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20/04/2020 Porto Alegre Antigo - O MAIOR PRESENTE: Arroio Dilúvio, o Único Rio de Porto Alegre e suas Pontes - Montagem

mais mauribrum@gmail.com Painel Sair

Porto Alegre Antigo - O MAIOR PRES


Dos Antepassados ao Século XXI - A maior história de Porto Alegre em cronológica

- Com esta série não é pretendido fazer história, mas sim é visado, ao lado das imagens, que poderão ser úteis aos leitores, a sintetizar em seus
acontecimentos principais a vida da Cidade de Porto Alegre inserida na História.

Não se despreza documentos oficiais ou fontes fidedignas para garantir a credibilidade; o que hoje é uma verdade amanhã pode ser contestado. A busca por
fatos, dados, informações, a pesquisa, reconhecer a qualidade no esforço e trabalho de terceiros, transformam o resultado em um caminho instigante e
incansável na busca pela História.

Dividir estas informações e aceitar as críticas é uma dádiva para o pesquisador.

- Este Blog esta sempre em crescimento entre o Jornalismo, Causos e a História.

Haverá provavelmente falhas e omissões, naturais num trabalho tão restrito.

- Qualquer texto, informação, imagem colocada indevidamente (sem o devido crédito), dúvida ou inconsistência na informação, por favor, comunique, e,
aproveito para pedir desculpas pela omissão ou inconvenientes.

(Consulte a relação bibliográfica e iconográfica)

- Quer saber mais sobre determinado tema, consulte a lista de assuntos desmembrados, no arquivo do Blog, alguma coisa você vai achar.

A Fala, a Escrita, os Sinais, o Livro, o Blog é uma troca, Contribua com idéias.

- Em História, não podemos gerar Dogmas que gerem Heresias e Blasfêmias e nos façam Intransigentes.

- Acompanhe neste relato, que se diz singelo; a História e as Transformações de Porto Alegre.

Poderá demorar um pouquinho para baixar, mas vale à pena. - Bom Passeio.

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sábado, 25 de fevereiro de 2017 Pesquisar este blog


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Arroio Dilúvio, o Único Rio de Porto
Alegre e suas Pontes - Montagem Total de visualizações de
página

- Rio Jacarey, Assuntos no Blog

- Riacho, Aterros (Em Montagem)


17/11/15

- Riachinho, Hotéis - Porto Alegre Antigo (Em

- Arroio Sabão,
Montagem)
Surgimento e evolução dos meios de
hospedagem na cidade de Porto Alegre
15/11/15

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- Arroio Dilúvio... Viadutos e Acessos de Porto Alegre (Em


Montagem)
Acessos, alças de acesso, escadarias,
“...que desce das alturas vizinhas, na direção de E., vem pontes, pontilhão, viadutos
25/10/15
desembocar na lagoa (Guaíba), ao pé do montículo ocupado Meretricio (Em Montagem)

pela cidade.” Clube de caçadores, meretricio, porto


alegre, porto de porto alegre, prostituição

Dreys 25/10/15

Mata-Borrão (Em Montagem)


- O Rio Jacareí (Arroio Dilúvio) é o principal curso de água da cidade de Porto Alegre. Uma das construções que deixavam a
Porto Alegre mais feliz e bonita
- As pessoas não se dão conta que este rio Jacareí (arroio Dilúvio), divide a cidade de
22/10/15
Porto Alegre em duas em toda a sua extensão, Zona Norte e Zona Sul.

Diligência-Tílburié-Omnibus-Tramway-
Bonde - Omnibus - Modais Viários
Apresentamos um resumo dos vários
modais inventados e utilizados no Brasil
e no Mundo
22/10/15

VARIG - Viação Aérea Rio Grandense


(Em Montagem)
Foi a maior companhiade aviação privada
do Mundo.Desde 1927 De Porto Alegre
para o Mundo.
27/09/15

Exposição de 1875
23/07/13

Exposição Brasileira-Alemã
23/07/13
Bucólicos moradores das margens do Riacho
Greve Geral 1917 - Porto Alegre

O Rio e suas Pontes


11/07/13

Tiros de Guerra

O nosso rio Sena... Exército Brasileiro tinha de formar


reservistas
11/07/13

Este rio o único de Porto Alegre, divide a cidade ao IGREJAS, CAPELAS, TEMPLOS,
SENÁCULOS, CASAS DE RELIGIAO
meio, Norte e Sul. (Em Montagem)
Capelas, casas de religião antigo de porto
- O rio Jacareí (rio dos jacarés), considerado um arroio, nasce no município de Viamão, alegre, igrejas, senáculos, templos
na Lomba do Pinheiro, Zona Leste da Cidade, na Represa da Lomba do Sabão. 26/06/13

O Bonde da História* Rio de Janeiro


1859 –Porto Alegre 1864/1970 – Santos
1971*
Bonde em Porto Alegre - Outros Modais
26/04/13

Assis Brasil,Joaquim Francisco de


Princípios – Homem Liberdade – Do
Império a República
25/04/13

Barão do Gravataí e Baronesa do


Gravataí –
Um casal que brilhou nos salões da
sociedade porto-alegrense
31/07/12

RUA DO ARVOREDO

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Os Crimes e a Lenda "José Ramos, o
primeiro serial killer brasileiro"
20/07/12

Homens, Comerciantes e Empresas (Em


Montagem)
Situação das firmas na primeira década
do século XX
11/07/12

Comércio em Porto Alegre (Em


Montagem)
Lojas, Magazines, Supermercados,
Concessionárias, Pequenos e Grandes.
11/07/12

TRAVESSIA DO GUAÍBA
03/07/12

PRAÇA DA HARMONIA
02/07/12
- Distribuídas pelos 18 quilômetros e mais de mil hectares de mata nativa no Parque
Saint Hilaire, no limite entre Viamão e Porto Alegre, estão algumas das principais
ÁGUAS - Potáveis e Servidas
nascentes do arroio. São pelo menos 50 pontos de água vertentes do solo. Para encontrá-
02/07/12
los, é preciso percorrer trilhas no mato fechado.

- O rio Jacareí recebe vários afluentes como os arroios dos Marianos, Moinho, São Porto Alegre - Introdução (Em
Vicente e Cascatinha e deságua no limite entre os parques Marinha do Brasil e Maurício Montagem)
Sirotsky Sobrinho (Harmonia), é o único rio de Porto Alegre, depois de percorrer perto Cronologia, imagens de porto alegre
de 20 quilômetros, dividindo a cidade de Porto Alegre em duas, deságua no Lago antigo
Guaíba. 24/03/12

Porto Alegre - Antepassados/ Século XIV


- Parte II (Em Montagem)
Cronologia, imagens de porto alegre
antigo
24/03/12

Porto Alegre - Século XV - Parte III (Em


Montagem)
Cronologia, imagens de porto alegre
antigo
24/03/12

Porto Alegre - Século XVI - Parte IV


(Em Montagem)
Cronologia, imagens de porto alegre
antigo
24/03/12

Porto Alegre - Século XVII - Parte V


(Em Montagem)
Cronologia, imagens de porto alegre
antigo
Nascente do Rio Jacarey
24/03/12
- Antigamente na altura da Avenida João Pessoa, o Rio Jacarey (Arroio Dilúvio)
desviava-se para direita e fazia uma ferradura junto a atual Praça Garibaldi ( formando a Porto Alegre - 1700 à 1749 - Parte VI
Ilhota). (Em Montagem)
Cronologia, imagens de porto alegre
antigo
24/03/12

Porto Alegre - 1750 à 1775 - Parte VII


(Em Montagem)
Cronologia, imagens de porto alegre
antigo
24/03/12

Porto Alegre - 1776 à 1799 - Parte VIII


(Em Montagem)
Cronologia, imagens de porto alegre
antigo

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20/04/2020 Porto Alegre Antigo - O MAIOR PRESENTE: Arroio Dilúvio, o Único Rio de Porto Alegre e suas Pontes - Montagem
24/03/12

Porto Alegre - 1800 à 1824 - Parte IX


(Em Montagem)
Cronologia, imagens de porto alegre
antigo
24/03/12

Porto Alegre - 1825 à 1849 - Parte X (Em


Montagem)
Cronologia, imagens de porto alegre
antigo
24/03/12

Porto Alegre - 1850 à 1874 - Parte XI


(Em Montagem)
Cronologia, imagens de porto alegre
antigo
24/03/12
Ilhota, ponte ao fundo de acesso entre o Menino Deus
Porto Alegre - 1875 à 1899 - Parte XII
- Voltava a seu leito e desviava-se a direita novamente depois da Avenida Getúlio
(Em Montagem)
Vargas e percorria um trajeto de 2.900 metros, correndo junto a Rua João Alfredo.
Cronologia, imagens de porto alegre
antigo
24/03/12

Porto Alegre - 1900 à 1924 - Parte XIII


(Em Montagem)
Cronologia, imagens de porto alegre
antigo
24/03/12

Porto Alegre - 1925 à 1949 - Parte XIV


(Em Montagem)
Cronologia, imagens de porto alegre
antigo
24/03/12

Porto Alegre - 1950 à 1974 - Parte XV


(Em Montagem)
Cronologia, imagens de porto alegre
antigo
24/03/12

Cidade Baixa Porto Alegre - 1975 à 1999 - Parte XVI


(Em Montagem)
- Passando por trás do prédio do Pão dos Pobres.
Cronologia, imagens de porto alegre
antigo
24/03/12

Porto Alegre - 2000 à 2009 - Parte XVII


(Em Montagem)
Cronologia, imagens de porto alegre
antigo
24/03/12

Porto Alegre - 2010 à 2020 - Parte XVIII


(Em Montagem)
Cronologia, imagens de porto alegre
antigo
24/03/12

Porto Alegre - Auto Conhecimento -


Parte XIX (Em Montagem)
Auto conhecimento de porto alegre,
imagens, símbolos
24/03/12

