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PREFÁCI
OÀEDI
ÇÃOPORTUGUESA

Nodi a13deOut ubrode2001, num pr ogramanot iciosodat elevi


são
portuguesa( Manuel aMour aGuedes, Jor nalNaci onal ,TVI)sobr eum mar i
do
queassassi nouasuaesposa, f
alavaem “ um assassi natoquecomeçoupor
umadi scussãoporum pr at
odear roz!”.Anossasoci edadeoci dentalestátão
embebi danest eespíritofeminist
a, ouf emi nazist
a, quedaspessoasque
estavam comi go,ninguém not ouat endenci osi
dadedest anot í
cia,ficando
todosmui toindignadosporum assassi nato“porum pr atodear roz”.Nami nha
opiniãoum assassi natoésempr eum cr imecondenável ,
masnãoi mpor t
ará
aojulgarestemar ido, saberatéquepont ot er
iachegadoapr ovocaçãoou
agressivi
dadedamul hernadi scussãoque, segundoManuel aMour aGuedes,
“começoucom um pr atodear roz”?eset ivessesi doamul herque
assassinasseomar idodevi doaumadi scussãoi niciadaporum pr atodear r
oz?
Certamenteamai oriadosespect adorest eriapensadoqueest aagi uem
l
egítimadef esaoudevi doàpr essãodepr ovocações.

 
  
  
  
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nham havidooutrosnomundo.Mesmoapóst erdescobertoal
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rosnopr ópr
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s,aNovaZel ândi
a.Foi
essencialmenteum esf
orçosolit
ário.

Estavaconvi
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caestavadonossol ado.Aúni
cacoisaquemantém osdi
reit
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repri
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ogia,poli
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camentesustentadanospaí
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s,dequeamulheréoprimi
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mentepermi
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tos.
Estetot
ali
tar
ismopr ovocouoaparecimentodot ermo“FEMI
NAZI”.

Nosúl ti
mosanos,homensepai sdet odomundot êm vindoal igar-
seem
associaçõeslocai
souat r
avésdaI nter
netaní velinter
nacional.Peloapoio
passadoepr esent
equer odeixaraquiexpressaami nhagr ati
dãopar acom a
NewZeal andMenf orEqualRightsAssociati
on,eaosmeuscol egasdeoutros
paísesem parti
cul
ar,RichardDoyle,Bri
anO’ Higgins,KingsleyMor seeDave
Usher.

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y1996,
p.15)

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I
ntr
odução:Oqueéof
emi
nismo?

Rendall(TheOri
ginsofModer nFemini
sm:Womeni nBrit
ain,Franceandt heUnited
States,
1780-1860,London: Macmil
lan,
1985)deter
minouqueapal avra“femi ni
smo”
foiusadapelapri
mei ravezem 1894.Éder i
vadadapal
avrafrancesa“ femi ni
sme”que,
aparentemente,
foiinventadapeloSocial
ist
aUtópi
coFrancês,Char l
esFour i
er.

Tentarei dar uma def inição de Femi ni


smo que cont emple todos os
“f
emi nismos”menci onados nest el i
vro e,talvez,não só.As f emi ni
stas,
parecem t eral guma dificuldade em def i
nirFemi nismo.Esta difi
culdade
provém, em grandepar t
e, dof actodeestasterem conquist
adoassoci edades
ocidentai
sdef or matal
,quer est
aram poucosnão- f
emi ni
stascom osquai s
possam contrast ar.

Osgr uposnormalmentedef i
nem-
seem r elaçãoaosnão- membr os,ecomo
estegrupoem part
icul
arnãot em,deformaar ti
culada,nãomembr os,acaba
porterumaimagem difusadesiprópri
o.Esper oserútilnesteobj ect
ivo,que,
talcomoestel i
vrorefere,omodelodeví ti
masdaopr essãoaj usta-
seao
homem pelomenost ãobem comoàmul her,equeoopr essordoshomens
sãoasf emi
nist
as,ealgunshomensexcent r
icamentequi xotescos.Ameuver ,
esteli
vroser
veest eobjecti
vo,mascabeaol ei
torjul
garsef uiounãobem
sucedi
do.

Out r
opr oblemaquesecol ocaaquem pr et endedef i
nir“ Femi nismo”é,vi st
o
quecadager açãodeFemi nistasser etir
aapóst erganhoasuabat al
ha,a
próximager açãoapar ececom um novoconj untodepr eocupações,quei xase
exigências.Aol ongodamai oriadosécul odezanove,asf emini st
asest avam
concent r
adosnaobt ençãododi reitodevot oedi reit
odepr opriedade.Apóso
fi
m daSegundaGuer r
aMundi al,osobj ectivosf oram pr i
mei r
ooempr egoeo
abor t
o,edepoi soscr imesem queamul herer aaquei xosaeohomem os
alegadoscul pados,porexempl o, violação, violênciadomést icaeabusosexual
i
nf anti
l.Estasdi f
erentesgeraçõest endem adef inir
-seem t ermosdosseus
própriosobj ect
ivospol í
ti
cos.Istoconf undequal quert entat i
vadeobt eruma
vi
sãoger aldestemoviment opolítico:

Um pr
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emacent
ralnodi
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sof
emi
nist
atem si
doanossai
ncapaci
dade,
querpar
a

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niãosobr
eoqueéof
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nismo,
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cação.Sem um acor
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ções,

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a-nosumabasesól
ida 
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eaqual
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iaouempr
eenderum t
rabal
ho

si
gni
fi
cat
ivo.(
Bel Femi
lHooks, nistTheor
y:Fr
om Mar
gint
oCent
er,
Bost
on:Sout
hEnd

Pr
ess,
1989,
p.17)

Estai ncerteza sobr


e a essência do Femi nismo é um dos cont r
astes do
Femi nismoPós- moderno( vercapí tulo6) .Noseui níci
o,asf emini
stasnão
ti
veram t antadifi
cul
dadeem def inirFemi nismo.Um l i
vrosobreFemi nismo
edit
ado pel o Women’ s St
udies Gr oup (1979),porexempl o,apesarde se
declararincapazdedarumadef iniçãocl aradaprópri
adi sci
pli
nadeEst udos
sobre Mul heres,deu a def i
nição segui nte da sua mat ér
ia -Feminismo.
Consi der
oest aumaexcel entedef inição,eami nhaprópr i
adefini
çãoémui t
o
parecida.

Ent
endemosporf
emi
nismo,
umaconsci
ênci
adaposi
çãodedesvant
agem das

mul
her
esnasoci
edadeoudedesi
gual
dadeem r
elaçãoàdohomem,
etambém um

pr
opósi
todeacabarcom est
adesvant
agem.(
Bri
stolWomen’
sSt
udi
esGr Hal
oup, fthe

Sky:AnI
ntr
oduct
iont
oWomen’
sSt
udi
es,
1979,
p.3)

Um não- femini
stapoder ásentirqueest adefini
çãodemonst raum exer cí
cio
ment alrazoavelmenteracional
,vist
oquedei xaumapor t
aaber t
apar auma
discussãolúcidasobresecont inuaaserver dadeir
oafir
marqueaposi çãoda
mul hernasoci edadeéumadesvant agem oudesi gual
dade.O propósitode
acabar com est a desvantagem ou desi gualdade deveri
a supostament e
desaparecerse,depoi sdeum per íododedi ál
ogoent r
ef emini
stasenão-
femi
nist
as,seconcordassequedef act
onãoexi
sti
a.Mascont
rast
emosi
sto
com amental
idadei
mpl í
cit
anotext
oseguint
e:

Seof
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ermosger
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aumasoci
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sexual
ment
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a,mui
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embor
anãosei
dent
if
iquem com ot
ermo.( Br
Meehan, i
ti
shFemi
nism f
rom t
he1960s

t
othe1980s,
inSmi
th(
ed.
)1990,
p.189)

Oprobl emadest adef i


niçãoéquesi mplesmentetomacomocer t
o,enãocomo
pontoaber toàdi scussão,aqui l
oqueadef ini
çãoanteriorpretende,istoé,que
aposi çãosoci aldasmul heresédesvant ajosarel
ativament eàdoshomens.
Umaf emi nist
aé( comoapal avrasugere)quem estápr incipalmente,senão
excl
usi vament e,interessadoem f azervaleropont odevi stafemi ni
noeas
pret
ensõesdasmul heres.Assumi rist
osimplesmenteéomesmoquesuger i
r
quejust içasexualéi ncutiraumadaspar tesaidei
adequeodi álogocom a
part
enão- feministaévi r
tualment eimpossí
vel.Umaboadef iniçãodef emini
sta
aparecenum f olhetoquepubl i
cit
aassessõespúbl i
casde1993daNat i
onal
Conference of t he New Zeal and Women’ s El
ectoralLobby ( WEL) ,em
Well
ingt on, NovaZel ândia:

WELdef
inef
emi
nist
acomoal
guém queacr
edi
taqueasmul
her
esest
ãosoci
ale

economi
cament
eem desvant
agem devi
doaoseusexoeact
uadeacor
docom essa

cr
ença.

Est
eéout
ropont
odevi
stai
nter
essant
edoFemi
nismo:

Of
emi
nismonãoé,
domeupont
odevi
sta,
um conj
unt
oder
espost
asf
eit
as,
nem um

compr
omi
ssoaumai
deol
ogi
apar
ti
cul
ar.Éant
esumadet
ermi
naçãoem per
segui
r

quest
õesondequerqueel
asnosconduzam.Of
emi
nismoi
nsi
stenadet
ermi
nação

em ouvi
rcom t
odaaat
ençãoaexper
iênci
adasmul
her
escom oobj
ect
ivode

r
efor
mul
arosnossospensament
oseacções.Éassi
m mai
squeum mét
odode

di
álogocr
iat
ivodoqueum conj
unt
odei
dei
aspr
é-est
abel
eci
das.Femi
nismoéum

cami
nhopar
aobem est
ardasmul
her
es,
tendoem vi
staaj
ust
içaem vezde

pat
ri
arcado,
embor
aoconcei
todebem est
ardasmul
her
esnãosej
aant
eci
padament
e

conheci
do.(
Pel
l :Mor
auer alCal
lousnessandMor
alSensi
ti
vit
y:Vi
olenceagai
nst

Women,
inAndol
senetal
.1987,
p.34)
Estadecl ar
açãoengl obaum equí vocoar espeit
odanat urezadei deologia.
Nenhumai deologia,comonenhumar eligi
ão,écapazdeant eci
part odosos
problemasquepossam sur gir,
edest emodoospr oblemassãoi nterpret adosà
l
uz das ci rcunst ânci
as prevalecent es pel os seguidor
es de det er minada
rel
igiãooui deologiaparti
cular
.Asout rasideologiassãotãovi ci
adascomoo
Femi ni
smo,t endendoadet erminarquai sasquest õescolocadaspel osseus
aderentes,e não a f or
necert odas as r espostas que sejam pr ont ament e
colocadas.Est aéar azãopor queexi stem tantasversõesdeMar xismo,ea
razãopor queexi stedebat eteóricosobr eopont odevistaMar xistasobr e
tantosassuntos.

Estoucer t
oqueoFemi nismot em sempre,ecom grandeà- vontade,seguido
questõesnãosei mportandoondeel aspossam conduzir
,masopr oblemaé
queai deologi
aFeministadet erminapri
mei r
oquaisasquest õesquedevem
ser colocadas.Estel i
vro apont a os tipos de questões inerentemente
tendenciosasqueasfeministascolocam sempre,eeusugi r
oout rasquestões
quepodemosedevemoscol ocartambém.

Asfeminist
as,comoPel
laueraf
irma,ouvem aexperi
ênci
adasmulherescom
muit
aat enção,masnãoouvem aexper i
ênci
adoshomenscom amesma
muit
aatenção.Estaéumai ndi
caçãoclaradatendênci
ainer
ent
eài deol
ogi
a
Femini
sta.

Ar
azãopor
queoFemi
nismor
evel
ouest
areal
idade,
oseusegr
edomet
odol
ógi
co,
é

queoFemi
nismoest
áconst
ruí
dosobr
eacr
ençadequeamul
herésexual
ment
e

usadaeabusadapel
ohomem.(
Cat
har
ineA.MacKi Femi
nnon, nism Unmodi
fi
ed,
p.5)

Ocorolár
ionãomenci onadodi sto,écertamente,queel asnãoacr edi
tam nos
homens.Estavisãopar cialpodet ambém conduzi rasf emi nist
as( etodoo
si
stemajudici
aloci
dental)aper cursosnãocientí
ficos,comosevênol i
vrode
Lenor
eWal ker
,TheBatteredWoman, nocapi
tul
osobr eviolênciadomést i
ca.

