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Resenha do filme: “Conrack”.

O filme “Conrack”, dirigido por Martin Ritt em 1974, traz a história do professor
Pat Conroy e sua rotina na nova escola. O enredo se desenvolve levando em conta
o passado racista de Pat, onde ele tem a chance de mudar essa percepção
preconceituosa ao lecionar para os alunos negros.
Já na primeira aula, o professor se depara com o terrível abismo e as
barreiras que o conhecimento leva para chegar até aquelas crianças. Em poucos
minutos de conversa a defasagem fica escancarada, como quando alguns alunos
revelaram não conhecer o alfabeto, não saber escrever o próprio nome e outras
coisas básicas.
Diante desse cenário, a saída que Conroy encontra é a de introduzir seu
chamado ensino revolucionário, onde ele foca especificamente nas dificuldades de
cada aluno, que para ele era visto como ausência da cultura branca americana em
suas vidas.
Por mais que o método de ensino seja bom, não se justifica manter um
funcionário com pensamentos tão preconceituosos na escola, por mais que ela seja
afastada dos grandes centros urbanos. E é isso que acontece ao desfecho da trama,
Conroy é demitido de seu cargo de professor.
Por mais que o próximo professor possa não ser tão assertivo e disposto a
focar individualmente nas dificuldades dos alunos, ele deve pelo menos ter o mínimo
senso de humanidade. Trazendo uma lição de que não se deve pôr na balança
injustiças raciais e alto gabarito profissional. Se o assunto é racismo, a resposta é
“Não”.