Porto Alegre - Os Poderes - Parte XX


(Em Montagem)

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20/04/2020 Porto Alegre Antigo - O MAIOR PRESENTE: Arroio Dilúvio, o Único Rio de Porto Alegre e suas Pontes - Montagem
Câmara, governadores do rio grande do
sul, intendentes e prefeitos de porto
alegre
24/03/12

Porto Alegre - Dados Gerais - Parte XXI


(Em Montagem)
Dados gerais, imagens de porto alegre
antigo
24/03/12

Turfe em Porto Alegre (Em Montagem)


História do turfe em porto alegre
09/03/12

Bairros de Porto Alegre - Parte I (Em


Montagem)
Bairros de porto alegre, fotos dos bairros,
história dos bairros de porto alegre
14/01/12

Bairros de Porto Alegre - Parte II (Em


Montagem)
Bairros de porto alegre, fotos dos bairros
de porto alegre, história dos bairros
Pão dos Pobres
14/01/12
- Depois corria à esquerda sobre o leito da 1ª Perimetral por baixo da Ponte de Pedra,
que existe ainda hoje, seguia a Rua Pantaleão (Rua Washington Luis). O Trem em Porto Alegre (Em Montagem)
Ferrovias em porto alegre, primeira
ferrovia do RS, RFFSA, VFRGS
10/08/10

Esquina Inglesa
Automóveis de porto alegre, chá inglês,
esquina inglesa, bonde inglês
09/08/10

Praias de Porto Alegre (Em Montagem)


Praias e veraneio de porto alegre
09/08/10

Universiade 1963
Jogos universitários de verão, u63,
universiade 1963 em porto alegre
09/08/10

Sociedades Esportivas e Recreativas de


Porto Alegre (Em Montagem)
Bocha, bolão, boxe, cliclismo, ginástica,
golfe, iatismo, natação, o turfe, punhobol,
remo, tenis, tiro, sociedades e associações
esportivas de porto alegre antigo
Ponte de Pedra 18/06/10

O Legado de Porto Alegre para o Mundo


(Em Montagem)
29/05/10

Linha Férrea Riacho/ Tristeza em Porto


Alegre
Estação ildefonso pinto, estrada de ferro
riacho/tristeza, trem em porto alegre
26/05/10

O Varejo de Porto Alegre (Em


Montagem)
24/05/10

Rio, Ilhas, Pontes do Guayba e Parque


Delta do Jacuí

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Ilhas do guaíba, parque delta do jacui,
pontes, rios
24/05/10

Música Erudita em Porto Alegre (Em


Montagem)
21/05/10

Caçadores em Porto Alegre


Clube caça e tiro de porto alegre, clube de
tiro alemão, clubes de caça e pesca, tiro
ao alvo
21/05/10

Outros Ângulos de Porto Alegre


Imagens de porto alegre antigo
21/05/10

O Fumo em Porto Alegre


Casa negra, fabricas de cigarros, marcas
de cigarros de porto alegre
18/05/10

O Rádio em Porto Alegre


17/05/10

Hospitais de Porto Alegre


15/05/10

Prados de Porto Alegre


Ponte de Pedra, ontem e hoje Turfe em porto alegre, prados e
hipódromos

Testemunha 14/05/10

Exposição Agropecuária do Parque do


- Acompanhando acanhadamente o desenvolvimento da região, o Riacho testemunhou Menino Deus
fatos históricos da cidade, como a chegada dos açorianos, que ali se estabeleceram, 14/05/10
devido à guerra jesuítica que os impedia de seguirem até às Missões para onde estavam
sendo enviados. Primeiros Monumentos de Porto Alegre
Monumentos de porto alegre
- O Riacho também presenciou a chegada dos alemães e italianos, e até mesmo a
13/05/10
primeira batalha da Revolução Farroupilha, travada na ponte da Azenha.

Circo de Touros em Porto Alegre


Circo de touros, touradas em porto alegre
Dia a Dia 13/05/10

Padre Landell de Moura e Porto Alegre


- É impossível não pensar na característica relação de amor e ódio dos moradores das (Em Montagem)
áreas ribeirinhas com o Rio Jacarey (Arroio Dilúvio). Inventor da fibra ótica, do telefone, do
rádio
- Para toda mulher que permanece em casa, há no estilo de vida muito mais do elemento 13/05/10
da intimidade com o local: as conversas com os vizinhos, o observar dos transeuntes, a
percepção com riqueza de detalhes de tudo que faz o lugar ao longo do tempo que passa. Parque da Redempção de Porto Alegre
Parque farroupilha, redenção
- O antigo Riachinho, que mudou de nome e também de traçado, devia também estar
13/05/10
muito presente no dia a dia de seus moradores:

Exposição Agropecuária e Industrial do


“Muito próxima estava a família do arroio. O arroio onde se lavava roupa, onde se RS – 1901
pescava, onde se coletava água potável para abastecer a casa, era também o mesmo Exposição no parque da redenção, porto
arroio que inviabilizava a locomoção urbana usual, o mesmo arroio que empapuçava alegre
as ruas de chão batido, e que por vezes devia também alagar ligeiramente a casa.” 13/05/10

Dividida em Duas Exposição Farroupilha – 1935


Exposição centenário revolução
farroupilha 1935
- Porto Alegre foi crescendo como as cidades tradicionais brasileiras em sua fase 12/05/10
colonial, a cidade acrópole. A Rua Duque de Caxias era o divisor de território desta
cidade, ponto mais alto da península que avançava sobre o Guaíba. Chafarizes de Porto Alegre
Bicas, chafarizes, ferro fundido, fontes
- O lado sul, que abrigava o Riacho, região com uma densidade de ocupação muito
07/05/10
baixa, acolhia uma população de excluídos da sociedade, devido ao afastamento da

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mesma por causa da exposição do local ao forte vento minuano. O Carnaval de Porto Alegre
Bailes de carnaval, sociedades, bons
- O desenvolvimento do comércio, do porto e da indústria exigia a ampliação da tempos de porto alegre
margem norte da cidade, onde havia as melhores condições de navegabilidade, tanto
01/05/10
quanto à proteção dos ventos quanto à profundidade.

As Religiões em Porto Alegre (Em

Rio Jacarey Montagem)


01/05/10

Nomes As Pessoas de Porto Alegre


Dia a dia, pessoas de porto alegre, rotina
01/05/10
- O Rio Jacarey, atual Arroio Dilúvio assim era chamado desde a sua nascente na zona
leste de Porto Alegre, a represa da Lomba do Sabão, também conhecido como Arroio Histórias do Rio Grande do Sul e sua
do Sabão, até onde corria na mesma direção à Av. Bento Gonçalves, antiga estrada do
Capital
Mato Grosso.
Greve 1917 em porto alegre, história do
- Então, seguia chamando-se de Arroio da Azenha até a confluência com o Arroio rio grande do sul
Cascata, lugar conhecido como Ilhota. 01/05/10

- A partir deste ponto, recebia o nome de Riacho, ou Riachinho. Os Dois Bicentenários de Porto Alegre
Bicentenário de porto alegre 1940\1972
- Caracterizado por um traçado de curvas muito fechadas, percorria cerca de 4 25/04/10
quilômetros em seu trajeto pela cidade.
Canais de TV em Porto Alegre

Sesmarias iam até as margens do Guaíba Canais antigos de porto alegre, canais de
tv de porto alegre, história da televisão
em porto alegre, primeiros canais de tv
Em 1732, antes de ser povoada, a área onde Porto Alegre viria a surgir foi dividida em 23/04/10
três grandes fazendas, ou “sesmarias”, terras concedidas pela Coroa Portuguesa para
produção agropecuária.
Porto Alegre e os Conflitos
CONFLITOS EM PORTO ALEGRE
- No mesmo ano do início da concessão de sesmarias no Rio Grande do Sul, em
Tramandaí- os primeiros europeus e descendentes se estabeleceram na área do atual 22/04/10
município de Porto Alegre. ‘
Foot-Ball na Capital
- Eram eles Jerônimo de Ornellas, Sebastião Francisco Chaves e Dionísio Rodrigues Americano, foot-ball, força e luz,
Mendes. fussball, gremio, historia do futebol de
porto alegre, internacional, nacional,
- Nascido na Ilha da Madeira, em Portugal, Jerônimo de Ornellas se estabeleceu na renner, times de futebol de porto alegre
região depois de viver em Guaratinguetá, no interior da Província de São Paulo. 18/04/10

- O núcleo inicial do povoado viria a se instalar, duas décadas depois, na península,


Veículos em Porto Alegre
limite oeste da propriedade de Jerônimo de Ornellas.
Automóveis de porto alegre, carros,
estórias
18/04/10

Celebridades de Porto Alegre


12/04/10

Velórios e Cemitérios de Porto Alegre


Cemitérios de porto alegre, visão da
morte
12/04/10

Personalidade de Porto Alegre (Em


Montagem)
Personalidades em porto alegre
12/04/10

Projeto Monumenta
Patrimônio histórico, projeto monumenta
de porto alegre
08/04/10

Bairros de Porto Alegre


Bairros de porto alegre, história dos
bairros, mapa dos bairros
25/03/10

Prédios Tombados de Porto Alegre –


Centro

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20/04/2020 Porto Alegre Antigo - O MAIOR PRESENTE: Arroio Dilúvio, o Único Rio de Porto Alegre e suas Pontes - Montagem
Porto alegre histórico, prédios históricos
de porto alegr, tombados, roteiro histórico
25/03/10

Praças, Parques, Reservas de Porto


Alegre Antigo e Moderno
Praças e parques de porto alegre
25/03/10

Ruas do Centro de Porto Alegre Antigo


Bairro centro, ruas do centro antigo
24/03/10

Dados de Porto Alegre - Linha do Tempo


Atrações culturais, dados estatísticos,
dados estatísticos, evolução, história de
porto alegre
24/03/10

Novos Ângulos de Porto Alegre


Assuntos diversos, chafarizes, historias
de porto alegre antigo
21/03/10

Porto Alegre de todos os Ângulos


Fotos an gas de porto alegre

- As terras de Ornellas faziam divisa ao norte com a fazenda do tenente Francisco


Pinto Bandeira, tendo o Rio Gravataí como divisa; ao sul com as terras de Sebastião
Francisco Chaves, o limite era o Rio Jacareí (Arroio Dilúvio), e, a leste, com as terra de Páginas
Francisco Xavier Azambuja. Início

- A sesmaria de Ornellas englobava os atuais bairros: - Centro, Bom Fim,


Independência, Moinhos de Ventos, Petrópolis, Floresta, Santana, Rio Branco, Passo da Quem sou eu Meus Blogs
Areia, Cristo Redentor, São João e Navegantes.

