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Às vezes, as bênçãos são doces como o mel e deixam uma sensação duradoura
de aconchego e contentamento. Com júbilo, elevamos nossos louvores ao Céu. A
vida é boa, e assim é Deus.
Outras vezes, porém, as bênçãos chegam revestidas com a cortante e dolorosa
realidade da vida num mundo que traz a marca do pecado. A vida não é boa, mas
Deus é. E o amor que Ele sente por todas nós é realmente incomum.
O convite deste devocional é para que você se una às muitas mulheres ao redor
do mundo que se sentem amadas por Deus e que reconhecem a profunda verdade
destas palavras: “Todos os dons de Deus estão entre vocês, que aguardam com
expectativa o retorno do Senhor Jesus. Além disso, Deus está com vocês
disposto a mantê-los no caminho até que todas as coisas sejam acertadas de vez
por Jesus. Deus, que conduziu vocês a esta aventura espiritual, compartilha
conosco a vida do Seu Filho e nosso Senhor Jesus. Ele jamais irá desistir de
vocês. Nunca se esqueçam disso” (1 Coríntios 1:7-9, A Mensagem).
Ardis Dick Stenbakken, organizadora deste devocional, vem dedicando seu
tempo ao Ministério da Mulher há muitos anos. Além de curtir os netos, ela
gosta de incentivar as mulheres a usar os dons que Deus lhes deu.
Título original em inglês:
BLESSED
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio,
sem prévia autorização escrita do autor e da Editora.
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Faça de mim um instrumento
ARLENE R. TAYLOR
Beluga
Ele nasceu em nossa casa e recebeu seu nome segundos após o nascimento.
“Esse gatinho é todo branco”, exclamou nosso filho de 5 anos, “a não ser pela
mancha preta na cabeça, que parece um respiradouro. Vamos chamá-lo de
Beluga – assim como as baleias brancas!”
Beluga viveu conosco por quase 16 anos, e aprendi muitas coisas com ele.
Ele era amoroso. A mãe morreu quando ele e os irmãozinhos tinham apenas
quatro semanas e meia de vida – mal tinham idade suficiente para lamber o leite.
Um dos seus irmãos sentiu tanto a falta da mãe que, durante os quatro meses
seguintes, Beluga permitiu, pacientemente, que ele tentasse mamar.
Ele era sociável. Se estivesse procurando rãs junto ao lago e visse nossa família
desfrutando a penumbra do entardecer, corria colina acima para sentar-se ao
nosso lado. Ocasionalmente, queria sua própria cadeira, para ficar no mesmo
nível em que estávamos, meu marido e eu. Também esperava no corredor até
ver-nos ir para a cama, e depois pulava para cima da cama e se aconchegava em
meus joelhos.
Ele era feliz e ronronava toda vez que era afagado. Com frequência ficava ao
meu lado enquanto eu corrigia as redações dos alunos, espreguiçando-se,
ronronando e tocando meu braço para chamar atenção para sua presença.
Quando adulto, pesava quase seis quilos, mas aos poucos – e depois com
pavorosa rapidez – começou a perder peso. O veterinário disse que ele tinha
problemas no fígado e nos rins. E que ficaria cada vez mais fraco e acabaria
morrendo. Em pouco tempo, pesava apenas dois quilos e meio, mas continuava
sociável. Ainda parecia feliz. Ainda ronronava.
Certa noite, virei-me na cama e dei um encontrão em Beluga, que estava
enroscado junto aos meus joelhos. Sonolenta, estendi a mão para passá-la na
cabeça dele, num breve e automático pedido de desculpas. Ele não reagiu com o
seu ronronar. Teria morrido? Se estivesse vivo, certamente teria ronronado. Eu
não quis acender a luz e acordar meu marido, e assim toquei-o novamente. Ele
abriu os olhos, depois pôs o queixo sobre as patinhas e continuou o sono
interrompido.
Alguns meses depois, Beluga morreu, mas não antes de eu refletir sobre suas
qualidades: flexibilidade, sociabilidade e a capacidade de mostrar alegria e
contentamento aos outros.
Se eu me parecesse mais com um gato, eu me pareceria mais com Cristo.
Justamente quando penso que estou no controle da minha vida, acontece algo
que prova o contrário. Neste caso, foi um atracadouro flutuante de barcos que
escapuliu. Aconteceu num dos dias mais ventosos de janeiro, e a temperatura
havia despencado para alguns graus abaixo de zero. Brrr! Isso é frio em
Tennessee!
Lembro-me de ter pensado, enquanto olhava para o Lago Norris a partir do
calorzinho de nossa sala de estar, como éramos afortunados por poder estar ali
dentro e porque nossa lareira funcionava. Então olhei com mais atenção. A
margem do lago na frente da nossa casa estava vazia. Não podia ser! Onde
estava nosso atracadouro do barco? Não demorou muito para que eu o
localizasse, flutuando no meio do lago. Os cabos se haviam desprendido.
O que fazer? Orei: “Senhor, socorre-me! Permite que o vento traga o
atracadouro de volta para a margem.” Nesse mesmo instante, o vento mudou de
direção e o atracadouro começou a flutuar de volta para a praia. Mesmo assim,
estava a uma longa distância da nossa casa – do outro lado de uma enseada
lamacenta.
Eu precisava resgatar aquele atracadouro antes que ele batesse na ribanceira. A
última coisa que eu queria fazer era entrar na água gélida em busca dele – ou,
pior ainda – nadar até lá! Passei um S.O.S. para Kari (minha filha que mora na
casa ao lado), e desci voando os 88 degraus até o lago. Enquanto caminhava pela
enseada lamacenta, pensei: O que é que eu, uma mulher de 65 anos de idade,
com um joelho machucado, estou fazendo na tentativa de agarrar um fugitivo
atracadouro flutuante de barcos? Isso é loucura!
Exatamente quando eu estava a ponto de desistir, Kari chegou correndo. De
algum modo, nós duas conseguimos alcançar o atracadouro e segurá-lo.
Três horas mais tarde, enquanto tentava aquecer meus pés e mãos gelados,
pensei: Isso não estava na minha lista de coisas para fazer hoje! Eu não tinha
separado tempo para isso! Nunca desejei ser uma caçadora de atracadouros –
nem havia treinado para isso. Mas não é assim que acontece na vida? Muitas das
coisas que precisamos fazer nós não queremos fazer.
Por isso, descobri que devo entregar meu dia totalmente ao Senhor e confiar no
fato de que Ele fala sério quando diz, em Jeremias 29:11: “‘Porque sou Eu que
conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los
prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.’”
Caso contrário, muitas coisas que acabo tendo que fazer pareceriam uma perda
de tempo sem sentido!
KAY KUZMA
Eu vou com você
MAUREEN O. BURKE
Visão vertical
SAMANTHA NELSON
A ilusão do controle
JULI BLOOD
Palavras sem voz
Anos atrás, eu passava por uma crise emocional. Estacionei o carro diante da
garagem e rompi em lágrimas. De repente, “palavras sem voz” me encheram a
mente: Tudo ficará bem. E fui inundada por uma sensação de ser amada, além de
sentir calma, paz e confiança.
Naquela tarde, alegremente contei ao meu pastor sobre essa tranquilidade. Ele
ficou sério e se afastou um pouco de mim. “Não seja iludida pelo diabo”, disse
ele. “Você não é profetisa! Você não ouviu a voz de Deus. Ele não Se comunica
diretamente com o homem desde o tempo de Malaquias!”
Fiquei horrorizada. A ideia de ser profetisa jamais me ocorrera. Imediatamente
pensei nas muitas lições de Cristo registradas no Novo Testamento. Não eram
elas a comunicação direta de Deus com as pessoas? Deixei o escritório do pastor
num estado de choque e perplexidade.
Mais tarde, lembrei-me de Isaías 8:20: “À lei e aos mandamentos! Se eles não
falarem conforme esta palavra, vocês jamais verão a luz!” Então decidi testar
minha experiência. Encontrei João 14:27: “Deixo-lhes a paz; a Minha paz lhes
dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham
medo.” Minha experiência diante da garagem correspondia aos critérios bíblicos.
Deus falara comigo para me dar paz num período de tribulação.
Mas Deus sempre Se comunicou com as pessoas. Creio que Ele fala
silenciosamente à nossa alma, porém não com uma voz que já ouvimos antes.
Suas palavras de amor e conforto, reprovação, ensino, guia e instrução não são
audíveis, mas mesmo assim provêm dEle. O problema é que não reconhecemos
as “palavras sem voz” porque não acreditamos que Deus “fale” pessoalmente
conosco. Não esperamos ouvir Deus falando, e por isso não Lhe prestamos
atenção.
Saiba que Deus lhe fala, sim, com amor e conforto, cada dia da sua vida.
Aprenda a ouvir as divinas “palavras sem voz” e você também será capaz de
ouvi-Lo. Se as “palavras sem voz” em sua experiência passam pelo teste de
Isaías 8:20, então creia, aprenda e obedeça. É necessário ouvir as divinas
“palavras sem voz” para aprender a reconhecê-las. Por favor, ouça!
Num sábado de manhã, senti a presença de Deus vindo sobre mim. Em minha
vida no ministério, tenho consciência de que, nas disciplinas espirituais, a
adoração a Deus nem sempre é parte da minha vida devocional. Contudo, ao
examinar Salmos e Provérbios, notei o tema da adoração a Deus o Pai, o Filho e
o Espírito Santo.
Na vida de personagens bíblicos – particularmente Davi –, notamos momentos
substanciais de tempo dedicados a adorar a Deus. Também descobri que existe
algo terapêutico na adoração e no louvor a Deus. Ao ouvir as histórias
incrivelmente tocantes de preciosas pessoas percorrendo a jornada cristã, elas me
contam que não estão sempre em adoração ao nosso Pai. Tomando conhecimento
de suas diversas jornadas, às vezes detecto que sua fé e confiança em Deus têm
sido desafiadas. Se a sua fé e confiança estão sendo desafiadas, será mais difícil
comparecer perante Deus em adoração. Todavia, mediante a adoração, sua luta
com a fé e a confiança começarão a mudar.
Em minha experiência pessoal, conhecer a Deus e buscá-Lo de todo o coração,
alma e mente é o prefácio para a adoração. Quando me sinto profundamente
estressada durante os dias ou semanas de minha multifacetada vida, doando e
esvaziando-me para os outros, encontro a verdade segundo a qual a adoração me
eleva a um plano mais alto de vida.
De acordo com o dicionário, “adoração”, como substantivo, significa o ato de
adorar. O dicionário Webster ainda acrescenta que a raiz da palavra significa: 1.
adorar ou reverenciar (uma divindade); 2. respeitar com amorável admiração e
devoção; 3. ter grande apreço por.
“Ó Senhor, Tu és o meu Deus. Eu Te adorarei e louvarei o Teu nome, pois tens
feito coisas maravilhosas; tens cumprido fielmente os planos seguros que há
muito tempo decidiste fazer” (Isaías 25:1, NTLH). Deus nos criou com o anseio
de adorá-Lo como Criador, Senhor e Redentor – com o anelo para que Ele seja o
Senhor da nossa vida. Desafio você hoje: tome tempo para adorá-Lo. Ele é nosso
Rei dos reis e Senhor dos senhores. Ele é Jesus Cristo, nosso Senhor!
MARY L. MAXSON
Deixe Cristo brilhar
Minha irmã faleceu na semana passada. Enquanto estive na casa dela, notei seu
andador junto à porta da garagem. Tirei uma foto dele para me lembrar de que,
no Céu, ela correrá, literalmente, e não se cansará. Sim, Lynne não precisará de
hospital, injeções, próteses, cirurgiões, neurologistas, prescrições, bengalas e não
sentirá dor. Como eu disse no dia em que ela morreu: “Terei uma irmã outra vez,
na manhã da ressurreição. E será mais que perfeita!” E, como lhe disse junto ao
caixão: “Eu a verei naquela manhã.”
A morte de Lynne, para mim, traz vida nova às Escrituras. Na noite anterior à
sua morte, ela pediu para ouvir o hino “Bendita Segurança”. Não houve cura
para seu câncer e sua enfermidade neuromuscular, mas me lembro de ter lido que
o descanso seria o único remédio que aliviaria seus sintomas. Agora ela
descansa. Mas não por muito tempo!
Uma semana antes do falecimento de Lynne, recebi uma história de pesar e
gratidão. Parece que uma senhora enfrentava seu Criador no juízo final. Diante
dela, e de outras mulheres, a vida de cada uma estava exposta como os
quadrados de uma colcha de retalhos. Um anjo se pôs a costurar os quadrados,
produzindo uma tapeçaria da vida. A mulher relatou: “Mas, enquanto o anjo
tomava cada pedaço de tecido, notei como os meus quadrados estavam gastos e
rasgados. Cada um vinha rotulado com uma parte da minha vida que havia sido
difícil – os desafios e enfermidades que eu enfrentara, sendo que as durezas
faziam os maiores buracos. Olhei ao redor. Ninguém mais tinha quadrados como
aqueles. A não ser um furinho aqui e ali, as outras tapeçarias estavam cheias de
vivas cores. Meu coração ficou desalentado.
“Por fim, chegou o momento de se expor cada vida, diante da luz. Cada mulher
segurou sua tapeçaria. A vida delas parecia tão preenchida! Então o anjo fez
sinal para que eu me levantasse.
“Quando me coloquei em pé e ergui contra a luz os quadrados combinados da
minha vida, todas as outras pessoas engoliram em seco. Ao olhar para a
tapeçaria da minha vida, notei que a luz se filtrava através dos muitos furos,
criando uma imagem. Era a face de Cristo. ‘Toda vez que você entregou a vida a
Mim, ela se tornou a Minha vida, Minha dificuldade, Minha luta’, disse Jesus.
‘Cada ponto de luz em sua vida representa o seu ato de dar um passo ao lado e
permitir que Eu brilhe através dela.’”
Assim, desejo que a sua colcha seja rala e desgastada, para que Cristo brilhe
através dela.
KAREN PHILLIPS
Ele foi enterrado vivo
JOYCE O’GARRO
Sonhos desfeitos
CARLA BAKER
Aflição na cidade grande
LYNN C. SMITH
Sapatos que servem
Quando peço ao meu esposo que me compre sapatos, não sei lhe dizer o
número, porque nem todas as fábricas numeram os tamanhos do mesmo modo.
Para ter certeza, traço o contorno do pé sobre um papel, corto a forma e a
entrego ao meu esposo. Mesmo assim, já precisei lhe pedir que devolvesse os
sapatos e trouxesse o número seguinte. Para dizer a verdade, preciso fazer a
compra eu mesma, a fim de poder prová-los.
Quando eu era bem mais jovem, tinha mais interesse no estilo dos calçados do
que no tamanho certo. Devo confessar que eu tinha paixão por sapatos.
Comprava sapatos principalmente por causa da moda e do que se usava na
ocasião. Admito que isso se devia um tanto à vaidade de minha parte. Agora que
sou velha e aposentada, procuro conforto. Preciso sentir segurança quando
caminho, e também quero conservar os pés aquecidos.
Em nossa recente viagem à Tailândia, nosso filho nos levou a um mercado
noturno que vende sapatos de segunda mão. Não sou alguém que se interessaria
por sapatos velhos, de modo que não tinha interesse em comprar coisa alguma.
Só olhei ao redor, na seção feminina, enquanto os homens escolhiam os deles.
Contudo, acabei convencida a comprar um par que estava praticamente novo.
Examinei-os cuidadosamente, e não havia indício de que alguma vez houvessem
sido usados. Quem quer que tenha sido a proprietária, impressionou-me o fato de
que ela devia ser muito cuidadosa e caprichosa com suas coisas. Assim, toda vez
que calço esses sapatos, sinto que devo me mostrar digna de possuí-los.
Ao pensar em sapatos, minha mente vai até Jesus, na época em que Ele esteve
neste mundo. Tenho certeza de que Ele deve ter possuído apenas um par de cada
vez. E talvez esse par precisou frequentemente ser consertado. Em Seu
ministério, Jesus deve ter usado as sandálias locais, comuns. Esse calçado
permitia que o pó entrasse com facilidade, e não conservava os pés limpos ou
aquecidos. Essas sandálias O levaram a vilas e cidades distantes. Ele andava por
toda parte fazendo o bem, buscando e salvando o perdido. Minha autora
preferida chama esses calçados de “sapatos do evangelho”. Ela escreve: “Façam
com que todos vejam que têm os pés calçados com a preparação do evangelho da
paz e da boa vontade para com os homens. Maravilhosos são os resultados que
havemos de ver se entrarmos na obra imbuídos do Espírito de Cristo”
(Evangelismo, p. 564).
Minha oração é que eu calce os sapatos do evangelho para poder ir aonde o
Espírito me guiar.
BIRDIE PODDAR
Protegidos e seguros
Certa vez, alguém leu para mim um poema que não consegui mais encontrar. O
poeta deixaria sua mansão perto do paraíso para os outros; o que ele queria era
uma cabana junto aos portões do inferno, a fim de, quem sabe, poder fazer
alguém dar meia-volta diante dos portões. Eu desejo que meu ministério seja
como esse. Gostaria de arrancar pessoas das garras do diabo, justamente quando
se acham a ponto de entrar no inferno.
Depois de aproximadamente cinco anos na Escola Miracle Meadows (um
programa para jovens em situação de risco), tenho descoberto que os portões do
inferno podem ser um lugar bem “quente”. O diabo não gosta que alguém seja
arrancado de suas garras. É pela graça de Deus que ele não destrói nem minha
cabana, nem a mim.
Recentemente, tive um vislumbre do cuidado de Deus quando fui a uma
reunião de treinamento para professores com outros quatro professores. Eu
dirigia, pensando em outras coisas, quando, de súbito, a van começou a sacudir.
Senti cheiro de borracha queimada, e achei que um pneu houvesse estourado.
Mas consegui manobrar a van com segurança até o acostamento.
Saímos todos para verificar os danos, e vimos o fluido da transmissão
pingando. Os pneus estavam intactos, mas um pneu danificado vinha rolando em
nossa direção. Nós não o havíamos visto, mas o atingíramos.
“Bem, acho que preciso chamar o Sr. Weber para guinchar a van”, disse o
diretor. Fazia quatro horas que estávamos na estrada – e nosso destino ainda
ficava quatro horas adiante.
Um policial rodoviário chegou e nos levou a uma loja de conveniência, onde
poderíamos beber alguma coisa fresca e esperar com relativo conforto.
Chamamos o Automóvel Clube para que buscasse a van. Quando meus colegas
saíram para encontrar o caminhão guincho, descobriram o eixo cardã em três
pedaços na estrada. O eixo quebrado havia danificado o tanque de gasolina. Se
tivesse batido com um pouco mais de força, nós provavelmente teríamos nos
queimado ou explodido.
“Sabem”, disse uma das outras professoras, “nunca tive nada perto de um
arranhão, até começar a realmente seguir a Deus. Daí...” E interrompeu o que
dizia. Ela tem razão, naturalmente. Nosso inimigo ataca quando vê que estamos
perto de Deus. Mas nosso Pai é maior do que todos os planos do inimigo.
PAULA GRAHAM
“Eu gosto dos cristãos”
Que lugar glorioso deve ter sido o Jardim do Éden! Quão prazeroso e
gratificante para Adão e Eva deve ter sido habitá-lo e cuidar dele, com todas as
criaturas que ali viviam. Mas já nos distanciamos bastante do Éden. O pecado
cobrou sua conta. Mesmo assim, maculada como se encontra, a marca de Deus
ainda existe.
Da nossa porta corrediça da sala de estar, obtemos uma vista panorâmica do
quintal e do bosque atrás dele. Para mim, a marca de Deus é evidente ali. Desde
os poderosos carvalhos, mais altos que nossa casa de dois pisos, até o menor
brotinho de bordo, podemos ver os detalhes exclusivos de cada espécie. A forma
das folhas, a textura da casca do tronco, o contorno dos ramos os identificam. As
folhas e flores das plantas menores variam em tamanho, cor e forma,
distinguindo-se umas das outras e revelando sua beleza única.
Esquilos cinzentos, pretos e vermelhos, com sua cauda felpuda, e as miudinhas
tâmias, usando elegantes agasalhos, escolhem nosso quintal como o lugar onde
beber alguma coisa e comer as sementes que caem dos alimentadores de aves.
Suas piruetas nos encantam. Só o Planejador Mestre pode dar a um esquilo a
capacidade de subir verticalmente e saltar em alturas estonteantes de uma árvore
para outra, sem cair. E como aquelas minúsculas tâmias têm força para cavar
buracos subterrâneos?
Quem diz à corça com seu salpicado casaco e ao cervo adulto que é hora de
mudar a cor do pelo?
Alimentar os pássaros nos traz alegria sem medida. Eles chegam em todos os
tamanhos, desde os enormes e empertigados perus selvagens, saindo do bosque
com seus filhotes, até os minúsculos colibris colhendo néctar das flores no
alpendre. As muitas variedades, com as belas cores de suas penas, enfeitam as
casinhas para alimentação de aves. Cada uma tem exatamente o tipo certo de
bico, patinhas e asas para suprir suas necessidades. Como sabem elas quando a
casinha está abastecida com alimento e quando está vazia?
Ao examinar a natureza de perto, como pode alguém acreditar que não existe
Deus? Não precisamos olhar muito longe para ver evidências abundantes de um
planejador mestre. Para mim, a evolução é um embuste. O Deus do Universo é o
Criador de toda a natureza. Essa é a minha crença, e me apego a ela. Espero que
seja a sua também!
MARIAN M. HART
Os óculos de meu pai
Meu pai faleceu em 2005. Como minha mãe não se decidiu a descartar os
pertences dele, foi só depois da morte dela, dois anos mais tarde, que
começamos o processo de esvaziar móveis. Abrindo a gaveta superior da
cômoda do papai, encontrei alguns objetos pessoais, como um relógio de bolso
do vovô, recortes de jornal e óculos. Seis pares de óculos.
Provavelmente, ele guardava todos eles para o caso de, se um quebrasse, poder
facilmente voltar ao par antigo, e assim economizar um pouco de dinheiro. Por
curiosidade, decidi prová-los para ver que tipo de visão meu pai tinha.
Como fiquei chocada! Papai, que lia livros, jornal ou a última edição da revista
Seleções até tarde da noite, era, aparentemente, quase cego de um olho.
Consegui ver com a lente de um lado, mas a segunda lente parecia um espesso
nevoeiro. Comecei a chorar. Papai realmente possuía uma visão ruim. Talvez
fosse por isso que ele insistia com tanta frequência em que eu levasse meus
filhos ao oftalmologista.
Foi então que me veio à mente uma história que papai me contou quando eu era
criança, acerca de seu “olho preguiçoso”. “Lembro-me de ter andando numa
charrete com papai e mamãe quando eu tinha uns cinco anos”, dissera ele. “Eu
colocava a mão sobre um olho e via bem, mas quando cobria o outro olho tudo
ficava escuro, com apenas um pouquinho de luz aparecendo. Quando fiquei mais
velho, meus pais me arranjaram uns óculos, mas minha visão era fraca num olho.
Se tão somente alguém tivesse posto uma tarja no olho bom para fazer com que
o olho fraco trabalhasse um pouquinho mais para se fortalecer, possivelmente eu
teria uma visão melhor nesse olho.”
Assim, por 90 anos, meu pai não tivera visão boa. Contudo, criou uma família,
manteve seu emprego e viveu normalmente. Nunca imaginamos que sua visão
fosse menos do que perfeita.
Com que frequência olhamos para alguém sem saber, na realidade, como essa
pessoa vê o mundo? Ela “vê” coisas com olhos nublados, olhos que tornam
amarga a sua vida? Ou tem visão clara, refletindo sua alegria no brilho dos
olhos? É provável que Helen Keller, que perdeu a visão por volta dos dois anos
de idade, não se lembrasse de ter visto alguma coisa. Mas sua visão interior era
de felicidade, deleite e pensamentos positivos. Se pudéssemos ver através dos
olhos de outra pessoa, isso nos ajudaria a entender melhor como tomou suas
decisões. Poderíamos, inclusive, ver as coisas da maneira como Deus deseja que
vejamos o mundo.
CHARLOTTE ROBINSON
Missão no Chile
PATRÍCIA COVE
Uma lição de paciência
Quando me mudei para Charlotte, Carolina do Norte, mal sabia eu que minha
fé seria grandemente provada naquela simpática cidade. Depois de procurar
emprego, sem sucesso, decidi retornar ao trabalho em Nova York. Todavia,
apenas três dias antes do meu retorno, abriu-se uma vaga de meio expediente
como professora num colégio. Deveria eu desistir de um emprego com
benefícios e anos de experiência em troca de um emprego de meio expediente,
sem benefícios? Pedi a Deus que a diretora me oferecesse o cargo
imediatamente. Bem, ela o fez e, após um dia de oração, aceitei. Não havia meio
de saber que o Senhor tinha planos de usar esse emprego de tempo parcial para
me ajudar a aprender uma lição de paciência.
Comecei dando aula para seis turmas em setembro; foram reduzidas para três
em março, e não tive nenhuma em abril. Estava desempregada novamente! Em
outubro, porém, uma de minhas colegas me falou sobre uma vaga em tempo
integral em outro colégio. Eu me inscrevi, mas não recebi comunicação
nenhuma de lá. Desapontada, passei o verão com seguro-desemprego até que o
diretor da escola com a vaga em tempo parcial pediu que eu retornasse para
trabalhar em setembro. Contudo, a rotina seria a mesma – seis aulas em
setembro e nenhuma depois de abril.
Orei por um cargo em tempo integral com benefícios, mas fiquei desanimada
ao saber de notícias sobre dispensa em massa de profissionais na área de
educação. Tive a curiosidade de saber por quanto tempo Deus me manteria à
espera. Em meio a isso tudo, decidi que seria um bom momento para fortalecer
meu relacionamento com o Senhor, para confiar plenamente nEle. Ele Se
manifestaria, oportunamente.
Quando o emprego em meio expediente estava para terminar, em abril, eu não
sabia se conseguiria enfrentar outro verão, mesmo com o benefício do seguro-
desemprego. Então, três dias antes do encerramento das aulas, recebi um
telefonema do administrador do colégio para o qual eu me inscrevera em outubro
do ano anterior. “Agnes, você ainda tem interesse num cargo em nosso colégio?”
Chocada, mal consegui gaguejar uma resposta. Após a entrevista, Deus me deu
esse emprego em tempo integral.
Agora compreendo que quando Deus diz que devemos esperar, Ele não
responde segundo a nossa contagem do tempo, mas segundo a dEle. Durante
aquele período de incertezas, graças ao meu Deus e à minha família, nunca
passei fome e minhas contas foram sempre pagas. Dou graças a Deus por ter me
ensinado uma verdadeira lição sobre espera.
AGNES VAUGHAN
Meu tempo está em Tuas mãos
Agora que a maioria dos nossos filhos saiu, temos mais espaço em casa. Assim,
preparamos um quarto de hóspedes no piso superior, sob os caibros do telhado.
Está decorado com os muitos objetos exóticos que meus pais colecionaram. É
um belo quarto, com uma atmosfera asiática. O único problema é que está no
sótão e só pode ser alcançado por uma escada e uma porta de alçapão.
Tivemos amigos que nos visitaram, vindos de outro país – um pastor e a
família. Pensei em dar a eles nosso dormitório durante sua estada, mas nós
dormimos numa cama com colchão d’água. Por experiência pessoal, sei que uma
pessoa não consegue dormir bem num colchão d’água se não estiver
acostumada. Mas como lhes explicar o acesso ao quarto de hóspedes?
Pensei na história bíblica do quarto do telhado para o profeta, e lhes disse que
havíamos preparado o quarto do profeta para eles. Os hóspedes entenderam a
alusão, não tiveram problema com a escada e dormiram bem no quarto do sótão.
A mulher de Suném quis cuidar das necessidades do profeta porque viu nele
um homem de Deus. Ela sempre o convidava para um refeição, mas sentiu que
podia fazer mais. Queria que ele permanecesse mais tempo na casa dela. Foi por
isso que acrescentou outro quarto ao piso superior. Estou eu tão interessada em
que Deus more em minha casa? Desejo envolvê-Lo em tudo o que acontece em
nossa casa? Tenho espaço para Ele em minha vida todos os dias? Minha casa é
uma casa do Senhor? “Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil
trabalhar na construção” (Salmo 127:1).
No fim, a mais bela casa sem Deus é sem valor. Mas se hoje o Senhor morar
em nossa casa, um dia viveremos no lar que Ele está preparando para nós agora.
“Na casa de Meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, Eu lhes teria dito.
Vou preparar-lhes lugar. E se Eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei
para Mim, para que vocês estejam onde eu estiver” (João 14:2, 3).
HANNELE OTTSCHOFSKI
Orações respondidas
TAMAR BOSWELL
É difícil esperar
Para mim, “espere” é uma palavra cruel. Não gosto de ficar à espera de nada!
Com essa atitude, não posso entender a pomba no jardim, do lado de fora do
banheiro. Ela fica sentada no ninho durante semanas, esperando que os
filhotinhos saiam da casca. Consigo observá-la enquanto tomo banho. Como
pode ela ser tão paciente, esperando por tanto tempo? Sentada ali o tempo todo,
sem mesmo sair para procurar comida! Mas todas as coisas têm o seu momento.
E se você tentar apressar o nascimento da avezinha, vai apenas destruir o
passarinho que espera para sair do ovo.
Quando preciso acompanhar meu marido a algum lugar, sempre carrego um
livro ou palavras cruzadas, porque não gosto de simplesmente sentar no carro e
esperar. Assim, enquanto ele faz o que precisa, posso ler sem sentir a
impaciência da espera.
A maioria de nosso mundo frenético, maluco e rodopiante encara a palavra
“aguarde” como impiedosa. Com muita frequência somos impetuosos e
impacientes, esperando que as coisas saiam do nosso jeito e ocorram dentro do
prazo que estipulamos. Por que escrever uma carta, se posso mandar um e-mail
ou uma mensagem de texto? Esperamos resultados instantâneos e ação
instantânea.
A verdade é que achamos que não podemos esperar. Queremos que as pessoas
entendam agora! Queremos que as pessoas mudem agora! Queremos que as
pessoas atuem com fluência e dinamismo! Agora. O sábio Salomão já disse que
“para tudo há uma ocasião certa; há um tempo certo para cada propósito debaixo
do céu” (Eclesiastes 3:1). O fato é que não temos a paciência de esperar pelo
tempo certo para que as coisas aconteçam.
Mas não devíamos correr adiante de Deus. Se não esperarmos por Ele,
correremos sem energia e com resultados desastrosos. Destruiremos o
maravilhoso plano que Ele tem em mente para nós. Durante minha vida, aprendi
que cada dia tenho que estudar a Palavra de Deus com oração e lhe pedir que me
dê poder e paciência, como as pessoas à espera de que o sacerdote Zacarias
saísse do Templo. Penso que elas aguardaram por longo tempo. Talvez tenham
ficado cansadas de aguardar, e se preocuparam com o que teria acontecido com o
sacerdote. Mas a Bíblia diz que elas “esperaram”.
Temos esperado a segunda vinda de Jesus por longo tempo. Oro para que Deus
nos dê paciência para continuar aguardando, porque Ele sabe o tempo certo – e,
na verdade, está muito próximo.
Desde os seis anos de idade, sei que sou filha de Deus, e desde aquele tempo
tenho crido no Pai, Filho e Espírito Santo, e no fato de que Jesus é meu Salvador.
Um dia, indo da escola para casa, fui cercada por alguns garotos mais velhos,
provocadores e agressivos. Eu não via saída, mas também tinha fé. De repente,
fui puxada para trás pela gola do casaco, e aqueles garotos maldosos começaram
a se espalhar. Um de meus quatro irmãos mais velhos (eu era uma das mais
novas de dez irmãos) voltava de carro do trabalho e me salvou. Ele me deu
carona até em casa com a caminhonete de trabalho, e eu me senti encantada e
muito segura. Não foi Deus quem enviou alguém para me salvar, quando estava
realmente assustada e orando silenciosamente?
Houve ocasiões em que precisei brigar (o que eu detestava), enquanto ia para
casa, mas eu era brava e muitos se machucaram. Eu me meti em encrenca mais
de uma vez, porque meus óculos se quebraram. Com tantos filhos, meus pais não
tinham o que se chama de “dinheiro sobrando”. Logo fiquei mais velha e
acompanhava minha irmã menor, da escola para casa, e tinha que protegê-la. Ela
era minha irmã!
Quando os israelitas deixaram o Egito com Moisés, sentiram-se contra a parede
diante do Mar Vermelho. Mas Deus abriu um caminho em terra seca, com
paredes de água de cada lado. Tenho certeza de que foi por Suas mãos poderosas
e maravilhosamente fortes. Então Ele lhes disse: “Marchem!” O modo como
Deus protege devia tranquilizar Seu povo por longo tempo, mas, não demora
muito, essa certeza é facilmente esquecida.
Jesus me mostrou vez após vez como Ele me salva, não apenas dos pecados,
mas de mim mesma e de situações ruins. Minhas irmãs em Cristo e eu oramos
umas pelas outras, para que tenhamos fé e graça. Nós nos reunimos após o
almoço na igreja e repassamos a lista de pedidos de oração. Quando me sinto
“enredada” num grupo de pessoas, numa atmosfera de discussão e caos, faço
orações silenciosas em busca de respostas simples. Quanto mais simples a
resposta, melhor, e as orações são atendidas perpetuamente. Não é essa a marca
registrada de Deus? Como me sinto agradecida!
SALLY J. AKEN-LINKE
Os fios dourados do amor
Com frequência, nós, cristãos, concentramo-nos nas coisas da vida que nos
separam e nos fazem diferentes, em vez de focalizarmos as semelhanças que
partilhamos e os atributos que nos unem em Cristo.
A vida de tia Dolly exemplifica o verdadeiro cristianismo. Ela dá
generosamente de si mesma, de seu tempo, talentos e recursos financeiros aos
necessitados e aos não tão necessitados. As pessoas que ela beneficia não têm
ligação religiosa ou familiar com ela. Tia Dolly vive uma vida de constante
oração e ação de graças, até pelas provações que lhe atravessam o caminho. Isso
ficou evidente para minha família e para mim numa recente viagem à Jamaica,
onde fomos hóspedes em sua casa por um período estendido de tempo.
A vida dela não é fácil. Pouco depois que meus tios se aposentaram e
retornaram para sua terra natal, tio Herman sofreu um grave AVC que lhe afetou
grandemente a fala e as habilidades motoras. O preparo profissional de tia Dolly
na área de enfermagem tornou-se um dom de valor inestimável no cuidado para
com ele. Sua devoção para cuidar dele, porém, deixa pouco tempo para si
mesma. A incapacidade dele para viajar também significa a incapacidade dela
para viajar. A despeito dessa aparente limitação, ela trata meu tio com gratidão a
Deus por Seu maravilhoso cuidado.
Embora minha tia e eu não tenhamos em comum as mesmas doutrinas
religiosas, no que diz respeito a certos dogmas, nós desenvolvemos uma ligação
profunda por meio de nossas crenças cristãs mútuas, que se entretecem com os
fios dourados do amor. As coisas que temos em comum incluem uma fé
profunda em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Também partilhamos a
crença de que a oração é nosso único meio de comunicação com Deus mediante
Cristo Jesus, por meio de quem temos a vida eterna.
Ao refletir sobre nossa visita à colina em Montego Bay, as devoções e
meditações compartilhadas, devo concluir que as coisas que nos unem são muito
maiores do que as que nos dividem como cristãs. Empenhemo-nos, hoje, em
descobrir nas demais mulheres aqueles fios em comum que nos tornam cristãs
singulares e evitemos as diferenças que trariam discórdia e nos separariam. Jesus
disse a Seus discípulos: “Tenho outras ovelhas que não são deste aprisco. É
necessário que Eu as conduza também. Elas ouvirão a Minha voz, e haverá um
só rebanho e um só pastor” (João 10:16).
Alguma vez você já disse a alguém que estava passando por um momento
difícil: “Lamento muito. Sei bem como você se sente”? Mas, ao dizermos essas
palavras, sabemos de fato como a pessoa se sente? E sabem as pessoas como nos
sentimos quando dizem a mesma coisa para nós? Três meses depois de passar
por minha primeira cirurgia para substituição do joelho, fiz uma viagem à cidade
de Nova York a fim de assistir a uma conferência de mulheres nas Nações
Unidas. O hotel ficava a quatro quadras do prédio da ONU. Eu sabia que não
poderia caminhar essa distância cada dia, e aluguei uma cadeira móvel para usar.
Mas não contava com a reação da maioria das pessoas para com alguém numa
cadeira de rodas.
Todos os dias da conferência, enquanto percorria as ruas com a cadeira e
entrava no prédio, ficava impressionada com a insensibilidade de alguns. Muitas
pessoas abriam a porta e entravam diretamente, deixando-a fechar diante de
mim. Quando eu tentava alcançar algo sobre uma prateleira, as pessoas
estendiam a mão por cima da minha para pegar o que queriam, sem perguntar se
eu precisava de auxílio. Fiquei estupefata.
Mas havia aquelas que paravam, sorriam e perguntavam se eu necessitava de
ajuda. Era um contraste marcante entre o que essas poucas pessoas faziam por
mim e o que a maioria fazia ou não. Essa experiência, embora houvesse durado
apenas alguns dias, me ensinou muito sobre quão difícil deve ser a vida para
aqueles que se encontram incapacitados ou fisicamente limitados. Será que
consideram, como eu considerei, que a maioria de nós, pessoas “capazes”,
somos rudes e insensíveis?
Na semana seguinte à viagem para Nova York, estando eu sentada, pensando
sobre minha experiência, entendi que uma das razões pelas quais Deus nos
permite passar por provas difíceis é ajudar-nos a cultivar a compaixão. Ter
experimentado pessoalmente a dor ou o sofrimento deveria ajudar-nos a sentir
compaixão pelos outros.
A Bíblia nos diz que devemos mostrar misericórdia e compaixão uns para com
os outros. Uma definição de compaixão é “sentir ou identificar-se com o
sofrimento de outros”. Como fazer isso? Como podemos verdadeiramente sentir
o sofrimento dos outros? Pedindo que Deus nos dê o coração de Jesus, e
permitindo que nossa dor e sofrimento pessoal nos deem um coração amoroso
para auxiliar alguém. Desse modo, nenhuma prova é em vão.
HEATHER-DAWN SMALL
O gato pródigo
Ao fazer compras, sempre adquiro cebolas por réstia, a fim de tê-las à mão para
as receitas. Recentemente, enquanto picava as ervas aromáticas e estava pronta
para acrescentar os outros ingredientes, notei que a cebola parecia machucada
numa extremidade. Se tivesse sido uma cebolinha amarela ou uma chalota, eu a
teria descartado e pegado outra. Essa, porém, era uma cebola Vidalia doce e
grande, grande demais para ser desperdiçada.
Sobre a tábua de cortar, pouco a pouco fui removendo as partes ruins, a fim de
salvar tudo o que pudesse. Por fim, acabei jogando fora um oitavo da cebola.
Então cortei em cubos e piquei o resto da cebola, preparando-a para o prato que
pretendia fazer. Enquanto a refogava, o cheiro era tão delicioso que fiquei feliz
por ter salvado uma parte dela, já que a porção salva era certamente melhor que
nada.
Como profissional da área da saúde, às vezes devo falar com os pacientes como
preparativo para alguma cirurgia indesejada, como a amputação de um membro
ou a remoção de outra parte do corpo. Gosto de dizer-lhes: “Será melhor para
você ter removida essa parte danificada do que ficar sem nada de você!” E,
pensando na doce cebola Vidalia, também me lembrei de Marcos 9:47: “E se o
seu olho o fizer tropeçar, arranque-o.”
Quando aceitamos Jesus como nosso Salvador, temos partes danificadas em
nós que precisam ser podadas, desbastadas ou até removidas inteiramente, a fim
de que o Senhor nos possa usar em Seu serviço.
“Quando, porém, somos julgados pelo Senhor, estamos sendo disciplinados
para que não sejamos condenados com o mundo” (1 Coríntios 11:32). Tudo o
que temos que fazer é dizer, assim como Charlotte Elliot, na letra do velho hino:
“Tal qual estou, eu venho a Ti, e Tu minh’alma limparás”. O Senhor tem Seus
próprios meios misteriosos e tremendos de nos preparar para sermos úteis aqui
no mundo e depois no Céu e na Nova Terra.
BETTY G. PERRY
Fevereiro
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“Mestre, quem pecou?”
Por que algumas pessoas sofrem tanto? Por que meu filho é saudável, enquanto
outra mãe tem dois filhos com deficiências? Por que Deus dá a algumas pessoas
um fardo tão pesado? Em minha igreja, na América do Sul, havia uma mãe com
um casal de filhos na faixa dos vinte anos. Ambos tinham paralisia cerebral. A
mãe não conseguia cuidar de ambos, de modo que precisou colocar o filho numa
casa de repouso. Ele tinha seu quartinho e revelava uma disposição radiante e
feliz. Estudou a Bíblia com diligência e insistiu em ser batizado por imersão,
como seu Salvador havia sido. Tenho certeza de que foi o dia mais feliz da vida
dele.
O irmão conseguia comunicar-se perfeitamente, mas a fala e a mobilidade de
sua irmã estavam prejudicadas. Restrita ao leito, era tão difícil entendê-la que se
podia até pensar na possibilidade de ela ter também limitação mental. Sempre a
tratei como se ela entendesse tudo, embora sem nunca ter certeza de ser esse o
caso. Então me mudei, e não voltei por dez anos. Quando retornei, fui ver esses
irmãos outra vez. Os membros da igreja visitavam o rapaz, mas me disseram que
não me preocupasse em ver a irmã, pois ela era “beligerante” e não queria ver
outras pessoas.
O irmão ficou encantado ao me ver, e insistiu para que eu visitasse sua irmã.
Quando entrei no quarto dela, ela me olhou e formou as palavras “Feliz
aniversário, irmã Sinikka”. Para dizer a verdade, eu me havia esquecido de que
era o dia do meu aniversário! Como foi possível que ela me reconhecesse e até
se lembrasse do meu aniversário, depois de tantos anos? Eu me senti muito
pequena e humilde, e ao mesmo tempo grata por havê-la tratado com respeito.
Deus não cura miraculosamente todos os crentes ou seus filhos. Mas Ele deseja
que tenhamos consideração para com os sofredores. Deseja que os tratemos com
amor e compaixão. Deus é glorificado, não só mediante uma cura milagrosa,
mas também por meio das palavras e atos de Seus filhos. Talvez Deus não afaste
todas as limitações para que tenhamos a oportunidade de desenvolver o caráter
de Cristo, que cuida até mesmo do pardal.
SINIKKA DIXON
Colisão
Algum tempo atrás, achei-me numa situação na qual eu tinha tempo livre
sobrando, porém necessitava de atividades que reduzissem ou pelo menos não
aumentassem meu nível de estresse. Minha paciência com atividades de curta
duração que, em outras circunstâncias, seriam agradáveis, estava um tanto
diminuída, até o dia em que vi um jornal com um quebra-cabeça de Sudoku. Já
havia visto outras pessoas resolvendo esses quebra-cabeças antes, mas eles
nunca me atraíram.
Esse jogo tornou-se popular em 1986, por intermédio de uma empresa
japonesa, com o nome de Sudoku, significando número simples. Nos Estados
Unidos, o primeiro quebra-cabeça de Sudoku apareceu num jornal de New
Hampshire em 2004. O jogo tem nove quadrados, cada um dos quais tem
quadrados para nove dígitos. A ideia é colocar números de 1 a 9 em cada
quadrado apenas uma vez, e em cada linha, horizontal e verticalmente.
Naquele dia, ao olhar para o quebra-cabeça, notei que vinha publicada a
solução do joguinho do dia anterior. Que tenho a perder?, matutei comigo
mesma. Posso seguir no meu ritmo, parar e recomeçar quando quiser e, se ficar
empacada, vejo a solução amanhã. Tendo me preparado psicologicamente para
o desafio, peguei um lápis com borrachinha, li as instruções e comecei. A
princípio, usei a borracha com frequência, mas logo percebi que não só estava
fazendo progresso, mas obtendo grande prazer com essa recém-descoberta
atividade. Em pouco tempo, estava usando o Sudoku para aliviar o estresse ou
simplesmente me distrair durante o tempo livre.
Ocorreu-me que há várias lições a serem aprendidas com o Sudoku. Uma é que
frequentemente há vários meios de procurar e encontrar solução para as
situações da vida. Percebi também que, embora às vezes impalpável, há sempre
uma solução, mas é necessário olhar em várias direções, bem como dentro e fora
dos quadrados. Outra lição é que, por vezes, é necessário “dormir” sobre o
desafio, para que “acordemos” com uma perspectiva renovada.
Na vida espiritual, podemos pedir que Deus nos ajude a buscar continuamente
novas maneiras de encontrá-Lo e servi-Lo. Precisamos de auxílio para olhar com
mais frequência para fora das caixas de nossa vida cotidiana, a fim de podermos
verdadeiramente encontrar e servir a Deus.
DOREEN EVANS-YORKE
As flores sempre trazem um sorriso
Há coisas em sua vida que você coloca na categoria do “Eu não faço...”? Com
certeza, todas nós fazemos isso em algum momento ou outro,
independentemente de as nossas razões serem bem fundamentadas ou
substanciais. Ao examinarmos a Bíblia, porém, encontramos dezenas de pessoas
que poderiam facilmente ter escolhido dizer: “Eu não faço...” durante momentos
críticos, mas que, sob convicção e humildade, escolheram o oposto e produziram
grande bem.
Considere por um momento a perda de oportunidade e a perda espiritual
permanente se os seguintes personagens bíblicos houvessem escolhido essa
atitude. Imagine o que teria acontecido se Noemi dissesse: “Não faço amizade
com minhas noras”, ou se Rute houvesse respondido: “Não vou respigar no
campo de Boaz.” Se Raabe houvesse declarado: “Não recebo espias”, sua
família toda haveria se perdido. Que aconteceria se a viúva de Sarepta dissesse:
“Não hospedo profetas”, ou se a mulher samaritana junto ao poço de Jacó
houvesse dito: “Não converso com judeus”? Rebeca poderia ter decidido: “Uma
coisa que não faço é andar de camelo”, e teria perdido seu lugar na história.
Finalmente, a mulher com o fluxo de sangue teria perdido tudo se pensasse:
“Não ponho a mão em bainhas.”
Semelhantemente, o que aconteceria hoje se Deus dissesse: “Não faço curas –
espirituais, mentais, sociais, emocionais ou físicas”? Ou então “Não mais atendo
as viúvas”. E se Deus declarasse: “Também não cuido de pessoas divorciadas ou
lares desfeitos”? Imagine se Deus decidisse: “Não ligo para a solidão,
desesperança, desamparo.” Pior de tudo, o que seria se Ele decidisse:
“Finalmente, não recebo mais pecadores!” Que catástrofe seria! Mas o amor e o
cuidado de Deus são tão abrangentes que atravessam todas as barreiras humanas
de etnia, cor, gênero, status e crença religiosa. Ele nos aceita a todas, todos os
dias.
Parece óbvio que devíamos reexaminar nossa lista de “Não faço...” Talvez
precisemos acrescentar exatamente as coisas que Deus já nos tem pedido que
façamos. Você sabe quais são elas, no seu caso. E, sim, isso pode exigir toda a
nossa humildade, mas valerá a pena.
Estou reorganizando minha lista. E você vai “fazer” o mesmo?
ALTHEA Y. BOXX
Um aprazível passeio matinal
Quando voltei da igreja para casa, meu esposo estava terminando de preparar o
almoço que eu havia começado antes. Mas ele estava fazendo um molho escuro,
em lugar do molho à base de tomate, como eu havia pedido.
– Você nunca presta atenção! – explodi, zangada. – Você faz simplesmente o
que quer. Isso não me ajuda, se você não fizer o que peço.
Meu marido olhou para mim e reagiu: – Você nem mesmo é cristã!
Recuei até o canto do guarda-louças da cozinha. Estava chocada. Em geral, eu
não levaria em conta o comentário dele. O que é que ele sabia? Acaso ia à igreja
todas as semanas e estudava a Bíblia cada manhã? Não! Mas desta vez senti o
Espírito Santo falando por intermédio dos lábios dele.
Por que ando reagindo com raiva contra meu esposo, tão frequentemente, nos
últimos tempos?, perguntei a mim mesma.
Então senti como se Deus me dissesse: “Você é cristã, sim; caso contrário, não
se importaria por Me ter representado mal. Mas a sua raiva não Me representa.
Quero levá-la a outro nível, para se tornar como Jesus.” Eu sabia que Satanás, o
acusador, nunca diz palavras de esperança com suas acusações, e por isso tive
certeza de que era Deus falando.
“OK, Pai”, orei silenciosamente. “Vou jejuar e orar até que me mostres qual é o
meu problema.”
Enquanto lia, estudava e orava pedindo sabedoria, Deus me conduziu à história
de Davi e Saul. Percebi que eu estava cheia de ressentimento; não, era mais
profundo que isso. Estava cheia de inveja e, como Saul, isso me levava a
palavras e comportamento feios, irracionais. Mas de que tinha inveja? Então
Deus me mostrou que eu invejava o relacionamento acolhedor que meu esposo e
minha filha adulta tinham um com o outro. Eu me sentia de fora, e isso me
deixava infeliz – e aos outros também.
Em vez de me sentir arrasada com essa descoberta, fiquei emocionada por
finalmente entender. Quase gritei: “Sim, Senhor, leva isso embora. Cura-me!” E
Ele o fez. Estou livre. A verdade a meu próprio respeito me libertou. Deus sabia
que eu precisava ver isso antes que minha filha chegasse para as férias de verão.
Então pude desfrutar o prazer da convivência com eles, sem me sentir deixada de
fora. Que presente de Deus!
LANA FLETCHER
Suéter marrom
Selá. Muitas vezes passamos por cima desse termo, quando nele tropeçamos
durante a leitura dos Salmos, ou o ignoramos inteiramente ao passarmos para
informações mais “interessantes”. Muitas pessoas nem mesmo o pronunciam
quando leem em voz alta. À semelhança de muitas outras coisas na vida, das
quais sentimos falta, Selá tem um significado profundo e inescapável. Muitos
acreditam que seja uma pausa exagerada para meditação sobre o que foi escrito,
e uma ênfase sobre o que vem a seguir. No mínimo irredutível das explicações,
Selá pode ser comparado ao momento em que você finalmente dá uma mordida
num maravilhoso quitute depois de ter desejado fazê-lo durante as três últimas
horas. Você faz uma pausa para saborear a delícia.
Quando um martelo bate sobre o alvo errado e você grita com dor excruciante,
a sensação de alívio da água fria correndo sobre o ainda latejante polegar traz
esperança. Selá! Quando você finalmente usa o sanitário depois de ter por longo
tempo lutado para suprimir a necessidade – você quase derrete de alívio. E
quando esperou com paciência pelo retorno do amor da sua vida após uma longa
viagem, e se surpreende porque ele chegou antes do esperado – e com presentes
–, você fica por um momento atônita sob uma exuberância de emoção,
felicidade, incredulidade e gratidão! Selá!
Em todas essas experiências, você é forçada a fazer uma pausa momentânea e
meditar sobre o que acabou de acontecer, além de ficar na expectativa do que
está por vir.
Aqui estão alguns dos versos sobre os quais seria interessante fazer uma pausa
para reflexão: Salmo 85:2: “Perdoaste a iniquidade do Teu povo; cobriste todos
os seus pecados. (Selá)”. Salmo 3:8: “A salvação vem do Senhor; sobre o Teu
povo seja a Tua bênção (Selá)”. Salmo 60:4: “Deste um estandarte aos que Te
temem [...] (Selá).” Salmo 62:8: “Confiai nEle, ó povo, em todos os tempos;
derramai perante Ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio (Selá).” Salmo
24:10: “Quem é este Rei da Glória? O Senhor dos Exércitos; Ele é o Rei da
Glória (Selá).”1
Minha esperança é que cada uma de nós faça uma pausa por um momento,
hoje, para meditar sobre as promessas da Palavra de Deus. Escolhamos habitar
em Sua presença neste dia e confiar-Lhe todos os nossos empreendimentos.
Proclamo diante dEle: “Só Tu és o meu Deus. Selá!”
SHANTER H. ALEXANDER
1
Nota de Tradução: Os textos deste parágrafo são da versão Almeida Revista e
Corrigida.
O pavão branco
GLENDA-MAE GREENE
O trem rumo ao Céu
Gosto muito de viajar de trem. Na Inglaterra, os trens são mais caros que os
ônibus, porém são mais rápidos e pontuais. Gosto da maneira como deslizam
pelos trilhos através de vales, áreas montanhosas, cidades e vilas. Posso carregar
comigo todos os volumes que quiser, pois não há restrição de quantos quilos a
pessoa pode levar, como no caso dos aviões. Os trens também transportam
muitas pessoas. Alimentos e bebidas são vendidos, e assim você não passa fome.
Na Inglaterra, a maioria das pessoas que usam trens no início da manhã está a
caminho do trabalho. Os que viajam no fim da manhã ou início da tarde
geralmente vão fazer compras ou alguma conexão para outras cidades. Os que
usam o transporte à noite, naturalmente, são, em sua maioria, pessoas que voltam
do trabalho para casa.
Mas existe um outro trem no qual anseio viajar. Sua vinda é mais aguardada
que os trens deste mundo. Ninguém sabe o dia ou a hora em que ele chegará,
mas ele virá, certamente. Esse trem levará a bordo todos os que estiverem
dispostos a embarcar – gratuitamente e sem discriminação de cor, etnia, idade ou
gênero. Nesse trem, contudo, você precisa ter muito cuidado com os volumes
que transporta. A sacola rotulada como fofoca não será permitida a bordo. A
mala com a marca do adultério não será aceita. A sacolinha com a etiqueta de
rancor não irá a lugar nenhum. A caixa marcada como fornicação será
descartada. A mala da ira deve ficar para trás. A frasqueira rotulada como furto
ou mentira não será permitida nem perto desse trem.
Entretanto, grandes volumes de bondade, perdão, longanimidade, amor, pureza
e paciência terão bastante espaço no trem. E, ao viajarmos, serão servidos
alimentos e bebidas sem custo. Quando você sentir fome ou sede, é só erguer a
mão, e garçons vestidos de branco virão servi-la.
Passaremos por muitos países. Atravessaremos muitos rios, mares e oceanos.
Passaremos por desertos e montanhas, mergulhando no espaço exterior. Talvez o
mais impressionante é que não necessitaremos de passaporte ou visto para
participar dessa viagem. O coração é o passaporte. Sejam quais forem seus
planos na vida, planeje viajar nesse trem, pois o seu destino é o Céu. Não deseja
você convidar toda a família, os amigos e vizinhos para irem junto também?
PEGGY RUSIKE
O poder de uma assinatura
Quando vi o catálogo de um programa da mídia cristã, decidi encomendar
alguns dos seus livros. Preenchi o formulário de encomenda com meu nome,
endereço, número do telefone, os títulos dos livros, quantidade e preços, e somei
tudo. Preenchi um cheque para enviar junto, coloquei-o no envelope, selei-o e o
enviei. Alguns dias mais tarde, recebi um telefonema dizendo que eu não havia
assinado o cheque! “Como isso pôde acontecer?”, perguntei. Eu devia estar com
pressa, porque sempre assino meus cheques. A bondosa senhora disse que eles
poderiam conseguir permissão do banco para assinar por mim, se eles pusessem
suas iniciais junto da assinatura. Eu concordaria com isso? Respondi: “É claro.”
Orei para que isso desse certo para o bem deles e a minha paz de espírito. Mais
tarde, quando recebi o pacote de livros e verifiquei o extrato bancário, vi que o
cheque fora descontado. Senti alívio por saber que tudo estava bem quanto a
isso, e dei graças a Deus por Sua intervenção nesse sentido. Então prometi, com
o auxílio de Deus, não cometer esse erro de novo. Como é importante uma
assinatura! Seu nome, meu nome, o nome de qualquer pessoa, quando assinado à
mão, é sinal de autoridade.
Isso me fez pensar sobre o poder de uma assinatura. Segundo minha
compreensão, no verso de hoje Cristo disse aos discípulos que Ele era a
assinatura de Deus, Sua autoridade! Procurei a palavra “assinatura” no
dicionário Oxford, e ela pode significar “característica”, o que na verdade se
encaixa no caso de nosso Senhor, o Filho de Deus. Poderoso, não é mesmo?
Da próxima vez que você ou eu passarmos por um check-in de aeroporto, pela
fila da alfândega, cruzarmos uma fronteira com o passaporte, ou mesmo diante
de um caixa de loja em que fazemos o pagamento, lembremo-nos da importância
dessa autoridade, uma assinatura, e demos graças a Deus pela autoridade que
nos foi dada mediante Seu Filho, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e Seu
Santo Espírito. Mais digna de confiança ainda!
BESSIE SIEMENS
“Você me ama, não é?”
ANTONIA CASTELLINO
Meu admirador secreto
DEEANN BRAGAW
O benefício da sabedoria
O som da voz de meu esposo ainda ressoava claramente aos meus ouvidos
enquanto eu, sentada, estava em silêncio para orar. Ele havia falado com
sabedoria e grande convicção. “Simplesmente faça o melhor”, ele dissera. “E
confie que Deus fará o restante.” Era exatamente o lembrete de que eu precisava,
e isso me relaxou, tal qual beber um grande copo de limonada num dia quente de
sol. Eu havia organizado um encontro de mulheres para 90 líderes de todo o país.
Mas fora fácil perceber que haviam chegado mais mulheres do que eu esperava.
E agora era a hora do almoço. Eu havia encomendado apenas 100 refeições.
Instruí as mulheres a que saíssem do salão de reuniões no Hotel Radisson e
fossem ao Animal Park, onde almoçaríamos juntas. Enquanto eu orava sozinha,
perguntei a Deus: Assim como multiplicaste os cinco pães e dois peixes, farias o
favor de multiplicar este almoço, para que ninguém fique sem um prato de
comida?
Encaminhei-me ao Animal Park para me encontrar com as mulheres que ali me
esperavam. Logo que cheguei, a cozinheira se aproximou de mim e disse,
nervosa: “Achei que a senhora tivesse pedido que eu trouxesse 100 pratos, mas
já servi 101. E preciso de mais pratos.”
Em sua mente, ela havia cozinhado para alimentar 100 pessoas, e trouxera um
prato a mais, como garantia. Mas Deus já sabia que isso não seria suficiente, e
fez a multiplicação. A cozinheira serviu mais vinte mulheres com o alimento que
ainda restava nos recipientes levados ao parque. Houve o suficiente para todas as
mulheres.
Os discípulos também ficaram perplexos quanto ao alimento e clamaram ao
Mestre: “Este é um lugar deserto, e já é tarde”, disseram eles. “Manda embora o
povo para que possa ir aos campos e povoados vizinhos comprar algo para
comer” (Marcos 6:35, 36). Mas Jesus tomou alguns pães e peixes, deu graças e
serviu a todos uma substancial refeição. Nosso Deus é um Deus de milagres.
Quando não conseguimos enxergar por causa de uma montanha, precisamos ter
fé e confiar em Suas promessas. A fé explícita no Pai é a única coisa de valor à
qual devemos nos apegar quando surgem dificuldades.
VELDA M. JESSE
Tempo de cura!
Não conheço ninguém que não tenha estado doente, pelo menos uma vez ou
outra. E você conhece? Enquanto viveu na Terra, Jesus entrou em contato com
incontáveis pessoas que estavam enfermas. Na verdade, muitos doentes saíam à
procura de Jesus. Ele era cheio de compaixão, e entre Seus numerosos títulos
está o de Grande Médico. Fico fascinada com as muitas narrativas registradas
nos Evangelhos, mas considero particularmente interessantes aquelas que se
referem à cura. Pela quantidade de enfermos que havia, parece que Jesus Se
mantinha ocupado especialmente no ministério de curar. Ninguém jamais deixou
de ser atendido.
No tempo de Cristo, a lepra era um grave flagelo. O maior. Se você tivesse
lepra, era considerada amaldiçoada por Deus e declarada cerimonialmente
imunda. Era rejeitada pela sociedade e precisava manter uma distância segura de
todos os demais. Sempre que se aproximassem da civilização, os leprosos
tinham a obrigação de bradar: “Imundo!”, para que os outros saíssem correndo.
Os Evangelhos registram dois casos em que Jesus curou leprosos, mas tenho
certeza de que Ele deve ter curado muitos mais. Mateus nos conta a história de
um leproso, corajoso o suficiente para aproximar-se dEle. Caiu aos pés de Jesus
e “adorou-O, dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me” (Mateus 8:2).
Jesus desafiou a lei da época e tocou nele, garantindo: “Quero, seja purificado!”
(Mateus 8:3). Os dez leprosos foram curados de modo diferente. Quando Jesus
Se aproximava de certa vila, eles foram ao Seu encontro mas se mantiveram à
distância, e clamaram em voz alta: “Jesus, Mestre, tem piedade de nós!” (Lucas
17:13). Note que Jesus não os tocou. Em vez disso, mandou que se
apresentassem ao sacerdote. Sua obediência, ao partir em busca do sacerdote,
mostra que acreditaram que haviam sido curados. Um leproso só podia ir à
presença do sacerdote após ter sido purificado. O verso 14 nos diz: “Enquanto
eles iam, foram purificados.” Observe que apenas um retornou e demonstrou
gratidão para com seu Benfeitor.
Hoje, muitas de nós carecemos do toque terapêutico de Jesus. Algumas de nós
nos encontramos fisicamente enfermas; outras, social e emocionalmente doentes.
Mas a maioria, se não a totalidade, está enferma espiritualmente. A doença
espiritual é, muitas vezes, assemelhada à lepra. Dou graças porque Jesus
continua passando diante de nós e, assim, também podemos ser curadas.
JENNIFER BURKES
Ele supre minhas necessidades
DONETTE JAMES
Humilhada
Decidi que tudo aquilo que eu fizer deve ser algo útil. Sou avó e não tenho
muito tempo para desperdiçar. Se houve alguma coisa em minha vida que deixei
de fazer ou aprender, agora é o momento de fazê-la ou aprendê-la. Por isso,
enquanto cuido de minha netinha Julie, também desejo fazer alguma outra coisa
útil.
Enquanto tomo conta dela, leio um livro. Mas é só ler dois parágrafos, e minha
atenção é desviada. Ela está aprendendo a ficar em pé, e recentemente aprendeu
a sentar-se sozinha. Ela também se vira e gira com destemor. Tento bordar
alguns presentes de Natal, mas, após alguns pontos, preciso parar e ajudá-la. Não
posso deixá-la sozinha com seus brinquedos de pelúcia. Agora ela engatinha por
toda a casa. Então, ou eu leio, ou bordo, ou fico de olho em Julie.
Tenho medo de que ela se machuque. Ela desconsidera totalmente o perigo.
Joga-se do carrinho para pegar alguma coisa que caiu. Prendo o cinto de
segurança, mas ela escorrega por baixo e, de repente, noto que está meio
pendurada, chutando e rindo. O que conseguirei fazer mais nesta manhã?
Finalmente percebo – nada, nada, a não ser estar com Julie.
Então, que posso aprender com isso? Não há experiência em nossa vida que
seja insignificante aos olhos de Deus. Hoje posso dar amor, carícias e abraços.
Obrigada, Senhor. Há muitos que não têm isso. Não há nada como a alegria de
embalar Julie para que ela durma confiante em meus braços; nada como o prazer
de guiar-lhe os primeiros passos e recordar belos momentos com meus filhos
enquanto cuido de minha neta.
A paciência é uma lição importante que devo continuar aprendendo, e lições de
tranquilidade de espírito. Hoje permanecerei calma, sem turbulências.
