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Neoplasias
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Neoplasias
• Introdução;
• Tumores Benignos;
• Tumores Malignos;
• Metabolismo Tumoral;
• Crescimento Tumoral;
• Gradação e Estadiamento Tumoral.
OBJETIVO
DE APRENDIZADO
• Fomentar o conhecimento sobre os processos de alteração da proliferação e da diferencia-
ção celular que levam à formação dos tumores benignos e malignos.
UNIDADE Neoplasias
Introdução
Esta importante unidade dedicar-se-á à Oncologia (do grego oncos = tumor e
logus= estudo), ou seja, ao estudo dos tumores ou neoplasias. O oncologista inglês
Rupert Willis (1898-1980) definiu neoplasia como “uma massa anormal de tecido,
cujo crescimento excede aquele dos tecidos normais e não está coordenado com
ele, persistindo da mesma maneira excessiva após o término do estímulo que in-
duziu a alteração”.
Quatro critérios principais são considerados para a distinção entre tumores benig-
nos e malignos:
• Grau de diferenciação celular / anaplasia;
• Ritmo de crescimento;
• Invasão local;
• Capacidade de desenvolvimento de metástases.
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Importante!
Para darmos início ao estudo dos tumores benignos e malignos, é importante relem-
brarmos o conceito de diferenciação celular, que compreende o conjunto de processos
pelos quais as células embrionárias se especializam para realizar determinadas funções.
Tumores mais diferenciados tendem a apresentar comportamento mais favorável, en-
quanto tumores mais indiferenciados tendem a ser mais agressivos. A ausência de
diferenciação (especialização) é denominada de anaplasia. Dessa forma, tumores indi-
ferenciados podem ser chamados também de anaplásicos.
O grau de diferenciação diz respeito ao grau com que as células parenquimais se asse-
melham às células normais, tanto em morfologicamente quanto funcionalmente.
O ritmo de crescimento do tumor, por sua vez, pode variar e vir a ser mais rá-
pido a depender da origem celular do tumor e de outros fatores, como suprimento
sanguíneo e dependência hormonal.
Tumores Benignos
As células dos tumores benignos, geralmente, são bem diferenciadas e sua taxa
de divisão celular é baixa (baixo índice mitótico), o que lhe confere um crescimento
lento. Comumente, as células crescem unidas entre si e não apresentam caráter infil-
trativo para os tecidos adjacentes, podendo frequentemente apresentar ao seu redor
uma cápsula de tecido fibroso delimitando a expansão desse tumor. No entanto, esse
crescimento expansivo, mesmo se tratando de um tumor benigno, pode acarretar
prejuízo por causar compressão de estruturas adjacentes. Em síntese, os tumores
benignos se diferenciam dos tumores malignos a partir dos seguintes critérios:
• Grau de diferenciação: tumores benignos, em geral, apresentam-se como
bem diferenciados;
• Ritmo de crescimento: tumores benignos tendem a apresentar crescimento
lento, muito embora possa também ser rápido;
• Invasão local: as neoplasias benignas se apresentam como massas compactas,
palpáveis e móveis, geralmente estando envoltas por uma cápsula de tecido con-
juntivo fibroso que delimita as margens do tumor. Apresentam crescimento ex-
pansivo e tendem a permanecer em seu local de origem, sem aderir a tecidos ad-
jacentes. Frequentemente, os tumores benignos são de fácil ressecção cirúrgica;
• Metástase: tumores benignos não são capazes de metastatizar, sendo essa ca-
pacidade a principal característica dos tumores malignos.
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UNIDADE Neoplasias
Neoplasias epiteliais benignas que formam padrões glandulares, bem como tu-
mores derivados de glândulas, mas que não necessariamente apresentam padrões
glandulares, são denominadas de adenomas. Por sua vez, os tumores benignos de
origem epitelial que produzem projeções digitiformes ou verrucosas sobre superfícies
epiteliais são chamados de papilomas. Ao se projetarem acima de superfícies muco-
sas (como, por exemplo, na cavidade nasal ou na luz do tubo digestivo), recebem o
nome de pólipos.
