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Guia do bebé

Parabéns mamã!

0 nascimento de um bebé é sinónimo de felicidade mas


também de algumas preocupações, especialmente para quem
é mãe pela primeira vez.
Este guia pretende ajudá-la com algumas informações sobre
os cuidados a ter com o seu bebé.
Esperamos, assim, poder contribuir para lhe facilitar esta
nova fase da sua vida e desejamos-lhe a si e ao seu bebé as
maiores felicidades.
Porque chora o bebé
O choro é uma das primeiras formas de comunicação do seu bebé, mas o choro contínuo
durante as primeiras semanas de vida torna-se numa verdadeira angústia para os pais, porque
não compreendem a sua razão.
Existem várias razões que podem provocar o choro no bebé:
Fome: no início os bebés podem não ter ainda um horário regular;
Fralda suja: mude-lhe a fralda rapidamente;
Calor: coloque-lhe a mão atrás da nuca para verificar se tem calor (em coso de dúvida é
preferível vestir-lhe um pouco mais de roupa para que não tenha frio);
Sede: dê-lhe água se já estiver autorizado pelo médico a beber;
Cólicas: para o aliviar deite o bebé de barriga para baixo e massaje-lhe ligeiramente as costas;
Arrotar: depois de comer é conveniente pôr o bebé a arrotar.
Segure-o na vertical sobre o seu ombro e massaje-lhe as costas;
Solidão: tente estar junto do seu bebé ou fale-lhe mesmo que não esteja perto dele;
Insegurança: de-lhe a chucha ou um pouco de colo.
A demonstração de afecto é essencial ao seu desenvolvimento psíquico;
Aborrecimento: distraia-o com um brinquedo;
Excitação: se houver muito gente ou barulho, o ideal será levá-lo para um local mais calmo e
embalá-lo.
Com o tempo os pais vão aprender a distinguir os motivos do choro da criança.
O sono do bebé
Nos primeiros dias de vida, o seu bebé dorme muito tempo e a qualquer hora, desde que não
tenha fome ou frio. A medida que vai crescendo, estará mais tempo acordado, vai regularizando
as horas de sono, passando a distinguir o dia da noite.
Deite o seu bebé de lado, não é muito aconselhável deitá-lo de costas não vá ele bolsar e
engasgar-se. 0 colchão da cama do bebé deve estar ligeiramente inclinado (mais alto do lado da
cabeça). Tape o seu bebé com um lençol e alguns cobertores leves. 0 bebé deve estar
aconchegado mas não muito quente.
Se for possível ligue um intercomunicador no quarto do bebé por forma a ouvir qualquer som
ou ruído que haja, nomeadamente quando acorda.

A partir dos seis meses é fundamental criar uma


rotina para dormir ao seu bebé. No momento
que antecede o deitar deve dar-lhe atenção e
proporcionar ao bebé um ambiente calmo.
Convém associar este momento a uma
determinada rotina que ele irá começar a
identificar: dê-lhe banho, vista-lhe o pijama,
brinque com ele, cante ou conte-lhe uma
história. Deixe-o desenvolver os seus hábitos de conforto.

Se o seu bebé tiver medo do escuro, poderá optar por lhe deixar acesa uma luz de presença no
quarto. Saia do quarto devagar, para que o seu bebé não confundo a hora de dormir com a ideia
de a "perder".
Amamentar o bebé
Amamentar é importante para a saúde e desenvolvimento do bebé e fundamental para o seu
bem estar e para o da mãe.
As mães que amamentem têm mais facilidade em que o seu corpo volte ao normal.
0 leite materno é o melhor alimento para o seu bebé.
Ele contém todos os nutrientes que o seu bebé precisa nos primeiros meses e protege-o contra
algumas doenças.
É prático e está sempre pronto e à temperatura ideal.
Permite criar um momento único e mágico de proximidade entre a mãe e o bebé, transmitindo
amor e segurança.
No decorrer das primeiras 72 horas após o nascimento do bebé, os seios produzem um
liquido ralo e amarelo chamado colostro. Este líquido além de ser muito rico, contém
anti-corpos que protegem o seu bebé de várias doenças.

