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n.° 63 · 1.º trimestre de 2018 · ano 17 · 9.00 € · trimestral · ISSN 1646-4591 · www.oelectricista.pt · diretor: Custódio Pais Dias

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dossier artigo técnico


¬ comercialização de energia ¬ medição de corrente com resistência

reportagem case-study
¬ Schneider Electric: “focamo-nos em duas vertentes: ¬ a ABB e a norma de quadros elétricos NP 61439
sustentabilidade e conetividade” ¬ regulamento geral sobre a proteção de dados da UE
¬ Legrand: “... os grandes temas vão ser a conetividade e a ¬ WEG fornece equipamento para o maior complexo
eficiência energética” petroquímico da Sibéria
¬ IV Congresso do Centro Português de Iluminação ¬ ventiladores de filtro da Weidmüller
“não bastam normas, é preciso olhar para saber ver” ¬ certificação de redes estruturadas: as ferramentas
¬ Abb-free@home, um caso prático de instalação para o sucesso
nunca a domótica foi tão fácil ¬ avaliação da qualidade em infraestruturas ITED
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1.º trimestre de 2018

diretor
Custódio Pais Dias

ͤFKDW«FQLFD
custodias@net.sapo.pt
TE1000

diretor técnico
Josué Morais
josuemorais2007@gmail.com

conselho editorial
António Gomes, Paulo Monteiro e Manuel Bolotinha

direção executiva
ͶͻϜͷϬ΂Ϝ͵΂ͿͷϜ͵ͻͱ; Júlio Almeida
T. 225 899 626
j.almeida@oelectricista.pt
ϜͷͶͱϐϔ΂ Helena Paulino
André Mendes
T. 220 933 964 reportagem
redacao@oelectricista.pt
58 Schneider Electric: “focamo-nos em duas
editor vertentes: sustentabilidade e conetividade”
CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® 62 Legrand: “…os grandes temas vão ser a
luzes FRQHWLYLGDGHHDHͤFL¬QFLDHQHUJ«WLFD̹
design
Luciano Carvalho
cobalto em vez de cobre no futuro da eletrónica 2
l.carvalho@publindustria.pt case-study
espaço voltimum 66 a ABB e a norma de quadros elétricos
webdesign casas “inteligentes” são um elemento chave do 4 NP 61439
Ana Pereira
a.pereira@cie-comunicacao.pt
sector da electricidade 68 RUTRONIK Elektronische Bauelemente:
regulamento geral sobre a proteção de dados
assinaturas espaço CPI da UE
T. 220 104 872 efeitos e defeitos da luz na saúde 6 70 WEG fornece equipamento para o maior
assinaturas@engebook.com
www.engebook.com
complexo petroquímico da Sibéria
vozes de mercado 72 YHQWLODGRUHVGHͤOWURGD:HLGP¾OOHU
colaboração redatorial as instalações elétricas e as suas inspeções 8
Custódio Pais Dias, Josué Morais, Ana Vargas, o desenvolvimento do poder de gestão para a 10 informação técnico-comercial
Vítor Vajão, Fernando Ferreira, Manuel Bolotinha,
Eurico Zica Correia, Luís Peixoto, Alfredo Costa Pereira,
inteligência de edifícios na atualidade 74 Espectral Telecomunicações: aumente a sua
Bert Weiss, Manuel Teixeira, Bernd Hantsche, produtividade com as soluções da Viavi
Helder Lemos, Moritz Pikisch, Andreas Mangler, alta tensão 76 F.Fonseca apresenta primeiro robô colaborativo
Olfa Kanoun, Thomas Günther, Josep Castellà, sistema de vigilância vídeo (CCTV) (2.ª Parte) 12 do mundo com visão integrada da Techman
Roland Bent, Ulrich Leidecker, Hilário Dias Nogueira,
Paulo Monteiro, Carlos Alberto Costa e André Mendes
HIHLWRVͤVLROµJLFRVHI¯VLFRVGDFRUUHQWH 14 Robot
elétrica (1.ª Parte) 78 igus: Smart plastics: guias lineares inteligentes
redação, edição e administração aumentam a segurança contra falhas e
CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® telecomunicações reduzem os custos
Grupo Publindústria
Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825
IoT - Visão humanista e real (1.ª Parte) 18 80 M&M Engenharia Industrial: Integração: EPLAN
4300-144 Porto . Portugal e Melsoft iQ Works
T. 225 899 626/8 . F. 225 899 629 climatização 82 OMICRON Technologies España: o dispositivo
geral@cie-comunicacao.pt Diretiva 2010/31/EU e os edifícios de alto 20 de teste multifuncional economiza tempo
www.cie-comunicacao.pt
desempenho energético e ambiental com baixas e reduz os custos de comissionamento e
propriedade necessidades, muito próximas de zero, já em manutenção de ativos da subestação
Publindústria – Produção de Comunicação, Lda. 2020 (1.ª Parte) 84 Palissy Galvani, Electricidade: furações
Empresa Jornalística Registo n.º 213163 normalizadas em chapa para aparelhagens
NIPC: 501777288
Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825
notícias 22 86 RUTRONIK Elektronische Bauelemente:
4300-144 Porto . Portugal novos modelos de negócios para eMobility
T. 225 899 620 . F. 225 899 629 artigo técnico impossíveis sem espetroscopia de impedância
geral@publindustria.pt medição de corrente com resistência 40 88 SOCOMEC UPS: MASTERYS – 4.ª da gama
www.publindustria.pt
90 TM2A – SOLUÇÕES E COMPONENTES
impressão e acabamento formação INDUSTRIAIS: bombas de vácuo e
acd print YHQWLOD©¥RFODVVLͤFD©¥RGHYHQWLODGRUHV 42 compressores DVP
Rua Marquesa d´Alorna, 12 A | Bons Dias ͤFKDSU£WLFDQ| 46 94 WEG alarga a linha de motores W60
2620-271 Ramada
96 :HLGP¾OOHṴ6LVWHPDVGH,QWHUIDFHFDOKDVGH
publicação periódica bibliografia 48 cablagem para quadros elétricos
Registo n.º 124280 98 Zehnder Group Ibérica Indoor Climate:
Depósito Legal: 372909/14 dossier sobre comercialização de energia 50 ventilação com recuperação de elevada
ISSN: 1646-4591
Tiragem: 5000 exemplares
a comercialização de energia e o seu 52 HͤFL¬QFLDQRVHWRUUHVLGHQFLDO
enquadramento legal: estado da arte
INPI ofertas comerciais no mercado retalhista de 54 102 mercado técnico
Registo n.º 359396 eletricidade para o segmento de consumidores
periocidade
domésticos
Trimestral Nuno Afonso Moreira: “Portugal apostou num 56
caminho de inovação no que respeita às energias
Os artigos assinados são da renováveis”
exclusiva responsabilidade dos seus autores.

protocolos institucionais

sumário
AGEFE, Voltimum, ACIST-AET, CPI, KNX, SITE-NORTE

Estatuto editorial disponível em www.oelectricista.pt


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/revistaoelectricista

www.oelectricista.pt o electricista 63
2 luzes

cobalto em vez
de cobre no futuro
da eletrónica Custódio Pais Dias, Diretor

estatuto editorial
título
Depois de dominada a tecnologia de produção “o electricista̹̰UHYLVWDW«FQLFRSURͤVVLRQDO

de semicondutores, desde há muito que a indústria objeto


Tecnologias de projeto, instalação e conservação no
tem investido na redução do tamanho dos transístores, âmbito da energia, telecomunicações e segurança.
de forma a poder produzir equipamentos eletrónicos mais objetivo
compactos, com dimensões cada vez mais reduzidas, 9DORUL]D©¥R SURͤVVLRQDO H LQIRUPD©¥R W«FQLFD SDUD

e podemos afirmar que esse objetivo tem sido conseguido. SURͤVVLRQDLVHOHWURW«FQLFRV

Contudo, há que ter em consideração que os dispositivos enquadramento formal


“o electricista” respeita os princípios deontológicos
semicondutores têm de ser ligados e, por isso, o esforço GD LPSUHQVD H D «WLFD SURͤVVLRQDO GH PRGR D Q¥R
de miniaturização também tem incidido sobre as ligações. SRGHU SURVVHJXLU DSHQDV ͤQV FRPHUFLDLV QHP DEX-
sar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando
informação.
caraterização
Atualmente, em alguns chips,DVOLJD©·HVV¥RM£W¥RͤQDVTXHSRGHPVHUGDQLͤFDGDVSHODSDV- Publicação periódica especializada.

sagem da corrente elétrica necessária ao seu funcionamento. Por isso, os fabricantes procu- estrutura redatorial
'LUHWRU ̰ 3URͤVVLRQDO FRP H[SHUL¬QFLD QD £UHD GD
ram materiais condutores que possam corresponder à dupla exigência: boa condutividade e formação.
estabilidade do funcionamento nas condições requeridas. Coordenador Editorial – Formação académica em
$GLͤFXOGDGHTXHVHFRORFDTXDQGRVHSUHWHQGHUHGX]LUDGLPHQV¥RGHXPDOLJD©¥RHO«WULFD UDPRGHHQJHQKDULDDͤPDRREMHWRGDUHYLVWD
&RODERUDGRUHV ̰ (QJHQKHLURV H W«FQLFRV SURͤVVLR-
é básica. Ao reduzir a secção de um condutor aumenta-se a sua resistência elétrica. Por isso, nais que exerçam a sua atividade no âmbito do objeto
em certo momento, a indústria da eletrónica acabou por adotar o cobre como material utilizado editorial, instituições de formação e organismos
SURͤVVLRQDLV
nas ligações, compensando a diminuição da secção de condutor com o aumento da condutivi-
seleção de conteúdos
dade elétrica tentando, desta forma, manter a resistência em valores aceitáveis. Contudo, com A seleção de conteúdos tecnológicos é da exclusiva
DFRQVWDQWHGLPLQXL©¥RGDVHF©¥RGRFRQGXWRUYHULͤFDVHTXHRFREUHDSUHVHQWDXPDRXWUD responsabilidade do Diretor. O noticiário técnico-
GLͤFXOGDGH 7UDWDVH GD HOHWURPLJUD©¥R (P FRQGXWRUHV GH FREUH GH HVSHVVXUDV W¥R UHGX]L- -informativo é proposto pelo Coordenador Editorial.
A revista poderá publicar peças noticiosas com
das (recorde-se que, no caso de alguns chips, estão em causa espessuras da ordem do nano carácter publicitário nas seguintes condições:
PHWUR DSDVVDJHPGHHOHWU·HVFRPJUDQGHYHORFLGDGH«VXͤFLHQWHSDUDGHVDORMDU£WRPRVGR • com o título de Publi-Reportagem;
• formato de notícia com a aposição no texto do ter-
material, “atirando-os” para fora do condutor. Devido a este fenómeno, nesses casos, para pro- mo Publicidade.
teger a integridade da ligação, é necessário criar pistas delimitadas por barreiras de outros ma- organização editorial
teriais (por exemplo, compostos de tântalo, ou de cobalto) onde o cobre é colocado. A solução Sem prejuízo de novas áreas temáticas que venham
encontrada é engenhosa mas, mais uma vez, torna-se um obstáculo à constante necessidade a ser consideradas, a estrutura de base da organiza-
ção editorial da revista compreende: sumário; luzes;
de redução da espessura do condutor. Para que as barreiras delimitadoras das pistas cumpram espaço opinião; vozes do mercado; espaço qualida-
a sua função é necessário que possuam uma espessura mínima, que atualmente pode atingir de; espaço KNX; espaço CPI; alta tensão; telecomu-
QLFD©·HV FOLPDWL]D©¥R HͤFL¬QFLD HQHUJ«WLFD DUWLJR
um valor superior à do próprio condutor de cobre.
W«FQLFRQRW¯FLDVHOHWURWHFQLDE£VLFDͤFKDSU£WLFDGH
As ligações condutoras são, atualmente, um dos sérios entraves a uma ainda maior mi- HOHWULFLGDGHFDVRVSU£WLFRVGHYHQWLOD©¥RELEOLRJUDͤD
niaturização dos dispositivos eletrónicos. Por isso, os produtores procuram incessantemente dossier temático; reportagem; entrevista; case-study;
publi-reportagem; informação técnico-comercial;
VROX©·HVSDUDXOWUDSDVVDUHVWDGLͤFXOGDGH8PDGDVSRVVLELOLGDGHVLQYHVWLJDGD«DXWLOL]D©¥R mercado técnico; tabela comparativa (edição online);
de outros materiais condutores para estabelecer as ligações dentro dos dispositivos eletróni- calendário de eventos; Projecto; nota técnica; forma-
ção; ITED; consultório técnico; publicidade.
cos e entre eles. É nesta vertente que surge a utilização do cobalto. De entre vários possíveis
espaço publicitário
materiais alternativos, ele parece ser o que melhor desempenho apresenta nesta situação.
A Publicidade organiza-se por espaços de páginas e
Este material possui uma resistividade elétrica cerca de três vezes superior à do cobre, mas frações, encartes e Publi-Reportagens. A Tabela de
é muito mais resistente ao fenómeno de eletromigração, descrito anteriormente. Como a in- Publicidade é válida para o espaço económico euro-
peu. A percentagem de Espaço Publicitário não po-
tensidade desse fenómeno no cobre acaba por aumentar a sua resistência, a investigação derá exceder 1/3 da paginação. A direção da revista
mostra que considerando todos os efeitos sobre a resistência elétrica, nestas condições, a poderá recusar Publicidade cuja mensagem não se
coadune com o seu objeto editorial. Não será aceite
ligação em cobalto acaba por ter uma resistência elétrica com um valor que é apenas metade
Publicidade que não esteja em conformidade com a
da de cobre. Assim sendo, parece que está encontrada a solução para uma ainda maior re- lei geral do exercício da atividade.
dução de dimensões, na medida em que deixa de haver a necessidade de utilizar pistas com protocolos
barreiras delimitadoras, o que por si só já representa uma redução da dimensão global do 2V DFRUGRV SURWRFRODUHV FRP HVWUXWXUDV SURͤVVLR-
nais, empresariais e sindicais, visam exclusivamente
dispositivo, além de possibilitar a utilização de espessuras ainda menores para o condutor o aprofundamento de conteúdos e de divulgação da
da ligação. revista junto dos seus associados.

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4 espaço Voltimum

a maior comunidade de profissionais do sector eléctrico

ESTE É UM DOS ARTIGOS QUE PODE LER NA VOLTIMUM:

casas “inteligentes” são um elemento


chave do sector da electricidade
A maior parte dos recursos ambientais não tem um preço mentado o consumo energético ainda mais. Com todas estas acções
de mercado formalmente reconhecido. No entanto, é diárias a ser modernizadas, o sector residencial é agora um elemento
sabido que a Natureza está na base de bens e serviços que chave no consumo mundial de electricidade.
são importantes para a nossa sociedade. Muitos dos quais É então que surge uma enorme alteração no paradigma. Ainda que
são, aliás, essenciais para a nossa sobrevivência. Esta é a se se consuma cada vez mais electricidade, os peritos do sector ener-
base para a chamada “economia verde”. gético defendem que as casas “inteligentes̹SURPRYHPPDLRUHͤFL¬QFLD
 na produção e consumo de energia, ao permitirem automatizar vários
14,000 serviços. Isto porque o equipamento é construído por forma a permitir
North America
13,000
a monitorização e o controlo. Veja-se o exemplo do software que liga e
12,000
desliga luzes e aparelhos de forma automática, de acordo com um ho-
11,000

10,000
U£ULRSU«GHͤQLGRHFRPRVK£ELWRVGRVVHXVRFXSDQWHV$RLQFRUSRU£-
9,000 -lo, as “smart homes” deixam de ser uma fonte de consumo excessi-
8,000 vo de energia, mas sim uma de poupança de energia. Para tal, tiram
7,000
o máximo proveito da energia criada localmente e tendo em conta os
6,000
Europe & Central Asia
United Kingdom
horários de consumo a evitar, pelos seus custos elevados. No entanto,


4,000
para aproveitar ao máximo os benefícios de uma casa “inteligente”, esta
tem que ser bem utilizada. De nada servirá que a casa tenha um sistema
(DVW$VLD 3DFLͤF
World
3,000 Middle East & North Africa

2,000 Latin America & Caribbean passivo de ventilação se os seus ocupantes deixarem as janelas abertas
1,000 South Asia
Sub-Saharan Africa
RXVHDJHQGDUHPRVDSDUHOKRVSDUDTXHIXQFLRQHPHPKRU£ULRVGHSLFRb
0
1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 Para além de se investir na educação das pessoas para que con-
Consumo de electricidade per capita – Dados World Bank | Última actualização: 2 de Julho de 2016 VXPDPHQHUJLDGHIRUPDPDLVHͤFLHQWHIRUDPFULDGDVFRPSHQVD©·HV
e penalizações para alterar o comportamento de empresas e particu-
Numa casa “inteligente”, muitos dos aparelhos podem funcionar em lares. O objectivo é que todos colaborem para o equilíbrio do sistema.
rede, permitindo o seu acesso e a sua operação através de um Sistema No passado, as empresas eram as principais penalizadas com este
de Gestão Ambiental (SGA). Este SGA torna possível ligar, de forma sistema, no entanto prevê-se que o mesmo venha a acontecer com
remota, o aquecimento ou o ar condicionado de casa ou monitorizar utilizadores domésticos que poderão ver os preços disparar em até
RFRQVXPRHQHUJ«WLFRGHDSDUHOKRVRXHTXLSDPHQWRHVSHF¯ͤFRV3RU QRKRU£ULRGHSLFRHQWUHDVKHDVKb
exemplo, poderia acompanhar o uso energético da bomba da piscina Vários projectos-piloto que se servem destas tarifas residenciais
ou consultar quanta energia poupa ao utilizar a nova máquina de lavar para penalizar o consumo obtiveram reduções na ordem dos 13 a 20%.
ORX©Db Se apenas considerarmos a utilização de tecnologias modernas, a re-
As casas conectadas através das smart grids são, aliás, o último dução cresce para os 27 a 44%, pelo que é evidente o seu contributo
componente da própria rede. A forma como a energia é consumida, para a redução do consumo. Mas é importante notar que os períodos
JHUDGD H DUPD]HQDGD RX UHLQVHULGD QD UHGH  SHOR FRQVXPLGRU ͤQDO de pico são relativamente curtos — até quatro horas, por exemplo —, o
vai influenciar a gestão da rede. Este é um factor crucial quando se TXHIDFLOLWDDDOWHUD©¥RGHK£ELWRVGHFRQVXPRb
considerem questões de sustentabilidade e segurança energética, É através de uma boa integração com redes inteligentes que os
preocupações cada vez maiores à medida que a tecnologia se desen- consumidores melhor conseguem colher frutos das suas casas “futu-
volve. Por isso põe-se a questão: o que são as “smart homes” e qual o ristas”. Estas redes podem ajudar a integrar energia gerada dentro das
papel que desempenham? próprias casas, através de fontes renováveis, para além de promove-
O conceito de uma casa “inteligente” surgiu há várias décadas e é UHPDUHGX©¥RGRFRQVXPRGHHQHUJLDFRPRM£PHQFLRQDGRb
anterior às redes elétricas inteligentes. A casa futurista que se ideali- Porque as casas “inteligentes” são componentes integrais de uma
zava era uma capaz de fornecer serviços que facilitassem a vida dos “smart grid”, a sua correcta utilização ajuda a contornar os problemas
seus residentes. A limpeza da casa seria feita de forma automatizada de sustentabilidade ou de segurança com que as empresas lidem. E
e inventaram-se novos dispostivos domésticos com todo o tipo de porque a integração correcta só é possível com a ajuda dos melhores
funcionalidades. A incorporação destes aparelhos, sensores e demais LQVWDODGRUHV D VXD SDUWLFLSD©¥R HQTXDQWR SURͤVVLRQDO « FU¯WLFD SDUD
dispositivos automatizadas veio aumentar – e muito – o consumo re- o sucesso deste tipo de tecnologia. Cabe-lhe a si ensinar o utilizador
sidencial de electricidade. ͤQDODPD[LPL]DUFDGDXPGRVVHXVDSDUHOKRVSDUDTXHHVWHHYLWHFXV-
O consumo de electricidade cresceu de forma acelerada em paí- tos adicionais. Eduque os seus clientes para benefício destes, de toda
ses onde previamente as casas já comportavam aparelhos e proces- DFODVVHSURͤVVLRQDOHPDLVLPSRUWDQWHSDUDXPDPHOKRUVXVWHQWDEL-
sos automatizados. Para além disso, há que considerar outro fenóme- lidade do planeta.
no da modernização: o envelhecimento da população, que leva a que
as pessoas passem mais tempo em casa — e por mais tempo —, au- Texto original de Soraia Antunes (Voltimum UK) – Editora

Fale connosco e faça parte da comunidade Voltimum. Promova a sua marca junto dos profissionais do sector!
7H[WRHVFULWRGHDFRUGRFRPDDQWLJDRUWRJUDͤD e: ana.vargas@voltimum.com tm: (+351) 935 548 829
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6 espaço CPI

efeitos e defeitos da luz


na saúde
Vítor Vajão
(QJ|&RQVHOKHLUR(OHFWURW«FQLFR
Coordenador da Especialização de Luminotecnia da Ordem dos Engenheiros

A evolução tecnológica receptores de não-formação de imagens, a como entendemos o ambiente e a afectação


das fontes de luz essência do ver e sentir. da nossa saúde.
e dos sistemas de iluminação $ OX] WHP HIHLWRV QD ͤVLRORJLD KXPDQD Entre os muitos outros efeitos produzidos
tem sido galopante, e no bem-estar, como é conhecido há mui- podemos citar a:
como é sentido com tos anos: a novidade é saber-se como esses
o contínuo desenvolvimento efeitos aparecem. Passou-se da ciência neu- Tensão ocular
dos LEDs em prol da rológica à neurobiologia, como cita António A luz é necessária para o sistema visual actuar
eficiência e durabilidade. Damásio no seu livro “A Estranha Ordem das mas, se mal usada, pode prejudicar a saúde.
Coisas”. A tensão ocular é o resultado de uma pro-
longada experiência sob condições de ilumi-
nação desconfortáveis.
LUZ E SAÚDE Os sintomas são a irritação dos olhos
Como frisa Peter Boyce em Human Factors in e a perda de visão, traduzindo-se em dores
Lighting, a exposição à luz pode ter um im- de cabeça. Quem sofre de tensão ocular fre-
pacto positivo ou negativo na saúde humana, quentemente, não pode gabar-se de disfrutar
efeitos que podem ser de imediato evidentes de boa saúde.
ou somente após muitos anos. Os sintomas de tensão ocular surgem
As pessoas passam muitas horas da sua sempre que o sistema visual enfrenta tarefas
vida sob a influência de radiações electro- de visão difícil, em condições de sob ou sobre
magnéticas, sejam de UV (ultravioleta) ou de estimulação, distracção ou confusão percep-
IV (infravermelhos), que podem afectar a saú- tual. Estas condições advêm de má ilumina-
de humana apenas com radiação, indepen- ção, de difíceis características da tarefa visual
dentemente de estimularem o sistema visual e da sua envolvente, de limitações do sistema
e o de não-formação de imagens. visual individual ou da combinação destes
O efeito da luz na saúde pelo advir de: factores.
Todos quantos lidam com a luz, sentem os Condições de iluminação que conduzem
efeitos desta evolução. Infelizmente é muitas 1.º – A luz como radiação à tensão ocular, são inadequados níveis de
vezes ignorado que o principal objectivo do Aqui se incluem as de UV, IV e de luz visível, iluminação na tarefa visual, excessivas rela-
desenho de luz é satisfazer as necessidades porque várias fontes produzem os três tipos. ções de luminância no campo de visão, bri-
do ser humano para usufruição dos locais (P TXDQWLGDGHV VXͤFLHQWHV D H[SRVL©¥R lhos, cintilações das fontes de luz, mesmo
com bem-estar e até estimular a sanidade, à luz pode causar danos nos olhos e na pele, quando não visíveis, como acontece frequen-
concebendo ambiências adequadas a cada através de meios térmicos e fotoquímicos. temente com os LEDs.
IXQFLRQDOLGDGH3HQVDUVHDSHQDVQDHͤFL¬Q- A radiação UV pode originar inflamação Aparentemente, o sistema visual é capaz
cia, rentabilidade e menores custos, não pode da córnea da vista e queimaduras de pele. Se de actividade prolongada sem tensão, em
ser o desiderato principal, como nos querem a exposição for prolongada pode conduzir a condições correctas. Mesmo quando o não
impor. Isso só acontece porque se ignoram cataratas e envelhecimento, ou mesmo can- são, a visão não falha, embora proteste.
os enormes avanços da ciência luminotécni- cro de pele.
ca, no conhecimento dos efeitos da luz nos A radiação visível pode afectar a retina e, Enxaqueca
seres humanos. Esta evolução do saber tem juntamente com os IV, pode ocorrer um dano Todos nós sofremos de tensão ocular em
VLGR PXLWR PDLV VLJQLͤFDWLYD GR TXH D TXH térmico na retina, cataratas e queimaduras de VLWXD©·HV GH GHͤFLHQWH LOXPLQD©¥R PDV K£
ocorre com as fontes de luz, sendo de tal for- pele, se a exposição for muito prolongada. Há pessoas particularmente sensíveis a essas
PDVLJQLͤFDWLYDTXHS·HHPTXHVW¥RDVFRU- que ter em conta os limites para uma expo- condições. A pressão começa no córtex vi-
rentes práticas de projecto. sição segura e ter cuidado com fontes de luz VXDO H RFRUUH TXDQGR D H[FLWD©¥R ͤVLROµJLFD
A actual concepção apoia-se nos mais potencialmente perigosas (não esquecendo normal envolve mais do que a área crítica do
UHFHQWHV FRQKHFLPHQWRV GD ͤVLRORJLD QHX- que a mais perigosa de todas é… a luz solar). córtex, tornando-se mais acentuada quando
rológica. O saber como reage o sistema a excitação cortical é rítmica. As condições
nervoso aos efeitos da luz, através de duas 2.º – A luz actuando através adversas resultantes da instabilidade da
componentes do sistema visual quase inde- do sistema visual emissão luminosa estão na origem das enxa-
pendentes: o de formação de imagens e os A função do sistema visual é ajudar-nos a quecas. Estas são descritas como a reacção
formar uma percepção do ambiente que nos neurológica vascular às alterações ambien-
7H[WRHVFULWRGHDFRUGRFRPDDQWLJDRUWRJUDͤD rodeia. A maneira como vemos pode afectar tais internas ou externas, originando dores de
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espaço CPI 7

cabeça, náuseas, vómitos, intolerância aos cuidado de evitar sistemas de comando de luz ritmo descanso-actividade de pessoas com
cheiros e fotofobia. que alterem bruscamente as suas emissões. Alzheimer ou depressões.
A luz e a iluminação são potenciais cria- Há ainda muitos outros casos que suscitam
dores de enxaquecas, sendo esses doentes 3.º – Luz actuando através dúvidas sobre os efeitos da luz em condições
mais sensíveis à luz do que pessoas sem do sistema circadiano HVSHF¯ͤFDVVREUHRVKXPDQRVSDUDDVTXDLVDV
esse problema, mesmo quando não estão O ritmo circadiano é fundamental para a ac- ciências médica e luminotécnica procuram res-
com dores de cabeça. tuação de muitos processos de vida e o re- postas. A caminhada em prol do conhecimento
Os doentes são mais sensíveis aos brilhos gular ciclo de exposição à luz e escuridão é não pára, para o bem da humanidade.
das luminárias, queixando-se das quantida- precioso para o seu bom funcionamento. Não
des de luz elevadas. São ainda hipersensíveis é surpreendente que a luz, a operar segundo o
à instabilidade visual, seja por flutuações da ritmo circadiano tenha numerosos impactos O SENTIR DA LUZ
emissão luminosa de uma fonte de luz ou na saúde humana. Claramente, há muito a aprender com os
por áreas grandes com regulares padrões de No desenho de ambiências, as alternân- efeitos da luz na saúde humana, mas o que
luminância. cias naturais devem ser respeitadas, porque M£ « FRQKHFLGR « VXͤFLHQWH SDUD VXJHULU TXH
estão na génese do ser humano, o que não a iluminação em edifícios não mais deve ser
Autismo quer dizer que em situações ocasionais e considerada somente em termos de capaci-
Constituem outro grupo sensível às flutua- pouco frequentes, esse ritmo não possa ser dade visual.
ções da emissão luminosa. O nível de exci- alterado, por exemplo, para estimular a ac- A exposição à luz é essencial para o sis-
tação das crianças autistas é cronicamente tividade em períodos em que a melatonina tema visual operar, desejável para estimular a
elevado e os comportamentos repetitivos (a hormona do adormecimento), nos quer temporização do ritmo cardíaco e valorizar os
acredita-se poderem ser um meio de regu- adormecer. tratamentos de algumas condições médicas,
lação. Isto implica que o aumento dos es- Mas temos de ter em conta que estas mas as radiações de demasiados compri-
tímulos ambientais gere um acréscimo no alterações não se fazem sem riscos, como mentos de onda errados, durante muito tem-
comportamento repetitivo e que regulares HVW£ SURYDGR FLHQWLͤFDPHQWH &RP HIHLWR po, provocam danos e doenças.
flutuações na emissão de luz podem ser a sistemática disrupção do ritmo circadia- É fundamental que os envolvidos na cria-
vistas como uma forma de estímulo am- no está associada a problemas de saúde ©¥RGHDPEL¬QFLDVGHOX]HHVSHFLͤFD©¥RGRV
biental. de ordem cardíaca, de cancro e da diabetes, sistemas de iluminação tenham em conta o
2V DXWLVWDV WDPE«P EHQHͤFLDP FRP muitas vezes conduzindo a morte prematu- impacto da luz no ser humano.
o recurso a equipamentos electrónicos de ra. Todavia, a exposição à luz intensa tam- É preciso ter presente que com a luz vê-se
alta frequência muito estáveis. Deve haver o bém pode ser um meio útil para estabilizar o e sente-se!

PUB
8 vozes do mercado

as instalações elétricas
e as suas inspeções
Muito se tem falado nesta
área sobre o que mudou
com a entrada em vigor
do Decreto-Lei n.º 96/2017
a 1 de janeiro de 2018. O
fim do reconhecimento da
CERTIEL como Associação
Nacional Inspetora de
Instalações Elétricas deixou
no ar várias questões
às quais procuramos
responder neste artigo.

$QWHVGHPDLVFRQY«PDWHQWDUQRV$UWLJRV| • 'HFODUD©¥RGH,QVSH©¥R emitida por uma Como pedir a inspeção


H|GRUHIHULGR'HFUHWR/HL Entidade Inspetora de Instalações Elétri- de instalações elétricas?
2 $UWLJR | FODVVLͤFD DV LQVWDOD©·HV GD FDVQRVWHUPRVGR$UWLJR|QRFDVRGH A forma mais simples de efetuar um pedido
seguinte forma: instalações elétricas de tipo A e do tipo C, de inspeção para uma instalação elétrica é no
• Tipo A – Instalações com produção pró- não abrangidas pelas alíneas anteriores. nosso website www.inspecoeseletricas.pt,
pria, de caráter temporário ou itinerante, no entanto, caso não lhe seja possível poderá
de segurança ou socorro, quando não in- Sendo o IEP uma Entidade Inspetora de entrar em contacto com os nossos serviços
tegrem centros eletroprodutores sujeitos Instalações Elétricas vamos debruçar-nos SHORQ¼PHURb
ao controlo prévio ao abrigo de regimes sobre estas últimas.
jurídicos próprios; Postas estas considerações, tentamos Quais os documentos necessários
• Tipo B – Instalações que sejam alimen- agora responder a algumas das questões que para efetuar um pedido
tadas pela RESP em média, alta ou muito mais têm atormentado quem trabalha esta de inspeção de uma instalação
alta tensão; temática: elétrica no IEP?
• Tipo C – Instalações que sejam alimenta- Em instalações com potência até 41,41 kVA:
das pela RESP em Baixa Tensão. A CERTIEL acabou? • Ficha Eletrotécnica,
O que terminou foi o reconhecimento da • Termo de Responsabilidade de Execução
2$UWLJR|GHͤQHTXDODGHFODUD©¥RRXFHU- CERTIEL enquanto Associação Nacional $QH[R'*(*GR'HVSDFKRQ| 
WLͤFDGR TXH FDGD WLSR GH LQVWDOD©¥R GHYHU£ Inspetora de Instalações Elétricas.
obter para que seja possível a sua ligação à Em instalações com potência superior a
rede elétrica de serviço público: Com o fim do reconhecimento 41,41 kVA:
• &HUWLͤFDGR GH H[SORUD©¥R emitido pela da CERTIEL como Associação • 3URMHWRVLPSOLͤFDGR
Direção-Geral de Energia e Geologia Nacional Inspetora de Instalações • Termo de Responsabilidade do Projeto
(DGEG) no caso de instalações elétricas Elétricas a quem deverá $QH[R'*(*GR'HVSDFKRQ| 
do tipo A com potência superior a 100 ser endereçado o pedido • Declaração de Conformidade de Exe-
kVA, e de instalações do tipo B; da inspeção elétrica? FX©¥R $QH[R  '*(* GR 'HVSDFKR Q|
• 'HFODUD©¥R GH FRQIRUPLGDGH GD H[HFX- A inspeção da instalação elétrica deverá ser 27/2017).
©¥R RX WHUPR GH UHVSRQVDELOLGDGH SHOD solicitada diretamente à entidade inspetora.
H[HFX©¥R, subscritos por uma Entidade O Instituto Eletrotécnico Português é uma Nota: Em instalações elétricas do tipo C, si-
Instaladora ou técnico responsável pela entidade inspetora de instalações elétricas tuadas em recintos públicos ou privados
execução, nos seguintes casos: reconhecida pela Direção Geral de Energia e destinados a espetáculos ou outras diver-
› Instalações elétricas de tipo A com Geologia (DGEG) e pelo Instituto Português sões com assistência de público, em locais
potência igual ou inferior a 100 kVA, de Acreditação (IPAC) para as atividades de sujeitos a risco de explosão e em parques de
desde que estejam equipadas com análise de projetos e de inspeção de instala- campismo e de marinas e nas instalações
dispositivos sensíveis à corrente ções elétricas, com uma experiência de mais estabelecidas em imóveis, coletivos ou não,
residual diferencial de alta sensi- de 18 anos. cujo somatório das potências a alimentar
bilidade e integrados nos grupos pela rede seja superior a 41,4 kVA é obriga-
geradores; Em que instalações elétricas tória a existência de projeto elaborado por
› Instalações elétricas do tipo C, quan- não é obrigatória a inspeção? projetista.
do de caráter temporário, ou em locais Só estão dispensadas da realização de ins-
residenciais, neste caso desde que a peções os locais residenciais (ramal indepen- LHS̰,QVWLWXWR(OHFWURW«FQLFR3RUWXJX¬V
potência da instalação seja igual ou dente) ou de caráter temporário com potência 7HObbby)D[bbb
LQIHULRUDN9$ DW«N9$ LQIR#LHSSWyZZZLHSSW

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10 vozes do mercado

o desenvolvimento do poder
de gestão para a inteligência
de edifícios na atualidade Fernando Ferreira
EcoBuilding Marketing Manager
Schneider Electric Portugal

Atualmente, gerir substituição de um equipamento é claramen-


ativos tendo em mente te mais viável a longo prazo, provando o retor-
objetivos de eficiência e no desse investimento.
de sustentabilidade é um (QFRQWUDPRVDWXDOPHQWHSHUͤVPXLWRYD-
dos maiores desafios na riados e de especialidades muito destintas.
gestão de energia. Enquanto A dependência da energia elétrica tem
os avanços tecnológicos sido crescente, sendo um recurso crítico
promovem a gestão de atualmente em muitos edifícios. Os hospi-
energia e uma manutenção tais, por exemplo, sempre consideraram a
elétrica mais eficiente, eletricidade como um pilar essencial à sua
existem novos obstáculos missão, pois a falha de energia elétrica tor-
que surgem com estas na-se uma questão de segurança. Porém,
melhorias. hoje, instalações como centros comerciais
estão a avaliar esta questão com a mesma
magnitude. Se o edifício perder potência e
Por exemplo, uma das maiores tendências as lojas tiverem de fechar, esta interrupção
que influencia a gestão energética num pode conduzir os clientes para outros locais
edifício é o crescimento de redes elétricas H LPSDFWDU VLJQLͤFDWLYDPHQWH D UHQWDELOLGD- oferecerem aos seus clientes uma variedade
complexas, que já incluem fontes de energia de dos negócios. maior de produtos e soluções, ajudando-os a
variadas, tal como a energia solar, armaze- Os gestores de edifícios são continua- destacar-se da concorrência.
namento em baterias, e fenómenos associa- PHQWH GHVDͤDGRV FRP IRUPDV GH DERUGDU
dos tal como aumento da taxa de distorção estas forças de mudança e gerir os seus edi-
harmónica em tensão, provocadas por equi- I¯FLRV HͤFLHQWHPHQWH 3DUD ID]HU IDFH D HVWD 2. REDE
pamentos onde se incluem os variadores de realidade precisam de contar com especia- Procurar uma rede aberta de integradores de
frequência e iluminação de tecnologia LED. listas que os ajudem nessa tarefa, tais como sistemas que promova a ideia de partilhar as
No passado, todos os edifícios eram dese- os integradores de sistemas. Estes suportam melhores práticas de implementação. Com
nhados da mesma forma, numa perspetiva as equipas na ajuda a otimizar o equipamento uma rede integrada de parceiros com quem
elétrica em que a principal fonte de energia elétrico e a performance energética, melho- trabalhar, os integradores de sistemas po-
era a eletricidade e, em muitos casos, a única. rar o sistema elétrico e gerir os custos ener- dem facilmente conduzir projetos colaborati-
Agora, temos edifícios mais complexos com J«WLFRV ,VWR VLJQLͤFD TXH RV LQWHJUDGRUHV vos aos quais, de outra forma, poderiam não
diferentes exigências, no que diz respeito à de sistema precisam de ser rápidos e estar conseguir dar resposta, abrindo assim novas
origem da energia consumida e à gestão das atualizados sobre as últimas novidades elé- oportunidades de crescimento.
diferentes fontes, a partir das quais a energia tricas e sistemas tecnológicos energéticos,
é distribuída. Este processo adiciona uma de modo a fornecerem o melhor serviço aos
complexidade à gestão de edifícios porque seus clientes. Isto pode representar um desa- 3. TECNOLOGIA
agora são, não só, consumidores, mas tam- ͤRSDUDRVLQWHJUDGRUHVTXHLQYHVWLUDPDQRV Ganhar acesso a soluções líderes na indústria
bém produtores de energia. a dedicar-se a um conjunto de produtos e tecnológica, que conduzirão o futuro dos edi-
Para além do efeito tecnológico, o pa- tecnologias e agora precisam, rapidamente, fícios inteligentes – e os colaboradores com
pel do gestor de edifícios está a mudar. de mudar de direção. várias competências precisarão de desenhar,
Tradicionalmente, um gestor de edifícios tinha De modo a garantir que estão preparados instalar e suportar estas soluções.
XPSHUͤOHVVHQFLDOPHQWHW«FQLFRYRFDFLRQD- para as funções, os integradores de sistema Atualmente, os gestores de edifícios preci-
do para a manutenção preventiva e corretiva. devem focar-se nas seguintes táticas: sam de uma oferta completa de tecnologias e
$JRUDYHPRVXPDHYROX©¥RQHVVHSHUͤOSRLV de um conjunto de especialistas para otimizar
o seu papel é muito mais abrangente. Na ma- D HͤFL¬QFLD H JHVW¥R GH HQHUJLD HO«WULFD GRV
nutenção evolui-se para a manutenção pre- 1. FORMAÇÃO sistemas. Já não é possível progredir sozinho.
ditiva, as empresas por outro lado adotaram Conduzir formações regulares e especia- Ao colaborar com integradores de sistemas
normativas que implicam análises de impac- OL]DGDV QRV GHVDͤRV PDLV FU¯WLFRV TXH RV que constantemente expandem a sua área
WR DPELHQWDO PHWDV GH HͤFL¬QFLD F£OFXORV proprietários e os gestores de edifícios en- de especialidade e que usufruem do ecossis-
GRVFLFORVGHYLGDHRVHXLPSDFWRͤQDQFHLUR frentam, ajudará os integradores de sistemas WHPD FRPR R SDUFHLUR FHUWR HVWHV GHVDͤRV
prevendo quando chega o momento onde a a expandir o seu conhecimento, de modo a tornam-se mais fáceis de ultrapassar.

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12 alta tensão

sistema de vigilância vídeo


(CCTV)
2.ª PARTE
Manuel Bolotinha
Engenheiro Electrotécnico – Energia e Sistemas de Potência (IST – 1974)
Mestre em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (FCT/UNL – 2017)
Membro Sénior da Ordem dos Engenheiros
&RQVXOWRUHP6XEHVWD©·HVH)RUPDGRU3URͤVVLRQDO

2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS EQUIPAMENTOS A utilização, nas câmaras, de sensores do tipo CCD (Charge Coupled
Device) permite imagens nítidas para níveis de iluminação, variando
2.1. Câmaras de vídeo entre a SHQXPEUD (OX[) e a OX]GRGLD (H[WHULRU). O sensor CCD para
As F¤PDUDVGHY¯GHR, quer sejam PRQRFURP£WLFDV (preto e branco) captação é um VHPLFRQGXWRU constituído por um circuito integrado
quer sejam SROLFURP£WLFDV D FRUHV  SRGHP FODVVLͤFDUVH HP GRLV que contém um conjunto de condensadores acoplados.
grandes grupos:
• Câmaras sem movimento; As principais características técnicas das câmaras de vídeo são:
• Câmaras com movimento. • Resolução (em 79/LQHV/LQKDVGH79̰79/);
• Sensibilidade (em OX[());
As câmaras com movimento são designadas como 3$1 (Pan – deslo- • Formato da imagem (em SROHJDGDV);
camento horizontal; Tilt – deslocamento vertical; Zoom – variação do • Relação Sinal/Ruído – S/R – em G%.
ponto focal) ou como 37(Pan e Tilt).
As velocidades destas câmaras podem ser até ͞|V ou até As características mais importantes são a UHVROX©¥R e a VHQVLELOLGDGH.
͞|V. $UHVROX©¥RGHͤQHVHFRPRDPDLVSHTXHQD£UHDGHXPREMHFWR
Do ponto de vista construtivo podem ser do tipo “bullet” ou do tipo que a câmara consegue distinguir. Quanto mais linhas existirem maior
dome, para uma montagem interior (em parede ou tecto) ou exterior é a resolução e, consequentemente, melhor é a imagem.
(em parede ou poste), caso em que os invólucros, que em qualquer Os valores mais usuais para a resolução horizontal são: 
circunstância devem assegurar a sua protecção contra actos de sabo- H79/.
tagem, devem ter os ¯QGLFHVGHSURWHF©¥R,3H,. adequados. A sensibilidade indica o nível mínimo de iluminância necessário
para se obter uma imagem de vídeo de boa qualidade. Quanto mais
baixo for o valor de luxHVSHFLͤFDGRSDUDDF¤PDUDPHOKRUVHU£DLPD-
gem obtida em condições de fraca luminosidade.
A captação de uma imagem de boa qualidade depende do local
onde vão ser colocadas as câmaras e do que se pretende visualizar,
consoante as condições de luminosidade, indicando-se na Tabela 1 a
sensibilidade recomendada em função da utilização.

 7DEHOD6HQVLELOLGDGHUHFRPHQGDGDGDVF¤PDUDVGHY¯GHR
)LJXUD&¤PDUDVWLSRbullet HVTXHUGD HWLSRdome GLUHLWD 
7LSRGHXWLOL]D©¥R 6HQVLELOLGDGHUHFRPHQGDGD OX[
Para aumentar o nível de segurança, não dando a conhecer a locali-
Durante o dia ͞
zação das câmaras de vídeo, existem câmaras “ocultas”, designada-
mente em detectores de incêndio. $VXDXWLOL]D©¥RGHYHUHVSHLWDUD
Interiores com
OHJLVOD©¥R YLJHQWH VREUH RV VLVWHPDV GH YLGHRYLJLO¤QFLD GHVLJQD- fraca luminosidade
GDPHQWHDLQGLFDGDQR&DS¯WXOR. e exteriores com (QWUHH
luminosidade por
candeeiros
/('*UHHQ
6HQVRUZLQGRZ
Situações de
luminosidade muito ͠
fraca

5HFRPHQGDVHDXWLOL]D©¥RGHLOXPLQD©¥RDUWLͤFLDO
por infravermelhos em conjunto com câmaras a
/('*UHHQ Preto/Branco. Alternativamente, podem ser usadas
Sem qualquer
9LGHR+ROH câmaras a cores Dia/Noite que comutam para
luminosidade
)LJXUD'HWHFWRUGHLQF¬QGLRFRPF¤PDUDGHY¯GHR Preto/Branco em situações de baixa luminosidade,
também em conjunto com iluminação por
infravermelhos.
1
IP: Índice de Protecção contra a penetração de corpos sólidos e de água (Norma
,(& ,.QGLFHGHSURWHF©¥RFRQWUDLPSDFWRVPHF¤QLFRV 1RUPD,(& 

2
7H[WRHVFULWRGHDFRUGRFRPDDQWLJDRUWRJUDͤD O lux é a unidade de iluminância no Sistema Internacional de Unidades (SI); símbolo: E.

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alta tensão 13

2.2. Equipamento central 2.2.4. Monitores de vídeo


Os PRQLWRUHVGHY¯GHR são preferencialmente policromáticos, do tipo
2.2.1. Matrizes de vídeo /&'GHDOWDUHVROX©¥R, preferivelmente de ̹̹, com altifalante in-
As PDWUL]HVGHY¯GHR devem ser, preferencialmente, de DOWDVHQVLELOL- corporado e entradas de áudio e VGA analógica.
GDGH, com capacidade para a ligação de todos os equipamentos que Deverão dispor de botoneiras de comando e parametrização na
constituem o sistema de CCTV, sendo fundamentalmente constituídas parte frontal do monitor e características de “PIP” (Picture in Picture),
por: controlador de câmaras multiplexado; sequenciador de matriz; que possibilita visualizar simultaneamente as imagens de CCTV e am-
display em ecrã; microprocessador (&38); sistema de compensação biente de trabalho em PC. A função de “PIP” deverá permitir a exibição
de circuito, em cada canal de entrada, para garantir uma elevada qua- de uma imagem com  do ecrã, com capacidade para colocação em
lidade de imagem e sincronização. qualquer local do ecrã.
Deverá ser de escala flexível, alta densidade e arquitectura modu-
lar para facilitar expansões, gerar os caracteres necessários de modo 2.3. Cablagem do sistema
DVLQDOL]DUHPFDGDLPDJHPDLGHQWLͤFD©¥RGDUHVSHFWLYDF¤PDUDR A OLJD©¥RHQWUHDVF¤PDUDVHDPDWUL] é, habitualmente, realizada com
local correspondente e a data de ocorrência, permitir atribuir a qual- um FDERFRD[LDO do tipo 5* (Figura 10), ou no caso de câmaras IP
quer entrada uma ou mais saídas, simultaneamente, e administração ou analógicas para JUDQGHVGLVW¤QFLDV, devido à atenuação de sinal
por consola de PC e backup do sistema. dos cabos coaxiais, com cabo 873[[&DW (Figura 11).
As suas principais funções de controlo são: 2FDERWLSR5*«FRQVWLWX¯GRSRUXPDEDLQKDH[WHULRUHP39&
• Entrar e sair do sistema; isolamento em polietileno sólido; condutor central em copperweld (ou
• Mudar sinais de vídeo da(s) câmaras para monitores; FREUH EOLQGDJHPHPPDOKDGHFREUHFRPGHFREHUWXUD$VVXDV
• Operar funções da(s) câmaras como pan, tilt, zoom, e auto-focagem; características principais são:
• $FWLYDUJUXSRVSU«SURJUDPDGRVHSU«GHͤQLGRVSDUDVHTX¬QFLDV • ,PSHG¤QFLDFDUDFWHU¯VWLFD:
e percursos de grupos, na direcção de para a frente e para trás; • $WHQXD©¥RDSUR[LPDGDD0+]G%  /m;
• Activar eventos pré-programados; • $WHQXD©¥RDSUR[LPDGDD0+]G%P
• &RQͤJXUDUHFKDPDUSRVL©·HVSU«GHͤQLGDVGHF¤PDUDV • 1RUPDVGHIDEULFR(1,(&

Associado à matriz existe um “patch” de entradas de vídeo para orga-


nização dos cabos coaxiais provenientes das câmaras de vídeo.
%OLQGDJHP

2.2.2. Multiplexers ,VRODPHQWR


Os PXOWLSOH[HUV incorporam gravadores digitais em disco das imagens
provenientes de câmaras, tendo habitualmente capacidade para HQ-
WUDGDV GH Y¯GHR H  VD¯GDV SRU ͤFKD %1& e HQWUDGD GH DODUPH SDUD
FDGDFDQDO, permitindo agrupar as 16 câmaras em TXDWURJUXSRVGLV- &RQGXWRU
WLQWRVGHJUDYD©¥R, devendo incorporar as seguintes funcionalidades:
• “Frame-switching” activada para que as F¤PDUDV possam ser
visualizadas em apenas um monitor GLYLGLGR em RX
MDQHODV;
• “Motion detector” para que aquando da visualização da imagem de %DLQKDH[WHULRU
uma câmara for detectado algum movimento, seja accionado um
alarme que porá o gravador em funcionamento; )LJXUD&DERFRD[LDO
• Gravação e reprodução em simultâneo;
• Protecção contra gravação não autorizada;
• Autenticação de imagens de vídeo gravadas;
3DUWRUFLGR
• Menus de instrução e parametrização no ecrã do monitor de vídeo;
twisted
• 3RVVLELOLGDGH GH FRQͤJXUD©¥R DWUDY«V GH 3& FRP software
apropriado.

Deverão estar dotadas com placa de rede incorporada, para ligação a


/$1:$1 (Wide Area Network) RX,QWHUQHW, podendo assim ser remo-
tamente acedido através de um PC para o controlo do mesmo e para a
visualização das câmaras a ele ligadas.
%DLQKDH[WHULRU 6HSDUDGRU

2.2.3. Posto de Controlo


O SRVWRGHFRQWUROR é do tipo teclado de mesa, destinado ao FRQWUROR )LJXUD&DER873
HSURJUDPD©¥RGRVLVWHPD, incorporando teclas, visor e “joystick”.
Os cabos podem ser instalados em esteira metálicaRXHQͤDGRVHP
tubo VD  ou de ferro galvanizado.

3
UTP: Unshielded Twisted Pair/ Par Trançado sem Blindagem; o cabo deve obedecer às
normas da EIA/TIA-568 – conjunto de padrões de telecomunicações estabelecido pela
Telecommunications Industries Association/Associação das Indústrias de Telecomunicações.
4
Condutor com alma de aço revestida a cobre.

dB: decibel – unidade de intensidade sonora.
6
Tubo VD: Tubo rígido de PVC auto-extinguível e não propagador da chama, com
características não inferiores às correspondentes ao código 3321 da Norma EN 50086 e
)LJXUD3RVWRGHFRQWUROR respeitando as Normas EN 61386-1 e EN 61386-21.

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14 alta tensão

efeitos fisiológicos e físicos


da corrente elétrica
1.ª PARTE
Eurico Zica Correia
Engenheiro Eletrotécnico

Por ação direta: o corpo é atravessado pela corrente


2FRUSRKXPDQR«DVHGHGHXPFHUWRQ¼PHURGHHIHLWRVͤVLROµJLFRV
agrupados sob a designação de “FKRTXH HO«WULFR H DV VXDV FRQVH-
TX¬QFLDV”.
Também pode ser de efeitos físicos de aquecimento análogos aos
que haveria com uma resistência metálica (Lei de Joule). Estes efeitos
traduzem-se por queimaduras eletrotérmicas.

Por ação indireta: o corpo não é atravessado pela


corrente
É a consequência de um arco elétrico que se traduz por queimaduras
por ação do calor, ou térmicas.
Nota: Tanto o arco como o contacto, pelo efeito de Joule (este últi-
mo acompanhando-se muitas vezes de faíscas) podem deitar fogo ao
vestuário e produzir queimaduras mistas.

3. A FASE IMEDIATA

Ação direta: o choque elétrico e as suas consequências


1. INTRODUÇÃO A passagem de corrente elétrica no corpo humano é suscetível de pro-
O leitor constatará que demos uma grande importância às lesões cor- duzir efeitos de importância e de qualidade variáveis.
porais, pois da sua compreensão depende a qualidade dos socorros 3RGHVHPXLWRHVTXHPDWLFDPHQWHFODVVLͤFDUDVY¯WLPDVGHDFL-
fornecidos, desde a fase imediatamente a seguir ao acidente até à dentes, observadas desde os primeiros instantes (fase imediata) em
eventual hospitalização. dois grupos:
Por outro lado é preciso lembrar que o estudo dos efeitos exer- 2SULPHLURJUXSRUHIHUHVHDRVLQGLY¯GXRVTXHQ¥RSHUGHUDPD
cidos pela corrente elétrica sobre o homem está ligado à utilização FRQVFL¬QFLD
de uma tecnologia de prevenção, tanto na conceção dos métodos de Excetuando os casos extremamente benignos (simples formiguei-
trabalho e dos equipamentos, como na elaboração dos modos opera- ro), alguns indivíduos sentiram um “esticão”, outros – a um grau mais
tórios e das instruções de segurança. elevado – foram vítimas de uma violenta FRQYXOV¥R
Certamente que a prevenção é o principal problema mas, o pesso- • (VWLF¥R
al, é a ela tanto mais sensível, quanto ele sabe, compreende e conhece Conforme o esticão é mais ou menos forte, nota-se nas vítimas
o “como” e o “SRUTX¬” das ações de socorro imediatos. um verdadeiro estado de comoção que aliás, se dissipa mais ou me-
Um certo número de documentos – entre os quais “As Prescrições nos rapidamente.
Gerais de Segurança” – indicam como resolver na prática, e em deta- • &RQYXOV¥R
lhe, o problema dos primeiros socorros. No momento do contacto, a vítima foi repelida violentamente pelo
As linhas que se seguem referem-se principalmente ao “SRUTX¬” FRQGXWRUVREWHQV¥RRXSHORFRQWU£ULRͤFRXLQFDSD]GHRODUJDU‹D
dos socorros, mostrando as razões essenciais que dão às lesões dos “WHWDQL]D©¥RHO«WULFD” produzida pela Corrente Alternada.
acidentados elétricos um aspeto tão particular. Se a vítima foi repelida à distância por uma contração muscular
violenta (em Alta Tensão, particularmente), ela pode ser projetada no
solo e sofrer lesões traumáticas (avaliem-se as consequências quan-
2. AS LESÕES do a vítima, trabalhando em altura, não está presa por um cinto ou pela
corda de segurança).
Generalidades Mas no caso mais frequente (em Baixa Tensão, particularmente), a
É admitido reservar o termo “eletrocussão” apenas para os acidentes WHWDQL]D©¥RWHPSRUHIHLWRVͤ[DURX̸colar” de alguma maneira, a mão
mortais de origem elétrica e não se aplica esse termo às queimaduras ao condutor e provocar, se a corrente não for cortada, lesões profun-
elétricas. das, principalmente queimaduras ao nível do ponto de contacto.
Os casos de eletrocussão formam, pois, um grupo particular den- Também pode haver riscos de queda, com todas as suas conse-
tro do conjunto dos acidentes de origem elétrica. quências, pelo facto da vítima se soltar ou pelo reflexo de afastamento
Noutro plano, o acidente elétrico pode produzir-se de duas manei- no momento do corte da corrente.
ras, subentendendo-se que se trate aqui de Corrente Alternada, com a O segundo grupo de vítimas tem um comportamento clínico
IUHTX¬QFLDGH+] mais perigoso. O que impressiona nelas é que perderam, brutalmen-

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te, a consciência no momento do contacto ou nos minutos
seguintes.
Examinemos uma destas vítimas.
Privada de consciência, a sua respiração e o seu pulso
não são percetíveis, e os barulhos do seu coração inaudíveis:
ei-la num estado de “morte aparente”, que só levará à morte
real depois de um período mais ou menos prolongado.
Os mecanismos postos em causa para explicar este es-
tado de morte aparente são múltiplos. Citamos os principais,
que traduzem a maioria dos casos observados.
• )LEULOD©¥RGRFRUD©¥R
O funcionamento do coração depende dos estímulos
elétricos que se registam no eletrocardiograma, os quais vão
originar a despolarização e contração do músculo cardíaco
(sístole) seguida da repolarização e expansão (diástole) a in-
tervalos regulares.
Este fenómeno foi objeto de estudos em animais de to-
das as espécies para determinar a lei que possa associar o
valor da corrente, ainda que não perigosa, à duração da sua
passagem.
Para choques de duração breve, inferior à do ciclo cardí-
DFRDͤEULOD©¥RVµSRGHVHUGHVHQFDGHDGDTXDQGRRFKRTXH
se dá durante uma certa fase T deste ciclo, que se estende
e cerca de 20% da duração total do ciclo. Esta Figura repre-
senta um eletrocardiograma normal em que a fase crítica
T está indicada a tracejado. Para o ciclo cardíaco médio do
KRPHP VHJXQGRV HVWDIDVH7GXUDGXUDQWHFHUFDGH
0,16 segundos.
Portanto, a fibrilação cardíaca ou, mais exatamente,
a fibrilação ventricular é a contração não sincrónica das
fibras ou grupos de fibras que constituem os ventrículos
cardíacos: esta anarquia da contração equivale a uma pa-
ragem funcional da bomba cardíaca... “Nestas condições,
R F«UHEUR R SUµSULR FRUD©¥R GHL[DP GH VHU LUULJDGRV H
perturbações graves, irreversíveis, ao fim de alguns minu-
tos, levam à paragem definitiva do coração” (Vidé a Figura
seguinte).

Sístole

T
Diástole t

Q
Fase Crítica

Ciclo Cardíaco

Caraterísticas de fibrilação
Ela é desencadeada por intensidades muito mais fracas do
que as necessárias para provocar uma inibição bulbar. No
homem, ela é espontaneamente “irreversível’ e responsável
por uma grande parte dos casos em que a morte real sucede
à morte aparente.
16 alta tensão

Esta noção “de estado espontaneamente irreversível” que carate- “Certamente que a prevenção é o
UL]DDͤEULOD©¥RQ¥RGHYHEHPHQWHQGLGRSURYRFDUHPFDVRQHQKXP principal problema mas, o pessoal, é a
um atraso no começo da ação de reanimação: ela tanto mais sensível, quanto ele sabe,
• )HQµPHQRVGHLQLEL©¥RQHUYRVD compreende e conhece o ‘como’ e o
Uma forte densidade da corrente provoca, ao nível dos nervos, um ‘porquê’ das ações de socorro imediatos.”
“bloqueio”: perda de excitabilidade e de condutibilidade do nervo atra-
vessado pela corrente.
Quando estes fenómenos de inibição nervosa atingem a região
bulbar (entre o cérebro e a espinal medula) podem levar a uma pa- Deve prosseguir enquanto um médico não constatar que há sinais
ragem de respiração e, seguidamente, a uma paragem de circulação, certos de morte no acidentado.
provocando em alguns minutos, na ausência de reanimação, lesões Reanimação oral, boca a boca no local do acidente: insuflação co-
encefálicas graves (encéfalo: conjunto de cérebro – cerebelo bolbo meçada sobre um suporte (Figura seguinte): notar-se-á neste caso a
raquidiano). hiperextensão do pescoço que é o elemento determinante para que o
ar da boca possa passar livremente às vias respiratórias.
Caraterísticas da inibição bulbar
Esta inibição é geralmente temporária e, segundo os especialistas, “se
manobras de reanimação forem muito prontas e, corretamente aplica-
GDV«PXLWDVYH]HVSRVV¯YHOPDQWHUQDY¯WLPDXPDVREUHYLY¬QFLDDU-
WLͤFLDODW«TXHRGHVDSDUHFLPHQWRGDLQLEL©¥RSHUPLWDXPD̴UHWRPDGD
normal das funções circulatórias e respiratórias’”.
• 7HWDQL]D©¥RGRVP¼VFXORVUHVSLUDWµULRV
9LXVHQRSULPHLURJUXSRTXHXPGRVHIHLWRVGDFRQWUD©¥RHUDͤ[DU
a mão ao ponto de contacto e prolongar esta ação de modo nefasto.
Se a corrente não for cortada, há o risco da generalização da contra-
©¥R SURYRFDU D DVͤ[LD SRU WHWDQL]D©¥R GRV P¼VFXORV UHVSLUDWµULRV
TXDQGRDLQWHQVLGDGH«VXͤFLHQWHDRQ¯YHOGRVP¼VFXORVWRU£[LFRV

Caraterísticas da tetanização
Basta uma corrente de 30 mA para determinar um efeito tetanizante
que se interrompe, aliás, no momento em que a corrente elétrica deixa
de passar através do corpo humano. O estado de morte aparente é
SURYRFDGRSHODDVͤ[LDͤFDQGRDY¯WLPD̸colada” ao condutor, onde a
necessidade de uma reanimação imediata.
Por outro lado, atualmente há a tendência de considerar que qual-
quer acidente de origem elétrica pode determinar um estado de “cho-
que” suscetível por si só de provocar uma perda de consciência pas-
sageira.
(PGHͤQLWLYRDUHJUDDEVROXWD«DSOLFDUVHPSUHRVWUDWDPHQWRVGH Ação direta: as queimaduras eletrotérmicas
reanimação em qualquer vítima inanimada em consequência do aci- Estas queimaduras provocadas pelo efeito de Joule são devidas,
dente elétrico. lembremo-lo, à quantidade de calor libertado pela passagem no or-
O tratamento não admite atrasos. E é necessário, para que haja JDQLVPRGXPDFRUUHQWHGHLQWHQVLGDGHVXͤFLHQWHGXUDQWHXPWHPSR
possibilidade de sucesso, que ele seja posto em prática nos primeiros VXͤFLHQWHPHQWHORQJR
minutos que se seguem ao acidente e, neste domínio, um segundo Elas apresentam caraterísticas particulares que as diferenciam
contra um minuto. das queimaduras térmicas (ou químicas) ainda que sejam suscetíveis
A reanimação deve começar no próprio local do acidente e con- de infeção no corpo as outras queimaduras.
tinuar sem nenhuma interrupção mesmo no caso de uma eventual Em primeiro lugar nota-se que são, por vezes, indolores devido à
evacuação para um centro clínico (exemplos: Figuras anterior e se- GHVWUXL©¥RGDVWHUPLQD©·HVQHUYRVDVSURGX]LGDVSHORHIHLWRFDORU¯ͤ-
guintes). co da corrente (mas podem existir fenómenos dolorosos em caso de
queimaduras mistas, o que é frequente).
Elas são sempre muito profundas e mesmo mais extensas, que o
que parece à primeira vista, porque a sua particularidade fundamental,
que importa conhecer, é o serem suscetíveis de provocar “necroses”,
destruindo os tecidos pouco a pouco: as lesões de necrose revelam-se
sempre mais importantes que o que deixariam supor as lesões iniciais,
VXSHUͤFLDOPHQWHDSDUHQWHV
As queimaduras eletrotérmicas, além de serem suscetíveis de
provocar acidentes vasculares muitas vezes bem graves, apresentam
uma tendência muito fraca à cura e exigem um tempo muito longo
para cicatrizar espontaneamente.

Ação indireta: queimaduras por arco elétrico


Trata-se de queimaduras por causas externas devidas ao flash de um
arco e que não diferem em nada das queimaduras de outra origem. A
quantidade de calor libertado pelo arco, muito importante, juntam-se
as projeções de matérias em fusão.

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18 telecomunicações

IoT - Visão humanista e real


1.ª PARTE
Luís Peixoto
Consultor
luispeixoto@netcabo.pt

Começa a entrar no nosso


léxico o acrónimo IoT,
correspondendo à expressão
inglesa Internet of Things
o que numa tradução
(não à letra) para português
corresponde a Internet
das Coisas.

Por si só o termo Internet já é revelador de


uma abrangência, cobertura e dimensão que
nos pode facilitar a compreensão e o entendi-
mento quanto a este novo conceito de ligar as
coisas através da Internet.
Quando utilizamos diariamente o termo
coisas, muitas das vezes fazemo-lo na au-
sência do concreto e pejorativamente, ou seja mesmo que através de Intranet’s e, desta for- distribuição do mesmo. A IoT associada à
a coisa a que nos desejamos referir tem uma ma os processos produtivos passam a estar indústria permitirá que os diversos proces-
importância relativamente menor e, por con- PXLWRPDLVUDSLGDPHQWHHHͤFLHQWHPHQWHJH- sos produtivos desde a matéria-prima até à
VHJXLQWHDVXDGHͤQL©¥RQ¥RPHUHFHGHQRV- ridos em função de variadíssimos inputs que GLVSRQLELOLGDGHͤQDOGRSURGXWRQRFRQVXPL-
sa parte grande relevância. os possam influenciar. Não é difícil prever que dor sejam otimizados da melhor forma para o
Acontece que no âmbito da IoT a coisa num futuro próximo um fabricante de smart fabricante e que este preste um melhor ser-
ganha uma importância superior ao que o tv’s tenha como um dos inputs para a sua YL©RDRFRQVXPLGRUͤQDOWDQWRQDͤDELOLGDGH
próprio termo indicia. estimativa de produção o registo atualizadís- do produto como no prazo de disponibilidade.
Ao ter a capacidade de se poder ligar à simo, ao minuto, do tempo de utilização de A IoT estará presente e será cada vez
enorme rede de comunicação bidirecional, cada um dos smart tv’s que estão em funcio- mais útil no nosso dia-a-dia e de uma forma
que é a Internet, a coisa ganha valor ao par- QDPHQWR H GHVVD IRUPD FRQVLJD GDGRV ͤ£- descomprometida entrará nas nossas ro-
tilhar com outros equipamentos, aparelhos veis sobre o tempo de vida em falta da smart tinas diárias. Nas tarefas domésticas tanto
e objetos, também estes permanentemente WY̰DͤQDOGHFRQWDVRQRVVRsmart tv é mais vai ajudar-nos a gerir o stock existente no fri-
ligados à Internet, informação pertinente e uma das coisas que está ligada permanente- JRU¯ͤFRDWUDY«VGHXPDDSOLFD©¥RQRQRVVR
importante que o homem utilizará, espera-se mente à Internet! smartphone como nos ajudará a responder a
que bem, em seu benefício e da sociedade. O conceito de Indústria 4.0 passa muito uma chamada exterior do videoporteiro, es-
Com a disponibilidade de serviço de pela comunicação permanente entre equipa- tejamos em qualquer parte do mundo. Mas a
,QWHUQHW FDGD YH] PDLV JHQHUDOL]DGD H ͤ£YHO mentos de uma cadeia de processo produti- IoT vai muito mais além de uma ação de co-
VHMDSRU&DERRX)LEUDQDVOLJD©·HVͤ[DVRX vo de que fazem parte não só as máquinas municação reativa entre dispositivos e aí sim,
através das redes móveis de última geração que montam os produtos mas também to- YDL VLPSOLͤFDU H UHQWDELOL]DU R QRVVR WHPSR
FRPR R * H QXP IXWXUR SUµ[LPR R * D dos os elementos da cadeia produtiva e de disponível quando no nosso automóvel de
possibilidade de interligação permanente de
equipamentos através da Internet é uma fran-
ca realidade.
Na indústria, no meio empresarial, já há “O conceito de Indústria 4.0 passa muito pela comunicação
bastante tempo que se implantam sistemas permanente entre equipamentos de uma cadeia de
eletrónicos que interligam as diversas máqui- processo produtivo de que fazem parte não só as máquinas
QDVGDFDGHLDGHIDEULFRSRUH[HPSORDͤP que montam os produtos mas também todos os elementos
GH TXH RV P«WRGRV GH FRQWUROR H ͤDELOLGDGH da cadeia produtiva e de distribuição do mesmo. A IoT
dos processos garantam produtos acabados associada à indústria permitirá que os diversos processos
de elevada qualidade. No entanto o conceito produtivos desde a matéria-prima até à disponibilidade
de IoT veio trazer para a Indústria um valor final do produto no consumidor sejam otimizados da
acrescentado à conetividade entretanto exis- melhor forma para o fabricante e que este preste um
tente. Desde logo a conetividade passou a ser melhor serviço ao consumidor final, tanto na fiabilidade
universal, a Internet passou a estar presente, do produto como no prazo de disponibilidade.”
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“Os operadores de
telecomunicações terão uma forte
palavra e ação na disponibilidade
do serviço de Internet e a sua
fiabilidade em todo o território
continental e ilhas, contribuindo
desta forma para a inclusão, e
assim permitir que a IoT nas suas
variadíssimas vertentes seja uma
realidade no mais remoto local.“

regresso a casa formos avisados através do alta voz de co-


municação da viatura que estamos próximos de um deter-
minado hipermercado, e podemos aproveitar para comprar
parte da lista de produtos em falta na dispensa lá de casa.
Sim só parte da lista, porque a outra parte poderá ser adqui-
rida em outro hipermercado que a aplicação do smartphone
LGHQWLͤFRXFRPRWHQGRHVVHVSURGXWRVHPSURPR©¥RHSRU-
tanto, mais baratos! Esta realidade está próxima.
O edifício em que vivemos ou trabalhamos, ele próprio
pode estar equipado com um determinado número e tipo
de sensores cujos respetivos registos contribuam para uma
base de dados, de tal forma que depois de convenientemen-
WHWUDWDGRVSRVVDPRVGHFLGLUXPDXWLOL]D©¥RPDLVHͤFD]GRV
HVSD©RVXPDXWLOL]D©¥RPDLVHͤFLHQWHGDHQHUJLDDFRQVX-
mir, ou uma utilização mais correta das fontes de luz natural
RXDUWLͤFLDOFRQVRDQWHDQHFHVVLGDGHPRPHQW¤QHDRXQ¥R
da ocupação.
A cidade que nos aloja, e garante condições de mobilida-
de, terá um sistema de gestão de consumo de energia elétri-
ca inteligente proporcionando zonas de luminosidade onde
e quando necessárias diminuindo-se assim, por exemplo,
os índices de criminalidade. A gestão e a deteção de avarias
RFRUUHU¥RFRPPDLVHͤFL¬QFLDHUDSLGH]SRUTXHD,R7SHUPL-
tirá o acesso generalizado a soluções inovadoras de gestão.
A IoT vai garantir-nos qualidade de vida seja durante o
SHU¯RGRDWLYRFRPRM£IRLH[HPSOLͤFDGRDFLPDVHMDGXUDQ-
te a merecida e pousada reforma. Atualmente já podemos
encontrar no mercado equipamentos e soluções que quan-
do conetados permanentemente à Internet ou então cone-
tados a dispositivos centralizadores – estes sim ligados à
Internet – garantem a entidades de Saúde e Centros de Dia,
por exemplo, a possibilidade de monitorizar, sem qualquer
WLSRGHLQWUXV¥RQDLQWLPLGDGHHFRQͤGHQFLDOLGDGHUHJLVWRV
vários no que concerne à atividade diária do idoso numa
habitação assim como registos de pulsação, peso, tensão
arterial, entre outros. Os diversos equipamentos de medi-
da presentes na habitação tanto podem comunicam entre
si, através da Internet como através da plataforma Zigbee
para uma central existente dentro do raio de alcance do sinal
rádio Zigbee. Certo é que, de uma forma ou de outra, a IoT
vai melhorar a qualidade de vida da população sénior desde
logo porque as atenções e cuidados básicos de acompa-
QKDPHQWRSRGHU¥RVHUIHLWRV¢GLVW¤QFLDSHORVSURͤVVLRQDLV
de saúde, não havendo necessidade de deslocalizar a gran-
de maioria dos idosos, como agora acontece, para os Lares
de Terceira Idade.
Os operadores de telecomunicações terão uma forte
palavra e ação na disponibilidade do serviço de Internet e a
VXDͤDELOLGDGHHPWRGRRWHUULWµULRFRQWLQHQWDOHLOKDVFRQWUL-
buindo desta forma para a inclusão, e assim permitir que a
IoT nas suas variadíssimas vertentes seja uma realidade no
mais remoto local.
20 climatização

Diretiva 2010/31/EU e os
edifícios de alto desempenho
energético e ambiental com
baixas necessidades, muito
próximas de zero, já em 2020
1.ª PARTE
Alfredo Costa Pereira
06F(QJ|0HF¤QLFR̰9RQ.DUPDQ,QVWLWXWH̰%UX[HODV
Chairman da tekk Engenheiros Consultores

I. INTRODUÇÃO  Os requisitos passam a incluir os sistemas técnicos e não ape-


O Conselho Diretivo Nacional da Ordem dos Engenheiros (OE) delibe- nas a envolvente, tanto nos edifícios novos como em todas as
rou decretar o ano de 2018 como o “Ano OE das Alterações Climáticas”. reabilitações;
Tal decisão decorre da evidente agudização dos desequilíbrios e  É obrigatório aproveitar todas as oportunidades de poupança de
consequentes mudanças climáticas que se tem vindo a constatar a ní- energia, por mais pequenas que sejam, quer nas intervenções na
vel global, ao longo das últimas décadas, com causas sobretudo antro- envolvente, quer nos sistemas técnicos (aquecimento, arrefeci-
pogénicas, mas também naturais, e face à relevância que alguns destes mento, ventilação, iluminação, preparação de águas quentes sani-
fenómenos, com particular destaque para os incêndios, as secas e o tárias, entre outros);
recuo do litoral, têm assumido em Portugal nos últimos tempos.  O conceito de “Grande Renovação” desaparece;
Neste contexto, durante 2018 será desenvolvido um programa  Os requisitos mínimos (envolvente e sistemas técnicos) têm de ser
abrangente e ambicioso que visa abordar, de uma forma transversal, o restabelecidos numa ótica de custo mínimo ao longo de um ciclo
papel da engenharia e dos engenheiros na mitigação das causas e das de vida longo (exemplo: envolvente> 30 anos).
consequências das alterações climáticas contribuindo, deste modo,
SDUDDSURVVHFX©¥RGDPLVV¥RGHVWD$VVRFLD©¥R3URͤVVLRQDO
2VHGLI¯FLRVW¬PXPLPSDFWRVLJQLͤFDWLYRQRXVRGHHQHUJLDHQR

meio ambiente. Custos
40
O consumo energético dos edifícios na União Europeia representa Investimentos +
30 Custos de manutenção
cerca de 40% do consumo total.
Como resultado, em 2002 surgiu na UE a Diretiva Comunitária 20

2002/91/EC relacionada com o comportamento energético dos edifí- 10


Custo-efetivo
cios (conhecida como EPBD - Energy Performance of Buildings Direc- 0
tive), revista em 2010 pela Diretiva 2010/31/EU. -10
Custo líquido Custo ótimo
Oito anos depois da primeira EPBD, os requisitos aumentaram sig- -20
QLͤFDWLYDPHQWH%DVHDGRQHVWDVUHJXODPHQWD©·HVR&RPLW«(XURSHX -30
Poupanças Energia de custos energéticos
GH 1RUPDOL]D©¥R &(1  ͤFRX UHVSRQV£YHO SRU GHVHQYROYHU F£OFXORV -40
precisos e normalizados, a saber:

 (PMXOKRGHVXUJLXD1RUPD(1̸Energy performance ([HͤFL¬QFLDHVSHVVXUDGHLVRODPHQWR
of buildings – Impact of Building Automation, Controls and Buil-
ding Management”, onde os sistemas de gestão e automação dos
HGLI¯FLRV DVVXPHP R SDSHO GH GHVHQYROYLPHQWR GD HͤFL¬QFLD QR 2V (VWDGRV 0HPEURV SHUGHUDP DOJXPD OLEHUGDGH SDUD ͤ[DU RV UH-
consumo energético; quisitos regulamentares, sendo agora obrigados a adotar níveis mais
 Recentemente foi publicada uma versão atualizada, a ambiciosos.
(1 A UE estabeleceu metas ambiciosas para garantir que, a partir de
2020, todos os novos edifícios consomem muito pouca energia e criou
o termo “Edifícios de quase Zero Energia” ou Nearly Zero Energy (nZEB).
II. DESENVOLVIMENTO Mas reconhecendo as variações na construção de cultura e clima em
Vejamos o que muda a nova EPBD – Diretiva 2013/31/EU. toda a Europa, a legislação europeia de construção (EPBD) não pres-
 A maioria dos edifícios abrangidos tem menos de 1000 m2 de área útil; creve uma abordagem uniforme para os “nZEBs”.
 Todas as renovações passam a estar abrangidas, isto é, o limite de 1RͤQDOGHRV(VWDGRV0HPEURVGHYHPIRUQHFHUXPDGH-
1000 m2 desapareceu depois de 2012; ͤQL©¥R SDUD ̸edifícios de quase zero energia”, adaptados às suas

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climatização 21

O Conselho Diretivo Nacional da


Ordem dos Engenheiros (OE) deliberou
decretar o ano de 2018 como o “Ano OE
das Alterações Climáticas”.
Tal decisão decorre da evidente
agudização dos desequilíbrios e
consequentes mudanças climáticas que
se tem vindo a constatar a nível global,
ao longo das últimas décadas, com
causas sobretudo antropogénicas, mas
também naturais, e face à relevância
que alguns destes fenómenos, com
particular destaque para os incêndios,
as secas e o recuo do litoral, têm
assumido em Portugal nos últimos
tempos.

condições nacionais e apresentar planos para aumentar o número de necessidades quase nulas de energia, o que implicaria a utilização de
“nZEBs̹LQFOXLQGRYDORUHVGHUHIHU¬QFLDHVSHF¯ͤFRVSRUFDWHJRULDGH mais energias renováveis, mais cogeração ou micro-geração, células
construção. GH FRPEXVW¯YHO VLVWHPDV W«FQLFRV PDLV HͤFLHQWHV HQWUH RXWURV 9DL
O objetivo é orientar os decisores políticos, bem como as princi- ser, portanto, necessário utilizar equipamentos e sistemas inovadores.
pais partes interessadas, como a indústria de construção e os pro- A utilização mais generalizada fará baixar os custos.
ͤVVLRQDLV GH FRQVWUX©¥R TXH HVWDU¥R HQYROYLGRV QD FRQVWUX©¥R GH Contudo, atualmente, poucos Estados Membros é que exigem o
edifícios de baixa energia tornando-se realidade em toda a Europa em recurso a Energias Renováveis, ou até simplesmente um estudo de
menos de uma década. viabilidade, que era exigido pela anterior EPBD para todos os edifícios
Em Portugal isto implicou uma maior exigência. Já se está tar- com mais de 1000 m2.
diamente a fazer um plano progressivo para fazer evoluir os antigos A nova EPBD exige uma aceleração da integração das renováveis
RCCTE e RSECE de modo que em 2020 se consiga atingir a meta dos GHͤQL©¥R ODWD HQJOREDQGR SRU H[HPSOR ERPEDV GH FDORU H FRJHUD-
edifícios com baixas necessidades, muito próximas de zero, (nZERO ção) nos edifícios, a um ritmo mais acelerado.
buildings) ou (nZEB). De facto, nos últimos anos temos assistido ao aumento da uti-
Um edifício de energia quase zero (nZEB) é uma construção resi- lização de sistemas de automação em edifícios de serviços e resi-
dencial ou comercial com necessidades energéticas bastante redu- denciais pela sensibilização dos benefícios claros que este tipo de
]LGDVDWUDY«VGHJDQKRVGHHͤFL¬QFLD2VHGLI¯FLRVTXHDLQGDWHQKDP sistemas pode trazer em termos ambientais, de conforto e segu-
pequenas necessidades de energia, estas terão de ser posteriormente rança, bem como do seu contributo para a gestão e economia de
supridas com recurso a energias renováveis. energia.
De acordo com a “Ecofyz”, a atual legislação europeia de constru- No que se refere aos Certificados Energéticos, obrigatórios
ção (EPBD) não prescreve uma abordagem uniforme para os “nZEBs”. para novos edifícios, venda e aluguer de edifícios existentes, têm de
2V (VWDGRV0HPEURV GHYHP IRUQHFHU XPD GHͤQL©¥R SDUD HGLI¯- ser afixados nos grandes edifícios frequentemente visitados pelo
FLRVGHTXDVH]HURHQHUJLD Q=(% FRP¯QGLFHVGHUHIHU¬QFLDHVSHF¯ͤ- público.
cos por categoria de construção, adaptados às suas condições nacio- $Dͤ[D©¥RGRV&HUWLͤFDGRVQRVHGLI¯FLRVS¼EOLFRVGHYHVHUYLV¯YHOH
nais e apresentar planos para aumentar o número de “nZEBs”. em cada vez maior número de edifícios. O limite de >1000 m2 na EPBD
Já existem em muitos países europeus, exemplos concretos com GHUHGX]LXVHSDUDP2 HPHSDUDP2 em julho de
índices de referência para edifícios de baixa energia que provêm de 
fontes diferentes. 'HDFRUGRFRPDQRYD'LUHWLYD(8RV&HUWLͤFDGRVVµW¬P
0DVDVRSLQL·HVVREUHFRPRHVVHVHGLI¯FLRVGHYHPVHUGHͤQLGRV valor quando incluírem boas recomendações de melhoria e, como é
e os meios e técnicas para alcançar os níveis de consumo de energia óbvio, só há poupanças se as medidas de melhoria forem implemen-
quase “zero” mostram diferenças consideráveis. Portanto, existe uma tadas. Os Estados Membros estão, portanto, a ser encorajados para
necessidade urgente de uma compreensão comum dos princípios ID]HUFDPSDQKDVHRIHUHFHULQFHQWLYRVͤQDQFHLURVSDUDTXHDVPHGL-
para os “nZEBs”. das de melhoria sejam implantadas regularmente.
Para apoiar a implementação efetiva da regulamentação europeia
de edifícios, o Buildings Performance Institute Europe (BPIE) desenvol-
YHXXPDDERUGDJHPWDQJ¯YHOSDUDXPDGHͤQL©¥RVXVWHQW£YHOSDUDRV A partir do final do presente ano de
edifícios de quase zero-energia. 2018, todos os edifícios que venham a
O relatório contém uma análise de conceitos existentes relaciona- ser ocupados por entidades públicas já
dos com os edifícios de baixa energia, e descreve os principais desa- deviam ter necessidades quase nulas de
ͤRVHVROX©·HVSRWHQFLDLVSDUDXPDGHͤQL©¥RGH̸nZEB̹LGHQWLͤFDQGR energia, o que implicaria a utilização de
XPFRQMXQWRGHSULQF¯SLRVSDUDRVPHVPRVHͤQDOPHQWHDSOLFDHVVHV mais energias renováveis, mais cogeração
princípios aos edifícios de referência para avaliar os seus efeitos. ou micro-geração, células de combustível,
Os edifícios públicos devem dar o exemplo (algo que já estava sistemas técnicos mais eficientes, entre
na anterior EPBD), mas que foi ignorado pela maioria dos Estados outros. Vai ser, portanto, necessário
Membros. utilizar equipamentos e sistemas
$ SDUWLU GR ͤQDO GR SUHVHQWH DQR GH  WRGRV RV HGLI¯FLRV inovadores. A utilização mais generalizada
que venham a ser ocupados por entidades públicas já deviam ter fará baixar os custos.
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22 notícias

Novo sistema de iluminação SDVVDUDP SHORV  Solution Centers da Dell coleção DO para oferecer uma solução des-
para a Basílica de São Pedro nos últimos 3 anos, tendo cada DSC o supor- lumbrante, onde se consegue destacar de en-
ganha forma te de um datacenter no qual se podem testar tre todos os concorrentes pela simplicidade
265$0 os ambientes do cliente e assim avaliar no- e beleza.
7HOy)D[ vas soluções. Os DSC possuem soluções de Fontini é sensível às tendências de de-
RVUDP#RVUDPSWyZZZRVUDPSW energia crítica da Schneider Electric, como o sign atuais: pretende transformar os me-
DCIM StruxureWare para datacenter e a sua FDQLVPRV HP FRPSOHPHQWR GHͤQLWLYR GH
solução InfraStruxure para datacenter sob todos os projetos de design de interiores.
pedido. DO é um produto semelhante às atuais ten-
O Campus Limerick dos DSC é consti- dências da decoração, como renascimen-
tuído por três datacenter, distintos, que pos- to, modernismo, design minimalista e na-
suem 70 racksFRPPDLVGHVHUYLGRUHV tural. Preocupação com os valores sociais
interruptores, infraestruturas de storage e atuais e futuros: uma análise das tendências
de rede. As soluções da Schneider Electric com vista a 2020 mostra um retorno às es-
estão a ajudar os DSC a enfrentar os pro- sências: materiais naturais e íntegros que
blemas de alimentação e refrigeração e, por se tornam numa tendência a longo prazo.
exemplo, permitiram que o DSC utilizasse o A produção local é sensível ao meio ambiente
O planeamento do novo sistema de ilumina- free-cooling GXUDQWH  GLDV R TXH VLJQLͤ- sendo um valor que foi contemplado e im-
ção LED para a maior igreja do mundo entrou ca uma poupança de energia equivalente a plementado nesta nova coleção. Nos aca-
QDVXDIDVHͤQDORVF£OFXORVHVLPXOD©·HVGH   GµODUHV 3DUD JDUDQWLU XP GHVHP- bamentos, tanto a versão saliente como a
iluminação foram concluídos com sucesso. penho do datacenter HͤFLHQWH H ͤ£YHO SDUD versão embutida estão disponíveis em porce-
Na Basílica de São Pedro, o sistema de ilu- clientes com amplos requisitos, os DSC de- lana branca ou preta e podem ser combina-
minação LED foi testado em muitas áreas. Os pendem das soluções de infraestruturas in- das com 3 acabamentos diferentes (croma-
testes mostram que o nível de iluminação das teligentes para datacenter que a Schneider do, cobre ou níquel escuro). A coleção inclui
cúpulas é 10 vezes mais brilhante do que an- Electric oferece. A empresa adotou o PUE uma ampla gama de espelhos que podem ser
teriormente. O novo sistema de iluminação in- (Power Usage Effectiveness) como métrica em porcelana branca ou preta, e em madei-
direta também elimina sombras indesejadas. para os seus ambientes de teste em data- ra com diferentes acabamentos (faia natural,
Este sistema conta com um total de center e utiliza uma série de ferramentas faia escurecida, nogal, entre outros).
700 luminárias personalizadas com mais de SDUDPRQLWRUL]DUHPHGLUDHͤFL¬QFLD2da-
100 000 díodos emissores de luz da Regens- tacenter Expert da Schneider Electric dispo-
burg. As fontes de luz LED criarão uma boa nibiliza um painel de controlo de todas as Nova secção de suporte ajustável
experiência aos visitantes, tal como os resul- instalações da região EMEA (Europa, Médio em altura da Rittal
tados obtidos pela OSRAM na Capela Sistina Oriente e África). Como as instalações são 5LWWDO3RUWXJDO
e nos Raphael Rooms no Museu do Vaticano. geridas por uma equipa virtual, foi criado um 7HOy)D[
O novo sistema de iluminação também redu- portal para dar uma visão do que sucede nos LQIR#ULWWDOSWyZZZULWWDOSW
]LU£RFRQVXPRGHHQHUJLDHPFHUFDGH datacenters, incluindo um mapa térmico e a
A iluminação pode ser alterada de acor- respetiva análise. Um elevado nível de utiliza-
do com as necessidades da ocasião espe- ção de software e automatização aumentam
F¯ͤFD 3DUD DV WUDQVPLVV·HV WHOHYLVLYDV GD as funcionalidades e a capacidade de respos-
Basílica de São Pedro, a área do altar será ta da equipa de gestão.
mais iluminada, por exemplo. O novo siste-
ma de iluminação acentua as caraterísticas
dos materiais utilizados no edifício e a pró- DO é a coleção mais recente
pria arquitetura. No processo, destacam-se de mecanismos elétricos
a plasticidade das esculturas e superfícies de da Fontini
mármore, bem como a própria arquitetura. O 3URQRGLV̰6ROX©·HV7HFQROµJLFDV/GD
projeto de iluminação está programado para 7HOy)D[
ser concluído no Natal de 2018. SURQRGLV#SURQRGLVSWyZZZSURQRGLVSW
SURQRGLVVROXFRHVWHFQRORJLFDVSURQRGLV Os braços de suporte são usados sempre
que as unidades de operação e os terminais
Schneider Electric por detrás precisam de ser posicionados de forma fle-
da energia e refrigeração dos Dell xível para o funcionamento da máquina. Para
Solution Centers ajustar o terminal do operador precisamente
6FKQHLGHU(OHFWULF3RUWXJDO à altura do operador, melhorando ainda mais
7HOy)D[ a ergonomia, a Rittal oferece agora uma sec-
SWDWHQGLPHQWRFOLHQWH#VFKQHLGHUHOHFWULFFRP ção de suporte ajustável em altura para o seu
ZZZVFKQHLGHUHOHFWULFSW sistema de braços de suporte CP. O novo pro-
duto está disponível em 2 versões nas faixas
A empresa Dell possui instalações estratégi- de peso de 4 a 30 kg e de 10 a 60 kg. O peso
cas, os Dell Solutions Centers (DSC), que per- pode ser ajustado em incrementos dentro
mitem aos prospects ou potenciais clientes Inspirado pelos antigos interruptores rotati- destes intervalos para garantir que o armá-
formarem-se tecnicamente e experimentar as vos, traz a porcelana tradicional ao mais alto rio permaneça sempre na altura ajustada. A
soluções Dell, simulando o ambiente especí- nível do design contemporâneo. A madeira e FRQͤJXUD©¥R GR SHVR WDPE«P SHUPDQHFH
ͤFRGHFDGDFOLHQWH0DLVGHHPSUHVDV o metal são combinados com porcelana na estável por longos períodos de operação - o

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reajuste não é necessário. Isto foi testado no laboratório de
qualidade credenciado, Rittal, durante mais de 30 000 ciclos.
A secção de suporte ajustável em altura pode ser inte-
grada no sistema do braço de suporte sem um adaptador.
Está sempre montado no sistema CP 120 do lado da parede/
máquina. Dependendo da categoria de peso, um CP 120 ou
CP 60 pode ser anexado ao lado do operador da máquina
ou ser reduzido para criar um sistema menor. Os sistemas
GHEUD©RV GHVXSRUWH5LWWDO &3RIHUHFHP HVSD©RVXͤFLHQWH
para entrada de cabos. Também é fácil inserir cabos pré-
-montados com conetores no sistema ajustável em altura.
$FODVVHGHSURWH©¥RDOWD ,3 VLJQLͤFDTXHRVFDERVV¥R
SURWHJLGRV GH IRUPD FRQͤ£YHO FRQWUD IDWRUHV DPELHQWDLV $
classe de proteção permanece tão alta como sempre com a
integração da seção de suporte ajustável em altura. Os ca-
bos estão separados de forma segura das partes móveis do
sistema de ajuste de altura, portanto, nenhum dano ocorre-
rá quando a seção de suporte se mover. Ao desenvolver os
seus sistemas de suporte, a Rittal atribuiu especial impor-
tância à montagem efetuada por uma pessoa. O mesmo se
aplica ao novo braço de suporte ajustável em altura. O peso
do braço de suporte ajustável em altura é ajustado através de
um parafuso facilmente acessível. Mesmo o ajuste do siste-
ma é muito conveniente. Os parafusos correspondentes nas
juntas estão acessíveis de forma fácil do lado de fora mesmo
após a montagem.

