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Principais Doenças de

Peixes

Drª Agar Costa Alexandrino de Pérez


Médica Veterinária
Instituto de Pesca – SAA – SP
Por que estudar Doenças Infecto-contagiosas?

Quais os riscos que podem advir de um surto de doença?

É importante o controle de doença?

O que fazer mediante um surto de doença?

Peixe toma remédio? Quando e para que?


QUAL É NOSSO ESTADO DE CONHECIMENTO?
USO POTENCIAL DA EPIDEMIOLOGIA NA
AQUICULTURA

Confirma a origem da doença quando existe uma hipótese.

Gera uma hipótese quando a origem da doença é desconhecida.


Identifica os fatores ecológicos que afetam a ocorrência da doença (epidemiologia
paisagística).

Desenvolve e promove ações concretas para o controle da doença.

Quantifica os impactos econômicos das doenças e desenvolve análises de custo e


benefício para estabelecer as medidas de controle apropriadas.
EPIDEMIOLOGIA PARA O CONTROLE DE
DOENÇAS - BRASIL

Instalação de Programa de Sanidade nos Centros de Cultivo - A fim de prevenir e/ou


controlar as doenças.

Desenvolvimento de protocolos específicos de trabalho para centros de água doce,


estuário e mar.

Institucionalização do Programa de Sanidade em Aquicultura (INSTRUÇÃO


NORMATIVA Nº 4, DE SETEMBRO DE 2017).

Divulgação de programas, capacitação de médicos veterinários, fiscais agropecuários e


de mão-de-obra para atender o Programa.
BENEFÍCIOS DE UM ESTUDO PERMANENTE DE
SAÚDE AQUÍCOLA NACIONAL OU REGIONAL

Quantificação da mortalidade por causa, a qual é o principal fator de produtividade e


rentabilidade em aquicultura.

Possibilita aos produtores e autoridades identificar os principais fatores de risco,


priorizando seus recursos financeiros e humanos.

Possibilita aos investidores estimar e reduzir os riscos do negócio associados às doenças


de peixes.

X
TRIÂNGULO EPIZOOTIOLÓGICO
(EPIDEMIOLÓGICO)

AGENTES
PATOGÊNICOS AMBIENTE

COMPONENTES
SOCIAIS

HOSPEDEIRO
FATORES QUE FAVORECEM O
SURGIMENTO DAS DOENÇAS EM
PEIXE DE CULTIVO
1 - Inadequação do sistema de cultivo

2 - Rações não apropriadas para as espécies

3 - Baixa resistência

4 - Introdução de espécie exótica sem o rigor da importação

5 – Policultivo

6 – Consanguinidade

7 - Inadequação da temperatura para a espécie


• 8 - Mudanças bruscas de temperatura

• 9 - Mudanças bruscas de pH

• 10 - Água de má qualidade

• 11 - Manuseio indevido dos animais

• 12 - Situações que culminem em sobrecarga (estresse), captura, transporte,


altas densidades, temperatura, fatores químicos, irritações de qualquer classe,
reprodução e alimentação
• Origem biológica: vírus, bactérias, fungos, parasitos

• Origem física: alterações de temperatura, aumento de matéria orgânica em


suspensão

• Origem química: pH, alcalinidade, acidose, conteúdo de gases dissolvidos,


conteúdo de gases nitrogenadas, toxinas (algas, aflatoxinas), contaminantes
(cloro, sulfato, mercúrio, ácidos, pesticidas, clorofenois, detergentes)
DOENÇAS NÃO-INFECCIOSAS

• Doenças nutricionais

• Doenças de origem física

• Doenças de origem química

• Doenças intrínsecas
Metabólicas
Genéticas
Envelhecimento
Neoplásicas
DOENÇAS INFECTO-
CONTAGIOSAS
De notificação obrigatória – OIE
Outras doenças
OIE 2016

• Herpesvirose da carpa koi


• Infecção por alfavirus dos salmonídeos
• Infecção por Aphanomyces invadans (Síndrome ulcerante epizoótico)
• Infecção por Gyrodactylus salaris
• Anemia infecciosa do salmão
• Iridovirose da dourada japonesa
• Necrose hematopoiética epizoótica
• Necrose hematopoiética infecciosa
• Septicemia hemorrágica viral
• Viremia primaveral da carpa
DOENÇAS DE ANFÍBIOS

• Infecção por Batrachochytrium dendrobatidis

• Infecção por Batrachochytrium salamandrivorans

• Infecção por espécies de Ranavirus.