Muitas mães têm receio de não ter leite suficiente para


amamentar o bebé, mas esse facto será avaliado regularmente.

Nas primeiras semanas de vida o bebé deve ser pesado todas as


semanas e as visitas regulares ao pediatra ou ao médico de
família deverão fazer parte da sua rotina.
Amamentar o bebé
Conselhos
1. Dê a primeira mamada o mais cedo possível, de preferência na meia hora após o parto.
2. Dê de mamar sempre que o bebé queira.
3. Não dê ao seu bebé nenhum outro alimento, que não o leite materno, salvo com indicação
médica.
4. Não utilize chupetas ou tetinas até que esteja estabelecida a amamentação.
5. Adopte uma posição confortável. Poderá dar de mamar ao seu filho em qualquer posição,
desde que se sinta confortável e o bebé se mantenha agarrado ao mamilo.
6. Ajude o bebé a pegar no seu peito aproximando-lhe o mamilo da boca por forma a
desencadear o reflexo da procura e da sucção. A boca do bebé deve cobrir toda o auréola em
torno do mamilo.
7. Mantenha sempre o contacto visual com o bebé para que ele se sinta seguro, sorria enquanto
ele mamar, para que o bebé associe o prazer de comer à visão do seu rosto e ao cheiro da sua
pele.
8. Deixe o seu bebé mamar todo o leite de um peito e retire-o quando sentir que está a terminar
(depois de 10 a 15 minutos). Se for necessário introduza-lhe o seu dedo no canto da boca para
que ele solte o seu mamilo sem a magoar.
9. Ponha o bebé a arrotar antes de lhe oferecer o outro peito (se ele quiser). Deve oferecer ao
bebé os 2 peitos por forma a assegurar uma produção adequada de leite e evitar problemas para
o seu peito.
10. Na mamada seguinte ofereça primeiro o peito em que o seu bebé não mamou ou mamou
pouco.
11. No final do mamada utilize o seu próprio leite para proteger os mamilos. Se o bebé não
esvaziar o peito, retire manualmente o resto do leite com uma massagem.
12. Solicite ajuda no Hospital ou no Centro de Saúde sempre que tiver dificuldades na
amamentação.
Alimentar o bebé com biberão
Quando, por diferentes circunstâncias, não lhe for possível amamentar o seu bebé, use um leite
adaptado de acordo com a recomendação do pediatra ou do médico de família.
0 material necessario para alimentar o bebé é:
Biberões
Tetinas
Escovilhão limpo biberões e escova limpa tetinas
Colher medidora do leite em pó (vem dentro da embalagem do leite em pó)
Recipiente grande, para ferver biberões ou esterilizador, tetinas e outros utensílios
Antes de preparar os biberões (previamente esterilizados) deve levar sempre as mãos.
Para preparar o biberão deve usar água fervida a uma temperatura de cerca de 38° (verifique
deitando umas gotas no seu pulso).

Veja na embalagem do leite em pó a quantidade de pó a utilizar


de acordo com a idade e peso do bebé e siga sempre as indicações
do pediatra ou do médico de família.
Coloque no biberão a quantidade de água previamente fervida, e
o leite em pó.
Tape o biberão com a tetina invertida e agite bem para facilitar a
sua dissolução
Deve preparar o biberão antes de cada refeição, mas se fizer mais
do que um deve guardá-los no frigorífico até à sua utilização, o
que nunca deverá ser superior a 24h
Alimentar o bebé com biberão
Para dar biberão ao seu bebé, deverá pegar-lhe comodamente. Um biberão poderá ser bebido
entre 10 a 12 minutos, conforme a idade, o fome e a força do bebé. Nunca obrigue o seu bebé a
bebér, porque pode vomitar. 0 resto do leite que sobrar deve-se deitar fora.
Deve pôr o seu bebé a arrotar e é normal que bolse um pouco de leite. No primeiro mês é
frequente ter soluços.
Deve seguir as indicações do pediatra ou do médico de família relativamente ao leite e à
quantidade que deve dar ao seu bebé. Esta quantidade é determinada em função da idade, peso e
características do bebé. Não deve mudar muitas vezes de leite. Caso surja algum problema,
deverá consultar de imediato o pediatra ou o médico de família e seguir as suas indicações.
De notar que e possível fazer uma alimentação mista, natural e artificial. Esta poderá ser
feita de 2 formas:
Suplementar: dá-se primeiro o peito e só depois o biberão, normalmente por diminuição do
leite da mãe.
Alternar: umas vezes dá-se peito e outras biberão, normalmente quando a mãe precisa de
trabalhar, ausentar-se ou descansar o peito por haver gretas.

