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Ficha 1 – Biologia e Geologia 10.

o ano

Geologia e métodos

Grupo I
A figura 1 representa um pequeno lago localizado numa floresta. Observe-a atentamente e responda às
questões.

Figura 1 – Pequeno lago numa floresta.

1. Identifique o subsistema terrestre a que pertence cada um dos componentes do lago.


a) Sedimentos no fundo do lago
b) Plantas aquáticas enraizadas no fundo do lago
c) Água do lago
d) Larvas de insetos aquáticas que vivem nos sedimentos
e) Oxigénio do ar situado sobre a água do lago

Nas questões 2 a 4, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

2. O ecossistema lago é um sistema ____ e a energia que o faz funcionar provém ___.
A. aberto … do Sol C. aberto … das plantas aquáticas
B. fechado … do Sol D. fechado … das plantas aquáticas

3. Durante a noite, a água do lago arrefece em contacto com o ar. Esta interação corresponde uma...
A. transferência de matéria entre a atmosfera e a hidrosfera.
B. transferência de energia entre a atmosfera e a hidrosfera.
C. transferência de matéria entre a geosfera e a hidrosfera.
D. transferência de energia entre a geosfera e a hidrosfera.

4. Os gases respiratórios dissolvidos na água do lago são usados pelos organismos aquáticos, o que
provoca variação da sua concentração na água. Em consequência, ocorre difusão de gases entre a água
do lago e o ar. A interação descrita refere-se à transferência de…
A. apenas matéria, entre a atmosfera e a biosfera.
B. matéria e energia, entre a biosfera, a atmosfera e a hidrosfera.
C. apenas matéria, entre a biosfera, a atmosfera e a hidrosfera.
D. matéria e energia, entre a biosfera e a atmosfera.
5. Uma vez que todos os subsistemas estão em interação, quando ocorre uma interferência num deles,
todos são afetados. Ordene as frases seguintes, que representam consequências da queima de
combustíveis fósseis.
A. Aumenta o efeito de estufa
B. Aumenta a temperatura média à superfície da Terra e nos oceanos.
C. Aumenta a quantidade de CO2 atmosférico.
D. São destruídos habitats e espécies, alguns deles raros e em perigo de extinção.
E. Ocorre degelo das calotes polares, aumenta o nível do mar e os fenómenos atmosféricos extremos,
como cheias, secas e furacões.

Grupo II
O ciclo das rochas reflete o dinamismo interno e externo da Terra.

I
V

III
I
II
IV I

III

X Z

Figura 2 – Ciclo das rochas.

1. Selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.


As rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares correspondem às seguintes letras da figura 2,
respetivamente:
A. Y, Z e X. C. X, Y e Z.
B. Y, X e Z. D. X, Z e Y.

2. Faça a legenda dos números da figura 2, usando a designação mais adequada.


I. ________________________________ IV. ________________________________
II. ________________________________ V. ________________________________
III. ________________________________

3. Selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.


A presença de grandes extensões de rochas metamórficas na costa oeste da América do Sul indica que a
área foi sujeita a…
A. fusão das rochas.
B. forte erosão das rochas.
C. consolidação do magma em profundidade.
D. pressões e temperaturas elevadas, sem fusão.
4. Selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.
O tempo de arrefecimento do magma determina…
A. a composição mineralógica da rocha magmática.
B. a cor dos minerais formados.
C. a textura da rocha, dependente do tamanho dos minerais.
D. a composição química dos minerais formados.

5. Refira os termos que completam corretamente a frase seguinte.


Na formação do arenito, a última fase inclui a compactação e __(A)__ dos grãos de __(B)__, originando
uma rocha coesa.

6. Ordene as fases de formação de uma rocha sedimentar quimiogénica.


A. O carbonato de cálcio viaja dissolvido na água até um reservatório superficial de água doce
B. Os cristais de carbonato de cálcio dão origem a um estrato rochoso
C. A evaporação da água favorece um aumento da concentração do carbonato de cálcio dissolvido
D. A água da chuva dissolve o carbonato de cálcio de algumas rochas
E. O carbonato de cálcio inicia um processo gradual de precipitação

Grupo III
Nas questões 1 a 5, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. Datação relativa é...


A. datar acontecimentos muito antigos.
B. atribuir uma idade específica a um acontecimento.
C. estabelecer uma sequência de acontecimentos.
D. baseada em isótopos radiativos.

2. O princípio da horizontalidade estabelece que…


A. o estrato mais antigo está sob o mais recente.
B. o estrato mais antigo está sobre o mais recente.
C. os estratos que não sofreram deformação encontram-se na posição horizontal.
D. os estratos que sofreram deformação encontram-se na posição horizontal.

3. Fósseis de seres vivos que existiram durante curtos intervalos de tempo da história da Terra são...
A. bons fósseis de fácies.
B. bons fósseis de idade.
C. fósseis de ambiente.
D. fósseis vivos.

4. A escassez de vestígios do Pré-Câmbrico deve-se à...


A. ausência de atividade geológica na Terra primitiva.
B. dificuldade de fossilização dos organismos com concha.
C. escassez de rochas muito antigas, entretanto transformadas noutras rochas.
D. ausência de seres vivos durante os primeiros 4000 Ma de história da Terra.

5. Na escala geocronológica, as eras são divididas em...


A. Pré-câmbrico e Paleozoico.
B. Milhões de anos.
C. Períodos.
D. Idades.
Grupo IV
Na tabela encontram-se registados dados relativos a dois isótopos radiativos.

Isótopo-pai Isótopo-filho Semivida (𝒕½ ) (anos)


Urânio (238U) Chumbo (206Pb) 4,5 × 109
Potássio (40K) Árgon (40Ar) 1,4 × 109

1. Uma equipa de geólogos encontrou duas rochas, A e B, com as seguintes características:

A – Apresenta elevadas quantidades de chumbo-206 e reduzidas quantidades de urânio-238.


B – Apresenta elevadas quantidades de urânio-238 e reduzidas quantidades de chumbo-206.

Refira qual das duas rochas é a mais antiga.

2. A mesma equipa de geólogos encontrou uma rocha C, com a mesma quantidade de Potássio-40 e de Árgon-
40. Deduza a idade da rocha C em milhões de anos.

3. Selecione a opção que completa corretamente a seguinte afirmação.

A datação radiométrica de rocha proveniente de asteroides para calcular a idade da Terra constitui um
método…
A. direto de obtenção de dados sobre o planeta Terra.
B. indireto de obtenção de dados sobre o planeta Terra.
C. catastrofista de explicar a ocorrência de meteoritos.
D. catastrofista de explicar a extinção de dinossauros.

4. Selecione a opção que completa corretamente a seguinte afirmação.

Uma limitação dos métodos radiométricos de datação das rochas é...


A. O facto de ser um método muito preciso, com margens de erro geralmente inferiores a 1 Ma.
B. Poder aplicar-se a qualquer tipo de rocha.
C. Não poder aplicar-se a rochas magmáticas.
D. Não poder aplicar-se se a rocha perder ou ganhar matéria em fenómenos de metamorfismo.

5. Escolha o gráfico que exprime a variação da quantidade isótopo-pai (A) e isótopo-filho (B) ao longo do tempo.
Grupo V
A teoria da tectónica de placas admite a existência de várias placas litosféricas na camada sólida mais exterior da
Terra. A figura 3 esquematiza diferentes tipos de limites entre essas placas.

I II

Y X

III IV

Figura 3 – Diferentes limites entre placas litosféricas.

1. Selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.


O contexto tectónico que melhor explica o afloramento de granito à superfície é o...
A. I. C. III.
B. II. D. IV.

2. Selecione a opção que corresponde a um dado que não é utilizado na defesa da teoria da tectónica de
placas.
A. No Canadá encontram-se rochas com mais de 4000 Ma.
B. Encontraram-se vestígios de glaciares da mesma idade em locais atualmente com clima quente.
C. Os contornos das plataformas continentais dos atuais continentes encaixam.
D. Estratos com conteúdo fossilífero idêntico encontram-se na costa oeste africana e na costa leste sul-
americana.

3. Selecione a opção que corresponde ao número de placas representadas na Figura 3, esquema IV.
A. 1 C. 3
B. 2 D. 4

4. Selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.


No esquema II da Figura 3, as rochas mais antigas encontram-se…
A. no rifte.
B. na dorsal.
C. em X.
D. em Y.
5. Faça corresponder os números I, II, III e IV às designações seguintes de forma a estabelecer uma relação
verdadeira para cada alínea.
a) Limite convergente entre placas com litosfera continental
b) Limite divergente
c) Limite conservativo
d) Formação de nova litosfera
e) Destruição de litosfera oceânica
f) Ocorre subida de material rochoso muito quente, proveniente da astenosfera
g) Corresponde a uma falha transformante
h) As fossas oceânicas são um elemento do relevo que pode ser encontrado à superfície
Propostas de solução
Ficha 1 – Geologia e Métodos
Grupo III
Grupo I
1. 1. C
a) Geosfera 2. C
b) Biosfera 3. B
c) Hidrosfera 4. C
d) Biosfera 5. C
e) Atmosfera
Grupo IV
2. A
3. B 1. A
4. C 2. 1400 Ma
5. C, A, B, E, D 3. B
4. D
5. e)
Grupo II
1. B Grupo V
2. 1. D
I. Sedimentogénese 2. A
II. Diagénese 3. B
III. Metamorfismo 4. D
IV. Fusão 5.
V. Consolidação a) IV
b) II
c) I
3. D d) II
4. C e) III
f) II
5. (A) cimentação; (B) areia g) I
6. D, A, C, E, B h) III
Ficha 2 – Biologia e Geologia 10.o ano

Estrutura e dinâmica da geosfera

Grupo I
Analise as figuras 1 e 2 para responder às questões.

Figura 1 – Representação esquemática de um corte de cone vulcânico subaéreo.

Placa do
pacífico

Placa LEGENDA
Norte-americana
Falha
transformante

K K Dorsal oceânica

Zona de subducção

Figura 2 – Contexto tectónico da Placa Juan de Fuca.


Nas questões 1 a 6, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. O vulcão representado na figura 1 é do tipo ____, sendo provável encontrar ___.


A. central ... lava encordoada C. fissural ... lava encordoada
B. central ... lava em almofada D. fissural ... lava em almofada

2. O vulcão representado na figura caracteriza-se por uma atividade…


A. efusiva. C. mista.
B. explosiva. D. intensa.
3. Será provável encontrar o cone representado na figura 1 no seguinte local da figura 2...
A. X. C. Z.
B. Y. D. W.

4. Nas camadas de piroclastos do vulcão representado na figura 1 não será provável encontrar…
A. bombas. C. fósseis.
B. lapilli. D. cinzas.

5. Sobre o vulcão representado na figura 1, é correto afirmar que:


A. As erupções ocorridas ao longo do tempo tiveram sempre origem em magmas ácidos.
B. A composição das rochas que fundiram para dar origem ao magma foi variando ao longo da história do
vulcão
C. Nas diferentes erupções do vulcão, a temperatura a que se encontrava a lava seria semelhante.
D. As diferentes erupções da história do vulcão terão tido o meu mesmo risco para as populações que
vivem nas suas imediações.

6. Numa erupção situada no ponto K…


A. a lava será básica.
B. ocorrerão nuvens ardentes.
C. a lava será viscosa.
D. a lava terá um elevado teor de sílica.

7. Explique como podem os vestígios de vulcanismo, mesmo em zonas onde já não há vulcanismo ativo,
ajudar a reconstituir o passado da Terra. Utilize o princípio das causas atuais.

8. Refira vantagens socioeconómicas do vulcanismo ativo nos Açores, assim como das manifestações de
vulcanismo residual.
Grupo II
O arquipélago do Havai consiste num conjunto mais ou menos alinhado de ilhas que estão separadas por apenas
algumas dezenas de quilómetros – figura 3. A origem deste arquipélago está relacionada com um ponto quente.
A idade das rochas mais antigas encontradas em cinco ilhas encontra-se na Tabela I.

Tabela I – Idade das rochas mais antigas em cinco ilhas do Havai.


Nome da ilha Havai Maui Molokai Oahu Kauai
Idade da rocha (Ma) 0,43 1,3 1,9 3,7 5,1

Figura 3 – Algumas ilhas do arquipélago do Havai.

1. Deduza qual das ilhas referidas na tabela I é a ilha mais afastada do ponto quente.

Nas questões 2 a 4, selecione a opção que permite obter uma afirmação correta.

2. A placa que contém as ilhas (placa Pacífica) está a mover-se para…


A. noroeste. C. nordeste.
B. sudoeste. D. sudeste.

3. As ilhas vulcânicas não ocorrem apenas associadas a pontos quentes, mas também a…
A. zonas de grande estabilidade tectónica.
B. zonas de colisão entre litosfera continental.
C. dorsais oceânicas.
D. regiões onde a litosfera continental sofre subducção.

4. O vulcanismo que ocorre no Havai pode classificar-se como ___ e está associado, em profundidade, a ___ .
A. intraplaca ... uma pluma térmica C. intraplaca ... uma zona de subducção
B. interplaca ... uma pluma térmica D. interplaca ... uma zona de subducção

5. Suponha que, num arquipélago com origem num ponto quente, a ilha mais recente, com vulcanismo
muito ativo, está afastada 800 km da ilha mais próxima. A idade das rochas das duas ilhas difere em 8 Ma.
Calcule quantos centímetros por ano, em média, se desloca a placa litosférica onde estão localizadas
as referidas ilhas.
Grupo III
A figura 4 é um esquema simplificado de um corte da Terra no momento em que ocorre um sismo no ponto T.
A figura 5 apresenta um corte relativo a outro sismo e apresenta três sismogramas referentes a esse sismo.

Figura 4 – Esquema do sismo no local T. Figura 5 – Esquema do sismo no local R.

Nas questões 1 a 4, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. Um sismo de grande magnitude ocorreu no local T (figura 4). A zona de sombra das ondas P inclui…
A. Y, Z e X. C. X.
B. X e Z. D. W.

2. No ponto T, os sismos profundos são frequentes. É provável que ali se situe...


A. um ponto quente. C. uma zona estável da litosfera.
B. uma falha transformante. D. uma zona de subducção.

3. Quanto mais afastado do epicentro está um ponto, ___ é o tempo de intervalo entre a chegada das ondas
P e a chegada das ondas S, pois estas últimas são mais ___.
A. maior ... lentas C. maior ... rápidas
B. menor ... lentas D. menor ... rápidas

4. A ___ amplitude das ondas P no sismograma 2 em relação ao sismograma 1 explica-se pela maior distância
do epicentro ao local onde foi registado o sismograma ____ .
A. maior ... 1 C. menor ... 1
B. maior ... 2 D. menor ... 2

5. Faça corresponder cada um dos sismogramas 1, 2 e 3 da figura 5 às zonas (Q, T ou U) onde terão sido
obtidos.

Sismograma 1 ______ Sismograma 2 ______ Sismograma 3 ______


6. Ordene os acontecimentos relativos ao sismo representado na figura 5.
A. As ondas S atingem a descontinuidade de Gutenberg
B. Tensões relacionadas com o movimento das placas ultrapassam o limite de resistência da rocha.
C. As ondas P são refratadas na descontinuidade de Moho.
D. As ondas P atingem a descontinuidade de Gutenberg.
E. Liberta-se grande quantidade de energia sob a forma de calor e ondas sísmicas.

Resposta __________________________________________

7. Explique a ausência de ondas S no sismograma 2 da figura 5.

8. Explique a importância da monitorização da atividade sísmica e do estudo do seu contexto tectónico para
a prevenção de riscos sísmicos.
Grupo III
O gráfico da figura 6 representa a velocidade das ondas P e S a diferentes profundidades.

