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ÍNDICE
1 O SOL.............................................................................................................................1
3 BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................. 16
III
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IV
Introdução aos Sistemas Fotovoltaicos
1 O Sol
É bem sabido (pois já é clichê) que a estrela central do nosso sistema solar gera, em um
segundo (5 milhões de toneladas de matéria), mais energia que a humanidade já consumiu des-
de o seu aparecimento na face da Terra. Claro que toda essa energia não nos chega, e bem verda-
de essa totalidade de energia nem mesmo “abandona” o interior do Sol. O que efetivamente che-
ga até o terceiro planeta do nosso sistema solar é uma pequena fração da energia irradiada pelo
nosso astro rei; e mesmo essa “pequena fração” representa mais energia do que conseguimos
extrair de outras fontes, ou mesmo que poderíamos consumir, considerando o período de um ano.
Figura 1 - Comparativo entre fontes primárias de energia e consumo anual - fonte: GreenPro
A energia do Sol vem das reações termonucleares que ocorrem às grandes profundidades
do seu interior; sendo a principal a reação de fusão: no núcleo do Sol, onde a temperatura e a
pressão fornecem o ambiente adequado às reações nucleares, quatro núcleos atômicos (prótons)
de hidrogênio se fundem, formando uma partícula alfa (núcleo de hélio). A partícula alfa man-
tém 70% da massa dos prótons de hidrogênio, enquanto que os 30% restantes da massa inicial
são liberados na forma de energia. Essa energia viaja do núcleo do sol, por um processo de con-
vecção, passando por todas as camadas do sol se transformando em luz e calor.
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O Sol Como Fonte de Energia
1 – Fotosfera: parte do Sol que esse se torna visível, com a aparência granular causada
pelos grânulos;
2 – Cromosfera: onde a energia vinda do núcleo provocam chamas e fáculas;
3 – Coroa: constituída de plasma com temperatura de aproximadamente dois milhões de
graus Celsius.
Informação:
O Sol é um gigantesco reator atômico formado por aproximada-
mente 80% de hidrogênio, 20% de hélio e apenas 0,01% de
outros materiais.
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Introdução aos Sistemas Fotovoltaicos
anual”, utilizando a unidade de medida composta: “quilowatt hora por metro quadrado por
dia” – kWh/m²/dia ou kWh/m²*dia-1.
Figura 3 - Radiação Solar na superfície do globo terrestre no período de um ano, em "W/m²". Informação obtida por
satélites meteorológicos entre 1990 e 2004. Para obter os valores diários para a média anual, deve-se multiplicar por
“24, com resultados em Wh/m²”, ou por “86,4 com resultados em kJ/m²” – fonte: Mines Paris Tech/Armines 2006;
SoDa (www.soda-is.com)
No mundo todo há diversas instituições de pesquisa que fornecem os dados de energia so-
lar para as suas localidades circunvizinhas, e a agência espacial norte-americana (NASA) dispo-
nibiliza dados de satélite para todo o globo terrestre. Esses dados são matematicamente compila-
dos, formatados e dispostos em “bancos de dados de radiação solar”.
2.1.1 Atlas Solarimétrico do Brasil (2000) e SUNDATA
No Brasil, um dos primeiros bancos de dados de radiação solar disponíveis ao público ge-
ral é mantido pelo “Centro de Referência para Energia Solar e Eólica – Sérgio de Salvo Bri-
to” – CRESESB; entidade vinculada ao “Centro de Pesquisas de Energia Elétrica – CE-
PEL”, que também disponibiliza vasta e excelente literatura sobre o tema “Energias Renová-
veis”. No ano de 2.000 o CRESESB publicou o “Atlas Solarimétrico do Brasil”, contendo va-
lores de radiação solar (em megajoules por metro quadrado – MJ/m²) para todo o território
brasileiro, além de relevantes informações sobre a forma de coleta e tratamento matemático dos
dados meteorológicos. Essa publicação pode ser obtida gratuita e diretamente do site do CRE-
SESB (www.cresesb.cepel.br), onde também é possível consultar um banco de dados ainda mais
atualizado, através da ferramenta de busca e análise chamada de “SUNDATA”, também de con-
sulta gratuita.