Tumores Malignos
As células parenquimatosas dos tumores malignos podem variar de bem dife-
renciadas a indiferenciadas (ou anaplásicas). A falta de diferenciação é considerada
como uma característica básica da transformação maligna, podendo ser notada
por meio de alterações morfológicas e funcionais. Células anaplásicas tipicamente
apresentam pleomorfismo, isto é, uma variedade de tamanho e de forma. Tal va-
riedade pode ocorrer tanto nas células como um todo quanto em seus núcleos. Po-
dem ser vistas, muitas vezes, células que são maiores do que as células vizinhas; em
contrapartida, pode também haver células que são menores e apresentando ainda
um aspecto primitivo. Comumente, os núcleos contêm uma grande quantidade
de DNA e se apresentam hipercromáticos (de coloração extremamente escura),
podendo ser desproporcionalmente grandes quando comparados ao restante das
células. A relação núcleo-citoplasma de uma célula tumoral maligna pode chegar
a 1:1, enquanto tal valor para uma célula normal é de aproximadamente 1:4 ou
1:6. Em geral, a forma desse núcleo é extremamente variável e, frequentemente,
sua cromatina se apresenta grosseiramente aglomerada e distribuída ao longo da
membrana. Pode-se ainda encontrar em populações de células tumorais malignas
grandes nucléolos nesses núcleos.
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mitose), é se atentar para o fato de que nas células neoplásicas, além de o número de
mitoses estar elevado, elas apresentam figuras de mitoses bizarras e atípicas.
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UNIDADE Neoplasias
Tabela 2
Origem Benigno Maligno
Mesenquimal
Cartilagem Condroma Condrossarcoma
Fibroblasto Fibroma Fibrossarcoma
Tecido ósseo Osteoma Osteossarcoma
Tecido adiposo Lipoma Lipossarcoma
Músculo liso Leiomioma Leiomiossarcoma
Músculo estriado rabdomioma Rabdomiossarcoma
Vasos sanguíneos hemangioma Hemangiossarcoma
Vasos linfáticos linfangioma Linfangiossarcoma
Epitelial
Epitélio de revestimento Papiloma Carcinoma
Epitélio glandular Adenoma Adenocarcinoma
Células do sangue Leucemia
Órgãos linfoides Linfoma
Sistema melanógeno Nevo Melanoma
Células multi- ou
Teratoma benigno Teratoma maligno
totipotentes
Metabolismo Tumoral
O metabolismo das células tumorais possui uma característica muito peculiar
e de extrema importância para sua sobrevivência. Observado por Otto Warburg
(1883-1970), no início da década de 1920 e ainda muito discutido e estudado, o
denominado efeito Warburg da glicólise anaeróbica é um dos principais aspectos
metabólicos que caracterizam o câncer. Em seus estudos em diferentes tipos de
tumores, Warburg descobriu que as células tumorais, mesmo na presença abundante
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de oxigênio, preferiam metabolizar a glicose pela glicólise anaeróbica. As células
tumorais malignas são ávidas por glicose, entretanto, o sítio de crescimento tumoral
pode apresentar um pobre suprimento sanguíneo e, consequentemente, nutricional.
Ao alterar o metabolismo celular para a glicólise anaeróbica, as células tumorais
passam a adquirir capacidade de sobreviver em um meio acidificado, devido ao
excesso de ácido láctico gerado.
Oncogenes e proto-oncogenes
Proto-oncogenes são genes normais que se tornam oncogenes devido a uma
mutação ou devido ao aumento de expressão gênica. Os oncogenes foram descritos
pela primeira vez em genoma retroviral pelos pesquisadores Harold Varmus e John
Michael Bishop, ganhadores do Prêmio Nobel de Medicina em 1989. Esses genes
foram denominados de oncogenes virais (v-oncs).
Mutações somáticas
Uma outra característica importante das células tumorais é a quantidade de mu-
tações somáticas que muitas delas conseguem adquirir com o tempo e carregar em
seu DNA. Por exemplo, mutações no gene supressor de tumor TP53, conhecido
como “guardião do genoma”, podem resultar na proliferação de células anormais,
contribuindo para o surgimento do câncer. A fosfoproteína p53 é responsável pela
regulação do ciclo celular, exercendo ação supressora tumoral. Quando as células
são agredidas por agentes mutagênicos (substâncias químicas, vírus, radiação etc.)
ou sofrem erros na replicação do DNA, a p53 estimula proteínas inibidoras do ciclo
celular que agirão parando o ciclo na fase G1 (de síntese de enzimas e de RNA).
Tal parada tem como objetivo dar tempo para que os sistemas de reparo do DNA
corrijam os defeitos provocados, impedindo sua propagação nas próximas gerações
de células. Caso tais defeitos não possam ser reparados, a p53 induzirá a célula a
entrar em apoptose. Mutações no gene TP53 estão presentes em cerca de 50% dos
cânceres em humanos, principalmente em tumores colorretais, de mama e pulmão.
Tais mutações podem resultar de fatores intrínsecos, como mutações genéticas her-
dadas, ou extrínsecos, como, por exemplo, dano e instabilidade genética induzidos
por radiação, por substâncias químicas carcinogênicas ou por infecção viral.