Figura 6

1. Identifique dois aspetos do gráfico que apoiam aEsquema
hipótese de o interior da Terra estar estruturado em
camadas com diferentes características. do sismo
no local
T.
Nas questões 2 a 5, selecione a alínea que corresponde à resposta correta.

2. De acordo com o gráfico da figura 6, deverá existir uma superfície de descontinuidade aos ___ km de
profundidade.
A. 750 C. 2900
B. 1900 D. 4200

3. O núcleo externo da Terra é constituído por ___ e está no estado ___.


A. rochas silicatadas ... sólido.
B. rochas silicatadas ... líquido.
C. ferro e níquel ... sólido.
D. ferro e níquel ... líquido.

4. As ondas sísmicas com maior interesse para o estudo da estrutura interna da Terra são as ondas ___,
enquanto o estudo das ondas ____ é mais relevante para efeitos de prevenção de risco sísmico.
A. P ... S C. superficiais ... profundas
B. S ... P D. profundas ... superficiais

5. A caracterização de uma zona de baixa velocidade sísmica entre os 100 km e os 350 km de profundidade
foi um importante argumento a favor ____, nomeadamente porque estava de acordo com a existência
____.
A. do imobilismo terrestre ... da astenosfera, camada mais plástica.
B. do imobilismo terrestre ... do manto superior, de composição diferente da crosta.
C. da existência de correntes de convecção ... da astenosfera, camada mais plástica.
D. da existência de correntes de convecção ... do manto superior, de composição diferente da crosta.
Propostas de solução
Grupo I
1. A Grupo III
2. C 1. B
3. C 2. D
4. C 3. A
5. B 4. D
6. A 5. Sismograma 1 – Q
Sismograma 2 – T
7. A caracterização do tipo de vulcanismo ocorrido no
Sismograma 3 – U
passado é possível através do estudo dos materiais
emitidos e que se conservaram até à atualidade. 6. B, E, C, D, A
Usando o princípio das causas atuais, é possível
7. As ondas S não se propagam em meios líquidos e o
comparar os resultados desses estudos com as zonas
núcleo externo é líquido.
atuais de vulcanismo ativo. Dessa forma, é possível
reconstituir os contextos geológicos e tectónicos 8. A atividade sísmica de uma região está relacionada
passados. com o seu contexto tectónico. Assim, algumas regiões
têm um risco sísmico muito superior a outras, pois
8. O vulcanismo ativo e residual (géiseres, nascentes
encontram-se em zonas muito instáveis da litosfera.
termais e fumarolas) são elementos singulares na
Este conhecimento ajuda a tomar medidas
paisagem, atraindo turistas e contribuindo assim para
preventivas adequadas a cada local e que podem
o desenvolvimento económico e social do
minimizar os danos, em caso de sismo.
arquipélago. Outra vantagem deve-se ao facto dos
solos em torno de áreas de vulcanismo ativo serem Grupo IV
férteis para a agricultura. A utilização da energia
1. O desaparecimento brusco das ondas S aos 2900 km de
térmica no subsolo é outra vantagem, assim como a
profundidade e a variação brusca da velocidade das
oportunidade de investigação e estudo destes
ondas em algumas profundidades, como é o caso das
fenómenos, que atrai cientistas de diferentes partes
ondas P aos 2900 km e aos 5000km.
do mundo.
2. C
Grupo II
3. D
1. Kauai
4. D
2. A
5. C
3. C
4. A
5. 10 cm/ano (80 000 000 cm / 8 000 000 anos)
Ficha 3 – Biologia e Geologia 10.o ano

Biodiversidade

Grupo I
A Terra – um ecossistema global
A ONU (Organização das Nações Unidas) definiu dezassete objetivos de desenvolvimento sustentável a que
chamou 17 objetivos para transformar o nosso mundo. Entre eles estão a proteção da vida terrestre e da
vida marinha e a ação climática (Fig. 1).

Figura 1 – Ilustração dos 17 objetivos para transformar o nosso mundo. Fonte: www.unric.org

Para proteger a vida marinha são propostas metas para reduzir a poluição, diminuir a pesca excessiva e
ilegal, ampliar o conhecimento sobre os ecossistemas marinhos e aumentar o apoio às comunidades
humanas mais pobres e dependentes dos recursos pesqueiros. Para proteger a vida terrestre são propostas
muitas medidas, como a florestação de áreas degradadas, o combate à desertificação, a erradicação da caça
ilegal, a prevenção da introdução de espécies exóticas e o apoio aos países mais pobres para uma gestão
sustentável da floresta. As medidas propostas para os 17 objetivos acabam por relacionar-se umas com as
outras, já que o nosso planeta é um ecossistema global. Por exemplo:

o A regulação do clima depende da gestão dos ecossistemas e do tipo de produção de alimentos e


energia.
o A sobre-exploração dos recursos naturais relaciona-se com as desigualdades na distribuição de riqueza.
o O funcionamento das cidades e da indústria relaciona-se com a degradação da qualidade do solo, da
água e do ar.
Adaptado de https://www.unric.org/pt/17-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel
1. A biodiversidade não se refere apenas à diversidade de espécies, mas engloba outras duas
componentes. Refira-as.

Nas questões 2 a 4, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

2. As alterações climáticas têm por vezes causas naturais, como é o caso...


A. de erupções vulcânicas muito extensas e prolongadas.
B. da erosão dos calcários provocada por chuvas ácidas.
C. dos incêndios com origem criminosa.
D. do aumento da radiação UV do sol devido à diminuição da camada de ozono.

3. A desertificação dos solos é uma consequência das alterações climáticas que está a levar ao
empobrecimento de muitos povos e ao aumento dos problemas de fome e de guerra, com um
consequente aumento do número de refugiados que procuram territórios onde consigam viver com
mais dignidade. Para a desertificação contribuem as secas prologadas e...
A. a florestação com espécies autóctones.
B. uma maior permeabilidade dos solos.
C. a criação pecuária com excesso de gado.
D. a rotação de culturas e a fertilização dos solos.

4. Selecione a medida de gestão dos ecossistemas que melhor combate as alterações climáticas ao mesmo
tempo que promove a biodiversidade.
A. O combate à poluição marinha para conservar o fitoplâncton.
B. A erradicação de peixes invasores nas águas continentais.
C. A criação de peixe em aquacultura para diminuir a necessidade de pesca nos ecossistemas naturais.
D. Promover técnicas agrícolas que preservem o solo da erosão.

5. Uma vez que todos os subsistemas estão em interação, quando ocorre uma interferência num deles
todos são afetados. Ordene as frases seguintes, que representam consequências dos incêndios
florestais.
A. As cinzas tornam o solo mais impermeável.
B. Aumenta a escorrência superficial da água da chuva e diminui a infiltração.
C. A combustão do material vegetal consome oxigénio e liberta dióxido de carbono.
D. Os ecossistemas aquáticos sofrem perdas de biodiversidade.
E. As cinzas e a camada superficial do solo são arrastadas para os cursos de água.

6. Explique como é que a poluição do ar com gases como o dióxido de carbono, dióxido de enxofre e
óxidos de azoto pode provocar chuvas ácidas.
7. Faça uma crítica fundamentada da seguinte afirmação: O efeito de estufa é prejudicial à vida na Terra.

____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

Analise o mapa da figura 2 sobre a distribuição de alguns organismos marinhos para responder às questões 8 e 9.
Nessas questões, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

Figura 2 – Distribuição de alguns mamíferos marinhos.

8. A espécie para a qual a temperatura da água parece ser o fator menos limitante da distribuição
geográfica é...
A. o manatim.
B. a morsa.
C. a baleia-do-pacífico.
D. o golfinho-nariz-de-garrafa.

9. A espécie que previsivelmente mais cedo sofrerá os impactes negativos do aquecimento global é...
A. o manatim.
B. a morsa.
C. a baleia-do-pacífico.
D. o golfinho-nariz-de-garrafa.
Grupo II
A organização da vida
Nos ecossistemas, os diferentes elementos (bióticos e abióticos) estabelecem relações entre si. As relações
tróficas são geralmente representadas por teias e cadeias alimentares (figura 3). Apesar de a biosfera apresentar
uma organização complexa, é possível encontrar padrões nessa organização no mundo vivo, que ajudam a
compreendê-lo. A figura 4 apresenta alguns níveis de organização biológica.

Figura 3 – Representação esquemática de algumas relações Figura 4 – Alguns níveis de


alimentares num lago. complexidade dos seres vivos.

1. Refira como se designa o nível trófico dos seguintes organismos:

Planta aquática – ________________________


Fitoplâncton – __________________________

2. Faça a legenda da figura 4, usando a designação mais adequada para cada nível de organização.
1. ________________________________ 5. ________________________________
2. ________________________________ 6. ________________________________
3. ________________________________ 7. ________________________________
4. ________________________________
Selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira nas questões 3 a 8.

3. Quando o peixe se alimenta do inseto, estabelece-se uma relação ___ na qual há transferência de energia
sob a forma de energia ___.
A. intraespecífica... química
B. interespecífica... química
C. intraespecífica... luminosa
D. interespecífica... luminosa

4. Caso uma larva de inseto sugasse a seiva da planta aquática sem lhe provocar a morte, estaríamos perante
uma relação de ___, na qual a planta seria o organismo ___.
A. comensalismo ... comensal C. predação ... presa
B. parasitismo ... hospedeiro D. mutualismo ... não beneficiado

5. Por ser incapaz de regular a temperatura corporal através do seu metabolismo, os peixes são animais...
A. xerófilos C. endotérmicos
B. mesófilos D. ectotérmicos

6. A energia necessária para o funcionamento do ecossistema representado na figura 3 provém ___ e entra
no ecossistema através ___.
A. do Sol... dos seres heterotróficos
B. do Sol... dos seres autotróficos
C. da água do lago... dos seres heterotróficos
D. da água do lago... dos seres autotróficos

7. Selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.


Algumas larvas aquáticas de insetos permanecem sob as pedras, no fundo do lago, durante todo o dia. É
provável que sejam…
A. lucífugas. C. xerófilas.
B. lucífilas. D. higrófilas.

8. Suponha que o gráfico representa o número de indivíduos de uma espécie de invertebrado aquático
introduzida acidentalmente no lago ao longo de vários meses. Assinale a opção que melhor se ajusta aos
dados do gráfico, sabendo que a abundância das populações previamente existentes não sofreu
alterações significativas.

A. Trata-se de uma espécie que assume um


comportamento invasor.
Número de indivíduos

B. O invertebrado tem um crescimento


descontrolado pois não tem predadores
neste ecossistema.
C. O controlo do crescimento populacional
terá sido resultado da abundância de
recursos disponíveis.
D. O invertebrado encontrou alimento neste
ecossistema, mas é predado.
Tempo
9. Os decompositores têm um papel insubstituível nos ecossistemas. Ordene as fases por ordem cronológica
e/ou causa-efeito, de modo a mostrar o papel dos microrganismos decompositores na reciclagem da
matéria que circula no ecossistema lago. Inicie pela letra A.
A. Dejetos do peixe são depositados no fundo do lago.
B. As bactérias e os fungos do substrato do lago absorvem a matéria orgânica dos dejetos.
C. Da atividade dos decompositores resulta dióxido de carbono, água e sais minerais que as plantas
aquáticas utilizam na fotossíntese.
D. O peixe alimenta-se da matéria orgânica sintetizada pelas plantas aquáticas.
E. As bactérias e os fungos do lago utilizam a matéria orgânica para sintetizar novas moléculas e para
obter energia.

10. Explique, apresentando pelo menos dois exemplos, o importante papel que a predação e a competição
têm na manutenção da biodiversidade.

11. Explique o seguinte facto: As plantas do lago representado na figura 3 estão enraizadas no solo do fundo
do lago, mas apenas até aos 110 cm de profundidade. A partir dessa profundidade deixa de haver plantas
enraizadas.
Grupo III
Desde as bactérias até às células altamente especializadas dos seres pluricelulares mais complexos, encontram-se
elementos e processos comuns. É o caso da catálise das reações químicas do metabolismo celular. As enzimas,
proteínas que ocorrem em todo o tipo de células, facilitam as reações químicas, diminuindo a energia de ativação,
necessária para desencadear todos os processos vitais. Analise as figuras 5, 6 e 7 e responda às questões.

II IV
I III

Figura 5 – Organização molecular e estrutural de uma


enzima.
Retículo DNA
endoplasmático Núcleo
liso Nucléolo
Lisossoma C
Velocidade de atuação

Ribossomas

Vilosidades
Centríolo B
A
pH

Figura 6 – Diferenças na velocidade de atuação Figura 7 – Representação esquemática de uma célula.


de duas enzimas em função do pH.

Nas questões 1 a 6, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. Os monómeros que constituem as grandes moléculas das enzimas são...


A. proteínas.
B. aminoácidos.
C. oses ou monossacarídeos.
D. ácidos gordos.
2. O pH ótimo para a atuação da tripsina é…
A. 5.
B. 14.
C. 2,5.
D. 9.

3. Sabendo que o pH do estômago é ácido, é de prever que neste órgão...


A. exista pepsina ativa.
B. exista tripsina ativa.
C. existam ambas as enzimas representadas.
D. não exista nenhuma das enzimas representadas.

4. O organito celular C tem um papel importante...


A. na síntese das enzimas.
B. na produção de energia (ATP).
C. na fotossíntese.
D. no armazenamento de substâncias.

5. As enzimas são moléculas ___ e para a sua estrutura primária estabelecem-se ligações ___.
A. inorgânicas... de hidrogénio.
B. inorgânicas... covalentes.
C. orgânicas... de hidrogénio.
D. orgânicas... covalentes.

6. Polímeros do tipo dos representados na figura 5-IV podem ter outras funções, como por exemplo:
A. Reserva energética.
B. Transporte de substâncias.
C. Produção de energia, sendo consumidas na respiração celular.
D. Composição da parede celular nas células vegetais.

7. A célula representada na figura 7 é...


A. procariótica.
B. procariótica bacteriana.
C. eucariótica vegetal.
D. eucariótica animal.

8. Justifique a resposta que selecionou na questão 7 explicando porque rejeitou as restantes alternativas.
9. Faça corresponder a cada letra da Coluna I um número da Coluna II.

Coluna I Coluna II
a) Macromolécula formada por uma cadeia polinucleotídica
simples.
b) Polímero de nucleótidos que inclui bases azotadas de
1. Sacarose
timina.
2. RNA
c) Molécula orgânica formada por uma molécula de glicerol
3. Glicogénio
e três ácidos gordos.
4. DNA
d) Molécula que funciona como reserva energética nos
5. Triglicerídeo
animais.
e) Molécula que resulta da ligação glicosídica entre dois
monómeros.

