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Instituto Federal de Santa Catarina

Campus Florianópolis
Departamento Acadêmico de Metal-Mecânica
Curso Técnico em Mecânica

Tecnologia dos Materiais


Introdução aos Polímeros

Módulo II – Mecânica

Prof. Henrique Cezar Pavanati


E-mail: pavanati@ifsc.edu.br
www.pavanati.com.br
Introdução aos Polímeros

Etimologia da palavra “polímero”

A palavra polímero origina-se do grego poli


(muitos) e mero (unidade de repetição).

“muitas partes”

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Introdução aos Polímeros

monômero mono (um)

oligômero oligo (poucos)

mero (unidade de repetição).

mero

H H H H H H
H H

n C C C C C C C C n

H H H H H H H H

etileno polietileno
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Introdução aos Polímeros

Vantagens dos Polímeros

• Facilidade de fabricação;
• Economia em peso;
• Resistência à corrosão;
• Isolação elétrica;
• Baixa permeabilidade a vapores;
• Transparência;
• Características de amortecimento.

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Desvantagens dos Polímeros


• Baixa resistência mecânica;
• Instabilidade dimensional;
• Termicamente instáveis;
• Sujeitos à deterioração;
• Odor;
• Dificuldade de reparação.

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Propriedades variadas conforme


o tipo de polímero

Poliestireno (isopor) e Nomex® (poliamida)

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História dos polímeros
1500 – Bolas de látex natural - civilização Maia;
1839 – Vulcanização da borracha com enxofre, a 270 ºC –
C. Goodyear;
1907 – Sintetização do primeiro polímero (baquelite, isolante
eléctrico) - L. Bakeland;
1917 – Descoberta da estrutura da celulose por M. Polani;
1920 – Teoria da polimerização por Staudinger (prémio Nobel
da química);
1927 – Produção em larga escala de PVC (policloreto de
vinila);
1930 – Invenção de PS (poliestireno, utilizado em emba-
lagens);
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Introdução aos Polímeros

História dos polímeros (cont.)

1938 – Invenção do nylon (W. Carothers DuPont);


1941 – Invenção do polietileno (embalagens, etc);
1970 – Desenvolvimento de polímeros moldados a tempera-
tura mais elevada;
1976 – Indústria dos plásticos supera a do aço.

Hoje em dia utiliza-se mais plástico que aço,


alumínio e cobre juntos.

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Mercado dos polímeros

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Polímeros e polimerização
Polimerização – produtos simples (monômeros)
reagem entre si, combinando suas moléculas,
formando macromoléculas, caracterizadas pela
repetição de uma unidade básica (meros).
mero
H H H H H H H H
n C C C C C C C C n
H H H H H H H H
etileno polietileno
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Como é obtido o Monômero?

- Petróleo e Gás Natural;

- Hulha e carvão mineral;

- Produtos Naturais.

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Classificação dos polímeros


Classificação quanto ao comportamento mecânico

“Plásticos”
Materiais Poliméricos
Elastômeros

Plásticos Se deformam plasticamente


Elastômeros Se deformam elasticamente

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Classificação dos polímeros
Classificação quanto a estrutura

Termoplásticos
Deformáveis por calor;
Menos rígidos;
Estabilidade térmica e dimensional limitada;
Podem ser reciclados.
Termorrígidos (termofixos ou termoestáveis)
Forma sólida por calor + cura;
Mais rígidos;
Melhor estabilidade térmica e dimensional;
Degradam com o calor.
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Introdução aos Polímeros
Classificação dos polímeros
Classificação quanto à aplicação

Polímeros...

de alto desempe-
nho ou especiais

de uso específico
ou de engenharia

de uso geral

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Classificação dos polímeros


Classificação quanto a ocorrência

Naturais
Encontrados na natureza;
ex. celulose, algodão, lã de carneiro...

Sintéticos
Obtidos artificialmente;
ex. acrílico, isopor®, teflon...

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Classificação dos polímeros


Classificação quanto ao número de diferentes
meros presentes no polímero

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Classificação dos polímeros
COPOLÍMEROS

Meros
diferentes

F F

F F
aleatório alternado bloco grafitizado

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Cristalinidade dos polímeros

Polímeros são
cadeias longas...

Polímero 100%
Cristalino???