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Proliferação continuada
Outro traço fundamental das células tumorais malignas é a capacidade que elas
possuem de sustentar a proliferação continuada. Células normais controlam a todo
instante a produção e a liberação de sinais promotores de crescimento, garantindo,
assim, a homeostase celular. A esse processo denominamos de sinalização mitogênica.
As células tumorais desregulam tais sinais e se tornam “mestres de seus próprios
destinos”. Os sinais de ativação da proliferação celular são transmitidos, em sua
maioria, por fatores de crescimento que se ligam a receptores presentes na superfície
celular, agindo tanto de forma autócrina quanto parácrina. Além disso, as células
tumorais estimulam as células normais do próprio estroma tumoral a sintetizarem
fatores de crescimento em benefício de si mesmas.
Transição epitélio-mesenquimal
Tumores malignos de origem epitelial são capazes de reativar um programa
genético presente durante o desenvolvimento embrionário, denominado transição
epitélio-mesenquimal. Tal transição é capaz de alterar o fenótipo epitelial para o
mesenquimal. Essa mudança modifica moléculas de adesão expressas pelas células,
que, por sua vez, serão capazes de adotar um comportamento migratório e invasivo.
Tumores sólidos de origem epitelial, tais como carcinomas de ovário, de mama,
pulmão e boca, que ativam a transição epitélio-mesenquimal, apresentam maiores
chances de desenvolver metástases.
Inibição da apoptose
A apoptose, como vista no módulo I, diz respeito à morte celular programada. Tal
processo é geneticamente regulado e desencadeado por mecanismos fisiológicos,
patológicos ou citotóxicos, sendo controlado por vias de sinalização celular e genes
pró-apoptóticos e antiapoptóticos. A morte celular por apoptose serve como uma
barreira natural ao desenvolvimento do câncer, uma vez que permite o controle da
população de células num tecido. Células que apresentem danos em seu DNA asso-
ciados com hiperproliferação devem, em condições normais, entrar em apoptose.
No entanto, células tumorais encontram mecanismos para escapar da apoptose e,
assim, continuar sua proliferação patológica, progredindo para estados de maligni-
dade de alto grau e contribuindo para a resistência terapêutica. As células tumorais
desenvolvem uma variedade de estratégias para limitar ou contornar a apoptose – a
mais comum está relacionada com a perda da função do gene supressor de tumor
p53. Ao fazerem isso, eliminam um importante sensor capaz de identificar danos
críticos no DNA e de induzir a morte celular programada.
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Em contraste com a apoptose, na qual a célula morta se retrai, fragmentando-se
e sendo a seguir removida pelas células vizinhas, sem ocorrência de reação inflama-
tória, as células tumorais necróticas ficam tumefeitas e se rompem, liberando seu
conteúdo no microambiente tecidual local. Tal feito fará com que haja a liberação
de sinais pró-inflamatórios, recrutando para a arena tumoral células imunes e não
imunes que irão promover a remoção dos restos necróticos. No entanto, no contexto
tumoral, as células inflamatórias podem também estimular ativamente o crescimento
do tumor, por serem capazes de induzir a angiogênese e a proliferação das células
cancerosas, bem como sua invasividade. Além disso, células necróticas liberam cito-
cinas, como a IL-1α, que podem estimular diretamente células vizinhas a proliferar,
sendo mais um potencial facilitador da progressão neoplásica. Dessa forma, tumores
malignos podem ganhar algumas vantagens ao tolerarem algum grau de morte celu-
lar necrótica para recrutamento de células inflamatórias, as quais trazem consigo fa-
tores estimulantes do crescimento para as demais células neoplásicas sobreviventes.
Angiogênese tumoral
As células tumorais necessitam de nutrientes e de oxigênio para sobreviverem.
Para atendimento às suas necessidades nutricionais, as células neoplásicas emitem
uma série de sinalizadores químicos que agirão sobre o endotélio vascular do “vaso-
-mãe”, iniciando o brotamento de novos vasos sanguíneos, processo este denomi-
nado de angiogênese tumoral (Figura 1). A angiogênese consiste em um processo
fundamental para o desenvolvimento tumoral e sua evolução metastática, sendo o
grau de perivascularização tumoral diretamente relacionado ao prognóstico dos pa-
cientes oncológicos.
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Para que o tumor inicie a angiogênese, primeiramente precisa ser capaz de degra-
dar a lâmina basal e o faz por intermédio da ação de proteases da matriz extracelular,
as quais são liberadas pelo endotélio. As células endoteliais então migram para o
estroma perivascular, proliferam e dão início ao brotamento capilar.