Resposta: _______________________________________________
Propostas de solução
7. A
8. D
Ficha 3 – Biodiversidade 9. A, B, E, C, D
10. Na predação, o número de presas determina o
Grupo I tamanho da população de predadores e vice-versa.
1. Diversidade genética e diversidade ecológica. Assim, nenhum dos dois (predador ou presa) cresce
2. A descontroladamente, o que provocaria
3. C desequilíbrios.
4. A A predação contribui para o controlo de doenças da
5. C, A, B, E, D população de presas, uma vez que os indivíduos
6. Esses gases, na atmosfera, combinam-se com o vapor doentes tendem a ser mais facilmente caçados.
de água formando ácidos (carbónico, nítrico e A competição, tal como a predação, favorece os
sulfúrico), Quando o vapor de água contendo esses indivíduos mais aptos e elimina os mais fracos,
ácidos condensa, precipita na forma de chuvas ácidas. contribuindo assim para a regulação do tamanho
7. Pelo contrário, o efeito de estufa é essencial à vida na das populações e para a evolução das espécies.
Terra, uma vez que é ele que proporciona 11. Provavelmente, a partir dessa profundidade já não
temperaturas amenas à superfície da Terra, ao
há luz suficiente para ocorrer a fotossíntese, que é
contrário do que acontece em outros planetas sem
essencial para as plantas, uma vez que é a sua forma
atmosfera (e sem efeito de estufa), nos quais ocorrem
de obter matéria orgânica (alimento).
amplitudes térmicas muito elevadas. Contudo, se esse
efeito for ampliado, ocorrem alterações climáticas
que, por sua vez, são prejudiciais à vida na Terra.
8. D
9. B
Grupo II Grupo III
1. B
1. São ambos produtores. 2. D
2. Legenda: 3. A
1. Molécula 4. A
2. Célula 5. D
3. Órgão 6. B
4. Organismo 7. D
5. População 8. Não é procariótica porque tem núcleo individualizado e
6. Comunidade tem organitos membranares, logo é eucariótica. Não é
7. Ecossistema vegetal pois não possui cloroplastos, parede celular nem
3. B vacúolo central, logo é uma célula animal.
4. B 9. a) 2; b) 4; c) 5; d) 3; e) 1
5. D
6. B
Ficha 4 – Biologia e Geologia 10.o ano

Obtenção de matéria

Grupo I
Transportes transmembranares
As membranas biológicas, como a membrana plasmática, têm uma permeabilidade seletiva, ou seja, deixam-
-se atravessar por algumas substâncias e não se deixam atravessar por outras (ou dificultam a sua
passagem). Esta seletividade é essencial para a manutenção da integridade celular.
Numa experiência encheram-se três bolsas membranares com uma solução de amido a 5% e depois ataram-
-se bem. As três bolsas foram depois inseridas em soluções de diferente concentração. A figura 1-A mostra
os resultados dessa experiência e a figura 1-B mostra o modelo atualmente aceite para a estrutura da
maioria das membranas biológicas.

A B

I II III
2

3 1

Figura 1 – Representação esquemática dos resultados experimentais (A) e de um modelo de membrana biológica (B).
Baseado em: http://blogs.e-rockford.com/goodforyou/2012/11/21/cell-membranes-the-gatekeepers/#axzz5bYmo1KWr
https://www.youtube.com/watch?v=hVXPVVhVJcc

1. Faça corresponder números da figura 1-B às designações seguintes:


a) Permease ___
b) Grupo fosfato do fosfolípido ___
c) Ácido gordo ___

2. Refira a propriedade da membrana que lhe é conferida, em parte, pela facilidade com que as suas
moléculas constituintes trocam de posições. ____________________________________

3. Faça corresponder um tipo de transporte transmembranar às situações descritas nas alíneas.


a) Eliminação de substâncias tóxicas, mesmo quando a sua concentração na célula é inferior à do meio
envolvente. _______________
b) Movimento da glicose do lúmen do intestino para o sangue, ao nível das vilosidades, quando a
concentração de glicose no quimo é muito superior à do plasma. _______________
c) Acumulação de substâncias úteis para a célula, mesmo quando a sua concentração no meio
envolvente é baixa. _______________
d) Saída de água das células de um peixe de água salgada. _______________
Nas questões 4 a 9, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

4. O amido não consegue atravessar as membranas biológicas pois...


A. trata-se de uma substância prejudicial às células.
B. quando em solução, as permeases não se abrem à passagem do amido.
C. apenas as células animais têm permeases que permitem o seu movimento através da membrana.
D. trata-se de uma macromolécula.

5. Em relação ao conteúdo da bolsa de membrana (figura 1-A), a solução do gobelé II é...


A. isotónica. C. hipotónica.
B. hipertónica. D. mais concentrada.

6. O movimento transmembranar em estudo na experiência ilustrada pela figura 1-A é...


A. a osmose. C. a difusão facilitada.
B. a difusão simples. D. o transporte ativo.

7. Os fosfolípidos são moléculas anfipáticas, pelo que a sua organização em dupla camada permite que a
extremidade ___ fique em contacto com o meio aquoso___.
A. hidrofílica ... dentro da membrana C. hidrofílica ... fora da membrana
B. hidrofóbica ... dentro da membrana D. hidrofóbica ... fora da membrana

8. O amido é formado por monómeros designados ____ que estabelecem entre si ligações ____.
A. aminoácidos ... peptídicas C. aminoácidos ... glicosídicas
B. glicose ... peptídicas D. glicose ... glicosídicas

9. Para gradientes de concentrações de soluto muito elevados, o transporte de soluto mais rápido é a
difusão ___. A difusão, seja mediada ou não, é sempre um transporte ___.
A. simples ... passivo
B. simples ... ativo
C. facilitada ... passivo
D. facilitada ... ativo

10. Quando o sangue chega aos diferentes tecidos do organismo humano, através dos capilares, realiza
trocas gasosas com as células. Com base no que aprendeu acerca de movimentos transmembranares,
explique o movimento dos gases respiratórios, oxigénio e dióxido de carbono, ao nível dos tecidos,
tendo em conta os valores da concentração desses gases, expressos em unidades de pressão, mmHg, na
tabela seguinte.
CO2 (mmHg) O2 (mmHg)
Plasma do sangue arterial 40 104
Hialoplasma das células 45 40
Grupo II
Endocitose e exocitose
A endocitose e a exocitose desempenham papéis muito importantes nos seres vivos. A figura 2 apresenta alguns
processos nos quais intervêm esses tipos de transporte transmembranar.

B
10

8 7

5
4

Figura 2 – Representação esquemática de uma sinapse (A) e das funções do aparelho de Golgi (B).

Baseado em: https://cellbiology.med.unsw.edu.au/cellbiology/index.php/File:Exo_endo_cytosis.jpg


http://professor.bio.br/provas_questoes.asp?section=Histologia&curpage=2

1. Indique como se designa a endocitose quando se refere à entrada de partículas sólidas por emissão de
pseudópodes pelas células. ____________________________

Nas questões 2 a 9, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

2. As proteínas produzidas e processadas em ___ podem ser excretadas em grandes quantidades em ___.
A. 6 e 8 ... vesículas de exocitose C. 6 e 8 ... vesículas de endocitose
B. 5 e 6 ... vesículas de exocitose D. 5 e 6 ... vesículas de endocitose

3. Para as reações de ___ que ocorrem em ___ são essenciais proteínas com função de catalisadores
biológicos.
A. hidrólise ... 9 C. síntese ... 9
B. hidrólise ... 7 D. síntese ... 7

4. Na digestão de agentes patogénicos pelos leucócitos, intervêm...


A. 4, 5, 6, 7, 8 e 9. C. 4, 5, 6 e 10.
B. 4, 5, 6, 8 e 9. D. 5, 6, 8, 9 e 10.
5. Na ____, o impulso nervoso passa de sinal elétrico a ____, realizado por um conjunto de moléculas
designadas neurotransmissores.
A. arborização terminal ... fenómeno ondulatório
B. arborização terminal ... químico
C. sinapse ... fenómeno ondulatório
D. sinapse ... químico

6. Suponha que uma droga consegue atuar da mesma forma que o neurotransmissor designado GABA
(ácido gama-aminobutírico), que tem um efeito inibidor da transmissão do impulso nervoso. O efeito
geral dessa droga no organismo será…
A. sedativo, diminuindo o nível de atividade no cérebro.
B. sedativo, aumentando o nível de atividade no cérebro.
C. excitante, diminuindo o nível de atividade no cérebro.
D. excitante, aumentando o nível de atividade no cérebro.

7. A quantidade de moléculas de ____ ao longo do tubo digestivo de um mamífero, após ingestão de um


alimento à base de ____, poderia ser representada pelo gráfico da figura 3.

A. aminoácidos ... proteínas


Quantidade de moléculas

B. proteínas ... aminoácidos


C. glicose ... triglicerídeos
D. triglicerídeos ... glicose

Tempo
Figura 3

8. Nos vacúolos digestivos de uma paramécia, os monómeros de nutrientes existem em concentração


superior à do hialoplasma, pelo que a sua passagem através da membrana do vacúolo se realiza por...
A. osmose.
B. transporte ativo.
C. difusão simples.
D. difusão facilitada.

9. Na cavidade gastrovascular de uma planária ocorre ___ e em células da membrana interna dessa
cavidade ocorre digestão em ___.
A. digestão intracelular ... lisossomas
B. digestão extracelular ... lisossomas
C. digestão intracelular ... vacúolos digestivos
D. digestão extracelular ... vacúolos digestivos
Grupo III
Fotossíntese
Investigadores realizaram uma experiência com uma planta de folhas verdes e largas, submetendo as folhas a
diferentes tratamentos (Figura 4).

Uma parte das folhas (controlo: C) foi deixada sem qualquer tratamento. As
restantes folhas foram divididas em quatro grupos e tapadas com quatro
materiais diferentes: cartolina negra (N) e papéis translúcidos (de celofane) de
três cores diferentes, verde (Vd), azul (A) e vermelho (Vm). Estes papéis de
celofane deixam passar apenas o comprimento de onda de luz
correspondente à cor que apresentam; por exemplo, o papel celofane azul
absorve todas as cores exceto a azul, que transmite.

A planta foi exposta à luz de uma lâmpada incandescente por alguns dias.

As folhas foram depois cortadas e foi-lhes aplicado um tratamento para


remover a clorofila e permitir assim visualizar os resultados dos testes de
identificação.

As folhas foram transferidas para recipientes contendo soluto de Lugol, onde


Figura 4 – Ilustração do processo
permaneceram por alguns minutos. Os resultados encontram-se
utilizado para tapar as folhas. representados na Tabela I.

Baseado em: https://www.cbsetuts.com/ncert-class-10-science-lab-manual-light-necessary-photosynthesis/

Tabela I – Resultados do teste do soluto de Lugol aplicado aos lotes controlo e experimentais.
C N X Y Z
Cor inicial do indicador castanho castanho castanho castanho castanho
Cor final do indicador negro castanho castanho negro negro

Nas questões 1 a 5, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. Os lotes experimentais X, Y e Z da Tabela I correspondem, respetivamente, aos lotes...


A. Vm, Vd e A. C. A, Vm e Vd.
B. Vd, Vm e A. D. A, Vd e Vm.

2. Os resultados obtidos relacionam-se com…


A. o espetro de absorção dos pigmentos fotossintéticos.
B. a quantidade de luz recebida por cada folha, nos ensaios controlo e experimentais.
C. os pigmentos que foram utilizados pelas folhas, que diferiram de ensaio para ensaio.
D. o comprimento de onda da luz emitida pela lâmpada.

3. É de prever que nos cloroplastos das folhas do lote N...


A. se fixe mais dióxido de carbono do que no controlo.
B. se encontre menos ATP no estroma do que no controlo.
C. ocorram mais ciclos de reações no estroma do que no controlo.
D. se encontrem mais transportadores de eletrões reduzidos do que no controlo.
4. O oxigénio libertado no processo fotossintético tem origem...

A. na decomposição do CO2. C. na hidrólise de glicose.


B. na fotólise da água. D. no ciclo de Calvin.

5. O valor ótimo de intensidade luminosa não é o mesmo para todas as plantas. Algumas plantas não
toleram elevadas intensidades luminosas, pelo que se designam plantas de sombra. Pelo contrário,
algumas espécies de plantas toleram elevada intensidade luminosa – plantas de sol. No gráfico da figura
5, as plantas de tipo A correspondem a ___, já que ___.

(µmol CO2 consumido/m2/s)


Plantas tipo A
Taxa fotossintética

Plantas tipo B

Intensidade luminosa (µmol fotões/m2/s) Figura 5

A. plantas de sol ... têm elevadas taxas fotossintéticas quando sujeitas a luz intensa
B. plantas de sombra ... têm elevadas taxas fotossintéticas quando sujeitas a luz intensa
C. plantas de sol ... têm baixas taxas fotossintéticas quando sujeitas a luz intensa
D. plantas de sombra ... têm baixas taxas fotossintéticas quando sujeitas a luz intensa

6. No século XVIII, Joseph Priestley, no intuito de compreender o metabolismo das plantas, realizou a
experiência esquematizada na figura 6. Os desenhos a e c representam as fases iniciais da experiência e
os desenhos b e d representam os resultados finais. A experiência decorreu durante algumas horas, com
as campânulas de vidro expostas a luz moderada e a uma temperatura de 18 °C. Interprete os resultados
obtidos por Priestley.

Figura 6

Baseado em: http://exxamm.com/blog/Blog/14904/zxcvbnm4?


Propostas de solução

Ficha 3 – Biodiversidade

Grupo I Grupo II
1.
1. Fagocitose.
a) 2
2. B
b) 1
3. A
c) 3
4. A
5. D
2. Fluidez.
6. A
3.
a) Transporte ativo 7. A
b) Difusão facilitada 8. D
c) Transporte ativo 9. D
d) Osmose Grupo III
4. D 1. B
5. A 2. A
6. A 3. B
7. C 4. B
8. D
5. A
9. A
6. No ensaio em que o rato e a vela estão encerrados
10. Como nos tecidos (hialoplasma das células) a
numa campânula (a), ambos consomem oxigénio do ar,
concentração de dióxido de carbono é superior à
existente no plasma do sangue arterial, este gás passa pelo que após algum tempo, deixa de existir oxigénio que
por difusão simples dos tecidos para o sangue. Com a permita a combustão e a respiração celular do animal;
concentração de oxigénio ocorre o inverso, pelo que isto explica que a vela se apague e o animal morra (b). No
este gás se difunde do plasma para as células. ensaio em que Priestley juntou uma planta à vela e ao
rato (c), e uma vez que os ensaios se realizam na
presença de luz, a planta realiza a fotossíntese, liberta
oxigénio e gasta dióxido de carbono libertado pelo rato e
pela combustão da vela. A fotossíntese realizada pela
planta permite que continue a haver oxigénio disponível
para a combustão e para a respiração do rato, pelo que
no final da experiência a vela continua acesa e o rato está
vivo (d).
Ficha 5 – Biologia e Geologia 10.o ano

Distribuição de matéria. Transformação e utilização de energia pelos seres vivos

Grupo I
Transporte nas plantas
Analise as duas experiências descritas na Figura 1 e responda às questões.

EXPERIÊNCIA 1
Numa árvore de pequeno porte, removeu-se
cuidadosamente um anel que incluía a casca da árvore
e o floema. O xilema permaneceu intacto no tronco.
Passados alguns dias, a planta não estava murcha, mas
a zona do tronco acima do anel cortado (X) estava
intumescida (ou inchada). Passadas algumas semanas,
a árvore morreu.

Fontes das figuras e informação:


http://6e.plantphys.net/topic11.01.html e
http://oldschool.com.sg/module/PublicAccess/action/Wrapper/sid/9
595afb87c8cf767f034c3ae53e74bae/coll_id/11282/desc/End+Year+E
xamination+(%233):+Section+B/all_pg/1

EXPERIÊNCIA 2
Uma única folha de cada uma das plantas A e B
(assinalada com uma seta) foi inserida num
frasco de vidro contendo CO2 marcado com o
isótopo carbono 14 (14C), durante algumas horas.
Mais tarde, foi medida a quantidade de isótopo
14
C presente nos açúcares, nas diversas folhas da
planta. As figuras A e B mostram o resultado
obtido numa planta controlo (A) e numa planta à
qual se cortaram, antes do início da experiência,
as folhas de um dos lados da planta (B, com as
folhas cortadas a tracejado). A intensidade da cor
das folhas corresponde à quantidade de isótopo
de carbono encontrada nos açúcares presentes
em cada folha.
Os números indicam a idade das folhas; a mais jovem,
ainda a emergir, foi numerada com 1.

Figura 1 – Representação esquemática dos resultados de duas experiências sobre transporte nas plantas.

