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NBR 12479  ABR 1992

Capacitores de potência em derivação,        A  .


       S  .
para sistema de tensão nominal acima      s
       á
      r
ABNT-Associação de 1000 V - Características elétricas         b
     o e
Brasileira de       r
       t
Normas
Nor mas Técnicas
Técnicas construtivas      e
        P
     a       r
Sede:      a
      p 
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 27º andar      a
      v
        i
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
     s
      u
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122         l
     c
FAX:.(021)240-8249
Endereço Telegráfico:       x
     e
NORMATÉCNICA
     o
     s
Padronização       u
     e
       d
Origem: Projeto 03:033.04-003/1989
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade       n
     a
     ç  
     e
CE-03:033.04 - Comissão de Estudo de Capacitores
     c
        i
de Potência em Derivação
NBR 12479 - Shunt power capacitors for        L
systems having rated voltages above
1000 V - Standardization
Standardization
Copyright © 1992,
ABNT–Associação Brasileira
Descriptor: Capacitor
de Normas Técnicas Reimpressão da PB-1541, de MAIO 1991
Printed in Brazil/ 
Impresso no Brasil Palavra-chave:
Palavra-chave: Capacitor  20 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 2 Documentos complementares


1 Objetivo
2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
       A  .
3 Definições
4 Condições gerais        S  . NBR 5282 - Capacitores de potência em derivação
5 Condições específicas      s
       á
para sistema de tensão nominal acima de 1000 V -
ANEXO A - Esquemas unifilares para bancos de capaci-       r
        b
Especificação
tores utilizados em subestações      o
      r
       t NBR 5359 - Elos fusíveis de distribuição - Especi-
ANEXO B - Padronização de estruturas para bancos de
capacitores      e
        P ficação
ANEXO C - Distância de isolamento mínima para insta-      a
      r
lação de capacitores      a
      p 
NBR 8603 - Fusíveis internos para capacitores de
potência - Especificação
pintura      a
ANEXO D - Ensaios para verificação da performance  da
 da
      v
        i
     s
      u
NBR 10671 - Guia para instalação, operação e ma-
1 Objetivo         l
     c nutenção de capacitores de potência em derivação -
      x
     e Procedimento
1.1 Esta Norma aplica-se      o a unidades capacitivas do tipo
     s NBR 11003 - Tintas - Determinação da aderência -
“só-filme”, cobertas      u pela NBR 5282, bem como a bancos Método de ensaio
de capacitores destinados
da com tensão nominal
     e acima
       d a sistemas de corrente alterna-
de 1000 V e freqüência de
60 Hz.      a
     ç  
ASTM B 117-6 - Salt spray (fog) testing
      n
     e padroniza as características elétricas e ASTM D 1000 - Pressure-sensitive adhesive coated
     c
1.2 Esta         i
Norma
        L de unidades capacitivas com potência no-
construtivas
tapes used for electrical insulating
minal até 300 kvar e com tensões nominais de até ASTM D 1735 - Water for testings of organic coatings
20910 V.
3 Definições
1.3 Esta Norma padroniza também alguns componentes
de bancos de capacitores, bem como esquemas e Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos
montagens de até 362 kV, utilizando unidades capacitivas
c apacitivas em 3.1 a 3.8 e são complementados pelos termos defi-
com tensão máxima de até 15 kV (ver Anexo A). nidos nas normas citadas no Capítulo 2.
2 NBR 12479/1992

