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Faruk Carlos Abdul Carim1

2. Função Quadrática

Chama-se função do 2º grau ou função quadrática, de domínio IR e contradomínio IR, a função f


(x) = ax2 + bx + c, onde a, b e c são números reais e a ≠ 0.
 a é o coeficiente real de x2 , com a ≠ 0.
 b é o coeficiente real de x.
 c é um coeficiente real, também chamado de termo independente 1

Chama-se função completa aquela em que a, b e c não são nulos, e função incompleta aquela em
que b ou c são nulos.

Função Incompleta Função Completa


f ( x )=5 x 2
f ( x )=2 x 2+ 3 f ( x )=3 x 2 +2 x −7

f ( x )=x 2−5 x

2.1. Gráfico da função quadrática

Os gráficos da função quadrática são representados no Sistema Cartesiano Ortogonal (S.C.O.), que
um sistema de eixos associados a um plano, e nela se faz corresponder a cada ponto do plano um
par ordenado e vice-versa.

2.2. Estudo completo da função

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Ensino de Matemática.
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Domínio

Vale ressaltar que as funções do segundo grau, geralmente, são definidas em um domínio igual a
todo o conjunto dos números reais. Esse conjunto é infinito e, por isso, é impossível marcar todos
os seus pontos em um plano cartesiano.

Df = IR 2
Contradomínio

O contradomínio é a parte da parábola que se torna crescente.

Concavidade da parábola

Graficamente, a função do 2º grau, de domínio IR, é representada por uma curva denominada
parábola, estas estão voltadas para cimo ou para baixo conforme for o sinal do coeficiente a.

a Concavidade Representação Gráfica

a>0 Voltada para Cima

a<0 Voltada para Baixo

Pontos de Intersecção com os eixos

Intersecção com o Eixo das Ordenadas


Para obter o ponto de intersecção do gráfico da parábola com o eixo das ordenadas deve-se atribuir
o valor zero à variável x na função f (x) = ax2 + bx + c.

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f ( 0 )=a ¿ 02 +b∗0+ c → f ( 0 ) =c

Logo, o ponto de intersecção da parábola com o eixo das ordenadas é (0, c).

Intersecção com o Eixo das Abscissas

3
O gráfico da função quadrática intercepta o eixo das abscissas nos pontos A = (x, 0). Esses pontos
são obtidos através do zero da função.

f (x) = 0
ax2 + bx + c = 0

Zeros da função

Raízes ou zeros da função quadrática são os valores de x para os quais tem-se f (x) = 0.
Determinamos os zeros ou raízes da função, resolvendo-se a equação do 2º grau ax 2 + bx + c = 0.
Considerando os sinais do discriminante (Δ) e do coeficiente a, então teremos:

Sinal de ∆ a>0 a<0 Nº de raízes

∆>0 x1 ≠ x2

∆=0 x 1=x 2

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As raízes da equação são determinadas utilizando-se a fórmula de Bhaskara:

Binómio Descriminante Fórmula de Bhaskara 4

∆=b 2−4 ac −b+ √ ∆ −b−√ ∆


x 1= e x 2=
2a 2a

Vértices da parábola

É o ponto da curva correspondente à ordenada (yv) máxima ou mínima.

Graficamente

Pontos Ponto Mínimo Ponto Máximo

Coordenadas dos Vértices

As coordenadas do vértice da parábola são dadas por:


V= ( −b
2a
;− )
4a

Eixo de Simetria

É a recta paralela ao eixo das ordenadas que divide a parábola em duas partes iguais.

−b x1 + x2
x= ou x=
2a 2

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Variação do sinal da função

Estudar o sinal da função quadrática é determinar os valores de x para que y seja: positivo,
negativo ou zero ( f ( x ) >0 ; f ( x ) <0 e f ( x )=0 ) .

O estudo do sinal da função quadrática depende do coeficiente “a” e do discriminante``∆´´.

