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A literatura tem evidenciado uma relação constante entre o quadro depressivo e o quadro
ansioso com a dor cronica.
Sobre a dor cronica, a TCC busca focar nas distorções cognitivas e crenças disfuncionais a
respeito do quadro de dor e suas implicações na vida do sujeito.
Ha uma distinção entre a dor aguda, muitas vezes causada por alguma afecção, relacionada
com um sinal de alerta e transitória. Da dor crônica, que persiste além do tempo podendo causar
incapacitação na vida do sujeito.
A TCC tem como objetivo: auxiliar o paciente avaliar o impacto dos pensamentos e
sentimentos sobre a dor tem sobre a manutenção de comportamentos inadequados. Desenvolvrem
recursos para aprenderem a lidar com a cronicidade da dor e auxiliar o paciente a ter uma postura
mais ativa quanto a buscar estratégias funcionais para lidar com o adoecimento.
A avaliação biopsicossocial é fundamental para entender como a dor interfere na vida do
sujeito para que seja elaborado um plano terapêutico completo. Além de haver uma avaliação
interdisciplinar. Não basta a reunião de vários especialistas, mas precisa haver um plano integrado
para que haja uma intervenção estruturada e planejada.
As dificuldades emocionais relacionadas a doenças fisicas são: Alteração na autoimagem,
diminuição da autoestima, sentimentos de incapacidade e impacto na qualidade de vida.
A TCC em grupo para pessoas com dor cronica possuem vantagens como poder
compartilhar experiencias em um ambiente de mutuo ajuda e cooperação.
O significado que os pacientes dão à dor interfere na forma em se adaptar ao tratamento.
As crenças que tem a respeito de seu próprio quadro vão influenciar em como o paciente lida com a
dor.
A TCC trabalha na funcionalidades e capacidades do paciente mesmo com a presença da
dor.
TÉCNICAS UTILIZADAS:
1- Automonitoramento: Diariamente dar nota a dor, como foi o sono, tarefas rotineiras. estado de
humor e medicamentos utilizados.
O objetivo é alterar hábitos rotineiros, pensamentos e sentimentos problemáticos. Além de
relacionar cada item com outro do registro.
5- Técnica da Distração: Mostrar ao paciente que ele é um ser separado de sua dor. Não uma coisa
só.
6- Técnica da Assertividade
Sobre a dor, é importante salientar ao paciente que não ha como objetivo a cura da dor.
É comum pacientes com dor crônica evitarem fazer muitos movimentos, com receio que esses
comportamentos piorem seu quadro álgico.
Pessoas com esse quadro costumam apresentar dificuldades nas relações interpessoais.