ComoPel l
auerafirmou,femi nismoéumadet erminaçãopar aobem est ardas
mul heres,
masnãoumadet erminaçãopar aobem est ardoshomens.Sempr e
quehouverum conf li
toent reobem est ardasmul her esehomens,nãohá
qualquerdúvidaquant oaol adodequeest ãoasf emi ni stas.Comover emosno
capítulosobreaci rcuncisão,asf eminist asoci dent aisf al am namut il
ação
genitalfemininanospaí sesdoTer ceir
oMundo,masquandoi nter
rogados
sobr eamut i
laçãogeni t
almascul inanosseuspr ópriospaí ses, desvalori
zam a
quest ãoporset ratardeum assunt odehomens.Podemosadmi t
irquenão
nadadeer r
adoem t erumat endência,
cont udo,asf emi nistasr eclamam oseu
objectivodeigualdadesexual ,easFemi nazi s(femi nistast otalit
ár i
as)tentam
acti
vament eimpedi rqueasposi çõesdosact ivi
stasdosdi rei t
osdoshomens
sepr opaguem em basedei gualdadecom asi deiasf emi nist as.Nest ecasoa
tendênciaassumeoscont ornosdeum pr obl emasér io.

Ami
nhaapr
oxi
maçãoaopr
obl
emavi
sadef
ini
rfemi
nismocomoaapl
icação
domodel odasví t
imasdaopr essãoàsituaçãodasmul heresnasoci edade.
Destemodoum f eminist
aéaquel equeacredit
aqueest emodel o(
em qualquer
sociedade)seaj ustamel horàsi t
uação damul herdo queàsi t
uação do
homem.I st
o não impl i
ca que t odos as feminist
as acr edit
em que os
“opressores”das mul her
es são os homens,al guns acreditam que o r eal
opressoréapr ópri
asoci edade,eoshomens,el estambém,sãoopr i
mi dos
pelarigi
dezdospapei squeasoci edadeosf or
çaaadopt ar.

Na mi nha opini


ão,isto bastari
a como defini
ção.No entanto,podemos
acr
escentarque as f emini
stas estão l
imit
ados a sergénerocent
ri
cos e
i
ncapazesdeverquaisquerevidênciasdequeoshomenssãodi scri
minadose
opr
imidos.Algumasfemi ni
stasconcordam si
ncerament
equeoshomenssão
opr
imidospelospapei
sdogéner omasculi
nomasar gument
am:

(
1) 
quei
stoéum pr
obl
emadoshomensenãoseu,
e

(
2)t
alcomoamul
herf
oi“
li
ber
tada”
,oshomensser
ãot
ambém l
iber
tados.
  
  
  
 

Entretanto,otipodepr oblemasquedi scuti


reinest eli
vronãosãoot ipode
problemascausadospel ospapeisdegéner o,exceptonamedi daem que
agora o papelda mul hernas sociedades oci dent
ais é oprimiro homem
i
gnor andoassuasnecessi dadeseconcent rando- senossupost osdirei
tosda
mulher .Assim of emi
nismoédef actoum est adodeespi ri
to,oquesi gnif
ica
queéi mprovávelquemor radevi
doaf altadeassunt osparapr opaganda.Seo
assunt onãoexi st
irel
asterãoqueoi nventar(talcomoVol tair
eaf i
rmouacer ca
deDeus) .

Ao indicari st
o,di scor do fort
emente com Si mone Wei l
,que af ir
mou,“ a
opressãopr ovém excl usivamentedecircunst
ânciasobjecti
vas”(Si
moneWei l
,
Oppression and Li berty).Isto é uma espéci
e de ponto de vistai ngénuo,
embor acompr eensível,vindodelacomo def ensor
adeum act i
vismoant i-
conformista.Oqueeudi goéqueapr esençaouausênci ade“opressão”t em
queserdet erminadaporser eshumanosf al
ívei
s.Porvezespar eceráque
est
ãoat entarencont raropr essãoondeasci rcunst
ânciasobjecti
vaspodem
nãopar eceraterceirosapr opri
adasparatalanáli
se.

Reciprocamente, sit
uações de opr essão r eal podem ser , e são,
sobreesti
madasporpessoasquet êm umai deologiaqueascegaper ant
euma
for
mapar t
icul
ardeopr essão.Opresentelivr
oé,em par t
e,umat entat
ivade
agi
taroshi pnoti
zador
esdaopi ni
ãopúblicaqueest ãoabsorvi
dosnat ar
efade
i
mpedi rquealguém vej
aqueháhomensquepodem est aropri
midos.
CAPÍ
TULO1:NARCI
SISMOFEMI
NISTAEPODERPOLÍ
TICO

Estecapí tuloapresent aalgunsdosconcei toschavedest elivro–concei tosqueser ão


exempl ificadoseexpl icadosr epet idament e,em vár ioscont ext os,eem mai sdet alhe
noscapí tulossegui ntes.Algunsl eitorespoder ãoacharqueem cer tasal tur asháuma
repet i
çãodesnecessár ia,masnãomedescul popori sso.Oar ti
go“Deci sions,
Deci sions”( NewSci enti
st,4Sept ember1999)expl icapor queéqueaspessoas
frequent ement eut il
izam estratégi asdedeci são, i
ncl uindoaest r
atégi adepr eferi
ro
queéconheci doef ami l
iarem vezdodesconheci do.I stodár espeitabili
dade
científi
caàsuposi çãodospubl i
citáriosdequear epet içãot ornaal gumasi dei as
fami li
ar esecr edíveis.Asf eminist ast êm- nosensi nadoassuasi deiasat ravésda
const ant er epetiçãodosseusdogmas.Comopr of essor ,nãopossof azermai sque
prest ar-lheshomenagem àsuai nt eligênciapol ít
ica, fazendoeupr ópr i
oum poucode
repet i
ção.Noseuar ti
go,“TheWomenAr eAtFaul t”Mat t
hiasMat ussekr efer e-seàs
mul her esmoder nascomo“ tagarel asexci tadascom conver sasf emi ninasde
autopr omoção” (1).Pergunt aele,“ Por queest ãoel asconst ant ement esent adasf rent
e
aoespel hodaBr anca- de-Nevet ranqui l
izando- sedequesãoasmai sboni tas, asmai s
esper taseasmai scor ajosas? ”esuger e” aat i
tudenar ci
sísticadesecol ocar em ao
espel ho, com t odaasuapat etice, fazpar tedoseupapeldemul heresmoder nas, ao
qualsesent em incapazesdeescapar .”

Mat ussekref
ere-
setambém aosentimentogener
ali
zadodeque“ asmulheres
estãoasubi reoshomensadescer .
”Estesdoisaspectosdassoci edades
moder nas,onarcisi
smodasmul hereseasuaascensãor elat
ivamenteaos
homens, est ão estreit
ament
e l
igadas. Para entender est
e f enómeno,
precisamosdeanal isarosdesenvolvi
mentospolít
icosesoci aisdesdea 
SegundaGuer raMundi al
.

Uma das pr i
nci pai
s consequênci as da Segunda Guer ra Mundi alfoia
desacredit
açãodaspol ít
icasconser vadorasededi reita,devidoàder r
otados
seuspr oponentesmai sext r emi stas( f
ascismoenazi smo) .Qual
querpol í
ti
ca
promovida por Hi tl
er,Mussol i
ni,Nazi stas ou Fasci stas (mesmo que
moderadament econser vador as)est ãovul ner
ávei
saoat aquedevi doàsua
associ
açãocom os“ BadGuys”( mausr apazes).Adicot omi aEsquer
da/ Dir
eit
a
édecer taformaar ti
fi
cial,oNazi smoédecer t
af or maumaext ensãoda
i
deologiaSocialista.Noent ant o,nosensocomum oNazi smoécl assifi
cado
comosendodedi rei
taeoSoci ali
smocomodeesquer da.

Em resposta,osnossosgurus(cinema, académi cosej ornal


ist
a)dominaram a
segundamet adedoséculoXXcom as“ l
ições”queacham quenósdevemos
aprenderda Segunda Guer ra Mundi al.Apar ent emente,acredi
tam que a
pri
ncipalli
ção é que,pordef inição,qual queropr i
mido é bom,enquant o
qualqueropressorémau.Nãodi go,cl
aro,queest ejam err
ados,masdevidoa
estaobsessãocom asat r
ocidadesnazi s,amor aldomi nantenassociedades
oci
dent
aist
ornou-
seumapedr
aangul
ar.

Ovi
rt
uosi
smodosopr
imi
dos

Geraçõesdeacadémi cosej ornali


stasdi
sseram-nosqueasmul heressãoas
pri
ncipaisvítimasdaopr essão,eoshomensosseusopr essores.Com o
paradigmadopós- guerra,istotornoutodasasmul heresboaset odosos
homensmaus.Est ahistóriacontadaem altoebom som pr oduziuocul to
vi
rtualdaopr essão,
eapar eceuumaescal adatremendadevár iossectoresda
nossasoci edadear eclamar em parasiprópri
osoest atut
odeopr i
midos,e
portantode“bons”.

Ser-se classif
icado como opr imido dá todo ti
po de benef íci
os.Primei ro,
garante uma cober t
ura mediática.Elementos conservadores dos Estados
Unidospodem t erret
ract
adoAni taHillcomoumaopor tunistapelapiegui
cedo
seut estemunhosobr eaf ormacomoJust i
ceClarenceThomas:NotGui lty:In
Defenceoft heModer nMan,London: Weidenf
eldandNi cholsonaassedi ou
sexualment e,mascom i stoganhouumanot ori
edadesem pr ecedent
es,par a
nãof alarnoslivrosef i
lmessobr esi,ehonorári
osdepal estrasqueat i
ngiram
val
or essuper i
oresaoquemui toshomensganham num ano,apenasporuma
si
mpl es apar i
ção.Quant o dari
a um de nós pel a possibili
dade de uma
opressãodest as?Masomai simportante,équeactualmentemesmoamul her
normalpodeaspi r
arasert rat
adacomoví ti
maem si t
uaçõesqueoshomens
nãopoder ão.

Agorahápesquisassobreestetipodeopressão, subsí
diosgovernament ai
sde
vári
aor dem eatéapossi bi
li
dadedepr otagonizarum f i
lmedeHol lywood.
(apesarda crescent
e evi
dência de que a mul hercomet e mais viol
ência
domésticaqueohomem,nãopassaum mêsquenãoapar eçaum fi
lmenovo
sobreum mar i
doabat ernasuamul her
,eosmovi mentosdepr ot
ecçãoàs
mulheresmalt
ratadasareceberem subsí
diosgover namentais.
)Com t udoist
o
quem nãoquerseroprimi
do?Oupel omenosr econheci
docomot al
.

Jornalistasconservadores,queconti
nuam at erinfl
uêncianosEst adosUnidos,
defendem opont ovistanoqualasmul her
esf eminist
astêm insisti
do,i
stoé,o
homem comochef edacasaaal moçarcom cl i
entesepobr emul herem
tarefasdel i
mpeza.Aquieuar gumentoquenãopodemosaval iarestepontode
vistaconser vadorcom sent idodej usti
ça,amenosquevej amoscomoas
femi ni
stasr eagem àqui l
o queeu chamo depont o devista“ Masculi
nist
a
Liberal”(quenãoseconf undacom “ l
iberal
ismo”,em si )em quehomense
mul heresdevem seri guaisem todososassunt os,enãosónosassunt osem
queasf eminist
asviram queseaj ust
avam aosseuspr opósi
tosdepr opaganda.

Hoj eem di
aopontodevi st
adequeasmul her
essãovítimasét idocomof acto,
evi vemosnumacul turaobcecadaporest eprobl
ema.Asoci edadegi raem
torno damul heredassuasnecessi dades,com váriosgr upasf emini
stas
determinandooqueel assentem eoquepodebenef iciaramul hercomoum
todo,ouum sect ordapopul açãofemi ni
naem particular
,aopont odeos
problemasdascr i
ançasserem fr
equentementesubmet i
dosaest eegoí
smoe
osdoshomenscompletament
ei gnor
ados.Est
eéoseupoder,oqualpoucos
pol
ít
icosest
ãodi
spost
osaopor-sepormedodeser
em r
otul
adosde“sexist
as”
.