Crescimento Tumoral
Uma das características fundamentais das neoplasias consiste no crescimento te-
cidual excessivo e incoordenado em relação àquele dos tecidos normais. No decorrer
de sua história natural, um tumor apresentará diferentes períodos de duplicação e
crescimento; em geral, quanto menor o tumor, maior será a sua fração proliferativa.
Uma célula tumoral começa a dar origem a subclones, os quais podem ser mo-
noclonais (a partir de uma única célula que sofreu transformação neoplásica) ou
multiclonais (originados da proliferação de várias células transformadas independen-
temente). De toda forma, se um tumor for monoclonal ou multiclonal, a célula origi-
nal transformada (admitindo-se que tenha um diâmetro de cerca de 10 micrômetros)
precisará sofrer ao menos 30 duplicações populacionais para produzir 109 células,
o que equivale a aproximadamente 1 grama, que é a menor massa tumoral clinica-
mente identificável. Em contrapartida, são necessárias apenas mais 10 duplicações
para produzir um tumor com 1012 células, pesando cerca de 1 quilograma, o que
possivelmente será incompatível com a vida. A Figura 2 ilustra a cinética do desen-
volvimento de um tumor primário.
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Indetectável Clinicamente Potencialmente
detectável fatal
1 célula 1 g 1 mg 1g 1 kg
10 m
10 duplicações
20 duplicações
30 duplicações
40 duplicações
Célula
Lesão no DNA Normal
Reparo bem
sucedido do DNA
Lesão
do DNA
Incapacidade de
reparo do DNA
Mutações em
células somáticas
Inativação de
genes reguladores
da apoptose
Síntese de
oncoproteínas e de
proteínas promotoras
de crescimento
Expansão clonal
Progressão tumoral
(mutações adicionais)
Heterogeneidade
tumoral
Tumor
Maligno
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Nicho pré-metastático
O conceito de nicho pré-metastático sugere que o tumor primário é capaz de mo-
dular o microambiente no qual o tumor secundário irá se instalar antes da chegada
das células metastáticas. Tal modulação ocorre por meio da liberação de fatores de
crescimento e citocinas pelo tumor primário. Tais fatores, por sua vez, mobilizam
células precursoras mieloides e induzem a formação da proteína S100, que exercerá
também ação quimiotática sobre os precursores mieloides para o nicho pré-metastá-
tico. Além disso, a enzima lisil-oxidase e a glicoproteína fibronectina, ambas origina-
das do tumor primário, serão capazes de induzir modificações na matriz extracelular,
a fim de facilitar a colonização das células tumorais.
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Disseminação linfática
O transporte de células tumorais por meio dos vasos linfáticos constitui a principal
via de disseminação inicial dos carcinomas, muito embora os sarcomas também
possam fazer uso dessa via. Na maior parte dos casos, o primeiro sítio de metástase é o
linfonodo responsável pela drenagem local do tumor, chamado de linfonodo sentinela.
Por esse motivo, as primeiras metástases de um tumor de mama são encontradas nos
linfonodos axilares e de um câncer de pulmão, nos linfonodos do hilo pulmonar.
A partir da invasão venosa, as células tumorais seguem o fluxo que drena o local
da neoplasia. Toda a drenagem da região portal flui para o fígado, enquanto todo o
sangue originado das veias cavas flui para os pulmões. No entanto, somente o critério
anatômico não explica a localização das metástases. Como dito anteriormente, o sítio
metastático dependerá de fatores ligados às células tumorais e ao nicho pré-metastático.
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Esperamos que, ao final desta unidade, você saiba quais as principais característi-
cas que diferenciam os tumores malignos dos benignos, quais os atributos essenciais
que as células neoplásicas malignas precisam adquirir com o tempo para garantirem
sua sobrevivência e progressão tumoral e, por fim, o conceito de metástase e as vias
de disseminação tumoral.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Leitura
Hallmarks of Cancer: The Next Generation
https://bit.ly/2zpa0yN
Agentes Antitumorais Inibidores da Angiogênese – Modelos Farmacofóricos
para Inibidores da Integrina ανβ3
https://bit.ly/3c8MlQ5
Entendendo o Funcionamento dos Medicamentos Quimioterápicos
https://bit.ly/2X3raL5
Principais Agentes Mutagênicos e Carcinogênicos de Exposição Humana
https://bit.ly/2AeMpk0
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UNIDADE Neoplasias
Referências
BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo Patologia Geral. 6. ed. Rio de Janeiro: Guana-
bara Koogan, 2018.
KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia:
Bases Patológicas das Doenças. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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