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Minitestes

Miniteste 1
AL 1.1 Lançamento horizontal
AL 1.2 Atrito estático e cinético

Use 𝑔 = 9,8 m s −2 .

Grupo I

Um grupo de alunos largou uma esfera,


sucessivamente, de vários pontos de uma
rampa inclinada, tendo por objetivo investigar
a queda da esfera, atirada horizontalmente, no
seu movimento desde o topo da mesa até
atingir uma caixa com areia no solo, como
mostra a figura.
Para medirem a velocidade com que a esfera
abandonava a mesa, usaram uma célula
fotoelétrica e mediram o diâmetro da esfera
(1,50 cm).
Para cada uma das posições de largada mediram o tempo que a esfera demorou a interromper o feixe de
luz. Para a posição D, registaram: 7,756 ms; 7,755 ms e 7,737 ms.
Considere o movimento após a esfera sair da mesa e despreze a resistência do ar.

1. Mediram-se três tempos para cada posição de largada:


(A) para minimizar os erros aleatórios.
(B) porque a esfera é largada de alturas diferentes.
(C) para verificar se o atrito ao longo da rampa seria desprezável.
(D) devido à incerteza de leitura na medição do tempo.

2. Para a posição de largada D, a medida da velocidade da esfera à saída da mesa é:


(A) 0,194 m s −1 . (B) 1,94 m s −1 . (C) 0,1936 m s −1 . (D) 1,936 m s −1 .

3. Escolha o gráfico que melhor representa a componente escalar da aceleração da esfera no eixo
dos yy.

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4. A velocidade da esfera:
(A) varia uniformemente com o tempo. (C) tem componente vertical constante.
(B) tem componente horizontal constante. (D) na vertical, varia com o quadrado do tempo.

5. A figura mostra o gráfico, elaborado pelos alunos, do alcance da esfera em função da velocidade
de lançamento.

Do gráfico pode concluir-se que:


(A) a altura da mesa era 40,9 cm.
(B) o tempo de queda da esfera depende da posição de largada.
(C) o tempo de queda é 0,4092 s.
(D) para uma velocidade de saída da mesa de 3,0 m s –1, o alcance seria de 1,22 m.

Grupo II
Liga-se um bloco, de 5,0 kg, a um dinamó-
metro por meio de um fio. O dinamómetro é
puxado sobre uma superfície plana e
horizontal, em linha reta. A força medida por
esse dinamómetro e a velocidade do bloco,
ambas em função do tempo, apresentam-se
nos gráficos seguintes.

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1. Nos instantes 3,5 s e 5,0 s, os módulos das resultantes das forças sobre o bloco são, respetivamente:
(A) 0,0 N e 7,5 N. (C) 0,0 N e 0,0 N.
(B) 7,5 N e 7,5 N. (D) 7,5 N e 0,0 N.

2. Os coeficientes de atrito estático e cinético, entre a superfície do bloco e a superfície de apoio,


são, respetivamente:
(A) 0,20 e 0,15. (C) 0,40 e 0,75.
(B) 0,15 e 0,20. (D) 0,50 e 0,67.

3. Após os 6,0 s, o fio ligado ao bloco deixa de exercer qualquer força sobre o bloco. A distância
percorrida pelo bloco até parar, depois dos 6,0 s, pode calcular-se pela expressão:
0,102 × 9,8 × 5 2 × 7,5
(A) m. (C) m.
2 × 7,5 0,102 × 5
0,102 × 5 2 × 7,5
(B) m. (D) m.
2 × 7,5 0,102 × 9,8 × 5

4. Colocou-se o mesmo bloco assente sobre a mesma superfície, mas com uma área dupla da inicial
e do mesmo tipo da anterior. Sobre o bloco colocou-se outro, de igual massa.
Nesta situação, o sistema ficaria na iminência de movimento ao exercer-se uma força, paralela ao
plano, com intensidade:
(A) 40 N. (B) 15 N. (C) 30 N. (D) 20 N.

