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GERENCIA EDITORIAL E DE PRODUÇÃO

Gilmar Vieira Chaves


COORDENAÇÃO EDITORIAL
Patrícia Nunan
COORDENAÇÃO DE DESIGN
Marcos Henrique Barboza
PESQUISA, ESTRUTURAÇÃO E COPIDESQUE
Friedrich Gustav Schmid Jr. Patrícia Nunan
REVISÃO FINAL
Débora Silvestre Queila Martins
CAPA
Marcos Henrique Barboza
DIAGRAMAÇÃO
Luiz Felipe Rolim
IMPRESSÃO E ACABAMENTO
Esdeva

i Editora Central Gospel


Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
MALAFAIA, Silas Vencendo situações difíceis Rio de Janeiro: 2012 64 páginas
ISBN: 978.85.7689.282-3
1. Bíblia - Vida cristã I. Título I
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do texto deste livro por
quaisquer meios (mecânicos, eletrônicos, xerográficos, fotográficos etc), a não ser em citações breves, com
indicação da fonte bibliográfica.
As citações bíblicas utilizadas neste livro foram extraídas da Versão Almeida Revista e Corrigida
(ARC), salvo indicação específica, e visam incentivar a leitura das Sagradas Escrituras.
Este livro está de acordo com as mudanças propostas pelo novo Acordo Ortográfico, que entrou em
vigor a partir de janeiro de 2009.
1a edição: setembro/2012
Editora Central Gospel Ltda
Estrada do Guerenguê, 1851 - Taquara Cep: 22.713-001 Rio de Janeiro - RJ TEL: (21)2187-7000

www.editoracentralgospel.com
SILAS MALAFAIA
VENCENDO SITUAÇÕES DIFÍCEIS

CENTRAL
GOSPEL
Sumário
Apresentação..............................................................7

Capítulo 1
Como identificar uma tempestade
e lidar com ela.............................................................9
A força do vento contrário e do mar revolto...............13
Mantendo a calma e redobrando os esforços..............15
Crendo no socorro de Jesus........................................23

Capítulo 2
Por que Deus permite que
situações difíceis aconteçam?.....................................27
Para conhecermos a nós mesmos
e sermos purificados..................................................28
Para conhecermos mais e melhor quem é Jesus..........31
Para aprimorar a nossa fé..........................................34
Para aprendermos a ajudar aos outros.......................37