Encontrarei quietude para minha alma e conhecerei a Deus. Também aprendi
sobre o amor e cuidado de Deus para comigo enquanto cuido de Julie. Esse é o
maior privilégio e a melhor lição – compreender o que Deus faz por mim e por
todas nós a cada dia. Aprendi muito por meio dessa experiência.
Considere os desafios de hoje, não importa quais sejam. Que lição você pensa
que Deus está procurando ensinar-lhe?
GRETA M. JOACHIM-FOX-DYETT
“Olá!”
Nasci numa aldeia em Gana, África Ocidental. Lá, todos são guardadores de
todos, e todos se conhecem. Assim, você tem que dizer “oi” a todos que
encontra, por onde quer que você ande. Caso contrário, seus pais ou guardiães
serão informados e você receberá uma repreensão. Se isso continuar, você será
castigada.
Então, em meu primeiro dia andando pela Inglaterra, eu disse “olá” a todo
mundo que encontrava – mas ninguém tomou conhecimento. Então minha amiga
me aconselhou a parar, porque aqui não é como em nossa aldeia, onde é
obrigação dirigir-se a todos. Levou algum tempo até que eu me acostumasse a
passar pelas pessoas sem cumprimentá-las.
Suponha que eu passe por alguém sem dizer “oi” e então tropece ou caia. Essa
pessoa me ajudaria? Acho que ela poderia recusar ajuda, se eu passasse por ela
sem consideração alguma. E você, o que acha? Infelizmente, é esse o estilo de
vida na maioria das regiões metropolitanas. As pessoas cumprimentam apenas os
conhecidos, os entes queridos, esquecendo-se de que há outros que precisam de
amor, auxílio, atenção e cuidado. Alguns são solitários, deprimidos por não ter
alguém com quem conversar. Outros têm problemas e desejam que alguém
simplesmente diga algo para demonstrar um pouco de interesse, ou que os ouça.
Lamentavelmente, passamos por eles sem notá-los.
Por que não falamos com pessoas que encontramos na loja da esquina, perto de
um caixa automático, na lavanderia, no elevador, na sala de espera do
consultório médico ou no ponto do ônibus? Foi assim que conheci uma mulher
que estava desesperada para localizar minha igreja. Fazia mais de sete meses que
ela morava em Nova Jersey. Ficou muito agradecida porque eu a cumprimentei
na sala de espera de um consultório médico.
Ao falar com estranhos, podemos fazer amizade com os solitários e carentes,
dando esperança aos deprimidos – tudo para a glória de Deus. Foi isso que
Cristo disse que devíamos fazer, em vez de permanecer ligados apenas a velhos
amigos e familiares, e trocando presentes com aqueles que não estão passando
por necessidade. Lucas 6:33 nos pergunta por que fazemos o bem àqueles que
nos fazem o bem, em vez de fazê-lo em favor dos necessitados.
Notemos a presença dos outros. Então poderemos colocar-nos à direita do Rei
celestial, e um dia Ele nos dirá: “Venha e participe da alegria do seu Senhor!”
(Mateus 25:23). Sim! Apenas por cumprimentar estranhos.
MABEL KWEI
Meu quadro
Numa tarde dessas, andei por uma loja de artigos de segunda mão. Vi vários
objetos, mas nenhum sem o qual eu não pudesse viver. Então, contra a parede
dos fundos, notei uma tela pintada. Contemplei a obra de arte e me identifiquei
imediatamente com o simbolismo da pintura. O quadro, porém, não tinha
moldura e parecia um tanto caro. Lentamente, coloquei-o de volta no lugar,
mesmo depois de a funcionária ter-me dito que eu poderia levá-lo pela metade
do preço. Vou procurar uma moldura e pensar no assunto, decidi.
Naquela noite, na cama, não consegui tirar o quadro da cabeça. Eu não havia
encontrado uma moldura, mas ainda queria a tela. Jesus sussurrou: “É Minha
dádiva para você.” Por que não percebi antes que esse quadro era justamente
para mim? Antes de pegar no sono, tomei a decisão de adquirir a pintura na
próxima vez que fosse a Trenton. Se Jesus queria que eu a possuísse, Ele a
guardaria para mim.
Dois dias depois, desci a montanha e fui à loja. Informei à jovem funcionária: –
Voltei para buscar meu quadro. Deus quer que ele seja meu.
– Uma mulher olhou essa pintura ontem – disse ela –, mas eu sabia que a
senhora voltaria.
Entregando-lhe o dinheiro, sorri. – Esse quadro significa muito para mim.
Enquanto dirigia de volta para casa, senti-me muito amada. Talvez, algum dia,
eu encontre uma moldura e o pendure na parede, mas por enquanto está colocado
sobre o piano. Minha pintura é uma cena marítima com um farol, provavelmente
no litoral do Maine. Nuvens escuras cobrem o céu, e, no meio delas, o arco-íris
se curva até em baixo. Duas águias voam acima das ondas. A serenidade
impregna a calma após a tormenta. O simbolismo me fala ao coração. Jesus é o
Farol da minha vida. Durante anos, o arco-íris tem sido o lembrete pessoal de
Deus para mim, acerca de Seu cuidado amorável. O ano que passou foi difícil,
com várias mortes e situações trágicas na família. O arco-íris, que é central nesse
quadro, é a promessa de Deus de extrair bem do mal, de dar-me esperança e um
futuro além das tristezas e tormentas do presente. Ele também me assegura:
“Você pode voar como as águias.”
Jesus me conduziu a esse quadro – e convenceu-me a adquiri-lo como uma
mensagem visual. Ele tem interesse pessoal por mim e compreende minha
tristeza e meus anseios. Sou preciosa para Jesus. Seu presente – o quadro – é
muito especial.
NADINE A. JOSEPH
Expectativa
BEVERLY P. GORDON
Minha casa de 36 dólares
ELAINE GRAY
Março
1 2 3 4 5 6 7
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Quem já viu o vento?
Desde o início da Criação, o vento tem soprado. Num dia frio de março, eu me
vi recordando dias ventosos pelos quais passei na infância. Relembrei a diversão
desses dias, quando meu irmão, minha irmã e eu empinávamos nossas pipas
coloridas. A cada rajada de vento, era emocionante observar as pipas subindo
mais e mais pelo céu claro e bonito.
Embora muitos anos tenham passado, deixando para trás meu tempo de
empinar pipas, continuo gostando de ver outros fazendo isso. Num dia ventoso
qualquer, sinto prazer em observar como o vento impele objetos em seu
caminho, aqui e ali, nas ruas, nos jardins e sobre o telhado das casas. Certa
manhã, da porta da frente de casa, vi um saco plástico branco flutuando, às vezes
devagar, em qualquer direção para a qual o vento o soprava. A observação dessa
cena me trouxe à mente um de meus poemas favoritos de Christina Rossetti:
“Quem já viu o vento? Nem você, nem eu: mas quando as folhas pendem,
trêmulas, é o vento que passa por elas.” Deus, nosso Criador, controla as rajadas
do vento. As pessoas podem apenas ouvir, sentir ou ver os resultados, enquanto
ele sopra. Quando os discípulos de Jesus passaram por uma feroz tormenta no
mar, com ondas encapeladas e ventos fortes, e depois viram seu Mestre acalmar
o vento e as ondas, ficaram espantados. Em uníssono, perguntaram: “Quem é
este que até aos ventos e às águas dá ordens, e eles Lhe obedecem?” (Lucas
8:25).
Recordo outro dia de vento forte. Eu havia estacionado o carro num shopping e
caminhava na direção da entrada quando fui empurrada pelo vento. De súbito, o
vento arrancou meu chapéu, e eu, impotente, o vi sendo levado por cima e ao
redor dos carros. Por sorte, uma mulher estava sentada em seu veículo,
observando meus apuros. Ela saiu, recuperou o chapéu e o entregou a mim com
um sorriso. Expressando minha gratidão, eu disse a ela que Deus a havia
designado como meu anjo em meio àquela ventania.
Dou graças a meu querido Jesus por Sua presença comigo quando sopram os
ventos tempestuosos da vida. Só Ele pode me socorrer nessas ocasiões. Quero
confiar nas promessas de Sua Santa Palavra. Meu desejo é que você também
sinta Sua presença quando enfrentar quaisquer ventos tormentosos.
ANNIE B. BEST
Um tesouro – onde?
Alguma vez você já participou de uma caça ao tesouro? Até onde você viajaria
para encontrar um tesouro? Que faria se encontrasse um tesouro? Estaria
disposta a tomar medidas extremas para salvaguardá-lo? Tenho certeza de que,
quando se trata de um tesouro, é melhor tomar medidas de segurança do que se
arrepender depois, certo?
Mas não muitas pessoas se dão conta do tesouro que já possuem e, portanto,
não tomam providências para preservá-lo. Muitas percebem isso tarde demais na
vida, para poderem fazer algo a respeito.
Você está à caça de um tesouro? Não procure mais. Você e eu recebemos um
tesouro da parte do Criador. O baú do tesouro é o nosso corpo. O tesouro é a
saúde. É nosso dever preservá-lo, seguindo as instruções do Criador, para que
vivamos vida próspera e produtiva, vida que leve outros a glorificar o Pai
celestial.
Por que tantos tratam seu tesouro de modo tão descuidado? Sabemos que há
certas coisas que devemos evitar, como alguns tipos de carne, gorduras de
origem animal, carboidratos muito refinados, sal e açúcar em excesso. Também
sabemos de coisas importantes que devemos fazer, como beber mais água, fazer
exercícios regularmente, comer frutas e vegetais, evitar o fumo e o álcool – e a
lista prossegue. Que estamos esperando?
Você precisa de algum incentivo? É só visitar um hospital. Garanto que não é
uma cena agradável, a menos que você visite a ala da maternidade. O restante é
deprimente. Estamos considerando a saúde como algo que acontece de modo
automático? Uma vez tendo perdido esse tesouro incomparável, nossa vida
nunca será a mesma.
Você ainda precisa de um empurrãozinho adicional? Verifique a conta
hospitalar, só para passar algumas horas no pronto-socorro! Com certeza, deve
haver algo mais com o qual você preferiria gastar seu dinheiro!
O Criador está mais do que disposto a auxiliar-nos a aderir a um plano que
garanta nossa saúde e felicidade. Ele anela ver-nos com boa saúde, tanto física
quanto espiritual. Temos um Deus que nos diz, no texto de hoje, que Ele
verdadeiramente Se importa com tudo o que nos diz respeito, em todos os
sentidos.
Você tem adoecido ultimamente? Considere esse fato como um convite para
despertar. Comece a salvaguardar o precioso tesouro de sua saúde. Melhor tomar
providências do que lamentar, certo? Seu tesouro vale a pena!
Era quase o fim do meu primeiro semestre no Colégio Monroe, e a carga era
bastante pesada: trabalhos para entregar, exames semestrais e o exame final já
dobrando a esquina. O dia 3 de março continua claro como cristal em minha
lembrança – o dia do meu exame final de empreendedorismo.
Avisaram-nos com pelo menos duas semanas de antecedência sobre esse
exame. Havíamos recebido um caso para estudar e nos disseram que o exame
seria baseado nele. Mas eu estava tão ocupada no preparo para os exames em
outras matérias, e tentando concluir os projetos do semestre, que as duas
semanas passaram muito mais rapidamente do que pude perceber. Para piorar as
coisas, uma semana antes do exame, dei meu notebook para a orientadora, pois
queria uma segunda opinião sobre meu trabalho. Eu me esquecera de que havia
anotado a data daquele exame no notebook.
O dia em que recebi de volta o notebook era o dia do exame! Para meu espanto,
eu me havia esquecido desse fato. Nem acreditei no que acontecia. Fiquei
petrificada, desapontada e muito aborrecida por ter-me esquecido completamente
dele. A primeira coisa que me veio à mente foi: Vou ser reprovada! Contudo,
depois de me acalmar um pouco, também percebi que me havia esquecido de
que existe Alguém ainda maior que o exame cuidando de mim.
Antes do início do exame, fiz uma rápida oração, reclamando a promessa de
Deus segundo a qual “a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das
coisas que não vemos” (Hebreus 11:1). A primeira resposta à minha breve e
sincera oração foi que pudemos usar o estudo daquele caso ao fazermos o
exame. Respondi às questões, confiando que Deus me daria sabedoria e
compreensão para fazer o melhor. Também o fiz acreditando que meu Deus está
sempre presente e é capaz de operar milagres, desde que dependamos dEle de
todo o coração.
Saí da sala do exame com um sorriso, certa de que havia sido aprovada. Devo
dizer que o Deus a quem sirvo é um Deus amoroso, e Ele sempre ouve as
petições dos Seus filhos. Digo isso porque passei no exame com um notável
acerto de 96%! Muito obrigada, Jesus!
Perguntei a mim mesma: Será que sou mesmo digna dessa meritória nota? Dei
ao meu Deus todo o louvor. Ele prometeu suprir as necessidades de Seus filhos
segundo a Sua vontade. E Ele fez por mim exatamente isso.
BERTHA HALL
Milagres acontecem em meio ao louvor
Já passaram 19 anos, e minha sogra, Comfort, ainda está viva! Numa quarta-
feira, em fevereiro de 1994, Comfort foi incomodada por uma leve dor de
cabeça. Tomou imediatamente algumas pílulas para sentir alívio, mas as coisas
pioraram. Não soubemos nada a respeito disso a não ser na sexta-feira à noite,
por volta das 21 horas. Aprontamo-nos rapidamente e corremos para o seu lado.
A equipe de médicos disse que seus nervos estavam mal, o cérebro não
funcionava normalmente e a medula espinhal já estava prejudicada. Se
sobrevivesse, teria uma “vida vegetativa”.
Aqui entra a fé! Aqui entram a prova, a confiança, a crença! Com essa notícia,
vieram orações fervorosas e um foco voltado para o Autor e Consumador de
nossa fé, Jesus.
Amigos e familiares começaram a louvar a Deus, com oração e jejum durante
dias. Citaram as Escrituras e reivindicaram cada linha das promessas: “Comfort,
você não morrerá, mas viverá para declarar a bondade de Deus. Nos dias de
Ezequiel, ossos secos reviveram, e você ainda está viva. Comfort, essa
enfermidade não é para a morte, mas para que a glória de Deus se revele, como
foi dito por Jesus acerca de Lázaro. Sim, você será curada definitivamente; não
viverá uma vida vegetativa; você vai caminhar, falar, ver, ouvir e louvar a Deus
com ação de graças.”
Vinte e sete netos não ficaram de fora, e parentes de longe e de perto vieram
para ajudar do seu jeito e conforme sua compreensão. Alguns tentaram usar
outros poderes, mas nós os recusamos categoricamente e lhes dissemos que
nosso Deus no Céu não dividiria Sua glória com ninguém! Eles não aceitaram
bem essa posição, mas insistimos e permanecemos concentrados em Deus.
No vigésimo quinto dia de coma, mamãe falou! Foi uma fala coerente, também,
sem hesitação. Foi então que o líder da junta médica disse: “Estávamos
aplicando apenas uma terapia paliativa.” Ele se identificava com o Deus de
nossa família. Hoje mamãe continua robusta e cheia de vigor! Quem é como
nosso Senhor? Confie nEle, e Ele aperfeiçoará os seus caminhos.
Em abril, dei à luz uma menina a quem Comfort chamou de Oluwatoyin, que
significa: “Somente Deus seja louvado”. E, como parte do cumprimento de
nossos votos ao Senhor, se Ele curasse mamãe completamente, meu esposo e eu
nos tornamos evangelistas no distrito de nossa igreja e na Associação. Muito
pode a oração dos santos.
GAYLE A. KILDAL
Semana da amizade
Várias vezes, a cada ano, recebo um e-mail declarando que aquela semana é
chamada de Semana da Amizade. Muitas vezes me pergunto quando, realmente,
é essa semana, e quem a designou assim. Bem, para mim, toda semana é a
Semana da Amizade, já que tenho sido abençoada a vida inteira com grandes
amigos. Eles moram em diferentes localizações geográficas, têm variadas idades,
qualidades e funções.
Tenho amizades de mais de 50 anos. Tenho amigos na Jamaica e do outro lado
do mundo, na Austrália. Alguns são como da família, e partilhamos as alegrias e
tristezas uns dos outros. Uma amiga, benevolente e talentosa com as mãos, tem
embelezado minha casa com almofadas e fronhas. Tenho duas amigas com o
dom do encorajamento. Uma envia e-mails cheios de poder espiritual quando
estou passando por algum período difícil, e outra telefona todos os dias até que
passe a crise. Tenho, ainda, meus jovens amigos. Dou-lhes conselhos com base
nos anos de vasta experiência, conhecimento adquirido e exposição à vida, e eles
me deixam atualizada quanto às tendências do momento e ao seu linguajar –
deixando-me, por vezes, levemente chocada, porém mais capaz de me
comunicar com eles.
Contudo, tenho um Amigo que é o maior! Na verdade, Ele é meu Irmão por
renascimento. Sua idade é atemporal. Ele me conhecia muito antes de eu ser
concebida e me amou muito antes de eu conhecê-Lo. Deu Sua vida por mim e,
embora viva longe, está a meu lado antes mesmo que eu O chame. Sua
benevolência supera a de todos os outros, pois Ele me supre todas as
necessidades. O impressionante é que Ele não passa por alto nenhum pormenor,
e faz até com que vagas de estacionamento se materializem em minha frente!
Ele me manda mensagens de texto para cada ocasião. Quando estou triste, Ele
digita: “De manhã irrompe a alegria” (Salmo 30:5). Quando meu dinheiro anda
curto, Ele escreve: “Observem [...] os lírios” (Lucas 12:27). Quando enfrento
provas: “Quando você atravessar as águas, Eu estarei com você” (Isaías 43:2).
Quando sou tentada: “Não permitirá que vocês sejam tentados além do que
podem suportar” (1 Coríntios 10:13). Quando tenho medo, Seu texto é: “Nunca o
deixarei, nunca O abandonarei ” (Hebreus 13:5).
Toda semana é a Semana da Amizade quando desfrutamos um doce
companheirismo. Aceite-O como seu amigo hoje. Não me importo de dividi-Lo
com você.
CECELIA GRANT
A arte de reivindicar direitos
Existe uma arte e um protocolo para dirigir reuniões, etiqueta para e-mails e
comunicação escrita, e até para o modo de se pôr uma mesa. Também existe a
arte de dar e receber. Essas habilidades devem ser não apenas ensinadas, mas
reforçadas a cada oportunidade que surge. Tenho uma inclinação natural para a
etiqueta relacionada com o chá, a qual se reforça e amplia a cada evento que sou
convocada para organizar: colheres de chá sobre os pires, facas à direita do
prato, garfos à esquerda – tudo parte dessa orquestração.
Nunca imginaria eu, com toda a minha idade, que chegaria o dia em que uma
garota de sete anos de idade me apresentaria a Arte de Reivindicar Direitos.
Minha irmã mais velha trabalha diligentemente com minhas sobrinhas no sentido
de conservar bem viva a arte de escrever cartas. Ela e as meninas passam horas
procurando o tipo certo de papel de carta, que represente corretamente cada uma
delas, seu estilo e personalidade. Sobre um papel cuidadosamente escolhido, elas
aprendem a saudação, a estrutura e até a pontuação. Num determinado domingo,
dedicaram tempo à arte de escrever cartas. Foi então que minha sobrinha de sete
anos escreveu uma carta para sua tia em Bermuda, expressando seus
pensamentos. Ela começou a carta com a saudação apropriada. A seguir, passou
para o conteúdo expressando sua posição como “sobrinha favorita”. Depois
selou o contrato com um selo divino, escrevendo: “Bem, isso fica entre Deus,
você e mim.” Enquanto me vi rindo diante dessa nova arte introduzida por minha
sobrinha, encantei-me com o pensamento de que ainda conservo uma posição de
importância e amor.
Parece que, num passado não distante, li acerca de uma mãe reivindicando o
direito de colocar os dois filhos à direita e à esquerda de Jesus. Também pensei
no fato de que, quando você está numa cidade estrangeira e tenta localizar um
destino com um GPS, o posicionamento é importante. Contudo, no reino de
Deus, as posições não são relevantes. E Jesus declara: “Contudo, muitos
primeiros serão últimos; e muitos últimos serão primeiros” (Mateus 19:30).
Certamente devíamos nos preocupar mais em servir do que com a posição que
mantemos, pois o maior desejo de Deus é que cheguemos ao Reino, onde todos
poderemos desfrutar nossa posição como filhos e filhas. Sem reivindicar a
primazia.
Há quase dois anos, recém-saída da adolescência, fui inspirada por Deus a fazer
mudanças drásticas em minha vida cristã. Decidi renovar minha experiência
cristã por inteiro. Comecei a orar com mais frequência e a ler todos os livros
espirituais que podia comprar numa livraria cristã próxima. A vida estava
mudando. Deus começou a transformar minha vida.
Mas essas mudanças vieram com tribulações medonhas. O diabo decidiu que
não me daria descanso, já que eu decidira ficar perto de Deus. Aos poucos, tudo
parecia dar terrivelmente errado. Amigos próximos começaram a se voltar contra
mim. Comecei a ter problemas com alguns dos membros da igreja. Questionei a
mim mesma. Certamente, algo estava errado comigo. Até na família as coisas
davam errado. Fiquei extremamente deprimida.
Lembrei-me de ter lido que todos os que vivem uma vida piedosa sofrerão
perseguição. Uma amiga íntima me confortou, dizendo que, por eu estar me
esforçando para viver corretamente, o diabo queria me subjugar. Concluí que, se
devo estar à altura dos reclamos do Céu, devo entender que isso vem com suas
lutas.
Comecei a ter noites insones, durante as quais espíritos maus começaram a
atacar. Por vezes, precisei dormir com a luz acesa, como forma de deter seus
ataques. Enquanto lutava com os espíritos ao longo das horas de escuridão,
descobri que, quando chamava o nome de Jesus, encontrava alívio.
Uma noite, o diabo investiu com uma porção dupla de aflição, mas Deus tinha
uma porção dupla de bênção. Acordei no meio da noite, quando a cama começou
a sacudir – e não era eu quem a sacudia. Eu sabia que os espíritos maus estavam
ao redor, porque sentia a mesma coisa incômoda que havia experimentado por
semanas. Passei um medo extremo e, como criança que precisa da mãe, clamei
ao Senhor. De repente, o quarto ficou em silêncio. Sentei-me, trêmula. Ao olhar
para o lado da cama, vi o livro devocional e o abri. Quase automaticamente, os
olhos passaram por alto alguns parágrafos e caíram diretamente sobre o título,
que dizia em negrito: “Não Tema; Deus Está com Você.” Diante disso, as
lágrimas fluíram profusamente, enquanto a paz dominava o coração. Naquele
momento, Deus Se revelou a mim – Ele falou por intermédio de um livro.
Precisamos apenas clamar a Deus durante as provas e deixar que Ele nos fale
palavras de paz ao coração.
JUNET S. JACKSON
Seja bondosa
Quantas coisas me ensinou Deus ao longo dos anos? Eu diria que foram
centenas. Uma das mais importantes é a bondade. Ele me pediu que olhasse e
ouvisse pessoas ao redor, e Ele me mostraria aquelas que precisavam de ajuda. É
a mulher idosa que atravessa a rua com uma sacola pesada? Posso ajudá-la a
carregar a sacola. Às vezes, tenho o impulso de ceder meu assento no ônibus
para uma criança ou um velhinho. Preciso estar atenta às sugestões de Deus.
Na universidade, trabalhei duro para pagar os estudos. Às vezes, sentia que não
ia conseguir pagar a mensalidade seguinte. Lembro-me de um sábado, quando
alguém me perguntou por que eu vestia os mesmos dois vestidos para a Escola
Sabatina e o culto, semana após semana. Minha discreta resposta era: “Isso é
tudo o que tenho.” Eu sentia pena de mim mesma, embora, como sempre, Deus
já estivesse me auxiliando. Ele me ajudava de duas maneiras: eu aprendia a
confiar nEle, e Ele me deu uma amiga que O ouvia.
Um dia, essa amiga bateu à porta do meu quarto no dormitório. Quando abri a
porta, eu a vi diante de mim com uma caixa muito grande. Ela parecia um pouco
tímida e isso me pareceu estranho, porque ela era uma pessoa meiga e
maravilhosa. Todas nós nos alegrávamos pelo fato de ela ser nossa amiga. Em
voz baixa, ela perguntou: “Você se interessaria pelas roupas desta caixa? Vou
ganhar roupas novas. Minha avó quer comprar alguns conjuntos novos para
mim, de modo que não preciso destes aqui. Você os quer?”
Se eu queria! Fiquei emocionada e lhe agradeci o presente. Abraçamo-nos, e
ela seguiu seu caminho.
Agora eu tinha roupas mais do que suficientes para o ano seguinte e além. Mais
do que dois vestidos para usar na igreja! Essa amiga ainda é uma pessoa muito
especial para mim, e oro para que ela saiba como foi grande e bondoso o ato que
ela praticou naquele dia.
Desejo ser fiel àquilo que Deus me pede que faça. Em geral, Ele me chama a
atenção com uma voz suave, e oro para que eu não me omita de ajudar os outros
e de vê-los com os olhos de Deus. Uma versão contemporânea da Bíblia em
inglês traduz o pensamento de hoje deste modo: “Mas o fruto do Espírito é amor,
paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.
Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a
carne, com as suas paixões e os seus desejos” (Gálatas 5:22-24). Não é isso que
todas nós desejamos?
CLAUDETTE GARBUTT-HARDING
Diante do tribunal
VICTORIA SELVARAJ
Por infidelidade
Tenho certeza de que você conhece a história dos israelitas, contada no Antigo
Testamento. Era uma turma sem fé, que servia a Deus e depois servia aos deuses
dos povos ao redor. Foram com Moisés para o deserto e lá tiveram que passar
mais 38 anos porque prosseguiam fazendo escolhas erradas. Eles simplesmente
continuavam repetindo os mesmos erros, um após outro. Quando, por fim,
chegaram a Canaã, nem assim obedeceram à ordem de Deus, e escolheram
manter os inimigos como amigos. Por centenas de anos seguiram o próprio
caminho, foram levados à escravidão, clamaram a Deus – que os livrou – e
voltaram aos mesmos pecados que lhes haviam causado problemas da última
vez. Finalmente, Deus disse que já bastava, e trouxe uma nação conquistadora
para tirá-los da Terra Prometida. Eles foram levados a Babilônia, e Jerusalém e o
Templo foram destruídos. Além de perderem tudo o que valorizavam, Deus
ainda lhes disse que isso não era tudo – prometeu-lhes 70 anos de cativeiro: “Ah,
por falar nisso, o que lhes sobrevirá se deve ao fato de que ‘tenho bons planos
para vocês e seu futuro’.”
Para mim, é fácil ver a Deus quando estou rodeada por Seu santos, aquelas
brilhantes estrelas que parecem resplandecer em Sua presença. Infelizmente,
esses preciosos santos não estão por aí todo dia. Não são aqueles com quem
trabalho, com quem vou às compras, e então me sinto sozinha aí pelo mundo.
Com muita frequência, fico sozinha no escuro. Tropeço entre querer agradar a
Deus e querer identificar-me com os que estão ao redor. Alguns dias fico muito
cansada de ser sempre diferente, ou ser a garota que não recebe convite para
lanchar porque sabem que não vou beber ou dizer bobagens. Para eles, isso me
torna uma puritana ou sem graça. Então, meu coração é como o de um israelita.
Ele anseia pela graça de Deus e por beleza para preenchê-lo. Os momentos em
que me deleito em Sua glória são inigualáveis, mas, quando chega o crepúsculo,
fico distraída com os vaga-lumes até me perder no escuro. Protesto contra minha
falta de fé e me pergunto por que não consigo ser leal ao Deus que me ama assim
mesmo. Então, nas trevas, vêm as tormentas que me empurram de volta para a
luz. Na minha tempestade mais tenebrosa, quando o coração é sacudido e
machucado a ponto de eu mal poder respirar, Ele diz: “Fique firme. A
tempestade ainda não revelou sua força total. Há uma longa batalha à sua frente
– mas aguente firme. Eu a escolhi, mesmo em sua infidelidade. Ainda sei o que
você pode ser. Eu vejo seu futuro.”
SELENA BLACKBURN
À prova de bebês
Minha filhinha, Lily, está na fase em que sua curiosidade ultrapassa seu
discernimento. Eu a sigo pela casa toda, tirando sua mão da tigela da ração do
cachorro, levantando o cesto virado de material reciclável, ouvindo as risadinhas
felizes quando o rolo de papel toalha chega ao fim sob seu comando, e
aplacando sua perplexidade quando tiro dela o meu celular.
Eu havia subestimado o sentido das palavras “à prova de bebê”. Cobri as
tomadas da energia elétrica, coloquei produtos químicos num armário alto e
esfreguei as mãos, satisfeita, por ser uma mamãe precavida. Ah! Desde então,
precisei aprender também a cuidar de moedas soltas, ensinar meu marido a
cuidar de pregos ou parafusos que pudessem cair da caixinha, reforçar a estante
de livros meio bamba, e pôr tesouras fora do alcance. Ainda não sei o que fazer
com a comida do cachorro.
Ocorreu-me uma ideia: meus esforços quanto à prevenção de acidentes infantis
são semelhantes à maneira como Deus nos trata. Quando somos bebês
espirituais, inexperientes e incapazes de discernir o que é bom para nós, Ele nos
protege do perigo espiritual. Fiquei ruminando essa ideia antes de perceber que
ela não é realmente verdadeira. Embora Deus dirija nosso crescimento espiritual,
Ele não torna o mundo “à prova de bebê” para nós. Aqueles que estão
começando a conhecer o caráter de Deus entram em contato com danos
espirituais: membros da igreja que O representam mal, sistemas que deixam de
suprir suas necessidades, orações que parecem ficar sem resposta e até sem ser
ouvidas. Por que Deus não cuida melhor de Seus bebês?
Uma coisa que vemos nas histórias de Abraão, Davi e Jó, bem como na vida de
pessoas que conhecemos, é que Deus permite que as pessoas se desiludam.
Mesmo quando estamos apenas aprendendo a confiar em Deus, Ele permite que
nossa religiosidade seja machucada, a fé se desvaneça e o ânimo se perca.
Contudo, Ele nunca nos deixa nesse ponto! Deus confia em que, oportunamente,
sejamos capazes de ver Seu impressionante amor por nós e de corresponder a
ele. Assim como sempre afasto Lily da tigela de ração do cachorro e a coloco
numa direção melhor, nosso grande e amoroso Deus fará conosco. Seu caráter
longânimo não quer que nenhuma de nós pereça.
DENISE TONN
O pano amassado
Era cedo, numa segunda-feira de manhã, o primeiro dia de mais uma semana de
trabalho. Eu estava intensamente envolvida na rotina diária e automática de
preparar-me para o trabalho, quando um pano que havia caído ao chão me
chamou a atenção. Quando me curvei para apanhá-lo e pendurá-lo no suporte,
notei sua condição: seco, amassado, rígido e difícil de alisar. A única forma de
restaurar o pano a uma condição de maciez isenta de rugas, e com boa aparência
ao ser pendurado, era lavá-lo.
É isso! Essa é a nossa condição. Necessitamos de lavagem e restauração! Como
nos permitimos ficar tão amarrotadas com o pecado, endurecidas e rígidas diante
do paciente apelo de nosso Pai celestial? Afinal, Ele nos deu Seu único Filho
para morrer por nossos pecados, a fim de que sejamos salvas, se tão somente
crermos. Esquecemo-nos do modo como Deus nos guiou até o presente
momento. Colocamos o “eu” antes de Deus em nossa vida diária. Enganamo-nos
a nós mesmas, acreditando que sabemos administrar a própria vida. Podemos
realmente lidar com alegrias, realizações, tentações, provas e tribulações?
Orgulhamo-nos no próprio engano e nos falta disposição para reconhecer nossa
impotência. Submeter tudo a Deus torna-se uma segunda alternativa, ou nem
chega a ser alternativa. Enquanto isso, Deus, que nos deu o Seu tudo, bate
pacientemente à porta do nosso coração, desejando entrar e ajudar-nos, querendo
ser parte integral da nossa vida porque nos ama. Somente quando caímos – como
o pano – sobre Cristo, nossa rocha e salvação, nosso refúgio em tempo de
tormenta, podemos valer-nos do poder redentor e purificador do Seu sangue e
tornar-nos renovadas e restauradas. Hebreus 10:22 diz: “Tendo os corações
aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada, e tendo os nossos
corpos lavados com água pura.”
É esse processo que nos capacita a ter a disposição de ouvir Sua palavra ao
ouvido, chamando-nos pelo nome e dizendo: “Este é o caminho, siga-o” (Isaías
30:21). Ah, como é tremendo o Pai celestial a quem servimos! Ele está
empenhado em salvar-nos, porque nos ama. Derramemos o coração diante de
Deus como fez Davi, o salmista, e digamos: “Lava-me de toda a minha culpa e
purifica-me do meu pecado.” “Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova
dentro de mim um espírito inabalável” (Salmo 51:2, 10).
CYNTHIA BEST-GORING
Sem o saber, acolheram anjos
AVIA ROCHESTER-SOLOMON
Ele ouve meu clamor
Minha filha se parecia com o pai, e eles eram muito próximos. Quando ele
faleceu, poucas semanas após o segundo aniversário dela, a menina ficou
arrasada. Chorava, ficava sempre perto de mim e não queria estar sozinha. Era
como se ela temesse que eu também sumisse como o pai. As crianças choram
por um bocado de coisas – pode ser por comida, conforto ou atenção. Minha
filha chorava muito para receber minha atenção. Toda vez que ela chorava,
esperava que eu dissesse “triste”. Depois de eu dizer isso, ela parava de chorar.
Um dia, ela foi brincar com outras crianças no condomínio. Fiquei feliz por ela
estar superando o trauma. Ficou lá por mais de uma hora, mas voltou para casa
chorando e não sabia dizer o que acontecera. Várias vezes, eu repeti a palavra
mágica, “triste”, mas não funcionou. Apalpei todo o corpo para descobrir se ela
se havia cortado ou fraturado algum osso. Não achei nada que a fizesse chorar.
Meus vizinhos vieram ajudar-me a consolá-la. Trouxeram brinquedos, biscoitos,
chocolates. Ela continuava chorando. Depois eles saíram e fiquei sozinha com
minha filha chorosa. Desesperada, eu lhe dei um analgésico. Ao cair da noite, ela
estava exausta de tanto chorar e caiu no sono, mas vi que continuava agitada,
mesmo dormindo. Ela se virava frequentemente de um lado para o outro, com
um soluço. Isso era muito incomum. Eu havia tentado todos os truques e
habilidades maternais que conhecia, sem resultado, de maneira que me ajoelhei
para orar. Eu não tinha esposo para me dar o apoio necessário naquele momento,
e assim clamei ao Marido de todas as viúvas. Clamei ao Senhor por auxílio,
porque havia esgotado todas as opções maternas que conhecia.
Deus ouviu minha oração. Não consegui dormir depois de orar, e fiquei
olhando atentamente a face da minha filha. De repente, algo me disse que devia
olhar ainda mais de perto. Então minha atenção se voltou para o narizinho dela, e
vi um pequeno objeto lá dentro. Eu não conseguia imaginar o que seria aquilo.
Era quase meia-noite e eu não podia chamar o médico, de modo que decidi
removê-lo eu mesma. Era um pedacinho de giz. Apliquei um unguento, e ela
dormiu como um anjo durante o restante da noite.
É maravilhoso saber que Deus, que nos concedeu tão grandes e preciosas
promessas, cuida realmente de nós. Ele nunca nos abandonará.
TAIWO ADENAKAN
Todas as despesas pagas
Se lhe oferecessem uma viagem com todas as despesas pagas, para qualquer
lugar do mundo, aonde você gostaria de ir? A ideia me veio à mente certa
manhã, enquanto me preparava para ir à igreja. Tentei pensar nos lugares que
gostaria de visitar. Alasca? Suíça? Inglaterra? Flórida? Não sendo muito
apreciadora de viagens, não pensei em nenhum lugar para onde desejaria
realmente ir. Simplesmente ficar em casa já estaria bom para mim.
Lar! Foi aí que me veio a ideia.
Já tenho uma viagem com todas as despesas pagas para ir a um lugar onde
nunca estive. Não há panfletos mostrando fotos de lá. Todavia, ele tem tantas
características que um Livro inteiro foi escrito a seu respeito. Os privilégios
relacionados com essa viagem são maravilhosos! Posso convidar qualquer
pessoa para ir comigo: famíliares, amigos, vizinhos. Qualquer um! Vai ser a
melhor viagem da qual terei participado. Definitivamente, não é uma viagem que
quero perder. O impressionante é que, embora o preço seja altíssimo, ele já foi
pago. A única coisa que tenho que fazer é estar pronta para ir. Sem arrumar as
malas. O traje será providenciado. Receberemos mantos e coroas. Tratados como
realeza. Também não precisamos fazer reservas. Alguém já cuidou disso. O
Livro conta que ficaremos em belas mansões. Sem preocupação com as refeições
também, ou com o lugar onde comer – e sem precisar dar gorjetas. Em toda parte
por onde você andar haverá frutas e vegetais frescos.
É um Rei que governa esse lugar. Poderemos conversar e andar com Ele. Fazer-
Lhe perguntas. Tenho certeza de que todas faremos uma porção de perguntas.
Não sei o dia da partida. Mas o Livro diz que a única coisa que preciso fazer é
estar pronta quando chegar o momento, a fim de não perder o voo. Sei que
amigos que não vemos há muito tempo irão também, e até membros da família
dos quais estivemos afastados durante anos. Minha expectativa cresce
constantemente. Mal posso esperar! Ah, li sobre a alegria e a emoção que
teremos por ocasião da chegada, pois esse lugar belo e feliz será nosso lar para
sempre.
Sendo que posso convidar outros para irem comigo, convido você. E você,
então, pode convidar sua família, amigos e vizinhos para acompanhá- la. É quase
o tempo de ir para casa. É quase o tempo de Jesus voltar. Não perca o voo. Você
está pronta?
DONNA SHERRILL
Tua mão haverá de me guiar
RETHA MCCARTY
Amar seus inimigos?
Amar os inimigos. Acho que essa é uma das coisas mais difíceis de praticar,
amar aqueles que falam de você, aqueles que abusam de sua bondade, aqueles
que a apunhalam pelas costas, que têm inveja de você por ser filha do Deus
Altíssimo.
Durante os últimos meses, experimentei uma fase muito difícil no trabalho.
Pedi que Deus me ajudasse a conviver com uma colega. Eu me melindrava com
as conversas dela e sabia que não devia ser assim o caráter de uma cristã. Pedi
que Deus me transformasse, que erguesse uma cerca de proteção ao redor na
presença dela. Orei para que Deus me ajudasse a andar em Suas pegadas e que
eu tivesse a mente de Cristo, que sorrisse e aceitasse a tarefa indicada. Mas
parecia que nada ajudava.
Num sábado à noite, eu assistia a uma emissora de TV religiosa, quando o
orador falou sobre o perdão. Falou de uma jovem senhora de sua igreja que
havia deixado de falar com ele, por razões desconhecidas. Ela o evitava em todas
as oportunidades. Ele se preocupou com isso e decidiu buscar a raiz de tudo.
Assim, enquanto se dirigia à igreja, decidiu fazer uma parada diante da casa dela.
Quando ela atendeu à porta, ele perguntou: – Eu a ofendi, de alguma forma? Se
foi esse o caso, peço-lhe perdão. – A senhora disse: – O senhor não fez nada.
Sou eu quem devo pedir seu perdão.
Naquele momento, eu soube que precisava pedir perdão à minha colega,
mesmo sentindo que não fizera nada de errado. Deus, porém, me revelou coisas
que justificavam meu pedido de perdão. Lutei contra isso, mas sabia que era a
vontade de Deus. Ao retornar ao trabalho, com o coração sincero, fui ao
escritório dela e disse: – Se eu a desrespeitei de algum modo, peço-lhe perdão. –
Instantaneamente me senti aliviada, renovada e revigorada. Era como se um
fardo houvesse sido erguido de sobre mim, e como se Deus estivesse satisfeito
com minha decisão.
Continuo orando por minha colega de trabalho e peço que Deus me ajude a
amar meus inimigos e a orar pelos que me usam afrontosamente. No fim do dia,
o amor segura a chave da vida eterna.
Fazia 15 anos que estávamos casados quando meu esposo me disse que queria
o divórcio. Fiquei arrasada, mas vinha esperando por isso havia algum tempo, já
que o afastamento ocorrera bem antes. Eu havia orado ao Senhor pedindo Sua
guia e conforto, e a resposta foi que eu perseverasse e suportasse a situação.
Assim, por três anos, tentei fazer funcionar meu casamento. O fato de termos
dois filhos adolescentes só tornava as coisas mais desafiadoras, mas eu me
apegava às promessas do meu Salvador. Infelizmente, o inevitável aconteceu, e
nada mais havia que eu pudesse fazer para salvar um relacionamento que se
tinha perdido pouco depois de se formar.
Eu me sentia zangada comigo mesma e com Deus. Sentia-me abandonada por
Aquele em quem havia confiado, e desapontada por causa das esperanças e
sonhos que acariciara.
Clamei ao meu Redentor, suplicando perdão, coragem e sabedoria. Deus não
falhou comigo, embora eu me sentisse um fracasso e uma perdedora. Todos os
dias, Sua palavra vinha me confirmar Seu amor e fidelidade. Pedi Suas bênçãos
e que cuidasse dos meus filhos, que escolheram morar com o pai. Deus me disse
que Ele não me condenava e que eu não precisava temer. Contou-me do Seu
infalível amor que não se abalaria, e do Seu concerto de paz que não seria
removido de mim. Prometeu que meus filhos seriam ensinados pelo Senhor e
que grande seria a sua paz. Garantiu-me que eu não teria nada a temer e que
refutaria toda língua que me acusasse. Ele vindicaria o meu caso (ver Isaías 54).
Nada me separaria do Seu amor (Romanos 8:35). Ele me disse que Seus planos
seriam de me fazer prosperar, de me dar esperança e um futuro melhor (Jeremias
29:11).
Ele me fez lembrar de que sou preciosa e honrada aos Seus olhos. Ele me ama.
Chamou-me pelo nome, e sou dEle! Disse-me que estava fazendo algo novo por
mim (ver Isaías 43). Prometeu que veria Sua glória, o esplendor do meu Deus.
Alegria e gozo me dominariam.
Ele me elogia e diz que sou bela a Seus olhos, minha voz é doce e meu rosto,
bonito. Ele diz que me ama com amor eterno. Eu digo: “Muito obrigada, meu
Marido, por falar palavras que saram meu coração partido.”
JULIETTE ROSE
Honra e honestidade
OFÉLIA A. PANGAN
Carregadores de fardos
Foi triste o dia em que Chuck, nosso vizinho ao sopé da colina, foi embora.
Agora nos perguntávamos quem seriam os novos vizinhos.
Dentro de pouco tempo, observamos atividade em volta da casa. Nossos novos
vizinhos se haviam instalado ali. Um dia, enquanto passávamos pela frente, um
rapaz saiu e acenou, pedindo que parássemos. Ele se apresentou como Zane, o
novo vizinho. Conversamos um pouco, e concluímos que um jovem casal havia
adquirido a casa. Depois, descobrimos que Mark e June, as pessoas que ali
moravam, eram os pais de Zane. Mark sofria de um tipo raro de câncer, e Zane
havia chegado para ajudar a cuidar dele.
Um dia, quando nossa nora convidou a eles e a nós para o almoço, tivemos a
oportunidade de nos conhecer melhor. O casal tinha outro filho, ainda no ensino
médio, e ficamos impressionados com a polidez e as boas maneiras dos dois
jovens. Mark não se sentia suficientemente bem para participar do almoço
conosco, mas apreciamos conversar com June. Alguns dias mais tarde, passei
pela casa deles e deixei uns biscoitos recém-assados, algo que os rapazes
apreciaram de modo especial. Eu não queria que June se sentisse obrigada a
fazer algo como retribuição, de modo que lhe disse que aquilo era uma expressão
de “boas-vindas à vizinhança”.
A vida agitada continuou. Algumas semanas mais tarde, quando meu esposo
ofereceu a Zane uma árvore que ele poderia cortar para fazer lenha, voltou com a
notícia de que Mark havia falecido. Que choque foi aquilo! June nos contara
acerca de um novo tratamento que ela estava aplicando em seu marido, mas
simplesmente não percebemos que ele se encontrava tão doente. Também nos
sentimos mal por não o havermos nem sequer conhecido. Eu sabia que devia ir
em seguida para ver June, mas, já que nunca estivera na situação dela, o que
poderia dizer?
Quando parei em frente ao jardim, June saiu para me receber. Eu não tinha
palavras para dizer, de modo que simplesmente estendi os braços e a abracei por
longo tempo. Minhas lágrimas se misturaram com as dela, e isso pareceu ser
suficiente. Eu sabia que ela compreendia meu sentimento a seu respeito. Nossas
visitas sempre começam e terminam com abraços – algo mais importante do que
palavras. Não custam nada, mas nos ajudam a levar as cargas uns dos outros.
BETTY J. ADAMS
Indo para casa
Ao chegar ao aeroporto de Sydney, vindo de Fiji, descobri que minha filha Sala
não estava ali para me receber. Minha filha mais nova, Terri, que se encontrava
de férias nas Ilhas Salomão, não havia entrado em contato com ela sobre minha
chegada. Eu tinha bagagem pesada, e viajar de trem até o local em que Sala
mora não era uma opção. Rapidamente mexi em minha sacola de mão para
procurar os números do telefone dela, mas, para meu espanto, não consegui
localizá-los. Informei-me sobre acomodações mais baratas em hotel, mas o
agente me disse que era alta temporada e os preços dos hotéis eram caros.
Sentei-me ali e pensei, perplexa diante da situação. Que vou fazer se Sala não
estiver no país? Então, sussurrando uma oração de agradecimento pela chegada
com segurança, permiti que o Senhor assumisse a situação.
Logo senti o impulso de verificar mais uma vez a frasqueira. Para minha
surpresa, descobri o endereço e o número de telefone de uma amiga de Papua-
Nova Guiné, Roseline Baker. Ela mora e trabalha em Sydney com o esposo
australiano, Shaner. Fiquei muito feliz e dei graças a Deus por isso. Depois,
comprei um telefone móvel barato e liguei para Roseline. Ela estava em Vitória,
um estado diferente, mas me deu informações de contato com amigos próximos
e parentes, Jeff e Jo Hansen. Todavia, eu me senti insegura em ligar para eles.
Convocá-los para me ajudar era embaraçoso. Eu havia planejado visitá-los mais
tarde, a fim de discutir a possibilidade de trabalhar com eles em projetos
comunitários em Papua-Nova Guiné. Senhor, esta é a melhor ocasião que
abriste para mim? Então liguei para o número. Jeff atendeu imediatamente. E Jo
disse que eles me ajudariam a chegar à casa de Sala.
Em pouco tempo, Jeff e Jo me encontraram na ala de chegada do aeroporto e
nos preparamos para ir à casa de minha filha. Eu sabia para onde estávamos
indo, mas precisava de ajuda para chegar lá. Jeff tinha um GPS e, com o auxílio
desse aparelho mágico, chegamos em apenas meia hora.
Todas nós aguardamos o momento de ir para o Lar de glória. Hoje temos
televisão, rádio e internet para nos ajudarem a partilhar as boas-novas acerca do
lar celestial. Não demorará para que façamos essa viagem para casa. E graças a
Deus por amigos que nos ajudam pelo caminho.
Ao retornar de uma viagem à Geórgia, meu esposo e eu paramos em Miami
para visitar alguns familiares. Durante aqueles dias felizes, preparei-me para ir
ao aeroporto com uma amiga, a fim de receber um casal que vinha de Nova
York. Eles chegariam perto da meia-noite. Meu esposo nos levaria e deixaria lá,
e voltaríamos com eles num carro alugado.
Eles chegaram e, após abraços e saudações, o carro foi alugado e preenchido
com bagagem, deixando apenas espaço suficiente para nos sentarmos. Coloquei
minha bolsa atrás de mim, perto da cabeça, entre malas e sacolas. Nosso amigo
nunca havia dirigido nas velozes autoestradas dos Estados Unidos, de modo que
prosseguimos com hesitação, confiando nas instruções que lhe haviam sido
dadas. Depois de algum tempo, descobrimos que nos havíamos perdido num dos
bairros mais perigosos da cidade.
Eu não sabia que estávamos rodeados por tantos perigos, mas me senti segura
dentro do carro, conversando com os amigos. Pessoas ainda perambulavam pelas
ruas, mesmo sendo tarde da noite.
De repente, a luz do semáforo ficou vermelha. Somente os motoristas ingênuos
e ignorantes dos perigos da região parariam diante de uma luz vermelha naquela
hora – mas nós não sabíamos. De súbito, um rapaz muito alto abriu a porta
detrás do carro, exatamente onde eu estava sentada, e começou a passar as mãos
nos meus pés, procurando minha bolsa.
O terror, o pânico e o temor indescritível me deram forças, permitindo-me
gritar. Naquele momento de surpresa e angústia, pedi que Deus não permitisse
que ele me puxasse para fora do carro. Talvez surpreso pelos muitos gritos, o
jovem retrocedeu lentamente em direção da calçada sem levar coisa alguma.
Providencialmente, minha bolsa estava acima de mim, entre as sacolas.
Quando chegamos a casa, louvamos a Deus, o Pai, que sempre cuida de nós.
Refleti: Assim será o retorno do Filho do Homem. Muitos serão encontrados
desapercebidos, apanhados de surpresa. Jesus virá como um ladrão de noite,
numa hora em que ninguém está esperando. Decidi, ali mesmo, permanecer
mais atenta e me preparar melhor para o grande evento a ocorrer em breve. Que
não seja, para você ou para mim, um dia de medo e pavor, mas de alegria e
prazer!
ZUILA V. N. RODRIGUES
Santa Ceia
MARIE H. SEARD
Você conhece Jesus?
Não faz muito tempo, passei por uma experiência incomum que causou em
mim um profundo impacto. Tendo retornado da caminhada matinal com meu
esposo, decidi remover uns tufos de grama de má aparência, na rua, em frente à
minha casa. Havia quase concluído a tarefa, quando meu vizinho saiu de sua
casa e me cumprimentou dizendo: – Olá, vizinha. Vocês viajam um bocado, e
quando voltam para casa trabalham duro.
Não é com frequência que vejo o vizinho todo vestido com terno preto e a
Bíblia na mão, de modo que, brincando, eu disse: – Você parece um pastor. Vai
pregar hoje? – A resposta dele me pegou de surpresa: – Vou, se me deixarem. –
Eu não esperava essa resposta, então perguntei sobre o que ele pregaria. Para
minha surpresa, ele disse: – A primeira coisa que eu perguntaria a eles é: “Vocês
conhecem Jesus?” – Atravessando o gramado, ele continuou: – Sabe, uma
porção de gente vem à igreja bem vestida, com boa aparência e roupas chiques,
dirigindo carros grandes e caros, e alguns com a Bíblia na mão. Mas o
importante é se eles conhecem a Jesus.
Ele prosseguiu: – Veja o caso dos discípulos. Eles seguiram Jesus durante três
anos e não O conheciam. Pedro esteve com Ele o tempo todo, mas no fim disse
que nem conhecia Jesus. E Tomé. Também andou com Ele, mas não acreditava
nEle. Quando Jesus lhes disse que morreria, eles não acreditaram, porque tinham
outra agenda. E aquele companheiro chamado Judas – ele veio direto até Jesus e
deu-Lhe um beijo na face, para que os soldados soubessem qual deles levar. Sim,
eu perguntaria às pessoas se elas conhecem Jesus.
– Puxa, Carlos, fiquei sensibilizada com sua profunda mensagem. Você me deu
algo em que pensar – foi minha resposta. Desejei-lhe um feliz domingo, ele foi à
igreja e eu concluí minha tarefa. As palavras inquiridoras de Carlos
reverberaram em minha mente: “Você conhece Jesus?” Vi-me perguntando a
mim mesma: – Shirley, você conhece Jesus ou é como as pessoas sobre as quais
Carlos falou, bem vestida, com tudo combinando, perfumada, mas não sabendo
dizer com honestidade que conhece verdadeiramente a Jesus como seu Senhor e
Salvador?
Amiga, permita-me perguntar a você também: Você conhece Jesus?
SHIRLEY C. IHEANACHO
Experiência na Terra Santa
Participei de uma viagem à Terra Santa e me senti abençoada por ver os lugares
em que Jesus esteve enquanto viveu na Terra. Visitamos a Igreja da Natividade,
o local onde se crê que Jesus tenha nascido, e vi o estábulo no qual os animais
testemunharam Seu santo nascimento. Senti-me pequena ao ver a igreja que se
supõe ter sido construída sobre o lugar correto para comemorar esse importante
evento da História.
Tivemos o privilégio de atravessar de barco o Mar da Galileia. Pudemos
imaginar Jesus pregando, a partir de um dos barcos de pesca, às multidões
reunidas sobre as colinas ao longo da praia. Pudemos visualizar Cristo dormindo
no fundo do barco enquanto rugia a tempestade, e quase ouvir Sua voz
ordenando às ondas e aos ventos que se aquietassem. Tivemos o desejo de ser
ousados como Pedro, caminhando sobre a água para encontrar seu Senhor!
Subimos a montanha onde Jesus proferiu as Bem-aventuranças e admiramos os
belos jardins ao redor. Visitamos o rio Jordão, onde Jesus foi batizado, e
presenciamos a renovação dos votos batismais de 19 pessoas naquela tarde de
sábado. Pude ouvir o Céu se regozijando conosco, ao testemunharmos os filhos
de Deus reconsagrarem sua vida a Ele.
Ao visitarmos o Monte das Oliveiras, quase pude ver a face de Jesus, molhada
com lágrimas, pedindo que Seu Pai retirasse dEle o cálice amargo que estava
para receber. Embora soubesse que não tinha pecado, escolheu sacrificar tudo
por nossa redenção. Tive o privilégio de visitar o cenáculo, onde Ele pode ter
passado aqueles últimos momentos com os discípulos, antes da crucifixão.
Andar pela Via Dolorosa e ver o Gólgota, onde Cristo foi crucificado, fez com
que eu me sentisse mais grata pelo grande sacrifício que Jesus fez por todos nós.
Sua morte na cruz nos dá a promessa de vida eterna. A tumba vazia é um
lembrete de que Ele ressurgiu dos mortos e nos representa perante Seu Pai.
Essa experiência aumentou meu desejo de servir a Deus e partilhar Seu amor
com outros. Fortaleceu-me a fé nEle e renovou meu compromisso de segui-Lo
todos os dias de minha vida. Ele, verdadeiramente, é o Senhor do amor, que
escolheu morrer na cruz para conceder-nos a dádiva da salvação.
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Acorde dissonante
Sou organista na igreja há muitos anos, não tanto por ter talento, mas pela
desesperada necessidade da igreja. Meus filhos costumavam sentar-se no
primeiro banco toda semana, não por serem piedosos, como eu esperava a
princípio, mas na expectativa do tratamento criativo que eu daria ao hino de
abertura. E nas ocasiões em que achavam que eu tentaria uma modulação em
tonalidade diferente antes da última estrofe, eles ficavam ansiosos ao considerar
o amplo leque de cenários desastrosos que sempre resultavam quando eu tentava
isso.
Bem que eu gostaria de tocar uma fuga de Bach como E. Power Biggs e
transportar meus ouvintes aos próprios portais do Céu. Infelizmente, não consigo
– a logística de manobrar mãos e pés para tocar três melodias diferentes
simultaneamente está além da minha capacidade. Mesmo assim, há ocasiões em
que quase anseio tocar uma música grandiosa, deixar os acordes soarem de
modo estrondoso ao redor dos meus ouvidos e explodirem no coração. Assim,
uma vez por ano, em julho, satisfaço esse profundo anseio tocando “The Lost
Chord” [O Acorde Perdido] como prelúdio na igreja. A peça chega a ficar
devidamente trovejante em alguns trechos e atinge o fundo da minha alma.
Isso não parece incomodar a congregação tanto quanto você poderia imaginar.
A essa altura, eles já estão acostumados a muitos dos meus acordes perdidos, e
isso acontece faz alguns anos. Mas um ano foi diferente, porque, após minha
interpretação anual costumeira, recebi um bilhete de Judye Estes. Ela escreveu:
“Toda vez que ouço você tocar ‘The Lost Chord’, fecho os olhos e me sinto
como se estivesse no Tabernáculo Mórmon, ouvindo sua bela música de órgão.
Graças a você e a seus talentos, não preciso fazer a longa viagem a Salt Lake
City para me sentir abençoada!”
Puxa! Desde os cinco pães e dois peixes, o Senhor não transformou
miraculosamente tão pouca coisa em tanto! É claramente um exemplo de como
Ele pode tomar seja o que for que Lhe ofereçamos e generosamente traduzir isso
em serviço útil.
E no coração de cada filho de Adão, desde aquele dia no Éden, vem pulsando o
anelo pelo toque confortante da Divindade. O anelo de saber que o grande Deus
do Universo vê as circunstâncias de cada um de nós e Se importa com elas. O
anelo de saber que Ele ainda Se inclina e toca os corações. A Divindade tocando
a humanidade, incluindo-nos em Seu serviço.
MÁRCIA MOLLENKOPF
Confiança
Confiança é algo sem o qual não podemos viver. Precisamos confiar que outros
motoristas sejam prudentes e estejam sóbrios. Ou então manter uma distância
segura, se não estamos tão confiantes. Confiamos que o banco cuidará bem do
nosso dinheiro, ou o esconderemos embaixo do colchão e confiaremos que a
casa não se consumirá num incêndio.
Não podemos viver a vida sem confiar em alguém, em algum lugar. Até um
eremita precisa ter certa confiança. Ao nos associarmos com outros, com o
passar do tempo, nossa confiança se desintegra e afastamos as pessoas, ou ela
cresce e aprendemos a confiar ainda mais. Confiança gera confiança.
O casamento é construído sobre a confiança mútua. Esforço-me por confiar
completamente em meu esposo. E, na maioria das vezes, isso acontece. Mas há
exceções.
Um dia, após voltar da cidade para casa, o maridinho saltou para abrir a porta
da garagem, a fim de que eu pudesse entrar com a caminhonete. Eu me sentia
um tanto insegura quanto aos perímetros do veículo, de modo que ele sempre me
guiava na entrada. Eu precisava manobrar, fazendo uma curva à medida que me
aproximava, e dessa vez ele simplesmente continuou acenando com os braços,
insistindo para que eu continuasse em frente. A ombreira direita da porta parecia
perto demais para me deixar tranquila, mas, sendo uma esposa confiante,
prossegui, embora a passo de lesma.
E foi a minha sorte, porque houve uma batida. A caminhonete parou
prontamente, e o motor morreu. Eu havia batido contra a porta novinha de nossa
garagem novinha em folha.
Que explicação viria de meu decepcionado marido?
– Achei que você continuaria virando o volante ao chegar, e haveria espaço
suficiente!
– O volante estava virado, tanto quanto era possível – respondi, como criança
mal-humorada.
– Eu não sabia disso – foi sua mansa e frustrada resposta.
Mas era apenas uma garagem, e as marcas foram pequenas. A expressão
favorita do maridinho é: “Confie em mim, querida!” Estou tentando. Poderá
levar algum tempo.
A coisa boa de se confiar em Deus é que Ele é perfeito e nunca nos deixará
mal. É seguro confiar nEle, sempre. Ao avançarmos pela fé, a confiança nEle
crescerá e se tornará completa.
DAWNA BEAUSOLEIL
A mente de uma criança
JEAN HALL
O dízimo de Deus
“Vince, você viu meu dízimo?” O pânico se instalou. “Não consigo encontrá-
lo!”
OK, Dana, disse eu a mim mesma, pare e ore. Estávamos saindo pela porta
para ir à igreja, e eu enfrentava um problema: não encontrava o dízimo de Deus.
Solução: orar. Com o rosto comprido, entrei no carro. Meu esposo me fez
lembrar de que eu já havia orado a respeito, e uma coisa da qual tínhamos
certeza era de que ele estava dentro de casa.
Quando voltamos da igreja para casa, comecei a ajudar minha mãe a preparar o
alimento na casa dela. Entre as várias idas à minha casa, continuei procurando o
dízimo, mas nem assim pude achá-lo. Foi numa dessas idas à cozinha que uma
voz me disse: “Olhe no saco de lixo, embaixo da pia.” Meu pensamento
imediato foi: Por que o dízimo estaria no lixo? Mesmo assim, obedeci e abri a
portinha. Para meu espanto, ali estava o dízimo perto do topo do lixo. Foi então
que entendi o que acontecera.
Em meio à correria da manhã, lembro-me de ter deixado o dízimo sobre a
cama. Depois tirei meu vestido do guarda-roupa. Depois de tirar o vestido do
saco plástico da lavanderia a seco, coloquei o plástico sobre a cama. Quando fiz
isso, coloquei-o em cima do envelope do dízimo. Depois de me vestir, comecei a
sair do quarto e ir para a cozinha. Ao sair do quarto, peguei o plástico – dízimo
junto – e o coloquei no lixo.
Sou muito grata a Deus pela resposta à minha prece. Amigas, há várias lições
que aprendi com essa situação. Algumas delas são:
• Quando estiver preocupada, ore.
• Continue fazendo sua parte para resolver a situação.
• Deus sempre protegerá o Seu dízimo.
• Deus sempre responde às orações.
É natural preocupar-nos quando perdemos coisas, mas podemos ir a Deus em
busca de auxílio. Tudo é importante para o Pai, e Ele sempre ouvirá e atenderá às
nossas orações. Quando recebemos essas maravilhosas respostas, precisamos
contá-las a outros, já que isso vai ajudar a fortalecer-lhes a fé também.
CHERYL HENRY-AGUILAR
Aproximar-se sorrateiramente
ÍRIS L. KITCHING
Um lugar preparado para você
JENNIFER M. BALDWIN
Com os olhos de um gato
Depois que meu esposo pastor saiu para trabalhar, ocupei-me juntando coisas
espalhadas pela sala. Enquanto fazia isso, falei com o Senhor. Nós nos havíamos
mudado para um lugar novo, e eu não sabia como seria a vida. Por um lado,
passávamos por um aperto financeiro. Eu também me sentia emocionalmente
exaurida. Com que tipo de pessoas teria que lidar agora? Eu ainda era jovem e
procurava aprender a me relacionar com a vida de esposa de pastor.
Eunie, nossa filha de um ano, estava no berço, de frente para a cozinha,
brincando ruidosamente com sua bola colorida favorita. Abruptamente, no meio
de minha conversa com o Senhor, percebi que ela estava notavelmente quieta.
Olhei para ela. Os grandes olhos estavam fixos em algo na cozinha, e o rosto
apresentava uma expressão de surpresa e terror. Imediatamente fui investigar. O
que vi foi um gato estranho sobre a mesa, olhando para Eunie. Sua pata estava
sobre a cabeça do peixe que eu preparara para o almoço. Fiquei horrorizada,
porque meu esposo estaria fora por vários dias, e nos havia deixado com apenas
uma xícara de arroz para cozinhar e o peixe frito que estava sobre a mesa. Não
tínhamos comida para o dia seguinte, e por isso eu precisava daquele peixe.
O olhar de Eunie parecia dizer: “Mamãe, faça alguma coisa!” Em silêncio,
aproximei-me da mesa e consegui segurar a cauda do peixe e puxá-lo. O gato
mostrou os dentes e deu um horrível silvo, enquanto segurava a outra
extremidade do peixe e tentava correr. Mas minha mão também foi rápida.
Cortei fora um pequeno pedaço do peixe e o dei ao gato. Ele saiu correndo,
alegre, com sua porção.
