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EQB-484
EQB-484 CONTROLE AMBIENTAL NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS Resíduos
sólidos
MÓDULO 3
1
AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
MÓDULO 2
MÓDULO 2
N3 = P3
• Em caso de ausência em uma das provas, o aluno fará a 2ª chamada da
prova que faltou. Necessário justificar com antecedência.
• Não é possível realizar 2ª chamada ou PF para substituir qualquer outra
nota
Os slides das aulas e uma lista de exercícios (estudo • Seinfeld, J. H., Pandis, S.N. Atmospheric Chemistry and
dirigido) serão disponibilizados por e-mail. Assim Physics: from Air Pollution to Climate Change. John
como, qualquer outro texto complementar. Wiley & Sons, 2006.
• Lenzi, E., Favero, L. O. B. Introdução à química da
MÓDULO 2
MÓDULO 2
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QUAIS SÃO OS LIMITES DE SOBREVIVÊNCIA DO HOMEM?
Água: 4 dias
Recorde: Em 1905, o mexicano Pablo Valencia ficou 7 dias sem beber nada
no deserto do Arizona, nos Estados Unidos.
Alimento: 20 a 30 dias sem comer
Recorde: Em dezembro de 2004, o carioca Erickson Leif ficou 51 dias, 22
horas e 30 minutos sem comer. Ele começou o jejum com 103 kg e terminou
com 78,5 kg.
Ar: 3 minutos sem respirar
Recorde: Em dezembro de 2017, o alemão Tom Sietas teria prendido o fôlego
durante 8 minutos e 58 segundos dentro de uma piscina.
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Prof. Ronei de Almeida São substâncias em forma de partículas, gases e aerossóis que se
e-mail: ronei@eq.ufrj.br formam como subprodutos dos processos que, quando lançadas à
INTRODUÇÃO
atmosfera em concentrações superiores à capacidade do meio
MÓDULO 3
ATMOSFERA
A atmosfera terrestre é uma fina camada gasosa que
envolve a Terra, sendo formada por diferentes gases que
se distribuem em “camadas”
INTRODUÇÃO
Composição atual
ATMOSFERA ATMOSFERA
Importância da atmosfera Hipótese para a formação da atmosfera
• Evita os impactos de corpos celestes (meteoros). • A Terra, ainda sem atmosfera, formou-se a partir do acúmulo de partículas
sólidas e relativamente fria procedentes da nuvem de gás e poeira que
Funções protetoras da superfície da Terra
originou o sistema solar;
• Mantem parte do calor solar, impedindo sua imediata irradiação para o
• As reações térmicas que se seguiram provocaram o aumento da
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
espaço;
temperatura terrestre;
• Impede variações bruscas de temperatura (equilíbrio térmico);
• Essas reações desencadearam reações nas camadas superficiais da
• Filtra e absorve radiação nociva; terra, dando origem a atmosfera.
• Atua como um condensador que transporta água dos oceanos aos
continentes.
Fonte de vida
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ATMOSFERA ATMOSFERA
Composição da atmosfera Composição da atmosfera
• No início da formação do planeta Terra: atmosfera era composta por • O nitrogênio e o oxigênio ocupam até 99% do volume do ar seco e limpo
metano (CH4), amônia (NH3), gás carbônico (CO2) e vapor d’água (N: 78,1% e O: 20,9%);
(H2O(v)) provenientes das constantes erupções vulcânicas e colisões • A maior parte do restante 1% é ocupado pelo gás inerte argônio (Ar –
de meteoros na superfície; 0,934%);
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
• Em uma “segunda fase”: surgiram os primeiros organismos vivos • O dióxido de carbono constitui apenas 0,03%;
capazes de realizar a fotossíntese, absorvendo o gás carbônico da
• Em porcentagens menores estão o neônio (Ne), hélio (He), criptônio (Cr),
atmosfera e convertendo-o em oxigênio;
xenônio (Xe), hidrogênio (H2), metano (CH4), ozônio (O3) e dióxido de
• Após longo período de evolução: a concentração de oxigênio na nitrogênio (NO2).
atmosfera foi aumentado até atingir os níveis atuais.
ATMOSFERA ATMOSFERA
• Primeiro Momento:
A massa seca total da atmosfera é em torno de 5,13x1018 kg, sendo
− Formou-se uma atmosfera de caráter redutor e acúmulo de N2;
mais de 99,9 % de N2 e O2.
− A grande quantidade de água originou os mares e oceanos e foi
estabelecendo o ciclo hidrológico;
• A fração restante é composta por:
Conc. (por volume, ppm)
► CO,
− Formaram-se as condições mínimas para dar suporte a uma vida
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
► CO2, N2 = 780.900
rudimentar de um organismo autotrófico. O2 = 209.400
► Ar,
Ar = 9.300
• Segundo Momento: ► Ne,
CO2 = 370
− A atmosfera armazenou 21% de seu volume de ar seco em O2; ► He, Ne = 18
► CH4, He = 5,2
− Formou-se a camada de O3 que protege a biota da radiação UV; CH4 = 1,7
► Kr,
− A vida semeada no planeta oportunizou o aparecimento dos seres Kr = 1,1
► H2, H2 = 0,5
aeróbios, entre eles, o homem.