Apesar desta combinação ser a preferível, depois da amamentação na totalidade, tem a


desvantagem de que o bebé pode rejeitar o peito do mãe pois é mais fácil beber pelo biberão e
também porque o leite artificial é mais doce.
Se não lhe for possível amamentar o seu bebé, não crie sentimentos de culpa e, se puder, tente
tirar partido do possibilidade de ser o pai a dar o biberão o que ajudará a estabelecer maiores
laços afectivos entre o pai e o bebé. Independentemente de quem der biberão ao bebé, o
importante é pegar-lhe ao colo, sorrir-lhe e falar-lhe para que o seu bebé se sinta amado e
protegido.
Alimentação complementar do bebé
É quando se introduz na alimentação do seu bebé qualquer alimento diferente do leite. Iniciar
ou introduzir alimentos deve ser feito com o acompanhamento do pediatra ou do médico de
família. Só ele a pode aconselhar devidamente e esclarecer-lhe todas as dúvidas. No entanto,
podemos considerar os seguintes aspectos:
Esta alimentação deve ter início entre os 4 e os 8 meses;
Não lhe introduza alimentos com glúten antes dos 6 / 7 meses;
A introdução dos alimentos deve ser feita de forma gradual, e um de cada vez, para testar a
tolerância da criança;
Deve ter em atenção os antecedentes alérgicos do família da criança, entes de introduzir um
determinado alimento;
Não adicione sal ou açúcar aos alimentos;
A carne pode dar-se a partir dos 6 meses mas os ovos e o peixe só se devem dar mais tarde;
Não dê leite de vaca antes de 1 ano;
Com este tipo de alimentação a criança tem necessidade de uma maior quantidade de água na
sua dieta alimentar.
Numa primeira fase os alimentos devem ser reduzidos a puré e a um estado semilíquido, mas
depois com o tempo vai deixar de ser necessário triturar todo a comida.
Numa fase inicial não corte de imediato o leite e vá aumentando aos poucos a quantidade de
alimentos sólidos. Gradualmente a criança irá querer menos leite.