Nas questões 1 a 8, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.
1. Na experiência 1 a zona X do tronco ficou intumescida porque...
A. a água com iões minerais deixou de conseguir deslocar-se na zona cortada, tendo-se acumulado.
B. a seiva rica em açúcares deixou de conseguir deslocar-se na zona cortada, tendo-se acumulado.
C. as células em X acumularam iões minerais, provocando uma entrada de água por osmose.
D. as células em Y acumularam iões minerais, provocando uma entrada de água por osmose.

2. Na experiência 1, a árvore morreu passadas algumas semanas porque...


A. não conseguia realizar a fotossíntese, logo a planta ficou sem meteria orgânica (alimento).
B. a transpiração foi afetada, sobretudo ao nível das folhas.
C. as raízes deixaram de fazer o transporte ativo de iões e a absorção de água do solo.
D. a pressão radicular aumentou excessivamente.

3. Na experiência 1, a árvore poderia ter sobrevivido se...


A. tivesse ramos com folhas abaixo do anel cortado.
B. fosse regada mais frequentemente que o habitual após o corte.
C. a parte do tronco cortada tivesse sido impermeabilizada.
D. tivesse sido conservada às escuras durante a experiência.

4. A transpiração, responsável pelas forças de tensão, ocorre ao nível...


A. dos pelos radiculares.
B. dos estomas.
C. dos tubos crivosos.
D. dos feixes xilémicos.

5. A turgidez das células estomáticas...


A. provoca o abaulamento das paredes celulares adjacentes ao ostíolo e a sua consequente abertura.
B. relaciona-se com a saída de sais das células estomáticas e consequente diminuição da pressão
osmótica.
C. ocorre nas mesmas condições ambientais, em todas as plantas.
D. é essencial para a entrada de oxigénio nas folhas verdes, para a realização da fotossíntese.

6. Numa planta xerófila é de esperar que os estomas…


A. sejam abundantes nas páginas superior e inferior das folhas.
B. estejam protegidos por pelos que cobrem as folhas.
C. estejam fechados durante todo o dia.
D. sejam mais numerosos que numa planta mesófila.

7. O papel das células de companhia dos tubos crivosos no transporte de seiva floémica inclui...
A. difusão de iões.
B. transporte ativo de dissacarídeos.
C. passagem de água do floema para o xilema ao nível das folhas verdes.
D. transporte ativo de iões para as células estomáticas.
8. Os resultados do ensaio controlo (A) da experiência 2 mostram que...
A. o transporte de dióxido de carbono da folha marcada se realizou principalmente para as folhas
novas do mesmo lado da planta, mais próximas.
B. o transporte de dióxido de carbono da folha marcada se realizou principalmente para as folhas
novas do lado oposto da planta, mais afastadas.
C. o transporte de açúcares da folha marcada se realizou principalmente para as folhas novas do
mesmo lado da planta, mais próximas.
D. o transporte de açúcares da folha marcada se realizou principalmente para as folhas novas do lado
oposto da planta, mais afastadas.

9. Interprete o resultado B da experiência 2, por comparação com o ensaio controlo (A).

Grupo II
Transporte nos animais
Analise os documentos seguintes, relativos à circulação nos animais antes de responder às questões.

Caracóis, aranhas e polvos têm algo em comum – todos eles têm “sangue” azul! Literalmente, é mesmo
azul. Ao contrário dos mamíferos, esses animais não têm hemoglobina para transportar oxigénio, mas
dependem de uma proteína designada hemocianina. Essa molécula, em vez de ter um átomo de ferro no
centro, como a hemoglobina, tem um átomo de cobre, que se liga ao oxigénio, ficando azulado; quando
livre do oxigénio, fica incolor. Assim, a hemocianina absorve todas as cores da luz visível, exceto o azul, que
reflete, fazendo que o “sangue” destes animais pareça azul.

Adaptado de https://www.mcgill.ca/oss/article/did-you-know/snails-spiders-and-octupi-all-have-blue-blood

Figura 2 – Variação da pressão e da velocidade do sangue e variação do calibre (área transversal) dos vasos sanguíneos ao
longo da circulação sanguínea humana http://www.editoraopirus.com.br/uploads/go/materiais/biologia/GYN-Biologia-Fabr%C3%ADcio.pdf
1. Critique a afirmação: «As artérias transportam sangue arterial e as veias transportam sangue venoso.»

Nas questões 2 a 10, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

2. A hemocianina presente na hemolinfa da aranha, um artrópode, é um polímero de ___.


A. monossacarídeos
B. aminoácidos
C. nucleótidos
D. ácidos gordos

3. A hemocianina, na aranha, encontra-se sempre...


A. associada a um sistema circulatório aberto.
B. num líquido que circula sempre dentro de vasos sanguíneos muito simples.
C. com uma cor azulada.
D. num coração tubular.

4. Alguns investigadores argumentam que não existem insetos de enorme tamanho por terem um sistema
circulatório...
A. aberto e menos eficaz que os de animais de maior porte.
B. aberto, mas tão eficaz como os de animais de grande porte.
C. fechado e menos eficaz que os de animais de maior porte.
D. fechado, mas tão eficaz como os de animais de grande porte.

5. É de esperar que, numa situação em que um polvo gasta repentinamente uma grande quantidade de
energia a capturar a sua presa, a cor do líquido circulante seja, em relação a uma situação de repouso...
A. mais azulada.
B. mais avermelhada.
C. mais incolor.
D. semelhante.

6. De acordo com o gráfico da figura 2…


A. o sangue aumenta a sua velocidade ao nível dos capilares.
B. a velocidade do sangue à saída do coração é menor do que à chegada.
C. a pressão sanguínea diminui ao longo da circulação sistémica.
D. a baixa velocidade do sangue ao nível da aorta facilita as trocas com as células.

7. Na circulação pulmonar, à saída do coração o sangue deverá ter valores de velocidade e pressão ___ aos
que se verificam na aorta. Esta diferença é uma das vantagens de uma circulação ___.
A. superiores ... dupla
B. inferiores ... dupla
C. superiores ... simples
D. inferiores ... simples
8. O gráfico representa a quantidade de moléculas de ____ ao longo de uma parte da circulação de um
peixe, sendo que no momento zero o sangue chega à aurícula e no final do gráfico o sangue ___.

A. oxigénio ... chegou de novo à aurícula


Quantidade de moléculas

B. dióxido de carbono ... chegou de novo à aurícula


C. dióxido de carbono ... acabou de passar pelas das brânquias
D. oxigénio ... acabou de passar pelas brânquias

Tempo

9. Nos mamíferos, o fluido intersticial difere do plasma do sangue arterial por...


A. ter mais oxigénio.
B. ter mais nutrientes.
C. não ter proteínas do plasma.
D. ter menos produtos rejeitados pelo metabolismo celular.

10. Seres com cavidade gastrovascular ___ verdadeiro sistema circulatório e vivem quase exclusivamente em
ambientes ____.
A. têm ... terrestres
B. têm ... aquáticos
C. não têm ... terrestres
D. não têm ... aquáticos

11. Explique por que razão a quantidade relativa de plasma sanguíneo nas veias à saída dos tecidos é inferior
à que existe nas artérias à entrada dos mesmos tecidos.
Grupo III
Fermentação e respiração aeróbia
Interprete a seguinte experiência e responda às questões.

Foi preparada uma massa de pão com farinha, água e leveduras. Colocou-se o mesmo volume de massa em três
tubos de ensaio. Cada tubo foi inserido num banho-maria a uma temperatura diferente (Tabela I). Após uma
hora, mediu-se com uma régua a altura da massa em cada tubo. Os resultados encontram-se representados na
Tabela I.

Tabela I – Resultados do teste do soluto de Lugol aplicado aos lotes controlo e experimentais.
Tubo A Tubo B Tubo C
Altura inicial de massa (cm) 2 2 2
Temperatura de incubação (°C) 4 30 95
Altura final da massa (cm) 2,8 5,3 2,2

1. Explique o resultado obtido no tubo B.

Nas questões 2 e 3, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

2. O resultado obtido no tubo C pode dever-se à…


A. desnaturação das enzimas responsáveis pela fermentação alcoólica.
B. inativação temporária das enzimas responsáveis pela fermentação alcoólica.
C. desnaturação das enzimas responsáveis pela fermentação lática.
D. inativação temporária das enzimas responsáveis pela fermentação lática.

3. É de prever que, no final desta experiência, se o tubo A for colocado a 30 °C, passados 60 minutos...
A. a massa cresça cerca de 3 cm.
B. a massa cresça cerca de 5,3 cm.
C. a massa não cresça.
D. a massa apenas cresça 0,8 cm.

4. Indique em que produtos finais da fermentação se espera encontrar oxigénio marcado, se a uma cultura
de leveduras for fornecida glicose com oxigénio marcado radioativamente.

5. Explique a diferença entre o rendimento energético da fermentação e da respiração aeróbia, com base
na energia dos produtos de reação obtidos nesses dois processos.
6. Ordene as afirmações identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência de
acontecimentos durante a degradação oxidativa da glicose numa célula eucariótica.

A. Cada ácido pirúvico é reduzido e descarboxilado antes de entrar na mitocôndria.


B. Os eletrões e os protões transferem energia para a fosforilação e formam-se dezenas de ATP nas
cristas mitocondriais.
C. A molécula de glicose é ativada com consumo de 2 ATP.
D. Formam-se duas moléculas de ácido pirúvico no citoplasma da célula.
E. Um ciclo de reações na matriz da mitocôndria leva à oxidação de um composto de 2 carbonos.

7. Atribua uma molécula a cada uma das alíneas seguintes, tendo em conta o seu papel na respiração
aeróbia.
a) Transportador de eletrões que é reduzido na glicólise.
b) Molécula que é fosforilada ao nível da cadeia transportadora de eletrões.
c) Composto de 3 carbonos que resulta da glicólise.
d) Molécula que é desfosforilada para ativação inicial da glicose.
e) Molécula formada pela combinação do oxigénio com os eletrões provenientes da cadeia respiratória
e dos protões provenientes da matriz.

Grupo IV
Trocas gasosas nos animais
A figura 3 representa a forma como quatro animais realizam as trocas gasosas com o meio.

1 2

B
A

4 6

7
C D

5
https://www.jagranjosh.com/general-knowledge/respiration-in-animals-1456291042-1
Figura 3 – Trocas gasosas em quatro animais – planária (A), peixe (B), gafanhoto (C) e ser humano (D).
1. As superfícies respiratórias devem estar sempre húmidas. Relacione a localização das superfícies
respiratórias nos animais representados com o meio onde eles vivem.

2. Indique outras duas características comuns a todas as superfícies respiratórias.

Nas questões 3 a 6, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

3. Ocorre difusão direta...


A. na planária.
B. na planária e no peixe.
C. no peixe e no gafanhoto.
D. na planária e no gafanhoto.

4. O transporte de gases respiratórios nas estruturas 6 e 7 ocorre ____ e designa-se ___.


A. com gasto de ATP ... hematose pulmonar
B. com gasto de ATP ... hematose celular
C. por difusão simples ... hematose pulmonar
D. por difusão simples... hematose celular

5. Um animal com hematose cutânea...


A. é por exemplo um gafanhoto.
B. pode viver em habitats com grande diversidade de condições de humidade.
C. não pode ter sistema circulatório fechado.
D. pode ter também respiração pulmonar.

6. Os números 2 e 5 representam, respetivamente,...


A. brânquias e opérculos.
B. opérculos e ostíolos.
C. brânquias e ostíolos.
D. opérculos e brânquias.

7. Indique a estratégia que evita a dessecação da superfície respiratória indicada pelos números 6 e 7, para
além da sua localização no organismo.
Propostas de solução
Grupo I
Grupo III
1. B
1. A massa aumentou muito de volume pois as leveduras
2. C
encontravam-se a uma temperatura favorável e
3. A
4. B produziram energia através da fermentação, com
5. A libertação de dióxido de carbono. Este gás acumulou-se
6. B em bolhas dentro da massa do pão, contribuindo para
7. B aumentar o seu volume.
8. C 2. A
9. Apesar de normalmente as folhas das plantas 3. A
fornecerem sacarose às folhas jovens mais próximas, 4. Dióxido de carbono e álcool etílico.
se por alguma razão as folhas adultas do lado oposto 5. A fermentação corresponde a uma oxidação parcial da
forem removidas, o transporte de açúcares é molécula de glicose, com formação de um composto final
assegurado para todas as jovens folhas em formação, ainda muito rico em energia, o álcool etílico, e dióxido de
mesmo as do lado oposto. carbono. Assim, o rendimento energético final da
fermentação é inferior ao da respiração aeróbia, uma vez
que os produtos finais da reação são mais ricos em
Grupo II
energia do que os da respiração aeróbia (dióxido de
carbono e água).
1. A afirmação é falsa, pois há artérias que transportam
6. C, D, A, E, B
sangue venoso (por exemplo as artérias pulmonares)
7.
e veias que transportam sangue arterial (artérias
a) NAD
pulmonares).
b) ADP
2. B
c) Ácido pirúvico
3. A
d) ATP
4. A
e) Água
5. C
6. C
7. B Grupo IV
8. D
9. C 1. No peixe e na planária, as superfícies respiratórias
10. D estão mais expostas ao meio exterior. Contudo,
11. Porque uma parte desse plasma abandona os como o meio onde vivem esses animais é aquático,
capilares ao nível dos tecidos, formando linfa as superfícies respiratórias não correm o risco de
intersticial. dessecação, ao contrário do que aconteceria se estes
animais vivessem num meio terrestre. No gafanhoto
e no ser humano, as superfícies respiratórias estão
protegidas da dessecação, por estarem no interior do
corpo.
2. São intensamente vascularizadas e possuem uma
grande superfície.
3. D
4. C
5. D
6. C
7. Revestimento com muco.
Ficha 1 – Biologia e Geologia 11.o ano

Crescimento e renovação celular

Grupo I
A figura 1 representa um fragmento de um ácido nucleico. Observe-a e responda às questões.

Figura 1 – Fragmento de um ácido nucleico.

Nas questões 1 a 3, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. Na figura 1 estão representados...


A. 6 codogenes.
B. 2 codogenes.
C. 2 codões.
D. 6 codões.

2. Nas células eucarióticas, a molécula representada na figura 1 encontra-se…


A. apenas no núcleo.
B. no citoplasma.
C. no núcleo e no citoplasma.
D. na membrana celular.

3. O ácido nucleico representado na figura tem como característica...


A. ser formado por uma única cadeia de monómeros.
B. ser formado por uma dupla cadeia de monómeros, enrolada em hélice.
C. ter na sua constituição nucleótidos com desoxirribose.
D. estar presente em todas as células na mesma quantidade.

1
4. O ácido nucleico representado na figura caracteriza-se por …
A. ter bases nitrogenadas de adenina e timina e de citosina e guanina nas mesmas proporções.
B. ter bases nitrogenadas de adenina e uracilo e de citosina e guanina nas mesmas proporções.
C. as bases nitrogenadas de adenina e timina e de citosina e guanina não terem necessariamente as
mesmas proporções.
D. as bases nitrogenadas de adenina e uracilo e de citosina e guanina não terem necessariamente as
mesmas proporções.

Grupo II
James Watson e Francis Crick publicaram o modelo do DNA em 1953. Para tal, mantiveram-se bem
informados sobre os resultados e progressos registados por outros investigadores, nomeadamente de Erwin
Chargaff, que entre 1950 e 1953, verificou a percentagem de bases púricas e pirimídicas presentes em cada
molécula de DNA de várias origens (Tabela 1) ou Rosalind Franklin que, através da difração com raios X,
esclareceu o arranjo estrutural do DNA e a disposição das bases púricas e pirimídicas.