O dia passou. Estava quase escuro e eu havia planejado me recolher cedo,
quando ouvi uma batida insistente à porta. Abrindo-a, vi uma mulher segurando
uma cesta grande, cheia de vegetais, arroz, frutas e peixe. Ela entrou, colocou-a
sobre a mesa e saiu. Na manhã seguinte, um pregador leigo veio visitar-nos, com
uma grande penca de bananas e outras coisas. As provisões continuaram
chegando até meu esposo voltar.
Desde então, quando as dúvidas me oprimem, lembro-me de que Deus está
pronto para suprir todas as nossas necessidades, tanto materiais quanto
emocionais, tanto nutrição para o corpo quanto para a alma. Quando confiamos
plenamente em Deus, nossas atitudes e desejos se tornam os dEle.
LEAH A. SALLOMAN
Vulnerável como uma criança
ROSENITA CHRISTO
Os retalhos de Deus
KAREN HOLFORD
Sempre no tempo certo
LYDIA ANDREWS
Papai sabe tudo
Alguns anos atrás, escrevi um devocional acerca de minha irmã Bárbara. Ela
havia casado, mas cinco meses depois seu esposo, Peter, morreu de um ataque
cardíaco. Lembro-me das minhas emoções naquela época, e de ter pensado: Que
bem pode resultar disso?
Antes do falecimento de Peter, eu falava ocasionalmente com minha irmã. Era
sempre eu que mandava presentes e cartões e mantinha abertas as linhas de
comunicação. Às vezes, passavam seis meses ou mais antes que eu recebesse um
telefonema como retorno. Quando ela telefonava, conversávamos bastante, e
nem parecia que se haviam passado meses, quando na realidade era esse o caso.
Todavia, após a morte de Peter, a história mudou. Minha irmã começou a
telefonar várias vezes por semana. Gostei de conhecê-la um pouco melhor. Se eu
deixava um recado, recebia um telefonema dentro de algumas horas ou dias.
Um dia, quando Bárbara ligou, disse que se sentia estranha; seus pés coçavam e
a pele toda estava cheia de manchas. Perguntei onde ela se encontrava. Ela disse
que estivera correndo na praia e agora estava no carro. Havia tomado Benadryl e
voltava para casa. Entendi que a crise havia passado, e começamos a falar sobre
outras coisas. Durante a conversa, ela mencionou que os olhos estavam
inchando. Perguntei como estava a garganta. “Parece que tem alguma coisa lá
dentro”, disse ela. Tão calmamente quanto me foi possível, eu lhe disse que ela
devia ir ao pronto-socorro mais próximo. Ela respondeu que havia um a oito
quilômetros. O som da voz dela estava mudando, ficando mais grave. Orei em
silêncio. Pareceu uma eternidade, mas finalmente ela chegou. Eu continuava ao
telefone quando ouvi o som de portas se abrindo, enquanto ela entrava na
emergência. Ouvi muitas vozes diferentes; então caiu a linha. Passaram algumas
horas antes que eu conseguisse falar com minha irmã. Ela explicou que tivera
uma reação alérgica a alguma coisa. Contou que uma das enfermeiras lhe dissera
que ela quase havia morrido. A enfermeira então perguntou: – Como você soube
que precisava vir ao hospital?
Bárbara respondeu: – Minha irmã me disse. Ela sabia.
Serei sempre grata a Deus por nos ter ajudado a permanecer conectadas e por
tê-la conservado em segurança. É impressionante como uma tragédia pode se
transformar em triunfo. É tudo uma questão de procurar aquele contorno
prateado que está em cada nuvem.
MARY WAGONER-ANGELIN
A maior missão de resgate
Nunca estou só, mesmo quando me sinto sozinha e quando não há ninguém ao
redor. Há ocasiões em que sinto uma solidão intensa, ou penso que não há
ninguém que me entenda. Mas sei que não estou só, pois o Espírito de Deus me
garante que está sempre comigo.
Há muitos anos, visitei minha avó na América do Sul. Ela estava muito idosa e
doente no momento em que fomos vê-la. Durante a estada lá, nós a levamos à
igreja, e num intervalo do programa ela gritou: “Deus!” Aquilo me deixou muito
sem jeito, porque as pessoas na igreja não entenderam. Eu tampouco entendi,
pois ainda era jovem. Os membros resmungaram algo como “alguma coisa está
errada com essa velhinha”. Na verdade, alguma coisa estava errada. Vovó tinha a
doença de Parkinson e a demência que acompanha esse mal, quando se
encaminha para o fim.
Mas vovó também tinha algo mais que, na realidade, não entendi senão uns 20
anos após a sua morte. Vovó tinha Deus: Deus no espírito, Deus na mente e Deus
a seu lado. Ele era real para ela, e era Alguém a quem ela clamava até mesmo em
sua demência.
Essa compreensão me vem porque, muitas vezes, sou tentada a me sentir só.
Como meus filhos cresceram e saíram de casa, há muito silêncio por aqui. Mas,
na quietude, tenho encontrado uma nova profundidade no relacionamento com
Deus. Tenho Deus, e percebo que Ele me tem, inclusive na palma da mão. Deus
está comigo, Deus está perto e me ouve quando Lhe falo.
Na realidade, às vezes falo audivelmente com Ele quando estou sozinha. Isso
me conforta, e frequentemente me sinto como se Ele estivesse aqui comigo.
Receio que, assim como aconteceu com minha avó materna antes de mim, um
dia me ouvirão bradando “Deus”, quando me vier a necessidade de senti-Lo por
perto. Desejo que Ele me achegue a Si e me abrace com força, especialmente
quando falham minhas âncoras terrestres.
A que ou a quem você apela quando os cuidados da vida pesam sobre seus
ombros? Espero, querida irmã, que sua âncora seja Deus, porque é vontade dEle
nos guardar em todos os nossos caminhos e nos sustentar, para que não
tropecemos em alguma pedra (ver Salmo 91:12). Em horas mais profundas e
escuras, devemos confiar nEle e estender a mão para Jesus. A mão dEle está
estendida para você!
WENDY WONGK
Paz e presença
CANDACE ZOOK
Com Deus, sem problema
SHARON M. THOMAS
A madressilva
PRISCILLA E. ADONIS
Sou uma pecadora salva pela graça
Como foi que essa transformação ocorreu dentro de mim? Quando foi que o
Espírito Santo começou a me transformar numa mulher que não pode sequer
imaginar viver sem esta fé profunda no meu Senhor – uma pessoa que deseja
apenas descobrir que talentos Deus pedirá que ela use?
Vamos retroceder no tempo. Vejamos quantas vezes Deus bateu à minha porta,
e ainda assim escolhi continuar fugindo, levando minha vida mundana. Deus me
conduziu ao Hospital Adventista em Hong Kong. Participei de cursos que eles
ofereciam. Fazia com eles caminhadas pelo Peak aos domingos. Levava meus
filhos ao hospital adventista em busca de atendimento médico. Muitas pessoas
ali falavam do amor de Deus, mas eu era surda! Deus me levou também a
escolher um dentista cristão em Hong Kong. Eu permanecia surda.
Então Deus me cochichou ao ouvido que voltasse a meu país, o Brasil, após
uma ausência de 24 anos. Era o país ao qual eu achava que jamais retornaria,
pois estava no auge da carreira profissional. Mas parece que, pela primeira vez,
ouvi Sua voz! Talvez tenha sido o início da transformação. Eu me lembrarei
sempre daquela manhã, em Hong Kong, quando ouvi uma voz dizer: “Volte para
o Brasil.” Obedeci sem debater ou questionar! Dentro de cinco meses, eu estava
no Brasil.
Deus continuou a me guiar, embora eu não tivesse uma clara consciência disso.
Ele me levou a inscrever minha filha no Clube de Desbravadores, uma
organização na qual as crianças aprendem acerca de Deus e do estilo de vida
cristã. Pouco a pouco, comecei a observar minha transformação: mudanças em
meus hábitos de comer e beber, mudanças no estilo de vida, até que chegou o dia
em que eu disse: “Estou pronta para aceitar estudos bíblicos.” O Espírito Santo
continuou transformando esta pecadora, dando-me a esperança da salvação!
Chegou o precioso dia em que eu estava pronta para ser transformada num novo
ser, e entrei nas águas ao som de 150 vozes do coral jovem, cantando: “O Poder
do Amor”!
Agora, por fim, entendo as palavras do cântico “More Than Ever” [Mais do
que Nunca], de Bill Gaither, valorizando a cruz mais do que nunca, ao nos
sentarmos aos pés de Jesus. Termina dizendo: “Todas as milhas da minha
jornada têm provado que meu Senhor é leal!” Por isso Ele é tão precioso para
mim também! Sou transformada pelo poder do Seu amor! Que você também seja
transformada por esse amor.
JOELCIRA F. MÜLLER-CAVEDON
Precisamos apenas pedir
Meu pai, que agora se aposenta e está encerrando seus negócios, me contratou
como secretária um ano antes, quando eu precisava muito de um emprego.
Agora precisava outra vez de trabalho. Inscrevendo-me para uma vaga num
hospital local de propriedade de uma organização cristã, fui contratada para
trabalhar no setor de contas dos pacientes. Após um treinamento de apenas umas
duas horas, fui deixada sozinha. Minha tarefa era cobrar o dinheiro devido
naquelas contas pendentes. Esforcei-me ao longo do dia e fui para casa muito
desanimada. Decidi que devia procurar o supervisor na manhã seguinte e admitir
que eu não era esperta o suficiente para fazer aquele trabalho. Era a única coisa
honesta a fazer. Contudo, sendo a única responsável pelo meu sustento e o de
dois filhos, eu precisava desesperadamente do trabalho. Decidi mergulhar fundo,
fazer perguntas, aprender procedimentos e, de algum modo, apresentar um
desempenho bom o suficiente para conservar o emprego.
Alguns dias depois, fiquei sabendo que o hospital incentivava grupos de oração
na hora do almoço, na capela, e decidi investigar. Unindo-me a três outras
pessoas, oramos por vários desafios em nossa vida. Pedi que as amigas orassem
comigo por meu sucesso no trabalho. Reclamamos a promessa no texto de hoje.
Lentamente, reconquistei a confiança e me tornei proficiente no trabalho. Cerca
de um ano depois, fui promovida para um cargo de supervisão.
Como nosso grupo de oração continuava a se reunir, levei outro pedido aos
participantes. Hesitei, achando que me rotulariam como totalmente irrealista,
mas eu queria voltar à faculdade. Teria que trabalhar em expediente completo e
assistir às aulas em tempo integral. Como enfrentar isso? Como orar por isso?
Começamos a orar, reivindicando a afirmação de Mateus 19:26: “Para o homem
é impossível, mas para Deus todas as coisas são possíveis.”
As portas começaram a se abrir. Inscrevi-me numa universidade cristã.
Subvenções do governo e uma bolsa de estudos fizeram frente às despesas; um
hospital próximo me contratou e permitiu que eu trabalhasse depois das aulas.
Mas, acima de tudo, o Senhor tornou possível que eu me formasse em três anos,
porque, como você vê, todas as coisas são possíveis com Ele!
Ao longo dos anos, tenho dado graças a Deus, repetidas vezes. Ele está sempre
pronto a auxiliar-nos, seja qual for a nossa luta. Por que hesitamos? Temos
apenas que pedir.
A história aconteceu quando eu tinha 8 anos de idade. Minha mãe, Omee, havia
falecido, e fiquei com meu pai. Quando comecei a ir para a escola, notei que as
mães de outras crianças lhes levavam o lanche. Elas compravam laranjas e
bananas e se sentavam com os filhos, abraçando-os e comendo com eles. Mas eu
estava sempre sozinha, olhando os outros. Simplesmente não era agradável! Eu
me sentia abandonada e dolorosamente sozinha; meu coração doía. Às vezes, eu
chorava, lembrando-me de minha mãe e observando como as mães amam os
filhos. Mas minha mãe se fora. Eu não tinha mãe para me trazer o lanche – ou
qualquer outra coisa. Sentia muito a falta dela. Embora mamãe tenha falecido há
13 anos, ainda tenho saudade.
Quando eu tinha 9 anos, comecei a frequentar a igreja e a Escola Sabatina com
outras crianças. As professoras nos incentivavam a amar-nos uns aos outros, a
fazer o bem aos outros e a dividir o que tínhamos com os amigos. Elas também
nos ensinavam que não devemos ter inveja quando vemos que outros possuem
algo que nós não temos. Daquele momento em diante, mudei de atitude. Embora
eu ainda visse os pais de outras crianças levando-lhes coisas na escola, não mais
me sentia sozinha. Eu havia aprendido que Jesus era meu amigo. Ele me ajudava
a afastar aquela solidão, e me trazia satisfação e liberdade.
“Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês” (1
Pedro 5:7) é uma promessa confortadora. Deus diz que devemos deixar todos os
nossos cuidados com Ele. Sendo que Jesus nos aceita como filhos, mesmo que
nos encontremos em tribulações e tristeza, Deus não nos deixará sós. Os olhos
do Senhor passam por toda a Terra, e Ele sustentou fortemente esta menina do
Sudão, que havia perdido a mãe.
Queridas irmãs, Deus está olhando hoje a Terra toda e a vocês também, e Ele
tirará sua ansiedade, porque tem cuidado de vocês. Sei disso porque foi o que
aconteceu comigo. Vocês também podem experimentar o amor e o apoio de
Deus em sua vida. Ele prometeu: “Não os deixarei órfãos, voltarei para vocês”
(João 14:18). Continuemos orando pelas crianças que hoje enfrentam situações
difíceis no mundo.
EDIT FITCH
Não corra, escreva!
MAXINE YOUNG
O equilíbrio da equação
MINERVA M. ALINAYA
Maio
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Um lugar onde reclinar a cabeça
KEISHA D. STERLING
Sem alegria
Minha vida tem sido turbulenta nos últimos tempos. Estamos passando por
maus momentos na igreja, e isso tem pesado sobre mim. Tenho o costume de
cantar, mas não encontro a alegria que me dê o desejo de cantar. Sou professora
de uma classe de estudo da Bíblia e, embora digam que me saio bem nessa
atividade, não tenho feito isso de coração.
Comecei a trabalhar num novo emprego, e tenho lutado para me encontrar –
com muito pouco sucesso. Tivemos duas despesas inesperadamente grandes, que
levaram nossas finanças ao desastre, e não consigo ver uma saída. Meu cunhado
faleceu, a mãe de minha cunhada faleceu, minha mãe ficou doente e foi
hospitalizada por duas semanas.
Em casa, o aparelho de ar-condicionado está estragado e sopra ar quente. Tenho
dificuldade para me concentrar, e minha filha mais nova, pela primeira vez, não
está indo bem na escola. Minha filha mais velha percebe o tumulto e tem andado
“pegajosa” ultimamente – um sinal certo de estresse.
Ontem, meu esposo entrou em casa e anunciou que seu carro havia morrido na
entrada da garagem. Tive vontade de me enroscar e chorar, mas naturalmente
não podia. Coloquei as meninas na cama, liguei para meu pai e pedi para usar o
carro de mamãe, a fim de podermos levar as meninas à escola e depois irmos
para o trabalho.
Estou exausta emocional e fisicamente. Não aguento mais. Dormi esta noite,
mas acordei com dor no estômago, outro sinal certo de estresse. Como de
costume, estudei a lição bíblica, li a Bíblia e depois li o livro devocional da
mulher. A história de hoje se intitulava “Fé Infantil”. Era exatamente o que eu
precisava ler. Fez-me lembrar de que devo confiar em Deus e ter, como criança,
fé em que Ele vai cuidar de tudo.
Terminei de me preparar para o trabalho e entrei no carro de mamãe. Gosto do
silêncio no início da manhã, mas hoje tive o impulso de ligar o rádio. Adivinha o
que Deus fez por mim? Tocou duas músicas que eu precisava ouvir. A primeira
dizia: “Erga sua face. A salvação está chamando.” A segunda declarava: “Ele
venceu.” Tudo o que pude fazer foi chorar.
Nunca duvidei de que Deus me ama, porém hoje, Ele me disse exatamente o
que eu precisava ouvir. Fez com que me lembrasse de que Ele continua no
controle e de que, não importa quão ruim seja a situação, Ele está presente,
acessível e é mais do que capaz de prestar auxílio! Entreguei tudo a Ele hoje.
Adivinha uma coisa? Reencontrei minha alegria.
Em seu livro Deus Chegou Perto, Max Lucado declara: “A cruz não foi uma
trágica surpresa. Foi uma escolha calculada!” Sabe de uma coisa? O segundo
advento de Cristo tampouco é uma surpresa. João 14:3 registra a promessa de
Jesus, de que Ele voltará à Terra outra vez. Não é surpresa nem intenção egoísta!
Apenas uma verdade, pura e simples. Ele vem para levar os vencedores a um
lugar real, chamado Céu. E, ao contrário da crença popular, não será em segredo.
“Eis que vem com as nuvens, e todo olho O verá, até quantos O traspassaram. E
todas as tribos da Terra se lamentarão por causa dEle” (Apocalipse 1:7).
Você pergunta: “Como vai ser isso?” Primeiro, Cristo deve concluir Sua obra
como nosso advogado no Lugar Santíssimo, a sala do tribunal celeste. Ele atua
como nosso advogado de defesa, o melhor (e o único habilitado) da faculdade de
direito do Céu. Ele Se aproxima do trono de Deus e cobre nossa pecaminosidade
com o sangue que derramou por nós na cruz. No momento certo, Deus declarará:
“Está consumado!” “Continue o injusto a praticar injustiça, continue o imundo
na imundícia; continue o justo a praticar justiça, e continue o santo a santificar-
se” (Apocalipse 22:11). O julgamento está encerrado! Ele suspira: “Fiz tudo o
que pude por aqueles que creram em Mim, e tudo o que pude por aqueles que
Me questionavam. Chegou a hora de cumprir Minha promessa.”
E então...
Milhares e milhares de anjos se reunirão ao Seu redor, segurando trombetas,
para dar início à comemoração. Eles estão emocionados! Mal podem esperar! O
brilho de Sua pureza incomodará os olhos daqueles que não O esperam, mas os
justos estarão com seus divinos óculos de sol preparados. Ele Se assenta sobre
fofas nuvens cúmulos, com uma coroa de glória sobre a cabeça. O triunfo está
em uma das mãos, e a recompensa na outra! Aplausos! Louvor! A divindade
começa a descer!
Jesus me dá as boas-vindas – que júbilo indescritível! Terei um corpo novo,
que nunca mais ficará doente ou morrerá. Terei uma bela mansão, sem hipoteca!
Está confirmada a minha reserva para a ceia, à mesa do banquete; incrível!
Como não nos emocionarmos? Que esperança maravilhosa!
LYNETTE KENNY
Quando Deus me segurou pela mão
TAMMY SOMMER
Crocodilos e Deus
JOY BUTLER
Entrega especial
Sou enfermeira, trabalho com infusão e vejo clientes de todas as idades,
diagnósticos e etnias durante minha semana de trabalho. Às sextas-feiras,
quando visito uma cliente em particular, a quem vou chamar de Tamika, fico
sempre impressionada com sua generosidade. Ela vai de lambreta, equipada com
o tanque de oxigênio, buscar pão amanhecido para entregar aos necessitados.
Embora participe do programa de cesta básica, ela insiste em me dar algo toda
vez que a visito. Mas o que também me impressiona é como Tamika dá louvor a
Deus.
Um dia, tive a forte impressão de que devia encher uma sacola com os artigos
de que ela mais precisava. Abastecendo a sacola com ovos, batatas, chás e outras
coisas que eu sabia que ela devia ter, acrescentei outra sacola com coisas que
certa vez ela dissera que tinha vontade de ter. Então descobri que havia um
problema. Como entregar as sacolas sem que ela soubesse que era eu a doadora?
Decidimos que meu filho, seu amigo e minha filha fossem de carro à casa de
Tamika e colocassem as sacolas junto à porta da frente. Eu observava, de dentro
do carro, enquanto meus cúmplices deixavam as sacolas, e ouvia Tamika
exclamar: “Ah, era justamente disso que eu precisava! Exatamente o que pedi
em oração!”
Quando contei a meu esposo sobre nossa travessura, ele participou da alegria.
Sabendo que Tamika precisava de um passe de ônibus para suas frequentes
visitas aos médicos e ao hospital, ele foi ao centro da cidade e conseguiu um
passe para ela. Quando fui à casa de Tamika na visita seguinte, enquanto ouvia
seu relatório de um exemplo recente da bondade de Deus, coloquei
disfarçadamente o passe dentro da sua Bíblia. Ela precisava, segundo me contou,
de quatro dólares para um medicamento, mas não tinha absolutamente nada de
dinheiro. Enquanto orava pedindo o auxílio de Deus, foi interrompida por uma
visita da vizinha. “Tenho cinco dólares sobrando, e quero dá-los a você”, dissera
a vizinha. Tamika não pôde fazer nada a não ser louvar ao Senhor.
Quando fui à casa de Tamika na sexta-feira seguinte, ela mal podia esperar para
me contar acerca das sacolas deixadas na porta da frente e do passe que havia
encontrado dentro da Bíblia. Agora ela poderia ir à igreja. Ouvindo a maneira
como Tamika louvava ao Senhor, fiquei convencida de que meu plano fora
“soprado” por Deus.
Gosto de servir como um anjo terrestre de Deus, e aguardo a hora de conhecer
meu próprio anjo da guarda naquela gloriosa mansão celestial.
KATHY WALTER
Compromisso
PEGGY HARRIS
Onde está minha bênção, Senhor?
Enquanto eu abria a porta para sair do sanitário das mulheres na igreja, minha
personalidade geralmente fleumática teve o desejo de dar um soco na barriga da
mulher grávida que vinha entrando. Pouco tempo antes, minha solícita mãe me
havia dado um livro sobre a mulher casada e sem filhos. Essa era eu. Por seis
anos, eu vivera um casamento sereno com um marido amoroso – sem filhos.
Agora, sentia raiva porque meus sonhos da vida toda quanto a ser “mamãe” não
haviam dado em nada. Por que ela? Por que não eu? Por que ela está grávida e
eu não?
Minha cunhada deu à luz sua terceira bênção com o comentário: “Achávamos
que não poderíamos ter mais filhos, mas o Senhor nos abençoou.” Onde está a
minha bênção, Senhor? Minha irmã teve seu segundo filho, “um acidente”,
como ela disse. Senhor, não precisa ser uma “bênção”. Um “acidente” já serve.
Um “acidente” nunca aconteceu. Em lugar disso, tivemos duas bênçãos
miraculosas. Hoje, olho para nosso casal de filhos crescidos e me lembro dos
abundantes e generosos milagres de Deus. O Credo da Adoção diz: “Não é carne
da minha carne, nem osso dos meus ossos, mas, ainda assim, é miraculosamente
meu. Nunca se esqueça, nem por um minuto: você não cresceu embaixo do meu
coração, mas dentro dele.” Tínhamos todas as características da família
perfeitamente fabulosa que viveria feliz para sempre.
Graças a Deus, agora vivemos felizes por causa de um Deus que nunca falha.
Os anos foram borrados com desafios no jardim da infância, conversas
desagradáveis com diretores de escolas, escolas de modificação do
comportamento, recepções gélidas às nossas visitas ao internato, mau uso da
dádiva de uma educação universitária paga integralmente, noites insones orando
pelo jovem “lá fora”. Vivendo felizes? Deus nos deu esses lindos pequenos por
ocasião do seu nascimento. Ele nos aceitou como parceiros para criar dois de
Seus preciosos filhos. Às vezes, a luta era intensa. Sua graça foi sempre
suficiente. Em meio a lágrimas e abundante alegria, o ilimitado amor de Deus se
entretecia com tudo.
Deus não respondeu à minha raiva do modo como pedi; Deus tampouco
respondeu à minha oração pedindo crianças dóceis. A Ele, toda a glória pelos
telefonemas frequentes, pelas visitas programadas ou de surpresa, e pelos muitos
momentos de comunhão que agora passamos com os nossos filhos adultos.
SANDY COLBURN
Três palavras
TANIESHA ROBERTSON-BROWN
A esperança de uma mãe
Mônica sabia que era tarde demais, porém pôs os joelhos no chão aos pés da
cama do filho. “Senhor, perdoa-me por não ter orado o suficiente enquanto ele
crescia. Perdoa-me por ter pensado que eu poderia influenciá-lo a Te escolher,
simplesmente por ensinar-lhe acerca de Jesus. Perdoa minha autossuficiência.”
Era meia-noite, e seu garoto dormia o profundo sono da juventude. Ao
levantar-se, ela concentrou os olhos na forma adormecida: o contorno de sua
estrutura atlética, o cabelo loiro espesso emoldurando o rosto bonito, e até a
cadência da respiração dele. Admirava-se de quão prático e prestativo ele era
quando havia uma necessidade, e se alegrava com sua personalidade simpática e
agradável. Ela via a bondade e o interesse que ele demonstrava para com os
idosos e os pequeninos, e o amava com toda a devoção que as mães possuem.
Mas aqui estava a sua tristeza: seu filho não amava a Deus. Anos de cultos
domésticos, Escola Sabatina, escola da igreja e eventos para os jovens da igreja
haviam resultado apenas em descrença. Deve ser culpa minha, raciocinava ela.
Recapitulou a maneira como o havia criado e concluiu, com tristeza, que ela não
havia envolvido suficientemente a Deus. Concluiu que, se pudesse voltar no
tempo, ela oraria e seria muito mais dependente de Deus quanto à conversão de
seu filho. Demonstraria sua ligação com o Senhor, e ele veria como é vital essa
conexão.
Depois, lembrou-se das promessas da Escritura e entendeu que o Senhor não a
havia abandonado. Naquele mesmo momento, Deus andava com ela e ouvia
cada oração sua. Mônica, por fim, entendeu quão indispensável é, na verdade,
um relacionamento vivo com Deus. “Como agora eu confio mais nEle, posso ver
a mão de Deus em nossa vida e especialmente na vida de meu filho”, confessa
ela.
A história de Mônica é uma obra em andamento. Não tem um resultado
miraculoso nem um fim espetacular – ainda. Mas, como Mônica pertence a
Deus, sua história é também a história dEle. Por meio da oração, ela está
envolvendo o Deus que nunca dormita. Clama Àquele cujo poder não conhece
limites e cuja sabedoria não tem fim. Mas ainda existe algo que ela possa fazer
por seu garoto? Ela pode continuar – continuar orando, continuar amando,
continuar crendo e continuar esperando. “Que o Deus da esperança os encha de
toda alegria e paz, por sua confiança nEle, para que vocês transbordem de
esperança, pelo poder do Espírito Santo” (Romanos 15:13).
CAROLE FERCH-JOHNSON
Nunca estamos sós
MURIEL HEPPEL
Segura em Seus braços
JOTHI GNANAPRAKASAM
Dois vestidos para o casamento
A emoção enchia o ar! Meu filho primogênito estava para se casar dentro de
um mês. Como a mãe do noivo, eu precisava estar bonita!
Os preparativos acabaram ficando mais caros do que havíamos calculado.
Nosso país havia recentemente mudado sua moeda, adotando a moeda forte: o
dólar americano. A economia ainda tentava reagir, e os preços dos artigos nas
lojas eram exorbitantes – especialmente as roupas!
Deus operou muitos milagres para nós, como família, durante os preparativos
para o casamento, e os preços foram reduzidos para alguns dos serviços. Recebi
coragem e forças, acreditando que o Deus que nos conduzira até ali também
tomaria providências para que eu tivesse o desejado vestido para o casamento.
Eu tinha duas cunhadas no exterior, e lhes contei sobre minha necessidade. Elas
prometeram trazer-me um vestido e sapatos quando viessem para o casamento.
Mas elas não conseguiram comprar as passagens aéreas. Naturalmente, entrei em
pânico. Eu não tinha dinheiro para o vestido e a data se aproximava.
Duas semanas antes do casamento, decidi ir a pé para a cidade a fim de
procurar um vestido. O Senhor me conduziu a uma loja que tinha vestidos
lindos, e encontrei um do qual gostei, mas o preço era de colossais 200 dólares!
Decidi que eu iria comprá-lo e confiei que Deus supriria o dinheiro necessário.
Na semana seguinte, ao terminarmos nossa reunião de oração da metade da
semana, a qual havia sido realizada em nossa casa, uma das mulheres ficou para
trás. Achei que ela só quisesse conversar um pouco e isso para mim foi uma
surpresa, porque, sob circunstâncias normais, ela sairia apressada para voltar
para sua casa. Ela me perguntou se eu havia comprado o vestido. Eu lhe disse
que tinha visto um na cidade, não tinha dinheiro para pagá-lo, mas sabia que
Deus, de algum modo, o providenciaria para mim. Ela perguntou quanto custava.
Depois me disse que não tinha o dinheiro naquele momento, mas iria comprar o
vestido para mim! Uma resposta à oração!
Alguns dias antes do casamento, recebi um telefonema de minha cunhada,
dizendo que ela encontrara alguém que iria ao nosso país, e lhe havia entregado
meu vestido para o casamento. Tive, então, a dor de cabeça de escolher qual dos
vestidos usar! Meu Deus fez infinitamente mais do que eu Lhe pedira!
ALICE MAFANUKE
Crer nas promessas de Deus
Alguns meses atrás, Lee, uma senhorita budista, disse que seu chefe lhe havia
dado um mês para completar sua cota de vendas; caso contrário, ela seria
despedida. Ela me pediu ajuda. Respondi: “Posso orar por você, pedindo que
Deus lhe dê Sua sabedoria, misericórdia e graça. Também pedirei que Ele a
abençoe com mais encomendas de material de escritório.” Em pouco tempo,
Deus a abençoou com muitas encomendas de papelaria. Ela diz que agora crê em
Deus, e sente-se grata por Sua providência. Muitas vezes, ela me agradeceu por
eu ter orado em seu favor, e disse que continuava recebendo as bênçãos de Deus.
Eu lhe disse: “Agradeça a Deus e louve o nome dEle.”
Algum tempo depois, Lee disse que não dava conta da encomenda por parte de
uma empresa, porque era muito volumosa. Ela passou a encomenda para sua
supervisora, já que a supervisora não tinha encomendas, mas pediu meu
conselho. Eu lhe disse que ela havia tomado sua decisão. “Foi sua escolha dar a
encomenda a quem julgou por bem dá-la, porque Deus a abençoou.”
Algumas semanas atrás, Mabel me contou que seu esposo, Phillip, fora
hospitalizado com febre alta. Eu disse: “Ele deve ser ungido.” Como eu estava
gripada, dei-lhe as instruções sobre como ungir o esposo. Eu disse: “Quando
você fizer isso, verá as maravilhas de Deus.” Naquela tarde, ela e as duas filhas
visitaram o enfermo. Ela o ungiu com óleo e orou segundo a vontade de Deus, e
em nome de Jesus. No dia seguinte, ficou feliz ao saber que ele havia aberto os
olhos. Mabel falou com Phillip, e ele respondeu. Mais tarde, recuperou-se o
suficiente para voltar à casa de repouso.
“Com meus lábios louvarei o Senhor. Que todo ser vivo bendiga o Seu santo
nome para todo o sempre!” (Salmo 145:21). Nós pedimos, nós cremos, e
reivindicamos as promessas de Deus.
NANCY BUXTON
Ele é fiel. E você?
Como você começa seu dia? Começa cada dia com o Senhor? O tempo com
Deus é seu primeiro compromisso? Toda manhã, antes de começar as tarefas
para o dia, tenho o hábito de passar o melhor tempo do dia com o Senhor. Às
vezes, isso significa levantar um pouco mais cedo a fim de ter minha hora
tranquila. Essa é a hora mais importante do dia para mim. Fico mais bem
preparada para enfrentar aquilo que o dia trouxer.
Era o fim da tarde. Meu neto, Christopher, e eu vínhamos de carro, de sua aula
de piano para casa. Tínhamos atravessado parcialmente um cruzamento de
quatro pistas, quando a luz do semáforo mudou. Um homem que vinha em nossa
direção estava na faixa de conversão, e evidentemente com pressa. Ele deve ter
pensado que, se pisasse no acelerador, poderia entrar à esquerda antes que meu
carro atravessasse as pistas restantes. Foi um daqueles momentos em que se
precisa tomar uma decisão instantânea. Como não havia ninguém atrás de mim,
pisei rapidamente no freio. Contudo, pude ouvir o pneu traseiro dele roçar contra
o lado do passageiro da frente do meu carro, e fui para o meio-fio. O outro
motorista também foi. Christopher e eu estávamos um pouco trêmulos, mas não
machucados. Ao examinar a frente do meu carro, vi que não apresentava
amassados, arranhões nem faróis quebrados, apenas algumas marcas pretas de
seu pneu traseiro. Mais tarde, consegui limpar aquelas marcas.
Dei graças porque os anjos da guarda estavam conosco e nos guardaram com
segurança. Também me senti grata por não ter que preencher um relatório de
acidente ou notificar a companhia de seguros. Alguns meses antes, eu havia
mudado de companhia de seguro. Embora esse acidente não fosse culpa minha,
relatar um acidente não ficaria bem no meu registro junto à nova empresa.
Há muitos momentos, cada dia, em que a proteção de Deus nos guarda com
segurança. Lembramo-nos de dar-Lhe graças? Ou achamos que Sua proteção é
nosso direito adquirido? Por muitos anos, agora, no fim do dia, escrevo em meu
livro da gratidão cinco ou seis coisas que aconteceram naquele dia pelas quais
me sinto agradecida. É uma forma abençoada de terminar o dia.
Muitas vezes, não temos consciência do amoroso cuidado de Deus, mas um dia
nosso anjo da guarda nos relatará as muitas experiências durante as quais a mão
de Deus nos protegeu.
De todas as palavras que o Senhor Jesus falou, as que penetram mais fundo em
meu coração se relacionam com Sua ordem de lavarmos os pés uns dos outros.
Esse ato humilde preparou Seus seguidores para a instituição da Ceia do Senhor,
ou Santa Ceia. Para mim, é como um minibatismo e uma renovação dos votos de
servi-Lo. Para alguns, porém, a participação na cerimônia da humildade não é
fisicamente fácil. Ajoelhar-se para servir pode ser problemático. Uma sugestão:
esteja atenta àquelas que precisam de ajuda e àquelas que não participam da
cerimônia. Ficam ausentes porque não têm condições físicas de participar? O
próprio templo é deficiente, por falta de acesso fácil aos participantes? Contornar
esses desafios pode ser o mais profundo ato de amor que você já realizou.
Não aprendi de Jesus sobre os joelhos de minha mãe. Na verdade, ela só
entregou a vida a Jesus depois de meu casamento e de minha maternidade.
Todavia, aprendi com ela um ato de compaixão que ela praticava quando
começou a participar das cerimônias do lava-pés. Ela pegava uma bacia, dobrava
e pendurava duas toalhas no braço e desaparecia da sala onde as outras mulheres
da igreja estavam reunidas. Subia a escada, do piso inferior até a antessala do
sanitário das mulheres, onde se ajoelhava para servir uma irmã – ou talvez mais
de uma – que não conseguia descer as escadas para participar. Seu singelo
ministério proporcionava inclusão, anulando a negligência para com essas
mulheres idosas, tímidas ou com alguma limitação.
Posteriormente, mamãe sofreu um derrame que a deixou incapaz de falar ou
cuidar de si mesma. Embora morasse numa casa de repouso, nosso pastor
sugeriu que levássemos a ela esse ritual gêmeo. Expliquei que ela não conseguia
engolir e ele disse: “Não há problema; isto é simbólico. Vou simplesmente tocar
os lábios dela com o suco da uva.” Quando me ajoelhei para lavar os pés dela,
seus olhos brilharam. O pastor também convidou alguns adolescentes da igreja
para fazerem parte da cerimônia. Ele esperava que, algum dia, eles escolhessem
o ministério pastoral. Mamãe não podia falar, mas sei que a cerimônia lhe trouxe
alegria. Trouxe alegria a todos nós.
Tudo isso diz respeito ao amor. Existe algum ministério assim esperando por
você? “Tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (João
13:1).
BETTY KOSSICK
Nós temos uma história
JUDITH P. NEMBHARD
Silenciando os diabinhos
Escrevi dez livros. Com uma ou duas exceções, as vendas foram fracas. A
tentação de desistir, após uma sequência de fracassos, pode pesar sobre uma
pessoa. Alguns dias, um diabinho se aproxima e diz: “Ninguém liga para o que
você pensa! Você não faz a mínima diferença. Chega a ser ridícula. Livre-se
dessa frustração e desista desse negócio de ministério.”
Nessas horas, lembro-me de Maria Madalena. Ela teve uma ideia criativa,
brilhante. Como você sabe, a lei de Moisés proibia o recebimento de ofertas de
prostitutas, de modo que uma doação em dinheiro estava fora de questão. Mas
em nenhum lugar se dizia que uma ex-prostituta não pudesse gastar seu dinheiro
com um precioso unguento, digno de um rei, e depois derramar generosamente
esse glorioso perfume sobre Jesus, como preparativo para Seu sepultamento.
“Talvez, então, Ele saiba quanto eu O amo!”, disse ela para si mesma. E correu
para o boticário a fim de gastar uns 40.000 dólares das economias da sua vida
em um vaso de alabastro com nardo puro.
Enquanto ela derramava sua oferta e muitas lágrimas de gratidão, um salão
cheio de diabretes irrompeu em coro: “Por que esse desperdício? Ela está
jogando fora o dinheiro de Deus. Ela não consegue fazer nada certo!”Algumas
traduções dizem: “E a repreendiam severamente” (Marcos 14:5). Essa palavra
em grego, embrimaomai, significa “bufar de raiva”. Até posso ouvir: “Por que é
que ela simplesmente não cozinha como sua irmã Marta? Isso é o que acontece
quando você permite a entrada desse tipo de mulher aqui.”
Maria não pôde deixar de sentir uma pontada de vergonha. Olhando ao redor,
para o salão cheio de olhos ameaçadores, ela planejou sua retirada. Por um
momento, os diabinhos pareceram triunfar, orgulhosos e felizes com sua
crueldade. Pesarosa, trêmula, fungando, Maria ajeitou a roupa e...
Uma voz sacudiu o ar. Essa voz já havia sacudido montanhas, e agora sacudia
montanhas de preconceito. Essa voz proferiu algumas das mais belas palavras de
toda a Bíblia: “Deixem-na em paz.” Jesus prosseguiu: “Onde quer que o
evangelho for pregado, contem o que ela fez.” O salão fervilhou de emoção.
Ninguém ousou desafiá-Lo.
Jesus, hoje, diz a seus diabinhos particulares: “Deixem-na em paz.” Ele
promete usar a vida que você derrama diante dEle. Ele ama sua dádiva
exagerada. Deixe que eles bufem de raiva. É tudo o que eles têm. Você, mulher,
tem um futuro na eternidade.
Você conhece tão bem algumas pessoas que consegue ouvir a voz delas mesmo
quando não estão falando. Você as ouve num e-mail, num cartão de aniversário
ou num comentário rabiscado sobre um papel autoadesivo. Tenho algumas
amigas desse tipo.
Shaunda, uma boa amiga do colégio, partiu recentemente, após um ano de
trabalho no Hospital Gimbie. A despedida foi breve, e o momento da separação
foi relativamente indolor. Depois que a carregada caminhoneta sumiu de minha
vista, voltei para a casa que havíamos compartilhado. Encontrei um bilhete e,
sobre ele, meu nome escrito com aquela letra conhecida. Era de Shaunda. Ao ler
suas palavras animadoras, ouvi a voz dela.
Enquanto me ocupava com a rotina matinal, minha lembrança voltava para a
tarefa de escovar paredes com Shaunda na Clínica Green Lake, para nossa
respiração rítmica durante as corridas no início da manhã e os exercícios do tipo
“carrinho de mão” para aliviar o estresse. A realidade da ausência de Shaunda
surgiu em vários momentos ao longo do dia – enquanto escolhia roupas no
armário meio vazio, quando ia ver as horas no despertador de Shaunda, que
agora não estava mais ali, e sentada no escritório onde havíamos trabalhado
juntas. Havia um buraco, mas eu tinha a esperança de que nossos caminhos se
cruzassem nos Estados Unidos.
Tenho a curiosidade de saber se os discípulos de Jesus sentiram a mesma
mistura de emoções após a ascensão dEle ao Céu. Teriam percorrido uma certa
trilha “lembrando-se daquela vez”, ou ido à sinagoga só para recordar um dos
sermões de Jesus? “Então eles O adoraram e voltaram para Jerusalém com
grande alegria” (Lucas 24:52).
Eu me pergunto se a leitura do relato de Mateus sobre a vida de Jesus teria
acionado um clipe com o som mental da voz do Mestre. Não seria lindo se
estivesse disponível, miraculosamente, um MP3 de Jesus apresentando o Sermão
da Montanha? E se pudéssemos ouvir cada pausa, ou notar Sua voz embargada
de fervor, ouvir Sua alegria espontânea numa conversa? Embora a entonação
seja desconhecida, ainda temos Suas poderosas palavras. Assim como o bilhete
de Shaunda, o significado dos Evangelhos se amplifica no relacionamento. Então
explore a natureza, medite na letra de hinos, leia os Evangelhos e lembre-se da
cadência de Suas palavras e do valor de Sua mensagem.
RENEE BAUMGARTNER
A viúva de Sarepta
Fiquei intrigada ao ler a história da viúva de Sarepta. Essa pobre mulher havia
chegado ao fim. Ela sabia disso. Depois de comer a última refeição, ela e o filho
morreriam. Se conhecesse o Deus de Israel, talvez ela tivesse cobrado todas as
promessas relacionadas com pedir e receber, com lançar as ansiedades sobre o
Senhor. Ela havia reclamado todas, e nem assim chegara algum produto à sua
porta durante a noite; nenhum corvo trouxera alimento para ela assim como para
Elias; não caiu maná do céu, como acontecera com os filhos de Israel. Com
certeza, ela não estava deitada sobre pastos verdejantes, como Davi. Deus havia
prometido suprir cada uma das suas necessidades, e as necessidades dela eram
desesperadoras. Ela estava para tomar sua última ceia, assim como a última ceia
de Jesus.
Tento imaginar seus sentimentos, tenham sido eles de medo, tormento, dúvida,
confiança, esperança, satisfação, descrença, queixa ou dependência total da
vontade de Deus. Jesus sabia o que estava à Sua frente depois da Última Ceia.
Ele agonizou diante de Seu Pai, mas deixou o resultado com Ele. Embora tivesse
recebido o conforto do Pai, ainda sentia a tortura e a agonia de alma. Assim
como Deus, a viúva de Sarepta deve ter sentido a mesma agonia diante da morte
de seu filho.
Creio que ela lutou com a situação, mas se submeteu totalmente à vontade de
Deus. Foi só quando Elias pediu pão que ela confessou sua situação real. O
milagre começou a acontecer quando ela se dispôs a obedecer, preparando um
bolo e oferecendo-o primeiro a Elias. Ela colocou Elias, que representava a
Deus, em primeiro lugar. E nós, em nossas dificuldades, buscamos a Deus em
primeiro lugar?
Confrontados com provas, Daniel e os três rapazes hebreus não se importaram
com qual seria o resultado para sua vida. Fizeram questão de colocar a Deus em
primeiro lugar. Dar o primeiro lugar a Deus mudou as circunstâncias da viúva,
da morte para a vida, não só para si, como também para a família. Como cristãs,
podemos ser a pessoa que Deus usará para salvar nossa família, se O colocarmos
como o primeiro, assim como a viúva fez.
O milagre da farinha e do óleo continuou até que Deus mudasse as
circunstâncias, enviando chuva. Deus sempre tem um plano melhor do que
aquele que vemos ou imaginamos. É sábio depender dEle e colocá-Lo em
primeiro lugar. Nosso milagre vem quando fazemos isso!
MAUREEN PIERRE
Tribunal Superior de Justiça
DEBORAH SANDERS
Quando tenho medo
A maioria das pessoas que conheço gosta de ouvir a chuva e as trovoadas. Mas
não sou uma dessas pessoas. Nunca apreciei o som dos trovões e nunca vi com
bons olhos a afiada ponta elétrica de um relâmpago. Quando penso em
trovoadas, duas histórias curtas me vêm à mente.
A primeira aconteceu quando eu tinha uns 9 anos de idade. Meu rosto está
escondido no ombro da minha vovó, enquanto lágrimas me correm pela face. –
Não gosto de tormentas – choramingo.
Passando a mão na minha cabeça, ela me consola com doces palavras. – Jesus
vai cuidar de você – murmura ela. – Ele fez a chuva. Ele sabe o que faz. – Eu
sabia que Jesus nunca me abandonaria, e sabia que Ele me ama. Por que tinha
tanto medo?
A segunda história que me vem à mente é a de Jesus dormindo entre Seus
amigos num barco de pesca, que balança no mar da Galileia. Naturalmente,
sabemos que, depois de algum tempo, o suave deslizar do barco se torna
violento, com a proximidade de um temporal. Em pânico, e temendo pela
própria vida, todos os discípulos ficaram com medo. Essa é a parte da história
que me deixa perplexa. O Filho de Deus está no barco com eles – e assim
mesmo eles sentem medo.
Meu esposo, certa vez, disse: “Deus nunca pretendeu que passássemos pela
experiência do medo. É o resultado do pecado no mundo.” Embora Jesus esteja
no barco (na minha vida) comigo, ainda passo por momentos de temor. Isso
acontece até que eu coloque os olhos em Jesus e a fé em Deus, e me lembre de
que Ele está aqui comigo. Para mim, a beleza dessa história não é que Ele
acalma a tempestade, mas que Ele passa pela tempestade comigo. Ele está no
barco. Ele sente as rajadas do vento. Ele ouve e vê o trovão e o relâmpago. Se
tão somente fecharmos os olhos e ouvirmos Sua voz, nós O ouviremos dizer,
uma vez mais: “Acalma-te, emudece!” Podemos ter nossa própria calma em
meio à tempestade.
Aqui está um trecho da letra de uma canção que, acredito, Deus me deu de
presente: “Prometes suprir todas as minhas necessidades. Conheces meus sonhos
e meus temores, mas o medo não é algo que criaste. Faz parte do pecado no
mundo. Assim, permanecerei leal. Serei fiel. Serei um Jó para Ti. Continuarei
leal” (do CD Parables [Parábolas], de Joey Tolbert).
ROSE E. CONSTANTINO
Você acreditaria?
Depois de semanas andando pelas lojas, por fim encontrei o freezer vertical do
tamanho certo para o espaço na minha cozinha. No sábado à noite, decidi
preparar o freezer para ser usado. Isso envolveu retirar parafusos da embalagem
e descartar a base de madeira usada no transporte. Isso significou colocar o
freezer de lado, algo definidamente desanimador para eu mesma fazer,
considerando o peso do freezer.
Depois de estudar a situação, e tomando muito cuidado para não prejudicar
minhas costas, consegui inclinar o freezer o suficiente para que sua parte
superior se apoiasse em duas cadeiras. Desse modo, eu tinha acesso fácil à base
da qual os parafusos e duas placas de madeira precisavam ser removidos. Bem,
não sou inclinada à mecânica e, quando os parafusos não puderam ser
afrouxados com uma chave de fenda, fiquei preocupada. Não tinha ideia do que
fazer, de modo que me sentei, desalentada, e fiquei olhando para o freezer.
Ocorreu-me dizer ao Senhor que aquele era um problema real, e pedir Seu
auxílio. Afinal, Ele conhece minhas limitações em todas as coisas mecânicas.
Olhei para a prateleira das ferramentas no gabinete da cozinha e comecei a
remexer nela. Eis que vi um alicate e percebi que, com ele, os parafusos
poderiam ser agarrados e desenroscados. Coloquei mãos à obra e fui muito
expressiva em minha gratidão ao Senhor, quando dois parafusos, com a
correspondente placa de madeira, foram removidos com sucesso da parte de
baixo do freezer.
Agora, o lado oposto da base do freezer. Mais uma vez, minhas sinceras
tentativas de desalojar os parafusos se mostraram infrutíferas. Ficou claro que o
freezer precisava ser colocado do outro lado para que os parafusos ficassem mais
prontamente acessíveis. Contudo, isso exigia erguer o freezer à sua posição
normal e incliná-lo para o lado contrário. Durante o tempo todo, processava-se
uma conversa mental que consistia de algo assim: Senhor, Tu sabes que não sou
tão forte, tão jovem e estou sozinha em casa. Meu único recurso é a Tua força.
Então me coloquei a trabalhar, e tudo se realizou sem impedimentos.
Refletindo sobre essa experiência, fico impressionada e grata diante de quanto
o Senhor Se importa conosco. Ele Se interessa pelos mais insignificantes
aspectos de nossa vida, proporcionando ânimo, discernimento, compreensão e
tudo mais que é necessário para enfrentarmos nossos desafios, grandes e
pequenos.
ELLA RYDZEWSKI
Nosso Deus prático
No curso de apenas uma semana, Deus não só respondeu à minha oração, mas
também me mostrou que Ele me ama e cuida de mim até nos mínimos aspectos
da minha vida.
Meu filho de 17 anos preparava-se para a festa do ensino médio e queria uma
camisa nova. Foi fazer compras com os amigos e, numa loja muito cara,
encontrou uma camisa de marca da qual gostou muito. Custava 80 dólares, e ele
a comprou. Quando voltou para casa e me mostrou a camisa, dizendo quanto
havia pagado por ela, fiquei surpresa. Expliquei que lojas caras vendem artigos
de preço muito alto, e lhe disse que ele conseguiria muito mais com seu dinheiro
numa loja menos cara. Assim, decidimos devolver a camisa de alto custo e ver se
ele encontrava outra da qual gostasse, por menos dinheiro.
No dia seguinte, ele pediu que eu fosse junto às compras. Temos o costume de
orar antes de ligar o carro. Naquele dia, oramos para que Deus nos ajudasse a
encontrar uma camisa mais barata. Na primeira loja, encontramos uma
vendedora cordial que nos ajudou a encontrar uma camisa que estava em oferta.
Como o preço era bom, meu filho pegou outra camisa e duas gravatas. Quando
fomos ao balcão para pagar as coisas que ele havia escolhido, ficamos
agradavelmente surpresos por ver que a vendedora havia deduzido mais 15% do
preço de cada um dos itens. Meu filho ficou maravilhado ao descobrir que, por
78 dólares, ele havia comprado duas camisas e duas gravatas combinando!
Esse incidente fortaleceu nossa fé. Quando confiamos em Deus, Ele nos
abençoa muito mais do que poderíamos esperar.
Alguns dias depois, fui ao mercado. Depois de pagar os artigos com cartão de
crédito, peguei as duas sacolas e estava para sair, quando a mulher que estava na
fila atrás de mim me avisou que eu tinha deixado a carteira dos cartões de
crédito na prateleira dos doces. Como fiquei agradecida por ela ter dito isso! Se
eu a houvesse deixado ali, teria sido fácil que alguém saísse com a carteira, que
continha todos os meus cartões, incluindo o da conta bancária. Eu teria ficado
arrasada. Deus foi muito bondoso ao fazer com que uma pessoa honesta
estivesse justamente atrás de mim. Voltei para casa com regozijo e o coração
agradecido. Louvo a Deus todos os dias pelas maneiras mediante as quais Ele
demonstra Seu amor por nós.
Regozijemo-nos ao pensar sobre a bela promessa do texto de hoje.
STELLA THOMAS
As crianças falam
Era o último dia do ano letivo, e meu trabalho voluntário na primeira série
também terminava. As crianças estavam ocupadas com as despedidas e se
mostravam muito orgulhosas das cartas que haviam escrito para mim. Kaitlen,
sentada perto de mim, perguntou: “Você vai vir para a segunda série no ano que
vem?” Calmamente respondi que não, pois fico sempre com a primeira série.
Então ela chamou a professora: “Sra. Abramson, posso ficar na primeira série
com a Sra. Hardin no ano que vem?” Então se ouviu um murmúrio pela classe:
“Eu também!”
As professoras perguntaram se eu voltaria. Pensei: Estou ficando cansada.
Minha filha Janna havia dito: “Mãe, você não precisa fazer isso, se não quiser.”
E tinha razão. Mas então me lembrei das cartas e especialmente de uma, escrita
por Kimberly, que dizia: “A senhora realmente fez com que eu me sentisse
especial.” A verdade é que eu podia dar meu tempo para as crianças, mais uma
vez.
Agora, o ano letivo começou e novamente estou de volta com meus livros,
sentada numa cadeira e rodeada de crianças sentadas no chão. É uma nova
classe, encantadora. A Srta. Jennifer me apresentou a um garotinho russo que foi
adotado aos 3 anos de idade. Ele olhou para mim e disse, solenemente: “Eu
tenho que ser compositor, porque sou russo.” Há sempre alguém ou algo novo.
Um dia, enquanto apresentava um livro da Inglaterra que leria para eles, falei
um pouquinho sobre esse país. Mostrando-lhes uma foto da rainha, perguntei: “E
quem é o nosso governante?” Theresa disse, em voz baixa: “Quem nos governa é
Deus.” Sharon repetiu a frase, e Thomas, sentado ao lado dela, disse: “Eu ia
dizer isso.” Calmamente lhes confirmei que Deus é o governante sobre todos
nós. Eles haviam sido informados de que poderiam falar sobre religião, mas não
era esse o lugar. As crianças devem deixar seu Deus fora da escola pública?
Fiquei feliz por estar ali para confirmar a ideia delas naquele dia.
Posso compartilhar meu tempo, minhas informações, minha atenção e meu
amor por elas. Lembre-se: Jesus proclamou que, ao fazermos algo para os
outros, é como se fosse para Ele mesmo. E esses alunos são Seus preciosos
filhos. Oro para que Deus me ajude e me abençoe enquanto eu estiver aqui, na
sala de aula de uma escola pública com esses pequeninos.
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O jardim de minha mãe
Quando ela trabalha no jardim, é a alma de uma garota que brinca. Todavia, ela
não é mais uma menina. Embora a doença de Parkinson tenha reclamado seu
corpo, a alma dela se lembra de que nascemos num jardim. E, passando pelo
Jardim do Getsêmani, retornaremos uma vez mais ao jardim preparado para nós.
Morangos, flores, endro, tomates – por entre eles, devagar, ela arranca as ervas
daninhas. Cultivando nosso jardim espiritual, o Espírito de Deus faz crescer
diariamente o nosso interior, embora o exterior possa murchar. De algum modo,
os problemas que nos sobrevêm hoje adquirirão uma glória eterna. Ontem, hoje,
tudo o que vejo e sinto é a frustração e o desapontamento de algo que deu
errado. Mas somos convidadas a ver o que é invisível e permanente. O paradoxo
é que aquilo que se vê, aqui e agora, é temporário. Às vezes, o presente parece
ser tudo o que existe, e que durará para sempre. Mas a experiência tangível e
muito real dos problemas com dinheiro e relacionamentos, com as garras da
enfermidade e o luto da morte – todas as feias chagas do pecado são limitadas
pelo tempo. Elas acabarão. Desaparecerão. O bem que perdura ainda se verá.
“Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então,
veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da
mesma forma como sou plenamente conhecido” (1 Coríntios 13:12).
Nesse meio-tempo, o Espírito de Deus Se ocupa cultivando fruto em nosso
pomar; para produzir fruto, o Espírito deve também arrancar as ervas daninhas.
O Espírito compreende se nos retorcemos ou choramos quando uma raiz rebelde
é arrancada. O mesmo Espírito que põe ativamente mãos à obra é um conforto,
seja qual for o caso. Os nossos desafios não são grandes demais para Deus.
Mesmo de modo imperceptível agora, Deus está transformando tenazmente essas
tribulações passageiras em um belíssimo jardim que durará para sempre. Então
tenha bom ânimo hoje.
LISA M. BEARDSLEY-HARDY
Minha vez
Em pé, junto à pia da cozinha, murmurei para uma amiga íntima: – Eu gostaria
de ajudar nesse ministério, mas o que vou fazer com os meninos?
– Sim – respondeu ela, com sua costumeira e rápida franqueza –, nosso foco
agora são os filhos, mas um dia chegará nossa vez. – Suas palavras proféticas
passaram a fazer parte de meu catálogo de conversas memoráveis. Mais de 20
anos depois, chegou minha vez.
– Vocês se lembram de Davi? – perguntei às mulheres do grupo de estudos da
Bíblia no abrigo.
– Sim, ele não foi engolido por um grande peixe? – Eu sorri, expliquei e voltei
à lição.
– O que é a segunda vinda? – encaminhei-as a um número de página das
Bíblias que estávamos usando.
Betsy interrompe: – Ei, Jesus é o mesmo Cristo? – Fiquei intrigada. Como
podiam aquelas mulheres fazer essas perguntas?
Estou sentada numa cadeira de plástico turquesa, estilo institucional, ladeada à
esquerda por Cassie, minha amiga da igreja, e à direita por uma jovem mãe com
dois filhos, e grávida de sete meses. Ela ficará até o nascimento do bebê, a fim
de ter acesso ao hospital e a tratamento médico.
Do outro lado da mesa comercial de fórmica, estão três mulheres sentadas.
Betsy cresceu em lares adotivos, e a “mãe” que a tratou com mais bondade cria
sinceramente em bruxaria. Betsy luta como mãe solteira, e, às vezes, seu filho de
dois anos se encolhe quando ela anda rapidamente. Jessica tem dois filhos de um
homem com quem nunca se casou. Quando tiveram problemas, ela pegou as
crianças e se mudou para quase 1.600 quilômetros de distância. Emocionalmente
arrasada, ela busca uma ordem judicial para seu retorno. Tracy está afastada do
esposo, e o filho morreu faz pouco tempo de overdose. Essas mulheres são as
que voluntariamente vêm cada semana para estudar sobre um desconhecido
Deus de amor. Outras não comparecem durante sua hora de tempo livre.
Cassie e eu entramos pelas portas trancadas para nosso estudo bíblico semanal,
somente depois que a recepcionista atende a nosso pedido eletrônico de entrada.
Os escritórios e o corredor abrigam a dureza: mulheres exaustas, iradas e
oprimidas. Sim, este é um abrigo para mulheres sem lar. É a minha vez.
Não; na verdade, é a vez de Jesus dizer: “Este é o Meu povo.”
VERLYNE STARR
O vingador
Foi 18 meses após a morte de Ashika que decidimos arranjar outro cachorro.
Na primeira vez em que vi Avenger [Vingador] – nome que um garotinho deu ao
filhote no veterinário –, descobri que ele gostava muito de brincar. O
cachorrinho foi entregue em meu escritório numa caixa de papelão. Durante o
dia todo, enquanto aguardava para ser levado por motorista particular à sua nova
casa, ele se ocupou saindo da caixa e entrando nela.
Mas, desde que chegou, foi a nós que Avenger manteve ocupados. Achando
que ele precisava de um companheiro de brincadeiras, arranjamos outro
filhotinho. Como se tivesse ciúme do cachorrinho mais novo, brincando Avenger
dava mordidinhas no recém-chegado. Infelizmente, estava causando pequenos
ferimentos na cabeça e no focinho do outro.
Avenger é culpado de pequenas travessuras. Os recipientes do seu alimento são
muitas vezes estraçalhados. Preciso trocar minhas meias-calças quase todos os
dias, já que ele, brincando, salta sobre mim toda vez que volto para casa. O
capacho da porta e a capa da máquina de lavar foram rasgados em tiras. Os
chinelos de andar no quintal foram mastigados. Ele destruiu plantas.
Recentemente, inventou de puxar todas as peças de roupa que ficam a seu
alcance no varal. Ele as pega para fazer com elas a sua cama. Certa vez, as
mesmas peças de roupa tiveram que ser lavadas três vezes, três dias
consecutivos. Recorremos à punição, toda vez que ele puxava as roupas do varal,
com a esperança de cortar esse mau hábito, mas foi inútil. Toda vez que há roupa
pendurada no varal para secar, ela precisa ser lavada novamente. Agora, sempre
que me vê caminhando em sua direção, ele se encolhe num canto, à espera da
repreensão.
O pequeno Avenger me faz lembrar de meus repetidos erros, e do modo como
Jesus é paciente comigo. Por intermédio de Sua Palavra, Ele me repreende, e
mesmo assim persisto na rebeldia. À semelhança do meu cachorrinho, cometo os
mesmos pecados, vez após vez. Meu Jesus, porém, é paciente e me perdoa,
quando assim Lhe peço. Todavia, uma vez mais, volto a cair nos velhos hábitos
pecaminosos. “Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que
odeio. E, se faço o que não desejo, admito que a Lei é boa. Neste caso, não sou
mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim” (Romanos 7:15-17). Fico
muito feliz por não ser espancada por causa de cada má ação, mas porque Jesus
me ama incondicionalmente.
RUBY H. ENNIS-ALLEYNE
De jugo desigual para igual
Toda vez que algo acontece com minha família, sinto de novo que Deus
procura me dizer alguma coisa. Cheryl percebeu que eu estava preocupada e me
deu um abraço apertado, com medo de perder o irmão. “O Kenneth vai morrer
porque é prematuro?” Eu a abracei, sem saber o que dizer. Carl chegou
justamente no momento em que o médico saiu da sala de cirurgia para nos
informar que o bebê Kenneth estava bem, mas ficaria em observação. Demos um
suspiro coletivo de alívio. Seria isso um teste de Deus?
A sensação de que eu não estava vivendo dentro da vontade de Deus
continuava a me incomodar. Embora Carl nunca interferisse em meu modo de
criar as crianças como cristãs, eu ficava chateada porque ele não participava
disso conosco. Por que havia eu concordado diante de sua insistência em se casar
comigo? Será que eu o amava demais para agir com base em minha crença de
que um casal deve estar sob o mesmo jugo? O amor era muito intenso. E
continuei orando por sua conversão.
Um dia, saí sob uma chuva torrencial para buscar um aspirador de pó. As ruas
estavam escorregadias e a visibilidade era fraca. A última coisa da qual me
lembro foi de uma colisão, na qual o volante e o painel me apertavam o
estômago. Perdi os sentidos e acordei numa sala do pronto-socorro, para saber
que meu pâncreas estava esmagado. Precisavam da presença do meu esposo para
assinar o consentimento relacionado com uma cirurgia imediata.
Alguém foi acionado para encontrá-lo. A impressão foi de que haviam
transcorrido apenas segundos antes que Carl aparecesse a meu lado, segurando
minhas mãos e dizendo que tudo sairia bem. O médico estava pronto para me
levar à sala de cirurgia, mas Carl insistiu no fato de que precisava me dizer
alguma coisa. Carl declarou que, se eu me salvasse, ele entregaria a vida ao
Senhor. Ele segurou as mãos do médico e orou por aquelas mãos.
A cirurgia foi bem-sucedida. Quando o médico me visitou na sala de
recuperação, a primeira coisa que perguntou foi: “Como está seu esposo?” Carl
causara nele um grande impacto. Louvei a Deus. Carl começou a ler várias das
minhas lições da Bíblia e a estudar a Palavra. Assistiu à classe batismal e foi
batizado no meu aniversário, imediatamente após meu restabelecimento. Com
nossas orações perseverantes e bom exemplo, aqueles que nos rodeiam podem
reconhecer a beleza de Deus e se voltar para o Senhor.
ANDRÉA THOMPSON
O trem para lugar nenhum
CATHY KISSNER
Cicatrizes
Cicatrizes são marcas que duram a vida toda. Tenho muitas delas marcando o
corpo – cortes, arranhões, cirurgias, mordidas de cachorro e muitas outras.
Quando penso em qualquer uma das minhas cicatrizes, quase instantaneamente
me lembro do incidente que as produziu. Contudo, se fosse possível, eu não teria
nenhuma delas, já que não estão em meu corpo por minha vontade. Algumas me
causaram desconforto, dor, lágrimas e sofrimento. Mas algumas cicatrizes são
necessárias.
Em 2009, passei por um transplante de rim. Não é coisa simples receber um
órgão. O doador, além de ser especial, deve ser compatível com o tipo sanguíneo
e ter outras características em comum. E deve estar disposto a doar um dos rins!