Cinemas de
Em 1733, Chaves se estabeleceu ao sul do Rio Jacareí (Arroio Dilúvio). A sede de sua
Porto Alegre
estância ficava nas imediações do atual bairro Glória (Gruta da Glória). Antigo
James Ci
- As terras abrangiam os atuais bairros: Praia de Belas, Menino Deus, Azenha, parte de ne
Estar Feliz m
Santana, Partenon, Stº Antônio, Medianeira, Glória, Teresópolis, Nonoai, Stª Teresa e a
Visualizar meu perfil
Cristal. e
completo m
Po
- Dionísio Rodrigues Mendes estabeleceu a sede da sesmaria no local onde se formaria rto Alegre Antigo
mais tarde o bairro Belém Velho. Há 10 anos

Por volta do ano de 1740, quando ainda cercado por farta vegetação, e de águas
límpidas, desenvolveu-se em sua foz um pequeno povoado de índios e pescadores. copas em porto
alegre
Po
Em 1752, chegaram à localidade cerca de 60 famílias portuguesas provenientes do rto
Arquipélago dos Açores que ganharam autorização de Ornelas para plantar nas terras Al
eg
próximas ao rio Jacareí e a Lagoa de Viamão (Lago Guaíba). re
19
Em 1785, possuía 300 cabeças de gado, 12 cavalos e 25 potros. Morava com os filhos e 50
Há 10 anos
alguns genros, todos vivendo da lavoura e da criação.

- Suas terras incluíam os atuais bairros: Vila assunção, Vila Conceição, Pedra Redonda, dom brazil
Cavalhada, Tristeza, parte de Ipanema, Vila Nova e Belém Velho. D
o
m
- Um pequeno promontório do Guaíba é chamado até hoje Ponta do Dionísio. Ali ficava Br
o porto de sua estância. as
il
Há 10 anos

Ferrovias e
Estações
C
en
tro
O
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Há 9 anos

Florianópolis
Ontem e Hoje
Há 3 anos

IARA BAUER
O
bs
er
va
çõ
es
Há 10 anos

Império do
Brasil
Paço Imperial 2
Há 2 meses

Modais Viários

Riacho - 1896

Há 10 anos

Calado North'z 40
N
ort
- O Rio Jacarey (Arroio Dilúvio) tinha bom calado a partir da foz junto a Ponta da h'
z
Cadeia e os barcos menores atracavam ali, perto da ponte. Por este motivo ela ficou
40
sendo chamada de Ponte dos Açorianos.
Há 9 anos

A Ilhota Porto Alegre


2014
Ac
or
No final de 1904 ao início de 1905, a Ilhota surgiu após obra da Intendência Municipal da
de Porto Alegre. Po
rto
Al
- O objetivo do intendente José Montaury (1858-1939) era de dar maior vazão a dois eg
arroios que estavam atingindo ruas da região, como a Rua Arlindo (região do Colégio re
Protásio Alves à Praça Garibaldi). Há 9 anos

- Em seu lugar havia o Riacho, apelidado Riachinho, que era o mesmo Arroio Jacareí do
Porto Alegre
século XIX, cujas curvas acentuadas delimitavam uma zona que se alagava muito Atualizada
quando chovia. Ci
da
de
s
Ve
rd
es
Há 10 anos

Rede Tupi de
Televisão
R
ed
e
Tu
pi
de
Te
levisão
Há 9 anos

Santa Catarina
Aeroporto de Itajai
- SC
Há 3 anos

Shopping's de
Porto Alegre
Sh
- A memória popular optou por chamar esses arroios de Dilúvio e Cascatinha, porém op
pi
eles tiveram outros nomes: ng
C
en

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20/04/2020 Porto Alegre Antigo - O MAIOR PRESENTE: Arroio Dilúvio, o Único Rio de Porto Alegre e suas Pontes - Montagem
Dilúvio: - Arroio Jacareí, Arroio do Sabão, Arroio da Azenha, Arroio Dilúvio, Riacho e ter's de Porto
Alegre
Riachinho foram as alcunhas do primeiro.
Há 10 anos
Cascatinha: - Arroio das Águas Mortas, Cascata e Cascatinha foram do segundo.

- Com o término da obra, criou-se uma região ilhada, mas bem localizada, próxima do Villa Guayba
centro da Capital. Vil
a
do
- A obra de José Montaury criou um veio onde a água mal circulava, tornando-se um s
fétido berçário de mosquitos que os porto-alegrenses denominaram “braço morto do Pe
sc
Riacho”. ad
ores - Resgate
- A obra originou um curso d’água próximo ao encontro dos dois arroios, formando uma Histórico
Há 8 anos
ilha na região.

- Nascia a “Ilhota”. Venha junto


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- Quem olha o Arroio Dilúvio hoje não o imagina passando entre chácaras de leite,
plantações ou nos fundos das casas, cercado por abundante vegetação e com águas
límpidas.

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20/04/2020 Porto Alegre Antigo - O MAIOR PRESENTE: Arroio Dilúvio, o Único Rio de Porto Alegre e suas Pontes - Montagem
Pescadores no Rio Jacarey - 1932

Até o final da década de 1950, o Rio Jacareí (Arroio Dilúvio) realmente fazia juz ao seu
nome. Sofria dois tipos de enchentes: própria, provocada pela queda pluvial, e outra
produzida pelo Guaíba, que represava suas águas, e podendo ainda as duas acontecer ao
mesmo tempo.

- A cada chuva mais forte os moradores dos bairros às suas margens, especialmente do
Menino Deus, Azenha, Cidade Baixa e Santana, viam as águas invadirem suas
moradias.

- Só depois de muitos dilúvios e com o crescimento de Porto Alegre é que as águas do


arroio foram domadas por meio da sua retificação e canalização.

- Devido as freqüentes enchentes, o Rio Jacareí ou Riacho, popularmente passou para


Arroio Dilúvio.

A Bacia
- A sub-bacia do Rio Jacarey (arroio Dilúvio) tem uma área total de 83,74km2, sendo
83% pertencente ao município de Porto Alegre e 17% ao município de Viamão.

- A população de Porto Alegre contribuinte à sub-bacia do Rio Jacarey (arroio Dilúvio)


é de 446 mil habitantes, que corresponde a um terço da população da cidade.

- O Rio Jacarey (arroio Dilúvio) nasce nos limites dos municípios de Porto Alegre e
Viamão, e percorre uma extensão de 17.605m até a foz, escoando suas águas no sentido
leste-oeste.

- Próximo às cabeceiras se junta aos arroios Vitorino, Taquara, Pequeno Casa Velha e
Sem Nome para formar a Represa Lomba do Sabão.

- Seguindo seu percurso, recebe importantes contribuintes: pela margem direita, são seus
afluentes principais os arroios dos Marianos, Beco do Salso e São Vicente e pela
margem esquerda, os arroios Mato Grosso, Moinho, Cascata e Águas Mortas.

- No final do percurso lança-se ao Guaíba, entre os Parques Maurício Sirotsky


Sobrinho(Harmonia) e Marinha do Brasil).

Morfologia
- A reconstrução da morfologia natural da sub-bacia, feita através de cartas topográficas
do final do século XIX e início do século XX, mostra o canal meandrante do Rio
Jacarey (arroio Dilúvio) drenando um vale de fundo chato que se abria entre a Crista de
Porto Alegre e a Crista da Matriz em direção ao lago Guaíba.

- O relevo da sub-bacia do Rio Jacarey (arroio Dilúvio) é bem diferenciado. Os


divisores ao sul são demarcados pelos terrenos íngremes dos morros Santana (311m) e
da Polícia (290m), encimados por campos com matacões e matas.

- À jusante da sub-bacia estão localizadas as terras baixas, formadas pelos terraços e


planície fluviais do Rio Jacarey (arroio Dilúvio), com altitudes que variam entre 4m e
10m.

- Os divisores da sub-bacia ao norte são demarcados pelo topo dos morros da Crista e da
Matriz. O Rio Jacarey (arroio Dilúvio) possui três estados morfológicos desde a região
de nascentes, nas colinas no limite com o município de Viamão, até desembocar no
lago.

- No segmento das cabeceiras e nas vertentes que delimitam a sub-bacia, os afluentes


ainda possuem canais pouco sinuosos, leitos pedregosos e algumas quedas d’água que
ajudam a erodir os terrenos altos.