Capítulo 3
Como manter o equilíbrio e
vencer as situações difíceis........................................41
Creia que Deus está com você...................................42
Mantenha o medo sob controle.................................43
Não desista de lutar..................................................45
Clame por Jesus........................................................46
Siga à risca as instruções dadas por Jesus.................48
Glorifique a Deus pela vitória concedida a você.........51
Compartilhe sua experiência com outros...................55
APRESENTAÇÃO
Situações difíceis que neste livro também serão chamadas de
tempestades, são problemas graves do dia a dia pelos quais
passamos e que podem vir a ameaçar-nos por causarem grande
impacto sobre o curso dos acontecimentos em nossa vida. Essas
situações sempre criam transtornos e colocam-nos diante de
desafios que, às vezes, são grandes demais para a nossa limitada
capacidade de resolução.
Discutiremos nos capítulos a seguir a natureza de algumas
situações difíceis que costumamos enfrentar, veremos por que
Deus pode permitir que elas nos sobrevenham e daremos algumas
dicas para superá-las. Os textos bíblicos que usaremos para
ilustrar as situações difíceis da vida e os conceitos destacados
neste livro são Marcos 4.35-41 e Mateus 14.22-32, onde são
relatadas duas tempestades pelas quais os discípulos de Jesus
passaram.
No Capítulo 1, falaremos sobre o que normalmente é
considerada uma situação difícil e enfatizaremos a necessidade de
termos fé para vencer todas as tempestades da vida. No Capítulo 2,
discutiremos por que Deus às vezes permite que crises e
adversidades se abatam sobre nós. No Capítulo 3, destacaremos
algumas atitudes que nos ajudam a vencer as situações difíceis.
As dificuldades na vida são um tema bastante extenso e
complexo, trazendo muitos desdobramentos. Por isso, nosso
objetivo com este livro foi trazer uma análise sucinta, mas prática,
baseada na Bíblia, para ajudar o povo de Deus a encarar a
adversidade como algo comum a todo ser humano e como uma
oportunidade para conhecer melhor a si mesmo e ao Senhor, de
modo a superar os desafios e crescer espiritual e emocionalmente.
Sendo assim, ao ler essa mensagem, você constatará que
existe, sim, uma maneira de superar o impossível: crendo no poder
de Deus acima de todas as coisas e agindo em conformidade com
Sua Palavra.
Boa leitura!
CAPÍTULO 1
COMO IDENTIFICAR UMA TEMPESTADE E LIDAR COM ELA
O que é uma tempestade para você? Você já enfrentou
alguma situação tão difícil que se viu como um marujo num mar
encapelado?
Viver uma adversidade é de certa maneira algo muito parecido
com enfrentar uma tempestade em alto-mar. Sentimos que
estamos à deriva, à mercê de forças muito superiores às nossas,
desestabilizados e vulneráveis, e que, mesmo assim, ainda teremos
de ter atitudes eficazes para garantir nossa sobrevivência àquela
situação imprevisível e fora do nosso controle.
Então, a primeira coisa a fazer antes de estabelecermos um
plano de ação diante de uma tempestade é sabermos se realmente
se trata de uma tempestade ou se é um problema corriqueiro da
vida, em relação ao qual estamos fazendo "tempestade em copo
d'água".
Como saber a diferença? Não é fácil saber se a situação em que
nos encontramos é mesmo uma tempestade ou se estamos
simplesmente exagerando. Muitas vezes, supervalorizamos
determinadas situações, porque temos uma visão distorcida dela, e
acabamos achando que uma ventania seguida de uma chuva forte,
mas passageira, é uma tempestade, quando, na verdade, não é. Por
isso, precisamos avaliar o tipo de problema que estamos
enfrentando e identificar se é uma tempestade ou apenas mais uma
dificuldade do dia a dia.
As tempestades são situações dificílimas, graves, eventos
realmente incomuns. Acredito que o principal indicativo de que a
adversidade vivenciada por nós seja, de fato, uma tempestade é a
nossa pequenez diante dela, algo que não foi causado por nós e
cuja intensidade e duração dos efeitos não tenhamos controle
algum.
Enfatizo isso porque há casos em que, por estarmos
fragilizados, não percebemos que temos como resolver o problema
com uma atitude simples. Assim, nada fazemos e ficamos reféns da
situação, permitindo que ela se agrave e transforme-se em uma
tempestade devastadora.
Existem pessoas que vivenciam crises financeiras porque
gastam mais do que recebem e não querem cortar gastos. Se
fizessem isto, o problema cessaria. Outras sofrem por não serem
promovidas, mas recusam-se a estudar, trabalhar com diligência
ou a buscar novas oportunidades em empresas em que poderiam
ser mais valorizadas.
Há pais que têm muitos dissabores por não dar bons exemplos
e por recusar-se a exercer sua autoridade com os filhos. Deixam os
"pirralhos" fazerem o que querem; depois, queixam-se e con-
tinuam não fazendo nada para reverter a situação.
Esses pais se veem como impotentes, quando, na verdade, não
o são. Bastaria posicionarem-se da forma correta para resolver o
problema. Mas não querem ter trabalho. E educar dá trabalho;
muito trabalho.
Sem falar de quem insiste em namorar uma pessoa atribulada,
e vive reclamando porque o sofrimento não tem fim. Não terá
mesmo, se ele não cair fora enquanto há tempo!
Esses são exemplos de situações diante das quais temos
escolhas e algum controle enquanto o problema não toma grandes
proporções. Mas existem certas situações difíceis que não criamos
e sobre as quais não exercemos controle em relação à intensidade
e à duração delas — uma enfermidade grave; um divórcio súbito
pela decisão unilateral do outro cônjuge; um luto ou crise
financeira causada pela morte inesperada de um ente querido; ou
qualquer outra coisa provocada por fatores externos e aleatórios
que tragam instabilidade, aflição, sofrimento intenso e prolongado.
Situações inesperadas como essas podem arrastar-nos para
um turbilhão de problemas se não lutarmos com todas as forças
para não sermos tragados por elas.
Nesses momentos cruciais, o que fazer? Como passar pela
tempestade sem sucumbir ao medo, ao desespero, e perder tudo o
que conquistamos? Como a Palavra de Deus nos instrui a agir em
meio à tempestade? O que esperar do Senhor na hora da tormenta?
Como perseverar até alcançar a calmaria?
Com base nos episódios narrados em Marcos 4.35-41 e em
Mateus 14.22-32, vamos ressaltar o que caracteriza uma
tempestade para, depois, analisar que atitudes dos discípulos de
Jesus os ajudaram a vencer a adversidade e a sair ilesos dessa
situação difícil.
A força do vento contrário e do mar revolto
E, naquele dia, sendo já tarde, [Jesus] disse-lhes: Passemos
para a outra margem. E eles, deixando a multidão, o levaram
consigo, assim como estava, no barco; e havia também com ele
outros barquinhos. E levantou-se grande temporal de vento, e
subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia de
água.
Marcos 4.35-37
E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no
barco e fossem adiante, para a outra banda, enquanto despedia a
multidão. E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à
parte. E, chegada já a tarde, estava ali só. E o barco estava já no
meio do mar, açoitado pelas ondas, porque o vento era contrário.
Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles...
Mateus 14.22-25
Essas duas passagens bíblicas não são relatos diferentes sobre
um mesmo episódio. Essas tempestades ocorreram em momentos
distintos. Contudo, em ambas vemos elementos comuns: a força
do vento encapelou o mar, amedrontou os discípulos, impediu
momentaneamente que eles chegassem ao seu destino e quase os
levou a naufragar.
Segundo o texto em Marcos 4, os discípulos de Jesus estavam
enfrentando um grande temporal de vento, um vento muito
forte no mar da Galileia (na verdade um lago), de modo que
subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se
enchia de água. E, de acordo com Mateus 14, o barco deles foi
fortemente açoitado pelas ondas, porque o vento era
contrário.