Minha irmã, num ato de bravura e coragem, realizou esse sacrifício de boa
vontade. E, graças ao grandioso amor de Cristo, a cirurgia foi um sucesso. Hoje,
tanto minha irmã quanto eu carregamos cicatrizes no corpo. A minha me faz
lembrar de que, mediante o gesto de alguém que me ama, fui libertada de passar
o resto da vida na máquina de hemodiálise. A cicatriz de minha irmã me faz
pensar em seu gesto de doação e entrega.
Cristo, doador da vida e liberdade, ofereceu-Se de modo incomparavelmente
maior. Ele não Se deu parcialmente, mas por completo, sem reservas, mostrando
amor incondicional.
A Bíblia diz que alguém pode dar a vida por uma pessoa justa, amável e de
bom caráter. Mas o fato é que Cristo morreu por nós enquanto ainda éramos
pecadores.
Ele deu a Si mesmo! Seu corpo está repleto de cicatrizes causadas por Seu
amor para com você e comigo. Sua entrega nos trouxe vida, libertando-nos para
sempre da máquina do pecado.
As cicatrizes no corpo de Cristo provarão, para sempre, a extensão de Seu
grande e imensurável amor! Minha oração é que eu não apenas seja tocada por
esse gesto, mas me posicione sempre, de modo confiante e obediente, a Seu
lado. Como expressamos gratidão ao nosso Pai e a outras pessoas, como minha
irmã, que fizeram tanto por nós?
JUSSARA ALVES
Antegozo do Céu
KAY SINCLAIR
Deus está a uma oração de distância
VALSA EDISON
Deus, Sudoku e criação
LORAINE F. SWEETLAND
O pão que veio do céu
Era uma bela manhã de domingo. Depois de fazer o culto pessoal, decidi ir à
praia. Tomei um banho de chuveiro, comi algo e tomei o ônibus para a praia.
Quando cheguei lá, contemplei a beleza da criação de Deus. Após algumas
horas, comecei a me sentir inquieta e ansiosa, achando que devia ir para casa. A
princípio, ignorei essa sensação, mas, por fim, decidi voltar.
Quando cheguei novamente ao ponto do ônibus, senti o impulso – desta vez, de
ir a um caixa automático sacar um pouco de dinheiro. Não entendi a razão de
nada disso, mas fui a um supermercado, saquei o dinheiro e voltei para casa.
Quando cheguei, fiquei chocada. Minha avó estava com um curativo na mão.
Perguntei-lhe o que acontecera, e ela disse: – Cortei a mão enquanto temperava a
carne. – Retirando o curativo, vi que o corte havia perfurado sua veia. Isso
exigiria alguns pontos. Limpei o corte e tomei um banho rápido.
Então, com o dinheiro que havia sido induzida a sacar, levei minha avó de táxi
para o hospital. Tivemos que trocar o curativo três vezes pelo caminho, pois o
corte não parava de sangrar. Quando chegamos lá, fui informada de que o
hospital estava sem um cirurgião, e assim tomamos outro táxi, para outro
hospital. Lá me disseram que o cirurgião estava de férias. Orei a Deus,
perguntando o que devia fazer e implorando que Ele fizesse o corte parar de
sangrar. Decidi ir para casa, mas, no caminho, pedi que Deus me iluminasse. E
Ele o fez! Telefonei para uma amiga que é enfermeira e solicitei instruções sobre
o que devia ser feito. Bondosamente, ela me instruiu. Quando chegamos à nossa
casa, o corte havia parado de sangrar, e fiz o que minha amiga me orientara a
fazer. Por fim, minha avó ficou bem.
Depois que as coisas se acalmaram, entendi por que Deus me pedira que
voltasse para casa e também sacasse algum dinheiro. Se o Senhor não tivesse
falado comigo, minha avó poderia ter tido um problema muito mais grave.
Não é maravilhoso quando permitimos que Deus esteja no controle de nossa
vida? Ele nos fala, dizendo que não nos preocupemos, mas que tão só nos
volvamos para Ele, e Ele será nosso escudo e recompensa.
Eu havia esperado por longo tempo um curso para professores em minha área e
em minha cidade, e finalmente foi aberto o curso, como eu esperava.
Inscrevi-me e o dia do exame teórico chegou. Acordei cedo e fui de carro à
universidade para fazer a prova. Já sabendo onde se localizava e onde eu devia
estar às 7h45, cheguei com antecedência. Um grande grupo aguardava na sala
designada.
As pessoas responsáveis por selecionar aleatoriamente o tópico da redação
chegaram. Depois de escolhido o tópico, disseram-nos que tínhamos uma hora
para estudar, e então retornar à sala, às 9h17. Minha amiga, que também faria o
curso, havia levado um artigo que se relacionava com o tópico. Estava em seu
notebook, no carro dela, estacionado na frente do prédio, e assim fomos ao carro
para buscá-lo. Ficamos no carro, estudando. Pouco depois, perguntei que horas
eram, já que estava sem relógio. Ela me disse que havia acionado o despertador
no seu relógio.
Antes que o despertador tocasse, voltamos para a sala de aula. Contudo, ao
chegarmos à porta, as duas pessoas responsáveis por aplicar a prova estavam
saindo, e não nos permitiram entrar na sala.
– Dissemos que deviam estar aqui às 9h17 e, pelo nosso relógio, vocês estão
dois minutos atrasadas!
Imediatamente, a parábola das dez virgens me veio à mente. Eu havia estado
dentro da sala, havia chegado cedo e agora não poderia fazer o curso que queria
tanto! Perdi a oportunidade de melhorar meu salário e estabilidade na carreira
como professora de uma escola pública.
Comecei, porém, a imaginar quão terrível seria se Cristo retornasse e eu não
estivesse pronta. Eu perderia muito mais do que apenas uma carreira e a
estabilidade. Minha perda seria, isso sim, permanente, já que eu perderia a
oportunidade de ver Jesus, meus amigos ou minha filha, que já descansa no
Senhor. Eu perderia a vida eterna.
Quero permanecer alerta e não permitir que nada me atrase ou impeça de estar
pronta para o melhor e maior evento no Universo, a segunda vinda de Cristo.
Você também não deseja estar pronta?
Tive o privilégio de nascer num lar cristão. Meu pai era fiel a Deus em tudo.
Mesmo enfrentando dificuldades financeiras para sustentar a família, ele buscava
sempre manter uma vida em comunhão com Deus. Pregava e dava estudos
bíblicos, confiando nas promessas de Deus. Mas ele nunca imaginou que, após
dois meses de vida, eu seria diagnosticada como tendo uma doença incurável.
Assim, ele sabia que perderia sua pequena Débora antes de um ano de idade.
Depois de muitas noites insones, e gastando tudo o que tinha, ele ficou sem
esperança. Os médicos disseram isso. Ele esperava apenas em Deus por um
grande milagre.
Então uma irmã da igreja ofereceu a meu pai um determinado chá que ele devia
me dar. Ela disse que isso ajudaria. Naquela noite, papai decidiu que, antes de
me dar o chá, ele faria a seguinte oração: “Ó Deus, se for da Tua vontade que
minha filha cresça e se torne Tua serva, mensageira da Tua Palavra, alguém que
agrade ao Pai celeste e a seus pais terrenos, então que este chá a cure. Caso
contrário, que esta seja sua última noite de vida.”
Meu pai passou a mais longa noite de sua vida, ansioso por ver sua menininha
no dia seguinte. Ao nascer do sol, antes de ir verificar como eu estava, ele orou:
“Ó Deus, eu Te agradeço se minha filha estiver viva, porque sei que tens grandes
planos e sonhos para a vida dela. E, se ela estiver morta, também Te agradeço
porque Tu sabes o que é melhor.” Ele foi ao meu quarto e viu que eu estava
acordada e sorrindo. Ele gritou para minha mãe: “Deus curou nossa filha!”
Daquele dia em diante, não fui mais levada aos médicos. Deus havia me curado.
Cresci com o desejo de ser uma grande mensageira de Deus. Hoje realizo meus
sonhos trabalhando como missionária para Jesus no Amazonas. Ao sair com meu
esposo pastor, procuro incentivar os membros da igreja a manterem uma vida de
comunhão com Deus. Tudo o que sou e tenho devo a meu Pai celeste e ao meu
pai, que um dia intercedeu por minha vida diante de Deus.
Minha querida amiga, muitas de nós sabemos que nosso pai terrestre nos ama,
porém todas podemos saber que nosso Pai celeste sempre nos ama e fará por nós
o que for melhor. Confie, apenas, e entregue-se nos braços do amoroso Pai
celestial.
DÉBORA DE SOUZA
Frágeis começos
Os dias traziam ansiedade para nossa família, pois meu filho, Daryl, e a esposa,
Julianne, viviam com o temor de perder o filho que ainda não nascera. Eu
ansiava aliviar a dor deles, mas qualquer consolo parecia fútil, à medida que os
relatórios faziam desvanecer as esperanças. Eu implorava a Deus por força para
sustentar-nos naquele momento de crise, e acalentava as palavras: “Cristo me dá
a força para enfrentar qualquer coisa” (Filipenses 4:13, versão inglesa
contemporânea).
As horas se arrastavam naquele dia 17 de junho de 2005. Fora tomada a
decisão de se fazer o parto quando o medicamento ministrado fosse mais
eficiente. Mas o bebê estava apenas na 26ª semana de gestação.
Chegou o momento em que Julianne foi levada de seu quarto no hospital, com
meu filho a seu lado. As duas “vovós” ficaram. Olhamos para o espaço vazio,
incapazes de expressar os pensamentos, porém cada uma elevava uma oração
silenciosa ao Deus lá do alto, Aquele cujo coração é tocado por nossas tristezas.
Kyle nasceu vivo, mas muito frágil. Nós o vimos por algums momentos
apenas. Foi grande a nossa emoção. Pesando apenas 570 gramas, o corpo
minúsculo tinha o comprimento de uma caneta. Ele passou a ser cuidado dentro
de um berço úmido, tendo a vida mantida por máquinas. Era um período crítico e
probante, especialmente para seus pais. Houve dias de ansiedade e telefonemas
perturbadores. Então chegou a terrível notícia de que o intestino de Kyle se havia
rompido, e seria necessária uma cirurgia de emergência. O cirurgião deu uma
chance de sobrevivência de apenas 40%.
A espera foi agonizante. Ele, porém, sobreviveu, só para passar pela mesma
coisa uma semana mais tarde. Dessa vez foi necessária a bolsa da colostomia;
contudo, uma vez mais, sua vida foi poupada. Demos graças a Deus por guiar as
mãos daquele cirurgião e por sua habilidade de usar instrumentos tão pequenos
num bebê tão minúsculo.
Muitos ficaram sabendo da provação de nossa família, e grupos de oração se
formaram em muitos lugares da Austrália. “A oração de uma pessoa obediente a
Deus tem muito poder” (Tiago 5:16, NTLH). Deus respondeu às orações de Seu
povo, e Kyle viveu.
Hoje, Kyle é um menininho normal, feliz, que traz alegria a nós todos.
Louvado seja Deus por esse milagre extraordinário.
LYN WELK-SANDY
Meu novo rosto
Eu já sentia o sangue pingando do meu rosto quando minha mãe correu para
ver o que acontecera. Rapidamente, a ferida foi tratada pelas delicadas mãos de
alguém que ama sua filha.
Era uma ensolarada manhã, e meu irmão e eu havíamos decidido brincar no
quintal. Enquanto corríamos, como todas as crianças fazem, caí ao chão,
cortando o rosto. Pensávamos que, com o tempo, ele sararia como qualquer
outro corte. Mas, então, a pequena ferida se transformou numa doença de pele,
chamada vitiligo.
Fui levada aos melhores médicos da cidade e região, e, em cada consulta, a
resposta era a mesma: “Sua filha tem uma doença incurável chamada vitiligo. A
doença vai se espalhar por todo o corpo, produzindo manchas brancas que nunca
sairão da pele. Sinto muito, mas não há nada que possamos fazer.”
Minha mãe não dormia, mas passava noites chorando e clamando a Deus em
favor de sua filhinha. Ela pensava em como a minha adolescência e juventude
seriam marcadas pelas manchas no rosto e corpo.
As igrejas da cidade já estavam orando, clamando a Deus por minha cura.
Meus pais já haviam gastado bastante dinheiro; não retiveram nada.
A essa altura, outra mancha apareceu sobre meu pé, aumentando ainda mais a
preocupação.
A única solução era Deus, e foi mediante oração, jejum e completa entrega que
Deus curou Sua filha. Ele lhe deu um rosto novo, quando os médicos não tinham
esperança para o problema.
O tratamento foi com a luz solar, mas a base de toda a cura foi, e é, apenas
Deus, o Médico dos médicos, cujo amor e cuidado são maiores do que tudo.
A mancha desapareceu gradualmente, e minha pele voltou ao normal. E, como
a cura de Deus é perfeita e completa, hoje, se me corto, a pele volta à sua
pigmentação original. Aquilo que Deus faz é perfeito!
Quando pensamos que não há solução para um problema que, aos nossos olhos,
parece impossível, podemos olhar para cima. O mesmo Deus de nossos pais
ainda opera maravilhas em favor de Seus filhos hoje, e Seu amor é imensurável.
Era um dia bonito, na ensolarada ilha da Jamaica. Minha irmã Dilyn me havia
permitido ir junto em uma das férias de sua família. Eu sempre havia sonhado
em visitar a Jamaica, mas nunca fizera planos de torná-lo realidade.
Havíamos passado o dia vendo lugares bonitos e desfrutando a praia em Negril.
Depois de nos havermos recreado o dia todo, decidimos comer alguma coisa.
Encontramos uma lanchonete que vendia deliciosas empadas jamaicanas, com as
quais meu cunhado se delicia. Mas, quando Jangles, o motorista, entrou no
estacionamento, fomos abruptamente abordados por um homem que dava a
impressão de estar querendo dinheiro. Ele não tinha um sorriso amigável no
rosto. Na verdade, parecia um tanto grosseiro. Ele deve ter visto que éramos
turistas, porque começou imediatamente a limpar nosso veículo com um trapo.
“Não passe isso no carro”, ordenou Jangles, mas o homem continuou assim
mesmo. Depois que compramos o alimento, o homem começou a nos pedir
dinheiro. Jangles nos disse: “Não prestem atenção – vamos embora!” e
rapidamente ligou o motor do carro. Entramos logo, mas quando o homem
percebeu que sairíamos sem atender a seu pedido, pegou uma pedra grande e nos
seguiu, enquanto passávamos lentamente pelas ruas congestionadas de Negril. A
certa altura, ele parou na frente do carro, com a pedra na mão, como se fosse
quebrar o para-brisa. Jangles saiu do carro com rapidez e o enfrentou
agressivamente. Depois de alguns minutos dizendo palavras zangadas, o homem
soltou a pedra e desapareceu na multidão.
Ao recordar aquele dia que começara de modo tão lindo, pergunto: Por que,
simplesmente, não lhe demos algum dinheiro? Creio que teria mudado o fim do
dia para aquele pobre homem e para nós. Passamos tantas vezes de largo por
pessoas que precisam de nossa ajuda, temendo ser envolvidos por seus
problemas, e não querendo envolver-nos. A Escritura nos diz: “Como é feliz
aquele que se interessa pelo pobre! O Senhor o livra em tempos de adversidade.
O Senhor o protegerá e preservará a sua vida; Ele o fará feliz na terra e não o
entregará ao desejo dos seus inimigos” (Salmo 41:1, 2). Assim, peço a Deus
cada dia que me ajude a ser vigilante e estar sempre pronta a auxiliar alguém que
esteja passando por necessidade. Quero ser uma bênção para alguém hoje.
MARLYN L. DEAUGUST
Vigor para o fraco
Foi um daqueles dias em que você tem coisas demais para fazer, e parece que o
tempo conspira contra você. Eu andava com tanta rapidez pela rua que minhas
pernas pareciam voar. Foi então que algo interessante aconteceu. À frente, duas
senhoras idosas andavam pesada e vagarosamente com suas pernas frágeis e
cansadas. Eu as alcancei, pronta para passar como um relâmpago quando, no
mesmo instante, me veio o pensamento: Como é bom poder andar com esta
rapidez. Sei que, dentro de alguns anos, serei como essas mulheres, caminhando
com grande esforço. Minhas pernas já não são tão obedientes como eram
outrora diante da ordem para correr, enviada pelo cérebro.
Naquele momento, agucei os ouvidos e diminuí o passo para ouvir uma das
mulheres suspirar e dizer para a outra: – Ah, quando eu era mais jovem, tinha
pernas fortes e também podia caminhar rápido. Mas o tempo passou e não faço
mais isso.
– Sim, era uma vez o tempo em que nós duas andávamos sem esforço.
Pensei naquele simples incidente por vários dias, e por fim concluí que, na vida
espiritual, acontece exatamente o oposto. Se hoje me sinto um fracasso, se hoje
careço de forças para correr do pecado; se hoje minhas pernas são fracas e ando
quase caindo, posso ficar mais forte a cada dia se andar com Jesus. E com o
passar dos anos, na jornada da vida, ganho mais energia e mais vigor em meu
relacionamento com Jesus. Progredirei a ponto de poder voar alto como as
águias, correr e não me cansar, caminhar e não me fatigar (ver Isaías 40:31).
O apóstolo Paulo nos diz que podemos prosseguir “para o alvo, a fim de ganhar
o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Todos nós que
alcançamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma, e, se em algum
aspecto vocês pensam de modo diferente, isso também Deus lhes esclarecerá.
Tão somente vivamos de acordo com o que já alcançamos” (Filipenses 3:14-16).
Mesmo que eu fique fisicamente enfraquecida pela correria da vida e dos
agitados anos passados aqui na Terra, sei que haverá um dia melhor logo adiante.
Por isso, continuo confiando nas promessas de Deus, de derrotar o pecado e me
dar força espiritual na caminhada cristã.
Durante muitos anos, tive pesadelos nos quais eu sonhava que havia perdido
meus filhos. Quando despertava, banhada em suor, precisava ir ao quarto deles
para ter certeza de que ainda estavam ali.
Não me surpreendo com esse temor, porque, na realidade, perdi meus filhos
algumas vezes. Numa delas, no mercado, já havia escurecido quando, por fim,
segurei minha filhinha nos braços outra vez. Eu a encontrei numa loja, feliz da
vida, lambendo um doce natalino! Ela nem sequer sentira minha falta! Mas,
perto da loja, havia um rio, e eu tinha certeza de que ela havia caído lá dentro.
Foi horrível. Outra vez, perdi minha outra garotinha em um supermercado, na
Itália. Um homem andava com ela pelo estacionamento para que ela pudesse
mostrar-lhe nosso carro. Havia centenas de veículos, e nenhum de nós falava
italiano.
De lá para cá, minhas meninas cresceram e se tornaram adultas. Aprenderam a
ser seguras de si e a ter uma confiança básica. Fico muito feliz por isso.
Minhas filhas são guias de Desbravadores. Uma teve que liderar um fim de
semana dos escoteiros quando tinha 18 anos. Após as aulas, ela devia encontrar
o grupo que ficaria sob seus cuidados em determinado ponto das montanhas. As
conexões do trem eram difíceis. Naquela noite, o trem se atrasou, e ela perdeu a
conexão. Tudo parecia estar contra ela. Por fim, chegou à vila para tomar o
ônibus, mas o último já havia partido. Ela não sabia o que fazer, mas estava
acostumada a orar. Foi o que fez. E começou a andar, com uma pesada mochila,
passo a passo. Sentiu-se perdida.
De repente, um carro parou ao lado. Uma bondosa motorista se ofereceu para
levá-la ao ponto final do ônibus. Quando lá chegaram, esse anjo ajudador
perguntou aonde minha filha precisava ir. Ela mostrou no mapa onde ficava a
casa de fazenda, na qual as crianças estavam esperando. Teria sido uma
caminhada íngreme de quase uma hora, montanha acima. Estava escuro e havia
bastante neve.
A mulher se ofereceu para levar minha filha ao longo desse último trecho
também. Quando minha filha viu por onde teria que ter passado, ficou muito
feliz pela guia de Deus! Quando encontrou o grupo, houve muita alegria. As
crianças gritaram e fizeram um bocado de barulho. Então todos, agradecidos,
saltaram para cima do monte de palhas e caíram no sono.
Você ainda acha que não existem anjos?
DENISE HOCHSTRASSER
Atravessando o seu Jordão
Durante certa época do ano, o Rio Jordão passa pela fase de enchente; ele
transborda pelas ribanceiras e não há como atravessá-lo – é intransitável. Mas
em certa ocasião, durante a história de Israel, os israelitas foram instruídos por
Deus, mediante Josué: “Dispõe-te, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo,
à terra que Eu dou aos filhos de Israel” (Josué 1:2, ARA). Creio que, na época
dessa instrução, a neve que derretia deixou o rio mais fundo e mais largo. Os
israelitas se encontravam numa situação difícil, e diante deles estava o Rio
Jordão. Deus, porém, havia dito: “Dispõe-te, passa este Jordão.”
Eles haviam recebido as instruções. Crendo que Deus estava com eles, puseram
nEle a sua confiança. Enfileiraram-se e marcharam na direção do rio, com os
sacerdotes na frente. Quando chegaram à margem do Jordão, os sacerdotes
pisaram na água e o Senhor Deus onipotente criou terra seca sobre a qual deviam
caminhar. As águas se dividiram e eles passaram para o outro lado.
Seja qual for o seu Jordão hoje – um teste inesperado, uma situação imprevista
que exige muito de você, uma amiga que a incentiva a fazer algo errado, um
amigo que tenta atraí-la para uma impropriedade sexual, um colega que a
estimula a comprometer seus princípios financeiros, ou mesmo contas que você
não consegue pagar –, o Senhor lhe diz: “Dispõe-te e atravessa.”
Confie no Senhor. Creia nEle. Ele a fará vencedora. Ele deseja fazer maravilhas
por você. Ele está sempre à sua direita. Você não precisa atravessar seu Jordão
sozinha. Deus está a seu lado; Ele nunca a deixará nem abandonará. Ele gravou
seu nome na palma de Sua mão – isso mostra como você Lhe é preciosa. Deus
fará tudo para conservá-la em segurança.
Permita que Ele a guie e cuide de você. Mas essa deve ser uma decisão
consciente. Você precisa fazer a escolha de permitir que Ele a dirija. Os israelitas
fizeram isso, e passaram com segurança à Terra Prometida, por um rio que
momentos antes era caudaloso.
Deus fez isso por eles naquela ocasião, e o fará por você hoje. Apenas confie
nEle.
ELAINE J. JOHNSON
Cooktop
QUILVIE G. MILLS
Deus protetor
SYLVIA STARK
Deixe cair a pedra
Para muitas de nós, perfeição é aquilo que fazemos ou aquilo que acontece em
nosso pequeno círculo. Tudo mais cai na categoria do menos que perfeito,
precisando ser consertado ou, melhor ainda, precisando do nosso conserto.
Olhamos os outros com uma atitude de superioridade. Mas esse não é um
comportamento novo. Encontramos muitos casos, tanto na Bíblia como ao nosso
redor. E ainda assim deixamos de aprender o que Jesus ensinou.
Uma história bíblica que aprecio verdadeiramente se encontra em João 8. Ali
estava ela, uma mulher adúltera encolhida no chão, ali jogada após ter sido
empurrada, ridicularizada e ofendida por aqueles indivíduos perfeitos, com o
queixo erguido para o ar e pedras nas mãos, prontos a erradicar o pecado dos
outros. Ao olharem para ela, o veredito era claro: culpada.
Como pais, um de nossos maiores temores é ver um de nossos filhos no meio
de uma multidão acusadora, como aquela da história. O pecado pode variar, mas
o comportamento acusador provavelmente seria o mesmo. Contudo, a despeito
do nosso temor, esquecemo-nos de outorgar aos outros a mesma misericórdia e o
mesmo amor que apreciaríamos merecer. Assim, continuamos cometendo mais
erros e pecando ainda mais, só porque temos medo daquele tratamento acusador
e da pedra feroz jogada contra nós e nossos queridos.
Ah, mas como é diferente o Deus a quem servimos! Continuando a leitura
dessa história, descobrimos um dos sermões – sem palavras – mais eficazes que
já foram pregados. Jesus dirigia a grande reunião evangelística, reunião que
trouxe libertação a pecadores, pois nem a acusada nem os acusadores são
condenados. Que lição! Você e eu estamos na mesma categoria. Somos
pecadoras que podem tornar-se perfeitas apenas mediante a graça de Deus.
Qualquer bem que esteja presente em nossa vida hoje não existe por aquilo que
tenhamos feito, mas por causa do amor e da misericórdia que recebemos. Ainda
assim, deixamos de estender a graça aos outros.
Como seguidoras de Jesus, precisamos ser como Ele. Jesus nos diz o que se
espera de nós, mas também nos diz como dominar nosso comportamento
pecaminoso. “Aproximem-se de Deus, e Ele Se aproximará de vocês! Pecadores,
limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração.
Entristeçam-se, lamentem-se e chorem” (Tiago 4:8, 9).
Tomemos um momento para pedir que Deus mude nosso caminho. Deixemos
cair as pedras acusadoras e concedamos aos outros a mesma graça e o mesmo
amor que Ele nos outorga tão graciosamente.
DINORAH M. RIVERA
Anjos em forma humana
LILLIAN MUSGRAVE
Por que é tão difícil confiar?
LOUISE DRIVER
“Cabeça-de-cabra”
ROXIE L. GRAHAM-MARSKI
Julho
1 2 3 4 5 6 7
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15 16 17 18 19 20 21
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Apenas uma conta
ROXY HOEHN
Danificada pela água
Todas nós gostamos de uma chuva mansa num dia quente de verão. A
temperatura parece cair, o ar fica com cheiro de limpeza e nós, agradecidas
porque não precisaremos regar as plantas naquele dia. Mas a chuva nem sempre
é mansa e refrescante. Às vezes, passamos por aguaceiros que danificam ou
destroem vidas e propriedades. Aqui está um exemplo do que quero dizer.
Nossa casa recentemente reformada tinha um pequeno problema: goteiras no
telhado. Ele passou por tormenta após tormenta, até que a água escureceu as
paredes, danificou o teto e descoloriu os armários e paredes de minha cozinha
nova, toda branca. Um dispendioso trabalho no telhado, por fim, consertou as
goteiras, mas o estrago da água permanecia. Os pintores rasparam e refizeram o
acabamento do teto. Então veio a minha parte. Coloquei mãos à obra para
reparar o dano que a água causara. Em algum ponto sob o mofo e o pretume,
estavam meus armários e paredes, resplandecentemente brancos. Com a imagem
do “antes” na cabeça, escovei e lavei, trocando balde após balde de água. Aos
poucos, minha verdadeira cozinha começou a emergir. E ali contemplei a mim
mesma e refleti sobre a obra de Deus em mim.
A minha foto que Deus tem é a original, a que Ele criou. Como Ele deve ficar
pesaroso ao testemunhar os danos da água em minha vida, a destruição das
tormentas do pecado que me fustigaram a alma. A imagem não é bonita. Mas Ele
não desiste de mim. Trabalha para restaurar a imagem de Sua filha imaculada.
Após meu batismo, Deus continua a me purificar a alma por ocasião da Santa
Ceia e da cerimônia do lava-pés. Lentamente, averdadeira foto emerge e posso
dizer: Senhor, começo a ter um vislumbre daquilo que desejas que eu me torne.
Isso me dá a esperança de que, um dia, completarás a obra e serei nova, por
dentro e por fora.
Você também pode ter sofrido os danos da tormenta. O corpo e a alma podem
apresentar cicatrizes de abuso físico ou sexual. Ou você pode ter sido marcada
por agressão psicológica. Pode ter sofrido enfermidades ou outros desafios
físicos.
Em primeiro lugar, permita que Jesus conserte as goteiras, a fim de que o
problema não se repita. Depois, entregue-se a Ele, de corpo e alma. Por baixo do
quadro melancólico e sombrio, você é uma pessoa nova, resplandecente.
Enquanto Cristo trabalha para curar os danos em sua alma, ah, veja só que
desdobramento glorioso daquilo que você realmente deve ser!
DEEANN BRAGAW
A carteira testemunhou
HAZEL ROOLE
Hortelã e oração
NANCY VYHMEISTER
Anjo do Céu
Minha mãe sofria com dores de cabeça constantes. Depois, essas constantes
dores de cabeça se transformaram naquilo que ela descrevia como se alguém a
estivesse golpeando com uma faca na parte superior da cabeça, e uma ardência
extrema no rosto. Essa dor horrível começava a qualquer hora do dia ou da noite.
Eu, que cuidava dela, podia ouvi-la pela casa, andando com passos pesados e
chorando. Em três anos, consultamos treze médicos, ela foi internada em cinco
diferentes hospitais, passou por duas cirurgias do cérebro, mas a dor continuava.
Nessa época, passei por muito estresse e frustração, porque nenhum médico
descobria a causa dessa dor terrível de minha mãe. Eu também me encontrava
num estado de perplexidade e raiva, porque meu Senhor parecia não ouvir ou
atender às nossas orações. A impressão era de que Ele nos abandonara, no
momento em que mais precisávamos dEle. Mas Deus estava ali. Enviava
mensagens de vez em quando, por meio de um cântico, sermão ou leitura
devocional. Num determinado sábado, Ele usou uma abelha. Sim, uma abelha.
Ao ligar o motor do carro, de repente vi uma abelha caminhando sobre o para-
brisa. A 50 km por hora, observei minha passageira atentamente, esperando para
ver quando ela seria soprada para longe. Quando a velocidade alcançou 80 km
por hora, a abelha não ficou mais de frente para o vento. Ela virou o corpo contra
o vento, para que este a atingisse nas costas. Calculei que ela seria soprada
quando eu alcançasse 110 ou 120 km por hora, mas, para minha surpresa, a
abelha se virou e se apegou ainda mais firmemente ao para-brisa. Quando
estacionei o carro na igreja, minha passageira saiu voando. Fiquei ali sentada,
atônita.
Deus me ensinara uma lição. A abelha representa a você e a mim. O vento
representa as lutas e provas que nos cruzam o caminho. A reação da abelha à
prova pela qual passava era virar o corpo. Essa deve ser nossa reação às
provações e a quem as manda para nós.
Embora as tribulações com minha mãe continuem, reflito sobre minha
passageira especial. Se você passa por um momento difícil, seja como a abelha!
Se você está passando por uma prova na vida, oro para que essa experiência lhe
sirva de encorajamento e forças.
CHYNSIA MORSE
Convite por meio de acenos
O vento começava a ficar mais forte. Olhando pela janela, vi uma planta
pendurada ao ar livre sendo agitada de um lado para o outro, e corri a fim de
trazê-la para dentro. Os gigantescos salgueiros que margeiam nossa entrada da
garagem balançavam violentamente, rangendo enquanto lutavam para
permanecer eretos. Então, acima do ruído do vento, ouvi o som de um motor,
enquanto um homem descia pela estrada sobre uma bela moto Harley-Davidson,
à procura de abrigo da tormenta que se aproximava. Eu sabia que havia um
espaço desocupado em nossa garagem, e sem pensar duas vezes acenei para que
ele entrasse. Abrindo a porta da garagem, observei enquanto o homem,
agradecido, ali estacionava.
Convidei-o para entrar em casa, e meu esposo chegou para conversar enquanto
nos sentávamos. Pelas janelas, observamos a plena força da tempestade. A chuva
e o granizo batiam no chão. É desnecessário dizer que nosso hóspede inesperado
estava feliz por ver sua moto protegida dos elementos.
Eu estivera usando o forno naquela tarde, e a casa se encheu com o aroma de
pãezinhos doces recém-assados. O aroma era convidativo. Preparei e servi vários
pãezinhos amanteigados. Enquanto conversávamos, soubemos que o visitante
morava numa cidade próxima e estava a caminho de casa, voltando do trabalho.
Oferecemos-lhe o telefone a fim de que ele ligasse para sua casa e comunicasse à
família que estava bem, e depois continuamos a conversa até que a tormenta
amainou. Sentindo que havíamos feito uma nova amizade, foi com alegria que
nos despedimos, e ele seguiu seu caminho.
Essa experiência me fez lembrar das muitas vezes em que abrimos a casa para
amigos, familiares, vizinhos e, sim, estranhos. Nossa vida tem sido enriquecida
por tais experiências. Quer tenha sido um viajante cansado, carente de auxílio,
ou uma feliz reunião familiar, a hospitalidade que temos podido oferecer é uma
bênção para nós. Frequentemente dizemos aos amigos e conhecidos que “o
hotelzinho está sempre aberto”. O esforço extra que nos é exigido para oferecer
uma cama e um desjejum aos hóspedes já nos deu muitas lembranças preciosas e
muitos amigos novos.
Convidar o Senhor para a nossa casa nos traz mais bênçãos do que somos
capazes de contar. Não precisamos nem sequer acenar para chamá-Lo – é só
abrir o coração e convidá-Lo a tomar posse da residência. Ele não é um visitante
ocasional, mas está sempre presente. Seu amor nos protege das tormentas e nos
transmite segurança.
EVELYN GLASS
Em meio a tudo isso
NANZELELO MOTSI
Encontro
Ele vestia terno preto, colarinho branco e luvas. Foi membro da família por
cerca de metade do tempo em que nossos filhos o foram. Com tristeza, nós o
levamos ao descanso neste verão.
Quando criança, eu amava meus bichos de estimação, especialmente aqueles
que se enroscavam comigo. Como adulta, alimento, protejo, limpo e pago suas
contas médicas. Seu amor consistia em me seguir por toda parte. Os abraços
eram breves. O amor era do seu jeito, pois ele se torcia e remexia até que eu o
soltasse. Muitas vezes, eu me perguntei por que nos conformávamos com sua
atitude egocêntrica.
O relacionamento de Tuxie comigo refletia meu relacionamento com Deus. Ele
nos criou, nos ama e supre nossas necessidades de ar, água, alimento, boa saúde,
vestuário, abrigo e transporte. Supre até muitos de nossos desejos: carros,
computadores, roupas bonitas, torta com sorvete e férias. Ele vibra ao nos
conceder boas dádivas. Deseja abraçar-nos e comunicar-Se conosco, o que nos
leva a uma adoração sincera, amor e alegre obediência. Mas com quanta
frequência agimos como Tuxie, seguindo-O a distância e não Lhe entregando o
coração por inteiro? Agimos de maneira esquiva até que a porta se feche, e então
ficamos irrequietos para entrar, contorcendo-nos até conseguir o que queremos?
Dizemos que amamos a Deus, mas, como Tuxie, é do nosso jeito, e esperamos
que isso não afete nosso relacionamento com Ele. Decidimos como comemorar o
sábado, estabelecemos nossas normas de vestuário e ética no trabalho.
Esquecemo-nos de perguntar o que Ele gostaria que fizéssemos ou de que modo.
Vamos a Ele com uma lista de necessidades e desejos, e vamos direto ao ponto
de pedir que Ele cure nossos amigos, consiga para nós um bom negócio ou nos
guarde enquanto corremos para conquistar o mundo.
Deus nos fez perfeitos, bonitos e inteligentes. Jesus deixou o Céu por 33 anos
para amar-nos e mostrar-nos como corresponder a esse amor. Somos as criaturas;
dependemos do cuidado de Deus quanto à sobrevivência. Todavia, assim como
Tuxie, é difícil que alguém nos ame. A despeito disso, Ele promete atrair-nos
com benignidade e amor eterno!
Nós amávamos o gato que Deus colocou em nossa vida, e eu agradeço o fato de
Ele ter usado esse relacionamento para me mostrar Seu amor incondicional. Hoje
quero ser mais amável.
ARDIS SICHANGWA
Você toca piano?
VASTHI HINDS-VANIER
Gavinhas
LINDA FRANKLIN
Apoiando-se em Deus
CLEÓPATRA WALLACE
Vem primeiro a Mim
SHARI LOVEDAY
Ele os resgata
BEVERLY D. HAZZARD
Remexida e purificada
CAROLINE CHOLA
O troféu
Meu filho de 7 anos de idade entrou vibrando no carro. Após a aula, ele trazia
nas mãos um “troféu”. Troféu? Para mim, nada mais era do que o convite para
uma festa de aniversário.
Mas ele deu uma explicação melhor. Uma de suas coleguinhas teria uma festa
de aniversário. Seria um evento especial, numa importante casa de festas
infantis. E a aniversariante estava escolhendo quem comemoraria com ela.
Meu filho, então, com sua sutileza de criança, pensou numa forma de estar
entre os sortudos escolhidos. Assim, ele disse à colega aniversariante que, se
fosse convidado, ele lhe daria uma boneca exclusiva da loja do pai dele. A
boneca andava, movia a cabeça e até soprava bolhas de sabão. Era quase um ser
vivo. O convite nas mãos deixou muito claro que ele havia obtido bom êxito em
seu plano.
Eu não conseguia parar de sorrir. Mas também não deixei de lhe mostrar as
implicações desse ato. Falei com ele a respeito de sinceridade, de amizades
verdadeiras e desinteressadas. Depois, perguntei-lhe duas coisas: “Filho, você
terá condições de cumprir a promessa que fez? E se ela convidou você apenas
por interesse no presente, essa amizade vale a pena?”
Ele não havia pensado nessas duas implicações e, depois de refletir, não
pareceu mais tão entusiasmado como antes.
Parece que a mesma coisa também acontece conosco. Em nosso
relacionamento com Deus, muitas vezes queremos barganhar com Ele. Metemo-
nos em certas situações, e fazemos promessas como: “Senhor, se me deres isso,
vou fazer aquilo” ou: “Se me concederes tal coisa, serei fiel a Ti.” Entretanto,
muitas vezes falhamos em exercer nossa plena confiança e em deixar que Ele
decida se aquilo que solicitamos é verdadeiramente proveitoso e razoável, ou nos
levaria a situações que nos afastariam do Seu caminho.
Como no caso do meu menino, é necessário refletir e, quem sabe, “perder o
interesse” por coisas que valorizamos demais e que podem ser uma pedra de
tropeço para nós. Como Jesus disse a Seu Pai: “Faça-se a Tua vontade” (Mateus
26:42).
Foi uma sensação boa acordar. Enfrentar o sofrimento com coragem e saber
que Deus cuidava de mim era suficiente. Eu dirigia rumo à igreja para ser
madrinha de um batizado, quando um carro colidiu com o meu. Agora eu me
encontrava num leito de hospital.
Sentindo-me frágil e extremamente preocupada com meu filho de um ano de
idade, que estava em casa com minha sogra bastante idosa, fui informada de que
parte da minha perna direita fora esmagada. E agora, como vou criar meu filho?
Como poderei ser uma boa esposa e mãe com esse problema no corpo?
Dormi e tive um sonho. Eu caminhava por uma rua revestida com pedras. Era
extremamente difícil andar com meu ferimento. Foi então que vi um anjo em
forma humana, que disse: “Venha!” Assustada e insegura, eu o ouvi dizer: “Não
tenha medo!” Segurei suas mãos e continuei caminhando. Quando chegamos ao
fim da rua, ele me olhou e disse: “Vá em paz.” Então desapareceu. Ah, como foi
bom ouvir aquela voz suave!
Quando acordei, lembrei-me do Salmo 91, especialmente os versos 11 e 12,
que me haviam sido recomendados como tema de reflexão. Lendo-os, recebi o
ânimo necessário para enfrentar aquela situação traumática. Senti-me fortalecida
e pronta para continuar a vida, embora dali para a frente ela fosse radicalmente
alterada por causa da minha lesão.
O mais surpreendente após o sonho foi descobrir que o anjo que aparecera e
falara comigo era alguém que eu conheceria mais tarde. Um dia, eu estava em
casa e liguei o rádio. Ao sintonizar um programa chamado A Voz da Profecia,
fizeram um convite para receber estudos bíblicos. Aceitei o convite, entrando em
contato com a emissora de rádio para pedir que alguém me guiasse nos estudos.
E que surpresa tive ao ver o instrutor bíblico que bateu à minha porta! Ele era o
anjo que me aparecera no sonho. Pude ver que Deus o havia enviado e que Ele
tem meios muito impressionantes de nos alcançar e completar a obra que
começou em nós.
Hoje, com muita gratidão e regozijo, sirvo a esse mesmo Deus misericordioso.
DONNEL POWELL
Caminho aberto
VIOLETA MACK-DONOVAN
Estaria eu disposta?
MARIAN C. HOLDER
Todas as coisas são possíveis
Quando entregamos a vida a Deus e Lhe pedimos que nos transforme, podemos
nos surpreender com o rumo que a vida tomará. Eu estava na casa dos meus pais,
assistindo ao show de fogos de artifício pela TV. Era solteira, tinha 26 anos de
idade e concluí que não era fácil a tarefa de encontrar sozinha um esposo ideal.
Senti o imenso desejo de pedir que Deus me ajudasse a encontrar um bom
companheiro. Pedi que meu futuro esposo fosse alguém que amasse a Deus, um
cristão que partilhasse minha fé e, se possível, fosse vegetariano, como eu.
Passei um pouco mais de um ano orando a respeito. Uma amiga sugeriu um site
de amizades pela internet, organizado por pessoas da igreja, e decidi visitá-lo.
Encontrei um rapaz simpático, agradável, e começamos a nos corresponder
eletronicamente. Trocamos informações e orávamos juntos quase cada dia por
telefone. Sempre pedíamos a direção de Deus em nossa vida e em nosso
relacionamento virtual internacional, que durou uns dois anos.
Durante esse tempo, ele visitou minha família, e eu o visitei em seu país.
Depois de muitas orações, decidimos unir-nos para a honra e glória de Deus.
Casamo-nos e, em 2008, eu me mudei para a terra natal dele.
Se não fosse por nosso querido Pai, eu nunca teria encontrado meu
companheiro. Naturalmente, fiz a minha parte também. Primeiro, coloquei a vida
nas mãos de Deus, e segundo, matriculei-me num curso de outro idioma, porque
havia pedido a Deus um esposo de outro país.
Já estamos casados há 18 meses, e somos muito felizes. Nada teria sido
possível sem nosso poderoso Pai. Deus é maravilhoso e, para Ele, não há nada
impossível. Ele é um verdadeiro pai, que nunca nos abandonará, e deseja sempre
o melhor para Seus filhos. Ele também é seu Pai e pode fazer coisas incríveis.
Opera milagres e realiza eventos inacreditáveis aos olhos humanos. É suficiente
entregar-se a Deus e pedir-Lhe que guie sua vida também.
O que você deseja pedir a Deus hoje? Você precisa pedir algo, porque Ele quer
fazer algo por você, agora mesmo.
CARLA PIETRUSKA
Do tamanho certo
Era cedo, na manhã do último dia de julho de 2007, quando fui abruptamente
despertada por quatro assaltantes armados com longas facas. Eles já haviam
amarrado e amordaçado meu esposo, para que ele não pudesse mover-se ou falar.
Disseram-lhe que, se ele se mexesse, eles o matariam.
Fiquei aterrorizada, ao perceber que era um assalto à mão armada. Eles haviam
cortado a linha telefônica e empacotado todos os aparelhos elétricos que
puderam encontrar. Estavam prontos para sair, a não ser por uma coisa: exigiam
dinheiro, nosso telefone celular e as chaves do carro.
Comecei a orar e falei aos dois que me seguravam acerca do Deus a quem
sirvo. Perguntei a um deles sobre igreja. Tivemos uma conversa, mas todas as
respostas dele eram negativas. Todavia, após receber as chaves do carro, um dos
assaltantes disse que devolveria o automóvel. (Ele fez isso, mas não no lugar
onde dissera que o deixaria.) Depois, mostrou-nos uma corda, dizendo que a
usaria para nos amarrar a ambos, mas tampouco fez isso. Ele, porém, nos
trancou no banheiro depois que lhe dei a chave. Então partiram, com seu
despojo. Depois de conversarmos com um deles por alguns minutos, sua última
observação foi: “Orem por mim.”
Não podíamos sair do banheiro sem chave, e os ladrões a haviam levado com
as do carro e nossos celulares. Felizmente, eu deixava a chave do piano de cauda
na entrada do banheiro, e tentei usá-la na fechadura da porta. Para minha
surpresa, a chave funcionou – estávamos livres! Mais uma vez, fora feita uma
provisão para o nosso escape, e embora achássemos que todas as linhas
telefônicas houvessem sido cortadas, descobrimos que uma linha permanecia
intacta. Com essa linha, que Deus havia preservado, tive condições de chamar a
polícia e o pastor. Ambos vieram prontamente.
Confie em Deus. Ele ouve e atende às orações. Enquanto falamos, Ele
responde.
Os assaltantes saíram sem nos ferir. Por fim, tivemos o carro de volta, porém
não os muitos aparelhos elétricos. Mas, graças a Deus, nossa vida foi poupada.
Isso deve ter sido uma intervenção dos anjos, e rendemos graças a Deus. É uma
boa coisa manter-nos em contato com Ele!
ETHLYN THOMPSON
Agosto
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A baía dos cães
SANDRA WIDULLE
O poder das nossas palavras
Ao longo dos anos, li o texto de hoje muitas vezes e sempre o apreciei. Mas o
impacto pleno de nossas palavras não me impressionava até que fui trabalhar
para a Sra. Wade.
A Sra. Wade, uma viúva idosa, muito rica, precisava de ajuda quanto às tarefas
domésticas e ao trabalho de jardinagem. Ela empregava vários funcionários para
que mantivessem a mansão e o jardim bem cuidados. Desafortunadamente, ela
não era uma mulher feliz, e sua atitude desagradável ficava bem evidente a todos
os que trabalhavam para ela. À medida que o tempo passava, notei que,um
número cada vez menor de pessoas ainda trabalhava para ela. Ela empregara
vários jardineiros para que cuidassem do jardim paisagístico em plataformas,
porém apenas um homem continuava, no fim, para cortar a grama. Não demorou
para que ela me mandasse plantar flores e recolher folhas caídas. Então, após
algumas semanas, a outra pessoa que trabalhava na casa não voltou mais. Agora
eu era a única para fazer as tarefas domésticas.
Muitas vezes, eu voltava para casa em lágrimas, pois parecia que nunca
conseguiria agradá-la. Independentemente de quão esforçada e cuidadosamente
eu trabalhasse, ou ela encontrava algo para criticar ou simplesmente não dizia
nada. Então meu esposo pastor recebeu a notícia de que nos mudaríamos para
um novo distrito. Fui trabalhar ansiosa por informar à Sra. Wade que eu não
mais trabalharia para ela. Pretendia dar minha mensagem e não voltar nunca
mais.
Depois de lhe dar a notícia, preparei-me para o que certamente seria um
comentário penetrante e ríspido. Mas houve silêncio. Por fim, ela disse: “Bem,
eu sou uma mulher idosa, e na minha vida já vi muitos empregados chegarem e
irem embora, mas você é a melhor funcionária que já tive. Vou escrever uma
carta de recomendação.”
Apenas algumas palavras bondosas, e de repente eu não estava mais tão ansiosa
por sair. Agora eu até queria trabalhar para ela! E trabalhei – até o dia da
mudança. Salomão, o mais sábio homem que já viveu, tinha algumas coisas para
dizer acerca das palavras. Em Provérbios 12:25, ele escreveu: “O coração
ansioso deprime o homem, mas uma palavra bondosa o anima.” E em Provérbios
16:24, ele disse: “As palavras agradáveis são como um favo de mel, são doces
para a alma e trazem cura para os ossos.” As palavras têm o poder de curar ou
destruir. Quão cuidadosas devemos ser com nossas palavras!
SHARON OSTER
Meu milagre
Moro numa região vitícola, e a maioria dos agricultores cuida bem de suas
parreiras. Mas uma vinha que for deixada sem cuidados fica silvestre, com as
gavinhas se estendendo em todas as direções. Plantas e ervas daninhas se
entrelaçam e acabam virando uma confusão improdutiva, desagradável à vista.
De modo semelhante, minha vida sem direção e planos bem formulados – sem
controle de pensamento, sem metas ou objetivos –, deixada ao léu, acabará num
emaranhado. Já passei por essas experiências na vida.
Descobri, de lá para cá, que meus pensamentos e planos precisam estar sob o
controle de Deus, em conformidade com Sua direção. Sem Ele, ando de modo
insensato e sem ponderada reflexão, tomando um rumo e depois me virando para
outro, agarrando-me naquilo que puder. À semelhança das gavinhas sem controle
da parreira, minha vida pode prender-se a ideias imprestáveis e tomar direções
equivocadas.
Antes de conhecer a Deus, minha vida não tinha um propósito real. Mudava
facilmente de uma ideia para outra, e tinha um vazio que eu não conseguia
preencher. Eu havia tido algum contato com o cristianismo quando criança e, por
algum motivo, sentia que aí encontraria as respostas que procurava. Então minha
busca teve início. Não foi um caminho fácil, já que havia muitos caminhos. Mas
o princípio de fazer uma relação de todos os textos bíblicos sobre um assunto me
ajudou a descobrir o que a Bíblia ensina, e me guiou na tentativa de encontrar a
Deus. Descobri coisas que precisavam mudar em minha vida.
Antes que uma parreira fora de controle possa ser útil, as gavinhas devem
desprender-se das coisas às quais se agarraram, e então a vinha deve ser levada a
apegar-se àquilo que lhe permitirá crescer de maneira bem formada. Isso, então,
produz uma planta sadia e fecunda.
Desse modo, eu também precisava desapegar-me de ideias e pensamentos
infrutíferos, e alinhar minha vida com as mais elevadas normas que me foram
dadas por Deus por intermédio de Sua Palavra. Devo aprender sempre, e
esforçar-me como estudante da Palavra, descobrindo nova luz, novas ideias e
novas gemas da verdade para aplicar à minha vida, permitindo, assim, que ela
cresça para tornar-se bela e útil.
DAWN HARGRAVE
“Não se turbe o coração”
ROSEMARIE CLARDY
Rebeca: “aquela que enlaça”
MARGARET MASAMBA
“Minha graça é suficiente”
Sempre me perguntei o que era o espinho na carne de Paulo, e por que o Senhor
não atendia ao pedido dele. Então, certo dia, enquanto minha perna estava
engessada, acidentalmente deixei uma tampa de caneta entrar por baixo do
gesso. Foi um tormento porque, quanto mais eu tentava tirá-la, mais fundo ela
descia.
Eu me desesperei. Tentei de tudo, mas nada funcionou. Então decidi orar a
Deus e, como Paulo, supliquei a Ele: Senhor, tira essa tampa de caneta da minha
perna, por favor. Sei que podes. Em desespero, achei que, tão logo terminasse a
oração, Deus faria o que eu pedira, mas não foi isso que aconteceu. Mais uma
vez tentei, em vão, tirar a tampa. Ela foi ainda mais fundo.
Para minha consternação e dor, a tampa se alojou num lugar onde causava
bastante dor se eu fizesse qualquer movimento com a perna. Em lágrimas,
clamei uma vez mais a Deus, porém nada aconteceu. Então eu disse ao Senhor:
Só Tu podes me tirar desta situação. Nesse momento, a tampa deixou de me
incomodar e consegui cair no sono.
Na manhã seguinte, orei outra vez a Deus e tentei tirar a tampa de dentro do
gesso, mas não pude. Comecei minha devoção pessoal e ali, sozinha no quarto, o
Senhor me falou por intermédio de um livro de Ellen G. White: “Toda tentação
resistida, toda provação valorosamente suportada, traz-nos uma nova
experiência, levando-nos avante na obra da edificação do caráter. A alma que,
mediante o poder divino, resiste à tentação, revela ao mundo e ao universo
celeste a eficácia da graça de Cristo” (O Maior Discurso de Cristo, p. 117).
Foi assim que cheguei a entender por que Paulo teve que viver com seu
espinho, e aprendi a viver com a tampa da caneta por baixo do gesso. Aprendi a
suportar a prova pela fé e perseverança. Quando finalmente aprendi a lição, o
Senhor Jesus me iluminou, e, com a ajuda de uma amiga, consegui tirá-la do
gesso. Mas isso aconteceu apenas quando aprendi a viver pela graça.
Que saibamos tirar vantagem das tentações e provas, não como incentivo para
pecar, mas como motivação para vencer pelo poder de Deus concedido à nossa
vida. Vivemos pela graça de Deus e cultivamos uma fé inabalável que move e
conquista montanhas.
Falar e pregar sobre a fé é fácil, especialmente quando tudo vai bem, o céu está
azul e não há crise à vista. Mas bata de frente com uma crise, e o pregador da fé
vê a necessidade de investigar mais profundamente sobre o grau de sua
confiança no Senhor.
Minha mãe estava morrendo em Penang, Malásia, e quando recebi a notícia de
que devia ir para casa imediatamente, fiz um esforço maluco para reservar a
passagem de avião de Seul, Coreia, para Cingapura e depois para Penang. O
primeiro trajeto do voo, de Seul para Cingapura, foi confirmado, mas eu estava
na lista de espera de Cingapura para Penang. Naquela manhã, quando cheguei ao
aeroporto de Seul, usei todo o poder persuasivo para convencer o gerente a me
dar um assento de Cingapura para Penang, mas as mãos dele estavam amarradas.
“Tente a sorte em Cingapura”, disse ele.
Durante as sete horas seguintes, nada havia que eu pudesse fazer. Contudo, a
reação humana era preocupar-se com o que aconteceria em Cingapura. Será que
eu conseguiria a conexão?
Foi interessante o modo como falei comigo mesma acerca de minha fé no
Senhor. Sentada no avião que saía de Seul, fiquei repetindo promessas bíblicas e,
mentalmente, me submeti a Deus. Após a refeição, o Senhor me deu uma paz tão
grande, no sentido de que cuidaria de todos os detalhes, que caí no sono. As
horas anteriores haviam sido estressantes. A enfermidade de mamãe me trouxera
grande pesar. Mas o Senhor me deu paz e confiança em Sua guia.
Os passageiros estavam saindo do avião quando acordei. O Senhor colocara a
aeronave no terminal de onde sairia meu voo de conexão. No balcão, contei à
funcionária que minha mãe estava doente, em estado crítico, e que eu precisava
embarcar no voo. Ela foi compassiva e garantiu que me daria consideração
especial. Levou uma hora, mas eu me ocupei falando de fé ao telefone com
minha filha. Fizemos até planos alternativos, para o caso de não ser da vontade
de Deus que eu embarcasse naquele voo. Relembrei uma vez mais como Maria e
Marta acharam que Jesus estava quatro dias atrasado para curar Lázaro, mas,
graças a Deus, Ele é sempre pontual.
Quando chegou o momento de conferir a questão com a funcionária que
cuidava das passagens, fiquei emocionada. Minha fé se renovou em um Deus
que Se importa conosco. Deus é bom, com certeza!
SALLY LAM-PHOON
Esquecendo o passado
Deus deseja que façamos muitas coisas espetaculares por Seu povo, se tão só
submetermos nossa vontade à Sua. Muitas de nós temos nossa agenda, mas
sabemos que aquilo de que realmente precisamos é da agenda de Deus. Muitas
de nós passamos de um dia para o outro fazendo o que desejamos, quando
queremos e como queremos. Nem mesmo pensamos duas vezes se o que
fazemos é o que Deus deseja para a nossa vida. Não consideramos se o que
fazemos glorifica a Deus ou se glorifica o “eu”. Deus disse, em Sua Palavra, que
concederia todos os desejos do nosso coração se O buscássemos em primeiro
lugar, e ao Seu reino de justiça.
Deus tem grandes planos para cada uma de nós. Algumas sabem, cedo na vida,
quais são os planos e propósitos de Deus, e outras descobrem mais tarde. Muitas
sabem qual é a vontade de Deus para a sua vida, mas ainda fazem o que desejam
fazer, em vez de aquilo que Deus quer que façam. Nossos planos só levam à
destruição, enquanto os planos de Deus sempre levam à vida eterna.
Para sermos bem-sucedidas à vista de Deus, não devemos permitir que o
passado ou o presente sejam um obstáculo para o futuro. Devemos abandonar
tudo o que impeça o propósito de Deus para nós. Se temos um problema com um
irmão ou irmã, precisamos resolvê-lo. Devemos enfrentar a adversidade a fim de
podermos criar o sucesso. Amigos podem abandonar-nos durante o processo de
transformação. Talvez precisemos passar pelas trevas, para podermos produzir
luz. Devemos suportar sofrimento e tristeza antes de recebermos a alegria.
Podemos não compreender tudo o que existe para se saber nesta vida, mas o que
podemos saber e fazer é esquecer-nos daquilo que ficou para trás e prosseguir
rumo às coisas que estão adiante de nós.
A mediocridade não é suficientemente boa quando se trata de fazer a vontade
de Cristo. Devemos avançar sempre com coragem, a fim de não sermos uma
pedra de tropeço para os outros. Devemos permitir que o Espírito Santo trabalhe
em nós, fazendo-nos vibrar por Cristo e partilhar a Palavra de Deus com os
outros. Algumas mulheres foram maltratadas durante a maior parte da vida e não
reconhecem seus dons até que Deus os revele a elas. Mas, com Deus, podemos
deixar nossa luz brilhar num mundo tenebroso. Precisamos viver a vida para
Deus e não para nós mesmas.
SHEILA WEBSTER
As Suas mil maneiras
SWEETIE RITCHILL
O jardim
ENA THORPE
O compassivo cuidado de Deus
MADGE S. MAY
Cuidado com o adversário
Num mês de agosto, a escola na qual meu filho estudava planejou uma festa em
homenagem aos pais dos alunos. Haveria diferentes atividades e jogos, mas,
infelizmente, meu esposo tinha um compromisso de trabalho que conflitava com
o programa. Ele nunca antes havia perdido um evento promovido pela escola,
mas precisou estar em outro lugar naquela data. Assim, eu me ofereci para ir,
mesmo temendo que o evento não fosse o mesmo para nosso filho sem o pai.
Quando chegamos à escola e meu filho notou os amigos vindo, cada um com seu
pai, com lágrimas decidiu não entrar. Então meu esposo nos levou de volta para
casa e foi ao seu local de trabalho.
Depois de algum tempo, decidimos voltar à escola e participar do programa.
Ao chegarmos, fomos bem recebidos e vimos outras crianças cujos pais não
haviam podido estar presentes.
Quando chegou o momento do sorteio, notamos que os prêmios eram bolas:
bolas de vôlei, de basquete e de futebol. Meu filho ficou entusiasmado quando
viu os prêmios e disse que, se nosso número fosse sorteado, ele escolheria uma
bola de futebol. Então eu, que dificilmente ganhava alguma coisa, comecei a me
preocupar e a orar. Era uma aflição, a cada número chamado. Meu filho se
agarrava a mim com força, enquanto eu apertava o número 82 e orava.
Lembrando-me de como ele havia chorado por causa da ausência do pai,
comecei a clamar a Deus, apoiando-me em Seu interesse até por coisas
pequeninas, sabendo que a bola seria uma espécie de consolo.
Então a pessoa que fazia o sorteio parou por um momento, sacudiu o envelope
e, como se fosse em câmera lenta, anunciou: “Número 82!” Nosso coração
disparou de alegria, e meu filho e eu corremos para receber a última bola de
futebol.
O brilho nos olhos do meu filho era intenso. Ele ficou muito feliz e mostrava a
bola para todo mundo. Contei-lhe sobre o quanto eu havia orado para que fosse
sorteado o nosso número, e ele ficou radiante de alegria. Tivemos um domingo
maravilhoso!
Deus ouve os mais singelos e insignificantes pedidos. Aquilo que até julgamos
como de pouca importância é importante para Deus, porque Ele nos ama muito!
Gosto de parar e pensar sobre como Deus me vê. Diante da grandeza de Deus,
Criador do Universo, quem sou eu para merecer Sua atenção, Seu amor, afeição,
cuidado e proteção? Sim, sou Sua filha, e sei, com certeza, que Ele me ama e
cuida de mim carinhosamente!
Que mais posso dizer quando leio Jeremias 29:11-13? “‘Porque sou Eu que
conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los
prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.
Então vocês clamarão a Mim, virão orar a Mim, e Eu os ouvirei. Vocês Me
procurarão e Me acharão quando Me procurarem de todo o coração.’”
Sempre fui saudável, até começar a me sentir doente, com uma pressão
sanguínea anormal. No hospital, aplicaram-me uma injeção errada, e foi aí que
começou o problema real. Tive duas convulsões que causaram a fratura dos dois
braços, de duas costelas e três vértebras torácicas. Como se isso não fosse
suficiente, sofri um AVC.
Por duas semanas, permaneci em coma. As pessoas que me visitavam diziam
que eu não sobreviveria. Minha família esperava o pior. Os médicos e
enfermeiras diziam que só um milagre me traria de volta à vida. Foi nesse
momento que as orações começaram a ascender ao Céu em meu favor. Fui
ungida pelo querido pastor de minha igreja. Eu não tinha consciência do que
acontecia, mas hoje sei que tantas pessoas oraram por mim que um milagre
aconteceu.
Fiquei no hospital por 27 dias e depois usei uma cadeira de rodas por quatro
meses. Mas hoje estou bem e não tenho sequelas. Realizamos um belo culto de
gratidão, e meu coração continua grato ao nosso Deus Todo-Poderoso e a meus
amados que oraram por mim. Todos os que me acompanharam testemunharam o
milagre que ocorreu e reconhecem que, quando oramos, coisas acontecem –
Deus nos ouve e atende.
“Sobre cada um o Pai celeste vigia com ternura. Nenhuma lágrima é vertida
sem que Deus a note. Não há sorriso que Ele não perceba. Se tão somente
crêssemos isto plenamente, desvanecer-se-iam todas as ansiedades inúteis”
(Caminho a Cristo, p. 86).
Deus pode fazer tudo, inclusive cuidar de mim e de você. Ele me provou isso.
KOLLIS SALMON-FAIRWEATHER
Cem cenouras
GAY MENTES
Das trevas para a luz
Precisei deixar meu esposo com dois bebês pequenos e um menino de 8 anos
de idade. Como se isso não fosse suficiente, comecei a ouvir vozes. Essas vozes
me mandavam fazer coisas; como eu estava muito frágil, acabava por fazê-las.
Cheguei ao ponto de ser internada numa instituição para doenças mentais,
sofrendo de transtorno bipolar. Tive sete crises horríveis. A voz me dissera que
eu estava curada, e parei de tomar a medicação. Isso trouxe outra crise. Na
sétima crise, tentei tirar a própria vida, e pensei: Preciso encontrar esse
Salvador, ou essa coisa vai me matar.
Eu já havia ido a algumas igrejas, mas não O encontrara.
Então decidi procurar na Bíblia. Quando li o verso de hoje, meu coração se
encheu de esperança, já que esse verso dizia que eu teria força na tranquilidade e
na confiança.
Quando a voz falava comigo, eu recitava o verso acima, respirava fundo, me
acalmava e confiava em Deus, ou imaginava que Ele estivesse a meu lado, e a
voz desaparecia. Fiz esse exercício várias vezes, até que a voz cessou por
completo. Hoje estou livre.
Também li acerca dos mandamentos de Deus e da importância de guardá-los,
mas não havia em minha cidade uma igreja que guardasse todos os
mandamentos de Deus. Senti que pertencia a um rebanho diferente. Então Deus
me guiou à rádio Novo Tempo. Descobri que, às 8h, havia uma pregação muito
boa. Mas eu estava sempre muito ocupada, trabalhando na cozinha naquele
horário, e sempre a perdia. Isso me deixou triste, porque eu precisava ouvir a
pregação. Um dia, para minha surpresa, o despertador tocou às 8h sem que eu o
houvesse acionado. Considerei isso obra de Deus, para que eu pudesse ouvir Sua
mensagem. O despertador continuou tocando por um mês, e por fim me
acostumei tanto a ligar o rádio nesse horário que não esperava mais pelo toque.
Então, um dia, o despertador parou de tocar sozinho.
Deus mostrou o grande amor que tem por todos nós na cruz do Calvário, e
quando desejarmos a verdade, Ele nos guiará até ela.