► N2O, N2O = 0,3
• Terceiro momento: ► Xe,
Xe = 0,08
CO = 0,04-0,08
− Caracterizado pela ação antrópica sobre a atmosfera (smog ► O3 e Vapores Org. = 0,02 O3 =
fotoquímico, efeito estuda, chuva ácida, buraco na camada de ozônio). ► Vapores orgânicos 0,01-0,04
INTRODUÇÃO
Mais adequada
do ponto de vista
ambiental
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INTRODUÇÃO
• Responsável pela ocorrência das condições climáticas da Terra
INTRODUÇÃO
termosfera.
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Reações de fotólise
do O2. formação
química do O3 e
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fotólise do mesmo,
Camada onde se concentra absorvem os
grande parte da massa da comprimentos de
atmosfera. Onde ocorre os onda, 220 a 330 nm,
fenômenos atmosféricos. O consequente
abaixamento da temperatura aquecimento da
é importante pois dificulta a Estratosfera.
perda de água para o
espaço.
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INTRODUÇÃO
que ocorrem na superfície do planeta
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
• nocivo a saúde;
previamente definidos de recursos naturais;
• inconveniente ao bem-estar;
• Presença na atmosfera de substâncias que causem
prejuízos às pessoas, aos animais, aos vegetais e à vida • danoso aos materiais, à fauna e flora.
microbiológica, provoquem danos aos materiais, interfiram
no gozo da vida e no uso da propriedade.
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FONTES
CLASSIFICAÇÃO
a) Gases e vapores: CO, CO2, SO2, NO2, H2O(v) condições, podem ser classificados como poluentes. Dentre
b) Partículas sólidas e líquidas: poeiras, fumos, névoas os que provocam os maiores problemas ambientais detacam-
se:
CLASSIFICAÇÃO
(aerosóis).
Quanto a composição química: monóxido de carbono (CO): combustão incompleta;
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PRINCIPAIS POLUENTES
hemoglobina e compromete o funcionamento do cérebro);
• Resulta da combustão incompleta de compostos de
carbono. • Provoca tonturas, dores de cabeça;
• Gás de efeito estufa (GEE) indireto.
• respiração aeróbia
Principais efeitos:
• Asfixiantes em altas concentrações
• Gás de efeito estufa (GEE)
PRINCIPAIS POLUENTES
– Temperatura (ºC)
– [CO2] (ppm)
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PRINCIPAIS POLUENTES
Inclui óxido nítrico (NO), dióxido de nitrogênio (NO2), trióxido
• Contribui para a chuva ácida, provocando efeitos no meio de dinitrogênio (N2O3) e pentóxido de nitrogênio (N2O5)
ambiente.
Resulta de:
• Fenômenos naturais (relâmpagos);
• Ações bacteriológicas no solo;
• Combustão (termoelétricas, carros, incineradores,
aquecedor, combustão em caldeiras).
PRINCIPAIS POLUENTES
PRINCIPAIS POLUENTES
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PRINCIPAIS POLUENTES
• Principais fontes : queima de biomassa e • Altamente reativo (oxidante);
combustivel • Não é emitido diretamente na atmosfera;
• Mutagênicos • Forma-se a partir de reações fotoquímicas entre os óxidos
• Carcinogênicos de nitrogênio, hidrocarbonetos e outros compostos, na
presença de luz solar.
• Semi voláteis
antraceno
benzopireno
acenafteno criseno
PRINCIPAIS POLUENTES
• Indústrias
Principais efeitos:
• Maior constituinte do smog fotoquímico
• Irritação nos olhos
• Problemas respiratório
• Danos a vegetação
PRINCIPAIS POLUENTES
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EPISÓDIOS CRÍTICOS
• Danos a vegetação;
• Redução da visibilidade;
• Contaminação dos solos.
EPISÓDIOS CRÍTICOS
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PRINCIPAIS EFEITOS
• Não sabemos como predizer o impacto de uma situação
urbana típica na saúde, quando um indivíduo pode ser
sufocado por dezenas de poluentes do ar simultaneamente.
• Podemos supor que eles agirão de modo sinérgico, ou
seja, uma ação cooperativa de agentes sobre o organismo,
de tal forma que seu efeito pode ser maior que a soma dos
efeitos de cada um dos agentes aplicados isoladamente.
• Efeito sobre a saúde; A maioria das vítimas da poluição do ar não morre durante um episódio
crítico. Elas contraem uma doença respiratória ou outro sintoma
• Efeito sobre os materiais (metais, pedras de
PRINCIPAIS EFEITOS
PRINCIPAIS EFEITOS
PRINCIPAIS EFEITOS
concentração causando efeitos imediatos como irritação • Efeito sobre os materiais (metais, pedras de
nos olhos, tosse e até efeitos graves (morte). São em geral
construção, vestuário, pinturas e papéis);
reversíveis. Ocorre quando há condições climáticas
adversas com consequente aumento da concentração de • Efeito sobre a vegetação;
poluentes. • Efeitos sobre as propriedades da atmosfera.
