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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
QUINTA DA BOA VISTA S/N. SÃO CRISTÓVÃO. CEP 20940-040 –
RIO DE JANEIRO - RJ - BRASIL
Tel.: 55 (21) 2568-9642 - fax 55 (21) 2254.6695
www://ppgasmuseu.etc.br
e-mail: ppgas@mn.ufrj.br

Disciplina: (MNA 857 – Teorias da identidade)


Tema: Interseccionalidade e Marcadores Sociais da Diferença
Professora: María Elvira Díaz-Benítez.
1º semestre de 2015
N° de créditos: 03 (três), 45 horas aula, 15 sessões
Horário: 4º Feira – 13:00 às 16:00
Local: Sala Luiz de Castro Faria, PPGAS.

Ementa:
Este curso tem por interesse discutir os diversos modos como classe, raça,
etnicidade, gênero e sexualidade atuam de forma articulada na conformação
de diferenças, posições de sujeito e desigualdade ou privilégio social. As
ideias presentes nesse modelo, mais conhecido hoje
como interseccionalidade (batizado assim por Kimberlé Williams
Crenshaw) não são novas e obedecem a diferentes linhas de pensamento: os
estudos subalternos, o feminismo pós-colonial, o black feminism, o
feminismo mestiço e o feminismo descolonial. Por tal, este curso pretende
acompanhar as origens, desenvolvimentos e debates dessa linha de
pensamento que se configura como um marco analítico/teórico,
metodológico e, simultaneamente, político. Nos concentraremos, então, na
primeira parte, nas autoras Lila Abu-Lughod, Saba Mahmood, Avtar Brah,
Anne McKlintock, Chandra Mohanty, Patricia Hill Collins, beell hooks,
Angela Davis, Gloria Anzaldua, Maria Lugones, entre outras.
Num segundo momento do curso, daremos atenção a outros
marcadores sociais da diferença que como idade, nacionalidade e
discapacidade também operam na produção de sujeitos, identidades e
desigualdades. Aqui, sobrevoaremos os principais postulados da
teoriaqueer para adentrarmos em demandas e especificidades críticas tais
como o queer chicano e a teoria crip. Serão básicos autores como Tomás
Almaguer, Salvador Vidal-Ortiz, Lionel Cantu, Melania Moscoso, Raquel
Platero e Robert McRuer.
A terceira unidade do curso se chamará Leituras desde o Sur e terá
como destaque autoras e autores Latino-americanos e do Caribe que têm se
dedicado a modelos de análises das diferenças sociais de modo
interseccional. Entre estes, dedicaremos uma parcela de nossa atenção aos
modos como esse pensamento se apresentou no Brasil em diversas
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etnografias realizadas na antropologia na década de 1980, tornando-se cada


vez mais presente em pesquisas contemporâneas, várias das quais serão
lidas no curso. Finalizaremos com leituras diversas de caráter histórico e
etnográfico que abordam diferentes temáticas, experiências e contextos a
partir de um olhar interseccional.
Se acreditarmos nas palavras da antropóloga Mara Viveros, isto é,
que sexismo, racismo, classismo e heterossexismo possuem alguns
dispositivos comuns de funcionamento (a naturalização, a racialização do
outro e o uso da dupla natureza/cultura), nossa proposta é examinar como
essas características sociais se constroem e afetam mutuamente nas
experiências além de perceber que corpos são aqueles que se produzem na
articulação das diferenças. Mas, também é importante sofisticar as
ferramentas metodológicas para ponderar que interseccionalidade entre
gênero, raça, classe e sexualidade não se traduz automaticamente em
somatória de ordens de dominação ou em duplas (ou triplas ou quádruplas)
desigualdades de modo per se. Melhor, estaríamos fazendo alusão a
diversos modos de relação que em cada caso e a cada pesquisa precisam ser
especificados e até mesmo separados de modo contingente.
Como construir políticas abrangentes da diversidade de marcadores
sociais da diferença? Interessa-nos também discutir.

I Unidade: Visitando os feminismos

I Sessão: Apresentação do curso. 11/03/2015

II Sessão: Descentrando a teoria: o feminismo pós-colonial / transnacional.


18/03/2015

ABU-LUGHOD, Lila. “Feminism longings and Postcolonial conditions” In


Remaking women: Feminism and Modernity in the Middle East. Lila Abu-
Lughod (editora). Princeton: Princeton Univertity Press. 1998. pg: 3-32.