Com os homens e a soci edade tão obcecados com os problemas das


mul her
es,éper f
eitamentenaturalparaasmul heres,t
alcomoumacr iança
fi
lhaúni cadepai sextremosos,tornarem-seaindamai saut
o-obcecadase
narcisi
stas.Sealgumagi r
arem tornodenós,nóspodemosgi rartambém em
tornodenóspr ópri
os.Apenasomai sf
orteresi
ste.

Onar ci
sismof emi
ninoépar cial
menteresul
tadodoseupoder( vercapít
ulo14).
Mas é t ambém a f onte do seu poder .Como as mul heres estão tão
sintonizadascom elaspróprias,t
êm oport
unidadededescobri
r“necessidades”
(pretensões) que a soci edade (ist
o é,os homens) devem sat isf
azer.
Recl amandosobr etodasasnovasnecessi dadesnãosatisf
eit
ascr i
a-semai or
evidênciadasuavi timizaçãopel ohomem,oque,porsuavez,r eforçaoseu
poder .

At esedestel i
vroéqueoest atut
ode“ vít
imasdaopr essão”seajustaà
si
tuaçãodoshomenspel omenost ãobem quant oàdasmul her
es,equeos
opressor
esdoshomenssãoasf emini
stas.Ét ambém sobreaexposi
çãodas
questõestendenci
osascolocadaspelasf eminist
as,eem menorextensãoa
sugestãodeoutrasquest
õesquepodem edevem sercol ocadas.

Quem ganhouopoder
?

Queràesquer da,queràdi r
eita,fi
lósof
os,polí
ti
cosei deólogosusam com
frequênciaomodel ode“homem depal ha”paraosoponent esàssuasi dei
as–
éum model odistor
cidoquepodesermai sfaci
lmenteatacadoqueoobj ect
o
real.Demodosi mil
arasf emini
stasusar am omodelodohomem depal hado
poderpol íti
co,paradarênf aseao poderdospol í
ti
cosebur ocr
atas,para
desviaraat ençãodosr eaisbast i
õesdopodernasdemocr aci
asocidentai
s.
Masest aênfasefoimalcolocada.Éver dadequeosexecut i
vost ai
scomoos
polít
icost êm poder,masest epoderest ámui t
ol i
mitadoporaquel esque
cont r
olam o fluxo de i
nformação,de est er
eóti
pos e de ideias na cul
tura
popul ar
.

Os jornali
stas,pessoalde Hol l
ywood,e i nvest
igadores que contr
olam a
i
nformaçãoeest ereót
iposedest emodocont rol
am decisõespensam est ar
di
sponíveis.Joseph McCar t
hy tentou uma vez excl uirde Hol l
ywood os
si
mpat izant
escomuni stas.McCarthyf alhoueasnossassi mpat i
asvoltar
am-
seaf avordaquel escujascar r
eir
asel epr ej
udi
cou.Noent anto,apesardoseu
métodocr uel,t
eriasidoingénuoassumi rqueestavaenganadonasuaanál ise.
Holl
ywood, osmei osdecomuni cação, eosi st
emadeeducaçãocont rol
am ou
pel
omenosexer cem umagr andeinfluêncianaquiloqueoel eit
oradopolí
ti
co
pensaqueécor recto,r
ealist
aecredível.

Estouaf alarsobr
eosact uaistrabal
hadoresdest
escampos(porexempl o,
j
ornali
stas), não nos financei
ros, que estão ger
alment
e demasi ado
i
nteressados em fazerdi
nheiro para se i
mpor
tar
em com a inf
luênci
a do
conteúdo do que é pr oduzido pel os seus t r
abal hador es,e se é ou não
i
mpar cial
.Mesmoai mpr ensaquet êm umal i
nhaedi torialmaisconser vadora
nem sempr ei nsist e nas mesmas t endênci as nout ras secções da sua
publicação.Por exempl o,um j ornaldi ár
io mat i
nalda Nova Zel ândia
peri
odi camenteapr esentaar t
igospr oemi nentessobr ef eminismoepol ít
icas
femininas em Fr ança.O que t orna i sto not ávelé que é per fei
tament e
i
rrel
evant eparaamai ori
adosneozel andeses,quenasuamai or
ia,nãoest ão
minimament einter essadosnapol í
ticaf rancesa.Ser ái stoum mei osubt ilde
propagandaf emi nista?Goebbel s,ohomem daconf iançadeHi tl
erpr eferi
u
usaranal ogi
ashi st óri
casem vezdepr opagandadi rectapar aocultarasua
“art
e”.Est ar
ão as f emi nist
as a usarum desl ocament o geográfi
co par a
i
ntroduzi ra sua pr opaganda,do mesmo modo que Goebbel s usou um
deslocamentohi stór i
copar aintr
oduzi rapr opagandaNazi .

Em paralelocom ograudecont roloqueasf eministasexercem nosmei osde


comunicação,est á a dif
iculdade que al guns homens t êm em descobr i
r
edit
orespar aassunt
osdehomens.War renFar rel
l,autordeTheSensi t
iveMal e,
WhyMenAr etheWayTheyAr e,eTheMyt hofMal ePower ,foidei xadoà
deri
vapel aSimon&Schusterpar aencontrarnovoedi t
orparaoseuquar t
olivr
o,
WomenCan’ tHearWhatMenDon’ tSaydepoi sdeum edi torfeministaterdado
amachadadanoseupr ojecto.EJackKammer ,aut ordeGoodWi llTowar d
Men,descobr iuqueosedit or
esest avam relutantesem editarIfMenHaveAl l
thePowerWhyDoWomenMaket heRul espor quetemiam ar eacçãodas
femini
stas.

Como Evelyn Summer st


ein f
ez notar na publicação femi
ni a, Bi
st tch
(“
Absol
utel
yCapit
ali
st”Bi
, t
ch,Vol
.3,No.1,1998),cercade85%daspessoas
quecont
rol
am apubli
caçãodeli
vrosnaAméricasãomul her
esfemini
stas.

Ai nternetprometelibert
ar-nosdest acensur adisfarçada,masbi bl
iot
ecáriose
professoresest ãoat r
abalhararduament eparaopr eveni rer ecl
amarcont rolo
sobr eai nformaçãoant esdeserpubl cadanai
i nternet.Al gunsar t
igos,tais
como“ Testi
ngt heSurf:Crit
eri
af orEvaluatingInternetI nfor
mat i
onResour ces”
(AlastairSmith,ThePubl i
cAccessComput erSyst emsRevi ew 8,No.3,1997)
argument am que as pessoas dever i
am serensi nadas a evi arl
t ocais da
i
nter netquesejam “tendenciosas”eapr eferi
raquel asquet enham ocunhoda
“autoridade”oude“ organizaçõesreputávei s”
.Ist
osóacont ececom l ocaisque
pertencem abi bl
iot
ecasei nsti
tuiçõesdeensi no.Bi bli
otecasei nsti
tui
ções
l
igadas ao ensi no são i nsti
tui
ções pr edominant ement e ocupadas por
mul hereseest asinsti
tui
çõesnor malment eensinam of eminismocomof acto
eignor am osdirei
tosdoshomens.

Repare- senabem conheci daj or


nali
staeaut or afemi ni
sta,SusanFaludi
.De
acordocom oaut ordapági nawebFemj our,“Faludientendequeaf unçãode
j
or nal
istaécr i
armudançasoci alatravésdaeducaçãodaspessoaset er
tempopar ainvestigarcoisas.Um j ornali
stapr eci
sadeseapai xonarpela
causa” .Os jor
nalistas de esquerda estão frequentemente comprometidos
destemodo.Umavezl ium ar t
igono Guar dianWeekl ysobreum novoou
reemer gent
epar t
ido dedi rei
tanaÁust riaquequi sr estr
ingi
rai migr
ação.
Porqueai migr
açãoéum assunt of ortementeemot i
vonospaí sesdel íngua
al
emã,eu t i
vequel ercercademet adedo ar t
igo par
aencont raralguma
i
ndicaçãodasj ustif
icaçõesqueest epar ti
dodavapar aasuapol ít
ica– a
pr
imeirametadeer apuraretór
icasobreoper i
goqueest epart
idorepresentava!
OGuar di
anconta-secomoum dosj ornaisde“qual
idade”em I
nglaterr
a!

Quandol ei
ooj ornali
nglêsdeesquer dali
beralGuardianWeekly,f
il
tr
otudoo
queét endenci
oso.Um dosseussubscr it
ores,noentanto,di
sse-
mequeol i
a
precisamente pelas suas tendênci
as!Est aéot i
po de pessoa que em
Ingl
at er
raéconheci daporum “ l
eiordoGuar
t di
an”
,istoé,alguém com um
conjuntodepont osdevistapoli
ti
cament ecorrect
os.

Nadécadade1970,em Auckl and,NovaZel ândi


a,foi-mer ecusadaaent r
ada
numaescol adejornalismoenquantoumaami gamar xistaentrou.Expl
icou-me
elaqueomeuer r
of oiirdefatoàentrevist
a–oj úriestavaàpr ocuradeum
j
or nal
istaparaexpedi çõesenãoum dot ipoconservador .Comoconsequênci a
desta pr át
ica subti
l,o ocidente est
ái nundado de j ornal
istas que foram
seleccionados para os seus cur sos ou empr egos com base nas suas
tendênciasdeesquer da.

Em 1997,submet iumacomuni caçãoor alaocomi télegislat


ivonacional,que
consideravaalgum pr oj
ectodel egislaçãoem mat ériadeguer radesexos( 2).O
assuntoact ualeraopagament odesubsí di osapessoas( mulheres,namai or i
a
doscasos)queer am consi deradasví timasdevi olênciadomést ica.Er am
consideradascandi datasaest esubsí di
omesmoqueosseuscompanhei r os
gozassem j ádeal gum subsí dioquef i
zessequeem condi çõesnor mai sas
i
mpedi ssem deor eceber .Em r epresent açãodami nhaassoci ação,f i
zuma
apresentaçãoor aleescrita,sobreot emado“ Síndromadamul herviolentada”
nopr efáciodoPr ojectodeLei .Envi eial gunsr esumospar aosmei osde
comuni caçãoequandovial gumasmul her essentadasat r
ásdasal adocomi té
ti
randonot as,pergunteiseest avam pr esent esalgunsmembr osdosmei osde
comuni cação.Ninguém r espondeuapesardemui tasest arem aescrever.

Fizeram-seduasi ntervençõesor ai
santesdaminha,epelomenosumadepoi s.
Apesardi sto,apareceuum ar ti
gonodi asegui
ntenoúni cojor
nalmat inalda
cidadedescr evendoasact i
vidadesdocomi t
écomoset i
vessehavidoapenas
umasubmi ssão– deumaf emini
sta.Ist
odáumai dei
adoqueéapr essão
feminista.Nem um coment áriooucr í
ti
cadequalquerespécie.Obviament e,
alguém dopessoaldoj ornalestavadetermi
nadoem darapenasumaver são
dahi stóri
a–af emi nist
a.Oj or
naléconhecidopelasual i
nhaconser vadora,
masest ali
nhanãoéobvi ament eseguidaem t
odasassecçõesdoj ornal.

Oesf or
çocombi nadodeduasassoci açõesneozelandesasehomensepai s
(New ZealandMen’seFat hers’Movement)consegui r
am persuadirocomité
em eli
minaroconceitode“ Sí
ndromadamul herviolentada”,masaComi ssão
Legisl
ati
va,talcomo eu escrevi
,estáat ent
ari ntroduzi-
lo naleidaNova
Zelândi
acom outronome.

Est
epr
ocessodel
avagem cer
ebr
all
evadoacabopormei
osdecomuni
cação,
ci
nema, universi
dades e impr
ensa, não tem, no entanto que dur ar
per
petuamente.Apesardosseusmelhoresesfor
ços,areal
idadepodef azer
cai
restamont agem.Esper
oachegadadodi aem queest eli
vro,talcomo
out
rosaconteci
mentosnomundosejaumal i
nhadivi
sór
ianesteprocesso.