5. Com o bloco sobre a superfície de apoio, foi-se inclinando progressivamente essa superfície.
Quando o ângulo de inclinação chegou aos 8,5°, o bloco:
(A) manteve-se em repouso.
(B) ficou sujeito a uma força resultante de 7,5 N.
(C) desceu com movimento uniformemente acelerado.
(D) ficou sujeito a uma força de atrito de 10 N.

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Miniteste 2
AL 1.3 Colisões
AL 1.4 Coeficiente de viscosidade de um líquido

Considere 𝑔 = 9,8 m s −2

Grupo I

Numa aula laboratorial, os alunos investigaram o movimento de dois carrinhos que ao colidirem
frontalmente seguiam juntos após a colisão. Lançaram, ainda, um carrinho frontalmente contra um
obstáculo fixo e investigaram a relação entre a velocidade com que nele embatia e a velocidade com
que dele era refletido, assim como o motivo que originava as diferenças.
Na atividade experimental foram usadas balanças, células fotoelétricas, sensor de movimento
(posição) e uma craveira.

1. Um dos grupos mediu, com uma craveira, a largura de uma tira opaca que colocaram sobre um
carrinho, 1, de massa 402,5 g, que embateu frontalmente noutro carrinho, 2, de massa 402,2 g.

1.1 A figura mostra o que se obteve e a escala ampliada. Essa tira opaca, com o carrinho em
movimento, interrompeu uma fotocélula durante um intervalo de tempo t1 = 28,9 ms.
As medidas da largura da tira opaca e da velocidade do carinho são, respetivamente:
(A) (9,5  0,1) mm e 3,29 × 10−1 m s −1 .
(B) (9,70  0,05) mm e 3,36 × 10−1 m s −1 .
(C) (9,7  0,1) mm e 3,4 × 10−1 m s −1.
(D) (9,50  0,05) mm e 3,3 × 10−1 m s −1.
1.2 Após o embate, os carrinhos seguiram juntos e outra célula foi interrompida durante um
intervalo de tempo t2 = 57,8 ms.
Pode concluir-se que, na colisão:
(A) o módulo da variação de momento linear do carrinho 1 foi 0,135 kg m s −1.
(B) houve conservação de energia cinética do sistema dos dois carrinhos.
(C) foi nula a resultante das forças sobre o sistema dos dois carrinhos.
(D) o módulo da variação de momento linear do carrinho 2 foi 0,135 kg m s −1.

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2. Com um sensor registou-se a posição de um carrinho e a componente escalar da velocidade, na
direção do movimento, em função do tempo.
2.1 No gráfico ao lado mostra-
-se a posição em função do
tempo para um carrinho 1,
de massa 260,4 g, que
colidiu frontalmente com
outro, 2, de massa 253,9 g.
Após a colisão, seguiram
juntos.

(A) No instante 0,40 s, o carrinho 1 move-se a 0,63 m s–1.


(B) Em resultado da colisão, a energia cinética diminui 30%.
(C) Na colisão, não houve variação do momento linear do sistema dos dois carrinhos.
(D) No instante 1,0 s, o momento linear do carrinho 1 é igual ao do carrinho 2.

2.2 Para um carrinho de massa 254,3 g, que colidiu frontalmente com um elástico fixado num
apoio de uma calha, registou-se o gráfico seguinte.

(A) Durante a colisão, a intensidade média da força sobre o carrinho foi 1,5 N.
(B) O módulo do momento linear do carrinho, antes da colisão, é 0,44 kg m s −1 .
(C) Como o carrinho colidiu contra um elástico, houve conservação de energia cinética.
(D) O módulo da variação do momento linear do sistema na colisão é 0,11 kg m s −1 .