McCLINTOCK, Anne. “Pós-colonialismo e o anjo do progresso”. Em


Couro Imperial: raça, gênero e sexualidade no embate colonial. Campinas:
Editora Unicamp. 2010. pg: 15-42.

III Sessão: Descentrando a teoria: outros feminismos, outras agências.


25/03/2015
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MOHANTY, Chandra. “Bajo los Ojos de Occidente: Feminismo


Académico y Discursos Coloniales”. In Liliana Suárez Navaz y Rosalva
Aída Hernández Castillo (editoras), Descolonizando el Feminismo: Teorías
y Prácticas desde los Márgenes. Madrid: Ediciones Cátedra. 2008. pg:
112-163.

MAHMOOD, Saba. “The subject of freedom”. In Politics of piety: the


Islamic revival and feminist subject. Princeton: Princeton University Press.
2005.

Leitura adicional:
MOHANTY, Chandra. “De vuelta a ‘Bajo los ojos de Occidente’: la
solidaridad feminista a través de las luchas anticapitalistas”, en Liliana
Suárez Navas y Rosalía Aída Hernandez (eds.). Descolonizando el
feminismo. Teorías y prácticas desde los márgenes. Madrid: Ediciones
Cátedra. 2008. pg: 407-463.

IV Sessão: Sobre diáspora e diferença. 1/04/2015

BRAH, Avtar. “Diferença, diversidade, diferenciação”. In: Cadernos Pagu,


Campinas, n. 26, 2006, p. 239-276.
ANG-LYGATE, Magdalene. “Trazar los espacios de la deslocalización. De
la teorización de la diáspora”. En Mercedes Jabardo (editora). Feminismos
negros: una antología. Madrid: Traficante de sueños. 2012. pg: 291-314.

V Sessão: Feminismos negros. 08/04/2015

CRESHAW, Kimberlé. “Mapping the Margins: Intersectionality, Identity


Politics, and Violence Against Women of Color”. In Martha Albertson
Fineman, Rixanne Mykitiuk, (Eds). The Public Nature of Private Violence.
New York: Routledge. 1994. pg: 93-118.
_________________. “Documento para o encontro de especialistas em
aspectos da discriminação racial relativos ao gênero”. Em Revista de
Estudos Feministas, ano 10, 2002. Florianópolis: UFSC. pg: 171-188.
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HILL COLLINS, Patricia. 2012. “Rasgos distintivos del pensamiento


feminista negro”. En Mercedes Jabardo (editora). Feminismos negros: uma
antologia. Madrid: Traficante de sueños. pg. 99-134.

LORDE, Audre. “Age, race, class and sex: women redefining difference”.
In Sister outsider: Essays and speeches. Freedom, CA. Press. 1984. pg:
114-123.

VI Sessão: Feminismos negros: Classe, raça, e gênero. 15/03/2015

DAVIS, Angela. “El legado de la esclavitud: modelos para una nueva


feminidad” e “Racismo, control de la natalidad y derechos reproductivos”.
En Angela Davis: Mujeres, raza y clase. Madrid: Akal. 2005. pg: 11-37 e
203-219.

bell, hooks. “Women at work” e “Race and gender”. In Feminism is for


everybody: passionate politics. London: Pluto Press. 2000. pg: 48-60.
_______. “Homeplace [a site for resistance]”. In Yearning: Race, Gender
and Cultural Politics. Boston: South end Press. 1990. pg: 45-53.

Leitura adicional:
bell hooks. “Black Women: Shaping Feminist Theory”, Feminist Theory
from Margin to Centre, South End Press, 1984.

VII sessão: Feminismo mestiço, Chicano, borderland. 22/04/2015.

ANZALDUA, Gloria. “movimientos de rebeldía y las culturas que


traicionan” e “La consciencia mestiza: towards a new consciousness”. En
Borderlands/La Frontera: The New Mestiza. Sao Francisco: Aunt Lute
Books. 1987. pg: 15- 24 e 77-101.
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BLACKWELL, Maylei. “Las hijas de Cuauhtémoc: Feminismo Chicano y


Prensa Cultural 1968-1973”. In Liliana Suárez Navaz y Rosalva Aída
Hernández Castillo (editoras). Descolonizando el Feminismo: Teorías y
Prácticas desde los Márgenes. Madrid: Cátedra. 2008. pg. 350-403.