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O Sol Como Fonte de Energia
Figura 5 - Tabela com valores de radiação solar para as localidades próximas às coordenadas geográficas de Ribei-
rão Preto –SP – fonte: CRESESB
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Introdução aos Sistemas Fotovoltaicos
Figura 6 - Acesso aos bancos de dados do "Projeto SWERA" - fonte: SWERA (https://maps.nrel.gov/swera)
A energia solar que pode ser captada depende de três fatores, a saber:
1 – Área de captação do “coletor solar” – em metros quadrados (m²);
2 – Tempo de exposição à radiação solar – em horas (h) ou segundos (s);
3 – Intensidade Radiante do Sol – em watts por metro quadrado (W/m²).
A “intensidade radiante”, também chamada de “Irradiância Solar”, é a “potência ins-
tantânea” da radiação solar, por isso a sua unidade de medida é composta pelas unidades de
média da potência (o watt – W) e da área (metro quadrado – m²); afinal se trata de “energia
radiante”. A energia solar “captável” é diretamente proporcional às três variáveis apresentadas;
ou seja: quanto maiores forem a área de captação, o tempo de exposição e a irradiância solar,
mais energia será ‘recolhida’, conforme apresenta a equação abaixo:
𝑬=𝑨∗𝒕∗𝑰
Onde:
E = energia solar captada – em joule (J) ou watt hora (Wh);
A = área de captação – em metro quadrado (m²);
t = tempo de exposição – em segundos (s) ou horas (h);
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O Sol Como Fonte de Energia
Figura 7 - Representação da energia solar que chega à terra - fonte: NASA (www.nasa.gov/)
A energia solar que chega à superfície da terra é influenciada pela atmosfera terrestre,
que diminui a intensidade da radiação solar através dos efeitos de reflexão, absorção e dis-
persão. Mesmo em um dia claro de sol forte, a quantidade de radiação solar filtrada pela atmos-
fera terrestre pode chegar a 25% da radiação extraterrestre (constante solar), fazendo com
que a maior irradiância ao nível do solo no plano horizontal seja pouco superior a 1.000 W/m².
Figura 8 - Influência da "massa atmosférica" e elevação do sol sobre a irradiância ao nível do solo - fonte: CRESESB
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Introdução aos Sistemas Fotovoltaicos
1 – Irradiância Direta: que vem diretamente do Sol, com pouca alteração em sua traje-
tória, provocada pela atmosfera terrestre;
2 – Irradiância Difusa: que vem de toda a “abóbada celeste” (toda a semicircunferência
do céu), sendo muito enfraquecida pela ação da atmosfera terrestre.
Quando o “coletor solar” está inclinado em relação ao plano horizontal, é possível a cap-
tação de uma terceira componente da “Radiação Solar Global”, que é a “irradiância de albe-
do”, que diz respeito à energia radiante refletida do solo para cima; que apesar de não ser des-
prezível (principalmente em locais muito refletivos, como áreas cobertas por neve, por exemplo),
é extremamente baixa, com pouca influência principalmente se comparada à irradiância direta.
Informação:
Sabemos, claro, que é a Terra que se move em torno do Sol. Mas
para analisar os efeitos da atmosfera terrestre sobre a radiação
solar incidente é interessante se referenciar a um ponto fixo
no solo, considerando o chamado “movimento aparente do Sol”,
durante o seu ‘percurso’ celeste sobre esse ponto de referência.
