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Uma conta de acordo com o número de titulares pode ser individual quando o contrato
de abertura de crédito é com apenas um titular ou conjunta quando o contrato é firmado
com mais de um titular, não havendo limite máximo para o número de titulares.
As contas podem ser abertas ou por pessoas físicas ou jurídicas. As contas abertas por
pessoas físicas tanto podem ser individual como conjunta, mas as contas abertas por
pessoas jurídicas só poderão ser individual, ou seja, não existe conta conjunta com
pessoa jurídica.
Solidária
Não solidária
Para esse tipo de conta não podem ser emitidos cartões magnéticos para movimentação
em equipamentos de autoatendimento.
As contas conjuntas poderão ser movimentadas por cheques. Se a conta conjunta for
solidária qualquer um dos titulares poderá assinar que o cheque será descontado. Se a
conta não for solidária todos os titulares deverão assinar para que o cheque seja
descontado, caso falte uma assinatura o cheque não poderá ser descontado.
Conta corrente
Essa conta deverá ser aberta quando o cliente desejar movimentá-la livremente fazendo
depósitos e saques quando lhe convier.
Embora tenha custos para manutenção e movimentação, o cliente se beneficia pelo fato
de não precisar portar dinheiro no bolso, por utilizar cartão magnético e talões de
chegues e por poder autorizar débitos automáticos de fatura de água, luz, telefone,
mensalidade escolar entre outras.
Da pessoa física:
Carteira de identidade (que antes poderia ser substituída por carteira de trabalho
ou outro, mas atualmente só se aceita a carteira de identidade);
CPF;
Comprovante de residência que deve ter sido emitido no máximo em sessenta
dias (contas de água, luz, telefone ou ainda contrato de locação);
Comprovante de rendimentos (contracheque, folha de pagamento, declaração de
imposto de renda e etc.)
Da pessoa jurídica:
*Vale lembrar que desde a queda do sigilo bancário o banco é obrigado a informar a
receita federal os depósitos superiores a mil reais e os que superam os doze mil reais no
mês. O fisco exigirá do correntista a origem de tal dinheiro, se não for comprovado a
sua legalidade a renda será dita “renda auferida” e o fisco cobrará o imposto de renda
em cima do valor.
Tipos de contas correntes
Quando não são autorizados a fazer débitos ou saques acima do saldo em conta, ou seja,
não pode existir saldo devedor.
Quando são autorizados débitos ou saques além da provisão de fundos na conta até certo
limite estabelecido em contrato.
Esse tipo de conta pode ser firmado entre o banco e o seu cliente no momento da
abertura da conta ou posteriormente através de um contrato específico chamado
Contrato de abertura de crédito em conta corrente.
O correntista pagará encargos financeiros (juros e impostos: IOF), mas apenas quando
utilizar o crédito especial e os juros só incidiram em cima do saldo devedor.
Crédito rotativo
O encerramento da conta não eximirá seu titular das obrigações legais decorrentes da
sustação, revogação ou cancelamento de cheques. O banco deverá informar os motivos
de devolução dos cheques apresentados dentro do prazo de prescrição, mesmo quando
ocorrer após o encerramento da conta.
Conta-salário
É um tipo especial de conta de depósito à vista, aberta pela empresa/fonte pagadora em nome de
um favorecido/beneficiário, exclusivamente para pagar-lhe salários e/ou vencimentos. O cliente
(empregado/funcionário/beneficiário) é isento de tarifa de manutenção da conta-salário. A tarifa
de manutenção da conta é negociada e cobrada da empresa ou órgão pagador do
salário/vencimento.
A abertura dessa conta é feita pela empresa ou fonte pagadora, cabendo a ela
toda a responsabilidade de identificação do favorecido/beneficiário. O
instrumento contratual de abertura da conta-salário é firmado entre o banco e a
instituição/empresa pagadora;
Essa conta não é movimentável por cheques, mas apenas por cartão magnético,
nas agências do banco e nos equipamentos de auto-atendimento internos e
externos;
O cliente também pode optar por transferir integralmente seus recursos por meio
de um único DOC/TED, mensal e gratuito, para movimentá-los em outro banco;
O que é a TR?
Os recursos oriundos das cadernetas de poupança devem ser aplicados, pelos bancos, de
acordo com as regras preestabelecidas pelo Banco Central do Brasil:
A caderneta de poupança pode ser adquirida tanto por pessoas físicas quanto por
pessoas jurídicas.
Além desta diferença a caderneta de poupança para pessoas físicas e jurídicas possui
outra, enquanto que a conta pertencente à pessoa jurídica paga o imposto de renda a
conta pertencente à pessoa física está isenta.
A grande vantagem oferecida pelo fisco aos poupadores é que estes podem sacar total
ou parcialmente seus recursos acrescidos de seus rendimentos a qualquer momento que
lhe convier e estão completamente isentos de imposto de renda, mas somente as pessoas
físicas.