A Uni ãoSoviéticaeoPact odeVar sóviajánãoexi st


em,aChi natem- se
declaradorica,et em havidoumacol ossalagitaçãoàdi r
eit
anaspol í
ti
cas
económi cas ocidentai
s.Países do Leste e Sudest e asi
áti
co t
êm também
ajudadoaenf raqueceroest er
eóti
podequeapenasosbr ancospodem ser
ri
cos( eportanto“maus” )
.Avi t
imi
zaçãodamul hereopol i
ti
camentecorr
ect o,
tornou-semui t
opoder oso.Nãodesejoasuadest ruição,masestouconvicto
dequeat acandoum dosseuspi lar
es– of emi nismo– enf r
aquecemoso
edifí
ciocomplet o.

CAPÍ
TULO2:CI
RCUNCI
SÃOver
sus OPÇÃO

Comof oidefi
nidopelaOrgani
zaçãoNacionalAf
ri
canadeCent r
osde
Inf
ormaçãoePesqui saparaaCircunci
são(NOCIRC),
acircunci
sãoéa
remoçãocirúrgi
ca(cort
e)dapelequenormalmentecobr
eagl ande(
cabeça)
dopénis.

Estecapí tuloédedicadoapenasàci rcuncisãoder ecém-nascidos,ist


oé,a
remoçãodopr epúci
odascr ianças,porqueaquiospai stomam umadeci são
em represent açãodealguém queédemasi adojovem par atomarumadeci são
porsipr óprio.Umavezadul to,um homem poder ápresumi dament esercapaz
dedeci dirporsiprópri
oset ersidocircuncidadol heproporcionouumaopção
quef oiját omadapelosseuspai s!Osdef ensoresdoabor t
ot ambém usam a
palavra“ opção”paraper miti
ràsmul heresmat arosseusf i
lhosaindanão
nascidos, eaquinósest amosaf alarsoment esobr epermiti
rqueaum cr i
ança
setirepar t
edasuapr ópr i
aanatomi anumaoper açãodol orosa. 

De acor do com o NOCI RC,os médi cos dos paí ses de língua inglesa
começar am a ci r
cuncisarbebés a mei o do sécul o XIX“ par a evi
tara
mast ur
bação”,aqualalgunsmédi cosdi ziam seraf ontedemui t
asdoenças,
i
ncluindoaepi lepsia,t
ubercul
oseel oucur a.Osmédi costêm dadoout ras
razões a part
irdaí,mas t odos el
es,i ncluindo aqueles que dizem que a
cir
cuncisãoprevineocancr odopéni s,ocancr odocol odoút eroedoenças
venéreas,t
êm sidocontestadosdeacor docom oNOCI RC.

A ci r
cuncisão mascul ina está mai s vulgarizada no mundo que a sua
equivalentef eminina.Talcomo a ci r
cunci são feminina,a circunci
são
mascul inaénor mal mentepr at
icadaporquest õesr el
igi
osasecul tur
ais.No
entanto é a circuncisão feminina que é mai s publ
ici
tada nos meios de
comuni caçãosoci alocidentai
s.Asf eministasest ãobem determinadas,mas
apenascont raaMut i
laçãoGeni talFeminina( FGM),equandoi nt
err
ogadas
sobreaMut i
laçãoGeni talMasculina(MGM) , desdenham simplesmenteque“é
apenas um pequeno pedaço de pel e”ou que “não é um assunt o das
mulher
es”.Asuaati
tude,éelapr
ópriaum assunt
odoshomens.Acircunci
são
masculi
naéumamut i
laçãogeni
tal
,edevesercombati
daportodososquese
opõeàcircunci
sãof
emi ni
na.

 
Por
quêaCi
rcunci
são?

Deacor docom oDr .Bri


anMor r
is,
aci r
cunci
sãotem prósecont r
as,masel eé
um forte apoiante da sua prát
ica. ( consul
tar www-
personal.usyd.
edu.
au/ ~bmor r
is/ci
rcumcisi
on.
shtml)Gostari
adel evant
ardois
assuntosdecar áctergeralant
esdedi scuti
rosseusargument osem detal
he:

1. Como algunsdosseusar gument


ostêm a vercom osbenef í
ciosda
ci
rcunci
sãomasculinaparaasmulher
es,sãoi
rr
elevant
es.Af
inaldecontas,
quantosargument
osexist
em sobr
easaúdedasmul her
esquetenham aver
com osefeit
osnoshomens?Nenhum!

a) 
  
  Osseusar gument ossugerem queaci r
cuncisãoéot rat
ament onaturale
nor malnascr i
ançasmascul inas,easuapr eocupaçãoécomoabol iruma
prát i
caestabelecida.Um anti
-ci
rcunci
sionistapodeprefer
ircomeçarporf azer
tabular asaeper guntarpor
quêhavemosdequer erperpet
uarumapr át
icaque,
comoum sacr i

cioani mal
,surgedeum mi toousuper st
ição.Devemosol har
para o assunt o de um modo obj ectivo,e exigirque este procedimento
cir
úr gicosejusti
fiqueaelepróprio.

Agor
a,então,
asr
azõesdoDr
.Mor
ri
s,j
unt
ament
ecom osmeuscoment
ári
os
sobr
eelas:

Amai ordesvantagem dopr epúci


oéqueel ecri
aum ambi entenãosaudável
ent
resieopéni s,ondecélulasmortas,secr
eções,ur
inaebactéri
asproli
feram,
podendosurgirinfecções,mesmoqueazonasej alavadacom regular
idade.
Masomesmoacont ececom ohímen,eai ndanenhum médicoousousuger i
r
quesedeveriaremoverdef ormarotinei
raohímenànascença.

Outr
ar azãoéqueopr epúciotornaapel edopénisporbaixomai sfi
nae
húmida(em comparaçãocom amesmaár eadepel
enum pénisci
rcunci
dado)
,
oquer epresent
aumabar reir
amai sfr
acacontraasinf
ecções.Masopéni s
i
ntact
oémai ssensí
velàest i
mulaçãoerót
ica.

Outropr oblemaéqueopr epúci


oaument aaáreasuper fi
cialdapel e,eassi m
aument aapr obabil
idadedeumai nfecçãoapenet r
ar.Est emesmopont opode
serusadopar asuger i
rumadi mi nuiçãocirúr
gicadot amanhodet odosos
pénispar aum t amanhouni for
meemedi camentedet erminadocomoópt i
mo.
Masquant oshomens,par anãomenci onarasmul heres,concor dariam com
i
sto?Porout roladoor el
ati
vament ef r
ouxoprepúci oémai spropensoqueo
péniscir cunci
dadoasof rerdanosdur anteapenet ração,permi ti
ndoquea
i
nfecçãoent renacor r
entesanguí nea.Certo,masomesmopodeserdi t
o
rel
ativament e aos lábios menores e as cul t
uras oci dentais não r eferem
qualquercor t
enosgeni tai
sfemininoscomomut i
lação.
Fazendo esta oper
ação maist ar
decausa ao paci entepr
eocupaçõesque
podem serevitadas,dizele.Maspel omenosper mit
eaoi ndiví
duoopt ar
.
Opçãopar aoshomensnãoci r
cuncidados!Tendoasuaoper açãomai starde
também aument a a probabi
li
dade de f i
car com uma ci catr
iz vi
sível
.
Novament e,é( oupoderáser)umaopçãoi ndi
vidual— umavezquej áé
sufi
cient
ementemat ur
oparaentenderasimplicações.

ODr .Morri
sdizquenãoest ãodemonstradosquai
squerefeit
ospsicol
ógicos
negati
vosdaci rcuncisãoeadorcausadapel aoperaçãopodeserevi tada
usandoanestésicos.ONOCI RC,oNOHARM eout rosgruposanti-
cir
cunci
são,
noentanto,ci
taram estudosi ndi
candoqueoshomensci rcunci
dadostendem
a ser mai s agressi
vos que os i nt
actos,o que pode cont r
ibui
r para
comportamentosant i
-soci
ais.

Eledef endetambém queo“ smegma”–apel í


cul
adecél
ulasmortasdapel e,
bactérias,et
c.,sob o pr
epúci o – produzum odorque algumas pessoas
consideram of ensi
vo.Os ór gãos genitai
s da mul
herde t
odas as idades
também t êm “smegma”,eai ndani nguém sugeri
uquesedeveri
am cortaros
l
ábiosdavul vapar aoevitar ,apesardet ambém al
gumasoconsi derarem
ofensivo.

 
   
  
  
 Háporvezespr oblemasf í
sicos,incluindoi nfecções,quepodem ser
prevenidasoumi noradasat ravésdaci rcuncisão.Est assão,nor malment e,
roturasnopr epúciocausadaspel ospai squandot entam lavaropéni sdas
suas cr i
anças.A f ormação aos pai s pode evi tarest ei nconveni
ent e.O
prepúciopodeserent aladonof ei
xodascal çasquandoor apazsevest e.No
entanto,porvezesascr iançasent alam osseusdedosnaspor t
asenunca
ninguém pensouamput ar-l
hesosdedosporpr evenção.Osi dososnascasas
der epouso–especi alment esesof rerem deAl zheimer–sãomai sfáceisde
cuidar.Sem dúvida,eosdoent eslobot omizadossãot ambém mai sfáceisde
cuidar.Esteéum argument odesumanoecr uel.

 
   
  
  
 ODr .Morri
sdizqueem 1982f oinoti
ciadoque95% dasi nfecçõesdo
aparelhour i
nári
oem rapazescom i dadescompr eendidasent re5di ase8
mesessedavam em r apazesnãoci r
cuncidados.Noent ant
o,istoapenas
afecta3em cada100000r apazes,ousej aistonãoéum f act
orquesedeva
em terem conta.Ocancrodopénisocor requaseexcl usivamenteem homens
nãoci rcunci
dadosdosEstadosUnidos.Noent ant
oai ncidênci
aémai sbai
xa
queocancr odamamaent reasmul heres,ouseja,porest alógi
cadevemos
removert eci
domamár i
odasbebés, comomedi dapreventiva!

 
   
  
  
 Foram f
eit
osest udosem queasmul her
esprefer
em ochei roeai magem
deum péni scircunci dado– especialmenteparasexoor al.Porestalógica
também,seamai oriadoshomenspr efer
em veresentirseioscirur
gicamente
aument ados,dever íamos for
çar todas as mul her
es a f azer i
mplantes
mamár ios.Mais uma vez,é i r
rel
evant e e of
ensivo usaros desej os das
mulherescomoar gumentoparaum pr ocedi
mentocirúrgi
cocompul si
vonos
rapazes,éumavi olaçãoaosseusdi r
ei t
oscivi
s.
 
  
   
  
 Háapar ent
ement eumai ndicaçãodequehomensnãoci r
cuncidadost êm
um mai orriscodesofrerdedi sfunçõessexuai s.PensoqueaquioDr .Mor r
is
ser efer
eeej acul
açãopr ematura.Noent anto,eutenhot ambém ouvi dofalar
dehomensquedevi doàcircunci sãoinvoluntári
aficaram t
ãoinsensíveisque
surpreendem assuascompanhei rascomeçandoaf alardur
anteoactosexual .
Dest e modo parece que a ci r
cuncisão pr oduz um dano de t alor dem à
sensibil
idade sexualdos homens que cont r
abalança qualquer possível
benefíci
opar aasmul heresnosent i
dodeest asat i
ngirem maisfaci
lment eo
orgasmo.

 
  
  
  
  ODr.Morri
srefer
equeapenasumapequenapr oporçãoderapazessofr
e
de doenças causadas pel
a pr
ópr
ia oper
ação de ci
rcuncisão,ci
tando um
est
udodeWi swell:

 
   
  
  
 Num est udoqueef ectuoucom 136000r apazesnascidosnoshospitai
s
dasf or
çasar madasamer icanasent re1980e1985, Wiswellveri
fi
couastaxas
decompl icaçõessexuaisem ci rcuncidadosenãoci r
cuncidados.Em 100000
quef oram cir
cuncidados,193( 0,19%)t iver
am compli
cações,sem nenhuma
mor t
e,masem 36000quenãof oram circunci
dadosastaxasdecompl i
cações
foram de0,24%i ncl
uindo2mor tes.