VIII Sessão: a decolonialidade do gênero. 29/04/2015

MIGNOLO, Walter. “El pensamento descolonial: desprendimento y


apertura. Um manifiesto”. En Santiago Castro-Gómez y Ramón
Grosfonguel (editores), El giro descolonial. Reflexiones para una
diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del
Hombre Editores. 2007.

LUGONES, Maria. “Colonialidad y gênero”. En Tabula Rasa. Bogotá, n°9.


2008. pg: 73-101.
_______________. “Hacia um feminismo descolonial”. Em La manzana de
la discórdia, vol 6 n° 2, 2011. pg: 105-119.
BIDASECA, Karina. “Los peregrinajes de los feminismos de color en el pensamiento
de María Lugones”. En Revista de Estudos Feministas, vol.22,
n°3. Florianópolis . 2014. pg: 953-964.
Leitura adicional:
QUIJANO, Aníbal. “Colonialidad del Poder, Eurocentrsismo y América
latina”. En La Colonialidad del Saber: Eurocentrismo y Ciencias Sociales.
E. Lander (Compilador). CLACSO. UNESCO. 2000.

II Unidade: Outros Queers

IX Sessão: Queer chicano: ainda sobre borderlands. 06/05/2015

ALMAGUER, Tomás. “Hombres chicanos: una cartografía de la identidad y del


comportamiento homosexual”. In Differences, A journal of feminist cultural studies, 3-
2, 1991.

VIDAL-ORTIZ, Salvador. “Más allá de la nación: la sexualidad y el


género como ejes centrales de migración”. In Maguaré vol 27, n° 1. 2013.
pg. 195-213.
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CANTU, Lionel. “Sexuality, migration and identity”. In The sexuality of


migration: border crossing and Mexican Inmigrant Men. New York: New
York University Press. 2009. pg: 21-37.

X Sessão: Teoria Crip: Diversidade e discapacidade. 13/05/2015.

MOSCOSO, Melania. “La ‘normalidad’ y sus territorios liberados”. En


Lemata, año 1, n° 1, 2009. pg: 57-70.

PLATERO, Raquel (Lucas) e ROSÓN VILLENA, María. “De ‘la parada


de los monstruos’ a los monstruos de lo cotidiano: La diversidad funcional
y sexualidad no normativa”. En Feminismo/s, n° 19, 2012. Pg: 127-142.

McRUER, Robert. “Compulsory Able-Bodiedness and Queer Disabled


Existence” In Crip Theory: Cultural Signs of Queerness and Disability.
Cultural Front Series. New York and London: New York University Press,
2006.

McRUER, Robert. “Composing Bodies; or, De-Composition: Queer


Theory, Disability Studies, and Alternative Corporealities”. In jac 24.1,
2004. pg: 47-78.

II Unidade: Leituras e etnografias desde o Sur


XI Sessão: Interseccionalidade em pesquisas da Região. 20/05/2015

VIVEROS, Mara. “La sexualización de la raza y la racialización del sexo


en el contexto latinoamericano actual”. In Gloria Careaga (org.) La
sexualidad frente a la sociedad. México, D.F., 2008.

CURIEL, Ochy. “Superando la interseccionalidad de categorías por la


construcción de un proyecto político feminista radical. Reflexiones en
torno de las categorías políticas de las mujeres afrodescendientes”. En
Mara Viveros, Peter Wade y Fernando Urrea (editores). Raza, etnicidad y
sexualidad. Ciudadanía y multiculturalismo en América Latina. Bogotá: U.
Nacional e CLAM. 2008.

BOESTEN, Jelke. “Narrativas de sexo, violência y disponibilidade”. Mara


Viveros, Peter Wade y Fernando Urrea (editores). Raza, etnicidad y
sexualidad. Ciudadanía y multiculturalismo en América Latina. Bogotá: U.
Nacional e CLAM. 2008.
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URREA, Fernando, et all. “Tensiones em la construcción de identidade de


jóvenes negros homosexuales em Cali”. Em Mara Viveros, Peter Wade y
Fernando Urrea (editores). Raza, etnicidad y sexualidad. Ciudadanía y
multiculturalismo en América Latina. Bogotá: U. Nacional e CLAM. 2008.

XII Sessão: Interseccionalidade nos estudos brasileiros I. 27/05/2015.