A elevação do Sol no céu ao meio dia é diferente nas diversas estações do ano; o Sol está
sempre mais elevado no céu durante os meses de verão, e sempre mais baixo durante os meses
de inverno. O responsável pelas estações do ano é o movimento de translação da Terra em
torno do Sol, que altera a posição das chamadas “rotas solares”, que são os semicírculos percor-
ridos pelo Sol durante o seu “movimento aparente” de deslocamento durante o dia.
Figura 9 - Representação das "Rotas Solares" e do posicionamento do Sol ao longo dos dias do ano - fonte: Green-
Pro
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O Sol Como Fonte de Energia
Quando a rota solar é mais elevada (no verão) a irradiância solar é mais intensa, duran-
te todo o dia, do que quando a rota solar é mais baixa (no inverno). Além disso, o Sol permane-
ce no horizonte por maior período, o que faz com os dias de verão tenham maior acúmulo de
energia térmica que os dias de inverno. Em localidades mais afastadas do equador essa diferença
de acúmulo de energia é mais notável do que nas localidades situadas próximas ao equador, em
especial aquelas dentro da chamada Zona Tropical (entre os Trópicos de Câncer e Capricórnio).
2.2.2.1 A Janela Solar
Os dois limites de rota solar, respectivamente para o verão e para o inverno, determinam
a área chamada de “Janela Solar”, exibida na Figura 9, que é a área “percorrida” pelo Sol na sua
movimentação aparente. As localidades dentro da zona tropical têm a janela solar mais alta,
enquanto as localidade fora da zona tropical têm a janela solar mais baixa; o que nos leva à
conclusão que “quanto mais alta a janela solar, maior é o nível de radiação solar disponível na
localidade”.
É por isso que se diz que “os piores locais do Brasil tem tanto ou mais energia solar que
os melhores locais da Alemanha” (vide Figura 3).
2.2.3 Horas de Sol Pico
Com a irradiância solar menor nos extremos do dia (manhã e tarde) e muito maior du-
rante o meio dia solar e horas próximas, a distribuição da radiação solar, por posto horário, du-
rante o dia, se disposta em um gráfico, terá a forma de um “sino”, conforme mostra a Figura 10,
abaixo:
Irradiância – kW/m²
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Introdução aos Sistemas Fotovoltaicos
Como a maior intensidade radiante (irradiância) ocorre ao meio dia solar e, aproxima-
damente, duas a três horas antes e depois, esse é o período chamado de “Horas de Sol Pico”;
quando temos o pico da atividade solar (tomando o ponto de captação como referência). Hoje
em dia, com o uso dos modernos sistemas de medição, com possibilidade de medir-se irradiân-
cias menores que 100 W/m², e obter-se valores horários de radiação solar, somente o nome
ficou, devido à sua popularização. Como os coletores solares (tanto os térmicos, quanto os fo-
tovoltaicos) são testados em laboratório utilizando-se um “simulador solar” que oferece uma
irradiância controlada de 1.000 W/m² (1 kW/m²), esse valor é utilizado como parâmetro para a
o (por assim dizer) “cálculo” das Horas de Sol Pico, simplesmente chamado de “HSP”. A equa-
ção abaixo demonstra esse cálculo:
𝒌𝑾𝒉/𝒎² ∗ 𝒅𝒊𝒂−𝟏
𝑯𝑺𝑷 =
𝟏 𝒌𝑾/𝒎𝟐
Onde:
HSP = Horas de Sol Pico – em horas
kWh/m²*dia-1 = radiação solar – em quilowatt hora por metro quadrado por dia
1 kW/m² = valor de referência para a radiação solar – em quilowatt por metro quadrado
O que a equação acima faz, é “reduzir” o valor da radiação solar diária a um valor “fic-
tício” de horas do dia em que a radiação solar seria máxima; os períodos em que a irradiância é
menor são “recortados e somados”, transformando o “gráfico em forma de sino” em um “gráfico
em forma de quadrado”, de forma a ‘facilitar os cálculos’ de dimensionamento de sistemas fo-
tovoltaicos.