Efeitos crônicos: se caracterizam por alterações
orgânicas, muitas vezes irreversíveis, que se processam ao
longo de meses ou anos de exposição contínua a um ar
inadequado. Podendo ocasionar câncer de pulmão,
bronquite, enfisema, asma.
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LEGISLAÇÃO
(CHUVA ÁCIDA)
Emissão de CFC destrói a camada de ozônio
Emissão de NOx e COV associado a inversão térmica
provoca acúmulo de O3 troposférico (SMOG
FOTOQUÍMICO)
LEGISLAÇÃO
LEGISLAÇÃO
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LEGISLAÇÃO
LEGISLAÇÃO
LEGISLAÇÃO
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LEGISLAÇÃO
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POLUIÇÃO URBANA
Prof. Ronei de Almeida
e-mail: ronei@eq.ufrj.br • Na cidade de São Paulo, segundo estimativas realizadas por ONGs ambientais,
existem 20% mais chances de se sofrer de câncer de pulmão em comparação com
MÓDULO 3
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
As fontes veiculares têm tido uma participação acentuada na degradação
• Os poluentes provêm de várias fontes: veículos, indústrias, queimadas,
residências, entre outros; da qualidade do ar atmosférico, especialmente nos grandes centros
urbanos.
POLUIÇÃO URBANA
POLUIÇÃO URBANA
Fenômeno em que a convecção natural é dificultada pela tende a ficar em cima, nas altitudes elevadas Ar frio desce, esquenta
POLUIÇÃO URBANA
POLUIÇÃO URBANA
inversão do gradiente de temperatura em função da perto da superfície e sobe novamente após aquecido
altitude
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POLUIÇÃO URBANA
A energia solar incide na superfície
grandes altitudes.
da Terra (água ou solo) aquecendo-
a. Por radiação e condução o ar
mais próximo da superfície é
aquecido.
Condições normais:
POLUIÇÃO URBANA
Inversão térmica: condução aquece a camada de ar mais próximo acima e esta camada por convecção
sobe dando início a circulação normal na parte superior do nevoeiro.
POLUIÇÃO URBANA
• Condições desfavoráveis
podem provocar uma
alteração na disposição das
camadas na atmosfera
• Ar quente fica por cima da
camada de ar frio
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POLUIÇÃO URBANA
POLUIÇÃO URBANA
MECANISMO MECANISMO
SMOG FOTOQUÍMICO
SMOG FOTOQUÍMICO
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POLUIÇÃO URBANA
•
• Radical hidroxila: HO
•
• Radical dióxido de nitrogênio: NO2
•
• Radical monóxido de nitrogênio: NO
•
• Radical hidroperoxila: HO2
•
• Radical orgânico: RO
SMOG FOTOQUÍMICO
POLUIÇÃO URBANA
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MACROPOLUIÇÃO
e-mail: ronei@eq.ufrj.br • Como as grandes matas vão sendo destruídas “sozinhas”?
MÓDULO 3
• Porque será que é tão importante o uso constante de protetor solar mais
eficaz?
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
ESCOLA DE QUÍMICA
EQB-485 ENGENHARIA DO MEIO AMBIENTE
INTRODUÇÃO
Macropoluição
MACROPOLUIÇÃO
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• A energia do espectro
• Os diferentes comprimentos de onda do espectro que são absorvidos na infravermelho (IV) (780 nm
excitação destes e-s podem ser reemitidos no mesmo comprimento de onda – 3000 nm) não é suficiente
para provocar excitação
ao e-, voltar à sua posição normal, ou emitir parte desta energia num eletrônica;
comprimento de onda maior, ou degradar-se em energia térmica elevando • É a faixa do espectro
associada à energia
o estado cinético do ambiente, isto é, elevando a temperatura do calorífica;
ambiente. • Provoca estiramentos de
ligações, deformações de
ligações, vibrações
moleculares e de partes
da molécula, rotações e
translações moleculares;
• Aumento do estado
vibracional ou cinético dos
átomos ligados a
estruturas, moléculas, etc.,
do ambiente.
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MACROPOLUIÇÃO
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MACROPOLUIÇÃO
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MACROPOLUIÇÃO
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• Tem sido apontado como grande vilão da intensificação; • GEE mais importante depois do CO2 e tempo médio de residência curto
(10 anos).
MACROPOLUIÇÃO
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• A concentração de vapor no ar é determinada pela temperatura e por • Realimentação positiva: a ocorrência de um fenômeno produz um
outros aspectos climáticos; resultado que por sua vez amplia ainda mais o resultado.
EFEITO ESTUFA
EFEITO ESTUFA
• A água na atmosfera vem da evaporação (a velocidade com que a água
evapora aumenta com o aumento da temperatura, causada pelo
incremento dos GEE);
• Proliferação de doenças;
EFEITO ESTUFA
• Extinção de animais marinhos devido ao aumento de T nos mares; • redução das emissões;
• Grandes incêndios.
MACROPOLUIÇÃO
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MACROPOLUIÇÃO
MACROPOLUIÇÃO
MACROPOLUIÇÃO
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MACROPOLUIÇÃO
• acidez do solo, rios e lagos;
• danos aos monumentos.