WEG no caminho da sustentabilidade


:(*HXUR̰,QG¼VWULD(O«FWULFD6$
7HOy)D[
LQIRSW#ZHJQHWyZZZZHJQHWSW

A WEG, uma referência da indústria nacional no fabrico de


motores elétricos, projeto e implementação de Soluções de
Automação, Energia e Serviços, procura aliar-se a projetos
que tenham expressividade para os seus colaboradores,
bem como para a comunidade onde se insere, proporcio-
nando uma melhoria social. Com duas unidades industriais
em Portugal, uma na Maia e mais recentemente, desde 2017,
também em Santo Tirso, a WEG procura manter um bom re-
lacionamento com as comunidades locais, pelo que é atra-
vés do apoio a vários projetos e campanhas que a empresa
comunica e se aproxima, procurando responder às neces-
sidades da população envolvente. Entre as várias campa-
nhas realizadas em 2017 e à semelhança dos outros anos,
destacou-se a campanha do Dador de Sangue, em parceria
com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação,
que com o contributo dos seus colaboradores pode salvar
até 344 vidas.
No âmbito desta temática, periodicamente, a WEG apoia
as instituições de solidariedade locais, com a entrega de
tampinhas de plástico para posterior aquisição de equipa-
mentos técnicos, como cadeiras de rodas. Sendo que a soli-
dariedade faz-se de gestos simples, com o apoio dos nossos
colaboradores, a WEG conseguiu juntar mais de 100 kg de
tampinhas que foram atribuídos a quem mais precisa. A sus-
tentabilidade é algo que a WEG entende, respeita e procura
desde a sua fundação. É algo que está no ADN da empresa,
vindo diretamente das convicções pessoais dos fundadores.
A sustentabilidade faz parte da cultura WEG e encontra-se
visível através de apoios e parcerias com várias instituições,
como é o caso da ASAS – Associação de Solidariedade e
Ação Social de Santo Tirso e do projeto Pirilampo Mágico,
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que tem como objetivo a angariação de fun- testes de Colónia, por exemplo em câmaras RVDWXDGRUHV1DVYDULDQWHVFRPFRGLͤFD©¥R
dos a favor das CERCI’s. W«UPLFDVDWHPSHUDWXUDVQHJDWLYDVDW«|& ¼QLFDRXSHUPDQHQWH«QHFHVV£ULRFRQͤJXUDU
Outras datas comemorativas como o Dia H WHPSHUDWXUDV SRVLWLYDV DW« |& &RPR o atuador para o sensor desejado. Este será,
da Criança, onde os colaboradores são con- resultado, a igus oferece uma garantia de 36 então, o único atuador que o STR1 aceitará. O
YLGDGRVDWUD]HURVͤOKRVHQHWRVSDUDXPGLD meses relativamente à durabilidade de todos sensor possui 3 superfícies ativas. O atuador
temático, ou a comemoração do Dia Azul e do os seus cabos. pode ter 3 tamanhos distintos. Assim, garan-
Dia Rosa, cujo objetivo visa dar visibilidade à Todos os cabos chainflex apresentados te-se que o STR1 oferece a máxima flexibi-
luta contra o cancro da mama e dos órgãos no catálogo estão disponíveis sem custos de lidade de instalação. Este sensor é indicado
genitais masculinos, em todas as fábricas e corte, diretamente a partir do stock. As falhas para qualquer indústria, independentemente
ͤOLDLV :(* QR PXQGR V¥R DOJXQV H[HPSORV causadas pelo chamado efeito saca-rolhas do setor de atividade.
das atividades assinaladas pela empresa. Ao pertencem ao passado, graças ao desenho
mesmo tempo, para além da importância dos entrançado dos cabos chainflex, que evita a
colaboradores e da comunidade envolvente, rotura dos cabos e, consequentemente, pe- RS Components expande a gama
o respeito pelo meio ambiente assume um ríodos de paragem das máquinas. O novo de conetores RS Pro
papel de relevo nas ações de sustentabilida- catálogo estará disponível em 9 idiomas e o 56&RPSRQHQWV
de da WEG, garantindo a implementação de cliente tem a possibilidade de calcular online 7HOy)D[
PHGLGDVSUHYHQWLYDVDRVY£ULRVGHVDͤRVDP- a duração de vida de cada cabo chainflex se- PDUNHWLQJVSDLQ#UVFRPSRQHQWVFRP
bientais existentes, bem como promover as lecionado com a ajuda da ferramenta de cál- SWUVRQOLQHFRP
boas práticas de responsabilidade ambiental. culo de duração de vida. Sob encomenda, to-
dos os cabos da igus estão disponíveis como
“readycable”, sendo previamente confeciona-
1354 tipos de cabos dos com conetores.
no novo catálogo ̧
LJXV®/GD
7HOy)D[ F.Fonseca apresenta sensores
LQIR#LJXVSWyZZZLJXVSW de segurança sem contacto
FRPSDQ\LJXVSRUWXJDO STR 1 da Sick A RS Components aumentou a sua gama de
,JXV3RUWXJDO ))RQVHFD6$ FRPSRQHQWHV SURͤVVLRQDLV H DFHVV¯YHLV 56
7HOy)D[ Pro com a expansão da sua oferta de cone-
IIRQVHFD#IIRQVHFDFRPyZZZIIRQVHFDFRP tores. Concebidos para serem uma alternati-
))RQVHFD6$6ROXFRHVGH9DQJXDUGD va aos produtos commodity, imediatamente
disponíveis e mais dispendiosos, os novos
dispositivos de conexão RS Pro destinam-se
a várias aplicações gerais nas áreas eletróni-
ca, médica, da indústria, da instrumentação
e do consumidor, bem como a utilização em
ambientes difíceis.
Os novos produtos RS Pro incluem co-
Em condições de calor, frio, sujidade ou ele- QHWRUHVHVWDQTXHV FRPDFHUWLͤFD©¥R,3 
vada exigência - os cabos chainflex da igus com proteções plásticas robustas e opções
resistem às condições atmosféricas mais de montagem em cabos e painéis disponí-
adversas. No novo catálogo da empresa es- veis em tipos de corte de painel com 13, 17 e
pecializada em motion plastics, os clientes Uma vasta experiência abre uma nova di- 21 mm. Também foram lançados os coneto-
podem encontrar o cabo adequado entre mensão nos sensores de segurança sem res M8 e M12 vedados para sensores, com a
XPD JDPD GH  WLSRV GH FDERV 4XHU VH contacto: o STR 1 é a nova estrela no mundo FHUWLͤFD©¥R,3.(VWHVFRQHWRUHVV¥RLQGL-
WUDWHGHXPFDERSDUDXPDDSOLFD©¥Rͤ[DIOH- deste tipo de sensores. Viajar para uma nova cados para a indústria alimentar e de bebidas
xível ou em calha articulada, a igus fornece galáxia exige preparação e um plano extenso. e são fornecidos numa caixa plástica com
valores exatos do raio de curvatura mínimo e O objetivo foi lançado: descobrir um sensor porcas de acoplamento em aço inoxidável,
da gama de temperatura de cada cabo, den- de segurança por transponder com uma óti- sendo assim resistentes contra produtos quí-
tro destas 3 categorias, com base nos dados ma performance. micos e óleo. Outras novas adições incluem
gerados no laboratório de testes da igus. Há 2GHVHMRIRLDOFDQ©DGRPDLVGHDQRV uma série de conjuntos de cabos sem halo-
PDLV GH  DQRV TXH D LJXV VH WHP GHGLFD- de experiência no campo dos sensores de géneo que amplia a gama atual de cabos de
do ao desenvolvimento e produção de cabos segurança, uma gama de produtos supor- alimentação sem halogéneo e é adequada a
para sistemas de calhas articuladas e, em tada por uma rede mundial e a garantia de escritórios e indústrias. Além disso, os cone-
2018 a empresa expandiu a sua gama no seu qualidade da Sick como referência de mer- tores CC são adequados para muitas aplica-
QRYRFDW£ORJRDSUHVHQWDQGRQRYRVFD- cado. O resultado: STR1. O sensor de segu- ções para a área médica e aos consumidores.
bos que abrangem todos os tipos, incluindo rança baseado em transponder STR1 da Sick (VWHVFRQHWRUHVGLVSRQ¯YHLVHPHPP
Ethernet e outros cabos de bus&RPP2 possui saídas seguras a transístor monitori- W¬P XPD WHQV¥R QRPLQDO GH  9 $ H V¥R
de área, a igus dispõe de um grande labora- zadas (OSSDs) e pode ser ligado quer indivi- fornecidos com opções de terminais solda-
tório de testes da indústria, onde todos os dualmente quer em série. Este sensor deve dos e PCB. Também foram lançados blocos
cabos chainflex são testados quanto à sua ser usado quando é necessária uma elevada de terminais PCB macho e fêmea conetáveis,
robustez em 64 estações de teste diferen- proteção contra manipulação. O STR1 está que estão aprovados segundo as normas UL
tes. Mais de dois mil milhões de testes são disponível em 3 versões. Os sensores com e VDE e são fornecidos com várias distâncias
realizados, todos os anos, no laboratório de FRGLͤFD©¥R XQLYHUVDO IXQFLRQDP FRP WRGRV entre pinos.

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ABB torna a sustentabilidade A ABB, trabalhando com o parceiro dos seus smartphones ou tablets. Os Vogts
energética numa realidade Umwelt Arena Spreintenbach, criou o primei- são uma das famílias que reside no edifício.
$%%6$ ro edifício do mundo fora da rede com múlti- Eles dizem que o sistema de automatização
7HOy)D[ pla ocupação sem comprometer o conforto. da ABB permite-lhes ter uma visibilidade regu-
PDUNHWLQJDEE#SWDEEFRPyZZZDEESW Construído nas planícies da região norte da lar da energia que utilizam. Ter esta visibilidade
Suíça, o edifício é alimentado só por energias VREUHDVXDHQHUJLDVLJQLͤFDTXHRVHXLPSDF-
renováveis. Os painéis fotovoltaicos solares to ambiental está na primeira linha da sua vida
cobrem o telhado e a fachada do edifício e a doméstica, algo que a família Vogt acredita ser
Corrente Contínua (CC) gerada é convertida particularmente importante para a geração
para Corrente Alternada (CA) por 26 inverso- VHJXLQWH HQWHQGHUb (VWH SURMHWR SLRQHLUR Q¥R
res solares, para satisfazer os requisitos dos só provou que a ambição de viver fora da rede
proprietários. Numa hora, o sistema aproveita com conforto é possível, mas que os edifícios
HQHUJLDVXͤFLHQWHSDUDDEDVWHFHUDVIDP¯OLDV como este são uma opção sustentável que
durante um dia inteiro e o excesso é arma- SRGHP UHGX]LU VLJQLͤFDWLYDPHQWH R LPSDFWR
zenado em baterias de fosfato de ferro de lí- DPELHQWDOGDYLGDKXPDQDb
tio ou utilizado para transformar a água em
A criação de uma sociedade de baixo carbo- FRPEXVW¯YHOGHKLGURJ«QLR,VWRVLJQLͤFDTXH
no é uma ambição nobre. Cortar o ‘cordão os requisitos de energia de todas as 9 famí- Plano MOVALT
umbilical’ que une o conforto ao carbono é lias são satisfeitos puramente por renováveis para infraestruturas
ainda mais nobre. Algumas pessoas podem durante todo o ano, tornando o edifício 100% &,5&87256$
mesmo dizer que isso é improvável, mas isto DXWRVVXͤFLHQWHGRSRQWRGHYLVWDHQHUJ«WLFRb 7OPy)D[
é exatamente o que a família Vogt e 8 outras Mesmo completamente desligadas da ZZZFLUFXWRUFRP
IDP¯OLDV ͤ]HUHP YLYHQGR QR SULPHLUR HGLI¯- rede elétrica, as famílias vivem com conforto.
FLR PXOWLIDPLOLDU H  DXWRVVXͤFLHQWH GR Todos os eletrodomésticos são energetica-
mundo. Estas famílias dormem tranquila- PHQWH HͤFLHQWHV H R VLVWHPD GH DXWRPDWL]D-
mente porque o clima na casa é controlado e ção do edifício da ABB, free@home, é utilizado
porque não possuem uma conta da rede elé- para monitorizar a sustentabilidade da ener-
trica porque estão a viver um sonho presumi- gia. Ele também permite que os residentes
velmente impossível que é uma vida com zero controlem a sua iluminação e que otimizem A 28 de dezembro de 2017 foi publicado o
emissões de carbono. as condições internas e externas, tudo a partir %ROHW¯Q2ͤFLDOGHO(VWDGR (BOE) com as bases

PUB
26 notícias

regulatórias para as concessionárias de sub- Selecções do Reader’s Digest em Portugal. técnicos. Entre as principais novidades, des-
venções em infraestruturas de carregamento Neste inquérito, 71% dos inquiridos conside- taque para a nova KVOTBOX segundo a DMA
de veículo elétrico. As ajudas do “Plan MO- raram a Vulcano como a marca com os níveis &̰&1QRYRTXDGURGHHPEXWLU
VALT Infraestructura” ascendem a um total GH FRQͤDQ©D PDLV HOHYDGRV QD FDWHJRULD GH de 24 módulos. Poderá também encontrar
GHbHXURV Esquentadores. Para Nadi Batalha, coordena- informações completas sobre os produtos,
O ,QVWLWXWRSDUDOD'LYHUVLͤFDFLµQ\$KRU- dora do Departamento de Marketing da Vul- incluindo as caraterísticas, normais, IP, IK e
ro de la Energía (IDAE) é o organismo públi- cano, “Na Vulcano apostamos diariamente no respetivos acessórios.
co responsável pela gestão e concessão de desenvolvimento de soluções e de produtos O catálogo da marca TEV está dividido
ajudas monetárias para a aquisição de pos- LQRYDGRUHVTXHSULYLOHJLDPDHͤFL¬QFLDHQHU- nas seguintes secções: Caixas de Contador,
tos de carregamento de veículos elétricos. O J«WLFDDSRXSDQ©DRFRQIRUWRHDVHJXUDQ©D Portinhola e para redes ITED/CEMU; Caixas
sistema telemático de gestão de ajudas do das famílias. Esta aposta permite à Vulcano de Derivação e Aparelhagem; Quadros de
3URJUDPD029$/7,QIUDHVWUXWXUDͤFDU£DWLYR posicionar-se num lugar de destaque em ter- Distribuição Salientes; Quadros de Distri-
a 23 de janeiro às 10 horas e estará em vigor PRVGHFRQͤDQ©D$HOHL©¥R̴0DUFDGH&RQ- buição de Embutir; Quadros de distribuição
até 31 de dezembro de 2018 ou até que se ͤDQ©D ̵ YHP XPD YH] PDLV SUHVWLJLDU MEGA; Caixas de Coluna para a rede Elétri-
esgote até o pressuposto estar aprovado. O D QRVVD PDUFD H « XP UHFRQKHFLPHQWR GRV ca; ATI Gama MEGA; ATI Gama E; Armários
acesso à aplicação será feito através da sede nossos consumidores que continuam, ano GH 7HOHFRPXQLFD©·HV GH (GLͤFLRV 6ROX©·HV
eletrónica da IDAE. DSµVDQRDFRQͤDUQRVQRVVRVSURGXWRV̹ para Remodelações e Reabilitações ITED3A e
O Plano de Ajuda visa incentivar a mobi- A Vulcano desenvolve, fabrica e comercia- Barramentos.
OLGDGH VXVWHQW£YHO D HOHWULͤFD©¥R GRV WUDQV- OL]DXPDFRPSOHWDHGLYHUVLͤFDGDJDPDGHHV-
SRUWHV D Q¯YHO JOREDO SRWHQFLD D GLYHUVLͤFD- quentadores, destinados a consumidores com
ção energética e reduz a dependência dos exigências distintas. Dispõe de modelos apro- WEG abre a segunda fábrica
produtos petrolíferos, tal como a redução de SULDGRV D FDGD HVSHFLͤFLGDGH GH LQVWDOD©¥R em Portugal
CO2 e outros poluentes, e assim melhoram a Q¯YHOGHFRQIRUWRLQRYD©¥RFRPSHW¬QFLDHHͤ- :(*HXUR̰,QG¼VWULD(O«FWULFD6$
qualidade atmosférica nas cidades. Os bene- ciência energética, fruto de uma aposta cons- 7HOy)D[
ͤFL£ULRV GD DMXGD V¥R DV HPSUHVDV SULYDGDV tante em Investigação & Desenvolvimento. LQIRSW#ZHJQHWyZZZZHJQHWSW
e os outros tipos de pessoas jurídicas cujo (IHWXDGR HP  SD¯VHV R HVWXGR ̸Marcas de
1¼PHURGH,GHQWLͤFD©¥R)LVFDO 1,) FRPHFH &RQͤDQ©D̹DQDOLVDRVQ¯YHLVGHFRQͤDQ©D
por A, B, C, D, E, F, G, J, N, R ou W; as entidades dos consumidores, através de 60 categorias
locais e as entidades públicas relacionadas; de produtos, junto dos assinantes portugueses
administrações das comunidades autóno- da revista. O estudo foi realizado entre setem-
mas e entidades públicas relacionadas; e bro e novembro de 2017 e as respostas foram
outras entidades públicas relacionadas com enviadas através de um questionário postal e
a Administração Geral do Estado. O CIRCU- um questionário online. Para além de não vo-
TOR tem pontos de carregamento em função tarem os mesmos leitores todos os anos, ou
do tipo de carregamento e se a instalação se seja, haver um painel rotativo, a nomeação é
realizar em ambientes fechados ou exterio- feita pelos inquiridos de forma espontânea,
res: convencional, semi-rápida e pontos de não havendo, assim, referência ou sugestão a A WEG está a realizar um investimento sig-
carregamento rápido e ultrarrápida. qualquer marca. O selo “0DUFDGH&RQͤDQ©D” QLͤFDWLYR QD (XURSD H UHFHQWHPHQWH LQLFLRX
foi o primeiro, neste âmbito, a ser realizado em as operações na segunda fábrica WEG em
Portugal país e tem conquistado, nos últimos Portugal, que se dedica à produção de mo-
Vulcano eleita Marca anos, um lugar de destaque. tores elétricos de Baixa Tensão. Localizada
de Confiança 2018 em Santo Tirso, esta nova unidade é a maior
9XOFDQR fábrica da WEG na Europa. Este investimento
7HOy)D[ TEV2 lança novo catálogo VXSHULRUDPLOK·HVGHHXURVYDLGHHQFRQ-
LQIRYXOFDQR#SWERVFKFRPyZZZYXOFDQRSW para 2018 tro ao compromisso estratégico de expan-
9XOFDQR3RUWXJDO 7(9̰'LVWULEXL©¥RGH0DWHULDO(O«FWULFR/GD são na Europa estabelecido pela WEG, com
7HOy)D[ a aquisição da empresa austríaca Watt Dri-
LQIR#WHYSWyZZZWHYSW ve Antriebstechnik GmbH (“Watt Drive”), das
duas empresas alemãs Antriebstechnik KATT
Hessen GmbH (“KATT̹ H:¾UWWHPEHUJLVFKH
Elektromotoren GmbH, e por último, da es-
panhola Autrial S.L. Com uma área de cerca
GHPLOP2 e com a possibilidade de expan-
são de até 100 mil m2, a nova fábrica da WEG
conta com linhas de produção destinadas à
maquinagem, fabrico de rotores, bobinagem,
montagem e laboratório.
Os leitores das Seleções do Reader’s Digest À semelhança das restantes unidades da
HOHJHUDPSHOR|DQRFRQVHFXWLYRD9XOFDQR WEG construídas de forma modular, o layout
FRPR0DUFDGH&RQͤDQ©DQDFDWHJRULD da nova fábrica foi desenhado para responder
Esquentadores. mais rapidamente ao fornecimento de mate-
O estudo agora divulgado contem- A TEV2 lançou o novo catálogo para 2018 riais e à otimização dos processos industriais,
plou a realização de um questionário sobre que contém informações de todos os seus permitindo que a WEG aumente de forma pro-
consumo, aplicado aos leitores da revista produtos, ilustrados com fotos e desenhos gressiva a sua capacidade de produção. Este

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notícias 27

segundo parque fabril em Portugal foi pro- e destina-se sobretudo ao mercado das re- Especialista em soluções de engenharia e
jetado para se tornar uma fábrica altamente novações de edifícios e remodelação da ha- equipamentos para automação industrial,
HͤFLHQWHDRKDUPRQL]DUSURFHVVRVDXWRPDWL- bitação, nomeadamente para os tetos falsos FRP  DQRV GH H[SHUL¬QFLD QR PHUFDGR
zados com processos manuais e garantindo e paredes ocas (pladur). O tubo é completa- concebe uma vez mais um plano de formação
um sistema sustentável e amigável para os mente auto extinguível V0 e é fornecido nos anual, desenhado à medida dos seus clien-
trabalhadores, contando com zonas de traba- comprimentos habituais de 100 metros (16 e tes. O elevado rigor e conhecimento técnico
lho seguras e confortáveis. De lembrar que, a  HPHWURV H  caraterístico da empresa está, deste modo,
primeira fábrica da WEG em Portugal está lo- disponível a todos os interessados. Pode ver
calizada na Maia, a uma distância de apenas mais detalhes e fazer a sua inscrição através
20 minutos da nova fábrica em Santo Tirso. Campanha Bestsellers Sylvac do website www.bresimar.pt
Atualmente a WEG conta com cerca de até 31 de julho
600 colaboradores em Portugal. Segundo (8527(&12/2*,$̰0£TXLQDVH(TXLSDPHQWRV
António Duarte, Diretor Geral da WEG em Por- ,QGXVWULDLV/GD Schneider Electric lança
tugal “RQRVVRIRFRWRGRVRVGLDV«DWLQJLURV 7HOy)D[ Go Green in the City 2018
nossos clientes e exceder as suas expectati- LQIR#HXURWHFQRORJLDSWyZZZHXURWHFQRORJLDSW 6FKQHLGHU(OHFWULF3RUWXJDO
vas. Para nós, estar perto dos nossos clientes 7HOy)D[
VLJQLͤFDPXLWRPDLVGRTXHSUR[LPLGDGHJHR- SWDWHQGLPHQWRFOLHQWH#VFKQHLGHUHOHFWULFFRPy
JU£ͤFD VLJQLͤFD IRUPDU SDUFHULDV GDU FRQ- ZZZVFKQHLGHUHOHFWULFSW
selhos e suportá-los ativamente.” O mesmo
acrescenta ainda que a nova fábrica permite
que a WEG melhore os prazos de entrega e
aumente a produção da fábrica localizada
na Maia. A primeira unidade portuguesa está Já se encontra em vigor a campanha Best-
agora focada no fabrico de motores de Média sellers Sylvac. A marca suíça que se dedica
e Alta Tensão, com enfoque nas soluções à à conceção e fabrico de sistemas e instru-
prova de explosão e irá expandir o portefólio mentos de medição digital para uso industrial
de produtos atual enquanto fortalece a capa- é representada em Portugal pela EUROTEC-
cidade de serviços interna e a oferta de solu- NOLOGIA, e disponibiliza aos seus clientes
ções de automação. “Vai ser melhor e mais uma oferta variada de produtos com preços
simples para os nossos clientes e mais pro- especiais até 31 de julho de 2018. A Schneider ElectricTM lançou o Go Green in
GXWLYR H HͤFLHQWH SDUD R QRVVR QHJµFLR”, diz Nesta campanha é possível encontrar the City 2018, o seu concurso global que pro-
António Duarte. “Os dois parques fabris vão produtos das várias gamas disponibilizadas cura encontrar ideias inovadoras e ousadas
tornar-nos mais resilientes neste ambiente de pela Sylvac, entre eles comparadores digi- para desenvolver cidades mais inteligentes
negócios, onde a flexibilidade, criatividade e tais, paquímetros, micrómetros exteriores e HHQHUJHWLFDPHQWHPDLVHͤFLHQWHV$JRUDQR
agilidade são os pilares sobre os quais deve- interiores, instrumentos de pequena e média oitavo ano, o Go Green in the City tornou-se
mos continuar a construir.” dimensão, sondas e displays digitais, colunas num evento mais relevante para estudantes
de altura, bancos de medição, sistemas óti- de gestão e engenharia de todo o mundo. Em
cos, instrumentos com Bluetooth e cabos e 2017, participaram cerca de 20 000 jovens
Tubo anelado isento softwares. É possível conhecer toda a gama inovadores de cerca 3000 universidades, de
de halogéneos e retardante de produtos em www.sylvac.ch, e as promo- SD¯VHVLQFOXLQGRGHPXOKHUHV
de chama para paredes pladur ções junto da EUROTECNOLOGIA ou consul- Em 2018, a competição deverá atrair ainda
e tetos falsos tando via correio eletrónico. mais interesse, devido a uma maior variedade
-6/̰0DWHULDO(O«FWULFR6$ No dia 20 de fevereiro a Eurotecnologia de tópicos. Os estudantes são convidados a
7HOy)D[ fez 29 anos. VXEPHWHUHPDVVXDVLGHLDVGHQWURGHGRV
7OPy tópicos: sustentabilidade e inclusão, economia
LQIR#MVORQOLQHQHWyZZZMVORQOLQHQHW digital, cadeias de logística inteligentes, ciber-
Já disponível o Plano de Formação segurança, ou ideia sem fronteiras ousada
2018 da Bresimar Automação para ser verde (qualquer tópico). “A sustenta-
%UHVLPDU$XWRPD©¥R6$ bilidade e a inclusão” e “sem fronteiras” têm
7HOy)D[ vindo a ser tópicos populares durante muitos
7OP anos. Recentemente adicionadas, as restantes
EUHVLPDU#EUHVLPDUSWyZZZEUHVLPDUFRP 3 novas categorias refletem um grande foco
na digitalização, juntamente com uma abor-
dagem “RF«X«ROLPLWH” para inovar.
Oliver Blum, Gestor dos Recursos Hu-
manos da Schneider Electric comentou: “A
Schneider Electric tem uma visão ousada
SDUD UHVROYHU RV SDUDGR[RV HQHUJ«WLFRV GR
nosso planeta. O Go Green in the City foi
A JSL apresenta uma nova gama de tubo criado como uma plataforma para jovens
anelado isento de halogéneos e retardante de inovadores fazerem parte desta visão, aju-
chama, em simultâneo. Este tipo de tubo aor- dando-os a desenvolver as suas ideias para
rugado vem expandir a já enorme gama de A Bresimar Automação já tem disponí- QRYDVVROX©·HVVXVWHQW£YHLV$VVLP«SRVV¯-
soluções de tubagem isenta de halogéneos, vel o novo Plano de Formação para 2018. vel alavancar a nossa posição na indústria,

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28 notícias

H « XPD IRUPD GH DFHOHUDU XPD PXGDQ©D competências dos seus colaboradores, no- com apenas alguns cliques através de um
positiva.” Este entusiasmo é partilhado pelos meadamente no âmbito da medida Cheque- smartphone ou tablet.
participantes. Raja Jain e Nimisha Gupta da -Formação. Esta medida constitui uma mo- O sistema de controlo de acessos wAp-
IIT Roorkee na Índia alcançaram o primeiro GDOLGDGHGHͤQDQFLDPHQWRGLUHWRGDIRUPD©¥R pLoxx combina as vantagens de um sistema
OXJDU HP  QD ͤQDO GR Go Green in the a atribuir às entidades empregadoras ou aos de controlo de acesso tradicional com uma
City com o seu sistema de ar condiciona- DWLYRVHPSUHJDGRV 3RUWDULDQ|GH gestão online flexível e inteligente através
do “Evacool” e referem que “o Go Green in 3 de agosto). da web ou de uma intranet$W«SHVVRDV
the City foi um sonho tornado realidade! Ter Na Mealhada irão decorrer as seguintes podem, de forma rápida e fácil, criar direitos
ganho a competição tem vindo a dar-nos formações: MOVITRAC® LT a 23 de maio, de acesso, por exemplo, fornecendo direitos
uma grande sensação de dever cumprido, MOVI-PLC® a 06 e 07 de junho, MOVIDRIVE® de acesso separados para escritórios indivi-
EHP FRPR XPD H[SHUL¬QFLD HQULTXHFHGRUD B a 19 de setembro, IPOS® Compiler a 26 de duais, arquivos ou áreas sensíveis em edifí-
de aprendizagem. Se te importas em como setembro, Acionamentos Eletromecânicos a cios como laboratórios, instalações de ar-
a tecnologia pode promover práticas verdes 10 de outubro, Sistemas Descentralizados a mazenamento de medicamentos, armazéns
e sustentáveis, não terás uma oportunidade 17 de outubro e o MOVITRAC® B a 07 de no- ou complexos industriais. Além de fornecer
melhor do que esta!”. vembro. Em Lisboa também haverão forma- controlo de acesso, é possível ligar siste-
As equipas devem ser compostas por ções como: MOVIDRIVE® B a 16 de maio em mas de alarme ao wAppLoxx através de um
2 estudantes de instituições de ensino nas Lisboa, MOVITRAC® B a 27 de junho, MOVI- cabo, impedindo falsos alarmes e otimizando
áreas da gestão ou engenharia acreditadas DRIVE® B a 31 de outubro e MOVITRAC® LT a o controlo geral do edifício. O sistema inclui
no mesmo país durante a competição. Cada 14 de novembro. uma unidade de controlo que é possível ligar
equipa deve incluir um membro do género A pré-inscrição de participantes deverá a 20 cilindros eletrónicos wAppLoxx de dois
feminino, segundo a política de promoção ser enviada até 10 dias antes da data da for- botões, com um design robusto com botões
de diversidade e inclusão da Schneider Elec- mação, carecendo a mesma de aprovação, em aço inoxidável de alta qualidade com uma
tric. O prazo para submissão de candidatu- DTXDORFRUUHU£QROLPLWHDW«GLDVDQWHVGD cobertura sintética. Estes cilindros integram
ras é até ao dia 1 de junho de 2018. Todas data da sessão. O número de participantes terminais emissor-recetor MIFARE DESFire
as equipas inscritas irão receber um men- por sessão está limitado a 12 (exceto MOVI- protegidos contra escrita e comunicam com
tor especializado da Schneider Electric para -PLC com um máximo de 8 participantes). a unidade de controlo através de comunica-
os orientar no desenvolvimento de projetos Outras sessões de formação serão realizadas ©·HV VHP ͤRV FRP HQFULSWD©¥R $(6 GH 
viáveis de gestão que serão posteriormente, a pedido. bits. Estão disponíveis dois tipos de cilindros:
DSUHVHQWDGRVQXPDGDVVHPLͤQDLVGXUDQWH um para o controlo de acesso e um segundo
o verão na Europa, América do Norte, China, tipo que também é adequado para o controlo
Índia, Ásia, Médio Oriente, África e América RS Components distribui o novo de sistemas de alarme.
do Sul. Cada um dos vencedores das 7 re- controlo de acessos IoT da ABUS
giões irá ser convidado para se preparar para 56&RPSRQHQWV
DͤQDOGDFRPSHWL©¥RMXQWDPHQWHFRPXPD 7HOy)D[ Rittal tem novo website TI
ótima equipa feminina, e duas equipas “wild PDUNHWLQJVSDLQ#UVFRPSRQHQWVFRP 5LWWDO3RUWXJDO
card” (equipas selecionadas entre os semi- SWUVRQOLQHFRP 7HOy)D[
ͤQDOLVWDV  'HSRLV GHVWD VHJXQGD URQGD GH LQIR#ULWWDOSWyZZZULWWDOSW
mentoring, as 10 equipas irão encontrar-se
QDͤQDOPXQGLDOQRV(VWDGRV8QLGRV FLGDGH
a ser anunciada) durante o outono de 2018. À
equipa vencedora selecionada pelo júri exe-
cutivo irá ser dada a possibilidade de iniciar a
sua carreira na Schneider Electric depois de
uma viagem internacional a dois dos locais a
nível mundial onde a Schneider Electric tem
escritórios.

A RS Components anunciou a disponibiliza-


Conheça a oferta formativa ção de um sistema galardoado baseado na Atualmente, a digitalização de todos os seto-
da SEW-EURODRIVE Portugal web e na Internet das Coisas (IoT) da ABUS res de produção, comércio e outras empre-
6(:(852'5,9(3RUWXJDO que proporciona uma gestão de controlo de sas requer uma provisão rápida e adequada
7HO acessos para edifícios comerciais e indus- de soluções TI, através de datacentres que
LQIRVHZ#VHZHXURGULYHSWyZZZVHZHXURGULYHSW triais de pequena a média dimensão. podem ser adquiridos de forma simples e
Vencedor do prémio iF Design Award económica, bem como ser operada de forma
A SEW-EURODRIVE Portugal é uma empresa 2017, o ABUS wAppLoxx é uma solução al- HͤFLHQWHHVHJXUD3DUDVHOHFLRQDUDVROX©¥R
formadora acreditada pela DGERT. Os For- tamente inovadora de controlo de acessos adequada, as empresas necessitam de uma
madores da SEW-EURODRIVE Portugal, Lda., SURͤVVLRQDO FDSD] GH JHULU R DFHVVR DW«  ampla gama de opções. A Rittal está a de-
HVW¥RWRGRVKDELOLWDGRVFRP&$3 &HUWLͤFDGR portas num edifício ou instalação. O sistema monstrar a sua experiência como um facili-
GH$SWLG¥R3URͤVVLRQDO &RPRHQWLGDGHFHU- baseado na web de fácil utilização permite às tador de soluções de TI inovadoras através
WLͤFDGDSHOD'LUH©¥R*HUDOGR(PSUHJRHGDV HPSUHVDV JHULU GLUHLWRV GH DFHVVR H PRGLͤ- de uma presença especial na Internet (www.
Relações de Trabalho (DGERT), a formação car rapidamente o sistema quando ocorrem rittal.com/it-solutions/en). As suas soluções
técnica ministrada pela SEW-EURODRIVE mudanças de staff ou novas contratações. A variam desde racks de TI individuais até da-
Portugal possibilita aos clientes o acesso utilização de uma aplicação dedicada pos- tacenters containers, chave-na-mão, com
aos apoios públicos para desenvolver as VLELOLWD DW« DMXVWDU DV GHͤQL©·HV GR VLVWHPD a máxima modularidade, escalabilidade e

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HͤFL¬QFLD2VPRGHORVDGLFLRQDLVGHFRQVXOWRULDVHUYL©RVH
operação permitem que a Rittal e os seus parceiros ofere-
çam às empresas o melhor suporte ao longo do ciclo de vida
de um datacenter.
Além das informações do produto no website www.
rittal.com, os visitantes podem receber informações espe-
F¯ͤFDVHVROX©·HVDRVSUREOHPDVFRORFDGRVHPDSHQDVDO-
guns cliques. Isto garante conteúdo abrangente, orientado
a soluções e prático, em tópicos tais como Big Data, Cloud
Computing e segurança de TI. Os visitantes também podem,
rápida e facilmente, entrar em diálogo com os especialistas
da Rittal e colocar questões individuais. “Atualmente, cerca
GH  GD WRPDGD GH GHFLV¥R « EDVHDGD HP LQIRUPD©·HV
na Internet”, explica Dirk Miller, Vice-Presidente Executivo de
Marketing da Rittal. “Com o nosso novo website TI e a nossa
H[SHUL¬QFLDHVWDPRVDRIHUHFHUVXSRUWHFRQͤ£YHODRVFOLHQ-
tes na decisão de elaboração do processo”.
Além da possibilidade de estabelecer contactos, a in-
formação está disponível em todos os tópicos sob a forma
de documentos, folhetos e referências. As empresas vão
HQFRQWUDU H[HPSORV HVSHF¯ͤFRV GH DSOLFD©·HV HP WHPDV
como a velocidade ou segurança) nas suas respetivas li-
nhas de negócios. Complementados por referências e ima-
JHQV HPRFLRQDLV RV GHVDͤRV H DV VROX©·HV DSUHVHQWDGDV
tornam-se tangíveis para os visitantes. Através do “design
responsivo”, os utilizadores também podem experimentá-
-lo em todos os dispositivos móveis e em movimento. O
novo website TI da Rittal está disponível em inglês em
www.rittal.com/it-solutions/en.

Cabo de Média Tensão da igus


para sistemas de calhas articuladas
em gruas
LJXVp/GD
7HOy)D[
LQIR#LJXVSWyZZZLJXVSW
FRPSDQ\LJXVSRUWXJDO
,JXV3RUWXJDO

A igus desenvolveu o novo cabo de Média Tensão chainflex


CFCRANE.PUR para cursos muito longos, por exemplo, de
gruas. Os cabos de potência desta série são, entre outros,
muito flexíveis e resistentes ao óleo. Para uma solução de
melhoria ou para novos projetos especiais, a igus já tem
disponível esta nova série de cabos em stock. No setor das
gruas e na manipulação de materiais, as instalações são
cada vez maiores e trabalham cada vez com maior dinâmica
GXUDQWHWRGRRGLDRTXHVLJQLͤFDTXHDO«PGDJUDQGHQH-
cessidade de energia, são impostos elevados requisitos aos
componentes utilizados, que devem suportar cargas cada
YH]PDLRUHVGLDVSRUDQR3DUDSURMHWRVGHVWHWLSRDLJXV
desenvolveu, além das calhas articuladas com rolamentos,
silenciosas e de baixo desgaste, os cabos chainflex da sé-
rie CFCRANE.PUR, adequados para cursos muito longos até
1000 metros. O novo cabo de Média Tensão CFCRANE.PUR
30 notícias

para tensões de 6/10 kV pode ser utilizado que permite reunir e conhecer potenciais in- meses de fevereiro e março tiveram lotação
em aplicações no interior e no exterior, gra- teressados na marca e nos produtos. A Gru- esgotada e a que iniciará no dia 9 de abril
ças à estrutura especial do condutor e à com- pel, além do stand próprio onde esteve pronta M£ WHP DV LQVFUL©·HV DEHUWDV $W« DR ͤQDO GH
binação dos materiais usados. O novo cabo para bem receber potenciais interessados 2018, a Formação Essencial, composta por 8
CFCRANE.PUR tem um diâmetro que é até também esteve a apresentar pela primeira dias e considerada o pilar de todas as forma-
20% menor do que o dos cabos de potência vez um produto todo ele com componentes ções EPLAN, pode ser encontrada com agen-
convencionais. da Grupel bem como o gerador cuja aplica- damento para os meses de junho, outubro e
Estes cabos da nova série foram desen- ©¥R«HVSHF¯ͤFDSDUDWHOHFRPXQLFD©·HV dezembro.
volvidos para fazerem raios de curvatura de Face a este evento, João Pintado, Di- Abril e junho serão o mês das Formações
10xd (diâmetro exterior) em aplicações com retor de Marketing da Grupel destaca que a EPLAN Avançadas: dias 3 e 4 de abril com a
movimento em calhas articuladas. A dura- MEE 2018 foi “fruto de um trabalho árduo da Formação de Bornes, Cabos e Fichas, e nos
bilidade de 36 meses foi comprovada no la- HTXLSD*UXSHOHPTXHRUHVXOWDGRͤQDO«EDV- GLDV  H  FRP D )RUPD©¥R GH 7UDGX©¥R H
boratório de testes da igus e é garantida pela tante positivo, pois assinámos um contrato 5HYLV·HV 1RV GLDV  H  GH MXQKR GHFRU-
igus, tal como acontece para todos os 1244 de distribuição muito importante com uma rerá a Formação de Peças, Listas de Material
cabos chainflex disponíveis em stock. Isto é empresa do Dubai e notámos que este ano e Dados Mestres. O verão inicia-se na M&M
interessante também para projetos especiais, a nossa marca foi mais falada do que nunca. Engenharia com uma Formação EPLAN para
que a igus implementa através da sua equipa Atingimos os nossos objetivos, chegámos, Engenheiros de Manutenção que decorrerá
de engenheiros de projeto. Se, por exemplo, gerámos interesse e estabelecemos contac- de 9 a 13 de julho e a marcar o ano letivo, uma
no setor da manipulação de materiais a gra- WRVHLVWRDFRQWHFHSRUTXHDQRVVDHQHUJLD« Formação Essencial EPLAN Fluid de 10 a 14
nel ou em plataformas de petróleo equipadas um elemento diferenciador, somos uma em- de setembro, uma Formação de Atualização
com sistemas de alimentação de energia, for presa que respira energia em tudo o que faz e de 17 a 21 e uma Formação Essencial EPLAN
necessária uma nova instalação, os técnicos a nossa presença neste evento faz-se notar Pro Panel de 1 a 4 de outubro.
especializados da igus podem ajudar logo pela positiva.” O novo plano de formação para 2018 é a
desde o projeto. Visto que a igus produz ca- garantia contínua de que a M&M Engenharia
lhas articuladas e cabos e eles são enviados oferece aos seus formandos uma possibilida-
a partir de um único fornecedor, os clientes JSL na Light&Building 2018 GH GH FUHVFLPHQWR SURͤVVLRQDO H SHVVRDO QR
SRGHPVHPSUHFRQͤDUQDVVROX©·HVVHJXUDV -6/̰0DWHULDO(O«FWULFR6$ PHUFDGRb 2V IRUPDGRUHV GH WRGDV DV D©·HV
e prontas a instalar. 7HOy)D[ acima apresentadas são especialistas no
7OPy software(3/$1HGHYLGDPHQWHFHUWLͤFDGRV
LQIR#MVORQOLQHQHWyZZZMVORQOLQHQHW Todas as formações requerem inscrição atra-
Presença irreverente da Grupel vés do emailbLQIR#HSODQSW
na MEE 2018
*UXSHO6$
7HO Novo website para pedido
ZZZJUXSHOHX de inspeção de instalações
elétricas
LHS̰,QVWLWXWR(OHFWURW«FQLFR3RUWXJX¬V
7HObbby)D[bbb
LQIR#LHSSWyZZZLHSSW

A JSL marcou presença em mais uma edi-


ção da principal feira mundial de iluminação,
design e serviços de construção inteligen-
te, onde teve oportunidade de apresentar
A Grupel é uma empresa de referência na as suas novidades a mais de 200 000 visi-
produção de geradores a diesel em Portugal, tantes. E assim, a JSL agradece a todos os
premiada pelos portugueses com o Prémio seus colaboradores e clientes que estiveram $HQWUDGDHPYLJRUGR'HFUHWR/HLQ|
Cinco Estrelas 2018 e que, mais uma vez, presentes. no passado dia 01 de janeiro de 2018, e o con-
marcou presença na prestigiada feira Middle VHTXHQWHͤPGRUHFRQKHFLPHQWRGD&(57,(/
East Electricity (MEE), que decorreu entre os como Associação Nacional Inspetora de Ins-
dias 6 e 8 de março de 2018, no Dubai. Formações na M&M Engenharia talações Elétricas, levou a que o IEP enquanto
A MEE é um evento de grande destaque a Industrial Instituto Eletrotécnico Português responda
nível internacional na indústria de energia, de- 0 0(QJHQKDULD,QGXVWULDO/GD GHIRUPDF«OHUHHHͤFLHQWH¢VY£ULDVTXHVW·HV
dicada a produtos neste setor, envolvendo a 7HOy)D[ RSHUDFLRQDLV H W«FQLFDV GRV SURͤVVLRQDLV
produção, transmissão e distribuição, e nesta LQIR#PPHQJHQKDULDSWyLQIR#HSODQSW desta área.
edição foi adicionada a indústria de armaze- ZZZPPHQJHQKDULDSWyZZZHSODQSW Assim, o IEP elaborou um website, www.
namento de energia e soluções de gestão. As inspecoeseletricas.pt que responde aos pedi-
expetativas da Grupel estavam elevadas, visto A M&M Engenharia Industrial já tem agenda- dos de inspeção de instalações elétricas de
que é uma feira muito bem organizada e que do algumas ações de formação para 2018, forma rápida, fácil e totalmente automatiza-
une as melhores empresas mundiais da área a decorrer nas suas instalações, em Morei- da. Paralelamente, e sempre com o intuito de
no mesmo espaço, atraindo assim visitantes ra da Maia. As ações de Formação Essen- estarem à disposição para o esclarecimento
de qualidade e de interesse para o negócio, cial EPLAN Electric P8 que decorreram nos de qualquer dúvida técnica e/ou operacional

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do processo, existem uma linha de apoio disponível e dedi-
FDGDDHVWHWHPD
O IEP é uma entidade inspetora de instalações elétricas
reconhecida pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG)
e pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC) para as ati-
vidades de análise de projetos e de inspeção de instalações
elétricas, com uma experiência de mais de 18 anos.

Lançamento do aplique LED solar Júpiter


da iMSENS
3URQRGLV̰6ROX©·HV7HFQROµJLFDV/GD
7HOy)D[
SURQRGLV#SURQRGLVSWyZZZSURQRGLVSW
SURQRGLVVROXFRHVWHFQRORJLFDVSURQRGLV

A Pronodis lança para o mercado o seu mais recente apli-


que LED solar – solar Júpiter Silver da sua marca própria
iMSENS. Um aplique LED solar com sensor de movimento
(possibilitando até 3 tipos de programação) para aplicação
mural ou na versão poste. Com material em ABS e com uma
bateria integrada 3,7 V.
O solar Júpiter tem uma potência de 2 W LED, com 160
O¼PHQVH.HOYLQ&RPXP¤QJXORGHGHWH©¥RGH|H
um alcance de 8 metros. O Júpiter tem um IP44 com classe
de proteção III. O solar Júpiter tem como acessório o poste
– poste em alumínio constituído por três partes iguais com
0,40 cm, possibilita duas medidas: 0,80 metros e 1,20 me-
tros, com uma base em metal.

F.Fonseca apresenta novo catálogo


formação 2018
))RQVHFD6$
7HOy)D[
IIRQVHFD#IIRQVHFDFRPyZZZIIRQVHFDFRP
))RQVHFD6$6ROXFRHVGH9DQJXDUGD

Todo o trabalho da F.Fonseca é orientado, única e exclusiva-


PHQWHSDUDDVDWLVID©¥RGDVRUJDQL]D©·HVTXHOKHVFRQͤDP
RGHVHQYROYLPHQWRSHVVRDOHSURͤVVLRQDOGRVVHXVFRODERUD-
dores. É grande a responsabilidade de formar e ensinar, uma
vez que o que fazem pode e deve ter um impacto positivo na
32 notícias

SURGXWLYLGDGHHUHQWDELOLGDGHGHSURͤVVLRQDLV internacionalização com presença no país vi- laboratório de ensaio para os seus estudan-
e empresas. ]LQKR$()$3(/TXHQRͤQDOGHFRQWDYD tes, tendo acesso a equipamento comercial e
As constantes melhorias que implemen- com um total de 373 colaboradores, explica o de última geração. Através dos analisadores
tam nas ações que promovem, os novos UHJXODUFUHVFLPHQWRYHULͤFDGRHSUHYLVWRFRP e do inversor híbrido Cirpower, os estudantes
parceiros que procuram e os novos meios a melhoria da imagem da marca e aumento do tiveram a possibilidade de imitar uma insta-
pedagógicos que adquirem reforçam esse mercado. A EFAPEL entende que o consumi- lação em tempo real, e ensaiaram todos os
compromisso. Prova disso é o número de dor consolidou mais a perceção dos produtos WLSRV GH FRQͤJXUD©¥R GLVSRQ¯YHLV off-grid,
novas ações que promovem relativamen- da marca na sua ótima relação entre quali- on-grid, com acumulação, entre outros).
te a 2017. São quase 40% do novo catálogo dade, preço e serviço, em comparação com
formação 2018, comprovando a irrequietu- a demais oferta no mercado. O novo módulo
de e vitalidade que tanto nos caraterizam. da fábrica de Serpins, cuja construção estará Empregabilidade na indústria
Este trabalho é fruto de muito envolvimento concluída em julho e entrará em funcionamen- reforça participação no Dia
e grande dedicação de todos os que inte- to em setembro, é uma infraestrutura com que Nacional da Manufatura
gram a equipa da F.Fonseca, colaboradores a EFAPEL conta para responder ao aumento 3URGVPDUW
e parceiros externos, mas resulta também da procura dos seus produtos. 7HObbb
da essencial colaboração dos formandos e Registe-se ainda, em matéria de novida- KWWSSURGVPDUWFRP
suas organizações que continuamente trans- des, a ampliação da série de calhas técnicas
mitem as suas necessidades e expectativas. HHGL©¥RGHQRYDVFRUHVQD6«ULH4XDGUR
Peça o seu catálogo gratuitamente através desenhadas por Siza Vieira, além do lança-
do email formacao@ffonseca.com ou faça o mento dos designados Postos de Trabalho
download da versão digital em www.ffonse- - de fácil e rápida instalação, disponíveis na
ca.com/downloads. versão saliente e na versão de embeber em
paredes de alvenaria e/ou pladur. A EFAPEL,
que tem a sua própria equipa de ciclismo a
EFAPEL confirma e pretende participar nas principais provas velocipédicas
manter crescimento de 18% nacionais, é ainda patrocinador da equipa de
()$3(/̰(PSUHVD)DEULOGH3URGXWRV(O«FWULFRV6$ futebol da Académica de Coimbra. Patrocina
7HOy)D[ ainda a Clássica Aldeia de Xisto e o Passeio Inspirado no Manufacturing Day americano,
HIDSHO#HIDSHOSWyZZZHIDSHOSW Primavera, bem como o Campeonato da Eu- decretado pelo ex-presidente Barack Obama
ropa de Descida (DHI). Está ainda presente a 2 de outubro de 2014, a Prodsmart convida
em espaços televisivos da RTP1 como DO- o tecido industrial português a celebrar o Dia
NOS DISTO TUDO, CÁ POR CASA (com Her- Nacional da Manufatura abrindo as portas à
PDQ -RV«   3$5$ $ 0(,$ 12,7( H 127- sociedade no dia 4 de outubro de 2018. A edi-
CIAS DO MEU PAÍS. ção americana de 2017 decorreu no dia 6 de
RXWXEUR H FRQWRX FRP FHUFD GH  HYHQ-
tos ao longo de todo o território dos Estados
CIRCUTOR formaliza Unidos. É um dia em que as fábricas abrem
Acordo de Colaboração as suas portas e mostram a todos os inte-
A EFAPEL, fabricante nacional de aparelha- com a Universidade Salesiana ressados como trabalham, o que produzem
gem elétrica de Baixa Tensão e uma referên- de Sarrià (EUSS) e como produzem. Ao importar este concei-
cia de mercado, registou em 2017 um cres- &,5&87256$ to para Portugal, a Prodsmart quer dar mais
cimento de 18% relativamente ao anterior 7OPy)D[ visibilidade ao que é produzido em Portugal
H[HUF¯FLR FRP XPD IDWXUD©¥R GH 0͍ ZZZFLUFXWRUFRP e dar destaque a este setor que tem perdido
resultados alinhados com as projeções já atratividade nas últimas décadas, um pouco
anunciadas. Entretanto, a empresa de Ser- por todo o mundo.
SLQV DYDQ©D SDUD R | VHPHVWUH GH  D O Dia Nacional da Manufatura aproxima
estimativa de um crescimento homólogo indústria e comunidade, envolvendo empre-
com exatamente o mesmo índice, equiva- sas de diversas áreas de negócio. Numa altu-
OHQWHDYHQGDVGH0͍2PHUFDGRH[WHUQR ra em que se noticiam milhares de postos de
para onde a EFAPEL envia cerca de 30% da trabalho por preencher, a Agovi, empresa de
sua produção, vai continuar a contribuir para metalomecânica de Braga, junta-se à iniciati-
o crescimento global da empresa com a taxa O Acordo de Colaboração permitirá a coloca- va abrindo as suas portas, especialmente aos
GHQR|VHPHVWUHVHJXQGRHVWLPDHVWD ção de uma instalação fotovoltaica de 4,0 kW mais jovens. A iniciativa tem o apoio da Se-
empresa industrial. A EFAPEL, que atualmen- que servirá como laboratório de ensaio para cretaria de Estado da Indústria. “Decidimos
WH H[SRUWD SDUD PDLV GH  SD¯VHV GHVGH D os seus alunos. A 13 de fevereiro de 2018 foi aderir ao Dia Nacional da Manufatura porque
Europa e África ao Médio Oriente e América formalizado o Acordo de Colaboração com D QRVVD PDLRU GLͤFXOGDGH KRMH HP GLD QR
Latina, vai orientar os seus esforços de ex- a Universidade Salesiana de Sarrià (EUSS) VHWRU PHWDORPHF¤QLFR « UHFUXWDU SHVVRDO (
pansão com maior acuidade para diversos encabeçada pelo Presidente de CIRCUTOR, DYHUGDGH«TXH«PXLWRUDURYHUSRUH[HPSOR
SD¯VHVGRFRQWLQHQWHHXURSHXRQGHLGHQWLͤFD Ramón Comellas e o Diretor da EUSS, An- alguma criança a dizer que quer ser torneiro
potencial e condições favoráveis. dreu Moreno; acordo mediante o qual a CIR- ou fresador ou serralheiro̹DͤUPD9HUD0RU-
Recorde-se que a EFAPEL tem uma sub- CUTOR atribui à EUSS vários equipamentos gado, Controller de Gestão da Agovi Metalo-
sidiária (a EFAPEL - Soluciones Elétricas, SL) eletrónicos destinados à construção de uma mecânica. A Agovi fatura entre meio a um mi-
HP (VSDQKD 6DODPDQFD  FULDGD HP  R instalação fotovoltaica de 4,0 kW de potên- lhão de euros por ano, e vai juntar-se a outras
que representa a concretização do desígnio da cia. O objetivo desta instalação é servir como organizações na 1.ª edição do Dia Nacional

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notícias 33

da Manufatura, abrindo as suas portas à co- de startups que estão a apostar na área das Para implementar este desenvolvimento,
munidade com um dia aberto e atividades smart cities. os clientes procuram parceiros que abrem
para que o público em geral conheça melhor No Portugal Smart Cities Summit foram novas formas de usar tecnologias modernas,
a sua atividade. apresentados projetos concretos nas áreas de forma rentável, nos seus projetos. A Weid-
A iniciativa da Prodsmart, empresa que da mobilidade, da energia, gestão de resíduos P¾OOHU « HVVH SDUFHLUR $ HPSUHVD DFRPSD-
criou um sistema de gestão da produção e outros aspetos da vida das cidades, que nhou e moldou a Indústria 4.0 desde o início,
que ajuda fábricas a eliminar a papelada do aplicam mais ou menos tecnologia mas que colocando as soluções relevantes em prática
chão-de-fábrica e a recolher dados das suas contribuem para o desenvolvimento e para internamente, e colocou estas aplicações à
operações em tempo real, quer dar destaque uma maior felicidade para os cidadãos, e um disposição dos seus clientes com experiên-
a este setor que tem perdido atratividade nas PHFDQLVPRSDUDFULDUYDORUSDUDͤ[DU3RUWX- cia e know-how para a Indústria 4.0. Essa
últimas décadas, um pouco por todo o mun- gal como um país smart que produz valor e experiência levou à formação da nova Divi-
do. “Queremos que o Dia Nacional da Manu- tem capacidade de exportar. são de Produtos e Soluções de Automação.
fatura seja uma homenagem a todos os 'sol- Os municípios portugueses encontram- $TXL D :HLGP¾OOHU FRPELQD D VXD YDVWD FD-
dados desconhecidos' que fazem da indústria -se já a aplicar os benefícios das ideias para pacidade de assessoria e os seus produtos e
SRUWXJXHVD R TXH HOD « DWXDOPHQWH H XPD smart cities, e um estudo apresentado du- soluções com conhecimentos convincentes
forma de ajudarmos a resolver alguns proble- rante o evento mostra que no último ano os para reunir tecnologias de automação e di-
PDV XUJHQWHV FRPR D IDOWD GH SURͤVVLRQDLV projetos municipais nesta área passaram de gitalização. Os funcionários da divisão têm
para as vagas existentes”, declara Gonça- 83 para 106, com domínio das temáticas de XPD SURIXQGD H[SHUL¬QFLD SURͤVVLRQDO H XP
lo Fortes, CEO da Prodsmart. A iniciativa foi energia, mobilidade, inovação e governação. alto nível de compromisso para elaborar e
anunciada em outubro de 2017, no decorrer desenvolver soluções de automação abertas
do Manufacturig Day dos Estados Unidos da e independentes da plataforma. Juntamente
América e contou, desde o seu início, com o Electro Siluz S.A. implementa FRP RV FOLHQWHV HQIUHQWDP QRYRV GHVDͤRV
apoio da Secretaria de Estado da Indústria. sistema de autoconsumo tecnológicos, ampliando assim a competi-
As empresas do setor que queiram juntar- nas suas instalações do Porto tividade da empresa. A prioridade máxima é
-se à iniciativa podem fazê-lo registando-se (OHFWUR6LOX]6$ um resultado adaptado às necessidades do
em dianacionaldamanufactura.com. A Pro- 7HObbby)D[bbb cliente e económico. Alto padrão de qualida-
dsmart tem preparada documentação com FRPHUFLDO#HOHFWURVLOX]SWyZZZHOHFWURVLOX]SW de e serviço, presença internacional com a
linhas orientadoras para ajudar as empresas proximidade adequada do cliente, suporte e
que queiram juntar-se, abrindo também as fortalecimento das atividades da divisão. Es-
portas à comunidade. WHVIDWRUHVID]HPGD:HLGP¾OOHUXPSDUFHLUR
competente e flexível para clientes em todo o
mundo.
Portugal cada vez mais “smart”

WIL - Luminária industrial


da Weidmüller
:HLGP¾OOHṴ6LVWHPDVGH,QWHUIDFH6$
Num olhar para o futuro, a Electro Siluz S.A. 7HOy)D[
aposta num sistema de autoconsumo para ZHLGPXOOHU#ZHLGPXOOHUSWyZZZZHLGPXOOHUSW
a sua sede no Porto. Este sistema tem o ob-
jetivo de reduzir consideravelmente a fatura
HQHUJ«WLFD GD HPSUHVD H WRUQDOD PDLV Hͤ-
ciente. O projeto está ao encargo da Sinersol-
Energias Alternativas.

Conetar tecnologias de
digitalização e automação
Decorreu entre os passados dias 11 e 13 de :HLGP¾OOHṴ6LVWHPDVGH,QWHUIDFH6$
abril de 2018, no Centro de Congressos de Lis- 7HOy)D[ As cabines de controlo não possuem, nor-
boa, o Portugal Smart Cities Summit by Green ZHLGPXOOHU#ZHLGPXOOHUSWyZZZZHLGPXOOHUSW PDOPHQWH XPD LOXPLQD©¥R VXͤFLHQWH $V
Business Week, um evento onde convergiram lâmpadas de quadro convencionais em ca-
municípios, empresas, startups, agentes indi- A “,QG¼VWULD” tem sido um tema em cons- bines são muito incómodas e caras. A nova
viduais e o meio académico, tudo no mesmo tante debate há muito tempo e aborda todos OXPLQ£ULDLQGXVWULDO:,/GD:HLGP¾OOHU«PXL-
espaço com um único propósito: debater o RVSULQFLSDLVGHVDͤRVDFRPSHWLWLYLGDGHGD WRFRPSDFWDHHͤFLHQWHSDUDWRUQDURWUDEDOKR
futuro das cidades e aprofundar o conceito Alemanha como um país com altos salários, de manutenção em cabines de controlo mais
emergente de smart cities. Entre sessões de D FULD©¥R GH UHFXUVRV H HͤFL¬QFLD HQHUJ«- HͤFLHQWHHVHJXUR
networking, talks e pitchs, decorreram mais WLFD PXGDQ©DV GHPRJU£ͤFDV H D TXHVW¥R A WIL é uma lâmpada LED pequena e
de 10 conferências com a intervenção de 100 da produção urbana. Ao realizar a produ- robusta, especialmente projetada para a ins-
oradores. No evento houve também espaço ção industrial voltada para a Indústria 4.0, talação em cabines de distribuição standard.
para exposição, onde foi possível ver e ex- as tecnologias de informação e comunica- Graças ao seu grande feixe de luz, ilumi-
perimentar algumas das ideias que já estão ção, tecnologia de digitalização e tecnolo- na todo o interior de um painel de controlo.
em prática nas cidades portuguesas, e ainda gia de automação estão ligadas de forma Além disso, conta com proteção contra água
conhecer projetos de empresas nacionais e sustentável. e poeira de acordo com a IP67. Portanto,

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34 notícias

também pode ser usado como iluminação de deteção de falhas por arco elétrico 1P + N opera completamente fora da rede elétrica
no terreno. A nova WIL está disponível em da ABB com disjuntores modulares integra- principal, sem necessidade de cabos elétri-
diferentes comprimentos, bem como com dos, o S-ARC1 e o S-ARC1 M, estão disponí- cos ou tomadas. Estes componentes foram
extremidade de cabo aberto ou suporte mag- veis com capacidade de corte de 6 kA e 10 kA, utilizados em veículos 100% elétrico Nissan
nético. Além disso possui interruptores de respetivamente, e oferecem proteção contra LEAF, sendo este projeto promovido pela
porta, entre outros acessórios. As principais sobrecorrentes e falhas de arco. PDUFDDXWRPµYHOHSHODVXDDͤOLDGD5(QHU-
vantagens da WIL são o grande feixe de luz, Quando combinado com um Disjuntor de gy Corporation.
graças à disposição dos LEDs; corpo de alu- Corrente Residual (disjuntor diferencial) como O projeto “The Reborn Light”, tem como
mínio muito robusto; orifícios de montagem um dispositivo a montante, a gama S-ARC1 objetivo fornecer iluminação pública aos mo-
para instalação na maioria das cabines; co- fornece uma ótima solução para a proteção radores de Namie, e envolve-se num projeto
netor M12 que permite uma conexão rápida do quadro geral. Equipado com terminais du- de recuperação da cidade após o terramoto e
e fácil à fonte de alimentação. Está disponível plos para uma fácil conexão com condutores tsunami em 11 de março de 2011. A ideia pas-
em branco, azul e vermelho. ou barramentos, a nova gama é mais rápida sa por utilizar o crescente número de baterias
ao instalar. Também pode ser usado com os que serão descartadas após o uso do veículo
barramentos ABB’s System Pro M compact®, que, devido ao crescente aumento das ven-
ABB apresenta equipamento removendo a necessidade de cablagem adi- das do Nissan LEAF, são disponibilizadas
de deteção de falhas por arco cional. Fornecido com ambos os terminais com maior facilidade, permitindo criar novos
elétrico S-ARC1 superior e inferior, o S-ARC1 é adequado para tipos de uso e de negócio.
$%%6$ uma utilização em todos os países europeus.
7HOy)D[ A monitorização da função LED mostra o es-
PDUNHWLQJDEE#SWDEEFRPyZZZDEESW WDGRDWXDOGRHTXLSDPHQWRHLGHQWLͤFDDFDX- EUROTECNOLOGIA celebra
sa potencial de qualquer problema. Reduzin- 29 anos no mercado
do o tempo de manutenção e permitindo uma (8527(&12/2*,$̰0£TXLQDVH(TXLSDPHQWRV
fácil solução dos problemas da rede elétrica. ,QGXVWULDLV/GD
A nova gama S-ARC1 da ABB possui 7HOy)D[
também a função de autoteste contínuo, LQIR#HXURWHFQRORJLDSWyZZZHXURWHFQRORJLDSW
graças à integração de uma unidade eletró-
nica interna. Garantindo a continuidade do
serviço e evitando problemas indesejados
no caso do autoteste interno falhar, o LED
desliga ou começa a piscar verde e verme-
Segundo estimativas recentes, o número de lho, alternadamente, e não desliga o siste-
incêndios causados por uma instalação elé- ma. Além disso, um botão de teste é visível,
trica defeituosa na Europa excede os 2 mi- para verificar o funcionamento correto do
lhões, com um custo de mais de 126 biliões AFDD. O S-ARC1 e o S-ARC1 M são uma Presente no mercado há 29 anos, a EURO-
de euros em danos causados pelo fogo. As- solução para a utilização numa variedade TECNOLOGIA nasceu com o intuito de apre-
sim a necessidade de oferecer uma melhor de instalações, desde dormitórios e salas sentar soluções inovadoras aos seus clientes
proteção contra incêndio nas instalações re- comuns em escolas, enfermarias e lares de e parceiros de negócio nos setores da metro-
sidenciais e comerciais nunca foi tão grande. idosos, até salas e edifícios com alto risco logia e manutenção industrial. “Durante todos
A Alemanha será o primeiro país da Europa a de incêndio, como unidades de produção, estes anos foi alcançado o principal objetivo
prescrever a instalação de um equipamento gráficas ou indústrias de manufatura. Ou- H RV GHVDͤRV FRQWLQXDP D VHU DOLFLDQWHV H
de deteção de falhas por arco elétrico (AFDD) tras aplicações incluem edifícios construí- motivadores̹DͤUPRXRIXQGDGRUHGLUHWRUGD
como obrigatória (a partir de 18 de dezembro dos com materiais de construção inflamá- empresa, Luís Marques Saraiva.
de 2017) e, com base na sua ampla experiên- veis, como casas de madeira ou sistemas A EUROTECNOLOGIA centra a sua ativi-
cia em segurança doméstica e de constru- de ventilação forçada e locais culturalmen- dade em três áreas de negócio fundamen-
ção, a ABB lançou a sua nova série S-ARC1 te importantes como museus, bibliotecas e tais: instrumentos de metrologia dimen-
para fornecer uma proteção completa para galerias de arte. sional e controlo de qualidade, através das
as pessoas, edifícios e bens insubstituíveis. marcas representadas Sylvac, Trimos, Wyler,
Com a nova gama, os perigos mais comuns Jenoptik, Möller-Wedel Optical, FMS, entre
desencadeados por interrupções na instala- Nova iluminação para cidade outras; ferramentas especiais para manu-
ção elétrica podem ser detetados com ante- devastada por terramoto tenção industrial com um vasto portefólio de
cedência, minimizando o risco de danos cau- produtos das marcas Fixturlaser, Bega Spe-
sados pelo fogo. cial Tools, TPI Europe, entre outras; e ainda
Segundo a norma de produto IEC/EN a área de LEAN ENTERPRISE que se dedica
62606, um AFDD é um equipamento destina- à organização da qualidade, gestão visual e
do a minimizar os efeitos de falhas provoca- melhoria contínua, através da sua represen-
das pelo arco elétrico, desligando automati- tada Sesa-Systems.
camente o circuito quando uma falha de arco Para o futuro o objetivo passa por conti-
é detetada. As causas das falhas de arco elé- nuar com o trabalho desenvolvido, “motiva-
WULFR LQFOXHP LQVWDOD©·HV GDQLͤFDGDV FDERV GRVFRPRVQRYRVGHVDͤRVGHXPPHUFDGR
presos, rutura do cabo, radiação UV e danos Na cidade de Namie, no nordeste do Japão, em permanente evolução̹ H VROLGLͤFDU DV
causados por roedores, contactos e cone- serão instalados novos postes de luz que parcerias com fornecedores e clientes com
xões soltos, instalação incorreta ou tomadas serão alimentados por painéis solares e ba- o intuito de prestar um serviço cada vez
HFDERVGDQLͤFDGRV2VQRYRVHTXLSDPHQWRV terias, sendo um tipo iluminação externa que melhor.

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Noruega pretende adquirir aviões elétricos

A Noruega anunciou a pretensão de comprar aviões de pas-


sageiros elétricos nos próximos anos para ajudar a desace-
lerar as alterações climáticas, aproveitando o sucesso dos
incentivos que tornaram o país numa referência em vendas
de carros elétricos.
A informação divulgada pela Reuters dá conta que a em-
SUHVD HVWDWDO $YLQRU TXH RSHUD  DHURSRUWRV QD 1RUXHJD
DͤUPDTXHRFRPSURPLVVRFRPDVDHURQDYHVDDOLPHQWDGDV
a bateria poderia incentivar o desenvolvimento de tecnolo-
gias elétricas e híbridas por empresas como a Airbus ou a
Boeing.
Para já os aviões elétricos têm o grande problema do
peso, com baterias volumosas e de alcance limitado. Os pri-
meiros aviões elétricos voaram pelo Canal da Mancha em
MXOKRGHLQFOXLQGRXP()DQGD$LUEXV
A Noruega, maior produtor de petróleo e gás da Europa
Ocidental, tem trabalhado para reduzir das suas emissões de
gases de efeito estufa, que estavam 3% acima dos níveis de
1990 no ano de 2016.