2.2.4 Radiação Solar ao nível do Painel Fotovoltaico
É devido à variação de altura solar que os coletores solares (sejam térmicos ou fotovol-
taicos), quando instalados em solo, são geralmente dispostos de maneira inclinada, e com a sua
face (inclinada) direcionada para o equador: no hemisfério norte a “face inclinada” dos coleto-
res solares é voltada para o ponto cardeal Sul; no hemisfério sul a “face inclinada” é voltada
para o ponto cardeal Norte. Busca-se, assim, “maximizar” a captação da radiação solar no
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O Sol Como Fonte de Energia
momento em que é mais intensa: ao meio dia solar, que é quando o Sol está exatamente sobre o
meridiano local, e a projeção dos raios solares se dá no “sentido norte-sul”.
Informação:
O meio dia solar é o momento em que o Sol está mais alto no
céu, atravessando a menor quantidade de massa atmosférica
nesse dia, em relação ao “ponto referencial” que é o coletor solar,
e a irradiância solar, nesse momento, é a maior do dia..
A quantidade de energia que um coletor solar consegue captar varia ao longo do dia, de
acordo à variação da irradiância solar, devido à posição do Sol em cada momento (e a quanti-
dade de massa atmosférica a ser atravessada pelos raios solares); mas também sofre influência
do chamado “ângulo de incidência”, que diz respeito ao ângulo formado entre os raios solares e
a “reta normal à superfície do coletor solar”. A Figura 12, abaixo, exibe os “ângulos notá-
veis” da “geometria solar”:
1 – Ângulo Azimutal do Sol (aS): é o ângulo entre a projeção do raio solar no plano ho-
rizontal e a direção Norte-Sul.
2 – Altura Solar (α): é o ângulo entre o raio solar e sua projeção sobre o plano horizon-
tal.
3 – Inclinação do Coletor Solar (β): é o ângulo entre o “plano da superfície do coletor
solar” e o “plano horizontal”.
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Introdução aos Sistemas Fotovoltaicos
𝑬 = 𝑨 ∗ 𝒕 ∗ (𝑰 ∗ 𝐜𝐨𝐬 𝜸)
Onde:
E = energia solar captada – em joule (J) ou watt hora (Wh);
A = área de captação – em metro quadrado (m²);
t = tempo de exposição – em segundos (s) ou horas (h);
I = irradiância solar – em watt por metro quadrado (W/m²)
cos (γ) = cosseno do ângulo de incidência
A irradiância solar é afetada pelo ângulo de incidência, pois quanto mais inclinado o
coletor solar estiver, mais reflexiva será a sua cobertura, diminuído a “irradiância relativa”
que a atravessa, diminuindo a quantidade de energia captada. Portanto, quanto mais “normal” (o
seja, direta) for a projeção dos raios solares sobre o coletor solar maior será a captação.
É esse o motivo da “orientação ideal” dos coletores solares (térmicos ou fotovoltaicos)
ser o ponto cardeal Norte (para o Hemisfério Sul) ou Sul (para o Hemisfério Norte); ao meio dia
solar, onde ocorre a maior irradiância solar do dia, com a face dos coletores solares voltadas
para o Sol, o ângulo de incidência tende a ser o menor, e a captação será maximizada.