Foi numa tarde ventosa, turbulenta de agosto que uma feroz tempestade passou
por Kingston, Jamaica. O dia havia sido muito quente e úmido, com breves
períodos de vento e garoa. As pessoas olhavam para o céu, atentas às nuvens da
tormenta. Agricultores que tinham animais verificaram se os rebanhos estavam
todos em abrigos seguros, caso a tempestade chegasse durante a noite. Algumas
pessoas colocaram potes e panelas para captar e armazenar água da chuva, a fim
de terem água limpa durante e após a tormenta. Aqueles que cultivavam vegetais
colheram a plantação para evitar perda total. Naquela noite, em particular,
muitos quilos de vegetais e outros alimentos foram guardados em grandes
celeiros, a fim de acomodar famílias que pudessem não ter alimento durante e
após a tempestade.
De súbito, às 19 horas, os relâmpagos começaram a brilhar! Os trovões
começaram a ribombar! Pessoas corriam em todas as direções, tentando chegar
às casas. Rose, uma menina de dez anos de idade, que havia plantado sementes
para um projeto de ciências, cobriu-as com uma cuba muito pesada antes de
correr para o quarto de sua avó. Ela cobriu a cabeça com travesseiros, porque se
assustava com os relâmpagos e trovões. E todos na cidade fecharam as portas e
verificaram se os trincos estavam seguros. A garotinha não sabia, mas a pesada
cuba que protegia as sementes também lhes deu o calor de que precisavam para
crescer.
Assim acontece com os cristãos, quando estão cobertos pelo calor da oração e
devoção. O Senhor, nosso Pastor, nos guiará a verdes pastos após a passagem do
temporal, e nos restaurará, dando-nos renovada coragem. Ele nos guiará aos
pastos verdejantes, nos quais as sementinhas de bondade possam crescer e se
transformar em belos jardins de amor. Os jardins da vida serão regados e, após
passarem as trovoadas, nossa alma aflita será guiada às veredas da justiça.
Mesmo que nossas pétalas murchem e nós morramos, despertaremos outra vez,
em novidade de vida, para viver para sempre na presença do bom Pastor.
Seremos consoladas por Sua vara e Seu cajado. Lá não enfrentaremos
tempestades elétricas destrutivas; não precisaremos armazenar hortaliças e
outros alimentos, porque uma farta mesa estará preparada diante de nós, e na
presença dos inimigos nosso cálice transbordará. Jamais sentiremos fome ou
sede, porque a bondade do Senhor estará conosco para sempre e sempre.
EDNA ASHMEADE
Compaixão
Ah, como fiquei emocionada diante da revelação que me deste enquanto eu lia,
hoje de manhã! Deste-me o conforto do Teu amor, em busca do qual eu andava
desesperada. Respondeste à minha prece, na qual eu pedia uma compreensão
profunda da extensão do Teu amor por mim; eu queria conhecer por experiência
quão abrangente ele é, e ser preenchida e inundada pelo próprio Deus, como
prometeste em Efésios 3:19. Deste-me a experiência de ir à Tua presença, e
abriste amplamente os braços, e me permitiste abraçar-Te pela cintura, como se
eu fosse uma criança. Deixaste que eu cheirasse Tua roupa, o perfume das Tuas
vestes. Então me cobriste com o calor do Teu manto, assim como Boaz fez por
Rute. Declaraste, uma vez mais, que nunca me deixarias nem me abandonarias,
como prometeste em Josué 1:5. Disseste-me que eu também nunca Te deixaria.
Disseste que eu podia permanecer envolta por Teu manto, enquanto desejasse. E
como Tu, o Deus Todo-Poderoso, dizes que não devo ir embora, sei que isso é
verdade.
Permites que eu sinta a mesma alegria que Maria Madalena deve ter sentido
quando Te adorou, ungindo Teus pés com perfume e derramando seu amor e
apreço, do fundo do coração. Lá no Getsêmani, adquiriste o direito de perdoar-
lhe os pecados, que eram muitos. Eu também me sinto como Maria.
Tu, grande Deus, que me deixas experimentar Teu amor ao ser envolvida por
Tua justiça, Teu manto branco, és o mesmo Homem que foi abandonado por
todos os melhores amigos. O mesmo Homem cujo coração se partiu no Jardim
do Getsêmani, ao adquirires o direito de permitir que eu Te abrace. Adquiriste o
direito de me envolver no manto da Tua justiça, do Teu amor, fé e pureza. “Vede
que grande amor nos concedeu o Pai!”
Hoje, enquanto leio, percebo o que tens feito. A capa, a túnica, as vestes que
puseste ao meu redor são o manto da Tua justiça. Ah, Jesus, e pensar que não
preciso estar em lugar nenhum a não ser aqui, contigo, permanecendo sob Tuas
vestes brancas! O preço requerido para o recebimento de uma dádiva como essa
é, simplesmente, a entrega do “eu” (Isaías 55:1)!
ELIZABETH BOYD
Ponha Deus à prova
BEULAH E. ANDREWS
Uma segunda oportunidade
Não é com frequência que vivemos o mesmo dia duas vezes. Há pouco tempo,
meu esposo, Bob, e eu saímos de Cairns, Austrália, às 8h da manhã, e chegamos
a Michigan [EUA] à meia-noite, 31 horas depois. Acima do Pacífico, cruzamos a
linha internacional de data e começamos aquele domingo outra vez. Vimos duas
vezes o amanhecer, uma sobre o Mar dos Corais, e uma sobre o Pacífico.
Tomamos o desjejum no hotel em Cairns, o almoço entre Cairns e Auckland, na
Nova Zelândia, o jantar logo ao sair de Auckland, e o desjejum novamente um
pouco antes de São Francisco. Ponderei sobre a oportunidade de uma segunda
chance de viver bem aquele dia.
Sentada ali, tive tempo de orar pela família, por amigos, pela igreja e questões
pessoais. Tive tempo de pensar nas muitas tarefas que me aguardavam em casa
após cinco semanas de ausência. Comecei a fazer a lista num pedaço de papel e
checar as mais urgentes. Também tive tempo de refletir sobre nossa viagem
maravilhosa – primeiro à Nova Zelândia, onde meu esposo batizou uma neta de
12 anos de idade que mora lá, e um neto de 11 anos que veio de Oklahoma.
Posteriormente, fomos à Austrália para visitar amigos e passear. Recordei o
carinho dos membros da igreja que assistiram ao batismo, os passeios turísticos,
as caminhadas e o entretenimento com as famílias de nossas duas filhas. Depois,
meus pensamentos se voltaram para a bondade de Deus em poupar uma filha da
cegueira numa emergência oftalmológica, a hospitalidade dos amigos que nos
receberam na Austrália e as novas espécies de aves que adicionei à minha lista.
Sorri pensando nos cangurus, no coala que alimentamos e afagamos, nos
pelicanos que vimos de perto, na viagem de barco à Grande Barreira de Corais,
no passeio de trem dentro da floresta tropical, nas cordiais boas-vindas na igreja
de Cairns, e muito mais.
Se eu tivesse uma segunda chance num dia normal, sem a privação do sono,
como eu o passaria? Dedicaria mais tempo à oração? Planejaria minha vida de
modo mais estratégico? Refletiria sobre as bênçãos e lembranças felizes?
Estamos planejando a mudança, sem muita demora, para uma pátria sem noite.
Saberemos como passar mil anos lá? Poderemos conversar com Ele face a face,
programar viagens pelo Universo e desfrutar um aprendizado infindável.
Poderemos, para sempre, recontar as bênçãos de Deus.
LORENA MAYER
Após o livramento, uma escolha
“Uuuii! Que é isso?”, exclamou meu esposo, ao olhar para o vômito que nosso
grande pastor-alemão, Max, havia deixado no chão. Olhei mais de perto e vi uma
bolha daquele grude se mexendo. Eu não tinha certeza do que pudesse ser, mas
sabia que estava vivo. Peguei a coisa e a levei à pia, abri a torneira de água
morna e comecei a lavar o conteúdo do estômago de Max. Para minha surpresa,
era o filhotinho de algum tipo de esquilo – eu não sabia dizer ao certo. Estava
vivo, mas frio. Tendo nascido para ser mãe, enfiei o bebê no lugar que considerei
mais quentinho – embaixo da blusa, dentro do sutiã. Meu marido simplesmente
não acreditou! Fui fazer minhas tarefas domésticas e, à medida que as horas
passavam, ele perguntava: “Ainda está vivo?” E eu respondia: “Está!”, e dava
risada.
Bem, o Chip, como resolvemos chamar nosso esquilinho terrícola, tinha uma
pata da frente muito machucada. Como alimento, nós lhe demos farinha de aveia
cozida com nozes e coisas misturadas, porque ele não podia comer comida
regular. Quando ele foi à igreja comigo, na hora da história para as crianças, a
congregação toda quis afagá-lo. Ele era um ator regular e gostava de atenção. De
sua gaiola, ele passava as horas olhando ansiosamente para fora da janela, para o
grande espaço ao ar livre, e você podia ver que ele queria liberdade. Orei,
pedindo orientação, sabendo que não poderia soltá-lo na natureza com a pata
machucada. Tentei colocar vários tipos de tala, mas nada funcionou. Então
tivemos a ideia de simplesmente colocar um curativo sobre ela. O curativo ficou
apenas três dias, mas permitiu a cura da patinha. Quando Chip finalmente a
removeu com os dentes, podia usar a pata de novo. Conservamos o esquilinho
por mais uma semana, para garantir que ele pudesse usá-la para segurar todo tipo
de alimento. Então nós o levamos pela estrada até uma bela pilha de lenha, onde
ele ficaria seguro, e o libertamos. Levei-lhe alimento por uma semana, e ele saiu
para me ver por uns dois dias. Mas, depois disso, não apareceu mais ao ouvir
minha voz.
A história de Chip me faz lembrar de que Jesus pagou o preço máximo por nós,
por nossa liberdade, e pelo direito de escolhermos onde viver pela eternidade.
Jesus faz tanto por nós e, se escolhermos ir morar com Ele, todas as nossas
imperfeições serão corrigidas, para sempre. Ah, como desejo ouvir a voz de
Jesus me chamando para o lar! Que dia glorioso será esse!
MONA FELLERS
Setembro
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Totalmente pago
VIVIAN BROWN
O testemunho de Dorothy
EDITH KIGGUNDU
Encorajar é uma ação positiva
JOAN D. L. JAENSCH
Areias prateadas
O bangalô que hospedou a mim, a meu esposo Milton e a vários outros casais
no retiro do corpo docente estava quieto. Às 5 da manhã, passamos
silenciosamente pelos dormitórios, saímos pela porta da frente e fomos respirar o
refrescante ar da manhã. Parecia realmente um dia novo. Enquanto
caminhávamos pela sinuosa trilha em direção à praia, um raio de sol espiou por
trás do céu oriental. Se os outros soubessem o que estavam perdendo, teriam
pulado para fora da cama e ido conosco. Ouvimos o suave quebrar das ondas e
contemplamos o amanhecer, uma cintilação alaranjada no céu. Como crianças,
apressamo-nos em livrar os aprisionados pés dos chinelos para caminhar na água
fria. A areia branco-prateada parecia pó entre meus artelhos. Milton entrou na
água até a cintura, e eu, até os joelhos. Meu corpo inteiro parecia imerso e
refrigerado pela água clara e relaxante.
Após alguns minutos, notei que Milton havia se distanciado um pouco na praia.
Sem querer perder um momento de nossa aventura matinal, fui atrás dele. Mas
era difícil caminhar em suas pegadas na areia. Eu precisava dar dois passos para
cada um dele. Chamei-o, pedindo que me esperasse, e imediatamente me lembrei
do popular poema “Pegadas na Areia”.
No caminho de volta para o bangalô, refletimos sobre a bela experiência da
manhã, mas fiquei impressionada com a ideia de andar nas pegadas de outra
pessoa. Como pais, esperamos que os fihos andem em nossas pegadas, mas isso
é difícil para eles. Como professores, desejamos que os alunos façam e ajam
exatamente como nós. É quase impossível, de acordo com um provérbio popular
dos índios americanos: “Não julgue os outros antes de caminhar com os seus
mocassins.”
Naquela manhã, a experiência nas areias prateadas me fez perceber que não
devo esperar que os outros sejam como eu. Devo apontar para eles o perfeito
exemplo de Cristo. Mostrar-lhes como cultivar um relacionamento com Ele.
Quando O imitarem, Ele não só lhes mostrará o que fazer, mas, quando
cometerem algum erro, Se disporá a perdoar-lhes e cobri-los com Sua justiça.
GLÓRIA GREGORY
Livramento
Notei que ele estava sempre sozinho. Não disse uma palavra, nem uma sequer,
durante um longo período de tempo. Quem é essa criança?, eu me perguntava.
Que estaria fazendo naquela prisão, entre todos aqueles homens mais velhos?
Havia uma instituição para adolescentes. Por que ele nunca assistia às sessões de
aconselhamento? Eu não tirava os olhos dele.
Um dia, um dos homens mais velhos lhe falou e então, tomando-o pela mão,
levou-o a um dos grupos de aconselhamento. O menino foi com ele mansamente,
e sentou-se. Não muito depois, pediu uma Bíblia. Eu lhe dei uma, e ele a apertou
contra o coração. Mais tarde, muitos dos outros homens me contaram que ele a
levava consigo por toda parte. Quando saíam, enquanto os outros jogavam bola,
ele procurava um lugar quieto e lia a Bíblia. Passou muito meses atrás das
grades.
Por fim, o caso chegou perante o juiz. Naturalmente, ele devia estar com medo.
Cedo, de manhã, quando o oficial foi buscá-lo, encontrou-o ajoelhado, agarrado
à Bíblia e orando. O juiz olhou para ele com compaixão, enquanto ele se
assentava na sala do tribunal ao lado de seu advogado. Ali estava uma criança de
14 anos. O conselheiro pediu que ele tirassse sua camisa e mostrasse as costas
aos jurados. O rosto do juiz empalideceu, pois as costas do rapazinho estavam
tão marcadas com cicatrizes, que não ficava visível sua pele original. Quando o
juiz se recompôs, disse, com lágrimas na voz: “Vista de novo sua camisa e vá
para casa.” Contaram-me que não se via um par de olhos secos naquele tribunal.
A história era que o pai do menino era um alcoólatra que voltava para casa
embriagado todos os sábados à noite e batia nele e na mãe dele sem
misericórdia. Uma noite, quando o pai estava a ponto de matá-la de modo brutal,
o menino pegou uma faca de cozinha e esfaqueou o pai até a morte. A mãe
acabara no hospital, e ele, na cadeia.
Sozinho e assustado, ele se viu preso. Não falara com ninguém, até o dia em
que pediu a Bíblia, que ele lia constantemente. Ele e sua mãe se reuniram, e ele a
incentivou a ir junto para a igreja. Agora, ambos são fiéis ao Senhor que lhes
concedeu livramento.
Dê graças ao Senhor, pois Ele é bom e Sua misericórdia dura para sempre.
DAISY SIMPSON
O Deus da estética
Alguns anos atrás, ouvi uma dissertação sobre minha igreja e seus valores. O
estudo se concentrou nos valores que alcançavam pontuação mais alta entre os
membros da igreja e apresentou hipóteses sobre o motivo. Os resultados foram
um tanto previsíveis. Uma inesperada mudança de direção, porém, nos
surpreendeu a todos. Um dos examinadores, professor visitante de outra
denominação, disse: “Isso tudo é muito bonito, mas não seria interessante
considerar os valores que não atingiram muitos pontos, como, por exemplo, a
estética? Vocês pregam a respeito do Céu, onde se espera que tudo seja bonito,
mas parece que ninguém dá importância à estética aqui na Terra. Como vocês
explicam isso?”
Toda vez que lemos o verso de hoje, normalmente pensamos no caráter, nos
pensamentos, etc., mas raramente achamos que esse verso também pode referir-
se à beleza, pura e simples.
Alguns dias atrás, li a respeito do êxodo dos israelitas, particularmente quando
Deus lhes deu instruções sobre como viver. Deus deu ao Seu povo os Dez
Mandamentos, explicou suas responsabilidades sociais, depois falou sobre as leis
sabáticas e as festas e, finalmente, os instruiu sobre como edificar o tabernáculo.
De Êxodo 25 até o fim do livro, 11 capítulos dos restantes 16 descrevem uma
criação estética! Poderia significar, talvez, que a beleza seja importante para
Deus, mesmo aqui na Terra imperfeita? Fragrâncias, cortinas coloridas, pedras
deslumbrantes, querubins bordados – algo poderia ser mais bonito que isso?
Êxodo 35 declara que é o Espírito de Deus quem nos dá “plena capacidade
artística, para desenhar e executar trabalhos em ouro, prata e bronze, para talhar
e lapidar pedras e entalhar madeira para todo tipo de obra artesanal. A todos
esses deu capacidade para realizar todo tipo de obra como artesãos, projetistas,
bordadores de linho fino e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho, e como
tecelões. Eram capazes de projetar e executar qualquer trabalho artesanal” (v. 31-
33, 35).
Você acha que a estética tem elevada pontuação no sistema de valores de Deus
e faz parte de Sua essência? Eu acho. Por que não fazemos esforços para refletir
essa beleza e agir com base em “tudo o que for amável” em nossa vida? Que
hoje possamos trazer um pouquinho de Deus e do Céu para a Terra.
Uma família da igreja veio fazer uma visita durante minha enfermidade, e
trouxe junto o filho pequeno. Quando entraram pela porta de repente, fiquei
triste ao pensar que não tinha brinquedos em casa, com os quais ele pudesse
brincar. Isso, naturalmente, tornou desafiadora para os pais a visita. Mas, após
explorar o ambiente, aos poucos a criança encontrou alegria em brincar sozinha
com seu único brinquedo, um carrinho.
Quando nosso filho era pequeno, ele tinha tantos brinquedos que havia sempre
o suficiente para dividir com os amigos. Entretanto, ao ficar mais velho e sair de
casa para frequentar a universidade, passamos adiante ou jogamos fora a maior
parte daqueles amados tesouros. Uma semana depois da visita do garotinho,
comecei a procurar pela casa, sabendo que ainda devia haver brinquedos em
algum lugar. Foi então que encontrei um quebra-cabeça. Fiquei encantada, mas
me vi olhando fixamente para ele por um minuto. Era um tabuleiro amarelo de
cortiça, com números coloridos para serem destacados: alaranjados, azuis,
verdes e roxos. Era um jogo atrativo, seguro, fácil e interessante para uma
criança. Mas o que me intrigou foi a posição dos números. Eles estavam em
ordem, de 1 a 0. Muitas vezes, eu havia me perguntado por que o zero estava no
fim, em vez de estar no início. Não sou educadora, de modo que, após pesquisar
na internet, aprendi que o zero é um dos números mais importantes. Ele
desempenha um papel central na física, química, ciência da computação e
matemática, denotando importantes elementos, objetos, graus, valores, lógica e
teorias. Mas isso ainda não me explicava o quebra-cabeça.
Pensei em como nós, adultos, nos concentramos tanto em números. Cada um
deles tem a própria identidade, forma e cor. Faz diferença se um deles é o mais
mportante? O zero no fim pareceria tão bom quanto qualquer outro número para
uma criança. Assim como aqueles números, às vezes tentamos colocar-nos
acima de outros, só para sobressairmos. Mas, no fim, isso não nos torna
melhores do que qualquer outra pessoa. Como minha família costumava dizer,
temos que vestir as calças – uma perna de cada vez.
Tratar bem uns aos outros é aquilo que nos esforçamos por ensinar aos filhos, e
mesmo assim nos esquecemos das próprias lições. Não dizemos a eles: “Jesus
quer que amemos uns aos outros”?
Agora tenho um balde de brinquedos, incluindo o quebra-cabeça, prontos e à
espera de que um pequeno visitante venha outra vez. Isso também seria um balde
de alegria.
CATHERINE MCIVER
Falando com Deus
Fazia cerca de duas semanas apenas que meu esposo David falecera, e eu
estava tendo uma das minhas conversas com Deus.
Não havíamos feito o joguinho do “Por que comigo?” David era maravilhoso, e
teve fé em que Deus o curaria ou então permitiria que dormisse até Jesus voltar
para buscar-nos. Não foi fácil viver aqueles 12 a 14 meses que o cirurgião havia
dado de vida a meu esposo. Num momento, uma contração no braço direito; no
minuto seguinte, a sentença de morte. “Tumor maligno no cérebro”, disseram.
Nas primeiras semanas, corremos atrás de idas ao hospital, radioterapia e uma
cirurgia.
Muitas coisas aconteceram durante aqueles meses, e nossa casa foi inundada
por enfermeiras, médicos, pessoas adaptando nossa casa para as necessidades de
David e, mais importante, para nós, nosso “pequeno grupo” da igreja. Todas as
quintas-feiras pela manhã, estudávamos a vida de Jesus, e todas as semanas
nossa fé crescia no conhecimento de que Deus nos ama e salva. As amizades
cresceram ao redor daquela mesa, e foram esses amigos que cuidaram de nós e
nos carregaram pelos dias mais tenebrosos.
David comemorou o septuagésimo aniversário e, naquela noite, depois que
todos os visitantes haviam saído, ele adormeceu. A igreja estava repleta para a
cerimônia que relembrava a vida dele. Alguns meses antes, ele até havia escrito
um cântico, e o coral o cantou durante a cerimônia. Nós o levamos ao descanso
numa tarde ensolarada, e agora, sobre a lápide, estão as palavas do texto de hoje,
uma oração da qual me lembro diariamente.
Os dias após a morte de David foram incrivelmente tristes e muito silenciosos
em comparação com os meses anteriores. Eu havia gritado para Deus, bradado
para Ele, e finalmente Lhe perguntei: – Por quê? Quando todos havíamos pedido
apenas um milagre, Ele não nos ouvira? A resposta que recebi foi
impressionante: – Eu lhe dei dois milagres. – Teria eu deixado de notá-los? Eu
não tinha visto nada.
– Que dois milagres? – perguntei, em meio às lágrimas.
– Nenhum de vocês sentiu dor. Eu a tirei de vocês.
Sabe, eu sofro de artrite reumatóide e não havia tido uma única crise durante a
enfermidade de David, e o havia levantado de cadeiras, camas e cadeira de
rodas. Quatro dias depois do sepultamento, acordei sentindo que não podia
mover minhas mãos.
Quando as pessoas me perguntam sobre Deus e Sua existência, digo: “Ele
existe. Tenho provas.”
WENDY BRADLEY
É a esse Jesus que eu sirvo?
Não pude deixar de pensar naquilo que nosso filho Paul dissera: “É a esse Jesus
que eu sirvo?” Tenho considerado um privilégio e uma alegria servir os outros.
Na verdade, foi emocionante pensar que eu podia estar servindo meu melhor
amigo, Jesus, Aquele que me criou! Aquele que me possibilitou estar com Ele
eternamente. A pergunta de Paul me fez lembrar daquilo que Jesus disse: O que
vocês fazem pelos outros, fazem por Mim. Que privilégio é o nosso!
Deus nos ama profundamente. Está mais perto de nós do que imaginamos.
Pense: cada respiração que Ele proporciona, cada batida do coração, é uma
dádiva que vem dEle. Ele responde às orações. Cuida de tudo o que nos diz
respeito. Escritos inspirados nos dizem que nós O conheceremos por Sua voz!
Ouvimos a voz de Deus de muitas maneiras, especialmente ao passarmos tempo
lendo Sua Palavra, Sua carta de amor para nós.
Alguém me deu um número de telefone e pediu que eu entrasse em contato
com uma senhora que passava por um divórcio tempestuoso. Durante vários
meses, ela e eu passamos horas ao telefone, orando e às vezes chorando juntas.
Durante todo esse tempo, eu não havia conhecido Carol pessoalmente, mas
conhecia sua voz toda vez que ela telefonava.
Na reunião campal, num sábado de manhã, procurei um assento vago sob a
enorme tenda. Então ouvi uma voz e soube imediatamente que era Carol. Mal
pude esperar para vê-la, estar a seu lado e nos abraçarmos calorosamente pela
primeira vez.
Isso me deu um pequeno vislumbre do que será quando virmos Jesus. Nós O
conheceremos pela voz! Para sobreviver às tormentas da vida, precisamos
conhecê-Lo. Chegamos a conhecer a Deus não só por meio de Sua Palavra, mas
pela natureza, por Sua guia providencial, por impressões do Espírito Santo, por
intermédio de Seus amigos – e pode haver meios que nem percebemos.
Agora, ao cuidar de meus afazeres, penso com frequência: É a esse Jesus que
eu sirvo? Servi-Lo como servimos aos outros será nosso prazer. Nenhum
sacrifício será grande demais.
A hora da oração é um tempo maravilhoso para nos religarmos, para ouvir a
voz de Deus e perceber que a oração abre as portas para que Ele fale ao nosso
coração com paz, conforto e amor. Que dia glorioso será quando ouvirmos a voz
de Jesus com a mensagem: “Minha graça é suficiente para você.”
IONE RICHARDSON
Bênçãos x 4
Quatro mulheres com múltiplos talentos têm sido uma bênção para nossa
igreja. Essas mulheres são a irmã L, obreira bíblica; irmã F, dona de casa; irmã
E, professora aposentada, e irmã G, professora universitária e oradora
motivacional. De modo surpreendente, todas as quatro mulheres exibem as
mesmas qualidades quanto à maneira suave de falar. Cada uma delas trabalhou
incansavelmente por muitos anos na Escola Sabatina e em outros ministérios da
igreja. Mas agora, devido a enfermidades, elas se encontram incapacitadas de
ensinar regularmente. Vários anos atrás, muitos da família da igreja se uniram
para prestar homenagem a elas com “Uma Cesta de Flores”, na forma de
cânticos, poemas e outras manifestações. Essas homenagens foram apresentadas
por pessoas de diferentes idades, desde criancinhas até adultos de meia-idade.
Que legado deixaram essas quatro mulheres para as irmãs de todas as idades na
igreja! Elas enxergavam uma necessidade e davam tudo de si mesmas. Fazer
uma lista daquilo que fizeram tomaria todo o espaço deste devocional. Ao longo
dos anos, tive o privilégio de trabalhar com elas em várias funções, em
diferentes ministérios. Parece que elas não têm a palavra “não” em seu
vocabulário. Quando solicitadas a ajudar numa tarefa, elas se dispõem a fazer
tudo o que podem, e o fazem com muito entusiasmo. A Irmã G, por exemplo,
estava sempre pronta para ajudar, quer fosse fazer uma palestra para o ministério
da mulher, quer fosse apresentar a lição para a congregação toda.
Essas mulheres me fazem pensar nas mulheres que se envolveram no
ministério de Jesus enquanto Ele esteve aqui na Terra. Elas sempre veem o que é
bom em cada pessoa. A atitude solícita e amável, um espírito que não se inclina
a fazer reclamações, e palavras animadoras fazem delas pessoas ao redor das
quais é uma alegria estar.
É uma bênção tê-las entre nós. Agora estou aprendendo a seguir seu exemplo.
Oro para que, pela graça de Deus, eu chegue lá, a fim de poder também ser um
bom exemplo para a geração mais nova. Paulo nos admoesta: “Tudo quanto
fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor” (Colossenses 3:23).
Que cada uma de nós faça tudo o que puder para a glória de Deus, como essas
mulheres têm feito.
GLÓRIA P. HUTCHINSON
Caminhando com amigos
DOROTHY D. SAUNDERS
O espinho na minha carne
Dizem que a confissão faz bem à alma; portanto, permitam-me confessar. Uma
das coisas com as quais tenho lutado desde a adolescência é o orgulho. Sou uma
daquelas pessoas com múltiplos talentos. Deus me abençoou com muitos dons.
Levei anos para aprender que não preciso usar todos os dons ao mesmo tempo,
mas usar apenas aqueles de que preciso num momento específico. Mas meu
orgulho sempre levava a melhor. Eu ficava feliz ao exibir meus talentos, mesmo
que isso significasse deixar alguém em má situação. A verdade é, eu achava que
isso era uma boa experiência de aprendizado para a pessoa, e por isso eu a
corrigia e lhe mostrava a maneira certa de fazer as coisas. Quanta arrogância!
Imagino como Deus deve ter olhado para mim e simplesmente balançado a
cabeça, sabendo que um dia eu chegaria a aprender. Bem, um dia aprendi.
Começou com uma série de problemas de saúde que me atravessaram o
caminho. Cada um me incapacitava por um período de tempo, e mesmo após o
restabelecimento eu não era capaz de funcionar como no passado. Dependia cada
vez mais do auxílio de Deus para fazer o que antes parecia tão fácil. Lutei com a
raiva, a autopiedade e a impaciência. E naturalmente eu disse a Deus que Ele era
injusto ao me dar tantos dons e depois permitir que eu ficasse numa posição na
qual precisava me esforçar para usá-los.
Então, um dia, ao ler a Bíblia, encontrei o texto de hoje, escrito por Paulo. Era
como um toque de despertar, um momento “ahá”. Entendi o que Paulo estava
dizendo. Veja que, dependendo de Deus para me dar forças e a alegria das quais
preciso toda vez que me levanto para falar, toda viagem que faço e cada dia no
escritório, percebo que não sou eu – é Jesus! Todos os dons de que tanto me
orgulho não são meus, afinal. Pertencem a Deus, em primeiro lugar. E agora me
considero menos orgulhosa e mais inclinada a dar a Deus toda a glória e o louvor
por tudo o que faço. Assim, posso verdadeiramente dizer que não é por minha
força, nem por meu poder, mas pelo Espírito de Deus que faço o que tenho feito
para Ele (ver Zacarias 4:6). E aguardo o dia em que Jesus vier, dia no qual meu
espinho será removido.
Cada uma de nós tem dons, e cada uma tem desafios. O teste é se procuramos
fazer tudo por conta própria para receber o crédito ou não. Na verdade, é o
Espírito Santo que nos capacita a fazer tudo o que realizamos.
HEATHER-DAWN SMALL
Um encontro com sequestradores
Era quinta-feira à tarde e eu estava sentada na sala, com amigos que vieram
para me consolar pelo falecimento do meu esposo. Ele havia falecido uma
semana antes, e o corpo ainda estava na funerária. De repente, dois adolescentes
armados entraram correndo, atirando e exigindo que todos se deitassem no chão.
Apontaram as armas para mim, ordenando que eu os seguisse. Levaram-me ao
ônibus que haviam estacionado em frente ao portão de casa. Depois de andarmos
por uma hora, fui levada a um matagal, onde encontrei outros homens e
mulheres que também haviam sido sequestrados.
Os sequestradores começaram a exigir de mim uma grande soma de dinheiro.
Respondi fazendo algumas perguntas a eles: Vocês sequestram viúvas? Vocês
sequestram alguém uma segunda vez? Não tenho o dinheiro que vocês querem!
Eles levaram meu telefone celular, mas chegaram várias chamadas de meus
filhos, amigos, parentes e amigos do ministério, solicitando minha libertação.
Quando seus pedidos se mostraram fúteis, comecei a orar ao meu Pai fiel, que vê
todas as coisas.
A vida não apresenta surpresas para Deus. Nenhuma trilha Lhe é desconhecida,
nenhuma circunstância é desconcertante. Como o futuro está perfeitamente claro
perante nosso Deus, Seus filhos têm a confiança de poderem seguir por onde Ele
guiar, seja o caminho marcado por tempestades ou por calmaria.
Durante a noite, caiu uma chuva pesada sobre mim, e o Senhor me protegeu e
me conservou com saúde. Na manhã seguinte, sequei-me ao sol. Após alguns
dias no mato, e com o pagamento de uma grande quantia de dinheiro, fui
finalmente libertada!
O sequestro tem sido um problema em meu país. Em geral, isso é uma
abordagem de equipe, com os rapazes executando o sequestro e algumas moças
provendo alimento para eles.
Tenho grande preocupação pelos jovens do meu país – e do seu! Que podemos
fazer para ajudá-los a ter uma vida útil? Podemos, naturalmente, ajudar a tomar
providências para que tenham uma educação cristã; podemos estabelecer um
relacionamento cordial com os adolescentes, conhecer quem são seus amigos,
visitá-los e prestar ajuda em escolas. Como diz a Bíblia: “Apenas tenham
cuidado! Tenham muito cuidado para que vocês nunca se esqueçam das coisas
que os seus olhos viram; conservem-nas por toda a sua vida na memória.
Contem-nas a seus filhos e a seus netos” (Deuteronômio 4:9).
SAL OKWUBUNKA
Lições no consultório odontológico
JULIE BOCOCK-BLISS
Elizabeth e o jacaré
Deus nos fala de muitas maneiras: por meio de Sua Palavra ou das maravilhas
de Sua mão na criação, quando as apreciamos. Creio que podemos aprender
valiosas lições com Ele.
Isso se tornou mais óbvio para mim nos últimos dez anos, desde que adotamos
um cachorro que estava num centro de resgate. Minha filha tinha nove anos de
idade na época, e foi a primeira a ver Chloe no site do centro de resgate de cães.
Não foi necessária muita persuasão para que eu concordasse em adotá-la. Chloe,
uma cocker spaniel, havia sido mantida por seus proprietários com o único
propósito de fazer dinheiro. Ela fora usada para reproduzir ninhada após ninhada
de cachorrinhos. Morava num canil de concreto, e nunca havia sido levada para
caminhar ou para ser treinada em casa. Havia tido contato mínimo com seres
humanos e não se lhe mostrara afeição nenhuma. As pessoas que amam animais
compreenderão que os cães são criaturas sociais, que gostam do contato com
pessoas. Essa experiência nos primeiros cinco anos de vida haviam deixado
Chloe desconfiada quanto às pessoas. Devido à falta de espaço no canil, tudo o
que ela sabia era dar voltas e voltas. Incapaz de caminhar com uma correia, era
muito ansiosa e nervosa. Foi necessário ter uma amorável paciência para ajudar
Chloe a aprender a confiar nos seres humanos e viver feliz em seu novo lar. Os
resultados, porém, são impressionantes. Ela agora é um bicho de estimação leal e
amoroso, que me segue por toda parte e aguarda o meu retorno com paciência,
junto à porta. Chloe revela prazer por estar a meu lado e confia em mim
totalmente, considerando-me a pessoa que a resgatou de sua vida triste e lhe
ofereceu outra muito melhor, com um futuro brilhante.
Isso é o que Deus faz por nós. Ele Se inclina amoravelmente e olha para nós
em nossa triste situação. Deus não precisou ser persuadido a resgatar-nos e a
oferecer-nos uma nova vida com Ele. Respondemos a Seu maravilhoso amor
assim como Chloe reagiu ao meu? Confiamos nEle completamente, seguimo-Lo
com amor leal por onde quer que nos conduza e esperamos pacientemente por
Seu retorno? Como o texto de hoje nos lembra, Ele está sempre à nossa
disposição.
Minha oração é que revelemos a nosso maravilhoso Salvador a gratidão e o
amor que só Ele merece por ter-nos resgatado quando deu Sua vida no Calvário.
Que nós O sigamos hoje e todos os dias, ao dedicarmos a vida a Ele e
aguardarmos com alegria Sua breve vinda.
KAREN RICHARDS
Conserto para um coração partido
Eu havia falado duas vezes com meu irmão mais novo naquela manhã de
domingo. Conversamos sobre as amenidades de cada dia, que são assunto entre
irmão e irmã, e prometemos falar novamente durante a semana. Naquela mesma
noite, o telefone tocou. Era minha cunhada, para dizer que meu irmão estava no
hospital. Com muita ansiedade, perguntei se ele estava gravemente enfermo. Ela
me contou que ele tivera um ataque cardíaco e que o médico estava tentando
estabilizar sua condição. Eu não conseguia acreditar no que ouvia!
Clamei ao Senhor dia e noite, como nunca havia feito antes, suplicando-Lhe
que curasse meu irmão. Os dias passaram. Quando soube que o médico dissera
que ele precisaria passar por uma cirurgia, fiquei assustada. Orei do fundo do
coração para que Deus o fizesse superar a crise com segurança. Aparentemente a
cirurgia foi bem-sucedida. Em pouco tempo, ele falava com todos e parecia
progredir rumo ao restabelecimento completo. Ele havia clamado pela cura que,
acreditava, Deus lhe havia dado.
À medida que as semanas passavam, porém, houve um retrocesso, e ele
finalmente sucumbiu à enfermidade. Meu coração se partiu, mas senti que
precisava ser forte junto a meus outros irmãos. Todavia, quando vi meu irmão no
esquife, no dia do funeral, entendi que meu coração doía demais para poder
expressar-se com palavras. Entre soluços, pedi que Deus consertasse meu
coração partido e dolorido.
Deus me fez lembrar da rude ruz na qual Seu único Filho sofreu e morreu aos
33 anos de idade. Meu irmão tinha mais do que essa idade. Por meio do
sermonete pregado na ocasião, Deus me fez lembrar de que estamos todos a
apenas um passo da morte. Apontou o fato de que meu irmão havia entregado a
vida a Ele, e que Deus não me deixaria agora. Muitas lembranças preciosas me
vieram e senti a paz que só Deus pode conceder. Aguardo o momento de
encontrar meu irmão na manhã da ressurreição. Minha alma está consertada.
Amiga, você pode ou não ter passado por uma experiência semelhante, mas
todas precisamos saber que há “amigo mais chegado que um irmão” (Provérbios
18:24). Ele é o maior Consolador, Guia, Amigo e Rei vindouro. Em seu
momento de necessidade, você pode clamar a Ele e ter a certeza de que Ele a
ouvirá. Ele não a deixará só. Pode consertar todo coração partido. Você fará dEle
seu amigo hoje?
SHIRNET WELLINGTON
Tal e qual
JUDELIA MEDARD
O retiro
RUBY T. CAMPOS
Milagre no olho do meu filho
Meu filho Ben ajudava o pai e o tio Jerry a trabalharem na picape de Jerry.
Estavam tentando remover um mancal, quando uma peça se soltou, voou e
atingiu o olho de Ben. Essa lasca voadora tinha uns cinco centímetros de
comprimento e fio de navalha nas duas extremidades. Cortou a pálpebra de Ben
e o globo ocular acima da íris. Após conversar com o oftalmologista de plantão
naquela noite, minha mãe e eu corremos para levar Ben ao pronto-socorro.
Creio que foi a mão de Deus quem colocou o Dr. Hanna de plantão. Ele é um
dos melhores em sua área. Ele costurou o olho de Ben: dois pontos na pálpebra e
10 pontos na esclera do globo ocular. E manteve Ben no hospital por duas noites,
aplicando-lhe fortes antibióticos intravenosos e colírio.
Dois dias depois, levamos Ben ao Dr. Waterhouse, especialista em retina. Após
examinar cuidadosamente o olho de Ben, ele disse que seria necessária uma
cirurgia para limpar o globo ocular e reparar a retina. Assim, na segunda-feira
seguinte, levamos Ben ao Dr. Waterhouse para outro exame do olho, a fim de ver
se ele estava pronto para a cirurgia. Ele examinou o olho de Ben por todos os
ângulos e finalmente disse: “Não vou fazer a cirurgia agora. Não com a visão
20/20 que ele tem. Além disso, está sarando bem por conta própria.”
Tive vontade de chorar e de gritar “Graças a Deus!”, tudo ao mesmo tempo. O
Senhor estava curando o olho do meu filho! Tanto o Dr. Hanna como o Dr.
Waterhouse pediram que Ben retornasse para revisões semanais, e depois
mensais, para ter certeza de que a retina ainda continuava colada e tudo mais
estava bem.
Todas as vezes, os dois médicos ficavam espantados. O Dr. Waterhouse disse a
seu assistente: “Nunca vimos uma coisa desse tipo antes, vimos?” E o Dr. Hanna
disse: “Em todos os pacientes que tratei com esse tipo de ferimento, nenhum
deles teve uma recuperação como essa, por si só.”
Eu disse: “É milagre de Deus.” E verdadeiramente é um milagre. Os dois
médicos disseram que Ben poderia ter perdido o olho ou a visão. Ben diz que a
visão não é tão boa naquele olho como era antes, mas o Dr. Hanna diz que não é
má o suficiente para necessitar de óculos o tempo todo. Assim, simplesmente
louvo ao Senhor toda vez que penso em Seu maravilhoso amor, misericórdia e
cura! Também dou graças a Deus por todas as pessoas que oraram em favor de
Ben. Deus ainda está atento para ouvir nossos clamores.
REBA COOK
Deus conhece nosso coração
Creio que todas temos o desejo de fazer o que é melhor aos olhos de Deus, mas
a verdade é que, às vezes, usamos isso como desculpa para justificar nossos atos.
Meu esposo era o pastor de uma igreja localizada numa grande universidade.
Certa noite, enquanto a família estava fora de casa, comemorando o aniversário
dele, recebemos um telefonema da preceptora das moças da universidade,
pedindo-lhe que fosse buscar uma moça e seu namorado. A moça estava grávida.
Assim, por volta das 9 horas, fomos à escola buscar o jovem casal. A moça ficou
conosco e seu namorado foi para a casa de um amigo. Chamamos os pais dos
dois e lhes explicamos a situação. A mãe do rapaz chegou e, por mais difícil que
fosse a situação, nós a ajudamos e ao jovem casal, tanto quanto pudemos. Eles se
casaram e voltaram para sua cidade natal.
Você pode estar perguntando: O que o verso de hoje, de Lucas, tem que ver
com essa situação? Bem, seis anos antes, minha família se encontrava no
processo de mudar-se de um estado para outro. A casa na qual morávamos na
ocasião seria a casa da família do novo pastor. Estávamos saindo de férias na
época, e emprestei as chaves para a esposa do novo pastor, para o caso de ela
querer olhar a casa que em breve chamaria de lar.
Ainda estávamos de férias quando uma vizinha me telefonou. Ela me disse que
a esposa do novo pastor estava pintando o interior da casa, com todos os nossos
móveis ainda no lugar – e sem precauções. Então liguei para a mulher a respeito
da minha preocupação. Ela foi um tanto rude, para dizer o mínimo. Estava com
tanta pressa de mudar-se que despachou nossas coisas com a pior empresa de
mudanças da região. Houve muitos estragos, e perdemos vários móveis e outros
objetos.
Mal sabia ela que nossos caminhos se cruzariam de novo. Ela era a mãe do
rapaz que engravidara a namorada. Ajudei-a naquela situação, mas, lá no fundo,
fiquei feliz por ela estar sofrendo. As pessoas elogiaram meu apoio, mas Deus
sabia que eu não estava sendo autêntica com “a boa ação” praticada. Foi por isso
que escolhi este verso: “Aquilo que tem muito valor entre os homens é
detestável aos olhos de Deus.” Hoje procuro ver e entender as razões por trás de
meus atos. Quero agir pela graça de Deus e não por meu coração egoísta. Deus
sabe o que está dentro do coração.
Era tarde, numa noite de sábado, e eu retornava para casa após passar parte da
noite com alguns amigos. Minha vida até que andava bem, mas eu me sentia
triste e até chorava um pouco, por causa de solidão. A vida como solteira não era
o que eu havia idealizado para mim desde a época em que era garota. Sempre
tive o sonho de casar e ter uma família. Sendo o tipo de pessoa que sempre quer
“consertar” tudo para todo o mundo, passei vários anos tentando consertar esse
aspecto da solidão em minha vida. É desnecessário dizer que meus esforços
falharam, e eu me encontrava razoavelmente feliz, mas sozinha.
Como educadora, eu havia tido a oportunidade de aprender um pouco de
psicologia, e, lá no fundo, eu sabia que um dos problemas era que eu sempre
tentava fazer com que as coisas funcionassem. Embora isso seja algo bom, nem
sempre está dentro da nossa capacidade “consertar” tudo.
Por fim, naquela noite, deitada na cama chorando, orei a Deus e Lhe pedi que
me ajudasse a viver contente, sendo solteira. Essa foi a primeira vez que
pronunciei essas palavras. Continuei a frase dizendo: “ou traga alguém para a
minha vida”. Geralmente, eu Lhe pedia que trouxesse alguém que me fizesse
feliz. A seguir, dormi, e acordei no dia seguinte com uma visão um tanto nova da
vida.
Na segunda-feira à noite, recebi o telefonema de um homem que dizia termos
um amigo em comum, e que ele gostaria de me conhecer e sair para jantar.
Concordei.
A terça-feira começou com um pouco de ansiedade e ceticismo quanto a sair
para um encontro às cegas, com a idade que eu tinha. Convenci-me de que um
encontro não tiraria pedaços e que, provavelmente, eu nem me interessaria
mesmo por ele.
A noite do nosso primeiro encontro chegou, e abri a porta para ver o homem
mais bondoso, gentil e carinhoso que já conheci. Ali estava ele, com uma dúzia
de rosas para mim – e o resto é história. Estamos casados há dezessete anos, e
digo a todo mundo que “Deus sorriu para mim quando trouxe meu marido para a
minha vida”.
Todo dia, dou graças a Deus por haver nos unido. Eu só precisava entregar tudo
a Jesus.
KAREN J. JOHNSON
Chuvas de bênçãos
MARGARET FISHER
Uma história de amor
Todo mundo gosta de uma história de amor, e não sou exceção. Em junho,
acordei numa resplandecente manhã de sábado e observei enquanto minhas duas
filhas e meu enteado se vestiam para ir à igreja. Os passarinhos cantavam lá fora,
o ar era fresquinho e a alegria de estar viva dominava meus sentidos. Era um dia
perfeito. As meninas haviam sido convidadas para cantar numa das igrejas da
região de Hamilton, e minha filha, que conduziria o carro, pediu-me indicações
sobre o trajeto a ser percorrido. Minha outra filha, tendo escovado
vigorosamente o cabelo, pediu-me que a ajudasse a tirar os cabelos soltos de
sobre a saia, e meu enteado pediu minha opinião sobre seu traje. Aqueceu meu
coração sentir o amor que nos ligava intimamente.
Não pensei na devastação que minha família havia enfrentado no ano anterior:
um casamento falido, família fragmentada e renda reduzida. Não pensei nas
vezes em que eu havia questionado a Deus. Naquela manhã, Deus me fez
lembrar de Seu amor, abrindo meus olhos para aquilo que eu tinha. A cura havia
começado.
Enquanto os jovens saíam de casa, fiquei maravilhada diante da grande lição de
amor que acabara de aprender. Meus filhos quase ignoravam a dinâmica que se
desdobrava ao redor, inconscientes de que Deus já Se ocupava em dirigir e
modelar o dia deles. E é assim que Deus age para fazer com que as coisas se
encaixem em Seu perfeito plano da redenção. Deus trabalha constantemente,
fazendo tudo para nos garantir a salvação.
Assim, enquanto luto com os cuidados da vida diária e com a dor de mágoas
passadas, agradeço a Deus porque Ele toma tempo de me enviar mensagens de
esperança. Elas são como fontes de água viva, das quais bebo até me sentir
totalmente revigorada. Minha oração é que eu continue a reconhecer Seus sinais
de amor, e que um dia seja capaz de retribuir completamente esse amor.
Que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos
de Deus; e isso nós somos, de fato. Dou graças a Deus pela percepção que
desperta em mim, no sentido de reconhecer Seu grande amor por nós – por mim!
Meu desejo é que, hoje, você também perceba e aprecie o grande amor de Deus
em sua vida.
JOAN DOUGHERTY-MORNAN
Dê seu melhor ao Mestre
HILARY E. DALY
O texto da oração de Emma
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Mão aleijada
Meu avô, Erich Max Höllein, nasceu em 1921. Quando tinha 8 anos de idade,
sofreu um acidente que prejudicou a mão esquerda a ponto de não poder mais
usá-la. Ele, porém, aprendeu a viver com essa limitação. Durante a Segunda
Guerra Mundial, não foi recrutado para o Exército devido a isso. Então,
enquanto seu irmão mais velho e milhares de outros rapazes perderam a vida
nessa guerra terrível, ele foi para a universidade e cursou direito. Mais tarde
casou-se, e ele e minha avó tiveram três filhos e depois quatro netos. Ele teve
uma excelente carreira, primeiro no governo local e posteriormente como
membro da comissão de um banco alemão. Assim, o que pareceu uma tragédia
da infância transformou-se, na vida adulta, numa grande bênção. Afinal, quem
sabe se ele teria sobrevivido à guerra, caso tivesse sido convocado?
Alguma vez você já considerou o impacto de suas tragédias pessoais do
passado? Lembro-me de que, a certa altura da vida, saí da universidade após três
semestres e não via perspectiva para o futuro. Mas acabei fazendo algo diferente,
o que mais tarde me abriu muitas portas. Na verdade, ainda colho os benefícios.
Penso na época em que me interessei por um rapaz, mas o relacionamento não
deu certo como eu esperava. Que sofrimento! Posteriomente, contudo, percebi
como aquela pessoa, em particular, teria desgraçado a minha vida.
Meu avô faleceu em 2008, aos 86 anos de idade, após uma breve enfermidade.
Mas até essa tragédia trouxe algo de bom. Eu precisava ir dos Estados Unidos à
Alemanha para o funeral, e uma amiga da Califórnia estava na Alemanha na
época, para um tratamento especial contra o câncer. Assim, pude estar com ela e
seu esposo a fim de apoiá-los.
Na realidade, “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a
Deus” (Romanos 8:28, ARA). Ele é o único que vê o quadro completo, que
conhece o fim desde o princípio. Nossa parte é continuar confiando nEle, mesmo
quando enfrentamos tribulações, tragédias e desejos não cumpridos. Não tenho
dúvida de que o Senhor também usa essas oportunidades para nos aproximar
mais dEle. “Estou convencida de que nada me poderá acontecer na vida que não
tenha sido precisamente designado por um Senhor soberano a fim de dar-me a
oportunidade de aprender a conhecê-Lo” (Elisabeth Elliot).
DANIELA WEICHHOLD
Uma amiga em todos os momentos
Três anos atrás, sofri uma horrorosa queda no trabalho. Ela exigiu cirurgia,
depois dois meses e meio sem poder pôr peso na perna direita. A dor era
lancinante – mais do que eu imaginava que poderia suportar. E a fisioterapia, o
atendimento domiciliar e a assistência necessária eram estranhos para mim.
Lidar com essa inversão de papéis era realmente um desafio.
O que me havia trazido a esse ponto? Muitas pessoas deram palpite sobre o
motivo de Deus ter-me permitido sofrer uma queda tão brutal. Senti-me como Jó
sobre as cinzas, enquanto elas expunham seus fundamentos lógicos. Eram bem-
intencionadas. Todavia, não tinham ideia das razões de Deus para permitir a
tragédia. Como Jó, eu teria uma audiência com Deus quando chegasse a hora
certa.
Enquanto permanecia deitada, no hospital, ter que tocar uma campainha para
solicitar ajuda, ser incapaz de chegar ao banheiro em tempo, e precisar de
alguém para me fazer a higiene e me vestir era mais do que eu poderia ter
imaginado. Eu? Sim, Shirley, você! A ideia me trouxe lágrimas aos olhos.
Lembro-me de uma noite, durante a qual me senti especialmente deprimida e
impotente. A enfermeira percebeu isso e perguntou o que estava errado. Quando
me lamentei sobre quão impotente me sentia, ela, solícita, respondeu: “Isso
também passará.”
Naquele momento, lembrei-me de que meu filho havia trazido o toca-CD/DVD
para o hospital, com meu CD favorito de música. Nele havia exatamente este
cântico: “Isto Também Passará.” Fiz tocar essa música vez após vez. O cântico,
que eu sempre pulava para chegar ao meu hino favorito, agora era muito
precioso para mim. Eu precisava ser lembrada de que o lugar em que me
encontrava era temporário. Chegaria o momento em que eu caminharia de novo.
A vida cristã não está livre de dor e sofrimento. Os planos mais bem elaborados
podem acabar mal: a inesperada morte de um ente querido, filhos perdendo o
rumo, e a lista prossegue. Mas, em meio às situações e circunstâncias da vida,
Deus nos dá a certeza de que está conosco. Ele nunca nos deixará nem nos
abandonará. Ele é minha torre forte, socorro bem presente na tribulação.
A vida tem suas provações, mas o cristão tem o Espírito do Deus vivo, que o
fortalece para enfrentar as dificuldades. Ansiamos pelo dia em que essas provas
terão terminado; mas, até lá, seguraremos firmemente a mão de Jesus. Somos
filhas do Rei dos reis.
SHIRLEY P. SCOTT
Somente um milagre
Num mês de outubro, depois de alguns dias com febre e dor de garganta, minha
filha, Carollina, foi internada na ala de doenças infecciosas. Colocada em
isolamento, ela estava com pneumonia e suspeita de gripe suína (influenza
H1N1). Estávamos em choque, desesperados. Não podia ser! Carollina tinha
apenas 22 anos, recentemente formada, e nunca havia estado enferma antes. Não
pertencia ao grupo de risco, e não tivera contato com ninguém que apresentasse
a doença. Era uma garota cheia de sonhos.
No dia seguinte, os médicos a transferiram para a unidade de tratamento
intensivo como precaução. Mas, no dia seguinte, ela precisou ser entubada. Que
angústia! Por vários dias, seu quadro permaneceu estável, mas o organismo não
reagia aos medicamentos. Conversávamos com os médicos todos os dias. Alguns
dias, a notícia era boa, e ficávamos esperançosos. Outros dias, ela piorava.
Seu caso era crítico. Ela podia respirar com apenas 40% dos pulmões, tinha
febre alta e estava inchada a ponto de precisar de uma traqueostomia. Também
precisou de transfusões de sangue, por causa da anemia. O resultado dos exames
confirmou a gripe suína. Por fim, ela foi curada, mas ficou com os pulmões
comprometidos. Os médicos disseram que apenas um milagre poderia salvar a
vida de Carollina.
Moramos em Bofete, uma pequena cidade do Brasil, onde todos se conhecem.
A cidade começou a mobilizar-se, reunindo-se em torno de nós, em oração.
Começamos a pedir um milagre, porque somente um milagre poderia salvar a
vida de minha filha.
Após 34 dias na UTI, Carollina foi para a enfermaria, onde ficou por mais 22
dias. Foi drenado líquido de seus pulmões. Ela precisou aprender a usar os
pulmões para respirar, e também teve que aprender a caminhar e falar outra vez.
Os médicos nos disseram que a vida dela é um milagre, que ela renasceu para
nós, e estamos certos disso. Hoje, ela está completamente recuperada, sem
sequelas.
Em meio a tudo isso, aprendemos a confiar mais no poder da oração e a esperar
em Deus, a depender dEle. Cada dia, amamos mais a esse Deus e, embora não
compreendamos certas coisas, vemos a mão de Deus em ação na vida daqueles a
quem Ele ama.
– Kenny, vamos dar comida para o Sr. Peixinho – sugeri ao menino de dois
anos de idade, na escola maternal. – O Sr. Peixinho precisa tomar seu desjejum.
– O Sr. Peixinho precisa tomar desjejum? – Kenny perguntou, pegando o peixe
em sua mãozinha. Infelizmente, terminou em caos a tentativa de alimentar os
dois peixes dourados enquanto sua atenção ainda se concentrava nos pais que
saíam para o trabalho na cidade.
Lágrimas corriam pelas bochechas de Kenny enquanto eu o encaminhava para
uma mesa de brinquedos. – Me ajude, Glória – suplicou ele, enquanto tentava
abrir a massa com seu rolinho vermelho de macarrão.
– Glória, a mamãe vai voltar? Papai vai voltar? – perguntou Kenny, enquanto
me olhava nos olhos, em busca de confirmação.
– Sim, Kenny – respondi. – Mamãe e papai vão voltar correndo depois do
trabalho, porque mamãe e papai amam muito o Kenny.
– Mamãe e papai me buscam depois do trabalho – repetiu Kenny, enquanto
enterrava o rosto em meu ombro. Tranquilizei-o novamente, enquanto nos
aconchegávamos e ouvíamos a música do CD que tocava ao fundo. – Eu botei as
lágrimas de lado – me garantiu Kenny, enquanto eu o preparava para a tarefa
seguinte.
– Está vendo as pazinhas novas na lata de farinha de milho, Kenny? Por favor,
me ajude as encher os baldes.
“Logo, muito logo veremos o Rei.” As palavras me prenderam a atenção
enquanto o CD continuava a tocar. De repente, uma torrente inesperada de
emoções me dominou. Lembranças vívidas da despedida de minha mãe tomaram
conta da mente. O cântico continuou: “Não haverá mais lágrimas. Vamos ver o
Rei.”
Puxei uma cadeirinha e me sentei perto de Kenny, enquanto lágrimas
espontâneas me deslizavam pelo rosto. Rapidamente as enxuguei, esperando que
Kenny não as percebesse. Mas, num instante, Kenny largou a pazinha e subiu no
meu colo. – Está tudo bem, Glória. Bote as lágrimas de lado. Mamãe volta.
Papai volta.
Seu Papai volta para levá-la para casa? Meu Papai disse: “Voltarei e os levarei
para Mim, para que vocês estejam onde Eu estiver.” Muito obrigada, Papai. Vou
botar as lágrimas de lado.
GLÓRIA CARBY
Crendo no inacreditável
Por intermédio de Sua Palavra inspirada, Suas bênçãos diárias, Seu mundo
criado, Sua comunhão pessoal e várias experiências da vida, nosso generoso
Deus revela tudo o que precisamos saber a respeito dEle. Algumas coisas,
porém, permanecem além da nossa compreensão. Que Seus pensamentos e
caminhos sejam mais elevados que os nossos é um desses conceitos insondáveis.
A despeito das abundantes evidências do generoso amor de Deus por nós, o
inimigo do ser humano frequentemente desanima a muitas de nós,
impressionando-nos constantemente com os erros do passado. Deus perdoou
esses pecados há muito tempo. Mas Satanás se deleita em convencer-nos com
um avassalador senso de culpa e desgraça – algo que Deus nunca pretendeu que
carregássemos.
Satanás nos faz concentrar os olhos em nós mesmas, e não no Salvador. Mas o
manto da justiça de Jesus nos cobre, e, toda vez que o inimigo nos distrai,
desanima ou de algum outro modo nos engana nessa questão, devemos recordar
que os pensamentos de Deus, Seus caminhos e Seu amor incondicional e
assombroso estão a nosso favor. Nosso Pai vê a perfeição de Cristo sobreposta
ao nosso “eu” recriado.
Além da possibilidade de clamar a Jesus imediatamente, recebemos outra
defesa maravilhosa contra as ondas de dúvida que nos podem levar a cair presa
dos jogos mentais de Satanás. A Bíblia nos diz que Cristo ama profundamente
todos os que por longo tempo foram prisioneiros de Satanás, pois Deus trabalha
de modo incansável para convencer-nos de Seu amor personalizado. Quando
vamos a Cristo com genuína convicção e arrependimento, nossos pecados mais
horrendos são apagados. Não nos deixemos persuadir de que o grande, amoroso
sacrifício de Cristo foi para os outros, e não para nós, ou de que tenhamos
cometido o pecado imperdoável.
Os caminhos e o amor de Deus são, na verdade, muito mais altos do que os
nossos, e podemos não captá-los jamais. Com a confiança total de uma criança,
precisamos simplesmente acreditar quando Ele diz que nos perdoou e nos
renovou por meio de Cristo. Ele deu a Si mesmo por nós, uma poderosa
evidência de Seu amor incomparável e Sua graça abrangente.
HEIDI VOGT
A terra de puro encanto
BERNADINE DELAFIELD
Onde estava Deus?
– Onde estava Deus? – perguntou ele ao conselheiro. Seu pai não chegara a ser
um homem de verdade, quanto mais um pai. Em vez de proteger os filhos, era
ele quem lhes causava dor e medo. As portas da casa, que deviam manter a
família segura à noite, escondiam dos vizinhos a violência lá dentro. Onde estava
Deus?
O conselheiro sugeriu que ele pedisse a revelação de onde Deus estava quando
ele era menino. Esta se tornou sua oração fervorosa: “Onde estavas, Deus,
quando meu pai se embriagava e agredia mamãe, e eu era pequeno demais para
protegê-la? Onde estavas quando ele me esmurrava? A ira do meu pai enchia a
casa a tal ponto que não sobrava espaço para nada mais – nem para Ti. Onde
estavas Tu?”
Deus lhe respondeu à oração. Ele chorou, aliviado, quando viu onde Deus
estava – e percebeu que Deus havia estado ali o tempo todo.
Animada por essa experiência, eu também orei: “Onde estavas quando precisei
de Ti?” Então sonhei que estava sendo ferida. Senti a dor mais uma vez. Clamei
por socorro, mas ninguém chegou. Corri para o telefone e disquei, mas a linha
estava muda. Era um dia ensolarado. A macieira estava branca de flores, seus
ramos roçando a janela quando soprava o vento. Então vi a linha do telefone
balançando com a suave brisa – a linha que chegava à casa fora cortada.
“Onde estavas?”, perguntei, furiosa. “Por que não me respondeste quando
chamei?” Então vi exatamente onde Deus estava – na verdade, no lugar exato do
quarto, naquele dia terrível.
“Onde estava Deus?”, Cleopas perguntou a seu amigo na estrada para Emaús.
Naquela hora crepuscular, antes de brilharem as estrelas e a lua, eles tropeçavam
em pedras e buracos do caminho. Enquanto procuravam um rumo em meio às
perguntas e à dor, Jesus aproximou-Se deles, conta-nos a história. Mas seus
olhos não O enxergaram.
Enquanto o Estranho falava com eles, outras estrelas brilharam, e a seguir a lua
também. Não tropeçaram mais; o caminho tinha uma iluminação prateada.
Então, de repente, carvões frios arderam; labaredas se acenderam no coração que
eles julgavam não mais abrigar a esperança. E, no partir do pão,viram que Deus
estava ali com eles, no corpo dilacerado da cruz. Deus conosco: Emanuel.
LISA M. BEARDSLEY-HARDY
Uma vizinha amorosa
JILL ANDERSON
“Não furtarás”
EDITH FITCH
Poder na oração coletiva
Quando o reino de Judá foi atacado por inimigos de todas as direções, seus
líderes reuniram o povo e oraram. Posteriormente, suas orações foram atendidas
porque todos os inimigos foram desbaratados (2 Crônicas 20:23). Há poder na
oração.
Essa também tem sido minha experiência. Meu esposo e eu estávamos numa
passarela rolante no aeroporto de Cingapura quando o carrinho dele trancou. Bati
contra as suas costas e senti uma dor lancinante no joelho direito. Ao chegar à
nossa casa, em Washington, fomos a um pronto-socorro. Passei por uma cirurgia
artroscópica no joelho direito para tratar do menisco rompido.
O ortopedista disse que eu estaria melhor dentro de seis meses. Os meses
passaram, foram aplicadas injeções de corticoide, e, finalmente, eles me deram
uma injeção de mil dólares (Synvisc One). Mas ainda não me sentia bem.
Restringiram minhas viagens a trabalho e me recomendaram natação diária. Eu
nadava 60 vezes o comprimento da piscina todos os dias, com exceção do
sábado, até que minha touca ficou amarela por causa do cloro. Nada ajudou. Por
fim, fui encaminhada a outro ortopedista para a substituição completa do joelho.
Antes da cirurgia, uma amiga me contou de uma operação semelhante que havia
acabado em paralisia. No dia anterior à operação, outra amiga me contou que sua
amiga havia morrido por causa de um coágulo. Sendo médica, eu conhecia os
riscos, mas essas histórias inoportunas definitivamente me assustaram.
Tanto a família da igreja chinesa como meus colegas de trabalho oraram por
mim. Uma amiga colocou meu nome em várias listas de pedidos de oração. E-
mails chegaram de muitos amigos ao redor do mundo para dizer que estavam
orando por mim. Essas orações coletivas funcionam? Na manhã seguinte à
cirurgia, Deus me ajudou a caminhar 12 metros com um andador. No segundo
dia, pude andar 15 metros e descer alguns degraus com muletas. No terceiro dia,
recebi alta, andando com uma bengala. Seis semanas e dois dias depois, no
segundo retorno ortopédico, fui declarada curada.