Um bebé pode comer ao seu colo ou uma cadeira apropriada,


de acordo com a idade.
Uma colher de cabo comprido e uma taça de plástico são os
utensílios mais indicados.
É natural, também, que a criança leve algum tempo a
adaptar-se à colher.
A dentição do bebé
0 aparecimento do primeiro dente é um acontecimento tão importante para o seu bebé como
para si. Não existe uma idade certo para o aparecimento do primeiro dente. Muitos bebés
nascem já com um dente, outros chegam até ao ano sem nenhum. Estas variações são
perfeitamente normais e devem-se a factores hereditários, Em regra geral os primeiros o romper
são os incisivos do maxilar inferior.
Umas semanas antes do aparecimento dos dentes podem ser visíveis alguns sintomas: o bebé
começa a salivar muito e a babar-se, a meter as mãos na boca, quer morder objectos duros,
irrita-se com facilidade, apresenta zonas verrnelhas e inchadas onde os dentes estão a romper,
dorme e come mal.
Para o aliviar pode pedir ao pediatra que lhe receite algum medicamento ou pode dar ao bebé
argolas de dentição especificas para ele morder e, massajar as gengivas.
Quando o seu bebé começar o ter dentes, deve limpá-los com um pano ou uma compressa.
Esfregue suavemente os dentes e as gengivas para eliminar o placa bacteriana e os ácidos que
podem estragar os dentes.
No tabela anexa poderá consultar as etapas da 1a dentição do bebé.
0 banho do bebé
Em conjunto com o sono e a alimentação a higiene do bebé é fundamental para o seu bem-estar.
0 banho, para além de ser uma medida de higiene indispensável, e também um momento muito
importante, pois permite que a mãe e o bebé estreitem o seu relacionamento afectivo num
ambiente calmo e divertido.
Nos primeiros dias e até cair a cordão umbilical deve-se fazer uma lavagem por partes
evitando molhar o cordão. Depois da queda do cordão umbilical, pode passar a dar um banho
total ao seu bebé.
0 banho deve ser diário, sendo a hora ideal o final da tarde (antes da última refeição) pelo
efeito calmante que geralmente exerce. A duração do banho deve ser de 3 a 5 minutos nos
primeiros dias, alargando-se depois pouco a pouco, segundo a vontade do bebé, até 15 ou 20
minutos. Inicialmente é normal que o bebé tenha uma atitude passiva ou mesmo de desagrado
relativamente à água mas com o tempo irá começar a gostar.
0 ambiente deverá estar aquecido (24°C - 25°C), sem correntes de ar e a temperatura de
água não deverá ultrapassar os 37°C (pode testar a temperatura do água com o seu cotovelo ou
com um termómetro próprio). No banheira, deve colocar sempre primeiro a água fria e só
depois, de uma forma gradual, a água quente.
0 banho do bebé
Antes de despir o bebé, convém ter preparado, junto de si, tudo o que necessita para lhe dar
banho, bem como uma muda de roupa completa. Nunca deixe o bebé sozinho na banheira, pois
pode ser perigoso.
Dispa o bebé, mas não lhe tire logo a fralda. Envolva-o numa toalha para que não apanhe
frio. Depois de confirmar a temperatura do banho, deverá tirar a fralda e começar por lavar a
cabeça, pois assim terá a certeza de que esta será lavada com água mesmo limpa.
A lavagem da cabeça do seu bebé deve ser feita diariamente durante o banho, pelo menos nos
primeiros meses, pois nessa altura a grande transpiração do bebé pode levar à formação de
crostas. Para evitar este problema natural, deve limpar-se diariamente o cabelo utilizando um
sabão ou champô neutro. Depois de o cabelo estar seco deve penteá-lo com uma escova macia
ou com um pente.
Ponha o bebé dentro de água e segure-o passando um dos seus braços por trás dos ombros,
para que a cabeça dele fique levantado e apoiada no seu braço. Desta forma, terá uma mão livre
para o lavar.
Comece por molhar o seu bebé aos bocadinhos e muito lentamente, para ele não se assustar,
lavando uma zona do corpo de cada vez e ensaboando sempre de cima para baixo.
Por fim retire o bebé do banho e embrulhe-o numa toalha grande aquecida. Seque-o
cuidadosamente antes de o vestir.
Higiene de algumas zonas corporais do bebé
Olhos
A higiene dos olhos deve ser feito após a lavagem da face e com uma gaze embebida em água.
Deve ser utilizada uma gaze para cada olho de forma a evitar passar eventuais infecções. Deve
limpar sempre de fora para dentro e de cima para baixo.
Nariz
A sua limpeza deve ser feita sempre que se observem secreções, e se for preciso pode utilizar-se
