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5.09.ET - Ensaios e Caracterização de Materiais PDF
5.09.ET - Ensaios e Caracterização de Materiais PDF
MATERIAIS
Professor Leandro Cardoso da Silva
5 ENSAIOS E CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS
Apresentação
Bons estudos!
Difração
De acordo com Callister et al. (2018), a Difração ocorre quando uma onda encontra uma
série de obstáculos regularmente separados que:
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Figura 5.1: (a) Demonstração de como duas ondas (identificadas como 1 e 2), que possuem o
mesmo comprimento de onda λ e que permanecem em fase após um evento de dispersão
(ondas 1′ e 2′), interferem mutuamente de maneira construtiva. As amplitudes das ondas
dispersas somam-se na onda resultante. (b) Demonstração de como duas ondas (identificadas
como 3 e 4), que possuem o mesmo comprimento de onda e que ficam fora de fase após um
evento de dispersão (ondas 3′ e 4′), interferem mutuamente de maneira destrutiva. As
amplitudes das duas ondas dispersas cancelam-se mutuamente.
Fonte: (CALLISTER et al., 2018)
A ação do feixe emitido pelo Raio X disperso em várias direções é provocada pelos
elétrons associados aos átomos e íons pertencentes à trajetória desse feixe, que emite
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uma radiação eletromagnética com altas energias e comprimento de ondas curto. Para
compreendermos a condição da Difração do Raio X, utilizamos a lei de Bragg.
Técnicas de Difração
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Figura 5.3: Exemplo de técnica de difração do Raio X
Fonte: (Saber Ciência, s/d)
Saiba Mais
O vídeo indicado explica de maneira detalhada a relação entre a Lei de Bragg e a Difração
do Raio X.
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5.2 Microscopia
Com a evolução da Ciência dos Materiais, estudos voltados as suas possíveis falhas e
defeitos passaram a ser cada vez mais importantes para o avanço da Ciência. Estes
podem ter dimensões tanto macroscópicas, quanto microscópicas, e precisam ser
investigados na formação e conformação do material para o entendimento de
fenômenos como falhas, fraturas, quebras prematuras etc.
Microscopia Óptica
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Figura 5.4: (a) Grãos polidos e atacados quimicamente da forma como podem aparecer quando
vistos ao microscópio óptico. (b) Seção tomada por meio desses grãos, mostrando como as
características do ataque químico e a textura superficial resultante variam de grão para grão,
em razão de diferenças na orientação cristalográfica. (c) Micrografia de uma amostra de latão
policristalino. A ampliação é de 603.
Fonte: (CALLISTER et al., 2018)
Microscopia Eletrônica
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Figura 5.5: Exemplo de análise MEV sobre uma amostra de compósito de poliamida carregado
com fibra de vidro
Fonte: (SILVA, 2014)
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Figura 5.6: Exemplo de funcionamento de microscópio de varredura por sonda
Fonte: (EMBRAPA, 1999)
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Deformação Elástica
∈𝑥 𝒐𝒖 𝑦
𝑣= −
∈𝑧
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Onde:
V = coeficiente de Poisson
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Deformação Plástica
Após o limite da deformação plástica ser superado sobre uma condição de tração,
chegará a fase da ruptura. Ao caracterizarmos o material e chegarmos até esta condição
citada, é possível descobrir o Limite de Resistência à Tração (LTR), caracterizando-se pela
tensão no ponto máximo da curva de tensão-deformação. A seguir, demonstramos um
exemplo.
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Figura 5.10: Comportamento típico da curva tensão-deformação de engenharia até a fratura,
ponto F. O limite de resistência à tração LRT está indicado pelo ponto M. Os detalhes dentro dos
círculos representam a geometria do corpo de prova deformado em vários pontos ao longo da
curva
Fonte: (CALLISTER et al., 2018)
Saiba Mais
Conclusão
A caracterização dos ensaios dos materiais pode ser decorrente de investigações como
também pode ser útil para a checagem de suas propriedades.
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A caracterização por Difração de Raios X nos mostra a importância e complexidade em
analisar os materiais. Este método, ainda amplamente utilizado por centros de pesquisa
e pela indústria, tem um custo relativamente baixo e transpõe resultados rápidos e
eficazes.
Referências Bibliográficas
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