O documentário mostra um experimento social em uma sala de aula onde os alunos são incentivados a segregar e discriminar entre si baseado em características físicas. Inicialmente, os alunos menores recebem privilégios e elogios, levando os demais a se segregarem. No dia seguinte, revela-se que na verdade os alunos maiores eram os privilegiados, invertendo os papéis e mostrando como as crianças podem ser induzidas à discriminação.
Descrição original:
Título original
Resenha do documentário “Uma lição de discriminação” - Leonardo Sorelli Gomes
O documentário mostra um experimento social em uma sala de aula onde os alunos são incentivados a segregar e discriminar entre si baseado em características físicas. Inicialmente, os alunos menores recebem privilégios e elogios, levando os demais a se segregarem. No dia seguinte, revela-se que na verdade os alunos maiores eram os privilegiados, invertendo os papéis e mostrando como as crianças podem ser induzidas à discriminação.
O documentário mostra um experimento social em uma sala de aula onde os alunos são incentivados a segregar e discriminar entre si baseado em características físicas. Inicialmente, os alunos menores recebem privilégios e elogios, levando os demais a se segregarem. No dia seguinte, revela-se que na verdade os alunos maiores eram os privilegiados, invertendo os papéis e mostrando como as crianças podem ser induzidas à discriminação.
Título: Resenha do documentário: “Uma lição de discriminação”.
Produzido em 2006, o documentário canadense traz à tona um experimento social muito
interessante feito com uma turma de alunos em uma sala de aula. O intuito era ver como eles se saíam diante de situações onde eram incentivados à segregação e discriminação relativas a características físicas e intelectuais. De início, a professora conta à turma informações de uma suposta pesquisa científica, na qual dados indicavam que crianças que medem abaixo de 1,34m eram mais inteligentes, mais rápidas e melhores em tarefas em detrimento das crianças maiores. Num primeiro momento, uma sensação de estranheza tomou conta da sala, pois queriam a todo custo defender seus colegas e diziam que aquelas informações não condiziam com a realidade. Mas logo os primeiros privilégios começaram a aparecer para os mais baixos, e então o cenário muda, os alunos começam a se segregar, tirar sarro, alguns se incomodam com a situação e até choram. Após o término do intervalo, a professora percebe que os alunos, por conta própria, formaram duas filas, de altos e baixos, para retornar a sala. Após o dia de regalias e elogios para os baixos, a professora inicia o novo dia com uma revelação surpreendente, a de que houve um erro na pesquisa e que na verdade os altos eram os mais inteligentes, e que administravam as melhores empresas, que íam para as olimpíadas, entre outras coisas, e novamente vem a sensação de estranheza na sala, mas logo o grupo que sofria com a situação até então, começam a fazer piadas e se sentirem superiores. Em suma, o documentário traz a mensagem de que as crianças não nascem com o espírito de descriminalização e sim, são induzidas a ele. O exemplo disso foi a resistência dos alunos no começo do experimento, tentavam defender seus colegas e dizer que aquilo não estava correto, mas após uma série de incentivos vindos da professora, os alunos caíram na tentação e deram início a segregação.