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TÓPICOS ESPECIAIS EM MÚSICA POPULAR

Profa. Luana Zambiazzi dos Santos


Avaliação de finalização da “Unidade 1: formas de experiência urbana nas camadas
populares: (narrativas em torno do) ethos sônico”

Durante as aulas falamos sobre contextos ditos “periféricos”, populares e o ethos sônico
desses espaços (SANTOS, 2015). Depois, falamos sobre conflitos emergentes a partir
dos gêneros rap e funk. Considerando nossas reflexões até então, quais as possíveis
conexões entre contexto e práticas musicais como essas e quais os pontos
fortes/contribuições desses debates para nossas formações? Concentre-se em
transcender as “camadas superficiais” de entendimento (cuidado para não reproduzir
senso comum como verdade, mas, sim, como narrativa/discursividade circulante).

As discussões em sala de aula sobre o rap e funk trouxeram algumas provocações


sobre como estas práticas musicais abordam incisivamente as questões de gênero,
juventudes, corporeidade, violência, assimetrias econômicas numa dimensão de potência
muito diferente de outros movimentos musicais. Isto retoma o debate de como as
estruturas contextuais outsiders se defendem desses movimentos sonoro-musicais, por
não entenderem os sentidos e suas formas de reivindicações ou inserção em espaços
públicos. Pensa-se também os caminhos que conectam o nosso trabalho escolar dentro
de um espaço/território com percursos emaranhados e que muitas vezes tem dificuldades
para sintonizar-se com o cotidiano das pessoas que circulam ou o dinamizam.

Antoniel MartinsLopes
Curso de Licenciatura em Música - Campus Bagé

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