Novo portal da Publindústria para o comércio


de livros técnicos
%RRNL
7HObbb
LQIR#ERRNLSWyZZZERRNLSW

GRUPO PUBLINDÚSTRIA

A Engebook, conhecida marca da editora Publindústria, di-


recionada para o mercado da venda online de livros de en-
genharia e gestão, manterá a sua identidade mas agora
LQWHJUDGD QXP HVSD©R GH RIHUWD PDLV GLYHUVLͤFDGR TXH VH
alarga a outras chancelas de conteúdos especializados em
diversos domínios do conhecimento.
O novo portal da Publindústria, www.booki.pt, enqua-
dra-se num processo de restruturação iniciado em 2010
que visa ajustar a oferta de informação especializada de
forma mais segmentada e cumulativamente potenciar o
network do grupo que hoje se estende a várias áreas do
conhecimento como o ambiente, a agronomia, o agroa-
limentar, a saúde, a construção, a eletricidade e a meta-
lomecânica. O portal Booki incorpora as mais modernas
ferramentas de comunicação, marketing e meios de pa-
gamento, e opera segundo as novas obrigações legais de-
correntes do novo regulamento de segurança e proteção
de dados. O crescente aumento de oferta de ebooks, com
36 notícias

segurança drm, em segmentos de conheci- depurador E2 integrado no chip, com contro- Universidade Lusófona, o IADE-Universidade
mento muito especializados é uma aposta los deslizantes e teclas de toque capacitivo; Europeia e a GfK, decorreu no passado dia 22
estratégica do portal Booki. e o sistema de avaliação de toque capacitivo GHPDU©R2VUHVXOWDGRVGR|(VWXGRGR2E-
A Publindústria inicia a sua atividade como que permite a avaliação precisa de várias fun- servatório do Consumo Consciente e do Ín-
empresa jornalística em 1986, tendo então ções de toque, por exemplo, o teste de botões, GLFH1DFLRQDOGR&RQVXPR&RQVFLHQWH 
como objeto a edição de revistas direcionadas controlos deslizantes, rodas, chaves de ma- – 2017), apresentado pela primeira vez, mos-
SDUDRVPHUFDGRVSURͤVVLRQDLVGHLQFLG¬QFLD triz e sensores de proximidade. O kit pode ser tram que os portugueses estão mais preocu-
industrial. O Grupo Publindústria edita, atual- utilizado como uma ferramenta de referência pados com o ambiente (69% relativamente
mente, mais de uma dezena de títulos distribuí- no desenvolvimento de placas ou software e aos 66% dos dois anos anteriores), mas pou-
GRVSHODVVXDVHPSUHVDVDͤOLDGDVHGLVSRQLR- permite a criação de protótipos simples. co dispostos a pagar taxas ambientais e com
biliza uma oferta de livros com mais de 8000 pouca participação social. Ainda, usam pou-
títulos, em parceria com as principais editoras co os transportes públicos nas deslocações
especializadas europeias e brasileiras. Phoenix Contact lança diárias, aumentou a compra de automóveis,
novo invólucro para o seu mas aumentaram também as boleias. 29%
minicomputador Raspberry Pi dos portugueses compram alimentos bioló-
Novo grupo 3KRHQL[&RQWDFW6$ gicos e 74% compram alimentos produzidos
de microcontroladores Renesas 7HOy)D[ em Portugal. Quanto aos equipamentos ele-
na RUTRONIK ZZZSKRHQL[FRQWDFWSW trónicos, preferem repará-los em vez de com-
587521,.(OHNWURQLVFKH%DXHOHPHQWH*PE+ prar novos. Em 2017, 64% dos portugueses
7HOy)D[ FRPSUDP HTXLSDPHQWRV HͤFLHQWHV FRPSD-
UXWURQLNBSW#UXWURQLNFRPyZZZUXWURQLNFR UDWLYDPHQWHDRVQRDQRDQWHULRU2FRQ-
sumo de água engarrafada diminuiu, passan-
GRGHHPSDUDHPHRV
comportamentos de reciclagem mantêm-se
inalterados.
Em suma, o INCC mostra uma ligeira
recuperação do consumo consciente dos
portugueses em 2017, que reconhecem a
necessidade de redução e de mudança de
comportamentos e de estilo de consumo,
mas que ainda não adotaram um estilo de
A robustez aprimorada do sensor de toque vida sustentável de forma generalizada. O
faz com que a nova família de microcontrola- Índice foi efetuado com base em indicado-
dores RX130 da Renesas seja ideal para uso A série UCS-RPI complementa a gama de res obtidos por um inquérito realizado a uma
em ambientes húmidos, como cozinhas ou produtos de invólucros eletrónicos universais amostra representativa da população portu-
casas de banho. O sensor de toque capacitivo e protege os modelos de Raspberry Pi B2 e JXHVD FRQWLQHQWDO  LQGLY¯GXRV  VHQGR
recém-integrado apresenta melhor sensibili- % GH IRUPD ͤ£YHO FRQWUD LQIOX¬QFLDV PH- possível avaliar o nível de atitudes ambientais
dade e imunidade a ruído e opera melhor em cânicas e físicas. O invólucro com grau de e o nível de comportamento sustentável dos
condições húmidas. Dessa forma, ele oferece SURWH©¥R,3bFRPRVWDPDQKRVbPP[ portugueses.
maior capacidade de resposta para aplicati- bPPHbPP[bPPHVW¥RGLVSRQ¯YHLV
vos baseados em toque e, ao mesmo tempo, nas cores cinzento claro ou preto. As paredes
permite o uso de teclas sensíveis ao toque em laterais intercompatíveis dos invólucros ele- A Electrificadora reitera:
ambientes húmidos e em materiais não tradi- trónicos possuem, de fábrica, aberturas para “Diga não à energia reativa!”
cionais, como madeira. as ligações padrão dos módulos Raspberry $(OHFWULͤFDGRUD
Equipados com um novo núcleo RX v2, os Pi. Graças aos acessórios de montagem ade- 7HOy)D[
38 novos MCUs RX130 prometem mais de- quados pode utilizar os invólucros em segu- JHUDO#DHOHFWULͤFDGRUDSWyZZZDHOHFWULͤFDGRUDSW
sempenho com menos consumo de energia rança sobre mesas e em calhas metálicas, ou
do que os modelos anteriores. Outros recur- montá-los diretamente na parede.
sos de hardware incluem um código aprimo-
rado de memória flash, recursos de seguran-
ça incorporados, suporte a IHM e uma grande Portugueses mais preocupados
memória de utilizador. A tensão máxima com o ambiente, mas não mudam
GH DOLPHQWD©¥R « GH  9 H V¥R WRWDOPHQWH comportamentos
compatíveis com os MCUs de toque RX231 /
RX230 da empresa.
O grupo RX130 MCU está em conformida-
de com a Norma de segurança IEC/UL60730
para produtos eletrónicos de consumo e, $ (OHFWULͤFDGRUD DWUDY«V GD VXD UHSUHVHQ-
portanto, especialmente adequado para ele- tação exclusiva RTR, apresenta uma ampla
trodomésticos com painéis de toque, mas gama de condensadores elétricos e equipa-
também pode ser aplicado no setor industrial. mentos para a correção do fator de potência
A Renesas fornece dois kits para os A primeira Conferência Green Project Awards tanto em Baixa Tensão como em Média Ten-
MCUs: o kit inicial que permite a avalia- (GPA) 2018 (http://gpa.pt/), realizada em par- são. A potência reativa é a potência consu-
ção completa do controlador e possui um ceria com a DECO. o Fórum do Consumo, a mida por motores, transformadores e todos

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38 notícias

os equipamentos elétricos que possuem serão iluminados na cor correspondente, campo, a gama é complementada pelos co-
algum tipo de bobina para criar um campo numa escala de azul (frio e negativo) até ver- netores montáveis, adequados com formato
eletromagnético. melho (quente e positivo). reto ou angular. Graças ao sistema de fecho
Perante esta situação, a questão que se rápido push-pull, os conetores engatam, de
coloca é: “Como podem as baterias de con- forma rápida e segura, com um clique. Se o
densadores eliminar a energia reativa?” As Beckhoff apresenta um novo conetor não estiver encaixado corretamente,
baterias de condensadores fornecem aos Built-in Panel PC retorna à posição inicial. A compatibilidade de
equipamentos elétricos a energia reativa ne- %UHVLPDU$XWRPD©¥R6$ encaixe oferece uma elevada disponibilidade
cessária para a manutenção do campo ele- 7HO a nível mundial e permite a expansão fácil de
tromagnético, e desta forma evita elevados 7OP conceitos de cablagem existentes. A ligação
custos de faturação pelo consumo de energia EUHVLPDU#EUHVLPDUSWyZZZEUHVLPDUFRP GH EOLQGDJHP GH r JDUDQWH D WUDQVPLV-
reativa, otimizando o fator potência. O retorno são sem interferências mesmo com cargas
do investimento é rápido: 6 a 12 meses para mecânicas extremas como impactos ou vi-
encargos elevados em faturação de energia e brações. Por esse motivo, os conetores cir-
2 a 3 anos para encargos baixos. As baterias culares são especialmente adequados para
de condensadores RTR têm uma vida útil de aplicações na indústria ferroviária.
10 a 12 anos. As baterias de condensadores
V¥RFRQVWLWX¯GDVSRUFRPSRQHQWHVPDVRV
condensadores são o coração da bateria. Os Nova série T
condensadores RTR são patenteados com da SnubberlessTM Triacs e 16 A
o sistema DWCAP, que assegura uma tripla da STMicroelectronics
proteção: sistema de desconexão por sobre- 587521,.(OHNWURQLVFKH%DXHOHPHQWH*PE+
pressão, proteção por fusíveis internos e sis- A Bresimar Automação já tem disponível o 7HOy)D[
tema DWCAP patenteado, por deslocamento novo Panel PC da Beckhoff. Uma solução UXWURQLNBSW#UXWURQLNFRPyZZZUXWURQLNFRP
interno das bobines. adequada para a aplicação em construção de
máquinas, otimizado para o software de au-
tomação TwinCAT 3 em Windows Embedded
Osram é parceira oficial Compact 7. Das suas caraterísticas desta-
do Festival Eurovisão cam-se, um processador ARM Cortex™ – A8
da Canção 2018 a 1 GHz com 1GB DDR3 de RAM, touchscreen
265$0 de 10,1” (1024 x 600 WSVGA), comunicação
7HOy)D[ (WKHU&$7SURWH©¥RIURQWDO,3DOLPHQWD©¥R
RVUDP#RVUDPSWyZZZRVUDPSW 24V DC e temperatura de funcionamento até Os novos Triacs da série T oferecem mais
r&23DQHO3&&3«XPHTXLSDPHQWR opções para diferentes tipos de cargas. Par-
de elevado desempenho que apresenta uma WHVGDQRYDV«ULH7GD67R7ULDF77,
ótima relação qualidade/preço. Snubberless™ 16 A, são projetadas para um
número crescente de cargas CA em aplica-
ções de controlo de aparelhos.
Conetores circulares M12 com Os Triacs estão disponíveis num pacote
sistema de fecho rápido push-pull TO-220AB isolado em cerâmica, que res-
3KRHQL[&RQWDFW6$ ponde às necessidades de imunidade e alta
7HOy)D[ comutação, oferecendo uma solução eco-
ZZZSKRHQL[FRQWDFWSW nómica com boa compensação da corren-
$ 2VUDP « SDUFHLUD RͤFLDO GH LOXPLQD©¥R GR te de surto versus imunidade e comutação.
Festival Eurovisão da Canção 2018 (ESC), de O pacote também é compatível com RoHS
8 a 12 de maio no Altice Arena em Lisboa, (& 
DVVRFLDQGRVHSHOR|DQRFRQVHFXWLYRHVWH Os Triacs de 3 quadrantes não podem
evento. Um tema náutico inspirou o slogan ser ligados no quarto quadrante, o que é fa-
"All Aboard!" e o palco terá uma atmosfera vorável em aplicações com cargas indutivas.
marítima. As 43 atuações dos vários países Além disso, todos os componentes são dis-
serão acompanhadas por um show de luz positivos sem snubber, portanto, não é ne-
com efeitos, cores, formas e dimensões, uma cessária uma rede resistiva/capacitiva (se os
composição de luz e som para criar uma ex- limites da folha de dados forem respeitados).
periência única na Altice Arena. Paralelamen- A Phoenix Contact adicionou à gama os pri- $V«ULHIRUQHFHXPDJXLDLVRODGD FODVVLͤFD-
te a Osram iluminará vários marcos da capital meiros conetores circulares push-pull com GDHP9UPV H«FHUWLͤFDGDSHOD8/ UHI
portuguesa, como edifícios na Praça do Co- sistema de fecho rápido, compatíveis a nível ͤOH( 2VGLVSRVLWLYRVV¥RGHVWLQDGRVD
mércio, a Câmara Municipal e o Castelo de de encaixe com outros fabricantes. circuitos onde dV/dt alta e estática e dinâmi-
São Jorge serão iluminados em várias cores. As tomadas M12 para a ligação de placa ca e alta dI/dt podem ocorrer.
Enquanto os cantores interpretam os de circuitos impressos direta estão dispo- As suas aplicações incluem comutação
seus temas, será possível votar através da níveis como variantes de peça única para a de carga de linha CA de uso geral, eletrodo-
aplicação interativa. Cada número de pontos VROGD SRU RQGD FRGLͤFD©¥R $ RX '  FRPR mésticos, ventilador, bomba, solenoide, ilumi-
de 1 a 12 representa uma determinada cor. variantes de duas peças para a soldadura por nação, aquecedores, circuitos limitadores de
Dependendo dos pontos obtidos por uma UHIXV¥R FRGLͤFD©¥R$'RX; RXFRPRYHU- corrente de partida e circuitos de proteção de
música na votação, os marcos em Lisboa V·HV GH ͤRV FRGLͤFD©¥R $ RX '  $ Q¯YHO GH alavanca de sobretensão.

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40 artigo técnico

medição de corrente
com resistência
Bert Weiss
Suporte Técnico Resistências
RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH

Praticamente qualquer como por exemplo na tecnologia médica ou


circuito com função de em aparelhos de medição de precisão. Além
comando e monitorização disso, destacam-se por uma elevada preci-
utiliza atualmente a medição são de medição e capacidade de resistência
de corrente, baseada em a choque térmico. As mesmas estão disponí-
shunt, como a alternativa veis em diferentes formatos – entre os quais
mais simples e barata às alguns bastante maiores do que as resis-
soluções de sensores. Para tências de chipSDGU¥R̰HYDORUHVGHFRHͤ-
obter resultados de medição ciente de temperatura bastante inferiores a
com a precisão necessária, 100 ppm/K. As resistências totalmente em
é importante conhecer o metal podem ser operadas a temperaturas de
modo de funcionamento dos r&QRP£[LPRFRPXPDSRW¬QFLDDW«:
shunts, uma vez que o método Estão disponíveis valores de resistência até à
faz parte da tecnologia de gama mais baixa dos miliohms de um dígito.
medição de precisão e não número crescente de medições de estados O valor de resistência ideal pode ser de-
deve ser descartado como no automóvel, por exemplo na gestão do terminado de forma relativamente simples:
uma tarefa banal. motor e da bateria, no comando de airbags, a tensão de medição mais baixa com a qual
ABS e outros sistemas de segurança, fecho DLQGDVHFRQVHJXHDOFDQ©DUUHVXOWDGRVVXͤ-
e entretenimento informativo. Também em cientemente precisos é dividida pelo valor de
Um shunt é uma resistência de baixa impe- aplicações na indústria, tecnologia médi- corrente mais baixo da gama de medição.
dância, com o qual é possível medir a intensi- ca, energias renováveis e registo avançado A tendência vai para os formatos mais
dade da corrente – motivo pelo qual também (Smart Metering), as resistências de deteção pequenos com potências maiores, havendo
é conhecido por resistência de deteção de de corrente são utilizadas com frequência. também cada vez mais procura de versões
corrente. Este é utilizado sempre que a cor- HVSHF¯ͤFDV SDUD RV FOLHQWHV QR TXH UHVSHLWD
rente a medir ultrapassa a gama do aparelho à geometria das ligações e ao formato do
de medição, uma vez que o shunt é ligado pa- ESTÃO DISPONÍVEIS shunt. Não é possível avaliar de forma gene-
ralelamente ao aparelho de medição. Toda a DIFERENTES TÉCNICAS ralizada se estes devem ser preferidos aos
corrente flui através do shunt e produz uma Os shunts estão disponíveis na técnica de ca- modelos padrão, pois depende da aplicação.
queda de tensão que é medida. Com a aju- mada metálica, assim como totalmente em Uma vez que as resistências shunt são rela-
da da Lei de Ohm é possível calcular a partir metal. As resistências de camada são bas- tivamente caras em comparação com outras
daqui a intensidade da corrente através da re- tante mais económicas, mas há que contar tecnologias de resistências, já estão disponí-
sistência conhecida (I = V/R). Para manter a FRPXPFRHͤFLHQWHGHWHPSHUDWXUDFRPSD- veis em pequenas quantidades e amostras de
potência de dissipação – e assim também a rativamente pior. Acresce uma outra desvan- teste.
geração de calor – tão reduzida quanto pos- tagem resultante do tipo de construção: nas
sível, é necessário que os shunts tenham um resistências de camada metálica é aplicada
valor de resistência muito baixo na área dos uma pasta sobre um substrato de cerâmica SHUNTS DE 4 CONDUTORES
miliohms, e alguns ainda inferiores. que é depois regulada para o valor desejado Uma variante é a versão com 4 condutores.
A vantagem deste tipo de medição é que através do ajuste por laser. Forma-se, assim, Aqui, a corrente passa através de duas li-
as falhas podem ser rapidamente detetadas e uma estrutura heterogénea que é ajustada gações, sendo a tensão medida nas outras
eliminadas, tornando-o particularmente inte- para o valor nominal na forma meândrica. duas. Com a ajuda das ligações Kelvin inter-
ressante para aplicações relevantes do ponto Além das indutâncias parasitas já existentes, nas é possível determinar a queda de tensão
de vista da segurança, nas quais são deteta- isto causa uma indutância em série, invali- nas resistências de passagem, permitindo
das falhas. Além disso, fornecem resultados dando a Lei de Ohm na sua forma pura e fal- calcular a partir daí os erros de medição daí
de medição precisos e permitem assim, por VLͤFDQGRRUHVXOWDGRGDPHGL©¥RGHFRUUHQWH resultantes.
H[HPSORRFRPDQGRHͤFLHQWHGHDFLRQDPHQ- A queda de tensão no shunt ocorre depois se- Os shunts de 4 condutores são utilizados
tos ou a monitorização de sistemas de gestão gundo a fórmula U = I x R – L(di/dt). Assim, as em dois casos: em primeiro lugar quando as
de baterias. As resistências shunt oferecem, resistências de camada metálica são viáveis resistências do circuito e de contacto são
simultaneamente, uma excelente relação apenas se a indução for irrelevante. relativamente grandes e não podem ser des-
preço/qualidade. As resistências shunt totalmente em me- curadas em comparação com a resistência a
Por princípio, os shunts são adequados tal são constituídas por um elemento de re- medir. Em segundo lugar quando o valor de
para todos os tipos de aplicações de medi- sistência homogéneo, não se formando uma resistência é inferior a 10 mR, porque tam-
ção – nomeadamente na Corrente Contínua indutância adicional e permitindo um resul- bém os valores de resistência dos traçados
e Alternada. Os mesmos vivem atualmente tado de medição constante e verdadeiro. Isto de circuitos situam-se na área dos miliohms,
um verdadeiro boom, sobretudo devido ao é decisivo para aplicações de alta precisão, devendo por isso ser considerados.

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42 formação

ventilação
CLASSIFICAÇÃO DE VENTILADORES.

No tipo helicocentrífugo, e no transversal, o elemento impulsor do ar


adota uma forma semelhante às turbinas centrífugas.

CIRCULAÇÃO DO AR
O ar circula por uma conduta graças às diferenças de pressão que
existem nos seus extremos. Para as diferenças de nível até 100 metros
GHYHORFLGDGHVLQIHULRUHVDPV FDVRHPTXHVHSRGHFRQVLGHUDU
incompressível) e regime estacionário, as pressões obedecem ao se-
guinte teorema:

Teorema de Bernoilli
A expressão analítica do mesmo diz-se: a soma da pressão estática, à
dinâmica e a devida à altura, é constante para todos os pontos de um
ͤOHWHGHIOXLGR

Pressões
Se a conduta é horizontal ou a diferença é inferior a 100 metros, a pres-
são por diferença de altura é 0. A pressão estática (Pe) atua em todos
os sentidos dentro da conduta. Manifesta-se no mesmo sentido e no
contrário à da corrente. A pressão dinâmica (Pd) atua no sentido da
O QUE É UM VENTILADOR? velocidade do ar. A pressão total (Pt) é constante em todos os pontos
Um ventilador é uma máquina rotativa que põe o ar, ou gás, em mo- GRͤOHWHGHIOXLGRFRQVLGHUDGRHDVXDH[SUHVV¥R«
YLPHQWR3RGHPRVGHͤQLORFRPRXPDWXUERP£TXLQDTXHWUDQVPLWH
HQHUJLDSDUDJHUDUDSUHVV¥RQHFHVV£ULDFRPDͤQDOLGDGHGHPDQWHU Pt = Pe + Pd
XPIOX[RFRQW¯QXRGHDUGHQWURGHXPDFODVVLͤFD©¥RJHUDOGHP£TXL-
nas. Como mostra o quadro encontramos os ventiladores como turbo Caudal
máquinas hidráulicas, tipo gerador, para gases. É a quantidade de ar que circula pela conduta. A sua expressão é:
Um ventilador consta essencialmente de um motor de aciona-
mento, geralmente elétrico. Com dispositivos de controlo próprios dos Q = v S (m3/h)
mesmos: arranque, regulação de velocidade, comutação de polari-
dade, entre outros, e um propulsor giratório em contacto com o ar, a Na Figura 1 está representado um esquema de uma conduta horizon-
quem transmite energia. Este propulsor adota a forma de uma turbina WDOGHDU FRQVLGHUDVHVHPSHUGDVSDUDVLPSOLͤFDU H[SUHVVDQGRXP
com lâminas, como no caso dos centrífugos, ou de uma hélice com caudal Q (m3/h), com a velocidade v (m/s) e de Secção S (m2). Uma
ângulos de pá, como no caso dos axiais. O conjunto, pelo menos de sonda de pressão estática marca-nos a pressão estática (Pe) e um
uma turbina ou de uma hélice, é envolvido por uma caixa em forma tubo de Prandtl dá-nos a pressão dinâmica. As fórmulas de relação de
de espiral para os centrífugos e uma estrutura plana ou tubular para WRGRVHVWHVSDU¤PHWURVLQGLFDPVHQDPHVPDͤJXUD
os axiais.
$HQYROYHQWHWXEXODUSRGHOHYDUXPDJUHOKDUDGLDOGHDOKHWDVͤ[DV Curva caraterística
à entrada ou à saída da hélice, chamada diretriz, que conduz o ar, para ‹ D UHSUHVHQWD©¥R JU£ͤFD GH WRGRV RV HVWDGRV &DXGDO  3UHVV¥R GH
aumentar a pressão e o rendimento do aparelho. que é capaz o ventilador. A sua representação na Figura 2 mostra uma

PARA LÍQUIDOS
GERADORES
TURBOMÁQUINAS PARA GASES: VENTILADORES

M. HIDRÁULICAS MOTORES: TURBINAS HIDRÁULICAS


0ƒ48,1$6 MÁQUINAS
DE FLUIDO M. DESLOCAMENTO POSITIVO MOTORES
GERADORES
M. TÉRMICAS (estudo face à termodinâmica) (as máquinas
de deslocamento
MÁQUINAS FERRAMENTAS positivo são reversíveis
MÁQUINAS ELÉTRICAS em geral)

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casos práticos de ventilação 43

1.3. Ventiladores de mesa


Aparelhos usados para projetar uma corrente de ar incidindo sobre
pessoas ou objetos (Figura 6).

2. ATENDENDO À TRAJETÓRIA DO AR

2.1. Ventiladores centrífugos


Nestes aparelhos a trajetória do ar segue uma direção axial à entrada
e paralela a um plano radial à saída. Entrada e saída estão em ângulo
reto. A turbina destes aparelhos está composta de alhetas que podem
ser PARA A FRENTE (Figura 7 a), RADIAIS (Figura 7 b) ou PARA TRÁS
(Figura 7 c).

2.2. Ventiladores axiais


A entrada de ar no aparelho e a sua saída seguem uma trajetória se-
gundo superfícies cilíndricas coaxiais. Os ventiladores descritos em
1,1.2 e 1.3 também podem ser axiais.

2.3. Ventiladores transversais


A entrada de ar no aparelho e a sua saída seguem uma trajetória se-
gundo superfícies cilíndricas coaxiais. Os ventiladores descritos em
1,1.2 e 1.3 também podem ser axiais.

2.4. Ventiladores helicocentrífugos


São aparelhos intermédios aos 2.1 e 2.2: o ar entra como nos axiais e
sai igual aos centrífugos (Figura 9).

curva caraterística típica com expressão das 3 pressões menciona-


GDV3DUDTXDOTXHUFRRUGHQDGDQRJU£ͤFRFXPSUHVH 3. ATENDENDO À PRESSÃO

Pt = Pd + Pe 3.1. Ventiladores de baixa pressão


Chama-se assim aos que não alcançam 70 Pascais. São normalmen-
te centrífugos, e por autonomia são designados aqueles ventiladores
Tipo de curva caraterística utilizados em climatizadores (Figura 10).
Conforme o ventilador, a sua curva caraterística adota uma ou outra
forma, primando o conceito de caudal sobre o de pressão ou vice- 3.2. Media pressão
-versa. Se a pressão está entre os 70 e os 3000 Pascais. Podem ser centrífu-
Nos ventiladores helicoidais, axiais, em comparação com o caudal gos ou axiais (Figura 11).
de que são capazes as suas possibilidades de pressão são discretas.
Os ventiladores centrífugos, em geral, são capazes de altas pressões 3.3. Alta pressão
com caudais mais baixos e os ventiladores heliconcentrífugos per- Quando a pressão está acima dos 3000 Pascais. São habitualmente
mitem ambas as possibilidades de caudal e pressão, embora não na centrífugos com turbinas estreitas e de grande diâmetro (Figura 12).
PHVPDPHGLGDTXHDHVSHFLͤFDGRVRXWURV

Classificação dos ventiladores 4. ATENDENDO ÀS CONDIÇÕES


2V YHQWLODGRUHV W¬P YLQGR D FODVVLͤFDUVH GH GLIHUHQWHV PDQHLUDV DE FUNCIONAMENTO
e não é estranho que o mesmo aparelho possa aceitar 2, 3 ou mais
denominações. É bastante comum adotar a designação atendendo a 4.1. Ventiladores standard
algumas das suas caraterísticas. São os aparelhos que movimentam ar sem cargas importantes de
contaminantes, humidade, pó, partículas agressivas e temperaturas
P£[LPDVGH|&VHRPRWRUHVW£QDFRUUHQWHGHDU
1. ATENDENDO À SUA FUNÇÃO
4.2. Ventiladores especiais
1.1. Ventiladores com evolvente, que são habitualmente São os desenhados para tratar o ar quente, corrosivo, húmido, ou para
tubulares serem instalados no telhado (Figura 13), ou dedicados ao transporte
Por sua vez podem ser: pneumático.
• Impulsores: Entrada livre e saída entubada.
• Extratores: entrada entubada, descarga livre.
• Impulsores-Extratores: entrada e saída entubada (Figura 4). 5. ATENDENDO AO SISTEMA DE ACIONAMENTO

1.2. Ventiladores murais 5.1. Acionamento direto


Têm a função de transportar o ar entre dois espaços separados por Quando o motor elétrico tem o eixo comum, ou por prolongamento,
XPPXURRXSDUHGH )LJXUD  com a turbina ou hélice do ventilador.

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44 casos práticos de ventilação

5.2. Acionamento por transmissão A Figura 19 representa os ventiladores axiais, um impulsor e outro
Como é o caso de transmissão por correias e polies para separar o tubular, de média pressão, com as mesmas indicações descritas para
motor da corrente do ar. (Quente, explosivo, entre outros) (Figura 14). os aparelhos anteriores.
A Figura 20 corresponde a turbinas helicocentrífugo e transversais
com a mesma forma de expressar a sua capacidade de pressão e cau-
6. ATENDENDO AO CONTROLO dal em percentagem do total e com as zonas normais de trabalho.
DAS PRESTAÇÕES
É o caso dos ventiladores de velocidade variável pelo uso de regulado-
UHVHO«WULFRVGHFRPSRUWDVGHDGPLVV¥RRXGHVFDUJDPRGLͤFD©·HV
do caudal por inclinação variável das pás das hélices, entre outros
)LJXUD 

ZONA DE FUNCIONAMENTO
De acordo com o ventilador, tipo e tamanho, existe uma zona da sua
curva característica que é a mais recomendável ao seu uso. Fora
dela podem produzir-se fenómenos que fazem aumentar despropor-
cionadamente o consumo, reduzindo o rendimento, provocando um
aumento intolerável do ruído e provocando um retorno do sentido
inverso do ar.
Nos catálogos de ventiladores vem indicado as zonas das curvas
e características recomendadas do uso, simplesmente, só se publica o
JU£ͤFRGDFXUYDHPTXH«DFHLW£YHORVHXIXQFLRQDPHQWR
Em geral só vem mencionada a zona sombreada que se indica na
Figura 17, para uma família de curvas de um determinado aparelho a
várias velocidades.
2V JU£ͤFRV GD )LJXUD  V¥R RV YHQWLODGRUHV FHQWU¯IXJRV FRP
turbinas de pás curvadas para a frente, Radiais e curvadas para trás,
com indicação da zona normal de trabalho e percentagens do caudal
e pressão.

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PUB
46 formação

ficha prática n.º 53


práticas de eletricidade
INTRODUÇÃO À ELETRÓNICA
Manuel Teixeira
ATEC – Academia de Formação

Os transístores de junção bipolar são um dos 22.3.1.1. Princípio de funcionamento


componentes mais importantes da eletrónica $QDOLVDQGRRFLUFXLWRUHSUHVHQWDGRQD)LJXUDYHULͤFDVHTXHHV-
analógica. Poderemos encontrá-los em várias tando o P.F.R. situado na extremidade da reta de carga (ao corte), na
aplicações como os amplificadores de sinais, presença de sinal e considerando o semiciclo positivo, o transístor T1
amplificadores diferenciais ou drives de ͤFDSRODUL]DGRHSRULVVRHPFRQGX©¥RFRQWLQXDQGRRWUDQV¯VWRU7DR
potência. Nesta edição vamos continuar a corte. Assim, circula corrente em T1 e nas resistências de polarização,
analisar amplificadores de potência com este pelo que o circuito resultante representa um seguidor de emissor.
componente. No semiciclo negativo T1 continuará ao corte e T2 em condução
TXH HPERUD VHQGR XP WUDQV¯VWRU 313 R FLUFXLWR $& ͤFDU£ LJXDO ¢
parte superior. Numa montagem push-pull, quando um dos transís-
22.3.1. Amplificadores classe B – circuito push-pull WRUHVHVWLYHUDFRQGX]LUVLJQLͤFDTXHHVWDPRVQDSUHVHQ©DGHVLQDO
Quando um transístor opera em classe B, corta um semiciclo, como se e este pode percorrer toda a reta de carga (Figura 170), uma vez que
mostra na Figura 168. Para evitar a distorção resultante, usamos dois o P.F.R. se encontra na sua extremidade. No outro semiciclo será o
transístores num arranjo push-pull, ou também designado de funcio- RXWUR WUDQV¯VWRU TXH VH HQFRQWUD HP FRQGX©¥R VLJQLͤFDQGR HQW¥R
namento complementar, visto só funcionar um em cada semiciclo da que a variação do sinal na saída de um circuito a funcionar em classe
Corrente Alternada. %VHU£PDLRUGRTXHXPVLQDODPSOLͤFDGRQXPFLUFXLWRDIXQFLRQDU
em classe A.
IC
UCEQ
rE
IC (SAT)
+UCC

R1

UCE
T1
UCEQ
R2
UiN U0

R2

T2 RL
R1

)LJXUD*U£ͤFRGDFRUUHQWHHGDWHQV¥RQXPDPSOLͤFDGRUGHFODVVH%
)LJXUD&LUFXLWRpush-pullHPFODVVH%
&RPHVWHWLSRGHPRQWDJHPFRQVHJXHPVHDPSOLͤFDGRUHVTXHDSUH-
sentam baixa distorção, grande potência de carga uma vez que cada Assim, a saída será dada por:
WUDQV¯VWRUVµIXQFLRQDGXUDQWHXPVHPLFLFORHXPDHOHYDGDHͤFL¬QFLD
A Figura 169 mostra uma montagem deste tipo, que é formada por um uppmáx = 2UCEQ uppmáx = UCC
seguidor de emissor NPN e um seguidor de emissor PNP. De referir o
que foi dito anteriormente, que as correntes e tensões do transístor que será muito maior que em classe A.
PNP são simétricas relativamente ao transístor NPN, sendo a sua aná-
lise em tudo idêntica, pelo que só faremos pequenas referências ao 22.3.1.2. Reta de carga em DC e AC
seu funcionamento. Como não há resistências nos ramos do coletor e como se pode ver na
As resistências de polarização devem ser escolhidas para situar Figura 170, a corrente DC de saturação é indeterminada, sendo a sua
o ponto Q ao corte. Isto polariza o referido emissor de cada transístor limitação imposta pelas caraterísticas dos transístores e pelas resis-
entre os 0,6 e 0,7 V, qualquer que seja a tensão AC necessária, somente tências de polarização. Assim, a reta de carga DC será vertical, o que
para ligar ou desligar o díodo emissor (isto idealmente). Como as re- é traduzido pela não existência de quaisquer equações possíveis que
sistências de polarização são iguais, cada díodo emissor é polarizado representem esta corrente. Para uma pequena variação de UBE origina
FRP D PHVPD WHQV¥R ͤFDQGR FDGD WUDQV¯VWRU FRP XPD WHQV¥R 8CE correntes de coletor elevadas, pelo que as caraterísticas dos transísto-
dada por: res (NPN e PNP) deverão ser tão próximas quanto possível.
UC No semiciclo positivo funciona a parte superior do circuito indica-
UCEQ = da na Figura 169 e no semiciclo negativo funciona a parte inferior do
2
circuito indicada na mesma Figura, uma vez que cada parte do circuito

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práticas de eletricidade 47

WHP XP IXQFLRQDPHQWR FRPSOHPHQWDU $VVLP « VXͤFLHQWH ID]HU D 22.3.2 Distorção de cruzamento (Crossover)
análise apenas a uma parte do circuito. Para cada semiciclo ainda se Na montagem push-pull o transístor de cima – T1 – só funciona quan-
aplica a teoria do seguidor de emissor para o cálculo da reta de carga do a tensão de polarização na base tiver um valor próximo de 0,7 V e
AC, pelo que podem ser aplicadas as mesmas expressões que se in- o de baixo – T2 – só conduz quando a tensão de polarização tiver um
dicam a seguir: valor próximo de - 0,7 V.
UCEQ Assim, existe uma variação de tensão de entrada que vai desde
iCSAT = ICQ + ucecorte = UCEQ + rEICQ os - 0,7 a + 0,7 V, em que os transístores neste tipo de montagem não
rE
conduzem, o que origina uma distorção na saída, designada por dis-
A resistência vista do emissor para cada situação é dada por: rE = RL e torção crossover, quando o sinal cruza o eixo das abcissas como se
ICQ = 0 logo, a corrente de saturação e a tensão de corte em Corrente indica na Figura 171.
Alternada são dadas por:
UCEQ UCC
iCSAT = iCSAT = - 0,7 V
rE 2RL T1

UCC
ucecorte = UCEQ ucecorte =
2
T2 RL
IC - 0,7 V UIN

Recta de carga
C.C.
UCC Recta de carga IB1
2RL c.a.
característica distorção Crossover
de T1 i (por transição)

Q
UCE
UCC
VBE2 VBE1 t
2

)LJXUD5HWDGHFDUJD'&H$&
característica IB2
de T2
22.3.1.3. Ganho de tensão com carga
O ganho de tensão deste tipo de circuitos será, como se disse, idêntico
DRGRVHJXLGRUGHHPLVVRUͤFDQGRHQW¥R
RL
Au =
RL + r'e V1
que é um divisor de tensão aos terminais de RL como se viu
anteriormente.

22.3.1.4. Impedância de entrada e de saída


A impedância de entrada é vista da base a carga na saída: t
)LJXUD'LVWRU©¥RCrossover.
Zib = ƌ (RL + r'e)
Para eliminar a distorção crossover é necessário aplicar uma pequena
A impedância de saída (sem contemplar a resistência de carga RL) é SRODUL]D©¥Rͤ[DGLUHWDHPFDGDG¯RGRHPLVVRURTXHVLJQLͤFDORFDOL]DU
dada por: o ponto Q ligeiramente acima do ponto de corte.
rb
Z0 = r'e +
ƌ
Teste de conhecimentos n.º 30
22.3.1.5. Definição dos ganhos
Já vimos que o ganho de corrente é aproximadamente igual ao parâme- 1. Indique uma solução para evitar a distorção resultante de um ampli-
tro ƌHRJDQKRGHWHQV¥R«DSUR[LPDGDPHQWHLJXDO¢XQLGDGHͤFDQGR ͤFDGRUFODVVH%
2. Como se elimina uma distorção Crossover?
Ai ƌ Au 1

2JDQKRHPSRW¬QFLDVHU£GHͤQLGRSHODH[SUHVV¥R Solução do teste de conhecimentos


da revista n.º 62
A p = Au • A i
1. A melhor montagem é a Emissor Comum.
No semiciclo positivo do sinal de entrada, o transístor de cima – T1 2. Terão de ser usados dois transístores.
– encontra-se em condução e o de baixo – T2 – está ao corte. Cada
transístor, quando em condução, funciona como um seguidor de
emissor normal, pelo que a tensão pico a pico na saída é aproxima- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
damente igual à tensão de alimentação (para circuitos ideais), sendo a Malvino (2000). Princípios de Electrónica (Vol. 1 e 2). McGraw-Hill
impedância de entrada elevada e a de saída baixa. (Sexta edição).

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48 ELEOLRJUDͤD

Qualidade na Energia Elétrica – 2.ª edição

Em Qualidade na Energia Elétrica, o autor Ricardo Aldabó Lopez parte do princípio que qualquer
problema de energia manifestado por desvios de tensão, corrente ou frequência, que resulte em
falhas ou na operação incorreta de equipamentos, é capaz de afetar a qualidade da energia elétrica.
As consequências disso são as mais variadas e bem conhecidas de todos, indo de perdas de da-
dos, desligamentos indevidos de computadores, falhas em processos automatizados, interferên-
cia em rádios e sistemas de imagem, até lâmpadas com luminosidade oscilante. A apresentação
Autor: Ricardo Aldabó Lopez destes problemas, as suas causas e efeitos para o utilizador estão entre os temas abordados neste
ISBN:  livro, além das soluções para o restabelecimento da qualidade da energia elétrica.
Editora: ARTLIBER QGLFH: Sistemas de energia elétrica. Distúrbios na energia elétrica. Efeitos dos distúrbios de energia. Soluções
Número de Páginas: SDUDRVGLVW¼UELRVGHHQHUJLD'LDJQµVWLFRGRVGLVW¼UELRVGHHQHUJLD7µSLFRVGHHOHWU¶QLFDGHSRW¬QFLD&RQWUROH
Edição: 2013 de motor industrial. Sistemas de armazenamento de energia. Ruído em sinais analógicos. Ruído em sinais digitais.
Idioma: Português (do Brasil) Conceitos e procedimentos.
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Geração, transmissão, distribuição e consumo


de energia elétrica

Trata das quatro fases do sistema de potência elétrico: geração, transmissão, distribuição e con-
sumo, com suas caraterísticas técnicas diferenciadas; e analisa os Sistemas Interligado e Isolado.
Aborda o modelo de organização do sistema elétrico brasileiro; noções de proteção; os principais
componentes e equipamentos existentes nas subestações; alguns distúrbios encontrados na rede
HO«WULFDFRPRDIXQGDPHQWRVHGHVHTXLO¯EULRRVFRQFHLWRVGHJHVW¥RGHHQHUJLDHͤFL¬QFLDHQHUJ«-
tica, fator de potência e fator de carga; e a tarifação de energia elétrica para os consumidores em
UHGHVGH$OWD0«GLDH%DL[D7HQV¥R3RUͤPDSUHVHQWDDVQRUPDVW«FQLFDVHDVLQVWUX©·HVGDV Autor: Benjamim Ferreira de Barros,
concessionárias de energia elétrica. Reinaldo Borelli, Ricardo Luis Gedra
O conteúdo pode ser aplicado para o curso técnico em Eletrotécnica, entre outros. ISBN:
QGLFH Organização do Setor Elétrico. Subestação. Distúrbios de Energia Elétrica. Gerenciamento de Energia. Editora: ÉRICA
(ͤFL¬QFLD(QHUJ«WLFD/HJLVOD©¥R1RUPDV Número de Páginas: 144
Edição: 2014
Idioma: Português (do Brasil)
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Estimação de indicadores de qualidade da energia


elétrica

No novo contexto do setor elétrico, e em particular da qualidade da energia elétrica, os consumido-


res são cada vez mais informados quanto ao impacto dos distúrbios sobre os seus processos, as
concessionárias são mais preocupadas em atender os seus clientes dentro dos padrões estabele-
cidos pelos órgãos reguladores, além dos fabricantes deverem atentar aos níveis de imunidade de
equipamentos sensíveis. É nesta conjuntura que os autores se motivaram a escrever este livro, que
tem por objetivo apresentar os principais indicadores de qualidade da energia elétrica, bem como
Autor: Nelson Kagan, Ernesto João Robba, formas alternativas da sua estimativa, de modo a tornar os sistemas de monitorização e gestão da
Hernán Pietro Schmidt TXDOLGDGHGDHQHUJLDHO«WULFDEHPPDLVFDSD]HVHͤFLHQWHVHHFRQµPLFRV
ISBN: O livro aborda quatro aspetos principais da qualidade da energia elétrica, relacionados com as
Editora: BLUCHER interrupções no fornecimento, com as variações de tensão de longa e de curta duração e com
Número de Páginas: 240 as distorções harmónicas. Estes fenómenos de qualidade da energia elétrica merecem grande
Edição: 2009 LQWHUHVVHSHORVSURͤVVLRQDLVHQYROYLGRVSULQFLSDOPHQWHHPIXQ©¥RGHVHXVLPSDFWRVW«FQLFRVH
Idioma: Português (do Brasil) económicos.
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ELEOLRJUDͤD 49

Guia de Aplicações de Gestão de Energia e Eficiência


Energética – 3.ª edição

A energia é um bem que deve ser otimizado a um custo cada vez mais relevante. É importante ma-
[LPL]DUDVXDSURGX©¥RHͤFLHQWHHUDFLRQDOL]DURVHXFRQVXPR1¥RIDOWDPIRUPDVGHHFRQRPL]DU
energia: na sua produção, no seu transporte, na sua distribuição e no seu consumo. O presente
livro tem como principal objetivo evidenciar algumas potenciais aplicações de gestão de energia e
HͤFL¬QFLDHQHUJ«WLFD0XLWDVDSOLFD©·HVIRUDPPHQFLRQDGDVSURGX©¥RHͤFLHQWHTXHUVHMDPFRP
fontes de energia renovável, quer sejam através de algumas fontes de energia não convencionais;
Autor: André Fernando Ribeiro de Sá minimização de perdas nas redes de distribuição de energia elétrica; otimização da utilização de
ISBN:  equipamentos térmicos; sistemas de iluminação; sistemas de cogeração; sistemas de força motriz,
Editora: PUBLINDUSTRIA LQFOXLQGRVLVWHPDVGHDUFRPSULPLGRVLVWHPDVIULJRU¯ͤFRVVLVWHPDVGHERPEDJHPVLVWHPDVGH
Número de Páginas:  YHQWLOD©¥RHGLI¯FLRVWUDQVSRUWHVHJHVW¥RGHWDULI£ULR(PJHVW¥RGHHQHUJLDHHͤFL¬QFLDHQHUJ«WLFD
Edição: 2016 existe muito para estudar e revelar, mas principalmente para poupar.
Idioma: Português QGLFH )RQWHV GH HQHUJLD UHQRY£YHO H RXWUDV Q¥R FRQYHQFLRQDLV 3HUGDV (O«WULFDV HP 5HGHV GH 'LVWULEXL©¥R
Venda online em www.booki.pt Sistemas de Iluminação. Otimizar a utilização de equipamentos térmicos Sistemas de Cogeração. Força Motriz.
Preço:͍ 6LVWHPDV GH $U &RPSULPLGR 6LVWHPDV )ULJRU¯ͤFRV 6LVWHPDV GH %RPEDJHP 6LVWHPDV GH 9HQWLOD©¥R (GLI¯FLRV
Transportes. Gestão da Fatura de Eletricidade.

Energia para o Futuro – Como Resolver a Crise


Energética e Abastecer a Sociedade do Futuro

5REHUW/DXJKOLQSU«PLR1REHOGD)¯VLFDHDXWRUGHVWDREUDUHIOHWHDFHUFDGRͤPGRVFRPEXVW¯YHLV
fósseis, antevendo o nascimento da indústria do combustível sintético. Entretanto, a energia pro-
veniente do sol e do vento tornar-se-á provavelmente mais barata do que a energia produzida pela
biomassa. As escolhas que as pessoas devem fazer em relação à energia estão a tornar-se mais
claras, e o autor revela-nos a verdade daquilo que se aproxima. Esta obra é uma digressão objetiva
mas otimista, pelos recursos combustíveis alternativos, conduzida num mundo onde a última gota
de petróleo e a última pazada de carvão já foram queimadas. Autor: Robert B. Laughlin
QGLFH9LDJHPDR)XWXUR7HPSR*HROµJLFR$/HLGD6HOYD&DUERQRSDUD6HPSUH2V3LSHOLQHVGH(QHUJLD3DUD ISBN: 
,QVSLUDURV0DPXWHV$SHORD7RGDVDV9DFDV/L[RH&LQ]DV9LYD/DV9HJDV1R)XQGRGR0DU9«VSHUDGH,QYHUQR Editora: MONITOR
Número de Páginas: 220
Edição: 2012
Idioma: Português
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Gerenciamento de energia – Ações administrativas


e técnicas de uso adequado da energia elétrica

A gestão de energia é uma prática adotada pelas empresas com o intuito de reduzir custos e pro-
porcionar maior competitividade. As novas e rígidas legislações ambientais e a preocupação com
a sustentabilidade ecológica fazem dele um dos principais assuntos a ser estudado nas próximas
Autor: Benjamim Ferreira de Barros, G«FDGDV(VWHOLYURDSUHVHQWDDHVWXGDQWHVHSURͤVVLRQDLVDVSHWRVDGPLQLVWUDWLYRVHW«FQLFRVHV-
Reinaldo Borelli, Ricardo Luis Gedra VHQFLDLVSDUDID]HUDJHVW¥RGHLQVWDOD©·HVHO«WULFDVGHIRUPDHͤFLHQWHHFRPEDL[RFXVWR$RWUDWDU
ISBN:  dos aspetos administrativos, esclarece o conhecimento das regras para enquadramento no merca-
Editora: ÉRICA do livre de energia elétrica, o que possibilita analisar a conveniência de uma unidade consumidora
Número de Páginas: 176 migrar para esse ambiente de contratação.
Edição: 2016 QGLFH&RQFHLWRV$©·HV$GPLQLVWUDWLYDVGH*HUHQFLDPHQWR)DWRUGH3RW¬QFLD'LDJQµVWLFR(QHUJ«WLFR$Q£OLVHGH
Idioma: Português (do Brasil) 9LDELOLGDGH&HUWLͤFD©¥R$PELHQWDOGH(GLͤFD©·HV
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50 dossier sobre comercialização de energia

a comercialização de energia e o seu


enquadramento legal: estado da arte
ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

ofertas comerciais no mercado retalhista


de eletricidade para o segmento de
consumidores domésticos
ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
3527$*21,67$6

Nuno Afonso Moreira: “Portugal apostou


num caminho de inovação no que respeita
às energias renováveis”

dossier
comercialização
de energia

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52 dossier sobre comercialização de energia

a comercialização de energia
e o seu enquadramento legal:
estado da arte
ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

A liberalização do mercado de eletricidade Importa reconhecer que este processo permite o alargamento da
em Portugal percorreu um longo percurso escolha dos próprios consumidores mas também lhes aumenta o ní-
desde a segunda metade da década de 90, vel de exigência e de complexidade da sua participação em mercado.
altura em que a cadeia de valor do setor
elétrico foi totalmente reorganizada,
até à situação atual em que o país PORTUGAL TEM UMA DAS MAIS ELEVADAS TAXAS
apresenta, no seio da União Europeia, DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR A NÍVEL
uma das mais elevadas taxas de mudança EUROPEU
de comercializador com dezenas de As mudanças de comercializador efetuadas pelos clientes são feitas
comercializadores e ofertas comerciais em através de uma plataforma de mudança de comercializador, com re-
mercado livre. gras, procedimentos e tempos aprovados pela ERSE. Atualmente mais
de 80% dos clientes já se encontra no mercado livre, tendo atingido em
janeiro os 4,98 milhões de clientes.
O processo de liberalização que se iniciou na generalidade dos países 'HVGHRͤQDO GH TXH3RUWXJDO DSUHVHQWDXPDGDV WD[DV GH
da União Europeia, na segunda metade da década de 1990, começou mudança de comercializador mais elevadas a nível europeu, o que re-
com a reorganização da cadeia de valor do setor elétrico, uma vez que flete uma intensa participação dos consumidores no mercado, sobre-
até aí o mercado de energia era constituído por uma única empresa tudo por transição entre a tarifa regulada e a tarifa de mercado, numa
verticalmente integrada que agregava todas as atividades da cadeia primeira fase, e crescentemente pela busca de melhores ofertas de
de valor, desde a produção à comercialização, fornecendo a quase to- fornecimento de eletricidade.
talidade do território de Portugal Continental. Até 2016, a maioria dos movimentos de mudança de comercia-
A partir de 2006, o mercado português de eletricidade tornou-se lizador registavam-se no sentido do mercado regulado para a tarifa
totalmente liberalizado, permitindo aos consumidores optarem por um de mercado. Atualmente as mudanças entre comercializadores do
comercializador em regime de mercado em alternativa ao fornecimen- PHUFDGROLYUHUHSUHVHQWDPFHUFDGHYH]HVDVTXHFRUUHVSRQGHP¢
WRSRUDSOLFD©¥RGDWDULIDUHJXODGDTXH«GHͤQLGDSHOD(56(HPWRGDV passagem da tarifa regulada para uma tarifa de mercado.
DV VXDV FRPSRQHQWHV 3DUD D DͤUPD©¥R GDV FRQGL©·HV GH FRQFRU- A evolução destes movimentos pode ser consultada em relatórios
U¬QFLDQHVWHPRGHORRUHJXODGRUGHͤQHDVWDULIDVGHDFHVVR¢VUHGHV mensais que a ERSE disponibiliza e que visam, além da transparên-
iguais para todos os agentes nas mesmas condições, a que se somam cia regulatória, auxiliar os consumidores no seu processo de escolha.
os custos da energia propriamente dita1. Os consumidores podem igualmente utilizar os comparadores de
No contexto da liberalização determinou-se que a vigência da tarifa preço disponibilizados pela ERSE – em www.erse.pt – e por outras
UHJXODGDGHIRUQHFLPHQWRDFOLHQWHVͤQDLVVHULDOLPLWDGDQRWHPSRWHQ- entidades.
do sido estabelecido um calendário para a sua progressiva eliminação.
Atualmente o período transitório com tarifas reguladas vigora até 31 de
dezembro de 2020, altura em que as mesmas serão extintas, passando Evolução do peso da tarifa de mercado, em BTN
a existir apenas comercializadores em ambiente de mercado livre. 100%

A introdução deste período transitório em vigor permite que os 90%


80%
consumidores que ainda se encontrem no mercado regulado, abas- 70%
tecidos pelo comercializador de último recurso (CUR), escolham um 60%

novo comercializador e transitem, de forma consciente e esclarecida, 50%


40%
para o mercado livre. 30%
O período transitório teve assim dois objetivos: permitir que os 20%
consumidores tomassem contacto com a nova realidade de modo a 10%

poderem fazer escolhas no mercado livre de forma esclarecida e, si- 0%


2013 2014 2015 2016 2017
multaneamente, facilitar o aparecimento de novos comercializadores
N.º de clientes Consumo
no mercado, aumentando o nível concorrência, sempre sob supervi-
são da ERSE.

1
 'H IRUPD VLPSOLͤFDGD D HVWUXWXUD GRV SUH©RV ͤQDLV DRV FRQVXPLGRUHV WHP MERCADO CONTA COM DEZENAS
duas componentes principais: o custo do acesso, com um preço estabelecido DE COMERCIALIZADORES E OFERTAS COMERCIAIS
pelo regulador e que remunera o uso das infraestruturas e das medidas de polí- Um dos elementos mais marcantes do segmento de comercializa-
tica energética; e o custo da energia, que depende do aprovisionamento de cada ©¥R HP 3RUWXJDO VREUHWXGR DR ORQJR GRV ¼OWLPRV  D  DQRV WHP
comercializador. sido o aumento do número de comercializadores a atuar no mercado

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dossier sobre comercialização de energia 53

̰H[LVWLQGRDWXDOPHQWHFRPHUFLDOL]DGRUHV̰EHPFRPRDGLYHUVLͤ- dem optar por uma oferta em mercado livre em que o preço da energia
cação das ofertas de cada comercializador. é igual ao que é praticado pelo CUR, sendo esta oferta denominada por
O número crescente de ofertas em mercado exigiu o reforço e a “Condições de preço regulado”.
reorientação da supervisão por parte da ERSE, o que se vem tradu- Ainda assim, os comercializadores não são obrigados a disponi-
]LQGR HP UHJXODPHQWD©¥R HVSHF¯ͤFD QD £UHD GD FRPHUFLDOL]D©¥R QR bilizar esta oferta, tendo apenas de publicitar se ofertam as “Condi-
VHQWLGRGHSHUPLWLUXPDPDLRUFODULͤFD©¥RGRVFRQVXPLGRUHVTXDQWR ções de preço regulado”. Caso não disponham deste tipo de ofertas,
aos seus instrumentos de participação em mercado. o consumidor pode, inclusivamente, contratar a tarifa regulada com o
6¥RH[HPSORGLVVRD5HFRPHQGD©¥RGD(56(VREUHDͤGHOL]D©¥R respetivo comercializador de último recurso.
a Diretiva que obriga os comercializadores a fornecerem aos consu-
PLGRUHV XPD ͤFKD FRQWUDWXDO SDGURQL]DGD H PDLV UHFHQWHPHQWH D
Recomendação sobre serviços adicionais que recomenda aos comer- ERSE FAZ MONITORIZAÇÃO APERTADA
cializadores que passem a manter um registo das ofertas de serviços DO MERCADO
adicionais e a cumprir com normas mais exigentes de informação ao A comercialização de energia é, deste modo, um mercado cada vez
consumidor sobre este tipo de produtos. mais participado, com um número crescente de agentes a atuar no
$(56(UHFRPHQGRXTXHRVFRPHUFLDOL]DGRUHVVµDSOLFDVVHPDͤ- mercado com diferentes tipos de oferta que visam, no essencial, res-
delização nos contratos quando existe um benefício associado, quan- ponder às necessidades de um maior número de consumidores. A re-
do é disponibilizado mais do que um meio de pagamento e quando gulamentação aprovada pela ERSE tem como objetivo favorecer esta
há uma separação clara entre o contrato de energia e a prestação de interação entre consumidores e agentes em mercado, de forma trans-
serviços adicionais associados a uma oferta. SDUHQWHLQIRUPDGDHHͤFD]
'HͤQLX DLQGD D REULJD©¥R GH WRGRV RV FRPHUFLDOL]DGRUHV DSUH- Pode hoje reconhecer-se que os consumidores de energia estão
VHQWDUHP DRV FRQVXPLGRUHV XPD ͤFKD FRQWUDWXDO SDGURQL]DGD TXH cada vez mais atentos e exigentes, com um conhecimento mais alar-
contém informação resumida da oferta comercial em aspetos como gado dos comercializadores a atuar no mercado, mantendo-se níveis
ͤGHOL]D©¥RPHLRVGHSDJDPHQWRLQGH[D©¥RGHSUH©RVHVHUYL©RVDGL- de mudança elevados, e incentivando-se uma qualidade de serviço
cionais. A ERSE incentiva fortemente os consumidores a pedir essa comercial crescentemente ajustada às expetativas dos consumidores.
ͤFKDSDGURQL]DGD FDVRQ¥RDUHFHEDP DQWHVGHWRPDUHPTXDOTXHU Para aferir o desempenho dos comercializadores no plano da qua-
decisão sobre o fornecimento de energia elétrica, uma vez que a mes- lidade de serviço – atenção ao cliente – a ERSE publica anualmente
ma permite uma maior comparação entre as diferentes ofertas em um relatório que permite perceber as diferenças de desempenho entre
mercado. comercializadores e que pode ser um relevante aspeto a ponderar pelo
2TXHVHWHPREVHUYDGR«TXHRVFRQWUDWRVFRPͤGHOL]D©¥RQRVH- consumidor no seu processo de escolha de fornecedor.
tor energético, na sua maioria de 12 meses, têm uma expressão redu- Apesar da crescente complexidade que o mercado apresenta –
]LGD PHQRVGH HDVSHQDOL]D©·HVV¥RSUDWLFDPHQWHLQH[LVWHQWHV que deriva inevitavelmente do alargamento das opções de escolha –,
Além disso, ainda que o contrato seja automaticamente renovado, a a ERSE incentiva os consumidores a decidirem com base em passos
ͤGHOL]D©¥RQ¥RSRGHVHUUHQRYDGD simples:
• conhecer os comercializadores e as ofertas disponíveis;
• comparar as ofertas de acordo com os fatores que mais
REGIME EQUIPARADO AO DAS TARIFAS REGULADAS valorizarem;
$W« DR ͤQDO GH  WRGRV RV FRQVXPLGRUHV TXH RSWDVVHP SRU XP • tomar a decisão, comunicando-a apenas ao comercializador com
comercializador em regime de mercado não poderiam regressar ao quem pretendam celebrar o contrato.
comercializador de último recurso (CUR), isto é, à tarifa regulada, a não
VHUHPFDVRHVSHF¯ͤFRVFRPRSRUH[HPSORVHVHWUDWDVVHGHXPFRQ- 3RU ͤP LPSRUWD UHIHULU TXH D (56( QD VXD UHOD©¥R FRP RV FRPHU-
sumidor economicamente vulnerável. cializadores, incentiva, de forma muito concreta, a entrada de novos
Desde o início de janeiro de 2018 que é possível, por alteração le- agentes no mercado através da eliminação do que possam ser con-
gislativa, aos consumidores em BTN (segmento que abarca a esma- sideradas barreiras indevidas à entrada no mercado, mas monitoriza
gadora maioria dos consumidores residenciais e uma parte substan- de forma estreita a sua atuação em mercado, no sentido de garantir
cial de micro e pequenas empresas) optar pelo regime equiparado à um mercado funcional e seguro, tanto para consumidores, como para
WDULIDUHJXODGDRXWUDQVLWµULD,VWRVLJQLͤFDTXHRVFRQVXPLGRUHVSR- competidores em mercado.

&RQVXOWDURVFRPHUFLDOL]DGRUHV &RPSDUDUHHVFROKHU &RQWUDWDURIRUQHFLPHQWR

Consulte a lista de comercializadores &RPSDUHDVSURSRVWDVREWLGDV9HULͤTXH Celebre o novo contrato de fornecimento


ativos no mercado. preços, condições de pagamento, prazos, de eletricidade. O comercializador com
A ERSE (ZZZHUVHSW) divulga uma lista promoções da oferta e outras. quem celebrar o novo contrato efetuará
dos comercializadores ativos no mercado Escolha o comercializador que apresentar tudo o que é necessário na mudança de
elétrico. a oferta que mais lhe convém. comercializador.

www.oelectricista.pt o electricista 63
54 dossier sobre comercialização de energia

ofertas comerciais
no mercado retalhista
de eletricidade para
o segmento de consumidores
domésticos
ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

A liberalização do mercado de eletricidade em Portugal Da análise dos preços praticados no último


potenciou uma dinâmica e uma diversidade de ofertas trimestre de 2017 para o segmento domés-
comerciais superior ao inicialmente previsto, contando tico realizada pela ERSE, resulta que, entre a
atualmente o segmento doméstico com 16 comercializadores oferta comercial com o preço mais competiti-
e 140 ofertas comerciais distintas. vo e o menos competitivo, existem variações
que oscilam entre os 17% e os 8%, consoan-
te o tipo de consumidor e o tipo de serviço
O processo de abertura do mercado de eletricidade tem sido um processo faseado e flexível, de prestado.
modo a atender às particularidades e às exigências do contexto económico, político e às ne- $V YDULD©·HV PDLV VLJQLͤFDWLYDV REVHU-
cessidades dos clientes de energia elétrica, mas ainda assim registou uma evolução constante vam-se nas ofertas para clientes de eletrici-
no sentido de permitir a participação de um número cada vez maior de agentes que asseguram dade com consumos anuais até 1900 kWh e
XPDRIHUWDGLYHUVLͤFDGDHGLQ¤PLFD SRW¬QFLD FRQWUDWDGD GH  N9$ FRQVXPL-
1RͤQDOGHHVWDYDPDWLYRVQRPHUFDGRUHWDOKLVWDGHHOHWULFLGDGHSDUDRVHJPHQWRGH GRU WLSR  ̰ FDVDO VHP ͤOKRV  RS©¥R WDULI£-
consumidores domésticos, 16 comercializadores de energia elétrica (excluindo os comerciali- ria simples, no qual se registam poupanças
zadores de último recurso), com cerca de 140 ofertas comerciais distintas entre si, em função DW«  ͍DQR TXH UHSUHVHQWD XPD YDULD©¥R
dos serviços prestados (eletricidade e/ou gás natural), das opções tarifárias (simples, bi e tri- de -17%, resultando numa fatura anual de
KRU£ULD HGHPDLVDVSHWRVGRUHODFLRQDPHQWRFRQWUDWXDO'RVFRPHUFLDOL]DGRUHVRIHUH- ͍ $LQGD QHVWH VHJPHQWR GH FOLHQWHV
cem tarifas bi-horárias e 7 disponibilizam também serviços de fornecimento de energia dual comparativamente com a tarifa transitória
(eletricidade e gás natural). simples a oferta do comercializador 2 é mais
A Figura seguinte resume, por tipo de ofertas e tipologia de consumidor, as ofertas comer- competitiva representando uma poupança de
ciais dos diferentes comercializadores. ͍DQRFRUUHVSRQGHQGRDXPDYDULD©¥RGH
-12%. Comparativamente com a tarifa transi-
tória bi-horária em vigor, a oferta comercial
7LSRORJLDGHFRQVXPLGRU mais competitiva apresenta um diferencial de
7LSRGHRIHUWDVHFRPHUFLDOL]DGRUHV ͍DQR  2TXDGURVHJXLQWHLGHQWLͤFDDV
2IHUWDVPRQR ofertas mais caras e a mais competitiva, neste
86 ofertas 88 ofertas 89 ofertas
(eletricidade)
segmento, por trimestre e compara-as com as
Comercializadores 16 comercializadores
tarifas transitórias simples e bi-horária.
2IHUWDVGXDLV
RIHUWDV RIHUWDV RIHUWDV Se a referência for um consumidor, no
(eletricidade e gás natural)
Comercializadores 7 comercializadores segmento doméstico, com um consumo
7RWDOGHRIHUWDVFRPHUFLDLV 137 Ofertas 139 Ofertas 139 Ofertas DQXDO GH  N:K H XPD SRW¬QFLD FRQWUD-
tada de 6,9 kVA (consumidor tipo 2 – casal
FRP GRLV ͤOKRV  D RIHUWD FRPHUFLDO FRP R
Preços das Ofertas Comerciais Eletricidade - Consumidor 1
preço mais competitivo apresenta uma va-
220
Com 1
riação de preço de -16%, face à oferta mais
Com 1 Com 1 Com 1
Com 3
210 cara, representando uma poupança na fatura
200 DQXDOGH͍UHVXOWDQGRQXPDIDWXUDDQXDO
Euros/MWh

190 QR YDORU GH ͍ &RPSDUDWLYDPHQWH FRP D


180 tarifa transitória simples a oferta do comer-
170
FLDOL]DGRULQGLFDGDQRJU£ͤFRLQIUD«PDLV
Com 2
Com 2 Com 2 Com 2 Com 2 competitiva apresentando um diferencial de
160
͍DQR  3RUVXDYH]FRPSDUDWLYD-
150
T4 2016 T1 2017 T2 2017 T3 2017 T4 2017 mente com a tarifa transitória bi-horária em
vigor, a oferta comercial mais competitiva
Preço Máximo Preço Mínimo Tarifa Transitória - simples DSUHVHQWDXPGLIHUHQFLDOGHb͍DQR  

www.oelectricista.pt o electricista 63
dossier sobre comercialização de energia 55

A ERSE disponibiliza, desde


2007, um simulador de
Preços das Ofertas Comerciais Eletricidade - Consumidor 2

210 Com 1
Com 1 Com 1 Com 1 Com 2 preços de energia elétrica
200 que visa o esclarecimento
190
e a comparação de
preços e outros elementos
Euros/MWh

180
contratuais, permitindo
aos consumidores optar
170 Com 3

pela oferta que melhor


160 Com 3 Com 3 Com 3 Com 3

150
corresponda às suas
necessidades, disponível
140 T4 2016 T1 2017 T2 2017 T3 2017 T4 2017

Preço Máximo Preço Mínimo Tarifa Transitória - simples Tarifa Transitória - bi-horária em www.erse.pt.

Da análise das condições contratuais oferecidas aos consumidores GHVHQYROYLGRHͤFD]HHͤFLHQWHFDUHFHGHWUDQVSDU¬QFLDHGHXPWUD-


domésticos retira-se que há uma tendência do mercado na oferta de EDOKR FRQW¯QXR GH PRQLWRUL]D©¥R H ͤVFDOL]D©¥R GDV VXDV FRQGL©·HV
serviços que têm associado a faturação eletrónica, presente em cer- de atuação.
FDGHGDVRIHUWDVGLVSRQ¯YHLVHPHLRVGHSDJDPHQWRHVSHF¯ͤFRV Como se demonstra no quadro seguinte, a quantidade de ofertas
FRPRRG«ELWRGLUHWRSUHVHQWHHPPDLVGHGDVRIHUWDVGLVSRQ¯YHLV comerciais disponíveis exigem a realização de uma escolha de comer-
1RTXHUHVSHLWDDRPRGRGHFRQWUDWD©¥RYHULͤFDVHTXHHPFHUFDGH cializador de forma ponderada e adequada aos interesses de cada um
GRVFDVRV«SRVV¯YHODUHDOL]D©¥RGRFRQWUDWRSRUYLDVDOWHUQDWLYDV em particular. Cada oferta comercial é representada por um dos pon-
à contratação eletrónica, como se apresenta na Figura seguinte. WRV QR JU£ͤFR DOLQKDGDV GH IRUPD DVFHQGH TXH FRPSDUDP FRP DV
tarifas transitórias simples e bi-horária.

Tipo de )( Outros 450


faturação   425

400
Fatura Anual ( € /ano)

Meio de DD Outros 375


pagamento  
350

325
Tipo de &( Outros 300
contratação
CUR (EDPSU)

CUR (EDPSU)
 84%

&(̰&RQWUDWD©¥R(OHWUµQLFD''̰'«ELWR'LUHWR)(̰)DWXUD©¥R(OHWUµQLFD Tarifa Transitória (simples) Tarifa Transitória (bi-horária)

Como se pode observar pela Figura seguinte, em 2017 cerca de 79% O mercado de energia elétrica evoluiu de forma intensa e já percor-
dos 6 milhões de clientes estão no mercado liberalizado. reu um longo caminho. A análise relativa a 2017 demonstra como a
liberalização potenciou uma dinâmica e uma diversidade de ofertas
1|GHFOLHQWHVQRPHUFDGRUHJXODGRHQRPHUFDGROLEHUDOL]DGR comerciais talvez superior ao inicialmente previsto.
Resulta também de forma inequívoca que o processo de escolha
7000000
GH FRPHUFLDOL]DGRU SRU VHU PDLV GLQ¤PLFR P¼OWLSOR H GLYHUVLͤFDGR «
6000000 também mais complexo e exigente, sendo indispensável o acompanha-
mento do mercado por parte das entidades competentes, a constante
5000000 monitorização das condições oferecidas e a divulgação e informação
aos consumidores, para permitir realizar as escolhas mais informadas.
4000000 A ERSE disponibiliza, desde 2007, um simulador de preços de ener-
gia elétrica que visa o esclarecimento e a comparação de preços e ou-
3000000
tros elementos contratuais, permitindo aos consumidores optar pela
2000000
oferta que melhor corresponda às suas necessidades, disponível em
www.erse.pt.
1000000

0 O processo de abertura do mercado


2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
de eletricidade tem sido um processo
MR ML
faseado e flexível, de modo a atender às
particularidades e às exigências do contexto
A abertura do mercado reforçou a necessidade de monitorização pela económico, político e às necessidades dos
ERSE dos preços no mercado retalhista de eletricidade procurando clientes de energia elétrica, mas ainda
garantir, simultaneamente, a existência de condições de concorrên- assim registou uma evolução constante
cia entre os diversos operadores e a minimização das assimetrias de no sentido de permitir a participação de
informação entre consumidores e os restantes agentes de merca- um número cada vez maior de agentes que
do, assim fomentando a transparência, que constitui um fator críti- asseguram uma oferta diversificada
FRSDUDDHͤFL¬QFLDGRPHUFDGR,PSRUWDVXEOLQKDUTXHXPPHUFDGR e dinâmica.
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56 dossier sobre comercialização de energia

NUNO AFONSO MOREIRA

“Portugal apostou
num caminho de inovação
no que respeita às energias
renováveis” por André Mendes

oe: Quando nasceu a empresa e qual a atividade desenvolvida no


mercado nacional?
NAM: A goldenergy nasceu em 2008 com a abertura do mercado libe-
ralizado de eletricidade e gás natural. Satisfazer os nossos clientes é a
nossa principal missão, por isso temos tido um crescimento constante
nestes últimos anos. Por sermos uma empresa mais inovadora, esta-
mos abertos a propostas mais dinâmicas, competitivas e a promover
os melhores negócios com os nossos parceiros.

oe: Qual a sua opinião acerca da realidade das energias de origem


renovável em Portugal?
NAM: Portugal apostou num caminho de inovação no que respeita
às energias renováveis, nomeadamente energia eólica. É um empenho
que importa sempre elogiar uma vez que tornou Portugal um exem-
plo. De um país importador, tornamo-nos num país com uma vocação
cada vez maior para a exportação de energia. Hoje assistimos a um
incremento de novos projetos relacionados com a produção de ener-
gia por via solar, o que demonstra a vitalidade dos portugueses em
tornar o setor das energias renováveis, um dos mais promissores na
economia nacional.

oe: Qual a importância dada pela goldenergy à promoção e utiliza-


ção de energias mais limpas e verdes?
A comercialização de energia em território NAM: No crescimento da goldenergy foi dada a maior importância
nacional sofreu uma grande alteração de na sustentabilidade energética. A nossa preocupação foi encontrar
paradigma após a liberalização do mercado provedores que nos garantissem que a energia que compramos em
energético. A goldenergy posiciona-se mercado provém de energias renováveis. Hoje temos a certeza que
no mercado como um player no setor da HQFRQWUDPRVRVSDUFHLURVLGHDLVQHVVDQRVVDH[LJ¬QFLDHDͤUPDPRV
comercialização de energia, e em entrevista que a nossa energia é 100% verde.
à revista “o electricista”, Nuno Afonso
Moreira, CEO da goldenergy, deu a conhecer
o trabalho desenvolvido pela empresa oe: Quais as principais caraterísticas dos serviços da goldenergy
e a importância dada à utilização de energias direcionados para empresas e indústria?
de origem renovável. NAM: A goldenergy tem traçado um caminho de crescimento sus-
tentável em todos os setores, desde os clientes particulares até aos
clientes empresariais e industria. O último relatório da ERSE (Entidade
Revista “o electricista” (oe): Como se apresenta a goldenergy ao Reguladora do Setor Energético) demonstra que temos crescido muito
mercado? no setor empresarial, o que prova que estamos no caminho correto,
Nuno Afonso Moreira (NAM): A goldenergy aposta em 4 vertentes estamos a crescer de forma sustentada, através de produtos adequa-
fundamentais: inovação, preço, sustentabilidade e cliente. É uma em- dos ao mercado português. A goldenergy conhece o mercado portu-
presa inovadora e a mais competitiva em termos de preços de energia. guês como poucas empresas o conhecem e tem a grande vantagem
É uma empresa sustentável e que coloca as preocupações ambientes de ser ágil e de se adaptar aos condicionalismos dos empresários
nas suas prioridades, por isso aposta na energia verde (toda a nossa nacionais. As nossas propostas estão direcionadas e ajustadas às
HQHUJLDHO«WULFD«FHUWLͤFDGD 2FOLHQWH«DQRVVDSDL[¥RHVW£QRFHQ- necessidades de cada empresa individualmente. No setor doméstico
tro de todas as nossas preocupações e é para ele que trabalhamos já somos uma referência e passamos a sê-lo também no setor dos
diariamente. serviços e indústrias.

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dossier sobre comercialização de energia 57

oe: Qual a importância da liberalização do mercado da comerciali-


zação da energia para os consumidores portugueses?
NAM: A goldenergy acredita na dinamização e aprofundamento cons-
tante da liberalização do mercado energético em Portugal. Atualmente
temos um mercado bastante evoluído e muito competitivo. Com o
PHUFDGROLYUHRVFRQVXPLGRUHVͤFDPFODUDPHQWHDJDQKDUXPDYH]
que os preços se têm mantido muito competitivos.
No passado, os clientes estavam reféns de poucas escolhas e de
preços pouco ajustados às suas realidades. Atualmente o mercado
tem provado que, quer ao nível do serviço quer ao nível do preço, evo-
luiu muito e hoje os clientes tem escolhas para todas as suas necessi-
dades e estão muito mais esclarecidos.

oe: A goldenergy está aberta a parcerias com eletricistas?


NAM: Estamos muito abertos a parcerias e a novos parceiros. Uma
vez que conhecemos o mercado e os clientes, também proporcio-
namos excelentes condições aos nossos parceiros. Em Portugal, as
SHVVRDVW¬PJUDQGHFRQͤDQ©DQRVVHXVHOHWULFLVWDVSRULVVRDJROGH-
QHUJ\TXHUDVVRFLDUVHDHVVDUHOD©¥RGHFRQͤDQ©DHSHUPLWLUTXHRV
eletricistas portugueses passem a oferecer aos seus clientes serviços
e produtos com mais valor acrescido.
a apostar num serviço de apoio ao cliente cada vez mais adequado e
HͤFLHQWH
oe: Quais os projetos e expetativas da goldenergy para o futuro? A visão da goldenergy é fornecer eletricidade e gás natural a toda
NAM: A goldenergy quer continuar a ser uma empresa que acredita a gente e em todos os locais, mesmo os mais distantes de Portugal,
na inovação e que acredita que os seus clientes são a sua principal RIHUHFHURVPHOKRUHVSUH©RVFRPWUDQVSDU¬QFLDFRQͤDQ©DHFXLGDUGR
prioridade e desta forma quer continuar a ser a empresa portuguesa cliente, demonstrando sempre que é o mais especial. Esta visão tem
com os melhores preços no gás natural e eletricidade. Queremos ser de respeitar o ambiente, por isso continuaremos a procurar as energias
a empresa de todos os portugueses e por isso temos que continuar mais limpas e verdes. Acreditamos que o futuro se constrói hoje.