Condição do ∆ Raízes Graficamente 5


a>0 a<0

∆>0 x1 ≠ x2

∆=0 x 1=x 2

∆<0 ∄ x ∈ IR
Não existe zeros de
função

Variação da função (Monotonia)

Função Condição Gráfico

x 1< x2 então f ( x 1 )< f ( x 2 )


Crescente

Decrescente x 1< x2 então f ( x 1 )> f ( x 2 )

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2.3. Função do tipo y = f (x) = ax2, a ≠ 0 e Representação gráfica

As funções podem ser representadas por figuras geométricas cujas definições coincidem com suas
fórmulas matemáticas. É o caso da parábola, que representa funções do segundo grau. Essas 6
figuras geométricas são chamadas de gráficos.

Para desenhar o gráfico de uma função, é preciso avaliar qual elemento do contradomínio está
relacionado com cada elemento do domínio e marcá-los, um a um, em um plano cartesiano.
Quando todos esses pontos forem marcados, o resultado será justamente o gráfico de uma função.

Exemplo: Traça o gráfico da seguinte função: f ( x )=x 2

x F (x) = x2 Nota: Para esboçar os gráficos


-3 3
f (−3 )=(−3 ) =9 das funções quadráticas do tipo
-2 f (−2 )=(−2 )3=4 y = f (x) = ax2, a ≠ 0 é
3 necessário fazer uma tabela de
-1 f (−1 ) =(−1 ) =1 valores de modo a obter as
0 f ( 0 )=03 =0 coordenas do Sistema
1 f ( 1 ) =13=1 Cartesiano Ortogonal (S.C.O.).
2 f ( 2 ) =23=4
3 f ( 3 )=33=9
Estudo completo da função
Df IR Zeros x 1=x 2=0
D´f IR+ Vértices x v =0 e y v =0
Mínimo: x v =0
Concavidade Voltada para Eixo de Simetria x=0
Cima
Interseção com y=0→ x 2=0 Variação do Positivo em todo
eixo das abcissas x=0 Sinal IR
Interseção com o x=0 → f ( 0 ) =02 Variação de Crescente: x ≥ 0
eixo das ordenadas y=0 Função Decrescente: x ≤
0
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2.4. Função do tipo f (x) = a (x - h) 2

Concedera as funções g (x) = x2 e f (x) = (x - 2)2 e trace os respectivos gráficos.

x g (x) = x2 f (x) = (x - 2)2 Gráfico 7


-2 (−2 )2=4 (−2−2 )2=(−4 )2=16
-1 (−1 )2=1 (−1−2 )2=(−3 )2=9
0 02 =0 ( 0−2 )2=(−2 )2=4
1 12=1 ( 1−2 )2 =(−1 )2=1
2 22=4 ( 2−2 )2 =02=0
3 32=9 ( 3−2 )2=12=1
4 4 2=16 ( 4−2 )2 =22=4

x g (x) = x2 f (x) = (x +3)2 Gráfico


-2 (−2 )2=4 (−2+3 )2=12=1
-1 (−1 )2=1 (−1+3 )2=22=4
0 02 =0 ( 0+3 )2=32=9
1 12=1 ( 1+3 )2=42 =16
2 22=4 ( 2+3 )2=5 2=25
3 32=9 ( 3+3 )2 =62=36
4 4 2=16 ( 4 +3 )2=7 2=49

Olhando o comportamento dos dois gráficos conclui-se que o gráfico da função y = (x-2)² é obtido
a partir do gráfico da função y = x², deslocando-se duas unidades para a direita.

Conclusão: Considerando apenas funções do tipo y = (x - h)², podemos observar que:

Se h for positivo, logo, o vértice do gráfico vai sofrer uma translação associada ao vetor (h,0), ou
seja, vai se deslocar h unidades para a direita. O eixo de simetria vai ser a reta de equação x = h.

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Se o h for negativo, a função será do tipo y = (x + h)², o respetivo vértice do seu gráfico vai sofrer
uma translação associada ao vetor (-h,0), ou seja, vai se deslocar h unidades para a esquerda. O
eixo de simetria vai ser a reta de equação x = -h.

A parábola que representa o gráfico da função definida por y = (x - h)², possuí a mesma abertura e
o mesmo sentido da concavidade do que o gráfico da função y = x². O gráfico da função y = (x -
h)², resulta do gráfico da função y = x², através de uma translação na direção do eixo dos xx
(horizontal), associada ao vetor (h,0). 8

2.5. Função do tipo y = f (x) = ax2 + k

Concedera as funções g (x) = x2 e f (x) = x2 + 2 e j (x) = x2 - 1 e trace os respectivos gráficos.

x g (x) = x2 f (x) = x2+2 f (x) = x2-1 Gráficos


-2 (−2 )2=4 (−2 )2 +2=6 (−2 )2−1=3
-1 (−1 )2=1 (−1 )2 +2=5 (−1 )2−1=0
0 02 =0 ( 0 )2 +2=2 02 −1=1
1 12=1 12 +2=4 12−1=0
2 22=4 22 +2=6 22−1=3
3 32=9 32 +2=11 32−1=8
4 4 2=16 4 2 +2=18 4 2−1=15

O gráfico da função y = x² + 2 obtém-se a partir do gráfico de y = x², deslocando-o duas unidades


para cima (as ordenadas sofrem um acréscimo de duas unidades).

O gráfico da função j = x² - 1 obtém-se a partir do gráfico de y = x², deslocando-o duas unidades


para baixo (as ordenadas sofrem um decréscimo de duas unidades).

Conclusão: As mudanças do parâmetro k nos gráficos das funções do tipo y = ax² + k, com a ≠ 0,
fazem-se sentir na localização do vértice da parábola sobre o eixo das ordenadas.

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A uma função do tipo y = ax², se adicionarmos um valor de k, o gráfico dessa função vai se
deslocar respetivamente k unidades, ou seja vai ocorrer uma translação do gráfico associado a um
vetor (0, k) com o Vértice: (0, k) e o Eixo de simetria: x = 0.

Os gráficos da função definida por y=x²+k obtêm-se a partir do gráfico da função y=x², efetuando-
se uma translação na direção do eixo dos yy (vertical), associada ao vetor (0,k).

9
2.6. Função do tipo f (x) = a (x - h) 2 +k

Considere a função y = (x - 2)² + 3 e trace o respectivo gráfico.

É possível obter-se o gráfico desta função a partir do gráfico da função y = x², mas como?
Através de uma translação horizontal associada ao vetor de coordenadas (2,0). Com esta translação
obtemos a parábola da função y = (x - 2)².

De seguida, através da translação vertical associada ao vetor de coordenadas (0,3), obtemos o


gráfico da função y = (x - 2)² + 3.

O gráfico desta função é uma parábola com a concavidade voltada para cima, de vértice (2,3) e
com o eixo de simetria x = 2, visto que a abcissa do vértice é 2.

Ao variarmos os diferentes parâmetros podemos concluir que:


 Ao variarmos o valor de h, o gráfico da função sofre uma translação horizontal associada
ao vetor (h, 0);
 Ao variarmos o valor de k, o gráfico da função sofre uma translação vertical associada ao
vetor (0,k).
Assim, a alteração de ambos os parâmetros dá origem a uma nova parábola com o vértice no
ponto de coordenadas (h,k).

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Conclusão: Um gráfico de uma função do tipo y = a(x - h)² + k, com a ≠ 0 é uma parábola com as
seguintes características:
 Concavidade voltada para cima se a > 0 e voltada para baixo se a < 0; 10
 Vértice no ponto de coordenadas (h,k);
 Eixo de simetria é a reta da equação x = h.

2.7. Função do tipo y = ax2 + bx

Exemplo: Considere a função y = x² + x e trace o respectivo gráfico.

Para traçar gráfico desta natureza, poderá ser usado dois métodos onde poderá ser por tabela de
valores ou por cálculos de zeros e coordenadas de vértice. De forma a variar vamos optar pelos
cálculos. Pois facilmente se resolve a equação, ax² + bx = 0.

ax² + bx = 0 —> x (ax+b) = 0 —> x = 0 v x = -b/a

Função Cálculos Gráfico


Zeros da função Coordenadas do Vértice
x² + x = 0 −b 1
y = x² + x x v= →−
2a 2∗1
x (x+1) = 0 −1
a=1 x v=
b=1 2
x=0vx+1=0
c=0
−∆ 1
yv= →−
2 x = 0 v x = -1 4a 4∗1
∆=b -4ac
−1
∆ = 12-4*1*0 = 1 y v=
4