- O trecho intermediário, situado no vale principal, inicia-se no bairro Agronomia, onde


a estreita planície fluvial, com cerca de 500m de largura, estende-se até o Morro Santo
Antônio. Nesse intervalo, são drenadas as águas da maior parte dos afluentes do arroio
Dilúvio.

- No segmento final, o curso apresentava-se, antes da retificação, sob forma meandrante


e percorria uma planície fluvial com 2,5 km de largura, entre as encostas da Crista de
Porto Alegre e da Crista da Matriz.

Banhado
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- Esta planície fluvial era constantemente inundada na época das cheias, quando o
volume de água ultrapassava a capacidade de transporte do canal. Por essa razão,
originalmente, a planície fluvial do Rio Jacarey (arroio Dilúvio) era formada por
banhados que se estendiam desde a área ocupada hoje pelo bairro Menino Deus até o
Parque Farroupilha.

- A foz do arroio na enseada da Praia de Belas era marcada por bancos de areia que se
formavam paralelos a margem. Esses bancos eram constantemente retrabalhados pelo
fluxo do canal ou pela subida do nível do lago ocasionada pelo vento ou por inundações
periódicas.

Dados Técnicos
- A extensão canalizada e retificada do arroio Dilúvio está estimada em 12 km, dos
quais 10 km, compreendidos entre a Av. Antônio de Carvalho e o Guaíba, tem calha
central localizada entre as duas pistas da Av. Ipiranga. A seção de montante a Av.
Antônio de Carvalho possui uma calha central em alvenaria de pedra de 8m de largura
por 2m de altura e taludes laterais com grama com 2,5m de altura e inclinação de 1:1,5.

- Entre a Av. Antônio de Carvalho e a Rua Cristiano Fischer o canal apresenta uma calha
central com fundo natural e paredes laterais com 15m de largura e 2m de altura em
alvenaria de pedra. Possui taludes laterais em lajes de grês com 2,5m de altura e
inclinação de 1:1 e talude superposto em grama, também com 2,5m de altura e
inclinação de 1:1.

- Entre a Rua Cristiano Fischer e a Av. Borges de Medeiros a seção possui as mesmas
características, variando somente a calha central que passa a ter 20m de largura por 2m
de altura, em alvenaria de pedra.

- A partir da Rua Vicente da Fontoura, devido a declividade e conseqüente aumento de


velocidade de escoamento, existe uma série de degraus com altura média de 1m e em
conjunto de três a cada 200m, aproximadamente.

- A seção do canal entre Av. Borges de Medeiros e o Guaíba não é definitiva, havendo
necessidade de execução das paredes laterais e taludes.

Saneamento
- Ao longo da história da ocupação urbana, a sub-bacia do Rio Jacarey (arroio Dilúvio)
foi intensamente modificada. O arroio foi canalizado e teve seu curso natural retificado.

- Alguns afluentes desapareceram sob a cidade e seus canais passaram a integrar o


sistema de esgotamento pluvial. A drenagem pluvial de todos os bairros integrantes da
bacia do Rio Jacarey (arroio Dilúvio) depende diretamente do desempenho hidráulico
do canal do arroio.

Assoreamento da Calha
- O processo de urbanização que se verifica ao longo de seu curso provoca o
carreamento anual de cerca de 50.000m3 de detritos, com o conseqüente assoreamento
da sua calha, diminuindo com isso as condições de vazão. As causas principais do
assoreamento do arroio Dilúvio são a inadequada ocupação do solo, o decapamento
vegetal dos terrenos, especialmente das encostas e morros, o recapamento do solo com
pavimentos e edificações e a não embalagem e entrega do lixo.

- O Rio Jacarey (arroio Dilúvio), escoadouro das suas águas pluviais superficiais, que
um dia serviu como fonte de abastecimento e irrigou plantações, tornou-se também o
receptor natural das águas servidas geradas por significativa parcela da população que
ocupa sua área de drenagem.

- Na bacia do Rio Jacarey (arroio Dilúvio) situa-se o percentual mais significativo de


redes coletoras de esgotamento sanitário do tipo separador absoluto, em relação as
demais sub-bacias da cidade. O esgoto sanitário é conduzido pelas margens direita e
esquerda do arroio, com destino final na estação de bombeamento de esgoto da
Baronesa do Gravataí, sendo lançado no Guaíba, por emissário sub-fluvial, no canal de
navegação. Apesar do expressivo percentual de redes coletoras implantadas na bacia do
Rio Jacarey (arroio Dilúvio), isto não tem garantido a melhoria da qualidade da água do
arroio. Especialmente em trechos de urbanização mais recente, onde a coleta e o
afastamento dos esgotos não acompanhou a expansão populacional, a carga afluente ao
arroio é significativa. Além disso, muitas economias desta sub-bacia, por problemas
técnicos e/ou culturais, não efetuaram as ligações do esgoto à rede cloacal, mantendo

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seus efluentes ligados à rede pluvial, que os conduz, junto com as águas de chuva,
diretamente para o Rio Jacarey (arroio Dilúvio).

Obras e Ações
- Dentro das atribuições que lhe competem, o DMAE vem fazendo grandes
investimentos na ampliação de redes coletoras e tratamento de esgotos da cidade. Na
sub-bacia do Rio Jacarey (arroio Dilúvio), a mais importante de Porto Alegre, o DMAE
definiu uma série de ações e medidas a serem implantadas, buscando amenizar o quadro
de poluição deste corpo receptor e promover a melhoria da qualidade de vida de sua
população. Foram previstas várias obras de esgotamento sanitário, dentre as quais
destacamos as mais importantes, já executadas e/ou em fase de implantação. Sistema de
esgotamento sanitário da sub-bacia do arroio Vitorino.

- O interceptor do arroio Vitorino foi parcialmente construído e conectado ao arroio


Dilúvio acima da ponte da divisa entre os municípios de Porto Alegre e Viamão, com
lançamento da carga para fora da represa, e conexão à rede de esgoto da micro-bacia de
drenagem D20, na Av. Ipiranga, em frente à Av. Joaquim Porto Vilanova, interligando-
se ao sistema Ponta da Cadeia. Neste interceptor também foi conectada a rede cloacal do
Beco dos Herdeiros havendo, portanto, concentração de esgoto, pois não foi exigido dos
moradores a colocação de tanques sépticos. O Loteamento Santa Paula, lança seus
efluentes na rede pluvial que deságua no arroio Dilúvio, logo abaixo da barragem
Lomba do Sabão.

Sistema de Esgotamento Sanitário


- O interceptor do arroio Vitorino ainda não foi concluído mas já foi implantada rede
cloacal no Loteamento Jardim Franciscano e arredores. As casas foram ligadas à rede
cloacal sem tanque séptico, aumentando, portanto, a contaminação das águas da
barragem, devido à concentração do esgoto e ao lançamento no arroio Taquara.

- Na Vila Mapa também foram executadas extensões de rede cloacal conectadas ao


pluvial, que deságua no Dilúvio a montante da Escola de Agronomia.

- Ampliação da rede de esgotamento sanitário entre a Escola de Agronomia e a ponte da


Rua Cristiano Fischer Foram executadas 62 extensões de rede de esgoto cloacal
totalizando 9.184m e efetuadas 705 novas ligações às redes já existentes.

- Nas vilas Pinto, Divinéia, Mato Sampaio e Fátima, as várias extensões de redes de
esgoto cloacal executadas foram conectadas em redes pluviais e sangas que estão
ligadas ao arroio Dilúvio através da galeria pluvial implantada na Av. Joaquim Porto
Vilanova.
- Ampliação da rede de esgotamento sanitário entre a ponte da Rua Cristiano Fischer e a
passarela da Rua Santa Cecília Foram executadas extensões de rede de esgoto cloacal
totalizando 10.043m e efetuadas 723 novas ligações às redes já existentes.

Em 1999, foi desvinculada a contribuição mais importante dessa região, o efluente do


complexo da PUC, que era lançado à margem esquerda do arroio Dilúvio. Ampliação da
rede de esgotamento sanitário entre a ponte da Rua Santa Cecília e a ponte da Av.
Getúlio Vargas.
- Foram executadas 45 extensões de rede de esgoto cloacal totalizando 6.083m e
efetuadas 451 novas ligações às redes já existentes. Com recursos do PROSEGE, o
DMAE implantou interceptores e 65.043m de redes coletoras de esgoto cloacal, sendo
posteriormente efetuadas 4.700 ligações. Ampliação da rede de esgotamento sanitário
entre a ponte da Av. Getúlio Vargas e a ponte da Av. Borges de Medeiros.

- Foram executadas 5 extensões de rede de esgoto cloacal totalizando 941m e efetuadas


9 novas ligações às redes já existentes. A contribuição mais importante desvinculada da
rede pluvial foi a da Fundação de Recursos Humanos, localizada na Av. Praia de Belas.

Retificação do Rio
A chamada “obra do século” constava do Plano Geral de Melhoramentos do
engenheiro João Batista Maciel, de 1914, mas só seria iniciada durante a
Administração de José Loureiro da Silva, logo após a grande enchente de 1941.

Pelo trajeto antigo, o Dilúvio dobrava à direita logo após a Ponta da Azenha,
percorrendo um trajeto através do bairro Cidade Baixa, passando sob a Ponte de Pedra
até o Guaíba, junto à antiga Casa de Correção. Cada temporal imediatamente provocava
o transbordamento do arroio e o alagamento dos bairros do entorno.

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Projetado como escoadouro pluvial, o Dilúvio sofre os efeitos do crescimento, tornando-
se um verdadeiro esgoto a céu aberto.

- A retificação do Riacho, como era conhecido, mudou profundamente o mapa de Porto


Alegre, onde o Rio Jacarey (Arroio Dilúvio) sempre aparecera desaguando no sul da
península, esta intervenção deu origem à atual Avenida Ipiranga, que rasga a cidade de
leste a oeste, uma nova e importantíssima radial para a cidade, com cerca de doze
quilômetros canalizados.