3.1 Estrutura-suporte de banco de capacitores 5.1.2 Freqüência nominal

Conjunto das estruturas que sustentam as unidades ca-


pacitivas e os necessários dispositivos de manobra, pro- A freqüência nominal padronizada é de 60 Hz.
teção e controle (ver Anexo B).
L        5.1.3 Potência nominal
3.2 Plataforma
i        
c      
e      
n       A potência nominal da unidade capacitiva, expressa
Plataforma de um banco de capacitores em derivação é
  ç      
a estrutura-suporte a       das unidades capacitivas. São con- em kvar, deve ser escolhida entre os seguintes valores
siderados tipos de d        
plataformas os indicados em 3.3, 3.4 e
e       padronizados: 50; 100; 150; 200; 250; 300.
3.5. u      
s      
o       5.1.4 Nível de isolamento da unidade capacitiva
3.3 Plataforma autoportante
e      
x      
Estrutura auto-sustentável c      
que pode ser montada direta-
l         O nível de isolamento da unidade capacitiva deve ser es-
mente no solo, sobreposta s       u      
ou em estrutura de elevação colhido entre os valores relacionados na Tabela 1.
(ver Anexo B). i        
v      
a       Tabela 1 - Níveis de isolamento das
3.4 Plataforma para poste   p      
a      
r       unidades capacitivas
Estrutura adequada para fixação em a      poste (ver Anexo B).
P        
e       Tensão
Tensão suportável
suportável nominal Tensão suportável
suportável nominal
nominal
3.5 Plataforma para parede t        
r      
o       de impu
impuls
lsoo atm
atmos
osfé
féri
rico
co à freq
freqüê
üênc
ncia
ia indu
indust
stri
rial
al
Estrutura adequada para fixação em parede
b       
r       (ver Ane-
(kV (valor de crista)) durante 1 min
xo B).
á        
s       (kV (valor eficaz))
S        
.  A       
3.6 Estrutura de elevação 30 10
.  
Estrutura destinada a elevar uma ou mais plataformas
autoportantes. A estrutura de elevação pode também ser 40 20
utilizada para sustentação de equipamento (ver Ane- 60
xo B).
95 34
3.7 Estrutura superior
110
Estrutura destinada à sustentação dos equipamentos a 34
serem montados na parte superior da plataforma autopor-
tante (ver anexo B). 12 5 50
3.8 Estrutura para equipamentos
15 0 50
Estrutura destinada à sustentação dos equipamentos (A) L       
Distâncias de isolamento mínimas para instalação de
i        
montados separadamente da estrutura de elevação (ver c      
capacitores são dadas no Anexo C.
e      
Anexo B). n      
Nota: O nível   ç      
dea      
isolamento da unidade capacitiva deve ser
4 Condições gerais determinadod        
conforme a NBR 5282 e escolhido entre os
e       nesta Tabela.
valores relacionados
4.1 Categoria de temperatura do ar ambiente u      
s      
5.1.5 Perdas elétricas o      
A categoria de temperatura do ar ambiente padronizada e      
para as unidades capacitivas é -5 C. °

As perdas elétricas máximas


x      
c       permitidas são de
0,5 W/kvar referidas à tensão
l        
u      
e à freqüência nominais e à
4.2 Umidade relativa s      
i        
temperatura de 20 C. ° v      
a      
As unidades capacitivas padronizadas são para opera-
ção em ambientes com umidade relativa do ar de até 5.2 Características construtivasa      
  p      
100%. r      
a      
5 Condições específicas 5.2.1 Placas de identificação P        
e      
t        
r      
o      
5.1 Características elétricas 5.2.1.1 As placas de identificação da unidade b       capacitiva e
r      
do banco de capacitores são padronizadas, á        
de aço inoxi-
s       em
5.1.1 Tensão nominal dável, com espessura mínima de 0,5 mm, gravação
baixo-relevo, em cor preta (exceto para as informações
S        
.  A       
As tensões nominais padronizadas em volts são as se- gravadas manualmente), e dispostas conforme .  as Figu-
guintes: 2300; 3810; 4160; 4800; 6640; 7620; 7960; 8660; ras 1 e 2, respectivamente.
10460; 13200; 13800; 14430; 19920; 20910.
Nota: As tensões nominais padronizadas acima são válidas para 5.2.1.2 As placas de identificação devem ser fixadas atra-
unidades capacitivas com fusíveis externos. vés de rebites.
NBR 12479/1992 3