Est
eest
udonãoéconcl
usi
vo,
vist
oquenãof
oif
eit
aqual
quermençãoaout
ros

f
act
ores,
tai
scomoogr
uposoci
oeconómi
co.Éper
fei
tament
epossí
velqueogr
upo

ci
rcunci
dadoper
tenceraumacat
egor
iasoci
oeconómi
camai
sel
evadae,
pori
sso,

menospr
opensaadesenvol
vercompl
icações.

ODr
.Mor
ri
scr
it
icaaNOCI
RCpel
acompar
açãodaci
rcunci
sãomascul
inaef
emi
nina.

Def
endequeaci
rcunci
sãof
emi
ninaéanál
ogaàr
emoçãocompl
etadopéni
s.De

f
act
o,mesmoar
emoçãodocl
it
óri
s(queéapenasumadasf
ormasdeci
rcunci
são

f
emi
nina)
,cont
inuaaper
mit
iràmul
heraf
unçãor
epr
odut
ora,
enquant
oar
emoçãodo

péni
saohomem i
mpedeasuar
epr
oduçãonat
ural
.Opr
epúci
ocont
ém mui
tasdas

t
ermi
naçõesner
vosasdopéni
s,ousej
a,ocl
it
óri
seopr
epúci
otêm f
unções

semel
hant
es:Aest
imul
ação.

 
   
  
  
  O Dr . Morri
s acr escenta posterior
mente que “ os homens não
cir
cuncidadost êm umai ncidênciadecancr onapróst
ataqueéodobr oàdos
homensnãoci rcuncidados”.Noent anto,
podeserquenaAmér i
caosmesmos
gruposét nicosquemai sci r
cundam osseusf il
hossãoosquet êm menor
i
ncidênciadecancr odapr óstata.Estahipóteseéapoiadapelofact
odeque
“naAmér ica,aNHSLSnot ouasmai orestaxasentr
eosbr ancosecom mel
hor
educação.”
 
  
  
  
  “
Al gunsestudoscomprovam t
axasmaisalt
asdecancronocolodoútero
em mul heresquet i
ver
am um oumai sparcei
rossexuai
snãocir
cuncidados”
,
di
z ele.Penso que é absur do per
miti
rque um pr obl
ema de saúde das
mulheresdet er
mineocompor tament
odoshomensmai sdoqueum probl
ema
desaúdedoshomensdet ermineocomportamentodasmulher
es.

 
  
   
  
 Háindicaçõesdequeaci rcunci
sãoreduzor i
scodecont r
acçãodeSIDA
quandonãoéusadopr eservat
ivodurantear elaçãosexual.Noentant
o,est
as
“i
ndicações”t êm pouco peso quando os médi cos encoraj
am o uso de
preservat
ivocomomei omaissegur odeterrelaçõessexuais.

 
  
  
  
  ODr.Morri
sadmi t
equeaci rcunci
sãotem r
ealmentealgunsri
scos,tai
s
comosangrament oexcessi
vo,infecções,apossívelnecessi
dadedecirurgi
a
adi
cional
,bl
oqueamentodoner vodor saldopéni
semor t
e.Masnãoconsi der
a
qual
querdestesr
iscosséri
oouf requente.

Concl
usão

 
  
  
  
  
  
 A questão da di
mensão dos vár i
os ri
scos e benefíci
os da cir
cuncisão
conti
nuará a serobvi
ament e cont
rover
sa.No ent anto,nenhum dos r i
scos ou
benefí
ciosconsi
der
adospareceserdegr andei mportânci
apar aoshomens.Sendo
assi
m,aquest ãodosdi r
eit
oshumanosdever áprevalecer.Poroutraspalavr
as,o
homem deverápoderoptarsepr et
endeounãoest aoper açãoirr
eversí
vel,oque
si
gnifi
caquenãodeveráserfei
ta,pel
omenos, ant
esqueat inj
aaadolescênci
a.

 
   
  
  
 É i mpor tante sal i
ent
arque est a operação não é compl etamente
reversí
vel.Opr epúci opodeserr estaur
adocomof or
madecobr i
ragl ande,no
entanto,ast er
mi naçõesnervosasnãopodem sersubst i
tuí
das.Dadoquea
minhaposi çãoaquiéf i
losóf
ica,podeserpossívelargumentarcom razõesde
natureza r eli
giosa par a ultrapassar est
as considerações sobre direi
tos
humanos, casoospai ssejam judeusoumuçul manos.Dequal quermodo, não
soumui tocompl acentenestepont o.

CAPÍ
TULO3:VI
OLAÇÃO:TERAFACAEOQUEI
JONAMÃO

Oquequerquef
aça,
meucar
o

 
  
  
   
  
  Aconteceu-meuma coi sa surpr
eendent eenquant otrabalhava nestelivro:
Quandoest avaar eceberumaf ormaçãopar aprofessores,al
gunsf eminist
asder am-
meomel horargument opararefut
arasuaposi çãosobr eaviolação,doquequal quer
outro que eu consegui ri
a encontrar
!(
1)  De f act
o, este gr upo, constit
uído
pri
ncipalmentepormul heres,sãoumasf emi ni
stas( edeesquer da,geralmente)tão
determinadasquequaset enhoquemebel iscar.Ei
soqueacont eceu.

Um dost
emasquedurouum di
adefor
maçãofoiosexocer
ebr
al,
baseadonum l
ivr
o
com omesmotit
ulo(
2).Apósseterfal
adoum poucosobreasdifer
ençasentr
e
psicologiafemini
na e masculina mencionadas no refer
ido l
ivro,o moder ador
,
dir
igindo-seàsmulheresdaaudiênci
a,di
ssequalquercoisadogéner o:“
Sabem oque
acont ecequandodizem aosvossosmaridosparanãovoscompr arem um pr
esente
deani versár
io,
eel
enãocompr a? ”

 
  
  
  
  For
mou-
seum cor
odeconcor
dânci
acompl
acent
epr
inci
pal
ment
eent
rea

audi
ênci
afemi
nina.Ésupost
ooshomenssaber
em quepr
eci
sam decompr
arum

pr
esent
e.Écl
aroqueeuapanhei
logoaopor
tuni
dadepar
adi
zer
,“Éexact
ament
e

comoavi
olação.Amul
herdi
z‘não’
,ehomem er
raf
açaoquequerquef
aça.

 
  
  
  
  For
mou-seumasur pr
eendida,masquaseunanimaretal
iaçãode“não!”
damesmaaudi ência.(eupoder
iateracr
escentadoquenumasi t
uaçãodest
as
um homem poderiaacabarnapr i
sãoporterf
eitoumaopção,ouperderoseu
casamentoporterfei
toaoutra.
)

 
  
  
  
  Assi m,seumamul herdi z“
não”signi
fi
cando“si
m”numasituação,e“não”
si
gnificando“ não”noutra,ésupostooshomensmági caoutel
epaticamente
i
ntuí
r em osi gni
fi
cadocor rect
oeactuardeacordo?Apenasosquebenefici
am
dest
af aculdadepodem dizerqueist
ofazsenti
do.

 
  
  
  
  Esteinci
dentei
lust
raum cert
onúmer odepont os:Um équeai nsist
ência
f
emi nist
adequesempr equeumamul herdi
z“ não”querdi zer“não”éuma
ment i
ra,comoCami l
lePagli
a,feznotar,emboraseconsi dereasipr ópr
ia
f
emi nist
a.Equemui t
oshomensf oram condenadospor queest adoutri
nase
t
ornouof ici
alem al
gunstri
bunai
s.

 
   
  
  
 Outropontoéqueper miti
ndoqueapenasasf eministastomem apal avra
em polít
icasdesexoougéner o,secr i
ouumasoci edadeem queasmul heres
têm a faca equei jo na mão,enquant o oshomenssão col ocadosnuma
sit
uaçãodeser em pr esosport ercãoeser em pr esospornãot erem.Por
outraspalavras,oshomensoci dent aistêm cadavezmai squeescol herentre
evit
arem relaci
onament osouar ri
scar em- seaser em condenadosporvi ol
ação.
A situação mascul ina de sempr e-a-perderexist etambém no t ri
bunalem
processosdedi vórcio ou devi olênci a domést i
ca.Est assi t
uaçõessão o
result
adoi nevit
áveldai nsti
tucionalizaçãodegr uposdepr essãof emininos
enquantosei gnor am ousedesencor ajam gruposdepr essãomascul inos,que
éoquef azem osmei osi nfl
uent esoci dentais.Resumi ndo,est apol í
ti
cade
exclusãodasper spectivasmascul inasconduzi r
áaumaúni caconcl usão:um
movi mentocontr aof eminismo.

 
  
   
  
 Opont ofi
nalqueest aanedot ail
ustraécomoopol it
icamentecor r
ecto
estáperfei
tamentepr eparadopar anegarverdadesóbvi
asef orçarasuaf épor
si
mpl espesodenúmer os.I stopodever -
sepel ocorode“ nãos”queomeu
coment ári
osuscitou.Par af alarver
dade,nodi aseguint
epar ecequeomeu
pontodevi stati
nhaat ingidoal gumaextensão,jáqueasuar etal
iaçãof oi
provavelmenteot remerdej oelhosdaspessoasquer econheceram aher esi
a
quando aouvi r
am.Masdevo acr escentarqueprepareio ter
reno dur
ante
vári
osanos,com aint
roduçãodeheresi
asanti-
femi
nist
as.Masnest econt
exto,
oseupr econcei
toconti
nuari
aaprevalecereami nhacarrei
rasofrer
iavár
ias
consequênci
as.

Hábasi
cament
eduasmanei
rasdeol
harpar
aavi
olação:

1. Encontrarmai
smanei r
asdedi zerqueohomem éum serdemoní aco,
possivel
mentecomo reacção à negação da sua cul
pa sobr
eo abor
to(a
aproximaçãodeext
remafemini
sta)

2. Compreendendo-
aet
omandoumaat
it
udepar
apr
eveni
rouat
enuarassuas
consequências.

 
  
  
  
  Euoptopelasegundaapr oximação,eestecapí
tul
ovaiinci
dirnaviolação
masculina/f
emininaqueéaf ormamai sconheci
da.Noentanto,
outrasformas
como a violação f
emi ni
na/f
emi nina,podem ocorr
er,t
alcomo r elat
ado no
art
igo,“Fuiviol
adaporout r
amul her”(
“Iwasrapedbyanotherwoman” ,Cleo
magazine,NewZeal and,August1999) .

Ocont
ext
oanat
ómi
codevi
olação

 
  
  
  
  Sepensaqueoshomenssãomauseasmul heressãoboas,equeas
mulheressãosempr eviti
masnumar el
açãosexualheterossexual,equea
vi
olaçãoésemprecul padohomem, nest
ecasonãodevecont inuaral er.Est
e
capit
ulonãoéparasi .Comoveremosnocapít
ulosobr eigual
dade,homense
mulheresnãotêm umar el
açãodesimetri
aeem par t
ealgumai stoestámais
cl
aramentedemonstradoquenumar el
açãodenamor oenumar elaçãosexual.

 
   
  
  
 Podemoscomeçarcom af altadesi metr
iareci
procadaanatomiagenital
dohomem edamul her
.Homensemul her
esnãot êm umaanat omiagenital
reci
procament e si
mét r
ica ou i dênt
ica. Em vez di sso,t êm anatomias
compl ementares.Como t odos sabemos os homens t êm um pénis e as
mulher est
êm umavagi na.Opéni sajusta-
serazoavelmentebem àvagi nao
quecom f requênci
adápr azeraambososcompanhei rosepoder esul
tarna
concepçãodeum f il
ho,oquepodeserumaconsequênci adesejadadeste
procedimento.

 
  
  
  
  Agora,eunãosout écniconem especi
alistade KamaSut r
a,maso
ânguloteráqueserocor rectooucasocont r
árioamul herpodemagoaro
pénisdoseucompanhei ro.Dest emodoémelhorpar aohomem determi
naro
ânguloporqueapenaselepode, inst
ant
aneamente,saberseéounãoomel hor
,
parapreservaroseupéni
s.

 
  
  
  
  Natur
alment
e,quenãoest
ouasermui t
orígi
donest econcei
to.Outras
posi
çõesquenãoapenasaposiçãodemissi
onári
osãovi ávei
s,enãoapenas
vi
áveis.Noentant
o,nãosãot
ãocomuns,nem t
ãofrequentementeprat
icadas
comoaposi
çãodemi
ssi
onár
io.