De modo semelhante, quando o nosso problema é uma
tempestade, nosso barco, que simboliza nossa estrutura, é
sacudido pelo vento e pelas ondas bravias. Isso nos faz sentir
angústia e medo ante a possibilidade de perecermos, uma vez que
estamos diante de algo cuja força é muito superior à nossa.
Em uma verdadeira tempestade, algo poderoso —
representado pelo vento contrário — surge de repente, com fúria, e
transtorna o ambiente em que estamos— representado pelo mar
—, de modo que nossas emoções, nossa mente e até nosso corpo
ficam fragilizados pela situação.
A imagem do vento sacudindo as águas e estas açoitando o
barco, invadindo-o e podendo levá-lo a pique alude à ideia de que
a pessoa no barco está à mercê de coisas incontroláveis e furiosas
que se abatem sobre ela, podendo a qualquer momento perecer.
Isto porque os elementos da tempestade — o vento forte e o mar
encapelado — têm um caráter devastador. Assim, é comum a
pessoa que se encontra numa tempestade se apavorar. Mas ela não
deve, em hipótese alguma, entregar os pontos antes de receber o
socorro divino.
Mantendo a calma e redobrando os esforços
Os discípulos de Jesus sentiram medo, mas não se deixaram
vencer pela tempestade. Eles fizeram a parte que lhes cabia.
Na primeira tempestade, clamaram pela ajuda de Jesus; e
remaram muito, para que o barco em que estavam não fosse a
pique.
Na segunda tempestade, relatada em Mateus 14, os discípulos
haviam zarpado há mais de nove horas. Estavam no meio do lago
quando a tempestade os apanhou. Isso significa que, se voltassem
atrás, percorreriam a mesma distância para chegar ao seu destino.
Então, resolveram seguir em frente. Eles remaram muito, mas,
ainda assim, não conseguiam chegar à praia.
O vento contrário era tão intenso, que, depois de tanto tempo
remando, eles mal haviam saído do lugar onde se encontravam
quando a tempestade os pegou. Então, Jesus chegou, repreendeu o
vento, acalmou o mar, e eles puderam chegar à margem do lago.
Sabe o que aprendemos com isso? Que durante uma
tempestade que se abata sobre a nossa vida, devemos controlar o
medo, para que nosso potencial não seja inibido e não venhamos a
perecer.
Em meio à fúria daquilo que ameaça tragar-nos, devemos
aumentar a chama da fé e esforçar-nos ainda mais para alcançar
nosso objetivo, certos de que o Senhor está vendo a nossa luta e de
que Ele chegará no momento certo para nos dar a vitória de que
precisamos.
Muitos cristãos se enganam ao pensar que a presença de Jesus
no barco da vida deles significa que não enfrentarão tempestade
alguma. Então, quando começam a passar por dificuldades mais
sérias, pensam logo em desistir de remar ou em pular do barco.
Mas não devem fazer isto em hipótese alguma, pois só pioraria a
situação e os levaria a perecer. Eles precisam remar mais forte, crer
que Jesus está presente, que Ele não é indiferente ao problema
deles e que Ele vai manifestar-se em seu favor.
A presença de Jesus conosco não significa que a tempestade
eventualmente não açoitará nossa embarcação, e sim que jamais
naufragaremos! Jesus é Deus. Ele está no controle de tudo. Basta
uma palavra dele para esse vento contrário cessar, o mar se
acalmar, e chegarmos ao porto desejado.
Ao contrário do que os pregadores de um evangelho
triunfalista anunciam, todos nós passamos por situações difíceis a
aflitivas. Sendo assim, promessas do tipo "venha para Jesus,
porque, se você é pobre, ficará rico; se é empregado, vai virar
patrão; se não tem casa própria e carro, terá ambos; se até hoje não
casou, vai se casar" não condizem com a realidade aludida nas
Escrituras, tampouco com o que Jesus disse a Seus seguidores
antes de morrer, ressuscitar e ascender ao céu sobre o preço de
segui-lo até o fim.
É verdade que Jesus pode realmente operar milagres em todas
as áreas. Ele tem poder para libertar, curar, salvar e transformar a
vida daquele que o reconhece como Salvador e Senhor. Mas quem
prega um evangelho triunfalista, da glorificação sem passar pela
cruz, cria uma falácia a partir da premissa absolutamente
verdadeira da onipotência divina.
Além disso, o fato de uma pessoa não conquistar exatamente
o que deseja e que pediu a Deus não pode ser visto como fracasso
na fé. Isso gera nas pessoas um complexo de inferioridade, porque
imaginam que outros tiveram fé e alcançaram o milagre, enquanto
elas não creram o suficiente para obter o que esperavam. Algumas
chegam até a pensar que decepcionaram Deus ou que Ele promete
coisas que não cumpre.
Jesus pode fazer qualquer coisa, mas a essência do evangelho
não é o materialismo
nem o aqui e o agora. Jesus morreu na cruz para salvar a nossa
alma e dar-nos vida eterna. Assim, um cristão, mesmo vivendo em
santidade, tendo muita fé e orando intensamente por algo que
deseja, pode não receber isso, se Deus achar que não é o melhor
para ele. Afinal, quando Jesus ensinou sobre persistirmos na
oração, disse:
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; ba-tei, e
abrir-se-vos-á. Porque aquele que pede recebe; e o que busca
encontra; e, ao que bate, se abre.
Mateus 7.7,8
Mas logo em seguida observou:
Qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho,
lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente?
Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos,
quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe
pedirem?
Mateus 7.9-11
De uma coisa você pode ter certeza: Deus o ama e tem o
melhor para sua vida, ainda que você não perceba que melhor é
este. E o excelente de Deus para nós faz com que Ele nos conduza
por caminhos que às vezes não entendemos e que permita
tempestades em nossa trajetória rumo ao crescimento espiritual e
ao milagre.
Haverá lutas, tribulações e tempestades durante nossa vida
nesta terra. Jesus jamais disse o contrário. Todos nós conhecemos
o famoso alerta do Mestre em João 16.33: Tenho-vos dito isso,
para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas
tende bom ânimo; eu venci o mundo.
Se você já leu o Novo Testamento, especialmente as cartas de
Paulo sabe que ele foi um homem com uma bagagem teológica
tremenda e uma grande e consistente fé. Paulo orava, e pessoas
eram libertas, curadas, batizadas com Espírito Santo. Como lemos
em Atos 19.11,12, Paulo era capaz de atos maravilhosos:
E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias,
de sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos
enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos
saíam.
O próprio Paulo observou: Os sinais do meu apostolado
foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por
sinais, prodígios e maravilhas (2 Coríntios 12.12). No entanto,
ele não escapou da escola do sofrimento. Não deixou de
experimentar abatimento devido a lutas, perseguições e
tribulações. Leia o relato dele em 2 Coríntios 11.23-28; é uma
síntese de tudo quanto ele havia passado até então:
[Estive] Em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que
eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um; três
vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes
sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens,
muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em
perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos
na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos
entre os falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias, muitas
vezes, em fome e sede, em jejum, muitas vezes, em frio e nudez.
Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas
as igrejas.
Em suas cartas, Paulo disse coisa do tipo:
Porque, mesmo quando chegamos à Macedónia, a nossa carne
não teve repouso algum; antes, em tudo fomos atribulados: por
fora combates, temores por dentro.
2 Coríntios 7.5
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos,
mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados;
abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre por toda parte a
mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de
Jesus se manifeste também em nossos corpos.
2 Coríntios 4.8-10

