ANÁLISE MENSAL À ATIVIDADE

TURÍSTICA

- Inquérito outubro 2020 -

Lisboa, 04.novembro.2020
 ÍNDICE

ENQUADRAMENTO 3

DESTAQUES – Alojamento Turístico 5

DESTAQUES – Restauração e Bebidas 8

RESULTADOS DETALHADOS 10

ALOJAMENTO TURÍSTICO 11

RESTAURAÇÃO E BEBIDAS 16

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ENQUADRAMENTO

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 ENQUADRAMENTO ÍNDICE

• No âmbito da ameaça global do COVID-19, e dos seus efeitos na economia, a

AHRESP realizou um novo Inquérito às empresas do alojamento turístico e da
restauração e bebidas, de modo a apurar os efeitos que esta pandemia está a
causar na atividade das nossas empresas.

• O Inquérito decorreu entre 30 de outubro e 2 de novembro de 2020, tendo-se

obtido um total de 1.249 respostas válidas, e representativas dos setores da
restauração e bebidas e do alojamento turístico, em todo o território nacional.

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DESTAQUES
- Alojamento Turístico -

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 DESTAQUES - Alojamento ÍNDICE

ESTIMATIVAS SALÁRIOS E EMPREGO

OUTONO/INVERNO
• 33% das empresas assume que terá muitas
dificuldades em conseguir manter os
negócios se não surgirem mais apoios do
governo para os próximos 5 meses
(novembro a março) e mais de 48% não sabe
se consegue manter;
• Destas, caso não hajam apoios efetivos, e
como medidas a implementar, 55% refere
que terá que encerrar temporariamente a
atividade, 38% irão despedir trabalhadores e
32% indicam que vão encerrar
definitivamente o negócio.
• Cerca de 21% das empresas não conseguiu pagar salários em
outubro, e 9% apenas pagou uma parte;
• Cerca de 22% das empresas tiveram que recorrer a financiamento
para conseguir pagar os salários dos seus trabalhadores em
outubro;
• Desde o início do estado de emergência, cerca de 27% das
empresas efetuou despedimentos. Destas, cerca de 24%
reduziram o quadro de pessoal entre 25% e 50% e cerca de 30%
reduziram em mais de 50% os seus postos de trabalho;
• Mais de 15% das empresas assume que não vai conseguir manter
todos os postos de trabalho até ao final do ano.
FINANCIAMENTOS
• Desde o início do Estado de Emergência, apenas 40% das
empresas referem ter recorrido a financiamento;
• Das que recorreram, a Linha de Microcrédito do Turismo
de Portugal foi a mais referida (60%), seguida da Linha de
Apoio à Economia COVID-19 (26%);
• O pagamento de salários foi o motivo mais referido pelas
empresas (74%), para terem recorrido a financiamento.
52% das empresas refere ter recorrido a financiamento
para dispor de um fundo de maneio de emergência;
• 38% das empresas já utilizou a totalidade do
financiamento obtido. Das que ainda não utilizaram, 25%
indica que a verba disponível só terá uma duração de 1 a
2 meses.

FATURAÇÃO
• Mais de 36% das empresas de
alojamento registaram um quebra
homóloga na faturação, superior a 90%
no mês de outubro;
• Para os próximos 3 meses (novembro a
janeiro) cerca de 65% das empresas
estimam uma quebra de faturação
acima de 75%, comparado com o
período homólogo;
COMPROMISSOS E
INSOLVÊNCIAS
• Em novembro, face às estimativas de
faturação, 43% das empresas não irá
conseguir suportar os encargos
habituais (pessoal, energia,
fornecedores e outros);
• Cerca de 19% das empresas pondera
avançar para insolvência, caso não
consigam suportar todos os encargos;
APOIO À MANUTENÇÃO DOS POSTOS DE TRABALHO
• Apenas 36% das empresas recorreu aos novos mecanismos de apoio à manutenção
dos postos de trabalho, sendo que 26% ainda não decidiu se vai recorrer a estes
apoios;
• Destas, 63% irá optar pelo Apoio à Retoma Progressiva e 37% pelo Incentivo
Extraordinário à Normalização da Atividade;
• Das que tencionam recorrer ao Incentivo Extraordinário, mais de 58% irá requerer
o apoio de 2 Salários Mínimos.