Fonte: beira.pt
EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS
VIRAIS
HERPESVIROSE DA CARPA KOI

• O agente patógeno é o herpesvírus da carpa koi (HVK) da família


Alloherpesviridae.

• O mecanismo de transmissão do HVK é horizontal, mas atualmente no se pode


descartar a transmissão “associada aos ovos” (que normalmente é denominada
de transmissão vertical).
VETORES

• A água é o principal vetor abiótico. Porém na transmissão também podem


intervir fatores vivos (como outras espécies de peixes, invertebrados parasitas,
aves e mamíferos piscívoros) e fómites.
HOSPEDEIROS

• Carpa común ou variedades:carpa koi e carpa goi (koi x


común) são mais suscetíveis.

• Fontes
• A transmissão horizontal pode ser direta (de peixe a peixe) ou vetorial, na
qual a água é o principal vetor abiótico. Os cultivos da HCK são peixes
infectados clinicamente e portadores.
Epidemiologia

Família Gênero/ Doença Hospedeiros Transmissão Vetores Fontes de infecção


Espécie susceptíveis
Rhabdoviridae Vesiculovirus Vir. Prim. Carpa Culturas de carpa, Horizontal – direta Pássaros, parasitas Fezes, urina, fluídos
outros ciprinídeos e Indireta – vetores, invertebrados (piolho e sexuais, guelras e pele,
não-ciprinídeos água hirudíneos) água e materiais
portadores contaminados
assintomáticos
Rhabdoviridae Novirhabdovirus Sept. Hemor. Viral Truta arco-íris, truta Água contaminada, Pássaros. Urina e provavelmente
marrom, salmão do contato direto através fluídos sexuais, muco de
atlântico, peixes da urina do peixe. O brânquias e pele.
selvagens da América vírus pode ser
do Norte do Oceano carregado por até 10-
Pacífico e do Mar 20 km da área
Báltico infectada.
Rhabdoviridae Novirhabdovirus Necr. Hemat. Infec. Predominantemente Horizontal direta ou Parasitas invertebrados Fezes, urina, fluídos
salmonídeos vetorial, contato (copépodos), pássaros, sexuais e muco das
direto com peixes assintomáticos, brânquias e pele, água de
infectados ou através transmissão vertical transporte, materiais,
das suas secreções equipamentos e ovos de
(muco, fezes e fluídos reprodutores
sexuais contaminados
Iridoviridae Ranavirus Necr. Epiz. Hemat. Perca, truta arco-íris. Facilmente Pássaros piscívoros Fluídos do corpo,
disseminada na água, carcaças quando
movimentos de peixe decompõe na água, água
de um de transporte.
estabelecimento para
outro, materiais,
equipamentos
Iridoviridae Não classificado Iridovirose do da Pagros, seriola e Horizontal Peixes infectados
dorada japonesa outras culturas de -------------------------
peixes marinhos.
Iridoviridae Não classificado Iridovirose do Esturjão branco, Água, movimentos de Muco, pele, brânquias e
espécies de peixe.
Saprolegniaceae Aphannomyces Síndrome ulcerativa Peixes selvagens, Zoósporo através da Peixes moribundos,
invadans epizoótica peixes de cultivo, água, contato direto carcaças de peixe e peixe
peixes de água doce entre peixes, morto.
são mais movimentos e
susceptíveis. Gêneros transporte de peixes,
susceptíveis: Mugil, contaminação da pele
Trichogaster, Puntius e agressões física ou
e outros. úlceras da pele. -------------------------
Não susceptível:
Oreochromis,
Cyprinus, entre
outros.
Gyrodactylidae Gyrodactylus Girodactilose do Salmonídeos Direta: contato entre Peixes infectados,
salaris salmão do Atlântico doentes e não- equipamentos.
doentes, contato
entre hospedeiro -------------------------
não-infectado e
parasitas da água.
ANEMIA INFECCIOSA DO SALMÃO