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Variação das propriedades


com a cristalinidade

Cristalino Amorfo

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Propriedades térmicas

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Propriedades térmicas
• Temperatura de Transição Vítrea (Tg) – as cadeias
que formam os cristais se desprendem tornando-se
amorfas. Na prática o polímero se torna mais flexível;
• Temperatura de Fusão (Tm) – as cadeias adquirem
mobilidade e o polímero torna-se viscoso. A partir desse
ponto o material pode ser moldado;
• Alguns materiais (polietileno, polipropileno) apresentam
Tg bem abaixo da Tamb, por isso, são flexíveis;
• Policarbonatos e poliestireno, por exemplo, são frágeis e
quebradiços por que suas temperaturas de transição
vítrea se situam bem acima da Tamb.

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Propriedades térmicas

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Propriedades mecânicas

O aumento da temp. reduz a σrup e aumenta a ductilidade.


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ADITIVOS
• São substâncias adicionadas (misturadas) ao
polímero para produção de peças;
• Normalmente fazem parte do “segredo industrial”
do responsável pelo processamento do polímero;
• Geralmente são adicionados para:
• Alterar as propriedades do material, por
exemplo, para torná-lo mais duro, flexível ou
reduzir o custo;
• Prevenir/minimizar a degradação durante o uso
ou mesmo durante o processamento;
• Os mais comuns são:
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ADITIVOS
1. Plastificantes – melhoram a flexibilidade e a ductilida-
de, mas reduzem a rigidez e dureza do produto;
2. Carga – ou enchimento, tem a função de alterar pro-
priedades mecânicas (fibras de vidro, carbono, etc) ou
reduzir custo (serragem, cinza e pós-metálicos);
3. Catalisadores – aumentam ou retardam a velocidade
das reações químicas;
4. Corantes e pigmentos – conferem cor ao material;
5. Estabilizadores – tem a função de interferir no processo
de degradação do polímero. Reduzindo a degradação
do material sob efeito de luz ou temperatura;

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ADITIVOS
6. Lubrificantes – auxiliam nos processos de fabricação,
reduzindo o atrito do material com as paredes dos
moldes e máquinas e, também, melhorando as proprie-
dades de escomento;
7. Agentes de cura – são adicionados para desencadear
a reação de cura, fazendo parte da molécula do
polímero formado;
8. Retardadores de chama – para evitar/reduzir a
flamabilidade dos polímeros (por segurança);
9. Agentes de esponjamento – provocam a expansão do
polímero através da geração de um gás. São utilizados
para produção das espumas expandidas.
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Polímeros mais comuns
Consumo brasileiro de resinas

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Polímeros
mais comuns

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Polímeros mais comuns
Identificação - Reciclagem

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Polietileno (PE)

Polimerização

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Polietileno (PE)
Vantagens:
1. Baixo custo;
2. Elevada resistência química;
3. Boa resistência a impacto, mesmo em baixas tem-
peraturas;
4. Excelente isolante térmico;
5. Pode ser usinado e soldado;
6. Naturalmente é branco;
7. Baixo índice de absorção de água;
8. Inodoro;
9. Atóxico.
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Polietileno (PE)

Limitações:

1. Baixa resistência mecânica;


2. Sofre ação de raios ultravioleta e ozônio;
3. Pouca resistência ao corte;
4. Oxida em altas temperaturas (degrada-se).

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Polietileno (PE)
Há quatro tipos básicos:

- Polietileno de Baixa Densidade (PEBD);


- Polietileno de Alta Densidade (PEAD);
- Polietileno de Baixa Densidade Linear (PEBDL);
- Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular (PEUAPM).

Mais resistentes e mais rígidos

Mais flexíveis e tenazes

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Polietileno (PE)
Algumas aplicações:
• Polietileno de Baixa Densidade (PEBD) – Sacolas
plásticas, sacos de lixo, filmes, laminados, embalagens,
brinquedos, isolamento de fios;
• Polietileno de Alta Densidade (PEAD) – garrafas,
brinquedos, materiais hospitalares, tubos, tanques de
combustível automotivos, etc;
• Polietileno de Baixa Densidade Linear (PEBDL) – Em
balagens de alimentos, utensílios domésticos, etc;
• Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular (PEUAPM) –
Engrenagens, componentes para bombas de líquidos
corrosivos, implantes de ossos, etc;
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Polietileno (PE)

Densidade = 0,98 g/cm3 Densidade = 0,92 g/cm3

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Polipropileno (PP)

C
H
3

Possui propriedades semelhantes ao PE com


menor densidade e maior resistência ao calor.
Além de maior dureza e resistência a tração.