MACROPOLUIÇÃO
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MACROPOLUIÇÃO
• O ozônio estratosférico filtra toda luz UV solar na faixa de 220 a 290 nm
(UV-C) e somente uma fração da luz na região de 290 a 320 nm (UV-B)
A quantidade remanescente (10-30%) penetra a atmosfera até a
superfície da Terra
• A maior parte da faixa UV-A (menos nociva) atinge a superfície do
planeta uma vez que nem o ozônio nem qualquer outro constituinte da
atmosfera absorvem essa faixa
MACROPOLUIÇÃO
MACROPOLUIÇÃO
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MACROPOLUIÇÃO
MACROPOLUIÇÃO
MACROPOLUIÇÃO
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MACROPOLUIÇÃO
MACROPOLUIÇÃO
MACROPOLUIÇÃO
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INTRODUÇÃO
MÓDULO 3
Transpote, Ventos,
Gradientes
Térmicos
CONTROLE
dos mesmos dentro da sua limitação, etc, sempre com o a) Enxofre por soda na produção de celulose;
objetivo de prevenir o escape ou formação dos gases.
b) Eliminação da adição de chumbo tetraetila;
c) Uso de resina sintética ao invés de borracha na fabricação de
escovas de pintura.
CONTROLE
d) Processo soda ou termoquímico ao invés de processo KRAFT na d) Mudança de comportamento (educação ambiental);
produção de celulose (soda reduz emissão de gás sulfídrico).
e) Mudança de processos, equipementos e operações;
f) Mudança de combustíveis;
– Combustível com menor teor de enxofre
– Substituição de combustíveis fósseis
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CONTROLE
Retenção dos poluentes O objetivo principal é obter os mesmos
após geração através de produtos com os mesmos recursos, de
Concentração dos poluentes equipamentos de controle forma a economizar recursos e gerar
na fonte para tratamento de poluição do ar menos subprodutos.
efetivo antes do lançamento
na atmosfera
Equipamentos de controle
Sistemas de ventilação local de poluição do ar
exaustora. Processos de
tratamento, etc.
SOLUÇÕES PARA CONTROLE DE SOX EMITIDOS NA ATMOSFERA ALGUNS PROCESSOS DE REMOÇÃO PRÉVIA DO S PRESENTE NO CARVÃO
CONTROLE
Captação de SO2 produzido na fornalha da caldeira ou do forno, O carvão finalmente pulverizado é submetido à ação do vapor de oxigênio em
quando se usa combustível com elevado teor de S, e, consequente, temperatura e pressão elevadas, no interior de um reator especial. Produzem-se
adequado tratamento dos gases
gases sintéticos à base de H, CO, CO2, CH4 e compostos de S, que são então
removidos. Processo eficiente, porém dispendioso.
ALGUNS PROCESSOS DE REMOÇÃO PRÉVIA DO S PRESENTE NO CARVÃO SOLUÇÕES PARA CONTROLE DO NOX EMITIDO NA ATMOSFERA
CONTROLE
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SOLUÇÕES PARA CONTROLE DO NOX EMITIDO NA ATMOSFERA SOLUÇÕES PARA CONTROLE DO NOX EMITIDO NA ATMOSFERA
CONTROLE
Controle pela ação na fornalha
3. Agindo nos gases antes de entrarem na chaminé
• Os fabricantes desenvolvem técnicas modernas de projeto de fornalha,
compatibilizando sua forma e dimensões com as exigências dos
combustores, a fim de que as emissões de NOx sejam mínimas. Exemplo:
combustor de vários estágios; recirculação do gás combustível e combustão
com redução na taxa de “excesso de ar”.
MÉTODOS DE CONTROLE DE NOX NA FONTE SOLUÇÕES PARA CONTROLE DO NOX NOS PROCESSOS DE
COMBUSTÃO NA CALDEIRA
CONTROLE
Um fator importante é a
disponibilidade de O2 para reagir
com HCN e o CN. Portanto, para
reduzir NOX formados a partir do
combustível, como estratégias de
diluição de recirculação de gases
de combustão, o ar precisa ser
controlado.
SOLUÇÕES PARA CONTROLE DO NOX NOS PROCESSOS DE SOLUÇÕES PARA CONTROLE DO NOX NOS PROCESSOS DE COMBUSTÃO NA CALDEIRA
COMBUSTÃO NA CALDEIRA
CONTROLE
400ºC;
• Eficiências = 80-90%;
• Catalisadores = TiO2, WO3,,
V2O5, MoO3 .
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SOLUÇÕES PARA CONTROLE DO NOX NOS PROCESSOS DE SOLUÇÕES PARA CONTROLE DO NOX NOS PROCESSOS DE
COMBUSTÃO NA CALDEIRA COMBUSTÃO NA CALDEIRA
CONTROLE
utilização de catalisadores;
que o amoníaco dissocia-se para formar o íon NH2. Em seguida, o NH2, que
é muito reativo, ataca a molécula de NO. Formam-se o N2 e H2O. • Faixa de temperatura: 800 –
1000ºC;
• Eficiências: 40 – 60%.