Fonte: Inquérito AHRESP

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 DESTAQUES - Alojamento ÍNDICE

RESERVAS E TAXAS DE OCUPAÇÃO

• Em outubro, cerca de 23% das empresas não registou qualquer

ocupação, e perto de 30% indicou uma ocupação até 10%;

• Cerca de 35% indicou que a taxa de ocupação de outubro • Para os próximos 3 meses (novembro a janeiro), em 57% das empresas, o
registou uma quebra superior a 90% face ao período homólogo mercado nacional é o que está a ter mais representatividade nas reservas. 24%
(outubro 2019); das empresas refere que é o mercado internacional e 19% indica 50/50 entre
mercado nacional e internacional;

• Para o mês de novembro, cerca de 50% das empresas estimam uma taxa de ocupação zero, e mais
de 24% das empresas perspetivam uma ocupação máxima de 10%;

• Para os meses de dezembro e janeiro a estimativa de ocupação zero agrava-se substancialmente,

sendo referida por mais de 57% das empresas.

Fonte: Inquérito AHRESP

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DESTAQUES
- Restauração e Bebidas -

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 DESTAQUES - Restauração ÍNDICE

ESTIMATIVAS SALÁRIOS E EMPREGO

OUTONO/INVERNO
• 51% das empresas assume que terá muitas
dificuldades em conseguir manter os
negócios se não surgirem mais apoios do
governo para os próximos 5 meses
(novembro a março) e cerca de 43% não sabe
se consegue manter;
• Destas, caso não hajam apoios efetivos, e
como medidas a implementar, 60% refere
que irá despedir trabalhadores, mais de 34%
indicam que vão encerrar definitivamente o
negócio, e 31% terão que encerrar
temporariamente a atividade.
• Mais de 14% das empresas não conseguiu pagar salários em
outubro, e 11% apenas pagou uma parte;
• Cerca de 30% das empresas tiveram que recorrer a financiamento
para conseguir pagar os salários dos seus trabalhadores em
outubro;
• Desde o início do estado de emergência, 47% das empresas
efetuou despedimentos. Destas, 27% reduziram o quadro de
pessoal entre 25% e 50% e 14% reduziram em mais de 50% os
seus postos de trabalho;
• 23% das empresas assume que não vai conseguir manter todos os
postos de trabalho até ao final do ano.
FINANCIAMENTOS
• Desde o início do Estado de Emergência, 62% das
empresas referem ter recorrido a financiamento;
• Das que recorreram, a Linha de Microcrédito do Turismo
de Portugal foi a mais referida (46%), seguida da Linha
Capitalizar COVID-19 (37%);
• O pagamento de salários foi o motivo mais referido pelas
empresas (73%), para terem recorrido a financiamento.
57% das empresas indica que recorram a financiamento
para dispor um fundo de maneio de emergência;
• 40% das empresas já utilizou a totalidade do
financiamento obtido. Das que ainda não utilizaram, 30%
indica que a verba disponível só terá uma duração de 1 a
2 meses.

FATURAÇÃO
• Mais de 43% das empresas de
restauração registaram um quebra
homóloga na faturação, superior a 60%
no mês de outubro;
• Para os próximos 3 meses (novembro a
janeiro) cerca de 37% das empresas
estimam uma quebra de faturação
acima de 75%, comparado com o
período homólogo;
COMPROMISSOS E
INSOLVÊNCIAS APOIO À MANUTENÇÃO DOS POSTOS DE TRABALHO
• Em novembro, face às estimativas de
• 56% das empresas recorreu aos novos mecanismos de apoio à manutenção dos
faturação, 44% das empresas não irá
postos de trabalho, sendo que 22% ainda não decidiu se vai recorrer a estes apoios;
conseguir suportar os encargos
• Destas, 54% irá optar pelo Incentivo Extraordinário à Normalização da Atividade e
habituais (pessoal, energia,
46% pelo Apoio à Retoma Progressiva;
fornecedores e outros);
• Das que tencionam recorrer ao Incentivo Extraordinário, 64% irá requerer o apoio
• 41% das empresas pondera avançar
de 2 Salários Mínimos.
para insolvência, caso não consigam
suportar todos os encargos;

Fonte: Inquérito AHRESP

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RESULTADOS
DETALHADOS
- Alojamento Turístico -

Análise Mensal à Atividade Turística: Inquérito outubro 2020 .10

 Resultados Alojamento Turístico ÍNDICE

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Análise Mensal à Atividade Turística: Inquérito outubro 2020 .15

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RESULTADOS
DETALHADOS
- Restauração e Bebidas -

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Análise Mensal à Atividade Turística: Inquérito outubro 2020 .19

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 Resultados Restauração e Bebidas ÍNDICE

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