5.2.2 Terminais 5.2.5 Buchas

5.2.2.1  As unidades capacitivas são padronizadas com


       A  .
       S  .
pinos terminais providos de conectores em ambos os As unidades capacitivas devem possuir bucha(s) de por-
celana esmaltada, soldada(s) diretamente à caixa. A(s)
pinos.
bucha(s) deve(m) ser soldada(s) simetricamente na      s
       á
5.2.2.2 São padronizados os pinos M 12 e M 16 e conecto- superfície superior da caixa, conforme indicado na Fi-       r
        b
res adequados para acomodar até dois condutores de gura 3.      o
      r
       t
cobre ou alumínio com seção nominal de 5 mm2 a
50 mm2.
     e
        P
5.2.6 Caixas
     a
      r
     a
As caixas das unidades capacitivas      p 
Notas: a) o fabricante deve determinar a necessidade ou não de
contraporca ou contraconector, garantindo um torque
máximo de 20 N.m (2,0 kgf.m). ser projetadas de forma a evitar      v      a
        i
padronizadas devem
o acúmulo de água em
suas superfícies e construídas      s
b) Na utilização de fusível expulsão, as molas e os porta- mensões padronizadas conforme       u
de aço inoxidável, nas di-
        l
     c a Figura 3.
fusíveis devem ser intercambiáveis.
      x
     e
5.2.7 Fusível expulsão      o
5.2.3 Pintura
     s
      u
5.2.3.1 A cor da pintura de acabamento padronizado é a
cinza-clara, notação Munsell N6.5. 5.2.7.1 O fusível expulsão      e é um conjunto composto de
       d
porta-fusível, mola     a de expulsão e elo fusível, sendo que
sua aplicação fica     ç  
5.2.3.2 A performance  da pintura pode ser verificada atra-       n
     e
a critério do comprador.
vés dos ensaios indicados no Anexo D.
     c padronizado deve ter a parte metá-
        i
Notas: a)Fica a critério do fabricante estabelecer o processo de         L
5.2.7.2 O porta-fusível
preparação da superfície e o esquema de pintura a lica de latão estanhado e a parte isolante de tubo de fe-
serem adotados para proteção anticorrosiva das uni- nolite ou fibra de vidro.
dades capacitivas.
5.2.7.3 A mola de expulsão do elo fusível é padronizada,
b) É recomendável solicitar ao fabricante, para uma análise
prévia, o processo de preparação da superfície e o
de aço inoxidável.
esquema de pintura a serem adotados.
5.2.7.4 O elo fusível padronizado é o do tipo distribuição,
5.2.4 Dielétrico coberto pela NBR 5359.
As unidades capacitivas são padronizadas com dielétrico
“só-filme” e devem ser impregnadas com um fluido biode- 5.2.7.5 As dimensões padronizadas para o fusível expul-
gradável, isento de qualquer composto clorado e não po- são estão indicados nas Figuras 4 e 5, e sua capacidade
luente do meio ambiente.
       A  .
de interrupção nominal consta na Tabela 2.

       S  .
     s
       á
      r
        b
     o
      r
       t
     e
        P
Tabela     a
      r
     a
2 - Capacidade de interrupção do fusível expulsão
      p 
Tensão máxima
de operação
     a
      v
        i
Capacidade de interrupção Energia
nominal
     s Simétrica (kAef)
      u
(kVef)
        l
     c
Assimétrica (kA) (kJ)

8
      x
     e 6 10
     o
     s 10
      u
15      e
       d 2,4 4
     a
     ç  
      n
     e
     c
        i
        L
4 NBR 12479/1992

1 CAPACITOR DE POTÊNCIA EM DERIVAÇÃO


L       
i        
2 c      
e       kvar 3 V 4 Hz
n      
  ç      
5 NI a       / kV 6 µF 7 C/cn
d        
e      
8 CAT TEMPu       s       9 kg 10 NBR 5282/ANO
o      
11 (NÃO) CONTÉM
e      
x      
DISPOSITIVO INTERNO DE DESCARGA
c      
l        
(NÃO) CONTÉMu       FUSÍVEIS
s       INTERNOS
i        
v      
a      
OC   p      
a       12
r      
a      
TIPO 13 P        N º SÉRIE 14 ANO 15
e      
t        
r      
o       BIODEGRADÁVEL 16
b       
r      
á        
s       17
S        
.  A       
.  
1 - Termo “CAPACITOR DE POTÊNCIA EM DERIVAÇÃO”;

2 - Potência nominal, em kvar;

3 - Tensão nominal, em V;

4 - Freqüência nominal, em Hz;

5 - Nível de isolamento, em kV;

6 - Capacitância medida, em µF;


L       
i        
7 - Relação capacitância medida/capacitância nominal (opcional); c      
e      
n      
  ç      
8 - Categoria de temperatura; a      
d        
e      
9 - Massa, em kg; u      
s      
o      
10 - Referência à NBR 5282 mais ano da edição e NBR 8603 mais ano da edição, quando aplicável;e      
x      
c      
11 - Referência ao resistor de descarga e fusíveis; l        
u      
s      
i        
12 - Número da ordem de compra; v      
a      
  p      
a      
13 - Tipo; r      
a      
14 - Número de série; P        
e      
t        
r      
o      
15 - Ano de fabricação; b       
r      
á        
s      
16 - Referência ao líquido empregnante seguido da palavra “BIODEGRADÁVEL”;
S        
.  A       
17 - Outras informações: fabricante, indústria brasileira, etc. .  
Figura 1 - Placa de identificação padronizada para a unidade capacitiva
NBR 12479/1992 5

       A  .
1 BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO        S  .
     s
       á
      r
        b
2 Mvar NOM. 3 kV NOM. 4 LIGAÇÃO 5
     o
      r
Hz
       t
6 7 8 9
     e
        P
Mvar EFET. kV EFET. NI / kV FASES       r      a
  10 11
     a
      p 
Nº GRUPOS SÉRIE POR FASE Nº UNID. PARALELO/GRUPO      a
      v
        i
     s
      u
  12
Nº TOTAL DE UNIDADES
13
ELO FUSÍVEL         l
     c
      x
     e
14
TEMPO MÍNIMO ENTRE DESLIGAMENTO E RELIGAMENTO - 10 MINUTOS      s      o
      u
15 TEMPO PARA TENSÃO RESIDUAL ATINGIR 50 V - 5 MINUTOS      e
       d
     a
     ç  
  16 CAT TEMP 17 NBR 5282/ANO 18       n
     e
     c
MANUAL DE        i
INSTRUÇÕES
        L
  19 kg 20 21 Nº SÉRIE
ANO