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Estudo completo da função


Df IR
D´f ¿ −1
x v=
Vértices 2
Concavidade Voltada para y v=
−1
11
Cima 4
Eixo de Simetria −1
x=
Interseção com y=0 2
eixo das abcissas x=−1 e x=0 Variação do Sinal Positivo em todo IR

Interseção com o f ( 0 )=02 +0 Crescente: x ≥ 0


eixo das ordenadas y=0 Variação de
Mínimo −1 Função Decrescente: x ≤ 0
x=
2
Zeros x 1=−1 ; x2 =0

2.8. Função do tipo y = ax2 + bx + c

As funções do tipo y = ax2 + bx + c pode-se transformar para o tipo y = a (x –h)2 + k, e a


transformação é feita com as seguintes correspondências:

y=a x2 +bx +c ↺ y=a ( x−h )2+ k


−b b2
h= e k=c−
2a 4a

Exemplo: Dada a função: y=−5 x 2−10 x−3 ,transforme-a e trace o respectivo gráfico.

y=−5 x 2−10 x−3 h=


−b b2 Gráfico
k =c−
2a 4a
a = -5 (−10 )2
− (−10 ) k =−3−
h= =−1 4 (−5 )
b = -10 2 (−5 )
100
c = -3 k =−3+
20
2
y=−5 ( x +1 ) +2 k =−3+5=2

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2.9. Função do tipo y = ax2 + bx + c

Para traçar gráfico de uma função quadrática completa deve-se usar a fórmula de Bháskara de
modos a obter os zeros de função.

Trace o gráfico da seguinte função: y=x 2 +4 x+3 e faça o respectivo estudo completo.

12
2
y=x +4 x+3
a = 1; b = 4; c = 3
Função
∆ = b2 - 4ac —> 42-4*1*3 —> ∆ = 16 – 12 —> ∆ = 4

−b+ √ ∆ −4+ √ 4 −4 +2 −2
x 1= = = = =−1
2a 2∗1 2 2
Zeros de função
−b−√ ∆ −4−√ 4 −4−2 −6
x 1= = = = =−3
2a 2∗1 2 2

Pontos de intersecção Y=3 X = -3 ^ x = -1


Vértices Mínimo: y = -1
−b 4 −4 −∆ 4 −4
x v= →− = yv= →− =
Coordenadas de vértice 2a 2∗1 2 4a 4∗1 4

x v =−2 y v =−1

−b 4 −4
x= →− = =−2
Eixo de simetria 2a 2∗1 2

Gráfico

Estudo completo
Domínio Df = IR Pontos de intersecção x=−3 ; x=−1 e y=3
Contradomínio D´f = ¿ Vértice Mínimo: y = -1

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Concavidade Virada para cima Coordenadas do vértice x v =−2 ; y v =−1


Zeros da função x 1=−3 v x 2=−1 Eixo de simetria x = -2

Variação do sinal x Negativo Positivo


y ¿−3 ;−1 ¿ ¿−∞ ;−3 [∪ ]−1 ;+∞ ¿

Variação da x ¿−∞;−2 ¿ -2 ¿−2; +∞ ¿


função y -1

13

2.10. Determinação da expressão analítica da função quadrática.

O termo expressão analítica é o acto de determinar a função quadrática a partir de um gráfico


conhecendo as coordenadas de alguns pontos.

A lei da formação de funções numa expressão analítica é a seguinte:

f ( x )=a x 2 +bx +c=a ( x −h )2 +k =a ( x−x 1 )( x−x2 )

Aconselha-se a usar:
 f ( x )=a ( x −h )2 +k , Para casos que temos apenas as coordenadas de vértice;

 f ( x )=a ( x−x 1) ( x−x 2 ), Para casos que temos os zeros de função.

Exemplo: Determine a expressão analítica dos gráficos a seguir.

Lei e coordenadas Resolução

−5=a ( 4 +1 )( 4−3 )
y=a ( x−x 1) ( x−x 2 )
−5
−5=5 a ↔a= =−1
5
x=4 → y =−5
y=−( x+1 ) ( x−3 )
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x 1=−1 e x 2=3 y=−[ x2−3 x + x−3 ]

2
[ ]
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14
Lei e coordenadas Resolução
2
3=a ( 0−2 ) +1

3=4 a+1↔ 4 a=3−1

2 1
2 a= ↔ a=
y=a ( x −h ) +k 4 2

1
y= ( x−2 )2 +1
x=0 → y=3 2

1 2
h=2 e k =1 y= [ x −2 x−2 x+ 4 ]+1
2

1
y= x 2−2 x+ 2+ 1
2

1
y= x 2−2 x+ 3
2

Ficha de Exercícios

Equação Quadrada

1. Das equações seguintes indique as que são do 2º grau na incógnita x.


1
a ¿ x 2=x b ¿ x ( x −4 )=3 x c ¿ ( x−1 )2+ ( x+1 )2=20
2

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2 2 2
d ¿ ( x−1 ) −( x+ 1 ) =4 e ¿ 3 ( x−2 ) + 5 x=12 f ¿ x ( x−2 ) +3 ( x +1 ) =x+3

2. Resolva em IR, cada uma das seguintes equações aplicando a lei do anulamento do produto.
a ¿ x 2−6 x +8=0 b ¿ x 2 + 4 x+3=0 c ¿ x2 + x−2=0 d ¿ x 2−4 √ 3 x+ 9=0

e ¿6 x 2−5 x +1=f ¿ 2 x 2+ 7 x+3=0

3. Aplicação das Equações do Segundo Grau:


15
a) De três números inteiros consecutivos, x representa o médio.
b) Indique expressões que designem os outros dois.
c) Determine o número x, sabendo que a soma dos quadrados dos três números é 434.
d) Considere o problema: «A diferença dos quadrados de dois números ímpares consecutivos é igual
ao produto dos números diminuído de 31. Quais são os números?»
 Se x designa um número ímpar, indique um ímpar consecutivo.
 Escreva uma equação que traduza o problema.
 Determine uma solução para o problema.
e) Seja o problema: «A soma dos quadrados de dois números pares consecutivos excede em quatro
unidades o óctuplo do maior. Determine os números.»
 Se 2x representa um número par, diga qual é a expressão que representa um número par
consecutivo.
 Escreva uma equação que traduza o enunciado.
 Resolva o problema.

4. Resolução de problemas:
a) Determine dois números inteiros consecutivos cujo produto é 156.
b) Um número é o triplo de outro e o produto dos dois é 108. Determine os números, sabendo que são
ambos positivos.
c) A diferença de dois números positivos é 3 e o seu produto é 378. Calcule-os.
d) A soma dos quadrados de dois números inteiros consecutivos é 145. Determine os números.
e) A diferença dos quadrados de dois números pares consecutivos é 52. Quais são os números?
f) A figura abaixo representa o tampão de uma carteira escolar, na qual se retirou um quadrado de
lado x. a área tracejada é de 75 cm 2, de acordo com os dados da figura determine as dimensões do
retângulos.

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Equação quadrática paramétrica

1. Para cada equação, encontre o valor de m tal que a equação do 2º grau seja incompleta:
1 16
(
a ¿ 2 x2 +3 x−1+m=0 b ¿ x 2 ( m+5 )+ 2=0 c ¿ x x + m + 3 x=1
2 )
3
(
d ¿ ( x−m )2=m+2 e ¿ ( 5 x −m ) x+ m =0
4 )
2. Resolva as seguintes equações quadráticas paramétricas em x.
a ¿ x 2−5 ax +6 a2 =0 b ¿ x2−4 ax =1−4 a2

3. Dada a equação 2 x2 + ( m+3 ) x−1=0 ,cujas raizaes são x 1 e x2, Determine o parâmetro m de
modo que:
x 1 + x2
=2
x1∗x2 −3

4. Considere a equação quadrática paramétrica em x, x 2+ 2 x +3−m=0.


a) Resolva a equação para m = 2.
b) Determine o parâmetro real m de modo que a equação admita:
i. Duas raízes reais e diferentes;
ii. Duas raízes reais e iguais;
iii. Duas raízes não reais;
iv. Duas raízes reais;
v. Raízes reais do mesmo sinal;
vi. Raízes reais de sinais contrários;
vii. Uma só raiz nula;
viii. Duas raízes nulas.

