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INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO (PARA ESTUDO)

1º Teste Teórico/Prático

Disciplina: Física e Química A Data: ____/NOV/2023


Período/Semestre: 1º Ano de Escolaridade: 11º

Classificação: Conteúdos de referência: Atividades laboratoriais


1.1., 1.2. e 1.3. de Física.
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1. Para investigar se o valor da aceleração da gravidade depende da massa dos


corpos em queda livre, um grupo de alunos usou duas células fotoelétricas, X e Y,
separadas entre si por uma distância, 𝐷, constante, e ligadas a um cronómetro
digital e três esferas maciças de um mesmo material as com diâmetros diferentes.
A figura em baixo representa um esquema da montagem utilizada.

Os alunos começaram por medir, com uma craveira, o diâmetro, 𝑑, de cada uma
das esferas.
Realizaram, seguidamente, diversos ensaios para determinar:
• o tempo que cada esfera demora a percorrer a distância, 𝐷, entre as
fotocélulas X e Y, ∆𝑡 queda;
• o tempo que cada esfera demora a passar em frente à célula 𝑌, ∆𝑡 𝑌.

Tiveram o cuidado de largar cada esfera sempre da mesma posição inicial, situada
imediatamente acima da célula X, usando um eletroíman, de modo a poderem
considerar nula a velocidade da esfera nessa célula (𝑣𝑋 = 0).

1.1. Selecione a expressão que permite calcular um valor aproximado do


módulo da velocidade, 𝑣𝑌 com que cada esfera passa na célula Y.
𝑑
(A) ∆𝑡
𝑌
𝐷
(B) ∆𝑡
𝑌
𝑑
(C) ∆𝑡
𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎
𝐷
(D) ∆𝑡
𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎

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1.2. O tempo que uma esfera demora a passar em frente à célula Y, ∆𝑡𝑌 ,
(A) diminui de a distância 𝐷 aumentar.
(B) não depende da distância 𝐷.
(C) diminui se o diâmetro da esfera, 𝑑, aumentar.
(D) não depende do diâmetro da esfera, 𝑑.

1.3. Para cada uma das três esferas, A, B e C, os alunos mediram os valores
do diâmetro, d, do tempo de passagem das esferas pela célula Y, ∆𝑡𝑌 , e
da velocidade, 𝑣𝑌 , com que cada esfera passa na célula Y, apresentados
na tabela.

A. Com base nos valores das velocidades na tabela, preveja, sem efetuar
cálculos, se a aceleração gravítica depende da massa das esferas em
queda livre.

B. Os alunos obtiveram, em três ensaios


consecutivos, os valores de tempo, ∆𝑡𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 , que
a esfera B demora a percorrer a distância, 𝐷,
entre as células X e Y, apresentados na tabela
à direita.

Calcule o valor experimental da aceleração da gravidade obtido pelos


alunos a partir dos dados recolhidos do movimento dessa esfera.
Apresente todas as etapas de resolução.

C. Calcule o valor da aceleração da gravidade obtido a partir dos dados


recolhidos do movimento da esfera C, sabendo que o erro percentual dessa
medida é de 7,2%, por excesso.
Considere que o valor exato da aceleração gravítica é 9,8 m s-2.

1.4. Selecione o esquema onde estão corretamente representadas a aceleração,


𝑎⃗, e a velocidade,𝑣⃗, de cada uma das esferas A e B quando passam no ponto
médio entre a célula X e a célula Y.

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1.5. A velocidade média no deslocamento entre as células X e Y é metade da
velocidade da esfera em frente da célula Y, 𝑣𝑌 .

Conclua, justificando, qual é a relação entre a velocidade da esfera no ponto


médio e a sua velocidade média nesse deslocamento, se maior, menor, ou
igual.

1.6. Selecione a opção que completa corretamente a frase: A aceleração de uma


esfera em queda livre num certo local da Terra…
(A) … é diretamente proporcional à força gravítica que nela atua.
(B) … é inversamente proporcional à massa da esfera.
(C) … não depende da distância, 𝐷, entre as células X e Y.
(D) … depende do diâmetro da esfera, 𝑑.

2. Numa atividade experimental, colocou-se um carrinho, E, sobre uma superfície


horizontal e ligou-se esse mesmo carrinho a um corpo suspenso, S, por um fio de
massa desprezável. Fez-se passar o fio por uma roldana com atrito desprezável,
deixou-se o corpo suspenso a uma altura h do solo, e durante uns instantes
segurou-se o carrinho. A figura mostra o esquema da montagem
experimental.

Quando o carrinho foi largado, com uma câmara de vídeo registou-se o filme do
seu movimento.
Posteriormente, analisou-se o filme do computador e trataram-se os dados,
obtendo-se o gráfico seguinte para a velocidade do carrinho em função do tempo.

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2.1. Qual das seguintes afirmações se baseia na teoria aristotélica do
movimento?
(A) O carrinho apenas inicia o movimento se o seu peso for inferior ao
peso do bloco.
(B) O carrinho é impelido por uma força e tem movimento enquanto
essa situação se mantiver.
(C) Sendo nula a resultante das forças a atuar sobre o carrinho, o seu
movimento é uniforme.
(D) Numa mesa muito comprida, o carrinho acabaria por parar devido
à força de atrito, contrária ao movimento.