PUB
58 reportagem

“focamo-nos em duas
vertentes: sustentabilidade
e conetividade” Texto e fotos por $QGU«0HQGHV

A Schneider Electric Rui Queiroga, Vice-Presidente de Building, poupa tempo e espaço no quadro elétrico.;
promoveu durante o mês Carlos Duarte, Engineering 2IͤFHV Manager e desempenho mecânico e elétrico melhora-
de março três sessões Catarina Sepúlveda, Masterpact Product Ma- do, mesmo em ambientes hostis; capacida-
técnicas “Next Generation nager, todos da Schneider Electric Portugal. de de monitorizar e controlar o disjuntor em
MasterPact” dedicadas segurança, através de um smartphone, as-
ao MasterPact MTZ, o sim como na principal Interface de Controlo
novo disjuntor conetado DISJUNTOR CONETADO Humano (Human Machine Interface - HMI)
e preparado para o futuro. MASTERPACT MTZ da micrologic, mesmo em situações de corte
Com paragens em Lisboa O Masterpact MTZ é uma nova geração de GHHQHUJLDVHUQRWLͤFDGRGHTXDOTXHUHYHQWR
(Auditório do Alto dos disjuntores que faz parte integrante da oferta e prevenir sobrecargas através de capacida-
Moinhos), Porto (na EcoStruxure Power, uma arquitetura aberta e des de monitorização remota em tempo real;
Fundação Dr. António VHJXUD TXH UHGHͤQH D GLVWULEXL©¥R GH HQHU- capacidade de personalizar o disjuntor com
Cupertino Miranda) e gia e a leva para a era da “Internet das Coi- módulos digitais para uma flexibilidade supe-
Coimbra (Ordem dos sas” (IoT). Esta solução torna a distribuição ULRUHXPDHͤFL¬QFLDRSHUDFLRQDOVHPWHPSR
Engenheiros), as sessões HO«WULFD PDLV HͤFLHQWH RWLPL]D D JHVW¥R GRV de inatividade; integração fácil do Masterpact
técnicas contaram com ativos e acelera a transformação digital. O em Smart Panels graças à conexão de Ether-
a presença de cerca de EcoStruxure tira partido da experiência com QHWLQWHJUDGDDQRYDIXQFLRQDOLGDGHDFRQͤ-
180 participantes entre a integração entre IT/OT e torna as operações guração dupla, que inclui dois parâmetros de
engenheiros projetistas GRVFOLHQWHVPDLVLQWHOLJHQWHVPDLVHͤFLHQWHV FRQͤJXUD©·HVSDUDSURWH©·HV/,/6,H/6,*
e responsáveis técnicos/ e mais produtivas. a mesma pegada que permite atualizações e
manutenção de clientes Com o Masterpact MTZ, a Schneider substituições mais fáceis, sem necessidade
finais da Schneider Electric. Electric acaba de lançar para o mercado um GHUHFHUWLͤFD©¥R
disjuntor inteligente com precisão de Classe
1, integrado numa geração de disjuntores de
As sessões técnicas “Next Generation Mas- Baixa Tensão e alta potência. MASTERPACT MTZ
terPact” iniciaram com uma apresentação Com a preocupação centrada numa res- APRESENTA-SE COM SELO
inicial sobre inovação digitalização e uma SRVWDHͤFLHQWH¢VQHFHVVLGDGHVGRVFOLHQWHV DE SUSTENTABILIDADE
componente prática sobre integração em o Masterpact MTZ inclui: uma nova cen- A Schneider Electric apresenta-se não ape-
Smart Panel. A conduzir as sessões estiveram tral de medida de Classe 1 embebida que nas como um mero fabricante de equipamen-
tos, mas principalmente como uma empresa
comprometida com a vertente ecológica e
sustentável do planeta. Como resultado des-
ta aposta e deste novo paradigma surgiu um
novo produto, o Masterpact MTZ, que assen-
ta a sua criação numa componente de inova-
ção a pensar nas necessidades dos clientes,
mas também do meio-ambiente.
A revista “o electricista” esteve presente
na sessão técnica “Next Generation Mas-
terPact” na cidade do Porto e, junto de Rui
Queiroga e Catarina Sepúlveda, conheceu o
trabalho de I&D desenvolvido pela Schneider
Electric, nomeadamente neste novo produto
apresentado ao mercado.

revista “o electricista” (oe): Qual a im-


portância da área de Building no panora-
ma da Schneider Electric em Portugal e a
nível internacional?
Rui Queiroga (RQ): A área de Building den-
tro da Schneider, quer a nível nacional, quer a
nível mundial, é a área principal. Temos quatro

www.oelectricista.pt o electricista 63
reportagem 59

OPEX, e menos de aquilo que é o investimento


só com o CAPEX. O cliente preocupa-se mais
com o custo de operação, do que propria-
mente com o quanto custa fazer a instalação.
Nesta ótica, a área de serviços de valor acres-
centado para os clientes é uma preocupação
da Schneider Electric e do mundo atual, e é
efetivamente uma área extraordinariamente
relevante para o desenvolvimento do futuro.

oe: Ter atualmente clientes que são nati-


vos digitais é um desafio para a Schnei-
der Electric?
RQ: Seguramente. Os nativos digitais criam-
-nos uma visão de oportunidade muito inte-
ressante. Ser um nativo digital não diz res-
peito apenas à idade, está relacionado com
o comportamento. Mais do que uma questão
geracional é uma questão comportamental.
Esta transformação digital está atualmente
relacionada com três paradigmas: o que fa-
áreas de atividade centrais, Edifícios - Buil- assistir, entre o domínio do “chão de fábrica”, zemos, como fazemos e também aquilo que
ding (distribuição elétrica de Baixa Tensão) a dos produtos conetáveis, passando pela par- somos.
área de Energia, de IT e a área de Indústria. te da camada de controlo e depois na parte
analítica e de serviços, e de uma forma inte- oe: Em que consiste a gama Masterpact?
oe: A preocupação com a eficiência ener- grada faz uma convergência daquilo que é o Catarina Sepúlveda (CS): É um disjun-
gética é preponderante para a Schneider OT e o IT. Aliás apelida-se muitas vezes de IoT tor de alto calibre, ou seja, vai desde 800 A a
Electric? (Internet das Coisas) ou Indústria 4.0. 6300 A, normalmente à cabeça da instalação,
RQ: $ HͤFL¬QFLD HQHUJ«WLFD « SDUD QµV DOJR No conceito Ecostruxure, a nossa propos- e posiciona-se na base que o Rui Queiroga
com uma grande importância em todas as WD YDORU SDUD R FOLHQWH ͤQDO « XPD VROX©¥R H mencionou, o Ecostruxure, como a primeira
áreas de atividade, faz parte da nossa forma uma arquitetura integrada, que permita co- camada de produto conetável. Este produto
de estar no que respeita à nossa sustenta- municar e comandar, desde aquilo que é o Masterpact tem uma parte de conexão muito
bilidade. Todos os produtos que atualmente produto de base até ao que é a camada ana- facilitada, com arquiteturas já desenvolvidas,
concebemos têm a label de Green, incluindo lítica, e que permita também prestar serviços já validadas e compreensão facilitada mesmo
a nossa Masterpact. de valor acrescentado que posteriormente SDUD R FOLHQWH ͤQDO SRUTXH SDVVDPRV D WHU
A nossa sustentabilidade energética con- serão declinados em termos operacionais, uma aplicação em que podemos visualizar
tribui para aquilo que é a sustentabilidade no retornado à aplicação e ao campo. toda a informação da instalação num smar-
mundo, nas nossas fábricas evidentemente, tphone. Falamos neste caso na última versão
e também naquilo que são as nossas solu- oe: A Scheider procura cada vez mais ofe- do produto, a NTZ.
ções, quer em arquiteturas quer em produtos recer não apenas produtos, mas também Passamos a ter Classe 1 de medida, pas-
TXHFRQWULEXHPSDUDDHͤFL¬QFLDHQHUJ«WLFD serviços aos seus clientes? samos a ter precisão de 1%, quer seja em
Se pensarmos que o consumo energético vai RQ: Eu diria que sim, aliás se olharmos numa corrente de tensão e energia, o que faz com
duplicar até 2040, vamos ter que contribuir µWLFD GR FOLHQWH ͤQDO DVVLVWLPRV D XPD UHDO que tenhamos uma precisão muito maior nos
com uma redução das emissões de carbono preocupação daquilo que é o CAPEX e o dados que posteriormente são monitorizados
GHIRUPDDVHUPRVPDLVHͤFLHQWHVHPWHUPRV
globais no mundo, por forma a sermos três
YH]HVPDLVHͤFLHQWHV
(ͤFL¬QFLDVHPG¼YLGDGHYHVHUHͤFL¬QFLD
HQHUJ«WLFD PDV WDPE«P DOLDGD ¢ HͤFL¬QFLD
produtiva, aquilo que são as nossas arquite-
turas, o que é o nosso ambiente do Ecostru-
xure, uma arquitetura que nos permite fazer
mais com menos. Produzir mais, com mais
HͤFL¬QFLDUHGX]LQGRRVUHFXUVRV

oe: Em que consiste a arquitetura


Ecostruxure?
RQ: O Ecostruxure é uma arquitetura global
integrada que está aplicada nas quatro gran-
des áreas de mercado nas quais atuamos, e
em seis domínios de atividade (Ecostruxure
Building, Power, IT, Machine, Plant e Grid),
O Ecostruxure corresponde a uma con-
vergência que atualmente existe nesta ca-
deia de transformação digital que estamos a

www.oelectricista.pt o electricista 63
60 reportagem

a poder abranger os diferentes níveis de ten-


são que atualmente se utilizam, com uma
só referência e com baixos consumos. Con-
ta com duas caraterísticas importantes que
posso revelar, a possibilidade de ser utilizado
em diferentes aplicações e também com esta
componente da sustentabilidade.
Focamo-nos em duas vertentes: sus-
tentabilidade e conetividade. O Masterpact
e o Powertag são exemplo disso mesmo. O
Powertag, por exemplo, é um equipamento
que se coloca por cima do disjuntor modular,
que se faz a inserção, e que permite a uma
instalação já existente poder recolher as me-
didas de grandezas, correntes, tensões, fato-
res de potência, conetá-lo através da rede e,
na palma da minha mão, ser capaz de medir,
analisar e monitorizar a minha instalação.

oe: Olhando para o futuro, quais são os


projetos e as expectativas em produtos
SRU IRUPD D REWHU XPD PDLRU HͤFL¬QFLD H anteriormente e melhoramos, desde as câ- e tecnologias para a Scheider Electric
permitir fazer alterações na instalação se for maras de corte que foram melhoradas até Portugal?
necessário. PHVPR¢VͤFKDVLQWHUQDVPHOKRUDPRVWRGR RQ: Dentro desta transformação em que vi-
As principais aplicações do Masterpact este processo de maneira a termos um resul- vemos, queremos poder trazer aos clientes
MTZ são sobretudo em edifícios, em equipa- tado melhor e com mais capacidade. um aumento da sua capacidade de explora-
mentos de maior calibre. É um produto com- ção, mas também aquilo que são os benefí-
pletamente inovador que trás todas as mais- RQ: Além do Masterpact, em termos de so- cios junto dos seus próprios clientes. Deve-
-valias que tínhamos anteriormente e outras luções, nesta grande tendência da conetivi- mos pensar que os nossos clientes também
mais criadas agora com este novo produto. dade – recolher, transportar e transformar têm os seus próprios clientes. Sustentabilida-
dados em informação – os produtos que GH HͤFL¬QFLD H SUH©R HVWHV V¥R RV JUDQGHV
oe: Porque houve uma necessidade de in- estamos atualmente a desenvolver encon- pilares que temos.
cluir o smartphone como elemento com- tram-se com esta grande capacidade de Este produto que apresentamos é muito
plementar deste produto? estarem habilitados a ser conetados. Além relevante a nível eletromecânico e passa ago-
CS: Serviu, acima de tudo, para disponibilizar disso existe uma facilidade de ligação à ra a ter esta grande componente digital que
toda a informação na palma da nossa mão. cloud, desde o simples contator até aos dias o transporta para um nível de funcionalidade
Muitas vezes nos quadros elétricos o apare- de hoje estamos a apostar na conetividade, completamente diferente daquilo que existe
lho está em locais de difícil acesso e assim, no user friendly. atualmente no mercado.
com o smartphone, podemos visualizar toda Um exemplo disso mesmo é o Contator $6FKQHLGHULQYHVWHGDVVXDVUHFHLWDV
a instalação. Green que vamos brevemente lançar. É um em I&D, e este foi claramente um dos pro-
contator que se vai centrar nesta área e nesta dutos que foi resultado dos muitos anos de
oe: Estes upgrades têm efeitos na manu- componente da sustentabilidade. O Conta- experiência que temos, tem a sua origem há
tenção preventiva? tor Green é um contator que está orientado 30 anos.
CS: Os nossos módulos digitais, o que conse-
guimos ver no equipamento, estão completa-
mente separados da parte da proteção. Te-
mos que pensar sempre que não deixa de ser
um disjuntor e garantir a proteção da instala-
ção, e estando ele separado, toda a manuten-
ção que se possa fazer está completamente
separada, o que faz com que possamos fazer
todas as alterações sem prejudicar a instala-
ção, sem ter que desligar o disjuntor. É pos-
sível assim fazer a manutenção preventiva
com a instalação em funcionamento, o que
proporciona uma maior taxa de serviço.

oe: No que respeita ao desenvolvimento


de produtos, qual é o trabalho que está
a ser desenvolvido e quais os próximos
projetos?
CS: Apostamos sobretudo em partes que
já tínhamos do Mastepact NT e NW, em re-
lação às tomadas, aos tamanhos, utiliza-
mos tudo o que já foi concebido e produzido

www.oelectricista.pt o electricista 63
PUB
62 reportagem

“…os grandes temas vão ser


a conetividade e a eficiência
energética”
Texto e fotos por $QGU«0HQGHV

A Legrand promoveu duas


sessões onde se juntou
aos seus parceiros na
distribuição, nas cidades
de Lisboa (Espelho de
Água) e Porto (BH Foz). O
lançamento da nova série
de aparelhagem NiloéTM
Step serviu de mote para
promover um novo produto e
dar a conhecer o modelo da
rede de vendas Legrand.

Norberto Mendes, CEO da Legrand Portugal,


Luís Firmino, Gestor de Produto, Alberto Sil-
veira, Chefe de Vendas e Luís Silva, comer-
cial, foram os interlocutores entre a empresa
de infraestruturas elétricas e tecnologias de
informação para edifícios e a sua rede de
distribuidores.
“$ PHQVDJHP GR HYHQWR « TXH WUDEDOKD-
mos de uma forma muito planeada, nós so-
mos bons na conceção, na engenharia, na na distribuição, uma estratégia que pretende argumento junto dos clientes, por forma a fa-
produção, mas falta colocar o produto no dotar todos os intervenientes dos conheci- zer evoluir a oferta e fazer com que os insta-
mercado, mostrá-lo aos clientes, valorizá- mentos necessários para dar uma resposta ladores repliquem estes argumentos e estas
-lo”, sublinhou Norberto Mendes, explicando efetiva e adequada aos seus clientes. “A par- vantagens aos seus próprios clientes que são
que o principal objetivo da Legrand passa por tir de hoje os departamentos de vendas da os proprietários”.
disponibilizar formação aos seus parceiros QRVVD UHGH GH GLVWULEXLGRUHV W¬P PDLV XP

DÊ UM PASSO EM FRENTE
Luís Firmino centrou a sua intervenção na
apresentação da nova série de aparelhagem
da Legrand. A NiloéTM Step carateriza-se pela
sua maior simplicidade graças à sua rápida
e fácil instalação, maior elegância devido às
suas formas e acabamentos, maior segu-
rança, maior modernidade pelas inovações
como os carregadores por indução ou o mó-
dulo BluetoothTM e maior rentabilidade por se-
UHPSURGXWRVHFRQµPLFRVHHͤFLHQWHV
A gama NiloéTM foi criada em 2011 e des-
de então sofreu com as vicissitudes do ciclo
de vida de qualquer produto no mercado.
Esse ciclo de vida passa por três fases, um
período de introdução, posteriormente um
crescimento exponencial e depois uma es-
tabilização. Ao produtor cabe optar por uma
de três soluções, não fazer nada, prolongar
o produto com um ligeiro investimento sem
garantias ou reinventar o produto para o fazer
crescer. A Legrand optou pela reinvenção.

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reportagem 63

“Hoje é mais uma


etapa de um plano
vasto e muito
completo que
preparamos para
o lançamento
deste produto”

revista “o electricista” (oe): Em que


consiste o conjunto de ações desenvolvi-
das pela Legrand nas cidades do Porto e
Lisboa?
Norberto Mendes (NM): Na sequência
do lançamento de uma série de aparelhagem
feito recentemente para os distribuidores
portugueses, para a nossa rede de distribui-
ção, apresentamos igualmente um conjunto
de soluções que vamos desenvolver para o
promover, para o apresentar ao mercado e
para o vender. Uma das ações que apresen-
tamos foi a formação das redes de venda da
Esta série encontra-se no Catálogo Geral HVSHW£FXORGH-R¥R%O¾PHOPHQWDOLVWDSRUWX- distribuição, com o objetivo de replicar a nos-
2018/2019 e trata-se de um upgrade à gama guês que no seu espetáculo teve como mote sa rede de vendas na rede de vendas da dis-
anterior, respondendo assim às exigências do “entrar nas cabeças das pessoas”, um pa- tribuição. A distribuição aderiu de uma forma
mercado. O objetivo nesta reinvenção passa ralelismo com a necessidade de as equipas extremamente relevante ao produto e agora
por democratizar o acesso a funções inova- de vendas perceberem as necessidades dos temos que fortalecer as ferramentas para que
doras, trazer para uma gama económica as seus clientes. possam fazer o sell out junto dos seus pró-
funções que podem também ser o click para “+RMH«PDLVXPDHWDSDGHXPSODQRYDV- prios clientes que são os instaladores.
o cliente apostar nesta gama. to e muito completo que preparamos para o Nestas ações temos presente as redes
Posteriormente Luís Firmino salientou al- lançamento deste produto”, sublinhou Nor- de vendas dos nossos distribuidores que vão
gumas das novidades patentes no Catálogo berto Mendes. conhecer os produtos e também o plano de
Geral 2018/2019 da Legrand, como por exem- A revista “o electricista” esteve pre- ação para os seus clientes.
plo a sua organização, novidades na área da sente no evento promovido pela Legrand
proteção como a inclusão da IoT e soluções e, junto do CEO da Legrand Portugal, de- oe: Que novo produto foi recentemente
SDUD £UHD KRVSLWDODU VROX©·HV GH HͤFL¬QFLD bateram-se algumas temáticas que pas- apresentado pela Legrand?
energética, redes estruturadas, tecnologia de saram pelo lançamento da NiloéTM Step, a NM: A NiloéTM Step é uma série de aparelha-
carregamento por indução para smartphones organização da rede de vendas, inovação, gem para um segmento de entrada de gama,
e dispositivos eletrónicos, módulo Bluetoo- a importância da conetividade e eficiência mas que democratiza funções de alta tecno-
thTM e carregadores para veículos elétricos. energética e inclusive sobre os projetos de logia como funções ligadas às novas tecno-
No seguimento da apresentação do pro- futuro da Legrand. logias digitais, carregadores para telemóveis,
duto, Alberto Silveira levou a palco na cidade
do Porto, estratégias para o sucesso das re-
des de vendas dos seus distribuidores. Na sua
intervenção, o Chefe de Vendas da Legrand
Portugal apresentou a Campanha Instalador,
a Campanha Retalho e o Plano Distribuidores,
ferramentas disponibilizadas pela empresa
para o sucesso das vendas no mercado na-
cional. Na cidade de Lisboa esta intervenção
e explicação esteve a cargo de Luís Silva.
Para terminar a sessão, a Legrand Por-
tugal presenteou os presentes com um

“A mensagem do evento é
que trabalhamos de uma
forma muito planeada, nós
somos bons na conceção, na
engenharia, na produção,
mas falta colocar o produto
no mercado, mostrá-lo aos
clientes, valorizá-lo”
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64 reportagem

caminho a percorrer, há um longo contacto a


estabelecer.

oe: O que diferencia a NiloéTM Step dos


equipamentos existente no mercado?
NM: A NiloéTM Step é desenvolvida escutan-
do muito aquilo que são as tendências do
mercado e o que o mercado nos dizia acer-
ca da anterior gama. O que o mercado di-
zia é que era necessário que ela fosse mais
adaptada às tendências do mercado, mais
quadrada, mais elegante, mais discreta, com
acabamentos diferentes e que seguisse as
tendências da atualidade, com segurança,
rentabilidade, simplicidade. Uma das princi-
pais caraterísticas é que o instalador dispen-
de de menos tempo na instalação. Por exem-
plo, o espelho central já não leva o parafuso,
é de encaixe direto e perde-se menos tempo.
São diversos os argumentos, a elegância,
flexibilidade, simplicidade, rentabilidade que
nos permitiram elevar e dar passos no sen-
tido da evolução, subir degraus naquilo que
era a gama anterior da NiloéTM, e que é reco-
nhecido pelos clientes que foram escutados
equipamentos Bluetooth, detetores de mo- QDVVROLFLWD©·HVTXHͤ]HUDPQDVFU¯WLFDVQRV Este é o caminho da valorização não só da
vimento para economia de energia, na van- comentários, e que julgamos que estamos a ͤOHLUDPDVWDPE«PGDYDORUL]D©¥RGDSUµSULD
guarda daquilo que é o desenvolvimento dar resposta a esta questão. sociedade. A sociedade tem que perceber o
tecnológico do mercado, ainda que esteja a que existe no mercado e nós damos a liber-
equipar uma série que se quer que seja uma oe: O modelo de vendas da Legrand pode dade para o cliente fazer a sua escolha. Isso
série de entrada de gama, comummente ape- ser uma mais-valia para a vossa rede de DWLQJHVHFRPIRUPD©¥RGRVSURͤVVLRQDLVH
lidada de económica. distribuidores? estas sessões servem para isso mesmo, para
NM:6LP$FKDPRVTXHDͤOHLUDQHFHVVLWDGH passar os nossos argumentos de vendas, os
oe: A quem se destina esta nova série de acrescentar valor e é disso que pretendemos nossos argumentos do produto, as vantagens
aparelhagem? falar. Devemos dar oportunidade ao cliente que esta solução tem face a outras, nossas e
NM: A empresa pensa sempre de uma forma de conhecer mais do que as funções base, de dos nossos concorrentes.
muito transversal, ou seja, o cliente a quem escolher para além disso, e isso tem que ser
queremos chegar é de facto o end user, o proposto. Para tal a formação tem um papel oe: Qual a importância da conetividade e
FRQVXPLGRUͤQDO6DEHQGRTXHRTXHSURGX- fundamental. A escolha é do cliente, não in- eficiência energética para a Legrand?
zimos é um material destinado à construção, terferimos nessa escolha, mas mostramos a NM: Desde há muito tempo que temos vários
temos que passar por toda uma cadeia, que palete de argumentos. programas internacionais, como por exemplo
é longa e complexa, e que passa pelo inves-
tidor, convencendo-o que se optar pela mar-
ca Legrand conta com uma oferta completa,
capaz, com qualidade, e que responde à mais
recente tecnologia do mercado, pelos gabi-
netes de projeto, pelo construtor, instalador,
entre outros. Tudo isto é uma cadeia que se
desenvolve com critérios de decisão muito di-
ferentes, ao longo de um tempo que pode va-
ULDUPDVRTXHJRVW£YDPRVHUDTXHQRͤQDOR
end user, ou seja, o utilizador do apartamento,
da casa, do equipamento hospitalar, da esco-
ODLGHQWLͤFDVVHDQRVVDPDUFDHTXHVHMDHOH
próprio um promotor.
Hoje estamos a tocar num ciclo muito
ligado a um produto físico, acompanhamos
toda esta cadeia desde o investidor até ao
end user. Temos um canal dedicado às gran-
des superfícies, ao DIY, e temos o canal tradi-
cional, os nossos distribuidores,
2GHVWLQR«TXHRFRQVXPLGRUͤQDOLGHQ-
WLͤTXH UHFRQKH©D H HVWHMD VDWLVIHLWR FRP D
nossa marca para que ele próprio promo-
va a nossa marca. Para isso há um longo

www.oelectricista.pt o electricista 63
reportagem 65

A Legrand tem a vantagem de, como tem


um catálogo muito completo, ter interligação
entre os seus produtos. Portanto hoje quan-
do se está a pensar num produto básico
como por exemplo uma esteira de caminho
de cabos, esta já está a ser pensada como
o que poderá trazer no futuro do ponto de
YLVWDGDHͤFL¬QFLDHQHUJ«WLFDQ¥RVµQDHFR
conceção mas também que se interliguem
FRP RXWURV SURGXWRV PDLV VRͤVWLFDGRV HP
termos tecnológicos, isto para que a siner-
gia entre as diferentes ofertas seja o mais
HͤFD]
A Legrand tem essa capacidade, essa
obrigação e esse estimulo de ter um catálogo
de A a Z e que deve sempre pensar dentro de
estes grandes eixos que são a conetividade,
da evolução tecnológica e da economia dos
UHFXUVRV RX VHMD HͤFL¬QFLD HQHUJ«WLFD GH
como é que cada página do catálogo con-
tribui para esta visão. O grupo desenvolveu
um programa de responsabilidade social da
empresa com vários stakeholders, os cola-
boradores, ambiente, os nossos clientes e a
sociedade em geral.
R SURJUDPD (OHQH ̰ HOHWULFLGDGH H HͤFL¬QFLD oe: Olhando para o futuro, quais os prin- Os nossos novos produtos serão, olhan-
energética – que trabalha ao mais alto nível cipais projetos e expectativas para a do para cada página do nosso catálogo, o
mesmo no que respeita a Média Tensão, ou Legrand? que pode ser feito para contruir esse produto
o programa Eliot – eletricidade e IoT – onde NM: Dentro desta área os grandes temas com menores recursos possíveis, para agre-
temos atualmente vários produtos que es- Y¥RVHUDFRQHWLYLGDGHHDHͤFL¬QFLDHQHUJ«- GLUPHQRVRDPELHQWHSDUDTXHRVHXͤPGH
tão conetados como por exemplo o nosso tica, são temáticas que caminham a braços vida seja o menos agressivo possível, para
videoporteiro que permite o acesso através dados. Por um lado temos menos recur- que o tempo de instalação seja o menor pos-
do smartphone para ver e saber quem está à sos no planeta e por outro lado temos mais sível, a energia gasta na instalação seja a me-
porta de casa. Mais uma vez com os eixos da equipamentos a serem conetados. Os pro- nor possível, ou seja, sempre que se desen-
segurança, da economia de energia, do con- GXWRUHVGHHQHUJLDW¬PXPHQRUPHGHVDͤR volve um produto estes eixos têm que estar
forto, desenvolvemos estes programas sem- Como muitas vezes é impossível dar res- presentes.
pre de uma forma muito sustentada. posta ao nível da produção, vamos conetar No futuro o que vamos ter são mais pro-
O próprio grupo desenvolve programas cada vez mais equipamentos, a consumirem dutos conetados, que poupem mais energia,
GH HOHWULͤFD©¥R E£VLFD HP GLYHUVRV SD¯VHV menos energia, essa é a forma mais inteli- que proporcionem mais conforto, quer do
onde ela não existe e patrocina também gente não só na parte elétrica mas em toda ponto de vista da utilização da eletricidade
uma iniciativa chamada “Eletricistas Sem a sociedade. quer das agressões que vêm do exterior.
Fronteiras”.
Fazemos uma taxa de renovação mui-
to importante nos nossos produtos porque
as tendências, as tecnologias, nos obrigam
a estarmos sempre na vanguarda e a apre-
sentarmos ao mercado soluções perenes.
Estamos constantemente a pensar, a ino-
var, a desenvolver as várias áreas do nosso
catálogo, muito atentos ao ciclo de vida dos
produtos.

“No futuro o que vamos


ter são mais produtos
conetados, que poupem
mais energia, que
proporcionem mais
conforto, quer do ponto
de vista da utilização da
eletricidade quer das
agressões que vêm do
exterior.”
www.oelectricista.pt o electricista 63
66 case-study

a ABB e a norma de quadros


elétricos NP 61439
Em janeiro de 2009 foi
publicada a IEC 61439,
a nova norma para
conjuntos de aparelhagem
de potência, comando e
controlo de Baixa Tensão.
Este foi o objetivo do grupo
do projeto internacional
que trabalhou numa
tarefa denominada
“reestruturação radical
e revisão da série
IEC 60439” desde 1998.
Esta iniciativa foi
introduzida por vários
países após a insatisfação
com a série IEC 60439.
A finalidade foi harmonizar
e definir todos os requisitos
gerais para conjuntos
elétricos de Baixa Tensão.

A celebração de um acordo foi extremamente


GHVDͤDQWHFRPRVSULPHLURVUHVXOWDGRVDWUD-
vés da publicação das 2 primeiras partes de 7
TXHVHLGHQWLͤFDUDPLQFOX¯GDXPDSDUWHGHGL-
FDGD¢VHVSHFLͤFD©·HVGXPFRQMXQWRFDEOD- (conjuntos PSC) e deve ser utilizada com a IEC 61439-5
GR XP JXLD GH SHUͤO UHODWµULR W«FQLFR  ,(& Parte 1. Esta é a única parte que tem uma
TR 61439-0. função dupla, dado que abrange conjuntos Quadros de distribuição
PSC e qualquer conjunto que não seja abran- de potência (PENDA)1
JLGRSRUTXDOTXHURXWUDSDUWHHVSHF¯ͤFD Conjuntos de distribuição de potência em
IEC/TR 61439-0 Rede Pública.

Guia para a especificação IEC 61439-3


de conjuntos IEC 61439-6
5HODWµULRW«FQLFRTXHLGHQWLͤFDFRPRRULHQ- Quadros de distribuição para uso
tação a partir da perspetiva do utilizador, as de pessoas não qualificadas Sistemas de calha eletrificada
FDUDWHU¯VWLFDV H IXQ©·HV TXH GHYHP GHͤQLU Conjunto com requisitos conforme as con- pré-montada
um conjunto. dições de exploração. Em concreto conjun- Parte dedicada à “canalização”. Quando parte
tos cablados disponíveis para uso de pes- integrante do conjunto.
VRDV Q¥R TXDOLͤFDGDV %$  ,QVWDOD©·HV
IEC 61439-1 em locais onde pessoas sem capacidades
HVSHF¯ͤFDV W¬P DFHVVR DR TXDGUR HO«WULFR IEC TS 61439-7
Regras gerais FODVVLͤFD©¥RGDFRPSHW¬QFLDFRQIRUPH,(&
É a parte dos princípios de base e gerais e não  H OHJLVOD©¥R QDFLRQDO 57,(%7 Conjuntos de aparelhagem
pode ser utilizada isoladamente para especi- secção 32). de potência e comando.
ͤFDUXPFRQMXQWR &RQMXQWRV SDUD DSOLFD©·HV HVSHF¯ͤFDV PD-
rinas, parques de campismo, áreas comer-
IEC 61439-4 ciais, postos de carregamentos de veículos
IEC 61439-2 elétricos.2
Conjunto para locais de construção
Conjuntos de aparelhagem Conjuntos sujeitos às condições de explo-
de potência e comando ração presente em locais em “construção”.
'HͤQHRVUHTXLVLWRVHVSHF¯ͤFRVGRVFRQMXQ- Quadros elétricos de perfil “quadro de 1
Public electricity network distribuition assembly
tos de aparelhagem de potência e comando obra”. 2
RTIEBT [E] 722 alimentação de veículos elétricos

www.oelectricista.pt o electricista 63
case-study 67

“A ABB congratula- da norma EN 61439 nos seus produtos aca- 1¥R TXHUHQGR ͤFDU SRU DTXL H VDEHQGR
-se de ter ido mais bados, isto desde 2010, salientando que só D LPSRUW¤QFLD HVWUDW«JLFD GR HQVLQR SURͤV-
longe, avançando na em 2012 é que passou a “lei internacional”: sional, dos politécnicos e das academias
liderança formativa IEC 61439 e em Portugal com a NP 61439 em em parceria com a Voltimum e a revista “o
no contributo para a 2014. electricista”, a ABB esteve na prestigiada
qualidade e segurança FEUP sobre ao tema: “$ QRYD 13 (1 
dos produtos acabados e o projeto”, onde se registou um número de
com a marca ABB, O PROGRAMA ABB inscrições de aproximadamente 100 partici-
lançando em 2017 o QUALIFICAÇÃO pantes que se repartiram entre presenciais e
programa internacional DE QUADRISTAS – SYSTEM PRO por streaming.
da ABB System pro E E PARTNERSHIP Acrescenta-se a presença no ISEL, reco-
partnership.” A ABB congratula-se de ter ido mais longe, nhecida Escola de Engenharia do nosso país
avançando na liderança formativa no contri- FRPPDLVGHDQRVDRVHUYL©RGRHQVLQR
buto para a qualidade e segurança dos pro- FRPR UHVSRVWD DR GHVDͤR GR *UXSR 'LVFL-
dutos acabados com a marca ABB, lançando plinar de Instalações Elétricas dos cursos
A norma IEC 61439-1, responsabilidade do em 2017 o programa internacional da ABB de Licenciatura e Mestrado em Engenharia
IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional) System pro E partnership. Após a sua apre- Eletrotécnica, de complementar o conteúdo
« UDWLͤFDGD SHOR &(1(/(& &RPLW« (XURSHX sentação em várias sessões no país e di- académico daqueles cursos, com uma visão
de Normalização Eletrotécnica) em 2011 e vulgação nos media da especialidade, deste prática e de reflexo do mercado real.
transposta para Norma Europeia. O texto foi SURJUDPDGHTXDOLͤFD©¥RGRVVHXVSDUFHLURV
DSURYDGR VHP TXDLVTXHU PRGLͤFD©·HV FRP quadristas, adaptado e alinhado aos requi-
o voto paralelo IEC-CENELEC. sitos legislativos e normativos nacionais, “Faço notar que
De notar que uma norma IEC não é forço- resultou no reconhecimento de 17 parceiros apresentações desta índole
samente de cumprimento obrigatório, sendo TXDOLͤHG e 21 selected, oportunamente publi- são sempre bem-vindas à
sempre em primeira linha, uma referência, cados, representando cerca de 200 técnicos “academia” pela mais-valia
um standard, todavia, uma norma EN da res- que passaram pelo programa. e complementaridade que a
ponsabilidade do CENELEC obriga os seus visão prática de entidades
membros, onde se inclui Portugal, com base externas de referência
em regulamentos Internos CEN/CENELEC, A NP 61439 E O PROJETO mundial, como é o caso da
a adotar a presente EN 61439 como norma As engenharias e EPC’s: o projetista, diretor ABB, trazem à formação dos
QDFLRQDO VHP TXDOTXHU PRGLͤFD©¥R $VVLP GH REUD ͤVFDOL]D©¥R R W«FQLFR UHVSRQV£YHO nosso alunos.”
aconteceu em 2014, com a publicação da entre outros, como partes integrantes dum
norma NP 61439-1, e as suas partes subsi- projeto até à execução, embora de papéis de- Constantino V. S. Soares
diárias, tornando-se esta a mais relevante e ͤQLGRV W¬P QD 13  H UHFHQWHPHQWH Prof. Coordenador
transfronteiriça norma de conjuntos cablados também o IEC/TR 61430-0 – Anexo C, o “ͤR
no mercado elétrico. condutor” de orientação transversal para dis-
A nova norma NP 61439 mantém o seu tintas responsabilidades e exigências. A ABB Como complemento às sessões técni-
âmbito de aplicação, com base na ante- reconhecendo a importância destes atores cas, a ABB disponibilizou no seu website
cessora EN 60439, para caixas (invólucros) no mercado elétrico, através de sessões téc- (www.abb.pt)GXDV£UHDVHVSHF¯ͤFDVGHGLFD-
com tensão nominal inferior a 1000 Vac nicas realizadas nas suas instalações em Lis- GDVSHUͤOQuadristas e outra às Engenharias
(frequências que não ultrapassam 1000 Hz) boa e no Porto, conseguiu chegar a cerca de e EPC’s, com informação técnica e temas re-
RX9GF3DUDDGHͤQL©¥RGHFRQMXQWRV SURͤVVLRQDLVGRSURMHWRFRPDGHPRQV- levantes de interesse e apoio transversal.
VXUJH XP QRYR FRQFHLWR ̰ YHULͤFD©¥R (OL- tração de um elevado interesse por parte dos Ainda na temática NP 61439, a ABB ela-
minando completamente as categorias QS3 participantes face ao número de participan- borou um Guia de Apoio – Conjuntos NP
e QDS 4. Para estar em conformidade com tes e questões colocadas. 61439 – Prescrição e Execução, cujo objeti-
a norma, os ensaios de tipo foram substi- vo é permitir que os quadristas, instaladores,
WX¯GRV SHOR FRQFHLWR YHULͤFD©¥R &RQFHLWR projetistas ou donos-de-obra se familiari-
TXHVHWUDGX]QDYHULͤFD©¥RGHFRQVWUX©¥R zem com a nova norma e indicar as princi-
execução através de ensaio, por cálculo/ “A ABB reconhecendo pais alterações que foram introduzidas, bem
medição ou por satisfação das regras de a importância destes como os elementos que permaneceram
conceção e design da marca. Compete ao atores no mercado inalterados. Com o principal destaque para
)DEULFDQWH 2ULJLQDO   DV YHULͤFD©·HV elétrico, através de R$QH[R&RTXDOSHUPLWLU£GHͤQLUSRQWRVGH
GH SULPHLUD IDVH 9HULͤFD©¥R GD FRQFH- sessões técnicas DFRUGR UHODWLYRV ¢ H[HFX©¥R H SURGXWR ͤQDO
ção) e ao Fabricante do Conjunto (3.10.2) as realizadas nas suas – Conjunto cablado, entre Utilizador e Fa-
YHULͤFD©·HVͤQDLV 9HULͤFD©¥RGHURWLQD  instalações em Lisboa bricante do Conjunto6, sem prejuízo pelo es-
tornando-se desta forma mais claro o capí- e no Porto, conseguiu tatuto legal do projetista7. Documento único
tulo das responsabilidades. chegar a cerca de e exclusivo.
Enquanto marca líder, a ABB avançou em 100 profissionais
primeiro lugar na divulgação e cumprimento do projeto, com a
demonstração de um
elevado interesse por 
 8WLOL]DGRṴ3DUWHTXHYDLHVSHFLͤFDU
3
QS (Quadros de Série); TTA (Type Tested parte dos participantes adquirir, utilizar e/ou operar o Conjunto, ou alguém
agindo em seu nome.
Assemblies); ES (Ensembles de série).
face ao número 6
3.10.2 Fabricante de Conjuntos – Organização
QDS (Quadros Derivados de Série); PTTA (Partially
de participantes e
4

Type Tested Assemblies); EDS (Ensembles dérivés WRPDQGRDUHVSRQVDELOLGDGHSHOR&RQMXQWRͤQDO


de série). questões colocadas.” 7
 'HFUHWROHLQ|

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68 case-study

regulamento geral sobre


a proteção de dados da UE
REPENSAR A SEGURANÇA.
Bernd Hantsche
Diretor do setor Embedded & Wireless
RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH

O tema da segurança
não nos deixa em paz: as
medidas custam dinheiro
e tempo e provocam um
maior consumo de energia.
Mas já com a interligação
dos aparelhos no âmbito
da Industry 4.0, Internet
of Things e tecnologias de
cloud, a mesma urge – sendo
também obrigatória nos
termos do regulamento geral
sobre a proteção de dados da
União Europeia.

2GLDGHPDLRGH«R'LD'̰QHVWD
data, as empresas deverão ter implementa-
do os requisitos do regulamento geral sobre
a proteção de dados da União Europeia, se
não quiserem arriscar a ter multas até 4% ou RUTRONIK. Aqui, especialistas dos setores MICROCONTROLADORES
20 milhões de euros a descontar do seu vo- de produtos de suportes de armazenamen- PADRÃO COM CARATERÍSTICAS
lume de vendas mundial. Isto não se aplica WRFRPXQLFD©¥RVHPͤRVSODFDVEmbedded, DE SEGURANÇA
apenas a empresas com sede na União Euro- sistemas Embedded, módulos de seguran- Enquanto componentes centrais de comando
peia, basta que exista uma sucursal na União ça, microcontroladores, visores e sistemas e de regulação, os microcontroladores assu-
Europeia. de sensores trabalham em conjunto, abran- mem uma posição chave. No caso dos mi-
Os artigos determinantes do regulamen- gendo todos os departamentos. Eles acon- crocontroladores padrão, que são utilizados
to geral sobre a proteção de dados da União selham os clientes relativamente a todos os prioritariamente dentro da IoT, do Industry 4.0
Europeia para produtores de hardware e soft- componentes correspondentes, assim como e da robótica, estão disponíveis diferentes mo-
ware, assim como gestores de produtos, são relativamente a toda a aplicação em todas as delos com caraterísticas de segurança inte-
RVDUWLJRV̸3URWH©¥RGHGDGRVDWUDY«VGD camadas ISO/OSI. Eles explicam os concei- gradas. Por exemplo, a família STM32 dispõe
FRQFH©¥RGHWHFQRORJLDVHDWUDY«VGHSUHGHͤ- tos do regulamento geral de proteção de da- de inúmeras funções que estão integradas no
nições que protegem a privacidade” e 32 “Se- dos que carecem de explicação, realizando, chip. Eles garantem a autenticação robusta, a
gurança do processamento de dados”. quando necessário, formações individuais no integridade da plataforma e uma segurança
Aqui se determina que o responsável e o cliente sobre os fundamentos de temas como contínua de dados. Desta forma protegem a
subcontratante têm de tomar medidas téc- DFULSWRJUDͤDDUHGXQG¤QFLDHSURWRFRORVGH privacidade do utilizador, garantindo também
nicas e organizacionais que garantam uma UHGHVVHPͤRV a proteção de dados, do IP e da marca.
proteção adequada para dados pessoais di- Sendo que a RUTRONIK, enquanto dis- $IDP¯OLD2SWLJD7UXVWGD,QͤQHRQJXDUGD
retos e indiretos. Sendo que as construções tribuidor de uma gama de produtos alargada FKDYHVGHVHJXUDQ©DFHUWLͤFDGRVSDODYUDV-
técnicas têm de estar em conformidade com atividade a nível mundial, pode recorrer -passe e dados com a segurança de um co-
com o “HVWDGR GD W«FQLFD”. O que isso sig- a todos os componentes e sistemas neces- fre. É, desta forma, que os microcontrolado-
QLͤFD FRQFUHWDPHQWH ͤFD HP DEHUWR DVVLP sários de fabricantes líderes, assim como res criam a integridade dos sistemas e dos
FRPRDGHͤQL©¥RGHGDGRVSHVVRDLVGLUHWRV ao respetivo know-how e uma experiência dados, não permitindo a manipulação dos
e indiretos. abrangente resultante de inúmeros projetos. sistemas ou dos dados e garantindo atuali-
Os produtores de hardware e software, Assim, a equipa criou também conceitos de zações de software e ͤUPZDUH protegidas. A
gestores de produtos e compradores que sistemas completos, que podem ser rapida- família oferece para cada nível de segurança
desejam apoio na implementação do regu- mente adaptados às exigências e cenários de necessário a solução certa. Na seleção da
lamento geral sobre a proteção de dados da ameaça individuais da respetiva aplicação. É, solução perfeita e na sua implementação, a
União Europeia poderão entrar em contacto desta forma, que as empresas obtêm rapi- ,QͤQHRQHD587521,.WUDEDOKDPHPHVWUHLWD
com a equipa de competência do regula- damente soluções consoante o regulamento parceria, uma vez que os chips de segurança
mento geral sobre a proteção de dados da geral sobre a proteção de dados. Y¬PGD,QͤQHRQFRPXPDFKDYHSUHYLDPHQWH

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case-study 69

SURJUDPDGD H FHUWLͤFDGD ‹ LPSUHVFLQG¯YHO


que esta se mantenha intacta no caminho DICA NA INTERNET
para o cliente, caso contrário toda a cadeia A RUTRONIK reuniu num livro de competên-
GHVHJXUDQ©DͤFDULDLQWHUURPSLGD‹SRULVVR cias conhecimentos básicos abrangentes
TXHD,QͤQHRQHQYLDRVchips como sistema com referências práticas a componentes,
fechado, que a RUTRONIK encaminha direta- tecnologias e aplicações completas. Os in-
mente para o cliente. Em casos muito com- teressados poderão fazer o download em
SOH[RV XP LQWHJUDGRU FHUWLͤFDGR GD UHGH GH www.rutronik.com/security-aspects
SDUFHLURV GD ,QͤQHRQ DSRLD R FOLHQWH QD LP-
plementação da infraestrutura.
Um conceito interessante foi desenvolvi- ainda a técnica de salto de frequência adap- Através do ZLͤ são enviados muitos da-
do pela Nordic Semiconductor com o sistema tativo (AFH), o Forward Error Correction (FEC) dos pessoais, o que o torna particularmente
RQ FKLS Q5) R PLFURFRQWURODGRU HVW£ HXPDFRGLͤFD©¥R$(6GHELW$W«FQLFD atrativo para os cibercriminosos. A proteção
baseado num núcleo ARM Cortex M4F e ofe- AFH deteta interferências que ocorrem quan- deverá ser oferecida pelo protocolo WPA2,
UHFHDO«PGH1)&H,(((FRPthread, do o ZLͤ funciona na mesma banda de fre- mas os investigadores de segurança mos-
também uma interface de 2,4 GHz livremente quência e exclui os canais bloqueados. Por WUDUDP TXH PHVPR GDGRV FRGLͤFDGRV SR-
programável. Para esta estão disponíveis gra- meio do FEC é possível detetar e corrigir erros dem ser lidos e manipulados entre um ponto
WXLWDPHQWHRV%OXHWRRWK$17HSURWRFRORV numa transmissão de dados. O Bluetooth Low de acesso e o cliente. Para uma segurança
SURSULHW£ULRV$O«PGDOLJD©¥RVHPͤRVFRGL- Energy (BLE) utiliza, além de AFH e FEC, ainda extremo-a-extremo é necessário utilizar adi-
ͤFDGDRPLFURFRQWURODGRUVHPͤRVGLVS·HGD outras medidas de segurança, por exemplo a cionalmente SSL/TLS ou outras camadas de
tecnologia ARM® TrustZone® Cryptocell-310. DXWHQWLFD©¥RGHGLVSRVLWLYRVHDFRGLͤFD©¥R segurança.
Esta unidade de coprocessador disponibiliza de mensagens. 0HVPR QR FDVR GH VROX©·HV VHP ͤRV
um gerador de números aleatórios e permite O BluetoothRIHUHFHFRPRVHXDGLFLRQDO celulares, o risco é relativamente grande de-
um trabalho assimétrico, simétrico e hash- ao nível do alcance ou da taxa de transferên- vido à quantidade de utilizadores e de dados
FULSWRJU£ͤFR DOLYLDQGR DVVLP D XQLGDGH GH cia de dados muitas vantagens em relação enviados. Por este motivo, os produtores de-
processamento central. ao Bluetooth 4.2 – é precisamente isso que, YHPSHQVDUWDPE«PDTXLQDFRGLͤFD©¥RH[-
simultaneamente, permite aos atacantes in- tremo-a-extremo por meio de TLS/SSL. Para
tercetar os dados de forma mais rápida e a que também os nós terminais não possam
DIFERENTES TECNOLOGIAS partir de uma maior distância. O mesmo é ser atacados, o cartão SIM necessita de um
SEM FIO EXIGEM DIFERENTES válido para o Bluetooth Mesh: através da pos- SDGU¥RGHFRGLͤFD©¥RDWXDOL]DGR8PHOHYD-
MEDIDAS DE SEGURANÇA sibilidade de construir uma rede com mais do nível de segurança é oferecido sobretudo
1D FRPXQLFD©¥R VHP ͤRV D PHUD VHOH©¥R nós ao longo de maiores distâncias do que pela Telit através do seu princípio de “balcão
GD WHFQRORJLD VHP ͤRV M£ SRGH VHU GHFLVLYD com outras tecnologias, aumentam também único” (One-Stop-Shopping) e o conceito de
para a garantia da segurança. Os protocolos os riscos. Para atenuar estes, os produtores IDP¯OLD 3RU H[HPSOR RV PµGXORV VHP ͤRV
GH*+]FRPEDVHHP,(((FRPR GHYHP YHULͤFDU RXWUDV FDUDWHU¯VWLFDV GH VH- das famílias xE910 e xE866 podem ser reu-
ZigBee ou Thread, são bastante resistentes a gurança, por exemplo a autenticação e codi- nidos com o cartão SIM e o portal Telit IoT
pequenas interferências de sinal com os seus ͤFD©¥RGHWRGDVDVPHQVDJHQVXPDVHSDUD- numa solução abrangente, especialmente di-
FDQDLVFRP0+]GHODUJXUDGHPRGXOD- ção clara de subredes ou mecanismos contra rigida à indústria.
ção. O ZLͤ é ainda mais resistente com os ataques Replay.
20 MHz por canal. O RFID é ideal para aplicações como pa-
O bluetooth clássico partilha as mesmas JDPHQWRRXLGHQWLͤFD©¥RSHORPHQRVTXDQ- A SEGURANÇA VISTA DE FORMA
frequências em 79 canais de 1 MHz cada. do se trata de RFID de alta frequência. Pois ABRANGENTE
Para manter a ligação estável, o mesmo aqui, o alcance de leitura do transponder é de Além de microcontroladores e módulos wire-
muda de canal 1600 vezes em cada segundo. apenas alguns centímetros. O mesmo é váli- less, são sobretudo as memórias, os senso-
O Bluetooth EDR (Enhanced Data Rate) utiliza do para NFC. UHV H RV PµGXORV GH VHJXUDQ©D HVSHF¯ͤFRV
que contribuem para um conceito de segu-
rança consoante o regulamento geral sobre
a proteção de dados. De que componentes
se trata, depende da respetiva aplicação e
dos riscos associados. De uma forma geral,
aplica-se o seguinte: a segurança de dados
não pode ser estabelecida com componentes
individuais, pois ela resulta sempre da intera-
ção entre diferentes componentes. Estes não
devem ser selecionados apenas de forma
ponderada, devendo também estar adapta-
dos com precisão entre si. Pois, entre muitos
módulos existem dependências e, em parte,
interações complexas. E cada conceito de
segurança é apenas tão forte quanto o seu
elemento mais fraco.

587521,.(OHNWURQLVFKH%DXHOHPHQWH*PE+
7HOy)D[
UXWURQLNBSW#UXWURQLNFRPyZZZUXWURQLNFRP

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70 case-study

WEG fornece equipamento


para o maior complexo
petroquímico da Sibéria
ZAPSIBNEFTEKHIM LLC UM CASO DE SUCESSO PARA A WEG.

A WEG realizou
o fornecimento de
24 motores de Alta Tensão
entre 400 kW e 1990 kW
e de peças de reserva,
assim como do respetivo
comissionamento e startup,
para o projeto do cliente
ZapSibNeftekhim LLC, filial
do Grupo Sibur, ao abrigo
de um frame agreement
com a Technip, uma
das referências mundiais
na gestão de projetos
de engenharia e construção
de infraestruturas para
a indústria de energia.

Estes motores destinam-se a um projeto de


expansão de uma unidade de processamento
localizada em Tobolsk, na região de Tyumen
na Sibéria Ocidental, naquele que é o maior Durante o pico de construção desta uni- e alinhamento técnico, entre a WEG e a Tec-
complexo petroquímico da Rússia, com duas dade com uma área de 460 hectares, o equi- nhip, que teve início em 2011, e que se consa-
unidades de produção de polímeros. A pri- valente a 736 campos de futebol, estiveram grou com o acordo de fornecimento, fabrica-
meira visa a produção de polietileno de alta envolvidas cerca de 16 mil pessoas, quer a ©¥RHSULPHLUDHQFRPHQGDHP
densidade (HPDE), e a segunda, de polieti- nível da construção quer a nível da instala- Torna-se importante realçar que incluído
leno linear de baixa e alta densidade (LDPE/ ção de equipamentos, estando prevista a sua neste acordo com a Technip está envolvida
HDPE), o que totaliza uma produção anual conclusão para outubro de 2019. toda uma cadeia de fornecedores de equi-
GHPLOK·HVGHWRQHODGDVGHVWHVSURGXWRV Para a concretização deste negócio foi pamentos – OEMs (fabricantes de compres-
FRPXPIOX[RGHHVFRDPHQWRGHPDLVGH necessário o desenvolvimento de um profun- sores, bombas e outros) – os quais foram
contentores por dia. do e longo trabalho de acreditação, avaliação também inseridos no alinhamento técnico-
FRPHUFLDOSUHGHͤQLGRSDUDHVWHSURMHWRWHQ-
do sido necessária a realização de um traba-
lho de acreditação junto destes parceiros, por
parte da WEG. A primeira encomenda para
a Ensival Moret, um dos três fabricantes de
equipamento selecionados, foi lançada nesse
mesmo ano, tendo sido concluída a entrega
de todos os motores em dezembro de 2016.
8PD GDV HVSHFLͤFLGDGHV GHVWH SURMHWR
consiste no fornecimento de motores à pro-
va de explosão Exd, com particularidades
construtivas capazes de garantir a sua me-
lhor performance em condições severas de
utilização, como seja a temperatura ambiente
RVFLODQWHHQWUHRV|&HRV|&
De acordo com José Miguel Silva, um dos
engenheiros responsáveis pela gestão des-
te projeto na WEG, os pontos fortes para a

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PUB
“Uma das especificidades deste
projeto consiste no fornecimento de
motores à prova de explosão Exd,
com particularidades construtivas
capazes de garantir a sua melhor
performance em condições
severas de utilização, como seja a
temperatura ambiente oscilante entre
os -52ºC e os 40ºC.”

TXDOLͤFD©¥RGDHPSUHVDIRUDP“a WEG ter apresentado uma


proposta mais competitiva, com um completo alinhamento
HJDUDQWLDGHH[HFX©¥RW«FQLFDHPFRQIRUPLGDGHFRPWRGDV
DVHVSHFLͤFD©·HVRTXHQRVSHUPLWLXVXSULUDH[LJ¬QFLDSRU
parte do cliente, da necessidade de um motor com possibili-
GDGHGHDUUDQTXHVHPSUHDTXHFLPHQWRD|&̹.
Efetivamente, com o seu corpo de engenharia a WEG
tem vindo a desenvolver e a fornecer esta solução para o
funcionamento dos motores em temperaturas negativas,
sem necessidade de preaquecimento, o que de acordo com
o mesmo constitui “o fator-chave para posicionar a WEG
numa posição diferenciada face aos principais concorrentes
neste mercado”. Entre outros fatores decisivos a realçar para
a sua escolha estiveram “a capacidade de cumprimento ri-
JRURVRGDVHVSHFLͤFD©·HVW«FQLFDVGRSURMHWRGRIROORZXS
das inspeções e dos prazos de fabricação; assim como, ao
nível da documentação contratual”.
$RQ¯YHOGDFHUWLͤFD©¥RWDPE«PIRLFXPSULGDWRGDDPD-
WUL]GHFHUWLͤFD©¥RGD%XUHDX9HULWDVSDUDRPHUFDGRUXVVR
tanto ao nível do fornecimento dos motores, como da instru-
mentação instalada nos mesmos.
Este limite de fornecimento compreendeu 24 motores,
quatro para áreas seguras e 20 motores antideflagrantes Exd
para as áreas interior e exterior do complexo, com alturas de
HL[RFRPSUHHQGLGDVHQWUHHFRPSRW¬QFLDVHQWUHRV
400 kW e 1990 kW, motores de 2 e 4 pólos e tensão de 10 kV.
Como principais caraterísticas realça-se:
• Grau de proteção Ex d IIB T4 Gb e Ex d IIC T4 Gb;
• Caixas de segurança aumentada Exe, com capacidade
GH&&GHN$HVHJXQGRV
• Baixa corrente de arranque e nível de ruído;
• Sondas de temperatura e instrumentação de proteção e
controlo na bobinagem, rolamentos e entrada e saída de ar;
• 3ODQR GH SLQWXUD H PDVVD OXEULͤFDQWH HVSHFLDO SDUD
atender as exigências das condições de funcionamento
(temperatura e agressividade);
• Plano de inspeções e ensaios assistidos e não assistidos
HVSHF¯ͤFRV

O desempenho da WEG neste projeto deu continuidade e


fortaleceu a parceria com a Technip, resultando na satis-
ID©¥RGRFOLHQWHͤQDO$RPHVPRWHPSRVHQGRRVPRWRUHV
inteiramente produzidos na sua fábrica na Maia, permitiram
criar um forte impacto junto da indústria nacional, atenden-
do a que mais de 70% deste projeto tenha tido incorporação
de fornecedores nacionais.
A WEG através da sua capacidade de Engenharia e
3URGX©¥R DR ID]HU IDFH D PDLV HVWH GHVDͤR GH H[FHO¬QFLD
DͤUPDVHFRPRXPDPDUFDFDSD]GHFDSWDUQHJµFLRVHGH
competir com os maiores concorrentes à escala global.

:(*HXUR̰,QG¼VWULD(O«FWULFD6$
7HOy)D[
LQIRSW#ZHJQHWyZZZZHJQHWSW
72 case-study

ventiladores com filtro


da Weidmüller
XP IOX[R YROXP«WULFR GH  P3/h, um com-
primento de borda de apenas 109 mm e uma
profundidade de 62 mm. O dispositivo mais
poderoso oferece um fluxo volumétrico de
P3/h. Tem um comprimento de argola de
PPHXPDSURIXQGLGDGHGHPP&RP
o designGRVYHQWLODGRUHVFRPͤOWURDDWHQ©¥R
IRLGDGD¢HͤFL¬QFLDHQHUJ«WLFDHDXPDORQJD
vida útil. Se um ventilador falhar, pode ser facil-
mente trocado separadamente. Isto é possível
graças à instalação do prensa-cabos e ao uso
de régua de bornes.
$:HLGP¾OOHUFRQVWUµLRVVHXVYHQWLODGR-
UHVFRPͤOWURVFRPEDL[DHQHUJLDFRPELQDGD
com altos níveis de fluxo de ar, para que pos-
sam cumprir a sua tarefa de forma precisa e
HFRQµPLFD$O«PGLVVRDSHQDVRVͤOWURVGH
DOWD TXDOLGDGH GDV FODVVHV GH ͤOWUR * H *
HRXFRPFODVVLͤFD©·HV,3H,3V¥RXWL-
lizados. Através da sua superfície ampliada,
DYLGD¼WLOGRͤOWURGREUDGRQDYHUV¥R,3«
)LJXUD9HQWLODGRUHVFRPͤOWUR:HLGP¾OOHUD:HLGP¾OOHURIHUHFHXPH[WHQVRSURJUDPDGHYHQWLODGRUHVFRPͤOWURGHEDL[D ampliada em até 300%, em comparação com
HQHUJLDSDUDRDUUHIHFLPHQWRHͤFLHQWHHHFRQµPLFRGHFDELQHVGHFRQWUROR RV ͤOWURV WUDGLFLRQDLV 2V ͤOWURV SRGHP VHU
trocados rapidamente e simplesmente atra-
vés de uma capa articulada fácil de utilizar.
Eletrónica cada vez mais ativa, design cada vez HOHWURPDJQ«WLFRV ͤOWURV GH DEHUWXUD GH WH- Uma gama de acessórios adaptados
mais compacto, cada vez mais cablagem gra- OKDGRHYHQWLODGRUHVFRPͤOWUR6OLP/LQHFRP complementa o programa de ventiladores.
ças ao sistema de conexão com economia de XPDDOWXUDSDUWLFXODUGHFRQͤJXUD©¥RGHEDL[R Há, por exemplo, uma seleção de elementos
espaço: o espaço na cabine de controlo nunca SHUͤO7RGDVDVYHUV·HVHVW¥RGLVSRQ¯YHLVFRP de aquecimento e controlo que impedem de
foi melhor usado. Mas isso também causa um cabines em cor cinza e preto. Um mecanismo IRUPD ͤ£YHO D DFXPXOD©¥R GH FRQGHQVD©¥R
aumento no calor residual que deve ser dis- de encaixe rápido de 4 cantos permite uma na cabine de controlo. Os elementos de aque-
VLSDGR $ :HLGP¾OOHU DGLFLRQRX YHQWLODGRUHV instalação rápida e sem ferramentas. Todos cimento são projetados para fonte de alimen-
FRPͤOWUR¢VXDJDPDSDUDSRGHURIHUHFHUDRV os tipos de design estão disponíveis em dife- WD©¥RGH9D9HFRPRRS©¥RHVW¥R
clientes a infraestrutura completa da cabine rentes tamanhos e com diferentes níveis de disponíveis com um termóstato. O programa
de controlo. Estes arrefecem a cabine de con- potência. O dispositivo mais pequeno possui também inclui termostatos separados, com
trolo usando simplesmente o ar ambiente. Na XPD IDL[D GH FRPXWD©¥R GH r& D r&
HQWUDGD«OLPSRSRUXPͤOWURHQW¥RDEVRUYHR que pode controlar tanto os elementos de
calor dos componentes que estão instalados DTXHFLPHQWRFRPRRVYHQWLODGRUHVGHͤOWUR$
QD FDELQH GH FRQWUROR H ͤQDOPHQWH VDL DWUD- gama de elementos de tecnologia de controlo
Y«VGHXPͤOWURGHVD¯GD2VYHQWLODGRUHVFRP disponíveis é completada por um higrostato
ͤOWUR V¥R LPSOHPHQWDGRV QR FDVR GH SHUGDV com um valor de disparo ajustável de 40%
de energia na cabine de controlo, tipicamente a 90% de humidade relativa. Desta forma,
entre várias centenas de watts e vários quilo- RVYHQWLODGRUHVFRPͤOWURHRVHOHPHQWRVGH
watts. Enquanto a temperatura e a qualidade aquecimento funcionam apenas quando o
do ar ambiente, e o calor residual que deve ser aquecimento ou o arrefecimento são real-
dissipado, os ventiladores são uma alternati- PHQWH QHFHVV£ULRV $ HͤFL¬QFLD HQHUJ«WLFD
va extremamente económica para unidades pode ser aumentada e os custos podem ser
de refrigeração, tanto em termos de aquisição diminuídos pelo uso baseado em necessida-
quanto em operação. O arrefecimento aumen- des de termostatos e higrostatos.
WDVLJQLͤFDWLYDPHQWHDH[SHFWDWLYDGHYLGDGRV Agora, não há nada no caminho para al-
componentes eletrónicos. cançar condições climáticas perfeitas na ca-
$:HLGP¾OOHULQFOXLTXDWURWLSRVGLIHUHQWHV bina de controlo.
de designQDVXDJDPDYHQWLODGRUHVFRPͤO- )LJXUD8PDJDPDGHDFHVVµULRVDGDSWDGRVFRPSOHPHQWD
WUR SDGU¥R YHQWLODGRUHV FRP ͤOWUR GH YHUV¥R RSURJUDPDGHYHQWLODGRUHVSRUH[HPSORWHUPµVWDWRV :HLGP¾OOHṴ6LVWHPDVGH,QWHUIDFH6$
EMC para responder às demandas mais ele- HK¯EULGRVSDUDPRQLWRUL]DUHFRQWURODUDWHPSHUDWXUD 7HOy)D[
vadas em termos de atenuação de campos HDKXPLGDGH ZHLGPXOOHU#ZHLGPXOOHUSWyZZZZHLGPXOOHUSW

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PUB
74 informação técnico-comercial

aumente a sua produtividade


com as soluções da Viavi
Tenha total controlo sobre A partir desta capacidade, os técnicos os dois. Dá responsabilidade às pessoas de
a sua unidade remota podem salvar resultados de qualquer teste, agirem para resolver o problema o mais rá-
e sobre a sua unidade local eliminando a necessidade de técnicos adi- pido possível, mantendo um constante fluxo
de certificação. cionais ou um único técnico andando de ida de trabalho.”
e volta entre as duas unidades. As soluções
no mercado requerem a compra de uma se-
gunda unidade para obter a mesma funcio- TREINE OS NOVOS TÉCNICOS
nalidade que vem padrão com os modelos DE UMA FORMA MAIS RÁPIDA
da Viavi. Os instaladores (SP’s) também nos dizem
TXHR&HUWLͤHUHVW£DDMXGDURVW«FQLFRVPDLV
novos e mais inexperientes a acelerarem os
DUPLIQUE A SUA PRODUTIVIDADE seus conhecimentos e as suas habilidades
COM O CERTIFIER técnicas, por terem visibilidade para ver o que
Os clientes do mercado empresarial (ou que está a acontecer, em tempo real, com cada
trabalham para este mercado) que mudam teste.
para a Viavi muitas vezes compartilham algu- Esta visibilidade habilita-os a aprende-
PDVGDVYDO¬QFLDVGR&HUWLͤHU(OHVUHDO©DPR rem e a aumentarem as suas habilidades
benefício de ecrãs idênticos nos dois extre- de teste de rede, enquanto se mantêm mais
mos do teste e como se elimina a confusão, envolvidos e responsáveis pelo trabalho. Em-
À medida que velocidades nos centros de da- ao fornecer informações detalhadas para os bora a economia de tempo e de custos seja
dos e nas redes corporativas se expandem a membros da equipa de técnicos em ambos importante para qualquer organização, é im-
partir de 10 G para 40 G e até mesmo 100 G, os lados do linkGHFDER ͤEUDRXFREUH HP possível colocar um preço na capacidade de
RV W«FQLFRV TXH LPSOHPHQWDP H FHUWLͤFDP teste. manter a equipa, especialmente uma equipa
LQIUDHVWUXWXUDGHFREUHHͤEUDW¬PSRXFDRX “[Um ecrã em ambas as extremidades nova envolvida. O resultado não é apenas
nenhuma margem para erros. Para realizar locais e remotas] diz-nos se há um proble- uma economia de custos, mas também uma
um bom trabalho, as ferramentas de teste PD O£ H GHSRLV 2 SUREOHPD ͤFD D HVFDVVRV solução mais equilibrada. A produtividade,
que são intuitivas, precisas e rápidas para  PHWURV H R W«FQLFR YDL H FRUULJH R SUREOH- o alinhamento da equipa e o treino contínuo
os técnicos de campo tornam-se essenciais PD,VWR«IHLWRHPDPERVODGRVHRVW«FQLFRV dos funcionários são importantes para uma
para fazer o trabalho a tempo e dentro do or- estão mais conscientes do que estão a fazer. organização. Usar as melhores “ferramen-
©DPHQWR$VVROX©·HVGHWHVWHHFHUWLͤFD©¥R 2VW«FQLFRVHPDPERVRVODGRVGRWHVWHV¥R tas” garante uma maior rapidez na obtenção
Viavi oferecem velocidade e precisão únicas responsáveis e são mais pró-ativos pelo teste de resultados, otimização e tratamento dos
no mercado. HPRSRVL©¥RDHVWDUHPD̴GHVFDQVDU̵¢HVSH- mesmos. Para além de deixar a empresa
Em todo o portefólio, as soluções da Viavi UDGHDOJX«PSDUDOKHVGDUXPDGLUH©¥R̹ (desde o gerente ao técnico) mais satisfeitos
possibilitaram aos utilizadores uma redução ̸2 9LDYL >&HUWLͤHU@ PHOKRUD VXEVWDQFLDO- e mais motivados. Alcançar este nível de su-
GHPDLVGHQRWHPSRGHWHVWHHPFRP- PHQWHDFRPXQLFD©¥RHQWUHW«FQLFRVHLGHQ- cesso, em última análise, fortalece a cultura
paração com os restantes produtos existen- WLͤFDGHXPDIRUPDFODUDRQGHHVW£RHUURRX geral de responsabilidade da organização e
tes no mercado. a falha do cabo. Deixa de haver discussão so- união. Isso, inevitavelmente, resulta numa
$VVROX©·HVGHFHUWLͤFD©¥RGHͤEUDHGH bre onde e em que extremo está o problema economia de custos. Construir uma cultura
cobre da Viavi compostas por idênticas uni- e quem vai lá para o resolver. Se há um par de empresa mais forte não tem preço.
dades, locais e remotas, facilitam o trabalho GH FREUH TXH HVW£ D IDOKDU H VH D LGHQWLͤFD-
do técnico na medida em que lhe dão um ção do local exato da falha está mais perto de (VSHFWUDO7HOHFRPXQLFD©·HV
controlo total dos seus testes, razão pela qual XPW«FQLFRHQW¥RVHU£HOHTXHVHLU£GHVORFDU 7HObb
lideram a indústria. SDUDRUHVROYHU(VWDLQIRUPD©¥R«YLV¯YHOSDUD HW#HVSHFWUDOWHOHFRPSWyZZZHVSHFWUDOWHOHFRPSW

“O Viavi [Certifier] melhora,


substancialmente, a
comunicação entre técnicos
e identifica de uma forma
clara onde está o erro ou
a falha do cabo. Deixa de
haver discussão sobre onde
e em que extremo está o
problema e quem vai lá para
o resolver.”
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PUB
76 informação técnico-comercial

F.Fonseca apresenta
primeiro robô colaborativo
do mundo com visão integrada
da Techman Robot Helder Lemos
Gestor de negócio F.Fonseca

5 minutos para implementar uma


tarefa de Pick&Place
Combinando o sistema de visão inteligente
e usando a orientação das funções, todos,
mesmo aqueles que não possuem experiên-
cia de programação em robótica, conseguem
implementar uma tarefa de Pick&PlaceHP
minutos.

SIMPLES

Interface de utilizador
revolucionário
Não há mais código! Pode implementar a sua
tarefa de automação com o interface de uti-
lizador revolucionário e simples de usar, um
+0, WRWDOPHQWH JU£ͤFR EDVHDGR HP GLDJUD-
O robô colaborativo TM5 &RPDIXQFLRQDOLGDGHGHLGHQWLͤFD©¥REDVHD- mas de fluxo. Os utilizadores, mesmo aqueles
da Techman Robot possui da em visão completamente integrada na pla- sem experiência em programação com robôs
uma programação simples, WDIRUPDGR70«DVVLPGLVSRQLELOL]DGDXPD industriais, podem aprender a usar o robô da
capacidades de visão maneira fácil e intuitiva de obter a calibração TM rápida e facilmente. Pode programar cada
inovadoras e integradas, do robô para trabalhar peças ou ferramentas, função de visão integrada na GUI (*UDͤFDO
assim como as mais para a seleção de produtos, códigos de bar- User Interface – interface de utilizador grá-
recentes funcionalidades ras 1D ou 2D e uma série de outras aplicações ͤFD  $O«P GLVVR D WUDGLFLRQDO FRQVROD FRP
de segurança, todas de visão, oferecendo uma verdadeira solução o pesado cordão umbilical desapareceu. O
contribuindo para uma Indústria 4.0. interface de utilizador pode ser operado em
implementação rápida e PCs, notebooks ou tablets.
numa grande variedade de
aplicações. INTELIGENTE Use a sua mão
Outra razão pela qual o robô TM é mais sim-
Sistema de visão integrado ples de programar do que os restantes robôs
270HVW£HTXLSDGRFRPXPVLVWHPDGHYL-
são integrado, o qual se integra perfeitamente
no hardware e no software, enquanto as solu-
ções tradicionais de visão complementares à
robótica são complicadas, demoradas e dis-
pendiosas de implementar.

Mestres em visão de robôs


Muitas funções standard para visão de robôs
já estão incorporadas no sistema: correspon-
dência de padrões, localização de objetos,
melhoria de imagem, leitura de código de
barras, reconhecimento de cores, entre ou-
tras. Todas estas funções foram integradas
na interface de utilizador extremamente fácil
de usar.

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Caraterísticas
• Capacidade: 6 kg/4 kg;
• Alcance: 700 mm/900 mm;
• 5HSHWLELOLGDGHPP
• Portas I/O: 16 entradas e 16 saídas digitais, 2 entradas
e 1 saída analógicas;
• Interfaces I/O: 3×COM, 1×HDMI, 1×EtherCAT, 2×GigE,
1×LAN, 4×USB2.0, 2×USB3.0, 1×VGA;
• Potência: Máxima 1300 W;
• $OLPHQWD©¥R9$&+]
• Visão do robô integrada (Eye in Hand   0 0
pixéis, câmara a cores.

Vantagens
• Inteligente, simples, seguro;
• Cooperação Homem-Máquina;
• Inteligente e flexível;
• Ultrabaixa manutenção.

Indústrias
• Eletrónica;
• Processamento de metal;
• Máquinas;
• Têxtil;
• Comida & Bebida;
• Automóvel;
• Logística.

atuais são as funções de guiamento manual otimizadas com


DVVLVW¬QFLDSRUVHUYR3RGHEORTXHDUHL[RVHVSHF¯ͤFRVSDUD
SHUPLWLURDMXVWHHPSODQRVGHͤQLGRVHHPVHJXLGDDMXVWDU
as coordenadas com a fácil edição das mesmas dentro do
software de programação.

Fácil de implementar
Como o robô TM é tão simples de programar, ele é facilmente
implantado em diferentes aplicações, reduzindo o tempo até
à produção e economizando no custo total de automação.

SEGURO

Limitação de força
A TM Robot cumpre com os requisitos de segurança
,62 H ,6276  GH FRODERUD©¥R HQWUH URE¶ H
humanos para robôs colaborativos, permitindo que o robô
seja programado com limites de velocidade e força.

A segurança é a nossa prioridade


A TM Robot assume, de forma séria, a segurança em todos
os aspetos do design e do sistema dos robôs, conseguida
através de hardware, software e design operacional.

Design ergonómico
2VURE¶VGD70V¥RͤVLFDPHQWHSURMHWDGRVGHIRUPDDVH-
rem seguros para a sua envolvente, as tampas macias e a
DXV¬QFLD GH UHERUGRV DͤDGRV ID]HP WRGRV SDUWH GD H[SH-
riência colaborativa.

))RQVHFD6$
7HOy)D[
IIRQVHFD#IIRQVHFDFRPyZZZIIRQVHFDFRP
))RQVHFD6$6ROXFRHVGH9DQJXDUGD
78 informação técnico-comercial

Smart plastics: guias lineares


inteligentes aumentam
a segurança contra falhas
e reduzem os custos
“As guias drylin inteligentes
fazem parte de uma gama
completa de produtos
inteligentes, incluindo
as calhas articuladas
inteligentes e os cabos
inteligentes.”

os casquilhos lineares devem ser substituí-


dos. Os dados do estado são transmitidos ao
XWLOL]DGRU DWUDY«V GH XPD OLJD©¥R VHP ͤRV
podendo este intervir no momento certo e a
partir de qualquer localização. O isense DL.W,
elemento em plástico leve e robusto, é ideal
para uma posterior adaptação, bem como
para uma grande variedade de aplicações
móveis que usam guias lineares, desde má-
quinas de embalagem a máquinas-ferramen-
ta. Além disso, o módulo “icom” atua como
unidade de comunicação central, recolhendo,
processando e transmitindo os dados.
O utilizador pode assumir a monitoriza-
ção com um dispositivo à sua escolha, po-
dendo assim realizar atividades de manuten-
As novas guias lineares elevado desempenho para movimento. Os ção, reparação e substituição no momento
drylin com sensores smart plastics da igus combinam ambos os ideal. Isto porque, se os trabalhos de manu-
de desgaste permitem aspetos e expandem a capacidade do clien- tenção tiverem sido realizados após interva-
uma manutenção te em proceder a uma manutenção preditiva. los rígidos, os novos smart plastics podem
preditiva – início Através de medições contínuas e cálculos ser usados para determinar a vida útil res-
do programa de testes – utilizando os parâmetros do sistema, bem WDQWH GH FDGD FRPSRQHQWH GHͤQLQGR DVVLP
com clientes beta. como os milhares de dados de testes do labo- a melhor data para a manutenção. Especial-
ratório de testes da igus – é também possível mente no caso dos componentes de elevada
prever com segurança o bom funcionamento duração de vida em polímeros tribológicos, a
Com os smart plastics, a igus desenvolveu dos smart plastics em aplicações reais. As utilização dos sistemas de monitorização di-
componentes inteligentes para máquinas que guias lineares inteligentes drylin, que podem gital compensa.
efetuam a sua própria monitorização durante ser facilmente adaptadas, fazem parte desta As guias drylin inteligentes fazem parte de
o funcionamento. Um sistema de aviso pré- vasta gama de produtos. uma gama completa de produtos inteligentes,
vio, composto por sensores e comunicação incluindo as calhas articuladas inteligentes e
digital, amplia o maior sistema modular do os cabos inteligentes. Para clientes interessa-
PXQGR GH JXLDV OLQHDUHV LVHQWDV GH OXEULͤ- GUIAS LINEARES INTELIGENTES dos, a igus lançou um programa de clientes
cação e manutenção. As guias drylin inte- QUE FACILITAM A MANUTENÇÃO beta. Pode encontrar mais informações a este
ligentes podem ser facilmente adaptadas e Para tornar os produtos “inteligentes” respeito em www.igus.pt/smartplastics.
aumentam a segurança contra falhas. (“smart”), os polímeros drylin de funciona-
A evolução do processo de integração di- mento a seco estão equipados com senso- LJXVp/GD
gital na tecnologia de acionamento promete res e um módulo especial, o isense DL.W. 7HOy)D[
um elevado potencial de redução dos tempos Este monitoriza continuamente o desgaste LQIR#LJXVSWyZZZLJXVSW
de inatividade das máquinas, em particular dos polímeros, resistentes à sujidade e ao FRPSDQ\LJXVSRUWXJDO
quando combinadas com os plásticos de pó, determinando o limite mediante o qual ,JXV3RUWXJDO

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80 informação técnico-comercial

Integração:
EPLAN e Melsoft iQ Works
UMA REALIDADE COM O AutomationML!

A nova solução de O AutomationML está na base da integração transparente. Os projetos podem ser editados
integração do EPLAN e abre caminho para a Indústria 4.0 com a mais rapidamente com o suporte de sistemas
Electric P8 com o Melsoft sua neutralidade e abertura em termos de e a realização de alterações de última hora é
iQ Works da Mitsubishi troca de dados. O conjunto de dados criados mais fácil e implementável de forma mais
Electric permite associar no EPLAN constitui a base para a montagem universal.
engenharia elétrica e de hardware e programação de software de
automação. Agora, com o PLC. Uma caraterística especial passa pelo
atual pacote de software é facto dos dados serem transmitidos durante Tecnologia AutomationML
possível transmitir dados todo o processo de desenvolvimento de pro- Enquanto formato de dados baseado em XML
como endereços simbólicos, duto como a única fonte da verdade. O EPLAN não exclusivo, o AutomationML consegue re-
por exemplo, de forma Data Portal fornece os dados de componen- presentar informações de design relativas a
bidirecional. Os resultados WHVQHFHVV£ULRVHMXQWRVDFHOHUDPDFRQͤJX- topologias, estruturas, geometrias e lógica
no EPLAN Electric P8 ração de componentes e o planeamento de de sistemas. Para apresentar as informações
são impressionantes: desenvolvimento. estruturais e topológicas, o AutomationML
esquemas válidos, incluindo O Melsoft iQ Works é um pacote de soft- usa o formato CAEX (Computer Aided Engi-
comunicações entre ware integrado que inclui as soluções de sof- neering Exchange – troca de dados de en-
componentes de PLC e tware necessárias para programar produtos genharia assistida por computador), um pa-
configurações de hardware de automação da Mitsubishi Electric. Com a drão internacional de formato de dados em
de elevada qualidade. A nova integração com a Plataforma EPLAN, conformidade com as Normas IEC 62424 e
troca bidirecional de dados Versão 2.7, os utilizadores podem trocar, IEC 62714. Esta tecnologia oferece conceitos
de PLC ajuda a otimizar editar posteriormente e sincronizar dados fundamentais orientados para objetos que
processos em engenharia de projetos em qualquer direção em todas podem ser utilizados para representar estru-
e automação. Com a nova as fases dos projetos. Os utilizadores já não turas de fábricas e sistemas. Adicionalmen-
integração entre o EPLAN têm que introduzir dados mais do que uma te, o AutomationML oferece a possibilidade
Electric P8 e o Melsoft vez, o que ajuda a evitar erros de introdução. de transmitir estruturas de sistemas como a
iQ Works, o fornecedor Também a cooperação entre engenheiros de montagem em bastidores. Isto permite dispor
de soluções EPLAN e projetos elétricos e programadores de soft- de documentação ponto a ponto bem estru-
a Mitsubishi Electric ware é facilitada. Os utilizadores que se dedi- turada, mesmo para trabalhos de assistência
elevaram esta possibilidade cam a projetos elétricos têm ainda vantagens e manutenção. Finalmente, permite a troca
a um novo nível. adicionais: a alocação de projetos de PLC é de dados de várias ferramentas de software,
como informações de dispositivos, entre fa-
bricantes e utilizadores e a sua integração na
documentação de uma forma mais fácil.

iQ Works
O Melsoft iQ Works é um pacote de software
integrado que consolida os programas ne-
cessários para programar produtos de auto-
mação da Mitsubishi Electric – GX Works3,
MT Works2, GT Works3, RT ToolBox2 e FR

"O Melsoft iQ Works é


um pacote de software
integrado que consolida
os programas necessários
para programar
produtos de automação
da Mitsubishi Electric –
GX Works3, MT Works2,
GT Works3, RT ToolBox2 e
FR Configurator2."
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informação técnico-comercial 81

“As vantagens deste


poderoso pacote de software
incluem o desenvolvimento
simplificado de sistemas
graças à necessidade
consideravelmente inferior
de realização de tarefas
repetitivas, o que permite
minimizar fontes de erros e
reduzir os custos gerais de
funcionamento associados a
esses erros.”

anos. O fornecedor de soluções EPLAN per-


tence à e-F@ctory Alliance; por seu lado, a
Mitsubishi Electric fornece os seus dados
no EPLAN Data Portal. O objetivo de ambas
as empresas é inequívoco no que se refere
&RQͤJXUDWRU$LQWHJUD©¥RGRsoftware é su- consideravelmente inferior de realização de aos seus clientes e utilizadores: aumentar
portada através do Navigator, uma interface tarefas repetitivas, o que permite minimizar a qualidade dos dados, acelerar os proces-
JU£ͤFD I£FLO GH XWLOL]DU HQWUH R XWLOL]DGRU H D fontes de erros e reduzir os custos gerais de sos de engenharia e de fabrico e aumentar a
FRQͤJXUD©¥RFHQWUDOGHVLVWHPDV2XWUDVLP- funcionamento associados a esses erros. produtividade.
SOLͤFD©¥RGHYHVH¢XWLOL]D©¥RDEUDQJHQWHGH
etiquetas e parâmetros de sistemas nos pro- 0 0(QJHQKDULD,QGXVWULDO/GD
jetos. As vantagens deste poderoso pacote ANTECEDENTES 7HOy)D[
de software incluem o desenvolvimento sim- A EPLAN e a Mitsubishi Electric trabalham LQIR#PPHQJHQKDULDSWyLQIR#HSODQSW
SOLͤFDGR GH VLVWHPDV JUD©DV ¢ QHFHVVLGDGH juntas numa parceria estratégica há vários ZZZPPHQJHQKDULDSWyZZZHSODQSW

PUB
82 informação técnico-comercial

o dispositivo de teste
multifuncional economiza
tempo e reduz os custos
de comissionamento
e manutenção de ativos
da subestação Moritz Pikisch
CPC Product Manager

É evidente que o teste de REDUZIR O NÚMERO SELECIONAR A MELHOR


diagnóstico dos ativos DE DISPOSITIVOS DE TESTE SOLUÇÃO
da subestação durante O esforço e a despesa de realizar o conjunto Ao selecionar um dispositivo de teste mul-
o comissionamento e a completo de testes nos vários ativos é agra- tifuncional, as considerações importantes
manutenção contínua é vado pelo facto de ter sido prática comum precisam de ser feitas. Por exemplo, o siste-
essencial para assegurar usar instrumentos separados para cada tipo ma deve ser compacto e leve para facilitar o
a sua operação fiável de teste. Geralmente resulta no transporte transporte e o manuseamento. Ele deve apre-
e segura. É investido complicado e oneroso de vários instrumen- sentar um design modular expansível que
tempo considerável e tos de teste individuais para os locais. Mais permite aos utilizadores adicionar facilmente
recursos para realizar LPSRUWDQWHWHUTXHFRQHWDUHFRQͤJXUDUXPD acessórios para responder aos requisitos de
todos os testes necessários variedade de instrumentos para cada tipo de aplicativos de teste atuais e futuros.
sobre ativos, como teste também aumenta o tempo em que os Idealmente, o dispositivo de teste multi-
transformadores de ativos não estão em operação produtiva. funcional deve ser capaz de gerar altas cor-
energia e instrumentos, Um dispositivo de teste multifuncional rentes e tensões no local para várias medi-
sistemas de aterro, projetado para realizar a maioria dos testes ções offline. Um alto nível de supressão de
disjuntores, aparelhos de elétricos padrão pode tornar os testes de co- interferência também deve ser possível para
distribuição, máquinas PLVVLRQDPHQWR H PDQXWHQ©¥R PDLV HͤFLHQ- garantir leituras precisas nas subestações
rotativas e cabos. tes e económicos. onde estão presentes altos níveis de ruído
elétrico. Mais importante ainda, apesar da
sua versatilidade, o dispositivo de teste mul-
tifuncional deve permanecer fácil de utilizar
para testes de comissionamento e manuten-
ção no local com base em padrões IEC e IEEE.