22 OC

23

1 - Termo “BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO”;


2 - Potência nominal, em Mvar;
3 - Tensão nominal, em kV;

       A  .
4 - Tipo de ligação;
5 - Freqüência nominal, em Hz;
  .
       S
6 - Potência fornecida à tensão de operação, em       á
     s
      r
Mvar;
        b
7 - Tensão de operação, em kV;      o
      r
       t
8 - Nível de isolamento, em kV;      e
        P
9 - Número de fases;      a
      r
10 - Número de grupos série por fase;      a
11 - Número de unidades em paralelo     a
      p 
12 - Número total de unidades;      s
      v
        i
por grupo série;

      u
        l
     c
13 - Tipo do elo fusível;
14 - Tempo mínimo necessário
      xentre desligamento e religamento;
     e
     o atingir 50 V;
     s
15 - Tempo para tensão residual
      u
16 - Categoria de temperatura;      e
       d5282 mais ano da edição e NBR 8603 mais ano da edição, quando aplicável;
17 - Referência à NBR      a
     ç  
18 - Referência ao       nmanual de instruções;
     e
em     c
19 - Massa,         i
kg;
        L
20 - Ano de fabricação;
21 - Número de série;
22 - Número da ordem de compra;
23 - Outras informações: fabricante, indústria brasileira, etc.
Figura 2 - Placa de identificação padronizada para o banco de capacitores
6 NBR 12479/1992

Unid.: mm
L       
i        
c      
e      
n      
  ç      
a      
d        
e      
u      
s      
o      
e      
x      
c      
l        
u      
s      
i        
v      
a      
  p      
a      
r      
a      
P        
e      
t        
r      
o      
b       
r      
á        
s      
S        
.  A       
.  

L       
i        
c      
e      
n      
  ç      
a      
d        
e      
Notas: a) A dimensão “C” somente é válida para montagem do capacitor na vertical, desde ques      
u      
ao      
altura da bucha mais caixa seja maior
ou igual a 450 mm, isto é, válida para unidades capacitivas com tensão máxima de até 15 kV.
b) As dimensões A e B devem ser compatíveis com as dimensões padronizadas para as plataformas.
e      
x      
c      
l        
c) As dimensões têm tolerância de ± 5 mm. u      
s      
Figura 3 - Caixa i        
v      
a      
  p      
a      
r      
a      
P        
e      
t        
r      
o      
b       
r      
á        
s      
S        
.  A       
.  
NBR 12479/1992 7

       A  .
       S  . mm
Unid.:
     s
       á
      r
        b
     o
      r
       t
     e
        P
     a
      r
     a
      p 
     a
      v
        i
     s
      u
        l
     c
      x
     e
     o
     s
      u
     e
       d
     a
     ç  
      n
     e
     c
        i
        L

       A  .
       S  .
     s
       á
      r
        b
     o
      r
       t
     e
        P
     a
      r
     a
      p 
     a
      v
        i
     s
      u
        l
     c
      x
     e
     o
     s
      u
     e
       d
     atêm tolerância de ± 5 mm.
     ç  
Nota: As dimensões
      n
     e
     c
        i Figura 4 - Montagem vertical do fusível expulsão
        L
8 NBR 12479/1992

Unid.: mm

L       
i        
c      
e      
n      
  ç      
a      
d        
e      
u      
s      
o      
e      
x      
c      
l        
u      
s      
i        
v      
a      
  p      
a      
r      
a      
P        
e      
t        
r      
o      
b       
r      
á        
s      
S        
.  A       
.  

L       
i        
c      
e      
n      
  ç      
a      
d        
e      
u      
s      
o      
e      
x      
c      
l        
u      
s      
i        
v      
a      
  p      
a      
r      
a      
P        
e      
t        
r      
o      
b       
r      
á        
s      
S        
.  A       
Nota: As dimensões têm tolerância de ± 5 mm. .  
Figura 5 - Montagem horizontal do fusível expulsão

/ANEXO A
NBR 12479/1992 9

ANEXO A - Esquemas unifilares para bancos de capacitores utilizados em subestações