Se Paulo, Pedro, João e outros seguidores de Cristo passaram


por lutas, dificuldades, açoites e tempestades tremendas, por que
alguns acham que não irão passar por nada? Como alguém pode
dizer em sã consciência que não enfrentaremos lutas, adversidades
ou tempestades?
A questão não é o que nós passamos, mas como reagimos a
isso e com a ajuda de quem contamos. E nós, assim como aqueles
santos homens de Deus, podemos contar com a orientação do
Espírito Santo e com a intervenção amorosa e eficaz de Jesus. Ele é
o mesmo ontem, e hoje, e eternamente (Hebreus 13.8).
Crendo no socorro de Jesus
As tempestades descritas em Marcos e em Mateus
representavam forças além da capacidade humana. Mas o Deus que
criou o vento e o mar, a Terra e tudo que nela há, tem poder para
guardar-nos em meio à tempestade até fazer com que ela cesse,
após ela ter cumprido seus propósitos.
O poder de Deus não pode ser comparado à fúria de uma
tempestade; ele é infinitamente maior. Essa foi uma das lições que
os discípulos de Jesus aprenderam ao enfrentar duas tempestades
e serem socorridos pelo Filho de Deus.
Quando a água invadiu o barco dos discípulos, e o vento o
lançou para lá e para cá, eles viram que o fato de conhecerem bem
aquele lago e de terem habilidade de marinheiros experientes não
estava evitando que fossem engolidos por aquela tempestade
devastadora. Só Jesus poderia salvá-los. Então, foi exatamente
para o Filho de Deus que apelaram. E não ficaram decepcionados,
pois foram socorridos em tempo oportuno e perguntaram: Mas
quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem? (Marcos
4.41b). E após a segunda tempestade, adoraram Jesus e
reconheceram: És verdadeiramente o Filho de Deus (Mateus
14.33b).
Não sei que situação difícil você está enfrentando e há quanto
tempo o vento está açoitando seu barco, encapelando as ondas do
mar da vida e arremedando sua embarcação para lá e para cá,
consumindo suas energias. Mas sei que, se Jesus estiver com você,
Ele lhe concederá a vitória tão desejada e o fará chegar ao seu
destino com segurança.
Então, clame a Jesus e continue remando. Espere com
paciência no Senhor (Salmo 40.1). Não dê lugar ao pavor e ao
descontrole. Não entregue os pontos quando a adversidade se
abater sobre sua vida. Jesus está vindo. Creia! Ele dirá: "Vento,
cesse agora; mar, cala-te e aquieta-te" , e toda angústia em seu
coração dará lugar à alegria e à gratidão a Deus.
Não menospreze a fúria da tempestade, mas também não a
superestime a ponto de pensar que ela vai derrotar você e levá-lo à
destruição. Tenha fé em Deus. Creia que Ele vai usar a adversidade
a seu favor e que, no final, você constatará que a salvação vem dele.
É isso que o autor do Salmo 107 indiretamente nos lembra nos
versículos 23 a 30 (NTLH):
Alguns viajaram em navios nos oceanos, ganhando a vida nos
mares; eles viram o que o SENHOR Deus faz, as coisas maravilhosas
que realiza nos mares. Ele dava ordem, e um vento forte começava
a soprar e a levantar as ondas. Os navios subiam bem alto e depois
mergulhavam nas profundezas. No meio desse perigo, os homens
ficavam apavorados. Tropeçavam e andavam balançando como
bêbados; e toda a sua prática de marinheiros não adiantava nada.
Então, na sua angústia, gritavam por socorro, e o SENHOR Deus os
livrava das suas aflições. Ele acalmava a tempestade, e as ondas
ficavam quietas. Eles se alegravam porque o mar tinha ficado
calmo; e assim Deus os levava em segurança para o porto desejado.
Ao ler esse texto, você pode estar pensando: "Como assim
Deus dava ordem, e um vento forte começava a soprar e a
levantar as ondas e, depois, Ele acalmava a tempestade, e as
ondas ficavam quietas? Então quer dizer que nem sempre a
tempestade de problemas que se abate sobre o justo pode ser não
apenas algo permitido pelo Senhor,mas até ordenado por Ele com
um propósito específico?"
Sim, isso mesmo. Se você ler os versículos que antecedem o
relato sobre as tempestades em Marcos 4 e em Mateus 14,
constatará que foi o próprio Jesus quem propôs que os discípulos
entrassem no barco e se lançassem ao mar.
Você acha que Ele não sabia que uma tempestade estava a
caminho? Claro que sabia. E se você analisar o que Jesus disse
depois que os discípulos passaram por aquela provação — Por que
sois tão tímidos? Ainda não tendes fé? (Marcos 4.40b) e
Homem de pequena fé, por que duvidaste? (Mateus 14.31b) —,
verá que o Mestre tinha um propósito específico em mente ao fazer
com que eles vivenciassem aquela situação difícil: ampliar o
conhecimento deles sobre quem Ele é e produzir fé no coração dos
Seus discípulos.
"Então, pastor, quer dizer que Deus tem algum objetivo ao
permitir essa tribulação que tem me afligido?" Sim, Ele tem. No
capítulo a seguir, vamos expor algumas razões para Deus permitir
que tempestades nos apanhem no meio de nossa caminhada cristã.
CAPÍTULO 2
P OR QUE D EUS PERMITE QUE SITUAÇÕES DIFÍCEIS ACONTEÇAM ?

A pergunta mais comum entre aqueles que estão vivenciando o


dia mau é: "Meus Deus, por que isso está acontecendo comigo? Por
que essa tempestade justo agora, quando eu estava quase
chegando onde queria?"
É claro que não tenho a pretensão de desvendar todas as
razões para isso, mas eu gostaria de destacar pelo menos quatro
motivos por que Deus permite a adversidade em determinados
períodos: conhecermos melhor a nós mesmos, conhecermos
melhor Jesus, ter a nossa fé ampliada e ajudar outros que estejam
passando por situações semelhantes as que vivenciamos.
Para conhecermos a nós mesmos e sermos purificados
O primeiro motivo por que Deus permite que vivenciemos
situações difíceis, tempestades, é para promover o nosso
autoconhecimento, a correção de nossa visão errada sobre nós
mesmos, sobre os outros e sobre a vida de um modo geral, bem
como a purificação de nossas motivações erradas e egoístas.
Às vezes, pensamos que somos mais do que realmente somos.
A soberba nos atinge em cheio: "Louvado seja eu!", "glória a mim!"
Muitas bênçãos e vitórias, mesmo as mais reles, podem deixar-nos
excessivamente confiantes. E não é somente o rico que se torna
vaidoso, que fica convencido; existem, com perdão da má palavra,
muitos pobres metidos a besta.
Tanta gente se gaba de tantas coisas. Porém basta uma
simples doença ou alguma outra dificuldade qualquer para nos
desestabilizar por completo, acabar com todo o nosso orgulho.
Quando Deus nos manda a tempestade, nenhum desses
"super-homens" resiste, sejam eles machões, ricos ou inteligentes.
O salmista Davi confessa no Salmo 40.12:
Porque males sem número me têm rodeado; as minhas
iniquidades me prenderam, de modo que não posso olhar para
cima; são mais numerosas do que os cabelos da minha cabeça,
pelo que desfalece o meu coração.
A situação dele era a pior possível. Mas Davi termina o Salmo
40.1 7 dizendo o seguinte:
Eu sou pobre e necessitado; mas o Senhor cuida de mim; tu és
o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus.
O rei Davi era de fato riquíssimo e muito poderoso. Mas ele,
como todo mundo que está atravessando tribulações e
tempestades, viu quem realmente ele era: um ser humano frágil e
cheio de limitações.
Sendo assim, podemos afirmar que muitas vezes Deus permite
que a tempestade nos atinja para fazer com que desçamos do
pedestal em que estamos para o nível ao qual realmente
pertencemos. O Senhor faz isso para que seja destruída a soberba
que poderia levar-nos à queda.
A soberba é uma das coisas que mais deixa Deus indignado.
Justamente por isso, Ele permite que a tempestade nos assole, para
que vejamos quão frágeis e limitados somos diante de coisas muito
maiores que nós, e aprendamos a colocar-nos no nosso devido
lugar.
Paulo disse uma coisa interessante em 2 Coríntios 12.7,8:
E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações,
foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de
Satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do
qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim.
Ao enviar o espinho na carne, é como se Deus dissesse:
"Deixe-me mandar uma tempestadezinha para afligir o rapaz, para
que ele não fique muito metido a besta com tudo o que revelei a
ele".
Enquanto Paulo não entendia o porquê da tribulação, ele orou
pedindo para Deus livrá-lo. Mas, o Senhor lhe respondeu: A minha
graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na
fraqueza. Sabe o que o apóstolo concluiu? De boa vontade, pois,
me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite
o poder de Cristo (2 Coríntios 12.9).
Paulo aprendeu que ao permitir a tempestade em nossa vida,
Deus possibilita que nos conheçamos melhor, que saibamos, de
verdade, quem somos.
Para conhecermos mais e melhor quem é Jesus
Deus também permite que a tempestade sobrevenha para
conscientizar-nos acerca de quem é Jesus. As pessoas não fazem
ideia de quem realmente Ele é. Alguns acham que Ele foi um
filósofo, um grande profeta, um revolucionário. Mas isso não passa
de conversa fiada. Jesus é muito mais que um mestre evoluído.
No Evangelho de João, há diversas declarações de Jesus que
revelam quem Ele de fato é:
E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim
não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede.
João 6.35
Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do
mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da
vida.
João 8.12
Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e
entrará, e sairá, e achará pastagens.
João 10.9
Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
João 10.11
Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em
mim, ainda que esteja morto, viverá.
João 11.25
Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai
senão por mim.
João 14.6
Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
João 15.1
Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele,
este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer.
João 15.5

