Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2. PLANEJAMENTO
DE TRANSPORTES
VISÃO GERAL
PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES
Janeiro.
http://urbecarioca.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html
Fonte: http://elpais.com/elpais/2017/03/01/planeta_futuro/1488327644_918944.html?id_externo_rsoc=LK_CC
Para retomar as operações em época de alta demanda o Terminal 1 passou por uma extensa reforma e
modernização, devido ser uma construção da década de 70. Atualmente com a capacidade do TPS2 + Píer Sul na
casa dos 30 milhões de passageiros por ano e com movimento de somente 17 milhões, não é necessário ativar a
antiga estrutura do TPS1. Em 26/03/2020 o Galeão fechou o Píer-Sul, atendendo a demanda apenas pelo TPS2.
Teleféricos
Até maio/2016, a Supervia havia obtido lucro de 13,27 milhões em quatro anos de serviço. Os custos
operacionais e de manutenção dos equipamentos são repassados pelo Estado, que gastou, no mesmo
período, cerca de R$ 113,7 mi (UOL 05/07/2015) Custou R$ 253 milhões e atualmente está desativado.
http://www.engenhariacivil.com/protecao-trafego-cicloviario-cruzamentos
O Sistema de Transportes pode ser descrito tendo como referência dois elementos de planejamento:
PROCURA OFERTA
(necessidades de transporte) (possibilidades de transporte)
2013 http://docplayer.com.br/1267682-Universidade-federal-de-santa-
catarina-ufsc-departamento-de-engenharia-civil.html
Qual o objetivo?
• Antecipar necessidades e problemas futuros.
• Avaliar quais as alternativas de sistemas de transporte mais adequadas.
• Contudo este modelo não é eficaz; mais tráfego implica mais problemas de congestionamento,
acidentes, consumo de energia, poluição, déficits de operação dos sistemas de transporte. É um ciclo
vicioso.
• Temos agora consciência de que as soluções tecnológicas que procuram resolver problemas pontuais
de mobilidade podem por vezes resultar apenas num adiamento do problema com consequências
que podem ser ainda mais graves e abrangentes.
• O princípio tem sido o de ajustar as estradas e veículos (oferta) e não o comportamento dos
viajantes (procura). Este processo é conhecido como o paradigma de prever e fornecer (predict and
provide).
Aumento da
renda Aumento da
motorização Aumento do
congestionamento
Auto mais atrativo
Redução da
Redução da
demanda por
frequência
ônibus
Aumento das Menor
tarifas Aumento dos custos
de operação quilometragem
por ônibus
1965
1950
Em 35 anos de trabalho, a pessoa perde em média 470 dias no trânsito, isto é, 11280 horas da sua vida.
A mudança passa pela alteração do paradigma de “prever e fornecer” para uma nova perspectiva de
Gestão da Demanda de Transportes - gestão e planejamento das infraestruturas e serviços assim como
da localização de atividades no sentido de tornar a mobilidade mais sustentável.
Aumento da
renda Aumento da
motorização Aumento do
congestionamento
Auto mais atrativo Restrições
automotivas Prioridade
Redução da
Redução da por ônibus
demanda por
frequência
ônibus
Aumento das Menor
tarifas Aumento dos custos
de operação quilometragem
Subsídios por ônibus
É a mesma coisa?
MOBILIDADE: movimento físico, inclui viagens a pé, bicicleta, transporte público, metrô, trem, táxi,
automóvel privado ou outros meios motorizados. A mobilidade avalia-se com base na distância
percorrida e velocidade – mais longe e mais rápido.
MAIS MOBILIDADE NORMALMENTE IMPLICA MAIOR ACESSIBILIDADE. MAS SERÁ SEMPRE ASSIM?
MOBILIDADE: movimento físico, inclui viagens a pé, bicicleta, transporte público, metrô, trem, táxi,
automóvel privado ou outros meios motorizados. A mobilidade avalia-se com base na distância
percorrida e velocidade – mais longe e mais rápido.
Mais mobilidade normalmente implica maior acessibilidade. Mas será sempre assim?
Social Ambiental
Os Transportes servem Os Transportes são
diretamente a população responsáveis por uma
que deve ser atendida com percentagem muito
igualdade e qualidade no significativa das emissões
acesso à mobilidade poluentes produzidas nos
Países desenvolvidos
Níveis de
Decisão
•Definição da rede
Estratégico de distribuição
•Definição de modos
de transporte
Tático •Planejamento da
distribuição
•Análise de frete
de retorno
Operacional •Roteirização
•Consolidação de
carga
Nível Tático:
• Planejamento: Modelagem matemática da procura de transportes e SIG’s + Técnicas
de avaliação de projetos + Técnicas de Comunicação e Negociação + Pesquisa
Operacional
• Projeto: Engenharia de tráfego dos vários modos + projeto de infraestruturas
GESTÃO DA DEMANDA
Visa, por um lado, reduzir os fluxos de tráfego nos pontos mais críticos da rede (ou impedir o seu
crescimento) e, por outro, favorecer os modos de deslocamento mais eficientes do ponto de vista
econômico e/ou ambiental, como o ônibus, o trem, o bonde ou a bicicleta.
O Transit Oriented Development (TOD), refere-se a zonas residenciais e comerciais localizadas ao redor
de estações de transportes coletivos com grande qualidade de serviço, grande qualidade de mobilidade
a pé, gestão de estacionamento e outras propriedades que tornam fácil a utilização dos Transportes.
“O processo de planejamento dos transportes diz respeito a todas as facilidades utilizadas para a
movimentação de bens e pessoas, incluindo terminais e sistemas de controle de tráfego. O processo é
baseado na coleta, análise e interpretação dos dados relativos às condições existentes e ao
desenvolvimento histórico, nas metas e objetivos da comunidade, na previsão do futuro
desenvolvimento urbano e na futura demanda por transportes. Inclui não apenas a preparação do
planejamento, mas também revisões periódicas e modificações provenientes das alterações ocorridas…”
Bureau of Public Roads (EUA).
DIAGNÓSTICO: Coleta de dados sobre a população, atividade econômica, uso do solo, padrões do
tráfego e facilidades existentes ao transporte urbano.
MICRO MODELOS
São muito atrativos mas com aplicação mais voltada para o planejamento operacional e não
para servir de suporte a decisões de nível estratégico.
MACRO MODELOS
NÓS (ou zonas ou centroides) – Zonas de origem e/ou destino de viagens e intersecções.
ARCOS (ou eixos, ou segmentos) – possibilidades de ligação direta entre nós.
Zona de Destino k
Exemplo:
Tjk 1 2 3 4 5 Oj
1 23 56 24 77 45 225
2 34 56 32 78 43 243
Zona de 3 56 34 12 45 23 170
Origem j 4 33 12 45 35 78 203 Borda
5 94 47 67 12 45 265 Vertical
Dk 240 205 180 247 234 1106 Total de
viagens
A estimativa dos carregamentos da rede (padrões de fluxos) pode ser feita de diversas
formas. Entre os Modelos de Transportes mais conhecidos estão os seguintes:
• Modelos de Atividades.
• Modelos de Uso do Solo e Transportes.
• Modelo de Preferência Declarada.
• Modelo das 4 Etapas.
• Banister D. (2002) Transport Planning. 2nd Edition. Taylor & Francis. New York, USA.
• Ortúzar J. and Willumsen L. (2001) Modelling Transport. 3rd Edition. John Wiley and Sons. West
Sussex, England.