SOLUÇÕES PARA CONTROLE DO NOX e SOX NOS PROCESSOS DE CONTROLE E MONITORAMENTO DE POLUENTES
COMBUSTÃO NA CALDEIRA ATMOSFÉRICOS
Catalisação a Seco
Existe um processo a seco para remoção simultaneamente de NOx e SOx.
Utiliza óxido de cobre (CuO) para remoção de SOx. A remoção produz sulfato
de cobre (CuSO4). Tanto o CuO quanto o CuSO4 são catalisadores para a
CONTROLE
CONTROLE
Para os materiais particulados (MP), os equipamentos de • No mecanismo de impactação, são exploradas as propriedades das
controle são projetados a partir de mecanismos de: partículas com diâmetro maior de 1 μm (mícron);
• A partícula é carreada por um gás até encontrar um alvo, que pode
• Impactação; ser a gota de um líquido ou anteparos sólidos.
• Interceptação;
CONTROLE
CONTROLE
• Difusão;
• Atração eletrostática;
• Gravitação e;
• Força centrífuga.
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INTERCEPTAÇÃO DIFUSÃO
• No mecanismo de interceptação, a coleta ocorre mais comumente em
partículas com diâmetro na faixa de 0,1 μm a 1 μm, podendo ser • Na Difusão, as partículas muito pequenas, de frações de
considerado uma extensão do mecanismo de impactação; micrômetros, podem ser coletadas com ajuda do movimento
Browniano.
• Na interceptação, o centro da partícula consegue seguir a trajetória da
linha de fluxo do gás carreador quando ela se deforma próxima ao alvo.
Entretanto, se essa linha de fluxo do gás passar a uma distância do alvo
CONTROLE
CONTROLE
menor ou igual ao raio da partícula carreada, ainda assim a partícula é
coletada, pois o contato entre a partícula e o alvo acontece.
CONTROLE
CONTROLE
• Lavador venturi
• Precipitador eletrostático
• Lavadores de leito móvel
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CONTROLE
CONTROLE
• Método proporciona diminuição significativa da velocidade do gás, • Chicanas ou anteparos podem ser adaptados à câmara e poeira
aumentando o seu tempo de residência dentro da câmara e para melhorar a sua eficiência de coleta.
possibilitando a deposição das partículas pesadas no fundo da
câmara por meio da ação da gravidade.
CONTROLE
CONTROLE
• Simplicidade de construção, operação e manutenção; • Formato constituído de uma parte cilíndrica e uma parte cônica.
CONTROLE
Desvantagens:
• Tamanho do equipamento;
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CICLONES CICLONES
CONTROLE
Podemos descrever o ciclone
em quatro partes principais:
1) Entrada do gás a ser
tratado;
Captação de particulados de dois
2) O corpo do ciclone; esmeris; ligação a um ciclone e do
3) Saída do gás tratado; e ciclone a um filtro saco (para
retenção de partículas muito
4) Saída do material pequenas não detidas no ciclone).
particulado coletado. Fonte – Torit Manufacturing G.
CICLONES CICLONES
A eficiência de um ciclone geralmente aumenta com o aumento dos
seguintes parâmetros: Ciclones múltiplos
CONTROLE
precipitado.
• número de revoluções da corrente de gás dentro do ciclone; e
• Utilizado em velocidades
• concentração de partículas na entrada e da superfície interna da parede reduzidas.
do ciclone
• Utilizados para partículas de 5
µm ou maiores.
Em compensação, a eficiência do ciclone diminui com o aumento:
• Rendimento alcança 95%.
• da viscosidade do gás;
• da área do duto de entrada; e
• da densidade do gás.
CICLONES CICLONES
• Os ciclones convencionais são eficientes na retirada de MP com diâmetro acima de
10 μm, porém existem ciclones de alta eficiência capazes de coletar materiais
particulados com tamanhos menores ou iguais a 10 micra (MP10) e até partículas CÂMARA DE POEIRA CICLONE
menores ou iguais a 2,5 micra (MP2,5). Ciclones individuais de alta eficiência USO USO
apresentam queda de pressão acentuada, encarecendo os custos operacionais, pois • pré-coletor de partículas grandes(>40µm) • em geral pré-coletor de partículas médias a
grandes (>10µm)
as bombas e os sopradores são mais exigidos para mover o gás dentro do ciclone. • Reduz a carga poluidora
•coletor final em alguns casos
CONTROLE
CONTROLE
VANTAGENS VANTAGENS
• As indústrias, quando precisam de alta eficiência, utilizam o multiciclones, que são • baixa perda de carga (10-25mm H2O ) • perda de carga média/baixa
pequenos ciclones arranjados de maneira a permitir menor queda de pressão para • projeto, construção e instalação simples • baixo custo da construção
eficiências iguais às alcançadas pelos ciclones individuais, barateando os custos • simples de operar
• baixo custo de instalação e de manutenção • pouca manutenção
operacionais. • projeto relativamente simples
• não tem limitação de temperatura
• espaço relativamente pequeno para instalação
• coleta a seco: permite recuperação mais fácil
• não tem limitação de temperatura e pressão,
exceto para o material de construção
DESVANTAGENS DESVANTAGENS
• baixa eficiência para pequenas • Baixa eficiência de partículas pequenas
partículas (<10µm) • possibilidades de entupimento no caso de
• requer espaço relativamente grande para a partículas adesivas ou higroscópicas
instalação • possibilidade de abrasão para
determinadas partículas e determinada
velocidade
• não deve ser utilizado para partículas adesivas
• em geral necessita do segundo coletor para
atender as emissões exigidas
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CONTROLE
indústrias farmacêutica,
nuclear, microeletrônica,
Filtros em painéis: compactados etc.