Tabela 1 – Percentagem das diferentes bases azotadas em cada amostra de DNA.


Amostra Adenina (%) Guanina (%) Citosina (%) Timina (%)
Fígado humano 30,3 19,5 19,9 ?
Medula óssea de rato 28,6 21,8 22,7 27,6
Planta de trigo 27,9 21,8 22,7 27,6
Bactéria E. coli 26,1 24,8 23,9 25,1

1. Indique a percentagem de timina presente no DNA das células do fígado humano.

Nas questões 2 a 7, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

2. Os dados da tabela apoiam a hipótese de o DNA ser uma molécula…


A. formada por 2 cadeias polinucleotídicas antiparalelas.
B. formada por 2 cadeias polinucleotídicas complementares.
C. que se encontra enrolada em hélice.
D. formada por nucleótidos com desoxirribose.

3. A cadeia dupla de DNA é aberta durante a…


A. transcrição e a tradução.
B. replicação e a tradução.
C. transcrição e a replicação.
D. replicação e o processamento do RNA.

4. O código genético da bactéria E. coli deverá ser…


A. igual ao código genético do rato.
B. mais semelhante ao código genético do ser humano do que ao do rato.
C. distinto do de todos os outros organismos da tabela.
D. mais semelhante ao das leveduras, pois também são seres vivos unicelulares.
2
5. O segmento da molécula de mRNA que codifica 30 aminoácidos de um polipéptido deve conter pelo
menos…
A. 30 nucleótidos. C. 30 bases azotadas.
B. 30 codões. D. 30 anti-codões.

6. Se numa das cadeias polinucleotídicas de DNA existir a sequência de nucleótidos 3’ AATGCCTTG 5´, a
sequência de nucleótidos na cadeia complementar é…

A. 3’ UUACGGAAC 5´. C. 3’ TTACGGAAC 5´.


B. 5’ UUACGGAAC 3´. D. 5’ TTACGGAAC 3´.

7. Na replicação do DNA, uma molécula de DNA origina duas novas moléculas que…

A. conservam uma cadeia da molécula original.


B. são iguais entre si, mas diferentes da molécula original.
C. são diferentes entre si e diferentes da molécula original.
D. contêm fragmentos novos e fragmentos da molécula original.

Grupo III
A figura 2 ilustra uma das etapas da síntese proteica.

Figura 2 – Etapa da síntese proteica.

3
1. Legende a figura 2.
1 – __________________________
2 – __________________________
3 – __________________________
4 – __________________________
5 – __________________________

2. Selecione a opção que corresponde à etapa da síntese proteica ilustrada na figura 2.


A. Transcrição
B. Tradução
C. Replicação
D. Processamento

3. Selecione e ordene os aminoácidos que de entre os seguintes, farão parte da proteína, cuja formação a
figura 2 ilustra. Para responder a esta questão, consulte o código genético.

a) Leucina
b) Fenilalanina
c) Valina
d) Metionina
e) Glicina
f) Arginina
g) Serina
h) Ácido glutâmico
i) Tirosina
j) Prolina
k) Cisteína
l) Treonina

4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
A. Nem sempre as mutações génicas alteram a sequência de aminoácidos codificados.
B. O código genético é ambíguo, pois o mesmo aminoácido pode ser codificado por vários codões.
C. Gene é uma sequência de nucleótidos de DNA que contém uma determinada informação.
D. Em todas as células, de todos os organismos, o RNA transcrito tem de ser sujeito a processamento.
E. Cada molécula de tRNA é constituída apenas por três nucleótidos.
F. No ser humano, o cariótipo varia de célula para célula.
G. A quantidade de DNA de cada célula varia ao longo do ciclo celular.
H. Os intrões são sequências de nucleótidos que não contêm informação para a síntese da proteína.

4
Grupo IV
A figura 3 representa esquematicamente um ciclo celular.

Figura 3 – Ciclo celular.

Nas questões 1 e 2, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. No ciclo representado na figura 3, se a quantidade de DNA na fase X for Q, então a quantidade de DNA no
núcleo da célula, na fase Z, é _____, e em cada uma das células-filhas, no final da fase mitótica, é _____.
A. 2Q … 4Q. C. 2Q … Q.
B. Q … 2Q. D. 2Q … Q.

2. Na fase assinalada com a letra _____ ocorre _____ do DNA.


A. Z … a replicação conservativa C. Y … a replicação conservativa
B. Z … a replicação semiconservativa D. Y … a replicação semiconservativa

3. Faça a correspondência entre as fases seguintes da mitose e os números 2 a 5 da figura.


I. Telofase
II. Profase
III. Anafase
IV. Metafase

5
4. Faça corresponder a cada descrição da coluna I, uma das fases do ciclo celular da coluna II.

Coluna I Coluna II

(A) Condensação dos cromossomas e início da formação (1) Período G1


do fuso acromático. (2) Período S
(B) A célula atinge o seu tamanho máximo. (3) Período G2
(C) Duplicação do DNA. (4) Profase
(D) Aparecimento do invólucro nuclear acompanhado de (5) Metafase
descondensação dos cromossomas. (6) Anafase
(E) Estrangulamento progressivo da zona média da célula. (7) Telofase
(F) Ascensão polar dos cromatídeos. (8) Citocinese

5. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
A. As células totipotentes têm a capacidade de originar todos os tipos de células do organismo.
B. Diversos tecidos nos animais adultos são constituídos por células totipotentes.
C. Clones são indivíduos com a mesma informação genética.
D. No reino das plantas é frequente a existência de clones.
E. Nos animais adultos não existem células indiferenciadas.
F. As células são indiferenciadas quando perdem o núcleo.
G. As células diferenciadas de um indivíduo adulto diferem umas das outras porque expressam
diferentes genes.

6
Propostas de solução
Ficha 1 – Crescimento e renovação celular

Grupo I
Grupo III
1. C
1. 1 – Aminoácido
2. C
2 – RNA transferência
3. A
3 – Anti-codão
4. D
4 – Ribossoma
Grupo II 5 – RNA mensageiro
1. 30,3% 2. B
2. B 3. d) – a) – e) – g) – l)
3. C 4. A – V; B – F; C – V; D – F; E – F; F – F; G – V; H – V
4. A
Grupo IV
5. B
1. C
6. D
2. D
7. A
3. 2 – II; 3 – IV; 4 – III; 5 – I
4. A – 4; B – 3; C – 2; D – 7; E – 8; F – 6
5. A – V; B – F; C – V; D – V; E – F; F – F; G – V

7
Ficha 2 – Biologia e Geologia 11.o ano

Reprodução assexuada, reprodução sexuada, ciclos de vida e evolução biológica

Grupo I
A figura 1 ilustra os processos de reprodução de dois organismos unicelulares. O organismo A é procarionte
e o organismo B é eucarionte.

A B

Figura 1 – Processos de reprodução em dois organismos unicelulares.

Nas questões 1 a 6, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. Os processos de reprodução dos organismos A e B são…


A. de reprodução assexuada e sexuada, respetivamente.
B. de reprodução sexuada e assexuada, respetivamente.
C. ambos de reprodução assexuada.
D. ambos de reprodução sexuada.

2. Relativamente ao processo A, pode afirmar-se que cada descendente possui…


A. o mesmo número de cromossomas do progenitor.
B. metade do número de cromossomas do progenitor.
C. núcleos com informação genética diferente da informação do núcleo da célula-mãe.
D. o dobro dos cromossomas do progenitor.

3. É uma característica do processo reprodutivo apresentado pelo organismo B …


A. ocorrer unicamente em seres unicelulares.
B. dar origem a organismos de dimensões progressivamente menores.
C. os descendentes serem haploides.
D. a formação de um organismo de pequenas dimensões, que posteriormente cresce.

1
4. A reprodução sexuada possui vantagens relativamente à reprodução assexuada, nomeadamente,
A. a obtenção de um elevado número de descendentes num curto espaço de tempo.
B. a obtenção de descendentes com menor variabilidade genética.
C. a produção de células diferenciadas que posteriormente se tornam estaminais.
D. o aumento da variabilidade genética das populações.

Em 2006, no Jardim Zoológico de Chester, uma fêmea de dragão-de-Komodo, chamada Flora, fez uma postura de
11 ovos, 8 dos quais viáveis, sem que tivesse tido contacto com machos. O facto de só terem nascido machos,
mostra que os óvulos não-fertilizados, haploides (n), duplicaram os seus cromossomas para se tornarem
diploides (2n) Esta estratégia reprodutiva é utilizada pela espécie quando os machos são escassos.

5. A reprodução da Flora, a fêmea de dragão-de-Komodo, pode ser classificada como…


A. partenogénese.
B. bipartição.
C. fragmentação.
D. divisão múltipla.

6. O processo reprodutivo da fêmea de dragão-de-Komodo descrito, enquadra-se numa estratégia de reprodução


assexuada porque:
A. ocorre em ambientes favoráveis.
B. não há intervenção de células sexuais.
C. não ocorre fecundação.
D. os descendentes são geneticamente diferentes do progenitor.

7. Faça corresponder a cada característica descrita na coluna I, uma opção da coluna II.

Coluna I Coluna II

(A) A descendência tem sempre origem num único progenitor.


(B) Formam-se descendentes de espécies diferentes da dos (1) Reprodução assexuada
progenitores. (2) Reprodução sexuada
(C) Ocorre fecundação. (3) Reprodução assexuada e assexuada
(D) É a estratégia reprodutiva mais vantajosa quando o (4) Nem reprodução assexuada nem
ambiente se torna desfavorável. reprodução sexuada
(E) Permite a continuação das espécies.
(F) Formam-se clones dos progenitores.

2
Grupo II
A figura 2 mostra cinco imagens que representam esquematicamente diferentes fases de uma célula em
divisão meiótica.

A B C D E

Figura 2 – Fases da meiose.

1. Ordene as imagens de forma a mostrar a sequência de acontecimentos durante a meiose.

2. Identifique as fases representadas pelas letras A, C e D.

3. Associe a cada uma das afirmações, de I a VI, a(s) letra(s) do(s) esquema(s) da figura 2
correspondente(s).

I. Ocorre troca de segmentos de DNA entre cromatídeos não-irmãos.

II. Há ascensão polar dos cromatídeos-irmãos.

III. Ocorre a formação do fuso acromático.

IV. Formam-se bivalentes.

V. Formam-se células haploides.

VI. A célula encontra-se na divisão II da meiose.

4. Selecione a opção que completa corretamente a seguinte afirmação.

Em relação à quantidade de DNA das células, pode afirmar-se que…


A. C tem o dobro da quantidade de B.
B. D tem a mesma quantidade de C.
C. A tem a mesma quantidade de D.
D. B tem um quarto da quantidade de E.

3
5. Os gráficos da figura 3 ilustram três evoluções possíveis da distância entre pontos ao longo de um
período de tempo.
Faça corresponder a letra de um destes gráficos (A, B ou C) a cada um dos acontecimentos
meióticos descritos, de I a IV.

A B C

Figura 3

I. Distância dos cromossomas em relação aos polos da célula durante a anafase I.

II. Distância entre os cromatídeos irmãos durante a anáfase II.

III. Distância entre cromossomas homólogos durante a metafase I.

IV. Distância entre os cromatídeos irmãos durante a anáfase I.

O gráfico da figura 4 representa a variação da quantidade de DNA numa célula durante a meiose.

Figura 4

6. Admita que a célula no momento A possui 10 cromossomas. Indique o número:


a) de cromatídeos na célula nesse momento A;
b) de cromossomas em cada lote cromossómico no momento E;
c) de cromatídeos de cada célula no momento F;
d) de cromossomas de cada célula no momento G;
e) de cromatídeos de cada célula no momento G.

4
Nas questões 7 e 8, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

7. O traçado da curva no intervalo de tempo D-E é devido…

A. ao emparelhamento de cromossomas homólogos.


B. à separação de cromossomas homólogos.
C. à separação de cromatídeos.
D. à formação de pontos de quiasma.

8. Os dois processos que ocorrem na meiose, responsáveis pela variabilidade genética, são…
A. a duplicação dos cromossomas e o emparelhamento de cromossomas homólogos.
B. a segregação independente dos cromossomas homólogos e a permuta de fragmentos entre eles.
C. a replicação da dupla hélice da molécula de DNA e a permuta entre cromossomas homólogos.
D. a duplicação dos cromossomas e a segregação independente dos pares de cromossomas homólogos.

Grupo III
O diagrama da figura 5 representa, de forma esquemática, um ciclo de vida. As letras X e Y correspondem a
diferentes fases nucleares.

Figura 5

Nas questões 1 a 5, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. No ciclo de vida representado na figura 5, a meiose ocorre…


A. de 4 para 3.
B. de 2 para 4.
C. de 3 para 1.
D. de 1 para 5.

5
2. A estrutura identificada pelo número 2 é ____ e corresponde ao ____.
A. haploide … esporófito C. haploide … gametófito
B. diploide … esporófito D. diploide … gametófito

3. O ser vivo representado no esquema tem um ciclo de vida ____ com meiose _______.
A. diplonte … pré-espórica
B. diplonte … pré-gamética
C. haplodiplonte … pré-gamética
D. haplodiplonte … pré-espórica

4. No ciclo de vida representado, a variabilidade genética ocorre fundamentalmente na formação…


A. dos gâmetas, por mitose, e do zigoto.
B. dos esporos, por mitose, e dos gâmetas, por meiose.
C. dos gâmetas, por meiose, e dos esporos, por meiose.
D. dos esporos, por meiose, e do zigoto.

A figura 6 representa o ciclo de vida de uma alga.

Figura 6

5. No ciclo de vida representado na figura 6, são diploides…


A. os esporos e o indivíduo adulto.
B. apenas os zigotos.
C. apenas os esporos.
D. o indivíduo adulto e o zigoto

7. Classifique o ciclo de vida ilustrado na figura 6.

6
Grupo IV
Em 1971, dez lagartixas da espécie Podarcis sicula foram transferidas da pequena ilhota de Pod Kopiste para
a vizinha ilha de Pod Mrcaru. Os animais foram deixados durante aproximadamente 36 anos, até que uma nova
equipa de cientistas pode constatar evolução, quer na morfologia da cabeça, quer na força da mordida e na
estrutura do tubo digestivo.
As lagartixas de Pod Mrcaru prosperaram e adaptaram-se ao novo ambiente. Ao contrário da população
ancestral, que era essencialmente insetívora, em Pod Mrcaru as lagartixas alimentam-se sobretudo de
vegetação. Esta mudança de dieta parece relacionar-se com outras mudanças importantes nos animais. A cabeça
das lagartixas de Pod Mrcaru é maior, e os maxilares têm uma força de mordida muito maior. Essas são
adaptações-chave para lidar com as folhas de que se alimentam. O sinal mais espantoso da evolução é o
desenvolvimento de músculos usados para separar porções do intestino. Eles servem para diminuir a passagem
do alimento através do intestino e assim dar tempo a que microrganismos comensais convertam a celulose em
substâncias que possam ser absorvidas.

Adaptado de: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2290806/

Nas questões 1 a 3, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. As alterações morfológicas das lagartixas da ilha Pod Mrcaru, geograficamente isoladas da população original,
representa um processo de…
A. evolução convergente, com pressão ambiental semelhante.
B. evolução divergente, com pressão ambiental distinta.
C. evolução divergente, com pressão ambiental semelhante.
D. evolução convergente, com pressão ambiental distinta.