• Família: Orthomyxoviridae (não classificado)

• Hospedeiros susceptíveis: Salmão do Atlântico

• Transmissão: Água

• Fontes de contaminação: Material orgânico de peixes infectados, águas do


local de abate e plantas de processamento. Gametas de peixes infectados.
VIROSES

Doença infecciosa
Herpesvirus Truta

Inclusão viral - eritrócito NPI Truta


VIROSES
Papilomatose - Herpesvirus
LINFOCISTE - IRIDOVÍRUS

• Ocorre em pelo menos 125 espécies de teleósteos de água doce e marinha

• A doença é de aspecto verrucoso, produz lesão proliferativa crônica e


geralmente benigna dos fibroblastos.

• É transmitida por contato direto e pode ser facilitada por lesões na pele,
transporte, manipulação ou estresse.

• Localização mais frequente: pele e nadadeiras

• Diagnóstico no Brasil feito em 2006.


Linfociste em Ciclídeo. Noga, 2010.

Imagens histológicas de nadadeira peitoral de Paru.


VIROSES

SVH Truta
VPC

SHV

VPC
VÍRUS DA TILÁPIA LACUSTRE (TiLV)

• Descoberto em 2009

• Vírus letal descrito em cinco países:

• Equador , Colômbia, Egito, Israel e Tailândia

• Sem ameaças à saúde pública



• Tailândia: 90% de mortalidade

• Classificado como ortomixovírus

• Brasil: Não há casos relatados


SINTOMAS

• Perda de apetite

• Diminuição de movimento

• Lesões nas escamas

• Problemas de visão
CAUSA DA MORTALIDADE

• Manejo sanitário deficiente

• Infecções causadas por patógenos

Fonte: SF Agro - Uol


ERRO NO MANEJO SANITÁRIO

• Falta de médico veterinário para supervisão

• Introdução de alevinos/juvenis infestados por parasitos

• Deficiência nutricional

• Uso coletivo de equipamentos

• Inadequação de transporte – longa distância

• Intensificação dos cultivos


DOENÇAS BACTERIANAS
Aeromonose - Aeromonas hydrophila

• É provavel que seja a doença mais comum em cultivo de peixes de água doce

• Fatores predisponentes: altas temperaturas, poluição orgânica, hipoxia.

• Sinais clínicos: Lesões na pele e na base das nadadeiras de coloração


avermelhada ou acinzentada (necrose) estender até o músculo, distensão
abdominal com líquido sero sanguinolento, exoftalmia, petéquias nas vísceras,
anorexia e melanose (+ relacionado com sepse)
HISTOPATOLOGIA

• Em caso de lesões da pele:


• dermatite e miosite

• Em caso de sepse:
• 1 - necrose renal e do tecido hematopoiético do baço
• 2 - necrose da mucosa intestinal
• 3 - necrose focal fígado
• 4 - necroses focal coração
• 5 - necroses focal pâncreas
• 6 - necroses focal gônadas
• 7 Presença de melanina livre ou lipofucsina, ruptura dos centros melanomacrófagicos
(característico)
Aeromonose - Aeromonas hydrophila
Aeromonose - Aeromonas hydrophila
Aeromonas salmonicida

• Gram negativa

• Familia Aeromonadaceae

• Pode afetar: Peixes de água doce e marinha, salmonideos, goldfish, carpa


comum e carpa koi

• Causa: furunculose (doença altamente infecciosa)

• Transmissão: vertical (ovos)

• Fatores predisponentes: estresse e altas temperaturas


Aeromonas salmonicida

• Sinais clínicos: morte rápida - doença hiperaguda

• Forma aguda: é a + comum (ocorre em salmões na fase de crescimento)

• Sepse hemorrágica com disseminação da bactéria para muitos órgãos

• Peixes morrem em 2 a 3 dias

• Forma subaguda/ crônica; pouco comum


COLUMNARIOSE

• Agente: Flavobacterium columnare

• Importante patógeno de peixes de águas internas

• Principais órgãos afetados: pele e brânquias.