A-1 Neste Anexo estão representados em esquemas uni- do banco (fusíveis das unidades capacitivas, relés de
       A   .
filares, nas Figuras 6 a 10, os bancos de capacitores uti- proteção, etc.).
       S  .
lizados em subestações, bem como os dispositivos de      s unifi-
       á
manobra, proteção e controle para sistemas de tensões A-3 Apesar de não estar indicado nos esquemas
lares aqui representados, todos os bancos         b
      r
de capacitores
máximas de 15 kV; 24,2 kV; 36,2 kV; 72,5 kV; 145 kV;
242 kV e 362 kV. devem ser protegidos contra surtos de tensão      oe descargas
      r
       t
atmosféricas.      e
        P
A-2  O projeto do banco envolve considerações sobre      a ser necessários
      r
vários fatores interdependentes: configuração do banco
(potência das unidades capacitivas individuais, números
A-4 Outros equipamentos também podem      a
      p 
de grupos série por fase e de unidades capacitivas em
para o perfeito funcionamento do banco,
res, resistores de pré-inserção,        i      a
      v
filtros,
tais como: reato-
etc., em função da
paralelo por grupo), ligação das fases do banco (triângulo, potência do banco, corrente de curto-circuito,      s
      u harmônicos,
estrela ou dupla estrela aterrada ou isolada), proteção corrente de energização transitória,         l
     c etc.
      x
     e
     o
     s
      u
     e
       d
     a
     ç  
      n
     e
     c
        i
        L

       A  .
       S  .
     s
       á
      r
        b
     o
      r
       t
     e
        P
     a
      r
     a
      p 
     a
      v
        i
     s
      u
        l
     c
      x
     e
     o
     s
      u
     e
       d6 - Bancos de capacitores em dupla estrela isolada para sistemas de 15 kV e 24,2 kV
Figura      a
     ç  
      n
     e
     c
        i
        L
10 NBR 12479/1992

L       
i        
c      
e      
n      
  ç      
a      
d        
e      
u      
s      
o      
e      
x      
c      
l        
u      
s      
i        
v      
a      
  p      
a      
r      
a      
P        
e      
t        
r      
o      
b       
r      
á        
s      
S        
.  A       
.  

L       
i        
c      
e      
n      
  ç      
a      
d        
e      
u      
s      
o      
e      
x      
c      
l        
Figura 7 - Bancos de capacitores em dupla estrela Figura 8 - Bancos u      
s      de capacitores em
isolada para sistemas de 36,2 kV e 72,5 kV estrela i        
v      
isolada para sistemas
a      
de 15 kV e 24,2 kV
  p      
a      
r      
a      
P        
e      
t        
r      
o      
b       
r      
á        
s      
S        
.  A       
.  
NBR 12479/1992 11

       A  .
       S  .
     s
       á
      r
        b
     o
      r
       t
     e
        P
     a
      r
     a
      p 
     a
      v
        i
     s
      u
        l
     c
      x
     e
     o
     s
      u
     e
       d
     a
     ç  
      n
     e
     c
        i
        L

       A  .
       S  .
     s
       á
      r
        b
     o
      r
       t
     e
        P
     a
      r
     a
      p 
     a
      v
        i
     s
      u
        l
     c
Figura 9 - Bancos de capacitores
para sistemas
      xde 15 kVem
     e estrela aterrada
e 24,2 kV
Figura 10 - Bancos de capacitores em estrela
aterrada para sistemas de 36,2 kV;
     o
     s 72,5 kV; 145 kV; 242 kV e 362 kV
      u
     e
       d
     a
     ç  
      n
     e
     c
        i
        L /ANEXO B
12 NBR 12479/1992

ANEXO B - Padronização de estruturas para bancos de capacitores

B-1 Parafusos B-2 Plataformas autoportantes


L        As plataformas autoportantes representadas nas Figu-
Todos os parafusos a serem utilizados nas estruturas
i         ras 11 a 14 são para as unidades capacitivas até 15 kV,
c      
e      
padronizadas para os bancos de capacitores aqui
n       com potências de 50 kvar a 200 kvar, montagem vertical,
representados devem ser dimensionados em milímetros.
  ç       e com fusíveis externos.
a      
d        
e       Unid.: mm
u      
s      
o      
e      
x      
c      
l        
u      
s      
i        
v      
a      
  p      
a      
r      
a      
P        
e      
t        
r      
o      
b       
r      
á        
s      
S        
.  A       
.  