2. Selecione e sequencie as três afirmações que complementam a afirmação A de forma lógica, de modo a
explicar a alteração dos músculos do intestino das lagartixas da ilha Pod Mrcaru, segundo uma perspetiva
darwinista.
A. Perante a escassez de insetos e a abundância de vegetação, as lagartixas começaram a alimentar-se de folhas.
B. As lagartixas com músculos intestinais mais desenvolvidos viveram mais tempo e produziram mais
descendência, também ela com músculos desenvolvidos.
C. Ao comerem folhas, as lagartixas exercitaram os músculos intestinais.
D. De entre as lagartixas transferidas para a ilha Pod Mrcaru, algumas tinham os músculos do intestino já mais
desenvolvidos.
E. Ocorreram mutações no DNA das lagartixas, o que levou ao aparecimento de músculos intestinais mais
desenvolvidos.
F. As lagartixas com músculos intestinais mais desenvolvidos estavam mais aptas a alimentar-se de folhas do que
as restantes.
G. As lagartixas que durante a vida exercitaram os músculos intestinais produziram descendência com essa
musculatura mais desenvolvida.

Resposta: A, __, __, __.

7
3. Numa perspetiva neodarwinista, a maior força da mordida deveu-se…
A. à ocorrência de mutações favoráveis.
B. a uma adaptação individual à alteração da dieta.
C. à necessidade de sobreviver num ambiente adverso.
D. ao desenvolvimento dos músculos maxilares devido ao uso.

4. As afirmações são relativas às diferentes hipóteses e teorias que explicam a biodiversidade na Terra.
Selecione a opção que contém as associações corretas.

I. As espécies vivas foram criadas por ato divino e com as características que apresentam hoje.
II. A diversidade de espécies resulta de mutação e recombinação génica, que criam variantes genéticas sobre as
quais atua a seleção natural.
III. As características de um indivíduo modificam-se em função do uso e desuso, e essas modificações são
transmitidas aos descendentes.
IV. A seleção natural favorece, ao longo de gerações, os indivíduos mais aptos às condições ambientais

A. I – Fixismo; II – Neodarwinismo; III – Lamarckismo; IV – Darwinismo


B. I – Fixismo; II – Darwinismo; III – Lamarckismo; IV – Neodarwinismo
C. I – Lamarckismo; II – Neodarwinismo; III – Fixismo; IV – Darwinismo
D. I – Darwinismo; II – Fixismo; III – Lamarckismo; IV – Neodarwinismo

5. Considere as seguintes afirmações, referentes ao aparecimento das células eucarióticas.


I. Segundo o modelo autogénico, invaginações da membrana plasmática originaram o retículo endoplasmático.
II. A capacidade de as mitocôndrias e os cloroplastos se dividirem de forma autónoma é um argumento que
contraria o modelo endossimbiótico.
III. Segundo o modelo endossimbiótico, ocorreu englobamento e simbiose de procariontes heterotróficos e/ou
autotróficos, que resultaram em organitos responsáveis, respetivamente, pela respiração celular e pela
fotossíntese.

A. III é verdadeira; I e II são falsas. C. I e III são verdadeiras; II é falsa.


B. II é verdadeira; I e III são falsas. D. II e III são verdadeiras; I é falsa.

6. Lynn Margulis defendia que certas partes das células eucarióticas tiveram origem em células semelhantes às
atuais bactérias. Das frases abaixo, selecione aquelas que estão de acordo com esta hipótese sobre a origem das
células eucarióticas.
A. Os cloroplastos têm tamanho e parede celular semelhantes aos de uma bactéria.
B. As células hospedeiras tornaram-se os organelos da célula eucariótica.
C. Os seres eucariontes fotossintéticos surgiram devido à simbiose entre procariontes de grandes dimensões e
cianobactérias (procariontes fotossintéticos).
D. As mitocôndrias surgiram a partir de invaginações na membrana dos procariontes.
E. As mitocôndrias têm na sua constituição um filamento de DNA e ribossomas semelhantes aos das bactérias
atuais.
F. O DNA do cloroplasto formou-se a partir do DNA nuclear envolvido por estruturas membranares.
G. O retículo endoplasmático formou-se a partir de invaginações da membrana celular.
H. As mitocôndrias podem ter tido origem em células procarióticas fotossintéticas.
8
Propostas de solução

Ficha 2 – Reprodução assexuada, reprodução


sexuada, ciclos de vida e evolução biológica

Grupo I Grupo III


1. C 1. D
2. A 2. C
3. D 3. D
4. D 4. D
5. A 5. B
6. C 6. Haplonte
7. A – 1; B – 4; C – 2; D – 2; E – 3; F – 1
Grupo II Grupo IV
1. E – C – A – D – B 1. B
2. A – Anáfase I; C – Metáfase I; D – 2. A, D, F, B
Anáfase II 3. A
3. I – E; II – D; III – E; IV – E; V – D e B; VI – 4. A
BeD 5. C
4. D 6. C, E
5. I – B; II – C; III – A; IV – A
6. a) 10; b) 5; c) 10; d) 5; e) 5
7. B
8. B

9
Ficha 3 – Biologia e Geologia 11.o ano

Sistemática dos seres vivos; ocupação antrópica e problemas de ordenamento

Grupo I
O corpo humano é constituído por um complexo ecossistema, onde cerca de 90% das
células não são de origem humana mas sim de origem microbiana. Os quase 100 triliões de
células bacterianas existentes no nosso organismo correspondem a mais de um
quilograma, num indivíduo adulto. A área mais colonizada do organismo humano é o tubo
digestivo. Os investigadores admitem que os microrganismos presentes no tubo digestivo
são 10 vezes mais que o número de células humanas no corpo. Ao conjunto de
microrganismos que habitam um determinado ambiente, como por exemplo o intestino
humano, dá-se o nome de microbiota. O número de espécies presentes na microbiota
intestinal varia bastante, mas considera-se que no intestino de um adulto existem mais de
1000 espécies, sobretudo bactérias anaeróbias pertencentes aos filos Firmicutes e
Bacteroidetes, mas também se podem encontrar bactérias dos filos Proteobacteria,
Actinobacteria, Fusobacteria e Verrucomicrobacteria, ainda que em muito menor
abundância. Contudo, o intestino humano também é colonizado por fungos, protozoários e
vírus, embora em menor quantidade.

Adaptado de
http://hdl.handle.net/10400.26/17565 (consultado em 22/12/2018)

Nas questões 1 a 11, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. Bacteroides fragilis e Bifidobacterium bifidum são bactérias que podem ser encontra-
das no corpo humano. De acordo com o sistema de classificação modificado de Witta-
ke, estas devem ser integradas no reino ____.
A sua inclusão nesse reino baseou-se____.
A. Protista ... no modo de nutrição
B. Protista ... no facto de serem patogénicas
C. Monera ... no tipo de organização celular
D. Monera ...no facto de serem anaeróbias

2. Duas bactérias que pertençam à mesma classe são obrigatoriamente…


A. do mesmo género.
B. da mesma família.
C. do mesmo filo.
D. da mesma espécie.

3. Com base na designação que lhes foi atribuída, é possível afirmar que Giardia intesti-
nalis e Bacteroides intestinalis…
A. pertencem ao mesmo género.
B. pertencem ao mesmo género e à mesma família.
C. pertencem à mesma espécie, mas são de géneros diferentes.
D. não são do mesmo género nem da mesma espécie.

1
4. Considerando os seres vivos Giardia intestinalis, Bacteroides intestinalis e Bacteroides
fragilis, podemos afirmar que…
A. Giardia intestinalis é filogeneticamente mais próximo de Bacteroides intestinalis
do que de
Bacteroides fragilis.
B. Bacteroides intestinalis é filogeneticamente mais próximo de Bacteroides fragilis
do que de
Giardia intestinalis.
C. não é possível estabelecer relações filogenéticas entre os três seres vivos.
D. os três seres vivos são igualmente próximos filogeneticamente.

5. O estabelecimento de relações filogenéticas entre duas espécies de bactérias recor-


rendo à comparação de sequências de nucleótidos é feito com recurso a dados _____.
Entre as espécies Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus casei existe _____ quantida-
de de sequências nucleotídicas em comum do que entre as espécies Lactobacillus casei
e Staphylococcus aureus.
A. bioquímicos ... maior
B. bioquímicos ... menor
C. citológicos ... maior
D. citológicos ... menor

6. Rhodotorula rubra é um fungo que também pode estar presente na microbiota huma-
na. O facto de ser um fungo significa que…
A. é um ser multicelular.
B. pode ser produtor ou consumidor.
C. é microconsumidor.
D. pode ser procarionte ou eucarionte.

7. De acordo com a classificação modificada de Whittaker, o Reino Protista inclui…


I. seres vivos unicelulares e multicelulares.
II. seres vivos autotróficos e heterotróficos.
III. seres vivos procariontes e eucariontes.
IV. seres vivos com pouca diferenciação e com muita diferenciação.

A. A afirmação I é falsa e as afirmações II, III, e IV são verdadeiras.


B. As afirmações I e II são verdadeiras e as afirmações III e IV são falsas.
C. A afirmação III é falsa e as afirmações I, II e IV são verdadeiras.
D. As afirmações I e III são falsas e as afirmações II e IV são verdadeiras.

8. A classificação das plantas apresentada por Aristóteles é uma classificação ______,


porque se baseia nas ______ dos seres vivos, embora seja ______ porque se baseia
num número reduzido de critérios.
A. prática … características … artificial
B. racional … utilidades … natural
C. racional … características … artificial
D. prática … utilidades … natural

2
9. Em 1956 Copeland estabeleceu uma classificação que considerava o mundo vivo divi-
dido em 4 Reinos. Em relação à classificação em 3 Reinos apresentada anteriormente
por ______ foi introduzido o Reino _______.
A. Haeckel … Monera
B. Haeckel … Fungi
C. Whittaker … Monera
D. Whittaker … Fungi

10. Em 1977, Carl Woese propôs uma nova organização hierárquica para o mundo vivo que
seria completada em 1990. No sistema de classificação proposto por Woese existem
____ Domínios e o ser humano integra o ____.
A. 4 … Reino Eukarya
B. 4 … Domínio Eukarya
C. 3 … Domínio Eukarya
D. 3 … Reino Eukarya

11. Do taxon Reino para o taxon Espécie verifica-se…


A. Aumento da afinidade entre os seres vivos e diminuição da sua heterogeneidade.
B. Aumento da afinidade entre os seres vivos e aumento da sua heterogeneidade.
C. Diminuição da afinidade entre os seres vivos e aumento da sua heterogeneidade.
D. Diminuição da afinidade entre os seres vivos e diminuição da sua heterogeneidade.

12. Considerando o sistema estabelecido por Whittaker em 1979, faça corresponder cada
um dos reinos expressos na coluna A a uma característica da coluna B.

Coluna A Coluna B
1. Eucariontes, multicelulares e produtores.
A. Reino Plantae 2. Eucariontes, produtores ou consumidores.
B. Reino Animalia
3. Eucariontes, macroconsumidores, multicelulares, com
C. Reino Monera
elevada diferenciação.
D. Reino Protista
E. Reino Fungi 4. Procariontes, alguns são quimiossintéticos.
5. Eucariontes, unicelulares ou pluricelulares, podem
ter parede celular com quitina.

3
Grupo II
O rio Mondego, o quinto maior rio português e o maior a correr exclusivamente em territó-
rio nacional, tem a sua bacia hidrográfica na região Centro de Portugal. Percorre uma ex-
tensão de 258 km desde a sua origem, a serra da Estrela, até ao oceano Atlântico, onde
desagua junto à cidade da Figueira da Foz. No troço principal existem duas grandes barra-
gens para produção hidroelétrica, Aguieira e Raiva, ambas inauguradas em 1981, seis bar-
ragens com usos múltiplos e vários açudes de pequenas dimensões. Estes aproveitamentos
hidráulicos contribuíram significativamente para a regularização do caudal do rio Mondego,
mas, simultaneamente, são responsáveis pelo seu elevado grau de fragmentação longitudi-
nal e constituem obstáculos com consequências gravosas sobretudo para as espécies aquá-
ticas migradoras.
Também na foz do Mondego se sentem problemas, como é o caso da diminuição das praias
arenosas no troço costeiro de Cova-Gala a Lavos, a sul da foz do rio Mondego. Esta situação
contrasta com a franca e crescente “engorda” das praias (mais turísticas) da Figueira da Foz
e de Buarcos, cujos areais cresceram com a retenção de sedimentos pelos molhes construí-
dos nos anos 60 do séc. XX (figura 1). A primeira praia, localizada imediatamente a norte da
obra portuária, tinha crescido 440 metros, segundo dados de 1980; a segunda, mais a nor-
te, tinha “engordado” 180 metros. Com o prolongamento do molhe norte do porto comer-
cial, agora concluído, o areal da Figueira deverá crescer ainda mais uma centena de metros.
Todavia, as praias têm emagrecido a sul. O recuo da linha da costa é evidente. Logo no pri-
meiro decénio após a conclusão das obras portuárias na embocadura do Mondego foi ne-
cessário proceder à construção de urgência de obras aderentes, para proteger as casas,
seguida da instalação do campo de esporões. Em duas décadas, essa zona recuou 100 me-
tros. "O mar subiu bastante e, quando está maré cheia ficamos sem praia; por vezes, vem
às escadas", diz Maria Adelaide Silva, 48 anos, moradora na Cova-Gala.
Adaptado de
http://www.rhpdm.uevora.pt/rivermondego_pt.html e de https://www.jn.pt/nacional/dossiers/radiografia-da-
costa-portuguesa/interior/sul-da-figueira-ainda-em-risco-1635012.html (consultado em 22/12/2018)
Rio Mondego

Costa
Cabedelo de
Cova-Gala
Figueira da Foz Lavos

Buarcos N

Figura 1 – Ortofotomapa da zona da foz do Mondego (fonte: Google Earth®).

4
Nas questões 1 e 8, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. A bacia hidrográfica do rio Mondego…


A. tem 258 km de comprimento.
B. é a totalidade da água transportada durante o ano pelo rio.
C. é a área de captação da água que corre no rio.
D. é o total de área ocupada pelo rio.

2. Uma inundação fluvial ocorre quando o curso de água…


A. ocupa o leito ordinário.
B. se estende pelo leito de cheia.
C. ocupa o leito de estiagem.
D. apresenta um declive acentuado.

3. As estruturas construídas no rio Mondego prejudicam as espécies migradoras porque…


I. Limitam as suas deslocações e o acesso a áreas de reprodução e/ou alimentação ade-
quadas.
II. Provocam um aumento artificial da densidade das populações a montante, o que po-
de incapacitar a sua dinâmica natural.
III. Atuam como um fator de segregação de indivíduos de diferentes classes dimensio-
nais a montante e a jusante do obstáculo.
IV. Diminuem a qualidade e quantidade de habitat disponível.
A. A afirmação I é falsa e as afirmações II, III, e IV são verdadeiras.
B. A afirmação II é falsa e as afirmações I, III e IV são verdadeiras.
C. A afirmação III é falsa e as afirmações I, II e IV são verdadeiras.
D. As afirmações I e III são falsas e as afirmações II e IV são verdadeiras.

4. A afirmação "O mar subiu bastante e, quando está maré cheia ficamos sem praia; por ve-
zes, vem às escadas” não é certamente uma evidência de que…
A. o nível médio das águas do mar está a subir.
B. a região é assolada por tempestades anormais.
C. houve abatimento tectónico do fundo marinho.
D. ocorreu intensa erosão costeira.

5. As correntes oceânicas dominantes são…


A. de Sul para Norte.
B. de Oeste para Este.
C. de Norte para Sul.
D. de Este para Oeste.

6. A construção do molhe norte da barra da Figueira da Foz teve como consequências a


_______ da sedimentação a norte da barra e a _______ da erosão a sul da barra.
A. redução … redução
B. intensificação … intensificação
C. intensificação … redução
D. redução … intensificação

5
7. A redução do areal da praia do Cabedelo deveu-se…
A. aos molhes de entrada do porto comercial.
B. aos esporões da Cova-Gala.
C. aos paredões aderentes instalados no Cabedelo. ´
D. à redução do caudal do Mondego.