A implantação do novo canal demorou mais de 30 anos para ser finalizada e pode ser
considerada uma grande cirurgia urbana. Através de um olhar mais apurado sobre área
que abrange os primeiros quatro quilômetros de sua implantação a partir da foz junto ao
Lago Guaíba.

- Na história de Porto Alegre, nenhuma obra alterou


tanto a paisagem quanto a retificação do Arroio Dilúvio.
Em meados do séc. XIX, os aterros e os diversos trapiches ali foram sendo construídos.

Em 1889, Proclamada a República, esses problemas tornaram-se foco do governo, já


que, de orientação positivista, encontrava o progresso como objetivo, e enxergava o
urbanismo como base para isso.

- Foi, então, que o primeiro intendente republicano de Porto Alegre, Alfredo Augusto
Azevedo, criou a Secretaria da Intendência, onde, dentro de suas sete seções, estava a
seção de Engenharia.

Em 1896, o vice-intendente, Luiz Faria dos Santos, transforma em Diretoria de


Obras, a antiga seção de Engenharia.

Em 1905, para aumentar a vazão do arroio, que transbordava rapidamente nas


chuvaradas, o Intendente José Montaury abriu em 1905, um canal em linha reta na
altura da famosa “Ilhota”, que fazia um “U” diante da Praça Garibaldi, onde se juntava
as águas do Arroio Cascata (que deu o apelido a Av. Aureliano de Figueiredo Pinto de
Cascatinha).

- Outros projetos sugiram, mas coube ao Intendente (Prefeito) Loureiro da Silva


canalizar o Arroio Cascata e retificar o Dilúvio. Antes de contar com recursos federais,
que só seriam liberados em 1941, ele iniciou as obras de retificação entre a João Pessoa
e Praia de Belas.

A Citação
- No Relatório e Projeto de Orçamentos para 1914, que José Montaury apresenta ao
Conselho Municipal em 1913, já cita o projeto de retificação e canalização do
Riachinho.

Desde 1839, projetos de canalização da várzea tentavam resolver esse problema, porém,
quatro são conhecidos:
- O projeto Maciel (1914),
- O projeto Schneider (1925),
- O projeto Medáglia (1930),
- O projeto e Ari de Abreu Lima (1935).

Em 20 de junho de 1912, dando continuidade à essa política, José Montaury solicita a


elaboração do Plano Geral de Melhoramentos, primeiro plano urbanístico da cidade, à
Comissão de Melhoramentos e Embelezamentos de Porto Alegre se instalou.

- Dois tipos de propostas eram feitas, uma manteria o curso original do Riacho, e outra
não levaria em consideração o seu leito.

Em 1921, o atual porto de Porto Alegre foi inaugurado.

Mas somente em 1939, com o intendente Loureiro da Silva na presidência do


município, que as obras de retificação e canalização do Rio Jacareí (Arroio Dilúvio)
foram iniciadas.

A partir do ano 1940, a margem sul do Guaíba também começou a sofrer aterros.

- O primeiro distrito foi sendo tomado por uma alta densidade populacional, os bairros
cresciam e com eles os problemas de infra-estrutura e saneamento.

E h d 1941
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Enchente de 1941
- Uma impressionante conjugação de fatores climáticos, geográficos e meteorológicos
provocou a maior enchente da história de Porto Alegre.

Nos meses de abril e maio de 1941, durante 22 dias as águas do Guaíba transbordaram
sobre a cidade a uma altura que alcançou 4,76 metros.

Cais do Porto

- Além das chuvas incessantes, as cheias dos rios Jacuí, Taquari, Caí e dos Sinos se
dirigiam à Capital em uma velocidade de 60 quilômetros por hora.

- Mesmo com o fim das chuvas, um vento sudoeste empurrou as águas da Lagoa dos
Patos de volta a Porto Alegre, o Rio Jacarey (Arroio Dilúvio) pressionado transbordou
os bairros mais baixos.

- No total, 70 mil pessoas – quase um quarto da população – ficaram desabrigadas, 600


empresas suspenderam suas atividades, e, pela primeira vez, as águas alcançaram a Rua
da Praia, no coração da cidade.

- Uma grande rede de solidariedade foi formada para assegurar abrigo, remédios e
alimentação aos flagelados.

Início das Obras de Retificacão


- Para a realização da obra de retificação do Jacarey, foi escolhida a opção em que o
leito do arroio era desconsiderado, devido ao seu traçado mais racional que resultava em
menor extensão, maior declive e, por tanto, maior capacidade de vazão e menores
seções, gerando maior economia.

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- Retificado o trecho de 2.900 metros em direção do Gasômetro ficou com 1.300 metros
desaguando na Praia de Belas.

- No projeto, 70 metros de largura eram previstos.

- Desses, 50 metros destinavam-se ao espaço útil em suas margens, onde seriam


construídas sobre dois diques de pedra, com chapas de tráfego para veículos e passeios
para pedestres, duas avenidas laterais. Os metros eram reservados para o leito do arroio.

- Vinte anos foram necessários para total canalização e retificação do arroio mais a
construção dos dois lados da nova Avenida Ipiranga.

- Quatro anos para o desvio do leito e construção das pontes.

- Na sua execução, o Município contou com o auxílio do Governo Federal, por meio do
extinto Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS).

Urbanistas e Historiadores concordam, esta foi a obra do


século XX.
Até 1942, a retificação do arroio Dilúvio até o Guaíba pode ser medida em números:

204 Desapropriações de terrenos,


160 Mil metros cúbicos de terra removidos,
17 Pontes,
12 Quilômetros de canalização,
Construção da Avenida Ipiranga,
Eliminação de uma rua, a Rua 28 de Setembro.

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- A obra acabou com os constantes alagamentos nas baixadas da Santana, Azenha e
Cidade Baixa, valorizou a região e facilitou o acesso da Zona Sul ao Centro.

Obras - Ponte da avenida João Pessoa- 1950

- O desvio do leito e a construção das primeiras pontes, consumiu quatro anos de


trabalho.

- A obra toda, retificação e canalização do Dilúvio, desde onde hoje está a PUC, e a
construção dos dois lados da Avenida Ipiranga, durou quase 20 anos.

Obras - 1955

Avenida Ipiranga
- A Avenida Ipiranga estabelece uma integração notável entre diversos bairros de Porto
Alegre e vem concretizando-se como um corredor de serviços e comércio, crescendo de

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forma fragmentada e irregular, sofrendo uma acentuada transformação urbana desde a
implantação dos planos diretores.

Arroio Dilúvio e Avenida Ipiranga junto a Ponte da Azenha

- A avenida desempenha um importante papel para a cidade, ligando-a de um extremo


ao outro.

- A Avenida Ipiranga tornou-se uma nova e importantíssima radial, segue por 11 km ao


longo do arroio, faz a conexão de dezenas de bairros, quase equivalendo-se à uma
perimetral.

- Com sua construção toda área tornou-se valorizada, acolhendo inúmeros investidores e
grande região que o riacho acolhe teve como resultado o progresso.

- A construção da Ipiranga e retificação do Arroio, a exemplo de Franco, é considerada


por muitos um importantíssimo trabalho de recuperação urbanística para a cidade.

Materiais e Métodos
Programa de Monitoramento
O programa de monitoramento das águas do arroio Dilúvio, realizado com freqüência
trimestral, teve início em janeiro de 1996 e estendeu-se até o final de 1999.

Estabelecido em função das obras de esgotamento sanitário previstas para esta sub-
bacia, a escolha dos locais de amostragem levou em conta a área de abrangência dos
investimentos e os principais pontos de lançamento de cargas.

Assim, foram definidas oito estações de amostragem, localizadas ao longo do curso do


arroio. As amostragens seguiram as orientações técnicas do Guia de Coleta e
Preservação de Amostras de Água (CETESB, 1988), sendo também observadas as
indicações do Standard Methods for the Examination ofWater and Wastewater (APHA,
1995).

A metodologia analítica empregada no exame das amostras de água seguiu as


recomendações do Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater
(APHA, 1995), à exceção do nitrato, que foi analisado pelo método do ácido
fenoldissulfônico, constante na 12a edição (APHA, 1965).
Os teores médios de oxigênio dissolvido das águas das estações D1, D6a, D9b e D9a
variaram de 6,0mgO2/La 4,5mgO2/L. A partir da estação D11 até a foz, a concentração
média de OD diminuiu, mantendo-se em torno de 3,0mgO2/L.

Ao longo do curso do arroio foi observada tendência de redução dos teores de OD,
fazendo com que as águas do Dilúvio, da estação D11 até a foz, apresentassem,
ocasionalmente, condições de anaerobiose, como as observadas nas amostragens de
janeiro de 1996 e abril de 1997.
A ausência de oxigênio nas águas pode ser atribuída à menor declividade do trecho final
do arroio, que provoca a estagnação do fluxo, dificultando a oxigenação do meio, e à
concentração das cargas lançadas ente as estações D11 e D12, devido à implantação de
redes coletoras de esgoto cloacal na sub-bacia do arroio Cascatinha.

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De acordo como estabelecido na legislação proposta para o oxigênio dissolvido, as


águas das estações D1 e D6aapresentaram nível de qualidade compatível com a
condição de classe 4, enquanto que a partir da estaçãoD9b o maior aporte de cargas fez
com que as águas do Dilúvio fossem caracterizadas como “fora de classe”, em
percentuais crescentes em direção a foz.

O valor médio de nitrogênio amoniacal das águas do arroio Dilúvio manteve-se em


torno de 10mgN/L, à exceção da estação D1, que por ser o local que recebe menor
contribuição de águas servidas, apresentou média ligeiramente inferior, de 6,49mgN/L.

