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LICENCIATURA EM ANTROPOLOGIA
Referência bibliográfica
Segundo Castro (2002), “a sociedade em sentido geral é uma condição universal”. Esta
definição, o autor remete-nos a ideia de que a sociedade é uma construção necessária e
obrigatória do ser humano. É através das interacções sociais indispensáveis que visam
satisfazer suas necessidades do carácter normativo para o regulamento dos
comportamentos, de modo a desenvolver uma linguagem comum dos seus
comparticipantes” (Castro 2002: 207).
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“No entanto, estes dois sentidos são relacionados a partir dos estudos etnográficos de
antropologia, que procura perceber as diferenças partindo de um grupo mais pequeno
para perceber o mais complexo; e o método comparativo que formula proposições
sintácticas válidas e universais. Pois, a sociedade em sentido geral, subordina-se em
sentido particular ou plural” (Castro 2002: 210).
Castro, afirma que “para alguns autores como Spencer, concebe a sociedade como uma
associação interactiva de indivíduos; ela constitui uma esfera supra-individual, mas não
supra-biologica de realidade.Ao passo que a cultura é uma realidade extra-somatica de
tipo ideacional, mas não constitui um domínio ontológico distinto” (Castro 2002: 216).
Segundo o autor, “as dicotomias acima podem a ser interpretadas nos termos
ontológicos que opõe a essências irredutíveis. Em antropologia, se elas arrastam consigo
a bagagem ideológica, não deixam ao mesmo tempo de sugerir uma série de diferenças
entre a maioria das sociedades tradicionalmente estudadas pela antropologia e a
sociedade capitalista moderna” (Castro 2002: 217).
“Em seu sentido geral, a noção de sociedade vem igualmente perdendo terreno. A antropologia
contemporânea tende a recusar concepções essencialistas ou teológicas da sociedade como agente