8. Os esporões colocados na Cova-Gala são responsáveis...


A. pela redução do areal do Cabedelo.
B. pelo aumento da erosão costeira na Cova-Gala.
C. pela redução do areal na Costa de Lavos.
D. pela redução do areal no Cabedelo e na Costa de Lavos.

9. Relacione a construção das barragens no leito do rio Mondego com o avanço do mar
na região costeira.

Grupo III
Analise as figuras seguintes, que representam dois aglomerados populacionais.

Figura 2 – Aldeia de Piódão, distrito de Coimbra. Figura 3 – Albufeira, distrito de Faro.

1. Identifique o aglomerado populacional (figura 2 ou figura 3) onde a infiltração das águas


é maior.

2. Compare o risco de inundação nos dois aglomerados populacionais. Justifique a resposta.

3. Assinale as afirmações que correspondem a medidas com impacto direto na prevenção


de cheias e de inundações urbanas.
a) construção de barragens.
b) corte total da vegetação que ladeia os rios e ribeiras.
c) limpeza de linhas de água assoreadas.
d) florestação das zonas atingidas pelos incêndios.
e) encanamento de pequenos ribeiros.
f) soterramento de linhas de água temporárias.
g) proibição de construção junto a linhas de água.

4. Com base nos elementos fornecidos na Figura 2, avalie o risco de derrocada na aldeia de
Piódão e proponha duas medidas de prevenção desse risco geológico.

6
Propostas de solução

Grupo I
1. C
2. C
3. D
4. B
5. A
6. C
7. B
8. C
9. B
10. C
11. A
12. A – 1; B – 3; C – 4; D – 2; E – 5

Grupo II

1. C
2. B
3. B
4. C
5. C
6. B
7. A
8. C
9. As barragens provocam a retenção de sedimentos produzidos a montante deste tipo de
construções. A diminuição da quantidade de sedimentos que chegam ao mar altera o equi-
líbrio entre os fenómenos de erosão e deposição, com intensificação da erosão, o que tem
como consequência o avanço do mar para o interior da zona costeira.

Grupo III

1. Figura 2
2. O risco de inundação é maior no aglomerado populacional representeado na figura 2, uma
vez que apresenta maior área de solo impermeabilizado. Nestas condições, a infiltração é
menor e a escorrência e a acumulação superficial são maiores.
3. a); c); d)

A figura mostra que a aldeia está construída numa encosta de declive acentuado, pelo que
existe o risco de derrocada. Duas medidas que podem prevenir esse risco: manter o solo flo-
restado nas encostas acima da aldeia e implementar obras de consolidação de zonas rochosas
que mostrem sinais de desprendimento.

7
Ficha 4 – Biologia e Geologia 11.o ano

Propriedades dos minerais; ciclo das rochas; rochas sedimentares; rochas magmáticas

Grupo I
Na serra da Freita, observa-se um fenómeno extremamente raro: as pedras parideiras. Do ponto de
vista geológico, a rocha onde este fenómeno ocorre designa-se por «granito nodular da Castanheira»
e estende-se por uma área de cerca de 1 km 2. O granito é de cor clara e apresenta um grão médio,
com duas micas e uma invulgar quantidade de nódulos biotíticos, de forma discoide e biconvexa,
marcadamente alinhados. Apresenta, como minerais essenciais, quartzo, ortóclase, albite, biotite e
moscovite. Como minerais acessórios, apresenta zircão, apatite, rutílio, titanite-leucoesfena, clorite,
fibrolite e silimanite. Em consequência de fenómenos de termoclastia e crioclastia, os nódulos
libertam-se e acumulam-se no solo, deixando no granito uma cavidade, cujas paredes estão
revestidas por uma capa biotítica. É por isso que os habitantes da aldeia da Castanheira chamaram a
esta rocha «pedra parideira», por ser «a pedra que pare pedra». Estes nódulos apresentam
dimensões que variam entre 1 cm e 12 cm de diâmetro e, embora sejam constituídos exteriormente
apenas por biotite, o núcleo é constituído por minerais de quartzo e feldspato. As datações mais
recentes K-Ar apontam para que a rocha tenha entre 320 milhões de anos e 310 milhões de anos.
Adaptado de
http://aroucageopark.pt/pt/conhecer/geodiversidade/geossitios/pedras-parideiras/
(consultado em 22/01/2019)

1. Faça corresponder a cada um dos minerais da coluna A, uma característica da coluna B. Utilize
cada letra e cada número apenas uma vez.

Coluna A Coluna B

A. Quartzo 1. É uma mica de cor escura.


B. Biotite 2. Tem clivagem basal perfeita.
C. Moscovite 3. Faz efervescência com ácidos.
D. Ortóclase 4. É um feldspato com dureza inferior ao quartzo.
E. Zircão 5. Existe em pequena quantidade no «granito nodular da Castanheira».
6. É um mineral alocromático.
7. É um mineral polimorfo da calcite.

Nas questões 2 a 9, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

2. A libertação dos nódulos biotíticos resulta de fenómenos de


A. meteorização física.
B. meteorização química.
C. meteorização física e transporte longo.
D. erosão provocada pelas diferenças de temperatura e transporte pela água.

3. O zircão e a apatite são minerais porque são corpos


A. inorgânicos, sólidos e com composição química e estrutura cristalina fixas ou variáveis dentro
de certos limites.
B. naturais ou não e de composição química fixa.
C. sólidos e com estrutura cristalina.
D. sólidos, naturais e inorgânicos, de estrutura cristalina, com composição química definida, fixa
ou variável dentro de certos limites.
4. A redução de um mineral a pó é um procedimento essencial para determinar:
1
A. A cor do mineral. C. A dureza do mineral.
B. A risca do mineral. D. O tipo de clivagem que o mineral apresenta.

5. Os minerais alocromáticos têm habitualmente


A. brilho metálico. C. a mesma risca.
B. Elevada dureza. D. riscas diferentes.

6. Considerando a escala de Mohs, podemos afirmar que

Fig. 1 – Escala de Mohs.

A. A calcite é riscada pelo talco.


B. A fluorite risca a calcite e é riscada pelo quartzo.
C. Um mineral que seja riscado por todos os termos da escala tem dureza elevada.
D. Os minerais mais densos são os que têm maior dureza.

7. A escala de Mohs é uma escala de durezas


A. relativas, visto que a dureza é determinada comparativamente a um termo da escala.
B. relativas, visto que o gesso tem uma dureza absoluta duas vezes superior ao talco.
C. absolutas, visto que o aumento de dureza entre os diferentes termos é contínuo.
D. absolutas, visto que o diamante e o corindo têm a mesma dureza absoluta.

8. O «granito nodular da Castanheira» foi datado


A. por um método de datação radiométrico, obtendo-se uma idade absoluta.
B. por um método de datação relativa, através do princípio da sobreposição.
C. utilizando princípios de estratigrafia, obtendo-se uma idade absoluta.
D. por um método de datação radiométrico, obtendo-se uma idade relativa.

9. A caulinização é um processo de _______ que ocorre, por exemplo _______.


A. hidrólise …. nas argilas, que se alteram formando ortóclase.
B. hidrólise …. na ortóclase, que se altera formando argilas.
C. dissolução … no caulino, que se altera formando ortóclase.
D. dissolução …. na ortóclase, que se altera formando caulino.

10. O «granito nodular da Castanheira« é uma rocha


A. melanocrata, rica em minerais máficos. C. leucocrata, rica em minerais máficos
B. melanocrata, rica em minerais félsicos. D. leucocrata, rica em minerais félsicos.

2
Grupo II

O esquema da figura 1 representa o ciclo litológico.


Rochas ígneas Rochas sedimentares


  


Magma Rochas metamórficas

Fig. 1

Nas questões 1 e 2, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. Recristalização, cimentação e cristalização são fenómenos que estão incluídos, respetivamente,


nos processos
A. 1, 2 e 3. C. 3, 2 e 4.
B. 2, 1 e 3. D. 4, 1 e 2.

2. Considere as seguintes afirmações:


I. O processo 1 inicia-se por ação de agentes que são ativados pela energia do Sol.
II. O processo 2 ocorre na superfície terrestre quando temperatura ambiente é elevada.
III. O processo 3 pode ocorrer à superfície ou em profundidade.
IV. O processo 4 resulta da geodinâmica interna.

A. As afirmações II e III são falsas e as afirmações I e IV são verdadeiras.


B. As afirmações I e II são falsas e as afirmações III e IV são verdadeiras.
C. A afirmação IV é falsa e as afirmações I, II e III são verdadeiras.
D. A afirmação II é falsa e as afirmações I, III e IV são verdadeiras.

3. Ordene as letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos


que, no ciclo das rochas, podem conduzir à formação de uma rocha metamórfica a partir de outra
rocha metamórfica. Inicie pela afirmação A.
A. Fusão dos minerais, associada ao aumento de temperatura.
B. Compactação e cimentação de sedimentos.
C. Consolidação do magma por diminuição lenta da temperatura.
D. Alteração da rocha devido à atuação dos agentes de geodinâmica externa.
E. Recristalização dos minerais a grande profundidade sem que haja fusão da rocha.
F. Por ação da tectónica de placas e da erosão a rocha formada em profundidade aflora.

3
No diagrama da figura 2 (diagrama de Hjulström) estão representadas as curvas experimentais que
explicam a influência da velocidade da corrente de um rio e da dimensão dos materiais nos fenóme-
nos de erosão, transporte e sedimentação.

Nota: 1 µm = 1 X 10-3 mm
Fig. 2

Nas questões 4 a 8, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

4. Podemos considerar que num troço de um rio, onde a quase totalidade dos sedimentos deposita-
dos têm diâmetros inferiores a 2000 µm,
A. a velocidade predominante da corrente é inferior a 10 cm/s.
B. a velocidade predominante da corrente é superior a 10 cm/s.
C. a velocidade da corrente nunca foi superior a 1 cm/s.
D. predominam fenómenos de erosão e transporte.

5. Se a velocidade da água for de 1 cm/s, uma partícula com 0,01 mm de diâmetro deverá
A. provocar erosão na margem direita do curso de água.
B. provocar erosão na margem esquerda do curso de água.
C. ser transportada ao longo do curso de água.
D. sedimentar no leito ou nas margens do curso de água.

6. Ao longo do curso de um rio, a velocidade da corrente tende, geralmente, a


A. diminuir, sendo os detritos sucessivamente mais finos.
B. diminuir, sendo os detritos sucessivamente menos calibrados.
C. aumentar, sendo os detritos sucessivamente menos arredondados.
D. aumentar, sendo os detritos sucessivamente mais grosseiros.

4
7. Num determinado troço de um rio fez-se a recolha de uma amostra de sedimentos. A maior parte
dos sedimentos recolhidos é angular a subangular, o que sugere
A. a origem dos sedimentos de rochas de baixa dureza.
B. a ocorrência de uma meteorização de natureza química.
C. a ocorrência de muitos choques entre eles e com as rochas de superfície.
D. que foram sujeitos a um transporte de curta duração.

8. Por diagénese, os sedimentos depositados por um rio poderão originar rochas


A. detríticas não consolidadas, predominando areias e silte nas proximidades da foz do rio.
B. detríticas consolidadas, predominando brechas a montante e arenitos e siltitos perto
da foz do rio.
C. quimiogénicas, predominando areias nas proximidades da foz do rio.
D. quimiogénicas, como o caulino, que deverá predominar na zona da foz.

Grupo III
As serras de Aire e Candeeiros constituem o Maciço Calcário Estremenho, a mais importante região
cársica do país. Podem observar-se campos de lapiás e estão identificadas 130 grutas. A génese das
grutas calcárias está relacionada com a ação da água acidificada sobre as rochas carbonatadas. Para a
formação das grutas contribuem as superfícies de escoamento que facilitam a entrada da água e, por
conseguinte, aumentam a superfície de contacto entre a água e a rocha. Essas superfícies são as fa-
lhas, fraturas, diáclases e a própria superfície de estratificação.
Ao atravessar o solo, a água da chuva, naturalmente ácida, reage com os componentes húmicos (áci-
dos húmicos) que derivam da decomposição da matéria orgânica vegetal, ficando ainda mais ácida.
Nas rochas calcárias é frequente encontrar-se um material argiloso denominado terra rossa, de cor
avermelhada escura, depositado nas zonas deprimidas.
Em profundidade, vai ocorrendo a formação dos espeleotemas. Os mais frequentes são as estalacti-
tes, estalagmites, colunas e bandeiras, entre muitas outras formas constituídas por minerais carbo-
natados (na sua maioria), sendo os mais comuns a calcite, a dolomite e a aragonite.
Adaptado de:
http://www.lneg.pt/cienciaparatodos/dossiers/planeta_terra/espeleologia (consultado em 22/01/2019)

Nas questões 1 a 4, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. A rocha predominante na região cársica das serras de Aire e Candeeiros é constituída sobretudo
por minerais de
A. quartzo C. moscovite
B. biotite D. calcite

2. A formação dos campos de lapiás está associado sobretudo à ______ dos calcários, enquanto a
formação dos espeleotemas resulta da ______ de minerais como a calcite.
A. precipitação … oxidação C. dissolução … precipitação
B. oxidação …. hidratação D. redução … oxidação

3. A terra rossa é formada sobretudo por ______ que resultam da meteorização ______ dos calcá-
rios.
A. argilas e óxidos de ferro … química. C. calcite e aragonite …. química.
B. argilas e óxidos de ferro … física. D. calcite e aragonite … física.

5
4. A calcite e a aragonite são minerais polimorfos, o que significa que
A. têm composição química diferente mas a mesma estrutura cristalina.
B. têm composição química igual mas diferente estrutura cristalina.
C. têm a mesma composição química e estrutura cristalina mas diferem na cor.
D. têm diferente composição química e estrutura cristalina mas cor semelhante.

5. Explique a importância da meteorização física na formação do modelado cársico.

No macico calcário da serra de Aire é possível ver pegadas de dinossauros. O maior trilho (com mais
de mil pegadas) e mais antigo (com cerca de 175 milhões de anos) que se conhece no mundo está
aberto para visitas e situa-se perto de Fátima.

6. Um trilho de dinossauro é um ______ resulante de processos de -------.


A. somatofósseis … moldagem. C. icnofósseis … moldagem.
B. somatofósseis …. mineralização. D. icnofósseis … mineralização.

7. O estudo de trilhos de dinossauros fossilizados não permite tirar conclusões sobre


A. a posição original das camadas rochosas onde se encontram.
B. as características do ambiente de formação das rochas onde ocorrem.
C. a idade absoluta os estratos onde ocorrem.
D. algumas características morfológicas dos animais que os produziram.

Os combustíveis fósseis são classificados como rochas sedimentares resultantes de um longo proces-
so de transformação de restos biológicos.

8. Ordene as seguintes formas de carvão, de forma a constituir uma sequência crescente de


valor energético.
a) Lignite; b) Hulha; c) Turfa; d) Antracite.

9. Faça corresponder a cada uma das descrições relativas à formação de combustíveis fósseis, ex-
pressas na coluna A, a respetiva designação, que consta da coluna B. Utilize cada letra e cada nú-
mero apenas uma vez

Coluna A Coluna B

A. Rocha sedimentar rica em matéria orgânica fóssil pas- 1. Armadilha petrolífera


sível de se transformar em hidrocarbonetos. 2. Carvão
B. Rocha sedimentar que limita superiormente o reserva- 3. Gás natural
tório de hidrocarbonetos. 4. Jazigo petrolífero
C. Conjunto de estruturas geológicas responsável pela re- 5. Rocha-armazém
tenção e pela acumulação de hidrocarbonetos. 6. Rocha-cobertura
D. Acumulação natural de hidrocarbonetos com caracte- 7. Rocha-mãe
rísticas que permitem uma exploração rentável.
E. Hidrocarboneto de reduzida densidade que se acumula
na parte superior da armadilha petrolífera.