5. Considere a equação x 2+ ( 2m−3 ) x + ( m+1 )=0 .


a) Resolva a equação para m = -1.

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b) Determine m real de modo que a equação admita:


i) Uma raiz nula;
ii) Raízes reais do mesmo sinal;
iii) Duas raízes simétricas.

6. As raízes da equação x 2−mx+ n=0 , São 2 e 5. Determine o valor de m 2 +n2

Equação Biquadrada
17
1. Resolva as seguintes equações:
2 2 2 1 22
a ¿ ( x 2−1 ) =5−x 4 b ¿ 9−( x 2−3 ) =x 4 c ¿ ( x 2−2 ) − ( )
2
x =−4 x 2

2
4 2 2 2 16−13 x 4 2 2 2 2
d ¿ ( x −1 ) + x = e ¿ 2 x + x −1=0 f ¿ ( x +1 ) =5 x −1
3 3

2. Resolva as seguintes equações:

a ¿ x ( x +3 ) ( x+ 1 )( x−1 )=3 x ( x 2−1 ) +2 b ¿ ( x 2+3 )( x 2 + 4 ) =2 x 2 ( 2 x 2−1 ) +2

6 2 3 2 1 2 ( 4 ) 1 1+ x 4
c¿
x2
+ x
2
=5 d ¿ x
4 (
−x
2
=x )
+ e
2 3
¿ x +1 = +
2 6

2
( x 2−1 ) x 2 ( x 2+1 ) 1
f¿ − =
2 3 2

3. Simplifique as seguintes equações:


x 4−50 x 2+ 49 x 4−13 x 2 +36 x 4 −26 x 2+ 25 x 4 −8 x 2+16
a¿ b¿ c ¿ d ¿
( x−7 ) ( x−1 ) x 2−x−6 x2 −4 x−5 x 2−4

x 4−26 x 2 +25
e¿ 2
2 x +8 x−10

4. Compõe em x as equações biquadráticas de raízes:


a ¿ ± 3 e ± 1b ¿ 0 e ±1 c ¿ ± 1 e ± 2d ¿ ± 4 e 0 e ¿ ± 5 e ±1 f ¿ ± 2 e ± 6

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5. Decompõe as seguintes equações:


a ¿ x 4 −16=0 b ¿ x 4 −x 2=0 c ¿3 x 4 −75=0 d ¿ 4 x 4−36 x 2=0

2 2
e ¿ x 4 −6 x 2+ 10=0 f ¿ x 4 −18 x2 +81=0 g ¿ ( x 2−2 ) + ( x2 −4 ) =4

Função Quadrática

1. Identifica os coeficientes a, b, e c, nas funções quadráticas abaixo relacionando a concavidade da


18
parábola com o coeficiente a.
2
a ¿ f ( x )=x 2−9 x +8 b ¿ f ( x )=−2 x 2 +7 x−3 c ¿ f ( x ) = x2 +2 x−5
3
d ¿ f ( x )=x 2−5 x+ 6 e ¿ f ( x )=3 x 2 + x+5 f ¿ f ( x )=x 2−4

2. Determine os zeros das funções quadráticas abaixo e calcule a soma dos inversos das raízes:
a ¿ y=−x2 +2 x+ 3 b ¿ y =x 2−2 x +1 c ¿ y =−x 2+ x−1d ¿ Y =x 2 + x−√ 2
e ¿ y =x 2−5 x+ 4 f ¿ y =x2 −4 x +4 g ¿ y =x 2−100 h ¿ y =3 x2 −6 x

3. Determine as coordenadas do vértice das funções abaixo e diga se tem máximo ou mínimo:
a ¿ y=x 2−4 x +3 b ¿ y=−x 2−10 x +11 c ¿ y =x2 −6 x+ 8
d ¿ y=x 2−6 x +9 e ¿ y =−x 2−2 x +3 f ¿ y =−x 2+ 9

4. Esboce os gráficos das funções abaixo e faça o estudo completo:


a ¿ y=x 2−6 x +8 b ¿ y =x2 −5 x +6 c ¿ y=−x 2−4 x+ 12d ¿ y=−x 2 +6 x−9
e ¿ y =−x 2−2 x+3 f ¿ y =x 2−x+1 g ¿−2 x 2 +7 x−3

3. Inequação Quadrática

Inequação do 1º- grau


A inequação se caracteriza pela presença de um dos seguintes sinais de desigualdade:>, <, ≥ ou ≤. Resolver
uma inequação é determinar o conjunto de números que quando substituídos em x fornece números que
satisfaçam a desigualdade.