O cirurgião ortopedista realizou a cirurgia, mas somente Deus operou a cura, ao
fazer com que os tecidos e a pele retornassem rapidamente ao normal! Tudo isso
foi resposta a muitas orações. Certamente há poder na oração coletiva.
KATHLEEN H. LIWIDJAJA-KUNTARAF
Mais do que um nascer do sol
ADDISON HUDGINS
A escola
“Se quiser guardar o sábado, procure uma escola administrada por sua igreja,
porque você não pode continuar estudando aqui”, disse a diretora da escola
municipal onde eu havia quase concluído o quarto ano da escola fundamental.
Era 1960, um período difícil, e todas as escolas municipais e estaduais tinham
aulas aos sábados.
Eu tinha 12 anos de idade, e meus pais careciam de recursos financeiros para
pagar uma escola particular. Pior, nossa igreja nem mesmo tinha uma escola.
Mas minha mãe procurou uma escola adventista e a encontrou. Graças a Deus,
conseguiu uma bolsa de estudos para que eu concluísse o ano naquela escola.
Morávamos em Vicente de Carvalho, e para chegar à escola eu precisava ir de
barco ao porto marítimo de Santos, uma cidade costeira, e depois caminhar
alguns quilômetros ainda.
Um dia, quando voltava da escola, fiquei perdida no cais. Como nunca fui boa
no que se refere a direções, andei de um lado para outro e não encontrei a
estação das barcas.
Escureceu e fiquei com medo de ser castigada por meus pais. Isso me fez
chorar. A região tinha muitos bares e clubes noturnos. As pessoas fumavam e
bebiam. Tive medo de lhes dizer que estava perdida. Ali, na escuridão, pedi que
Deus me enviasse uma pessoa digna de confiança a quem eu pudesse pedir
ajuda. Quando levantei os olhos, um homem estava parado diante de mim. Ele
parecia como um bom avô, embora eu nunca tivesse conhecido meus avós.
Achei que ele fosse a pessoa certa para me ajudar e lhe contei meu problema.
Imediatamente, ele se ofereceu para me mostrar o caminho. Levou-me até o
barco, fez a travessia comigo e me acompanhou até a porta da minha casa.
Depois, foi embora.
Aquela noite foi muito diferente das outras. Havia paz. Ninguém notara meu
atraso; tampouco me perguntaram algo. Meus pais não brigaram um com o
outro, como era costume deles. Fomos para a cama e não tive pesadelos. Havia
serenidade como nunca antes.
Não contei a ninguém essa história, mas ela continua clara em minha
lembrança. De vez em quando, eu me pergunto: Aquele homem poderia ter sido
meu anjo? Ele era diferente de todas as outras pessoas. O que estaria fazendo
naquele lugar? Sei que um dia terei a resposta para essa e outras histórias de
proteção.
LOURDES S. OLIVEIRA
Anelo pelo Céu
PRISCILLA E. ADONIS
Um pouco de amor no seu dia
Ele era um dos meus músicos favoritos. Às vezes, suas canções nos exortavam
a cuidar do planeta. Outras vezes, despertavam nossa atenção para as majestosas
montanhas, os cursos d’água e a beleza de morar no ocidente.
Alguns anos atrás, quando meu esposo notou John Denver numa oficina de
automóveis em Carmel, Califórnia, tive vontade de conhecê-lo, e meu esposo foi
até ele para se apresentar. Fiquei para trás, hesitante em incomodar uma
celebridade. Mas John pareceu cordial e não se opôs à ideia de que meu esposo
tirasse uma foto dele comigo. Pedi desculpas por ter tomado seu tempo, e ele me
garantiu que estava apenas aguardando que seu Porsche vermelho fosse
consertado.
Falamos brevemente sobre Carmel e o prazer de visitar aquele belo recanto.
Nem sempre encontramos uma celebridade tão conhecida, mas, ao mesmo
tempo, John parecia tão comum! Sua camiseta revelava um barriguinha no
centro. O cabelo loiro e o bronzeado lhe davam um ar de surfista de meia-idade.
Ao posarmos para a foto, ele pôs um braço na minha cintura, e tomei consciência
da fragilidade daquele homem. Ele tinha altura média e era franzino, e eu fiquei
admirada por saber que ele dirigia carros velozes, cavalgava cavalos rápidos e
ocasionalmente bebia demais. Isso parecia não combinar com aquela pessoa
gentil, melancólica, de fala mansa; um meio sorriso parecia tudo o que ele
conseguia apresentar.
Separamo-nos depois da foto, mas ele nos seguiu para falar um pouco mais.
Quando já estávamos indo embora, eu lhe contei o quanto apreciava seu
interesse por questões ecológicas, o tópico, provavelmente, mais caro ao seu
coração. Nesse momento, ele sorriu com o rosto inteiro. “Muito obrigado”, disse
ele.
Em outubro, alguns meses mais tarde, de volta a Maryland, o noticiário
nacional relatou que John Denver havia morrido enquanto pilotava um pequeno
avião experimental, que caíra no Pacífico, não longe de onde havíamos
conversado naquele dia. Essa notícia chegou não muito depois da morte
acidental de um amigo que servira a Deus até o fim. Durante dias, eu me
perguntei mais sobre o destino de John do que o de meu amigo. O dele parecia
precário. A despeito de suas boas obras pelo meio ambiente, teria ele conhecido
algo sobre o verdadeiro Cristo? Deveria eu lhe ter falado acerca de um Deus de
amor em nosso encontro? Que bem teria produzido? Cristo morreu por todos os
seres humanos e não devemos deixar passar a oportunidade de dar essa notícia às
pessoas.
ELLA RYDZEWSKI
Anjos viajantes
Tem havido ocasiões em que o texto de hoje me traz muita paz e confiança,
pois viajar longas distâncias com meu esposo exige, com frequência, que
andemos por estradas no sertão e acampemos em áreas remotas.
Alguns anos atrás, viajamos ao norte da Austrália em nosso veículo e trailer.
Muitos quilômetros passariam, e a incerteza nos atravessou o caminho, mas
quando o Senhor é convidado a viajar conosco, existe conforto. Cada dia nos
trazia novos desafios, ao conhecermos e ajudarmos pessoas ao longo da estrada.
Houve ocasiões em que tivemos problemas com o veículo, mas sempre perto de
lugares onde nós também podíamos ser auxiliados.
Após a troca de dois pneus, o carro começou a trepidar. Achando que houvesse
um desequilíbrio, tivemos que cuidar disso. Mas continuamos a ter problemas,
espasmodicamente.
Então nos vimos numa situação muito perigosa. A válvula da gasolina explodiu
enquanto abastecíamos o carro num posto de gasolina. Mais tarde, esse problema
foi corrigido, mas por causa dele nossa viagem precisou restringir-se a um ritmo
lento. Com esse novo problema e as trepidações aumentando, estávamos
ansiosos por ver tudo consertado.
Depois de viajar certa distância, paramos numa cidade pequena, onde meu
esposo teve a ideia de olhar por baixo do veículo. Ele descobriu que a barra
estabilizadora, que controla o volante, havia se soltado a ponto de quase cair.
Uma vez tendo fixado a barra, as trepidações desapareceram. Não muito tempo
depois, descobrimos que uma rosca que controla o fluxo de gasolina estava
desligada. A baixa velocidade evitara o desastre. Louvado seja Deus, que opera
de maneiras misteriosas para realizar Suas maravilhas.
Mais adiante, enfrentamos uma tempestade elétrica. Sem poder ir para o
acostamento da rodovia por causa da enxurrada, seguimos lentamente em meio a
lençóis de chuva que praticamente impediam a visão, até chegarmos com
segurança à cidade de Penong e a um estacionamento. Quando finalmente
pudemos sair, descobrimos um pneu furado! Naquele momento, um homem de
bicicleta motorizada encostou e, vendo nossa situação, trocou o pesado pneu
para nós.
Deus cuida, protege, orienta e guia. Podemos confiar sempre em Suas
maravilhosas promessas. Quantos anjos do Senhor estiveram conosco naquele
dia nós não sabemos, mas com louvor e honra demos graças uma vez mais ao
Senhor que provê livramento.
LYN WELK-SANDY
Ele jamais falha
Por duas semanas, a letra do coro que eu aprendera muitos anos antes
continuou ecoando em minha mente: “Ele nunca falhou. Jesus Cristo nunca
falhou. Por onde eu andar, quero que o mundo saiba: Jesus Cristo nunca falhou.”
Houve ocasiões em minha vida em que eu soube que Deus estava muito perto
de mim. Lembro-me do dia em que corri até a cidade para comprar um bolo para
uma de minhas colegas que comemorava seu aniversário. Normalmente, eu teria
encomendado um bolo com pelo menos um dia de antecedência, mas naquela
ocasião eu me havia esquecido.
Na primeira confeitaria em que entrei, não havia um bolo inteiro. Uma passada
por outras duas confeitarias também se mostrou inútil. Mas o tempo todo orei
para encontrar um bolo e voltar ao escritório antes que minha colega fosse para
casa. Com apenas uma doceria mais para conferir, minha oração era: “Senhor,
por favor, ajuda para que tenham um bolo.” Entrei na loja, olhei o mostrador – e
o vi. Era o único bolo inteiro, e estava lindamente decorado. Deus respondera à
minha oração e providenciara um bolo para tornar feliz o aniversário de uma
amiga.
Depois foi o caso de minha amiga Kenesha, que desejava ir para a França como
professora-assistente, mas necessitava de dinheiro para a passagem de avião.
Sem recursos à vista, ela fez a reserva para o dia em que precisava partir, a fim
de estar na França no tempo certo. A data se aproximava. Embora ela e eu
orássemos com frequência e tivéssemos entrado em contato com muitas pessoas
que julgávamos capazes de poder ajudar na compra da passagem, não tivemos
sucesso. Por fim, uma semana antes da data da partida, um doador enviou a
quantia exata de que ela necessitava! Kenesha viajou de acordo com seus planos.
Ao longo dos anos, aprendi que devo falar com meu Pai celeste acerca de tudo.
É verdade que, às vezes, tomo as coisas nas próprias mãos e tento resolver os
problemas sozinha. Mas, invariavelmente, quando ajo desse modo, deixo sempre
de encontrar a melhor solução. Outras vezes, porém, quando sou tentada a
resmungar e reclamar, penso em quão generoso tem Deus sido para mim, e Lhe
dou graças por estar constantemente no controle da minha vida. Ele nunca falhou
comigo. E, do mesmo modo, jamais falhará com você.
EVELYN GLASS
Gaivotas estressadas
ANGÈLE PETERSON
Novelos de lã para a África
LANA FLETCHER
Uma baleia em minha cama
GLENDA-MAE GREENE
As desventuras da colheita de maçãs
Era um belo dia de outono, e meu esposo, Will, e eu sairíamos para colher
maçãs. Essa seria minha primeira vez, e eu estava realmente eufórica. Eu havia
colhido abóboras com as crianças quando elas eram pequenas, mas nunca maçãs
ou qualquer outra fruta. Na noite anterior, Will e eu pesquisamos na internet para
descobrir pomares próximos. Ficamos impressionados com os sites e as
atividades promovidas, e decidimos que levaríamos nossas netas numa próxima
vez para participar da diversão. Escolhemos dois pomares a não mais que meia
hora de onde morávamos, embora em direções opostas.
– Vou telefonar – disse Will – só para ter certeza de que estão abertos.
No dia seguinte, ao nos dirigirmos para o pomar Cider Mill, o dia lindo, as
coloridas folhas de outono e a área rural tornaram muito especial o passeio.
Antes do que imaginávamos, vimos uma grande placa, recentemente pintada:
Cider Mill Single Family Homes. Embora houvesse muitas casas em construção,
não havia nenhum pomar à vista. – Hmmm, acho que esse condomínio está
sendo construído onde antes era o tal pomar – anunciei.
– Provavelmente – respondeu Will. – Eu me esqueci de telefonar antes de
sairmos.
Ao voltarmos para casa, disquei o outro número, só para descobrir que não era
comercial. Will ainda queria as maçãs, e eu também, de modo que fomos para
outro pomar. Conversamos e rimos diante da frustração de colher maçãs no
primeiro endereço. Ao nos aproximarmos da área do segundo pomar,
começamos a procurar o endereço. Dentro de segundos, vi uma placa:
“Fechando logo”, mas não constava o nome daquilo que estaria fechando logo.
Embora pudéssemos ver as macieiras por perto, não havia um caminho até elas.
– Pelo tanto que já andamos – observou meu esposo –, poderíamos ter
comprado as maçãs no supermercado. – Concordei, e ambos começamos a rir de
novo. Logo estávamos fazendo piada e rindo pelo fato de não termos encontrado
nenhum pomar, desperdiçando gasolina, tempo, com vontade de comer maçãs e
tendo que contar moedas e ficar em casa até o dia do pagamento.
Muitas vezes, nosso dia fica arruinado quando as coisas não saem como
planejamos. Podemos nos sentir desgostosos ou aborrecidos. Ou podemos rir e
nos divertir com as tolices.
O riso é bom remédio! Prove-o em algum momento, quando se sentir
pressionada pelas tensões da vida, e veja como você vai se sentir melhor.
ÍRIS L. KITCHING
De que você está precisando?
ARLENE R. TAYLOR
Fogo!
BERTHA HALL
Bem-vindo ao lar!
Na maior volta ao lar de todos os tempos, o ressurreto Jesus retorna ao Seu lar
celestial acompanhado por uma ansiosa e brilhante nuvem de anjos. Todo o Céu
aguarda o momento de dar as boas-vindas ao Salvador que volta às cortes
celestes.
Enquanto a comitiva se aproxima da cidade, os anjos acompanhantes bradam
um desafio aos sentinelas que esperam junto aos portais do Céu. “Abram-se, ó
portais; abram-se, ó portas antigas, para que o Rei da glória entre.”
Os anjos sentinelas respondem: “Quem é o Rei da glória?” E aguardam com
emocionada expectativa a resposta que já conhecem.
“O Senhor forte e valente, o Senhor valente nas guerras”, bradam, jubilosos, os
anjos da comitiva. “Abram-se, ó portais; abram-se, ó portas antigas, para que o
Rei da glória entre”, ordenam com deleite.
Uma vez mais vem a pergunta dos sentinelas: “Quem é esse Rei da glória?”
(pois não se cansam de ouvir Seu nome sendo exaltado).
“O Senhor dos Exércitos; Ele é o Rei da glória!”, entoam os anjos
acompanhantes (Salmo 24:7-10).
O séquito angélico passa pelos portais amplamente abertos do Céu, com vozes
que produzem música arrebatadora. O Filho, o Filho amado, voltou para casa!
Passando pelos filhos reunidos de Deus e o conselho celeste, Ele avança com
passos largos diretamente para os braços acolhedores do Pai.
– A justiça foi feita! – declara Seu Pai.
O amor venceu. O perdido foi encontrado. Uma vez mais, a família do Céu e a
família da Terra são uma só.
Em breve haverá outro encontro, o mais glorioso, uma celebração da vitória do
relacionamento de amor que já existe entre Aquele que está voltando e os que
por Ele esperam.
“Estou voltando, Meus pequeninos”, Jesus promete, “voltando para levá-los à
casa do Meu Pai!”
Margaret e um irmão mais velho foram criados pela mãe num lar desfeito.
Raramente iam à igreja, e ela não tinha consciência de Deus ou da mão dEle a
guiar sua vida. Mas começou a busca, e durante os anos seguintes saltitou de
igreja em igreja e de uma denominação para outra. Não sabia que Deus já
preparara uma igreja para ela – só não a havia encontrado ainda.
Deus usou uma sequência de eventos para levá-la a uma igreja onde ela
encontrou a paz e a verdade. Um dos eventos foi encontrar alguns livros numa
caixa marcada como “Livros Grátis” na loja TG&Y: Projeto Sunlight, Leituras
Bíblicas Para o Lar, O Grande Conflito e O Desejado de Todas as Nações. Mais
tarde, uma família da igreja fez amizade com ela e lhe respondeu às perguntas.
Um dos assuntos era o que acontece com as pessoas após a morte. Depois que
sua mãe morreu, Margaret quase chegara a um ponto sem retorno.
Por muito tempo, ela havia procurado algo que perdurasse, algo em que
pudesse investir a vida, e nunca se arrependeu. Por fim, podia ver que Deus
havia estado com ela ao longo de sua vida. Uniu-se à igreja e adotou como lema
o verso: “Reconhece-O em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas
veredas” (Provérbios 3:6, ARA).
Aproximadamente 15 anos mais tarde, pedi que Margaret escrevesse o seu
testemunho pessoal e a história de sua conversão, para serem incluídos no
boletim da igreja que eu editava. Eu nada sabia dos detalhes de sua vida, de
modo que, ao ler a história, meu coração saltou de alegria. Minha memória
voltou ao dia em que também vi uma caixa marcada como “Livros Grátis” e
achei que ela precisava de alguns livros religiosos para contrabalançar a coleção
de romances que continha. Lembro-me de ter ido para casa, reunido livros
religiosos e voltado à loja para colocá-los na caixa. Quem saberia que, anos
depois, aqueles livros desempenhariam uma parte no plano de Deus de fazer
com que Margaret O conhecesse e amasse? Naquela oportunidade, parecia uma
coisa insignificante.
Helen Keller disse: “Anseio realizar uma grande e nobre tarefa, mas é meu
principal dever realizar pequenas tarefas como se elas fossem grandes e nobres.”
Quando chegarmos ao Céu, não será emocionante ouvir os testemuhos daqueles
que foram levados ao Senhor porque tomamos tempo para dar um estudo bíblico
ou entregar alguma literatura que tocaria um coração em busca de Deus?
RETHA MCCARTY
Qual delas será você?
SAMANTHA NELSON
A conversa pavorosa
Eu aguardava Mary, a caixa do banco que eu queria, pois Mary era a mãe de
um dos colegas do meu filho. Seu rosto brilhou quando me reconheceu, e ela
anunciou, feliz: – Já temos o diagnóstico para John! Ele tem paralisia cerebral!
Respondi com alegria diante da satisfação dela: – Ah, que maravilha!
Imediatamente, ouvi aqueles que estavam atrás de mim engolirem em seco.
Estavam horrorizados diante do diálogo que acabavam de entreouvir. Sem saber
as circunstâncias por trás da minha alegria ao saber que o filho de uma amiga
tinha paralisia cerebral, eles julgaram inapropriada a minha reação.
É fácil julgar os outros por nosso conhecimento e experiência, sem conhecer as
circunstâncias por trás da situação. As circunstâncias desse caso eram estas.
Menos de uma semana após o nascimento, John ficou muito amarelo. Quando a
icterícia foi eliminada, a doença o deixou totalmente incapaz de mover os braços
e as pernas e de produzir qualquer som. Por seis anos, antes de eu conhecê-los,
Mary e o esposo haviam levado John a muitos especialistas, procurando
desesperadamente descobrir o que havia de errado. Sem um diagnóstico, nada se
podia fazer para ajudar seu filho.
Eu havia conhecido Mary e John quatro anos antes, quando, aos 6 anos, John
entrou para a classe do meu filho numa escola para crianças com deficiência. Ele
chegou numa cadeira de rodas, incapaz de mexer braços ou pernas. Mas os olhos
de John eram brilhantes, vivos e espertos, cheios de graça e inteligência. Ele
acompanhava o que acontecia ao redor e prestava atenção durante as aulas.
Agora, quatro anos mais tarde, a busca pelo diagnóstico tinha sido bem-
sucedida, por fim. Mary, transbordando de alegria e esperança, continuou a falar
comigo, totalmente inconsciente quanto às reações horrorizadas daqueles que
estavam à nossa volta. – Disseram que ele vai falar por volta dos 12 anos,
caminhar aos 16 e, provavelmente, formar-se com sua turma aos 18. Ah,
Darlene, agora que eles têm o diagnóstico, sabem como tratá-lo, e meu John
poderá ter uma vida!
Que não ousemos julgar os outros por aquilo que pensamos saber, já que a vida
deles é diferente da nossa, e só Deus conhece a situação. Que Ele nos dê
sabedoria e discernimento!
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Beleza que vem de Deus
Desde a infância, tive o privilégio de ter uma mãe disposta a servir. São
numerosas as lembranças infantis relacionadas com brincadeiras nos fundos da
igreja e de tardes inteiras selecionando roupas para serem doadas aos pobres.
Isso me ensinou a importância de servir e compartilhar.
Quando eu era criança, mudamo-nos do Equador para a Colômbia, por causa
do trabalho de meu pai. Nos primeiros anos, moramos no terceiro andar de um
prédio no centro de Cali; ele tinha uma janela grande e eu gostava de me sentar e
observar o que acontecia perto do cinema em frente ao prédio. Às 9 horas da
noite, eu observava um grupo de crianças e jovens indigentes. Eles desciam a rua
com caixas de papelão e jornais para fazerem camas, sob uma das marquises que
os protegiam da chuva.
Era uma cena triste. Os mais velhos conseguiam os melhores lugares e tiravam
as caixas e os jornais dos mais novos para se acomodarem, enquanto os menores
tinham que se satisfazer com o que sobrasse. Vendo a situação, decidimos ajudar
um pouco, juntando cobertores, jornais, roupas e algum alimento. Chamamos as
crianças para lhes dar o que havíamos juntado. Era bom vê-las rir e dividir o
pouco que tinham.
No dia seguinte, a mesma coisa aconteceu: os mais velhos tiraram dos menores,
que mais uma vez ficavam indefesos. Daquele dia em diante, reuníamos o que
era possível e dividíamos com eles. Depois de algum tempo, conquistamos a
confiança dos pequenos, e eles gritavam para minha mãe, pedindo aquilo de que
precisavam. Os rostos se tornaram conhecidos para nós, especialmente o de um
menino simpático, de pele escura, a quem passamos a amar muito. Ele começou,
inclusive, a chamar minha mãe de “mãe”. O tempo passou, os meninos
cresceram e não voltaram mais àquele lugar.
O rosto deles e os momentos que partilhamos ainda estão registrados em minha
memória. A alegria de dar, que mamãe ensinou desde a minha infância, nos
trouxe muita satisfação. Essas são lembranças maravilhosas que ainda acalento.
É o Senhor quem nos dá a capacidade de servir. “Há maior felicidade em dar do
que em receber” (Atos 20:35).
CAROL J. GREENE
A visão interior
Embora meu cãozinho Rocky seja o mais fofo exemplar da raça golden
retriever, ele é travesso às vezes. Em nosso quintal, há uma calçadinha de
concreto, grama e pedras. Um dia, uns três anos atrás, minha mãe estava
trabalhando no jardim, com Rocky por perto, sobre a grama, mastigando um
cone de pinheiro. Enquanto mamãe trabalhava, sem que ela soubesse, Rocky
comeu várias pedras. Quando ela terminou o trabalho no jardim, levou Rocky
para dentro e a vida continuou.
Nos dias seguintes, Rocky também comeu uma mola de aspirador de pó, lacres
para fechar embalagens de pão, placas de reboco e partes da pista para carrinhos
de corrida de brinquedo. Uns dias depois, Rocky parou de comer e começou a
vomitar bile, de modo que mamãe o levou ao veterinário. No consultório, ele foi
examinado e fizeram exame de raio X. A chapa mostrou que Rocky havia
comido todas aquelas coisas! O veterinário nos deu duas opções: cirurgia para
tirar aquilo tudo, ou injeção letal.
Veja você, o aramezinho para fechar a embalagem de pão havia feito um furo
no intestino de Rocky, e o furo se havia inflamado. Naturalmente, permitimos
que o veterinário fizesse a cirurgia – embora fosse muito, muito cara. Ainda
temos nosso Rocky, e, embora ele não seja mais tão pequeno, ainda é brincalhão
como antes da cirurgia. Infelizmente, Rocky ainda tenta comer grama, cones de
pinheiro, reboco e, sim, especialmente mais pedras. Seu nome caiu como uma
luva.
Às vezes, somos como Rocky, indo atrás de todas aquelas coisas que nos
machucam. Assim como Rocky continua querendo comer coisas que põem em
risco a sua vida, nós também podemos nos envolver com coisas que nos são
prejudiciais – álcool, fumo, TV, videogames ou qualquer outra coisa que se torne
um vício. Desejamos dar um basta aos vícios, mas, como um cão que volta a
lamber seu vômito, retrocedemos, ainda que essas coisas nos machuquem. Pedro
também escreveu sobre isso: “O que acontece a essas pessoas prova que são
verdadeiros estes ditados: ‘O cachorro volta ao seu próprio vômito’ e ‘A porca
lavada volta a rolar na lama’” (2 Pedro 2:22, NTLH). Deus é o único que nos
pode ajudar a abandonar os vícios. Deus é o único que nos pode ajudar a vencer
o pecado em nossa vida, e Ele está disposto a nos auxiliar. Como a Bíblia diz:
“Vigiem e orem para que não sejam tentados. É fácil querer resistir à tentação; o
difícil mesmo é conseguir” (Marcos 14:38, NTLH). Tudo o que precisamos fazer
é pedir auxílio.
MICHELLE HEBARD
As rosas
TAMARA BROWN
Aulas de Piano
KÊNIA KOPITAR
Bíblia recortada
Fazia pouco tempo que o comunismo havia deixado de ser o regime oficial da
da Ucrânia, onde meu esposo e eu realizávamos reuniões evangelísticas para
estabelecer novas igrejas. Bíblias, que eram valorizadas pelas pessoas que
tinham vivido sem a Palavra de Deus a vida toda, eram dadas àqueles que
assistiam a um determinado número de reuniões.
Todas as noites, duas mulheres vinham ao nosso apartamento para “guardá-lo”
enquanto estávamos no salão de reuniões, porque nós, americanos, éramos alvo
para o crime.
A tradutora do meu esposo, Nadya, falava inglês perfeitamente, mas, sendo ela
mesma uma cristã fazia pouco tempo, não conhecia bem a sequência dos livros
da Bíblia e não encontrava os textos rapidamente. Todos os dias, ela e meu
esposo passavam horas em nossa mesa da cozinha, repassando o sermão da
noite. Ele usava numerosos textos ao pregar, de modo que colocar marca-páginas
em tantas páginas não era uma solução viável. Por fim, meu prático esposo
desenvolveu um plano. Por que não cortar as páginas de uma Bíblia extra e
colocá-las em ordem, na frente da Bíblia de Nadya? Esse método funcionou, mas
exigiu um bocado de explicações para nossas mulheres “guardas”. Elas
engoliram em seco e seus olhos se encheram de lágrimas quando meu esposo
pegou o canivete e começou a cortar cuidadosamente as páginas da Bíblia extra.
Aquele não era simplesmente um livro para ser usado como bem se entendesse –
era a Santa Palavra de Deus! Pouco tempo antes, as casas eram invadidas em
busca de Bíblias, livros religiosos e até de música para corais. Alguns haviam
ido para a prisão por possuí-los. Cópias eram feitas com máquinas de escrever
abafadas, em armários ocultos. Pessoas que possuíssem cópias poderiam ser
hostilizadas pelas autoridades ou até colocadas na prisão.
E ali estava o pastor Huff recortando a Bíblia! Ele e Nadya tentaram explicar
que estavam sacrificando um Livro para o bem de muitas pessoas. Foi uma
experiência difícil para todos nós naquele cômodo, naquele dia. Podia haver
outras maneiras de resolver o problema, porém aquela era uma ferramenta
rápida, útil e eficiente para que a tradutora apresentasse o evangelho a pessoas
espiritualmente famintas. A Bíblia, até mesmo uma Bíblia recortada, iluminou o
caminho para 511 pessoas que, naquela cidade, foram batizadas e estabeleceram
uma nova igreja na Ucrânia, na antiga União Soviética. A luz de Deus continua
brilhando!
BÁRBARA HUFF
Descobrindo Íris
Certo dia, eu havia saído a fim de coletar dinheiro para as missões médicas.
Numa casa, uma senhora muito simpática abriu a porta. Enquanto
conversávamos, ela mencionou que aquele era um bairro solitário. Os vizinhos
trabalhavam o dia todo, de modo que a área ficava deserta. E parecia que um não
conversava com o outro. Ela precisava de uma amiga. Eu disse que gostaria de
me tornar sua amiga. E foi assim que começou. Íris e eu começamos a passar o
anoitecer de quinta-feira juntas, enquanto seu esposo saía para jogar com os
amigos. Eu ia à casa dela todas as quintas-feiras, às 19 horas, e assim
continuamos por mais de 20 anos. Ah, como desfrutávamos aquele tempo juntas!
Quantas alegrias e tristezas experimentamos! Os risos e as lágrimas foram
muitos. Oramos juntas e dividimos nossos fardos. A noite de quinta-feira tornou-
se o ponto alto da semana.
Íris tinha um irmão que morava na Austrália, e um dos meus filhos também
morava lá. Na verdade, moravam até próximos um do outro. Imagine minha
alegria quando nós duas fomos visitar a Austrália ao mesmo tempo. Decidimos
nos encontrar e passar uma tarde juntas. Encontramo-nos na praia de
Mooloolaba, e alguns do nosso grupo decidiram nadar. Íris e seu esposo, Henry,
e a irmã de meu esposo sentaram-se juntos na praia para observar.
Ao descermos até a margem da água, fomos parados por um homem muito alto,
usando um enorme chapéu. Ele era um salva-vidas e passou a fazer-nos um
sermão. Garantimos a ele que as pessoas do grupo sabiam nadar. Ele nos contou
sobre quantos nadadores haviam se afogado nas enormes ondas ali. Ao
entrarmos na água, meu esposo, Cyril, e Henry foram mais para o fundo. Sentei-
me na margem, onde as ondas se quebravam suavemente sobre mim. A distância,
eu podia ver as duas cabeças movendo-se na água. O alto salva-vidas ficou de
olho em mim. Finalmente, os nadadores retornaram e me “resgataram”. Todos
passamos momentos maravilhosos.
Desfrutamos a amizade por muitos, muitos anos. Quantas horas preciosas
passamos juntos! Mas então Íris e Henry se mudaram para outra vila, a uns 40
minutos de distância. Telefonávamos uma vez por semana, mas sentíamos falta
do encontro das quintas-feiras. Sou muito grata pelos anos de profunda amizade
que começou como um encontro casual junto à porta da casa de Íris. É
maravilhoso que Deus soubesse que estava me dando um tesouro de valor
inestimável, na pessoa da querida Íris.
MÔNICA VESEY
O dom de preencher lacunas
KAREN HOLFORD
Soldados caídos; Salvador ressurreto
As reportagens da mídia nos contam de soldados que deram a vida por outros.
Incontáveis soldados dos Estados Unidos, Canadá e outros países morreram
desde o início da guerra no Afeganistão. Homens e mulheres, lutando por algo
em que acreditaram: uma vida melhor. Muitos dos caídos eram crianças que
combateram, sabendo que sacrificavam a vida pelos compatriotas. Assim
mesmo, serviram.
Jornalistas viajam para países distantes a fim de fazer reportagens sobre os
esforços em busca da paz e as experiências do dia a dia dos soldados. Sem camas
confortáveis, sem ar-condicionado, sem banheiras de hidromassagem, sem jogos
e esportes. Longe dos familiares, perdendo os feriados, o nascimento dos filhos e
outros eventos significativos da vida. Alguns dos repórteres também perderam a
vida no processo. Ainda assim, trabalharam.
A tragédia se abateu sobre o Haiti em janeiro de 2010, quando um poderoso
terremoto provocou devastação. Milhares de pessoas perderam a vida. Crianças
perambulavam, sem rumo – algumas feridas –, sem os pais. Os pais não sabiam
se os filhos estavam mortos ou vivos. Famílias foram separadas; muitos não
tinham meios de sepultar seus mortos. Lares destruídos, empregos que deixaram
de existir, só restava a roupa do corpo. Irmãos e irmãs cristãos estavam entre
aqueles que haviam combatido o bom combate. Ainda assim, morreram.
Há outra batalha sendo travada perto de casa, e sua vida está em jogo. Vivemos
em meio à batalha entre o bem e o mal. Como você sabe, houve guerra no Céu
porque Lúcifer (Satanás) desejou ser como Deus. Na verdade, ele queria ser
Deus, e por isso ele e seus anjos foram lançados para a Terra. Desde então,
Lúcifer tem travado guerra contra Deus. Lúcifer tentou nossos primeiros pais e
eles pecaram, o que nos separou de Deus. Mas Ele, em Sua sabedoria, já havia
traçado um plano para nos salvar. Deus, o Filho, pôs de lado a divindade,
assumiu a condição humana e veio à Terra como bebê. Ele sabia que nos salvar
envolvia entregar a própria vida. Ainda assim, Ele veio.
Na plenitude do tempo, Jesus foi pregado à cruz e sofreu o que nós
merecíamos, para que pudéssemos ter vida eterna com Ele. Satanás achou que
havia vencido quando viu Jesus suspenso entre o Céu e a Terra. Jesus foi posto
num sepulcro guardado por soldados romanos. Mas Ele ressurgiu. Deus nos ama
com um amor tão incondicional que entregou Sua vida por nós. Ainda assim, Ele
vive.
A velha Grisalha, uma gata malhada, chegou à casa de minha vizinha certa
manhã. Como eles já tinham dez gatos, arranjar um pouco mais de comida não
era grande coisa. A velha Grisalha encontrou um lar. Mas, no início, Grisalha
sempre comia e saía correndo. Ninguém podia se aproximar dela. Desconfiada,
ela sempre observava cada movimento do “inimigo”, os seres humanos que a
haviam adotado.
– Bem – raciocinou Cheryl, minha vizinha –, ela deve ter sido maltratada por
seus ex-donos. Talvez tenha até fugido.
O tempo passou e não fizemos progresso em domesticar Grisalha. Nós a
chamávamos de modo suave, bondoso, mas ela não atendia. Em vez disso,
olhava para nós com um ar inexpressivo e com o que agora interpreto como um
olhar triste, muito triste.
Vários anos se passaram. Cheryl e Glenn se mudaram para a Flórida. Grisalha
continua andando ao redor, esperando pela ração, mas sem contribuir em nada
para o relacionamento.
Um dia, enquanto eu a observava se distanciando de mim, não pude deixar de
pensar: É assim que muitos de nós nos distanciamos de nosso amoroso Deus.
Enquanto eu chamava com minha voz mais doce pela velha Grisalha, as
palavras de um amado hino me encheram a mente: “Manso e suave Jesus está
chamando; chama por ti e por mim. Eis que Ele à porta espera velando; vela por
ti e por mim.” Todos os que respondem ao chamado de Jesus aceitam o amor e o
cuidado de um Pai protetor. Se a velha Grisalha respondesse, ela participaria de
uma amizade manifestada pelo amor e proteção de um ser humano solícito.
Até o dia de hoje, Grisalha tem resistido. Por anos, quantas de nós também
temos resistido ao terno chamado de Jesus? Como no caso de Grisalha, nossas
necessidades básicas são supridas. O essencial. Ah, se tão somente aceitássemos
a vida com Cristo, que veio para que tivéssemos vida abundante!
O dom da vida aí está para cada uma de nós, tão puro e simples, mas fazemos
questão de deixá-lo complexo, complicado. Assim, continuamos ignorando o
gentil chamado de Cristo: “Vem já, vem já! Alma cansada, vem já!” Como
Grisalha, muitas continuarão a esperar e resistir. Que bênção é poder andar com
destemor, sabendo que nosso Salvador nos guia os passos!
HEPZIBAH KORE
Os dons de Deus para nós
LYNN NICOLAY
O Deus sempre presente
A caminho das Filipinas para a formatura de nossa filha, passei pela China.
Quando estive em Nova York, o cavalheiro do portão de embarque me disse que
achava que eu não poderia ir às Filipinas sem um visto. “Pesquisei na internet e
liguei para a embaixada, e eles disseram que eu não precisava de visto”, disse-
lhe eu. Ele não se convenceu, e quase perdi o voo. Fui a última a embarcar, mas
feliz, e dei graças a Deus porque estava a caminho.
Tivemos que passar pela imigração ao chegar à China, e a fila era muito longa.
Fui procurar alguém que me ajudasse, já que eu não queria perder o voo de
conexão. Devido à barreira do idioma, fui mandada de volta para a primeira fila.
Por fim, fui lá na frente e lhes disse que eu tinha conexão para Manila e perderia
o voo se não fosse liberada imediatamente.
O oficial da imigração olhou meu bilhete e disse: – Ah, a senhora devia estar na
outra fila, já que embarcará para Manila num outro aeroporto, e o percurso
levará 40 minutos. – A empresa aérea não me havia informado que eu devia ir
para outro aeroporto em Pequim. Agora eu me encontrava no módulo de pânico
total: Que vou fazer neste país estrangeiro se perder o voo?
Quando cheguei à outra fila, a funcionária não parecia ter pressa. Por fim, ela
entendeu meu dilema e agilizou o processo. Enquanto corria para tomar o
ônibus, uma simpática senhora que falava inglês surgiu do nada, levou-me até o
ônibus e me disse o que fazer.
Perdi o voo, e não havia outros voos para Manila naquele dia. Disseram que os
voos estavam lotados para a semana seguinte, mas tentariam me deixar na lista
de espera.
Assim, voltei para o balcão da United Airlines no primeiro aeroporto, mas não
puderam me ajudar. Fiquei desapontada, mas então disse: “Deus sabe por que
perdi o voo. Deixo isso com Ele.”
Um amigo me ajudou a comprar um novo bilhete para Manila numa empresa
aérea diferente. Naquela noite, no quarto do hotel, dei graças a Deus por ter
estado comigo o tempo todo, desde Washington. Ele procura ensinar-nos quando
passamos por certas experiências, mas precisamos lembrar que Ele está sempre
conosco, operando de maneiras que não podemos nem imaginar. Ele colocou
pessoas no meu caminho para me auxiliarem. Se as coisas hoje não saírem do
modo como você planejou, Deus ainda tem um plano mestre para você. Ele
cuidará de todas as suas necessidades. Tenho prova disso, e cheguei em tempo
para a formatura.
JUDITH MWANSA
Fé infantil
REVEL PAPAIOANNOU
O cordeiro
Quando foi que você tirou tempo para ler o livro de Levítico de verdade?
Depois de lê-lo, você pensou em fazer uma oração de agradecimento por estar
vivendo na era pós-Antigo Testamento?
O sangue é valioso. Os hospitais têm bancos de sangue para socorrer pacientes
em emergências. Alguns estudantes doam sangue regularmente para ter um
pouco de dinheiro extra.
Ao pensar em minha vida, creio que muitos cordeirinhos perfeitos, inocentes,
teriam que sofrer por meus pecados, se eu vivesse nos tempos do Antigo
Testamento. Anos atrás, quando eu era secretária de M. L. Andreasen, ele fazia
questão de explicar meticulosamente o serviço do santuário e todos os seus
rituais. Uma das ilustrações que ele costumava apresentar para os alunos era uma
foto dele mesmo andando pelo caminho que conduzia ao templo, levando um
cordeirinho. Ele imaginava que seus irmãos diriam: “O que será que o
Andreasen fez agora?”
Sinto-me grata por não precisar derramar sangue por meus pecados. Só de ver
sangue chego a desmaiar. Quando vou ao médico ou ao hospital, faço questão de
alertá-los quanto ao problema. Pode imaginar alguém com a minha fraqueza
tendo que ver o sangue de um cordeiro, toda vez que pecasse?
Todos os dias, dou graças a Jesus por Suas bênçãos – Seu amoroso cuidado e
proteção, alimento e água, meus entes queridos, Sua igreja, as bênçãos da
comunhão com outros crentes, Suas dádivas através da natureza, Sua obra que
instrui, inspira, conforta e dá esperança para o futuro e, acima de tudo, porque
Jesus, o Cordeiro, derramou Seu precioso sangue por mim, a fim de que eu não
tenha que matar um cordeiro inocente para obter o perdão dos meus pecados.
“Quando Cristo veio [...] não por meio de sangue de bodes e novilhos, mas pelo
Seu próprio sangue, Ele entrou no Santo dos Santos, de uma vez por todas e
obteve eterna redenção” (Hebreus 9:11, 12). Todos podemos dar graças por isso!
RUBYE SUE
Quando você clama, Ele responde
EVELYN G. PELAYO
Deus nos guiava
Meu esposo e eu nos sentimos muito abençoados ao longo dos anos, por
havermos tido cinco filhos, oito netos e três bisnetas. Quando soubemos que dois
bisnetinhos estavam para se unir à nossa família, ficamos encantados. Eles
chegaram com oito dias de diferença, na mesma cidade, a muitos quilômetros de
nossa casa de inverno, e estávamos decididos a ir conhecê-los. Precisaríamos ir
de avião e, como os regulamentos aéreos haviam mudado desde a última vez que
tínhamos voado, ficamos um pouco nervosos. Também soubemos que a cidade
para a qual voaríamos costumava ter nevoeiro no inverno, mas oramos pedindo
orientação e nos pusemos a fazer planos.
Nosso primeiro choque veio quando soubemos do preço das passagens, mas
minha cunhada soube de uma oferta especial e essa informação nos economizou
400 dólares. Uma grande bênção! Depois tivemos que decidir quando partir e
retornar. Finalmente, decidimos pela partida numa quinta-feira, mas não
conseguíamos decidir se o retorno seria numa terça ou quarta-feira. Haveria uma
série de reuniões de oração em nossa comunidade, e não queríamos perdê-la.
Sabíamos que, se voltássemos na quarta-feira, estaríamos cansados demais para
assistir, e decidimos retornar na terça.
A quinta-feira foi um dia muito agradável para voar e fazer conexões, e o longo
fim de semana foi um sonho. Foi maravilhoso conhecer nossos dois bisnetinhos,
que eram muito fofos. Tiramos muitas fotos e, naturalmente, desfrutamos a visita
com os pais dos menininhos, e também com o restante de nossa família. O tempo
voou e, antes que percebêssemos, era a manhã de terça-feira, hora de retornar
para nossa casa no sul.
Sempre à espreita no fundo da minha mente estava o medo de que o aeroporto
estivesse coberto de nevoeiro no início da manhã. Contudo, quando chegamos,
vimos o céu claro e um belo nascer do sol. Tudo correu bem. Quando nossa filha
ligou na manhã seguinte, ela disse: “Mamãe, o aeroporto está fechado. Vocês
nunca teriam decolado hoje de manhã, por causa da neblina.”
Quando planejávamos nossa viagem, Deus sabia que precisaríamos retornar na
terça-feira, e senti que Ele nos dirigiu o tempo todo. Convido-a também a
entregar a Deus todos os seus cuidados, sabendo que Ele conhece o futuro de
cada uma de nós. Ele endireitará nossas veredas.
Mesmo com a madura idade de 90 anos, meu pai é um homem forte, tanto
física quanto espiritualmente. Ele é veterano da Segunda Guerra Mundial e
serviu seu país suficientemente bem para proteger e sustentar a família. Ele se
casou com a namorada do tempo de escola e afetuosamente a chamava de “doce
bebê”. Suponho que ele tenha dado esse nome porque ela lhe deu 11 bebezinhos.
Como criança, eu me lembro de que, na véspera de cada sábado, ele lustrava
seus sapatos e depois pintava e lustrava nossos sapatos como preparativo para a
igreja no dia seguinte. Como veterano do exército americano, ele aprendeu a
importância de um bom polimento como parte da apresentação pessoal. Ele era
um autêntico soldado, até o âmago. Ele nos comandava fielmente rumo à igreja,
para aprendermos os ensinos da Bíblia. Onde eu cresci, na Geórgia, seu nome
está gravado na pedra angular da igreja da comunidade Nova Esperança. O
casamento de meus pais me deu um modelo segundo o qual viver. Testemunhei
algumas de suas provações e triunfos. Em meio a tudo, eles foram fiéis. Deram
início a um ministério de estudos da Bíblia na comunidade e investiram muito de
seus recursos a fim de fazê-lo crescer. Mais importante, incutiram em nós a sede
pela verdade.
Após 67 anos de casamento, Deus chamou Sua “doce bebê” para o repouso
final, uma semana antes do Dia das Mães. Na cerimônia do serviço fúnebre, uma
evangelista atribuiu ao ministério dela o crédito por sua jornada espiritual.
Meu pai agora é viúvo e não tem mais condições de dirigir estudos bíblicos.
Mas permanece fiel, enquanto combate num campo de batalha diferente. Esse
campo de batalha não está no solo estrangeiro de um país europeu. Está no
território doméstico, um campo de batalha chamado Alzheimer. É uma batalha
morro acima, porém ele é fiel, e não desistiu da vida. Participa regularmente do
louvor, da oração e dos cultos. Ainda há uma centelha de luz em seus olhos e
energia em seus passos. Como soldado, marcha mecanicamente em sua zona de
segurança em casa, com o auxílio de cuidadores cristãos. Todo dia que Deus lhe
dá é um presente, um testemunho à comunidade e uma oportunidade de
testemunhar que “grande é a Sua fidelidade” (Lamentações 3:23). Que cada uma
de nós seja igualmente fiel!
FARTEMA M. FAGIN
Resposta à meia-noite
Minha mãe estava muito doente – não com o tipo de enfermidade comum entre
os idosos, mas com uma grave e debilitante crise mental. Os médicos declararam
que a medicação que ela estivera tomando desde a cirurgia, anos antes, não
deveria ter sido tomada por um período tão longo de tempo.
Viajei para a casa dos meus pais, com a esperança de poder trazê-la de volta à
realidade, e também para aliviar meu pai da tensão constante de controlá-la. Até
a minha chegada, eu não havia percebido a gravidade da situação. Era de partir o
coração ver minha mãe naquele estado mental. Nem papai nem eu conseguíamos
romper a barreira que nos separava dela.
Fui para a cama em agonia. Minha mãe, sempre bondosa e amorosa com a
família, era uma pessoa completamente diferente, sem o senso de que havia uma
família por perto. Eu sabia que o socorro divino era a única resposta. À medida
que se aproximava a meia-noite, e desesperada por auxílio, clamei a Deus para
que ajudasse minha mãe, que lhe desse uma boa noite de repouso, e também me
revelasse alguma forma de ela dar a volta e ser ela mesma outra vez.
A resposta veio quase imediatamente. O quarto dela ficava ao lado do meu, e
eu podia ouvir qualquer som do quarto dela. Mamãe começou a roncar, o que me
dizia que ela estava dormindo. Deitada, ouvindo os sons do quarto dela, aquilo
me parecia música do Céu. No dia seguinte, meu pai disse que ela havia dormido
melhor que nunca, em muitos anos.
Depois de retornar para minha casa e família, toda vez que eu telefonava para
saber notícias, o relatório era melhor do que o anterior. Uma vez mais, ela
começava a desfrutar a vida com a família. E também desfrutou os muitos verões
que passou em minha casa.
Ela viveu mais de 20 anos após essa experiência, e ainda seis anos a mais que
meu pai. Ao me lembrar dessa época, penso em Ezequias e em como ele recebeu
15 anos adicionais. “Assim diz o Senhor, Deus de Davi, seu predecessor: Ouvi
sua oração e vi suas lágrimas; Eu o curarei” (2 Reis 20:5). Dou graças a Deus
pelos anos adicionais concedidos à minha mãe. Assim como Deus ouviu a
oração de Ezequias, creio que Ele ouviu o clamor do meu coração e respondeu
de modo muito notável.
MIRIAM L. THOMPSON
Direção perigosa
Virei a esquina e fui parada – pela polícia. O policial pediu meus documentos:
carteira de habilitação, registro do veículo e seguro. Prontamente entreguei tudo
a ele. Ele leu, fez uma pausa e olhou para mim. Tive vontade de perguntar por
que ele me olhava. Logo descobri que o registro do carro havia expirado em
junho. Agora era novembro. Fiquei completamente chocada – eu nunca antes
havia deixado passar uma data de vencimento. Humilde, mas firmemente, insisti
no fato de que aquilo nunca havia acontecido antes. Ignorando-me, ele chamou
seus colegas e logo chegou um esquadrão da polícia. Chamaram um caminhão-
guincho, mandaram que eu saísse do carro e retirasse meus pertences. Eu seria
multada por dirigir sem a licença, cobrariam o custo do caminhão-guincho, a
apreensão do veículo, sua liberação e, naturalmente, a atualização do documento.
A soma era mais de 25.000 dólares, em moeda local. Eu não tinha dinheiro!
Havia acabado de concluir o curso universitário. Sinceramente expliquei meu
dilema ao oficial, mas em vão.
Agora eu soluçava incontrolavelmente. De repente, o policial me conduziu para
o outro lado da rua. “Pode dizer novamente qual é a sua situação?” Expliquei.
Orei. Clamei ao Deus altíssimo. Eu precisava de um milagre.
No momento seguinte, o mesmo policial acusador parou um carro que passava,
tirou o próprio cartão bancário, entregou-o para mim com o número de sua senha
e ordenou ao motorista que me levasse ao despachante mais próximo, onde eu
poderia atualizar o documento vencido. Não acreditei – aquilo era um verdadeiro
milagre! O motorista me levou ao despachante e me trouxe de volta. Quando
agradeci ao “taxista”, o motorista bondosamente explicou que não se tratava de
um táxi, mas havia parado simplesmente para ajudar uma cidadã aflita. Outro
milagre! Ao retornar ao veículo, soube que o policial havia recuperado seu
dinheiro, pois um ancião da igreja havia enviado algum dinheiro por meio de um
táxi. Outro milagre! Ainda fungando e trêmula, preparei-me para dar a partida,
enquanto o acusador/resgatador me desejava tudo de bom.
A despeito disso, outro policial emitiu uma multa no valor de 10.000 dólares.
Comecei a chorar de novo. O policial do milagre disse que eu não me
preocupasse. No dia de pagar a multa, o funcionário verificou repetidamente o
sistema. Não constava multa nenhuma. Outro milagre ainda!
Deus nem sempre nos responde exatamente como pedimos em oração. Mas
disto eu sei: Deus é, sim, um socorro bem presente nas tribulações.
KEISHA D. STERLING
Desastre evitado
Horrorizada, vi meu carro deslizar para trás, descendo pela congelada pista, na
direção do carro estacionado do outro lado da rua. Imaginei os dois veículos
amassados com o impacto, e eu sem poder fazer nada.
Havia sido predito o acúmulo de neve, com a possibilidade de apagões. Por
duas vezes, eu havia ficado sem energia por vários dias. Minha irmã morava a
uma hora de distância. Assim, decidi ir para a casa dela e esperar que a tormenta
passasse.
Naquela manhã, eu havia me reunido com um grupo para comemorar o
aniversário de uma amiga. A festividade estava quase no fim quando os
primeiros flocos de neve começaram a cair. Não perdi tempo, voltei para casa
correndo, juntei minhas coisas e subi a montanha, dirigindo o tempo todo em
meio à neve que caía. Consegui chegar à íngreme entrada da garagem de minha
irmã, coberta de neve, sussurrei uma oração de agradecimento, estacionei o carro
e tirei a chave da ignição.
Tiramos as coisas do porta-malas e eu acabara de abrir a porta de trás do carro
quando ele começou a deslizar. Ia ganhando velocidade, na direção do desastre.
De repente, foi como se alguém invisível assumisse o controle. As rodas da
frente se viraram, redirecionando a traseira do carro para o jardim da casa ao
lado. Ele parou contra uma elevação. Fiquei ali em pé, atônita e aliviada. Um
vizinho veio para nos ajudar, e em pouco tempo estávamos bem acomodadas e
abrigadas na casa de minha irmã.
Como se esperava, a neve se acumulou, as estradas ficaram escorregadias e o
trânsito parou. Felizmente, nenhuma das casas ficou sem energia. Embora presas
dentro de casa, desfrutamos o tempo que passamos juntas.
Refletindo sobre o fato de termos estado atrás do carro momentos antes que ele
começasse a descer, encolhemo-nos pensando no que poderia ter acontecido.
Estávamos em segurança, os carros foram poupados e uma vez mais tivemos a
certeza da proteção e do cuidado de Deus.
Há momentos em que nos sentimos totalmente indignas do interesse de Deus
por nós. Somos muito pequenas no grande esquema das coisas, e frequentemente
deixamos de corresponder até as próprias expectativas. Contudo, vez após vez,
Ele intervém para nos revelar que cada pessoa é verdadeiramente importante
para Ele. E se isso não nos dá a certeza de que necessitamos, temos apenas que
contemplar a cruz de Cristo, e isso é suficiente.
SUSANA SCHULZ
Trudy
EMILIE HOWARD
Deus numa caixa
Muitas vezes, ao longo da vida, a presença de Deus tem sido bastante real para
mim. Tenho sido abençoada no âmbito físico por saber que Deus esteve perto.
Uma ocasião, em particular, fica mais evidente do que as restantes.
Foi pouco antes do dia de Ação de Graças de 2006, e meu esposo e eu
estudávamos na Universidade Andrews. Como a maioria dos estudantes que
trabalham para pagar os estudos, não possuíamos muito dinheiro, e naquele
outono tínhamos muitas necessidades. Havíamos convidado minha mãe e meu
padrasto para o jantar de Ação de Graças, e também muitos estudantes que não
tinham recursos para passar o feriado em casa.
Durante um momento quieto na minúscula cozinha, tive um tempo a sós com
Deus. Pensei em quão lindo seria ter louças combinando para o jantar. Também,
na mesma época, nossa filha mais nova precisava de sapatos de número maior,
pois estava crescendo, e não tínhamos como comprar um par novo. Pensei:
Deus, como seria bom ter louça combinando e sapatos para nossa filha. Nada
mais que um pensamento. Esses desejos não foram expressos oralmente a
ninguém. Meramente um coração de mãe que ecoava na mente.
Na manhã seguinte, quando saí para a varanda, vi uma caixa. Sem saber quem
a colocara ali ou o que havia dentro, fiquei animada para abri-la. Estudante
universitária pobre se emociona com coisas desse tipo. Assim, trouxe a caixa
para dentro de nossa casinha e comecei a abri-la. Continha um saco plástico que
não revelava seu conteúdo e algo embaixo dele. Por baixo do saco havia um jogo
de louça! Não era novinho em folha, mas era um jogo completo, com seus
enfeites. Minha garganta começou a ficar apertada. Abri o saco. Para minha
grande alegria, encontrei seis pares de sapatos que serviram perfeitamente em
nossa menininha!
Enquanto as lágrimas me rolavam pelo rosto, sussurrei: Deus! Como podes me
amar tanto? Eu nem disse aquilo em voz alta. Foi apenas um pensamento!
Ali estava Ele. Maior que a vida. Meu Deus. Meu Rei. Numa caixa de louça e
num saco cheio de sapatos para criança. Meu coração flutuou, sabendo que o Rei
do Universo havia acabado de sentar-Se junto a mim enquanto eu abria uma
caixa de papelão, cheia de Seu amor.
TANYA KENNEDY
Quando Deus sussurra
Alguma vez você já acordou pensando em alguém e sentindo que essa pessoa
pode estar precisando de um telefonema ou uma visita? Isso me aconteceu na
segunda-feira antes do dia de Ação de Graças. Quando acordei, minha amiga
Louise me veio à mente. Louise era uma amiga maravilhosa da família, alguém
que eu conhecia desde criança. Embora não nos víssemos frequentemente, nós
nos mantivemos em contato ao longo dos anos. Agora ela era idosa e eu sabia
que estava passando por problemas de saúde.
Minha querida mamãe havia falecido em fevereiro daquele ano, e esse era o
primeiro dia de Ação de Graças que eu passaria desde sua morte. Ela e Louise
haviam mantido contato frequente ao longo dos anos. Assim, quando acordei
pensando em Louise, senti que Deus estava me impressionando a ligar para ela.
À medida que se aproximava o dia de Ação de Graças, continuei pensando em
Louise. Então, um dia antes, senti que Deus insistia comigo: “Telefone para
Louise!” Lembro-me de ter dito: “Sim, Senhor, vou me sentar agora e ligar para
ela.”
Foi o que fiz. O neto de Louise atendeu à ligação. Ele me disse que Louise não
estava bem, mas ele lhe diria que eu estava na linha. Um momento depois,
Louise disse: “Alô!” Ela ficou feliz por me ouvir, e meu coração foi às nuvens,
de alegria por ouvir sua voz. Ela sempre foi uma pessoa simpática, generosa com
seu tempo, e muito carinhosa e paciente. Eu lhe disse coisas que nunca havia
dito antes, contando-lhe o quanto ela significava para mim e minha família.
Conversamos bastante e expressamos o amor recíproco. Foi uma conversa
maravilhosa e me senti muito bem depois disso.
O feriado chegou e se foi. Eu fazia tarefas domésticas na semana seguinte
quando o telefone tocou. Era a filha de Louise, ligando para dizer que a saúde de
Louise havia piorado e ela falecera.
Mesmo sentindo pesar, também fiquei contente porque nosso Senhor havia me
impressionado a telefonar para ela. Isso me aconteceu muitas vezes no passado.
Sei que é nosso Senhor falando comigo e, sem exceção, sempre houve uma
necessidade para a qual um telefonema, um cartão ou uma visita fizeram toda a
diferença para alguém.
JANICE FLEMING-WILLIAMS
Duas semanas mais
Tudo bem, Senhor, para que vou precisar dessas duas semanas? Essa era a
pergunta que me pipocava na mente enquanto eu caminhava na direção da sala
de cirurgia, para dar à luz nosso filho por meio de uma cesariana.
Meu parto por cesariana havia sido cuidadosamente agendado para a segunda-
feira após o feriado de Ação de Graças. Eu havia traçado o plano, discutindo-o
com o médico, que o aprovou. Isso daria a meu esposo, que estava na Jamaica,
tempo suficiente para chegar antes do nascimento de seu primogênito.
Agora ali estava eu, com 37 semanas de gestação, e duas semanas antes da data
programada, entrando na sala de parto para ter o bebê, já que ele precisava
nascer logo. O médico havia sido compreensivo a ponto de nos dar um dia, a fim
de que meu esposo pudesse viajar para estar comigo e testemunhar o nascimento
do filho. Meu compromisso era permanecer no andar da sala de parto, a fim de
que o bebê pudesse ser continuamente monitorado.
Recebi duas doses de anestesia raquidiana que não funcionaram, e assim
precisei de anestesia geral. Meu filho foi imediatamente levado para a UTI
neonatal. Era uma coisinha magricela que estava tendo dificuldade para regular a
temperatura e a glicose do sangue. Aparentemente, ele havia parado de crescer
dentro de mim, já que precisou passar pela cesariana antes. Passou uma semana
e meia na UTI e, quando saímos do hospital, fomos advertidos a não levá-lo a
locais públicos. Se ele adoecesse, teria que ser hospitalizado novamente. Quando
ele estava com cinco semanas, fomos autorizados pelo pediatra a levá-lo à igreja
para ser apresentado, e, com seis semanas, estávamos em condições de voar com
ele para casa, na Jamaica.
Deus, em Sua sabedoria, alterou meus bem traçados planos e fez com que
nosso filho nascesse duas semanas antes. Não sei se de outro modo os problemas
do parto teriam sido os mesmos (poderiam ter sido piores). O que sei é que,
quando partimos com ele para a Jamaica, ficou muito claro que teríamos
precisado daquelas duas semanas a mais para que ele se fortalecesse o suficiente
para a viagem.
Essa é apenas uma experiência da minha vida na qual Deus interveio antes
mesmo que eu precisasse clamar a Ele. Confie nEle hoje – Ele é seu defensor!
JOAN GREEN
Dezembro
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Chamado às mulheres pranteadoras
Jesus chama as mulheres que não têm medo de clamar. Onde estão as mulheres
pranteadoras que se prostram diante de Deus e pedem livramento? Senhor, nós
vemos a dificuldade que temos e gritamos por socorro. Buscamos cantores que
nos ajudem a lamentar nossa perda.
Onde estão as mulheres que derramam lágrimas não só por si mesmas, porém
por todos aqueles que precisam de uma palavra e um toque do Senhor? “Digam a
eles que se apressem, em nos ajudar a expressar nosso luto e lamento, que nos
ajudem a dar vazão às lágrimas, transformando nosso pranto em música triste.”
Acontece que retrocedemos; apresentamos desculpas. Torcemos o nariz e
passamos de largo por nossas irmãs em necessidade. Andamos tão ocupadas
arrumando o cabelo e fazendo as unhas, que nos esquecemos de exibir o fruto do
Espírito. Ainda agora, meu espírito se lamenta! “Prestem atenção! Vejam a
torrente de lágrimas de Sião.”
Mulheres, segurem a mão de suas irmãs e abram a boca, e clamem juntas, em
alta voz, quando Deus nos falar hoje. Mulheres, ouçam a palavra do Senhor;
abram os ouvidos às palavras de Sua boca. Ensinem suas filhas a lamentar;
ensinem umas às outras a lamentar (ver Jeremias 9:20, A Mensagem). As
mulheres anseiam por segurança, anelam a cura e o bem-estar, esperam por
restauração do amor e da família dentro de casa.
Ah, onde estão as mulheres pranteadoras? Nós estamos aqui – ajoelhadas,
cabeças inclinadas, mãos erguidas, corações abertos. Que todas as mulheres
clamem com palavras, orações e cânticos.
Pois o Senhor registrará nossas lágrimas e as anotará no livro da vida. Deus vê
e Se importa. Ele nos erguerá e livrará.
Reverenciamos nosso Deus Jeová; e, como Jeová, Ele também é amor. Nós O
saudamos hoje com a certeza de que nos amou com amor eterno. Pedimos a
Deus que fortaleça nossa comunidade da fé, a fim de que ela seja um retumbante
coro de amor, esperança e consolação para todas as mulheres.
Enquanto meu esposo estudava teologia, morávamos numa casa com um lindo
e espaçoso quintal, um belo gramado e uma frondosa árvore de manga na frente
da propriedade. No quintal, uma coruja-buraqueira fez seu ninho. Ela recebeu
esse nome porque cava um buraco no chão e ali deposita os ovos.
Da janela da cozinha, eu podia observar diariamente a coruja. Ela permanecia
imóvel, não saindo nunca da entrada da toca, guardando sempre seu precioso
legado. Todos os dias era a mesma coisa. Quando meu filho, cautelosamente,
tentou aproximar-se para ver os ovos, a mamãe coruja estava preparada e pronta
para atacar, abrindo as asas e agindo ameaçadoramente. Às vezes, ela voava para
demonstrar o que aconteceria se ele chegasse mais perto.
Uma vez, vi algo que me impressionou quanto ao cuidado da corujinha para
com sua ninhada. Era o fim da tarde. Chovera bastante e havia ventos fortes.
Essa mãe zelosa, um pouquinho ao lado, abrigada sob o ramo de um arbusto,
permaneceu fiel e observadora, sempre olhando para a toca.
Imediatamente me lembrei do cuidado de Deus por nós, Seus filhos. Com
amor, Ele vigia por nós constantemente, e está sempre pronto a nos defender
quando o inimigo tenta atacar. Nas tormentas e adversidades da vida, Ele
continua ao nosso lado – firme, atento, embora não possamos vê-Lo. Nessas
horas, podemos achar que Ele nos abandonou, mas, na verdade, assim como
aquela mãe cuidadosa, Ele Se posiciona sob o galho mais próximo. É dali que
Ele presta atenção a cada passo que damos. Tem uma visão muito melhor de
nossa situação do que nós mesmas, e está sempre pronto a auxiliar.
Olhando para aquela corujinha e pensando em sua devoção para com os
filhotes, pensei no meu filho que dormia naquele momento e no quanto eu o
amo. Não me esqueço dele nem por um minuto. As palavras do texto de hoje
acerca do cuidado e amor de Deus me confortaram o coração: “Embora ela (a
mãe, eu, a corujinha, ou seja quem for) possa esquecê-lo, Eu não Me esquecerei
de você!” É muito bom sentir-nos como filhos amados do Senhor!
Certa manhã, por volta das 5 horas, acordamos com um som tamborilante. O
barulho alto parecia vir pelo encanamento. Concluindo que havia algo errado
com o sistema de calefação, meu esposo correu para o porão a fim de desligar o
termostato. Prestamos atenção e especulamos acerca do barulho por meia hora,
porque o preguiçoso termostato não fez nada para aquietá-lo. Mais tarde, minha
filha, Leah, disse: “Parece um pica-pau na chaminé.” Achamos que ela estava
com a razão, pois o barulho era mais alto no quarto dela.