 
  
  
  
  Osel
ement
oscr
uci
aisqueeuquer
oressal
tardest
aexposi
çãosãoas
seguint
es:

1.
 oact
osexualéumapr
áti
caadoi
s;

2.
 namai
ori
adoscasos,
algumaf
orçaoupr
essão,
tem queserapl
icadapel
o
homem;

3.
 em muit
oscasos,amulherofer
eceal
gumar esi
stênci
aaest
afor
ça,pel
o
menospar
ault
rapassarosmúscul
osdavagi
na.

 
   
  
   Destemodopodemosverj áqueavi olaçãoéumaquest ãodegr au.Na
verdade,l ongededi scordarcom asf eminazisquecl amam que“ todosos
homenssãovi oladores”,euconcordocom el as.Oshomensquepar ti
cipam
numar el
açãohet erossexualsãoquasecompel i
dosausarf orçacont raa
resi
st êncianaturaldamul her
,oquepr ovavelment
eéabr angi
doporal gumas
definiçõesdevi ol
ação.Ohomem t em um pénisquet em queestarerectopara
quear elaçãosexualpossat erl
ugar,ecomument e,opéni sdeveserf orçado
numapequenaaber turapar aqueapenetraçãoocorra.Estesfactossignif
icam
queapsi cologi
adeum homem exci tadotipi
cament edeveserdi fer
entedade
umamul herexcit
ada.

 
   
  
   Asf emi ni
stasquecl amam queavi olaçãonãoéact osexualmasum
acto de vi olênci
a est ão er radas.O ar ti
go “ as causas do compor t
ament o
criminal–por quef azem elesi sso? ”( “
TheCausesofCr i
minalBehaviour-why
do t heydo i t
?”)most ra o cont rário,a j ul
garpel o pr
ópri
ot estemunho de
violador es.Osvi ol adoresdecl arar am queoi mpul soparatersexocom uma
mul heradul ta é a pr i
ncipalcausa do cr ime (3) .Todos os estudos que
concl uíram queavi ol
açãoéor esul t
adodef úriaouper dadecont r
olo,t
êm que
serr evistospori nvest i
gador esquenãoest ejam sobaameaçaf eminista.As
femi nistast êm umaf ort
emot ivaçãoi deológicapar aprovarqueavi olaçãoé
um act odevi ol
ênci a,equal quer“ investigação”ef ectuadaporelasnest aárea
estál i
mi tadaport erumaf inal i
dadepr évia.

 
  
  
  
  Estafi
nalidade,em al gunspaíses,foilevadat ão l
ongequeapena
máximaporvi ol
açãoémai orqueapenamáxi maporassassi nat
o!NaNova
Zel
ândia,porexempl o,existeoconcei t
ode“ detençãopreventi
va”
,ist
oé,um
per
íododedet ençãonãodef ini
do,queéi mpostoacr imessexuaismasnão
aosdeassassinato.Aqui ,talcomonoscasosdeabor toededi vórci
o,oval
or
que a sociedade at ri
bui aos di r
eit
os e conveni ênci
as das mul her
es
ul
tr
apassam osdi rei
tosdoshomensedascr iançasnascidasounão.

 
   
  
  
 Def acto,adi scussãosobreseavi olaçãoenvol vesexoouvi olênci a,
perdeuem par tearazãodeser .Nóstemospal avrascomo“ sexo”
,“vi
olênci a”,
“prazer”e“ dor”quenosper mi
tem di
vidi
romundoem concei t
osarbit
rários.A
própriarealidadeéamor f
a.Exi
stemuitopoucadiferençaentr
eum actosexual
eum act odevi olência.Serámuit
acoinci
dênciaseaspal avr
asacimapoder em
corr
espondertotal
menteareacçõesbioquí
mi cascomplet
amentedist
int
ase
separadas.Não sou bi
oquí
mico,no entant
o,posso esperarque al
gumas
i
nvestigaçõesnest
aár
easejam f
eit
aseexami ná-l
ascui
dadosament
e.

 
  
   
  
 Aprát
icasexualnavul
garposiçãodemissionár
ioéum actodevi ol
ência,
comoseexpl icouaci
ma.Destemodo,nãoháum ní t
idali
nhadedi vi
sãoentre
prazeredor .Ist
osãoexper i
ênci
assensor i
ais,eumassãocl aramentede
prazereout r
as,clar
amentededor ,com umaár eadedi visãopouconí t
ida
entreel
as.Assim cer
tosact
ossãosi mul
taneamenteactossexuaiseactosde
vi
olênci
aeaspessoaspodem sentiraomesmot empoprazeredor.

 
   
   
  Bastantesexperiências,especial
menteem j ogossexuais,sãoum pouco
dolor ososemai squeum poucoact osdepr azer .Quantasmor dedurase
unhadasnãof azem partedeal gunsact ossexuai s?Noent anto,comoaquias
“ví
timas”sãoger almenteoshomens, asfeministasnãoencont r
am lugaronde
referirest e assunto.Ser vi
dão e sado- masoqui smo são apenas al gumas
práticasdoespect r
odecompor tamentossexuaisenãoéest aadi ferençaem
rel
açãoao“ sexonor mal”.Osf i
lmesdepor nograf i
aemor te,port err
ívei
sque
sejam, sãoapenasum casoext remodesexo/ violência.

Ocont
ext
osoci
aldavi
olação

Asdi f
erençasentreocompor tament osexualdoshomensedasmul heressão
em cer tamedidaequi val
entesàsdi f
erençasdasuaanat omia.Porout ras
palavr
as,oshomenst êm o pr i
ncipalórgão (ar
ma)do act o sexual,esão
também osquet omam ai ni
ciat
ivadacor t
e.Asmul herestêm or eceptáculo
paraoact osexual,tendem aserquem r ecebeacor t
e.É,dopont odevi sta
biol
ógico,geral
menteef i
cient
epar aamul hercomportar-setãopassi vament e
duranteacortecomoof azduranteopr ópri
oactosexual.Domesmomodo, do
pontodevi st
abiológi
co,éef i
cienteparaohomem compor tar-
sedemodot ão
agressivonacortecomonoact osexual.

Ist
opor quequeramul herquerohomem podem apl i
caromesmogéner ode
expect
at i
vas (el
a:“deixá-l
ot era i ni
ciativa;ele:“ É meu deverf azera
penetr
ação”).Seri
aum poucoesqui zofr
énicoseamul hertomasseai ni
ciati
va
durant
eacor teesubitamenteseconver tesseàpassi vidadeduranteopr ópri
o
actosexual.Em termosdehor monaseest r
utur
asdeper sonal
idade,duvido
queoserhumanopossaevol ui
rnestesentidocontraditór
io.

Dadoquet odososhomensenf rent


am anecessi dadedel idarcom ar ej
eição
frequent
eoui ndi
ferençaaparente(easmul heresnão) ,asobr evi
vênciada
espécieexigequeohomem adopt eumaat i
tudedei nsensi
bili
dadeàapar ente
rejei
ção.Ovel hoprovérbi
o“nem odiabot êm af úri
adeumamul herrecusada”
tem senti
doapenasseamul herforr ar
ament er ecusada.Ol ei
torcertamente
quenãot em ai mpressãodequehaj am milhõesdemul heresmovi mentando-
sei mpacienteeenr aiveci
damenteport er
em si dor ecusadas.Asmul heres
podem sent i
r-
serecusadasalgumasvezesnosent i
doem quenãor ecebem a
atençãodohomem queandam at entaratrair
.Masi stoémui t
osuaveem
compar açãocom aexper i
ênciaf r
equentedohomem em f azerumapr oposta
cl
araaumamul herqueor ejei
tadef or
macr uelehumilhante.Nãoseconhece
nenhum pr ovérbiodotipo“ nem odiabot êm afúri
adeum homem r ecusado”
pelasimplesr azãodequeserr ecusadoporumamul heréexperiênci
acomum
àmai ori
adoshomens, quenãopoder i
am fazerasuavidanor malseti
vessem
ataquesdef úriacadavezquei ssoacont ece.

 
  
  
   
 Háaquit ambém umaquest ãodest atus.Sósepodef i
car“ f
uri
oso”se
senti
rque se per deu o domí nioef oihumi lhado.Par a uma mul her

humi l
hante expor-
se à r ejei
ção apenas par a serr ejei
tada,enquant o um
homem não t em o géner o de status ou orgulho no contexto no j
ogo de
seduçãoquel hedáol uxodesesent irhumi l
hadopel ar ej
eição.O homem
podesent ir
-sedeprimido,cert
ament e,masnãof uri
oso.(Naver dade,ohomem
quesesent eenraivecidopelarejeiçãoéger alment econsideradoperigosoe
potencialcri
minoso.)

 
   
  
  
 Estarejei
çãopodeporvezessermui totraumát i
ca,especi al
ment eem
rapazesadolescentes.Dest emodoum homem t eráqueseconf ormarcom o
celi
batoouapr enderaseri nsensível
.Háapenasumal inhamui toténueent r
e
estament al
i
dadeeament alidadedeum violador,eéi nevitávelqueest eli
mi t
e
se cruze de tempos a t empos.Dest e modo,no cont exto, da def i
nição,
reconhecimentoeper seguiçãodecr i
messexuais,éum t ant oinjustocondenar
duramenteoshomensquecr uzem est
eli
mi te,part
icularment eenquant ose
permiti
ràsmul herescompor tar-
secomoquer em sem cor rerem qual querri
sco
l
egalsério.

Oconcei
tol
egaldevi
olação

 
   
  
  
 Temosquedeci dirquando,eem queext ensão,vi ol
açãoepassi vi
dade
femininasão doi sladosdamesmamoedagenet icament eprogramada,e
entãopr oject
ardeacor doonossosi st
emal egal.Um pr oblemasi gni
ficat
ivoé
odoef eitodapr opagandaf emini
stasubtil
,ecomoel et entadeixaramul her
com af acaeoquei j
onamão.A mul herdá-seaol uxodeesper arqueo
homem t omet odasasi ni
ciati
vas,edepoisacusá- l
odevi olaçãoquandoeda
formaquequi ser.

 
   
  
  
 Osmascul i
nist
asdever ãoexigiri gualdadesexualnaár eadoscr i
mes
sexuais.Ost i
posdecr imesqueasmul herescomet em dever ãosermai s
durament epenali
zadosdoquesãonopr esente.Par acontrabalançarocr i
me
deviolação(amenosqueest esej
adeal gumamanei radesvalorizado),sugiro
quehaj aum pr ocessolegaldepenal izaramul herem gr auequi valentepor
fal
harnat omadadei ni
ciat
ivaem r el
açõessexuai s,ou,em al ternati
va,por
rej
eit
arum homem quandopossaserar gument adoquef oielaqueodei xou.

Mul
her
esem vant
agem?

 
  
  
  
  Naprát
icaenaesmagadoramaior
iadoscasos,ohomem tem quet
era
i
nici
ativanor
elaci
onament
osexualcom amul
heraof er
ecerr
esi
stênci
anuma
atitudequevaidedesencor aj
ament oact i
vo(fr
equent emente,mascl ar oque
nem sempr e,cedendo à medi da que o homem i nsi
ste),até à apar ente
i
ndi ferença,dequalquermodocom um nãodesencor ajamentoambí guoecom
sinais de r ecepti
vidade.Um est udo afir
ma termost rado que,em l ocais
frequent adosporsol t
eiros,épr incipal
ment eamul herquet omaai nici
ativa
sexual .Esteest udoi ncluiopr imeirocontactofísi
co,noent anto,oest udo
apar entement eincl
uí oot oque“ inci
dental
”ou“ quase- i
ncident
al”dohomem
pelamul her.Ist
opoder ásert í
picodaposi çãogeraldamul herdenegaçãono
relacionament o sexual.Dest emodo,éact ual
ment ecl aro,queo r isco da
transiçãodoconheci ment ocasualpar aum r el
acionament of í
sicoousexual
cont i
nuaaserumar esponsabili
dademascul i
na.