A mesma tendência foi observada em relação aos valores máximos de nitrogênio


amoniacal, que variando de 12,22mgN/L na estação D1 a 24,36mgN/L na estação 39,
deram às águas do Dilúvio, conforme legislação proposta, condições semelhantes as do
esgoto doméstico da cidade.
O nitrito, com poucas variações em seus valores médios, apresentou comportamento
constante ao longo do curso do arroio Dilúvio, oscilando entre 0,466mgNO2/L a
0,690mgNO2/L, o que demostra o permanente processo de degradação da matéria
orgânica afluente a esse curso d’água.
Os valores máximos de nitrito, compreendidos entre 0,971mgNO2/L e 1,698mgNO2/L,
conferiram às águas do Dilúvio a condição de classe1 da Resolução CONAMA n°
20/86.O nitrato, produto final da degradação da matéria orgânica nitrogenada, apareceu
em concentrações médias que oscilaram entre 0,58mgNO3/L e 1,21mgNO3/L.

O valor máximo de nitrato de 6,22mgNO3/L, determinado na estação D9a, demonstra


que o arroio ainda mantém parte de sua capacidade de autodepuração, apesar das
contribuições que recebe ao longo de seu curso, conferindo às águas das estações
monitoradas condição de classe 1 da Resolução CONAMA n° 20/86.O fosfato total
apareceu em menores concentrações nas águas da estação D1, onde foi determinada a
média de 1,60mgPO4/L.

A partir daí, os teores médios começaram a aumentar até atingir o pico de


6,20mgPO4/L, na estação D9b. Entretanto, essa média mais elevada se deve à influência
do valor máximo de fosfato total das águas do arroio Dilúvio, de 22,93mgPO4/L, que
caracteriza uma carga de choque lançada neste ponto de amostragem, já que o valor
subsequente, de 10,54mgPO4/L, foi semelhante aos máximos encontrados nas estações
de jusante. Dessa forma, pode-se dizer que nos pontos localizados à jusante da estação
D9b, as concentrações médias de fosfato total das águas do Dilúvio oscilaram entre
3,96mgPO4/L e 5,65mgPO4/L e que o ponto D11 foi o que apresentou a melhor
distribuição normal de dados para essa característica.

De acordo com o estabelecido na legislação proposta para fosfato total, as águas dos
pontos D1, D6a e D11apresentaram condição de classe 4, enquanto nas demais estações
de amostragem do Dilúvio as concentrações máximas de fosfato foram compatíveis com
as normalmente encontradas no esgoto doméstico da cidade. O sulfeto analisado nas
águas das estações de amostragem do arroio Dilúvio não foi detectado ou apareceu em
concentrações menores que 0,1mgS/L, durante todo o período de monitoramento.

Mesmo assim, essas águas foram consideradas como classe 3 porque o limite de
detecção do método analítico empregado, de0,1mgS/L, é superior ao valor de
0,002mgS/L estabelecido para as classes 1 e 2 da Resolução CONAMA n°20/86.Em
relação ao percentil 80 calculado para coliformes fecais, a estação D1 foi a que
apresentou o menor índice, de 1,3.105 NMP/100mL, seguindo-se a estação D6a com
9,6.105NMP/100mL. Nos demais pontos monitorados, o percentil 80, um pouco mais
elevado, manteve-se entre l, 8.106 NMP/100mL e7,0.106 NMP/100mL.

A acentuada variação na densidade de organismos de origem fecal, verificada em cada


estação de amostragem, levou à obtenção de desvios padrão crescentes da estação D1
em direção à foz. Essa variação pode estar associada à concentração de cargas geradas
pela população contribuinte, no trecho final do arroio, à influência de lançamentos
localizados, à ocorrência de períodos de precipitação pluviométrica e de estiagem ou ao
processo natural de decaimento bacteriano.
De acordo com a legislação proposta, durante todo o período de monitoramento, as
densidades de coliformes fecais observadas nas estações de amostragem do arroio
Dilúvio, mantiveram-se dentro da faixa normalmente encontrada nos esgotos da cidade.

Comparação com o período anterior 1993/1994O progressivo comprometimento da


qualidade das águas do arroio Dilúvio, verificado nos últimos anos, pode ser
comprovado através da comparação dos percentuais de ocorrência nas diferentes classes
da legislação proposta referentes no período 1996/1997 com os índices obtidos no
período 1993/1994, apresentados na publicação n° 54 do DMAE, Avaliação da
Evolução de Alguns Parâmetros Físico-Químicos e Microbiológicos no Arroio
Dilúvio(1994), nos pontos de amostragem coincidentes, estações D1, D6a, D11, D12 e
39.A análise dos dados percentuais apresentados nas tabelas numeradas de XIV a XVIII
mostra que as águas do Rio Jacarey (arroio Dilúvio) vêm sofrendo um gradual
comprometimento sanitário ao longo do tempo. Isto pode ser constado pelo fato das
características DBO5, DQO, OD, nitrogênio amoniacal e coliformes fecais,

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representativas de contribuições de natureza orgânica, apresentarem percentuais de
ocorrência cada vez maiores nas classes de águas de pior qualidade.

Os percentuais de ocorrência de fosfato não puderam ser comparados, tendo em vista


que os limites adotados para essa característica não foram os mesmos para os dois
períodos de estudo. Mesmo a estação D1, considerada como o local de águas de melhor
qualidade e que em 93/94 apresentava condição “fora de classe” apenas para coliformes
fecais, no período de estudo mais recente mostrou índices de ocorrência de24% dos
valores de nitrogênio amoniacal e de 44% dos dados de organismos de origem fecal
dentro da faixa normalmente encontrada no esgoto de Porto Alegre.
No período anterior, o OD que apresentavam condição de classe 2 e as características
DBO5 e DQO, com condição de classe 3, passaram a classe 4 em 96/99.A estação D6a,
que em 93/94 já apresentava características de esgoto em relação aos coliformes fecais,
teve triplicado o percentual de ocorrência nesta condição no período de estudo mais
recente. O nitrogênio amoniacal, que anteriormente apresentava condição “fora de
classe”, no período atual mostrou índice de ocorrência de 63% dentro da faixa
normalmente encontrada no esgoto da cidade.

As características DBO5 e DQO, que em 93/94 apresentavam condição de classe 4,


passaram à condição “fora de classe” em 96/99. Em relação ao OD, como os casos
críticos de anaerobiose não se repetiram no período atual, as águas desse local de
amostragem, que antes apresentavam condição “fora de classe”, passaram para a classe
4.As águas da estação D11, que no período anterior, já apresentavam características de
esgoto em relação aos coliformes fecais, apresentou a totalidade de seus dados nessa
condição no período de estudo mais recente.

O nitrogênio amoniacal, que anteriormente apresentava condição “fora de classe”, teve


58% de seus dados dentro da faixa normalmente encontrada no esgoto de Porto Alegre.
E manteve-se em condição “fora de classe” quanto às características DBO5, DQO e OD,
porém com percentuais menores do que os observados no período anterior, sugerindo
uma leve recuperação da qualidade dessas águas.
A estação D12, que anteriormente já apresentava 50% dos valores de coliformes fecais
semelhantes aos encontrados nos esgotos, teve seus índices de ocorrência aumentados
para 100% no período atual.
A DQO dessas águas também manteve-se com características de esgoto. Confirmando o
maior comprometimento desse local de amostragem, as caraterísticas DBO5 e
nitrogênio amoniacal tiveram seus níveis aumentados, fazendo com que essas águas
passassem da condição “fora de classe” para a condição de esgoto, enquanto o OD
manteve-se na condição “fora de classe” em percentuais semelhantes nos dois períodos
estudados.

Nas águas da foz do arroio Dilúvio, os índices de coliformes fecais, característicos de


esgoto, passaram de 40% no período anterior para 94% no período atual. As
caraterísticas DBO5, DQO e nitrogênio amoniacal também tiveram suas concentrações
aumentadas, fazendo com que essas águas passassem da condição “fora e classe” para a
condição de esgoto. Quanto ao OD, as águas da estação D12 permaneceram na
“condição fora de classe” em percentuais semelhantes nos dois períodos de estudo.

Em junho de 2011, a imprensa divulgou que a Universidade Federal do Rio Grande do


Sul (UFRGS) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) —
ambas com instalações de ensino situadas na avenida Ipiranga, às margens do arroio —
decidiram propor junto à prefeitura uma parceria para a revitalização do Dilúvio.

- Para isso, as duas universidades pretendiam adotar o modelo utilizado para recuperar o
arroio Cheonggyecheon, em Seul, capital da Coreia do Sul. Assim como o Dilúvio, este
arroio coreano corta um grande área urbanizada de sua cidade, tendo sido bastante
poluído no passado.

- Desde sua recuperação, finalizada em 2002, o Cheonggyecheon tem apresentado águas


limpas, à beira das quais a população local encontra áreas de lazer arborizadas.

- UFRGS e PUCRS criaram um portal onde o projeto será gerenciado. Foi publicado um
marco conceitual do programa, seguido de um Plano de Ação.

Em 2016, o projeto era reportado como estagnado; a prefeitura alega falta de recursos.

Ecobarreira
Em 2016, uma "ecobarreira" foi instalada por iniciativa privada (empresa Safeweb) na
foz do no Arroio Dilúvio, visando a coleta do lixo flutuante que desembocaria no Lago
Guaíba. Quase 20 toneladas de resíduos foram retirados logo nos dois primeiros meses
de operação.

Redes Sociais
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Em 2010, o "Movimento Arroio Dilúvio" foi criado e desde então vem usando diversas
ferramentas da internet para fomentar o debate sobre a despoluição e limpeza do arroio.