Número de unidades L
capacitivas da (mm)
plataforma
L       
i         06 1530
c      
e      
n      
  ç      
a      12 2220
d        
e      
18 2910
u      
24 s      
o       3600
e      
x      
30 c       4290
l        
u      
36 s      
i         4980
v      
a      
  p      
a      
r      
a      
Notas: a) As dimensões A x B permitem a montagem de isoladores tipo pedestal leve, pedestal pesado ou multicorpo,
P        
e       com diâmetros
de (76 x 14) mm e (127 x 19) mm, respectivamente.
t        
r      
o      
b       
r      
b) As dimensões têm tolerância de ± 1,6 mm. á        
s      
Figura 11 - Montagem vertical da plataforma autoportante trifásica
S        
.  A       
.  
NBR 12479/1992 13

Unid.: mm
       A  .
       S  .
     s
       á
      r
        b
     o
      r
       t
     e
        P
     a
      r
     a
      p 
     a
      v
        i
     s
      u
        l
     c
      x
     e
     o
     s
      u
     e
       d
     a
     ç  
      n
Número de unidades
     e da
L
     c
capacitivas
        i
(mm)
        L
plataforma

10 1530
12 1760
14 1990
16 2220
18 2450
20 2680
22 2910
24 3140

       A  . 26 3370

       S  . 28 3600
     s
       á 30 3830
      r
        b
     o
      r
       t
32 4060

     e
        P
34 4290

     a
      r
36 4520
     a
      p  38 4750
     a
      v
        i
40 4980
     s
      u
        l
     c
      x
     e
     o
     s
Notas: a)As dimensões      u
de (76 x 14)      e
       d
A x B permitem a montagem de isoladores tipo pedestal leve, pedestal pesado ou multicorpo, com diâmetros
mm e (127 x 19) mm, respectivamente.
     a têm tolerância de ± 1,6 mm.
     ç  
      n
b) As dimensões
     e
     c
        iplataforma autoportante de capacitores com dois grupos série, estes são montados preferencialmente à esquerda e à
        L
c)Para
direita da plataforma.

Figura 12 - Montagem vertical da plataforma autoportante monofásica de capacitores


14 NBR 12479/1992

Unid.: mm

L       
i        
c      
e      
n      
  ç      
a      
d        
e      
u      
s      
o      
e      
x      
c      
l        
u      
s      
i        
v      
a      
  p      
a      
r      
a      
P        
e      
t        
r      
o      
b       
r      
á        
s      
S        
.  A       
.  

L       
i        
c      
e      
Número de unidades L
n      
  ç      
capacitivas da (mm)
a      plataforma
d        
e      
u      
12
s       1930
18o       2620
e      
24 x       3310
c      
l        
30 u      
s       4000
36
i        
v      
a       4690
  p      
a      
Notas: a) As dimensões A x B permitem a montagem de isoladores tipo pedestal leve, pedestal pesado ou multicorpo,
r      
a       com diâmetros de
(76 x 14) mm e (127 x 19) mm, respectivamente. P        
e      
t        
r      
o      
b) As dimensões têm tolerância de ± 1,6 mm.
b       
r      
Figura 13 - Montagem horizontal da plataforma autoportante trifásica de capacitores s      
á        
S        
.  A       
.  
NBR 12479/1992 15

Unid.: mm

       A  .
       S  .
     s
       á
      r
        b
     o
      r
       t
     e
        P
     a
      r
     a
      p 
     a
      v
        i
     s
      u
        l
     c
      x
     e
     o
     s
      u
     e
       d
     a
     ç  
      n
     e
     c
        i
        L
Número de unidades L
capacitivas da (mm)
plataforma

10 1240
12 1470
14 1700
16 1930

       A  . 18 2160

       S  . 20 2390
     s
       á 22 2620
      r
        b
     o
      r
       t
24 2850
     e
        P 26 3080
     a
      r 28 3310
     a
      p 
     a
      v
        i
30 3540

     s
      u
32 3770
        l
     c
      x
     e
34 4000

     o
     s
36 4230

      u 38 4460
     e
       d 40 4690
     a
     ç   A x B permitem a montagem de isoladores tipo pedestal leve, pedestal pesado ou multicorpo, com diâmetros de
      n
     e
Notas: a) As dimensões
x     c
(76        i
14) mm e (127 x 19) mm, respectivamente.
        L
b) As dimensões têm tolerância de ± 1,6 mm.

c)Para plataforma autoportante de capacitores com dois grupos série, estes são montados preferencialmente à esquerda e à
direita da plataforma

Figura 14 - Montagem horizontal da plataforma autoportante monofásica de capacitores


16 NBR 12479/1992

B-3 Plataformas para poste B-4 - Plataformas para parede


As plataformas para poste, representadas nas Figu- As plataformas para parede, representadas nas Figu-
ras 15 e 16, são para unidades capacitivas de até 15 kV, ras 17 e 18, são para unidades capacitivas de até 15 kV,
com montante vertical. com montagem vertical.
L       
i         Unid.: mm Unid.: mm
c      
e      
n      
  ç      
a      
d        
e      
u      
s      
o      
e      
x      
c      
l        
u      
s      
i        
v      
a      
  p      
a      ± 1,6 mm.
Nota: As dimensões têm tolerâncias der       a       Nota: As dimensões têm tolerâncias de ± 1,6 mm.