Jesus é a manifestação em carne do Deus eio de glória,


majestade e poder. Mas, a fim de revelar quem Ele é para nós, o Pai
às vezes envia uma tempestade, para que possamos conhecer de
perto o Cristo em quem afirmamos crer.
A tempestade pode ser entendida, então, como uma
oportunidade para Jesus revelar quem Ele é e dar uma amostra do
Seu infindo poder. Isso é algo muito importante, porque muitas
pessoas possuem um conhecimento superficial de nosso Senhor
Jesus Cristo. Na verdade, de um modo geral, elas costumam ter um
conhecimento limitadíssimo sobre Ele. Então, quando vem a
tempestade, passam a conhecer melhor o Filho do Deus vivo e
verdadeiro, que veio salvar a humanidade.
Foi isso que aconteceu com os primeiros discípulos. Lembra a
primeira tempestade? Eles ainda não conheciam bem quem era o
Mestre e, surpresos por este ter ordenado o fim da tempestade,
perguntaram: Quem é este que até o vento e o mar lhe
obedecem? (Marcos 4.41b) Mas após a segunda tempestade, eles
declararam: És verdadeiramente o Filho de Deus (Mateus
14.33b).
Os discípulos aprenderam mais sobre quem era o Filho de
Deus a partir da primeira tempestade.
A proximidade de Jesus e o socorro na hora da tribulação
possibilitou-lhes um conhecimento mais profundo sobre o Mestre
e o Seu poder. Esse conhecimento prático foi fruto da experiência
deles ao passarem por aquela e por outras situações difíceis.
Depois de passar três anos com Jesus e testemunhar inúmeros
milagres, Pedro deu um testemunho público sobre o Cristo a quem
ele anunciava:
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do
céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual
devamos ser salvos.
Atos 4.12
E João também:
E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu
entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é
verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o
verdadeiro Deus e a vida eterna.
1 João 5.20
Para aprimorar a nossa fé

Outro motivo para Deus permitir as tempestades em nossa


vida é o aprimoramento da nossa fé.
Se prestarmos atenção às narrativas nos Evangelhos de Marcos
e de Mateus, constataremos que, no primeiro relato, os discípulos,
desesperados com a fúria do vento e do mar, acordaram Jesus
dizendo que estavam perdidos. Jesus deu uma ordem, e a
tempestade cessou.
Os discípulos acordaram Jesus devido a um princípio
observado pela escola judaica, a qual diferia da grega em relação
ao papel do mestre e o do discípulo.
A escola judaica era rígida; o discípulo tinha de imitar o mestre
em tudo. Já, na escola grega, apesar de o discípulo imitar o mestre,
ele podia desenvolver um estilo e pensamento próprios.
Seguindo o modelo da escola judaica, os discípulos acordaram
Jesus porque, sendo Ele o Mestre, esperavam que lhes dissesse
como deviam proceder naquela situação. Eles não acordaram Jesus
achando que Ele poderia acalmar o vento e o mar.
Eles o chamaram com muito respeito: "Mestre, rabi, o que
devemos fazer agora em meio a esta tempestade?" E qual foi a
resposta de Jesus a eles? Por que sois tão tímidos? Ainda não
tendes fé? (Marcos 4.40b). Jesus cobrou fé.
Mais tarde, durante a outra tempestade em que os mesmos
discípulos estavam envolvidos, Jesus não estava no barco. De
repente, Ele apareceu andando sobre as ondas. Eles, com medo,
pensaram que era um fantasma. Jesus os acalmou, dizendo: "Sou
eu, não temam". Então, Pedro propôs: Senhor, se és tu,
manda-me ir ter contigo por cima das águas (Mateus 14.28b).
Pedro também andou sobre as águas, como o Mestre.
Contudo, quando o discípulo tirou os olhos de Jesus e reparou na
força do vento e das ondas, começou a afundar, e clamou por
ajuda. E logo Jesus, estendendo a mão, segurou --o e
disse-lhe: Homem de pequena fé, por que duvidaste?
(Mateus 14.31).
Note que, em Marcos 4, Jesus disse que os discípulos não
tinham fé; já, em Mateus 14, Ele afirmou que os discípulos tinham
uma pequena fé. Esta cresceu de um episódio para outro. Assim,
quando Jesus entrou no barco, eles não perguntaram: Mas quem é
este que até o vento e o mar lhe obedecem? Eles se ajoelharam
e adoraram Jesus, dizendo: És verdadeiramente o Filho de
Deus (Mateus 14.33b). Isso indica a ; nova dimensão que a fé dos
discípulos atingiu.
As tempestades que assolam a nossa vida também têm como
objetivo aprimorar a nossa fé. Por isso, não devemos em hipótese
alguma reclamar delas, achando que são castigos de Deus.
Devemos vê-las como um instrumento que Ele usa para fazer nossa
fé crescer. O Senhor tem a intenção de levar-nos a patamares
superiores; pretende fazer coisas que nem imaginamos. Por isso e
para isso, estamos sendo preparados.
Para aprendermos a ajudar outros
Deus também pode permitir a tempestade em nossa vida para
nós aprendermos a ajudar outras pessoas que também estejam
passando por tempestades. Esse princípio é absolutamente
fantástico. Paulo o mencionou em 2 Coríntios 1.3,4:
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai
das misericórdias e o Deus de toda consolação, que nos consola em
toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os
que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que
nós mesmos somos consolados de Deus.
É necessário ajudar os que estão em dificuldades. Deus nos
ajuda a vencer o dia mau, para que, com base nessa experiência,
possamos ajudar outros a vencerem a tempestade também. Esse é
um princípio maravilhoso.
Imagine uma boa mulher casada com um homem mau,
adúltero, infiel e, ainda por cima, violento. As pessoas lhe
recomendam que se separe, mas ela o ama e acredita que Deus
pode mudar aquela realidade. Então, depois de dez anos, o homem
se converte a Cristo, arrepende-se de seu pecado, pede perdão e
muda de atitude.
Então, certo dia, aquela mulher se depara com uma irmãzinha
que está passando pela mesma situação que a afligira no passado.
Então pode consolar e aconselhar a irmã a não abandonar o
marido, porque Deus tem poder para conceder vitória sobre aquela
adversidade e transformar a realidade dela.
Esse é apenas um modo de uma pessoa mais experiente na fé
consolar e animar outra que esteja fragilizada e pesarosa pelas
tempestades que ameaçam destruir tudo o que ela conquistou.
Precisamos enfrentar as situações difíceis da vida e aprender a
ajudar outros! É justamente aqui que reside a grandeza da Igreja.
Nós atravessamos juntos as tempestades que, com a permissão de
Deus, assolam a nossa vida dentro de uma comunidade, para que
possamos ajudar outros que estejam sentindo-se perdidos no caos
a também vencer suas tempestades.
Medite no que o apóstolo Paulo disse em 1 Tessalonicensses
5.11-1 5 (NTLH ):
Portanto, animem e ajudem uns aos outros, como vocês têm
feito até agora. Irmãos, pedimos a vocês que respeitem aqueles
que trabalham entre vocês, isto é, aqueles que foram escolhidos
pelo Senhor para guiá-los e ensiná-los. Tratem essas pessoas com
o maior respeito e amor, por causa do trabalho que fazem. E vivam
em paz uns com os outros. Pedimos a vocês, irmãos, que
aconselhem com firmeza os preguiçosos, dêem coragem aos
tímidos, ajudem os fracos na fé e tenham paciência com todos.
Tomem cuidado para que ninguém pague o mal com o mal. Pelo
contrário, procurem em todas as ocasiões fazer o bem uns aos
outros e também aos que não são irmãos na fé.
E há promessas maravilhosas no Salmo 112.1 b-9 para quem
ajuda o próximo, demonstrando o mesmo caráter de Cristo:
Bem-aventurado o homem que teme ao SENHOR, que em seus
mandamentos tem grande prazer. A sua descendência será
poderosa na terra; a geração dos justos será abençoada. Fazenda e
riquezas haverá na sua casa, e a sua justiça permanece para
sempre. Aos justos nasce luz nas trevas; ele é piedoso, misericor-
dioso e justo. Bem irá ao homem que se compadece e empresta;
disporá as suas coisas com juízo. Na verdade, nunca será abalado;
o justo ficará em memória eterna. Não temerá maus rumores; o seu
coração está firme, confiando no SENHOR. 0 seu coração, bem
firmado, não temerá, até que ele veja cumprido o seu desejo sobre
os seus inimigos. É liberal, dá aos necessitados; a sua justiça
permanece para sempre, e a sua força se exaltará em glória.
Agora veremos o que caracteriza uma tempestade e alguns
dos propósitos de Deus ao permitir que ela nos apanhe, veremos
no próximo capítulo que atitudes nos asseguram vitória sobre a
adversidade.
CAPÍTULO 3
C OMO MANTER O EQUILÍBRIO E VENCER AS SITUAÇÕES DIFÍCEIS
Vimos que eventualmente nos deparamos com obstáculos,
lutas, tribulações de ordem espiritual ou material ao longo de
nossa jornada aqui e que o Senhor costuma usar isso para ampliar
nosso conhecimento e nossa fé, aperfeiçoar-nos e fazer de nós
uma bênção para outros. Agora, destacaremos o que fazer para
enfrentarmos as tempestades na vida, não permitindo que a
avalanche de problemas nos levem à catástrofe.
Entre as atitudes mais sábias estão: acreditar que Deus está
conosco e que nos dará vitória; dominar o medo; lutar pela solução
do problema; não entregar os pontos na hora em que a situação
ficar mais crítica; clamar por Jesus; seguir à risca as instruções
dele; glorificar a Deus pela vitória concedida; compartilhar sua
experiência com outros, estimulando a fé destes no Senhor.