Filtros de tecido: em geral, sob a forma de sacos, tubos, envelopes,
rolos ou mantas
Filtros de fibra de vidro
Filtros de carvão ativado Filtro FP da LUWA
CONTROLE
Os principais parâmetros que devem ser levados em conta no O modo de operação do equipamento pode ser de três tipos:
projeto de um filtro de tecido são: alimentação de gás pelo fundo, alimentação de gás pelo topo, ou
por filtração exterior
• o tamanho e a capacidade do equipamento;
• a queda de pressão limite de operação;
CONTROLE
CONTROLE
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CONTROLE
Ar com
poeira
Válvula e
removedor
Filtro de manga de pano (ACGIH) Filtro de manga “saco” - (ACGIH) de poeira
CONTROLE
FILTROS DE TECIDO – FILTROS ELIMINADORES DE NÉVOAS FILTROS DE TECIDO – FILTROS CARVÃO ATIVADO
Para a eliminação da névoa líquida, corrosiva e contaminantes solúveis
contidos no ar ou em fluxos de outros gases, que ocorrem em indústrias Funcionam segundo o fenômeno físico de adsorção molecular e são os mais apropriados
químicas, de alimentos, petroquímicas, petrolíferas, têxteis, de fertilizantes, para eliminar odores desagradáveis. Devem ser colocados após um filtro convencional ou
precipitador eletrostático, que os proteja contra poeiras, pólen, bactérias e particulados de
de material plástico e outras. um modo geral.
CONTROLE
CONTROLE
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CONTROLE
CONTROLE
VANTAGENS:
• Eficiência de 99 a 99,9 %
• Eficiência = f (tamanho, campo elétrico, resistividade doMP, T,
composição do MP e distribuição de tamanho)
CONTROLE
CONTROLE
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CAMPOS DE APLICAÇÃO DO PE
DESVANTAGENS:
• Usinas Siderúrgicas
• Investimento alto
• Plantas de produção na indústria eletrometalúrgica, química e de
• Não responde bem à variações na entrada papel e celulose.
CONTROLE
CONTROLE
• Riscos de explosões • Caldeiras a carvão ou óleo, caldeira de biomassa, secadores e
moinhos de carvão.
• Riscos de acidentes
• Plantas de produção de cimento, cal e gesso (fornos, moinhos,
• Produz ozônio secadores e resfriadores).
• Mão-de-obra especializada • Plantas de geração de energia (centrais termoelétricas)
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05/06/2019
CONTROLE
MÓDULO 3
CONTROLE
• Adsorção
• Combustão
COLETORES ÚMIDOS
OU LAVADORES
ABSORÇÃO - GASES
Absorção
POLUENTE NA ABSORÇÃO POLUENTE NA Gás em contato com um líquido no qual seja solúvel. O solvente
FASEGASOSA FASELÍQUIDA mais comum é a água, e a massa de gás, pela dissolução, é
com ou transferida para o líquido.
CONTROLE
CONTROLE
sem
- Os tipos de equipamentos que se baseiam na absorção:
reação
a) Torres de borrifo (de spray)
ETAPAS
1 Difusão do poluente gasoso para a superfície b) Torres de enchimento (de recheio)
do líquido;
c) Torres de pratos
2 Transferência pela interface gás/líquido
(dissolução); d) Lavadores Venturi
3 Difusão ou reação do poluente no líquido.
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Absorção
a) Torres de borrifo (de spray)
CONTROLE
• pouco volátil, Quanto maior for o
espalhamento das gotas,
maior a possibilidade de ela
• pequena toxidade, se chocar com a partícula,
logo uma pulverização
• alta estabilidade química, eficiente é vital para uma
coleta bem-sucedida.
• baixo custo e
• facilidade de ser encontrado no
mercado.
Absorção
b) Torres de enchimento (de recheio) Problemas mais comum: ocorrência
de caminhos alternativos onde o gás
não entra em contato com o líquido,
sendo danoso para a eficiência da
coluna
CONTROLE
CONTROLE
(lodo, lama)
Absorção
Torre de pratos:
c) Torres de pratos o contato é feito
através de
A torre possui uma série de borbulhadores
bandejas ou pratos, dotados de
CONTROLE
CONTROLE
CONTROLE
CONTROLE
desacelerado.