 
   
  
  
 Relati
vamenterecente,
oconceit
ode“ épocadevi ol
ação”at
ingiuosseus
valoresmáxi mos,part
icul
armentenosEstadosUni dosdaAmér ica.Daquio
aparecimentodaEscol adePol íci
adePr evençãodasOf ensasSexuai sde
Antioch( 1996)aqualsecent ranaseguintedef i
niçãode“ consentiment
o”:
“Acto de vol unt
ari
smo e concor dânci
a ver balpar a se envolver num
compor tamentosexualespecí
fi
co”.

 
  
   
  
 Oquehádenovonaépocadevi ol
açãoéquer epr
esentaumamudança
nadef ini
çãodevi olação.Previ
ament e,amaioriadaspessoasassumi aque
vi
olação er a a penetração sexualf or
çada de uma mul hersem a sua
concordânciaexplicit
a.Istoécompl etamenteinjust
oparaohomem.Como
Thomas( NotGuilty:I
nDef enceoftheModer nMan,London: Weidenf
eldand
Nicholson,1993)referi
u:

 
   
  
  
 Parecehaverpoucapossi bi
li
dadedeum r apaznãopoderseracusadode
viol
ação.Paraosr apazesai ndaseesper aqueconvi dem asr apari
gaspar a
sair
,bebam unscoposcom el as,l
hesdecl ar
em amoret er
noeent ãof açam a
tent
ativa..
.senãoast ent
arem seduzir,asrapari
gassentem-seof endidas(e
começam af azerdif
amaçõessobr eaviri
li
dadedor apaz–Pet erZohrab).E..
.
podenuncachegaromoment oem queor apazpergunteclar
ament e,“Posso
meter”eobtenhaar espost
a“ si
m”( op.ci
t,pag.178)

 
   
  
  
 Eent ãoaquiest áovel hoproblemadamul herquediz“não”querendo
dizer“sim”,quejár eferiantes.Muitasf emini
stasnegam queistoaconteça,
masThomas:NotGui lt
y:InDef enceoft heModer nMan,London:Weidenfel
d
and Ni cholson (
1993)ci t
a um i nquérit
o de 1991,conduzido entre as
estudantesdoDepar t
ament odePsi col
ogiadaUni versi
dadedoTexas,onde
cercade50%dasi nquiridasadmi t
iudizer“não”apropostassexuai
squando
realmentequeriam dizer“ si
m”ou“ t
alvez”.Oshomensdevem conhecerest e
génerodecompor tament odasuapr ópri
aexper i
ênci
a.

Ocont
ext
opol
ít
icodavi
olação

Eupormi nestoudeacordocom Bar


baraAmi el(
referi
doporThomas:Not
Guil
ty:I
nDefenceoftheModernMan, London:Weidenfel
dandNichol
son,
1993,
pags178-9),
queescreveuqueofeminismo..
.
.
..mudouoseuobj
ect
ivodei
gual
dadeent
reossexospar
aoobj
ect
ivopol
ít
icode

poderpar
aamul
her
,eest
áagor
aacami
nhodel
egi
slarsobr
eaexi
stênci
adehábi
tos

decor
tecom basebi
ológi
capar
aasnossasespéci
es.
..Asf
emi
nist
aspr
etendem que

asexual
idademascul
inasej
air
rel
evant
efaceàl
eicr
imi
nal
.Asmul
her
esdevem ser

l
ivr
esdeseenvol
verem qual
quert
ipodecompor
tament
oqueseaj
ust
eàsuapr
ópr
ia

sexual
idadesem ol
haràsconsequênci
as.Est
alógi
cavêohomem comoum si
mpl
es

vi
brador
.Amul
herpodepegar
-l
hes,
li
gá-
los,
usá-
losedepoi
s,seobot
ãodedesl
igar

nãof
unci
onar
,pr
ocessam j
udi
cial
ment
eof
abr
icant
epel
osest
ragos.

Também concor
docom aconcl
usãodeAmi
elem queat
rásdet
odaest
aquest
ãode

épocadevi
olaçãoháum obj
ect
ivoocul
toquesepodevernof
act
odequeaschef
es

mai
svel
hasdaOr
gani
zaçãoNaci
onal
deMul
her
esAmer
icanas(
USNOW)
,amai
or

or
gani
zaçãof
emi
nist
adaAmér
ica,
eram l
ésbi
cas.Dever
iaserpsi
col
ogi
cament
edur
o

par
aasact
ivi
stasf
emi
nist
asat
acar
em homensdamanei
raqueof
azem,
seao

mesmot
empoest
ivessem emoci
onal
esexual
ment
eenvol
vidascom homens.

 
  
  
  
  Clar
amente,muit
asescr i
toraseactivi
stasfemi
nistasodei
am homens,
possivel
menteporquesãol ésbicas.Qual
querum queleiaoSCUM Mani festo,
porexemplo,fi
casem qualquerdúvi dadequeéopr odutodeum ódi
ol ésbico
aohomem, oumisandr
ia,
travestidadeteor
iapolí
ti
ca:

Avi
danest
asoci
edadeque,
noseumel
hor
,éum compl
etobur
acoesem nenhum

aspect
oquesej
arel
evant
epar
aamul
her
,per
maneceum l
ugardemul
her
es

r
esponsávei
s,com sent
idocí
vicoebar
ulhent
assoment
epar
ader
rubarogover
no,

el
imi
narosi
stemamonet
ári
o,i
nst
it
uiraaut
omaçãocompl
etaedest
rui
rosexo

mascul
ino(
pri
mei
ropar
ágr
af heScum Mani
odet fest
o).

 
   
  
  
 Ist
opodeser ,em certosentido,umasi t
uaçãodogéner oovo-e-
gali
nha:
algumas mulheres podem t ornar-
se l ésbicas porse t erem junt
ado a um
movi mentofeminist
a eencont r
ado f emi nist
asl ésbi
cas,out r
aspodem t er
começadocomol ésbi
caseencont raram depoi somovi ment ofemini
stacomo
mei odeexpressarasuaaver sãoaoshomens.Out r
asai ndapodem tersido
bissexuai
s ou com t endências lésbicas que encont raram no movi mento
feminist
aoambi entepr opí
cioqueasconduzi uaol esbianismoem vezdeà
het
erossexuali
dade.Algumaspodem mesmoter
-sej
unt
adoamovi
ment
osde
mulheresparaencontr
arem companhei
ras!

Br
ownmi
ll Agai
er( nstOurWil
l,
NewYork:Si
mon&Schuster
,1980)est
abel
eceu
umat
eor
iadevi
olaçãomuit
oradi
cal
,oumesmomisandr
ist
a:

Acapaci
dadeest
rut
uraldohomem par
aavi
olaçãoeacor
respondent
e

vul
ner
abi
li
dadeest
rut
uraldamul
hersãot
ãobási
casnaf
isi
ologi
adeambosossexos

comoopr
ópr
ioact
osexual.
..anat
omi
cament
e,poder
emospr
etendermel
hor
ara

ar
qui
tect
uranat
ural
,masest
aespecul
ação,
ami
n,par
ece-
mei
rr
eal
ist
a..
.No

ambi
ent
enat
uraldevi
olênci
aem quevi
veuohomem eamul
herpr
imi
ti
va.
..a

vi
olaçãot
ornou-
senãosóumapr
err
ogat
ivamascul
i
na,
mast
ambém umaf
orma

bási
cadedemonst
raçãodef
orçacont
raamul
her
,opr
inci
pali
nst
rument
ododesej
o

del
eedomedodel
a..
.Énem mai
snem menosqueum pr
ocessoconsci
ent
ede

i
nti
midaçãopel
oqualt
odososhomensmant
inham t
odasasmul
her
esem est
adode

medo.(
Brownmi
ll
er1980,
232-
233)
.

ApesardeBr
ownmi
ll
ert
erevent
ual
ment
erepudi
adomui
t sseem Agai
odoquedi nst

OurWi
ll
,est
apr
etensãof
oimesmoassi
m mui
toi
nfl
uenci
ador
a,par
ti
cul
arment
ea

i
dei
adequet
odososhomensconsci
ent
ement
emant
inham t
odasasmul
her
essobo

medodeser
em vi
oladas,
oqueéumaest
rondosament
ir
a.Nãoécer
tament
ever
dade

par
ami
n,eduvi
doquesej
aoúni
co.Quandopensoem vi
olação,
det
odo,
nuncame

ocor
reuqueahi
pot
éti
capossi
bil
idadedevi
olaral
guém mepudesset
razeral
gum

sent
iment
odepoder
.Apenaspensoni
ssoem t
ermosdecomoeumesent
ir
iadepoi
s.

Set
odasasmul
her
esr
ecei
am servi
oladaséout
racoi
sa,
easf
emi
nist
ast
êm

t
rabal
hadoar
duament
epar
aincut
irest
emedoem t
odasasmul
her
es.

Cont
udo,
Brownmi
ll
ert
em r
azãonum aspect
oocul
toem t
odaest
eexager
o:é

pl
ausí
velsuger
irqueapossi
bil
idadedequaset
odososhomenspoder
em vi
olar

quaset
odasasmul
her
esi
ntr
oduzaal
gumacornopoderder
elaci
onament
oent
reos

sexos.Domesmomodo,
por
ém,
poder
íamosdi
zerqueof
act
odequal
quermul
her
podergr
it
arporvi
olaçãoapósqual
querr
elaçãosexualt
ambém vácol
ori
ropoderde

r
elaci
onament
oent
reossexos.

 
   
   
  Asmul heressão,em ger al
,compar ativamentemai spassivasnuma
relaçãosexual ,enumar el
açãocom penet raçãoem par ti
cular.Destemodoo
homem cor resempr eor iscodequeo“ não”deumamul her,quenor malmente
significa“sim”( eémui tocomum,comovi mosnoi nquér i
tocitadoaci ma),
possa depoi s ser r eclamado como quer endo signifi
car “não”.I sto é
especi almenteocasodassoci edadesondeéact ualment epossívelauma
mul herpr ocessaropr ópr i
omar i
doporvi olação.Avi olaçãot em queservi st
a
nocont extodaépoca,doshábi tosrespeitantesapr eli
mi naresepenet ração,
pressõesepr áti
cas.Br owmi l
lerfal
ouda“ capacidadeest rutur
aldohomem
par aavi olaçãoeacor respondentevulner abil
idadeestruturaldamul her”.O
out r
ol adodamoedaéacapaci dadeest ruturaldamul herpar aserpassi vae
ambí gua,eacor respondent evul
nerabil
idadeest r
utur
al dohomem àr ecusae
af alsasacusações.

 
   
  
  
 Ocont rasteent r
epéni set estículosdeum l ado,evaginaeovár iospor
outro,ér el
evant edaquest ãodai gual dadelegal
.Terumavagi na,tornaa
mulhermai spr opensaaserví t
imadoqueaseragent edavi olação,enquant o
terum pénist ornaohomem mai spr opensoaserví ti
madef alsasal egações
de vi ol
ação.Se i nclui
rmos “ consent imentor el
uctant
e” na cat egor i
a de
“vi
olação”,como al gumas f emi nistas fazem,ent ão o homem pode ser
i
gual mente“violado”dest emodo.Edeacor docom um i nquér i
tocitadopor
War renFarr
ell,i
stoér azoavelment e comum.

Pr
oject
o-l
eidedi
rei
tosdoact
osexual
?

 
   
   
  Asf emi nistasvent il
am ai deiadequequal querhomem quesi ntat ão
fortesnecessi dades,nãoconseguel i
teralment econt r
olar-
seasipr óprio.Não
seicomopodem el asconhecerest epossí velf acto.Possivel
ment etudoi sto
significaqueamul hernuncat em estessent iment os.Cer t
ament eum sistema
l
egalnuncadever ápedi rqueum homem par eumapenet r
açãoamei o.Nem
deveumamul hert erodi reit
odeesper arqueum homem secont rol
eat al
pont odepar arumar el
açãosexuali niciadaquandoel adi z.Reclamoi stona
qual i
dadedeact i
vistadedi rei
tosdoshomens!Oshomenst êm queteralguns
direit
osnoact osexual ,eest eprecisadeserum del es.Um homem nãoé
simpl esment eum vi bradorvi voquer espondeaochamament oousi nalda
mul her .Ohomem nãopodeserl igadoedesl igadocomopar eceserodesej o
deal gumasmul heresedosi stemal egalf eminista.Possivelmentepreci
samos
deum pr ojecto-leidedi r
eit
osdoact osexual ,com est epont onoseuar tigo
primei ro.