Creia que Deus está com você


Já enfatizamos que a presença de Jesus no barco da nossa vida
não significa ausência de tempestade; significa que jamais
naufragaremos. Também vimos que qualquer tempestade, não
importando a sua origem ou a sua magnitude, não pode resistir ao
poder e à autoridade do Filho do Deus vivo que criou todas as
coisas e as tem sob Seu controle. Você precisa tomar posse dessas
realidades. Deve ter convicção de que serve a um Senhor bom,
maravilhoso, que o ama, que é todo-poderoso e que detém o
controle de tudo. Ele prometeu estar com você sempre, até a
consumação dos séculos; por toda a eternidade, e é fiel para
cumprir isto.
Para estimular sua fé, quero lembrá-lo do que Jesus estava
fazendo durante a tempestade narrada em Marcos 4: tirando uma
soneca. Os discípulos estavam aterrorizados; Ele dormia
calmamente. Sabia que o Pai os guardava em meio àquele mar
encapelado. E na tempestade narrada em Mateus 14, Jesus
caminhou por cima das ondas, demonstrando controle absoluto da
situação.
Então, não importa a tribulação que você esteja vivenciando na
sua casa, no seu trabalho. Jesus está com você e irá conduzi-lo em
triunfo para fora dessa tempestade ou dará uma ordem para que
ela cesse, quando tiver cumprido Seu propósito em sua vida. Sinta a
presença de Jesus aí, com você, nesse barco que balança para lá e
para cá. Talvez pareça que Ele está dormindo ou desatento ao seu
problema, mas só parece. A qualquer momento, Ele vai levantar-se
a seu favor.
Mantenha o medo sob controle
Outra coisa a fazer para superar uma situação difícil é não
deixar o medo se transformar em pavor e paralisar-nos.
Há uma diferença bem clara entre medo e pavor. O medo é um
sentimento de apreensão, um estado de alerta, diante de uma
ameaça. Ele é usado como um mecanismo de defesa do psiquismo
humano contra algo que foge ao nosso controle. Já o pavor é um
medo intenso e incontrolável, que nos faz perder o raciocínio
lógico, de modo a termos delírios e ilusões, vermos todo o nosso
potencial paralisado, e ser tragados pelo problema, a tempestade
que se levantou contra nós.
Lembra-se do que os discípulos pensaram quando, exaustos e
apavorados, viram Jesus vir ao encontro deles andando sobre as
águas? Pensaram que era um fantasma, porque o medo era tão
grande, que a realidade já estava sendo distorcida.
O pavor pode levar-nos a ouvir vozes, a ter visões, ou a
interpretar de modo errôneo, distorcido, a realidade que se
apresenta diante de nós.
Além disso, o pavor nos impede de realizar tarefas
corriqueiras ou leva-nos a antecipar nossa ação, o que também é
prejudicial. Por isso, insisto em dizer que temos de manter o medo
sob controle, para que não se transforme em pavor.
Se quisermos vencer as situações difíceis, devemos dominar o
medo para utilizar o nosso potencial ao máximo.

