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ALFEIZERÃO:
Três adições documentais
25-1-2021
antiga como a própria vila - o padre Manuel Romão na Memória Paroquial de 1758 – e
que se erguia «no arrabalde da vila», nas palavras do padre Luís Cardoso (Dicionário
Geográfico, tomo 1, Lisboa, 1747). O Santo Amaro e o seu modesto templo, sempre foi
muito acarinhado pelos alfeizerenses e gentes das terras vizinhas, com o seu dia
servindo de igreja paroquial, sempre que a igreja matriz (ou esta e a igreja do Espírito
Santo) não reuniam condições para tal; e por eles também sabemos que foram
que então a rodeava e do qual ainda existia referência no primeiro quartel do século XX.
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Nesta breve abordagem trazemos três referências históricas para a capela de
todas originadas de párocos da vila. As primeiras, dos testamentos dos padres António
acrescentou.
«Em os nove dias do mes de Mayo de mil e setecentos e vinte e outto annos, faleceo
Eucharistia por impedimento da doença, o Padre Antonio do Coutto, Cura que foi
nesta Igreja de S. Joam Baptista, fes testamento em que deixou cem missas por sua
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alma e sincoenta pellas almas de seus pays, e mil e quatrocentos Reis a Santo Amaro,
está enterrado na Ermida do Divino Spírito Santo, na campa do numero vinte, e para
«Aos vinte dias do mês de Setembro de mil e sete sentos e setenta e três, faleceo da vida
nesta vila de Alfeizirão, freguesia de S. João Bauptista. Fes testamento e foi aberto na
seus bens e que esta lhe mandaçe dizer sem [sic] missas pela sua alma de esmola, sento
e vinte Reis cada huma e sincoenta pela alma da sua irmã Izabel Maria, esmola de sem
reis e vinte pelas alma de seus pais, mais quinhentas missas de tenças pellos padres de
Castella, esmola de dous vintens cada huma, mais tres mil e duzentos a Maria da
Conceição da atouguia, mais dois cruzados novos a Santo Amaro desta villa e que o
seu sobrinho, o Pe. António Lopes lhe diga as missas, tudo a vontade da herdeira e
para constar fis este asento, dia, mês, era ut supra, em absencia [na ausência] e por
Frei Manuel de Figueiredo (BNP, cod 1484). O capítulo na íntegra com algumas notas
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interpretativas está disponível emDOC. 3: Excerto do “Capitulo da Vila de Alfeizerão”
(1782) do cronista cisterciense Frei Manuel de Figueiredo (BNP, cod 1484) i.
« A Ermida de Santo Amaro, Imagem milagroza, que muitos annos servio de Parochia,
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i
O capítulo na íntegra com algumas notas interpretativas está disponível
em https://www.academia.edu/44227572/APONTAMENTOS_COROGR
%C3%81FICOS_DE_FREI_MANUEL_DE_FIGUEIREDO_SOBRE_ALFEIZER%C3%83O