6
Grupo IV
Notícia de junho de 2018
Nos últimos meses, o vulcão Kilauea, no Havai, tem sido notícia pelos seus devastadores fluxos de la-
va, que destroem tudo à sua passagem. Agora, o vulcão é notícia por fazer “chover” pedras de incrí-
vel beleza: olivina.
A olivina é um mineral abundante nas lavas do vulcão Kilauea e está presente na quase totalidade
das rochas da ilha. É comum as rochas escuras serem manchadas pelos tons de verde musgo tão ca-
racterísticos do mineral. Contudo, é raro ver tão grandes quantidades do mineral serem projetadas
pelo vulcão.
Adaptado de:
https://www.express.co.uk/ (consultado em 22/01/2019)

Nas questões 1 a 6, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. O vulcão Kilauea emite lava de composição _______ rica em minerais _______.


A. intermédia … ferromagnesianos.
B. básica … sódico-potássicos
C. básica … ferromagnesianos.
D. intermédia …sódico-potássicos

2. Os magmas basálticos podem consolidar num processo _______, originando uma rocha que
se designa por _______.
A. lento … diorito.
B. rápido … diorito.
C. rápido … gabro.
D. lento … gabro.

3. No grupo das olivinas, a faialite e a fosterite são minerais isomorfos, porque


A. apresentam a mesma estrutura cristalina.
B. surgem, na natureza, na forma de cristais.
C. têm a mesma composição química.
D. possuem elevado grau de pureza.

4. As afirmações que se seguem dizem respeito às rochas que se formam a partir do magmas basál-
ticos.
I. Os magmas basálticos dão origem a rochas vulcânicas de textura granular.
II. As rochas que se formam a partir de magmas basálticos são peridotitos ricos em plagióclases só-
dicas
III. Os basaltos são rochas vulcânicas formadas a partir do magma basáltico e apresentam minerais
máficos.

A. I é verdadeira; II e III são falsas.


B. I e II são verdadeiras; III é falsa.
C. III é verdadeira; I e II são falsas.
D. II e III são verdadeiras; I é falsa.

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5. Os magmas são classificados em função da sua temperatura e da sua _______, correspondendo a
uma mistura silicatada, em fusão, _______ gases dissolvidos.
A. composição química … sem
B. composição química … com
C. localização … sem
D. localização … com

6. Nas reações de cristalização da série contínua de Bowen, à medida que ocorre diferenciação
magmática,
A. a cristalização de minerais máficos aumenta.
B. a temperatura vai aumentando.
C. há maior quantidade de cristais polimorfos em formação.
D. há formação de plagióclases cada vez mais sódicas.

7. Explique como pode um mesmo magma dar origem a diferentes tipos de rochas ao longo do tem-
po.

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Propostas de solução
Ficha 4 – Propriedades dos minerais; ciclo das rochas; rochas sedimentares; rochas magmáticas

Grupo I
1. A – 6; B – 1; C – 2; D – 4; E – 5
2. Opção A
3. Opção D
4. Opção B
5. Opção C
6. Opção B
7. Opção A
8. Opção A
9. Opção B
10. Opção D

Grupo II
1. Opção B
2. Opção D
3. A – C – F – D – B - E
4. Opção A
5. Opção C
6. Opção A
7. Opção D
8. Opção B

Grupo III
1. Opção D
2. Opção C
3. Opção A
4. Opção B
5. A fragmentação da rocha aumenta a sua superfície de contacto com a água e a infiltração, o que poten-
cia a meteorização química.
6. Opção C
7. Opção C
8. c) – a) – b) – d)
9. A – 7; B – 6; C – 1; D – 4; E – 3

Grupo IV
1. Opção C
2. Opção D
3. Opção A
4. Opção C
5. Opção B
6. Opção D
7. Os minerais formados a partir de um magma têm diferentes temperaturas de cristalização. Assim, du-
rante o arrefecimento do magma, a temperatura de cristalização de diferentes minerais vai sendo atin-
gida sucessivamente. Ao cristalizarem, os minerais retiram do magma os elementos químicos que os
compõem, produzindo alterações na composição do magma (diferenciação magmática). Simultanea-
mente, pode ocorrer cristalização fracionada, isto é, separação dos minerais já formados do restante
magma, ainda fluido. Por acumulação no fundo das câmaras magmáticas ou por migração do magma,
estes minerais originam rochas com determinada composição, diversa da que será originada pelo res-
tante magma. Assim, a diferenciação magmática e a cristalização fracionada fazem com que a composi-
ção do magma se altere à medida que arrefece, originando rochas com diferentes combinações
mineralógicas.
9
Ficha 5 – Biologia e Geologia 11.o ano

Deformação das rochas; rochas metamórficas; exploração sustentada de recursos


geológicos

Grupo I
A região de Estremoz é mundialmente conhecida pela sua riqueza em mármores. Explorado
desde o tempo dos romanos, os mármores são atualmente retirados de dezenas de pedreiras espa-
lhadas entre Estremoz e Alandroal. Além dos mármores, há naquela região pequenas explorações
ou ocorrências de minerais metálicos, sendo de salientar a antiga mina de Miguel Vacas, a norte da
aldeia de Pardais, onde se explorou cobre associado a óxidos de cobre.
A formação dos mármores envolveu inicialmente um regime distensivo que originou falhas que
provocaram o escorregamento gravítico dos sedimentos ainda por consolidar. Após esta fase de
formação das rochas que constituem a antiforma de Estremoz, cessou o regime distensivo e os blo-
cos continentais começaram a juntar-se. O seu confronto originou a deformação e o metamorfismo
das rochas, num processo de edificação de cadeias de montanhas conhecido por Orogenia Varisca.
Esta orogenia, em conjunção com outras que ocorreram simultaneamente à escala global, esteve
associada à formação da Pangeia. As rochas, que inicialmente estariam à superfície, foram arrasta-
das em profundidade muitas centenas de metros. No caso dos mármores, estima-se que se tenham
formado a cerca de 5 km de profundidade em relação à cota em que atualmente se encontram.
Originou-se, deste modo, a antiforma de Estremoz, que se estende desde Sousel até Alandroal e cu-
jo núcleo é formado por xistos negros (entre outras rochas) com idade provavelmente compreen-
dida entre os 700 Ma e os 540 Ma.
Adaptado de:
http://www.associacaodpga.org/vii_estremoz_files/guia_campo_dpga-2013.pdf e de
http://home.uevora.pt/~lopes/olhar/D20.pdf (consultados em 23-02-2019)

Nas questões 1 a 6, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. É previsível que durante o regime distensivo, na região de Estremoz, se tenham formado


A. falhas normais. C. anticlinais.
B. falhas inversas. D. sinclinais

2. A formação da antiforma de Estremoz ocorreu por ação de forças _____ em material com
comportamento _______.
A. compressivas … frágil C. distensivas …. frágil
B. compressivas … dúctil D. distensivas … dúctil

3. A antiforma de Estremoz é também um anticlinal, sendo assim, as rochas dos flancos do


anticlinal têm uma idade
A. entre 700 Ma e 540 Ma C. inferior a 540 Ma
B. superior a 700 Ma D. superior a 700 Ma e inferior a 540 Ma

4. Os mármores de Estremoz resultaram de processos de metamorfismo


A. de contacto, que fundiram depósitos de sedimentos preexistentes.
B. regional, que fundiram depósitos de sedimentos preexistentes.
C. de contacto, que provocaram a recristalização de rochas detríticas.
D. regional, que provocaram a recristalização de rochas carbonatadas.

1
5. A formação dos xistos do núcleo da antiforma de Estremoz ocorreu num ambiente onde o prin-
cipal fator de metamorfismo foi a
A. temperatura elevada.
B. circulação de fluidos.
C. pressão não litostática.
D. pressão litostática.

6. O mármore e o xisto são rochas de textura


A. foliada
B. não foliada
C. foliada e não foliada, respetivamente
D. não foliada e foliada, respetivamente

7. Faça corresponder as rochas que constam na coluna A às respetivas características expressas


na coluna B. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.

Coluna A Coluna B

(a) Micaxisto (1) Com bandas claras alternadas com bandas escuras, formada por
(b) Mármore metamorfismo de elevado grau.
(c) Gnaisse (2) Não foliada, muito rica em quartzo.
(d) Corneana (3) Densa, formada por metamorfismo de contacto a partir de ro-
(e) Quartzito chas como argilitos, entre outras.
(f) Ardósia (4) Com foliação e minerais lamelares visíveis a olho nu, formada por
metamorfismo de grau intermédio a elevado.
(5) Não foliada, formada por metamorfismo do calcário.
(6) Foliada, de cor escura, formada por metamorfismo de baixo grau.

8. Classifique como verdadeira ou falsa cada uma das seguintes afirmações sobre metamorfismo.
A. Durante o metamorfismo, os minerais fundem e originam outros.
B. No metamorfismo de contacto, o fator de metamorfismo principal é a pressão litostática.
C. A foliação das rochas metamórficas resulta do rearranjo dos minerais, que ficam orientados
segundo planos perpendiculares à direção da pressão sofrida pela rocha.
D. A formação de novos minerais está muitas vezes relacionada com a existência de novos iões,
transportados por fluidos.
E. Os fluidos que circulam nas rochas e que promovem o metamorfismo podem ter origem em
magma.
F. O metamorfismo regional ocorre nas auréolas de rocha que envolvem bolsas de magma.

9. Explique de que modo, a partir do estudo de uma rocha metamórfica é possível inferir a pro-
fundidade e a temperatura a que esta se formou.

10. Explique por que razão o quartzo não é considerado um mineral-índice.

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Grupo II
A figura 1 representa um enquadramento geológico de uma reserva subterrânea de água.

Camada permeável B
A Nível piezométrico

Camada impermeável
Aquífero 1

Aquífero 2

Camada impermeável

Figura 1
Adaptado de:
https://water.usgs.gov/edu/earthgwaquifer.html (consultado em 23-0-2019)

Nas questões 1 a 6, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. Os aquíferos 1 e 2, esquematizados na figura 1, são


A. livre e confinado, respetivamente. C. ambos livres.
B. confinado e livre, respetivamente. D. ambos confinados.

2. A recarga do aquífero 2 é feita preferencialmente pela


A. subida de água de zonas mais profundas.
B. infiltração de água proveniente do aquífero 1.
C. mesma superfície de recarga do aquífero 1.
D. água da chuva, numa superfície de recarga diferente da do aquífero 1.

3. As camadas rochosas superior e inferior do aquífero 1 poderão ser formadas por


A. arenito e argila, respetivamente. C. arenito.
B. argila e arenito, respetivamente. D. argila.

4. A rocha que constitui os aquíferos tem geralmente


A. elevada porosidade e permeabilidade.
B. elevada porosidade e baixa permeabilidade.
C. baixa porosidade e elevada permeabilidade.
D. baixa porosidade e permeabilidade.

5. Nos aquíferos livres, em períodos de elevada precipitação, verifica-se


A. uma diminuição da espessura da zona de saturação, sendo o nível freático mais superficial.
B. um aumento da espessura da zona de aeração, sendo o nível freático menos superficial.
C. uma diminuição da espessura da zona de aeração, sendo o nível freático mais superficial.
D. um aumento da espessura da zona de saturação, sendo o nível freático menos superficial.

3
6. No furo C, a água encontra-se
A. a uma profundidade menor que o nível freático.
B. a uma profundidade maior que o nível freático.
C. à profundidade do nível freático.
D. acima do nível do solo.

7. Explique por que razão o furo B é repuxante ao contrário do furo A, apesar de ambos retirarem
água do mesmo aquífero.

Grupo III
Desde os incêndios de 15 de Outubro de 2017 que os resíduos acumulados das antigas minas de
carvão do Pejão ardem a céu aberto e a olho nu. Máquinas vão escavando num barranco de brasas
incandescentes, que se ouvem crepitar e dois carros de bombeiros apagam as chamas. A terra pre-
ta cola-se às retroescavadoras, cujas cores são já a da terra que revolvem. Impressiona - e suja: as
paredes e os telhados das casas e os solos acumulam as cinzas, as hortaliças ficam cinzentas e as
roupas no estendal negras. Nos dias de chuva sente-se ainda mais a nuvem de fumo. “E o cheiro,
que é?", pergunta uma senhora sem esperar resposta, “é impossível viver aqui”!
A Empresa de Desenvolvimento Mineiro (responsável pela operação de controlo do fogo) estima
estar extinto no final de abril de 2019.
Adaptado de:
https://www.dn.pt/ de 04-02-2019 (consultado em 22-02-2019)

1. O carvão pode ser classificado como um recurso ________ quanto ao conteúdo e um recurso
não renovável quanto à________.
A. energético … origem C. disponibilidade … origem
B. energético… disponibilidade D. geológico … disponibilidade

2. Os resíduos acumulados nas antigas minas de carvão são chamados de


A. ganga C. escombreiras
B. lixiviados D. minério

3. Selecione, da lista seguinte, as alíneas que constituem impactes previsíveis da situação que de-
corre nas antigas minas do Pejão.
A. Contribuição para o aumento do efeito de estufa.
B. Contaminação de solos.
C. Contribuição para o esgotamento das reservas mundiais de carvão.
D. Aumento do emprego na região.
E. Aumento de doenças respiratórias na população.
F. Contaminação de aquíferos.
G. Poluição térmica do oceano.

4. Uma jazida constitui uma reserva se o minério


A. existir em baixa concentração.
B. apresentar viabilidade económica.
C. ocupar uma vasta área.
D. se encontrar a pequena profundidade.

5. Na Região Autónoma dos Açores a produção geotérmica representou, em 2017, 25% do total da
produção de energia elétrica. Explique de que modo este facto contribui para um desenvolvi-
mento sustentável do planeta Terra.
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Propostas de solução

Ficha 5 – Deformação das rochas; rochas metamórficas; exploração sustentada de recursos geológicos

Grupo I

1. Opção A
2. Opção B
3. Opção C
4. Opção D
5. Opção C
6. Opção D
7. (a) – (4); (b) – (5); (c) – (1); (d) – (3); (e) – (2); (f) – (6)
8. A – F; B – F; C – V; D – V; E – V; F – F

9. Os valores de temperatura e de pressão a que a rocha é sujeita determinam a formação de certos


minerais (minerais-índice). Assim, pela associação de minerais que a rocha possui, é possível identi-
ficar as condições de pressão e de temperatura a que a rocha se formou.

10. Os minerais de quartzo são estáveis numa elevada gama de temperaturas e pressões, por isso, a
sua presença não é indiciadora das condições específicas que estiveram na origem da rocha me-
tamórfica, ao contrário dos minerais-índice, cuja formação a partir de outros preexistentes apenas
ocorre em determinadas condições de pressão e de temperatura.

Grupo II

1. Opção A
2. Opção D
3. Opção A
4. Opção A
5. Opção C
6. Opção C
7. O furo B é repuxante porque, no local onde foi feito, o nível piezométrico fica acima da superfície
do terreno, ao contrário do que acontece no furo A.

Grupo III
1. Opção D
2. Opção C
3. A; B; E; F
4. Opção B
5. Sendo a energia geotérmica uma fonte de energia renovável, a sua utilização reduz o recurso a fon-
tes de energia não renováveis, como o carvão ou o petróleo. Além disso, a utilização deste tipo de
energia tem menos impactes negativos, por exemplo, ao nível da produção de CO2. A preservação
dos recursos e a redução dos impactes negativos do seu uso contribui para o desenvolvimento sus-
tentável.

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