Figura 15 - Plataforma para poste


P        
e       para
t         Figura 16 - Plataforma para poste para
três ou seis unidades r      
o       doze unidades
b       
r      
á        
s      
S        
.  A       
Unid.: .   mm Unid.: mm

L       
i        
c      
e      
n      
  ç      
a      
d        
e      
u      
s      
o      
e      
x      
c      
l        
Nota: As dimensões têm tolerâncias de ± 1,6 mm. Nota: As dimensões têm tolerâncias u      
s       de ± 1,6 mm.

Figura 17 - Plataforma para parede para Figura 18 - Plataforma


i        
v      
para parede para
a      
três ou seis unidades doze unidades   p      
a      
r      
a      
P        
e      
t        
r      
o      
b       
r      
á        
s      
S        
.  A       
.  


m B 


Unid.: mm  á  5 
x E 
i  

m s 2 
 a  t  


 d  u

 e  t  
 u
L   i    
 9 
 a  ar 
c   e   n  
 /  

 t  
 é  d 
 9 

 ç   a  d     2  e

 ,2  e
 9 

e   u    l  
 e
k  v
s  o   V  a
 ç
e   x   c     ã 
 o
l    
u   s  i      p
 a
v   a   p   r 
 a
 s
a  r   a   i  
 s
 t  
P   e   t     e
m
r   o  b    a
 s
r   á    
s  S     d 
 e
. A   .   t  
 e
n
 s
 ã 
 o

L   i    
c   e   n  
 ç   a  d    
e   u   
s  o  
e   x   c   
Notas: a) O dimensionamento e o posicionamento dos suportes dos equipamentos normalmente montados na estrutura de elevação ficam a critério do fabricante. s  
l    
u   i    
b) Os chumbadores devem ser dimensionados e fornecidos pelo fabricante do banco.
v   a   p  
c) As dimensões A x B permitem a montagem de isoladores tipo pedestal leve, pedestal pesado ou multicorpo, com diâmetros de (76 x 14) mm e (127 x 19) mm, respectivamente. a  r   a  
d) A altura mínima do solo até a parte energizada deve ser de 2500 mm mais a distância de isolação fase-terra do sistema. P   e   t   
e) Quando o banco for instalado em subestações, utilizando-se estrutura de elevação, a cerca de proteção do banco pode ser dispensada. r   o  b  
f) A dimensão L é indicada nas Figuras 11 a 14.
g) As dimensões têm tolerância de ± 1,6 mm.
r   á    
s  S   
Figura 19 - Estrutura de elevação
. A.     1 

18 NBR 12479/1992

B-6 - Estrutura superior


Unid.: mm

L       
i        
c      
e      
n      
  ç      
a      
d        
e      
u      
s      
o      
e      
x      
c      
l        
u      
s      
i        
v      
a      
  p      
a      
r      
a      
P        
e      
t        
r      
o      
b       
r      
Notas: a) A estrutura superior deve ser projetada á        
s      pelo fabricante de acordo com os equipamentos a serem instalados na estrutura,
porém respeitando a dimensão L, indicadaS         nas Figuras 11 a 14.
.  A       
b) As dimensões A x B permitem a montagem de.  isoladores tipo pedestal leve, pedestal pesado ou multicorpo, com diâmetros de
(76 x 14) mm e (127 x 19) mm, respectivamente.

c) As dimensões têm tolerância de ± 1,6 mm.


18 NBR 12479/1992

B-6 - Estrutura superior


Unid.: mm

L       
i        
c      
e      
n      
  ç      
a      
d        
e      
u      
s      
o      
e      
x      
c      
l        
u      
s      
i        
v      
a      
  p      
a      
r      
a      
P        
e      
t        
r      
o      
b       
r      
Notas: a) A estrutura superior deve ser projetada á        
s      pelo fabricante de acordo com os equipamentos a serem instalados na estrutura,
porém respeitando a dimensão L, indicadaS         nas Figuras 11 a 14.
.  A       
b) As dimensões A x B permitem a montagem de.  isoladores tipo pedestal leve, pedestal pesado ou multicorpo, com diâmetros de
(76 x 14) mm e (127 x 19) mm, respectivamente.

c) As dimensões têm tolerância de ± 1,6 mm.

Figura 20 - Estrutura superior

B-7 Estrutura para equipamentos


A estrutura para equipamentos deve ser projetada pelo
fabricante de acordo com os equipamentos a serem
utilizados na própria estrutura.