3. Lançou-se um carrinho cinco vezes contra a extremidade fixa de uma calha horizontal onde está
um elástico que devolve o carrinho após o embate. Procurou variar-se a velocidade do carrinho
em cada lançamento.
Antes e após a colisão, uma tira opaca, colocada sobre o carrinho, interrompeu a célula, respetiva-
mente nos intervalos de tempo 𝑡1 e 𝑡2 , registados na tabela seguinte.

t1 / ms 32,7 23,0 41,3 59,1 26,6


t2 / ms 33,9 24,9 42,8 62,4 27,9

Qual foi o coeficiente de restituição dos materiais que colidiram?


(A) 0,95 (B) 1,0 (C) 0,10 (D) 0,90

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Grupo II

Quatro grupos de alunos determinaram, independentemente, a viscosidade de um fluido. Para isso,


cada grupo largou esferas de aço, de raios diferentes, sobre a superfície de um mesmo fluido e
mediu velocidades que considerou terminais.
Para uma esfera de raio r, usaram a Lei de Stokes para a força de resistência ao movimento, 𝐹resist =
2(𝜌m − 𝜌f )𝑔 2
6π𝜂𝑟𝑣, e mostraram que a velocidade terminal é dada pela expressão 𝑣 = 𝑟 , sendo 𝜌m e
9𝜂
𝜌f as massas volúmicas do metal (esfera) e do fluido, respetivamente, e 𝜂 o coeficiente de
viscosidade do líquido.

1. Cada grupo de alunos colocou duas marcas no seu recipiente como referência para determinar as
velocidades das esferas. Qual das seguintes figuras mostra a decisão mais correta de colocar as
marcas?

2. Qual dos seguintes gráficos pode representar as intensidades do peso de uma esfera, 𝑃, e da
força de resistência ao movimento, 𝐹res , em função do tempo, 𝑡, desde que a esfera é largada até
atingir o fundo do recipiente?

3. Para uma distância de 15,0 cm, percorrida sucessivamente por três esferas de raio 2,45 mm,
mediram-se os intervalos de tempo de 2,15 s, 2,64 s e 2,70 s.
O valor mais provável do módulo da velocidade terminal de uma esfera com aquele raio será:
(A) 9,3 × 10−4 m s–1. (B) 9,8 × 10−4 m s–1. (C) 2,50 m s–1. (D) 0,060 m s–1.

4. Após o registo dos valores das velocidades terminais, 𝑣t , para cada conjunto de esferas de raio r,
nos grupos discutiu-se que gráfico devia ser elaborado para determinar o coeficiente de
viscosidade do fluido. Das quatro hipóteses seguintes, selecione a que seria a decisão correta.

5. A uma temperatura de 16,5 °C, um dos grupos mediu: para o fluido 𝑚f = 38,48 g e 𝑉f = 31,0 cm3 ;
para as esferas 𝑚m = 2,82 g e 𝑉m = 0,359 cm3 . Efetuando adequadamente o gráfico e a
regressão linear, obtiveram na máquina a equação 𝑦 = 6123,5𝑥 + 0,0044.
Qual é o coeficiente de viscosidade do fluido?
(A) 6,13 x 103 Pa s (B) 6,13 Pa s (C) 2,35 Pa s (D) 2,35 x 10–3 Pa s
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Miniteste 3
AL 2.1 Campo elétrico e superfícies equipotenciais
AL 2.2 Construção de um relógio logarítmico

Grupo I
Na atividade laboratorial «Campo elétrico e superfícies equipotenciais», carregaram-se duas placas
metálicas planas e paralelas muito próximas, com cargas de sinal contrário, e introduziram-se
parcialmente num meio condutor.