Uma inequação é dita linear ou de primeiro grau se é equivalente a ax > b ou ax < b ou ax ≥ b ou ax ≤ b, em


que a e b são constantes reais, com a ≠ 0.

Licenciado em Ensino de Matemática, Mestre em Gestão e Administração Educacional. Mestrando em


Ensino de Matemática.
farukcarim.fc@gmail.com
Faruk Carlos Abdul Carim1

A obtenção das soluções de uma inequação linear envolve a mesma estratégia apresentada para as equações
lineares, ou seja, a aplicação sucessiva das propriedades até o isolamento da variável.

Método Gráfico

Inequação Função Condição Resolução Gráfico Solução

x +2=0 19
x +2>0 y=x +2 y=0 S= { x ∈ IR : x >−2 }
x=−2

Inequação Função Cond. Resolução Gráfico Solução

2 x−3=0
2 x−3 ≥0 y=2 x−3 y=0 3
x=
3 {
S= x ∈ IR : x ≥
2 }
2

Método Analítico

Inequação Resolução Gráfico Solução

2 x< x + 4 2 x−x< 4 S=¿

x <4
Inequação do 2º- grau
Considere a função f ( x )=a x 2 +bx +c , onde a ≠ 0 e a , b , c ∈ IR , a inequação do 2º grau é toda

desigualdade tal que: f ( x ) >0 , f ( x ) <0 , f ( x ) ≥ 0 , f ( x ) ≤ 0. Resolver uma inequação quadrática é determinar
o conjunto de valores de x que satisfaçam a desigualdade pedida.

Resolução Gráfica:
Para resolver uma inequação pelo método gráfico, deve-se fazer o estudo do sinal da função e determinar os
valores de x para que a função satisfaça a desigualdade.

Inequação Gráfico Solução

x 2−4 x+3> 0

x 2−4 x+3=( x−1 ) ( x−3 ) S=¿


Licenciado em Ensino de Matemática, Mestre em Gestão e Administração Educacional. Mestrando em
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Faruk Carlos Abdul Carim1

Inequação Factoração da equação Gráfico Solução

∆=1−4∗3∗1
2
3 x −x+ 1≤ 0 ∆=1−12 S=∄ x ∈ IR 20
∆=−11
∆ <0

Resolução Analítica:
Para resolver uma inequação, pelo método analítico devemos fatorizar a função e determinar os valores de x
que anulam os fatores para que a função satisfaça a condição imposta.

Factoração de polinômios quadráticos

Descriminante Nº de Zeros Condição dos zeros Factoração da Equação


∆>0 2 x1 ≠ x2 ax 2 +bx +c=( x−x 1 ) ( x−x 2 )
∆=0 1 x 1=x 2 ax 2 +bx +c=( x−x 1 )2
∆<0 Não tem zeros ∄ x ∈ IR É irredutível

Inequação Factoração da equação Solução

x 2−4 x+3> 0 x 2−4 x+3=( x−1 ) ( x−3 ) S=¿

x -∞ 1 3 ∞
X-1 - 0 + +
X-3 - - 0 +
( x−1 ) ( x−3 ) + - +
( x−1 ) ( x−3 ) >0

Inequação Factoração da equação Solução

∆=1−4∗3∗1
2
3 x −x+ 1≤ 0 ∆=1−12 S=∄ x ∈ IR
∆=−11 Educacional. Mestrando em
Licenciado em Ensino de Matemática, Mestre em Gestão e Administração
Ensino de Matemática. ∆ <0
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Resolução de problemas conducentes a uma Inequação quadrática

21

4. Função exponencial

5. Logaritmo e Função Logarítmica

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