L       
i        
c      
e      
n      
  ç      
a       /ANEXO C
d        
e      
u      
s      
o      
e      
x      
c      
l        
u      
s      
i        
v      
a      
  p      
a      
r      
a      
P        
e      
t        
r      
o      
b       
r      
á        
s      
S        
.  A       
.  
NBR 12479/1992 19

ANEXO C - Distância de isolamento mínima para instalação de capacitores


Tabela 3 - Distância de isolamento mínima para instalação de capacitores
       A  .
       S  .
Distância mínima (mm)      s
       á
Tensão suportável       r
        b
nominal de impulso      o
      r
       t
atmosférico Instalações
externas
Instalações
internas
Instalações      e
        P
internas
(kV (valor de crista))
Áreas      r     a
poluídas
     a
      p 
F-F F-T F-F F-T F - F     a F-T
      v
        i
     s
30 64 64 64 51       u
        l
64
     c121
51

40 121 121 121 102       x


     e 102
     o -
     s
60 159 121 159 102       u -

95 178 159 159 140        d


     e - -
     a
     ç  
110 305 191 191 171      n
     e - -
     c
        i
125 330 203 229         L
203 - -

150 381 279 279 248 - -

170 411 325 325 286 - -

200 457 394 394 343 - -

350 787 711 - - - -

380 871 780 - - - -

450 1067 940 - - - -

       A  .
550 1346 1168
       S  . - - - -

650 1575      s


       á
1270 - - - -
      r
        b
750 1829      o 1473
      r
       t - - - -

850 2032
     e 1651
        P - - - -
     a
      r 1803
950 2261       p       a - - - -
     a
      v
        i
1050 2667
     s
      u
2108 - - - -
        l
     c
1175
      x
2870
     e
2388 - - - -

1300      o
     s 3251 2642 - - - -
      u são os mínimos recomendáveis e não incluem tolerâncias de montagem.
Notas: a) Os valores indicados      e
       d
b) Os valores      aindicados são válidos para barramentos fixados rigidamente, admitindo-se uma redução máxima de até 5% devido
     ç  
      n mecânicos ou magnéticos.
     e
aos esforços
     c
        i
        L
c) Os valores indicados são válidos para altitudes até 1000 m. Para altitudes superiores a 1000 m, ver NBR 10671.

/ANEXO D
20 NBR 12479/1992

ANEXO D - Ensaios para verificação da performance  da pintura

D-1 Ensaios de tipo D-2 Ensaios de recebimento


L       
i        
c      
D-1.1 Névoa salina (ver ASTM B 117-6)
e       D-2.1 Aderência
n      
  ç      
a      lâmina cortante, romper o filme até a D-2.1.1  Com uma lâmina cortante, romper o filme até a
D-1.1.1 Com uma
base, de tal forma d        
que fique traçado um “X” sobre o painel. base, fazendo cortes paralelos à distância de 2 mm, cru-
e       zando-se com outros tantos em ângulos de 90 , de tal for- °

u      
s       ma que se obtenham quadrados com lados de 2 mm.
D-1.1.2  Deve resistir o       a 120 h de exposição contínua ao
ensaio de névoa salinae       (solução a 5% de NaCl em água). D-2.1.2  Aplicar ao quadriculado uma fita adesiva e dar
x      
c       arranque de 180 . °

D-1.1.3  Não deve haver empolamento,


l        
u       e a penetração
s      
i        
máxima sobre os cortes traçados v       deve ser de 4 mm; os
a       posição vertical com a D-2.1.3 O destacamento da área quadriculada deve estar
painéis devem ser mantidos em   p       de acordo com GR1 da NBR 11003.
face rompida voltada para o atomizador. a      
r      
a       D-2.1.4  A fita adesiva deve ser semitransparente, de
D-1.2 Umidade (Ensaio clássico,
P        
e       variação da 25 mm de largura, com adesividade de 0,32 ± 0,04 N/mm
ASTM D 1735) t        
r      
o       (32 ± 4 g/mm), conforme ASTM D 1000.
b       
r       D-2.2 Medição da espessura da pintura
Os painéis devem ser colocados verticalmente á        
s       em uma
câmara com umidade relativa a 100% e temperatura S         Nota: Os ensaios de recebimento devem ser feitos em uma
ambiente de (40 ± 1) C. Após 240 h de exposição,
°
.  A        não amostra do lote, em comum acordo entre fabricante e
devem ocorrer empolamentos ou defeitos similares. .   comprador.

L       
i        
c      
e      
n      
  ç      
a      
d        
e      
u      
s      
o      
e      
x      
c      
l        
u      
s      
i        
v      
a      
  p      
a      
r      
a      
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