Circuito principal
Nesse tipo de projeto, a corrente máxima de saída basicamente é limitada pela
capacidade do transformador e pelo bloco booster formado por Q1 e Q2 (Figura 1) que é
utilizado para fornecimento de corrente extra. Como sabemos, a família de reguladores
LM337/LM317 são capazes de fornecer até 1,5 A constantes. Em situações em que
desejamos projetar uma fonte com maior capacidade (como no caso abordado aqui),
deveremos projetar um esquema booster que é formado por transistores conectados em
paralelo com o regulador de saída conforme apresenta o esquema na Figura 1.
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O primeiro caso pode ser solucionado por meio da adição de um transistor amplificador
intermediário entre a saída do circuito de excitação e a malha de transistores que forma
o booster.
O segundo é algo que merece atenção apenas em fontes que possuem correntes elevadas
de saída. Apesar de serem do mesmo tipo, sabemos que há pequenas divergências nos
valores dos componentes devido a seu processo construtivo. Dessa forma, transistores de
um mesmo modelo são encontrados em uma ampla faixa de ganhos. Isso faz com que
tais dispositivos conduzam de maneira diferente quando polarizados a partir de uma
mesma fonte. Nesse contexto, alta correntes de saída podem provocar a sobrecarga do
dispositivo que está sendo percorrido pela maior corrente.
Uma forma de lidar com esse inconveniente é a inserção de resistores de fio e de baixo
valor no emissor de cada elemento, fazendo com que seus valores de corrente de saída
sejam praticamente os mesmos. A Figura 2 ilustra essa estratégia:
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Na figura 2, os resistores R4 e R5 agem como elementos “balanceadores” devido as
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consequências da lei de Ohm. Essa abordagem pode ser omitida em projetos de baixa
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potência ou em situações em que se utiliza apenas um único transistor como é o caso do
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obter uma maior capacidade de corrente de saída usando os reguladores LM317/337; é
possível inclusive utilizar MOSFETs em vez de transistores bipolares. A mesma ideia é
aplicável a reguladores de tensão negativa como o LM337, nesse caso seriam utilizados
transistores PNP no lugar de dispositivos NPN. Em [1] é possível verificar algumas das
soluções disponíveis no mercado.
A fonte foi projeta para trabalhar em conjunto com um trafo de 5 A / 15 V AC. Assim, a
ponte retificadora deve suportar ao menos 6 A e é aconselhável a utilização de um bom
radiador neste componente. Os capacitores cerâmicos são utilizados como filtro passa
baixa, eliminando ruídos de alta frequência e transitórios que podem ocorrer durante a
inicialização dos reguladores.
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Para definirmos o valor de R2X, devemos conhecer de antemão o valor típico de disparo
do SCR utilizado. Para o nosso exemplo temos que em média os dispositivos da série
TIC106 e MCR106 operam com uma tensão de disparo na ordem de 0,6 a 1 V. Como a
fonte projetada suporta nominalmente 5 A, podemos definir uma corrente de proteção
um pouco maior de forma a garantir o suporte à situações de pico de consumo. Por
exemplo, definindo a atuação da proteção para 6 A, pela lei de Ohm constatamos o
seguinte:
Definido R2x, opróximo passo será o cálculo de sua potência dissipada, afinal de contas,
enquanto o circuito de proteção estiver em ação, toda a corrente irá fluir por este
elemento. Assim temos:
P = V * I² → P = 1 V * 5² A = 25 W
Obs.: O circuito da Figura 4 foi dimensionado para operar em uma tensão de 12 Vcc.
estabilizar. Por meio de uma análise rápida, pode-se perceber que o sistema leva cerca
de 4 segundos para estabilizar o seu valor de saídaFaça
quelogin
é deem
aproximadamente
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Google
O período de acomodação pode ser definido a grosso modo como o tempo necessário
para que a saída de um determinado sistema se estabilize em um faixa de valores
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desejada (setpoint). Caso sinta curiosidade, esse assunto pode ser explorado em maiores
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detalhes no primeiro capítulo de [2].
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. . .
O valor de tensão de saída do trafo utilizado no projeto será o elemento base para a
construção das análises seguintes. Com uma tensão eficaz de 15 V AC, temos que ficar
atentos ao selecionar os capacitores de filtro que devem ser compatíveis com esse valor.
Para isso, iremos determinar a tensão de operação por meio da Equação 1.
Equação 1
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O termo “pior caso médio” se refere ao consumo máximo de corrente que ainda está
contemplado pelos padrões de projeto do circuito.
O valor de Vᵣᵢₚₚₗₑ obtido é mais que suficiente para grande maioria das aplicações. A
partir desse valor, podemos definir outros parâmetros importantes em um projeto de
uma fonte de alimentação como a tensão de pico mínima, a tensão DC média e o fator de
ripple por meio das equações 3, 4, e 5 respectivamente (ver Figura 5).
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Processo de construção
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Figura 8. Etapa de montagem da PCI — visão 1
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Referências Bibliográficas
[1] Fonte de Alta Corrente. Disponível em:
<http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/projetos/10746-fonte-de-alta-
corrente-art255>. Acesso em: 05 mai. 2018.
[2] Richard C. Dorf; Robert H. Bishop. Modern Control Systems: 12ª ed.
Eletrônica Circuit
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