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para Todos
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Enquadramento Geral
• Portugal tem vindo a prestar cada vez mais
atenção aos direitos das pessoas com
mobilidade condicionada ou com
deficiência/incapacidade, promovendo
diversos programas relacionados com esta
temática e que assumem uma importância
estratégica para o desenvolvimento e
reconhecimento do Turismo para Todos
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Enquadramento Geral
• O tema da Acessibilidade Universal | Turismo
para Todos, escolhido em 2016 pela
Organização Mundial de Turismo como tema
dedicado, alavancou o desenvolvimento da
acessibilidade e da inclusão no turismo.
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Enquadramento Geral
• O Turismo de Portugal lançou o programa “All for All –
portuguese tourism” dirigido a todos os empresários do setor,
tendo em vista a sua mobilização, numa atuação concertada de
tornar acessível a oferta turística nacional.
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As maiores barreiras não são
arquitetónicas, mas sim a falta de
informação e os preconceitos.
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Turismo Acessível - Conceito
• Turismo Acessível para Todos é uma
forma de turismo que envolve um
processo de colaboração entre as partes
integrantes da atividade turística que
permite às pessoas com necessidades
especiais de acesso usufruir os produtos,
serviços e ambientes turísticos, de forma
independente e com equidade e
dignidade;
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Turismo Acessível - Conceito
• Para além de um imperativo de
cidadania, a promoção da
acessibilidade é um fator de
desenvolvimento sustentável, de
competitividade e de criação de
valor para uma organização
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Diversidade de Incapacidades
• A pessoa com deficiência pode ser portadora de deficiência única
ou de deficiência múltipla (associação de uma ou mais deficiências). As várias
deficiências podem agrupar-se em quatro grupos distintos:
• Deficiência motora;
• Deficiência visual;
• Deficiência auditiva;
• Deficiência intelectual
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Deficiência motora e /ou limitações motoras
• A deficiência motora resulta de uma disfunção física ou motora, a qual poderá ser
congénita ou adquirida por doença ou acidente.
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Necessidades especiais das pessoas com
limitação motora
• Informação precisa e atual sobre o grau de acessibilidade do lugar para onde se dirigem
(degraus, rampas, elevadores, larguras das portas, existências de instalações sanitárias
adaptadas);
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Necessidades especiais das pessoas com
limitação motora
• Locais e assentos ao longo do percurso para descanso;
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Deficiência e /ou limitações visuais
• A deficiência visual é a perda ou redução da capacidade visual, com caráter definitivo, não
sendo suscetível de ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes e/ou tratamento
clínico ou cirúrgico.
• As limitações do campo visual abrangem não só a cegueira total, mas igualmente a visão
parcial. No primeiro caso, a pessoa não vê, mas "sente" o que o rodeia através dos outros
sentidos (tato, olfato, audição, gosto), em regra mais desenvolvidos. No segundo caso, a
pessoa não vê bem, mas possui visão residual. Apenas uma percentagem limitada de
pessoas com deficiência visual é totalmente cega.
• As pessoas com limitações visuais podem aprender Braille, o que lhes permite aceder à
informação, utilizando os caracteres próprios daquela escrita. Para além do Braille,
existem tecnologias áudio que permitem o acesso à informação.
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Necessidades especiais das pessoas cegas ou
com baixa visão
• Contacto baseado numa contínua troca de informação oral;
• Descrição clara do meio físico que as rodeia, a fim de poderem detetar o caminho e os
obstáculos para uma mais fácil deslocação;
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Necessidades especiais das pessoas com
deficiências intelectuais
• Relacionamento interpessoal apropriado;
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Atendimento a pessoas
com deficiência
Atendimento a pessoas
com deficiência:
• Fale diretamente para a pessoa e não para o
seu assistente ou acompanhante;
• O tratamento deve ser feito exatamente da
mesma forma que os restantes clientes;
• Seja simpático, mas não seja paternalista;
• Determinados atos são mais demorados, tenha
em atenção que os clientes necessitam de mais
tempo;
• Utilize frases curtas com
uma linguagem simples, direta e objetiva.
Atendimento a
pessoas com deficiência:
Comunicação
não verbal
Alguns fatores facilitadores de empatia:
Capacidades do profissional de
atendimento
• Organização
Objetivos definidos
Planeamento e controlo de procedimentos
Raciocínio claro e boa gestão de tempo
• Comunicação
Saber ouvir
Conhecer técnicas de comunicação
Saber detetar de necessidades
Facilidade de conversação
Alguns fatores facilitadores de empatia:
Capacidades do profissional de
atendimento
• Relacionamento interpessoal
Compreender o outro, estabelecer boas relações
pessoais, autocontrolo, persuasão
• Tomada de decisões
Fazer a análise da situação
Definir objetivos e prioridades
Interpretar informação
Estabelecer alternativas
Tomar e implementar decisões racionais
Alguns fatores facilitadores de empatia:
Os clientes precisam
Postura
Educada, sincera, atenta
Boa apresentação do produto
Clara, concisa, bem preparada
Conhecimento
Dos produtos e da empresa
Sensibilidade para as necessidades
Saber ouvir e não impor algo que não se necessite
Aparência física
Bem arranjado e asseado (adequado ao ambiente)
Alguns fatores facilitadores de empatia:
Comportamento
Assertivo
- É firme na defesa das suas ideias, mas sem agredir as - Tem a voz firme, audível, mas calma;
dos outros;
- Estabelece contacto visual com o interlocutor, mas sem
- É direta, franca e específica; “intimidá-lo”;
- Tem a seguinte postura típica: “penso deste modo, - Tem expressão facial aberta e calma;
sinto que isto deve ser feito desta maneira, mas estou
aberto(a) a ouvi-lo e a conhecer a sua posição Interrompe seletivamente o interlocutor para
testar se o compreendeu.
Alguns fatores facilitadores de empatia: