escola e sempre fui muito ligada com a arte no geral. Isso resulta na
faculdade que pretendo cursar, Artes Cênicas.
Vazios (Pandemia)
Luna Evelyn de Freitas
Vazios (Pandemia)
Uma pessoa que sofre de depressão e quer encontrar o seu "eu" de antes, uma saída...
Kary Corrêa, 16
Eu nunca fui bom em alguma coisa, muito menos em cantar e tocar violão.
Mas esse instrumento me tira do sufoco; sufoco de estar preso a uma corrente
invisível. Me tira o peso que carrego momentaneamente e me faz esquecer das
coisas ruins a minha volta.
O vídeo pode ser interpretado de várias formas. Mas minha ideia inicial foi
retratar uma realidade utópica sobre momentos mágicos e encantadores de
preparação para a criação plástica, que tanto amo, por mais que simples.
O vídeo fala sobre uma pessoa que desde criança foi privada das coisas do
mundo e até hoje ainda não tem os olhos abertos para o mundo.
Ingridy Maciel, 17
Gosto de tocar flauta, desenhar, acampar, amo qualquer estilo de
música. Aos dez anos de idade escrevi um livro infanto-juvenil.
K1DC0R3
Sofia Sartori
K1DCOR3
Uma estética colorida surgiu em meio aos tempos ruins que vivemos, é uma
fuga para as pessoas nesse momento de aflição.
Sofia Sartori, 17
Gosto de pinturas e desenhos muito coloridos. Teitei trazer um pouco
disso no meu primeiro trabalho de vídeo.
A volatidade dos estados de espírito
Charlesson Brandão de Oliveira
A volatidade dos estados de espírito
A idéia é mostrar que muitas vezes aquela fala que não ´por mal "Você
poderia ser de tal forma", as vezes tem um peso muito grande.
Davi Roseiro , 15
Gosto bastante de cozinhar, sair de casa, embora agora não dê. Tenho um
sonho de viver viajando o mundo.
Por trás dos sorrisos
Sarah dos Santos
Por trás dos sorrisos
O efeito preto e branco sempre me agradou muito e aqui acho que ele traz algo
além da estética, algo que não vai ser a sua razão que irá perceber.
Diante do momento que nós estamos enfrentando, a carta de notícias ruins não
para de acumular. Então, a vontade de ouvir notícias boas a a cada dia é mais
forte. Mas, por enquanto estamos sendo sufocados por notícias desagradáveis.
Bruna Carla, 16
Sou estudante, cantora, faço Teatro e Dança na igreja e tenho uma paixão
muito grande por desenhar.
Covid também causa depressão
Luiza Carvalho
Covid também causa depressão
Luiza Carvalho, 17
Sou bailarina, toco flauta e contra-baixo.
Tempos de Covid
Assurreição , 16
Jovial, confuso, pai de pet's que faz graça como poeta e de vez enquanto
inventa moda com vídeo.
A Força
Isaque dos Santos
A Força
Relato sobre a força que precisamos ter he que continuamos usando dentro de
nós mesmos.
Josué Barbosa, 15
Sou estudante, diarista e modelo. Gosto de tocar instrumentos, cantar, ler
e praticar esportes. Meu meio artístico é canto e atuação. Canto música
negra e outros estilos.
Realização
Apoio
WWW.SOCABRASIL.ORG