No Facebook a página "Eu quero o Arroio Dilúvio Despoluído e Limpo" se destaca.

Um projeto ativista que luta pela despoluição do arroio Dilúvio chama-se "Águas
Brasileiras".

Fatos Notórios
- Constatou-se que, em um período de dois anos (2009 a 2010), ao menos 20 carros
caíram no arroio Dilúvio pela falta de cordões de calçada com altura suficiente devido
aos re-capamentos de asfalto que fizeram ao longo dos anos os mesmos perderem altura
sem ter correções feitas pela prefeitura.

Em novembro de 2009, o arroio ficou cheio e barrento por causa de uma chuva forte, e
um grupo de surfistas, ignorando a poluição do Dilúvio, surfou em suas ondas

Pontes
Tipos de Ponte
Pontes de Pedra, as regras para a construção das abóbodas aplicam-se
naturalmente à construção de arcadas.
As pontes de armação metálicas são de aplicação secundária depois do emprego do ferro
fundido na sua construção.

Pontes Fortificadas, as pontes da Idade Média eram quase sempre fortificadas,


construída principalmente por Roma, defendida por torres, para dificultar uma invasão
de surpresa.

Ponte de Alta Carga, consta de pilares sustentando uma dupla galeria, sobre a
qual repousa o estrado da ponte. Cada um dos pilares repousa sobre um pilar de
alvenaria, passando 9 metros acima do nível da água, o custo de pedra seria inviável.

Pontes Cobertas, são pontes principalmente para lugares em que neva, para
manter a passagem livre, são de madeira e telhado baixo de telhas de barro.
Principalmente encontrada na Suíça.
- Várias são as pontes que transpõem este curso d’água natural, para desaguar no Lago
Guaíba, sua rota foi alterada pelo homem, retificado, com suas várias pontes é a nossa
Veneza, no passado e no presente:

- Várias são as pontes que transpõem este curso


d’água natural, para desaguar no Lago Guaíba, sua
rota foi alterada pelo homem, retificado, com suas
várias pontes é a nossa Veneza, no passado e no
presente:

Pontes Desativadas sobre o Riacho


Ponte da Azenha
- A primeira ponte foi construída no século XVIII, para facilitar o comércio pelo
português Francisco Antônio, conhecido como Chico da Azenha, dono da azenha de
trigo, com seu moinho d’água que a construiu junto rio Jacareí. Esta talvez foi a
primeira ponte sobre o rio Jacareí (Riacho) de Porto Alegre.

- A segunda ponte foi construída em 1880 em alvenaria.

Ponte de Pedra
- A primeira ponte sobre o Riacho foi feita em madeira em 1777, ligando ao sul do
Povoado e permaneceu lá até 1846, quando iniciou a obra da nova ponte, agora de
pedra, junto a atual 1ª Perimetral.

Pontes da Estrada de Ferro Riacho/ Tristeza – Ponte 1 e 2

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- Eram duas pontes em ferro da estrada de ferro Riacho/Tristeza que margeava a orla,
ligava o Centro a Zona Sul da Cidade, a primeira ponte junto a foz do Riacho, após a
retificação a segunda junto a Praia de Belas, com a desativação da linha e retificação do
arroio Dilúvio, foram demolidas.

Ponte da Rua da República


- Esta ponte estreita era sobre o Riacho quando este atravessava a Rua da República.

Ponte de Ferro da Rua 13 de Maio


- A primeira ponte sobre a Avenida 13 de Maio (atual Getúlio Vargas), foi feita em
ferro, onde passava o bonde, da primeira linha ligando a Estrada da Várzea (atual João
Pessoa ao arraial do Menino Deus.

Pontilhões
Nos séculos XVIII e XIX, havia pontilhões em madeira espalhados pelo caminho do
Riacho para a passagem de pessoas, animais e carga, entre um lado e outro da cidade.

Pontes Atuais
- A extensão canalizada do Arroio Dilúvio é de aproximadamente 12 quilômetros e
existem atualmente (2017) 17 pontes (a primeira, no Menino Deus, foi construída em
1850) e cinco travessias para pedestres.

- A engenharia moderna com o emprego do concreto armado ou injetado, tem mostrado


na construção de pontes uma audácia, que as facilidades atuais tornam possível.

- Mas o estudo comparativo, o mérito dos antigos construtores é maior onde realizavam
ao mesmo tempo obras de grande valor prático e artístico.

2) Ponte de Pedra
Em 1845, o presidente da Província, então Conde de Caxias (o Duque de Caxias), teve
a decisão de substituir a velha ponte de madeira sobre o Riachinho (como era conhecida
a foz do Riacho) por uma de pedra, isto era um sinal que a expansão urbana seria
estimulada.

- A construção da Ponte de Pedra iniciou em princípio de 1846, quase junto a foz do


Riachinho que desembocava no Guaíba, foi construída por João Batista Soares da
Silveira e Souza que era o maior empreiteiro de Porto Alegre no século XIX.
Dois anos depois, a ponte já dava passagem, mas só seria concluída em 1854.
Construção que possui três arcos planos com pilastras, era a saída da cidade do Centro
para a Zona Sul aos antigos Areais e Chácaras, o deslocamento era na diagonal pela Rua
Cel. Genuíno ou pela Rua do Riacho (atual Washington Luiz), uma vez que a Av.
Borges de Medeiros ainda não existia. Após a abertura da Avenida Borges de Medeiros
e a retificação do Arroio Dilúvio, a ponte de pedra perdeu sua função.

Na década de 1970, como tratamento paisagístico, recebeu um espelho d’água sob seus
pilares, mas o espelho ficou alto e cobre a beleza das linhas dos pilares, hoje localizada
junto ao Largo dos Açorianos. Foi tombada pelo município em 1979.
Localização: Av. Loureiro da Silva (1ª Perimetral), esquina Av. Borges de Medeiros,
Cidade Baixa.

3) Ponte Beira Rio


- Esta ponte está localizada junto a Avenida Edvaldo Pereira Paiva, Praia de Belas.

4) Ponte Marinha do Brasil


- Esta ponte está no projeto de duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva (Beira
Rio), Praia de Belas.

5) Ponte Borges de Medeiros


- Esta ponte está localizada junto a Avenida Borges de Medeiros, Praia de Belas.

6) Ponte Praia de Belas


- Esta ponte está localizada junto a Avenida Praia de Belas, Praia de Belas.

7) Ponte Múcio Teixeira


- Esta ponte está localizada junto a Rua Múcio Teixeira, Menino Deus.

8) Ponte Getúlio Vargas


- A primeira ligação era um pontilhão, primeiro de madeira depois de ferro, e fazia a
ligação para o Areal do Menino Deus.

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A ponte da década de 1960, tem traços marcantes em pedra. Esta ponte está localizada
junto a atual Avenida Getúlio Vargas, Menino Deus.

9) Ponte Cascatinha
Ponte Erico Veríssimo
- São duas pontes, nos dois sentidos, Bairro/Centro, construídas em concreto. Esta ponte
está localizada junto as Avenidas Aureliano de Figueiredo Pinto e Érico Veríssimo,
Cidade Baixa.

10) Ponte da Azenha


- Várias foram as pontes desta ligação, a primeira, de madeira, foi feita pelo dono de um
moinho local, tinha como objetivo ligar Porto Alegre a Viamão. Teve importância
fundamental para o desenvolvimento da Cidade.

- Esta ponte de ligação entre a cidade de Porto Alegre e Viamão, teria grande
importância na noite de 20 de setembro de 1835. A tomada da Ponte da Azenha pelos
rebeldes farroupilhas, considerado o início oficial da Guerra dos Farrapos, foi um fiasco,
das forças Imperais.
Esta ponte está localizada junto a Avenida Azenha, bairro Azenha.

Na noite de 19 de setembro de 1835, avisados de que forças estavam acampadas além


do Riacho (e estavam; haviam feito a travessia desde a cidade de Guaíba e acampado na
elevação da atual Avenida Oscar Pereira), o governo da província enviou a ponte da
Azenha uma patrulha comandada pelo Visconde Camamu, que desceu com a tropa pela
Estrada da Várzea (João Pessoa), quando essas forças se aproximaram, foram recebidas
a bala por 30 homens comandados pelo capitão Manuel Vieira da Rocha, o Cabo
Rocha.
O cavalo do visconde se assustou, deu meia-volta e saiu em disparada, atropelando a
patrulha, que debandou.
Resultado: um morto e quatro feridos, inclusive o Visconde de Camamu.
Estava dado o batismo de fogo sobre a Ponte da Azenha, nesta noite Porto Alegre é
tomada pelos Farrapos.
Nova ponte em alvenaria é construída no local em 1900, pelo intendente José
Montaury.

- Atualmente existe uma ponte em pedra, com florões em suas extremidades, iluminação
especial e placa comemorativa, construída em 1935, inaugurada em 1936, pelo
intendente major Alberto Bins.
Esta ponte está localizada junto a Avenida Azenha, bairro Azenha.

11) Ponte João Pessoa


- Na década de 1930, cinco palmeiras foram plantadas sobre ela, dando-lhe uma
aparência exótica, e talvez a única do mundo.
Esta ponte está localizada junto a Avenida João Pessoa, Azenha.

12) Ponte da Santana


- Esta ponte está localizada junto a Rua Santana, Santana.

13) Ponte da Ramiro


- Esta ponte está localizada junto ao eixo Avenida Ramiro Barcelos e Rua São Luiz,
Santana.

14) Ponte da Silva Só


Ponte U-63
- São duas pontes, nos dois sentidos, Zona Leste/ Oeste, localizada junto a Avenida
Silva Só (2ª Perimetral), Santana.