Hidro-Venturi da Belfano
CONTROLE
CONTROLE
• Existem substâncias dotadas de “alta superfície específica” e que, por • Retenção de um poluente na fase gasosa (adsorbato) para a
afinidade química ou por forças de atração superficiais intermoleculares (de
Van der Waals), são capazes de atrair e manter presas moléculas gasosas
fase sólida (adsorvente)
e de fumaças. É o fenômeno da adsorção. • Mais empregado em correntes diluídas
CONTROLE
CONTROLE
• Não ocorre nenhuma reação química e os materiais que possuem • Adsorbato mais usado é o carvãoativo
capacidade de adosrção – os adsorvedores ou adsorsores.
- o carvão ativo,
- a alumina ativada,
- a sílica-gel,
- a bauxita,
- o gel de ácido crômico e
- terras diatômáceas.
CONTROLE
CONTROLE
A – indica baixa capacidade de adsorção por carvão ativado. • Limpeza a seco de tecidos
B – aceitável em certos casos.
• Banhos para tratamento de superfícies
C – regular. Adsorve em média 16% do peso do poluente.
D – muito bom. O carvão chega a adsorver em média 33% de seu volume do
poluente ou de 10 a 20 g de poluente por 10 g de carvão ativado.
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CONTROLE
Remoção de calor para aumentar
a eficiência de adsorção.
CONTROLE
1. Incineração
• Processo reverso: Temperatura ou Pressão
2. Oxidação catalítica
• Quimisorção reagente específico
• O que fazer com os gases que são dessorvidos??? 3. Tochas (ou flares)
1. Incineração
CONTROLE
Caldeira do HU – UFSC.
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CONTROLE
combustão de gases, porém é realizado a temperaturas
menores graças à presença de um catalisador que
promove a oxidação, reduzindo assim os custos de
energia térmica e combustível;
Continuação
Técnica Vantagens Desvantagens
Absorção Instalação compacta; Requer elevada
Técnica Vantagens Desvantagens
baixos custos de manutenção; pode
Processos de combustão Possibilidade de Exige trat. secundário
manutenção; requerer remoção mat.
recuperação de energia p/ eliminar resíduos
construção simples; particulado; (até 85%); ótimo p/ de combustão.
CONTROLE
CONTROLE
DISPERSÃO
MÓDULO 3
Condições do
solo
Altura da
fonte
Empuxo
Escalas de Movimento
Escalas de Movimento 1 – Incluem os movimentos
resultantes dos efeitos das cidades e
Mesoescala dos parques industriais, rugosidade,
Microescala edificações superficiais e a cobertura
1 – São os movimentos que incluem vegetal dos diversos tipos de solo.
as brisas marítima e terrestre,
circulação dentro de vales e os 2 – Esses movimentos são
fenômenos de efeito de ilhas de responsáveis pelo transporte e
calor. difusão dos poluentes em raio
horizontal inferior a 10 Km e entre 100
2 – Os fenômenos dessa escala que 3 – Os fenômenos que ocorrem e 500 metros na vertical acima do
influenciam a qualidade do ar local dentro dessa camada tem importância solo.
são variações diurnas da fundamental nos processos de
estabilidade atmosférica e a transporte e dispersão sobre as 3 – Nesses casos, a turbulência
topografia regional. A extensão emissões das fontes poluidoras. atmosférica, gerada por pequenos
horizontal dessa escala é da ordem obstáculos é um parâmetro
4 – Os principais parâmetros importante na trajetória das plumas
de 100 Km e na vertical é de meteorológicos que atuam nesse
dezenas de metros até 1 Km acima emitidas pelas fontes industriais, uma
processo são as inversões térmicas vez que a direção e a velocidade do
do solo. de baixa altitude, a variação diária da vento são dominadas pelas
altura da mistura e a taxa de características topográficas e
ventilação horizontal dentro dessa regionais em torno da fonte.
camada.
A direção
predominante em uma
rosa dos ventos é
geralmente chamada
“vento predominante”.
Por exemplo, na rosa
dos ventos
apresentada ao lado, a
direção sul-sudoeste é
predominante
O perfil vertical
da velocidade Inversão Térmica
DISPERSÃO
DISPERSÃO
Isotérmico
do vento é
afetado pelas Uma camada atmosférica na
mudanças na qual a temperatura aumenta
com a altura, resiste fortemente
cobertura do
ao movimento vertical e tende a
solo e pela suprimir a turbulência. Assim
estabilidade sendo, é de particular interesse
térmica da para a poluição atmosférica,
atmosfera uma vez que esta situação
limita em muito a dispersão.
perfil vertical da velocidade do vento
Tipos de pluma
Pluma Ideal
• Partículas de maior peso começam a a - Conning em forma de cone (cônico)
DISPERSÃO
DISPERSÃO
cair sobre o solo; b - Fanning tubular
c - Fumigation fumegante
• Partículas mais finas continuam a
d - Looping serpenteante
subir até perder sua energia cinética
e - Lofting antifumengante
e cair no solo;
f – Trapping condição neutra ou
• Restam as partículas que se levemente estável abaixo da
comportam como gás e se adaptam inversão
ao processo de dispersão deste.