2.2. No intervalo de tempo em que o movimento do carrinho é acelerado, a


força que o fio faz sobre…
(A) o corpo suspenso tem o mesmo módulo que o seu peso.
(B) o corpo suspenso é maior do que o seu peso.
(C) o carrinho é menor do que o peso do bloco em queda.
(D) o carrinho tem módulo igual ao do peso do bloco em queda.

2.3. Qual dos gráficos de aceleração em função do tempo representa


corretamente as acelerações do carrinho, E, e do corpo suspenso, S.

(A) (B) (C) (D)

2.4. Na atividade experimental deixou-se o corpo suspenso a uma altura, ℎ,


menor do que a distância que o carrinho poderia percorrer sobre a
superfície horizontal. Explique qual foi o motivo da montagem com essa
opção.

2.5. Calcule a resultante das forças sobre o carrinho e sobre o corpo


suspenso antes de ele tocar no solo.

Apresente todas as etapas de resoluções

2.6. Analisando o gráfico da velocidade em função do tempo, justifique se no


movimento do carrinho se pode considerar desprezável o atrito.

2.7. Após o corpo suspenso ter alcançado o chão…

(A) O carrinho vai parar, pois deixa de ser puxado.


(B) A dependência da velocidade do carrinho no tempo confirma a lei da
ação-reação.
(C) O carrinho move-se com velocidade constante porque é puxado por
uma força constante.
(D) o movimento do carrinho é uma evidência da lei da inércia.

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2.8. Marque as forças que atuam sobre o carrinho e sobre o corpo após
ter atingido o solo.

3. Para estudar experimentalmente o movimento uniformemente retardado, um grupo


de alunos realizou a montagem esquematizada na figura em baixo.
O bloco de massa 120,68 g é largado na rampa, percorrendo nesta uma distância
𝑑1 e, depois, desliza num plano horizontal até parar.

Colocaram na superfície superior do bloco uma tira opaca estreita, de 1,0 cm de


largura, registando o tempo de passagem, ∆𝑡, da tira opaca numa fotocélula, numa
posição em que o bloco se já encontrava no plano horizontal. Mediram, também, a
distância percorrida, 𝑑2 , entre essa posição e a de paragem do bloco, tendo como
referência a tira opaca (distância de travagem).

Repetiram o procedimento largando o bloco de cinco marcas diferentes da rampa.


Para cada uma dessas cinco marcas, repetiram três vezes a largada do bloco,
determinando para cada marca os valores mais prováveis do tempo de passagem
da tira opaca pela fotocélula e da distância de travagem 𝑑2 .

Os resultados obtidos pelo grupo de alunos foram registados na tabela seguinte.

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3.1. Qual é a condição a que as forças de atrito exercidas sobre o bloco no
plano horizontais devem obedecer para que o movimento do bloco seja
uniformemente retardado?

3.2. Explique como se determina, para cada uma das marcas de que é
largado o bloco, o valor mais provável da sua velocidade quando a
tira opaca passa pela fotocélula.

3.3. O cronómetro que regista o tempo de passagem, ∆𝑡, da tira opaca na


fotocélula é digital.

Apresente a incerteza de leitura na medição dos tempos, expressa em


unidades SI.

3.4. Selecione a opção que pode corresponder ao esboço do gráfico da


distância 𝑑 da tira opaca à fotocélula em função do tempo 𝑡.

(A) (B) (C) (D)

3.5. Se a velocidade do bloco ao passar na fotocélula no início do plano


horizontal duplicar, a distância de travagem 𝑑2 …
(A) aumenta √2 vezes.
(B) aumenta 22 vezes.
(C) diminui √2 vezes.
(D) diminui 22 vezes.

3.6. Determine o módulo da aceleração do bloco no plano horizontal a partir


das medidas registadas na tabela. Apresente todas as etapas de
resolução, assim como a equação da reta de ajuste ao gráfico de
dispersão das grandezas físicas relevantes.

3.7. A energia dissipada por unidade de deslocamento do bloco no plano


horizontal é igual…
(A) à intensidade da soma das forças de atrito que atuam no bloco.
(B) ao simétrico do trabalho das forças de atrito que atuam no bloco até
parar.
(C) à intensidade da soma das forças conservativas que atuam no bloco.
(D) ao simétrico do trabalho das forças conservativas que atuam no bloco
até parar.

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3.8. Dois blocos A e B com diferentes massas, e diferentes materiais da
superfície inferior do bloco em contacto com o plano, apresentam
para a mesma velocidade inicial (velocidade do bloco ao passar na
fotocélula no início do plano horizontal) distâncias de travagem
diferentes.

Pode concluir-se que serão necessariamente diferentes…


(A) as velocidades médias com que percorrem a distância de travagem.
(B) as velocidades finais dos blocos.
(C) as acelerações dos blocos durante a travagem.
(D) as variações de velocidade dos blocos durante a travagem.

FIM

Exercício 1.1. 1.2. 1.3. A 1.3. B 1.3. C 1.4. 1.5. 1.6.


Cotação 6 6 10 16 16 6 6 6

Exercício 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. 2.5. 2.6. 2.7. 2.8.


Cotação 6 6 6 12 12 12 6 5

Exercício 3.1. 3.2. 3.3. 3.4. 3.5. 3.6. 3.7. 3.8.


Cotação 6 10 7 6 6 16 6 6

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