1. Do equipamento seguinte, selecione o utilizado na atividade para medir o campo elétrico entre
as placas.
A Placas metálicas planas D Recipiente de fundo transparente I Amperímetro
B Régua E Folha de papel milimétrico J Água
C Balança F Fonte de tensão contínua K Voltímetro

2. Em qual das opções estão representadas as linhas de campo elétrico entre as placas?

3. Com as placas metálicas planas parcialmente imersas num líquido condutor, um grupo de alunos
mediu, ao longo da linha perpendicular às placas e que passa no meio delas, as diferenças de
potencial elétrico, 𝑈, de uma placa a cinco pontos, a diferentes distâncias, 𝑑, de uma das placas.

𝑑 / cm 1,7 2,5 3,4 4,3 5,0 6,3


𝑈/V 3,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0

Após efetuado um ajuste linear, pela reta de regressão para aqueles dados, a equação
encontrada foi 𝑈 = 2,06 𝑑 − 0,81.
3.1 Qual das seguintes alternativas apresenta a intensidade do campo elétrico ao longo de uma
linha de campo a meio das placas?
(A) 81,0 V m–1 (B) 2,06 x 102 V m–1 (C) 2,06 V m–1 (D) 0,81 V m–1
3.2 Numa outra situação, as placas foram colocadas paralelamente à distância de 5,0 cm, e
criado um campo elétrico de 50 V m–1. O polo negativo foi ligado à placa I.
A figura mostra as placas e três pontos, L, W
e K. A distância entre L e W é 3,0 cm e entre W
e K é 7,0 cm.
A diferença de potencial elétrico entre L e W,
𝑈LW = 𝑉L − 𝑉W , é:
(A) 150 V. (C) 1,5 V.
(B) –150 V. (D) –1,5 V.

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3.3 Qual é a relação entre a diferença de potencial elétrico entre K e L, 𝑈KL = 𝑉K − 𝑉L, e a
diferença de potencial elétrico entre L e W, 𝑈LW = 𝑉L − 𝑉W ?
√72 + 32
(A) 𝑈KL = 𝑈LW (C) 𝑈KL = − 𝑈LW
3
3
(B) 𝑈KL = −𝑈LW (D) 𝑈KL = 𝑈LW
√72 + 32

Grupo II
Na atividade laboratorial «Construção de um relógio logarítmico», investigou-se a possibilidade de
uso da descarga de um condensador como temporizador.

1. A seguir lista-se algum equipamento laboratorial.


A Condensador D Resistência elétrica G Termómetro
B Pilhas E Amperímetro digital H Voltímetro digital
C Fios de ligação F Ohmímetro I Interruptor
Usando as letras que os identificam, indique os equipamentos usados e acrescente aquele que foi
essencial para a realização da atividade e que não se encontra na lista anterior.
______________________________ , ________________________________

2. A seguir apresentam-se quatro esquemas de circuitos.

Selecione a opção correta.


(A) No circuito III, tem de acrescentar-se uma resistência para estudar a descarga do condensador.
(B) O circuito IV permite verificar que o condensador fica com a carga de 9 C.
(C) Os circuitos I e II permitem determinar a resistência do voltímetro.
(D) No circuito IV, quando se liga o interruptor, inicia-se a descarga do condensador.

3. No decurso da atividade laboratorial fez-se o ajuste linear do logaritmo da tensão, ln 𝑈, aos


terminais do condensador em função do tempo, 𝑡, para a descarga de um condensador através
de uma resistência de 10 MΩ. A expressão obtida foi ln 𝑈 = −0,0068 𝑡 + 2,2623 (𝑈 é o valor
numérico da tensão em volts e 𝑡 expresso em segundos).
3.1 A tensão aos terminais do condensador diminui para metade do valor inicial decorridos:
(A) 102 s. (B) 147 s. (C) 6,8 ms. (D) 435 s.
3.2 O condensador usado tinha a capacidade de:
(A) 10,0 F. (B) 14,7 F. (C) 6,8 mF. (D) 100 nF.
3.3 O valor da tensão inicial aos terminais do condensador é:
(A) 0,82 V. (B) 2,26 V. (C) 9,61 V. (D) 6,8 mV.
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