Durante a semana, o barulho vinha e passava esporadicamente. Solicitamos a
vinda de um técnico, mas ele não conseguiu resolver o problema. A julgar pela
localização do barulho, sugeri que um morcego, um esquilo ou algum tipo de
ave tivesse entrado na chaminé. Seu conselho foi mudar a parte superior da
chaminé, e mencionou que, certa vez, ele havia resgatado um ganso de dentro da
chaminé de um cliente.
Enquanto entrava na garagem na semana seguinte, vi um ganso no telhado!
Assim, sugeri à minha família que talvez um membro da família dos gansos
estivesse preso na chaminé. Esperamos que o barulho voltasse, e certa manhã ele
começou de novo. Meu esposo correu para fora a fim de olhar o telhado, e, para
sua surpresa, viu um pica-pau bicando a chaminé. O som podia ser ouvido tanto
dentro como fora de casa. O pica-pau era o culpado. Havia causado o tumulto
enquanto fazia o ninho sob nossa varanda.
Esse incidente me fez pensar. Leah sugeriu que o pica-pau devia estar no
telhado, e devíamos ter considerado a sugestão em vez de nos ocuparmos
especulando e rejeitando a ideia.
Muitas vezes, não ouvimos quando Deus fala conosco. Está Deus procurando
chamar sua atenção? Ellen White tem a solução: “Em meio desta corrida louca,
Deus fala. Ele nos ordena que fiquemos à parte e tenhamos comunhão com Ele”
(Educação, p. 260). Ela escreveu isso há muitos anos. Pense em quanto barulho
mais temos hoje, com aparelhos de MP3, iPods, rádios e TVs por toda parte – e
muito mais pessoas. É difícil encontrar um lugar quieto. Devemos,
intencionalmente, buscar ouvir Deus e Sua voz mansa e suave. Aquietemo-nos
para escutá-la. Ele necessita de nossa atenção, e nós precisamos ouvi-Lo.
Convido você agora mesmo a praticar sua habilidade de ouvir a voz de Deus.
MARGO PETERSON
O ingá e o açaí
Do condomínio onde moro, posso ver numerosas árvores. Algumas são altas,
com troncos grossos; outras são mais finas. No quintal da nossa casa, temos um
ingá, árvore com tronco espesso. Seus ramos se espalham sobre o jardim e nos
dão sombra nos dias quentes. É tão majestoso quanto o cedro. No jardim da
frente, há um conjunto de árvores novas de açaí. O açaí é o fruto de uma
palmeira típica da região. O diâmetro do seu tronco não excede 14 centímetros, e
sua altura chega a quase12 metros. Na verdade, os caules parecem muito frágeis,
e comparados com outras grandes árvores do Amazonas, parecem apenas
varetas.
Na região norte do Brasil, de dezembro a março é a estação chuvosa, quando
chove durante o dia todo. As tempestades começam a qualquer momento.
Nuvens gigantescas descarregam a chuva, de repente, causando inundações e
desastres para a cidade.
Numa dessas tempestades repentinas, nosso ingá, forte e resistente, não
suportou os ventos fortes e a chuva intensa, e se quebrou completamente. Os
galhos se espalharam pela rua. Para impedir que a árvore danificasse os fios
elétricos, tivemos que chamar os bombeiros para removê-la. Mais tarde, quando
olhei o jardim na frente, vi que os pés de açaí, que pareciam muito frágeis e
finos, permaneceram intactos. Não entendi como uma árvore bonita, forte, que
estendia seus ramos folhosos, houvesse se quebrado, enquanto os finos
açaizeiros permaneceram firmes. Mas então me lembrei de uma aula de
botânica, na qual o professor explicou que o tronco da palmeira é muito flexível.
Os caules menores podem suportar mais vento. Mas os troncos de árvores
maiores ficam ocos e, a qualquer momento, podem se esfacelar.
Ponderei o motivo pelo qual o salmista usou a palmeira como referência. Não
as considero bonitas, e elas não têm uma fragrância cativante. Além disso, elas
são pendentes. O dicionário, porém, diz que florescer não é só o ato de dar
flores, mas também de prosperar!
Muitas vezes, as dificuldades e tormentas nos atingem. Lembremo-nos de que,
enquanto o cedro se distingue por sua grandiosidade e altura, a palmeira suporta
as tormentas. Ao lado de Cristo, o justo nunca ficará indefeso.
MARIANA SAMPAIO
Apresentação
Três anos atrás, meu neto de cinco anos, Donwayne, fez um favor para mim.
Não me lembro do que foi ou do que ele fez, mas me lembrarei sempre do que
ele disse quando lhe agradeci: “Sempre às suas ordens!” Naturalmente sorri,
dando graças a Deus pela cortesia e as boas maneiras que minha filha lhe
ensinava. Agora, quando alguém me agradece algo, sou tentada a repetir as
palavras dele: “Sempre às suas ordens.”
Meus netos são a luz da minha vida. Eles me trazem muita alegria,
especialmente quando vejo quão bem eles são criados. A cortesia, não importa
quão pequena, revela o que há de melhor em nós. As palavras são as ligações
com nossas lembranças. Quando são envoltas em cortesia, tornam-se
particularmente especiais.
Posso entender por que, há mais de 2.000 anos, Jesus Se permitiu ser rodeado
por criancinhas, dizendo aos que O ouviam que aqueles pequeninos eram
cidadãos do Céu. Também posso entender por que três dos escritores dos
Evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas) registraram Suas palavras: “Jesus, porém,
disse: Deixem vir a Mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos Céus
pertence aos que são semelhantes a elas” (Mateus 19:14).
Ellen White nos diz ainda mais. “Jesus sempre foi amante de crianças.
Aceitava-lhes a infantil simpatia, e seu amor franco, sem afetação. O grato
louvor de seus lábios puros era qual música aos Seus ouvidos, e refrigerava-Lhe
o espírito” (O Desejado de Todas as Nações, p. 511).
Ellen White também escreveu diretamente às mães que frequentemente se
cansam ao cuidar de seus preciosos filhos. Ela lhes deu conforto, convidando-as
a depor os fardos aos pés do Salvador, e insistiu para que levassem seus
pequeninos ao Mestre para receber uma bênção. Jesus desceu ao nível das
crianças pequenas, disse ela. “Ele, a Majestade do Céu, não desdenhava
responder-lhes às perguntas e simplificar Suas importantes lições, para lhes
atingir a infantil compreensão” (O Desejado de Todas as Nações, p. 515).
Jesus ainda enfatiza como é importante o cuidado para com as crianças. Ele
também sabe quão desafiador é isso. O texto de hoje é uma promessa a cada uma
de nós, ao ajudarmos as crianças em casa, na igreja e na comunidade. Com o
auxílio de Cristo, nós podemos lidar com qualquer coisa que nos surgir pelo
caminho.
VERONA BENT
Baterias descarregadas
Sempre me senti fascinada com o modo pelo qual Deus pode transformar uma
situação desastrosa numa ocasião para louvá-Lo, especialmente se nos
lembramos de orar primeiro. As palavras atemporais do bem conhecido hino
vêm à mente: “Oh! Que paz perdemos sempre, Oh! Que dor de coração! Só
porque não recorremos ao bom Deus em oração!”
O dia 8 de dezembro é o Dia das Mães na república do Panamá. Por meio de
um de nossos projetos missionários anuais voltados à comunidade, decidimos
levar um pouco de amor a um abrigo para adolescentes grávidas. As meninas
passam o período de gestação ali, e podem permanecer até que o bebê complete
seis meses de idade. A maioria das meninas é muito carente em todos os
sentidos. Algumas foram rejeitadas pela família, e várias delas são vítimas de
estupro. Devido às circunstâncias, muitas são forçadas a abandonar a escola,
fazendo com que o futuro pareça ainda mais sombrio. Sabíamos que várias
empresas privadas contribuíam para esses abrigos, mas também sabíamos que a
maioria das doações consistia de artigos para bebês. Assim, aquela era a ocasião
perfeita para nos lembrarmos dessas mamães especiais e fazer com que se
lembrassem do amor incondicional de Deus.
Depois de passar alguns minutos entregando sacolas com presentes e
conhecendo as garotas, achamos que era hora de partir. Naturalmente, eu queria
tirar algumas fotos para guardar em nossos registros, mas imagine o espanto
quando liguei a câmara fotográfica e descobri que as baterias estavam
descarregadas. Tentei mais algumas vezes, porém recebia a mensagem: “Favor
substituir as baterias”, antes que a tela ficasse preta.
Anunciei calmamente o que estava acontecendo, mas as meninas percebiam,
talvez, que esse problema seria rapidamente resolvido, porque permaneceram
sentadas na sala, examinando seus presentes e cantando com alegria. Orei em
silêncio enquanto, simultaneamente, envolvi a diretora do centro numa conversa
e removi as baterias. Coloquei as baterias descarregadas dentro do
compartimento novamente e liguei a máquina. Nenhuma alteração. Louvei a
Deus pelo milagre que Ele estava a ponto de operar, retirei as baterias e
coloquei-as de volta lá dentro. A tela se iluminou. “Corram!”, gritei para as
meninas. Rindo, elas se agruparam obedientemente e consegui tirar duas fotos
daquelas adolescentes bonitas. Toda vez que olho essas fotos, o sorriso alegre
delas me faz lembrar da fidelidade de Deus.
Ele não é tremendo? Confie em Deus hoje. Ele ainda realiza milagres!
DINORAH BLACKMAN
O poder glorioso de Deus
Você sabe que, ao viver a vida consagrada ao seu Senhor, você é na prática Sua
glória? Exatamente como pode acontecer isso?
Visualizemos a cena de Jesus orando no Getsêmani, pouco antes da crucifixão.
Ao Se ajoelhar no chão, rogando ao Pai, Ele fez uma declaração impressionante
– que a glória que havia recebido, Ele dera a todos aqueles que creram nEle (ver
João 17:20-22). Esses somos nós. Hoje. Agora mesmo. Certamente temos que
perguntar: O que significa a glória de Deus? Como se pode explicar isso? É uma
luz gloriosa brilhando do Céu? Uma onda de indescritível brilho diante dos
olhos? Ou algo totalmente diverso?
Justamente antes de Moisés preparar duas tábuas adicionais de pedra (as
primeiras haviam sido despedaçadas quando ele as jogou ao chão), com os Dez
Mandamentos escritos sobre elas, ele fez um audacioso pedido ao Senhor:
“Peço-Te que me mostres a Tua glória” (Êxodo 33:18).
Naquele momento, o Senhor desceu numa nuvem e proclamou: “Senhor,
Senhor Deus compassivo e misericordioso, paciente, cheio de amor e de
fidelidade” (Êxodo 34:6).
Ah, agora temos a resposta à pergunta: como podemos ser a glória de Deus?
Somos transformados “à mesma imagem” de Deus quando mostramos interesse
e aliviamos o sofrimento, quando ministramos a indivíduos que necessitam
desesperadamente do Senhor, quando demonstramos graça, mesmo quando a
família e os amigos não correspondem às expectativas.
No saguão de uma igreja, após a cerimônia da Santa Ceia, uma irmã se
ajoelhou diante de uma senhora idosa e lhe lavou os pés. Essa senhora havia
expressado seu desapontamento por ter perdido essa parte do ritual. Você acha
que a mulher que lavou os pés da outra, totalmente fora do programa, poderia ser
classificada como uma pessoa que viveu a glória de Deus? Que dizer do casal
que ofereceu seu jardim como local do sepultamento de um cão que pertencera a
duas mulheres que queriam um lugar onde depor seu amado bicho de estimação,
um lugar aonde pudessem ir para chorar sua perda?
Você recebeu e você vive a glória de Deus. Como poderia sua vida privilegiada
ser mais gratificante, emocionante e satisfatória?
MYRNA TETZ
A gente se vê em breve!
Abraão estava sentado num banco da primeira fila na igreja quando minha filha
nos apresentou. Enquanto eu falava, ele disse: “Reconheço sua voz – você é
Sally Phoon, a mulher do programa de rádio Momentos Cheios do Espírito.”
Anos antes, um distúrbio debilitante dos nervos havia deixado Abraão cego, de
modo que ele se sentava sempre na frente, de onde podia ouvir melhor. Um ano
antes, ele tinha ouvido meu programa de rádio pelo Canal da Esperança, em
Cingapura. No programa, eu apresentava breves pensamentos devocionais, e por
meio do programa ele havia conhecido nossa igreja e começara a frequentá-la.
A despeito da cegueira, Abraão vivia uma vida plena. Ele se ofereceu para me
levar a um hotel muito especial que servia comida Penang (a comida Penang é
superdeliciosa!) para almoçar, mas estaríamos partindo de Cingapura, de modo
que prometemos fazer isso da próxima vez que voltássemos. Alguns meses mais
tarde, minha filha me deu a triste notícia de que Abraão havia falecido e
repousava em Jesus.
O Natal de 2010 permanecerá gravado em minha mente enquanto eu viver.
Nove dias antes do Natal, minha mãe foi levada de nós, perdendo a batalha
contra o câncer. Não era uma coisa fácil discutir o assunto da morte enquanto a
observávamos morrendo. As lágrimas corriam enquanto aguardávamos a
separação, mas demos graças a Deus pela manhã da ressurreição; graças a Deus
pela esperança que temos em Cristo; graças a Deus pela paz que excede todo
entendimento, ao passarmos por essas ocasiões inevitáveis, quando precisamos
dizer adeus.
Detesto despedidas. Para aqueles que creem em Cristo, prefiro dizer: “A gente
se vê em breve!” Não vai demorar para que a última trombeta soe e aqueles que
dormem em Jesus ressuscitem. Que manhã será aquela!
Ao se abrirem as sepulturas e os mortos em Cristo se erguerem para encontrá-
Lo, procurarei meus pais, Abraão e muitos amigos queridos que se foram antes,
e descansam em Jesus. Procurarei Abraão e direi: “Chegou a hora de tomarmos
aquela refeição que precisou ser adiada. Vamos festejar à mesa do banquete,
Abraão. Será melhor ainda que a comida Penang!”
Anseio por aquele dia. Sim, ora vem, Senhor Jesus!
SALLY LAM-PHOON
Pertencer!
GINGER BELL
Até óculos escuros
Não uso óculos de grau ou de sol. Mas, durante anos, toda vez que vou ao
oftalmologista, mesmo com visão 20/20, sou aconselhada a usar óculos escuros
para proteger os olhos, já que tenho um pequeno problema por causa da
claridade do sol.
Certo dia, atrasada, apressei-me olhando as prateleiras da loja à procura de uma
roupa incomum, mas de preço razoável, para usar na Semana de Moda. Quando
encontrei uma e fui prová-la, tirei os óculos escuros e os coloquei sobre um
suporte no provador, só para que a alça quebrasse e tudo caísse ao chão. Fiquei
zangada, já que os óculos não tinham nem um mês de uso.
Naquela terça-feira à tarde, em conversa com uma amiga, relatei a história e,
exasperada, exclamei: “Nunca mais quero óculos baratos! Quero óculos que
custem centenas de dólares e que durem por anos!” Então, na quinta-feira,
apenas dois dias depois, passei a noite com algumas outras amigas. (Uma delas
passava por uma crise e precisava de apoio.) Ficamos até tarde e nos divertimos
muito, e então uma amiga me contou que ela havia comprado óculos de sol
novos. Disse que poderia ter recebido um segundo par, ou um cupom de
desconto, mas em vez disso escolheu um par que custou mais de 700 dólares. Ela
estava contente com eles – pude ver isso –, mas não tão eufórica.
Ao sairmos da casa na manhã seguinte, incentivei-a a usar os óculos novos. Ela
os pôs na bolsa. Enquanto caminhávamos, ela parou e me disse: – Por algum
motivo, acho que devo dá-los a você. – E disse que nem sabia ao certo por que
havia adquirido aqueles, sendo que já possuía um bom par. Além disso, o estilo
não lhe agradava – mas era do meu gosto. A essa altura, ela tirou os óculos da
bolsa e os entregou a mim.
O que aconteceu a seguir foi ainda mais incrível. Ela deu um suspiro de alívio e
exclamou:
– Agora me sinto aliviada!
Perguntei: – Você está falando sério?
Ela estava.
Fiquei impressionada, porque ela não tinha ideia do que acontecera no início
daquela semana, e porque Deus havia usado Angie para realizar um simples
desejo meu de ter um par de óculos escuros. Estes vinham com a garantia de um
ano do fabricante, e manutenção gratuita. Ah, que Deus!
NADINE A. JOSEPH
Helga ou Heather
Não gosto de manhãs como esta. Quando não saio pela porta em tempo e meu
cabelo está essa coisa oleosa, desajeitada e rebelde. Quando passo tempo demais
provando três calças jeans, uma após a outra. Quando o tempo que passo me
olhando no espelho provoca aquelas exclamações incômodas. Palavras como
“gorda”, “balofa”, “feia”, “desmotivada” e “patética” se esgueiram para o meu
vocabulário que em outros casos é mais bondoso, e fazem com que eu me sinta,
bem, isso aí tudo. Manhãs quando ainda é segunda-feira, e a guerra já começou.
Na verdade, a guerra nunca acaba. Ela simplesmente recua e avança,
dependendo de quem está no controle. Geralmente é Heather ou Helga,
dependendo do dia. Em geral, sou compreensiva ou ácida, boazinha ou crítica,
compassiva ou controladora.
Heather é a moça que nunca folheou uma revista de moda ou desejou ser
alguém a não ser ela mesma. Helga é a crítica insensível. Ela me leva para um
canto e me faz lembrar de tudo o que já fiz de errado. Sempre! Helga foi
eloquente por um tempo suficiente para me levar à anorexia e bulimia. Não
admitia falhas. Durona por fora, desabando por dentro. Ela estava convencida de
que organização, eficiência e produtividade eram suas virtudes importantes. Era
triste, mas se recusava a dizê-lo em voz alta. Aparentemente, era “perfeita”, mas
incapaz de ver qualquer valor em si mesma.
Heather está aprendendo que a perfeição é um mito, uma mentira, na qual
acreditei com demasiada facilidade, perseguindo minha cauda em círculos.
Agora estou aprendendo a relaxar e me aceitar. Quando pessoas tentam competir
comigo para provar que são mais bonitas, ou mais magras ou mais perfeitas, eu
me retiro discretamente. Está certo. Deixo que elas “vençam”, porque isso, de
qualquer maneira, não é vencer. A brincadeira é tola, e não estou brincando mais.
Retirar-se não quer dizer desistir. Significa que reconheci que o padrão moderno
de perfeição é completamente inatingível, e escolhi receber a graça que me é
oferecida, em vez de me matar só para dar a impressão de que estou por cima.
Posso me sentir satisfeita. Posso me sentir inteira. Posso aceitar a dádiva da
graça e acabar com o perpétuo nado contra a correnteza.
E se eu for tudo o que preciso ser? E se eu sempre fui tudo o que preciso ser?
Primeira Coríntios 1:3 diz: “Que a graça e a paz de Deus, o nosso Pai, e do
Senhor Jesus Cristo estejam com vocês!” (NTLH). Deus já nos concedeu graça e
paz. Para dizer a verdade, recebê-las é uma escolha. Cada dia.
HEATHER BOHLENDER
Porque pedi
TRACI S. ANDERSON
Deus é fiel
Tenho tido a alegria e os desafios de cuidar de pais idosos. Meus queridos pais
cuidaram tão bem de mim que sempre senti que seria simplesmente natural fazer
o mesmo por eles em seus anos crepusculares. Os três últimos anos têm sido
mais desafiadores, pois minha mãe, em particular, sofre de insuficiência renal e
diarreia crônica.
No último Natal, após mais uma de muitas hospitalizações, o médico nos
informou que não havia nada mais que ele pudesse fazer contra a diarreia. Ela
veio para casa e, ao longo das festividades e alegrias natalinas, visitas de
familiares, ficou evidente para mim, como enfermeira, que, devido ao efeito de
sua enfermidade, minha mãe estava minguando. Senti-me completamente
impotente. Tudo o que ela comia simplesmente saía do corpo, e ela já estava
bastante debilitada. Nenhum medicamento ajudava.
Certa tarde, mais uma vez me coloquei de joelhos para orar. Dei graças a Deus
pelo privilégio e a alegria de ainda ter meus pais vivos. Meus filhos vinham vê-
los todos os dias. Eu os abraçava e lhes agradecia tudo o que faziam por nós.
Nem mesmo pedi que Deus lhe estendesse a vida, só que desse à minha mãe
alívio dos sintomas que a fragilizavam e me concedesse a sabedoria para ajudá-
la. Naquela tarde, minha filha de onze anos, Cynthia, veio a mim e disse:
“Mamãe, acho que eu sei o que está errado com a vovó.” Minha filha gosta
muito dos programas médicos da TV e muitas vezes vai à internet para pesquisar
sobre doenças, já que deseja ser médica um dia. Ela passou a me mostrar sua
pesquisa sobre uma doença chamada síndrome de Habba. Fiquei atônita ao ler e
ver todos os sintomas de minha mãe.
No dia seguinte, mandei a informação ao gastroenterologista de mamãe. Ele,
alegremente, receitou o tratamento para sua enfermidade, pois admitiu que não
sabia de nada que pudesse prescrever para ela. Para nosso espanto, com apenas
uma dose do medicamento, ela teve alívio imediato da diarreia que havia
perdurado incessantemente ao longo de três anos! Ela reconquistou as forças e
agora desfruta a vida outra vez. Louvamos a Deus por Sua intervenção por
intermédio de uma criança.
Sempre encontrei conforto na oração. Deus tem Seu jeito de responder, muitas
vezes por meios que não podemos sondar ou entender. Uma coisa é certa: Deus é
fiel. Ele nos ouve quando oramos, e, às vezes, nos responde por meio de uma
criança.
LISA LOTHIAN
Show de honestidade
PAULINE A. DWYER-KERR
Confie no Senhor
Qual seria meu próximo passo? Havia perguntas sem resposta, mesmo das
pessoas em posição de autoridade, de modo que precisei buscar por minha conta.
Era uma questão de autopreservação. Devia continuar com meus planos de ir
para casa durante as férias de quatro semanas? Eu achava que precisaria de um
descanso, um tempo para pensar e rejuvenescer, antes de retornar para lidar com
aquela situação desafiadora. Tínhamos pouco apoio das autoridades superiores, e
ainda devíamos apoiar nossos clientes e uns aos outros. Tomei a decisão. Iria
para casa e teria mais tempo para pensar em meu futuro.
A viagem aérea foi longa, mas consegui dormir durante o voo. Fui muito bem
recebida por minha irmã e uma amiga da família, que não tinha conhecimento de
que eu chegaria. Minha mãe tampouco sabia. Eles a distraíram na cozinha,
permitindo que eu entrasse furtivamente, e depois a chamaram para a sala.
Quando nossos olhos se encontraram, ela gritou! Foi a última vez que fiz algo
assim, pois mamãe não conseguiu comer e ficou falando o tempo todo, enquanto
balançava a cabeça.
Durante as férias, fui à nossa ilha gêmea, Tobago. A caminho de
Charlottesville, vi um belo arco-íris, e depois outro acima dele. Um duplo arco-
íris. Eu nunca tinha visto algo assim antes, e sorri. Aqui é Deus, informando-lhe
que tudo ficará bem quando voltar para a Inglaterra, Susan, conforme prometi.
As férias estavam chegando ao fim. Passaram rapidamente, mas foram cheias
de alegria e reflexão, uma das melhores que já tive em muito tempo. A caminho
do aeroporto, senti um pouco de ansiedade, mas ali estava ele de novo, aquele
arco-íris duplo. Quando olhei para o outro lado, ele se foi. Então ouvi mamãe
dizer: “Susan, olhe!” Ali havia outro arco-íris bem nítido, e nós duas sorrimos.
Mamãe me fez lembrar da promessa de Deus e de que Ele já havia traçado um
plano. “Só Eu conheço os planos que tenho para vocês: prosperidade e não
desgraça” (Jeremias 29:11, NTLH). Deus foi muito criativo nas aparições do
arco-íris, para me assegurar de que nunca me deixará nem me desamparará.
Tenha certeza, hoje, de que Ele tem cenários e planos para você também.
SUSAN RILEY
“A alegria vem pela manhã”
Passo por um período feliz em minha vida. Na verdade, nunca senti tanta
alegria. Há dias em que não consigo conter a alegria – mesmo em ocasiões
turbulentas, como a tentativa de suicídio do meu filho mais novo, o falecimento
de minha mãe ou o câncer de minha irmã mais nova. Deus me deu muita paz e
alegria durante esses momentos. Mas essa alegria nem sempre se fez presente,
nem a paz. Tive que aprender a confiar na Palavra de Deus. Por exemplo, o texto
bíblico de hoje nos diz que “ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem
pela manhã”.
No momento mais tenebroso de minha vida, descobri a verdade desse texto.
Vinte e dois anos atrás, meu primeiro esposo me abandonou, e aos nossos três
filhos. Eu não tinha lugar para onde ir, e meus filhos ficaram sem pai. Senti meu
mundo desmoronar. Como pôde ele fazer isso? Era o pai dos meus filhos! O
primeiro homem que conheci! Alguns dias, eu só chorava. Achei que nunca seria
feliz novamente, e não tinha vontade de viver. Além disso, não tinha nenhum
plano para minha vida.
Foi somente quando aprendi a confiar na Bíblia e em suas promessas que as
coisas começaram a mudar. Somente quando aprendi a depender sinceramente
de Deus que as coisas funcionaram. Houve dias em que não tive comida para
meus filhos, e à noite não tínhamos aquecimento. As crianças precisavam dormir
com a roupa e os casacos para se manterem aquecidas. Mas quando aprendi a ir a
Deus em oração, Ele providenciou essas coisas das quais necessitávamos.
Observei enquanto Deus operava milagre após milagre. Isso trazia regozijo – o
regozijo que era esmagador.
Deus, por fim, abençoou-me com um novo esposo e mais dois filhos, um novo
lar e todo alimento que me era possível comer. E eu tinha o carinho de um
homem bom. Assim, quando estou triste, ou quando chegam tempos sombrios,
simplesmente penso na bondade de Deus.
Muitos textos falam sobre essa alegria. Um deles é o Salmo 16:11 (ARA): “Tu
me farás ver os caminhos da vida; na Tua presença há plenitude de alegria, na
Tua destra, delícias perpetuamente.” Também penso num hino que cantamos na
igreja, o qual diz: “A alegria do Senhor é minha força.” É essa alegria que me faz
superar tudo. Saber que Deus leva a sério meus melhores interesses, e que deseja
o que é melhor para mim – mais do que eu mesma desejo – me traz paz e alegria
pela manhã, ao meio-dia e à noite. “Porque a alegria do Senhor é
[verdadeiramente] a vossa força” (ver Neemias 8:10, ARA).
AVERY DAVIS
Encontro na fila do caixa
JAIMÉE SEIS
Cliente valorizada
Minha família e eu viajamos para a Flórida no Natal. A ideia era passar seis
meses estudando inglês. Minhas filhas e eu ficaríamos lá, e meu esposo voltaria
para o Brasil a fim de trabalhar e nos ajudar a distância.
Na época, a diferença entre o dólar americano e a moeda brasileira era muito
grande. Decidimos que não mobilaríamos o apartamento, mas viveríamos de
modo muito econômico durante os seis meses, para realizarmos o sonho de
aprender inglês. Logo que chegamos à Flórida, recebemos de membros da igreja
um sofá, uma mesa e um colchão. Mas ainda não tínhamos cadeiras. Sem
cadeiras, não poderíamos nos sentar ao redor da mesa para tomar as refeições.
Parece algo tolo, mas eu detestava não poder comer à mesa e não ter cadeiras.
Sentar à mesa e ali permanecer após a refeição para conversar com a família é
muito precioso para mim. Por essa razão, depois de algum tempo sem cadeiras,
comecei a me sentir deprimida. Então, certa noite, falei com Deus. E disse:
“Senhor, Tu conheces meu coração. Sabes o que estou sentindo, longe da minha
casa toda mobilada no Brasil, e como tenho saudade do meu esposo. Gostaria de
pedir que me ajudes a encontrar quatro cadeiras. Sei que este é um país rico.
Deve haver muitas cadeiras abandonadas em algum lugar. Por favor, Senhor, este
é um pedido simples, mas Tu sabes que essas cadeiras farão a diferença em
minha vida. Eu Te peço e agradeço em nome de Jesus. Amém.”
Parecia uma coisa tão pequena com a qual incomodar a Deus, que decidi abrir o
coração a Ele. Logo depois de orar, fui para a cama. Na manhã seguinte, quando
eu levava minha filha mais nova à escola, minha vizinha me chamou, dizendo:
“Não sei se você vai querer isto, mas ontem meu esposo encontrou quatro
cadeiras em boas condições.” Meus olhos se encheram de lágrimas, e lhe contei
sobre minha oração.
Mais tarde, o esposo dela me disse que, enquanto eu orava pelas cadeiras, elas
já estavam na casa dele. Não nos incomodaram na ocasião porque já era noite.
Queridas amigas, não temam pedir hoje ao nosso maravilhoso Deus aquilo de
que necessitam. Ele Se importa com coisas pequenas e cuida delas. Peçam de
todo o coração, e Ele responderá. Assim, vocês podem testemunhar acerca do
amor de Deus a outras pessoas.
O calor das brasas que se apagavam atingia cada canto da sala. Luzinhas
antiquadas brilhavam na árvore de Natal. Com os pés confortavelmente
acomodados sobre o escabelo, meu esposo me puxou para um aconchego
apertado. Tigelas que antes fumegavam com creme de milho estavam vazias na
mesinha ao lado do sofá. O fim de semana de Natal em nosso chalé favorito na
montanha acabaria no dia seguinte, ao voltarmos para a cidade.
– Conte para mim a história do seu Natal favorito – pediu meu esposo.
– Bem, a tradição familiar incluía minha irmã casada e sua família, ao
comemorarmos cada Natal na velha Hospedaria da Missão, em Riverside,
Califórnia. Lembro-me dos lustrosos pisos de madeira de lei e da decoração
inglesa antiga, e especialmente do creme de cebola e dos docinhos de batata-
doce.
– E o seu, como foi? – perguntei.
– Bem, como tínhamos uma casa com o teto alto, a cada Natal papai trazia uma
árvore que alcançava o teto. Eu gostava muito daquelas árvores – a não ser a de
um determinado ano. Naquele ano, papai trouxe para casa uma árvore com a
metade do tamanho das outras. Enquanto os olhos de oito anos inspecionavam
aquela árvore, o Natal ficou arruinado! Corri para o quarto e inundei os olhos
com lágrimas. Por fim, mamãe persuadiu papai a levar a árvore de volta e trazer
a tradicional árvore gigantesca. Para mim, o Natal virou Natal de novo.
– Você se lembra de outro Natal? – perguntou ele.
– Sim, quando mamãe abriu um saco de farinha e encontrou um livreto com
receitas de biscoitos natalinos. Ela e eu passamos uma tarde inteira assando os
biscoitos de todas as receitas. Minha receita preferida foi a de estrelas feitas com
crosta de torta, polvilhadas com açúcar. Ainda conservo esse livreto em algum
lugar.
Recordações. Andamos em carreira desabalada pela vida, esquecendo-nos das
lembranças que já nos encheram de alegria o coração. Recordações da cadeira de
balanço, como as chamo.
Uma amiga de muitos anos me disse: “Faça questão de encher a mente com
belas lembranças. Você nunca sabe quando a aflição ou a enfermidade vão
roubar a alegria atual.” Essas palavras se mostraram verdadeiras para ela nos
últimos meses de sua doença, quando eu colocava uma rosa perfumada sobre seu
travesseiro cada dia.
Que tal encher a mente com belos pensamentos e belas recordações? Saboreie
essas experiências.
Sou exigente quanto às minhas canecas. Elas têm que ter o formato certo, o
peso certo, o modelo tem que ser atraente e o interior precisa ter uma cor clara.
Eu tinha uma gaveta cheia de canecas no trabalho – de algumas eu gostava, de
outras, não, além de uma para cada estado de espírito e estação do ano!
Foi logo depois do Natal, e eu estava sentada na sala dos funcionários certa
tarde, tomando chá numa canequinha relativamente nova, que rapidamente se
transformara na minha favorita. Uma das minhas colegas admirou a xícara e
perguntou onde eu a havia comprado. Ela disse que havia recebido como
presente de Natal um jogo de pijama e penhoar, com a cor e o desenho idênticos
aos da caneca. Nós rimos e lhe garanti que a caneca não fora comprada como
parte de um jogo de pijama.
Quando voltei ao escritório, um pensamento começou a se repetir em minha
cabeça: Jill, dê sua caneca a Esther.
O quê? Dar minha linda caneca? Sim, Jill, dê sua caneca à Esther. Mas, mas,
mas... E eu arranjava toda sorte de desculpas para conservar minha querida
caneca.
Logo percebi quão egoísta eu estava sendo por causa de uma simples caneca.
Sem pensar mais, marchei para o escritório de Esther e lhe dei a caneca.
Comentei como seria divertido que ela tomasse chá numa caneca que combinava
com seu conjunto de pijama e penhoar. Ela não queria recebê-la, mas insisti.
Na manhã seguinte, Esther apareceu em meu escritório com um cartãozinho e
um livro de poesias, como forma de agradecimento.
Depois de dizer: “Tenha um ótimo dia!”, Esther saiu do escritório, mas
imediatamente deu a volta e retornou. Em pé, junto à porta, ela disse: – Não
contei isto a ninguém a não ser ao meu esposo, mas dentro de duas semanas
devo fazer uma biópsia do pulmão. O presente da sua caneca ontem significou
muito para mim. Representou mais do que uma caneca. Isso me disse que há
pessoas que se importam comigo. Isso significa muito para mim, e não sei como
lhe agradecer.
Enquanto nos abraçávamos e conversávamos por alguns minutos mais, fiquei
muito feliz por ter ouvido a sugestão de Deus no sentido de dar minha caneca.
Não sei quem recebeu a bênção maior!
JILL RHYNARD
Um centavo por meus pensamentos
Depois de uma visita natalina, meu pai continuou a viagem para passar algum
tempo com outros familiares, antes de voltar para sua casa, em Michigan. Uma
pista escorregadia, bem depois da meia-noite, apenas quatro dias após o Natal,
acabou sendo o último trecho de estrada que aquele homem maravilhoso
percorreria na Terra. Vinte anos depois, a lembrança ainda é difícil. Mas Deus
veio em meu resgate rapidamente, e de um modo tão personalizado com relação
às minhas necessidades particulares, que sinto alguma alegria ao recordar essa
porção daqueles dias cheios de pesar.
Todos os dias, caminho um quilômetro e meio até o local de trabalho, e de volta
para casa. Enquanto caminhava, eu procurava pensar em qualquer coisa para
evitar pensar em meu pai, mas ele aparecia em minha mente, causando profunda
tristeza. Eu me vi questionando Deus acerca da condição de meu pai por ocasião
de sua morte – estariam as coisas acertadas entre ele e Deus? Então meu querido
Pai celeste começou a falar comigo usando a linguagem das moedas. A princípio
não fazia sentido, mas, centavo por centavo, comecei a reconhecer a amorosa
presença de Deus. Toda vez que me surgiam perguntas sobre o preparo de meu
pai para morrer, eu via uma moedinha no chão. Cada uma era, para mim, a
confirmação imediata de Deus de que eu não precisava me preocupar.
Nunca me esquecerei de uma ocasião mais recente, quando Deus me mostrou
uma moeda diante de meus pensamentos, algo que me levou a ficar, literalmente,
de queixo caído. Ajoelhada junto à cama no escuro, eu pensava num rapaz que
eu conhecera e que havia sido vítima de homicídio. Eu me vi questionando a sua
condição diante de Deus no momento da morte, e fiquei extremamente aflita.
Lembrando-me do meu pai, comecei a orar para que o rapaz, que estava
voltando para Deus, estivesse repousando seguro em Jesus, e anelava uma
moeda de Deus para confirmar isso. Mas não podia haver moedas no chão onde
eu estava ajoelhada – podia? Enquanto procurava sobre o carpete, fui rudemente
interrompida por um pensamento totalmente desconectado de minha
preocupação imediata. Minha vizinha surgiu em minha mente. Por que estou
pensando nela? Tentei voltar aos tristes pensamentos, mas Eliane estava de novo
em minha cabeça, desta vez com seu cachorrinho gordo. Suspirei, incomodada,
mas então, de imediato, louvei ao Senhor por Seu milagre. Ele havia realmente
arranjado uma moeda para mim. O cachorrinho gordo? Seu nome era Penny
[centavo]!
CHRISTINE B. NELSON
Meu caderno especial
Adair Ottoni Raymundo mora no Brasil, onde é fisiologista, professora e orientadora educacional. Foi
professora universitária e esposa de pastor missionário no Brasil, Portugal e Canadá. Agora viúva, ela tem
duas filhas, quatro netos e dois bisnetos. Gosta de ler, fazer crochê e cultivar flores. (6 de dezembro)
Addison Hudgins, de Maryland, gosta de escrever, cantar, correr, assar biscoitos e passar tempo com seus
queridos. Estudava inglês, jornalismo e música no Colégio União quando escreveu este devocional. Ela
sonha em tornar-se uma dona de casa e mãe, escrevendo profissionalmente. (12 de outubro)
Agnes Vaughan é professora num colégio de Charlotte, Carolina do Norte. Gosta de trabalhar em vários
projetos de arte e artesanato. Tem duas filhas e é a vovó coruja de uma neta. (21 de janeiro)
Alice Mafanuke é gerente de auditoria no Zimbábue. Tem quatro filhos. Gosta de pregar, lecionar, ler e
partilhar a Palavra de Deus. Na igreja, é diretora do Ministério da Mulher, do Ministério Pessoal e
professora da Escola Sabatina. Atualmente, é diretora da Voz da Profecia na capital, Harare. (15 de maio)
Althea Y. Boxx, jamaicana, é enfermeira. Ela crê que nada é tão contagiante quanto o entusiasmo. Seus
passatempos incluem ler, escrever, viajar e fotografar. (5 de fevereiro)
Amanda Amy Isles é uma jovem adventista de Dominica, uma ilha do Caribe. Atualmente mora em
Santa Lucia, onde frequenta o Colégio Monroe. (3 de março)
Ana Teorima Faigao nasceu e cresceu nas Filipinas, mas agora reside em Maryland com a família. É
casada com Howard Faigao, diretor de publicações para a igreja mundial. Tem lutado contra o câncer da
medula óssea desde 2006. Gosta de escrever e mantém um blog. (25 de dezembro)
Andrea Thompson atua no Ministério da Mulher da Igreja Adventista de Takoma Park, Maryland.
Natural das Filipinas, ela e o esposo dirigem o trabalho de evangelização numa penitenciária. Eles vão para
as Filipinas todos os anos, no mês de dezembro, e retornam para os Estados Unidos em maio. Esta história é
sobre um dos membros, Glenda H. Sobremisana. (4 de junho)
Angèle Peterson mora em Ohio e gosta de relatar as ocorrências do dia a dia em sua vida espiritual.
Disseram que seus e-mails animadores sempre aparecem na caixa de entrada de amigos e familiares na hora
certa – a Deus seja a glória. (22 de outubro)
Ani Köhler Bravo é secretária aposentada e trabalhou na Casa Publicadora Brasileira. Escreveu o
devocional diário de 2007 para os juvenis. Com o esposo e o filho, Ani mora em Engenheiro Coelho, SP,
Brasil, e serve sua igreja liderando o Ministério da Mulher. (25 de janeiro)
Anna May Radke Waters aposentou-se como secretária de uma instituição de ensino. Gosta de jogos de
mesa e de fazer amizades. (28 de julho, 19 de novembro)
Anne Elaine Nelson é professora aposentada. Escreveu um livro para os pais. Seus quatro filhos a
abençoaram com 13 netos e três bisnetos. Anne mora em Michigan, onde continua ativa na igreja. Suas
atividades favoritas são costurar, ouvir música, fotografar e criar lembranças para os netos. (31 de maio)
Annette Walwyn Michael mora nas Ilhas Virgens. É professora de inglês aposentada, que substituiu a
sala de aula por muitas atividades em família, na igreja e comunidade. Seu esposo, Reginald, filhas e netos
continuam a enriquecer sua vida. (2 de julho)
Annie B. Best, professora aposentada em Washington, é viúva, tem dois filhos e três netos. Gosta de ler e
ouvir música. É líder nos departamentos infantis da sua igreja. (1º de março)
Antonia Castellino é casada e mora na Inglaterra. Tem dois filhos e dois netos – seu orgulho e alegria. É
professora aposentada e, com o esposo, fundou uma escola da igreja. Gosta de caminhadas, natureza,
música, artes visuais e estudo da Bíblia. É ativa na igreja local. (13 de fevereiro)
Ardis Dick Stenbakken edita esta série de livros devocionais como seu principal trabalho desde que se
aposentou do Ministério da Mulher na Associação Geral. Ela e o esposo, Richard, moram no Colorado. Ela
tem orgulho dos dois filhos e seus cônjuges. (31 de março, 4 de novembro)
Ardis Sichangwa trabalha como professora numa escola pública em Walsall, Inglaterra. É casada e tem
dois filhos adolescentes. Gosta de viajar, ler, cantar e escrever cânticos e histórias. (13 de julho)
Arlene Taylor é gerente de seguros e diretora do controle de infecções em três hospitais adventistas no
norte da Califórnia. Especialista em funções cerebrais, faz pesquisas através de sua instituição e apresenta
uma variedade de seminários em âmbito internacional. (1º de janeiro, 26 de outubro)
Atango Margaret Omon nasceu no Sudão. Tem dois irmãos e uma irmã. Durante a guerra civil no
Sudão, sua família mudou-se para Uganda. Depois que o pai morreu, ela cresceu num campo de refugiados,
onde passou por muitas dificuldades. Atualmente, sua igreja está financiando seus estudos na Universidade
do Oriente Médio, no Líbano. Gosta de ouvir música e cantar. (19 de dezembro)
Aucely Corrêa Fernandes Chagas mora em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. Leciona
enfermagem e gosta de leitura, plantas e trabalhos manuais. (15 de junho)
Avery Davis, natural da Jamaica, mora na Inglaterra. Envolve-se ativamente nos Ministérios da Mulher e
da Criança na sua igreja. (22 de dezembro)
Avia Rochester-Solomon mora na Jamaica, onde é professora na Universidade do Norte do Caribe. Seu
esposo, Darren, é quem a inspira e motiva para escrever. Suas alegrias são a culinária, obras literárias e a
vida ao ar livre. Ama o Senhor e gosta de contar aos outros sobre Sua bondade. (17 de março)
Avis Floyd Jackson mora em Nova Jersey e tem cinco filhos. Administra uma loja de organização de
festas. Na igreja, Avis é diretora do Ministério da Mulher há sete anos. (21 de dezembro)
Avis Mae Rodney é juíza na província de Ontário, Canadá, onde mora com o esposo, Leon. Avis tem dois
filhos e sente-se agradecida pela bênção de seus lindos netos. Aprecia fazer caminhadas de manhã, cultivar
o jardim, ler e passar tempo com familiares e amigos. (27 de janeiro)
Bárbara Ann Kay, do nordeste do Alabama, tem filhos adultos e preciosos netinhos. Seu ministério
combina fotos da natureza com textos. (25 de fevereiro)
Bárbara Horst Reinholtz é uma cidadã da terceira idade, alegremente aposentada em Michigan,
desfrutando o luxo de passar tempo nobre com o esposo. Eles têm três filhos, dois netos, sete cães e dois
cavalos. (15 de dezembro)
Bárbara Huff foi assistente administrativa na Divisão Euro-Asiática da Igreja Adventista, trabalhando
basicamente com relações públicas, antes de aposentar-se em 2000. Ela gosta de planejar programas para a
igreja de Port Charlotte, Flórida, da qual ela e o esposo são membros. (8 de novembro)
Bernadine Delafield reside em Maryland e coordena o evangelismo via satélite para a Divisão Norte-
Americana da Igreja Adventista. Bernadine é mãe e avó. As flores, a jardinagem e a música circundam a
vida dela. (7 de outubro)
Bertha Hall, educadora, mudou-se recentemente do Mississippi para a Flórida, onde seu esposo pastoreia
duas igrejas. Gosta de jogos bíblicos e de viajar. (4 de março, 27 de outubro)
Beryl Aseno Nyamwange e o esposo, Joe, já estiveram em vários países como missionários. Atualmente,
moram na África do Sul. Beryl gosta de escrever e é ávida leitora. Mantém um diário de oração há 18 anos.
(17 de abril)
Bessie Siemens era missionária e bibliotecária aposentada. Ela faleceu no dia 19 de março de 2011. (12
de fevereiro)
Beth-Anne Nicole White é professora do jardim da infância, em Tennessee. Seus passatempos são ler,
escrever, fazer passeios longos com mochila às costas, praticar canoagem e estar com amigos. (7 de
setembro)
Betty G. Perry mora na Carolina do Norte com seu esposo pastor. O casal tem dois filhos e cinco netos.
Anestesista por 35 anos, ela está agora semiaposentada. Passatempos: costurar, testar novas receitas, tocar
piano, fazer decoração de interiores, trabalhos manuais e artesanato. (31 de janeiro)
Betty J. Adams é professora aposentada, mora na Califórnia, tem cinco filhos, sete netos e oito bisnetos.
Gosta de escrever, fazer álbuns de recortes e viajar. (25 de março)
Betty Kossick mora com o esposo na Geórgia. A vida animada que levam permite-lhes compartilhar a
alegria de Jesus. Betty escreveu um livro autobiográfico e outro de poesias. (19 de maio)
Beulah E. Andrews mora na Califórnia. Aposentou-se da rede de escolas públicas da Califórnia após 23
anos de serviço gratificante como professora de educação especial, e agora leciona meio expediente. Gosta
de ler, ouvir música, cuidar do jardim, viajar e ajudar na igreja. (28 de agosto)
Beverly Campbell Pottle mora em Michigan e aposentou-se após 18 anos como assistente administrativa
na Universidade Andrews e 14 anos como missionária com sua família. Beverly gosta de escrever. Tem
interesse pela história regional, genealogia, pássaros, viagens, amigos ao redor do mundo, e caminhadas.
(12 de setembro)
Beverly D. Hazzard, filha de médicos missionários, nasceu na Inglaterra e cresceu com seus dois irmãos
na Jamaica, em Ohio e na Colúmbia Britânica. Jubilada como enfermeira, é escritora com obras publicadas
e mora no Canadá. Tem dois filhos e três netos. (19 de julho)
Beverly P. Gordon mora com o esposo e dois filhos na Pensilvânia. A Dra. Gordon é professora
universitária de psicologia, enfermeira e coordenadora do Ministério da Família em sua igreja. Apresenta
seminários, sermões e discursos de abertura em vários ambientes acadêmicos e religiosos. Seus
passatempos incluem jardinagem, música, leitura, jogos de palavras e xadrez. (27 de fevereiro)
Birdie Poddar, aposentada, saiu do nordeste da Índia e se estabeleceu no sul do país. Tem dois filhos e
quatro netos. Os passatempos são: cuidar do jardim, cozinhar, contar histórias, escrever artigos e compor
poemas. (15 de janeiro)
Birol Charlotte Christo é professora aposentada. Durante a vida ativa, também trabalhou como
secretária e encarregada das estatísticas na Divisão Sul-Asiática da Igreja Adventista. Mora com o esposo
em Hosur, Índia. Tem cinco filhos, doze netos e um bisneto. Birol gosta de cuidar do jardim, costurar e
fazer artesanato. (3 de julho)
Brenda D. Hardy Ottley mora com o esposo na ilha de Santa Lucia, no Caribe. Professora por vocação,
ela leciona no ensino médio e na universidade. Junto com o esposo, está envolvida no ministério do rádio,
além de apresentar seminários sobre família, casais e comunicação. (31 de dezembro)
Bula Rose Haughton Thompson é assistente de dentista há 34 anos e trabalha em clínicas na Jamaica. É
casada com Norman, professor na Universidade do Norte do Caribe. Os passatempos dela são cantar,
costurar, ler e conhecer pessoas. (16 de abril)
Candace Zook tem três filhos e seis netos. Retornou há pouco tempo do campo missionário da Índia para
o estado de Indiana [EUA]. Está escrevendo seu primeiro livro – sobre a Índia. (19 de abril)
Carla Pietruska mora na Alemanha. Tem o curso de administração de empresas. Na igreja, é professora
dos primários. Gosta de retiros espirituais e acampamentos da igreja para os jovens. Seus passatempos são
fotografia e viagens. (27 de julho)
Carmen Virgínia dos Santos Paulo é formada em Língua Portuguesa e faz estudos de pós-graduação em
Linguística e Educação. Adventista desde a juventude, Carmen gosta de louvar o nome do Senhor e falar
acerca do Seu amor. Gosta de ler e escrever poesia. (13 de junho, 9 de agosto)
Carol J. Greene mora na Flórida, onde tem um ministério por telefone e é o elo numa corrente de oração
em sua igreja. É a orgulhosa avó de quatro netos e passa muito do seu tempo de oração intercedendo em
favor deles. (3 de novembro)
Carol Joy Fider preside o departamento de Inglês e Línguas Modernas da Universidade do Norte do
Caribe, na Jamaica. Na igreja, atua como diretora dos Ministérios da Oração e da Mulher, além de ser anciã
e professora da Escola Sabatina. Gosta de cozinhar, cuidar do jardim e orientar jovens. (19 de fevereiro, 19
de outubro)
Carol Wiggins Gigante é professora, ávida leitora, fotógrafa e amante de flores e pássaros. Mora em
Beltsville, Maryland, com o esposo Joe, o cachorro Buddy e a gatinha Suzannah. O casal tem dois filhos,
Jeff e James. (3 de janeiro, 28 de setembro)
Carole Ferch-Johnson foi a primeira diretora do Ministério da Mulher na Divisão do Sul do Pacífico. É
oficial da igreja na Austrália, com responsabilidades especiais quanto ao apoio a mulheres pastoras. (12 de
maio)
Caroline Chola mora em Pretória, África do Sul, com o esposo, Habson. O casal tem cinco filhos e uma
neta. Ela é diretora dos Ministérios da Mulher e da Criança na Divisão África Meridional-Oceano Índico da
Igreja Adventista. Gosta de jardinagem. (20 de julho)
Catherine McIver, assistente social, mora em Maryland com aquele que foi seu namorado no colégio e
há 32 anos é seu esposo. Eles têm um filho adulto. Coisas que ela aprecia fazer: cantar, cozinhar, ler,
fotografar, nadar, viajar e receber visitas. (8 de setembro)
Cathy Kissner está casada com Michael há 36 anos. Eles têm dois filhos e dois netos. Ela foi diretora do
serviço comunitário adventista da região de Colorado/Wyoming por 15 anos. Seus passatempos incluem ir a
regiões desabitadas para acampar e cavalgar. (5 de junho)
Cecelia Grant é médica e aposentou-se do serviço na área governamental, em Kingston, Jamaica, onde
mora. Seus passatempos são viajar, cuidar do jardim e ouvir boa música. Gosta de trabalhar com os jovens,
a quem frequentemente aconselha. (8 de março)
Charlotte Robinson nasceu em Arkansas, onde também criou a família. Ela e o esposo, George, têm três
filhos. O casal e os três filhos trabalham na fábrica de alimentos McKee. Charlotte também trabalha na
limpeza de três agências do correio. O tempo de descanso é o que ela passa indo com a família para a igreja.
(19 de janeiro)
Cheryl Henry-Aguilar mora na Carolina do Norte, onde é proprietária e administradora de uma creche e
um programa para depois das aulas. Ela estudou na Universidade Andrews e na Universidade de Loma
Linda. Cheryl gosta de fotografar e viajar com sua filha, Antannia. (6 de abril)
Chynsia Morse mora em Rock Tavern, Nova York. Esta é sua primeira contribuição para o devocional. (8
de julho)
Cintia García Block, natural da Argentina, foi criada em diferentes partes da África, onde seus pais
trabalharam como missionários. Anos mais tarde, voltou à Argentina para estudar psicologia e casar-se com
um bom marido argentino. Foi bem-sucedida nos dois empreendimentos. Atualmente mora no Canadá,
onde é dona de casa e a mãe orgulhosa de duas crianças. (6 de setembro)
Claudette Garbutt-Harding mora em Orlando, Flórida. Ela e o esposo, Dr. Keith R. Harding, têm estado
juntos no ministério há 34 anos. O casal tem dois filhos adultos. Claudette gosta de lecionar e trabalhar no
Ministério da Mulher. Sua maior alegria é ajudar a preparar outros para a breve volta de Jesus. (12 de
março)
Cleopatra Wallace nasceu na Jamaica, mas atualmente mora na Geórgia, onde trabalha como enfermeira.
Gosta de cozinhar, cuidar do jardim, e ajudar, mas acima de tudo dar testemunho do grande poder de Deus.
(17 de julho)
Clody Flores Dumaliang escreve de Los Angeles, onde é conselheira de saúde mental, assistente social e
educadora. Como voluntária em hospitais, gosta de oferecer apoio emocional e espiritual aos pacientes.
Também é ativa entre as crianças de sua igreja. Casou-se com Bonn, seu colega de escola, e o casal tem
uma filha adolescente. (21 de setembro)
Cynthia Best-Goring mora em Maryland, onde é diretora de uma pré-escola. É casada e tem dois filhos
adultos. Empenha-se em ajudar as crianças a aprender e os professores a ensinar, e todos a conhecerem
nosso Pai celeste. Os passatempos de Cynthia incluem escrever, tocar piano e ler. (16 de março)
Daisy Simpson foi, por mais de 40 anos, membro de uma Igreja Adventista em Queens, Nova York, mas
agora frequenta uma igreja em Los Angeles. Tem sido membro de coral, diaconisa, secretária da Escola
Sabatina, tesoureira e professora. Também trabalhou como conselheira e instrutora no trabalho feito em
penitenciárias. Daisy gosta de jardinagem e de dar estudos bíblicos. (5 de setembro)
Dana M. Bassett Bean é educadora e mora em Bermuda com o esposo e um casal de filhos. Sua estação
favorita é o verão, quando ela pode nadar, ler, escrever e viajar. (5 de abril)
Daniela Weichhold, natural da Alemanha, trabalha como assistente administrativa na sede da Comissão
Europeia, em Bruxelas, Bélgica. Gosta da diversidade cultural do seu local de trabalho e da sua cidade
adotiva. Sente prazer em cozinhar, andar ao ar livre, tocar piano e cantar. (1º de outubro)
Darlen Cibeli Martelo Bach mora no Brasil, onde é funcionária de um banco. É secretária da sua igreja e
regente do coral. Gosta de pintar e ler. É casada há seis anos. (6 de março)
Darlenejoan McKibbin Rhine nasceu em Nebraska, cresceu na Califórnia, estudou em Tennessee e mora
no estado de Washington. É jornalista e trabalhou no jornal Times, de Los Angeles, por 21 anos, antes de
aposentar-se. (8 de janeiro, 31 de outubro)
Dawn Hargrave mora na Austrália. Ela e o esposo estavam casados fazia 42 anos quando ele faleceu, em
abril de 2008. Ela tem duas filhas e dois netos. Antes da aposentadoria, trabalhava na área financeira. (4 de
agosto)
Dawna Beausoleil, professora aposentada, mora em Ontário, Canadá, com o esposo, John. Ela aprecia ler
e cantar, e tem publicado vários escritos. Sua maior meta e mais fervorosa oração é que os outros vejam o
amor de Cristo refletido em sua vida. (3 de abril)
Débora de Souza mora no Amazonas, Brasil. É psicopedagoga e esposa de pastor. Gosta de envolver-se
nos programas e atividades das igrejas. O casal tem dois filhos. O passatempo de Débora é ler livros
educacionais. Seu grande desejo é ver Jesus retornar em breve. (16 de junho)
Débora Maurlia Nascimento Leite, funcionária pública aposentada, é casada e tem duas filhas, Carolina
e Camilla. É tesoureira de sua igreja e gosta de ler e fazer tarefas domésticas. Seu maior sonho é ver
novamente sua terceira filha, Daniella, que já descansa no Senhor. (4 de outubro)
Deborah Sanders mora em Alberta, Canadá, e é casada com Ron, seu namorado dos tempos de ensino
médio. Para Deborah, cada dia é um dia de revelação do amor divino, e ela se alegra em escrever e partilhar
devocionais com outros membros da família de Deus. Ron é seu adjutor em compartilhar o amor de Deus.
Eles têm dois filhos abençoados, Andrea e Sonny. (24 de maio)
DeeAnn Bragaw mora no Colorado. Sente-se feliz com o privilégio de partilhar com adultos e crianças o
entusiasmo por experimentar a Palavra de Deus de maneiras novas. Oradora, escritora, educadora, ela
aprecia andar de bicicleta, caminhar, rir e aprender. (25 de dezembro)
Denise Dick Herr leciona inglês na Universidade Canadense, em Alberta. Gosta de ler e de viajar,
especialmente com a família. (2 de janeiro, 16 de outubro)
Denise Hochstrasser é casada e tem três filhas adultas. É diretora do Ministério da Mulher na Divisão
Euro-Africana da Igreja Adventista, em Berna, Suíça. Denise gosta de ler livros, nadar e viajar. (21 de
junho)
Denise Tonn mora no Arizona, em uma cabaninha rodeada pela floresta nacional. Já trabalhou como
salva-vidas, técnica em pesquisas biológicas, professora de biologia, e agora fica em casa cuidando do seu
bebê. Gosta de nadar, jogar basquete e ler. (15 de março)
Dessa Weisz Hardin mora no estado de Maine com o esposo, e se encanta com o mar. Também tem
interesse em viajar, escrever, arte e música e está aprendendo sozinha a tocar piano. Sente-se feliz como
avó. Aprecia o livro devocional das mulheres e gosta de receber notícia de amigas que foram abençoadas
por ele. (30 de maio, 21 de outubro)
Diane Shellyn Nudd formou-se em comunicação na Universidade Andrews e, desde então, mora no Sul.
É produtora de publicidade em telecomunicações em Tennessee. (10 de janeiro)
Dinorah M. Rivera nasceu na República Dominicana e morou em vários países da América Central, em
Porto Rico e nos Estados Unidos. Anciã ordenada, é casada há 35 anos com Edwin Rivera, e tem quatro
filhos e três netos. (27 de junho)
Dolores Klinsky Walker, depois de despachar os três filhos para a maioridade, encontrou grande
satisfação em orientar ex-presidiários e dar aulas particulares de inglês para estrangeiros. Aprecia passar
tempo a sós com Deus. (10 de abril)
Donette James é enfermeira e trabalha no Reino Unido. Estudou na Universidade do Norte do Caribe. Na
igreja, atua no departamento de saúde e canta no coral. Gosta especialmente de trabalhar com os jovens e
anciãos. Música instrumental e leitura lhe trazem muito conforto. (20 de fevereiro)
Donna Lee Sharp mora na Califórnia, onde toca piano em três igrejas diferentes, trabalha no Ministério
da Mulher e pertence a um clube da natureza. Seus passatempos são jardinagem, arranjos florais,
observação de pássaros e viagens. (17 de agosto)
Donna Sherrill mora em Jefferson, Texas, há 36 anos. Aposentou-se do trabalho fora de casa, mas é
cuidadora de um enfermo em casa e gosta de trabalhar no jardim e na horta. (19 de março)
Donnell Powell mora na Carolina do Norte. Aposentou-se recentemente como professora de escolas na
Flórida, onde também foi bibliotecária e especialista em relações humanas. Donnell tem três filhos e seis
netos. Gosta de ler, escrever, viajar e apresentar seminários. (23 de julho)
Doreen Evans-Yorke é jamaicana-canadense, mãe de três jovens adultos. Passou 16 anos morando e
trabalhando em três países da África. Ela diz que suas experiências por lá foram a fonte de muitas bênçãos.
Agora vive em Montreal, onde trabalha como especialista em vida infantil. (3 de fevereiro)
Dorothy D. Saunders é uma viúva de 79 anos que mora na Pensilvânia. É professora substituta na
Filadélfia e voluntária no programa de alfabetização de adultos, da prefeitura. (13 de setembro)
Edith Fitch é professora aposentada. Mora no Canadá e trabalha como voluntária nos arquivos da
Universidade Canadense. Desfruta a vida e dá graças a Deus a cada novo dia. (11 de abril)
Edith Kiggundu, professora universitária com doutorado, dá aulas como visitante na faculdade de
educação da Memorial University, em Newfoundland, Canadá. Ela é natural de Uganda, mas mora no
Canadá com o esposo, Fred, e três filhos. É diretora e professora da Escola Sabatina dos adultos, e líder do
Ministério da Oração. (2 de setembro)
Edna Maye Gallington deixou de lado os prazos fatais de uma carreira em relações públicas para
escrever no quintal de sua casa, no sul da Califórnia. É autora de um livro sobre 24 mulheres bíblicas que
contam suas histórias. Está trabalhando num livro devocional e num infantil, e gosta de passar tempo lendo
a Bíblia. (15 de outubro, 27 de dezembro)
Edna Thomas Taylor é coordenadora do Ministério da Mulher em nível de associação, e orgulhosa mãe
de duas filhas e um filho. Musicista, ela também aprecia ler, escrever e trabalhar com jovens mulheres,
partilhando com elas o amor de Deus. Mora na Flórida e tem três netas. (17 de setembro)
Elaine Gray mora no Alabama e trabalha na biblioteca do campus da Universidade Oakwood. Voluntária
da Cruz Vermelha, também gosta de cuidar do jardim, fotografar, dar estudos bíblicos para crianças, cantar
com seu conjunto e no coral. (28 de fevereiro)
Elaine J. Johnson, casada com seu melhor amigo há 44 anos, mora no Alabama. É professora
aposentada, ativa em sua igrejinha do interior, e gosta de escrever, ler e lidar com eletrônicos. (23 de junho)
Eliana Nunes Peixoto mora no Rio de Janeiro, Brasil. Gosta de viajar e explorar o lado cultural de cada
lugar que visita. Também gosta de orar por seu esposo, filhas, netos e genros. (30 de julho)
Elizabeth Boyd, fisioterapeuta, fundou uma empresa, Traveling Medical Professionals, que arranja
colocação para terapeutas itinerantes no território dos Estados Unidos. Agora aposentada, morando em sua
fazenda, gosta de andar a cavalo, escrever, ser hospitaleira e ouvir música. Nos fins de semana, orienta
jovens no estudo da Bíblia. (27 de agosto)
Elizabeth Ida Cain trabalha como assistente de recursos humanos em uma nova agência de veículos na
Jamaica. Participa do Ministério da Mulher. Gosta de escrever e é projetista e instrutora de arte floral. (4 de
fevereiro)
Ella Rydzewski é escritora freelance e mora em Maryland com o esposo, Walter. Já publicou mais de 200
artigos, a maioria durante os 10 anos em que trabalhou na Adventist Review. (28 de maio, 17 de outubro)
Ellen Rezende Festa é professora universitária no Brasil, casada com o pastor Sérgio Festa. Ellen gosta
de ler, estudar a Bíblia com as pessoas, caminhar, ouvir boa música e passar tempo com a família. Tem dois
filhos, Lucas e Letícia. (20 de junho)
Ellie Postlewait Green, enfermeira aposentada, é coautora de três livros e publicou mais de 300 artigos.
Ela e o esposo curtem seus dois filhos e três netos. (23 de dezembro)
Emilie Howard e o esposo, John, trabalharam como missionários no Congo por seis anos e viajaram pelo
mundo quando John era diretor da ADRA Canadá. Ela gosta de pintar. (25 de novembro)
Ena Thorpe mora no Canadá. Tem três filhos e quatro netos. É enfermeira e muito ativa na igreja local.