Não desista de lutar


Outra atitude sábia ao enfrentarmos uma tempestade é não
desistir jamais de lutar até que alcancemos um lugar seguro para
descansar.
Precisamos ser fortes e ter coragem, porque as situações
extremas podem ser não apenas assustadoras, mas também tomar
muito do nosso tempo e consumir nossas forças, daí a necessidade
de mostrar-nos determinados e sermos perseverantes.
O exemplo dos discípulos de Jesus é muito importante para
ilustrar essa realidade. Eles remaram muito para chegar a outra
margem, mas não conseguiram porque o vento contrário era muito
forte. Mas não desistiram. Eles não permitiram que o barco fosse a
pique. Resistiram bravamente até Jesus os socorrer.
Continuemos, pois, como eles, sempre em frente, porque
somente assim chegaremos ao outro lado.
Clame por Jesus
Para vencermos as tempestades em nossa vida, é fundamental
clamarmos por Jesus. Foi isso o que os discípulos fizeram. Na
primeira tempestade, eles acordaram o Rabi e perguntaram--Ihe:
Mestre, não te importa que pereçamos? (Marcos 4.38b). Na
segunda, enquanto Pedro afundava, clamou: Senhor, salva-me
(Mateus 14.30b).
Vemos pessoas rogar pela ajuda de tantas outras, mas sem
clamar a quem de direito, Àquele que realmente pode ajudar.
Essas pessoas, quando estão diante de uma situação difícil,
ligam para parentes, amigos, para "profetas"que fazem revelações
mirabolantes, mas elas não têm coragem de dobrar os joelhos e
clamar pela ajuda de quem de fato tem poder para resolver a
situação: Jesus.
Quando estamos sendo engolfados por uma tempestade,
vivenciando problemas que estão assolando-nos, devemos clamar
primeiro a Jesus, e depois aceitar a ajuda de quem Ele enviar.
Não conheço ninguém que tenha clamado a Ele e ficado sem
resposta... Se você está no meio de uma tempestade, clame por
socorro a quem de direito. Diga: "Jesus, me ajuda!"; "Jesus, tem
misericórdia. Socorre-me", "Jesus, mostra-me uma saída!"
Quem sabe, esta noite, Ele responderá ao seu clamor,
trazendo a resposta necessária para você sair dessa situação difícil
de suportar?!
Clame por Jesus e não saia de onde está, a não ser que Ele
ordene. Afinal, por pior que seja uma tempestade no mar, o melhor
lugar para estarmos nessa hora é dentro do barco. Se sairmos dele
durante uma tempestade, morreremos afogados mais rápido que
os que permanecerem na embarcação.
Pedro só saiu do barco porque Jesus o chamou: Vem (Mateus
14.29b). Jesus garantiu a Pedro que ele estaria a salvo ali, andando
sobre as ondas. Se Jesus não tivesse ordenado isso, Pedro se
afogaria.
Nesse momento, Deus dirige uma palavra àqueles que pensam
em abandonar o barco do seu casamento, da sua família, do
emprego porque está tudo conturbado: "Eu estou com você. Não
pule para fora do barco e não desista de remar. Estou vindo
socorrer-lhe e trazer bonança. Aguente mais um pouco! No fim
essa situação redundará em crescimento para você e em glória para
mim!"
Siga à risca as instruções dadas por Jesus
Isso nos leva a outra atitude a ser observada por quem está
lutando para vencer uma tempestade: depois de clamar e Jesus lhe
responder, siga à risca o que Ele lhe instruir; obedecer é melhor do
que sacrificar (1 Samuel 15.22). Não se deixe levar pelas
circunstâncias, pelo que você está vendo e apavorando-o. Não se
estribe em seu próprio entendimento. Confie em Deus, e faça o que
Ele lhe disser para fazer.
Quando Deus mandou Abraão partir, sair do meio de sua
parentela, sem um destino definido, a fé do patriarca estava sendo
provada e aperfeiçoada pela obediência dele a essa instrução
divina.
Nossa obediência atesta nossa fé. Não existe um elemento
para agradar mais a Deus do que a fé.
Em Hebreus 11.6, vemos que:
Sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que
aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é
galardoador dos que o buscam.
Se voltarmos aos relatos em Marcos 4 e Mateus 14, sobre as
tempestades, veremos que os discípulos não entraram no barco
para atravessar o mar da Galileia por vontade própria nem a
passeio. Eles estavam debaixo da vontade do Senhor, tendo rece-
bido ordens expressas para atravessar aquele lago.
Podemos confirmar isso em Mateus 14.22:
E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no
barco e fossem adiante, para a outra banda, enquanto despedia a
multidão.
E em Marcos 4.35:
E, naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para a
outra margem.
Os discípulos estavam efetivamente sob o comando de Jesus
Cristo. E o que podemos concluir com isso? Que, quando cremos
em Jesus e estamos seguindo na direção proposta por Ele,
nenhuma tempestade poderá destruir-nos. Se obedecermos a
Cristo, nenhuma tempestade nos impedirá de chegar onde Ele
disse que chegaríamos. Se formos submissos à vontade do
Senhor, conquistaremos a vitória e chegaremos à outra
margem.
Para vencer as tempestades na vida, obedeça a Jesus. Faça a
vontade dele. Reconheça a Sua autoridade. Admita que é um
pecador, arrependa-se de sua vida pregressa e peça perdão a
Deus. Aceite Jesus como o Senhor da sua vida e permita que Ele
entre no seu barco e guie-o pelas águas bravias até o porto
desejado.
Em Mateus 7.24-27, há uma passagem que ilustra com muita
propriedade a importância de obedecermos a Jesus:
Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as
pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua
casa sobre a rocha. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram
ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava
edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras e
as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a
sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, e correram rios, e
assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande
a sua queda.
A obediência a Jesus faz a nossa casa espiritual e emocional
ser edificada sobre a rocha sólida. Em Jesus, resistimos ao vento,
aos temporais, e continuamos firmes.
A embarcação dos discípulos não naufragou, e esses homens
não morreram no meio do mar porque estavam sob as ordens de
Jesus Cristo. E Ele tinha plena responsabilidade em relaçãoa eles.
Os discípulos se encontravam sob o completo domínio de Jesus e
caminhavam na direção apontada por Ele.
Se obedecermos a Cristo incondicionalmente, Ele assumirá
total responsabilidade sobre nós. Jesus jamais nos deixará
sozinhos. O Senhor não permitirá que o diabo ou tempestade
alguma nos destrua.
Glorifique a Deus pela vitória concedida a você
Quando se apossar da vitória, você deve agradecer ao Senhor,
tributar a Ele toda honra e toda a glória e usufruir da bênção.
A gratidão é uma marca de uma pessoa humilde, sensível e