PRIMEIRO DA SUA ESPÉCIE


Todas estas considerações inspiraram a
20,&521K£PDLVGHDQRVDGHVHQYROYHU
e lançar o seu sistema patenteado de teste de
injeção primária CPC 100. Foi então a primei-
ra solução de teste multifuncional do seu tipo
e a sua popularidade contínua tornou o CPC
100 um ponto de referência na indústria para
teste de ativos de subestação multifuncional
-£ H[LVWHP PDLV GH  VLVWHPDV GH
teste de injeção primária de CPC 100 em
utilidades e fábricas em todo o mundo para
comissionamento e manutenção de ativos.
2V FOLHQWHV DWXDLV SRGHP FRQͤUPDU R IDFWR
de que o CPC 100 reduz drasticamente os
custos de transporte e formação e minimiza
)LJXUD&3&PXOWLIXQFLRQDOSDUDWHVWHGHVXEHVWD©¥R bastante o tempo de teste.

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informação técnico-comercial 83

SOLUÇÃO TUDO EM UM Transformador Equipamento de Conjunto de


de injeção de alta teste de carregador medição do fator de
Vários testes de diagnóstico padrão e avan-
corrente OLTC potência
çados podem ser realizados com o CPC 100
em vários ativos elétricos, incluindo trans-
Testador de grupo de vetores
formadores de potência, transformadores Testador ad curva para transformadores de
de excitação
de corrente e tensão, disjuntores e máqui- potência
nas de comutação, máquinas rotativas, Transformador
Medidor de ângulo de fase
step up 200 V
sistemas de aterramento, cabos e linhas de
transmissão. Medidor de micro Medidor de rácio invertido
ohm 400 A DC para transformadores, CTs
O CPC 100 fornece aos utilizadores até e VTs
$RXN9 N$RXN9FRPDPSOLͤFD-
Multímetro Medidor de resistência de
GRUHV FRPDW«N9$QXPDIDL[DGHIUHTX¬Q- (V, I, R, Z, ф, …) enrolamento
FLDGH+]D+]RX$'&
Os dispositivos complementares permi- 9HULͤFDGRUGH Medidor de resistência
tem que o CPC 100 expanda ainda mais as polaridade ao solo

suas capacidades de teste para realizar tes- Medidor de impedância Testador para bobinas
complexo (carga, Rogowski e outros
tes especializados, como fator de energia/ cabos, linhas e convencionais CTs/VTs
dissipação, medições de impedância de linha transformadores) ,(&
e terra, bem como testes de SIG. Além disso, Testador de relé de Medidor de Impedância de linha
o CPC 100 também permite valores amos- proteção (uma fase V, I, f) potência (P, Q, S) e medição de cabo
trados e teste da unidade de fusão de acordo
FRPRSDGU¥R,(& )LJXUDƒUHDVGHDSOLFD©¥RGR&3&

COMPACTO E LEVE ALTO NÍVEL DE SEGURANÇA como os que estão de acordo com os pa-
O CPC 100 pesa apenas 29 quilos e vem com Para proteger os utilizadores e os seus ativos drões internacionais. O software gera auto-
uma mala de transporte de rodas. Isso tor- elétricos durante os testes de diagnóstico de maticamente relatórios que incluem informa-
ma mais fácil para uma pessoa transportar e alta tensão, o CPC 100 está equipado com ções pré-selecionadas sobre o recurso e os
manipular o equipamento durante o teste no vários mecanismos de segurança, incluin- testes que foram executados.
local. Graças ao seu design compacto e leve, GR XPD YHULͤFD©¥R DXWRP£WLFD GD FRQH[¥R
pode ser enviado de forma económica com à terra, deteção de sobrecarga, múltiplas
antecedência para locais de medição. saídas isoladas, uma chave de segurança,
um sinal acústico para indicar medidas em
progresso, bem como um botão de desli-
FONTE PORTÁTIL HV gamento de emergência. Esses recursos
Além da diversa variedade de testes elétri- garantem um ambiente de teste seguro, aju-
cos que executa, o CPC 100 também pode dando a evitar ferimentos pessoais e danos
ser usado como fonte HV conveniente para ao equipamento.
energizar ativos para testes de diagnóstico
offline como, por exemplo, durante o teste de
tensão induzida para medições de resistên- FORMAS FLEXÍVEIS PARA
cia de tensão e descarga parcial. Graças ao OPERAR
seu design, o CPC 100 pode ser facilmente O CPC 100 fornece aos utilizadores várias
transportado e usado em áreas de teste de formas de realizar testes no local nos recur-
difícil acesso ou com espaço limitado. Em sos da subestação, seja manualmente, dire-
comparação, os tipos tradicionais de fontes tamente do painel de instrumentos, ou com
HV externas utilizadas para testes offline são um laptop ou tablet usando o software Pri- )LJXUD2&3&SRGHVHUIDFLOPHQWHFRQWURODGR

muitas vezes muito grandes, pesados e caros mary Test ManagerTM (PTM) da OMICRON. DSDUWLUGHXPlaptopRXtablet.

de transportar. Esta poderosa ferramenta de software per-


mite que os utilizadores tenham capacidade
de teste no local, incluindo fluxos de trabalho PROJETADO PARA FUTUROS
FREQUÊNCIAS DE TESTE de teste guiados, gestão de dados e avaliação REQUISITOS DE TESTE
VARIÁVEIS automática em tempo real. O CPC 100 modular e expansível foi projetado
Para operar o CPC 100, os utilizadores sim- para atender às expectativas de comissiona-
plesmente têm que ligar a uma tomada elétri- mento de subestação e testes de manutenção
ca padrão, abrir o painel frontal e ligar a ener- FÁCIL TRATAMENTO DE DADOS para os próximos anos. Novos componentes
gia. A energia que sai do socket de energia é E RELATÓRIOS complementares e recursos de software es-
convertida eletronicamente de modo a que Todos os resultados são exibidos como dia- tão a ser desenvolvidos continuamente para
esteja numa frequência estável. Frequências gramas e tabelas em tempo real, e o software cobrir os requisitos atuais e futuros de testes
GHWHVWHYDUL£YHLVGH+]D+]SRGHP PTM também mostra o progresso das medi- de ativos.
ser selecionadas para garantir a supressão ções, bem como as demais tarefas. Uma vi-
efetiva das interferências relacionadas com são geral dos resultados do teste é dada du-
a rede. Isso permite aos utilizadores obter rante a medição e uma avaliação “pass/fail” 20,&5217HFKQRORJLHV(VSD³D6/
resultados de medição precisos mesmo em instantânea dos resultados do teste é exibida 7HOy)D[
ambientes ruidosos. FRP EDVH HP YDORUHVOLPLWH HVSHFLͤFDGRV ZZZRPLFURQDW

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84 informação técnico-comercial

furações normalizadas
em chapa para aparelhagens
SACA-BOCADOS GREENLEE, QUAL O QUADRISTA OU ELETRICISTA QUE
NÃO OS CONHECE?

Para fazer furos em chapas


de aço, alumínio ou inox, sem
deixar rebarba nem estragar
a pintura ou o acabamento. E
pode ser usado centenas de
vezes sem perder eficiência.

A Greenlee continua a ter a gama mais com-


pleta do mercado: para furos normalizados
redondos vai até Ø143,7 mm; em retangular
desde 11,2 x 22,2 até 68 x 138 mm; e em qua- KITS ECONÓMICOS, STOCK
drados até 138 x 138 mm; e modelos espe- E MANUTENÇÃO EM PORTUGAL
ciais para fechaduras, em D ou duplo D, com A Greenlee fornece uma variedade de kits de
FDQWRVFRUWDGRVSDUDͤFKDVHOHWUµQLFDVHQ- saca-bocados, nos vários modelos, em prá-
tre outros. ticos estojos, disponíveis em todo o país na
rede de distribuição de material elétrico.
Disponível no mercado nacional há mais
GHDQRV«LJXDOPHQWHDVVHJXUDGDDPD-
nutenção em Portugal dos equipamentos
hidráulicos, com peças de origem e garantia.
EQUIPAMENTOS $*UHHQOHH«XPDPDUFDFRPPDLVGH
DE ÚLTIMA GERAÇÃO anos (1862) e pertence à divisão industrial do
Os modelos SPEED PUNCH são, como seria Grupo Textron. Uma outra marca desta divi-
MAIS SIMPLES de esperar, para aplicar exclusivamente com são, bem conhecida e de reputação máxima
E MAIS RÁPIDO– INOVAÇÃO equipamentos hidráulicos. junto dos electricistas, é a KLAUKE.
O SPEED PUNCH é o novo membro que Para além dos tradicionais hidráulicos Disponível nos distribuidores GREENLEE
a Greenlee adicionou à sua família de manuais, a oferta inclui o aclamado modelo e KLAUKE ou em info@palissygalvani.pt
saca-bocados. /6DEDWHULDFRPN1GHIRU©DHDSHQDV
Eliminado o parafuso roscado e a rosca 2,1 kg de peso (bateria 3.0 Ah Li-Ion incluída)
interior no punção, o ganho em rapidez de e o LS100 com 100 kN - estes modelos têm
execução ao instalar e ao retirar o saca-bo- XPDFDEH©DURWDWLYDGH|SDUDXPDIOH[L-
FDGRVQRͤQDOSHUPLWHXPDJUDQGHHFRQRPLD bilidade máxima em espaços apertados.
de tempo. Até 3 vezes mais rápido. Como é timbre nos equipamentos Gren-
2 SHUͤO « R WUDGLFLRQDO H SDWHQWHDGR lee (e Klauke), a ferramenta pára automatica-
Greenlee, já usado nas famílias SLUG-BUS- mente quando a furação é completada e as-
TER (líder de mercado também em Portugal) sim também garante um maior tempo de vida
e SLUG-SPLITTER (adequado para inox e ao hidráulico e aos saca-bocados.
com ainda melhor resistência ao desgaste):
2 pontos de corte para cortar o desperdício
em 2 partes e impedir o seu encravamento. E
com uma construção com um equilíbrio per-
feito entre longevidade da ferramenta e esfor-
ço do operador.
A família já tem modelos redondos de
Ø16,2 a 64 mm, os de maior utilização, todos
para cortar chapa de aço com espessura até
PP
E estão a ser lançados igualmente mo- 3DOLVV\*DOYDQL(OHFWULFLGDGH6$
delos retangulares/quadrados com design 7HOy)D[
equivalente. LQIR#SDOLVV\JDOYDQLSWyZZZSDOLVV\JDOYDQLSW

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86 informação técnico-comercial

novos modelos de negócios


para eMobility impossíveis
sem espetroscopia
de impedância Andreas Mangler
Diretor de Marketing Estratégico e Comunicações, RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH
Olfa Kanoun
Diretora de Tecnologia de Sensores e Medição, Chemnitz University of Technology
Thomas Günther
Chefe de Grupo da Espetroscopia de Impedância, Cadeira Universitária de Tecnologia de Sensores e Medição (TSM), Chemnitz University of Technology

A bateria é um elemento GH FDUJD H SHUͤV GH FDUJD $V LQIRUPD©·HV


chave no caminho para obtidas desta forma são armazenadas como
a eletromobilidade. caraterísticas no sistema da bateria e for-
Dentro deste contexto, são necem a base para que se possa estimar o
decisivos aspetos centrais estado e proteger as áreas operacionais se-
como autonomia, tempo lecionadas. Neste caso, assume-se que o
de carregamento e vida desempenho da bateria é o mesmo na utili-
útil da bateria garantida. zação real e durante o teste. A bateria é um
É crucial uma informação sistema complexo e multidimensional com
precisa acerca da condição padrões de comportamento individuais, re-
da bateria. As bases para )LJXUD2GHPRQVWUDGRUGDFDGHLUDXQLYHUVLW£ULDGH sultando em inúmeros efeitos recíprocos.
isto foram estabelecidas 7HFQRORJLDGH6HQVRUHVH0HGL©¥RGDChemnitz University 3DUD REWHU LQIRUPD©¥R PDLV ͤ£YHO DFHUFD
por um novo procedimento of TechnologyFRPHVWLPXOD©¥RGDFRUUHQWHPRGXODUH do estado da bateria, esta deve ser diagnos-
desenvolvido pela cadeira SURFHVVDPHQWRGHVLQDODQDOµJLFRFRPEDVHQRTXDGURGH ticada no decurso de uma operação. Ou seja,
universitária de Tecnologia DYDOLD©¥R670) é necessário um método para investigar dire-
de Sensores e Medição da tamente o estado atual da bateria e fornecer,
Chemnitz University of assim, uma alternativa à informação recolhida
Technology em cooperação condução. Para além disto, existe o gerador nas instalações de teste. O método ideal para
com a RUTRONIK, parceira start-stop que, enquanto componente central tal é a espetroscopia de impedância. A bate-
de investigação. Tal permite de veículos híbridos, permite a recuperação ria é adicionalmente estimulada com níveis
a utilização de espetroscopia da energia de travagem, deslocando-se sem variáveis de corrente e calculada conforme a
de impedância em sistemas emissões. impedância, juntamente com a tensão resul-
integrados. tante. Isto permite a medição e avaliação de
processos internos da bateria não invasivos,
ESTADO DE SAÚDE DAS BATERIAS tais como transferência de carga, degradação
Foi tomada pelos OEMs a decisão favorável O SoH (State of Health) detalha a capacida- de elétrodos e difusão. Desta forma, é possível
de um sistema elétrico a 48 V para concre- de total da bateria e a capacidade útil rema- chegar a conclusões acerca do estado da ba-
tização gradual da eletromobilidade. Desta nescente para a aplicação pretendida. Uma teria analisada com base em medições.
forma, estes encontram-se a depositar a sua bateria de 100 Ah com um SoH de 80%, por
FRQͤDQ©DQXPVLVWHPDHO«WULFRK¯EULGRGH exemplo, tem uma capacidade máxima de
e 48 V. No que diz respeito à integração do 80 Ah. É bastante difícil determinar ou mes- ESPETROSCOPIA DE IMPEDÂNCIA
sistema elétrico subsidiário de 48 V, os itens mo prever o quão rápido uma bateria ou as PARA SISTEMAS INCORPORADOS
mais apropriados para iniciar são os con- células individuais de um conjunto de bate- 3DUDPHOKRUDUVLJQLͤFDWLYDPHQWHDXWLOL]D©¥R
juntos com alto consumo de energia como rias irão envelhecer. da bateria, a cadeira universitária de Tecno-
o para-brisas, o vidro traseiro, os sistemas logia de Sensores e Medição da Chemnitz
de aquecimento de banco e os aquecedores University of Technology desenvolveu um
auxiliares PTC, sendo que o sistema elétri- PROCEDIMENTOS COMPLEXOS procedimento baseado na espetroscopia
co 48 V também assume cargas dinâmicas. OFERECEM PREVISÕES POUCO de impedância que permite um diagnóstico
Para além de vários compressores, é prin- FIÁVEIS constante e preciso de uma bateria totalmen-
cipalmente o e-boost que fornece um auto- Antes da instalação de uma bateria, os testes te operacional em apenas alguns minutos.
móvel híbrido com um disco praticamente laboratoriais atuais, semelhantes aos utiliza- A medição e análise ocorrem em tempo real
livre de perdas com uma curva de rotação dos nos motores, envolvem a realização de dentro da aplicação. Assim, as informações
lenta típica de um motor de combustão a inúmeras medições de vários parâmetros, acerca do estado da bateria são provenien-
gasóleo e a correspondente experiência de por exemplo pontos de temperatura, estados tes diretamente das informações captadas na

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informação técnico-comercial 87

aplicação. Estas fornecem uma base segura Para além disso, enquanto parceiro distribui- MEDIÇÕES EM ALGUNS
para informações acerca do estado atual da GRU RͤFLDO H IRUQHFHGRU GH EDWHULDV GH L·HV SEGUNDOS OU MINUTOS
bateria (estado de X e restante vida útil). A de lítio para a Samsung SDI, a RUTRONIK é Para reduzir o tempo de medição dos métodos
RUTRONIK apoia a investigação através de o parceiro ideal para troca de know-how em atuais de aproximadamente uma hora para
parcerias para dissertações de licenciaturas e todos os aspetos de gestão de células de ba- apenas alguns minutos, foram desenvolvidos
mestrados e fornece os componentes eletró- teria e gestão de bateria durante projetos de novos algoritmos para os sinais de estimula-
nicos e as ferramentas de desenvolvimento. investigação. ção e permitem que todos os cálculos sejam
realizados ao mesmo tempo que a medição.
O tempo de medição é, assim, entre três se-
gundos e cinco minutos, dependendo do quão
detalhadamente se pretende analisar a bateria.
Uma vez que a impedância da bateria
depende da temperatura, a solução permite
adicionalmente uma gestão da temperatura
real baseada em valores de medição pre-
dominantes e rigorosos com a ajuda de um
método não invasivo. O elemento chave do
sistema de gestão da bateria pode, assim, ser
VLJQLͤFDWLYDPHQWHRWLPL]DGR
Graças a estas caraterísticas, a solução
satisfaz todos os requisitos de desenvolvi-
mento dos responsáveis do setor automóvel,
bem como outras exigências da aplicação
HVSHF¯ͤFD«SHTXHQDUREXVWDHFRQµPLFDH
pode ser implementada com um microcon-
trolador incorporado.

587521,.(OHNWURQLVFKH%DXHOHPHQWH*PE+
)LJXUD)DWRUHVSDUDDLQVWDOD©¥RHRWLPL]D©¥RGHXPVLVWHPDGHPHGL©¥RGHLPSHG¤QFLDSDUDJHVW¥RGDEDWHULD 7HOy)D[
7KRPDV*¾QWKHUChemnitz University of Technology  UXWURQLNBSW#UXWURQLNFRPyZZZUXWURQLNFRP

PUB
88 informação técnico-comercial

MASTERYS – 4.ª da gama


APLICAÇÃO MÓVEL EWIRE PARA UMA TRANQUILIDADE TOTAL.

Descubra a 1.ª aplicação de assistência • 'HVHPSHQKRWRWDODW«r&


desenvolvida pela Socomec para os técnicos • Possibilidade de ligar até 6 unidades em paralelo (redundância ou
de instalação elétrica, para garantir a escalabilidade de energia);
instalação e o funcionamento corretos da UPS. • Bateria distribuída e partilhada;
• Preparada para bateria de iões de lítio;
• Modo sempre On (ligado);
RECONHECIMENTO DA UPS E AQUISIÇÃO DE DADOS: • Ecrã tátil de 7”;
• App móvel para smartphone; • Conforme RoHS;
• Tecnologia de realidade aumentada; • &HUWLͤFD©¥RV¯VPLFD
• As informações da UPS serão automaticamente adquiridas atra- • Programa de extensão de vida;
vés do smartphone com câmara. • RAL 7016.
• Disponível em 60, 80, 100, 120, 160 kVA/kW.

CABOS E LIGAÇÃO:
• Instruções do fluxo de trabalho passo-a-passo;
• Posicionamento UPS e informação ambiental;
• 3URWH©¥RHO«WULFDHYHULͤFD©¥RGHFDERV
• Orientar os cabos da UPS e da bateria.

VERIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO:
• Assim que a instalação estiver completa, o eWIRE guia o instalador
através de uma série de inspeções;
• Um relatório mostra as atividades efetuadas.

VALIDAÇÃO E COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO:


• O E-WIRE envia um relatório de instalação detalhado para o Centro
de Serviços da Socomec;
• 2&HQWURGH6HUYL©RVYDOLGDDRSHUD©¥RHQYLDXPDFRQͤUPD©¥RH
entra em contacto para a colocação em funcionamento.
)LJXUD6ROX©¥R836GHDSOLFD©¥RJHUDO0$67(5<6%&GHDN9$

PONTOS FORTES
• (ͤFL¬QFLD9),
• PF = 0.9 (em conformidade com a Norma IEC/EN 62040-3);
• 'HVHPSHQKRWRWDODW«|&
• Bateria distribuída;
• Preparada para bateria de iões de lítio;
• Modo sempre On (ligado);
• (FU¥JU£ͤFR/&'
• Conforme RoHS;
• &HUWLͤFD©¥RV¯VPLFD
• &LQ]DPHWDOL]DGR(+95
• Disponível em 100, 120, 160 kVA.
• Desempenho elevado;
• Substituição/instalação fácil no local;
• $GDSWDELOLGDGHDQHFHVVLGDGHVHVSHF¯ͤFDV
)LJXUD 6ROX©¥R836GHHOHYDGRGHVHPSHQKR0$67(5<6*3GHDN9$N: • Desempenho dos serviços;
• Investimento garantido.

PONTOS FORTES
• (ͤFL¬QFLD9),GH 62&20(&836
• PF = 1 (em conformidade com a Norma IEC/EN 62040-3); 7HOy)D[
• Superior MTBF >300 000 horas (atestado); LQIRXSVSW#VRFRPHFFRPyZZZVRFRPHFFRP

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90 informação técnico-comercial

bombas de vácuo
e compressores DVP
A DVP, com cerca de FUNCIONAMENTOS
40 anos de atividade,
é um fabricante
especializado na
produção de bombas de
vácuo e compressores
utilizados em vários &&
setores de atividade. O
processo de fabricação
é inteiramente BOMBAS E COMPRESSORES
assistido pelos DE LÓBULOS DE GARRAS
sistemas operativos de • As novas bombas de vácuo e compres-
última tecnologia de sores de garra são máquinas que, graças
modo a reduzir o tempo à rotação dos dois rotores no interior de
de fabrico e utiliza um uma câmara de forma adequada, criam
inovador software volume, transferindo os volumes de ar da
de simulação dos tubulação de admissão para o escape. A
fluxos que garante a rotação sem contacto dos rotores é sin-
resolução de eventuais APLICAÇÕES cronizada por meio de engrenagens e a
inconvenientes de câmara de vácuo opera completamente
temperatura, pressão, VHFDRXVHMDOLYUHGHOXEULͤFDQWHVHGRV
ruído, vibração resíduos gerados pelo seu arrastamento
e desgaste dos ou contacto durante a rotação.
elementos.
&(5„0,&$ /,2),/,=$‰…2 /$%25$7•5,26 7(67(6
(3(648,6$6 '(
(67$148(,'$'( • Os dentes das engrenagens, as quais per-
mitem a rotação sincronizada dos rotores
H RV URODPHQWRV DVVRFLDGRV V¥R OXEULͤ-
TECNOLOGIA A SECO cados com o óleo e são colocados num
,1'œ675,$
480,&$
0(7$/85*,$
0(7$/,=$‰…2(
/,03(=$
,1'8675,$/ compartimento, separado da câmara de
BOMBAS ROTATIVAS DE PALHETAS
6(0,&21'8725(6
vácuo de rotação dos rotores por meios
• Estas bombas de vácuo são constituí- de juntas de vedação.
das por um corpo cilíndrico no qual gira • As bombas e compressores de lóbulos de
numa posição excêntrica - um rotor com 5()5,*(5$‰…2( (63(75•0(752 3/ƒ67,&2 garra garantem baixos custos de funcio-
$5&21',&,21$'2 '(0$66$ %255$&+$
canais nos quais são inseridas as palhe- (5(6,1$ namento, graças ao moderado consumo
tas. Durante a rotação deste último são GH HQHUJLD H DOWD HͤFL¬QFLD 2 FXVWR GH
empurrados em contacto com o corpo manutenção é muito baixo em relação à
da bomba, por efeito da força centrífuga, MODELOS DA SÉRIE SC, CB E CC longa duração, graças à ausência de atri-
criando um espaço fechado que aumenta to entre os rotores em funcionamento. O
progressivamente o volume retirando ar equipamento de série das novas bombas
do recipiente a ser evacuado e expelindo- de lóbulos de garra inclui um silenciador,
-o da tubulação para a descarga. Se for amortecedores de vibração e válvula de
usado como um compressor, o ar de ad- regulagem de vácuo.
missão vem da descarga.
• As bombas a seco podem trabalhar em
serviço contínuo, seja da pressão atmos- FUNCIONAMENTOS
férica, seja ao máximo vácuo. Pelo con-
trário não pode ser utilizado, exceto com 6&
ͤOWURV HVSHFLDLV TXDQGR R DU GH DGPLV-
são está molhado ou contém vestígios de
óleo ou outros fluídos.
• Os compressores rotativos têm a vanta-
gem de fornecer ar a uma determinada
pressão, pulsação e não necessitam de
um tanque de armazenamento. Na solici-
tação é possível dotar essas bombas de
vácuo e compressores com uma carena-
gem acústica FBX-S. &%

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“A DVP, com cerca de 40 anos
de atividade, é um fabricante
especializado na produção de bombas
de vácuo e compressores utilizados
em vários setores de atividade.”

APLICAÇÕES

7(&12/2*,$$0%,(17$/ (0%$/$*(16 $/,0(1726(%(%,'$6 3/ƒ67,&2


%255$&+$(5(6,1$

9,'523('5$ 75$163257( /,03(=$ /$%25$7•5,26


(0$'(,5$ 31(80ƒ7,&2 ,1'8675,$/ (3(648,6$6

MODELOS DA SÉRIE VA E PA

9$

3$

BOMBAS E COMPRESSORES DE PISTÃO


• As bombas de pistão podem operar na presença de flu-
[RV K¼PLGRV H Q¥R W¬P UHVWUL©·HV HVSHF¯ͤFDV VREUH R
XVR+£WDPE«PYHUV·HVFRPJDELQHWHVHͤOWURGHVX©¥R
como a série de unidades móveis ZA BOX.
• O princípio de funcionamento das bombas e compres-
sores de pistão baseia-se precisamente sobre um pistão
que se move. Está equipada com válvulas que permitem
aspirar o ar e soprar para fora. Como a cabeça do pistão
é solidária com a haste de ligação é dito que o pistão
é oscilante. Ao contrário da bomba de diafragma, a de
pistão não possui a câmara selada e não garantem um
selo de vácuo para circuito perfeito. Usado como com-
pressores, gerando um fluxo pulsante e, para isso, pode
ser necessário a montagem de um reservatório.
159
92 informação técnico-comercial

FUNCIONAMENTOS FUNCIONAMENTOS FUNCIONAMENTOS

APLICAÇÕES

APLICAÇÕES
APLICAÇÕES

/$%25$7•5,26 ,1'œ675,$ &216758‰…2


(3(648,6$6 480,&$

,1'œ675,$ (0%$/$*(16
480,&$
6(725 ,1'œ675,$ ,1'œ675,$ /$%25$7•5,26
0(',&,1$/ 7Œ;7,/ 480,&$ (3(648,6$6

6(725 3$3(/( 3/ƒ67,&2%255$&+$


0(',&,1$/ &(/8/26( (5(6,1$

0(7$/85*,$0(7$/,=$‰…2 $/,0(1726
(6(0,&21'8725(6 (%(%,'$6

MODELOS DA SÉRIE VA E PA $/,0(1726


(%(%,'$6
0(7$/85*,$
0(7$/,=$‰…2(
/,03(=$
,1'8675,$/
3/ƒ67,&2%255$&+$
(5(6,1$
6(0,&21'8725(6

MODELOS DA SÉRIE BA

(0%$/$*(16 3$3(/( 9,'523('5$ 75$163257(31(8-


&(/8/26( (0$'(,5$ 0ƒ7,&2

MODELOS DA SÉRIE TSC E TDC


=$&&

%$

TURBINAS DE CANAL LATERAL


• O princípio de funcionamento das tur-
binas é simples: um rotor equipado
com pequenas aletas gira dentro de
um estator.
=$%2; • A força centrífuga e a rotação da cria- 76&
ção de pequenos vórtices de ar que são
arrastadas pelas aletas de aspiração em
BOMBAS DE LÓBULOS direção à descarga. Não há partes em
(TIPO ROOTS) contacto para que as turbinas não ne-
• As bombas do lóbulo da série - BA estão cessitem de uma manutenção de rotina,
equipadas com rotores tri-lobulares com mas pode operar continuamente apenas
XPDJHRPHWULDGHSHUͤOHVSHFLDOTXHDX- dentro de limites pré-determinados de
PHQWD RV DVSHWRV SRVLWLYRV GHVWD FRQͤ- pressão, uma vez que o ar de admis-
guração e anula aqueles negativos (recir- são também é utilizado como fluido de
culação dos gases). Além disso, o eixo de arrefecimento.
vedação é assegurado por uma junta de • Por este motivo, é necessária a instala-
vedação dinâmica, para evitar qualquer ção de válvulas de limitadoras de pres- 7'&
possibilidade de fuga. são de vácuo a fim de não danificar o
• Estas bombas de vácuo devem ser sem- motor elétrico. Este produto é muito
pre utilizadas com uma bomba primária, versátil e não é particularmente delica- 70$̰62/8‰—(6(&20321(17(6
aumentando a vazão total com base na do. Se for usado como um compressor, ,1'8675,$,6/'$
pressão de trabalho, e um notável melho- o fluxo de saída será limpo e livre de 7HOy)D[
ramento do desempenho no vácuo. pulsações. LQIR#WPDSWyZZZWPDSW

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94 informação técnico-comercial

WEG alarga a linha


de motores W60
A WEG, líder mundial
de tecnologia de motores
e acionamentos, alargou
a sua linha de motores
W60 a potências entre
500 kW e 16 000 kW
e a frequências
de 50 ou 60 Hz. Os motores
de indução trifásicos
são projetados para tensões
entre 2300-13 800 V e estão
disponíveis nas carcaças
IEC 450 a IEC 1000
(NEMA 7000 a 1600).

Projetado para aplicações industriais, como


compressores, bombas e ventiladores, a linha
: SURSRUFLRQD DOWR GHVHPSHQKR H ͤDELOL-
dade mesmo em condições extremas. O W60
é utilizado principalmente nos setores de
Oil&Gas, mineração, produção de energia elé-
trica, cimenteiras, bem como em aplicações Os motores W60 são adequados para H ,3 H V¥R DGHTXDGRV SDUD £UHDV VHJX-
de bombagem e gestão de resíduos. aplicações com variadores de frequência ou ras ou perigosas (Ex-n, Ex-t, Classe I Div. 2,
De acordo com Andreas Schulte Mesum, cargas de vibração pesada. Estes motores Classe II Div. 2).
Diretor de Soluções Europeias de Alta Ten- FRQVHJXHP DWLQJLU HOHYDGRV Q¯YHLV GH Hͤ-
são da WEG na Alemanha, “RVPRWRUHV: ciência e de densidades de potência (relação
foram bem recebidos pelo mercado desde a entre potência e peso), graças à inclusão de FLEXÍVEL E MODULAR
VXDLQWURGX©¥RHP”, acrescentando ain- rotores e estatores de alta qualidade, uso de A linha W60 apresenta uma grande flexibili-
da que “a WEG projetou todos os motores da ventiladores de baixas perdas e ao uso de dade para os utilizadores. Os motores entre 2
OLQKD:FRPDDMXGDGHVRIWZDUHGHSRQWD permutadores de calor otimizados. HSµORVHVW¥RGLVSRQ¯YHLVHPWU¬VFRQͤJX-
RTXHSHUPLWLXDOFDQ©DUXPDPDLRUͤDELOLGDGH Torna-se importante acrescentar que os rações: aberto e autoventilado (IC01, WP-II),
e proporcionar uma maior vida útil ao motor”. PRWRUHV : HVW¥R HQWUH RV PDLV HͤFLHQWHV fechado com permutador de calor/ar (IC611,
O resultado foi um design compacto e robus- no mercado. Além disso, os motores W60 são TEAAC) e com permutador de calor ar/água
to que permite a operação mesmo em am- SURMHWDGRVSDUDXPXVRFRQW¯QXRFRPFRQͤ- (IC81, TEWAC).
bientes difíceis, adequado para aplicações de guração de montagem horizontal e são fáceis Os motores de 2 pólos com tamanho de
alta velocidade e com baixos níveis de ruído de instalar e arrancar. Tornam-se ideais para FDUFD©D ,(&  V¥R HTXLSDGRV FRP UROD-
e vibração. Com os motores da linha W60, a utilização com conversores de frequência de mentos de esferas e, opcionalmente, estão
WEG alargou o seu leque de soluções de mé- média tensão sem restrições de velocidade. disponíveis com rolamentos de deslizamen-
dia e alta tensão. Os motores de indução trifásicos são proje- to (chumaceiras). Os rolamentos de desliza-
tados para classes de proteção entre IP24W mento (chumaceiras) fazem parte do formato
padrão nos motores de 2 e 4 pólos, contudo,
ROBUSTO, LEVE, ECONOMIZADOR também se encontram disponíveis em toda
DE ESPAÇO E EFICIENTE a linha W60, sob consulta. Graças ao design
Devido ao seu design otimizado, os novos modular, os utilizadores podem personalizar
motores da série W60 para além de serem R PRWRU GH DFRUGR FRP VXD ͤQDOLGDGH SHOR
mais compactos, também são mais leves. As que poderão adicionar componentes de ex-
dimensões compactas oferecem uma vanta- pansão opcionais, tais como diferenciais de
JHP VLJQLͤFDWLYD RV PRWRUHV : RFXSDP pressão (refrigerados a ar), detetor de vaza-
DW«PHQRVHVSD©RGHLQVWDOD©¥RGRTXH mento (refrigerados a água), sistema de lubri-
outros motores similares, o que os posiciona ͤFD©¥R DXWRP£WLFR URODPHQWRV DQWLIULF©¥R 
como uns dos motores modulares mais com- ou encoder.
pactos no mercado. O seu design robusto é
conseguido pelo uso de carcaças e tampas :(*HXUR̰,QG¼VWULD(O«FWULFD6$
HPIHUURIXQGLGRDW«¢FDUFD©D,(&HHP 7HOy)D[
aço nas carcaças acima. LQIRSW#ZHJQHWyZZZZHJQHWSW

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96 informação técnico-comercial

calhas de cablagem
para quadros elétricos
De acordo com
o conceito “tudo
de uma única fonte”
(all from a single
source), a Weidmüller
oferece uma linha
abrangente de produtos
de infraestrutura
de quadros elétricos,
agora complementada
por calhas
de cablagem,
vulgo “calhas
rasgadas”,
estáveis sem torção.

$VU«JXDVGHERUQHVGD:HLGP¾OOHURWLPL]DP
o espaço no quadro até ao último milímetro,
graças ao designͤQRHDRLQRYDGRUVLVWHPD
de ligação. A cablagem é correspondente-
PHQWH H[WHQVD $ :HLGP¾OOHU LQFRUSRURX )LJXUD $:HLGP¾OOHURIHUHFHXPDDPSODJDPDGHFDOKDVGHFDEODJHPP«WULFDEHPFRPRFDOKDVGHFDQWRH',1SDUDXPD
calhas de cablagem no seu programa, para FDEODJHPGHTXDGURVGHFRQWURORSHUIHLWD
fornecer um encaminhamento fácil, seguro e
claro. O caminho de cabos ordenado e pro-
tegido aproveita a instalação e proporciona disponíveis, como combinações de largura GHDOWXUDHPPGHODUJXUDDW«PPGH
uma rápida manutenção e operação segura. da fenda de 4 mm/largura do dedo de 6 mm altura e 100 mm de largura. Também estão
$V FDOKDV GH FDEODJHP GD :HLGP¾OOHU V¥R e largura da fenda de 8 mm/largura do dedo disponíveis variantes feitas com material
fáceis de usar. O material de alta qualidade GH  PP H ODUJXUD GD IHQGD GH  PPODU- isento de halogéneo. O uso em diferentes in-
com rebordos suaves protege o revestimento JXUDGRGHGRGHPPHPSHUͤVGLIHUHQWHV tervalos de temperatura depende da versão:
exterior do cabo, evitando lesões nas mãos ̰P«WULFRH',12HVSHWURYDULDGHPP FODVVLͤFD©¥RGHLQIODPDELOLGDGH9 8/ 
e nos dedos durante a instalação. Outros ca-
nais e linhas podem ser adicionados ou des-
viados, em qualquer ponto, através de pontos
de rutura pré-determinados em pontes e seg-
mentos conforme necessário.
$VFDOKDVGHFDEODJHPGD:HLGP¾OOHULP-
pressionam em todas as suas formas – seja
métrico ou DIN, PVC padrão ou plástico de
alto desempenho técnico de PPE para tem-
SHUDWXUDV RSHUDFLRQDLV DW« r& $V DO©DV
GH UHWHQ©¥R GH ͤR SDUD D ͤ[D©¥R GH FRQGX-
tores pré-instalados evitam que os núcleos
individuais caiam durante a instalação. Mes-
mo as linhas que se estendem verticalmente
SHUPDQHFHP ͤUPHPHQWH FRQHWDGDV ,VVR
economiza tempo de trabalho valioso e re-
duz os custos de instalação. Perfurações de
base dimensionadas de acordo com a DIN EN
IDFLOLWDPXPDLQVWDOD©¥RSUHFLVD
O mecanismo inteligente de bloqueio permite
XPDͤ[D©¥RI£FLOHJDUDQWHRHQFDL[HVHJXUR
da tampa.
Além das calhas-padrão de 2000 mm
de comprimento, o portefólio conta com
uma grande quantidade de outras variantes )LJXUD 'LVSRQ¯YHOHPGXDVYHUV·HVE£VLFDV̰P«WULFDVH',1$PEDVGLIHUHPSRUslotRXODUJXUDGHGHGR

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informação técnico-comercial 97

̰YHUV¥RSDUD3&r&Dr&YHUV¥R33(
r&Dr&FODVVLͤFD©¥RGHLQIODPDELOL-
GDGH9 8/ ̰39&YHUV¥Rr&Dr&
Existem também versões especiais com
canais base ou de canto. Ambas também
estão disponíveis em várias larguras de fen-
da e dedo, bem como várias dimensões de
SHUͤO
Se a instalação em ângulo reto não for
possível, o utilizador pode recorrer a calhas
IOH[¯YHLV GH  PP GH FRPSULPHQWR TXH
permitem um encaminhamento de cabos se-
guro em curva. Estes estão disponíveis com
XPDODUJXUDGHUDQKXUDGHPPHXPDODUJX-
UDGHGHGRGHPPHPSHUͤVTXDGUDGRVGH
PPDW«PPGHFRPSULPHQWRODWHUDO
Isso possibilita a obtenção de cablagem clara
Hͤ£YHOFRPͤRVLQGLYLGXDLVPHVPRHPFD-
sos difíceis.
O portefólio é complementado pela inclu-
são de acessórios como tampas, suportes
e separadores divididos em várias versões.
Por último, mas não menos importante, as
condutas de proteção de cabos também )LJXUD &RQGXWDVGHSURWH©¥RGHFDERVGH:HLGP¾OOHUDVFRQGXWDVGHHVSLUDOHGHFRPSHQVD©¥RV¥RHVSHFLDOPHQWH
estão disponíveis, em versões em espiral ou DGHTXDGDVSDUDDFRQVWUX©¥RGHFDPLQKRVGHFDEODJHQVTXHHFRQRPL]DPHVSD©RHPTXDGURVGHFRPDQGRHFRQWUROR
trançado, em comprimentos de 6 metros a
PHWURV1DWXUDOPHQWHDVIHUUDPHQWDVHV-
tão disponíveis para facilitar a manutenção HVWH VRͤVWLFDGR HVSHWUR GH RIHUWDV D :HLG- :HLGP¾OOHṴ6LVWHPDVGH,QWHUIDFH6$
GDVFRQGXWDVSDUDXPXVRͤ£YHOHI£FLO,VVR P¾OOHU IRUQHFH XPD FDEODJHP SHUIHLWD Q¥R 7HOy)D[
economiza tempo e poupa os dedos. Com só mas também, entre os bornes. ZHLGPXOOHU#ZHLGPXOOHUSWyZZZZHLGPXOOHUSW

PUB
98 informação técnico-comercial

ventilação com recuperação


de elevada eficiência no setor
residencial
VANTAGENS PARA A SAÚDE E O CONFORTO.
Josep Castellà
Diretor Técnico
Zehnder Group Ibérica Indoor Climate S.A.

A ventilação de conforto oferece EFICIÊNCIA ENERGÉTICA


importantes vantagens em termos A atual legislação espanhola em matéria de construção, CTE e RITE,
de eficiência energética, mas a sua refere a obrigação de incorporar em todas as novas construções de
contribuição positiva para os aspetos habitações um sistema de ventilação forçada, capaz de assegurar um
relativos à saúde e ao conforto são caudal de ar de renovação constante no interior da habitação. Isto
de comparável importância. VLJQLͤFD TXH HP IXQ©¥R GR Q¼PHUR GH RFXSDQWHV GR WDPDQKR GR
número de quartos de banho, entre outros, uma habitação pode preci-
sar de renovar o volume de ar total contido no seu interior, a cada hora
RXDFDGDGXDVKRUDV(VWDH[LJ¬QFLDVLJQLͤFDXPDPXGDQ©DSURIXQ-
da das necessidades de calor ou de frio de uma habitação, ao longo
GRV¼OWLPRVDQRV(VWDYHQWLOD©¥RPHF¤QLFDVLJQLͤFDXPDSHUGDGH
FDORUTXHSRGHFKHJDUDVXSHUDUGDVQHFHVVLGDGHVW«UPLFDVGD
habitação.

Tetos: 4%
Solo: 3% Pontes térmicas: 8%

Muros: 12%

9HQWLOD©¥R
LQͤOWUD©¥R 
-DQHODV

*U£ͤFR'LVWULEXL©¥RGDVSHUGDVW«UPLFDVGHXPDKDELWD©¥RFRQVLGHUDQGRRVYDORUHV
GHYHQWLOD©¥RHLVRODPHQWRDWXDOPHQWHH[LJLGRVSHOR&7(
)RQWH2UWL]\/HRQ )HLOGHQ&OHJJDQG%UDGOH\
SAÚDE E CONFORTO
A aspiração diária e continuada dos agentes contaminantes - como Ou seja, a incidência da ventilação sobre a climatização de uma ha-
o pólen, o pó, entre outros - existentes no ambiente é uma fonte de bitação é, atualmente, muito importante. A utilização de um sistema
problemas de saúde, que aumenta dia após dia, e que afeta não só de ventilação de conforto com recuperação de calor pode representar
crianças e idosos, mas também a população em geral, que vê reduzida uma importante redução do consumo energético da habitação. Estes
a sua esperança de vida em função da pior qualidade do ar que respi- sistemas estão compostos por um circuito de duplo fluxo, que trans-
ramos. A abundância de agentes contaminantes na atmosfera de uma porta o ar de renovação e expulsa o ar viciado, circulando ambos os
grande cidade, como Barcelona ou Madrid, reduz em mais de um ano fluxos em direções opostas, sem se misturarem, no intercambiador
a esperança de vida de cada indivíduo. de calor.
Por isso, um sistema de ventilação de conforto assegura uma ges- O recuperador de calor contém no seu interior um intercambiador
W¥RFRUUHWDGRDULQWHULRUHYLWDQGRPHGLDQWHRVHXVLVWHPDGHͤOWURV de calor, onde se produz o intercâmbio entre o ar interior carregado
os problemas de saúde e conforto atrás referidos. Com estes sistemas de energia e o ar fresco exterior que se introduzirá na habitação. Exis-
é possível desfrutar de uma elevada qualidade do ar interior superior tem diversos tipos de recuperadores de calor para ventilação, sendo
à do ar exterior numa habitação e, consequentemente, de uma saúde os mais habituais, no caso da habitação, os recuperadores de fluxo
melhor e de um maior conforto. cruzado e os recuperadores de fluxo oposto.

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INTERCAMBIADOR DE CALOR DE FLUXO
DE AR CRUZADO
'HYLGR¢FRQͤJXUD©¥RJHRP«WULFDGRLQWHUFDPELDGRUDHͤ-
ciência do recuperador de calor de fluxo cruzado raramente
VXSHUDRV

Expulsão Admissão
Ar Viciado Ar Renovado
Texp |& Tadm |&

Tomada Retorno
externa Ar Viciado
Text |& Tret |&

Tadm – Text |̰|


(ͤFL¬QFLD Ƒ T = =  
Tret – Text |̰|

)LJXUD ([HPSORGHIXQFLRQDPHQWRGHXPUHFXSHUDGRUGHFDORUGHIOX[RGHDU
FUX]DGR1RWHVHTXHVHPFRQVXPRHQHUJ«WLFRRDU«SURMHWDGRSDUDRLQWHULRU
GDKDELWD©¥RD|&UHFXSHUDQGRGRFDORUVHQV¯YHO

INTERCAMBIADOR DE CALOR DE FLUXO


DE AR A CONTRA-CORRENTE
O percurso do fluxo de ar e o desenho das lâminas e dos
micro-canais do recuperador de calor de fluxo na contra-
FRUUHQWHSHUPLWHREWHUXPDHͤFL¬QFLDTXHFKHJDDVXSHUDU
RV

Expulsão Admissão
Ar Viciado Ar Renovado
Texp |& Tadm |&

Tomada Retorno
externa Ar Viciado
Text |& Tret |&

Tadm – Text |̰|


(ͤFL¬QFLD Ƒ T = = = 94%
Tret – Text |̰|

)LJXUD ([HPSORGHIXQFLRQDPHQWRGHXPUHFXSHUDGRUGHFDORUSDUDIOX[RGH
DUDFRQWUDFRUUHQWH1RWHVHTXHVHPFRQVXPRHQHUJ«WLFRRDU«SURMHWDGR
SDUDRLQWHULRUGDKDELWD©¥RD|&UHFXSHUDQGRDVVLPGRFDORUVHQV¯YHO

‹LPSRUWDQWHQRWDUDGLIHUHQ©DQRVYDORUHVGHHͤFL¬QFLDGH
ambos os casos. O recuperador de calor de fluxo cruzado
HQYLDRDUSDUDRLQWHULRUGDKDELWD©¥RD|&2UHFXSHUDGRU
de calor de fluxo a contra-corrente envia o ar para o interior
GDKDELWD©¥RD|&VHPXPFRQVXPRH[WUDGHHQHUJLD

7RPDGD ([SXOV¥R $GPLVV¥R 5HWRUQR ůt


([WHUQD Ar Ar Ar UHQRYD©¥R
Ƒt 9LFLDGR 5HQRYDGR 9LFLDGR
TH[W TH[W TDGP Tret Tret – TDGP
 >|&@ >|&@ >|&@ >|&@ >.@
94% 2 3 20 21 1
 2 10 13 21 8

7DEHOD7DEHODFRPSDUDWLYDGDVWHPSHUDWXUDVGHIXQFLRQDPHQWRGHXP
VLVWHPDGHYHQWLOD©¥RGHFRQIRUWRFRPUHFXSHUD©¥RGHFDORUFRPXPD
HͤFL¬QFLDGHHPFRPSDUD©¥RFRPXPUHFXSHUDGRUGHFDORUFRPXPD
HͤFL¬QFLDGH
100 informação técnico-comercial

$SHVDUGDDSDUHQWHPHQWHHVFDVVDGLIHUHQ©DGHHͤFL¬QFLDHQWUHH estão conscientes de que um dos fatores que mais contribui para de-
DUHDOLGDGH«TXHRDUSURMHWDGRSHORUHFXSHUDGRUGHDOWDHͤFL¬Q- formar os resultados é a falta de estanqueidade do recuperador. Como
FLD  D|&DSHQDVUHTXHUXPDXPHQWRGHWHPSHUDWXUDGH|& este requer manutenção, deve ser desmontável, o que faz com que as
2DUGRUHFXSHUDGRUFRPXPDHͤFL¬QFLDGHQHFHVVLWDDXPHQWDU juntas de união nunca sejam 100% estanques.
DVXDWHPSHUDWXUDHP|&2XVHMDRUHFXSHUDGRUGHIOX[RDFRQWUD- Dada a inexistência de uma norma europeia que regule estes tes-
FRUUHQWH «  YH]HV PDLV HͤFLHQWH GR TXH R GH IOX[R FUX]DGR 'HVWD WHVRVGLIHUHQWHVODERUDWµULRVGHFHUWLͤFD©¥RRSWDUDPSRUGHͤQLULQ-
PDQHLUD SRGHPRV GHͤQLU R )DWRU UHODWLYR GH (ͤFL¬QFLD (QHUJ«WLFD GLYLGXDOPHQWHDVVXDVWROHU¤QFLDV$VVLPDVHQWLGDGHVFHUWLͤFDGRUDV
como o valor inverso do quociente dos intervalos térmicos a superar do prestigioso standard TUV alemão admitem um máximo de fugas
pelo ar de renovação: LQWHULRUHVGH1RHQWDQWRDOJXPDVHQWLGDGHVGHFHUWLͤFD©¥RPDLV
1 estritas, especializadas em Edifícios de Energia Quase Nula, como
ǐ )DWRUGH(ͤFL¬QFLD(QHUJ«WLFD  PassivHaus, limitam o valor máximo de fuga interna a 3%. Este rigor
Tret – Tadm1 nos valores de fuga é facilmente explicado, comparando o crescimen-
Tret – Tadm2 to do erro na Temperatura de Impulsão TimpTXDQGRVHUHGX]DHͤFL¬Q-
cia do recuperador:

2EYLDPHQWHHVWH)DWRUGH(ͤFL¬QFLDFUHVFHDVVLQFURQLFDPHQWH¢PH-
% Erro na Temperatura de Impulsão
GLGD TXH D HͤFL¬QFLD GR UHFXSHUDGRU VH DSUR[LPD GRV  VHQGR
Text |7ret = 21
HVWHFUHVFLPHQWRUHVSRQV£YHOSHODVJUDQGHVGLIHUHQ©DVGHHͤFL¬QFLD
real dos vários tipos de recuperadores de calor. Se tomarmos como 16%
14%
referência um recuperador standard FRP XPD HͤFL¬QFLD GH  H 12%
FRPSDUDPRVGLIHUHQWHVUHFXSHUDGRUHVREWHUHPRVRVHJXLQWHJU£ͤFR 10%
8%
6%
4%
18 2%
0%
ǐ )DWRUGH(ͤFL¬QFLDEnergética

16
40%



60%

70%

80%

90%

14
12 (ͤFL¬QFLDGR5HFXSHUDGRUGH&DORU
10
8 % Erro na Temperatura de Impulsão
6 Text |7ret = 21
4 
2 30%
– 
10% de fugas
40%    60%  70%  80%  90%  20%
GHIXJDV
(ͤFL¬QFLDGR5HFXSHUDGRUGHCalor  3% de fugas
10%

*U£ͤFR*U£ͤFRGR)DWRU ǐ GH(ͤFL¬QFLD(QHUJ«WLFDGHGLIHUHQWHVUHFXSHUDGRUHV
0%
40%



60%

70%

80%

90%


FRPXPDHͤFL¬QFLDHQWUHHHPFRPSDUD©¥RFRPXPUHFXSHUDGRUVWDQGDUG
GHHͤFL¬QFLD ǐ  
(ͤFL¬QFLDGR5HFXSHUDGRUGH&DORU
Evidentemente, os altos rendimentos obtidos (superiores a 90%) de-
YHPVHUFHUWLͤFDGRVODERUDWµULRVGHFHUWLͤFD©¥RLQGHSHQGHQWHV *U£ͤFRH*U£ͤFRVGHGH(UURGD7HPSHUDWXUDGH,PSXOV¥RHPIXQ©¥RGDHVWDQTXHLGDGH
GRVLVWHPD5HSDUHVHQRDXPHQWRGDGHHUURFRPDGLPLQXL©¥RGDWHPSHUDWXUDH[WHULRU

‹LPSRUWDQWHDVVLQDODUTXHRHUURVHUHGX]FRPRDXPHQWRGDHͤFL¬Q-
FLD GR UHFXSHUDGRU &RP HIHLWR DR DXPHQWDU D HͤFL¬QFLD GDV GXDV
WHPSHUDWXUDVTXHDGHͤQHP7adm e Tret -, estas aproximam-se, ate-
nuando assim as influências negativas que pudessem exercer uma
sobre a outra. Esta é outra das vantagens dos recuperadores de Alta
(ͤFL¬QFLD(QHUJ«WLFD
O conceito de estanqueidade é fundamental, ao ponto de consti-
tuir o principal obstáculo para a homologação de máquinas de caudal
médio e elevado. Ao contrário do que ocorre com a geração de calor,
)LJXUD([HPSORGHUHODWµULRGHWHVWHGHXPDP£TXLQD=HKQGHU&RPIR$LUQRODERUDWµULR HPTXHDFRQFHQWUD©¥RGHPHLRVHOHYDRQ¯YHOGHHͤFL¬QFLDQRFDVRGD
&(7,$7GH3DULV YHQWLOD©¥RGHFRQIRUWRFRPUHFXSHUD©¥RGHFDORUDHͤFL¬QFLDDXPHQWD
à medida que se reduzem os caudais, melhorando ao mesmo tempo a
HVWDQTXHLGDGH$VLQVWDOD©·HVFHQWUDOL]DGDVQ¥RVµSHUGHPHͤFL¬QFLD
INFLUÊNCIA DA ESTANQUEIDADE NA EFICIÊNCIA como também aumentam consideravelmente as fugas. Na ventilação
DO RECUPERADOR FRPUHFXSHUD©¥RGHFDORUDP£[LPDHͤFL¬QFLDHQHUJ«WLFD«SURSRU-
'DGRTXHDHͤFL¬QFLDGHXPLQWHUFDPELDGRUGHFDORUVHGHͤQHFRPRR cionada pelas instalações individuais.
quociente das diferenças de temperatura entre as temperaturas de ad-
missão e de retorno relativamente à temperatura exterior, é óbvio que =HKQGHU*URXS,E«ULFD,QGRRU&OLPDWH6$
qualquer anomalia que altere o aumento da temperatura de admissão 7HOy)D[
se traduzirá num falseamento dos resultados obtidos. Os laboratórios LQIR#]HKQGHUHVyZZZ]HKQGHUHV

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102 mercado técnico

ABB fornece a rede de carregamento rápido FRP FHUWLͤFDGRV GH FRQIRUPLGDGH SHUPLWLQGR DRV FOLHQWHV H[H-
a nível nacional na Bulgária FXWDUUDSLGDPHQWHYHULͤFD©·HVHGHFODUD©·HVGHFRQIRUPLGDGH$
$%%6$ Schneider Electric oferece também apoio especializado através de
7HOy)D[ equipas de serviços locais.
PDUNHWLQJDEE#SWDEEFRPyZZZDEESW Estes invólucros formam soluções completas e compatíveis
que combinam os dispositivos de comutação ou quadros elétri-
Os postos de carregamento cos de Baixa Tensão, sistemas de distribuição e dispositivos de
rápido da ABB podem, agora, controlo e segurança da Schneider Electric. Adequadas a qualquer
ser encontrados nas princi- aplicação de distribuição de energia que não necessite de com-
pais estradas da Bulgária, partimentação, as soluções Spacial SF são projetadas para mo-
com planos em curso para dularidade e facilidade de instalação, com acessórios que ajudam
alargar a rede para incluir to- a reduzir o tempo de montagem. Os invólucros também oferecem
das as estradas principais e XPDOWRJUDXGHSURWH©¥R,3FRQWUDLQͤOWUD©¥R FODVVLͤFD©¥RFRPR
DXWRHVWUDGDV QR ͤQDO GR | ,3 RX ,3  H UHVLVW¬QFLD DR LPSDFWR PHF¤QLFR FODVVLͤFDGR
trimestre de 2018. Trabalhando em estreita colaboração com o como IK08 ou IK10). “Os fabricantes de quadros e integradores
SDUFHLURGHLQWHJUD©¥R7HUUDHFRPRFOLHQWHH0RELOLW\,QWHUQD- SUHFLVDPGHRIHUHFHUDRVVHXVFOLHQWHVPRQWDJHQVͤ£YHLVGHFRQ-
WLRQDORVFDUUHJDGRUHVU£SLGRV7HUUDGD$%%FREUHPDJRUDDV juntos de invólucros que estejam de acordo com os mais recentes
HVWUDGDVLQWHUQDFLRQDLVGHVGH6µͤDDW«¢IURQWHLUDJUHJDFRPLQV- padrões internacionais”, observou Conrad Muntane, Product Ma-
WDOD©·HV HP ORFDLVFKDYH LQFOXLQGR 6µͤD 9DUQD 9HOLNR 7DUQRYR nager da Schneider Electric. “0DVWDPE«PSUHFLVDPGHREWHUXPD
Blagoevgrad, Sandanski, Rakovski, Stara Zagora, Liubumetz e PDLRUHͤFL¬QFLDHSRXSDQ©DGHFXVWRV26SDFLDO6)RIHUHFHXPD
Bourgas. PDQHLUDU£SLGDGHRIHUHFHUTXDOLGDGHHVHJXUDQ©DVLPSOLͤFDQGRD
A eMobility International está a desenvolver e a gerir uma in- PRQWDJHPHDJLOL]DQGRDVHWDSDVͤQDLVGHYDOLGD©¥R̹
fraestrutura de postos de carregamento rápido que opera sob a
marca Eldrive. Ela ajuda os utilizadores a entenderem a mobilida-
de elétrica, permitindo-lhes navegar facilmente para os postos de Escha tem disponíveis novos repartidores
carregamento ou de aluguer de viaturas elétricas mais próxima. A com funções lógicas integradas
LQVWDOD©¥R PDLV SRSXODU R 7HUUD  &-* RIHUHFH FRPSDWLELOLGDGH %UHVLPDU$XWRPD©¥R6$
com todos os veículos elétricos do mercado búlgaro, utilizando as 7HO
normas CHAdeMO, CCS e Type 2 AC e fornece ciclos de carga entre 7OP
HPLQXWRVGHSHQGHQGRGDFDSDFLGDGHGDEDWHULDGRFDUUR EUHVLPDU#EUHVLPDUSWyZZZEUHVLPDUFRP
2SRVWRGHFDUUHJDPHQWR&&PXOWLQRUPDV7HUUD«XPSRV-
WRGHFDUUHJDPHQWRU£SLGRGHN:FRPWRPDGDVVLPSOHVGXSODV A Bresimar Automação já tem
ou triplas, operacional em condições atmosféricas difíceis, desde disponíveis novos repartido-
RV|&DW«DRV|&3DUWHGRSRUWHIµOLRGD$ELOLW\TM da ABB de res de I/O’s M8x1 com fun-
soluções ligadas, monitorização de condição remota e resolução ções lógicas integradas da
remota de problemas são, também, vantagens importantes dos ESCHA. Estes módulos, muito
carregadores da ABB. Ligando carregadores, soluções de serviço compactos, possibilitam inte-
e pessoas, a ABB conseguiu diagnosticar remotamente mais de ligência perto do chão de fa-
90% dos casos de serviço, resolvendo mais de 60% desses casos brico, mesmo em sensores de campo, transportando sinais pré-
sem qualquer intervenção no local nos últimos dois anos. Isto re- -processados para uma unidade central de controlo. Para facilitar
VXOWDHPHFRQRPLDVVLJQLͤFDWLYDVQRVWHPSRVGHLQDWLYLGDGHGHV- uma ligação segura entre repartidores passivos de I/Os e as unida-
ORFD©·HVWUDQVSRUWHKRUDVGHP¥RGHREUDHUHFXUVRV27HUUD des de controlo são necessários cabos multipolar. No caso dos
é adequado para a utilização em zonas de descanso em autoes- repartidores ativos, que utilizam redes de campo, são necessários
tradas, estações de combustível, concessionários de automóveis cabos blindados. Em contrapartida, os repartidores de I/Os, com
e áreas urbanas movimentadas, como os parques de estaciona- funções lógicas da Escha, oferecem a vantagem de usarem cabos
mento públicos. QRUPDLVGHVHQVRUHVGHRXSµORVFRPXQVQ¥REOLQGDGRVTXH
podem também ser instalados de forma muito mais flexível do que
um cabo rígido comparável. Desta forma, os custos e o tempo de
Certificação IEC 61439 para Invólucros Universais OLJD©¥RHP¥RGHREUDV¥RUHGX]LGRVVLJQLͤFDWLYDPHQWHHYLWDQGR
Spacial SF erros de ligação por parte do cliente ou do instalador.
6FKQHLGHU(OHFWULF3RUWXJDO Devido ao seu estilo muito robusto e compacto, os novos re-
7HOy)D[ partidores de I/Os M8x1 da Escha com funções lógicas integradas
SWDWHQGLPHQWRFOLHQWH#VFKQHLGHUHOHFWULFFRPyZZZVFKQHLGHUHOHFWULFSW são especialmente adaptados para aplicações com condições de
espaço reduzido, como ferramentas para manipuladores robóti-
A gama de Invólucros Universais Spacial SF da Schneider Electric cos, robots ou dispositivos de manipulação automática. Os repar-
HVW£DJRUDFHUWLͤFDGDVHJXQGRDQRUPDGHVHJXUDQ©D,(& tidores podem ser instalados nas mais variadas posições de mon-
Projetados para uma variedade de aplicações robustas de distri- WDJHP DWUDY«V GRV Y£ULRV RULI¯FLRV GH ͤ[D©¥R TXH SRVVXHP $V
buição elétrica e automação, os conjuntos completos dos Invólu- VXDVHWLTXHWDVGHLGHQWLͤFD©¥RHPWRGDVDVVXDVOLJD©·HVGH,2V
FURV 8QLYHUVDLV 6SDFLDO 6) HVW¥R SU«FHUWLͤFDGRV SDUD DMXGDU RV facilitam a marcação e a alocação. Estes novos repartidores de I/
fabricantes de quadros elétricos, integradores e clientes OEM a Os existem em versões de 4 vias, 8 vias e 10 vias, com várias com-
UHGX]LURWHPSRQHFHVV£ULRSDUDDVYHULͤFD©·HVGHVHJXUDQ©DGR binações de lógica integrada, funções AND e OR. Os repartidores
VLVWHPDͤQDOHGHFODUD©·HVGHFRQIRUPLGDGH$6FKQHLGHU(OHFWULF não precisam de ser programados por um técnico, devido a uma
VLPSOLͤFDDVHOH©¥RHIOX[RGHWUDEDOKRDWUDY«VGRIRUQHFLPHQWRGH OµJLFDSUHGHͤQLGDH[LVWHQWHHSRUWDQWRSRGHPVHULPHGLDWDPHQWH
um detalhado guia técnico, regras de construção e procedimen- instalados e colocados em serviço. Uma exibição de LED de status
WRV GH FHUWLͤFD©¥R $V PRQWDJHQV GR 6SDFLDO 6) V¥R IRUQHFLGRV de comutação por canal e uma exibição de LED para a saída lógica,

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fornecem uma visão geral e rápida das funções chave. To-
GRVRVUHSDUWLGRUHVFRQWHPSODPDVSURWH©·HV,3H,3

RS Components distribui novos


identificadores RFID de Telemecanique
Sensors
56&RPSRQHQWV
7HOy)D[
PDUNHWLQJVSDLQ#UVFRPSRQHQWVFRPySWUVRQOLQHFRP

A RS Components distri-
EXL QRYRV LGHQWLͤFDGRUHV
RFID OsiSense XG inteli-
gentes da Telemecanique
Sensors que se destinam
ao controlo de acesso em
aplicações industriais em
painéis de controlo de máquinas, bem como à implemen-
WD©¥RHPRͤFLQDVGHSURGX©¥RRXDSOLFD©·HVGHUDVWUHDEL-
lidade. Com a utilização de cartões RFID para determinar
automaticamente operações autorizadas, estes tipos de
sistema estão a ser cada vez mais utilizados como méto-
do de rastreamento dos produtos e como substituição do
código de barras tradicional ou dos sistemas eletromag-
néticos. Ao proporcionar uma melhor segurança graças à
LGHQWLͤFD©¥RGRRSHUDGRUHGDIHUUDPHQWDRVLVWHPD2VL-
Sense da Telemecanique permite o acesso com base no
SHUͤODRSHUPLWLUSRUH[HPSORDDSUHVHQWD©¥RGDVLQIRU-
PD©·HVVHJXQGRRSHUͤOGRRSHUDGRUSRUH[HPSORVHVH
trata de um gestor ou de um operador de manutenção.
2VLVWHPD2VL6HQVH;*IXQFLRQDD0+]HXWLOL]D
leitores de etiquetas que permitem a leitura/escrita com-
patível com praticamente todas as etiquetas que estão se-
JXQGRDV1RUPDV,62,62H,62TXH
UHSUHVHQWDPDYDVWDPDLRULDGDVHWLTXHWDVGH0+]
H[LVWHQWHV &RP XPD YLGD ¼WLO SDGU¥R GH  PLOK·HV GH
ciclos de escrita e ciclos de leitura ilimitados, a distância
de deteção normal dos leitores de etiquetas RFID é entre
10 mm e 70 mm. Com antenas incorporadas e instalação
facilitada, os leitores de etiquetas inteligentes OsiSense XG
não necessitam de softwareRXGHSURJUDPD©¥RHVSHF¯ͤ-
ca e podem ser facilmente montados num painel com um
furo normal de 22 mm. E têm uma dimensão muito pe-
TXHQDGHDSHQDV[[PPHW¬PSURWH©¥R,3
Podem ser utilizados conetores M12 na indústria para a
ligação dos cabos dos leitores inteligentes às redes indus-
triais ou a outros equipamentos e sistemas.

WEG produz o maior turbogerador de


sempre para a indústria de cana-de-açúcar
:(*HXUR̰,QG¼VWULD(O«FWULFD6$
7HOy)D[
LQIRSW#ZHJQHWyZZZZHJQHWSW

Um projeto inédito no Brasil


levou inovação e tecnologia
para a fábrica Delta, no Es-
tado de Minas Gerais, no
Brasil. A unidade opera
com o primeiro turbogera-
dor de dois pólos fabricado pela WEG. A iniciativa pretende
otimizar a cogeração de energia renovável, a partir do ba-
gaço da cana-de-açúcar. O investimento faz parte de um
104 mercado técnico

programa de expansão agroindustrial do Grupo Delta Sucroener- posicionados livremente no local com a ajuda de uma corrente de
JLD DR DXPHQWDU D SURGX©¥R GH HQHUJLD GD I£EULFD HP   nós. Os pontos de distribuição da OBO representam, assim, um
0:K SRU DQR RX VHMD GH   0:K SDUD   0:K 2 auxílio para um trabalho seguro e racional em qualquer local. O
fornecimento é também um marco para a WEG, por se consolidar distribuidor do tipo VH é utilizado em ambientes de trabalho nor-
como o primeiro fabricante no Brasil a produzir um turbogerador PDOFRPRQDV£UHDVGHSURGX©¥RPRQWDJHPRXHPRͤFLQDVGH
FRP09$GRLVSµORV USP  automóveis. Para as várias aplicações existem, além dos pontos
Segundo Juliano Carvalho, Supervisor de Manutenção Indus- de distribuição de equipamento livre para 4 e 8 aparelhagens, uma
trial da Delta, “precisávamos de uma máquina que respondesse a variedade de pontos pré-equipados e já cablados. Em áreas de tra-
WRGDDFDSDFLGDGHHQHUJ«WLFDGRSURMHWRSRU«PQR%UDVLOQ¥RKDYLD balho como padarias, cozinhas industriais, matadouros ou labora-
fornecedor com um histórico de produção de um turbogerador tão WµULRVGHYHPVHUFXPSULGRVRVUHTXLVLWRVHVSHF¯ͤFRVHPPDW«ULD
grande. A WEG deu-nos garantia e segurança no desenvolvimento de condução de energia. Aqui pode ser utilizado o distribuidor VHF
da máquina”. A tecnologia aplicada ao gerador com 3600 rpm re- que permite uma diversidade de soluções adequadas a áreas hú-
duzirá os custos de manutenção, uma vez que permitiu a retirada midas e molhadas com um tipo de proteção até IP44. Uma vasta
do redutor de velocidade entre a turbina e o gerador. As celas e os gama de acessórios complementam os pontos de distribuição do
painéis que controlam o turbogerador e compõem o Sistema Inte- WLSR9+H9+)HSHUPLWHDPRQWDJHPGHDSDUHOKRV0RGXODSD-
grado de Distribuição, Manobra e Controlo, também foram proje- UHOKRVGHFRPXWD©¥RSDGU¥RHVSHOKRVFRPVLVWHPDGHͤ[D©¥R
tados e fabricados pela WEG. A fabricação deste turbogerador se- x 38 mm, tomadas CEE, dispositivos de proteção e muito mais. As-
guiu as exigências mecânicas, elétricas e estruturais da aplicação, sim, a utilização dos pontos de distribuição de energia é ilimitada.
para integrar o novo turbogerador ao sistema elétrico existente da Corrente elétrica, ar comprimido, conetores de dados e soluções
fábrica. GH PRQWDJHP HVSHF¯ͤFDV GH FDGD SD¯V HVW¥R GLVSRQ¯YHLV LQGLYL-
A robustez das celas, aliado ao alto nível de automação e in- dualmente em todos os locais onde são necessárias.
tegração dos sistemas existentes, oferecem um elevado nível
GH ͤDELOLGDGH FRQIRUPH UHIHUH -XOLDQR &DUYDOKR ̸o desempenho
dos equipamentos superou as expectativas, proporcionando ao Rittal expande o portefólio do Riline Compact
SURFHVVR XP µWLPR FRPSRUWDPHQWR W«UPLFR PDLRU HVWDELOLGDGH 5LWWDO3RUWXJDO
VLVW«PLFDHGLQ¤PLFD̹ A produção expressiva de energia elétrica 7HOy)D[
permite à fábrica comercializar o excedente do consumo interno, LQIR#ULWWDOSWyZZZULWWDOSW
uma quantidade que durante um ano possibilitará abastecer mais
de 200 mil residências. O controlo da distribuição é feito por uma Após o lançamento bem-sucedido do
subestação elevadora, também fornecida pela WEG, incluindo um novo sistema de barramento “RiLine
WUDQVIRUPDGRUHOHYDGRUFRPSRW¬QFLDGH09$TXHWUDQVIHUH Compact” no início do ano, a Rittal está
a energia para o Sistema Integrado Nacional (SIN). Estima-se que agora a expandir ainda mais o seu porte-
o retorno sobre o capital investido ocorrerá dentro de cerca de 6 fólio RiLine para incluir componentes
anos. Um prazo curto quando comparado com a vida útil de um adicionais. Até agora, o pequeno siste-
gerador, que pode ultrapassar os 20 anos. PD GH EDUUDPHQWR $PD[ FRQVLV-
tia inteiramente em placas protegidas
contra choques, que formam o elemento
Pontos de distribuição VH e VHF levam básico do sistema, juntamente com
eletricidade e ar para o local de trabalho componentes de montagem, tais como
2%2%(77(50$11̰0DWHULDOSDUD,QVWDOD©·HV(O«FWULFDV/GD adaptadores de conexão. Para expandir o seu portefólio de produ-
7HOy)D[ tos, a Rittal está a lançar os novos controladores de motores. As-
LQIR#RERSWyZZZRERSW sim, tal como os componentes existentes, estas unidades podem
ser instaladas de forma direta e fácil no barramento, conetando
O abastecimento de energia nos locais de mecânica e eletronicamente de uma só vez. A instalação simples
trabalho, como instalações de produção e do dispositivo, bem como o circuito interno e a cablagem, minimi-
RͤFLQDVDFDUUHWDSUREOHPDV$VIRQWHVGH zam muito o tempo e o esforço gasto na cablagem.
energia necessárias, por exemplo, ali- A Rittal oferece controladores de motor em três intervalos de
mentação de corrente e ar comprimido, frequência escalonados: 8 A/2,4 A/8 A. Eles executam as funções
provêm de pontos de distribuição cen- de arranque direto e inversor de arranque, num único dispositivo.
trais, que são conduzidas para os locais &RPDSHQDVPPGHODUJXUDRdesignPXLWRͤQR«LPSUHVVLR-
de trabalho individuais e necessitam mui- QDQWHSRUTXHVLJQLͤFDOLEHUWDUFHUFDGHPDLVHVSD©RHPFRP-
tas vezes de serem restabelecidas no lo- SDUD©¥RFRPRGLVSRVLWLYRGHFRPXWD©¥RSDGU¥RGHPPQHVWD
cal. Estes condutores de alimentação IDL[DGHFRUUHQWHHDW«PDLVHVSD©RHPFRPSDUD©¥RFRPDV
passam facilmente despercebidos, e im- combinações de reversão de 90 mm de largura.
plicam um perigo de acidente adicional no local de trabalho. Os O controlador de motor trifásico é um dispositivo de comu-
tubos flexíveis de ar comprimido ou extensões de cabos de eletri- tação híbrido de alto desempenho com uma função de monitori-
cidade conduzidos de forma imprudente são, além de pontos de zação atual. Com a sua tecnologia híbrida, o dispositivo oferece
tropeçamento e obstáculos ao transporte, fontes de perigo que uma vida útil mais longa e uma operação de baixa perda. O prin-
não devem ser subestimadas, especialmente se os processos de cípio por trás disto é simples: primeiro, a eletrónica é ligada atra-
trabalho forem rápidos. vés do sinal de entrada e, em seguida, os contactos mecânicos
A OBO BETTERMANN criou uma solução para esta situação: assumem a duração principal. O controlador do motor oferece
com os pontos de distribuição dos tipos VH e VHF, os problemáti- ainda mais vantagens com a sua função de diagnóstico, que ele
cos cabos e tubos flexíveis de extensão fazem parte do passado. A usa para detetar erros internos e externos. Os estados de opera-
solução está literalmente no ar e ao seu alcance: os distribuidores ção e as mensagens de erro podem então ser avaliados através
compactos e em forma de cubos podem ser suspensos no teto e dos 4 LEDs iluminados.

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Novo quadro de embutir E 224 da TEV
7(9̰'LVWULEXL©¥RGH0DWHULDO(O«FWULFR/GD
7HOy)D[
LQIR#WHYSWyZZZWHYSW

A TEV2 lançou o novo


quadro de embutir E 224,
remodelando toda a gama
de quadros de embutir
para a instalação elétrica,
apostando no design e na
inovação na funcionalida-
de. As suas caraterísticas
são o design clássico e in-
temporal, uma pega mais
ergonómica para facilitar a retirada do painel, tendo a pos-
sibilidade de opções entre calhas e cabo para entrada de
WXERV H XPD GLVW¤QFLD HQWUH FDOKDV GH  PP FRP XP
maior espaço para efetuar a instalação e ainda uma porta
opcional com um acabamento metálico ou termoplástico
na versão transparente ou opaca.

Detetor de movimento para corredores –


Swiss Garde 360 Corridor da Zublin
3URQRGLV̰6ROX©·HV7HFQROµJLFDV/GD
7HOy)D[
SURQRGLV#SURQRGLVSWyZZZSURQRGLVSW
SURQRGLVVROXFRHVWHFQRORJLFDVSURQRGLV

A Zublin possui na sua


vasta gama de deteção
XP GHWHWRU HVSHF¯ͤFR
para corredores. O
Swiss Garde 360 Corri-
dor é um detetor de mo-
YLPHQWR GH | FRP
sensor infravermelho
para aplicação saliente ou embutida em teto, adequados
para corredores com padrões tangenciais de movimento.
Com um alcance de 40 metros; uma altura de instalação
de 2 a 4 metros, uma potência de 2300 W para lâmpadas
HFRQRPL]DGRUDVH:SDUD/('XPDUHJXOD©¥RFUHSXV-
FXODUGHDOX[XPDMXVWHGHWHPSRGHVHJXQGRVD
20 minutos, com possibilidade de utilizar um botão pressão
H[WHUQR,3IXQFLRQDFRPFRPDQGR=XEOLQ

Power Tower - ITS ON!