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Polipropileno (PP)

Vantagens:
1. Baixo custo;
2. Elevada resistência química e a solventes;
3. Fácil moldagem;
4. Fácil coloração;
5. Alta resistência à fratura por flexão ou fadiga;
6. Boa resistência ao impacto acima de 15oC;
7. Boa estabilidade térmica.

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Polipropileno (PP)

Limitações:

1. Baixa resistência mecânica, mas é maior do que o


polietileno;
2. Sofre ação de raios UV e agente oxidante;
3. Resistência limitada à temperatura;
4. Oxidação em temperaturas elevadas;
5. Perda da resistência em baixas temperaturas.

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Polipropileno (PP)
Algumas aplicações:

Fibras para tapetes, tecidos, embalagens, pás de ventilado-


res, cabos de ferramentas, tubos de canetas, cadeiras, se-
ringas de injeção, componentes automotivos (pedais, car-
caças de baterias, ventoinhas, peças diversas do interior),
etc.

Há uma tendência no sentido de se utilizar exclusivamente o


PP no interior dos automóveis. Isso facilitaria a reciclagem
do material por ocasião do sucateamento veículo.

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Poli(cloreto de vinila) (PVC)

- Principais propriedades:
• Baixo custo;
• Elevada resistência a chama, pela presença do cloro;
• Elevada dureza.
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Introdução aos Polímeros
Poli(cloreto de vinila) (PVC)
Limitações:
1. O processamento requer cuidado, mas com a adição de
plastificantes o processamento por injeção, extrusão e
termoformagem tornam-se viáveis;
2. O monômero e o plastificante pode ser cancerígeno, de-
vido a presença do cloro !?!?!?!?

O PVC está no topo da


lista dos polímeros mais
prejudiciais a saúde hu-
mana, segundo o:

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Poli(cloreto de vinila) (PVC)


Algumas aplicações:
Perfis de PVC garantem
Tubulação de água isolamento termoacústico

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Poliestireno (PS)

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Poliestireno (PS)
PROPRIEDADES

• Baixo custo;
• Fácil processamento;
• Fácil coloração;
• Elevada resistência a ácidos;
• Semelhante ao vidro;
• Baixa densidade e absorção de umidade;
• Baixa resistência a solventes orgânicos, calor e
intempéries.

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Poliestireno (PS)
Há 4 tipos básicos, com as seguintes aplicações:
- PS cristal – usado em copos e pratos descartáveis, etc;
- PS resistente ao calor – peças de máquinas ou automó-
veis, gabinetes de rádios e TV, grades de ar condicio-
nado, peças internas e externas de eletrodomésticos e
aparelhos eletrônicos, exaustores, etc;
- PS de alto impacto – Muito usado na fabricação de uten-
sílios domésticos (gavetas de geladeira) e brinquedos;
- PS expandido – é utilizado como protetor de equipamen-
tos, isolantes térmicos, forros. O Isopor® (material com
densidade de 2 a 3 % da original) é o produto mais utili-
zado desse tipo de poliestireno.
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Poliestireno (PS)
Algumas aplicações:

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Polietileno tereftalato (PET)


PROPRIEDADES
• Transparente, quando amorfo, ou translúcido
quando semi-cristalino;
• Baixíssima permeabilidade ao CO2 (gás das bebi-
das);
• Boa resistência mecânica (muito boa ao impacto).

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Polietileno tereftalato (PET)


Algumas aplicações:

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Acrílicos

Poli(metacrilato de Poliacrilonitrilo
metila)
VÍDEO

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Acrílicos
Algumas aplicações:

Poli(metacrilato de Poliacrilonitrilo PAN


metila) PMMA
+ amorfo + cristalino

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Poliuretano - PU
Poliuretanos lineares (termoplásticos)
Elevada resistência química, tenazes, resistentes a
abrasão.

Poliuretanos Termorrígidos
Ampla faixa de propriedades dependendo do grau de
ligações cruzadas entre as moléculas.