CORREA, Mariza. “Sobre A Invenção da Mulata”. En Cadernos Pagu


(6\7), Campinas, Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, Unicamp. 1996. pg.
35-50.

FRY, Peter. “Da hierarquia à igualdade: a construção histórica da


homossexualidade no Brasil”. In: Fry, P. Para inglês ver: identidade e
política na cultura brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

PERLONGHER, Néstor. O negócio do Michê. A prostituição viril em São


Paulo. São Paulo. Editora Brasiliense. 1987. [capítulos a escolher]

Leitura adicional:

McRAE, Edward. A construção da Igualdade: identidad sexual e política


no Brasil da “abertura”. Campinas: Editora da Unicamp. 1990.

XIII Sessão: Interseccionalidade nos estudos brasileiros II. 03/06/2015.

PISCITELLI, Adriana. “Interseccionalidades, categorias de articulação e


experiências de migrantes brasileiras”. In: Sociedade e cultura, Goiânia, v.
11, n. 2, 2008. Disponível em:
http://www.revistas.ufg.br/index.php/fchf/article/view/5247/4295

GIACOMINI, Sonia. “Mulatas profissionais: raça, gênero e ocupação”. In


Estudos Feministas, Florianópolis, 14(1): 336, janeiro-abril/2006.

MOUTINHO, Laura. “Cor” e Desejo: Uma Análise Comparativa sobre


Relacionamentos Afetivo-Sexuais “Inter-raciais” no Brasil e na África do
Sul. São Paulo, UNESP. 2004. [Capítulos a escolher].

XIV Sessão: Interseccionalidade nos estudos brasileiros III. 10/06/2015.


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FACCHINI, Regina. “Entrecruzando diferenças: mulheres e


(homo)sexualidades na cidade de São Paulo”. Em Maria Elvira Díaz-
Benítez e Carlos Fígari (editores). Prazeres dissidentes. Rio de Janeiro:
Garamond. 2009.

FRANCA, Isadora. “Na ponta do pé: o boteco do Caê, um samba GLS”.


Em Consumindo lugares, consumindo nos lugares: homossexualidade,
consumo e subjetividade na cidade de São Paulo. Rio de Janeiro: Editora
UERJ. 2012.

SIMOES, Júlio; FRANÇA, Isadora Lins; MACEDO, Marcio. “Jeitos de


corpo: cor/raça, gênero, sexualidade e sociabilidade juvenil no centro de
São Paulo”. Em Cadernos Pagu, n° 35. Unicamp. 2010. pg: 37-78.

ALMEIDA, Guilherme; HEILBORN, Maria Luiza. Não somos mulheres


gays: identidade lésbica na visão de ativistas brasileiras. Em Gênero (9),
Rio de Janeiro, UFF. 2008. pg: 225-249.

Leituras adicionais:

FACCHINI, Regina. “Não faz mal pensar que não se está só”: estilo,
produção cultural e feminismo entre as minas do rock em São Paulo. Em
Cadernos Pagu, n° 36, Campinas-SP, Núcleo de Estudos de
GêneroPagu/Unicamp, 2011, pp.117-153.

MOUTINHO, LAURA. Negociando com a adversidade: reflexões sobre


“raça”, (homos)sexualidade e desigualdade social no Rio de Janeiro.
Revista Estudos Feministas, Florianópolis, UFSC, vol. 14. 2006.

XV Sessão: 17/06/2015

Textos a escolher de acordo aos interesses de pesquisa dos alunos. Os


temas – em princípio – serão os seguintes:

Interseccionalidade em práticas de saúde


Corpos, raça, estereótipos e práticas sexuais
Marcadores sociais da diferença em contextos de precariedade social e violência
Marcadores sociais da diferença e emoções
Interseccionalidade na formulação de políticas públicas

_____________________________________________________
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Textos para Consulta:

CARNEIRO, Sueli. “Ennegrecer al feminismo”. In, CURIEL, Ochy et al,


Feminismos disidentes en América Latina y el Caribe. Ediciones fem-e-
libros, vol 24, n° 2. 2005.

WERNECK, Jurema. “De Ialodês y Feministas. Reflexiones sobre el


acción de las mujeres negras en América Latina y el Caribe”. In, CURIEL,
Ochy et al, Feminismos disidentes en América Latina y el Caribe.
Ediciones fem-e-libros, vol 24, n° 2. 2005.