otimista, que espera o melhor de Deus porque sabe que Ele tem
prazer em abençoar-nos.
A gratidão e a fé atraem o favor de Deus e dos homens. Seja
grato ao Senhor até pelas lutas, sabendo que elas o farão crescer e
conhecer mais o amor e o poder do Altíssimo! Reconheça que foi o
socorro e a ajuda dele que o fizeram sair dessa tempestade e
chegar a outra margem, onde outros milagres esperavam por você.
A gratidão também tem a ver com a valorização do que temos,
do que somos e das oportunidades que o Senhor nos concede.
Talvez, para contemplar o milagre que tem pedido a Deus,
você tenha de parar de murmurar sobre o seu emprego, sua
empresa, sua família, ou querer livrar-se deles.
Se você orou, pedindo a Deus um cônjuge, por que agora quer
descartar o seu casamento? Por uma paixão louca, idiota? Para dar
vazão à sua carne? Depois que a paixão passar e você conseguir
enxergar melhor a realidade, vai arrepender-se por ter jogado fora
o amor da sua vida; por ter escrito um final trágico para uma
história que começou feliz e por ter feito outras pessoas sofrerem.
João disse que quem ama conhece a Deus; porque Ele é amor.
Essa é a essência do Seu caráter. Não troque um amor duradouro e
verdadeiro por uma paixão passageira!
Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento,
nem orgulhoso, nem vaidoso. Quem ama não é grosseiro nem
egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas. Quem ama não fica
alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando
alguém faz o que é certo. Quem ama nunca desiste, porém suporta
tudo com fé, esperança e paciência. 0 amor é eterno
1 Coríntios 13.4-8a (NTLH)
Se você pediu a Deus para ser pai ou mãe, por que agora quer
expulsar esse filho de casa? Por que ele não correspondeu ao que
você imaginou para ele? Por que ele se envolveu com drogas ou
com quem não devia? Você não diz que ama seu filho? Então, por
que não o ajuda? Por que não dialoga com ele, não o perdoa, não
luta em oração para vê-lo liberto e restaurado pelo Senhor? Por que
só dirige a seu filho palavras de reprovação e maldição?
Guarde sua língua! A boca do cristão tem de ser fonte de vida,
não de morte!
Alguém está pensando que é religioso? Se não souber
controlar a língua, a sua religião não vale nada, e ele está
enganando a si mesmo.
Tiago 1.26 (NTLH)
Diga ao seu filho que você o ama. Ore por ele. Profetize a
bênção de Deus na vida dele! Os filhos são herança do Senhor
(Salmo 127.3a)! Cuide dessa herança. Você prestará contas a Deus
quanto a ela!
Se você não sabe discernir a bênção de Deus em sua vida é
está quase jogando fora o que Ele lhe deu, peça ao Senhor
sabedoria e para Ele abrir os seus olhos espirituais, antes que você
faça a besteira de jogar isso fora; antes, seja um bom mordomo do
Senhor.
Deus o ama e quer ajudá-lo a vencer os desafios da vida.
Coopere com Ele, evitando desperdícios!
Pense bem, não jogue fora aquilo que Deus lhe deu e não se
envenene com reclamações descabidas. O Senhor não suporta
murmuração e ingratidão! Seja grato. Diga: "Pai, eu te dou graças
por tudo. Obrigado pela minha família, por esse apartamento, esse
emprego. Eu te louvo por todas as coisas, até por essa tempestade,
pois sei que me guardarás dela e me conduzirás à bonança".
Abra a sua boca e dê glórias a Deus. Dê graças a Ele por tudo o
que é e por tudo o que Ele lhe tem dado!
Sejam agradecidos a Deus em todas as ocasiões. Isso é o que
Deus quer de vocês por estarem unidos com Cristo Jesus.
1 Tessalonicenses 5.18 (NTLH)
Compartilhe sua experiência com outros
Há uma vitória para a sua vida. Vem um tempo de grandes
vitórias e conquistas para você e sua família. Seja o primeiro a
usufruir da bênção de Deus. Mas aprenda a compartilhar com as
pessoas aquilo que o Altíssimo tem lhe proporcionado.
Não deseje que Deus abençoe apenas a sua vida e a de sua
família. Compartilhe a bênção do Senhor sobre a sua vida. Quando
você faz isso, é o maior beneficiado. Quanto mais você divide, mais
Deus multiplica seus recursos, sejam eles emocionais ou materiais.
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de
entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão,
longanimidade, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos
uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como
Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto,
revesti-vos de caridade, que é o vínculo da perfeição. E a paz de
Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine
em vossos corações; e sede agradecidos. A palavra de Cristo habite
em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e
admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos
espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração. E,
quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do
Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
Colossenses 3.12-1 7
Jesus ensinou que devemos amar ao próximo como a nós
mesmos. Não podemos ser indiferentes ao sofrimento e às
necessidades alheias. Ore por outros. Aconselhe as pessoas que
pedem sua orientação. Compartilhe o amor, o evangelho e os
recursos materiais que o Senhor lhe deu. Doe para o serviço social
da igreja uma cesta básica por mês e roupas em bom estado que
você não use mais.
Seja liberal e generoso. Tudo o que você é, tem e faz é com
permissão dele.
Conte a seus amigos, colegas de trabalho, irmãos em Cristo e
parentes as maravilhas que o Altíssimo tem operado em sua vida;
como ele o salvou dessa e de outras tempestades. Dessa forma,
você vai estimular a fé dos outros em Jesus e cooperar para que,
quem sabe, eles também entreguem sua vida a Cristo e sejam
salvos.
. Mesmo que você ainda não tenha saído do turbilhão de
problemas, glorifique a Deus e dê testemunho de como Ele o
ajudou até aqui!
O Senhor está dizendo que você tem vivido durante os últimos
anos sob tempestades, mas que, agora, Ele dará um basta a todas
elas.
A tempestade na sua vida vai cessar por obra e graça de Deus,
e você viverá tempos de brisa suave; navegará em mares de águas
tranquilas, movidos por ventos leves e constantes, em direção à
vitória.
Será assim porque o Senhor detém o poder de controlar essas
tempestades. Então, não se apavore. Deus está no controle. Seu
barco jamais naufragará. Jesus está trabalhando incessantemente
no plano sobrenatural em seu favor.
Deus sabe a hora certa para cada coisa acontecer na nossa
vida. No momento adequado, ele chegará com o milagre. Creia
nisso acima de tudo e comunique essas boas-novas a quem estiver
ao seu redor. Declare que toda essa adversidade logo se
transformará em bonança.
Que Deus o abençoe!

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