-6/̰0DWHULDO(O«FWULFR6$
7HOy)D[
7OPy
LQIR#MVORQOLQHQHWyZZZMVORQOLQHQHW

A JSL lançará brevemente


no mercado, uma solução
compacta de conetividade
energética destinada ao
mercado doméstico e pro-
ͤVVLRQDO 7UDWDVH GH XP
“Cubo de Energia” branco
com cerca de 11 cm, onde
poderá ligar até 3 apare-
lhos em simultâneo fazendo uso de 3 tomadas normais.
Podemos ainda ligar mais 2 aparelhos ao módulo USB de
106 mercado técnico

carga rápida existente, sendo que as duas entradas USB indivi- 1D QRYD 6«ULH ,1 DO«P GD DPSOD JDPD GH DWXDGRUHV H GH
GXDOPHQWHGHELWDP9$ contactos elétricos do tipo slow-action e snap-action, foi aumen-
Especialmente pensada para a resolução de problemas asso- WDGDDYLGD¼WLOPHF¤QLFDGRVFRQWDFWRVFRPFRPXWD©·HVͤ£YHLV
ciados a ligação e alimentação de aparelhos ou periféricos, onde mesmo em baixas correntes (24 V, 1 mA). Agora são possíveis 30
a extensão clássica de chão sendo inestética não se torna con- milhões de ciclos de comutação em vez dos 10 milhões anteriores.
veniente. Conta com um design “flat” de linhas retas e modernas $V«ULH,1GHLQWHUUXSWRUHVGHSRVL©¥RFRPXPFRQFHLWRPRGXODU
para um acabamento perfeito e muito elegante. Será fornecida – em que o corpo; o atuador e o sistema de comutação são inter-
FRPXPDEDVHGHͤWDDGHVLYDGXSODIDFHSDUDXPDµWLPDͤ[D©¥R cambiáveis – não só reduz os custos de armazenamento, como
no caso de ser utilizada em localização permanente. Uma ótima permite que cada cliente possa escolher a sua própria solução.
solução para ligação de qualquer aparelho que se carregue ou Devido à construção metálica do atuador e do grampo, o interrup-
utilize por USB (smartphones, tablets, periféricos, comandos de WRUSRVL©¥R,1«EDVWDQWHUREXVWR
consolas, action camarasGVOUvVHQWUHRXWURV $VHVSHFLͤFD©·HV
técnicas passam por um tipo de carregador como tomada elétri-
ca e USB; em outputs tem 3 tomadas schucko e 2 portas USB de F.Fonseca apresenta conversores de protocolo
FDUJDU£SLGD9$YROWDJHQVFRPSDW¯YHLVGH9HXP SG-Gateway Anybus
FDERGHDOLPHQWD©¥RH[WHQV¥RGHPHWURV FRQIRUPHYHUV¥R  ))RQVHFD6$
7HOy)D[
IIRQVHFD#IIRQVHFDFRPyZZZIIRQVHFDFRP
Família de HMI da Hoffman ))RQVHFD6$6ROXFRHVGH9DQJXDUGD
6$(6LVWHPDVGH$XWRPD©¥RH(QHUJLD/WG
7HObby)D[bb Os novos gateways “Industrial Internet of
FRPHUFLDO#QRYDVDHFRPyZZZQRYDVDHFRP Things” IIoT da HMS vêm permitir que equi-
pamentos industriais comuniquem com as
A Hoffman, empresa do Grupo redes de energia. O Anybus SG-gateway foi
Pentair Protect, representada em desenhado para traduzir e interligar os pro-
Portugal por SAE – Sistemas de tocolos de energia presentes nas “Smart
Automação e Energia, Ltd. oferece Grid” e os protocolos industriais da fábrica.
aos seus clientes uma vasta varie- ,VWRVLJQLͤFDTXHXPDVDODGHFRQWURORFHQ-
dade de soluções e acessórios tral que utiliza os protocolos IEC pode ligar-
para o interface Homem-Máquina -se a dispositivos industriais como gerado-
(HMI), atraentes, funcionais e de res, variadores, PLCs e equipamentos de
fácil utilização. As nossas solu- proteção.
ções são projetadas para aceitar a maioria dos principais disposi- Uma vez que os SG-gateways podem atuar tanto como mes-
tivos de interface. tre ou escravo, também é possível interligar dispositivos eletró-
(VWD DWUDHQWH IDP¯OLD GH +0, GHͤQH XP QRYR SDGU¥R SDUD R nicos inteligentes (LEDs), que comunicam através de protocolos
apelo visual, juntamente com o design, flexibilidade e facilidade de IEC, a redes industriais, permitindo-lhes serem controlados por
uso e está disponível em dois estilos: braço pendente de movimen- PLCs, por exemplo das marcas Siemens, Rockwell ou Mitsubishi.
to vertical para montagem de monitor TFT, teclado e rato e modelo Os Anybus SG-gateways também podem ser utilizados em apli-
pedestal com ou sem teclado. Nestes dois estilos de HMI, cons- cações de controlo e gestão de equipamento elétrico remoto em
truídos em alumínio anodizado e aço inox, assim como diversos redes de energia. Os dados são enviados através de Ethernet ou
JUDXVGHSURWH©¥R,3HVW¥RGLVSRQ¯YHLVY£ULDVFRQͤJXUD©·HVHWD- a rede 3G, utilizando os protocolos IEC, sendo depois apresenta-
manhos. Os mecanismos de inclinação simples e dupla permitem dos numa aplicação de software na sala de controlo. Estes con-
ao operador controlar o ajuste e o posicionamento ergonómico do versores de protocolo SG-Gateway Anybus podem ser aplicados
PRQLWRU HRX WHFODGR GHSHQGHQGR GD FRQͤJXUD©¥R 2 FDW£ORJR em qualquer indústria, independentemente do setor de atividade.
HVSHFLͤFRGHVWDJDPDGHSURGXWRVHVW£GLVSRQ¯YHOSDUDdownload
em https://pentairprotect.com
WEG amplia a gama de conversores
de frequência CFW500 para aplicações
Reduza as referências de stock com os novos de maior potência
interruptores de posição :(*HXUR̰,QG¼VWULD(O«FWULFD6$
$/3+$(1*(1+$5,$(TXLSDPHQWRVH6ROX©·HV,QGXVWULDLV 7HOy)D[
7HOy7OP LQIRSW#ZHJQHWyZZZZHJQHWSW
LQIR#DOSKDHQJHQKDULDSWyZZZDOSKDHQJHQKDULDSW
A WEG, um dos principais fabri-
A BERNSTEIN AG está entusiasmada cantes mundiais de tecnologia de
SRUDSUHVHQWDUDQRYD6«ULH,1H,1 motores e de acionamentos, ex-
de interruptores de posição, uma solu- pandiu a sua gama de conversores
©¥RUREXVWDHͤ£YHOSDUDDSOLFD©·HVGH GHIUHTX¬QFLD&):RTXHSRV-
segurança e de posicionamento em di- sibilita em aplicações de potência
ferentes setores industriais. A principal PDLV HOHYDGD XPD PDLRU HͤFL¬Q-
FDUDWHU¯VWLFDGD6«ULH,1«RVHXLQR- FLD HQHUJ«WLFD 2V QRYRV &): FRP Q¯YHLV GH SRW¬QFLD HQWUH
YDGRUJUDPSRPHW£OLFRSDUDDͤ[D©¥RGRDWXDGRUDRFRUSRGRLQ- N:HN:V¥RDGHTXDGRVSDUDDSOLFD©·HVQD£UHDGDPRYL-
terruptor posição, em vez de usar os parafusos. Desta forma, sem mentação, elevação, bombagem e ventilação.
ferramentas, pode-se substituir rapidamente e rodar o atuador em A WEG como fabricante de motores elétricos, drives e com-
LQFUHPHQWRVGH| ponentes para automação, disponibiliza um conjunto de soluções

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PUB
108 mercado técnico

capazes de abranger diferentes indústrias, permitindo oferecer o qualidade em qualquer parte do mundo. O EcoStruxure Industrial
conjunto de motor e conversor de frequência adequados a cada Software Platform oferece uma ampla gama de opções comer-
tipologia de aplicação. Estas soluções integradas poderão originar ciais (Subscription, Saas, Perpetual) e flexibilidade de implementa-
XPDXPHQWRGDHͤFL¬QFLDHQHUJ«WLFDHFRQVHTXHQWHPHQWHXPD ção (on-premise, baseada na cloud) para todas as funcionalidades
redução dos consumos e dos custos associados à sua utilização. disponíveis, permitindo uma redução do custo total de propriedade
Com uma funcionalidade plug-and-play e um design funcional e sem comprometer o risco, a segurança de dados e os requisitos de
LQWXLWLYRDJDPDGHFRQYHUVRUHVGHIUHTX¬QFLD&):SRVVXLXP GHVHPSHQKR$IXQFLRQDOLGDGHLQRYDGRUDHHVSHF¯ͤFDGRGRP¯QLR
micro PLC integrado com macros pré-programadas e a possibi- da Industrial Software Platform é uma referência na engenharia,
lidade de posicionamento, temporização e aceleração. Pode ser operações, gestão de ativos e capacitação de pessoas. A riqueza
programado no local através da HMI incorporada, ou externamen- da gestão de informação, o conhecimento dos processos de ne-
te, através de um computador por intermédio de diversas interfa- gócios e a capacidade de apoio à decisão, disponíveis em todos os
ces FRPR 56 86% RX 56 7DPE«P « SRVV¯YHO UHDOL]DU R módulos da plataforma para problemas da indústria, permitem às
download do software de programação SuperDrive G2, de forma empresas atualizar as suas competências, reter uma forte expe-
gratuita, através do website da WEG. Os conversores de frequência riência operacional e desenvolver a força de trabalho da próxima
WEG são projetados para que a sua instalação seja rápida e a sua geração.
utilização seja simples. Os vários módulos com a funcionalidade
plug-and-play são ideais para as diversas arquiteturas de automa-
ção e podem ser facilmente conetados a redes de comunicação, Sistemas de UPS para infraestrutura
FRPR3URͤEXV'33URͤQHW,2(WKHUQHW,3'HYLFH1HW&$1RSHQH de caminhos-de-ferro
0RGEXV 578 $V DGDSWD©·HV LQGLYLGXDLV DRV UHTXLVLWRV HVSHF¯ͤ- 62&20(&836
cos do cliente podem ser facilmente implementadas graças a mó- 7HOy)D[
dulos adicionais de extensão plug-in. LQIRXSVSW#VRFRPHFFRPyZZZVRFRPHFFRP

Na infraestrutura de caminhos-de-ferro, a dis-
Schneider Electric lança o EcoStruxureTM ponibilidade do fornecimento de energia de
Industrial Software Platform qualidade é um fator essencial para instala-
6FKQHLGHU(OHFWULF3RUWXJDO ©·HVHO«WULFDVͤ£YHLVEHPFRPRSDUDDVHJX-
7HOy)D[ rança dos passageiros e operadores. Na SO-
SWDWHQGLPHQWRFOLHQWH#VFKQHLGHUHOHFWULFFRPyZZZVFKQHLGHUHOHFWULFSW COMEC compreendem as exigências
exclusivas e em constante mudança dos am-
A Schneider Electric anun- bientes de caminhos-de-ferro; criaram as
ciou o lançamento do Eco- mais recentes soluções de alimentação para
StruxureTM Industrial Softwa- garantir que os seus sistemas proporcionam
re Platform, uma gama de um desempenho indicado hoje e amanhã.
software integrada e modular A gama MASTERYS IP+ Rail proporciona a mais recente tecno-
que oferece funcionalidades logia de UPS para o setor de transporte em massa. Alojado numa
inovadoras para responder estrutura compacta, robusta, de aço, o sistema tem proteção con-
aos requisitos operacionais e de negócio em toda a cadeia de valor, WUD HQWUDGD ,3 RX ,3 EHP FRPR SODFDV GH FLUFXLWR WURSLFDOL-
dos mercados industriais e de infraestruturas. O EcoStruxure In- zadas anti-corrosão: este sistema vai funcionar onde existir pó
dustrial Software Platform oferece uma solução com funcionalida- condutor ou gotas de água. O nível de imunidade a perturbações
des comprovadas para engenharia, planeamento e operações, de- eletromagnéticas é o dobro do exigido pelas Normas European
sempenho de ativos, controlo e gestão de informação. Com mais (0&HIRLLQGHSHQGHQWHPHQWHWHVWDGRHFHUWLͤFDGRSDUDFXPSULU
de 2 milhões de licenças de software em 100 000 websites em D1RUPD(1H$O«PGLVVRDEDL[DHPLVV¥RGHIXPRV
todo o mundo, processando 10 mil milhões de transações diárias e cabos de halogéneo zero são equipados de série. O Masterys IP+
abrangendo 20 mil milhões de parâmetros operacionais, a Indus- Rail pode ser instalado em armações ou recipientes onde o espaço
trial Software Platform opera na escala necessária para suportar é limitado. As unidades podem ser colocadas em paralelo até 6
operações industriais complexas e críticas. unidades para elevada disponibilidade, potência expansível.
O EcoStruxure Industrial Software Platform é a mais recente
adição à solução EcoStruxure da Schneider Electric, a arquitetura
aberta, Plug-and-Play, habilitada para IoT da Schneider Electric, MOVITRAC® LTE-B+ com Índice de Proteção
que oferece soluções end-to-end em 6 domínios de especializa- IP20 e IP66
ção – Energia, TI, Edifícios, Máquinas, Processos e Redes Elétri- 6(:(852'5,9(3RUWXJDO
FDV ̰ SDUD  PHUFDGRV ͤQDLV (GLI¯FLRV Datacenters, Indústria e 7HO
Infraestruturas. O EcoStruxure está a impulsionar a transformação LQIRVHZ#VHZHXURGULYHSWyZZZVHZHXURGULYHSW
digital dos clientes da Schneider Electric a nível global, permitin-
do que sejam competitivos na atual economia digital. A Industrial Os conversores de frequência da
Software Platform é agnóstica de sistemas e hardware e pode ser série MOVITRAC LTE-B são ideal-
desenvolvida de uma forma escalável e modular, permitindo às mente adaptados para aplicações
empresas proteger os seus investimentos em sistemas e tecnolo- simples. Foram desenhados e de-
gia e fazer o upgrade das suas tecnologias para suportar a trans- senvolvidos para o controlo de ve-
formação digital. Tendo por base o maior ecossistema de softwa- locidade em motores síncronos e
re industrial, incluindo mais de 4200 integradores de sistemas e assíncronos, e são usados para
 SURJUDPDGRUHV FHUWLͤFDGRV D Q¯YHO JOREDO RV FOLHQWHV W¬P levar a cabo tarefas em aplicações de transporte como pequenos
assegurado que os standards globais de fornecimento e suporte e modulares transportadores de correia, ventiladores e bombas, de
são desenvolvidos de forma consistente e ao mais alto nível de uma forma muito económica.

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mercado técnico 109

O MOVITRAC® LTE-B+ tem um índice de proteção IP20/Nema 1 HO«WULFD 1XPD UHFHQWH IDVHSLORWR RV XWLOL]DGRUHV GR VLVWHPD ͤ-
(quadro elétrico) e IP66/NEMA 4x (instalação no campo), a potên- FDUDP LPSUHVVLRQDGRV FRP D VROX©¥R WHQGR DVVLP FRQͤUPDGR
cia nominal é de 0,37 a 11,0 kW em 3 tamanhos. É monofásico o conceito de desenvolvimento. As áreas funcionais, Designer e
9H9 WULI£VLFRV 9H9 WHQGRXPDSU«FRQͤ- Project Builder, podem agora ser iniciadas diretamente a partir da
guração para motores assíncronos SEW tipo DRN.. (IE3), permi- nuvem. O registo e a administração de utilizadores são simples
te um controlo de motores síncronos tipo DR..J (IE4) (Tecnologia por estarem incorporados na Plataforma EPLAN. As bibliotecas e
LSPM) e um controlo vetorial simples para motores assíncronos. FRQͤJXUDGRUHVV¥RIRUQHFLGRVSHOR0LFURVRIW$]XUHRXJXDUGDGRV
Tem uma consola de operação integrada de simples utilização, um na nuvem para que todas as pessoas envolvidas tenham sempre
controlo PI integrado, além de uma função de poupança de ener- acesso à versão mais recente dos projetos a partir de qualquer lo-
gia integrada, um ruído extra baixo até 32 kHz (por exemplo, para cal no mundo. Este método de trabalho representa a mais recente
locais de operação manual), uma ligação integrada para SBus, CA- tecnologia. Benefícios adicionais para empresas passam pelas ta-
Nopen e Modbus, além de uma ligação a bus de campo via gate- refas de gestão e de TI, como cópias de segurança, que são trans-
ways (DFx) e uma ligação a software para backup de dados. Está feridas do utilizador para a nuvem - sem qualquer necessidade de
aprovado de acordo com os standards&7LFNF8/8/& hardware de servidores ou administração por parte da empresa.
Q|2FRQYHUVRUGHIUHTX¬QFLD029,75$&/7(%FRQYHQFHSHOD Adicionalmente, os utilizadores trabalham sempre com a versão
sua gama de funções bem adaptada para aplicações simples. O mais recente do EPLAN Cogineer.
desenho compacto e a utilização intuitiva tornam a sua integração
rápida e simples em numerosas aplicações quer na variante IP20
para instalação no quadro elétrico, quer na variante IP66 para ins- Gama de produtos de deteção e iluminação com
talação no campo. deteção com app iMSENS via Bluetooth – sem
necessidade de acessório extra
3URQRGLV̰6ROX©·HV7HFQROµJLFDV/GD
EPLAN Cogineer brevemente na nuvem 7HOy)D[
0 0(QJHQKDULD,QGXVWULDO/GD SURQRGLV#SURQRGLVSWyZZZSURQRGLVSW
7HOy)D[ ZZZIDFHERRNFRPSURQRGLVVROXFRHVWHFQRORJLFDVSURQRGLV
LQIR#PPHQJHQKDULDSWyLQIR#HSODQSW
ZZZPPHQJHQKDULDSWyZZZHSODQSW A Pronodis é detentora de uma vasta de
produtos de marca própria iMSENS – a ní-
O EPLAN Cogineer - um software vel de detetores e iluminação com deteção
para a criação simples e rápida de – com app iMSENS via Bluetooth, sem ne-
esquemas e desenhos hidráulicos cessidade de acessório extra.
confere um impulso adicional à 'LYHUVLͤFDGD JDPD GH GHWHWRUHV GH
automação – foi apresentado pela movimento e de presença, detetores para
primeira vez na Feira de Hannover corredores, detetores para armazéns (alturas), detetores DIM, na
e faz agora parte da Plataforma versão de embutir ou saliente com lente redonda ou quadrada. Na
EPLAN. Na Feira SPS IPC Drives, a gama de iluminação destacam-se os projetores LED com sensor
EPLAN fez uma breve apresenta- de infravermelhos nas potências de 20 W – 1440 lúmens e 30 W
ção da primeira aplicação deste ̰O¼PHQVFRP.HOYLQ7RGDHVWDWHFQRORJLDHVW£GLVSR-
software na nuvem que cria de for- nível numa forma simples e rápida, bastando descarregar a aplica-
ma automática esquemas e desenhos hidráulicos. O EPLAN Cogi- ção iMSENS e conetar o equipamento ao telemóvel via Bluetooth
neer funciona com base no Microsoft Azure e agora também pas- sem necessidade de adaptador ou acessórios extras.
sará a oferecer o valor acrescentado de uma solução de engenharia
baseada na nuvem. Este novo produto é uma inovação em termos
de automação a todos os níveis e possui componentes adequados Caixas Enycase da Hensel para instalações
para proporcionar todo um novo nível de valor acrescentado – à beira-mar
desde o acesso seguro a dados globais até ao fornecimento facili- 7(9̰'LVWULEXL©¥RGH0DWHULDO(O«FWULFR/GD
tado de infraestruturas de TI abrangentes. O Microsoft Azure ofe- 7HOy)D[
rece a possibilidade de guardar, arquivar e converter dados sem LQIR#WHYSWyZZZWHYSW
que os utilizadores tenham que despender tempo para tal e sem a
necessidade de conhecimentos especializados. Ao mesmo tempo, Estas são caixas robustas e à pro-
a simplicidade do funcionamento do EPLAN Cogineer é uma cara- va de água para instalações em
terística fundamental: todos os utilizadores EPLAN podem come- locais à beira-mar/água, com um
çar a trabalhar de imediato, com base em macros existentes e criar índice de proteção IP66, IP67 e
FRQMXQWRVGHUHJUDVHFRQͤJXUD©·HVVHPFRQKHFLPHQWRVGHSUR- IP69, sendo resistentes à água sal-
gramação. O conceito de venda da EPLAN é também pioneiro com gada e aos raios UV. Estas caixas
a sua nova base de subscrição para licenciamento do software. Os são feitas de policarbonato e po-
FOLHQWHVEHQHͤFLDPGDIDFLOLGDGHFRPTXHSRGHPFRPH©DUDXWLOL- dem estar submersas temporaria-
zar o EPLAN Cogineer e da liberdade adicional pois não têm o risco PHQWH DW«  PHWUR H GXUDQWH 
do investimento. As licenças podem ser usadas de forma dinâmica PLQXWRV 3HUPLWHP XPD VLJQLͤFDWLYD UHGX©¥R GR SHVR TXDQGR
ou complementadas temporariamente em função das encomen- comparado com as caixas feitas em chapa de aço ou latão e pos-
das ou das necessidades das empresas. suem uma resistência ao impacto IK09 (10 joules).
O EPLAN Cogineer está organizado em duas áreas funcionais: Estas caixas destacam-se pela sua tecnologia moderna e ino-
Designer e Project Builder. Este último consiste numa interface de YDGRUDFRPGLIHUHQWHVSRVL©·HVGRVOLJDGRUHVHRS©·HVGHͤ[D-
utilizador criada automaticamente com base em variáveis de con- ção, havendo a possibilidade de colocar 2 ligadores. Há mais es-
ͤJXUD©¥R(VWDWHFQRORJLD«DSULPHLUDGHVWHWLSRHPHQJHQKDULD SD©RSDUDDHOHWULͤFD©¥RHWRGRVRVERUQHVSRVVXHPSRQWRVGH

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110 mercado técnico

ligação por pólo e os ligadores são compatíveis com diferentes ti- que tem como objetivo evitar a deterioração do aparelho e garan-
pos de secções. De referir ainda que os ligadores são compatíveis WLU D SURWH©¥R GR XWLOL]DGRU &RP XPD HͤFL¬QFLD HQHUJ«WLFD $ RV
com diferentes tipos de condutores, tanto rígidos como flexíveis, e Esquentadores Elétricos Eletroquick da Vulcano cumprem intei-
estes condutores podem estar conetados num pólo ou numa uni- ramente a nova Diretiva Energética (ErP-EuP), e permitem ótimos
dade de aperto. Q¯YHLVGHHͤFL¬QFLDDRSURPRYHUHPDLQRYD©¥RHDRFRQWULEX¯UHP
Perante o fogo, estas caixas são incandescentes segundo o para um futuro sustentável e cada vez mais verde.
,(&D|&28/VXEMHFWGH9UHWDUGDGRUGHFKD- Nadi Batalha, Coordenadora de Marketing GD 9XOFDQR DͤUPD
ma e auto-extinguível. Não possuem halogéneo, tendo um baixo que “atualmente, a relação entre a marca e o cliente está cada vez
nível de toxicidade e um baixo nível de desenvolvimento de fumos. mais próxima e por isso, na Vulcano temos procurado, no âmbito
A Enycase disponibiliza muitos acessórios para uma instalação GD QRVVD HVWUDW«JLD GH ,QYHVWLJD©¥R  'HVHQYROYLPHQWR SHUFH-
SHUIHLWD WHQGR DVVLP DEDV GH ͤ[D©¥R ODWHUDLV IRUQHFLGDV HP WR- ber o que o cliente valoriza para, deste modo, desenvolvermos os
das as referências, além de um fecho rápido com um quarto de produtos ajustados às diversas necessidades de utilização. Sa-
volta e uma personalização de etiquetas disponível no website, bemos hoje que o cliente valoriza potencialidades e caraterísticas
www.hensel-electric.de/pt. nos equipamentos, que facilitem o seu dia-a-dia e que, ao mesmo
tempo, consigam manter os padrões de qualidade. O novo esquen-
WDGRUHO«WULFRGHYLGR¢VVXDVFDUDWHU¯VWLFDVHDRWLSRGHWHFQRORJLD
Nova calha minicanal 20 x 12,5 da JSL que incorpora responde às necessidades do mercado.”
-6/̰0DWHULDO(O«FWULFR6$
7HOy)D[
7OPy F.Fonseca apresenta detetor de presença
LQIR#MVORQOLQHQHWyZZZMVORQOLQHQHW DualTech da Steinel
))RQVHFD6$
A JSL apresenta uma nova calha 7HOy)D[
minicanal de capacidade aumen- IIRQVHFD#IIRQVHFDFRPyZZZIIRQVHFDFRP
tada. A JSL disponibiliza 4 medi- ))RQVHFD6$6ROXFRHVGH9DQJXDUGD
das de calha LH: minicanal (20 x
/+H[/+ FDQDOGHFD- O detetor de presença ultrassónico
bos (60 x 40 LH), e calha técnica DualTech é indicado para escritórios,
SDUDDSDUHOKDJHP [/+  salas de reuniões e salas de aula. Com
As calhas LH da JSL são adequadas para instalações em lo- 36 m2 de deteção de presença, a tec-
cais públicos e espaços comuns de elevada afluência de público, nologia por ultrassons garante uma
onde em caso de incêndio, a segurança dos utentes é fundamental. GHWH©¥Rͤ£YHOPHVPRGHWU£VGHREMH-
O comprimento de cada unidade é de 2 metros. Existem versões tos independente da temperatura.
com e sem adesivo. Existem todos os acessórios para uma insta- Conta ainda com a capacidade adicional de deteção por tecnologia
lação completa, também em material 100% livre de halogéneos. de infravermelhos.
Os escritórios, salas de reunião e salas de aula têm particu-
ODULGDGHVDQ¯YHOGHHVSD©RTXHQ¥RIDFLOLWDPRFRQWURORHͤFLHQWH
Vulcano lança novo esquentador elétrico, de iluminação. É esta a razão pela qual a Steinel desenvolveu um
uma solução cómoda e eficiente GHWHWRULQRYDGRUGH|FRPP2 de área de deteção de pre-
9XOFDQR sença, utilizando os melhores componentes de duas tecnologias
7HOy)D[ de referência. Desta forma, o DualTech também deteta movimen-
LQIRYXOFDQR#SWERVFKFRPyZZZYXOFDQRSW tos mesmo sem um contacto visual com o sensor. A tecnologia
9XOFDQR3RUWXJDO por infravermelhos adiciona ainda mais capacidades de deteção à
VROX©¥RFRPDP£[LPDͤDELOLGDGH
A Vulcano, marca portuguesa de solu-
ções de água quente, lança o Eletro-
quick, o novo esquentador elétrico da Novos dispositivos de proteção contra
Vulcano, produzido em Aveiro e que, sobretensões
graças à sua tecnologia de controlo hi- 2%2%(77(50$11̰0DWHULDOSDUD,QVWDOD©·HV(O«FWULFDV/GD
dráulico, se adapta às várias necessida- 7HOy)D[
des dos consumidores. O novo esquen- LQIR#RERSWyZZZRERSW
tador permite a preparação de água
quente de forma muito rápida, direta- Estes novos dispositivos de
mente no ponto de derivação ou de uso, proteção contra sobretensões
devido a tempos de aquecimento mínimos. De fácil instalação hi- são indicados para redes de da-
dráulica, o esquentador Eletroquick associa o conforto dos seus dos CAT6 com aplicações Po-
FRQVXPLGRUHV D Q¯YHLV VLJQLͤFDWLYRV GH VHJXUDQ©D H TXDOLGDGH H wer over Ethernet (PoE). O ND-
dispõem de uma boa potência elétrica, indicada para um agregado &$7() UHIHU¬QFLD
familiar com um consumo médio de caudal de água.  «DSURWH©¥RͤQDOSDUDDSOLFD-
O esquentador, que chega agora ao mercado, está disponível ções CAT6 e pode ser usado em zonas de proteção contra raios
em 4 gamas diferentes, um modelo monofásico de potência de (LPZ) 1 para 3.
6 kW e 3 trifásicos de 18, 21 e 24 kW de potência. Com uma ca- Proporcionando proteção básica, o ND-CAT6/E-B (referência:
pacidade que vai dos 3,4 litros/minutos aos 13,8 litros/minutos, o  H[SDQGHRSRUWHIµOLR$£UHDGHDSOLFD©¥RVHU£QDV]RQDV
Eletroquick distingue-se também pela sua resistência à pressão de proteção contra relâmpagos 0 a 1. Ambos os dispositivos são
e às incrustações calcárias e pelo duplo limitador de segurança, HVSHFLͤFDGRVSDUDD/$1SDGU¥RGHWUDQVPLVV¥R&$7 *ELWV 

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e também suporte de energia através de transmissões
Ethernet (PoE). Por exemplo tem aplicação na proteção de
câmaras IP em sistemas CCTV. Estes aparelhos de pro-
teção para cabos de dados para redes de alta velocidade
GHVWDFDPVHSHORVFRQHWRUHV5-GHHOHYDGDTXDOLGDGH
um baixo nível de proteção no caso de carga elétrica eleva-
da, uma ligação de terra através da calha DIN ou do cabo
de ligação, um suporte para Power over Ethernet + até 1 A,
além da qualidade de transmissão testada em rede até 1 GB
(CAT6, Classe E) ou CAT6 A, uma instalação rápida através
GD YHUV¥R GH HQFDL[H H LQFOXL XP FRQMXQWR GH ͤ[D©¥R GH
FDOKDV',1SHUͤODGDVHFDERGHOLJD©¥R¢WHUUD8PH[HP-
plo de aplicação: 1 GBit-Ethernet, 10/100 MBit-Ethernet,
aplicações PoE, sistemas de câmaras IP.

RS Components apresenta duas séries


de conversores de potência RS Pro
56&RPSRQHQWV
7HOy)D[
PDUNHWLQJVSDLQ#UVFRPSRQHQWVFRPySWUVRQOLQHFRP

A RS Components (RS)
anunciou a expansão
VLJQLͤFDWLYD GDV IRQWHV
de alimentação RS Pro,
juntamente com novas
gamas de conversores
de potência para PCB
com uma garantia de
três anos.
A primeira gama inclui conversores CA/CC compactos
e fontes de alimentação comutadas. Ao possibilitar um
baixo consumo energético e isolamento de segurança,
HVWDJDPD«ͤ£YHOHWHPXPDYLGD¼WLOORQJD&RPQ¯YHLV
GHHͤFL¬QFLDDW«HVW£GLVSRQ¯YHOXPDDPSODJDPDGH
tensões de entrada/saída e potências, incluindo unidades
FRP:::H:GHSRW¬QFLD(VWDVIRQWHVGH
alimentação de duplo isolamento de classe II podem fun-
FLRQDUFRPXPDHQWUDGDGH9&$RXGH9
&& SDUD RV WLSRV GH  : D  : HQTXDQWR RV WLSRV GH
60 W têm uma entrada de 90-264 V CA ou de 122-370 V
&&7RGDVDVXQLGDGHVW¬PFHUWLͤFD©¥R5R+6HHVW¥RSUR-
tegidas contra curto-circuito de saída, corrente excessiva
HVREUHWHQV¥RHFHUWLͤFD©¥RVHJXQGRDVQRUPDV,(&(1
 &,635 (1  8/  H (1  R
que as torna adequadas a serem utilizadas em ambientes
onde existe risco de interferência eletromagnética (IEM).
A segunda gama é composta por fontes de alimenta-
ção comutadas para montagem em PCB encapsuladas e
aprovadas para a área médica. As unidades conseguem
VXSRUWDU SRW¬QFLDV GH  :  : H  FRP HͤFL¬QFLDV
até 89% e consumo energético no modo de espera infe-
rior a 0,1 W. Estas fontes de alimentação de duplo isola-
mento de classe II podem funcionar com uma entrada de
 9 &$ RX GH  9 && 7HQGR SULQFLSDOPHQWH
como alvo as aplicações médicas, as unidades têm tam-
bém um isolamento reforçado, nível de isolamento elevado
de até 4000 V CA, uma gama de temperatura de funcio-
QDPHQWRHQWUHH|&HXPDEDL[DFRUUHQWHGHIXJD
inferior a 100 μA. A proteção é contra curto-circuito de
saída, corrente excessiva e sobretensão, garantido assim
a segurança do sistema e dos pacientes. Estas unidades
cumprem as normas médicas em termos de conceção
EN 60601-1 e ANSI/AAMI ES60601-1 (3.ª edição, 2×MOPP).
112 mercado técnico

ATO – Configuração de armários Proline a 10 mm2, ergonomia, robustez e grande amplitude de utilização
6$(6LVWHPDVGH$XWRPD©¥RH(QHUJLD/WG numa só ferramenta para eletricistas. Com esta campanha, a
7HObby)D[bb KLAUKE oferece uma oportunidade aos instaladores e eletricis-
FRPHUFLDO#QRYDVDHFRPyZZZQRYDVDHFRP tas portugueses para renovarem o seu parque de ferramentas. E,
DR ID]HUHP FUDYD©·HV FRP WHUPLQDLV ./$8.( FHUWLͤFDGRV ,(&
SAE – Sistemas de Automa- 8/*/H'19JDUDQWHPXPWUDEDOKRͤQDOLJXDOPHQWHFHUWLͤFDGR
ção e Energia, representante Para os clientes que exigem qualidade tanto nas grandes como
das prestigiadas marcas nas pequenas operações.
Schroff/Hoffman e uma re-
ferência mundial no fabrico
de armários para sistemas Distribuição de potencial com economia
eletrónicos, automação e comunicações, dispõe na sua nova fá- de espaço em 6 mm
brica na Polónia de um ModCenter Steinhauer, e disponibiliza aos 3KRHQL[&RQWDFW6$
VHXVFOLHQWHVXPQRYRVHUYL©RGHPRGLͤFD©¥RHSHUVRQDOL]D©¥RGH 7HOy)D[
armários num curto espaço de tempo, sem custos adicionais e se- ZZZSKRHQL[FRQWDFWSW
JXQGRHVSHFLͤFD©¥RIRUQHFLGDSUHYLDPHQWHFRPSUHHQGHQGRXPD
abertura de furos para a colocação de órgãos de comando e sina- O disjuntor eletrónico de equipa-
OL]D©¥R UDVJRV SDUD ͤ[D©¥R GH YHQWLOD©¥R H DU FRQGLFLRQDGR H mento de um canal PTCB da Phoe-
WDPE«PDPRGLͤFD©¥RGDFRPSRVL©¥RstandardLQFOXLQGRPRGLͤ- nix Contact com uma possibilidade
cação de cor, numa gama de 21 cores RAL. Esta mais-valia, desig- de ajuste de 1 a 8 Amperes é indi-
na-se por ATO – Assembly to Order. cado para uma distribuição de po-
Dentro dos tamanhos disponíveis na gama Proline, o cliente tencial simples e com economia de
SRGHFRQͤJXUDURVVHXVDUP£ULRVFRQVRDQWHDVQHFHVVLGDGHVGR espaço.
VHXSURMHWRSDVVDQGRSHODPRGLͤFD©¥RGDSRUWDIURQWDORSDFDRX Graças à possibilidade de liga-
em vidro temperado, paneis laterais e posterior, porta basculante, ção em ponte ao portefólio do sis-
suportes de montagem 19”, platina, rodapé, tipo de fechadura para tema de réguas de bornes CLIPLI-
a porta, entre outros. Com este serviço, o cliente tem a garantia NE Complete, pode utilizar réguas
que os seus armários continuam conforme os padrões de quali- GHERUQHVSDGU¥RHDFHVVµULRV1¥R«QHFHVV£ULDDTXDOLͤFD©¥R
GDGHHVSHFLͤFDGRVFRPR8/$1(0$((0$&&6$9'( de novos materiais. Pode assim complementar aplicações exis-
H,(&2VDUP£ULRVGDV«ULH3UROLQHV¥RSURMHWDGRVSDUDXVR tentes de forma fácil e rápida. Devido à reduzida largura total de
nos seguintes setores: indústria automóvel, máquinas-ferramen- VHLVPLO¯PHWURVRVGLVSRVLWLYRVRIHUHFHPSURWH©¥Rͤ£YHOFRQWUD
tas, automação industrial, sistemas de acionamento, geração e correntes de sobrecarga e de curto-circuito em pouco espaço. Os
distribuição de energia, engenharia de controlo de processo, siste- valores de corrente ajustáveis em cada dispositivo possibilitam
mas de transporte, defesa e sistemas militares. diversas aplicações. É possível realizar ajustes mesmo durante
a colocação em funcionamento e reagir, a qualquer altura, a al-
terações na aplicação. O portefólio de produtos oferece 3 dispo-
KLAUKE com campanha em Portugal sitivos ajustáveis com diferentes intervalos de corrente nominal
3DOLVV\*DOYDQL(OHFWULFLGDGH6$ entre 1 e 8 Amperes. Quatro outros produtos com as correntes
7HOy)D[ QRPLQDLVͤ[DVGHRX$PSHUHVFRPSOHPHQWDPDJDPD
LQIR#SDOLVV\JDOYDQLSWyZZZSDOLVV\JDOYDQLSW de produtos PTCB.

A marca alemã é conhecida


pela sua tecnologia superior Aprendemos com as abelhas: sistema de favo
em ferramentas e equipa- de abelha para fixação de condutores
mentos para cravar termi- LJXV®/GD
nais ou cortar cabos. Tam- 7HOy)D[
bém é reconhecida por os LQIR#LJXVSWyZZZLJXVSW
seus produtos serem muito FRPSDQ\LJXVSRUWXJDO
ͤ£YHLV H UREXVWRV µWLPRV ,JXV3RUWXJDO
“companheiros de trabalho”.
$ SDUWLU GR PHLR GH PDU©R H DW« DR ͤQDO GH RXWXEUR GH  D Atualmente as abraçadeiras de ca-
KLAUKE selecionou um conjunto de equipamentos para uma bos desempenham um papel pre-
campanha especial de promoção em Portugal. GRPLQDQWHQDͤ[D©¥RGRVFRQGX-
A promoção inclui 3 modelos a bateria para cravar terminais, tores. Todos os cabos individuais
GHVGHXPDQRYDYHUV¥RGD0LQLWRROSDUDDW«PP2 até ao mo- são presos às extremidades de
delo de cabeça em U para cravação hexagonal ou punçonagem uma calha articulada, o que, mui-
profunda (DMA EDP) de 12 toneladas, com Bluetooth para trans- tas vezes exige um trabalho, que
PLVV·HV GH UHODWµULRV H EDWHULD %RVFK GH $K ( DLQGD LQFOXL  envolve muito tempo e espaço. As abraçadeiras de cabos permi-
modelos manuais, desde o clássico hidráulico até 300 mm2 ao WHPXPDͤ[D©¥RU£SLGDHPXLWDVYH]HVVµSRGHPVHUXWLOL]DGDV
novo standard./VHPHTXLYDOHQWHQRPHUFDGRSRUID]HUDW« XPDYH]$HPSUHVDLJXVUHYROXFLRQDDͤ[D©¥RGHFDERVQDFDOKD
70 mm2 e ter rotação sincronizada de matrizes. E ainda 4 mode- articulada com o sistema bionicamente inspirado, favo de abelha.
los de corta cabos, incluindo a estreia do novo K106/2, com um Este sistema poupa o trabalho na engenharia de projeto e reduz o
novo roquete e agora para Ø até 62 mm e com melhor ergono- tempo de instalação.
mia. E 4 novos modelos de alicates para cravar ponteiras, cra- $ LJXV GHVHQYROYHX XP QRYR VLVWHPD GH ͤ[D©¥R GH FDERV
vação hexagonal ou quadrada, cravação 0,08 a 16 mm2 ou 0,14 com uma estrutura favo de abelha para os seus sistemas de

www.oelectricista.pt o electricista 63
mercado técnico 113

fornecimento de energia. Os cabos e as mangueiras podem, de interior personalizada da calha articulada é ainda mais fácil para
forma simples e suave, ser introduzidos nesse favo de abelha. De- RFOLHQWH$O«PGLVVRRQRYRVLVWHPDGHͤ[D©¥RG£DRSURMHWLVWDD
pois é fechado, as paredes exteriores das cavidades do favo de liberdade de inserir os cabos nas calhas E4.1L, de forma precisa,
DEHOKDV¥RFXLGDGRVDPHQWHSUHVVLRQDGDVͤFDQGRRVFRQGXWRUHV como e quando quiser, no seu próprio processo de desenvolvi-
ͤUPHPHQWHDSHUWDGRV¢VXDYROWDHDVVLPDHVWUXWXUDDGDSWDVH mento, assim como a possibilidade de alterar o seu preenchi-
de forma simples ao diâmetro de cada cabo. O sistema favo de mento sem complicações.
abelha pode ser montado em segundos; em comparação com as
DEUD©DGHLUDVGHFDERVPXLWRXWLOL]DGDVRXRXWUDVVROX©·HVGHͤ-
xação de condutores, o utilizador reduz o tempo de montagem em APC by Schneider Electric lança régua
cerca de 80%. O novo sistema poupa espaço e protege os cabos com tomadas Schuko para UPS
na calha articulada. Este é também muito mais flexível, dada a sua $3&E\6FKQHLGHU(OHFWULF
facilidade de abertura, que permite a inclusão de novos cabos, as- 7HO
sim como a sua substituição. ZZZDSFFRP
2 VLVWHPD XQLYHUVDO GH ͤ[D©¥R GH FRQGXWRUHV HVW£ GLVSRQ¯YHO
HPGXDVYHUV·HVR&)8+KRUL]RQWDOSDUDͤ[DUFRQGXWRUHVHPFD- A UPS Power Strip Easy, a nova régua para UPS da APC by Sch-
madas, que permite a colocação de diferentes cabos numa camada. QHLGHU(OHFWULFRIHUHFHXPDPDLRUIOH[LELOLGDGHHͤDELOLGDGHP£-
‹DSHUWDGRSRUFLPD¢IUHQWHGRWHUPLQDOGHͤ[D©¥RSRGHQGRWDP- xima segurança e tomadas adicionais. Para as UPS sem ligações
E«PVHUXWLOL]DGRSDUDFXUVRVORQJRVQDH[WUHPLGDGHGRSRQWRͤ[R Schuko permite a conversão de uma tomada IEC em quatro to-
A versão vertical do CFU.V pode ser instalada à frente do terminal de madas tipo Schuko. Testadas para assegurar uma melhor ope-
montagem. Os diferentes cabos são inseridos de forma simples em ração com as UPS, as novas tomadas apresentam um design
GLIHUHQWHVQ¯YHLVQDYHUWLFDO2VLVWHPDͤFDEORTXHDGRDSHQDVFRP ergonómico que permite a fácil montagem em rack ou bastidor.
XPDSDWLOKDGHIHFKRSURWHJHQGRHͤFD]PHQWHRVFDERVGRHVIRU©R Vêm também equipadas com um interruptor que permite uma
PHF¤QLFR$VGXDVYHUV·HVGRQRYRVLVWHPDGHͤ[D©¥RGHFDERV proteção adicional.
estão disponíveis para a série de calhas articuladas E4.1L, desde o &RPSURYDGR H FHUWLͤFDGR SDUD JDUDQWLU R FRUUHWR IXQFLRQD-
verão de 2017. mento com as UPS, o dispositivo conta com um interruptor auto-
O novo sistema favo de abelha faz parte de uma inovado- mático, integrado para uma maior proteção contra as sobrecargas
ra campanha para fazer a confeção de calhas articuladas ain- de energia. E o seu design ergonómico e flexível permite a rápida
da mais rápida e simples. Com a série E4.1L, a igus oferece as LQWHJUD©¥RHFRQͤJXUD©¥RHPEDVWLGRUHVGHPHQRUHVGLPHQV·HV
calhas articuladas mais fáceis de preencher do mercado. Gra- ou mais estreitos. As UPS Power Strip Easy destacam-se pelas
ças ao inovador sistema de separação interior, que também foi 4 tomadas Schuko (CEE 7/3) com proteção contra sobrecargas
apresentado pela igus na Feira de Hannover de 2017, a separação (>10 A), interruptor integrado, orifícios para uma rápida montagem,

PUB
114 mercado técnico

proteção de segurança infantil, uma régua de tomadas IEC C14 A AMPHITECH é especialista em sistemas de chamada de
standard PZ42I-GR e régua de tomadas IEC C14 com bloqueio emergência, intercomunicadores e porteiros automáticos, ofere-
PZ42IZ-GR. ce-lhe uma vasta gama de produtos conforme com a regulamen-
tação “Acessibilidade das pessoas com mobilidade condicionada”
que inclui Pictogramas dinâmicos, Sintetizador de Voz e possibilita
Conetores modulares RockStar® ModuPlug a comunicação das pessoas portadoras de aparelho auditivo. É ex-
:HLGP¾OOHṴ6LVWHPDVGH,QWHUIDFH6$ pectável um aumento da esperança de vida na Europa, e a par com
7HOy)D[ esse aumento, que incremente o número de portadores de aparelho
ZHLGPXOOHU#ZHLGPXOOHUSWyZZZZHLGPXOOHUSW auditivo. Os números recentes mostram que cerca de 11% da po-
SXOD©¥RFRPLGDGHVXSHULRUDDQRVXWLOL]DDSDUHOKRDXGLWLYRSRU
Espera-se que a conetivi- isso é essencial que a aplicação destas tecnologias seja cada vez
dade seja cada vez mais mais comum, sobretudo em remodelações de edifícios de habita-
HͤFLHQWH ,VVR Q¥R Vµ ção onde é expectável que a população seja mais idosa.
está relacionado com a
transferência segura de
dados, sinais e energia. Botões táteis para máquinas industriais,
Tem que ser implementada cada vez mais funcionalidade no me- instaladas em ambientes agressivos
nor dos espaços de instalação. $/3+$(1*(1+$5,$(TXLSDPHQWRVH6ROX©·HV,QGXVWULDLV
Com o sistema de conetores modulares RockStar® ModuPlug, 7HOy7OP
D:HLGP¾OOHURIHUHFHXPDVROX©¥RGHDOWRGHVHPSHQKRHSURQWD LQIR#DOSKDHQJHQKDULDSWyZZZDOSKDHQJHQKDULDSW
para o futuro, por forma a possibilitar mais opções e menos esfor-
ço de planeamento. O COMITRONIC - BTI atualizou a sua
Um RockStar® é tão versátil e variável quanto o setor industrial linha de botões para a indústria alimen-
no qual ele é implantado. Por isso, preenche os requisitos exigidos WDU $ l JHUD©¥R GR ERW¥R FDSDFLWLYR
na robótica, como acontece nos painéis, nas turbinas eólicas, no inteligente usa uma nova tecnologia de
material circulante e na fabricação do futuro, Indústria 4.0. proteção que não é afetada pela água,
mesmo quando existem jatos de água projetados diretamente
para o botão. A caixa do botão cumpre os padrões IP69K e não
IP GAP retém quaisquer partículas de alimentos. Os botões funcionam
(OHYDGRUHVFRPSW mesmo com luvas de látex ou luvas sem corte. E estão disponíveis,
6HUYL©RVGH&RQVXOWDGRULDQD£UHDGH(OHYD©¥R para além das cores preta e cinza, na cor verde, vermelho e azul.
7HObbb Os botões são personalizáveis, no entanto as referências mais
ZZZHOHYDGRUHVFRPSWyJHUDO#HOHYDGRUHVFRPSW utilizadas são: “ON” – caixa verde, LED vermelho/verde/laranja, 1
contacto NA; “OFF” – caixa vermelha, LED vermelho, contacto 1NO
Desde 1988, que a Amphitech é especialis- + 1NC; “Ação” – caixa preta, LED vermelho/verde/laranja, 1 contacto
ta no projeto e na fabricação de dispositi- NA. Na posição “OFF”, o operador tem que tocar no botão pelo me-
vos de comunicação, como tele-alarmes nos durante 3 segundos para ativar as saídas, o que evita o desligar
para ascensores, porteiros telefónicos, sis- da máquina por engano e elimina um relé de atraso à operação.
temas IP, GSM e telefones de emergência.
Atualmente a Amphitech é uma referência
no seu setor e para estar ainda mais próxi- Rittal oferece um novo interface IoT para soluções
ma dos seus clientes, está agora presente de controlo de climatização
em Portugal. A Amphitech dirige-se aos 5LWWDO3RUWXJDO
SURͤVVLRQDLVGDLQG¼VWULDDVFHQVRULVWDHGDLQG¼VWULDGHHOHWULFLGDGH 7HOy)D[
de Baixa Tensão. A Amphitech, empresa de referência em sistemas LQIR#ULWWDOSWyZZZULWWDOSW
de comunicação de edifícios, lança um inovador produto IP. O IP GAP,
indicado para aplicar sobre a rede de comunicação nos edifícios per- Uma grande quantidade de infor-
mitindo a comunicação sobre a rede IP, e a sua monitorização cons- mações é gerada quando se trata
tante, ou programação remota. Disponível com botão em inox ou bo- de operar soluções modernas de
tão de emergência e com ou sem vídeo. controlo climático em armários.
2,3*$3«XPSURGXWRTXHSHUPLWHTXHRLQVWDODGRURFRQͤJX- Até agora, só foi prático registar
re de forma remota através do navegador Internet. A sua aplicação horas de execução e a tempera-
WHP D FHUWLͤFD©¥R 2 ,3 *$3 « XP SURGXWR DGHTXDGR SDUD DP- tura atual dentro do armário. Mas
bientes ruidosos, como túneis, autoestradas, aeroportos, estações com dispositivos modernos
ferroviárias ou de metropolitano, parques de estacionamento, en- como as novas unidades de refri-
tre outros. Com um nível de áudio de 80 dB a 1 metro, que com- geração e chillers da gama Rittal Blue e+, podem ser medidas e
bina a modernidade com a robustez, possuindo caraterísticas de gravadas uma infinidade de valores e outras informações. Isto
UHVLVW¬QFLD¢LQWHPS«ULH,3HDRYDQGDOLVPR,.2,3*$3«XP inclui as temperaturas dentro e fora do armário, as temperatu-
porteiro telefónico universal, que pode ser ligado à rede IP, embora ras do evaporador e do condensador e, quando apropriado, me-
esteja também disponível noutras versões analógicas. O IP GAP dições de sensores adicionais localizados dentro do armário.
possui ainda um acoplador acústico é um dispositivo que permite Em vez de um medidor de horas de execução simples, os tem-
a uma pessoa portadora de aparelho auditivo utilizar um sistema pos de execução do compressor e ventilador interno e externo
de comunicação, sem que exista feedback, ou outras interferên- são gravados separadamente. Existem também mensagens do
cias. Este sistema cria uma zona protegida de interferências por sistema, dados para a utilização da capacidade e as informa-
um campo magnético. ções de parametrização atuais.

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mercado técnico 115

Para gerar valor acrescentado a partir do alto volume de dados, trabalharem de forma mais limpa e mais segura, e além disso, um
a informação deve estar disponível para sistemas superordena- sistema de reutilização é mais económico e mais ecológico do que
dos. Para facilitar a comunicação contínua de dados, a Rittal agora soluções descartáveis. O contentor de segurança SaCon, com fe-
oferece a sua nova interface IoT, que transforma as unidades de cho hermético, guarda as esteiras de retenção de óleo não só de
refrigeração e chillers da gama Blue e+ em dispositivos compatí- maneira segura, mas também poupa espaço e contribui para uma
veis com IoT. A interface IoT pode ser montada num trilho superior ERDRUJDQL]D©¥R$0(:$RIHUHFHRPHVPRVLVWHPDHͤFLHQWHSDUD
ou diretamente na unidade de refrigeração ou chiller. Os protoco- panos de limpeza.
ORVVXSRUWDGRVV¥R23&8$3URͤQHW61030RGEXVH&$1RSHQ
O número de protocolos suportados torna possível conetar-se a
sistemas de monitorização ou gestão de energia superordenados Controlador dinâmico de potência CDP
em praticamente todos os casos. Os dados das unidades de re- &,5&87256$
frigeração e chillers estão disponíveis nestes sistemas em todos 7OPy)D[
RVPRPHQWRV7DPE«P«SRVV¯YHOGHͤQLUSDU¤PHWURVHFRQͤJXUDU ZZZFLUFXWRUFRP
GHͤQL©·HVDWUDY«VGDinterface IoT.
As informações dos dispositivos também podem ser usadas Os controladores de potência
para uma ampla gama de análises. As opções de comunicação CDP dinâmicos para inverso-
disponíveis através das novas interfaces IoT permitem integrar as res fotovoltaicos CIRCUTOR
soluções de controlo de clima em aplicações IoT, preparando o ca- (CDP-0, CDP-G e CDP-DUO)
minho para novas aplicações e soluções de serviços inteligentes. são agora compatíveis com a gama de inversores KTL SUN2000
Por exemplo, as opções possibilitam a otimização de manutenção da HUAWEI, uma empresa de referência mundial no desenvolvi-
bem como a manutenção de soluções de controlo climático, re- mento e pesquisa de equipamentos eletrónicos e de
duzindo os custos operacionais. Outra aplicação importante é a comunicação.
gestão de dados de energia. Com todos os dados disponíveis em A gama SUN2000 KTL da HUAWEI é constituída por inver-
WRGRV RV PRPHQWRV R Q¯YHO GH HͤFL¬QFLD HQHUJ«WLFD DXPHQWD R sores conetados à rede que possuem um controlador integrado
que, por sua vez, ajuda a reduzir os custos. SDUDPHOKRUDUDHͤFL¬QFLDHDTXDOLGDGHGRWUDEDOKRGRSUµSULRLQ-
versor. O alcance da gama SUN2000 KTL vai desde os 8 kW a 42
kW de potência. Os inversores não requerem um transformador
MULTITEX para um dia-a-dia mais fácil e mais (TL) e também possuem um sistema integrado para a descone-
flexível nas fábricas xão CC para manutenção segura e confortável. Os dispositivos
0(:$ CDP permitem regular a energia gerada pelos inversores fotovol-
7HObbb taicos ao valor do consumo da instalação (ou outro selecionável)
ZZZPHZDSW para que nenhum excesso seja injetado na rede ou nos gerado-
res. Isso permite legalizar a instalação de autoconsumo nos lo-
Esteiras têxteis de retenção de cais onde é necessário garantir a injeção zero à rede. O objetivo
óleo ultra-absorventes com da gama CDP é reduzir a energia proveniente da rede, priorizan-
sistema de reutilização – esta do sempre a energia limpa gerada pelos painéis fotovoltaicos. A
é a solução que a MEWA ofere- comunicação entre o CDP e o inversor é feita mediante bus RS-
ce com serviço integrado. TXHSHUPLWHFRQHWDUDW«LQYHUVRUHVHPERUDQDJUDQGH
Cada fábrica, grande ou pe- maioria das instalações domésticas o número de inversores varie
TXHQD ͤFD D JDQKDU FRP R entre um e três.
sistema especializado que se Com esta nova integração, os dispositivos CDP aumentam a
baseia na experiência de 110 anos da MEWA. A empresa alemã é compatibilidade, adicionando uma das marcas com maior presen-
uma referência mundial em gestão têxtil de panos de limpeza des- ça no mercado ao seu sistema, gerindo a regulação da produção
de 2011 e também oferece esteiras de retenção de óleo com siste- fotovoltaica de forma precisa e simples. Desta forma, a CIRCUTOR
PDGHUHXWLOL]D©¥RSDUDLQG¼VWULDHRͤFLQDV oferece ao mercado um sistema completamente autónomo que
60 x 90 cm2 é quanto mede a esteira que traz mais flexibilida- permite uma gestão inteligente da energia na instalação.
de e leveza ao quotidiano das fábricas: a flexibilidade advém do
IDFWR GD HVWHLUD GH UHWHQ©¥R GH µOHR VXSHUDU TXDOTXHU GHVDͤR H
adaptar-se facilmente, mesmo nos sítios onde um cárter de plás- Comutador automático NZ7 garante fornecimento
tico desiste; e traz leveza porque esta esteira vem com o sistema elétrico
de serviço integrado da MEWA. E este funciona assim: depois de &KLQW(OHFWULFV6/
ter servido várias vezes como base absorvente para trabalhos de 7HOy
reparação e manutenção, a MULTITEX é guardada no SaCon, o SRUWXJDO#FKLQWHOHFWULFVHVyZZZFKLQWHOHFWULFVHVSRUWXJDOKWPO
contentor de segurança da MEWA. A MEWA recolhe o SaCon, lava
as esteiras de retenção de óleo e devolve-as. A quantidade ideal e A Chint apresenta um produto
RULWPRGHUHXWLOL]D©¥RV¥RGHͤQLGRV¢PHGLGDGDVQHFHVVLGDGHV inovador: um comutador com
de cada fábrica de maneira a assegurar que há esteiras MULTITEX proteção magnetotérmica in-
sempre limpas e disponíveis. corporada que é um tudo em
O sistema da MEWA é prático e facilita o dia-a-dia das fábri- um capaz de otimizar a gestão
FDV $ 0(:$ DVVXPH D UHVSRQVDELOLGDGH SHORV µOHRV H OXEULͤ- energética, garantindo a conti-
cantes absorvidos – e isto de uma forma bem simples: os óleos e nuidade do serviço e de proces-
OXEULͤFDQWHVV¥RͤOWUDGRVQDODYDJHPHUHXWLOL]DGRVWHUPLFDPHQ- sos sem exceções, e muito fácil
te. Assim a MEWA consegue cobrir 80% do consumo de energia de instalar e utilizar. A solução
das suas linhas de lavagem e secagem no tratamento dos pa- da Chint gere duas fontes de fornecimento elétrico para garantir o
nos de limpeza. O sistema de reutilização permite aos operários correto funcionamento das cargas, em caso de falha numa das 2

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116 mercado técnico

redes disponíveis. O equipamento realiza a comutação em siste- onde a exposição a água de alta pressão, alta temperatura, sol-
mas trifásicos de forma automática através de um controlador ventes, óleos de corte e produtos químicos corrosivos é comum. A
eletrónico. Também é capaz de proteger as cargas no caso de fa- versatilidade e robustez oferecida pelas luminárias WLS27 Multi-
lha na instalação graças à proteção magnetotérmica. cor LED com EZ-STATUS™ facilitam a indicação visual numa am-
Com um tamanho compacto, o comutador NZ7 oferece uma pla gama de equipamentos, áreas de trabalho, entradas e pontos
FRQͤJXUD©¥RU£SLGDHVLPSOHVFRPWDPDQKRVGLVSRQ¯YHLVFRP GHDFHVVRHHPTXDOTXHUORFDORQGHVHEHQHͤFLHGHLOXPLQD©¥RH
uma corrente máxima até 630 A. Toda a série de comutadores indicação de alta visibilidade.
está fabricada segundo os mais rigorosos standards do merca-
GRRTXHJDUDQWHXPDLQWHJUD©¥RQDLQVWDOD©¥RHO«WULFDͤ£YHOH
HͤFLHQWHJUD©DVDRVHXdesign de um só bloco. Estas são algu- RUTRONIK POWER: Soluções de sistema
mas das caraterísticas técnicas do comutador automático NZ7: escaláveis na PCIM Europe
WXGRHPXP VROX©¥RSURQWDSDUDLQVWDODUFRQͤJXUDUHSURWHJHU 587521,.(OHNWURQLVFKH%DXHOHPHQWH*PE+
a instalação); programação avançada através de menus no ecrã 7HOy)D[
do controlador; conjunto num só bloco para instalar na placa de UXWURQLNBSW#UXWURQLNFRPyZZZUXWURQLNFRP
montagem; interruptores magnetotérmicos de caixa moldada
integrados; acionamento manual em caso de emergência; um A RUTRONIK ocupará o
controlador eletrónico com 3 modos de funcionamento - REDE/ stand 628 no pavilhão 9 da
REDE com ou sem preferência, e modo REDE/GRUPO; aciona- PCIM Europe em Nurember-
mento com encravamento mecânico e elétrico; e incluí saídas JD GH  D  GH MXQKR DSUH-
com sinalização de estado. sentando uma gama de so-
luções escaláveis para
transformar energia, comu-
Iluminação LED multicor da Banner, combina tar fases de energia e cone-
duas funções num único equipamento tar cargas resistivas, capacitivas e indutivas.
%UHVLPDU$XWRPD©¥R6$ A campanha POWER da RUTRONIK disponibiliza uma gama
7HO completa de componentes para várias classes de energia e áreas
7OP de aplicação. Com a combinação ideal de peças ativas, passivas
EUHVLPDU#EUHVLPDUSWyZZZEUHVLPDUFRP e eletromecânicas, o RUTRONIK POWER abrange todos os com-
ponentes do grupo de montagem, possibilitando a produção de
A Bresimar Automação já tem soluções escaláveis para todos os tipos de conversão e ativando
disponíveis as novas soluções de ativamente as aplicações de energia com cargas resistivas, capa-
iluminação da Banner Enginee- citivas e indutivas.
ring, uma referência na tecnolo- Vários fabricantes estarão representados no stand da RUTRO-
gia para automação industrial. 1,.QD3&,0(XURSHFRPVHXVSUµSULRVSURGXWRVLQFOXLQGRD,Qͤ-
Recentemente lançou no merca- neon, Panjit, RECOM, Rohm e STMicroelectronics. Paralelamente,
do luminárias LED multicor WLS27 com EZ-STATUS™, que apre- Andreas Mangler, diretor de marketing estratégico da RUTRONIK,
sentam funções de iluminação e indicação para máquinas e esta- fará uma palestra intitulada “*HVW¥RW«UPLFDGHF«OXODVGH¯RQHVGH
ções de trabalho através das várias cores LED disponíveis. As lítio em baterias”.
últimas alterações efetuadas à família WLS27 conjugam a robus-
tez e compactação da família WLS27 com a presença de várias
FRUHV/('TXHSRGHPVHUFRQͤJXUDGDVSDUDLOXPLQD©¥RHLQGLFD- Painéis multi-touch “u-view” da Weidmüller
ção do estado da máquina. :HLGP¾OOHṴ6LVWHPDVGH,QWHUIDFH6$
A iluminação muito brilhante e uniforme fornecida por LEDs 7HOy)D[
de última geração aumenta a visibilidade em toda a sua área de ZHLGPXOOHU#ZHLGPXOOHUSWyZZZZHLGPXOOHUSW
LQVWDOD©¥RPHOKRUDQGRDSURGXWLYLGDGHDHͤFL¬QFLDHVHJXUDQ©D
do operador/máquina. Qualquer alteração da cor de iluminação da Os “u-view” - dispositivos operacio-
máquina é um alerta visual inconfundível para uma mudança de nais multi-touch modernos, tam-
estado, permitindo assim uma indicação visual e uma resposta rá- bém conhecidos como interfaces
pida à resolução de qualquer evento gerado. homem-máquina (IHMs), fazem
Os modelos WLS27 com EZ-STATUS™ estão disponíveis em parte do portefólio de automação
PRGHORV GH  H  FRUHV HP FRPELQD©·HV GH EUDQFR YHUPHOKR “u-mation̹ $ :HLGP¾OOHU DJUXSD
DPDUHORYHUGHHD]XO3RVVXHPFRPSULPHQWRVSRVV¯YHLVGH vários portefólios de automação
mm a 1130 mm e têm um design que economiza espaço para uma como uma solução personalizada -
utilização em áreas reduzidas e espaços apertados. As luminárias adaptada à respetiva aplicação do
WLS27 utilizam um conetor M12 padrão de 4 pinos e possuem cliente - sob o termo “u-mation”.
P¼OWLSODV RS©·HV GH PRQWDJHP SDUD VLPSOLͤFDU D LQVWDOD©¥R 2V O nível de operação e comunicação é de particular importância
modelos em cascata podem ser alimentados a partir de uma fonte QD DWXDO WHQG¬QFLD SDUD D GLJLWDOL]D©¥R $ :HLGP¾OOHU DSRLD HVWD
de alimentação colocada no início da linha, facilitando a implanta- tendência com dispositivos operacionais multi-touch (IHMs) mo-
ção rápida da solução e respetiva alimentação. Como em outras dernos. São disponibilizadas duas linhas de produtos - BasicLine
luminárias LED na série WLS27, os modelos multicores com EZ-S- e AdvancedLine - sob a designação “u-view”. O BasicLine inclui
TATUS™ apresentam uma estrutura interna muito duradora, pos- dispositivos com dimensões de 4,3”, 7” e 10”. O AdvancedLine in-
suem um invólucro de policarbonato bastante robusto, anti-cho- FOXLGLVSRVLWLYRVGH̹̹H̹FRPYHUV·HVGH̹RX̹GLV-
que, para uma vida operacional longa e sem manutenção. Cada poníveis, dependendo do projeto em questão. As IHMs com ma-
luminária LED na série WLS27 possui uma construção robusta nuseamento multi-touch intuitivo para visualização e operação,
IP66, IP67 e IP69K adequada para uma utilização em aplicações são caraterizadas pelo seu design elegante e plano. A operação

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de precisão das respetivas linhas de produtos é feita por
meio de telas sensíveis ao toque, capacitivas ou resistivas.
O equipamento inclui uma CPU de alto desempenho para
uma representação suave da respetiva visualização, reso-
lução de primeira classe e qualidade de imagem brilhante,
bem como um sistema operacional Linux incluindo um na-
YHJDGRU+70/
Com a sua engenharia na web, o “u-view” oferece su-
porte à visualização baseada em tecnologia da web e ao
sistema de controlo “u-control̹GD:HLGP¾OOHU*UD©DVDR
seu grau de proteção IP67 montado na parte frontal, todos
os dispositivos operacionais podem ser utilizados sem
restrições no ambiente operacional da engenharia de má-
quinas e instalações.

Grande banco fez investimento no Emax 2


da ABB
$%%6$
7HOy)D[
PDUNHWLQJDEE#SWDEEFRPyZZZDEESW

Um banco central re-


levante da economia
da UE instalou o
Emax 2, o disjuntor
inteligente e inovador
da ABB, para atuali-
zar a alimentação de
reserva na sua sede
em Roma, aumen-
tando a segurança e a resiliência do sistema. A tecnologia do
disjuntor completo da ABB que controla, protege e coordena
micro-redes, permitiu que o banco reduzisse o seu investi-
mento em alimentação de reserva reforçando, ao mesmo
tempo, a estratégia de segurança de energia. Os bancos utili-
zam geradores de reserva para garantir que conseguem fun-
cionar como uma microrrede de Baixa Tensão autónoma, no
caso da rede elétrica falhar. Ter vários níveis de redundância
nas suas fontes de alimentação garante que os sistemas de
segurança permaneçam online e que as transações consi-
gam ser processadas de forma normal. Os sistemas UPS
(Uninterruptible Power Supply) são um sistema de reserva de
último recurso.
O Emax 2 proporciona uma proteção avançada, lógica
programável, ligação total, integração fácil e uma gestão
ampla de energia de microrrede – tudo num dispositivo.
E se o banco necessitar de alternar para a sua alimenta-
ção de reserva otimizada, concebida apenas para cargas
essenciais, o software integrado dos Emax 2 disponibiliza
uma estratégia de proteção de carga baseada nas medi-
ções de energia e frequência. Segundo as prioridades pre-
GHͤQLGDVDVFDUJDVTXHQ¥RV¥RGHH[WUHPDLPSRUW¤QFLD
são rapidamente desligadas enquanto as operações es-
senciais permanecem ligadas e a funcionar. Quando a rede
elétrica é restaurada, o disjuntor da ABB volta a ligar em
segurança e automaticamente a estas cargas. Se ocorrer
uma falha de energia elétrica, a primeira reserva principal é
acionada. Se essa falhar, o segundo gerador mais pequeno
é iniciado e o software integrado no disjuntor Emax 2 des-
liga instantaneamente as cargas que não são de extrema
importância, comunicando com os disjuntores a jusante
da caixa moldada da ABB mais pequena. Como resultado,
DVROX©¥RGHͤDELOLGDGHGDI£EULFDWHPXPFXVWRPDLVHͤ-
ciente e é mais rápida e simples de implementar do que as
118 mercado técnico

abordagens tradicionais. Graças à tecnologia completa do Emax empresa. Todos os produtos apresentados no catálogo incluem
2 da ABB, a central elétrica gere as cargas inteligentemente para garantia de 2 anos do fabricante.
DXPHQWDUDVXDͤDELOLGDGHHSDUDHYLWDUTXDOTXHUSDUDJHPHPVL- No catálogo de 2018 é possível encontrar produtos e soluções
tuações críticas. disponibilizadas dentro da gama LEAN ENTERPRISE, entre elas:
O Emax 2 não é apenas um disjuntor com dois conjuntos com- RECEPÇÃO DESIGN, que se destina ao arranjo dos espaços de re-
pletos de proteção para distribuição e geração de energia, mas ceção, exposição, salas de reunião, lojas, bem como a habitação;
também um controlador de central que garante a coordenação em /($1 2)),&( GHVWLQDGRV ¢ VLPSOLͤFD©¥R GD RUJDQL]D©¥R DGPL-
situações dentro ou fora da rede. Graças ao software integrado e nistrativa com novas ferramentas originais; INDÚSTRIA 4.0, uma
patenteado, o Emax 2 entende o comportamento do sistema de linha de produtos direcionada para a digitalização da empresa,
HQHUJLDHDGDSWDDFDUJDGDFHQWUDOHFRQͤJXUD©¥RGDJHUD©¥R¢V permitindo integrar a fábrica do futuro; PROTECÇÃO INFORMÁTI-
alterações da rede elétrica. O nome do banco não pode ser revela- CA que inclui mobiliário necessário e indispensável para os ecrãs
GRSRUUD]·HVGHFRQͤGHQFLDOLGDGH e computadores em ambiente industrial; PONTO QUALIDADE que
permite criar postos de trabalho funcionais integrando a ergono-
PLDHRFRQFHLWR66730.$1%$1/($1TXHGLVSRQLELOL]DDV
Biocooler Solar: sem consumo/custo energético – IHUUDPHQWDVSDUDLPSOHPHQWD©¥RGH6VHJXLPHQWRGDPDQXWHQ-
100% Solar ção preventiva e gestão de produção; ARMAZENAMENTO DINÂ-
&KDWURQ/GD MICO, conta com componentes e acessórios para os operadores
7HOy)D[ graças ao armazenamento dinâmico padrão universal; GESTÃO
ZZZFKDWURQSW VISUAL, que oferece suportes de informação para apresentação
da rentabilidade da empresa assim como para os procedimentos;
O ano de 2018 coincide com o lan- e ELEARNING, um método de formação para a melhoria contínua,
çamento das unidades Chatron com ferramentas pedagógicas baseadas em jogos educacionais.
Biocooler Smart Solar. Este produ- Poderá solicitar gratuitamente o catálogo de 2018 da Sesa-
to vinha a ser pensado e trabalha- -Systems através do endereço de correio eletrónico info@sesa-
do há já largos meses a esta parte. -systems.pt.
Entretanto foram validados todos
os equipamentos e foi lançado no
mercado no início de 2018. Fonte de alimentação potente de pequena
A partir de agora todas as in- dimensão
dústrias, armazéns e grandes 3KRHQL[&RQWDFW6$
áreas em geral podem ter climati- 7HOy)D[
zação e ventilação a custo zero, utilizando as unidades Biocooler ZZZSKRHQL[FRQWDFWSW
Solar da Chatron. Para tal basta selecionar a quantidade de kits
Biocooler Solar necessários para um bom arrefecimento do espa- A fonte de alimentação QUINT
ço. O dimensionamento é exatamente igual ao das unidades Bio- POWER da Phoenix Contact ofe-
cooler standards. Temos que saber a área, o pé direito e aplicar a rece, pela primeira vez na gama
fórmula habitual com o número de renovações necessárias para o de potência até 100 W, uma ele-
tipo de atividade desenvolvida no espaço a arrefecer. vada disponibilidade da instala-
A pensar já em todas as situações e nas fábricas que traba- ção em dimensões muito peque-
lham 24 horas (com necessidade de arrefecimento durante a noi- nas. A monitorização funcional
te), a Chatron desenvolveu o kit de ligação à rede, o que permite preventiva e a grande reserva de
que quando a quantidade de luz do dia baixe a determinado va- potência estão disponíveis para
lor, o sistema comute para a rede mantendo o funcionamento 24 as suas aplicações na gama de
horas/dia. Estima-se que o retorno do investimento em unidades baixa potência.
Biocooler Solar em detrimento das unidades standard seja inferior Para o arranque de cargas pesadas encontra-se disponível o
DDQRVQRVFDVRVGHP«GLDXWLOL]D©¥R DSHQDVPHVHVSRUDQR  boostGLQ¤PLFRDW«GDFRUUHQWHQRPLQDOGXUDQWHVHJXQGRV
e inferior a 2 anos em fábricas com necessidades permanentes de 1RFDVRGHGLVSRVLWLYRVGHb$Hb$HVW¥RWDPE«PGLVSRQ¯YHLV
ventilação e arrefecimento. para uma extensão simples do sistema o boostHVW£WLFRFRP
da corrente nominal permanentemente. A monitorização funcional
preventiva indica antecipadamente estados operacionais críticos
Novo catálogo 2018 Sesa-Systems HVSHF¯ͤFRVGRVLVWHPDDQWHVGRVXUJLPHQWRGHIDOKDV/LPLDUHVGH
(8527(&12/2*,$̰0£TXLQDVH(TXLSDPHQWRV,QGXVWULDLV/GD potência selecionáveis ou sinalização de DC OK possibilitam uma
7HOy)D[ monitorização dos parâmetros de saída adaptada à sua aplicação.
LQIR#HXURWHFQRORJLDSWyZZZHXURWHFQRORJLDSW 7RGDVDVIRQWHVGHDOLPHQWD©¥R48,1732:(5DEDL[RGHb:
SRVVXHP XP HOHYDGR JUDX GH HͤFL¬QFLD DW«  H XPD ORQJD
Com foco na temática da In- vida útil com uma baixa dissipação de potência e aquecimento re-
dústria 4.0, o catálogo de 2018 duzido. Graças ao formato estreito e plano com uma profundidade
da Sesa-Systems, marca re- GHbPPRVGLVSRVLWLYRVV¥RHVSHFLDOPHQWHFRPSDFWRVHSRGHP
presentada pela EUROTECNO- ser instalados em pequenos quadros de distribuição. Selecione os
LOGIA, conta com mais de pequenos dispositivos com base em três classes de potência de
 SURGXWRV H VROX©·HV GH- WHQV¥RGHVD¯GDGHb9&&FRPb$b$Hb$FRPOLJD©¥R
dicadas à organização da qua- push-in e também de parafuso. Além da entrada de vasta gama
lidade, gestão visual e melhoria &$GHb9&$Db9&$RDPSORLQWHUYDORGHWHQV¥RGHHQWUDGD
FRQW¯QXD3DUDOHODPHQWHDSUHVHQWDQRYLGDGHVHPRVWUDDWR- &&GHb9&&Db9&&HRJUDQGHLQWHUYDORGHWHPSHUDWXUDGH
dos os clientes as 8 patentes e os 240 modelos registados da r&Dr&JDUDQWHPXPDHOHYDGDIOH[LELOLGDGHGHXWLOL]D©¥R

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nota técnica 120

plataforma SRIESP
Vivemos na era da informação, da Revolução 4.0, da Internet das Coisas, da desmaterializa-
Josué Morais, Diretor Técnico
ção e da globalização. Muita tecnologia gravita à nossa volta, evoluindo numa progressão
geométrica cada dia que passa. Com tanta facilidade em realizar Aplicações e programas in-
formáticos, porque razão a DGEG sete meses após a publicação do Decreto-Lei n.º 96/2017,
ainda não tem pronta a plataforma desse serviço de Registo de Instalações Elétricas de Ser-
nota técnica viço Particular, SRIESP, que tanta falta faz aos Técnicos Responsáveis por Projeto, pela Exe-
120 plataforma SRIESP cução e Entidades Instaladoras, de Instalações Elétricas de serviço particular?
Não se compreende, embora a legislação tenha acautelado (?) essa situação prevendo
reportagem o prazo de um ano para que a plataforma esteja a funcionar em pleno. Como o Decreto-
121 IV Congresso do Centro Português de -Lei n.º 96/2017 foi publicado a 10 de agosto, então a DGEG terá até 10 de agosto de 2018
Iluminação: “não bastam normas… é para completar a tarefa de colocar a plataforma SRIESP a funcionar. Na verdade, não se
preciso olhar para saber ver” compreende este timing colocado na lei, pois seria por certo fácil avisar a DGEG com ante-
126 ABB-free@home, um caso prático de FHG¬QFLDDGHTXDGDPHVPRDQWHVGDSXEOLFD©¥RGDOHLGDQGRDVVLPWHPSRVXͤFLHQWHSDUD
instalação: nunca a domótica foi tão fácil a DGEG concretizar a construção da plataforma. Tendo a Certiel uma plataforma com uma
qualidade de acesso muito boa, não poderia ter sido transferida, com as devidas adaptações,
case-study essa plataforma para a DGEG?
129 FHUWLͤFD©¥RGHUHGHVHVWUXWXUDGDVDV 1HVWHPRPHQWRM£HVW£DIXQFLRQDUXPDYHUV¥RTXHSHUPLWHDFHUWLͤFD©¥RGHLQVWDOD©·HV
ferramentas para o sucesso elétricas de serviço particular até 10,35 kVA, precisamente as que não necessitam de inspe-
131 avaliação da qualidade em infraestruturas ção à luz da nova legislação. Para a utilizarem os Técnicos Responsáveis devem inscrever-
ITED -se previamente na Plataforma, usando o Número de inscrição na DGEG, devendo atualizar
dados, se for o caso, e depois já a podem utilizar dentro das funcionalidades atuais.
informação técnico-comercial Os contactos via telefone são muito “complicados”, dada a enorme afluência que as mui-
133 ABB: conetividade nos edifícios WDVG¼YLGDVHGLͤFXOGDGHVDFDUUHWDUDP
inteligentes dentro das operações Numa altura “pós-crise” que trouxe novamente grande volume de trabalho ao setor das
comerciais instalações elétricas, as contingências geradas pela nova legislação e pela transição da cer-
135 HellermannTyton PrintShop: serviço de WLͤFD©¥RGDVLQVWDOD©·HVHO«WULFDVGHVHUYL©RSDUWLFXODUGD&HUWLHOSDUDD'*(*HVW¥RDJHUDU
impressão de produtos personalizados uma onda de indignação no setor.
137 OBO Bettermann – Material para (QWUHWDQWRSDUDDFHUWLͤFD©¥RGHLQVWDOD©·HVHO«WULFDVDFLPDGHN9$DV(QWLGDGHV
Instalações Eléctricas: sistemas de Inspetoras (EI) estão a inserir os resultados das inspeções na plataforma, à qual têm acesso
condução de cabos, livres de halogéneos concedido pela DGEG, o que terminará quando a plataforma estiver concluída, até agosto, e
139 Phoenix Contact: Ligação à PCI – os procedimentos passarão a ser os que a legislação determina.
Flexibilidade Até lá, aguardamos pelo epílogo deste atribulado processo.
141 Pronodis – Soluções Tecnológicas: gama
de Detetores de Presença e Movimento
IP54/IP55 – sem necessidade de
acessório adicional
145 Schneider Electric Portugal: Automation
Server, o vínculo entre os sistemas de
edifícios e as soluções de gestão e análise
de informação
147 Sylvania renova iluminação da Real
Academia de Belas Artes em Madrid
149 TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico:
o quadro estanque de referência da Hensel

formação
153 seleção e instalação dos equipamentos –
canalizações (2.ª Parte)

ITED
157 adenda RPC ao Manual ITED 3.ª edição

159 consultório técnico

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121 reportagem

IV CONGRESSO DO CENTRO PORTUGUÊS DE ILUMINAÇÃO

“não bastam normas...


é preciso olhar para saber ver”
Texto e fotos por Carlos Alberto Costa

O cenário austero e
magnífico, o Homem no
centro da discussão, as ideias
projetadas para o futuro.
Uma simbiose perfeita para
o IV Congresso do Centro
Português de Iluminação,
este ano dedicado ao tema “A
luz ao serviço do Homem”.