BAHRI, Deepika. “Feminismo e/no pós-colonialismo”. In Revista de


Estudos Feministas, Florianópolis, 21 (2). 2013. pg: 659-688.

AILAWADI, Dyuti. 2014. “Legislating (lesbian) sexuality: colonial law


and Post-colonial Impact”. In Annual Review of Critical Psychology 11,
pp. 233-246.

LIMA COSTA, Claudia e AVILA, Eliana. Gloria Anzaldua, a consciência


mestiça e o “feminismo da diferença”. Em Revista de estudos Feministas.
Florianópolis 13 (3). 2005. pg: 691-703.

SEGATO, Rita. “Género y colonialidad: en busca de claves de lectura y de


un vocabulario estratégico descolonial”. En Bidaseca, karina y Vanesa
Vazquez Laba (editoras). Feminisimos y poscolonialidad. Descolonizando
el feminismo desde y en américa latina. Buenos aires: ed. Godot, 2011.

CORRÊA, Mariza. “O mistério dos orixás e das bonecas: raça e gênero na


antropologia brasileira”. Em Etnográfica, vol. IV, nº 2, Lisboa-Portugal,
2000. pg:233-266.

KERNER, Ina. Tudo é Interseccional? Sobre a relação entre racismo e


sexismo. Novos estudos CEBRAP, nº 93, São Paulo, 2012, pp.45-58.

KEMPADOO, Kamala. “Mudando o debate sobre o tráfico de mulheres”.


Em Cadernos Pagu, n° 25. 2005. pg: 55-78.

PELUCIO, Larissa. Marcadores sociais da diferença nas experiências


travestis de enfrentamento à aids. Em Saúde e sociedade (20), nº1. 2011.
pg: 76-85.
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LOPEZ, Laura Cecília. “A mobilização política das mulheres negras no


Uruguai: considerações sobre interseccionalidade de raça, gênero e
sexualidade”. En Sexualidad, Salud y Sociedad, vol.14. Rio de Janeiro:
CLAM. 2013. pg.40-65.

MELLO, Luiz e GONCALVES, Eliana. Diferença e interseccionalidade:


notas para pensar práticas de saúde. Em Revista do Programa de Pós-
graduação em Ciências Sociais da UFRN, vol 11, n° 2. 2010. pg: 163-173.

DEMAJ, Ada. 2014. “Touching race through play: sadomasochism,


phenomenology, and the intertwining of race and sexuality”. In Annual
Review of Critical Psychology 11, pp.97-111.
DAVIS, Angela. “Violación, racismo y el mito del violador negro”. En Angela Davis: Mujeres, raza y
clase. Madrid: Akal. 2005. pg: 175-202.

MERCER, Kobena. “Los mil falos de Mapplethorpe”. (Traducción de Flora Botton-Burlá). In Kobena
Mercer. In Emily Apter & William Petz (eds.). Fetishism as cultural discourse. London. 1998.

PINHO, Osmundo. “Race Fucker: representações raciais na pornografia


gay”. Em Cadernos Pagu, n° 38. 2012. pg: 159-195.

RODRIGUEZ, Dylan. Suspended Apocalypse: White Supremacy,


Genocide, and the Filipino Condition. University of Minnesota Press.
2009.

SHAW, Andrea Elizabeth. The embodiment of desobedience: fat black


women´s unruly political bodies. Lanham: Lexington Books. 2006.

COHEN J, Cathy. The boundaries of blackness: AIDS and the Breakdown


of black Politics. University of Chicago Press. 1999.

HARTMAN, Saidija. Scenes of subjection: Terror, slavery and self-making


in Nineteenth-century America. Edition Race and American Culture. 1997.

LEE, Shayne. Erotic Revolutionaries: black women, sexuality and popular


culture. Hamilton Books. 2010.

MAUK, D., PERRY, A, MUÑOZ-LAVOY, Miguel. “Exploring the


Desires and Sexual Culture of Men Who Have Sex with Male-to-Female
Transgender Women”. Archives of Sexual Behavior, 42(5):793-803. 2013.
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MUÑOZ-LAVOY, Miguel, GARCIA, J., PERRY, A. “Social network


factors associated with sexually transmitted infections among formerly
incarcerated Latino men”. International Journal of Sexual Health, 25 (2):
163-168. 2012.

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