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Poliuretano - PU
Algumas aplicações:

Poliuretano linear Poliuretano


(termoplástico) termorrígido

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Poliamida (PA) – (nylon®)

PROPRIEDADES
• Elevada resistência à tração;
• Resistência ao impacto;
• Resistência à abrasão;
• Resistem a ação de óleo;
• São amolecidos por álcoois e água.

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Poliamidas – (nylon®)
Algumas aplicações:

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Fluoroplásticos
Politetrafluoretileno (PTFE) – Teflon®

É altamente cristalino com elevada resis-


tência ao calor, antiaderente e com baixís-
simo coeficiente de atrito.

Policlorotrifluoretileno (PCTFE)

É resistente à umidade, intempéries,


ataques de solventes e à inflamação.

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Fluoroplásticos – Teflon PTFE
Algumas aplicações:

Teflon® - PTFE PCTFE


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Polioxibenzimetilenglicolanidrido
Polímeros fenólicos – Baquelite (termofixo)
Sua resina pura resulta da reação do formaldeído com
o fenol e tem a fórmula estrutural como segue:

Principal propriedade: Ótimo isolamento elétrico e térmico.

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Polímeros fenólicos – Baquelite (termofixo)


Algumas aplicações:
Terminais para lâmpadas fluorescentes, equipamentos
elétricos e mecânicos, cabos de panelas e talheres.

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Silicones
Cadeia principal formada por ligações contendo Si.

Esta estrutura confere a maior resistência ao calor.

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Silicones
Algumas aplicações:

Borrachas de silicone, graxas, colas, vernizes, implantes


dentários, cirurgias plásticas...

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Elastômeros
Tipos e características:
- Borracha – o polímero mais comum é composto por 75%
de butadieno e 25% de estireno. É resistente à abrasão,
eletricidade e à água. A borracha natural (látex) e a sintéti-
ca tem essas mesmas propriedades, mas as últimas cus-
tam menos e tem melhor resistência a óleos, calor e luz;
- Copolímero de etileno acetato de vinil – EVA – material
muito aplicado em viseiras, chinelos e solados de tênis;
- Policloroprene – Neoprene – muito utilizado em roupas
impermeáveis de mergulho e surf e também como isolante
elétrico.
Principal propriedade: Campo de deformação elástica bas-
tante grande.
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Introdução aos Polímeros

Para refletir....
1. Muitos produtos são armazenados em embalagens
plásticas;
2. Muitas roupas contém nylon e poliester;
3. Tênis e sapatos são feitos de materiais sintéticos;
4. O leite é vendido em caixinhas e garrafas plásticas;
5. Os encanamentos e eletrodutos são de PVC e PP;
6. Os colchões são de poliuretanos expandidos, as
caixas de isopor de poliestireno também expandido;
Como seria nossas vidas sem o “plástico”

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Introdução aos Polímeros

Para refletir....

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Introdução aos Polímeros
Para refletir....
7. Olhe para si mesmo, seus óculos devem ser de
policarbonato ou outro polímero mais recente, com
filmes poliméricos (anti-reflexo e anti-risco);
8. Nossas roupas têm materiais que não existiam há
60 anos;
9. A garrafa de refrigerante nem sempre pode ser
polimérica...
10. Pense na natureza: Onde todo este “plástico” irá
parar?
11. Os polímeros demoram para se decompor na natu-
reza e muitos não se decompõem nunca;

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Introdução aos Polímeros

Para refletir....
12. Saiba também que a maioria dos polímeros são
provenientes do petróleo, uma fonte natural não
renovável.

Prefira consumir produtos armazenados em


embalagens de material reciclável, assim
você estará garantindo um futuro melhor para
as próximas gerações...

Afinal como nós viveríamos sem os


polímeros?
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Introdução aos Polímeros

ANEXOS

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Introdução aos Polímeros
Tabela de Propriedades e Aplicações

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Introdução aos Polímeros
Tabela (continuação)

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Introdução aos Polímeros
Tabela (continuação)

Fonte: Cadore, S., Matoso, E. e Santos, M. C.. A espectrometria atômica e a determinação de elementos metálicos
em material polimérico. Quím. Nova, vol. 31, nº 6, São Paulo, 2008.

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