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O Sol Como Fonte de Energia
Figura 13 - Diferentes alturas do Sol ao meio dia solar (Oz é "ângulo zenital") - fonte: autor
Nos casos dos telhados inclinados, o que se faz é a avaliação da radiação solar incidente
no “plano de projeção” do telhado, e o dimensionamento ou análise de rendimento energético
do sistema fotovoltaicos com esses novos valores de energia. Para essa análise pode-se utilizar
diversas metodologias de cálculo desenvolvidas por renomados pesquisadores e instituições de
pesquisas, bem como softwares específicos de dimensionamento e análise de sistemas fotovol-
taicos. No Brasil, além dos softwares de dimensionamento mais conhecidos (PV-Syst; PV*Sol;
Solergo; Azul-Sol), os projetistas de sistemas fotovoltaicos utilizam duas metodologias, disponi-
bilizadas gratuitamente, em contrapartida aos altos custos dos softwares:
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Figura 14 - Tabela para a latitude 23° do conjunto de fatores de correção da radiação para superfícies inclinadas do
IDAE – fonte: IDAE (www.idae.es)
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O Sol Como Fonte de Energia
O Radiasol 2 é a última versão, e não há, atualmente, desenvolvimento de novas versões. O fun-
cionamento do software em sistemas operacionais mais recentes é problemático; somente “roda
bem” em “Microsoft Windows XP®”, e mesmo com ajustes, nos Windows® mais novos o seu
funcionamento é errático. A melhor forma de utilização do Radiasol 2, em computadores mais
modernos, é através de uma “máquina virtual”; procedimento que é explicado nos treinamentos
técnicos de Design e Projeto de SFCR. O Radiasol 2 pode ser baixado diretamente do site do
LABSOL, em: http://www.solar.ufrgs.br/#radiasol.
Através da observação dos valores de radiação solar para superfícies inclinadas obtidos pelos
dois métodos citados acima, foi possível desenvolver duas equações empíricas (pelo método de
tentativa e erro) que se aproximam muito dos valores ideais de inclinação para arranjos fotovol-
taicos em cada tipo de sistema fotovoltaico: isolado ou conectado à rede.
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Introdução aos Sistemas Fotovoltaicos
pendiculares” aos raios solares, maximizando a irradiância direta, e captando mais energia du-
rante o meio dia solar e horas próximas dos dias em que a radiação solar é menor. Mesmo que
isso signifique pequenas perdas nos períodos em que a radiação solar é maior, como nos dias de
verão.
A equação abaixo calcula o valor aproximado da inclinação ideal para “desvios azimutais” de
no máximo 30° para Leste ou Oeste:
𝜷 = 𝝋 + (𝝋/𝟒) ou 𝜷 = 𝝋 ∗ 𝟏, 𝟐𝟓
onde:
O resultado desta equação é (25%) maior que o valor da latitude local, indo ao encontro do ‘sen-
so comum’ da literatura técnica comum.
𝜷 = 𝟑, 𝟕 + (𝟎, 𝟔𝟗 ∗ 𝝋)
onde:
O resultado dessa equação é, na grande maioria das vezes, menor que a latitude local, de forma a
‘apontar’ a face do arranjo fotovoltaico para o meio da janela solar.
Embora seja crítico para sistemas fotovoltaicos isolados, a “projeção da face do arranjo fotovol-
taico” fora do ideal não é tão nociva para os SFCR’s; a radiação solar equivalente será menor,
mas a geração, na grande maioria das vezes, é mais que suficiente para trazer a economia finan-
ceira pretendida por quem investe nesse tipo de gerador.
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O Sol Como Fonte de Energia
3 Bibliografia
GREENPRO. Energia Fotovoltaica: Manual de Tecnologias, Projecto e Instalação. Dis-
ponível em: http://greenpro.de/po/fotovoltaico.pdf. 2004
Centro de Pesquisas de Energia Elétrica. Centro de Referência para Energia Solar e Eóli-
ca Sérgio de Salvo Brito. Grupo de Trabalho de energia Solar. Manual de Engenharia para
Sistemas Fotovoltaicos - 2014. Disponível em: http://bit.ly/MESFV2014
- Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos - 2004. Disponível em:
http://bit.ly/MESFV2014
TIBA, Chigeru. et al. Atlas Solarimétrico do Brasil: Banco de Dados Solarimétricos.
Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2000. Disponível em: http://bit.ly/Atlas2000
PEREIRA, Enio bueno; RÜTHER, Ricardo; et al. Atlas Brasileiro de Energia Solar.
São José dos Campos: INPE, 2006. Disponível em: http://bit.ly/Atlas2006
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