soro fisiológico, mas só com a indicação do pediatra ou do médico de família.
Ouvidos
A higiene dos ouvidos deve ser feita com precaução e superficialmente, utilizando uma gaze
macia. Podem-se utilizar cotonetes, mas com o cuidado de não os introduzir no canal auditivo.
Há que ter em conta que não e necessário extremar a limpeza dos orifícios da cara, pois o corpo
tem mecanismos naturais para expulsar as secreções. Por exemplo, é conveniente que o canal
auditivo tenha um pouco de cera. A cera é a secreção natural da pele, que lubrifica o canal do
ouvido externo. E antiséptica e impede as poeiras e as impurezas de penetrar no tímpano.
Mãos
A lavagem das mãos deve ser feita frequentemente, tentando criar este hábito desde pequeno
tanto mais que eles vão estar permanentemente a chupar os dedos ou os objectos que
encontram.
Higiene de algumas zonas corporais do bebé
Unhas
Devem estar sempre curtas, o que facilita que se mantenham limpas, evitando os arranhões na
pele. Podem-se cortar com um pequeno corta-unhas de bebé ou uma tesoura de bicos redondos
e com uma frequência de 7 a 10 dias, de acordo com o seu crescimento. Idealmente deve-se
cortar após o banho pois os unhas estão amolecidas e o bebé mais calmo.
Umbigo
Até à sua completa cicatrização deve limpar-se com álcool a 70°. Sempre que o umbigo apareça
irritado ou avermelhado deve consultar o pediatra.
Orgãos Genitais
No banho há que limpar bem todas os pregas da pele, os órgãos genitais e o ânus. No caso dos
meninos lave o pênis de cima para baixo e a zona à volta dos testículos. Não deve puxar a pele
(o prepúcio) para trás pois pode magoá-lo. É suficiente limpar a pele à superfície.
No caso dos meninas não limpe o interior da vagina (vulva), para não provocar infecções.
Limpe sempre de frente para trás para não arrastar bactérias do ânus para a vagina. Nos
primeiros dias pode ser que encontre sangue ou um fluido branco na vagina. Este facto pode
acontecer porque ainda há hormonas maternas a circular no interior do seu corpo. É normal e
desaparece ao fim de alguns dias.
A muda da fralda
A pele do seu bebé é muito delicada e sensível. E uma pele frágil e fina que, por ainda não ter
todas as suas defesas, pode irritar-se facilmente.
0 que são as Assaduras
A necessidade do uso das fraldas condiciona que uma das zonas mais sensíveis do corpo do
bebé seja o rabinho, cujo irritação mais frequente é a assadura da zona coberta pela fralda,
também denominada de dermatite ou eritema da fralda.
Os sinais de assaduras podem variar desde uma simples vermelhidão, pele seca, aparecimento
de borbulhas, até à descamação e formação de gretas.
As assaduras podem ser dolorosas e causar muito desconforto ao bebé. Quando surgem devem
ser tratadas de imediato para evitar o risco de infecção
As Causas das Assaduras podem estar relacionados com:
Ambiente quente e húmido criado pela fralda.
Muda da fralda pouco frequente.
Contacto prolongado de pele com a urina e as fezes.
Diarreia (Dieta alimentar).
Erupção dentária.
Utilização de detergentes, na lavagem das fraldas de pano, que possam conter agentes
agressores para a pele do bebé.
Aplicação de produtos de higiene que contenham perfumes.
A muda da fralda
A Prevenção e a melhor forma de evitar o aparecimento de assaduras e para isso deve:
Mudar com frequência a fralda e no caso de existirem fezes, a substituição devera ser o mais
rápido possível.
Limpar muito bem o rabinho de bebé deixando secar convenientemente a sua pele.
Em cada muda do fralda, aplicar uma camada espessa de pomada à base de óxido de zinco, de
modo a criar uma barreira protectora, entre a pele do bebé e, a urina e as fezes.
À noite, antes de deitar o bebé, proteger melhor o rabinho aplicando uma maior quantidade de
pomada, pois vão passar várias horas até à próxima muda da fralda.
Utilizar de preferência fraldas descartáveis e super absorventes.
0 Tratamento o caso de já existir uma assadura:
Lavar o rabinho do bebé com água morna sem sabão.
Secar bem o rabinho do bebé, sem esfregar, não esquecendo as pregas e as dobras.
Se possível, deixar o bebé sem fralda durante algum tempo.
Em cada muda de fralda, deverá cobrir toda a zona afectada com uma camada espessa de
pomada à base de óxido de zinco.
Mudar a fralda o mais frequentemente possível.
Não utilizar produtos de higiene com perfume ou álcool
A muda da fralda
Porquê HALIBUT
HALIBUT é uma pomada que protege e trata a pele do seu bebé desde o primeiro dia.