“É preciso olhar para saber ver”. O sábio con-


selho de Vitor Vajão no discurso inaugural do
IV Congresso do Centro Português de Ilumi-
nação (CPI), que durante dois dias, 2 e 3 de fe-
vereiro, reuniu no majestoso Palácio Nacional
de Mafra mais de duas centenas de partici-
pantes, recentra o foco no equilíbrio necessá-
rio entre normas e sentidos, entre os códigos
legislativos e técnicos e a sensibilidade para
encontrar a solução lumínica que melhor sir-
va os utilizadores.
O Presidente do CPI falava no início dos
trabalhos do primeiro dia do evento, fazen- Para reflexão dos presentes, Vitor Vajão disponibilidade para ajudar a sua homóloga
do uma breve reflexão acerca dos projetos questionou se “os robots e o cálculo compu- portuguesa na promoção das boas práticas
luminotécnicos e da correspondente criação tacional cumprindo os algoritmos irão futura- da iluminação.
de ambiências, salientando precisamente a mente ocupar o lugar do projetista, uma vez
importância de saber ver a luz para além das que seguir normas e regulamentos não é su-
necessárias normas legislativas e técnicas ͤFLHQWH”. Para o engenheiro pouco entusiasta É APENAS ILUMINAÇÃO…
que regulam qualquer atividade. do ‘Human Centric Lighting’ (ver entrevista) Do programa do primeiro dia do congresso
como “moda”, o sentido da luz é “imensurá- constavam quatro painéis temáticos. De ma-
vel e exige muita sensibilidade por parte dos nhã, entre outros temas, falou-se do DREEIP
projetistas.” 'RFXPHQWR GH 5HIHU¬QFLD SDUD D (ͤFL¬QFLD
Momentos antes, no discurso de abertu- Energética da Iluminação Pública), de con-
UDRͤFLDOGRHYHQWRR3UHVLGHQWHGD&¤PDUD WUROR GH LOXPLQD©¥R ELRORJLFDPHQWH HͤFD] H
Municipal de Mafra, Hélder Sousa, salientara do estado da arte. Da parte da tarde falou-se
os esforços municipais em promover projetos GH GHVDͤRV GH LOXPLQD©¥R QD LQG¼VWULD GRV
GH HͤFL¬QFLD HQHUJ«WLFD VHQGR D DXWDUTXLD rumos do ‘lighting design’ e de iluminação
pioneira na implementação do projeto euro- adaptativa.
peu MOEEBIUS. 1XPDFRPXQLFD©¥RVREUHRVGHVDͤRVGD
Fernando Ibáñez, Presidente do Comité iluminação na indústria, Nuno Lourenço, ar-
(VSD³RObGHb,OXPLQDFLµQ̰&(,DVVRFLD©¥RHV- quiteto de sistemas, dissertou sobre desen-
panhola homóloga ao CPI, um dos convida- volvimentos que a tecnologia LED potenciou
dos especiais do evento que também discur- na indústria, considerando embora que o mo-
sou na sessão inaugural, avisou que “os 80% delo de negócio tenha permanecido relativa-
de poupança energética em regra prometida mente imutável.
SHORV/('VQ¥RV¥RVXͤFLHQWHVSDUDXPSUR- “As alterações e as mudanças que ocorre-
jeto luminotécnico.” ram ao longo da cadeia de valor é que permi-
“A poupança energética deve ser conse- tem novos modelos e esses é que vão afetar
quência de um projeto luminotécnico bem a vida dos fabricantes de luminárias e a in-
estruturado e não um objetivo numérico dústria de iluminação em geral. Se no mundo
em si”, defendeu o orador, demonstrando pré-LED podíamos falar mais na componente

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reportagem 122

ótica e no design como fatores diferencia- LNEC, apresentou uma comunicação sobre deslocar-se para a gestão dessa presença.
GRUHV FRP R VXUJLPHQWR GR /(' D HͤF£FLD a aplicação da metodologia de custo-ótimo Além disso está estudado que os utilizadores
tornou-se o verdadeiro diferenciador”, referiu na reabilitação de um edifício de referência e dos edifícios geram 90% dos custos do espa-
o orador. José Ruiz falou de instalações com ilumina- ço”, assinalou Henrique Mota, Diretor-geral
“Apesar da espiral de declínio do preço e ção adaptativa face às exigências requeridas da Lledo Iluminação Portugal, na sua comu-
a eventual diminuição dos lucros da indústria, pelo utilizador, em zonas públicas e áreas QLFD©¥RVREUHDFHUWLͤFD©¥R:HOO
à medida que se otimiza o custo na questão residenciais e Marisa Simões trouxe ao con- Um estudo da interação entre o utiliza-
do volume para o retorno do investimento, os gresso uma visão do futuro da iluminação dor e o espaço foi desenvolvido nos Esta-
fatores que nos permitem reduzir esse custo centrada no ser humano, uma iluminação dos Unidos durante 6 anos por uma equipa
começam a escassear. O LED começa a en- “cada vez mais inteligente, com dispositivos multidisciplinar e em 2013 deu origem ao
WUDUQXPDRQGDGHVDWXUD©¥RDVXDHͤF£FLDM£ variados de controlo, digital, centrada no con- International Well Building Institute, voca-
não é um fator diferenciador. Por outro lado, forto e na segurança.” cionado para promover a saúde e o bem-
se o fator diferenciador for o custo, então, o A propósito da iluminação que promove -estar nos edifícios. O Well tem hoje mais
risco de queda do preço tem associado o ris- “o nosso equilíbrio visual, emocional e bioló- de 650 projetos em 30 países e 11 milhões
co de diminuição da qualidade”, alertou Nuno gico”, a oradora apresentou um caso de estu- de metros quadrados tratados, uma área
Lourenço. do realizado numa casa de repouso em Viena, que equivaleria a 234 Campus da Justiça
“É preciso novas funcionalidades, pensar Áustria, para utentes com demência. em Lisboa.
no que terá valor para inverter a tendência. “O objetivo foi utilizar a iluminação para a $FHUWLͤFD©¥R:HOOHVWUXWXUDGDSRUQ¯YHLV
Os sistemas de controlo de luz baseados em estabilização circadiana de forma a melhorar (prata, ouro e platina, este último quando são
movimento vão sendo substituídos por siste- o padrão de sono e melhor acordar, instalan- aplicadas pelo menos 80% das disposições)
mas e plataformas de dados. Começamos a do tetos de grande área em salas comuns, luz obriga à aplicação de índices relacionados
ter sistemas com uma arquitetura virada para de elevada intensidade, superfícies brilhantes com o ar, a água, a luz, a iluminação e o con-
a aquisição de dados e esses dados vêm das e simulação dinâmica da luz do dia. O estudo forto. Em Portugal ainda não há nenhum imó-
luminárias, que vão passar a ter o duplo papel decorreu durante 3 anos e meio e os resul- YHOFRPFHUWLͤFD©¥R:HOO
de iluminar e de comunicar, e vão ser também tados demonstraram que os pacientes pas- “Já não é o ‘Centric Light’, mas o ‘Centric
elas um ponto de integração de funcionalida- saram a ter mais sono, maior regularidade no Life’, apostando nas pessoas com uma abor-
de. Começamos a ter mais lógica no controlo ciclo vigília-sono, redução da depressão e a dagem holística que teste todos os aspetos
e mais inteligência nos dispositivos e o design redução da demência (mais conhecimento)”, que influenciam o comportamento das pes-
do produto passa a ser influenciado e ajusta- explicou Marisa Simões. soas”, concluiu Henrique Mota, acreditando
do para responder a este tipo de conceitos”, que “dentro de 5 anos, 95% dos edifícios terão
explicou Nuno Lourenço. preocupações Well.”
“O futuro vai ser digital, conetado e com- CENTRIC LIFE… António Santos, investigador no Departa-
plexo, e cabe-nos a nós adquirir as compe- O segundo dia dos trabalhos apresentou mais mento de Edifícios no LNEC, trouxe ao Con-
tências para gerir esta complexidade. Estas GRLVSDLQ«LV1RSULPHLURIDORXVHGDFHUWLͤ- gresso uma comunicação sobre a interação
aplicações podem trazer dividendos mas têm cação Well e da influência dos dispositivos entre dispositivos de sombreamento e mo-
que estar sempre associadas aquilo que é de sombreamento no controlo e na modela- delos comportamentais, numa perspetiva
R FRUD©¥R GHVWD LQG¼VWULD 1R ͤQDO YDL FRQ- ção da luz natural dos edifícios, no segundo de que a luz natural é um aspeto fundamen-
tinuar a ser apenas iluminação”, concluiu o debateu-se a iluminação pública adaptativa e WDO QRV HGLI¯FLRV VHMD QD JHVW¥R HͤFLHQWH GD
orador. um projeto de iluminação instalado na Igreja energia, seja na produção de conforto e bem-
do Loreto, em Lisboa. -estar dos ocupantes.
“Com 90% do nosso tempo passado no “São metodologias essenciais que pos-
QUO VADIS? interior de edifícios, as atuais preocupações sam medir e caraterizar o ambiente lumino-
“Quo Vadis – Uma visão pessoal do futuro do dos promotores e das empresas tendem a so e perceber como é que os dispositivos de
lighting design” foi o tema escolhido para a
comunicação de Karsten Winkels, light desig-
ner no BL Group, empresa russa de sistemas
de iluminação. Winkels apresentou alguns
projetos em que tem participado, nomeada-
mente na China, Dubai e Irão.
“Como serão as faces das futuras cida-
des? Como serão as ‘smart cities’ na Índia e
em África? A Arábia Saudita, por exemplo, já
anunciou a intenção de construir uma mega
cidade 33 vezes maior do que Nova Iorque.
Como vamos iluminar este futuro?”, ques-
tionou o orador para quem “os light desig-
ners mostram o que querem que as pessoas
vejam.”
Sobre os rumos da iluminação no futu-
ro, Karsten Winkels mencionou apostas na
luminância solar como fonte de energia das
próprias luminárias e o “horticultural lighting”
(uso da luz na produção de vegetais).
No último painel do primeiro dia, Ana
Brandão de Vasconcelos, investigadora no

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123 reportagem

sombreamento afetam ou agem sobre esse adaptativa orientada para o utilizador que /RUHWRQR&KLDGR/LVERD(GLͤFDGDRULJLQDO-
ambiente”, referiu António Santos, acrescen- “permite ao designer, numa fase inicial do mente em 1518, destruída por um incêndio
tando que “é importante existirem modelos projeto, inquirir os utilizadores para depois em 1651, reconstruída e novamente arrasada
comportamentais que traduzam o modo usar as conclusões para desenhar a solução durante o terramoto de 1755, foi reinaugurada
como os ocupantes interagem com estes aplicável.” em 1785 no edifício que sobrevive até hoje.
dispositivos que bloqueiam, atenuam e redi- “Hoje em dia, o problema que se coloca A solução de iluminação instalada no
recionam a luz natural.” à iluminação pública não é tecnológico mas templo, que não é unânime, passou pela
Eduardo Gonçalves, docente universitá- sim de design, ou seja, como é que se dese- colocação de uma elipse suspensa na nave
rio, apresentou uma comunicação sobre ilu- nham soluções que correspondam às neces- central, com 64 projetores esféricos LED diri-
minação pública adaptativa, demonstrando sidades das pessoas”, acrescentou o orador. gidos para as diferentes áreas (altar, púlpitos,
a estruturação do método ALDA (Adaptati- Na última intervenção temática do con- entre outros).
ve Lighintg Designer Assisting), ferramenta gresso, Luís Ribeiro apresentou o projeto “O novo conceito de iluminação foi desen-
analítica para modelar os sistemas de luz de iluminação desenvolvido para a Igreja do YROYLGR WHQGR HP FRQWD D XWLOL]D©¥R GHͤQLGD

VITOR VAJÃO*

“O HUMAN CENTRIC LIGHT É UMA MODA!”

O electricista (OE): Que balanço faz des- desconforto porque o seu sistema ótico está
te IV Congresso CPI? constantemente a tentar adaptar-se a situa-
Vítor Vajão (VV): O balanço só pode ser ções muito diferentes e nunca encontra um
positivo. Por um lado tivemos uma adesão ponto de equilíbrio.
muito grande do mercado com uma lista-
gem recorde de patrocinadores, em segundo OE: Agora fala-se muito da iluminação
lugar uma assistência que encheu o espa- adaptativa, mesmo em espaços públicos.
ço. Para além disso, muitos dos temas aqui VV: Exatamente. Há preocupação com a en-
abordados são extremamente importantes volvente, os planos verticais assumem uma pagar a moda. Mas quando me vêm com
para contemplar a observação da aborda- importância tremenda na nossa capacidade isso do HCL, costumo contar uma história
gem da iluminação nos tempos atuais, a de estar no espaço. A nossa capacidade visual que se passou nos anos 80 quando parti-
PRGLͤFD©¥RTXHK£GRSDVVDUGDOX]VHUXWL- é dirigida em 80% para os planos verticais. cipei na iluminação do Centro de Contro-
lizada apenas para nós vermos, para passar- Ora, toda a regulamentação fala nos planos lo de Tráfego Aéreo de Lisboa, um espaço
mos a dirigi-la na perspetiva de ver e sentir, horizontais, portanto a própria regulamenta- enorme com 6 metros de pé direito, onde
em que esta componente do sentir assume ção tem que se ir adaptando ao novo mundo. estão os controladores a ver nos radares
XPDLPSRUW¤QFLDPXLWRVLJQLͤFDWLYD A regulamentação que temos na iluminação a movimentação dos aviões. Esse espaço
mais recente, de 2002, a norma 12464.1, fala técnico tinha iluminação própria, mas era
OE: O mercado está recetivo a esses con- em introduzir o conceito de índice de brilho, necessário criar a luz ambiente. Tratava-se
ceitos? mas este conceito é praticado desde 1977! Já de um espaço fechado e procurou-se criar
VV: Não tem outro caminho, pois quem não é uma coisa antiga. Aliás, o índice de brilho diz um nível de iluminação 250 lux geral, tem-
VHJXLU DV WHQG¬QFLDV UDSLGDPHQWH YDL ͤFDU só respeito ao encadeamento direto, não cita peratura constante de 21 graus e humidade
desatualizado. O mercado é muito abran- o que é mais importante na capacidade vi- constante de 55%, portanto, as condições
gente, tem gente que trabalha apenas no sual, que é o encadeamento indireto, ou seja, LGHDLVSDUDDVSHVVRDVWUDEDOKDUHP$RͤP
aspeto comercial, mas felizmente tem tam- o que é refletido no plano de trabalho. de pouco tempo, os funcionários começa-
bém muita gente que trabalha no aspeto ram a queixar-se, porque aquilo era uma
técnico e estes sabem levar o valor acres- OE: Mas porquê essa incapacidade de per- caixa fechada, hermética, com as mesmas
centado desta mais-valia da iluminação, ceber a direção que tem que se seguir? condições estáveis ao longo de todo o dia.
pois no fundo todos nós nos sentimos bem VV: É normal. A legislação tem sempre que As pessoas vinham cá fora beber um café e
ou mal num determinado espaço, não tem ser entendida como os mínimos a alcançar, é quando regressavam, sinalizavam desagra-
nada a ver com a quantidade de luz. Embora uma base padrão. Depois, os luminotécnicos davelmente a diferença. O arquiteto dessa
a regulamentação diga que nós temos que têm obrigação de ir acompanhando a ciência altura teve uma ideia que se encaixa per-
cumprir determinados níveis de iluminação, luminotécnica e aplicar o último estado, o que feitamente no conceito HCL, que foi ir a um
o mais importante para executar uma tare- se vai descobrindo e que depois nem sempre dos cantos do edifício e fazer um jardim de
fa não é o sítio para onde estamos a olhar tem continuidade. No entanto temos a obri- inverno com 9 metros quadrados. Abriu um
na tarefa, é toda a envolvente que nos cer- gação de saber olhar para poder ver e depois telhado de vidro, foram colocadas plantas e
ca, porque a nossa vista tende a adaptar- saber aplicar o que estamos a ver. as pessoas deixaram de se queixar. Não se
-se a uma quantidade de luz, mas quando PRGLͤFRXPDLVQDGDQDTXHOHDPELHQWH6µ
olha em frente para a parede que tem muito OE: Que linhas-guia podem sair deste Con- que as pessoas começaram a sentir se era
menos quantidade de luz, tende igualmen- gresso? dia ou noite, se fazia sol ou chovia e isso é
te a adaptar-se a esse nível de iluminação. VV: Para já a sensibilização das pessoas para que é o HCL, nada tem a ver com iluminação
Porém, a capacidade de reação da vista os problemas da iluminação em geral. Falou- DUWLͤFLDO1HPK£HTXLSDPHQWRVGHLOXPLQD-
não é instantânea, demora um certo tem- -se do Human Centric Lighting (HCL) que é ©¥RDUWLͤFLDO+&/‹XPDPRGDGRPHUFDGR
po a adaptar-se. Quando essas condições uma moda que agora está aí, pois os fabri-
não são respeitadas, as pessoas sentem cantes apanharam isso e trataram de pro- * Presidente do Centro Português de Iluminação (CPI)

www.oelectricista.pt o electricista 63
reportagem 124

pelos párocos e a necessidade de responder que a expressão que ouviu para descrever a aprender ainda mais. Este é o papel funda-
a exigências estéticas que resultam da grande solução encontrada foi uma citação de Fer- mental do CPI, promover as boas práticas no
influência do público”, explicou Luís Ribeiro. nando Pessoa: “primeiro estranha-se, depois uso da luz”, disse Pedro Telhado.
No período de perguntas da assistência entranha-se….” Paralelamente ao IV Congresso do CPI,
houve quem se manifestasse “chocado” com Pedro Telhado, vogal da direção do CPI realizou-se nas salas adjacentes ao auditó-
o aspeto intrusivo da elipse, impedindo os com o pelouro das Relações Internacionais, rio uma exposição de fabricantes de ilumi-
visitantes de verem o teto na sua plenitude. encerrou o IV Congresso do Clube Português nação, na qual estiveram presentes as mar-
“A iluminação faz-se com luz e não com os de Iluminação, agradecendo o apoio da au- cas mais representativas do mercado em
aparelhos de iluminação, eles deviam estar tarquia mafrense e salientando o sucesso da Portugal.
completamente ocultos”, questionou-se na iniciativa. O evento incluía uma agenda social com
assistência. “Pensávamos que sabíamos muito quan- um jantar servido nos claustros do Palácio de
Luís Ribeiro argumentou que a decisão do entrámos aqui, aprendemos muito e che- Mafra com sessão de fados, e um concerto
foi transdisciplinar e partilhada pelo clero e J£PRV ¢ FRQFOXV¥R TXH DͤQDO WHPRV TXH de seis órgãos na Basílica de Mafra.

ALBERTO VAN ZELLER*

“AINDA ESTAMOS ATRASADOS EM TERMOS


DE NOVAS TENDÊNCIAS”

O electricista (OE): O que se discute adaptativo ou não, se cria ou não ambien-


agora como novo paradigma é o Human tes, se corresponde ao conforto de quem
Centric Lighting. Como é que acha que frequenta o espaço iluminado.
esta tendência tem penetrado no mer- AVZ: Tenho lançado alguns artigos no senti-
cado do ponto de vista comercial? do de tentar despertar algum interesse nisto
Alberto Van Zeller (AVZ): Se me falar que tem a ver com a variação da temperatu-
no mercado português, não está a res- ra de cor acompanhando o dia, por exemplo mais ou menos, quais os pontos da com-
ponder, porque também a questão dos nas escolas, onde os miúdos ensonados de posição espetral que impactam mais. Em
LEDs vai-nos permitir duas coisas: regular manhã levam com uma determinada tempe- termos de tempos de exposição e intensi-
a intensidade e controlar o espetro de luz. ratura de cor muito elevada de forma a esti- dade ainda estamos a criar a quantidade e
A tecnologia LED permite isso e leva-nos mular o cortisol e despertá-los, ou vêm do métricas para aprofundar essa questão.
também, com a tal descoberta do terceiro almoço outra vez ensonados e tornam a levar
fotorrecetor, a estudar melhor os impactos com isto. Ainda assim, isto não é nada quan- OE: Sobre a questão a que eu chamaria
não visuais da luz. Associado a isto está o do comparado com os danos causados pelo “quem é o pai da criança”, que é a quem
nosso ritmo de vida atual em que 93% do uso intensivo dos telemóveis, dos tablets, por ‘pertence’ a luz. Os arquitetos reivindi-
nosso dia é passado sem luz, dentro de todo um mundo digital e de iluminação atra- cam uma parte, os engenheiros eletro-
habitação, do carro ou do escritório, o que vés de LED que nos bombardeia o dia inteiro. técnicos outra, agora os ‘light designers’
OHYD D SUREOHPDV GH LQVXͤFL¬QFLD GH YLWD- Tudo isso está em estudo. Há, por exemplo, outra... Como é que vê esta reivindica-
mina D. Ora, tudo isto está em estudo e de- algumas pesquisas muito importantes na ção de competências no espaço da luz?
senvolvimento e começa a ser utilizado em área dos escritórios para avaliar a variação da AVZ: Ridícula! O projeto de iluminação é
vários países, mas em Portugal estamos produtividade, mas ainda estamos a dar os hoje multidisciplinar. O desenho para uma
muito atrasados nesta matéria. É verdade primeiros espaços. via pública ou para uma cidade implica ar-
que o processo em termos globais está tista plástico, urbanista, eletrotécnico, ar-
também no início, mas há gente a avançar. OE: E no caso da iluminação pública? quiteto, sociólogo e por aí adiante. Qualquer
Não sabemos tempos de exposição, quan- AVZ: Neste momento é outro problema. Há processo de iluminação como este de que
do é que estamos expostos a isso, não está muita informação e contrainformação relati- estamos a falar, de efeitos visuais e não vi-
completamente estudado o processo, sa- va ao tal ‘pico azul’, mas nesta fase passa pela suais, já envolve médicos e arquitetos, por-
bemos que tem impacto e não é só na dis- qualidade de projeto, embora Portugal tenha tanto é multidisciplinar e as competências
rupção do ritmo circadiano e na correção DOJXPDGLͤFXOGDGHQLVVRSRUTXHQ¥RWHPHQ- são complementares. Um engenheiro foi
desse ritmo, mas também em questões sino. Passa também por um conhecimento educado e formatado para calcular. Ora, o
hospitalares, em ajudas terapêuticas, os mais aprofundado daquilo que são os impac- cálculo num projeto de iluminação é a últi-
impactos que a luz com um determinado tos da luz. O problema não é a temperatura de ma coisa a entrar. Nós, como engenheiros,
espetro tem em pessoas em recuperação, cor da iluminação pública mas a composição não estudámos cor, nem perceção visual,
por exemplo nas doenças mentais. É nes- espetral da cor e o tempo de exposição. Por não temos conceitos de forma. Nós calcu-
WD£UHDTXHHVW£DYHULͤFDUVHXPDJUDQGH exemplo, se numa lâmpada incandescente lamos, e um projeto não se pode resumir a
evolução e em Portugal acabaremos por eu tiver 300 lux durante a noite, impacta mais aplicar uma norma e um cálculo de softwa-
seguir a tendência. durante uma hora do que se eu tiver 20 lux de re, é muito mais do que isso pois a luz tem
luz azul durante 10 minutos, porque a luz in- estes efeitos não visuais, cria emoções e
OE: Depreendo das suas palavras que, fluencia o nosso ritmo circadiano. Tempo de provoca sensações. Acho que essa polémi-
em Portugal, o critério principal é ain- exposição, diagrama espetral, altura da expo- ca é ridícula e não tem que existir.
da iluminar apenas, iluminar alguma sição e intensidade são os factos essenciais.
coisa, com menor preocupação se é Em termos de diagrama espetral já sabemos, * vogal da Direção do CPI, com o pelouro do Marketing e Comunicação

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125 reportagem

ABB-FREE@HOME, UM CASO PRÁTICO DE INSTALAÇÃO

nunca a domótica foi tão fácil


Texto e fotos por Carlos Alberto Costa

Equipar uma casa com um


sistema de gestão domótica
requeria, habitualmente,
uma infindável lista de
preocupações, horas
perdidas de “navegação”
nos manuais em 14 línguas e,
muitos impropérios depois,
o inevitável recurso a ajuda
profissional. O ABB-free@
home, ao contrário de outros,
trouxe o utilizador doméstico
para dentro do sistema,
devolveu-lhe o controlo e
fez dele um programador
legítimo.

Quem melhor do que o utilizador pode iden-


WLͤFDUDVIXQ©·HVTXHQRPRPHQWRFHUWRVH
adequam às suas necessidades quotidianas?
A pergunta tem uma resposta quase óbvia
PDV DLQGD DVVLP HVWD GHYH VHU D ͤORVRͤD
para a conceção de sistemas que interagem de linhas contemporâneas com ampla super- Miguel Carvalho (MC): O tema domótica
e partilham os nossos quotidianos, siste- fície vidrada e 150 metros quadrados de área sempre me cativou, o que me levou a estar
mas que embora tecnologicamente avança- útil, está equipado com o ABB-free@home. “o envolvido em projetos desde o início do pro-
dos sejam de uma perceção acessível e uso electricista” foi saber porquê. tocolo X10. Como ia projetar e construir uma
simples. casa de raiz, optei por procurar no mercado
0LJXHO&DUYDOKRbSURSULHW£ULRGHXPDFDVD o electricista (oe): Pode explicar o con- uma arquitetura que se enquadrasse no pro-
na zona de Nafarros, arredores de Sintra, é o texto em que surge a instalação deste jeto como um todo, fosse de baixo custo, evo-
exemplo desta interação amigável entre sis- equipamento e que arquitetura de siste- luída tecnologicamente, com possibilidade de
WHPDHXWLOL]DGRUͤQDO2LPµYHOHPTXHVW¥R ma pretendia para a sua casa? atualização constante e facilidade de progra-
PD©¥RHPWHUPRVGHXWLOL]DGRUͤQDO
Questões como simplicidade e segurança
e gestão de tempo foram fundamentais para
a minha escolha: um local onde todas as ta-
refas são controladas a partir de um tablet,
PC ou smartphone, com um simples toque do
dedo, poupando tempo à vida atarefada que
todos temos hoje em dia. Poder ir para o tra-
balho, para uma reunião, ir buscar os meus
ͤOKRV RX OHY£ORV DWHPSDGDPHQWH ¢ HVFROD
sem ter de me preocupar com as portas, o
sistema de segurança, as luzes e a tempera-
tura da casa, sabendo que posso gerir tudo
à distância, economizando tempo e recursos
tão preciosos, foram algumas das razões que
me levaram a escolher este sistema.

oe: Como é que chegou à ABB?


MC: Sou um apreciador de tecnologia e ten-
to estar sempre a par de todas as evoluções
e invenções que me permitam viver de uma
forma mais despreocupada e confortável.
&RPR XWLOL]DGRU ͤQDO ID]PH SRXFR VHQWLGR

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reportagem 126

FUNÇÕES PARA TODAS


AS NECESSIDADES
Disponível nesta casa de Nafarros es-
tão, entre outra funções possíveis para o
$%%IUHH#KRPHbRYDULDGRUGDLQWHQVLGD-
de de luz com um sistema de iluminação
LED, regulação dos estores de rolo, no-
WLͤFD©·HVGHDODUPHYLD$%%app ou por
correio eletrónico, em caso de deteção de
LQF¬QGLRHRXbGLVSDURGRVLVWHPDGHDODU-
me devido a inundação, vidros quebrados
ou deteção de intrusos no exterior das
câmaras de vigilância.
Ativas estão igualmente as funções
de controlo do aquecimento de cada
zona da casa com controlo automático,
no caso da abertura ou fecho das jane-
las de forma a manter uma temperatura
constante, regulação de temperatura am-
biente em cada zona da casa permitindo,
respetivamente, diferentes temperaturas
de conforto, com a abertura automática
ou fecho das válvulas elétricas do piso oe: Pode fazer uma descrição sumária do central de aquecimento (controlado direta-
radiante para cada divisão. equipamento que instalou? mente através do compressor da bomba de
O sistema pode ser acionado por voz MC: Em termos de equipamento foram mon- calor) e tomadas.
e controla ainda a abertura e fecho elétri- tadas uma estação meteorológica, entradas
co da porta de entrada de casa, do portão binárias como detetores de incêndio, dete- oe: Que eventos e cenários é possível
da garagem e da “porta de homem” que tores de inundação, sensores de quebra de programar?
dá acesso à rua. vidros, sistema CCTV e sensores de janelas. MC: Por exemplo a abertura ou fecho dos es-
Em caso de inundação, o ABB-free@ Ainda foram instalados atuadores para os tores de rolo, dependendo da luminosidade e/
home usa a válvula elétrica central de estores de rolo, sistema On/Off e ‘dimmers’ ou da temperatura exterior detetada pela es-
água para cortar o fornecimento à habita- para a iluminação, termostatos com liga- WD©¥RPHWHRUROµJLFDFRPFRQWUROR2Q2IIbGR
ção. O videoporteiro dispõe da gravação ção às válvulas do piso radiante, atuadores sistema, o sistema de aquecimento e regula-
de imagens e vídeo e programação de na porta de entrada elétrica, válvula elétri- ção da percentagem máxima de intensidade
abertura de portão, entre outros. ca para o controlo da central do sistema de GHOX]GDVO¤PSDGDVGH/('FRPQRWLͤFD©¥R
água doméstica, uma sirene interior, sistema via ABB app. Há possibilidade de corte do sis-
do portão exterior automático na garagem e tema de rega com deteção de chuva (futura
videoporteiro. instalação), atuação automática de luzes ex-
a dependência total de técnicos para todas Ficou ainda disponível a opção para uma teriores por aproximação da habitação ou ou-
as intervenções no sistema (sejam elas fa- futura instalação de atuadores para a ligação WURFHQ£ULRVLPLODU([LVWHPFHQ£ULRVHVSHF¯ͤ-
lhas ou alterações de programação) e esta de um sistema de rega automática, sistema cos para o dia, noite, simulação de férias, TV,
postura levou-me a derivar dos sistemas de
automação mais “tradicionais” que usual-
mente apresentam poucas garantias de atua-
lização do sistema em termos de software e
hardware.
O protocolo mais usual e recente, o KNX,
implica a contratação de programadores pro-
ͤVVLRQDLVGD£UHDHQYROYHQGRFXVWRVDGLFLR-
nais. Ao analisar todas estas variáveis optei
pelo sistema da ABB.

oe: Recorreu a um instalador profissional?


MC: Como referi na questão anterior, uma
das grandes vantagens do sistema ABB é a
IDFLOLGDGHGHFRQͤJXUD©¥RSHORTXHDSHQDV
UHFRUULDXPHOHWULFLVWDSURͤVVLRQDOSDUDID-
zer a pré-montagem de todo o hardware ne-
cessário para a integração do equipamento
na casa. Devido à simplicidade do sistema,
HX SUµSULR FRQVHJXL GHͤQLUFRP DDMXGD GD
ABB, todos os equipamentos e funcionali-
dades que pretendia que a minha habitação
tivesse.

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127 reportagem

festa e outros, de modo a permitir atuar luzes, expansão do equipamento no futuro, seja foi importante na escolha do sistema?
a porta de entrada, portão exterior, estores de com ligação por cabo ou wireless juntamente Porquê?
rolo e sirene interior, entre outros. com a constante atualização de novas fun- MC: Sem dúvida. Além da sua função de ví-
7HQKRSRVVLELOLGDGHGHGHͤQLULQWHUYDORVGH ções no software. A flexibilidade do sistema deoporteiro permite-nos inserir no ecrã tátil
tempo, alterando os termostatos para ECO em é total, dando a cada um a possibilidade de diversas funcionalidades e botões ou funções
dias com muita luminosidade, e muito mais... usufruir do mesmo, de acordo com as suas M£GHͤQLGDVQRPHXVLVWHPD
necessidades.
oe: Que grau de facilidade/dificuldade en- oe: Recomendaria o ABB-free@home?
controu para programar o sistema de for- oe: Também instalou uma aparelhagem MC: Com toda a certeza. A simplicidade,
ma a responder às necessidades da casa? de manobra da série Zenit (interruptores, TXDOLGDGH ͤDELOLGDGH IXQFLRQDOLGDGH IDFLOL-
MC: 1DUHDOLGDGHͤTXHLVXUSUHHQGLGRSHODID- por exemplo). O que motivou a escolha? dade de programação, rapidez de execução
cilidade de programação ao nível do utilizador MC: O design e a simplicidade, pois apesar da app versus o custo do equipamento, são
ͤQDODSHQDVVHQGRQHFHVV£ULRGHͤQLUHQWUD- de haver uma redução de interruptores per- razões sobejamente importantes para me le-
das e saídas com uma simples ligação entre mite com um só botão executar várias fun- var a recomendar esta solução.
um e outro. É de tal forma user friendly que, ções. Mas também pesaram na minha esco- Como referi anteriormente, estudei de
SRU FXULRVLGDGH IRL R PHX ͤOKR GH  DQRV OKDDTXDOLGDGHHͤDELOLGDGHGRHTXLSDPHQWR forma aprofundada todas as opções disponí-
que acabou por fazer parte da programação veis no mercado e nenhuma delas conseguiu
após uma simples explicação de como o sis- oe: A integração do vídeoporteiro ABB- igualar todas as vantagens versus custo que
tema funciona. -Welcome com o sistema domótico o produto ABB disponibiliza.

oe: Como é que interage com o sistema


quando está no exterior?
MC: A interação através da ABB app dá-me
a possibilidade de usar todas as funções pro-
gramáveis que descrevi antes, de forma a
gerir a habitação de acordo com as necessi-
dades do dia-a-dia. A título de exemplo tenho
usado a aplicação para desligar as luzes em
caso de esquecimento, regular a temperatura
ambiente da casa, abrir e fechar o portão ex-
terior ou a porta de entrada sem ter a neces-
sidade de me deslocar à habitação.

oe: Como descreveria o ABB-free@home


do ponto de vista da funcionalidade, fle-
xibilidade para se adaptar ao espaço e às
rotinas quotidianas dos residentes, con-
forto, segurança e, obviamente, que re-
sultados práticos tem apresentado?
MC: No meu entender é bastante prático,
cómodo, simples, intuitivo e inovador, ten-
do ainda como vantagem a possibilidade de

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129 case-study

certificação de redes
estruturadas: as ferramentas
para o sucesso
ferramentas às quais estão habituados, mes- benefícios deve-se ao facto de ter unidades
mo que elas só tragam os níveis básicos de locais e remotas idênticas, o que permite um
diagnóstico, mas os que mudam para novas controlo total em ambas as extremidades do
ferramentas, com novas capacidades de teste.
diagnóstico e maior desempenho, normal-
mente veem o seu esforço recompensado,
com o aumento de produtividade. FERRAMENTAS
VERDADEIRAMENTE
INOVADORAS MUDAM
A MANEIRA COMO
AS EQUIPAS TRABALHAM
O facto de ter dois ecrãs permite observar,
em tempo real, o que está a acontecer no
outro extremo do link em teste. Isto por si
só permite efetuar formação on Job, o que
OBJETIVOS DOS INSTALADORES é extremamente vantajoso principalmente
DE CABLAGEM para os técnicos menos experientes que as-
Em todas as atividades, o equipamento utili- sim podem, de uma forma natural, aprender
zado é fundamental para o bom desempenho com os mais experientes. Esta formação e o
das mesmas. Isto é ainda mais verdade a ní- envolvimento constante de todos, aumenta
YHOSURͤVVLRQDOHSRGHVLJQLͤFDURVXFHVVRRX a responsabilidade, motiva e é a chave para
o insucesso da atividade. manter as equipas envolvidas no sucesso do
Isto também é valido para os instalado- seu trabalho
res de cablagem estruturada: tanto o chefe ( FODUR TXH LVWR OHYD D DXPHQWRV GH Hͤ-
de equipa que é responsável pelas equipas ciência e de velocidade na execução de ta-
LQVWDODGRUDV GH FDEODJHP GH FREUH H ͤEUD refas futuras, onde os técnicos menos expe-
como o chefe de obra ou o gestor de projeto rientes podem aplicar aquilo que aprenderam
que supervisionam várias obras, todos têm com taxas de sucesso mais elevadas, liber-
objetivos “simples”: garantir que o trabalho é tando os mais experientes para tarefas mais
corretamente executado, no tempo e no orça- exigentes.
PHQWRGHͤQLGRV
Para as equipas que instalam a cablagem,
quer nos datacenters quer nas redes empre- CONCLUSÃO
sariais, as suas ferramentas devem funcionar QUANDO A INOVAÇÃO LEVA Ter as ferramentas certas para o trabalho é
e ser operadas corretamente, de forma a au- A BENEFÍCIOS QUE VOCÊ XPD QHFHVVLGDGH HP WRGDV DV SURͤVV·HV
mentar a produtividade. Mas isto requer um NÃO ANTECIPOU Existem muitas ferramentas disponíveis para
treino constante, especialmente para os no- 29LDYL&HUWLͤHU permite que os instaladores ajudar a executar os trabalhos, mas nem to-
vos técnicos, e manter as equipas motivadas de cablagem diminuam o tempo necessário das promovem o trabalho em equipa, a sua
e comprometidas com os objetivos a atingir. para efetuar cada teste em 3,5 segundos formação, empenho e motivação que per-
Cumprir estes três “simples” objetivos é TXDQGRFRPSDUDGRFRPXPFHUWLͤFDGRUGH mite que os objetivos sejam atingidos e as-
XPGHVDͤRFRQVWDQWHHH[LVWHPPXLWDVYDUL£- cablagem que usavam. Embora isto possa sim alcançar o sucesso na atividade que se
veis das quais eles dependem. não parecer uma grande vantagem, a reali- desempenha.
dade é que se traduz numa poupança de 8
horas em cada 9000 testes efetuados.
OS PERIGOS DE IGNORAR Com a utilização diária destes novos Espectral Telecomunicações
A INOVAÇÃO EM FAVOR FHUWLͤFDGRUHV GH FDEODJHP DV YDQWDJHQV 7HObb
DO HÁBITO tornaram-se evidentes. Um dos maiores et@espectraltelecom.pt · www.espectraltelecom.pt
As novas redes de 10, 40 e 100 G trazem no-
YRV GHVDͤRV DRV SURͤVVLRQDLV GR UDPR $V
ferramentas de que eles dependem não só
precisam de funcionar corretamente, mas
também de ser corretamente operadas. Para
PXLWRV LQVWDODGRUHV « WHQWDGRU ͤFDU FRP DV

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131 case-study

avaliação da qualidade
em infraestruturas ITED
A passagem, em 2004, de um
serviço de telecomunicações
com o modelo de oferta
tipo RITA (Regulamento
de Instalações Telefónicas
de Assinante) para o
que é materializado na
regulamentação que suporta
as ITED (Infraestruturas
de Telecomunicações em
Edifícios) representou uma
verdadeira mudança de
paradigma.

(IHWLYDPHQWH DQWHV W¯QKDPRV XPD ͤORVRͤD GHVDͤRIRLEHPVXSHUDGRSHORPHUFDGR+RMH então a devida qualidade das ITED afetará se-
de oferta do serviço de telecomunicações o acesso aos clientes de telecomunicações guramente a qualidade do serviço que esses
unicamente centrada num operador incum- está disponível para qualquer operador de mesmos operadores providenciam aos seus
bente que disponibilizava, predominantemen- mercado, através das mais diversas interfa- clientes. E será que todas as infraestruturas
te, um serviço de voz. Com a regulamentação ces de telecomunicações, quer seja por cabo ITED criadas desde o primeiro dia, oferecem
ITED passou-se a disponibilizar uma infraes- SDUHV GH FREUH FRD[LDO RX ͤEUD µWLFD  TXHU de facto toda a qualidade que lhe é exigível?
trutura absolutamente capaz de suportar as seja por rádio (satélite, TDT ou 4G/LTE). E Todos sabemos que a não-qualidade
novas tecnologias de media TXH VH SHUͤOD- ainda bem que assim é, pois melhores e mais (requisitos de segurança) em infraestruturas
vam no mercado de uma maneira absoluta- GLYHUVLͤFDGDVLQIUDHVWUXWXUDVGHWHOHFRPXQL- como as do gás ou eletricidade podem repre-
mente transparente e conforme as normas e cações potenciam uma melhor e maior oferta sentar perigo de vida para os ocupantes dum
regulamentos internacionais aplicáveis. Nos de serviços. edifício. Por esse motivo, os operadores de
primeiros 5 anos (até 2009) existiu um ver- Todos concordamos que, à semelhança mercado exigem uma avaliação de terceira
dadeiro esforço de adaptação do mercado a de outras infraestruturas (água, gás eletri- parte (inspeção) antes de disponibilizarem as
esta nova realidade, tanto do lado dos proje- cidade, AVAC, entre outros), a boa qualidade ligações de gás ou eletricidade, para terem a
tistas e instaladores como também por parte das infraestruturas ITED reflete-se numa uti- garantia de que é segura a exploração da in-
dos fabricantes e dos distribuidores de com- lização mais equilibrada dos imóveis, sejam fraestrutura em causa. Estamos a dizer que,
ponentes e equipamentos. As infraestruturas eles de habitação, de serviços ou industriais. se a infraestrutura é segura, então tem quali-
de telecomunicações em edifícios, ao terem Aceder com qualidade aos serviços de teleco- dade (a operação em condições de seguran-
que cumprir com o disposto na regulamen- municações é um direito que assiste os con- ça é necessariamente uma caraterística que
tação ITED, têm de garantir a conformidade, sumidores. Parece-nos óbvio que, se as ITED traduz a qualidade dos materiais e da solução
não com a regulamentação desenhada à estão entre o prestador de serviços de tele- construtiva aplicada).
medida das necessidades de um operador comunicações e o seu cliente/consumidor, Para as infraestruturas de telecomuni-
de telecomunicações (no modelo RITA), mas cações em edifícios não podemos dizer, pelo
sim com uma nova disposição legal, que mais menos de forma tão óbvia, que a não-quali-
não exige do que a garantia do livre acesso “Todos sabemos que a dade dos materiais e da solução construída
aos potenciais clientes por parte de todos os não-qualidade (requisitos representem um perigo de vida eminente para
operadores de telecomunicações presentes de segurança) em os utilizadores de um imóvel. No entanto, não
no mercado e o absoluto cumprimento das infraestruturas como as «GHVFDELGRDͤUPDUTXHDQ¥RTXDOLGDGHQDV
normas técnicas internacionais aplicáveis. do gás ou eletricidade ITED afeta o bem-estar e a qualidade de vida
Efetivamente, para quem estava habituado podem representar perigo daqueles que usufruem dos serviços que es-
a cumprir regras estritamente desenhadas de vida para os ocupantes sas infraestruturas suportam. Com base na
SDUD XP ͤP PXLWR SDUWLFXODU GLVSRQLELOL]D- dum edifício. Por esse mesma argumentação, faz sentido nas ITED
ção do serviço telefónico universal) e passou motivo, os operadores exigir também a execução de algum tipo de
a ter nas suas mãos o desenho e a constru- de mercado exigem uma controlo da qualidade por via de uma avalia-
ção de uma solução tecnológica de teleco- avaliação de terceira ção desenvolvida por uma entidade terceira
municações capaz de cumprir com requisitos parte (inspeção) antes de (inspeção)?
de serviço, tanto para o presente como tam- disponibilizarem as ligações Neste ponto pode-se também contra-ar-
bém para o futuro, foi de facto um grande de- de gás ou eletricidade, para gumentar que existem outras infraestruturas
VDͤR1HVWHPRPHQWRSDVVDGRVPDLVGH terem a garantia de que que não carecem de qualquer tipo de inspe-
anos e introduzidas mais 2 versões de ITED é segura a exploração da ção e, no entanto, também podem represen-
(a 3.ª edição é de 2014), podemos dizer que o infraestrutura em causa.” tar um perigo de vida para quem a elas está

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case-study 132

exposto. Por exemplo, temos os sistemas de “Em todo este contexto da diz-nos que, no contexto global das infraes-
climatização e ventilação dos edifícios de engenhara da construção, truturas desenvolvidas num edifício, a quali-
serviços (uma conceção e/ou manutenção nas suas mais diversas dade das ITED é sempre vista como o “paren-
inadequadas podem permitir o desenvolvi- especialidades, não nos te pobre”, quer por parte do construtor/dono
mento de legionella) ou até mesmo a constru- devemos esquecer que de obra (que reduz quase sempre este tipo
©¥RGRVSUµSULRVLPµYHLVTXHSRUGHͤFL¬QFLD existe sempre um conjunto de infraestruturas ao mínimo desempenho
do projeto ou da própria construção, podem de entidades envolvidas possível) quer, posteriormente, por parte dos
representar um risco de vida óbvio para quem (projetistas, construtores, operadores de telecomunicações, os quais,
a eles está exposto. Queremos com isto di- instaladores, dono de obra, não raramente, violam a integridade da in-
zer que, a existência, ou não, de mecanismos e outros) às quais se pode fraestrutura de telecomunicações desde que
de controlo da qualidade em infraestruturas imputar responsabilidade isso permita o fornecimento dos seus servi-
das mais diversas naturezas, com caráter de cível e criminal em caso ços não importando em que circunstâncias,
aplicação obrigatória, por via de entidades de erros grosseiros de no futuro, as mesmas conseguirão manter o
FRQYHQLHQWHPHQWHTXDOLͤFDGDVSDUDRHIHLWR projeto e/ou de construção/ desempenho para o qual terão sido inicial-
é mais uma questão de política de proteção montagem.” mente desenhadas.
dos interesses dos consumidores do que a 3RU WRGRV RV PRWLYRV DTXL LGHQWLͤFDGRV
necessidade premente de se assegurar a mi- entendemos que as ITED deveriam ser sujei-
tigação de riscos para saúde ou, até mesmo, mínimo da qualidade dos equipamentos ou tas a um processo de avaliação independen-
para a vida dos cidadãos. das infraestruturas desenvolvidas. Perante te (inspeção), mesmo que por amostragem,
Em todo este contexto da engenhara da o aqui exposto, e regressando novamente para que os consumidores tenham a garantia
construção, nas suas mais diversas espe- à realidade das ITED, estas infraestruturas, da qualidade que, de facto, merecem ser-lhes
cialidades, não nos devemos esquecer que não representando um risco de vida para os disponibilizada.
existe sempre um conjunto de entidades en- seus utilizadores por via de uma má conce- Competência, qualidade, rigor e inovação
volvidas (projetistas, construtores, instalado- ção, suportam inequivocamente a qualidade são os pilares de todas as atividades que dis-
res, dono de obra, e outros) às quais se pode dos serviços de telecomunicações, serviços ponibilizamos ao mercado.
imputar responsabilidade cível e criminal em esses que constituem, cada vez mais, um
caso de erros grosseiros de projeto e/ou de elemento crítico do desenvolvimento susten-
construção/montagem. Isto, por si só, cons- tável da nossa sociedade. LHS̰,QVWLWXWR(OHFWURW«FQLFR3RUWXJX¬Vb
titui um mecanismo de responsabilização A experiência do iep, como agente pre- 7HObby)D[bb
dessas entidades, sendo por isso um garante sente no mercado das telecomunicações, info@iep.pt · www.iep.pt

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133 informação técnico-comercial

conetividade nos edifícios


inteligentes dentro
das operações comerciais
A automatização dos edifícios
representa uma grande
oportunidade de crescimento
para os fabricantes de
quadros elétricos. As novas
tecnologias fazem da
renovação e modernização
dos disjuntores de potência
uma ação inteligente.

ESTRATÉGIA INTELIGENTE
As empresas necessitam de formas inteli-
gentes para poupar energia e reduzir os cus-
tos operacionais. A automatização dos edifí- conta a complexidade e o tempo extra reque- O algoritmo patenteado da ABB ajuda o
cios é a solução mais racional: ligar tudo a um rido para conceber e executar a solução. UHVSRQV£YHOSHODJHVW¥RGRHGLI¯FLRDLGHQWLͤ-
potente sistema central de controlo, recolher A eletricidade faturada pelas empresas car as cargas não prioritárias que possam ser
GDGRV RSHUDFLRQDLV H LGHQWLͤFDU SRVV¯YHLV elétricas é geralmente composta por uma ta- desligadas, e durante quanto tempo. Estas
SRXSDQ©DV2JUDQGHGHVDͤRSDUDDPDLRULD rifa constituída por duas partes, uma das par- cargas são assim religadas desde que o al-
dos utilizadores é a grande complexidade de tes depende da necessidade de potência (kVA goritmo calcule qual a necessidade média de
fazer o nivelamento de carga. ou kW), e outra parte que depende do consu- SRW¬QFLDLGHQWLͤFDGDSHORFRQWUDWRGHVHUYL©R
A resposta está no upgrade dos disjun- mo efetivo da energia elétrica (kWh) durante o não seja excedida.
tores principais dos quadros elétricos para período de faturação. Outro dado importante As cargas térmicas e de refrigeração em
equipamentos mais inteligentes, o que tam- é também o registo e faturação ao utilizador ambientes industriais e cargas AVAC em edi-
bém os torna mais competitivos. da energia reativa, uma vez que esta situação fícios residenciais e comerciais são, muitas
Atualmente a maioria das empresas está afeta a carga das linhas elétricas. vezes, os candidatos mais óbvios. Estas car-
empenhada em controlar, de forma detalha- As empresas elétricas podem utilizar ta- gas podem geralmente trabalhar numa deter-
da, o consumo de energia nos seus edifícios, rifários para influenciar o consumo do utiliza- minada gama de temperatura e podem tole-
e têm ao mesmo tempo a preocupação da GRU ͤQDO FRPR WHPSR GH XWLOL]D©¥R GDV WDUL- rar alguns desvios em relação ao valor mais
sustentabilidade ambiental, mas sobretudo a fas, penalizações ao exceder a necessidade apropriado. Isto torna possível reduzir ou au-
JUDQGHQHFHVVLGDGHGHJHULUGHIRUPDHͤFD] máxima permitida, tarifas noturnas, conces- mentar a potência requerida pela instalação
os custos. Para isso a monitorização auto- sões, entre outros. A partir do momento que sempre que necessário, com um impacto li-
mática das cargas, com base na energia con- os custos com a procura façam parte de uma mitado sobre o desempenho.
sumida, é a solução fundamental. parcela considerável da fatura, existe uma
O objetivo destes sistemas de monito- necessidade real da gestão de cargas inte-
rização passa por ajustar a necessidade de JUDGDSDUDJDUDQWLUXPFRQWURORHͤFD] COMO O EKIP POWER
potência ao evitar uma operação não coorde- A ABB está na vanguarda do desenvolvi- CONTROLLER É COMPATÍVEL
nada das cargas. Num dia quente de verão, mento desta área, estando a introduzir for- COM A GESTÃO INTELIGENTE
se todos os aparelhos de ar condicionado mas inovadoras para tornar mais simples DE EDIFÍCIOS?
começarem a funcionar ao mesmo tempo para os fabricantes de quadros elétricos ofe- 1. Controlo até 15 cargas e/ou geradores
irão provocar picos de consumo e eventuais recerem formas de poupanças reais de ener- através de um único disjuntor Emax 2.
problemas no fornecimento de energia. JLDDRVFOLHQWHVͤQDLVDWUDY«VGHGLVMXQWRUHV 2. Fácil implementação uma vez que cada
Para evitar exceder os limites contratados mais inteligentes e sistemas conetados. carga/gerador é controlado através de
com os fornecedores de serviços de energia Integrado no ABB Emax 2, o primeiro um disjuntor, interruptor-seccionador,
elétrica, os gestores das instalações podem disjuntor inteligente do mundo, o Ekip Power contactor ou pelo seu próprio circuito de
ter necessidade de aumentar os limites ini- Controller é um sistema de monitorização controlo.
ciais, e consequentemente aumentam os fácil de utilizar. O sistema foi concebido para 3. Operação simples apartir de alguns parâ-
custos. Em alguns casos a resposta é a ins- limitar o consumo médio de energia em qual- metros individuais que devem ser estabe-
talação de um grande número de dispositivos TXHU LQWHUYDOR GH WHPSR GHͤQLGR SDUD XP lecidos no relé Ekip do Emax 2.
de controlo. Quantas mais cargas existirem valor máximo pré-determinado. O resultado 4. Compatibilidade com qualquer tipo de
para serem geridas, mais complexa se torna «XPDIRUPDHͤFD]GHDVVHJXUDUTXHXPHGL- carga/gerador graças à possibilidade de
D LQVWDOD©¥R HO«WULFD ,VWR SRGHU£ VLJQLͤFDU fício permaneça dentro dos seus limites con- XPDFRQͤJXUD©¥RHVSHF¯ͤFDGRVWHPSRV
um elevado investimento inicial, tendo em tratuais de potência. de trabalha/não trabalha de cada uma.

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informação técnico-comercial 134

5. A criação de programas para controlo implementa a função. Este valor é, de se- oportunidade de crescimento para os fabri-
lógico por PLCs ou computadores (PCs) guida, integrado para obter a energia total. cantes de quadros elétricos, garantindo que
não é exigida uma vez que o software Quando cada intervalo de tempo de refe- eles próprios possam permanecer competi-
para a aplicação já se encontra imple- rência tiver decorrido, a energia é definida tivos no processo. A ABB acredita que o novo
mentado nos relés Ekip. como zero. disjuntor Emax 2 irá ajudar os fabricantes de
6. Gestão/controlo da energia consumida 3DUDVLQFURQL]DURDOJRULWPRGHͤQHRVLQ- quadros elétricos a dar o primeiro passo.
H[FHGH R OLPLWH GHͤQLGR SDUD ORQJRV SH- tervalos de tempo em que a potência média é
ríodos de tempo, resultando numa conse- medida com base no relógio incorporado no
quente redução do risco de mau funcio- relé. Um período de 15 minutos é o normal. GANHOS DE PRODUTIVIDADE
namento devido a sobrecargas e tensões Em intervalos regulares ao longo de cada Muitos edifícios, atualmente, estão equipa-
nos componentes da instalação elétrica. período de referência, o Ekip inicia o módulo dos com várias fontes de energia elétrica:
7. Graças aos modos de funcionamento do de avaliação. Também pode ser sincronizado solar fotovoltaica, cogeração, geradores a
algoritmo, o Ekip Power Controller é me- utilizando um sinal externo proveniente de diesel. O disjuntor Emax 2 protege a geração
nos sensível a uma pequena absorção um contador inteligente. de energia, tal como o sistema de distribui-
de elevada potência quando comparado De seguida, o algoritmo do Ekip avalia ção desde os picos até às necessidades de
com os sistemas que apenas utilizam po- se a procura é muito elevada com base na potência.
tência instantânea como um parâmetro. energia medida e no tempo decorrido. O facto O Emax 2, por exemplo, pode oferecer
8. Graças ao sistema de feedback sobre as dos limites médios de potência poderem ser proteção contra uma tensão anormal e con-
medições de energia consumida não é XOWUDSDVVDGRVLU£GHFLGLUGLPLQXLUDFRQͤJX- dições de frequência variáveis, ao mesmo
necessário conhecer dados detalhados ração existente de carga. Então o sistema de- tempo que monitoriza o fluxo da energia.
de cada carga (curva do tempo de ener- cide quais as cargas que serão as primeiras a Para os fabricantes de quadros elétricos isto
gia, entre outros). serem desligadas, dependendo das regras e VLJQLͤFD TXH SRGHU¥R GHL[DU GH XVDU UHO«V
9. Não há necessidade de medir a potência das prioridades programadas. externos, sensores de corrente, sensores de
em tempo real para cada necessidade de A ABB instalou os disjuntores Emax 2 tensão ou, até mesmo, analisadores.
carga controlada, uma vez que a medida com o controlador de potência Ekip Controller ,VWR WDPE«P VLJQLͤFD XP DXPHQWR QD
da potência total absorvida pela instala- nas suas instalações em Bergamo, na Itália. ͤDELOLGDGH GH WRGD D LQVWDOD©¥R 3DUD D 3H-
©¥R«VXͤFLHQWH$SHQDV«GHVOLJDGRRQ¼- A principal função do disjuntor é o de reduzir troamazonas, empresa petrolífera estatal do
PHURP¯QLPRGHFDUJDVSDUDͤFDUGHQWUR a potência total absorvida a partir da rede. Ao Equador, manter um fornecimento contínuo
dos limites de potência contratuais. facilitar a comunicação e a transferência de da energia e um processo num período ope-
10. A religação de cargas é conseguida de dados entre cada um dos 4 transformado- racional são fatores de sucesso. A ABB for-
forma inteligente para evitar picos de res das instalações de Média Tensão/Baixa neceu uma solução de gestão integrada e in-
corrente. Tensão, os ajustes podem ser efetuados com teligente de energia ao utilizar os disjuntores
EDVHQDVQHFHVVLGDGHVHVSHF¯ͤFDVGDXQLGD- Emax 2 na empresa.
de em determinado momento, reduzindo os A tecnologia foi instalada em quatro no-
custos e aumentando o desempenho. vas instalações em todo o Equador, onde os
Ao ter instalado esta tecnologia, o edifício geradores a diesel fornecem eletricidade para
consegue poupar até 400 kW de cargas AVAC os processos básicos das instalações, como
com uma poupança de cerca de 11 000€ por as bombas e as perfuradoras.
ano. O Emax 2 da ABB garante uma proteção
Uma vez que já não é necessário separar precisa e tolera o equilíbrio entre o consumo
os sistemas de gestão de energia dos siste- de energia e a fonte de alimentação. Como é o
mas de medida tradicionais, os fabricantes de único disjuntor do mundo que inclui protoco-
quadros elétricos conseguem poupar imenso los pode integrar-se em qualquer sistema de
espaço na instalação, tempo de montagem, automação e de supervisão.
assim como nos custos de mão-de-obra e O Emax 2 protege a rede de energia, e
A iluminação pode ser gerida de forma seme- cablagem. Dependendo do quadro elétrico, a os seus módulos de comunicação integra-
lhante. Ao reduzir a intensidade de iluminação ABB calcula que instalar o Emax 2 pode per- dos também estão ligados aos sistemas de
de um grupo de lâmpadas, por exemplo, pode mitir uma poupança de espaço de 20-30% controlo local da Petroamazonas, garantindo
ser mantido o nível mínimo de iluminação e pode reduzir os custos de materiais em aos operadores um acesso em tempo real
GHͤQLGD SHOR SURMHWR (P FHUWDV LQVWDOD©·HV 20-25%. dos dados de consumo de energia. Através
o arranque dos motores ligados a bombas, A procura no mercado por disjuntores da função de diagnóstico remoto é possível
como as bombas de circulação das pisci- inteligentes e conetados representa uma fazer a ligação à central de inteligência da
nas, pode ser adiado. Os sistemas de carre- instalação para manter as operações a fun-
gamento para veículos elétricos podem ser cionar sem problemas, através da utilização
geridos através da modulação da energia da manutenção preventiva.
absorvida pelas baterias durante curtos pe- Estima-se que a junção da solução in-
ríodos de tempo. tegrada de gestão inteligente de energia irá
ajudar a Petroamazonas a obter, anualmente,
uma semana extra de produtividade, através
COMO FUNCIONA O EKIP da capacidade da tecnologia de evitar cortes
O algoritmo do Ekip Power Controller consiste não previstos dos disjuntores.
em 4 etapas: medição, sincronização, avalia-
ção e gestão de cargas. ABB, S.A.
O Ekip começa por medir o fluxo de po- 7HOy)D[
tência total através do disjuntor Emax 2, que marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt

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135 informação técnico-comercial

HellermannTyton PrintShop:
serviço de impressão de
produtos personalizados
A HellermannTyton
apresentou recentemente
o “PrintShop”, o seu novo
serviço de impressão
personalizado para mangas
termorretráteis, etiquetas
plásticas e placas de aço.

Figura 1. HellermannTyton PrintShop Print Service. Figura 2. Impressão de Mangas Termorretráteis HellermannTyton.

Muitas vezes, a falta de tempo, o investimento


na compra de uma impressora e a formação
necessária dos funcionários são fortes restri-
ções para as empresas. Tudo isso torna ainda
mais necessário ter acesso a um serviço de
impressão externo.
O objetivo da HellermannTyton é oferecer
um serviço de impressão limpo, de qualidade
SURͤVVLRQDODGDSWDGRDFDGDSURMHWRHVSHF¯-
ͤFR(«VXͤFLHQWHHQYLDUXPVLPSOHVͤFKHLUR
Excel para que a equipa HellermannTyton co-
mece a produzir as impressões necessárias.
O cliente poderá solicitar a impressão de
mangas termorretráteis, etiquetas, placas de
plástico e placas de aço inoxidável. Além dis-
so, o cliente pode escolher entre diferentes ta-
PDQKRVPDWHULDLVHFRUHV8PDYH]GHͤQLGDV
estas variáveis, os produtos são personaliza-
dos e enviados ao cliente.
A HellermannTyton imprime em mangas
termorretráteis, com aprovações ferroviárias
e aeronáuticas, entre outros. Também faz
PDUFD©·HVHPSODFDVGHSO£VWLFRSDUDͤ[D-
ção por abraçadeiras.
Finalmente, este serviço também está Figura 3. 0DUFD©¥RGHSODFDVGHD©RLQR[LG£YHOSHOD+HOOHUPDQQ7\WRQ
disponível para placas de aço inoxidável da
série MBML. Essas placas são ideais para
aqueles ambientes mais agressivos, como a HellermannTyton
indústria ferroviária, construção naval, petro- 7HO
química, parques solares, entre outros. hellermanntyton.pt@hellermanntyton.es · www.hellermanntyton.com

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137 informação técnico-comercial

sistemas de condução
de cabos, livres de halogéneos
GASES DE COMBUSTÃO
CORROSIVOS
O PVC liberta cloreto de hidrogénio gasoso
corrosivo que, combinado com humidade
produz ácido clorídrico. O ácido clorídrico é
fortemente corrosivo para as vias respirató-
rias. Como substância eletricamente condu-
tiva pode provocar um curto-circuito e des-
truir os aparelhos.
Outros exemplos de produtos com ga-
ses de combustão são o ácido cianídrico e o
amoníaco. Além disso, as dioxinas extrema-
PHQWH Wµ[LFDV SRGHP GDQLͤFDU D HVWUXWXUD
do edifício, de tal maneira, que torne a sua
reconstrução muito dispendiosa ou quase
impossível.
Os materiais de instalação livres de ha-
logéneos representam, portanto, uma alter-
nativa segura enquanto medida de proteção
contra incêndios. O termo “livre de halogé-
neos” exclui todas as ligas orgânicas de cloro
e bromo.
Calhas técnicas Rapid 80 PRODUÇÃO INTENSA DE FUMOS Os aspetos relativos à segurança são:
GKH, solução completa com Para manter a inflamabilidade do PVC baixa, • Baixa produção de fumos;
todos os acessórios livres de são utilizados retardadores de chama, basea- • Toxicidade reduzida dos gases de
halogéneos, novo na gama. dos em ligas de halogéneo como o flúor, iodo, combustão;
cloro e bromo. Este aspeto de segurança, em • Libertação de gases corrosivos pratica-
caso de incêndio, torna-se numa desvan- mente inexistente;
Os sistemas de condução de cabos da OBO, tagem perigosa: formam-se gases de com- • Ideal para áreas públicas.
livres de halogéneos, garantem a proteção bustão tóxicos como dióxido e monóxido de
das pessoas, do ambiente e dos bens ma- carbono. Estes colocam em risco as pessoas,
teriais. Todos os produtos são fabricados na maioria das vezes, mais do que as chamas OBO Bettermann – Material para Instalações
em PC/ABS de elevada qualidade (Policar- e o calor. Uma combinação altamente tóxica Eléctricas, Lda.
bonato/Acrilonitrilo-Butadieno-Estireno). que pode mesmo ser fatal com apenas algu- 7HOy)D[
Estes materiais incluem-se nos plásticos mas inalações. info@obo.pt · www.obo.pt
autoextinguíveis.
Para uma condução segura dos cabos, a
OBO também disponibiliza as calhas de ins-
talação na parede e no teto WDKH, livres de
halogéneos, bem com as calhas de cablagem
VKH, livres de halogéneos, para montagem no
quadro de distribuição. A OBO disponibiliza os
três sistemas de condução de cabos, em to-
dos os tamanhos convencionais. São fáceis
de instalar, estáveis, com acabamentos de
elevada qualidade e totalmente normalizados.

GASES DE COMBUSTÃO TÓXICOS


EMITIDOS PELO PLÁSTICO
Os plásticos oferecem boas propriedades
isoladoras e permitem o fácil processamen-
to. No entanto, em caso de incêndio podem
propagar gases agressivos. Isto representa
perigo para pessoas e para os bens materiais
do edifício.

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PUB
139 informação técnico-comercial

ligação à PCI – Flexibilidade


A TECNOLOGIA DE LIGAÇÃO DIRETA, PUSH-IN, AO PCI –SKEDD.

CONEXÃO ELÉTRICA
E MECÂNICA FIÁVEL
Estará claro para o fabricante de equipamen-
tos e fabricantes de PCIs os benefícios desta
inovadora tecnologia. Para além da poupan-
ça já explicada, é possível agora desenvolver
diferentes designs de equipamentos com o
mesmo layout de PCI, não perdendo a flexi-
ELOLGDGHQHFHVV£ULDSDUDDSOLFD©·HVHVSHF¯ͤ-
cas para sinais, dados e potência.

O desafio de tornar a solução PCI com a desvantagem dos processos de Figura 2. Conetores simples ou duplos oferecem a solução
de ligações ao PCI (placa soldadura serem, por vezes, diferentes, com a ideal para inúmeras soluções de aplicações.
de circuito integrado) mais tecnologia SKEDD o processo de soldadura é
adaptável e flexível foi aceite eliminado do processo. Os contactos SKEDD são uma melhoria da
pela Phoenix Contact. Quer Em muito casos de fabrico de PCIs exis- já conhecida tecnologia Press-in e como tal
se trate de uma solução tem duas fases de soldadura dos respetivos não necessita de alterações na PCI. A zona de
moderna para climatização componentes. Por exemplo, por SMD para contacto do conetor consiste em duas partes
e ventilação de edifícios ou a maioria dos componentes e outra vez por metálicas flexíveis que se adaptam perfeita-
controladores compactos Wave ou manual para os bornes ou coneto- mente aos furos de contacto na PCI. Ao inse-
em aplicações industriais, res. Ao remover uma das fases a produção rir o conetor SKEDD na PCI, estes contactos
o PCI e as suas ligações são torna-se mais rápida, com um menor custo e metálicos são pressionados assegurando
o sistema nervoso central com uma menor taxa de rejeição. Existe tam- o contacto elétrico e o respetivo aperto me-
da eletrónica e da solução. bém um impacto não desprezável na logística cânico. Pontos de aperto laterais do conetor
Em resposta, a Phoenix com um menor número de componentes. Ao SKEDD ajudam à estabilidade mecânica do
Contact lançou no mercado a utilizar apenas o processo de soldadura SMD, contacto. Este mecanismo de fecho adicional
tecnologia de ligação SKEDD. ganha-se um espaço precioso na PCI. está desenhado para PCIs standard com uma
espessura de 1,6 mm e permite até 25 ciclos
de conexão – desconexão.
MAIOR FLEXIBILIDADE – SKEDD
A inovadora tecnologia de ligação direta ao
PCI – SKEDD possibilita a conexão e desco-
nexão das ligações em qualquer posição no
PCI. Esta flexibilidade traduz-se num menor
número de variantes de PCIs a serem produ-
zidos, reduzindo custos e aumentando a per-
formance e flexibilidade dos equipamentos.
Os novos conetores SKEDD tipo SDDC 1,5
e SDC 2,5 da Phoenix Contact não necessitam
do respetivo encaixe soldado na PCI. A ligação
ao PCI é efetuada diretamente nos contactos
do PCI manualmente. Enquanto que na solu- Figura 1. O primeiro conetor do mundo com tecnologia
ção tradicional as ligações necessitam de ser 3XVK,QTXHSHUPLWHVROX©·HVFRPSOH[DVFRPXPPHQRU Figura 3. Pormenor dos contactos metálicos do conetor
combinadas entre bornes e conetores para Q¼PHURGHYHUV·HVGH3&,V após inserção na PCI.

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informação técnico-comercial 140

AO ABRIGO DOS STANDARDS circulante. Estas normas colocam requi- Ambas as famílias SDDC 1,5 e SDC 2,5
PARA A FERROVIA sitos exigentes, nomeadamente em vibra- apresentam-se com a tecnologia de ligação
E EQUIPAMENTOS ções e choque. Para este teste os cone- GHͤR3XVK,Q$VVLPTXDOTXHUͤRVHMDXQL-
PARA O DOMICÍLIO tores são expostos a um padrão aleatório ͤODURXPXOWLͤODUFRPWHUPLQDOSRQWHLUDQ¥R
$O«PGDVDSURYD©·HVHHQVDLRVGHTXDOLͤFD- de vibração de 1 a 150 Hz e a acelerações necessita de ferramentas para a sua eletri-
ção, os conetores SKEDD da Phoenix Contact até 5,72 m/s² em todos os eixos espaciais ͤFD©¥R QR FRQHWRU 2V SRQWRV GH WHVWH GR
estão validados no que se refere a segurança durante 15 horas. O teste é validado se a conetor garantem a acessibilidade aos con-
elétrica. interrupção do contacto elétrico não ultra- tactos e os respetivos ensaios ou medições
Ambas as famílias, SDDC 1,5 e SDC 2,5 passar o tempo de 1 μs. em serviço.
HVW¥RSRUH[HPSORTXDOLͤFDGDVDRDEULJRGD A família SDC 2,5 foi desenhada para
DIN EN 60335-1 em termos de proteção ao fios até 2,5 mm² e tensão até 320 V. Os
fogo. Incluídos nesta norma estão máquinas UMA AMPLA GAMA DE SOLUÇÕES de ligação dupla SDDC 1,5 oferecem uma
típicas do domicílio como lava-loiças, lava- Os testes normalizados asseguram a perfor- maior densidade de contactos por área
-roupas, máquinas de cozinha, unidades de PDQFH H ͤDELOLGDGH GRV FRQHWRUHV PHVPR da PCI.
aquecimento e sistemas AC para uso privado em ambientes e aplicações extremos. Assim,
ou em áreas comerciais. os conetores SKEDD estão concebidos para
Dois testes em particular provam a capa- todas as aplicações industriais, automação SUMÁRIO
cidade elétrica dos contactos e o isolamento de edifícios e ferrovia. Fiável, sem necessidade de ferramentas e
em poliamida utilizados. No primeiro, o iso- PDLRU HͤFL¬QFLD QR SURFHVVR V¥R DV YDQWD-
lamento com a forma de um corpo de teste gens que sobressaem da combinação entre a
em poliamida é submetido ao teste glow-wire, tecnologia Push-In e a tecnologia SKEDD. Os
onde a temperatura atinge os 850°C duran- conetores não necessitam de contra-parte na
te 30 segundos. O index de flamabilidade PCI e são inseridos de forma direta, manual-
(GWFI) é validado se se observar o arrefe- mente na PCI. Total flexibilidade para os fa-
cimento do corpo de teste até 30 segundos bricantes de equipamentos e PCIs no design
após remoção do glow-wire. O segundo teste das suas soluções incluindo sinais, dados e
avalia a temperatura de ignição (GWIT). Neste potência. Com a aprovação de variadas nor-
teste a temperatura é de 775°C e o corpo de mas, estes conetores podem ser utilizados
poliamida não pode entrar em ignição e em nas mais variadas aplicações como a ferrovia
menos de 5 segundos deve-se observar o ar- RXFRPUHTXHULPHQWRVHVSHF¯ͤFRVGH¯QGLFH
refecimento da superfície. de flamabilidade.
Os SDC 2,5 estão, também, aprovados
para montagem em PCIs com superfí-
cie de proteção HAl (Hot Air Levelling) de Figura 4. Os conetores SKEDD são também Phoenix Contact, S.A.
acordo com a Norma DIN EN 61373 – apli- uma ótima solução para interligações ente PCIs 7HOy)D[
cações para a ferrovia, incluindo material ou mesmo ligações pela parte traseira da PCI. ZZZSKRHQL[FRQWDFWSW

CONETORES SIMPLES
OU DUPLOS SDDC 1,5 SDC 2,5
A Phoenix Contact disponibiliza os cone-
tores da série SDDC 1,5 e SDC 2,5. Geometria
'XDVͤODV (PͤOD
dos contactos
As vantagens:
• Posicionamento flexível na PCI;
Passo 3,5 mm 5,0 mm
• Conexão rápida e manual à prova
de vibrações;
• Redução nos custos Corrente 8A 12 A
de componentes e processo;
• (OHWULͤFD©¥RVHP
160 V (IEC) 320 V (IEC)
ferramentas com Tensão
300 V (UL) 300 V (UL)
a tecnologia Push-In;
• Operação intuitiva;
• Medidas ou ensaios de fácil Número 2-16
1-16
concretização com o acesso de posições (4-32 contactos)
ao contacto após conexão
na PCI; Secção transversal 0,2 a 1,5 mm², 0,2 a 2,5 mm²,
• Duas famílias disponíveis GRͤR AWG 24-16 AWG 24-12
– simples ou duplos até 32 pólos.

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141 informação técnico-comercial

gama de Detetores de Presença


e Movimento IP54/IP55
– sem necessidade de acessório
adicional
DO MAIS SIMPLES AO MAIS COMPLEXO.

Em termos de detetores 2000 W, com um ângulo de deteção de 360º e XPD IXQ©¥R HVSHF¯ͤFD GH LPXQLGDGH D DQL-
de presença, os requisitos um alcance de 20 metros numa instalação de mais de estimação.
são elevados. Os nossos 2,2 a 4 metros. Com proteção IP54, classe II.
detetores combinam tudo
desde uma sensibilidade
máxima, uma opção
de modo automático
ou semiautomático, ou
mesmo combinando
tecnologias de
Alta Frequência e
Infravermelhos. Os Swiss Garde 2100 IR – Detetor de movimento Disponível na versão de 120º / 240º e 300º
relés permitem elevadas 200º para exterior para uma aplicação salien- - com alcance de 16 metros frontal e 8 me-
cargas de comutação te em parede. Detetor de exterior compacto tros lateral, numa instalação de 2 a 5 metros.
de LEDs. A versão de para aplicações standard com poucos fatores Potência 2300 W, com regulação crepuscular
parede do detetor de de perturbação. A potência de comutação é 5-2000 lux, com regulação de tempo 10 se-
presença oferece uma de 2300 W, com um ângulo de 200º e um al- gundos – 20 minutos. Ideal para exterior com
vantagem especial graças cance de 14 metros numa instalação de 2 a 8 proteção IP54. Com possibilidade de rotação
ao seu botão de pressão metros. Com proteção IP55, classe II. do sensor.
integrado que reduz o Traz incluído o comando RC-SG 4000 es-
tempo de espera para zero SHF¯ͤFRSDUDDWLYDURXGHVDWLYDUDIXQ©¥RGH
no modo semiautomático. imunidade a animais.

DETETORES DE MOVIMENTO
iMS M4-1 – Detetor de movimento com sen-
sor de infravermelhos para aplicação salien-
te em teto. Ideal para a deteção panorâmica Swiss Garde 300 UP/AP IP55 – Detetor de
total debaixo de tetos, alpendres, telhados Swiss Garde 3100 IR – Detetor de movimento movimento 180º para exterior para uma apli-
salientes ou varandas. A potência de comu- 200º para exterior para aplicação saliente em cação embutida ou saliente em parede. Ideal
tação total do sensor é de 1200 W, com um parede ou teto. Detetor de exterior compacto para colocar por cima de portas e elevadores,
ângulo de deteção de 360º e um alcance de para aplicações standard com poucos fatores com 3 PIR sensores para uma deteção verti-
8 metros numa instalação de 2,2 a 4 metros. de perturbação. A potência de comutação é cal ou horizontal. A potência de comutação é
Com proteção IP54, classe II. de 2300 W, com um ângulo de 200º e um al- de 2300 W, com ângulo de 180º e um alcance
cance de 14 metros numa instalação de 2 a 6 de 10 metros numa instalação de 1 a 3 me-
metros. Com proteção IP55, classe II. tros. Com proteção IP55, classe II.

iMS M4-3 – Detetor de movimento saliente


com sensor de infravermelhos para aplicação
em teto. Ideal para espaços altos, como ar- Swiss Garde 4000 – 120/240/300 – Detetor Swiss Garde 360 Premium AP – Detetor de
mazéns, átrios, vãos de escada, entre outros. de movimento com um sensor de infraverme- movimento 360º com IP55 para uma apli-
A potência de comutação total do sensor é de lhos para aplicação em parede ou teto, com cação saliente em teto. Ideal para garagens

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subterrâneas, armazéns e caves. Detetor com grande es-
SD©RGHͤD©¥RGRVWHUPLQDLV$SRW¬QFLDGHFRPXWD©¥R«
de 2300 W, com ângulo de 360º e um alcance de 30 me-
tros numa instalação de 2 a 8 metros. Com proteção IP55,
classe II.

Swiss Garde Hokuspokus – Detetor de movimento infraver-


PHOKRVXOWUDͤQRGH|SDUDDSOLFD©¥RHPEXWLGDQRWHWR
com alcance de deteção variável com comando incluído.
Detetor com potência de 2300 W com alcance de 16 me-
tros no movimento. Ideal para aplicação standard com eleva-
das exigências de design; fácil expansão da faixa de deteção
de 8 a 16 metros; comutador manual através de um botão;
relé de potência integrado de 16 A com alta resistência.

DETETORES DE PRESENÇA
iMS M4-4 – Detetor de presença saliente com sensor de
infravermelhos com 4 piro sensor para aplicação em teto.
Ideal para a deteção de presença em locais onde os movi-
mentos são reduzidos como salas de aula, pavilhões, hall de
entrada, salas de reuniões. Detetor com potência de comu-
tação máxima de 2000 W. Detetor de presença com IP55.
Com uma deteção de 360º e um alcance de Ø5 metros pre-
sença e Ø16 metros tangencial, para instalação até 7 metros
de altura. Permite uma regulação crepuscular de 5-200 lux
com uma variação de tempo de 5 segundos – 30 minutos
máximo. Detetor fornecido com comando.

Swiss Garde 360 Presence Slave DUO 24m / AP – Detetor de


presença infravermelhos de 360º com 2 canais independen-
tes para aplicação embutida em teto – 24 metros, disponível
na versão Slave. Com uma potência de comutação 2300 W.
Ideal para aplicações com duas zonas de iluminação em
escritórios, escolas, salas de reunião, entre outros. Permite o
funcionamento Master/Slave (até 10 dispositivos Slave). Com
um controlo manual para ambos os canais através do termi-
nal do botão de pressão. Funcionamento automático ou se-
miautomático. Dois relés de alta potência livres de potência
SDUDFRQͤJXUD©¥RGDOX]RX$9$&&RQVXPRP¯QLPRGH:
143 informação técnico-comercial

Disponível na versão embutir ou saliente com luzes acendem por um período de tempo as- (Master, Slave, reatores, botões de pressão).
IP54 proteção contra jatos de água. sim que o limiar crepuscular baixar os limites =RQDVGHLOXPLQD©¥RFRQͤJXU£YHLVSDUDFRQ-
programados. Com uma potência comutação trolo de iluminação constante, On/Off opera-
de 1000 W/5 A e regulação de lúmens aproxi- ção AVAC. Permite o funcionamento Master/
madamente 5 – 1000 lx, com atraso tempo Slave (até um máximo de 10 dispositivos),
On/Off: aproximadamente 10 segundos e um com fonte de alimentação DALI integrada
atraso de tempo de 2, 4, 6, 8 h, ou D-D (anoi- (máximo 200 mA). Utilização de até 3 botões
tecer ou amanhecer). Com classe proteção pressão convencionais 230 V. Relé elevada
IP55, classe II. com potência integrado para cargas conven-
FLRQDLVRX$9$&)£FLOFRQͤJXUD©¥RFRPGLV-
positivos Slave, balastros e botões de pres-
Swiss Garde 360 Presence Dualtec – Detetor são são detetados automaticamente. Ligar &
de presença dupla tecnologia PIR/AF 360º Usar devido à medição automática de zonas
para aplicação saliente em teto até um raio de ativas com controlo de iluminação constante.
Ø40 metros de deteção, com uma potência Proteção contra salpicos água – IP54.
de comutação máxima de 2000 W.
Ideal para aplicações que requerem um
alto nível de qualidade de deteção, como sa-
las obstruídas, corredores, garagens, entre
outros, com tecnologia Dual HF e PIR para
um alcance máximo de deteção e precisão. DETETORES A 24 V
Cinco diferentes combinações de lógica de Swiss Garde 3100 24 V – Detetor movimento
tecnologias HF e PIR. Operação automática 200°, 24 V para instalação saliente em parede
e semiautomática. Proteção contra as proje- e teto com IP55. Versão 24 V para instalações
ções de água IP54. SPS e de baixa tensão. Ideal para aplicação
plana no teto ou montagem na parede em DETETORES KNX:
caixa de montagem superfície. Detetor com Swiss Garde Hokuspokus KNX/KLR – Mini
tensão de alimentação: DC 18 – 30 V ou AC GHWHWRUPRYLPHQWR.1;rXOWUDͤQRDMXV-
16 – 24 V e potência comutação de 5 A (DC tável 2-PIR para uma montagem embutida
0 a 30 V, AC 0 a 230 V), com um ângulo de com controlo constante da luz.
deteção de 200° horizontal + 360° proteção
contra animais de pequeno porte com um al-
cance de deteção de aproximadamente 12 M
frontal e aproximadamente 6 M lateral e Ø5
metros de proteção contra animais pequeno
INTERRUPTORES porte. Com regulação de lúmens: 5 – 2000 lx
CREPUSCULARES e regulação de tempo: impulsos curtos (apro-
iMS Fotocélula Crepuscular Alpha IP44 – In- ximadamente 1 segundo), aproximadamente
terruptor Crepuscular. Ideal para controlar 10 segundos a 20 minutos. Detetor com clas-
sistemas de iluminação destinados a iluminar se proteção IP55, classe II.
durante a noite fachadas de casa, montras,
terrenos, entre outros. Após analisar a lumi-
nosidade ambiente liga automaticamente os
candeeiros conetados a ele e volta a desligá-
-los assim que o dia amanhecer. Com uma
potência de 2000 W para lâmpadas incan- Ideal para aplicações KNX em escritórios, sa-
descentes e 1000 W para lâmpadas econo- las de aula, salas de reuniões, entre outros. 2
mizadores e LED, com uma corrente nominal canais de luz para um controlo constante de
de 15A, com regulação crepuscular de 10-250 duas zonas ou 1 canal de luz para comutação
lux. Com proteção IP44, classe II. luz. 1 canal AVAC. Opção Master/Slave. Fun-
DETETORES DALI cionamento automático ou semiautomático.
Swiss Garde 360 Presence DALI Slave A- Variedade de funções DIM até 8 cenários de
-Comfort 24 metros – Detetor presença DALI luz. Adaptação dinâmica do tempo de atra-
360° 4 canais endereçáveis com fonte de ali- so e luminosidade e limiar de comutação (a
mentação DALI integrada. partir versão 2.7). Iluminação em standby na
deteção de movimento ou ativada em condi-
©·HV GH OX] LQVXͤFLHQWH D SDUWLU YHUV¥R  
automático em função do limiar (a partir da
versão2.7). Instalação de altura até 8 metros.
Proteção contra salpico água IP54.
Ideal para aplicações DALI em escritórios,
Twilight Switch PC 24 – Interruptor crepuscu- salas aula, reuniões, entre outros. Possibili- Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda.
lar com temporizador integrado para controlo dade de controlar até 4 zonas de iluminação 7HOy)D[
automático da luz com limiar crepuscular se- com a mínima cablagem graças ao protocolo pronodis@pronodis.pt · www.pronodis.pt
lecionável. Temporizador entre 2 e 8 horas. As endereçável DALI para todos os dispositivos SURQRGLVVROXFRHVWHFQRORJLFDVSURQRGLV

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145 informação técnico-comercial

Automation Server, o vínculo


entre os sistemas de edifícios
e as soluções de gestão
e análise de informação
Os edifícios são compostos
por vários sistemas
que habitualmente não
interagem entre si, como a
distribuição elétrica, AVAC,
controlo de iluminação,
de acessos e de incêndios,
água quente, CCTV, e outros.
Mas fornecem dados que as
empresas devem ser capazes
de interpretar. Automation
Server é a solução que
permite interpretar esta
informação a níveis
superiores de gestão ou
análise.