• Mortalidade elevada

• Lesões: erosões amareladas no tegumento e brânquias, podendo resultar em


septicemia.

• No Brasil, foram descritos casos em tilápia, pacu, piracanjuba, tambaqui, cascudo.


Flavobacterium columnare
ESTREPTOCOCOSE

• Agente: Streptococcus agalactiae


Streptococcus iniae (zoonótico).

• Peixes jovens e adultos de águas internas e de ambientes estuarino e marinho.

• Lesões: escurecimento dos peixes, exoftalmia bilateral ou unilateral em alguns


animais, pequenas lesões de pele com perda de escamas e áreas de petéquias na
base das nadadeiras ventrais, natação errática e em movimentos circulares.

• Mortalidade elevada e evolução rápida.


Estreptococose em Tilápia.
WEINSTEIN et al., 1997.
EDWARDSIELOSE

• Agente: Edwardsiella tarda

• Sinais clínicos: pequenas lesões na cabeça, musculatura e cauda, além de


abscessos e hemorragias pelo corpo.

• Sinais macroscópicos: são pequenas lesões cutâneas que se estendem para


dentro da musculatura interna, peritonite fibrinosa de evolução rápida e necrose
do tecido hepático e renal. Podem ser encontrados bolhas gasosas de odor
fétido, na musculatura e no rim, e um exudato fibrinoso que cobre o fígado,
tornando-o friável. Em casos sepse, observa-se ascite, distensão da cavidade
visceral, exoftalmia e prolapso anal.
EDWARDSIELOSE

ALBINATI et al., 2006.


DOENÇA ENTÉRICA DO BAGRE

• Agente: Edwardsiella ictaluri

• Fator predisponente: água poluída com grande quantidade de matéria


orgânica.

• Septicemia entérica: doença importante de catfish e outros peixes, deixando


portadores.

• Sinais Clínicos: Nado errático, distensão abdominal, exoftalmia, brânquias


pálidas, úlceras na pele, petéquias no dorso, flanco, mandíbula e opérculo.

• Histologia: enterite, hepatite, miosite, nefrite intersticial.


DOENÇA ENTÉRICA DO BAGRE

Noga, 2010.
RENIBACTERIOSE

• Agente: Renybacterium salmoniforme

• Sinais clínicos:
• Pequenas vesículas ou úlceras na região dorsal do peixe
• Vesículas fechadas contêm pus de coloração vermelha ou cremoso com
restos, tissulares e grande número de bactérias reniformes
• Rim inflamado, com lesões de cor cinza esbranquiçada e tecido necrótico
também contem bactérias
• Fígado pálido
• Cavidade abdominal e outros órgãos - hemorragia, as vezes tem exsudato
branco amarelado
• Exoftalmia

• Incubação é de 1 a 3 meses
RENIBACTERIOSE
MICOBACTERIOSE

• Mycobacterium marimum e M. fortuituim

• Não é doença muito infecciosa ou são às vezes

• Preferência por águas tropicais, mais pode afetar ciprinídeos e salmonídeos

• Primeira descrição foi na America em peixes de água doce e ornamental mais


tarde surgiu na Europa
MICOBACTERIOSE

• Sinais clínicos: perda de peso

• Necrose e cisto em órgão internos, passando para lesões externas (pele)

• Pode ser isolado bacilos álcool acido resistentes de quase todos os órgãos

• Doença pode ser cronificar (bactérias em granulomas fígado e rim)


MICOBACTERIOSE
EPITELIOCISTE

• Bactéria Gram negativa, relatada em 50 espécies de peixes de água doce e


marinha em todo o mundo.

• Mortalidade em várias espécies, entre elas tainha, pacu (1999 – Brasil), carpa
comum, salmão do atlântico, truta arco-íris, tilápia nilótica (2001 – Brasil).

• Principais órgãos afetados: brânquias, mais raramente pele e


pseudobrânquias.