Também se alegra em passar tempo com os netos e amigos. Gosta de resolver palavras cruzadas e Sudoku.
(15 de agosto)
Érica Cristina Pinheiro de Souza é professora e esposa de pastor. Eles têm dois filhos, Gabriel e Lílian
Raquel. Érica aprecia trabalhar para Deus e com crianças. Gosta muito de ler. Ela é carioca (natural do Rio
de Janeiro, Brasil) e mora lá atualmente. (18 de agosto)
Esperanza Aquino Mopera aposentou-se como enfermeira depois que um acidente incapacitou seu
braço direito. Trabalha agora com 20 voluntários no campo missionário de Polillo, Filipinas. Logo que
concluir sua terapia, retornará à ilha. O Ministério da Mulher da igreja ainda continua com o projeto de
nutrição mencionado no devocional. (5 de dezembro)
Ester Loreno Perin mora no Mato Grosso, Brasil. É casada e tem dois filhos, a quem ama como as joias
que Deus lhe deu. Ester gosta de ler, caminhar e cuidar dos seus cães e pássaros. Serve a igreja como
diaconisa e líder de um pequeno grupo. Em 1972, uma oração sua foi publicada num livro. Ela sempre
gostou muito de ler. (17 de fevereiro)
Ethlyn Thompson, da Jamaica, aposentou-se recentemente de uma carreira na área de imóveis e serviços
de alimentação. (Ela estabeleceu o primeiro e maior restaurante da Jamaica.) É casada, tem quatro filhos e
quatro netos, dirige a música na igreja, é anciã, organista e pianista. Seus passatempos são jardinagem,
culinária e arranjos florais. (31 de julho)
Euclídea Assis Rabelo é membro da igreja de Lourenço, no Rio de Janeiro, Brasil, e instrutora bíblica e
promotora da Escola Sabatina. Aprecia o tempo que passa com os quatro netos, além de cozinhar, vender
produtos naturais e participar das atividades da igreja. (22 de julho)
Eva Matos Rodrigues mora em Paulo Lopes, Santa Catarina, Brasil, com os três filhos. Ela é costureira e
gosta de pedalar sua bicicleta. Decidiu contar seu testemunho porque sabe que muitas pessoas ouvem vozes
e não sabem como libertar-se. (22 de agosto)
Evelyn Glass e o esposo, Darrell, moram na fazenda onde Darrell nasceu. O casal tem três filhos e dois
netos. Evelyn escreve uma coluna semanal para o jornal da cidade e é ativa como oradora e voluntária na
comunidade. Recentemente escreveu uma série de estudos bíblicos: “As Mulheres da Bíblia e Eu”. (9 de
julho, 20 de outubro)
Evelyn Greenwade Boltwood tem dois filhos e dois netos. É coordenadora dos Desbravadores e
Aventureiros na região ocidental de Nova York. Seus interesses são o ministério entre os jovens, acampar,
ler, escrever e viajar. É membro de um coral da comunidade, que arrecada fundos para bolsas de estudo
destinadas a moças. (3 de maio)
Falada Dorcas Modupe é vice-diretora de escola e trabalhou como secretária do Ministério da Mulher na
Associação do Sudoeste da Nigéria. Seu esposo é o diretor dos departamentos de mordomia cristã,
comunicação e seguros. Eles foram abençoados com filhos. O mais elevado interesse dela é envolver-se
com estudos bíblicos. (5 de março)
Fartema M. Fagin é casada e tem três filhos, duas filhas e quatro netos. É assistente social aposentada,
mas atualmente é instrutora adjunta num colégio da comunidade, em Tennessee. No tempo livre, gosta de
cantar, ler e escrever. (20 de novembro)
Frances Osborne Morford faleceu no Colorado, em junho de 2011. Foi casada por mais de 60 anos com
seu namorado dos tempos de escola. Eles passaram 30 desses anos na África do Sul, Uganda, Etiópia,
Líbano, Egito e Sudão. (28 de janeiro)
Fulori Sususewa Bola nasceu nas ilhas Fiji, mas é professora na Universidade Adventista do Pacífico, em
Papua-Nova Guiné. Gosta de trabalhar com as mulheres. Também aprecia ajudar nas atividades
missionárias organizadas pelos alunos. (26 de março)
Gay Mentes mora na Colúmbia Britânica, no Canadá, e gosta de escrever, envolver-se com a sua arte,
fotografar e trabalhar com flores. Ser a vovó de Callah é o encanto da sua vida. (21 de agosto)
Gayle A. Kildal mora numa cidadezinha rural do Alasca, onde viveu a maior parte da vida. É casada com
seu melhor amigo, e eles têm quatro filhos adultos. Gayle é assistente administrativa num colégio da
comunidade. (7 de março)
Gilsana Souza Condé nos escreve de Juiz de Fora, Brasil. Tem 29 anos de idade e é professora no
maternal de uma escola adventista. É também professora assistente da Escola Sabatina em sua igreja. (12 de
junho)
Ginger Bell reside no Colorado, com seu esposo pastor, ajudando-o no ministério e no escritório da
igreja. Ela é ativa no Ministério da Mulher, tanto em sua igreja quanto na Associação das Montanhas
Rochosas. Gosta de jardinagem, decoração, leitura e da convivência com os familiares. (12 de dezembro)
Glenda-Mae Greene, educadora universitária aposentada, escreve em sua cadeira de rodas na região
central da Flórida. Sua alegria é ajudar outras mulheres a escrever suas histórias sobre a graça de Deus. (10
de fevereiro, 24 de outubro)
Glória Carby é diretora de uma creche em Oshawa, Ontário, Canadá. Gosta de observar e documentar a
interação de crianças em idade pré-escolar com seus amiguinhos. (5 de outubro)
Glória Durichek Gyure é professora de inglês aposentada, escritora e editora na área técnica e
engenheira de sistemas. Mora em Denver, Colorado. Ama a jardinagem, leituras, viagens e reflexões sobre
as coisas que Deus nos dá e fazem com que valha a pena viver. (23 de agosto)
Glória Gregory é esposa de pastor e mãe de duas moças. Trabalha na Universidade do Norte do Caribe,
Jamaica. Está convencida de que sua missão é ajudar os outros a trazer à tona seu pleno potencial e usá-lo
para honrar a Deus. (4 de setembro)
Glória P. Hutchinson, enfermeira, mora na Flórida. Gosta muito de crianças e é ativa nos departamentos
infantis da Escola Sabatina. Gosta de ler, passar tempo com crianças e navegar na internet em busca de
informações para enriquecer esses ministérios da igreja. (11 de setembro)
Glória Stella Felder mora em Atlanta, Geórgia. Ela e o esposo, pastor aposentado, têm quatro filhos e
cinco netos. Glória gosta de música, de escrever, falar e passar tempo com a família, especialmente os
netos. Escreveu artigos para revistas e um livro de poesia; está trabalhando em seu segundo livro. (8 de
fevereiro)
Greta Michelle Joachim-Fox-Dyett, de Trinidad e Tobago, é esposa, mãe, artista, escritora, professora,
blogueira, locutora de rádio (da estação adventista na internet) e membro do conselho do Ministério da
Mulher. Mais importante, é filha do Deus altíssimo. (23 de fevereiro)
Hanan Jacob Maniwa é estudante na Universidade do Oriente Médio, Líbano. Ela nasceu em Nzara, sul
do Sudão. Sua mãe faleceu quando Hanan tinha 7 anos, e três anos depois ela perdeu seu pai também. Foi
criada pelo tio. Deus lhe concedeu uma bolsa de estudos através da União do Oriente Médio. Ela canta e lê
a Bíblia com muito gosto. (26 de abril)
Hannele Ottschofski mora no sul da Alemanha com o esposo, pastor jubilado. Tem quatro filhas e gosta
de passar tempo com os netos. Seus interesses incluem música, costura e o preparo de devocionais para
mulheres, em alemão. (23 de janeiro)
Hazel Roole está aposentada e mora na região central da Flórida, louvando a Deus pelos anos adicionais
que Ele lhe tem concedido. Ela é diaconisa em sua igreja e trabalha com o ministério voltado aos asilos e ao
programa de nutrição. (5 de julho)
Heather Bohlender frequenta o Colégio União, em Nebraska, mas seu lar sempre será o Colorado. Gosta
de esquiar nas Montanhas Rochosas e praticar um saudável jogo de bola [queimada]. (14 de dezembro)
Heather-Dawn Small é a diretora do Ministério da Mulher na Associação Geral da Igreja Adventista. Foi
diretora dos Ministérios da Mulher e da Criança na União do Caribe, localizada em Trinidad e Tobago. É
esposa do pastor Joseph Small e mãe de Dalonne e Jerard. Gosta muito de viajar de avião, ler e fazer álbuns
de recortes. (29 de janeiro, 14 de setembro)
Heidi Vogt mudou-se recentemente do seu querido noroeste do Pacífico para a altitude do Colorado.
Louva o Senhor pelas bênçãos que recebe do mundo natural de Deus ao longo da vida. Aprender, pesquisar,
escrever e caminhar são seus passatempos. (6 de outubro)
Helen Dick Burton mora no Colorado. Depois de encerradas as atividades em casa, na igreja e na Escola
Sabatina, ela se dedica a projetos voltados à escrita e à arte. Também é professora de piano. (30 de
setembro)
Hepzibah Kore foi diretora do Ministério da Mulher em nível de União e Divisão por 17 anos, e continua
como coordenadora das esposas de pastor na Divisão Sul-Asiática, bem como diretora do programa de
alfabetização de adultos. Ela se realiza ao ajudar mulheres, especialmente através da alfabetização. (13 de
novembro)
Hilary E. Daly, natural de Londres, Inglaterra, é professora de ciências no ensino médio em Maryland.
Filha de um escritor e professor de inglês, ela cresceu fazendo da caneta a sua amiga. Quando não está
escrevendo como freelance, Hilary gosta de compor poesias, ler biografias e resolver quebra-cabeças. (29
de setembro)
Hilda José dos Santos mora em Lins, no interior do estado de São Paulo, Brasil. É mãe e avó solícita,
que gosta de “mimar” os netos. Gosta de cuidar do seu pequeno pomar. Também visita os enfermos e ora
por eles. (19 de agosto)
Iani Dias Lauer-Leite mora na Bahia, Brasil. É professora universitária e gosta de ajudar nos ministérios
da música e da oração em sua igreja. (1º de novembro)
Ione Richardson mora em Oregon. É esposa de pastor, mãe de Paul e Kari, anciã na igreja local, ajuda o
Ministério da Mulher, é professora, instrutora bíblica e solista nos cultos da capela da Base Naval. Também
produz promessas bíblicas parafraseadas. (10 de setembro)
Íris L. Kitching continua trabalhando para a presidência da Associação Geral da Igreja Adventista, como
assistente administrativa de dois vice-presidentes. Seu passatempo favorito é rir junto com o esposo, Will, e
desfrutar a vida com ele. (7 de abril, 25 de outubro)
Ivani Viana Sampaio Maximino tem três filhas: Camila, Caroline e Catherine. Ela e o esposo, Roberto,
têm um filho, Sandro. Ivani gosta de reuniões de família aos sábados, de ler e caminhar. É diaconisa e ajuda
na ornamentação da igreja que frequenta em São Paulo. (26 de dezembro)
Jacqueline Hope HoShing-Clarke é educadora desde 1979, como diretora e professora. Atualmente é
diretora de departamento da Universidade do Norte do Caribe, na Jamaica. Ela e o esposo têm dois filhos
adultos. Jackie gosta de escrever, cultivar flores e cuidar da casa. (16 de fevereiro)
Jaimée Seis nasceu em 1964, na Alemanha; já era feliz nos dias da infância, por saber que Jesus estava
com ela; portanto, queria que outros também conhecessem a Deus como Pai amoroso. Tem escrito artigos,
sermões e livros a fim de tornar conhecido o Seu abundante amor. (24 de dezembro)
Jean Dozier Davey e o esposo, Steven, moram nas belas montanhas da Carolina do Norte. Ela se
aposentou em 2003, depois de uma carreira como programadora de computador. Gosta de passar tempo com
a família, cozinhar, ler, caminhar, costurar e animar os outros. (27de novembro)
Jean Hall mora no estado de Oregon e gosta de costurar, cozinhar, cuidar do jardim e viajar com aquele
que é seu esposo há 61 anos. Eles foram missionários no leste da Ásia por 25 anos. Agora aposentados,
atuam como voluntários da ADRA no exterior e nos Estados Unidos. (4 de abril)
Jeannette Busby Johnson, de Maryland, acha que aposentar-se é tão bom que já fez isso duas vezes (e
está perto de uma terceira), após várias décadas brincando com palavras na editora Review and Herald,
como editora do periódico Guide e vice-presidente na editoria de livros. Tem três filhos, quatro netos e dois
cachorros. (1º de abril, 28 de outubro)
Jemima Dollosa Orillosa reside em Maryland com o esposo, Danny. O que ela mais gosta de fazer é
trabalho missionário. Todo ano, organiza viagens para 20 a 35 pessoas. Ela é natural das Filipinas. Gosta de
crianças, de viajar e conversar com familiares e amigos. (17 de janeiro)
Jennifer Burkes ama o Senhor em primeiro lugar e acima de tudo! Foi batizada em 2006 e é líder do
Ministério da Mulher em sua igreja. Mora em Oregon, com o esposo, James, e a filha, Krista. Trabalha
como secretária de um departamento na faculdade local. (18 de fevereiro)
Jennifer Jill Schwirzer tem uma clínica particular na área de saúde mental na Filadélfia, dirige um
ministério de música e oratória, além de cozinhar uma razoável refeição vegana. (21 de maio)
Jennifer M. Baldwin mora na Austrália, onde trabalha com seguros no Hospital Adventista de Sydney.
Gosta de envolver-se na igreja, viajar, fazer palavras cruzadas e escrever. Tem colaborado com esta série de
livros devocionais há mais de 15 anos. (8 de abril)
Jill Anderson cresceu nas planícies rurais do Colorado, e agora reside na bela Estes Park, no mesmo
estado. Casada há 23 anos, é a mãe de Ivy, de 16 anos, e avó de cinco netos através dos seus dois enteados.
Gosta de ler, escrever, acampar, caminhar e hospedar amigos e familiares. (9 de outubro)
Jill Rhynard é uma profissional da saúde, recentemente aposentada, que escrevia uma coluna sobre saúde
para 32 jornais. Mora no Canadá. É anciã em sua igreja. Ama seus amigos e gosta de viajar e fazer álbuns
de recordações. Tem dois filhos casados. (28 de dezembro)
Joan D. L. Jaensch e Murray, com quem é casada há mais de 60 anos, moram no sul da Austrália. O
casal tem dois filhos, duas netas, dois netos e um bisneto. Joan aposentou-se como encarregada de compras
de uma fábrica. Ocupou muitas funções na igreja e gosta de cozinhar, cuidar do jardim e ler. (3 de setembro)
Joan Dougherty-Mornan mora em Ontário, Canadá. Gosta de descobrir Deus entre as páginas da Bíblia
e nas experiências da vida. Tem duas filhas e um filho. Seus passatempos são ler, escrever, fazer crochê e
manter-se ocupada para Cristo. (27 de setembro)
Joan Green mora em Boise, Idaho, e gosta de ler, falar, viajar, fazer evangelismo da amizade, cultivar o
relacionamento com o Senhor e passar tempo com a família. (30 de novembro)
Jodie Bell Aakko mora no Colorado. Tem trabalhado como professora e diretora em escolas adventistas
por 17 anos. É casada e tem duas filhas. Mima demais os seus gatos, Simba e Penélope. O gato mencionado
na história agora vive feliz com uma ex-aluna da escola. (30 de janeiro)
Joelcira F. Cavedon Mÿller tornou-se cristã adventista enquanto morava em Hong Kong, mas se batizou
quando voltou para sua pátria, o Brasil. A filha e o genro, formados em teologia, estão no ministério no
Brasil. Joelcira casou-se de novo e atualmente mora na Alemanha. Ela e o esposo estão trabalhando para
abrir uma igreja internacional na região de Stuttgart. (23 de abril)
Joey Norwood Tolbert mora no Tennessee com o esposo e a filha de três anos de idade. Joey trabalha
num centro de mídia e é professora na área de humanas. Faz parte do grupo musical “Mensagem de
Misericórdia”, e gosta de passar o tempo com familiares, compondo música e cantando. (25 de maio)
Jothi Gnanaprakasam mora na Índia, onde é diretora regional do Ministério da Mulher. Esta é sua
primeira contribuição para o livro devocional. (14 de maio)
Joy Butler, da Nova Zelândia, tem três filhos casados e um neto. Já ocupou muitas funções, como
professora, capelã, diretora de departamento, oradora e escritora. Agora jubilada, espera poder escrever
mais. (6 de maio)
Joyce O’Garro, técnica de laboratório por 20 anos, já aposentada, cuidou de pacientes com câncer. Como
professora, lecionou desde o jardim da infância até a universidade. É pianista e, aos 79 anos de idade, ainda
leciona piano. Tem duas filhas, um genro e três netos. Seus passatempos são ler e planejar programas. (12
de janeiro)
Judelia Medard mora na ilha de Santa Lucia, no Caribe. Professora no ensino médio, envolve-se com o
Ministério da Mulher e dos jovens. Gosta muito de ler e atuar como voluntária. (20 de setembro)
Judith M. Mwansa, natural de Zâmbia, mora atualmente em Maryland, onde trabalha para o
departamento dos Ministérios da Mulher na Associação Geral da Igreja Adventista. Ela e o esposo foram
abençoados com quatro filhos. O mais velho casou-se recentemente, dando-lhes outra filha. Judith gosta de
música, de praia e das coisas da natureza que Deus criou de modo tão maravilhoso. (15 de novembro)
Juli Blood mora na Pensilvânia, é muito bem casada e tem dois filhos. Sua oração é que cada mulher
descubra seu valor, sua força e alegria no relacionamento com Jesus. (7 de janeiro)
Juliette Rose mora na Cidade do Cabo, África do Sul. Ela é professora no ensino médio e tem duas filhas.
Escreve pela primeira vez para o projeto do livro devocional, e ama o Senhor. É adventista de quarta
geração. (23 de março)
Junet S. Jackson mora na bela ilha de St. Vincent e Grenadines. É professora de inglês e estudos sociais
numa escola de ensino médio. Gosta de escrever, cantar, ler, ensinar crianças e dirigir os jovens na Escola
Sabatina. O sonho da sua vida é tornar-se patologista da fala e linguagem e participar de viagens
missionárias à África. (10 de março)
Jussara Alves tem quatro filhos, é educadora e evangelista de crianças. Mora na Bahia, Brasil, e gosta de
ler, caminhar, fazer trabalhos manuais e trabalhar com crianças. (6 de junho)
Karen Holford, escritora freelance e terapeuta de família, mora em Auchtermuchty, um dos lugares mais
antigos da Escócia. Seu esposo é presidente da Missão Escocesa. Seus interesses incluem cultos criativos e
interativos, confecção de acolchoados e caminhadas pelo interior da Escócia. (12 de abril, 10 de novembro)
Karen J. Johnson trabalhou na educação adventista por 34 anos; 18 deles em educandários com
internato, como professora, preceptora e diretora de escola fundamental. Também trabalhou por 16 anos na
Universidade Walla Walla. Atualmente, preside a Fundação Adventista de Assistência Médica das
Montanhas Rochosas, no Colorado. (25 de setembro)
Karen Phillips tem quatro filhos e trabalha como gerente de recursos humanos e segurança, em
Nebraska. Participa do coral da igreja, é anciã e professora de crianças. Dedica tempo ao seu diário de
oração, faz caminhadas com seus dois cães, viaja e procura ser útil às pessoas. Passar tempo com os filhos é
sua maneira preferida de aproveitar o tempo. (11 de janeiro)
Karen Richards mora na Inglaterra, onde é professora de crianças com 4 e 5 anos de idade. É casada e
tem duas filhas adultas. Ajuda a cuidar dos pais idosos e crê que Deus nos ensina muitas lições através de
Sua maravilhosa criação. Infelizmente, o cãozinho descrito no devocional, o qual trouxeram para casa 10
anos antes, morreu há pouco tempo. (18 de setembro)
Kathy Walter mora na região central da Flórida, onde é enfermeira. Tem seu ministério pessoal de
oração, pois no fim de cada dia fala com o Grande Médico sobre cada um de seus pacientes. Ela e o esposo
têm dois filhos adultos. (7 de maio)
Kay Kuzma, doutora em educação, é esposa, mãe, amiga e autora de mais de 30 livros e centenas de
artigos. Foi professora universitária por 27 anos e produziu um programa diário e um semanal de rádio. Tem
apresentado vários programas de televisão pela rede 3ABN. Ela e o esposo passam a maior parte do ano no
Havaí, e curtem seus nove netos. (4 de janeiro)
Kay Sinclair mora na Flórida, onde ela e o esposo se aposentaram. O casal tem quatro filhos e cinco
netos. Kay gosta de cantar, cozinhar e fazer trabalhos manuais. (7 de junho)
Keisha D. Sterling, da Jamaica, faz doutorado em farmácia na Universidade de Tecnologia. Trabalha nas
igrejas na área da saúde da mulher e educação. Gosta de conviver com jovens, escrever, fazer apresentações
e trabalhar junto à comunidade. Keisha se delicia com abacate, abacaxi e ackee [fruta nacional da Jamaica],
além de curtir um bom sono e música. (1º de maio, 22 de novembro)
Kênia Kopitar é brasileira, mas mora nos Estados Unidos. Em sua igreja, trabalha com juvenis e
adolescentes. Gosta de projetos comunitários e de conversar com as pessoas. (7 de novembro)
Kollis Salmon-Fairweather, natural da Jamaica, mora com o esposo na Flórida. Atuou como anciã,
diretora da Escola Sabatina, líder de saúde e temperança, do ministério pessoal e membro do coral da igreja.
Está aposentada como enfermeira, mas permanece ativa. Seus passatempos incluem cozinhar, ler, cantar e
observar as pessoas. (20 de agosto)
Lady Dana Austin mora na capital da maçã, Ellijay, norte da Geórgia. Gosta de atividades ao ar livre,
como andar de bicicleta, nadar e correr. Sente-se muito inspirada junto ao lago, e terminou de escrever seu
primeiro romance. Continua ministrando às mulheres através do programa especial dos chás entre amigas, e
atua na defesa civil de sua comunidade. (9 de março)
Lana Fletcher e o esposo têm uma filha casada; sua filha mais nova morreu num acidente de carro em
1993. Lana é secretária da sua igreja. Gosta de jardinagem, cuida da contabilidade da empresa do marido,
faz álbuns criativos de recordações, participa de um grupo de apoio e mantém um diário de orações. (7 de
fevereiro, 23 de outubro)
Leah A. Salloman é esposa de pastor e trabalha nas Filipinas, como professora. Terminou o mestrado.
Gosta do Ministério da Mulher, de ler, cozinhar e produzir programas na igreja. Ela e o esposo têm dois
filhos adultos. (9 de abril)
Leni Uría de Zamorano tem dois filhos, que deram duas netas a ela e a seu esposo, Luis. Ela é membro
da Igreja Adventista de Florida, em Buenos Aires, Argentina, onde toca piano e órgão, além de ser
professora de uma classe da Escola Sabatina. Leni gosta de viajar, fazer trabalhos manuais, tocar piano e
traduzir do inglês para o espanhol. (22 de fevereiro)
Lila Farrell Morgan é viúva e tem cinco filhos e cinco netos. Frequenta a igreja da qual ela e seu marido
médico foram membros há mais de 50 anos, na Carolina do Norte. Lila gosta de caminhadas, natureza,
jogos de mesa, família e amigos. Ler livros também é parte importante de sua vida, estando no topo de sua
lista de favoritos a Bíblia e O Desejado de Todas as Nações. (23 de novembro)
Liliane Calcidoni Kafler tem títulos acadêmicos em direito e relações internacionais, e um mestrado em
administração de empresas. É diretora internacional de produtos e serviços em São Paulo, Brasil. Liliane
gosta de pregar nas igrejas, escrever e viajar. (14 de junho)
Lillian Musgrave e família continuam a desfrutar a beleza e singularidade do norte da Califórnia, perto
de familiares e amigos. Ela pertence a um grupo de escritores cristãos e, além das responsabilidades na
igreja e atividades familiares, gosta de escrever histórias, poemas, cânticos e música. (28 de junho)
Linda Franklin mora no Canadá, onde extrai lições objetivas de suas estufas de plantas nos meses de
primavera e verão. Durante o outono e inverno, ela viaja frequentemente com o esposo, Jere, que fala em
igrejas e reuniões campais. (16 de julho)
Lisa Lothian é enfermeira em Nova York. Tem gêmeos, que ela e o esposo alfabetizaram em casa, com
grande alegria. Lisa gosta de cuidar do jardim, orar, ler e encontrar maneiras criativas de testemunhar aos
outros. (17 de dezembro)
Loida Gulaja Lehmann passou dez anos vendendo livros religiosos nas Filipinas. Depois, foi para a
Alemanha. Ela e o esposo são membros ativos da igreja internacional, em Darmstadt. Os dois financiam
ministérios leigos e ajudam a plantar igrejas nas Filipinas. Os passatempos de Loida incluem viajar,
colecionar souvenirs, caminhar em meio à natureza e fotografar. (11 de julho)
Loraine F. Sweetland está aposentada, no Tennessee. Faz um trabalho especial em favor de crianças e
juvenis que foram retirados do convívio dos pais. Loraine mora só, com seu cachorrinho, Sugar. (9 de
junho)
Lorena Mayer é da Argentina, mas mora na Suíça com o esposo, tesoureiro-assistente na Divisão
Intereuropeia da Igreja Adventista. Ela trabalha nas Nações Unidas desde 1998, mas simultaneamente faz
projetos de comunicação para a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Lorena fala vários idiomas, gosta de
fotografar, escrever, ler biografias e passar tempo com o esposo. (30 de agosto)
Louise Driver, agora aposentada, mora em Idaho, perto dos três filhos e quatro netos. É bibliotecária na
escola fundamental de Caldwell, onde dois dos seus netos estudam. Seus passatempos são cantar, ouvir
música, ler, cuidar do jardim e viajar para lugares históricos. (29 de junho)
Lourdes S. de Oliveira é casada há 37 anos e tem três filhos e um neto. É servidora civil aposentada e
mora em Hortolândia e Serra Negra, São Paulo, Brasil. Gosta de ler e ouvir música. Está aprendendo a lidar
com o computador. (13 de outubro)
Lydia Andrews, enfermeira na área de obstetrícia, mora em Alabama com aquele que é seu esposo há 45
anos. Durante seu trabalho na África, ela estabeleceu o primeiro programa de enfermagem na Universidade
Valley View, em Gana, e agora leciona enfermagem na Universidade Oakwood. Lydia tem três filhos,
quatro netos, gosta de ler, cozinhar, viajar e ouvir música. (13 de abril)
Lyn Welk-Sandy, de Adelaide, Austrália, presta assistência a famílias de refugiados sudaneses. Gosta de
música sacra e do trabalho com o coral. Ama a natureza, fotografar e viajar pelo sertão australiano com o
esposo. Tem quatro filhos e 12 netos muito amados. (17de junho, 18 de outubro)
Lynette Kenny é esposa, mãe de quatro filhos em idade escolar, sócia comercial, professora da Escola
Sabatina e enfermeira. Acima de tudo, é filha do Rei do Universo. Ela aprecia pintar, escrever, fotografar e
andar em meio à natureza. Mora e escreve numa região rural da Austrália. (4 de maio)
Lynn C. Smith nasceu na bela ilha de New Providence, Bahamas. Ela e o esposo tiveram o privilégio de
trabalhar juntos no ministério em Bermuda, Ilhas Cayman e Bahamas, e agora nas Ilhas Turks and Caicos.
Lynn tem encantos pela leitura, e recentemente começou a escrever acerca de suas experiências após uma
emergência médica. (14 de janeiro)
Lynn Nicolay, que mora na região oeste do Colorado, é enfermeira casada com um cirurgião. Durante os
últimos seis anos, eles tiveram o privilégio de participar de viagens médico-missionárias. O casal tem três
filhos e quatro netos. (14 de novembro)
Mabel Kwei mora em Nova Jersey e aposentou-se como professora universitária. Trabalhou na África por
muitos anos como missionária, com seu esposo pastor e três filhos. Lê bastante, gosta de escrever, pintar,
apresentar palestras e passar muito tempo com crianças bem pequenas na igreja e na comunidade. (24 de
fevereiro)
Madeline Steele Johnston foi missionária na Coreia e nas Filipinas, e trabalhou com o esposo, professor,
no seminário teológico da Universidade Andrews. O casal tem quatro filhos e seis netos. (29 de agosto)
Madge S. May é enfermeira e trabalhou no Canadá , Arábia Saudita e Flórida, onde mora atualmente.
Este artigo foi o preâmbulo de um testemunho que ela apresentou em sua igreja. (16 de agosto)
Marcela Bittencourt Brey, advogada, esposa de pastor, natural de São Paulo, Brasil, mora atualmente em
Inhambupe, Bahia. Gosta de trabalhar com crianças, jovens, pequenos grupos e o Ministério da Mulher.
Também aprecia dar estudos bíblicos. Cozinhar, pintar caixas de madeira para trabalhos manuais, caminhar
com o esposo e cuidar do cachorrinho são seus passatempos. (11 de junho)
Márcia Mollenkopf é professora aposentada e mora em Oregon. Envolve-se nas atividades da igreja,
tanto entre adultos como com crianças. Seus passatempos incluem ler, escrever, ouvir música e observar
pássaros. (2 de abril)
Margaret Fisher e o esposo, Floyd, moram no Tennessee; têm cinco filhos e 16 netos. Margaret gosta de
escrever, especialmente poesia. Já publicou alguns artigos e vários poemas. Ela aprecia tocar piano na
igreja. Seus passatempos são fazer tricô e outros trabalhos manuais. (26 de setembro)
Margo Peterson mora em Minnesota. Foi analista financeira e agora é professora substituta de educação
especial. Passa o tempo livre como professora voluntária de inglês para estrangeiros. Gosta de ler, caminhar,
viajar, trabalhar com os jovens da igreja e conviver com a família. (3 de dezembro)
María Gabriela Acosta de Camargo mora na Venezuela, onde tem sua clínica de odontopediatria, e
também leciona odontologia na Universidade de Carabobo. Na igreja, dirige o departamento de música. É
casada e tem dois meninos. Joga tênis e gosta de tocar piano. (30 de dezembro)
Maria Vicência Salviano Pereira mora em Macapá, Amapá, Brasil. Foi casada por 50 anos com o
primeiro adventista batizado no Amapá. Ela foi anciã na igreja, e gosta de música, vistação e trabalhar para
a ADRA. Aprecia as plantas e seus cães, Lury e Lully. (29 de julho)
Marian C. Holder é coordenadora da assistência a pessoas que não podem sair de casa, um ministério da
igreja Pioneer Memorial, da Universidade Andrews, em Berrien Springs, Michigan. Ela tem uma filha e
dois netos. (25 de julho)
Mariana Sampaio, filha de pastor, ainda não completou 20 anos, e morou em várias cidades do Brasil.
Ela toca flauta na igreja e participa da Escola Sabatina dos jovens. Planeja ser médica para testemunhar de
Jesus aos outros. (4 de dezembro)
Marie H. Seard está desfrutando a aposentadoria no Tennessee, com aquele que é seu esposo há 52 anos.
Ela está feliz por ter seu filho, nora e dois netos a apenas 40 minutos de distância. Marie aprecia escrever,
mandar cartões e fazer compras. (28 de março)
Marielena (Mary) Burdick tinha 15 anos de idade quando escreveu este devocional. Quando concluir os
estudos, Mary deseja trabalhar como agente na unidade de análise comportamental do FBI. Ela mora em
Montrose, Colorado. (14 de agosto)
Marion V. Clarke Martin é médica recentemente aposentada. Sente-se agradecida por miríades de
bênçãos. Mora no Panamá. Gosta de leitura, música clássica e sacra, decoração de interiores e ama os três
netos. (27 de maio)
Marlyn L. DeAugust mora em Michigan, e foi diretora do Ministério da Mulher em sua igreja, em Niles.
É fisioterapeuta e gosta de trabalhar com os idosos. Tem um filho, Jonathan, de quem se orgulha muito. Ela
aprecia cantar, ler e fazer exercícios ao ar livre. (19 de junho)
Mary Jane Graves perdeu o esposo, Ted, em janeiro de 2009, depois de mais de 58 anos de feliz
matrimônio. Aguarda o dia em que poderão estar juntos novamente. Ela continua morando na Carolina do
Norte. Envolve-se nas atividades da igreja. Gosta de cuidar do jardim, ler, escrever, e estar com a família e
amigos. (2 de fevereiro)
Mary L. Maxson é pastora associada em Paradise, Califórnia. Suas responsabilidades incluem sete
ministérios e a formação de mulheres como discípulas. Ela ama cultivar flores e criar cartões no
computador para enviar a membros da igreja. (9 de janeiro)
Mary Wagoner-Angelin mora no Tennessee com o esposo e duas filhas. Mary é assistente social num
hospital psiquiátrico. É líder dos jovens na igreja e voluntária na biblioteca local. Seus passatempos incluem
a terapia do humor, exercícios e receitas vegetarianas. (15 de abril)
Maureen O. Burke mora em Nova York, atuando na igreja como anciã, coordenadora de interessados e
professora da Escola Sabatina. Gosta de dar estudos bíblicos, ler, ouvir música, escrever e ajudar os outros
por meio do que ela chama de “ministério do encorajamento”. Também trabalha como voluntária na
biblioteca pública central. (5 de janeiro)
Maureen Pierre mora no Alabama. É professora e gosta de jardinagem, decoração e poesia. Alegra-se em
ler a Palavra de Deus e descobrir tesouros em suas páginas. (23 de maio)
Maxine Young é escritora em Queens, Nova York, e seus escritos têm sido publicados em âmbito
nacional. Está escrevendo um devocional – exatamente aquilo que Deus a levou a fazer. (28 de abril)
Melanie Carter Winkler gosta muito de música, de escrever e disseminar o evangelho usando seus
talentos. Mora no oeste da Austrália. (10 de maio)
Michelle Hebard, com 12 anos de idade, mora no Colorado com seus pais e irmão, e um cachorro
chamado Rocky. Gosta de jogar vôlei, basquete, nadar, correr, ler, brincar com o Rocky, cantar, tocar flauta
e um monte de outras atividades. Ela ama a Deus e deseja servi-Lo como puder. (5 de novembro)
Michelle Riley Jones atuou como diretora de música na Igreja Adventista Capitol Hill, em Washington.
Michelle é casada e tem uma linda enteada, LaChelle. (1º de dezembro)
Minéia da Silva Constantino trabalhou seis anos no Ministério da Criança e do Adolescente em São
Pedro de Mogi-Guaçu, São Paulo, Brasil, onde é professora e coordenadora do Projeto Galileia (Ação
Social dos Adolescentes Adventistas). Ela também é engenheira ambiental e louva a Deus com sua voz e
talentos. (18 de junho)
Minerva M. Alinaya está na área da educação há 30 anos, lidando com alunos do ensino fundamental,
médio e superior. Atualmente é diretora de uma escola particular de ensino médio nas Filipinas. Tem planos
de estabelecer um curso de alfabetização para adultos para, ao mesmo tempo, apresentar aos alunos a
Palavra de Deus. (30 de abril)
Miriam L. Thompson mora numa fazenda com o esposo, no Canadá. Eles têm dois filhos. Os
passatempos dela são ler, cultivar o jardim e fazer longas caminhadas na natureza. (21 de novembro)
Mona Fellers trabalha como paramédica e auxiliar de médico legista há 26 anos, no Colorado. Na igreja,
é líder do Ministério da Mulher e da Criança. Tem duas filhas, três cachorros, um gato e um rato. Gosta
muito de pequenos animais silvestres. (31 de agosto)
Mônica Vesey mora na Inglaterra, com o esposo e a filha. É filha de um missionário pioneiro na Nigéria.
Lecionou por muitos anos, ajudando um número incontável de crianças a superar a dislexia. (9 de
novembro)
Muriel Heppel é professora aposentada e mudou-se para uma região ao norte, onde lecionou por muitos
anos, na Colúmbia Britânica, no Canadá. Agora viúva, ela aprecia viajar, observar pássaros, ler e ajudar os
outros mediante seu ministério como guerreira da oração. (13 de maio)
Myrna Tetz é aposentada e mora no Canadá. Trabalha meio expediente como consultora da editoria da
revista Ministry. Foi editora da Adventist Review. Seu esposo, Bob, também está aposentado. Eles têm um
casal de filhos e três netos. (10 de dezembro)
Nadine A. Joseph trabalhou com alunos externos da Universidade do Sul do Caribe, e como professora
no curso de ciências sociais. Atualmente frequenta o Instituto Internacional de Estudos Avançados nas
Filipinas, em busca do seu doutorado em administração educacional. Também espera publicar algo do seu
próprio trabalho. (26 de fevereiro, 13 de dezembro)
Nancy Buxton é diretora do Ministério da Mulher em nível de União, em Nebraska. É casada com Bob
há 43 anos, tem dois filhos e seis netos. (17 de maio)
Nancy Jean Vyhmeister é esposa, mãe e avó na Califórnia. Aposentada das salas de aula da
universidade, ainda trabalha com textos. Manter contato com amigos e familiares ao redor do mundo
também toma tempo. Ela cozinha e gosta de jardinagem. (6 de julho)
Nancy L. Van Pelt é educadora, oradora e escritora de mais de 40 best-sellers. Por 26 anos tem
circundado o globo, ensinando as famílias a realmente se amarem. Nancy gosta de fazer acolchoados. (3 de
agosto)
Nanzelelo Motsi, de 27 anos de idade, tem um casamento feliz com Ronald Motsi, pastor. Eles têm uma
filha, Adiel Joelah, e trabalham atualmente em Zimbábue. Seus interesses são ler, escrever, viajar e
sociabilizar-se com as pessoas. Tem o curso de jornalismo e mídia. Já escreveu um livro. (10 de julho)
Neide Balthazar de Oliveira nasceu no Brasil. Por vários anos, coordenou a classe dos primários na
Escola Sabatina da Igreja Central de Cotia, São Paulo. Neide gosta de caminhar, ouvir música, ler e
cozinhar. (6 de fevereiro)
Ofélia A. Pangan e o esposo, Abel, comemoraram Bodas de Ouro em 2009, e dão graças a Deus por Sua
bondade. Foram abençoados com três filhos e 10 netos. Ofélia gosta de ler, cuidar do jardim, ser professora
de uma classe da Escola Sabatina, fazer jogos com palavras e estar com os entes queridos. Mora na
Califórnia. (24 de março)
Patrice Hill Taylor é patologista da fala. Frequenta a igreja presbiteriana do Redentor, em Washington,
DC. Gosta de ler devocionais e cantar no coro. (5 de agosto)
Patrícia Buxton Flores mora em Nova Jersey. Mãe de quatro filhos adultos, tem oito netos, é viúva e
professora aposentada. Ocupa-se com trabalho voluntário. Apresenta seminários sobre a arte de contar
histórias e participa em bibliotecas, escolas e acampamentos de verão com sua coleção de contos folclóricos
internacionais. (12 de novembro)
Patrícia C. de Almeida Santos é esposa de pastor em São Paulo, Brasil. Gosta de trabalhar com crianças,
ler, escrever, cozinhar e andar em meio à natureza com a família. Ela tem um filho. (2 de dezembro)
Patrícia Cove, do Canadá, está semiaposentada como professora, navegadora, jardineira, escritora e
amante da natureza. Seu esposo, filhos e netos são seus maiores tesouros. É uma ativa anciã na igreja e sua
atividade favorita é partilhar as boas-novas do evangelho com os outros. (20 de janeiro)
Patrícia Hook Rhyndress Bodi mora em Michigan e tem sido ativa no Ministério da Mulher por 20
anos. Gosta de viajar e visitou todos os sete continentes. (25 de abril)
Patrícia Mulraney Kovalski mora no Tennessee, mas passa muitos meses, cada ano, com os familiares
em Michigan. Ela aprecia caminhar, nadar, fazer trabalhos manuais, ler e viajar. (18 de maio)
Paula Graham é professora na Virgínia Ocidental. Foi missionária na Coreia e Costa Rica. Sua paixão é
ajudar pessoas aflitas. (16 de janeiro)
Pauline A. Dwyer-Kerr, nascida na bela ilha da Jamaica, reside na Flórida. Já serviu a igreja como anciã,
diretora da Escola Sabatina, comunicações, vida familiar, recepcionista e secretária. Pauline tem doutorado
e é professora universitária. Gosta muito de viajar e de atividades ao ar livre. (18 de dezembro)
Peggy Harris é membro da igreja de Beltsville, Maryland. Desenvolveu e preside uma organização de
homens e mulheres que lutam contra o assédio sexual e outros abusos. É agente de seguros e publicou
vários livros. Tem dois filhos e dois netos; seu esposo faleceu em 2011. (8 de maio)
Peggy S. Rusike cresceu em Zimbábue, mas agora reside na Inglaterra, onde é escritora freelance. Tem
dois filhos e uma filha adulta, e recentemente ganhou uma bela netinha. (11 de fevereiro)
Penny Estes Wheeler tem sido abençoada pela família e pelo trabalho que tem. Gosta de cultivar flores e
viajar. Diz que nunca haverá tempo suficiente para fazer tudo o que deseja, ler tudo o que quer e ver todos
os lugares que gostaria. Ela e o esposo têm quatro filhos e três netos. (28 de agosto)
Priscilla E. Adonis, que escreve da África do Sul, foi coordenadora do Ministério da Mulher na igreja
local por muitos anos. Gosta de mandar versos bíblicos bem cedinho a pessoas que moram longe. Foi
casada por quase 41 anos e ficou viúva recentemente. (22 de abril, 14 de outubro)
Quilvie G. Mills é professora universitária aposentada. Junto com o esposo, ex-pastor, mora na Flórida.
Ela atua na igreja como professora da classe bíblica, membro da comissão, diretora de música e membro da
equipe de ornamentação. Gosta de viajar, ler, ouvir música, cuidar do jardim, fazer palavras cruzadas e
lecionar piano. (24 de junho)
Raquel Queiroz da Costa Arrais é esposa de pastor e desenvolveu seu ministério como educadora por
20 anos. É diretora associada do departamento do Ministério da Mulher na Associação Geral da Igreja
Adventista. Tem dois filhos, duas noras e um neto, Benjamin. Seu maior prazer é estar com pessoas, cantar,
tocar piano e viajar. (22 de janeiro, 2 de outubro)
Raylene McKenzie Ross é enfermeira na área de obstetrícia e trabalha em Nova Jersey. Ela e o esposo,
Leroy, têm um filho, Zachary, que torna sua vida mais interessante do que ela poderia imaginar. Ela atua no
departamento de saúde da igreja. Gosta de costurar e ler. (29 de novembro)
Reba Cook mora numa pequena comunidade do Colorado, e está casada com Dan há 35 anos. Eles têm
dois filhos adultos e uma nora. Reba gosta de fazer a obra do Senhor no centro comunitário, ajudando as
pessoas com alimento e vestuário. Ela vibra quando conquista crianças para o Senhor. (23 de setembro)
Renee Baumgartner escreveu essa história enquanto trabalhava como diretora de comunicação do
Hospital Gimbie, na Etiópia. Renee gosta de pessoas, da natureza e, mais importante, de seu Salvador.
Embora seja da Pensilvânia, está feliz fazendo pós-graduação na Universidade Andrews, em Michigan. (22
de maio)
Retha McCarty é aposentada e mora em Missouri. Ler, escrever, fazer crochê e observar pássaros são
seus passatempos. É tesoureira de sua igreja desde 1977 e publica um boletim informativo da igreja a cada
mês. (21 de março, 29 de outubro)
Revel Papaioannou trabalha com o esposo, pastor aposentado mas que ainda se mantém ativo, na cidade
bíblica de Bereia, Grécia. Eles estão casados há 55 anos, e têm quatro filhos e 14 netos. Ela já ocupou quase
todos os cargos na igreja, e atualmente é diretora da Escola Sabatina, professora de uma classe de adultos,
limpa a igreja e cuida do pequeno jardim. Quando tem tempo, faz caminhadas e lê. (16 de novembro)
Rhodi Alers de López é escritora bilíngue e mora em Massachusetts. Seu ministério como cantora,
oradora e compositora inspira outros em sua jornada com Deus. Dirige um grupo ativo de guerreiras da
oração. (2 de março)
Rhona Grace Magpayo é adventista de terceira geração, natural das Filipinas, e reside em Maryland com
o esposo, aposentado da Marinha dos EUA. São membros da Igreja de Sligo. O casal tem dois filhos
adultos. Rhona gosta de cantar num conjunto de amigos de sua igreja. (14 de março, 22 de agosto)
Rose E. Constantino mora com o esposo e três filhos na Pensilvânia, onde ela é professora associada na
escola de enfermagem da Universidade de Pittsburgh. (26 de maio)
Rose Joseph Thomas é a mãe de Samuel Joseph e Crystal Rose. Ela e o esposo moram na Flórida, onde
Rose trabalha num centro educacional em Altamonte Springs. (21 de fevereiro)
Rose Neff Sikora e o esposo, Norman, estabeleceram seu lar nas belas montanhas da Carolina do Norte.
Ela se aposentou depois de uma carreira de 45 anos como enfermeira. Gosta de caminhar, escrever e ajudar
os outros. Rose tem uma filha, Julie, e três queridos netos: Tyler, Olívia e Grant. (7 de julho)
Rosemarie Clardy e o esposo desfrutam as bênçãos da vida no campo, criando seus três meninos e
cuidando de muitos bichos de estimação na Carolina do Norte. Eles são voluntários na igreja e na escola. (6
de agosto)
Rosenita Christo mora na Índia e trabalha na Divisão Sul-Asiática da Igreja Adventista, como
coordenadora do Serviço Voluntário Adventista. É regente do coral da igreja, escreve artigos e editoriais e é
coautora de um guia de estudos da Bíblia com seu esposo, Gordon. Gosta de cantar, ouvir música e ler. Tem
dois filhos casados. (11 de abril)
Roxie L. Graham-Marski e o esposo, Eser, mudaram-se recentemente do Texas para Nebraska, a fim de
estarem mais perto dos pais e avós dela. Alguns dos seus passatempos incluem escrever, andar a cavalo, ler,
viajar e conversar com familiares e amigos. Roxie gosta de animais e se ocupa com vários deles. Sente-se
grata pela bondade do Senhor. (30 de junho)
Roxy Hoehn é uma vovó feliz que ajuda na economia de Topeka, Kansas, pois gosta de fazer compras
para seus 11 netos muito especiais. (1º de julho)
Rozênia Cerqueira Marinho tem curso superior de contabilidade e mestrado em educação. Trabalha
como gerente do centro de multimídia da Universidade Andrews, em Michigan. Ela é do Brasil, casada com
Robson Marinho. O casal tem duas filhas. (24 de setembro)
Ruby T. Campos é professora de ensino médio nas Filipinas. Lecionou durante 18 anos e foi
recentemente indicada como diretora de um novo educandário. Ama a natureza e seus passatempos incluem
cuidar do jardim, fotografar, ler e escrever. Ruby é solteira. (22 de setembro)
Rubye Sue e seu esposo gostam de morar no campus do colégio Laurelbrook, no Tennessee, durante o
verão. No inverno, eles desfrutam a luz solar em sua casa na Flórida. O casal gosta de viajar, visitar velhos
amigos e conhecer novos. (17 de novembro)
Sal Okwubunka mora na Nigéria e é psicóloga. Foi diretora do Ministério da Mulher na União Leste da
Nigéria. Tem quatro filhos e 10 netos. (15 de setembro)
Sally J. Aken-Linke começou a escrever histórias para a família e amigos quando tinha 6 anos de idade.
Hoje escreve devocionais, artigos e blogs. Ela e o esposo, John, gostam de cantar na igreja e testemunhar de
Jesus. Eles dão graças a Deus pelas bênçãos que representam os filhos, netos, amigos e familiares que
moram espalhados pelos EUA. (26 de janeiro)
Sally Lam-Phoon trabalha na Divisão do Pacífico Norte-Asiático, com sede na Coreia, como diretora dos
Ministérios da Mulher, da Criança e da Família, e coordenadora de um programa único de liderança. Casada
há 40 anos com Chek-Yat, ministro do evangelho, ela tem duas filhas casadas e uma neta. (10 de agosto, 11
de dezembro)
Samantha Nelson é esposa de pastor e gosta de trabalhar ao lado dele. Ela é vice-presidente de uma
organização sem fins lucrativos, dedicada a atender vítimas de abuso sexual e oferecer seminários a
religiosos de todos os credos. (6 de janeiro, 30 de outubro)
Sandra Widulle é casada e tem dois filhos. Gosta de expressar seus pensamentos por escrito. Está
envolvida com o Ministério da Criança na igreja local, na Alemanha, e usa a criatividade na área de
ornamentação. (1º de agosto)
Sandy Colburn e o esposo moram num ambiente rural no centro de Tennessee, onde ele é médico de
família e Sandy administra um pequeno haras. Eles se envolvem na plantação de igrejas e gostam de ver
como Deus os dirige nessa atividade. O filho trabalha num pronto-socorro veterinário e a filha é técnica em
veterinária. (9 de maio)
Sanjo Angella Jeffrey é natural da Jamaica, mas agora leciona em Londres. Trabalhou em muitos cargos
na igreja e foi preceptora das moças na Universidade do Norte do Caribe. Seus passatempos são ler,
escrever, conversar com idosos e correr. (22 de junho)
Selena Blackburn, que mora no estado de Washington, é esposa, mãe, avó, enfermeira e mais algumas
coisas. Ela crê que o equilíbrio na vida está na graça de Deus. Ficou emocionada ao escrever para o livro
devocional, pois anela partilhar a doçura da graça com a qual o Céu a abençoa o tempo todo. (14 de março)
Shanter H. Alexander é da bela ilha de Santa Lúcia. Trabalha como professora e conselheira no
departamento de educação da Missão, desde 1997. Atualmente, faz seu programa de doutorado na
Universidade Andrews. Gosta de ler, escrever, falar em público, viajar e cozinhar. (9 de fevereiro)
Shari Loveday, esposa e mãe, é dona de casa em Maryland. Seus passatempos e interesses incluem
escrever poesia, cânticos e peças. Através da costura e outras habilidades, Shari confecciona vestidos e cria
decorações para residências. Ela ama o Senhor de todo o coração e procura oferecer-se como sacrifício vivo
e como vaso prestativo. (18 de julho)
Sharon Brown Long, natural de Trinidad, mora no Canadá. Trabalhou por 30 anos para o governo de
Alberta como assistente social. Ela e o esposo, Miguel, têm quatro filhos e duas netas. Sharon gosta de
sociabilizar-se, fazer compras e servir aos outros. (11 de novembro)
Sharon M. Thomas foi professora de escola pública, e seu esposo, assistente social. Agora, o casal
desfruta a aposentadoria em Louisiana. Sharon gosta de viajar, caminhar e andar de bicicleta, além de ler e
fazer acolchoados. (21 de abril)
Sharon Oster mora no Colorado com seu esposo pastor, Jerry, recentemente aposentado. Com o
diagnóstico de esclerose múltipla vários anos atrás, Sharon aposentou-se das atividades escolares. Ela
aprecia passar tempo com os três filhos e sete netos. (2 de agosto)
Sheila Webster mora no estado de Virgínia. Formou-se como assistente social pela Universidade
Estadual de Norfolk, e durante a maior parte de sua carreira trabalhou com crianças. É autora de um livro de
poemas e da sua autobiografia. (11 de agosto)
Sherma Webbe Clarke mora em Bermuda, onde atua como diretora do Ministério da Mulher. Seus
muitos interesses incluem costura, fotografia, linguagem dos sinais e viagens. Ela e o esposo, Ricardo, têm
quatro filhos adultos e um companheiro canino. (26 de agosto)
Shirley C. Iheanacho está aposentada e se alegra ao viajar com Morris, seu companheiro há 42 anos.
Shirley se ocupa escrevendo,visitando, cantando para enfermos, tocando sinos de mão, animando os
companheiros de viagem, enviando e-mails para amigos. Ela se sente agradecida pelas três filhas e os dois
netos que Deus lhe deu. (29 de março)
Shirley Cadiz Aguinaldo dirige quatro ministérios na União Sul das Filipinas. É enfermeira, tem
mestrado em saúde pública e trabalhou como instrutora clínica de enfermagem. Gosta de cantar, lecionar,
escrever, fazer amizades e apresentar programas de TV voltados à família. (20 de abril)
Shirley P. Scott foi secretária na Universidade Oakwood, no Alabama, por 15 anos, e diretora do
Ministério da Mulher na Associação Centro-Sul por sete anos. Ela e o esposo, Lionel, estão casados há 45
anos. Ela tem três filhos e é avó. Seu mais profundo desejo é estabelecer um centro para preparar e capacitar
mulheres a se tornarem líderes cristãs. (3 de outubro)
Sinikka Dixon aposentou-se recentemente, com o esposo, na Ilha Prince Edward, Canadá. Ela é socióloga
e tem doutorado da Universidade da Califórnia, em Riverside. Gosta de ler, viajar e participar de esportes
aquáticos e na neve. (1º de fevereiro)
Stella Thomas trabalha na Associação Geral da Igreja Adventista. Tem prazer em partilhar o amor de
Deus com o mundo e deseja ver muitos em Seu reino. (29 de maio)
Suely Luppi Novais mora em Maringá, Paraná, Brasil. É casada e tem dois preciosos tesouros, Felipe e
Lara. Professora há muitos anos, ela é agora educadora de seus filhos, do grupo de Aventureiros e de uma
classe dos primários na igreja. Gosta de ler e ama cozinhar. Está fazendo mestrado na Universidade
Estadual de Maringá. (21 de julho)
Suhana Benny Prasad Chikatla é médica. Nasceu na Índia. Tem dois mestrados e um doutorado. Mora
no Alabama com o esposo, Royce Sutton. Suhana é membro do conselho executivo do departamento do
Ministério da Mulher na Associação dos Estados do Golfo. É líder dos jovens. (26 de julho)
Susan Riley, nascida em Trinidad e Tobago, mora na Inglaterra. É enfermeira na área da saúde mental.
Gosta de corresponder-se, caminhar (especialmente ao longo do rio perto de sua casa) e escrever poemas.
Um dos seus sonhos é ser escritora freelance. (20 de dezembro)
Susana Schulz é da Argentina. Tem três filhas e três netos. Esposa de missionário, estudou pessoas,
idiomas e culturas. Foi a primeira diretora do Ministério da Mulher na Divisão Sul-Americana da Igreja
Adventista, e dirigiu um departamento na Universidade River Plate [Argentina]. Trabalha no departamento
de educação da Associação Geral da IASD, em Maryland. (24 de novembro)
Susen Mattison Molé cresceu como filha de missionários na Índia e gostava de se mudar de um lugar
para outro. Tem duas filhas universitárias. Aprecia caminhar, escrever, ler, pintar, tocar violoncelo e
saborear pratos de diferentes culturas. Ainda viaja com o esposo, médico da Marinha, como tem feito por
muitos anos. (11 de março)
Suzi David Arandas, professora de História, mora em São Paulo, Brasil, com o esposo, Robson, e a filha,
Rebecca. Suzi gosta de estar na igreja, organizar e decorar sua casa, ter reuniões de família e viajar pela
costa do Brasil. (7 de agosto)
Sweetie Ritchil mora em Bangladesh, onde é tesoureira da União, e serviu a igreja em áreas financeiras.
Também se envolve com a Escola Sabatina das crianças – compondo cânticos –, no Ministério da Mulher e
assistência social. Gosta de ler a Bíblia, escrever artigos e encontrar maneiras de ajudar crianças, estudantes
e mães desvalidas. (12 de agosto)
Sylvia Giles Bennett e o esposo, Richard, têm dois filhos adultos e dois netos. Seus passatempos incluem
ler, escrever e desfrutar as coisas simples da vida. (22 de março)
Sylvia Stark mora no Tennessee e trabalha como artista em vitrais, entre outros empreendimentos
criativos. Faz parte de uma banda que percorre as igrejas para incentivar o apoio à Rádio Mundial
Adventista. (26 de junho)
Taiwo Adenekan mora em Gâmbia, África Ocidental, onde leciona e é a líder local do Ministério da
Mulher. Nasceu numa família muçulmana; a mãe dela foi a segunda esposa. Taiwo se tornou cristã num
colégio. Perdeu o primeiro esposo cedo na vida, depois de ter tido dois filhos. Agora casou novamente, e
tem mais duas crianças. (18 de março)
Tamar Boswell é enfermeira e mora em Bermuda. Gosta de orar pelos outros e fica entusiasmada quando
sabe de orações atendidas, especialmente na vida de não cristãos. Seus interesses incluem viajar, ler, testar
receitas vegetarianas e participar de programas voltados à comunidade. (24 de janeiro)
Tamara Brown é natural de Ohio, mas mora no Tennessee. Procura ser fiel a Deus e ao próximo. Ela e
Robert estão casados há 21 anos e têm um filho. Tamara crê que o lar é o principal ministério de uma
mulher. Além disso, ela promove os Ministérios da Saúde e da Família. (6 de novembro)
Tamara Marquez de Smith mora em Ocala, Flórida, com o esposo, Steven, e as filhas, Lillian e
Cassandra. O ano em que escreveu este devocional foi seu último como professora do departamento do
jardim da infância e dos primários na Escola Sabatina. Tamara está na expectativa de saber para onde Deus
conduzirá sua família daqui para a frente. (2 de maio)
Tammy Sommer mora no Tennessee e tem um filho de dois anos. Antes do nascimento dele, Tammy
lecionou numa escola adventista por oito anos. Atualmente, fica em casa cuidando do filhinho. Esta é sua
primeira contribuição para o livro devocional. (5 de maio)
Taniesha Robertson-Brown mora na Jamaica, onde ela e o esposo estudam. Ambos são professores e, no
futuro, esperam prestar contribuições adicionais à educação adventista nas Ilhas Turks e Caicos. Sua alegria
inclui passar tempo com a família e amigos, trabalhar com os jovens da igreja e cultivar o jardim. (11 de
maio)
Tanya Kennedy formou-se recentemente na Universidade Andrews, onde seu esposo também concluiu o
seminário teológico. Na época em que escreveu este devocional, ela aguardava um emprego no Colorado. É
autora de um livro infantil e planeja escrever mais, pois sua paixão é escrever. Ela tem quatro filhos e um
enteado. (26 de novembro)
Temitope Joyce Lawal é filha de pastor e secretária da Escola Sabatina de sua igreja. Trabalha há dez
anos como secretária no Hospital Adventista em Ile-Ie, Nigéria. Gosta muito de cantar. (13 de agosto)
Teresa Proctor Hebard é a mãe de Daniel e Michelle. Ela aprecia fazer longas caminhadas em meio à
natureza, cantar, tocar piano e criar receitas deliciosas e saudáveis. Gosta de morar no Colorado e caminhar
pelas belas Montanhas Rochosas. (9 de dezembro)
Thamer Cassandra Smikle mora na Jamaica, onde é auditora na alfândega do país. Atualmente, auxilia
seu esposo pastor nas igrejas do distrito de Crofts Hill. Eles têm três filhos. Passatempos: cantar, escrever e
ouvir música evangélica. (29 de abril)
Traci S. Anderson mora em Huntsville, Alabama, com o esposo, Jeremy. Traci gosta de cozinhar, passar
tempo com a família e amigos, e relaxar nos fins de semana. Trabalha para uma empreiteira do governo
como coordenadora de projetos, mas espera tornar-se empreendedora de tempo integral na obra de Deus.
(16 de dezembro)
Valsa Edison mora na Índia, com seu esposo pastor. O casal tem duas filhas. Em 1991, Valsa recebeu o
prêmio de Melhor Professora. Agora aposentada, é diretora do Ministério da Mulher e da Criança.
Passatempos: ler, escrever, ouvir música e cozinhar. (8 de junho)
Vasthi Hinds-Vanier aposentou-se de sua carreira como enfermeira, que abrangeu mais de 40 anos. Seus
passatempos incluem viagens, decoração de bolos, jardinagem e crochê. Ela nasceu na Guiana, América do
Sul. (15 de julho)
Velda M. Jesse é diretora dos Ministérios da Mulher e da Criança na União de Belize da IASD. Trabalha
incansavelmente nessa função devido ao seu amor e compromisso com a obra de Deus. Ela e o esposo
pastor têm dois meninos e uma menina. Administradora de empresas por profissão, Velda leciona há mais
de 13 anos. (15 de fevereiro)
Venessa Stinvil Gutierrez é optometrista licenciada. Mora em Nova York com o esposo, quatro filhos
adultos e uma neta. É diretora do Ministério da Saúde em sua igreja. (24 de agosto)
Verlyne Starr e o esposo, Wayne, estão casados há 36 anos. Têm dois filhos e quatro netos. Ela é
professora associada na faculdade de administração da Universidade Adventista do Tennessee. Dá estudos
bíblicos semanais para mulheres de um abrigo, em Chattanooga. (2 de junho)
Verona Bent e seu esposo são fazendeiros na Jamaica, plantando grandes extensões de tomate, pepino,
cenoura e pimenta. Ela tem seis filhos e sete netos. Frequentar a igreja de Bellevue é uma de suas atividades
favoritas. (7 de dezembro)
Victoria Selvaraj é superintendente de enfermagem, aposentada, e mora na Índia. Seu esposo é pastor, e
ela o acompanha no ministério. Eles têm um casal de filhos. Victoria gosta de cantar, escrever artigos, dar
estudos bíblicos e passar tempo com a neta. (13 de março)
Violeta Mack-Donovan mora em S. Thomas, nas Ilhas Virgens, e leciona espanhol na Universidade das
Ilhas Virgens. É diretora da Escola Sabatina em sua igreja e gosta de contar suas experiências espirituais aos
outros. (24 de julho)
Vivian Brown e o esposo, Jimmy, têm três filhos e seis netos. Vivian trabalhou na Escola Sabatina, com
corais infantis, seminários do Apocalipse, Ministério da Mulher e tecnologia. Agora aposentada como
professora, é voluntária como instrutora de computação num centro para idosos e canta num coral feminino.
(1º de setembro)
Wendy Bradley mora numa cidadezinha da Inglaterra. Seu esposo, David, faleceu em 2007, e agora ela
retomou a atividade de escrever. Deus colocou à sua volta o mais maravilhoso grupo de amigos, que a
incentivaram a voltar a dirigir, após um período de 12 anos. (9 de setembro)
Wendy Wongk, enfermeira, ama a Deus, a família, amigos, viagens e as coisas do Senhor. Tem três filhos
e quatro netos, e mora na Geórgia. (18 de abril)
Yan Siew Ghiang mora em Cingapura, onde trabalhava como assistente administrativa em um projeto de
construção. Está envolvida com o Clube de Desbravadores. Já atuou como pastora-assistente, capelã,
professora de Bíblia e coordenadora da Voz da Profecia. (16 de maio)
Yara Bersot Pellim é estudante de ciências contábeis. Tem 19 anos e mora em Guarulhos, São Paulo,
Brasil, com os pais e a irmã mais velha. Toca piano na igreja e também trabalha com crianças na Escola
Sabatina. Esta é a primeira vez que ela escreve um devocional. Yara gosta de tocar e ouvir instrumentos
musicais, além de ler. (25 de junho)
Yvonne Curry Smallwood é esposa, mãe e avó, e reside em Maryland. Gosta de fazer crochê, escrever
seu diário e passar tempo com a neta, Jordan. (14 de abril)
Zuila V. N. Rodrigues é esposa de pastor, e ambos estão aposentados. O casal tem três filhos e quatro
netos. Ela aprecia escrever e caminhar em meio à natureza onde mora, no Brasil. (27 de março)
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