A Schneider Electric fornece outro passo para autónomo para o controlo de módulos de E/S um navegador como o Chrome, o Firefox ou o
a automação de edifícios, ao conjugar as ar- e a supervisão e gestão de dispositivos ͤHOG Explorer, sem necessidade de instalar o soft-
quiteturas EcoStruxure Building e EcoStru- bus. Em instalações de pequena dimensão, ware da plataforma EcoStruxure.
xure Power através do servidor de soluções atua como um servidor autónomo, ao desem-
Automation Server. Este dispositivo converte- penhar funções chave como o controlo lógico
-se no núcleo de um ecossistema para toda das instalações, registo de tendências e su- MONITORIZAÇÃO AVANÇADA
DLQVWDOD©¥RRQGHWDQWRDHͤFL¬QFLDHDSRX- pervisão de alarmes por via de um software Em instalações de grande e média dimen-
pança energética, como o conforto na gestão, de automatização de fácil utilização. Possui são vai mais além. Eles fornecem, ao mesmo
e a monitorização e análise de informação um WebStation poderoso, WebServer inte- tempo, comunicação via TCP/IP e conetivi-
são considerados valores pelo seu impacto grado, com tecnologia HTML5, que lhe per- dade entre os diversos servidores de auto-
positivo na tomada de decisões, redução de mite conetar-se diretamente ao BMS a partir matização instalados e as E/S dos diversos
custos de manutenção e na redução dos cus- de qualquer dispositivo inteligente através de dispositivos de campo associados a cada um
tos operacionais.
A plataforma EcoStruxure permite in-
tegrar numa plataforma a gestão global do
edifício, juntamente com os sistemas de
distribuição elétrica e a infraestrutura de TI.
O EcoStruxure Building faz parte do sistema
de gestão de edifícios (Building Management
System – BMS) da Schneider Electric e utiliza
o software EcoStruxure Building OperationTM,
juntamente com o hardware do Automation
Server. Este sistema inclui software, servido-
res de automação e dispositivos de campo
(sensores, válvulas e atuadores), como fer-
ramentas necessárias para fornecer e gerir
informações.

SOLUÇÕES DE CONTROLO LOCAL


O Automation Server é um dispositivo po-
deroso que pode atuar como um servidor

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informação técnico-comercial 146

deles, o que gera uma camada de inteligência válvula ou interruptor de proteção, até uma
distribuída em vários níveis e sistemas. conversão analítica sólida que permita com-
Para funções avançadas de monitori- parar histórico, tendências, entre outros.
zação, controlo e automação de edifícios, o
aliado imediato do Automation Server para
gerir toda a informação das instalações é o CENTRO DE COMUNICAÇÕES
EcoStruxure Building OperationTM, o software MULTI-SITE
da plataforma de controlo para uma dinâmica As inúmeras possibilidades de controlo e
operacional avançada, que permite controlar gestão de E/S que o Automation Server ofe-
e gerir automaticamente a climatização, ilu- rece, permitem que coordene o tráfego de
minação, acessos, entre outros. Além disso, informação para cima e para baixo da sua
também está preparado para facultar infor- localização e forneça dados não apenas para 1850 empregados, o consumo elétrico re-
mação a outras soluções avançadas de ges- controlo local, mas também para outros ser- duziu-se a uma quarta parte em 4 anos, ao
tão energética, ao comunicar, por exemplo, vidores. Isso fornece uma ampla gama de passar de 320 kWh/m2 a 78 kWh/m2. Além
com o EcoStruxure Power Monitoring Expert. gestão multi-site ideal para todos os tipos de representar uma importante poupança
Com base nas necessidades dos edifícios de cadeias comerciais, hotéis, cinemas, entre económica e energética, permitiu que o The
inteligentes, a monitorização energética dos outros, onde os gestores de manutenção po- Hive fosse o primeiro edifício do mundo certi-
sistemas do edifício é a chave para alcançar dem centralizar as suas operações e deslo- ͤFDGRHP,62SDUDDO«PGHWHUFHUWLͤ-
uma maior economia energética e contribuir car-se apenas em caso de alarme. cado BREEAM In-use Excellent, com Building
SDUDDOFDQ©DUDVFHUWLͤFD©·HVGHVXVWHQWDEL- Management e Occupier Management clas-
lidade mais exigentes no mercado – LEED® VLͤFDGRFRPR̸excelente”. Também obteve a
ou BREEAM®. Os EcoStruxure Building Opera- CASOS DE SUCESSO FHUWLͤFD©¥R/(('Y3ODWLQXPHIRLRSULPHL-
tion e o EcoStruxure Power Monitoring Expert O EcoStruxure foi implementado com suces- UR HGLI¯FLR HP )UDQ©D D REWHU D FHUWLͤFD©¥R
V¥R FHUWLͤFDGRV SHOD ,62 FRPR VLVWH- so em vários edifícios representativos, como tripla: ISO 140001, NF EN 160001 e HQE em
mas de gestão de dados de energia auditados por exemplo no edifício mais sustentável operação e manutenção.
pela TÜV Rheinland. O objetivo é fornecer ao do mundo, The Edge, em Amesterdão. Mas
XWLOL]DGRU RV GDGRV VXͤFLHQWHV TXH SRVVDP também em algumas das principais sedes Schneider Electric Portugal
influenciar as suas decisões enquanto gestor da Schneider Electric, como nos escritórios 7HOy)D[
da instalação, e assim oferecer o verdadei- centrais em França, no edifício The Hive: aqui, pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com
ro valor de todas as leituras: desde qualquer FRPXPDVXSHUI¯FLHGHbP2 e mais de www.schneider-electric.pt

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147 informação técnico-comercial

Sylvania renova iluminação


da Real Academia
de Belas Artes em Madrid
A Real Academia de Belas
Artes de San Fernando em
Madrid, com o apoio da
Fundação Iberdrola Espanha,
inaugurou a renovação da
iluminação do primeiro
andar do seu museu, com
soluções da Sylvania.

Esta renovação teve especial foco nas ques-


W·HV UHODFLRQDGDV FRP D HͤFL¬QFLD HQHUJ«-
tica, o aprimoramento de cores e texturas, a
melhoria da uniformidade na iluminação e o
embelezamento das obras de arte expostas.
O projeto contemplou uma série de visitas
para estudar a viabilidade e aspetos técnicos sem contrastes violentos e que mantêm a Espanha, Fernando Becker, e o Diretor da Real
da iluminação solicitada, de acordo com os aparência da luz natural, com recurso a so- Academia de Belas Artes de San Fernando,
critérios iniciais transmitidos pelo arquite- luções de tecnologia LED da Feilo Sylvania. Fernando de Terán, inauguraram esta ilumi-
to e curador da exposição. O critério básico, Entre os recursos que foram utilizados para nação integral no primeiro andar do Museu
como em todas as intervenções da Fundação esta renovação da iluminação contam-se os da Academia. Durante a sua apresentação,
Iberdrola, implica a utilização da tecnologia tubos LED ToLEDo da Sylvania, que graças o pintor, escultor, designer e académico José
adequada e necessária para reduzir os con- aos seus 320º de abertura, proporcionam María Cruz Novillo refletiu e dissertou sobre
sumos energéticos, garantindo economias uma elevada uniformidade. Também foram o conceito de luz na criação contemporânea
de energia e a sustentabilidade da instalação, utilizados os projetores LED Beacon Muse, H HVSHFLͤFDPHQWH DERUGRX D GHVFUL©¥R GH
mantendo os elevados critérios de ilumina- com elevada adaptatibilidade, permitindo projetos pessoais articulados em torno do
ção das peças de arte expostas. uma melhoria da qualidade de iluminação na papel da luz , tempo e som.
Após esta intervenção é possível con- obra de arte e retirando o foco na fonte de luz.
templar os vários espaços iluminados e em- O Diretor corporativo da Iberdrola Espa-
belezados de forma uniforme e equilibrada, nha e Vice-Presidente da Fundação Iberdrola SEGUNDA FASE DA MUDANÇA
DE ILUMINAÇÃO
A segunda fase da renovação da Royal Aca-
demy realizou-se nas salas de exposição per-
manentes, onde são expostas obras-primas
da era de Ouro espanhola, especialmente
peças icónicas da história da arte pintadas
por Bartolomé Esteban Murillo, Alonso Cano
ou José de Ribera, artistas dos quais o Mu-
seu da Academia tem uma representação
excecional.
A intervenção teve em consideração o
sistema de tetos falsos translúcidos existen-
tes no museu, que atuam como difusores e
combinam a iluminação ambiental geral com
iluminação particular das peças. A fluores-
cência existente foi substituída por tubos
LED que, graças à sua abertura de 320º, pro-
porcionam uma elevada homogeneidade na
instalação. Para a iluminação pontual e parti-
cular complementar foram tidos em atenção
as caraterísticas estéticas ou o valor histórico
e artístico das peças que foram aprimoradas
pela utilização de projetores LED. Com essa

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combinação, o visitante percebe um espaço iluminado de
forma uniforme e equilibrada, sem contrastes violentos, e
que mantém a aparência da luz natural.
Devido à experiência do ano passado nas salas onde o
VLVWHPDGHLOXPLQD©¥RIRLUHQRYDGRSRGHVHDͤUPDUTXHRV
tubos e projetores LED geram efeitos visuais semelhantes
DRVGDOX]H[WHUQDHUHSURGX]HPFRPJUDQGHͤGHOLGDGHDV
faixas de cores das pinturas, que se traduz numa melho-
ria considerável na apreciação das obras de arte. Também
melhoram a conservação das obras, pela sua não emissão
de radiação ultravioleta ou infravermelha. Por outro lado,
os LEDs não geram tanto calor quanto os sistemas tradi-
cionais e reduzem os efeitos poluentes, com a consequente
vantagem na conservação ambiental. Por último, mas não
PHQRVLPSRUWDQWHR0XVHXFRQVHJXLXYHULͤFDUHFRQRPLDV
GHHQHUJLDVLJQLͤFDWLYDVFRPSDUDWLYDPHQWH¢VROX©¥RDQWH-
riormente implementada.

SOBRE AS LÂMPADAS DE SYLVANIA


DE FEILO SYLVANIA
A marca Sylvania faz parte do grupo Feilo Sylvania e é um
GRVPDLRUHVIDEULFDQWHVPXQGLDLVGHIRQWHVGHOX]DUWLͤFLDO
Possui uma ampla gama de produtos que incluem lâmpa-
das incandescentes, halógeneas, CFL, HID e LED, luminá-
rias e projetores, além de diversos produtos especiais para
SURͤVVLRQDLV $V VROX©·HV 6\OYDQLD V¥R GLVWULEX¯GDV SRU
VXEVLGL£ULDV QDFLRQDLV H DWUDY«V GRV FDQDLV SURͤVVLRQDLV
em cada país.
Fundada em abril de 2007, a Feilo Sylvania possui 94
subsidiárias em todo o mundo e mais de 8 mil funcioná-
rios em mais de 50 países. A Feilo Sylvania tem 18 fábricas
espalhadas pela Índia, Europa, América Latina e África que
produzem produtos internacionalmente reconhecidos, in-
cluindo dispositivos de gestão e controlo.
A Feilo Sylvania é um fornecedor de referência de toda
DJDPDGHVROX©·HVGHLOXPLQD©¥RSURͤVVLRQDOHDUTXLWHWµ-
nica. Com base na experiência de mais de um século em
lâmpadas e luminárias, a Feilo Sylvania fornece produtos e
sistemas de ponta aos setores público, comercial e privado
em todo o mundo. Feilo Sylvania esforça-se para oferecer os
melhores produtos e os melhores serviços e conselhos pos-
V¯YHLV(PWRGRRPXQGRDVSHVVRDVFRQͤDPQDVHPSUHVDV
GRJUXSR&RQFRUG/XPLDQFHH6\OYDQLDSDUDVROX©·HVHͤ-
cientes de alta qualidade que respondam às suas necessi-
GDGHVHVSHF¯ͤFDVGHLOXPLQD©¥R

Feilo Sylvania Portugal, Lda.


7HObbby)D[bbb
LQIRSW#VLOYDQLWDOLJKWLQJFRPyZZZV\OYDQLDOLJKWLQJFRP
149 informação técnico-comercial

o quadro estanque
de referência da Hensel
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA ESTANQUES KV DE 3 A 54
MÓDULOS.

com máscaras para ocultar módulos não


utilizados;
• Material policarbonato;
• &RPSDUWLPHQWR DR IRJR WHVWH GH ͤR LQ-
candescente em conformidade com IEC
60695-2-11: 960º C, retardador de chama,
auto-extinguível;
• Cor cinzento RAL 7035.

KV EXTRA COM ESPAÇO


ADICIONAL PARA INSTALAÇÃO
DE EQUIPAMENTO ELÉTRICO
NÃO ACESSÍVEL
Podem ser instalados, no mesmo compar-
timento, em simultâneo, dispositivos de ins-
talação em conformidade com as Normas
(dimensões de acordo com DIN 43880) e dis-
positivos não controlados por operador.

Os quadros de distribuição • Parafusos em aço inoxidável;


elétrica do tipo KV são ideais • Entrada de cabos através de membranas
para aplicações comerciais, elásticas intergradas;
industriais e para edifícios. • Entrada de cabos através de entradas
Seguros e fiáveis graças métrica pré marcadas;
à utilização de material • Com ligadores rápidos FIXCONNECT para
de qualidade superior, os T/N;
quadros estanques estão • Ligação para condutores de cobre;
em conformidade com as • Quadros de distribuição KV com o máxi-
normas europeias. mo de 4 bornes seccionáveis num ligador,
permitem instalar vários disjuntores dife-
renciais sem esforço e sem acessórios
As caraterísticas mais notórias são: adicionais;
• Solução compacta e intuitiva, com opti- • Operação e acesso por pessoas não
mização visual através da cobertura de especializadas;
entrada de cabos; • Em conformidade com IEC 60670-24;
• Compartimento integrado para acessórios; • Quadro de distribuição elétrica com IP54
• Para dispositivos montados em calha DIN ou IP 65, de 3 a 54 módulos;
até 63 A de acordo com DIN 43880; • Quadros de 3 a 9 módulos: com máscaras
• Calhas DIN com batente para colocação integradas que podem ser recortadas;
correta do dispositivo de instalação; • Quadros de 12 a 54 módulos: fornecidos

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informação técnico-comercial 150

QUADROS ESTANQUES KV
• Quadro de distribuição eléctrica
com IP54 até IP 65;
• Para dispositivos montados em
calha DIN até 63 A de acordo
com DIN 43880;
• Operação e acesso por pessoas
não especializadas;
• Em conformidade com IEC
60670-24.

KV membranas KV membranas KV entradas KV espaço adicional extra


Módulos KV resistentes
elásticas elásticas métricas com membranas elásticas
(1 módulo = 18 mm) a intempéries
integradas integradas pré-marcadas integradas
3 módulos
KV 1503 KV 9103 KV PC 9103
ͤODPµGXORVFDGD
4,5 módulos
KV 1504 KV 9104 KV PC 9104
ͤODPµGXORVFDGD
6 módulos
KV 1506 KV 9106 KV PC 9106
ͤODPµGXORVFDGD
9 módulos
KV 1509 KV 9109 KV PC 9109
ͤODPµGXORVFDGD
12 módulos
KV 1512 KV 9112 KV 9112 M KV 9220 KV PC 9112
ͤODPµGXORVFDGD
18 módulos
KV 1518 KV 9118 KV 9118 M KV 9230
ͤODPµGXORVFDGD
24 módulos
KV 2524 KV 9224 KV 9224 M KV 9330 KV PC 9224
ͤODVPµGXORVFDGD
36 módulos
KV 2536 KV 9236 KV 9236 KV 9350
ͤODVPµGXORVFDGD
36 módulos
KV 3536 KV 9336 KV 9336 KV 9440 KV PC 9336
ͤODVPµGXORVFDGD
48 módulos
KV 4548 KV 9448 KV 9448 M KV PC 9448
ͤODVPµGXORVFDGD
54 módulos
KV 3554 KV 9354 KV 9354 M
ͤODVPµGXORVFDGD

KV PC “RESISTÊNCIA A ACESSO RESERVADO GRAÇAS SOLUÇÕES PRÁTICAS PARA


INTEMPÉRIES ” PARA À FECHADURA E AO SISTEMA A PASSAGEM DE CABOS E
INSTALAÇÃO NO EXTERIOR DE SELAGEM ACESSÓRIOS
(AMBIENTE ADVERSO E/OU • A porta pode ser complementada com • Entrada de cabos através de membranas
EXTERIOR) uma fechadura e/ou selada; elásticas integradas que garantem IP65;
Os quadros de distribuição elétrica tipo KV PC • Selagem do acesso ao interior do quadro; • Entrada de cabos através de aberturas
com “resistência a intempéries” são a solu- • As dobradiças da porta podem ser, fácil e métricas pré-marcadas e bucins.
ção para um fornecimento de energia elétri- rapidamente, trocadas da esquerda para
ca, seguro e económico, para instalações no a direita.
exterior.

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151 informação técnico-comercial

“KV extra com espaço


adicional para instalação
de equipamento elétrico
não acessível.
Podem ser instalados, no
mesmo compartimento,
em simultâneo,
dispositivos de instalação
em conformidade com
as Normas (dimensões
de acordo com DIN
43880) e dispositivos
não controlados por
operador.”

MATERIAL DE ELEVADA
QUALIDADE PARA ÁREAS
DE APLICAÇÃO EXIGENTES
• 5HVLVW¬QFLD DR IRJR WHVWH GH ͤR LQ-
candescente conforme a Norma IEC
60695-2-11: 750ºC, retardador de chama, INSTALAÇÃO RÁPIDA GRAÇAS
auto-extinguível; À TECNOLOGIA FIXCONNECT®
• Compartimento integrado: tudo perma- • Tecnologia de ligadores plug-in FIXCON-
nece no devido local, nada será perdido; NECT® para T/N;
• Solução adequada e compacta, otimiza- • N separável para vários potenciais atra-
da pela cobertura da entrada de cabos. vés de jumper plug-in;
• Calhas DIN com elemento de retenção em
prol do posicionamento adequado do dis-
COMPARTIMENTO positivo de instalação;
MODERNO COM IMENSO • Profundidade de instalação variável atra-
ESPAÇO PARA A INSTALAÇÃO vés da montagem de calhas DIN em dife-
DE CABOS rentes níveis;
• Solução de instalação perfeita para a or- • Máscaras incluídas;
ganização de cabos; • Opção de etiquetagem para terminais;
• 9£ULRVSRQWRVGHͤ[D©¥RWDPE«PHPSL- • ,PHQVR HVSD©R SDUD D LGHQWLͤFD©¥R GH
lares ou em paredes estreitas; circuitos elétricos; TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda.
• %DVWDQWHHVSD©RSDUDDHOHWULͤFD©¥RFRP • Modelo editável em www.hensel-electric. 7HOy)D[
um acesso conveniente aos cabos. de/pt. PDUNHWLQJ#WHYSWyZZZWHYSW

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153 formação

seleção e instalação
dos equipamentos
– canalizações
2.ª PARTE
Hilário Dias Nogueira (Eng.º)

Antes de iniciar um exemplo prático indica- A 1.ª tabela que nos aparece com o Exemplo
se que as regras técnicas, consideraram e Designação E ou F é a Q52 – C7,
Condutores e bainha em
oito (8) Modos de Instalação e sete mas que diz respeito a
cobre; Bainha em PVC ou
(7) designações de “situações de
cabo nu e acessível (1)
montagem”, o que permite ao técnico,
numa associação simples, interagir
rapidamente com as tabelas estabelecidas
(página 190).
Condutores com isolamento mineral;
A 2.ª é a Q52 – C8
Condutores e bainha em cobre;
cabo nu e inacessível
EXEMPLO PRÁTICO
Cálculo da secção dos condutores de um cabo a estabelecer para
alimentar uma estufa que dista 100 metros do Quadro de Entrada,
com a potência de 50 kVA e condicionado a uma queda de tensão de
*Condutores isolados a Policloreto de
͠9)ROWHDRVUHTXLVLWRVTXHRW«FQLFRWHPGHWHUSUHVHQWH *A 3.ª é a Q52–C9
Vinilo PVC;
(E)
*Condutores em cobre;

Escolha do
técnico
Tabela Q52-C9
• Tipo da alma condutora – cobre/alumínio Cobre *
Cabos
• Tipo de isolamento Cabos monocondutores
PVC * multicondutores

Três condutores carregados


• Situação * Em braçadeiras afastadas Secção
Á vista nominal em esteira
dos elementos mentos de Três
dos Dois Três condutores
Dois Com afastamento
construção. condutores condutores condutores condutores carregados Sem
(2)
(mm2) carregados carregados carregados em
• Condutores carregados (circuito trifásico) 3 - Trifásico (1) (1) triângulo
afastamento
Horizontal Vertical
(2)

Mét. refª. E E F F F G G

O técnico com estes dados procura o Método de Referência. Coluna. 1 2 3 4 5 6 7

1,5 22 18,5 - - - - -
 ͤ[DGRHPEUD©DGHLUDVDIDVWDGDVGRVHOHPHQWRVGHFRQVWUX©¥R
2,5 30 25 - - - - -
• Na página 192 das RTIEBT - Parte 5/Secção 51 - Subparte 521.3 4 40 34 - - - - -

6 51 43 - - - - -

Exemplo Designação Ref.a 10 70 60 - - - - -

16 94 80 - - - - -

Cabos mono ou multicondutores continuação


FRPRXVHPDUPDGXUD ͤ[DGRV
15
por braçadeiras e afastados dos   3DUD6b͠bbPP2, admitiu-se que os condutores eram de secção circular e para
elementos da construção 6b!bbPP2 de secção setorial (aplicável também a condutores de secção circular).
(2) - Afastamento não inferior ao diâmetro exterior do cabo monocondutores (De).

* Esta tabela é a que devemos utilizar para encontrar a secção dos condutores do
O Método de Referência encontrado é o E ou F [4] ou [5](2)/(3);G. cabo após o cálculo do exercício prático apresentado.

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I. Cálculo da corrente de serviço IB

50 (kVA) × 1000
P = 3U × IB × cosƠ(1) IB =
3 × 400 (V)
P (VA)
IB = IB = 72,25 A
3U (V)

Ou também:
sabendo que na prática 1 kVA 1,445 A, permite fazer um
cálculo mais expedito:

IB = 50 × 1,445 = 72,2 Amp. /fase, c.q.d

Para este valor de IB = 72,5 Amp. que é o que necessitamos


para o nosso equipamento funcionar, vamos procurar um IZ
͡>PDLRU ! RXLJXDO @QD7DEHODQ52-C9HYHULͤFDPRVTXH
no método E, para 3 condutores carregados o valor encon-
trado é de 80 A sendo a secção adequada 16 mm2 .

Como no enunciado do cálculo, se estipulava que a queda


de tensão teria de ser - q.d.t de (X ͠9ROW de Us –
conforme preconizado pelas RTIEBT subparte 525 - utilizan-
do o cálculo pela fórmula apropriada à secção, obteríamos
o mesmo resultado adaptando-o à normalização da secção
existente no mercado (16 mm2):

ƛ = 0,0225 – cobre
1 L×I L×I
S= × = 1 1
ƛ u ƛ× u ƛ= = = 44,44
ƛ 0,0225

L×I 100m × 72,25 A


S= = = 14,15 mm2͞PP2
ƛ× u 44,4* × 11,5

ƛ é a resistividade dos condutores à temperatura em servi-


ço normal, isto é, 1,25 vezes a resistividade a 20°C, que dá
! ƃPPtPSDUDRFREUHHƃPPtPSDUDR
alumínio);

Sendo a secção normalizada do mercado de 16 mm2, YHULͤ-


ca-se que na Tabela, esta apresenta uma corrente máxima
admissível de 80 Amp. >(maior) que IB = 72,5 Amp.

II. Teremos de optar por um cabo VV 5G16 mm2


Podemos então concluir que é fundamental a consideração
de vários requisitos para se procurar a Tabela, com o intuito
de encontrar a secção adequada do cabo a utilizar:
• Natureza dos condutores (cobre ou alumínio);
• Isolamento dos condutores/cabos (PVC; XLPE; ou EPR-
-etileno propileno-; e Mineral);
• Situação, Modo de instalação e consequente Método de
referência;
• Número de condutores carregados;
• Condutores ou cabos Mono ou multicondutores;
• Tipo de agrupamento (Esteira, afastamento e tipo de dis-
posição).

As Tabelas utilizadas antes da entrada em vigor das RTIEBT


já indicavam a necessidade de se aplicarem fatores de cor-
reção e, para tal, faziam a respetiva referência.
As RTIEBT apenas vieram impor e fazer aplicar com rigor
HVVDHVSHFLͤFD©¥RTXHDOJXPDVYH]HVHUDQHJOLJHQFLDGD
155 formação

DIMENSIONAMENTO DOS CABOS Outras recomendações nas Tabelas que serão úteis para o técnico:
• Designação de cabos segundo as NP665 e 2361;
I = A × Sm – B × Sn • Tipo de utilização;
• Modo de colocação.
(Ver Parte 5/Secção51 - edição 2000, páginas 290/291; Q52 -C0 –
páginas 292 a 297) I.

$SUHVHQWDVH XPD 7DEHOD VLPSOLͤFDGD VREUH R UHODFLRQDPHQWR GH Tipo de


Designação
condutores
Tabelas de correntes admissíveis com as dos valores dos fatores de segundo Tipo de utilização Modo de colocação
e cabos
NP665
correção. NP2361
$ ͤQDOLGDGH « D GH VH REWHU UDSLGDPHQWH HVVHV YDORUHV SDUD RV V H07V-U ,QVWDOD©·HVͤ[DV Canalização à vista ou
aplicar sem os descurar. No entanto não se pretende substituir nem protegidas, colocadas no embebida, protegidas
V H07V-R interior de equipamentos por condutas circulares
dispensar a consulta do que está determinado na apresentação das de utilização de tensão (tubos). Canalizações à
RTIEBT, até à página 297. FV H07V-K
não superior a1000 Volt vista protegida por outras
em ca e 750 Volt em c.c condutas.
Condutor flexível – 300/500
FV H05V-K ,QVWDOD©·HVͤ[DV
Volt.
MODOS DE INSTALAÇÃO NORMALMENTE
UTILIZADOS V H05V-U
Instalações à vista ou
&DQDOL]D©·HVͤ[DVRX
embebidas, protegidas por
embebidas protegidas por
Relação entre Tabelas V H05V-R tubos para circuitos de
tubos 300/500 Volt.
sinalização ou controlo.
Tabelas de correntes Designação dos fatores b) Tabelas dos fatores de
admissíveis relacionadas de correção a ter correção relacionadas V V a) A05VV-U Não utilizados em
com b) em conta com a) &DQDOL]D©·HVͤ[DVHPORFDLV
instalações exteriores nem
V V a) A05VV-R secos ou húmidos.
Função da temperatura embebidos no betão.
Q52 – C1 à Q52-C14 normal para a canalização Q52 – D1 Não utilizado em Ligação a aparelhos portáteis
ao ar. H03VH-Y aparelhos de cozinha ou – Máquinas de barbear-
Função da temperatura de aquecimento. 300/500 Volt.
Q52 - C30 Q52 – D2
do solo.
Função de agrupamento a) continua a existir cabo VV (0,6/1 kV) CEI 502 para redes de distribui-
de cabos instalados em ção subterrânea e nas canalizações exteriores.
Q52 – C1 à Q52-C14 Q52 – E1
esteira, ao ar, em camada
simples.
Função do agrupamento de
Q52 - C30 cabos enterrados esteira / Q52 – E2 II. Continuação
horizontal – 20 cm.
Função de agrupamento Tipo de
Q52- C1 à Designação
de cabos instalados ao ar, condutores
Q52 – C4 e da segundo Tipo de utilização Modo de colocação
enterrados, embevecidos Q52 – E3 e cabos
Q52 -C13 à NP665
no betão (horizontal/ NP2361
Q52 – C14
vertical).
Para equipamentos de
Função de agrupamento cozinha e de aquecimento
Q52 -C7 à de cabos instalados em em locais de habitação e
Q52 – E4
Q52 – C12 esteira, ao ar em camada escritórios, desde que não
simples para método E. haja contacto com partes
Função de agrupamento quentes ou radiações.
H05VV-F
Q52 -C7 à de cabos instalados em Ligações de equipamentos
Q52 – E5 FVV Não apropriados para
Q52 – C12 esteira, ao ar em camada domésticos, 300/500 Volt.
H05VVH2-F uma utilização exterior em
simples para método F. estabelecimentos
Função da resistividade
industriais ou de usos
Q52 - C30 térmica do solo para Q52 – E6
agrícolas para a ligação de
canalizações enterradas.
ferramentas portáteis não
domésticas.

Ainda, teremos de observar se ao estabelecer o cabo há razão para


considerar os Fatores de Correção que estão relacionados com esta III. Continuação
Tabela, tais como:
Tipo de
Q52– D1- se vai passar em local com Designação
condutores
WHPSHUDWXUDIRUDGRQRUPDO !|  segundo Tipo de Utilização Modo de colocação
e cabos
NP665
NP2361
tabela Q52-C9 Q52 - E1 – se vai passar em local já Condutores paralelos,
e seu relacionamento PT- Instalações interiores de
com cabos instalados ao ar, lado a VVD isolados a PVC e bainha
N05VVH2-U HGLI¯FLRVͤ[RVH¢YLVWD
com as tabelas exterior a PVC.
lado e em camada simples.
de fatores de correção; Ligação de aparelhos
FFVD H03VH-H Instalações móveis.
domésticos móveis.
Q52 - E4 – Função do agrupamento
Em sinalização de
para o método E; FBT H03RT-f
comando.

Em sinalização de Em quadros elétricos e


FBB H05RR-F
comando. mesas de comando.
As Tabelas dos Fatores de Correção encontram-se nas RTIEBT na
Parte 5/Secção 51, Tabelas Q52 – D1; D2; E1 a E6 das páginas 313 à FBBN H07RN-F
Em sinalização de
comando.
página 318.

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157 ITED

adenda RPC ao Manual ITED


3.ª edição
ADAPTAÇÃO DO ITED AO REGULAMENTO DOS PRODUTOS
DE CONSTRUÇÃO
Paulo Monteiro

(Regulamento UE n.º 305/2011 Regulamento Delegado (EU) 2016/364 da constam do Capítulo 3 do referido Manual
do Parlamento Europeu e do Comissão, de 1 de julho de 2015. Por sua vez, ITED.
Conselho) a Comunicação 2017/C 076/05, publicada $SUHVHQWHDGHQGDQ¥RPRGLͤFDDVSUHV-
QR -RUQDO 2ͤFLDO GD 8QL¥R (XURSHLD GH  FUL©·HVHHVSHFLͤFD©·HVW«FQLFDVHVWDEHOHFL-
03-2017, remete para a Norma harmonizada das no Manual ITED, 3.ª edição.
1. INTRODUÇÃO do CENELEC EN50575:2014 e a sua emenda
As condições de colocação ou disponibiliza- EN50575:2014/A1:2016, onde se estabelecem
ção de produtos de construção no mercado os critérios de reação ao fogo dos cabos elé- 2. DEFINIÇÕES
interno, atendendo ao seu bom funciona- tricos, de comando e de telecomunicações. • CARATERÍSTICAS ESSENCIAIS: as cara-
PHQWRV¥RHVWDEHOHFLGDVSRUHVSHFLͤFD©·HV São assim estabelecidas, da mais exi- terísticas do produto de construção cor-
técnicas harmonizadas, que permitem uma gente até à mais permissiva, as Classes Aca, respondentes aos requisitos básicos das
avaliação do desempenho desses produtos, %FD%FD&FD'FD(FDH)FDRQGHRVXͤ[R obras de construção.
o que corresponde às suas caraterísticas es- ca designa cabo (cable em inglês). Na Clas- • CHICOTE DE EQUIPAMENTO: cabo para
senciais e à utilização da marcação CE. As se Dca existem 3 parâmetros que devem ser ligação de um equipamento terminal a
referidas condições estão estabelecidas no considerados: s – produção de fumo (s1, s2, uma tomada de telecomunicações.
Regulamento UE n.º 305/2011, do Parlamen- s3); d – gotículas ou partículas incandescen- • CHICOTE DE INTERLIGAÇÃO: cabo para
to Europeu e do Conselho, de 9 de março de tes (d0, d1, d2); a – pH e condutividade (a1, ligações em painéis de ligação.
2011 – Regulamento dos Produtos de Cons- a2, a3). Para os parâmetros estabelecidos • CLASSE DE DESEMPENHO DE REAÇÃO
trução (RPC). na presente adenda devem ser consideradas AO FOGO (ou simplesmente CLASSE):
O RPC permite a existência de uma lin- as seguintes Normas Europeias: EN 61034- gama de níveis de desempenho de um
guagem técnica comum, de forma a garantir 2 (para Dca), EN 50399 (para s2 e d2), EN produto de construção, que dizem res-
a qualidade esperada dos produtos de cons- 60754-2 (para a1) e EN 60332-1-2 (para Eca peito à sua reação ao fogo, delimitada por
WUX©¥R$VVHJXUDTXHRVSURͤVVLRQDLVGRVY£- e Fca). um valor mínimo e um valor máximo.
rios setores envolvidos, bem como o público O presente documento – Adenda RPC ao • DESEMPENHO DE UM PRODUTO DE
HP JHUDO WHQKDP DFHVVR D LQIRUPD©¥R ͤ£- Manual ITED, 3.ª edição – é a resposta da CONSTRUÇÃO: o desempenho corres-
vel sobre os produtos, de forma a conseguir ANACOM às obrigatoriedades previstas no pondente às caraterísticas essenciais
compará-los facilmente, qualquer que seja o 53& $V SUHVFUL©·HV H HVSHFLͤFD©·HV W«FQL- pertinentes do produto, expresso por
fabricante ou o país de origem. cas ITED são, assim, devidamente enquadra- Classes, para o caso da reação ao fogo
O RPC é de aplicação obrigatória em Por- das e complementadas face a esse Regula- dos cabos.
tugal, e abrange todos os cabos de telecomu- mento, no que diz respeito às caraterísticas • ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS HARMONI-
nicações utilizados nas ITED, designadamen- técnicas mínimas previstas para os cabos de ZADAS: normas harmonizadas e docu-
te os cabos de pares de cobre, coaxiais e de telecomunicações na reação ao fogo, e que mentos de avaliação europeus.
ͤEUDµWLFD$SUHVHQWHDGHQGD¢lHGL©¥RGR
Manual ITED, em vigor, pretende esclarecer
os projetistas e os instaladores ITED sobre os
tipos de cabos de telecomunicações que de-
vem ser utilizados nas ITED, com base no seu
desempenho, tal como estabelecido no RPC.
O desempenho dos cabos de telecomuni-
cações corresponde às caraterísticas essen-
ciais pertinentes do produto, que para o caso
dos cabos está dividido em Classes. As Clas-
VHVY¥RGHͤQLUDUHD©¥RDRIRJRH[SUHVVDQD
produção de fumos, gotículas ou partículas
incandescentes, acidez e condutividade. Es-
tas caraterísticas visam limitar a propagação
de chamas e de fumo.
As Classes de desempenho em maté-
ria de reação ao fogo dos cabos de teleco-
municações são estabelecidas através do

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formação 158

• LOCAL QUE NÃO RECEBE PÚBLICO: zona


reservada, com restrições no acesso à Classe mínima aplicável
circulação ou permanência de pessoas. Tecnologia de Ponto do
• LOCAL QUE RECEBE PÚBLICO: zona cabos Manual ITED
Local que recebe Local que não recebe Aplicação em exterior entubado
aberta à circulação de pessoas, sem res- público público (para todos os locais)
trições ou reservas de acesso.
• NORMA HARMONIZADA: uma norma
Pares de cobre 3.1.1 Dca – s2, d2, a1 Eca Fca
aprovada por um dos organismos eu-
ropeus de normalização constantes do
Anexo I da Diretiva 98/34/CE, com base Coaxial 3.1.2.1 Dca – s2, d2, a1 Eca Fca
num pedido emitido pela Comissão ao
abrigo do Artigo 6.º dessa Diretiva. Fibra ótica 3.1.3.1 Dca – s2, d2, a1 Eca Fca
• OBRA DE CONSTRUÇÃO: obra de cons-
trução civil e de engenharia civil.
• PRODUTO DE CONSTRUÇÃO: um produ-
to fabricado e colocado no mercado para painel, embora não possam ser considerados aos secundários dos repartidores gerais e
a incorporação permanente em obras de de incorporação permanente, influenciam aos secundários dos repartidores de cliente,
construção, ou em partes delas, e cujo o desempenho das obras de construção no encontram-se fora do âmbito do ITED, pelo
desempenho influencia o desempenho que se refere aos seus requisitos básicos de que não são abrangidos pela presente aden-
das obras de construção no que se refere reação ao fogo, ao constituírem um ponto de da. Os chicotes de equipamento encontram-
aos seus requisitos básicos. grande acumulação de cabos, pelo que de- -se fora do âmbito do ITED, pelo que não são
vem cumprir o estabelecido no presente pon- abrangidos pela presente adenda.
to. Se forem instalados cabos da Classe Fca
3. CLASSES APLICÁVEIS provenientes do exterior dos edifícios, no-
O quadro seguinte estabelece as Classes meadamente os cabos dos sistemas de an- BIBLIOGRAFIA
mínimas de desempenho de reação ao fogo, tenas ou vindos das ITUR, podem percorrer • 0DQXDO,7('̰ 3UHVFUL©·HVH(VSHFLͤFD-
aplicáveis aos cabos de telecomunicações o interior do edifício até às zonas de ligação a ções Técnicas das infraestruturas de tele-
das ITED. Os chicotes de interligação (patch equipamentos, desde que essa distância não comunicações em edifícios) – 3.ª edição,
cords), presentes no Manual ITED, que permi- ultrapasse os 10 metros. Os cabos de opera- setembro de 2014 pela ICP-ANACOM.
tem o estabelecimento de interligações num dor que chegam aos edifícios, normalmente • www.anacom.pt

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O Consultório Técnico visa esclarecer questões sobre Regras Técnicas,
ITED e Energias Renováveis que nos são colocadas via email.
O email consultoriotecnico@ixus.pt está também disponível no website,
www.ixus.pt, onde aguardamos pelas vossas questões. Nesta edição
publicamos as questões que nos colocaram entre dezembro de 2017 e fevereiro de 2018.
com o patrocínio de IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.

P1: De acordo com as novas regras a entrar ser pela que entra em vigor a 01 de janeiro ta” na curva caraterística de funcionamento
em vigor no dia 1 de janeiro de 2018, é pos- 2018? Terá que ser feito o Projeto? fornecida pelo fabricante.
sível fazer uma travessia de uma estrada Na- R2: Pelo que sabemos a Certiel ainda está a
cional ou Municipal para levar energia elétrica DFHLWDUQRYRVSURFHVVRVHFHUWLͤFD©·HVDW«
proveniente de uma instalação particular de de dezembro. Depois dessa data, as instala- P4: 4XH WLSR GH HGLI¯FLRVb RX LQVWDOD©·HV QR
produção de energia em cogeração (ou seja a ções acima de 10,35 kVA serão inspecionadas âmbito hospitalar, são obrigados a ter:
entidade particular tem uma instalação indus- por uma entidade inspetora, ̽ 7HUPR UHVSRQVDELOLGDGHb SDUD H[SORUD©¥R
trial em ambos os lados da estrada)? EIIEL, que não tem de ter o projeto pre- das instalações elétricas;
R1: Pensamos que a legislação contemplará sente para efetuar o seu trabalho. A instala- • Licença de exploração das instalações
situações excecionais a analisar. Na verdade ção será então licenciada pela DGEG sendo HO«WULFDVb
a situação que coloca deverá ser analisada primeiro necessário fazer o registo na plata-  (b TXDO D OHJLVOD©¥R FRP D TXDO SRVVR
pela DGEG e sujeita a licenciamento por par- forma SRIESP, mas em princípio sem neces- MXVWLͤFDU D REULJDWRULHGDGH GHVWHV GRFX-
te do Município. Não é lícito que seja possível VLGDGH GH SURMHWR VLPSOLͤFDGR XPD YH] TXH mentos?
embora a legislação pareça dar uma abertura o licenciamento camarário já vinha de uma R4: Relativamente às questões colocadas,
para tal. Carece de uma consulta à DGEG que legislação anterior. Na dúvida poderá ainda aqui vão as respostas.
terá a última palavra. consultar a DGEG. 1. As instalações elétricas no âmbito hospi-
talar e similares que carecem de um Téc-
nico Responsável pela Exploração são:
P2: 3UHWHQGR FHUWLͤFDU DV LQVWDOD©·HV HO«WUL- P3: Estou a tentar calcular a corrente de cur- a) Instalações do tipo B (com PT);
cas de um edifício com 6 habitações em que to-circuito mínima (Icc mínima) e máxima (Icc b) Instalações do Tipo C com potência
os móveis de cozinha ainda não estão insta- máxima) para um determinado circuito, mas superior a 100 kVA;
lados. não sei que fórmula utilizar. Será que me po- b.1) Estabelecimentos hospitalares e
Em 4 habitações a instalação elétrica está diam ajudar/esclarecer? E, já agora, na fórmu- similares da 1.ª à 4.ª categorias;
concluída porque na cozinha a instalação la do cálculo do condutor de terra (segundo a 2. Todas as instalações do Tipo C com uma
está executada nas paredes. As outras duas Secção 543.1.1), o Icc da fórmula é o Icc má- potência superior a 10,35 kVA e as insta-
são tipo ilha, logo a falta de móveis impede a ximo ou mínimo? lações do tipo B, entre outras, carecem de
ͤ[D©¥RGDVFDL[DVWHUPLQDLVHGDVFDL[DVGH R3: O cálculo da corrente de curto-circuito na &HUWLͤFDGR GH ([SORUD©¥R SDUD SRGHUHP
DSDUHOKDJHP SDUD D LQVWDOD©¥R GHb WRPDGDV saída de um transformador de potência pode ligadas à Rede Elétrica de Serviço Público
Nestas situações as instalações estão execu- ser calculada por fórmula, de forma direta, se (RESP).
tadas a cabo XG. considerarmos a potência de curto-circuito  $/HLTXHVXSRUWDHVWHVSURFHGLPHQWRV«b
Solicito a vossa opinião relativa à possí- QD 0«GLD 7HQV¥R FRPR LQͤQLWD $ IµUPXOD « a Lei n.º 96/2017 de 10/8.
YHOFHUWLͤFD©¥RGDVLQVWDOD©·HVQHVWDVFRQGL- Icc = I2n/Ucc%.
ções. Este edifício tem Serviços Comuns mais Tratando-se de circuitos já não é assim.
6 habitações com potências previstas de 3,45 Temos de considerar todas as potências de P5: Gostaria de saber o que e preciso para pe-
e de 6,9 kVA respetivamente. Aplicando o coe- curto-circuito a montante, em função das im- GLUFHUWLͤFDGRGHXPD+DELWD©¥RFRPSRW¬Q-
ͤFLHQWH GH VLPXOWDQHLGDGH WHPRV FRPR SR- pedâncias das cablagens respetivas, incluir cia de 6,9 e onde faço o pedido?
tência total 34,5 kVA que pela legislação atual também a potência de curto-circuito à saída R5:3DUDFHUWLͤFDUDLQVWDOD©¥REDVWDU£ID]HU
não precisa de Projeto. A legislação que entra do transformador, e depois calcular então a o registo da mesma na Plataforma SRIESP
HPYLJRUDGHMDQHLURGH$UWLJRb|bGHL- corrente Icc no local em causa. Não é um pro- (Serviço de Registo de Instalações Elétricas
[DGHDSOLFDURFRHͤFLHQWHGHVLPXOWDQHLGDGHbH cesso linear que se calcule com uma simples de Serviço Particular) no website da DGEG,
DVVLP D SRW¬QFLD D FRQVLGHUDUb SDVVD D VHU fórmula. mas antes terá de se inscrever na mesma pla-
GHbN9$HbDVHUQHFHVV£ULRDH[LVW¬QFLD Relativamente à fórmula referida na Sec- taforma como Entidade Instaladora ou com
de projeto. ção 543.1.1 das RTIEBT, o valor da corrente de Técnico responsável a título individual. Acon-
&RPR R HGLI¯FLRb M£ HVW£ QD IDVH ͤQDO defeito é a corrente mínima do defeito que a tece que a plataforma está em fase de testes
GHbH[HFX©¥RHDͤFKDHOHWURW«FQLFDHVW£GDWD- proteção “permite” até atuar num tempo infe- e ainda não está operacional. Vá entrando no
GDGHPDLRGHVHVµIRUFHUWLͤFDGRHP rior a 5 segundos. O valor da corrente de fun- website da DGEG e, em breve, poderá aceder
VHU£SHODOHJLVOD©¥RDWXDORXM£bWHU£TXH cionamento da proteção é normalmente “vis- aos registos na mesma.

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e a corrente simultaneamente.
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de 17,8 mm é a mais ampla do mercado e
mede até 200 A em fios 120 mm2.

1 Requer um percurso capacitivo em direção à terra, fornecido pelo

utilizador na maioria das aplicações. Pode ser necessária ligação à


terra através do cabo de teste em algumas situações.

Fatores de diferenciação T5-600 T5-1000 T6-600 T6-1000 PRV240FS*

Tecnologia FieldSense tensão AC NOVIDADE 16 a 600 V 16 a 1000 V Fonte NCV:


240 V AC

Tensão AC/DC 1 a 600 V 1 a 1000 V 1 a 600 V 1 a 1000 V Contacto da fonte:


240 V AC/DC

Intervalo de corrente AC – expandido NOVIDADE 0,1 a 100 A 0,1 a 100 A 0,1 a 200 A 0,1 a 200 A

True-RMS NOVIDADE • •

Resistência 1000 Ω 1000 Ω 2000 Ω 100 kΩ

Continuidade < 25 Ω • • • •

Compatível com TPAK NOVIDADE • •

Display retroiluminado NOVIDADE • •

Maior abertura da garra NOVIDADE 12,9 mm 12,9 mm 17,8 mm 17,8 mm

Display individual – volt ou amps (alternar) • • •

Display duplo – volts e amps NOVIDADE •

Medição da frequência NOVIDADE 45-66Hz

Categoria de segurança CAT III 600 V CAT III 1000 V / CAT III 600 V CAT III 1000 V /
CAT IV 600 V CAT IV 600 V

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* Este equipamento fornece um método rápido, seguro e fiável de verificar se o seu verificador elétrico está a funcionar devidamente, antes de realizar testes com tensão.

Como funciona a tecnologia FieldSense?


Mede um sinal de tensão com referência à O campo elétrico (tensão) e também o campo magnético (corrente) são
terra através da mão do utilizador por inter- captados. Quando não houver ligação à terra, aparece um símbolo de
médio de um sensor capacitivo sem qualquer terra no display do T6.
contacto elétrico ou ligação galvânica, total-
mente isolado! Em alguns casos, os fios de teste têm de ser utilizados:
Quando a mão ou o corpo do utilizador fica isolado da terra (por ex.
A área do sensor do verificador deve ficar luvas de proteção) ou se o corpo humano não tiver referência à terra
localizada perto do sinal medido no condutor (por ex. andares superiores de casas em madeira), a referência à terra
sob tensão. Neste caso, a mão e o corpo do deve ser fornecida ligando o fio de teste preto (COM) à terra.
utilizador criam uma ligação à terra.
• Envolvidos a longo prazo •

Primeiros anos da Fluke


Keeping your world up and running.
Desde o nosso primeiro multímetro em 1948, as tecnologias da Fluke têm ajudado
a moldar a natureza dos testes e resoluções de problemas elétricos.
Os nossos equipamentos constam das caixas de ferramentas de profissionais do mundo
inteiro, pessoas cuja reputação se baseia nas medições que fazem.
Setenta anos de inovação firmaram a nossa reputação em ferramentas portáteis de alta
qualidade, robustas, seguras e fáceis de utilizar:
Multímetros digitais e Os analisadores de qualidade Fluke Connect :
pinças amperimétricas : de energia : juntar tudo
os nossos equipamentos eliminam as perturbações de energia Muitos equipamentos, como o nosso
incansáveis O nosso 43x Série II é o único analisador verificador multifunções de instala-
Continuamos a inovar no nosso core de qualidade de energia do mundo que ções elétricas 1664 FC, incluem agora
business de DMM e pinças amperi- consegue determinar o custo da energia a Fluke Connect®, que permite ao
métricas para eletricistas. O completo desperdiçada devido à má qualidade da utilizador gravar medições de equi-
multímetro digital Fluke 279 FC integra energia. Dispomos de analisadores que pamentos para a nuvem num único
uma câmara termográfica que permite combinam: passo. É possível avaliar as tendências
visualizar o que está mal a uma distân- • pinça amperimétrica e monitorizar problemas intermitentes,
cia segura, para depois medir. O DMM • osciloscópio e partilhá-los através de chamadas de
combina na perfeição com a nossa pinça • registo de dados. vídeo e e-mails.
de corrente iFlex® flexível, para medir
correntes em espaços apertados de Níveis de laser :
difícil acesso. Educação e formação
verde para maior visibilidade
Estamos sempre à procura de manei-
Câmaras termográficas : Também estamos a inovar em novas ras de ajudá-lo a aumentar as suas
indústrias, como a construção, os capacidades com:
tornar as avarias visíveis de forma serviços públicos, o petróleo, o gás, e
instantânea os centros de dados. Na construção, os • vídeos de formação
Uma das medidas relativas à eficiência níveis de laser convencionais utilizam • seminários e webinars
energética mais produtivas é anali- feixes laser vermelhos, embora o olho • demonstrações virtuais que pode
sar um edifício ou processo com uma humano seja mais sensível à luz verde. transferir
câmara termográfica. Fomos pioneiros O nosso laser verde tem os feixes mais • uma aplicação guia para orientá-lo
em IR-Fusion®, que ajuda a detetar de nítidos da indústria da construção. Além através das medições elétricas
forma instantânea a localização das disso, mantém as especificações de comuns, e a Fluke Academy.
avarias. Elas saltam logo à vista no ecrã calibração mesmo após uma queda de
da câmara. 1 metro. Assistência
E dispomos de centros de soluções
Verificadores elétricos :
dedicados para ajudá-lo a melhorar
meça tensão e corrente de uma a sua eficiência energética, manuten-
só vez ção preventiva e procedimentos de
Outra inovação: os nossos verificadores
segurança. Tudo isto segundo o lema
elétricos T6 mais recentes poupam uma
Keeping your world up and running.
tarefa, ao medirem tensão e corrente
ao mesmo tempo. Detetam um campo
elétrico na garra aberta, para que o
utilizador possa examinar o equipamento
de forma rápida e segura.

1979 1982 1988 1991 1993 1997 1998


19 2000 2003
03 2004
20 2009 2011 2013 2015 2016

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canalizador ou inspetor, a Fluke ajuda-o a realizar a tarefa de forma precisa e pontual.

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cruzada horizontal e vertical para nivelamento • Medições de corrente até 400 A AC/DC
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True-RMS completo.
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AC/DC, resistência (Ω) e continuidade
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Tabela de escolha rápida - mecanismos, teclas e espelhos centrais
TECLAS E CENTROS NILOÉTM STEP TECLAS E CENTROS NILOÉTM STEP

FUNÇÕES MECANISMOS Branco Alumínio Preto Areia FUNÇÕES MECANISMOS Branco Alumínio Preto Areia

APARELHOS DE COMANDO TOMADAS CARREGADORAS USB

Interruptor 8 640 01 8 641 01 8 643 01 8 645 01 8 646 01 Tomada mista: 2P+T tipo Schuko / USB Tipo A - 8 641 23 (c) 8 643 23 (c) 8 645 23 (c) 8 646 23 (c)

Comutador de escada 8 640 06 8 641 01 8 643 01 8 645 01 8 646 01 Tomada 2 x USB Tipo A 8 640 24 8 641 24 8 643 24 8 645 24 8 646 24

Comutador de escada duplo 8 640 08 8 641 05 8 643 05 8 645 05 8 646 05 “Dock station” com base micro USB 8 640 24 8 641 25 8 643 25 8 645 25 8 646 25

Comutador de lustre 8 640 05 8 641 05 8 643 05 8 645 05 8 646 05 Carregador de indução + Tomada USB - 8 641 26 (c) - - -

Interruptor triplo 8 640 03 8 641 03 8 643 03 8 645 03 8 646 03 TOMADAS TV

Inversor de grupo 8 640 07 8 641 07 8 643 07 8 645 07 8 646 07 Tomada Estrela TV-R-SAT 8 640 57 8 641 57 8 643 57 8 645 57 8 646 57

Interruptor de intuição 8 640 09 8 641 09 8 643 09 8 645 09 8 646 09 Tomada Estrela TV-SAT 8 640 54 8 641 54 8 643 54 8 645 54 8 646 54

Interruptor geral de cartão 8 640 15 8 641 15 8 643 15 8 645 15 8 646 15 TOMADAS RJ 45 - CAT. 6

Interruptor para estores - 6 AX (3 posições) 8 640 31 8 641 31 8 643 31 8 645 31 8 646 31 UTP - 1 saída 8 640 42
8 641 42 8 643 42 8 645 42 8 646 42
Botão simples 8 640 11 8 641 01 8 643 01 8 645 01 8 646 01 STP - 1 saída 8 640 46

UTP - 2 saídas 8 640 43


Botão duplo 8 640 12 8 641 05 8 643 05 8 645 05 8 646 05 8 641 43 8 643 43 8 645 43 8 646 43
STP - 2 saídas 8 640 47
VARIADORES - 240 VA - 50 HZ
TOMADAS FIBRA ÓTICA
Variador para todos os tipos de lâmpadas 8 640 18 8 641 18 8 643 18 8 645 18 -
Tomada fibra ótica SC/APC Simplex - 8 641 44 (a) 8 643 44 (a) 8 645 44 (a) 8 646 44 (a)
Variador para cargas convencionais 8 640 17 8 641 17 8 643 17 8 645 17 8 646 17
DIFUSÃO SONORA
DETETOR DE MOVIMENTOS - 230 VA
- Módulo Bluetooth (fornecido com alimentador) - 8 641 48 (a) 8 643 48 (a) 8 645 48 (a) 8 646 48 (a)
Detetor de movimentos (sem neutro) 8 640 10 8 641 10 8 643 10 8 645 10
Tomada altifalante dupla - 8 641 49 (a) 8 643 49 (a) 8 645 49 (a) -
TOMADAS DE CORRENTE
OUTROS ACESSÓRIOS
2P, Ligadores automáticos 8 640 19 8 641 19 8 643 19 8 645 19 8 646 19
Saida de cabos standard 8 640 80 8 641 80 8 643 80 8 645 80 -
2P+T tipo Schuko, Ligadores automáticos 8 640 20
Obturador/Adaptador para Mosaic - 8 641 79 (a) 8 643 79 (a) 8 645 79 (a) 8 6456 79 (a)
LEGRAND© MARÇO 2018

8 641 20 8 643 20 8 645 20 8 646 20


2P+T tipo Schuko, Ligadores de parafusos 8 640 21

2P+T tipo Schuko - Estanque IP 44 - 8 641 35 (a) - - -

Tomada Dupla: 2 x 2P+T tipo Schuko 8 640 22 8 641 22 (b) 8 643 22 (b) 8 645 22 (b) 8 646 22( b)
ACABAMENTOS Branco Branco Branco Alumínio Alumínio Preto Preto Areia Areia Cobre Alumínio Madeira
QUADROS IP 44 com porta- com porta- com porta- com porta- escovado escura
(a) Mecanismos fornecidos com tecla ou espelho central. Completar com quadro de acabamento. SIMPLES (com tampa) etiqueta etiqueta etiqueta etiqueta
(b) Quadro e centro fornecidos numa única referência.
(c) Mecanismos monobloco, fornecidos completos (uma só referência).
8 641 71 8 640 71 8 641 61 8 643 71 8 643 61 8 645 71 8 645 61 8 646 71 8 646 61 8 647 71 8 648 71 8 649 71

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Os nossos HIGHLIGHTS 2018 apresentam-lhe alguns
exemplos: desde conectores inteligentes até plataformas de
comando para o futuro digital e o acesso simples à cloud.
Esperamos que se divirta com esta leitura
Tecnologia PLCnext
Reforce o seu pensamento de automação
Num mundo em rápida mutação, em que já se encontram interligadas mais coisas do
que pessoas, a automação industrial assiste a uma mudança radical: As estruturas de
sistemas clássicos evoluem para sistemas ciber-físicos e os sistemas automatizados sus-
tentáveis devem ser flexíveis, abertos e interligados.
Chegou o momento de uma plataforma que proporcione graus de liberdade totalmen-
te novos à automatização. Chegou o momento de pensar em novos caminhos. Chegou
o momento da tecnologia PLCnext.

Código web: #1509

Desempenho reforçado Liberdade reforçada


Desempenho em tempo real do Adaptabilidade ilimitada através de
PLC clássico e consistência de uma integração rápida e simples de
dados, incluindo para linguagem de software Open Source, aplicações
alto nível e códigos baseados em e tecnologias de ponta.
modelos.

PLCnext Technology
c
chnology
Designed by PHOENIX CONTAC
C
CONTACT
T T

4 PHOENIX CONTACT
PLCnext Technology
A tecnologia PLCnext é a base da plataforma de comando
nova e aberta. A solução permite a programação paralela
com ferramentas de software consolidadas como p. ex.
Visual Studio®, Eclipse®, Matlab® Simulink® e PC Worx En-
gineer, bem como a interligação livremente selecionável
dos códigos de programa criados. Assim, combine p. ex.
funções opcionais conforme a IEC 61131-3 com rotinas
de C/C++, C# ou Matlab® Simulink® e conjugue tudo num
sistema completo.

Designed by PHOENIX CONTACT

novo

PLCnext Control AXC F 2152


O PLCnext Control permite a realização de projetos de automatiza-
ção sem os limites de sistemas proprietários. Ligue-se diretamente à
Proficloud e integre-se individualmente serviços cloud e tecnologias
de ponta.

Conetividade reforçada Programação reforçada Conveniência reforçada


Interligação inteligente através Desenvolvimento rápido de Engenharia prática com as suas
da ligação cloud e integração das aplicações: Mais programadores ferramentas de programação
normas de comunicações atuais e trabalham de forma independente preferidas.
futuras. em diferentes linguagens de pro-
gramação.

PHOENIX CONTACT 5
Gateway IoT para a PROFICLOUD
A sua ligação direta à cloud
Com a Proficloud, armazene os dados da sua máquina e do seu sistema a nível mundial.
Através da gateway, pode integrar sistemas novos e existentes sem grandes esforços de
engenharia e visualizar processos em tempo real, tais como a pressão e a temperatura.
Graças a páginas web nativas, a configuração é bastante simples.

Código web: #1898

novo

Gateway IoT
Ao suportar diversos protocolos como p. ex.
Modbus TCP/IP, Modbus/RTU, Ethernet ou CAN,
a gateway proporciona a integração em processos
individual e rápida. Assim, é possível uma análise de
dados segura e abrangente na Proficloud.

Análise de dados
na Proficloud
Através da digitalização, a avaliação de dados
recolhidos ganha uma importância cada vez
maior. Estes podem ser completamente re-
combinados com métodos de análise moder-
nos e outras informações de produção graças
à Proficloud. Opera assim as suas máquinas e
os seus sistemas eficientemente e de forma
orientada para as necessidades.

6 PHOENIX CONTACT
PROFICLOUD –
Soluções cloud profissionais
A Proficloud da Phoenix Contact suporta a sua empresa
na transição para o digital. Enquanto plataforma de
IoT aberta e expansível, a Proficloud proporciona uma
comunicação inteligente, tecnologia de controlo em rede,
serviços cloud eficientes, análise de dados abrangente
e, em simultâneo, uma segurança máxima. Assim,
aproveite todas as vantagens e graus de liberdade com a
transferência para a era digital.

Computação da cloud
para a automação
Explore as possibilidades ilimitadas de uma
solução baseada na cloud para a transferên-
cia de quaisquer dados de processo. Graças
à gateway IoT estes serão registados, reco-
lhidos e armazenados numa base de dados
na Proficloud. Tanto os dados em tempo
real como os valores do histórico podem
ser exibidos através de uma página num
navegador web.

PHOENIX CONTACT 7
Infraestrutura de rede fácil de instalar
Integração, montagem e ligação
As caixas compactas de derivação de cabos de fibra ótica estabelecem padrões orien-
tados para o futuro para a comunicação de dados nas aplicações de IoT. Uma ligação
simples e rápida ao campo é fornecida por painéis de ligação à Ethernet, disponíveis em
variantes com proteção contra sobretensões e Power over Ethernet.

novo

Caixas compactas de derivação de cabos de fibra


ótica
As caixas de derivação da Phoenix Contact representam uma
transferência de dados em tempo real duradoura e segura. Com-
pactas e de design uniforme, estas oferecem um espaço interior
amplo para a ligação segura de cabos de fibra ótica. As caixas
estão disponíveis com 6 ligações LC Duplex, 6 SC Duplex, 6 ST
Duplex, 6 E200(r) Duplex e 12 LC Duplex.

Código web: #1834

8 PHOENIX CONTACT
novo

Painel de ligação à Ethernet


Mais flexibilidade e economia de tempo durante a
instalação: Pode escolher entre ligações IDC, Push-in,
parafuso e RJ 45. A blindagem do cabo pode ser presa
sem ferramentas de forma fácil e simultaneamente
garantido o aperto do cabo.

Código web: #1920

PHOENIX CONTACT 9
Fonte de alimentação ininterrupta
Inteligente e interligada
A primeira UPS inteligente para a integração em redes industriais continua a fornecer
energia ininterrupta, em caso de falha de rede, e comunica estados operacionais e da
bateria. Assim, o sistema de gestão da bateria com tecnologia IQ e o carregador de
bateria asseguram a máxima disponibilidade do sistema.

Código web: #1868

10 PHOENIX CONTACT
novo

UPS com comunicação inteligente


Disponível para a Indústria 4.0: Com a interface integrada
para PROFINET, EtherNet/IP, EtherCAT ou USB, a UPS
QUINT DC pode ser integrada de forma fácil e flexível nas
redes existentes. Desta forma, é possível o controlo, a para-
metrização e a desativação do sistema num estado seguro, a Gestão inteligente da bateria
qualquer momento e independentemente do local. A UPS inteligente com tecnologia IQ comu-
nica estados operacionais e da bateria como,
p. ex., o tempo de autonomia restante e a
durabilidade remanescente da bateria.

Máxima disponibilidade do sistema


Carregadores de bateria potentes e grandes
capacidades da bateria tornam o sistema sem-
pre disponível e permitem longos períodos de
autonomia.

Monitorização da energia
Através da leitura da corrente e da tensão de
saída, bem como da ativação e desativação
manual do sistema, aumente a eficiência do
seu sistema.

PHOENIX CONTACT 11
Interruptor universal de proteção do equipa-
mento eletrónico estreito de apenas 6 mm
Idealmente indicado para distribuição de potencial simples com economia de espaço: O
disjuntor eletrónico de um só canal PTCB pode ser ligado em ponte ao sistema de bor-
nes CLIPLINE complete e oferece uma ajustabilidade de 1 a 8 amperes numa largura
muito estrita. Assim, poupa mais de 30 % de espaço.

Código web: #1872

novo

Mais espaço no quadro


elétrico
Com uma largura de apenas 6 mm,
o PTCB permite uma distribuição de
potencial com economia de espaço.
6 mm
Este é ajustável individualmente de
1 a 8 amperes e protege com segu-
rança contra correntes de sobrecar-
ga e de curto-circuito. Para si, isto
significa: proteção de confiança com
espaço mais estreito.

Push-in Technology
Designed byy PHOENIX CONTACT
CONT
TACT

12 PHOENIX CONTACT
Desenvolver aplicações de forma simples
O disjuntor PTCB pode ser ligado em ponte à gama de
bornes CLIPLINE complete. Estas utilizam bornes con-
vencionais padrão e acessórios do portefólio CLIPLINE
complete reaproveitando componentes já existentes.
Assim, complemente as suas aplicações existentes de
forma descomplicada e rápida.

Ajuste flexível
Pode obter uma variedade de aplicações com
valores atuais ajustáveis por cada aparelho. Os
ajustes podem ser efetuados durante a coloca-
ção em funcionamento e você pode reagir às
mudanças na aplicação a qualquer momento.
Além disso, reduz o armazenamento e os
custos de logística: com o disjuntor eletrónico
PTCB.

PHOENIX CONTACT 13
Inovações para o processo de construção de
quadros elétricos
Do planeamento à produção do quadro elétrico
Planeamento intuitivo de projetos, funções inteligentes e interface do utilizador per-
sonalizável: O software PROJECT complete é, atualmente, a solução mais inovadora
para o planeamento simplificado das suas réguas de bornes e da produção das respecti-
vas marcações.

Código web: #1853

novo novo

Integração perfeita do CAE Operação de software intuitiva


O PROJECT complete dispõe de interfaces otimi- O PROJECT complete oferece-lhe uma nova
zadas para todos os programas CAE comuns. O interface do utilizador com pesquisa confi-
software assume os dados dos esquemas elétricos gurável e uma barra de tarefas dinâmica. As
e estabelece automaticamente a correspondente funções inteligentes automatizam várias etapas
régua de bornes. de planeamento e asseguram uma economia de
tempo significativa.

14 PHOENIX CONTACT
Assistência contínua no processo
O software de planeamento e de marcação PROJECT complete
apoia-o em todas as fases do planeamento do seu projeto de
réguas de bornes. O software oferece-lhe um acompanhamento
individual e confortável do processo de esquemas elétricos até à
entrega do seu produto pronto.

novo

Encomenda em tempo real


O PROJECT complete aciona diretamente a en-
comenda dos seus projetos. As listas de peças são
transferidas online para a Phoenix Contact. Você
recebe de imediato um cálculo de preço e informa-
ções sobre a disponibilidade dos produtos.

PHOENIX CONTACT 15
Impressora a cores de LED UV
Elevada performance para ambientes industriais
A nova geração BLUEMARK ID é a solução multifunções para etiquetagem profissional.
A impressora de LED UV ecológica é simples de utilizar e processa o maior número de
variantes de materiais do mercado. Aproveite as vantagens da impressão a cores com a
nova BLUEMARK ID COLOR.

Código web: #1851

novo

Impressora industrial a
cores
A BLUEMARK ID COLOR é uma
impressora a quatro cores. Graças
ao método de impressão UV inova-
dor, as etiquetas de alta qualidade
podem ser utilizadas imediatamen-
te.

Aço inoxidável

Plástico

Alumínio

16 PHOENIX CONTACT
Operação intuitiva
O software de marcação integrado suporta
todo o processo de impressão. A entrada
direta dos dados de impressão e a navegação
de menu simples asseguram uma operação
intuitiva.

Manuseamento flexível
Total flexibilidade com a alimentação de
etiquetas frontal para fácil e rápida produção.
Permite individualizar a marcação de etiquetas
sem recorrer à magazine de maior capacidade.
Assim, rotula placas individuais sem esvaziar o
carregador.

Seleção específica do material Velocidade máxima


As impressoras processam mais de 1300 materiais de impres- Rotule por hora mais de 14000 etiquetas na
são. impressora a cores e 21000 na impressora
Além de plástico no formato UC(T) e US, os equipamentos monocromática. Estes valores são alcança-
rotulam também etiquetas em metal. dos com a utilização de carregadores para a
alimentação automática do material.

PHOENIX CONTACT 17
Tecnologia de ligação individual
A sua solução facilmente configurada
Os requisitos da tecnologia de ligação elétrica no quadro elétrico e no campo são va-
riados. Com a nova configuração online, apoiamo-lo no caminho para a solução indivi-
dual: distribuidores de potencial ou fichas industriais podem ser criados e encomenda-
dos facilmente.

18 PHOENIX CONTACT
Push-in Technology
Designed byy PHOENIX CONTACT
CONT
TACT

novo

Encaixes modulares
para fichas industriais
Os novos módulos com tecnologia Push-In permi-
tem uma maior densidade de contatos no mesmo
espaço onde só era possível por tecnologia de
cravação.
Combine os novos módulos com outros para criar a
sua solução individual.
novo

Soluções individuais ou em blocos


para a distribuição de potencial
Para as suas soluções de blocos de distribuidor Código web: #1848
individuais, recebe os blocos PTFIX prontos a serem
ligados em diferentes números de polos, cores e tipos
de montagem.
Desembalar, ligar, pronto.

Código web: #1836

PHOENIX CONTACT 19
Terminais de placas de circuito impresso com o
mesmo formato
O semelhante pode ser diferente
O mesmo tamanho da estrutura, uma tecnologia de conexão diferente - com terminais
de placas de circuito impresso da série TDPT pode criar dispositivos específicos do
mercado com um design uniforme. Graças ao tamanho da estrutura similar e aos pinos
idênticos, pode escolher a ligação por parafuso ou por Push-In - bem como preservar
o design das suas placas de circuito impresso e do dispositivo.

Código web: #1832


novo

Várias aplicações, um formato


Graças ao tamanho da estrutura com o mesmo formato e aos pinos
idênticos, pode substituir facilmente os terminais com ligação por pa-
rafuso ou por Push-In uns pelos outros. A secção transversal do fio de
0,2 mm2 até 16 mm2, bem como as ligações de potência nos pitch de
5,08 mm, 6,35 mm e 10,16 mm, permitem diversas aplicações.

16 mm2

Ligação por Push-in


4 mm2

2,5 mm2

Push-in Technology
Designed byy PHOENIX CONT
CONTACT
TACT

20 PHOENIX CONTACT
novo

Conectores de placas de circuito


operados por alavanca
Os conectores de placas de circuito
impresso das séries LPC 6 e LPCH 6
combinam a fiabilidade das ligações por
Push-in com uma grande facilidade de
utilização da operação com alavanca.
Conecte assim fios com secções
transversais até 10 mm2 de forma
rápida e intuitiva, como nunca
antes.

Código web: #1833

16 mm2

Ligação por parafuso


4 mm2

2,5 mm2

PHOENIX CONTACT 21
Invólucros para a eletrónica modulares da série ICS
Versatilidade inigualável
As soluções através do sistema de invólucro modular ICS são tão variadas quanto os
requisitos dos dispositivos de automação orientados para o futuro. Tire partido de um
sistema de invólucro com tamanhos progressivos, tecnologia
de conexão variável e conectores de barramento de oito po-
los opcionais.

Código web: #1826

novo

Sistema de invólucro versátil


O sistema de invólucro modular ICS destaca-se
pela modularidade da tecnologia de conexão
única no mercado e pelas numerosas variantes
das caixas:
• Larguras em 20 mm e 25 mm
• Alturas em 77,5 mm, 100 mm e 122,5 mm
• Profundidades em 87,5 mm, 110 mm e
132,5 mm

22 PHOENIX CONTACT
Aplicabilidade flexível
Graças ao sistema modular e à modularidade
específica na tecnologia de conexão, invólu-
cros eletrónicos são a sua base para dispositi-
vos de IoT inovadores de amanhã.

Conector de barramento de oito


polos
Os conectores de barramento para calha
metálica com contactos em série e paralelos
garantem tempos de propagação de sinal rápi-
dos e uma comunicação módulo-para-módulo
simples sem cablagem individual.

Ligações padronizadas
Nas aplicações da Indústria 4.0, as ligações
USB, DSUB, RJ45 e de antena estão a ganhar
uma grande importância. Estes padrões de
ligação são agora, pela primeira vez, parte
integrante de um sistema de invólucros.

Aproveitamento otimizado do
espaço
Dois espaços de placas de circuito impresso
em cada invólucro possibilitam soluções técni-
cas e complexas.

PHOENIX CONTACT 23
Novas tecnologias – novas possibilidades
Carregamento de alta potência para a
eletromobilidade
A eletromobilidade apenas se pode estabelecer com sucesso quando satisfizer as exi-
gências da nossa sociedade moderna. Os tempos de carregamento curtos são, assim,
um fator essencial. Com a nossa tecnologia de carregamento de alta potência (HPC),
carregue uma autonomia de 100 Km em apenas três a cinco minutos – graças ao de-
sempenho de carga extremamente alto de até 500000 Watts.

Código web: #1631

24 PHOENIX CONTACT
Parques de carregamento com co-
nectores de carregamento de alto
desempenho
Sobretudo nas autoestradas surgem parques de
carregamento rápido modernos com a nossa
tecnologia HPC pioneira. Assim, pode carregar
a bateria do seu veículo elétrico de forma
extremamente rápida, segura e confortável.

High Power Charging Technology


Designed by PHOENIX CONTACT

A tecnologia para um carregamento extremamente rápido


A tecnologia HPC funciona com um de condutividade térmica, o suporte
circuito de refrigeração ativo que dos contactos no conector da tomada
refrigera o cabo de carregamento e serve como dissipador de calor. Os
os contactos do cabo na tomada de sensores de temperatura integrados
carregamento. Como líquido refrige- medem a produção de calor em tempo
rante, utilizamos uma mistura de água real, enquanto que um controlador
e glicol ecológica e de baixa manuten- regula o desempenho da refrigeração.
ção. Graças às excelentes propriedades

PHOENIX CONTACT 25
Novas tecnologias – novas possibilidades
Técnicas de produção aditiva
Produzir componentes diretamente a partir de dados em 3D proporciona possibilida-
des revolucionárias.
Obtenha inovações únicas através da produção aditiva da Phoenix Contact: incompará-
vel na função, na utilização e na velocidade durante o desenvolvimento e a produção.

Repensar a produção aditiva


Os novos materiais e as nossas técnicas
de produção especiais proporcionam-lhe
possibilidades sem precedentes. Um exem-
plo: a impressão 3D com cobre altamente
condutor para novos caminhos na indústria
eletrónica.

26 PHOENIX CONTACT
O seu caminho para a produção aditiva com menos cliques
Com a PROTIQ, utilize as competên- Pode carregar facilmente os seus mo-
cias e a experiência da Phoenix Con- delos em 3D através de um portal web.
tact na área da produção aditiva. A PROTIQ produz os seus objetos
Os especialistas da PROTIQ apoiam-no com alta precisão e expede-os para
desde a criação dos dados em 3D até todo o mundo.
ao protótipo, modelo ou componente
pronto.

protiq.com

PHOENIX CONTACT 27
Em diálogo com clientes e parceiros em todo o mundo
A Phoenix Contact é um líder do mercado que atua a nível mundial com sede na
Alemanha. O nosso grupo é responsável por componentes, sistemas e soluções
pioneiros nas áreas da engenharia elétrica, eletrónica e automação. Uma rede global
em mais de 100 países com 16500 colaboradores garante uma estreita
proximidade com os nossos clientes.
Iceland Finland

Com um portefólio de produtos amplo e inovador, Norway


Sweden Estonia

disponibilizamos aos nossos clientes soluções pio- Denmark


Latvia
Lithuania
Ireland Belarus

neiras para diferentes aplicações e indústrias. Isso Canada


United Kingdom
Belgium
Netherlands

Blomberg, Germany
Poland
Russia

Luxembourg Czech Republic

aplica-se especialmente para as áreas da energia, France


Switzerland
Austria

Slovenia
Slovakia
Hungary
UkraineKazakhstan

Romania
infraestrutura, indústria de processos e auto- USA
Spain
Portugal
Italy
Croatia
Bosnia and Serbia
Herzegovina Kosovo
Montenegro Bulgaria Georgia
Azerbaijan
South Korea
Japan
Macedonia Turkey Armenia China

mação industrial. Mexico


Morocco
Tunisia
Greece
Cyprus
LebanonIraq Iran
Israel Kuwait
Pakistan
Bangladesh Taiwan
Algeria India Myanmar
Jordan Bahrain
Guatemala Egypt Qatar Sri Lanka
Honduras Saudi Arabia
Nicaragua Thailand Philippines
UAE
Costa Rica
Panama Venezuela Oman Malaysia Vietnam
Ghana Nigeria
Colombia Uganda Singapore
Kenya

Ecuador
Indonesia
Brazil
Peru Tanzania

Zambia
Bolivia Mozambique
Namibia Zimbabwe
Botswana
Paraguay
South Africa
Chile

Uruguay

Australia
Argentina
New Zealand

Conheça a nossa gama completa de produtos em:


phoenixcontact.pt
Os Códigos web presentes nesta brochura irão orientá-lo para
informações detalhadas. Introduza simplesmente # e a sequência de
quatro números no campo de consulta da nossa página da internet.

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2710-089 Sintra
Tel.: +351 219 112 760 PHOENIX CONTACT delegação Norte
Fax.: +351 219 112 769 Rua Santos Pousada, 441 - sala 211
E-mail geral: pt-info@phoenixcontact.pt 4000-486 Porto

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