• Lesões: pequenos nódulos ( mais ou menos 1mm de diâmetro, que pode


apresentar ausência de reação até severa hiperplasia de células epiteliais.)
EPITELIOCISTE

Noga, 2010.
EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS
BACTERIANAS
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA

• Fontes de Infecção
• Peixes doentes
• Peixes portadores

• Vias de Eliminação: Urina, fezes, líquidos seminais, muco.

• Via de Transmissão
• Contágio direto (vertical e horizontal)
• Contágio Indireto (água, fundo, vegetação, pessoal, animais)
• Transmissão (idem)

• Portas de Entrada: Oral, branquial, cutânea.


FATORES QUE INFLUENCIAM O
DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS BACTERIANAS

• Fatores que afetam a Expressão Clínica da Infecção


• T°C
• Idade
• Sexo

• Fatores que afetam a Distribuição e Propagação das Doenças


Bacterianas

• Falta de controle dos regulamentos sanitários destinados a evitar a exportação e


importação de doenças transmissíveis.
DOENÇAS MICÓTICAS
FUNGOS (SAPROLEGNIOSE)
FUNGOS (SAPROLEGNIOSE)
EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS
MICÓTICAS
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA

• Fonte de Infecção: Peixes infectados.

• Via de Transmissão: Água.

• Porta de Entrada
• Cutânea
• Branquial
• Oral (micoses profundas)
• Ictiofonose (cultivo de salmão de água doce alimentado com restos de peixes marinhos
contaminados).
FATORES QUE INFLUENCIAM O
DESENVOLVIMENTO DAS MICOSES

•Virulência das cepas

•Fatores inerentes ao peixe (espécie, idade, sexo, maturação gonadal)

•Ambiente

•Pré-existência de lesões cutâneas

•Presença de ectoparasitas
DOENÇAS PARASITÁRIAS
HENNEGUYA

Pérez

Pérez

Pérez
Epystilis

Pérez
PROTOZOÁRIOS

Apiossoma

Chilodonella
Hemogregarina

Tripanossoma Apiossoma
Ichtyophthirius multifilis
MIXOSPORÍDEOS
MICROSPORÍDEO
Loma salmonae (xenoma)
Ichtyobodo necator
CRUSTÁCEOS COPEPODIDOS
Lernaea
CRUSTÁCEOS COPEPODIDOS
Lernaea
CRUSTÁCEOS COPEPODIDOS
Lernaea
Ergasilus
Argulus
HELMINTOS - MONOGÊNEA
HELMINTOS - MONOGÊNEA
HELMINTOS - MONOGÊNEA
GIRODACTILODOSE

Pérez

Pérez
METACERCÁRIAS - TREMATÓIDES
EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS
PARASITÁRIAS
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DAS
PARASITOSES

• Contaminações • Vias de Transmissão

– Água (via de – Direta (horizontal)


transmissão) – Indireta (vetores, água
– Peixes doentes (fonte contaminada)
de infecção)
– Mamíferos e aves
(comunicantes ou
reservatórios)
• Portas de Entrada
– Trato Digestivo (Eimeria, Mixobolus, Henneguya, Hexamita, helmintos).
– Trato Respiratório (brânquias).
– Pele (larvas de trematódeos, protozoários).

• Vias de Eliminação:

• Fezes, carcaça do peixe, muco.


FATORES QUE AFETAM A VIRULÊNCIA

– Idade.

– Meio Ambiente (T°C)


• Lerneose
• Monogenea (8-15°C)

– Cobre: Empregado na terapêutica, aumenta a receptividade dos


peixes à vibriose das enguias, necrose hematopoiética infecciosa e a
yersiniose em trutas.

– Alimento: Esteatose em pacu ou nefrite hiperplásica em trutas.


CONCLUSÃO

• A importância da aplicação dos sistemas de manejo reside:

• Não permitir a entrada de patógenos


• Não gerar impactos sócio-econômicos
• Promoção de bem-estar animal, ambiente e humano
• Geração de produtos seguros para o consumo
Muito obrigada pela atenção!
agarperez@gmail.com

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