15) Ponte da Vicente da Fontoura


- Esta ponte está localizada junto a Rua Vicente da Fontoura, no sentido Norte/Sul,
Petrópolis.

16) Ponte Veador Porto


- Esta ponte está localizada junto a Rua Veador Porto, no sentido Sul/Norte, Santo
Antônio.

17) Ponte Euclydes da Cunha


- Esta ponte está localizada junto ao eixo da Rua Euclydes da Cunha com Rua La Plata,
no sentido Norte/ Sul, Petrópolis.

18) Ponte Barão do Amazonas


- Esta ponte está localizada junto a Avenida Barão do Amazonas, sentido Sul/ Norte,
Petrópolis.

19) Ponte Guilherme Alves


- Esta ponte está localizada junto a Rua Guilherme Alves, sentido Norte/Sul, Petrópolis.

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20) Ponte 3ª Perimetral


- Esta ponte está localizada junto a 3ª Perimetral na alça de acesso a Avenida Ipiranga,
Jardim Botânico.
21) Ponte Salvador França
Ponte 3º RCG
- São duas pontes, nos dois sentidos, Zona Norte/ Sul, duas para veículos e outra para o
sistema integrado por corredor de ônibus, junto à 3ª Perimetral.
Esta ponte está localizada junto a Avenida Salvador França, Jardim Botânico.

22) Ponte Cristiano Fischer


- Esta ponte está localizada junto a Avenida Prof. Cristiano Fischer, Partenon.

23) Ponte Fr. Germano


- Esta ponte está localizada junto a Rua Fr. Germano, Partenon.

24) Ponte Joaquim Villanova


- Esta ponte está localizada junto a Avenida Joaquim Porto Villanova, Partenon.

25) Ponte Antonio de Carvalho


- Esta ponte está localizada junto a Avenida Antônio de Carvalho, é a última ponte do
sistema viário da Avenida Ipiranga, integrando as zonas Norte, Sul e Leste de Porto
Alegre, Partenon.

26) Ponte Jardim Carvalho


- Esta ponte está localizada no Jardim Carvalho, fora do sistema viário da Avenida
Ipiranga, liga a Ipiranga a Bento Gonçalves.

Travessia para Pedestres no Riacho


- Existem acessos para pedestres atravessarem o Arroio Dilúvio, estes pontilhões foram
colocados, em áreas onde há uma distância muito longa entre uma ponte e outra, ou
fluxo grande de pessoas.

- Pontilhão da Zero Hora/ Colégio Protásio Alves


- Pontilhão da Rua São Vicente
- Pontilhão do Zaffari Ipiranga
- Pontilhão da Gonçalves Lebo
- Passarela sobre o arroio na PUC (em ferro)
- Pontilhão da PUC (desativada)
- Pontilhão da Rua Albion/ Carris (em ferro)

Outras Pontes
Centro de Porto Alegre
- No Centro de Porto Alegre, os terrenos próximos ao Guaíba (rio) eram arenosos e
alagadiços, e vários córregos desciam a Rua Formosa (atual Duque de Caxias) para os
dois lados, água jorrava entre as pedras no local do atual teatro São Pedro e a água
seguia em direção a Rua Direita (atual General Câmara), no século XIX foi canalizado.

Em 1777, havia construído a ponte sobre o Rio Jacareí, Riachinho (Arroio Dilúvio),
ligando as áreas mais ao sul.
- Agora chegara a vez de erguer pontes na parte central da Freguesia.

Em 1782, a Rua Direita (atual General Câmara), ganhou a sua ponte.

Em 1790, foi a vez das pontes da Rua da Graça (nome da Rua da Praia a leste da
Ladeira) e da Rua do Cotovelo (atual Riachuelo), que por isso passou a ser chamar Rua
da Ponte.

Em 2001, no Fórum Social Mundial para a circulação junto a orla do Guaíba foi
construída a ponte de madeira, com toras de eucalipto tratado, junto ao canal de acesso
da casa de bombas (DNOS) da elevatória do Anfiteatro Por do Sol, a qual foi removida
em 2012.

Conclusões
- Apesar dos esforços do poder público em promover a melhoria da qualidade de vida da
população que habita a bacia do Rio Jacarey (arroio Dilúvio), a ampliação do sistema de

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esgotamento sanitário nesta região não conseguiu reverter o quadro de poluição em que
se encontram as águas do arroio.

- Confirmando o que historicamente tem sido constatado, o comprometimento do arroio


Dilúvio vem aumentando progressivamente de montante para jusante, refletindo o
descompasso existente entre as demandas decorrentes do rápido crescimento
populacional que tem se verificado nessa área ao longo dos últimos anos e os recursos
financeiros disponíveis para o saneamento global da região.

- A estação D1, apesar de ser o local de melhor qualidade de água dentre os locais de
amostragem estudados, vem reproduzindo o quadro evolutivo apresentado pelos demais
pontos de jusante. Nesta região, a implantação do sistema de esgotamento na sub-bacia
do arroio Vitorino desviou as cargas anteriormente afluentes à barragem Lomba do
Sabão, lançando o efluente concentrado diretamente no arroio Dilúvio, à montante da
estação D1, o que tem contribuindo para a degradação da qualidade das águas deste
local de amostragem.

- A situação mais crítica de poluição, observada junto à estação D9b, pode ser atribuída
à existência, neste local, de um extravasor de esgotos que lança o efluente diretamente
nas águas do Dilúvio e que por condições técnicas não pode ser ligado ao interceptor de
esgotos implantado ao longo da Av. Ipiranga.

- Dentre os cinco pontos de amostragem que puderam ter seus percentuais de ocorrência
comparados com os do período anterior, apenas a estação D11 mostrou uma leve
recuperação de qualidade de suas águas no que diz respeito às características DBO5,
DQO e OD, o que pode ser relacionado à implantação de interceptores e grandes
extensões de redes de esgoto cloacal na sub-bacia do arroio Cascatinha, que
encaminham para a EBE Baronesa do Gravataí os esgotos anteriormente lançados.

- Assim, o completo saneamento da bacia do arroio Dilúvio, com o resgate da qualidade


natural de suas águas, só será alcançado quando for atingido o equilíbrio entre as
demandas da população e a oferta de serviços de infra-estrutura urbana na região,
através de ações que conciliem a preservação e proteção ambiental.

Recomendação
- Que seja retomado o Programa de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas do
Município de Porto Alegre, iniciado em 1992, conciliando o trabalho integrado do poder
público com a participação das comunidades envolvidas e definido, dentro de um
planejamento global, as prioridades e metas a serem alcançadas a médio e longo prazos
visando a preservação e proteção deste importante recurso hídrico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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examination of water and wastewater. 12th ed. New York, 1995.
2.AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Standard methods for the
examination of water and wastewater. 19th ed. Washington, DC, 1995.
3.CETESB. Guia de coleta e preservação de amostras de água. São Paulo: Companhia
de Tecnologia de Saneamento Ambiental, 1987. 150p.

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4.CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução n° 20, de 18 de junho
de 1986.Estabelece classificação para águas doces, salobras e salinas do Território
Nacional. DOU, Brasília –DF, de 30 de julho de 1986.
5.FARIA, C.M. et al. Avaliação da evolução de alguns parâmetros físico-químicos e
microbiológicos no arroio Dilúvio. Porto Alegre: DMAE, 1994. (Publicações Técnicas
do DMAE, n° 54)
6. MENEGAT, R. et al. Atlas Ambiental de Porto Alegre. UFRGS, PMPA e INPE. Porto
Alegre: Ed. Universidade /UFRGS, 1998.
7.MORANDI, I.C. et al. Avaliação do desempenho de tanques sépticos na cidade de
Porto Alegre: caracterização dos efluentes líquidos e sólidos. DMAE. Porto Alegre,
1998. 54p.
8.PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. DEPARTAMENTO DE
ESGOTOS PLUVIAIS. Projeto Dilúvio.
9.PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Gerenciamento de Bacias
Hidrográficas do Município de Porto Alegre. 1993.10.PROJETO RIO DOCE. Water
Quality Study. V3, Brasil (199
10. LEME, Luiz Gonzaga da Silva, Genealogia Paulistana, Vol III, 32.
http://www.geocities.com/lscamargo/gp/RapGo_1.htm.
Acad. Júlia Schiedeck Nunes, Ana Rosa Sulzbach Cé (orientadora)
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, PUCRS
SOUZA, C. F., Plano Geral de Melhoramentos de Porto Alegre: O Plano que orientou a
modernização da cidade. Porto Alegre, Armazém Digital, 2008.
SILVA, L. Um Plano de Urbanização. Porto Alegre, Of. Gráfica da Livraria do Globo –
Barcellos, Bertaso e Cia, 1943.
CÉ, A. R. S. Arroio Dilúvio e paisagem urbana. Arquitetura e Urbanismo: posturas,
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CÉ, A. R. S. A Forma da Cidade e o Planejamento Urbano de Porto Alegre. Arquitetura
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MACIEL, J. M., Melhoramentos de Porto Alegre, Revista EGATEA. Vol. 1, N3
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PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Plano Diretor de Porto Alegre. Edição da
Prefeitura Municipal de Porto Alegre. 1964.

PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Primeiro Plano de Desenvolvimento Urbano –


1° PDDU. Porto Alegre: Corag. 1979

Postado por James às 13:12


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2 comentários:
Unknown 16 de setembro de 2017 08:18

EXCELENTE TRABALHO

Responder

N 20 de setembro de 2019 05:50

Adorei ler toda a história resgatada neste trabalho de pesquisa excelente. Agradeço muito
por todo o esforço e por compartilhar.

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Comentar como: Maurício Brum Sair

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