Não é cobrada taxa para manutenção (pelo menos não é para ser cobrada), a menos que
o saldo da conta seja igual ou inferior a vinte reais e esteja com no mínimo seis meses
sem movimentação, neste caso, o banco pode cobrar até 30% do saldo da conta como
manutenção até a conta ser zerada.
Características:
Aquela que o dinheiro poupado está vinculado a alguma finalidade específica, sendo a
mais comum o financiamento de imóveis.
Parece com a caderneta de poupança livre, diferindo-se dessa pelo fato de que seus
recursos captados são basicamente direcionados para financiamento de operações rurais
e não em crédito imobiliário.
Título de capitalização
Simplificadamente, título de capitalização se resume no esquema:
Esse tipo de investimento é interessante para quem gosta de jogar, com a garantia de
que se não ganhar terá parte do que investiu recuperado, mas este tipo de investimento
está em desvantagem em relação aos outros.
Funciona da seguinte maneira, o cliente faz depósitos uma parte do que ele deposita vai
para os sorteios, outra parte para as despesas e o lucro do banco e a maior parte do que
ele havia depositado vai obter rendimentos.
Há prazo para resgatar o que foi depositado, no entanto muitos bancos estão reduzindo
ou até eliminando estes prazos que variavam de seis meses a 24 meses, ou seja, de meio
ano a dois anos.
Prêmio: É o valor pago pelo investidor pelo título, este pagamento pode ser de uma só
vez (plano único) ou mensal (plano mensal).
Provisão para sorteios: É a parcela paga pelo investidor para o acúmulo do prêmio.
Carência: É o prazo para o resgate do investimento que varia de seis a vinte e quatro
meses, mas muitos bancos nem possuem mais esta carência.
Conta simplificada
É uma conta corrente ou popança individual, que pode ser aberta em bancos múltiplos
com carteira comercial, bancos comerciais e na caixa econômica federal, por cliente
pessoa física que não tenha em seu nome outra modalidade, em qualquer banco.
Os documentos necessários são o CPF e a identidade, não exigindo comprovante de
residência, mas o cliente fará declaração de endereço a punho. Caso no momento da
abertura o cliente não possa apresentar a identidade e o CPF no momento bastará o NIS
(Número de Inscrição Social) e terá o cliente um prazo de seis meses para a
apresentação dos documentos.
O cliente é isento de tarifa para realizar até quatro saques, quatro extratos e quatro
depósitos por mês, caso ultrapasse esses limites pagará tarifas cobradas pelo banco.
Observação:
A conta simplificada não pode apresentar saldo ou soma de créditos superiores a mil
reais no mês. Caso o cliente exceda esse limite duas vezes em um ano, o banco
bloqueará a movimentação da conta e verificará a ocorrência se as justificativas forem
aceitas a conta será desbloqueada. Se houver bloqueio novamente a conta será encerrada
ou se transformará em outro tipo de conta.
Exemplos de contas simplificadas são a conta “caixa fácil” da caixa econômica federal e
a conta “banco postal” do Bradesco.
Conta investimento ou fundo mútuo de investimento
Como seria muito difícil um investidor ficar acompanhando as altas e baixas dos vários
documentos negociados em bolsas de valores, demandando assim muito de seu tempo é
normal que ele deposite seus recursos nas mãos de outros que passam a administrar seus
investimentos.
Portanto, temos uma conta investimento quando um investidor (cliente) passa seus
recursos para administradores (bancos), para que estes adquiram e negociem papéis em
seu nome. Esses papéis formam a carteira do fundo.
Para abrir várias opções para os clientes, os bancos criam modalidades de fundos: fundo
de ações, fundo cambial e etc. Ao aplicar seus recursos em determinado fundo o cliente
passa a ter uma cota, ou seja, ser um cotista de tal fundo de investimento.
Podemos deduzir de cara que contas investimentos não renderão o mesmo nos bancos e
são operações de alto risco para os investidores, podendo ser maior ou menor de acordo
com a carteira do fundo.
Para fazer aplicações em qualquer fundo o banco é obrigado pela legislação a deixar
bem claro ao cliente os riscos da operação.
Se a conta for de pessoas físicas deve haver pelo menos um titular em comum entre as
contas.
Pessoa física: devem ter idêntica titularidade, com no máximo dois titulares.
Depósito em chegue
Deve ser cruzado e intransferível, de emissão do titular da conta de investimento.
Pessoa física: Deve haver pelo menos um titular comum entre as contas.
Pessoa física: as contas devem ter idêntica titularidade, com no máximo dois titulares.
Aplicações;
Compra de ações;
Depósito de chegues emitido pelo próprio titular;
Extratos e saldos;
Resgates;
TED;
Transferências entre contas do banco.
Saques;
Pagamentos de contas;
Depósitos em dinheiro;
Depósitos em cheques emitidos por terceiros;
Depósitos de cheques TB;
Créditos de salários.