A sua elevado eficácia deve-se à acção:
Regeneradora dos tecidos e cicatrizante devido às vitamina A e D.
Protectora, calmante e desinfectante devido ao óxido de zinco.
Por estas razões a pomada HALIBUT esta também indicada para:
Queimaduras
Úlceras varicosas (das pernas)
Eczemas
Acne
Incisões operatórias (cicatrizes)
Acamados
Evitar abcessos com pus
Acelerar a cicatrização
A pomada HALIBUT é indispensável na sua casa e para toda a família.
A vigilância médica do bebé
0 desenvolvimento do seu ebé deve ser acompanhado regularmente pelo pediatra ou pelo
médico de família. No entanto, existem situações em que deverá levar de imediato o bebé ao
médico, nomeadamente quando tem:
Temperatura acima dos 39°C ou acima de 38°C durante 3 dias (salvo se o bebé tiver menos de
6 meses pois aí deverá ir ao médico quando a temperatura estiver acima dos 37°C);
Convulsões;
Dores no pescoço e na cabeça, em especial se as dores se fizerem acompanhar de febre;
A pele fria e se sente tonto;
A pele fria e está demasiado sossegado;
Uma queimadura séria ou tiver tido um acidente;
Fezes diferentes dos habituais;
Um choro prolongado e diferente do habitual;
Falta de apetite;
Vómitos violentos e prolongados;
Erupções cutâneas acompanhadas de febre;
Sono sem razão aparente, especialmente após uma queda;
Normalmente, quando se suspeita que o bebé está doente medimos a temperatura.
Podemos considerar que um bebé tem febre quando a temperatura estiver acima dos 37°C
(temperatura axilar), embora o valor que atinja não possa ser considerado um reflexo exacto da
gravidade da doença. A febre em si não e uma doença, mas sim um sintoma de doença.
Quando uma criança tiver febre, deite-a com pouca roupa, mesmo que o quarto esteja frio, pare
que possa perder calor.
Se a febre for superior a 38°C deve dar-lhe um banho tépido (nunca com água fria) ou
passar-lhe uma esponja embebida em água tépida pelo corpo. Parar quando a temperatura baixar
para 38°C. Deve dar-lhe a beber líquidos com frequência. Para saber se a criança deve ser
medicada, entre em contacto com o pediatra ou com o médico de família.
A evolução no 1° ano de vida do bebé
1° Mês Levanta a cabeça uns instantes;
Mãos quase sempre fechadas;
Tranquiliza-se com a presença de mãe e fixa-a;
Chora ou acorda se tem fome ou a fralda suja;
Dorme quase sempre;
Prefere visualmente o rosto humano;
3° Mês Segura a cabeça;
Entreabre as mãos;
Sorri;
Emite sons: Reage a estímulos;
Agarra objectos que lhe colocam na mão mas move-os sem coordenação;
Olha para as mãos e brinca com elas;
Assusta-se com sons altos;
Fixa o olhar e seque os movimentos com o olhar e a cabeça.
6° Mês Quando está virado para baixo, apoia-se nas mãos com os braços estendidos e levanta a
cabeça e o tronco;
Gosta que o sentem;
Emite sons para chamar a atenção e vira a cabeça para o lado de onde vem um som;
Sorri ao espelho e reconhece a sua imagem e a dos outros;
Agarra facilmente os brinquedos com a mão, move-os bem e leva-os á boca;
Diferencia melhor as pessoas conhecidas das estranhas;
9° Mês Arrasta-se com os braços, gatinha e senta-se sozinho;
Agarra um objecto em cada mão e atira-os ao chão para ouvir o seu barulho;
Seguro pelas mãos de um adulto, mantém-se de pé;
Abre os braços para que lhe peguem;
Gosta de brincar ao esconde-esconde;
Estranha pessoas desconhecidas;
Emite sons mais articulados e gosta de os repetir.
12° Mês Gatinha rapidamente e com segurança e tem cada vez mais tendência a pôr-se de pé;
Ando segurando-se a cadeiras ou mesas;
Coloca com segurança um brinquedo na mão de outra pessoa;
Ando pela mão de uma pessoa e aos 14 meses já deverá andar sozinho;
Diz sílabas com sentido e entende ordens básicas como: "dá-me" ou "vem aqui";
É capaz de pôr um objecto dentro de outro;
Usa melhor o polegar e o indicador como pinça;
Reconhece as palavras papá e mamã e reconhece os seus pais quando o chamam pelo
nome;
Gosta de comer sozinho usando os dedos e pode segurar um copo com as mãos.
A evolução no 1° ano de vida do bebé
0 desenvolvimento físico e psíquico do bebé avança lentamente mas com regularidade e, apesar de
haver diferenças de criança para criança, podemos indicar alguns padrões de evolução. Em caso de
dúvida, devera sempre consultar o pediatra ou o médico de família.
Apesar de cada criança ter o seu ritmo próprio em termos, do seu desenvolvimento psicomotor,
consideram-se sinais de alarme quando:

3° Mês
Não segura a cabeça. 6° Mês
Não sorri. Não apanha objetos.
Não fixa o olhar. Não usa as mãos.

9° Mês 12° Mês


Não se segura sentado. Não se segura de pé com apoio.
Não se interessa pelo que o rodeia. Não comunica com o adulto.
Não brinca.
A segurança do bebé
Em casa:
Utilize uma alcofa com estrutura rígida e nunca a coloque nas bordas dos sofás, mesas ou
camas para que o bebé não caia;
Escolha uma cama que obedeça às normas de segurança europeias e um colchão duro;
Coloque uma protecção, por dentro, nas grades da cama;
Não deixe o bebé sozinho em cima de um sofá mesa, cama ou banheira;
Mantenha líquidos quentes afastados de criança;
Não dê brinquedos pequenos ou com peças soltas que possam asfixiar as crianças;
Atenção aos alimentos aquecidos no micro-ondas. Mexa-os bem e verifique a temperatura
antes de os dar à criança;
Use Protectores de tomadas. Elimine fios soltos e extensões;
Não deixe a toalha de mesa ao alcance do bebé;
Proteja lareiras, radiadores ou outras fontes de aquecimento;
Se tem escadas, deve colocar cancelas;
Não deixe sacos de plástico ao alcance do criança;
Coloque protecções nas janelas ou portos para que não se abram totalmente;
Não utilize "andarilhos". São perigosos e não os ajudam a andar mais cedo;
Ponha sempre o cinto ao bebé quando o sentar na cadeira alta e encoste-a a uma parede para
que fique estável;
Evite que a criança entre na cozinha, especialmente quando estiver a cozinhar;
Mantenha os objectos cortantes e quentes afastados dos bancadas de trabalho;
Coloque uma protecção no fogão e não deixe as asas dos panelas voltadas para fora;
Use travões nas gavetas e no frigorífico;
Não ponha panos sobre as lâmpadas ou candeeiros porque se podem incendiar;
Tenha em atenção cantos dos móveis e objectos pesados que podem cair em cima do criança;
Mantenha os produtos tóxicos fora do alcance da criança e prefira os que têm tampa de
segurança; Não deixe medicamentos ao alcance das crianças.
A segurança do bebé
Fora de casa:
Transporte o seu bebé, no carro, sempre numa cadeirinha própria e adequada à idade e que esteja bem
segura ao banco do carro;
Coloque-lhe sempre o cinto de segurança, mesmo que a viagem seja curta;
Se tiver airbag não leve a criança no banco do frente;
No carrinho do bebé, prenda-o sempre com o cinto e trave o carro quando este estiver parado;
Use protector solar de factor elevado, mesmo quando tem o bebé à sombra. A sua pele é muito
sensível;
Quando a criança começar a andar tenha cuidado com o que pode apanhar do chão e meter na boca;
Ande sempre de mão dada, com a criança pelo lado de dentro do passeio, por forma a que não possa
fugir para a estrada;
Deve ter sempre à mão os contactos do pediatra ou do médico de família.

Números de telefone úteis:

Centro de Informação Antivenenos 21 795 01 43

Saúde 24 / "Dói-dói, trim-trim" 808 242 400

SOS Criança 21 793 16 17


A vacinação do bebé
A vacinação tem por objectivo criar defesas (anticorpos) no organismo de uma pessoa saudável,
capazes de lutar contra determinados microorganismos que podem provocar doenças.
A tuberculose, a poliomielite (paralisia infantil), a difteria, o tétano a tosse convulsa, o sarampo, a
papeira, a rubéola e a hepatite B são doenças que podem atingir as crianças, algumas delas com
consequências muito graves.
A vacinação e, sem duvida, o meio mais seguro para evitar estas doenças, sendo necessário receber
várias doses e reforços das vacinas ao longo da vida, para que se estabeleça uma defesa eficaz.
As doses das diferentes vacinas são dadas ao longo do infância, para a eficácia ser máxima.
Pode haver ocasiões em que a defesa não é total, mas se a infecção surgir é muito ligeira.
As vacinas podem provocar reacções de curta duração mas são perfeitamente normais. As mais
vulgares são: febre, borbulhagem, mal estar geral e, ainda, no local de administração, pode haver
inchaço, dor e vermelhidão.
Existem algumas normas gerais para vacinar os bebés:
0 bebé não deve ser vacinado se estiver doente. Se tiver dúvidas consulte o médico.
Deve ser sempre o pediatra ou o médico de família a determinar o tipo de vacina e o momento mais
oportuno para a sua administração.
E importante fazer um controle por escrito das vacinas que vão sendo administradas ao bebé, por
farma a não haver esquecimentos. 0 Boletim Individual de Saúde, onde são registadas as vacinas
efectuadas, é um documento obrigatório para a matrícula em qualquer escola e em qualquer grau de
ensino.

Consultar calendário de vacinação na página seguinte.


Calendário de vacinação
Data Vacina Descrição
BCG Vacina contra a Tuberculose
À nascença
VHB Vacina contra a Hepatite B - 1a dose
DTP Vacina contra a difteria, o tétano, e a tosse convulsa 1a dose
VAP Vacina contra a poliomielite - 1a dose
Aos 2 meses
VHB 2a dose
de idade
HIB Vacina contra as doenças causadas por Haemophilus influenze
tipo b - 1a dose
DTP 2a dose
Aos 4 meses
VAP 2a dose
de idade
HIB 2a dose
DTP 3a dose
Aos 6 meses VAP 3a dose
de idade VHB 3a dose
HIB 3a dose
Dos 15 aos 18 VASPR Vacina contra o sarampo, a papeira e a rubéola - 1a dose
meses de HIB Reforço
idade DTP 1° Reforço
DTP 2° Reforço
Dos 5 aos 6
VAP Reforço
anos de idade
VASPR 2a dose
TD Vacina contra o tétano e a difteria - Reforço
Dos 10 aos 13
VASPR 2a dose (Para crianças nascidas antes de 1994)
anos de idade
VHB 3 doses (Poro crianças nascidas antes de 1999)
De 10 em 10 T
Reforços
anos

* Os adultos não vacinados contra o tétano devem iniciar esta vacina em qualquer idade.
** As grávidas não protegidas contra o tétano devem ser vacinadas. Além de se protegerem, evitam o
tétano nos seus filhos à nascença.

As vacinas são gratuitas e estão à sua disposição no Centro de Saúde do


área da sua residência.
Cumpra integralmente o calendário de vacinação.
Bibliografia
Fenwick E. 101 sugestões- Como cuidar do seu bebé. Civilização editora.,1996: 72
Williams F. Os primeiros meses do bebé. Impala,1998; 96
Folch Blanch F. Así es tu bebé. Playskool Inc, 1994:187
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Present Service Portugal, S.A eds. Guia de pais - Ajude-o a crescer
Vale a pena crescer em segurança. Evitar os acidentes no primeiro ano de vida. APSI (Associação
para a Promoção de Segurança Infantil). 1999
Novo programo de Vacinação. DGS (Direcção geral de Saúde)
Vacinação, CEDIME/ANF (Centro de Documentação e Informação de Medicamentos/ Associação
Nacional de Farmácias)

Halibut, pela sua acção calmante, cicatrizante e regeneradora dos tecidos, está indicado nas assaduras
dos bebés, queimaduras, úlceras varicosas, eczemas, acne, incisões operatórias, acamados, prevenção
de supurações e como activador da cicatrização. Os efeitos sistémicos de um tópico são tanto mais de
recear quanto este é aplicado várias vezes sobre uma grande superfície, em penso oclusivo ou em
camada espessa, sobre uma pele sensibilizada ou queimada, ou sobre uma mucosa, ou ainda na pele de
recém-nascidos ou crianças pequenas, por causa do relação superfície/peso, e do efeito de oclusão
espontânea nas pregas e dobras na zona dos nádegas.
Medicamento não sujeito a receita médica. Em caso de dúvida ou persistência dos sintomas deve
consultar o seu médico ou farmacêutico. Leia o folheto informativo. Manter fora do alcance das
crianças.

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