DISPERSÃO
DISPERSÃO
• Ocorre quando a pluma fica aprisionada em uma capa de inversão na qual • Atmosfera instável;
esta capa se rompe pela parte inferior, deixando livre a pluma;
• Ventos fracos;
• Elevados teores de concentração (perigoso);
• Pode ter altas concentrações de poluentes: 40% > cônicos
• Típico das primeiras horas após a saída do sol, que provoca instabilidade
junto ao solo (após uma noite com inversão ou grande estabilidade). • Dias típicos de verão (ensolarado) - Turbulência mecânica acurada.
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DISPERSÃO
• Pluma entre duas camadas de inversão ou condição neutra ou levemente
instável ou estável abaixo da inversão
hef = hg + Δ h
DISPERSÃO
DISPERSÃO
A altura efetiva da
Para simplificar o tratamento da dispersão, é conveniente assumir chaminé é
que a dispersão inicia em uma altura fictícia acima da fonte, em vez definida como a fonte virtual
de subir e dispersar como realmente ocorre. Esta altura fictícia é altura na qual a
pluma tornar-se
chamada de “altura efetiva da chaminé”.
passiva e passa a
seguir o h
movimento do ar
A tendência ascencional da pluma ao sair de uma chaminé, cria atmosférico
aquilo que chamamos de altura de pluma efetiva. hg
h ef
z
DISPERSÃO
DISPERSÃO
DISPERSÃO
Componente
1,4 𝑉𝑠 × 𝑑 𝑄h
de cinética Vs ∆t ∆ℎ(MAX) = × 1,5 + 0,0096 ×
∆h=d× × 1+ 𝑢 𝑉𝑠 × 𝑑
v Ts
Qh = a taxa de emissão de calor necessária associada a uma chaminé (KJ/s)
Onde:
u = a velocidade do vento (m/s)
d diâmetro interno da chaminé (m);
Vs velocidade do efluente na saída da chaminé (m/s); Vs = a velocidade de saída dos gases (chaminé) (m/s)
v velocidade do vento (m/s);
d = diâmetro interno da chaminé (m)
Δt temperatura do gás na chaminé menos a temperatura
ambiente (K) = ºC + 273;
Ts temperatura do gás na saída da chaminé (K).
O modelo gaussiano:
Dispersão e transporte de poluentes
atmosféricos (dispersão horizontal)
Os modelos de dispersão gaussianos podem ser vistos como
DISPERSÃO
DISPERSÃO
DISPERSÃO
DISPERSÃO
DISPERSÃO
x
y
h ( x , y , z)
z
y
DISPERSÃO
h
Q (emissão)
H
h x
y
z
C (imissão)
Parâmetros de Dispersão
(m) Segundo Pasquill-Gifford (km)
DISPERSÃO
σz = axb
DISPERSÃO
DISPERSÃO
Parâmetros de Dispersão
Parâmetros de Dispersão
Segundo Briggs
Segundo Briggs
DISPERSÃO
DISPERSÃO
Parâmetros de dispersão para condições de campo aberto, por Briggs Parâmetros de dispersão para condições de campo aberto, por Briggs
(para distâncias entre 100 e 10.000 m) - Média de 10 minutos. Para (para distâncias entre 100 e 10.000 m) - Média de 10 minutos. Para
áreas rurais. áreas urbanas.
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z=0
z=0
y=0
z C =
0,117 Q
2 (x,0,0)max v y z hhef p
u Vhef ( ) .V vent
hvent
Velocidade do
Vento na altura
dada
Encontra : xmax Velocidade do vento no Altura dada ou a
topo da chaminé
determinar
EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Uma termoelétrica queima 200 toneladas de carvão por dia. O carvão contém
200 t/d carvão 100 t/d cinzas 4 t/d S
50% de cinzas e o restante 4,0% de S. Calcule a concentração de SO2 em
µg/m³ e ppm a 800 metros da chaminé para a situação onde o ponto de
amostragem é ao nível do solo e o deslocamento horizontal da linha central da Qs = 4 t/d x (106 g.d.h/t.24h.3600s) = 46,3 g/s
pluma é igual a zero (y = 0). A velocidade do vento a 10 m de altura é 5 m/s e a Qs = 46,3 g/s
altura geométrica e a sobre-elevação são 75 e 25 metros, respectivamente.
DISPERSÃO
DISPERSÃO
(usar a estabilidade classe C – área rural).
PROCESSO DE COMBUSTÃO: S + O2 SO2
Qs = 46,3 g/s
Qso2 = 2 x Qs = 92,6 g/s
Qso2 = 92,6 g/s
Dados:
hg = 75 m H = hg + ∆h = 100 m H = 100 m
∆h = 25 m
EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Dados: u = (H/h)^p x vvento = Equação emissão pontual contínua ou clássica utilizada para o cálculo das
concentrações em um ponto de coordenadas (x, y, z).
hvento = 10 m v vento = 5 m/s u = (100/10)^0,25 x 5 =
u = 8,89 m/s
DISPERSÃO
DISPERSÃO
Dados:
x = 800 m y=z=0
y=z=0
σy = 84, 7 m
σz = 59,4 m
EXERCÍCIO
Equação emissão pontual contínua ou clássica utilizada para o cálculo das
concentrações em um ponto de coordenadas (x, y, z).
DISPERSÃO