 
  
  
  
  Háentãooassuntodasbol
asazui
s.Otrabal
hoderefer
ênciadomédi co
Rosenfel
d(Sympt
oms, NewYork:
Bant
am 1990)cont
ém apassagem segui
nte:

 
  
 Out r
acausadadort esti
cularéumar el
açãosexualnãocompl et
ada.A
congestãor
esul
tant
edostecidosdoescr
otocausador
.Asituação,
conheci
da
ent
reaquel
esqueasof
rem por“
bol
asazui
s”,
éremedi
ável–masnãoporum
médico!

 
  
  
  
  Amulhernãosofr edoranálogaporumar el
açãosexualnãocompl et
ada,
eem sociedadesondeamast ur
baçãoéal t
amentedesaprovada,um homem
podechegaraum est adodel utacontraacompul sãosexualdeviol
aruma
mulherdevidoàpr essãof ísi
cadesel iber
tardasuador .Istonãot ornaa
vi
olação descul
pável( moralou legalmente),mas coloca o homem numa
si
tuaçãodifer
entedaquelaqueamul herenfr
enta.

Concl
usão

 
  
   
  
 A questão da vi
olação precisa de serr
epensada nas soci
edades
ocidentai
s.Talcomooutrasquest õesdehomensepai s,est
adeveráser,e
provavelment
eserá,
um duploataqueaost at
usquo:

1.
 
  
  Gruposespeci
ali
zadosem homensconcent
rar
- ãonum l
se- obbyi
ngpar
aa
mudançadel eisespecí
fi
cas.

2. 
  
  O sacti
vistasdosdi rei
tosdoshomensem ger algradual
mentef ar
ãoa
soci edadecompr eenderqueossent iment
os,inter
essesedirei
tosdoshomens
epai s,precisam desert i
dosem contaaquandodat omadadedeci sões
l
egi slati
vas e admi nistrati
vas que os possam af ect
ar.Isto apli
car
-se-á
gradual menteal eisrelacionadascom aviol
açãoe,t ambém,aout raspartes
dosi st
emal egal.

Nest
econt
ext
o,oscost
umesdassoci
edadesondeasmul
her
esf
azem um esf
orço

par
aser
em modest
asesecol
ocar
em napel
edoshomens,
nuncamai
spar
ecer
á

est
ranho.El
asser
ãoumasol
uçãopar
aum vel
hopr
obl
ema,
Asmoder
nassoci
edades

f
emi
nist
ast
omar
am oobj
ect
ivodeasmul
her
es“
poder
em t
ert
udo”–i
stoé,
se

al
gumacoi
saderer
rada,
acul
paépost
asobr
eohomem.I
stoéi
njust
opar
aohomem.

 
  
  
  
  Nãovejoumaut opi
aóbvia,t
ãodepressaquantooexigeapreocupação
com aleidaviol
ação.Avi
olaçãoéum pr
oblema.Partedoprobl
emaéqueal ei
est
áai ntervi
rnasáreasdacorteedoact osexual
,eestasáreasnãof azem
i
gualpressãoem homensemul her
es.

CAPÍ
TULO4:ASMENTI
RASDAVI
OLÊNCI
ADOMÉSTI
CA:OHOMEM NUM
BECOSEM SAÍ
DA
I
ntr
odução

Ei
sum i
nter
essant
ear
ti
godej
ornal
:

 
  
  
   
 O mar t
elofezri
cochete:Nanoi tepassadaumamul hercom graves
perdasdesanguenacabeçaf oiassist
idanohospit
alapósteragredi
dooseu
mar i
docom um martel
o,.
..r
eferi
uapol í
cia.Oseumaridol
evantouum caixot
e
delixoeomar tel
ofezri
cochete,at
ingi
ndoamul hernacabeça,nãolhesendo
atr
ibuídascul
pas.
(1)

Est
anot
íci
afoipubl
icadaem l
etr
aspequenaseescondi
danumapági
nai
nter
iordo

j
ornal
.Set
ivessesi
doohomem quem sof
ressecomor
esul
tadodet
ert
ent
adoagr
edi
r

asuaesposa,
anot
íci
ater
iat
idohonr
asdepr
imei
rapági
naem gr
andesl
etr
as!Um

t
iposemel
hant
edear
ti
gopubl
icadonout
roj
ornal
neozel
andês(
propr
iedadedaf
il
ial

deWel
li
ngt
ondaAust
ral
ianAssoci
atedPr
ess)em 29deNovembr
ode1999r
efer
e:

 
  
  
  
  
  
  
 Tesour
anacabeça:Nof
im desemanaumar
ixadomést
icadei
xouum

homem deNewSout
hWal
escom umat
esour
aespet
adanacabeça,
ati
ngi
ndoo

cér
ebr
onumapr
ofundi
dadedeum cent
ímet
ro.Ohomem,
de24anos,
quecont
inuou

consci
ent
e,f
oil
evadodehel
icópt
erodeBat
hur
stpar
aSi
dneyaf
im desersubmet
ido

ai
nter
vençãoci
rúr
gica.

Oqueéespant
osonest
ear
ti
goéquenãof
oimenci
onadoquem f
oioagr
essor
,oque

medei
xaacer
tezadet
ersi
doumamul
her
.Também nãomenci
onouqualaacção

queapol
íci
atomoucont
raoagr
essor
,seéquet
omoual
guma.Seoagr
essort
ivesse

si
doum homem eaví
ti
maumamul
her
,oar
ti
got
eri
asi
doescr
it
odemanei
ra

di
fer
ent
e,com ênf
asenaodi
osi
dadedoact
oedoagr
essor
.

Amesmaabor
dagem dahi
stór
iaf
oif
eit oSydneyMor
apel ningHer
aldnomesmodi
a.

Quandopoucosdi
asdepoi
stel
efonei
àAust
ral
ianAssoci
atedPr
ess,
nãot
inham

qual
querr
egi
stodor
efer
idoar
ti
govi
stoqueapagam t
odososr
egi
stosel
ect
róni
cos

apósdoi
sdi
as.Par
ececl
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ist
as)abusam dasuai
nfl
uênci
a,aj
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andoa

i
nfor
maçãodemodoasat
isf
azerosseusobj
ect
ivospol
ít
icos.Dest
emodoocul
tam a
i
nfor
maçãoquer
epr
esent
aasmul
her
escomoagr
essor
eseoshomenscomoví
ti
mas

devi
olênci
adomést
ica,
det
almodoqueopúbl
icoémui
tomai
ssuscept
íveldeser

enganadopel
apr
opagandat
endenci
osapr
oveni
ent
edef
ont
esni
ti
dament
e

f
emi
nist
as.

 
  
  
  
  Como expl i
co al gures (por exemplo,capí t
ulo 13),os meios de
comunicaçãosãof or
tement etendenciososadesfavordohomem.Comoout r
o
exemplo,publ
icadoport odoomundof oiocasodacél ebrecantor
a,Wit
hey
Houston,queanuncioupubl icamente,tersi
doelaquebat eunoseumar i
do,e
nãoocont rár
io.Foipublicadoqueoseumar idofoipresoporterbati
doem
outr
asmul heres,masnuncasevi uumasugest ãodequeWi t
neyHouston
deveri
aserpresaport erbati
donoseumar i
do.Équeaci madetudoelaéuma
mulher!

 
  
   
  
 Est atí
sti
casobjectivasmost r
am quehomensemul heresbatem- seem
proporçõesi guais.Veja-seaext ensaeanot adabibliograf
iadeFi ebertem
www. csul b.
edu/~mf i
ebert/assault
.htm.Napágina237doHandbookofFami l
y
Viol
ence,edi tadoporVi ncentB.VanHassel t(Plenum,1998) ,Steinmetze
Luccar eferem queoshomenssãoagr edi
dospelasmul heresnumapr oporção
de1,47: 1.DomesmomodooGuar dianWeekl
y,em Fever eir
ode 1999,r ef
ere
um est udodoBr iti
shHomeOf fi
ce em quemost raque“ oshomens. .
.sãot ão
agredidoscomoasmul herespelas(os)seuscônjuges.”Num estudof eit
ona
NovaZel ândia,t
ambém f oivist
oquehomensemul heresseagridem com a
mesmaf r
equência.

 
   
  
  
 Quandoosj ornali
stasf al
am em par ci
alidadedosmei osdecomuni cação,
focam- senasi rr
elevantest endênciaspol ít
icasdosseuspr opri
etári
os.Os
j
ornalistasr arament esecr i
ti
cam ael espr ópri
os.Ospr opri
etári
osdosmei os
decomuni cação,noent anto,estãomai sinteressadosem f azerdi nheir
odo
queem f azerval eralgum pont odevi staem par ti
cular.Osedi t
oriai
seos
arti
gospr inci
paispodem,em al gunscasos,apr esentarum t om conser vador,
maséasel ecçãoeor ealcedasnot íci
asant i-
mascul inas( t
aiscomoosi t
ens
sobre vi olência domést ica)e a cober turat endenci osa,usando o cal ão
feminista,porj ornali
stasmandadosqueconst i
tuiai mprensat endenciosa
maisi nfluente.Por queat endenciosidadedeum ar tigonãoét ãoóbvi anum
edit
orialounum ar ti
godecapa,oci dadãocomum sent emai orrel
utânciaem
opor-se-lhenot odoouem par t
e.

 
  
  
  
  Num relatór
iode1999sobr eaver
iguaçõesjur
ídi
casdoscongressi
stas
americanossobr eactosviol
ent
oscontraasmul heres(VAWA)
,StuartMill
er
escr
eveu, di
ri
gindo-seàl
igaameri
canadepaisecrianças:

Maist arde,a i
mprensa apenas ent
revist
ou os advogados das mul
her
es
agredi
daser ecusou-seaacei t
arqualquerestudooucoment ár
ioquenão
conduzisseà“necessidade”demaisdinheiroparaaVAWA. ..
.Um repór
ter
arr
egalouosolhosper anteopensamentodequenenhum homem t i
nhasi
do
pri
vado dos seus fi
lhos devi
do a al
egações f
alsas .
..e escar
neceu dos
homensquesuger i
ram tão“absur
daidei
a”.

Vamosexami
narestasquest
õescom algum det
alhe.Sommer
s(“
Whost
ole
t
hefemi
nism?
”,Chr
ist
inaHoff
,1994,
pág.10)r
efer
e:

Nas úl t
imas duas décadas,. ..o est udo da vi
olênci
a conjugaltornou-se
sinónimodot ermo“abusodamul her”..
.Arazãopar aest
enomet endencioso
deve-seàênf asequet em predomi nadonoabusodohomem sobr eamul her
devidoàmai orvisi
bil
idadedasmul herescomoví t
imasdeviolênciafamili
ar..
.
o movi mento dos sem abr igo tornou isto possí
velaos i nvest
igadores
colocandoprontament eàdisposiçãoumaamost r
ademul heresdesejosasde
testemunharoabusoquesof reram.

A violênci
a domést i
ca éuma ar ma do ar senalfeminista.O f emi nismo é
actualmenteumai ndústri
aaut o-sustentadano mundo oci dental,eest áa
tentarusarasNaçõesUni daseout rasorgani
zações,comoaWor l
dVi si
on,
parasei nst
itui
ratravésdomundo.Par aestefim,precisam deum const ante
fornecimento de questões e problemas sobr e os quai s seu exér cit
o de
i
nvest i
gadores,polít
icos,burocratas,jornal
ist
as e assi st
ent es sociais vai
trabal
har,fr
equentement epagospel osnossosi mpostos.Est espr oblemase
questõestêm normal menteascar acterí
sti
casseguint
es:

1.
 Col
ocam amul
her
,epossi
vel
ment
e,ascr
iançasnopapeldeví
ti
mas;

2.
 Col
ocam ohomem nopapeldevi
lão;

3.
 Podem f
azerohomem sent
ir
-secul
padocol
ocando-
onadef
ensi
va;

4.
 Qual
querr
esponsabi
li
dadedapar
tedamul
herédesval
ori
zadaoumesmo
i
gnor
ada.

 
   
  
   Violação,abuso sexualdemenor esevi olênci
adomést i
ca( também
conheci daporVi olênciaFami li
ar)sãot r
êsexempl osclássi cosdest eti
pode
quest õesf emi nistas.No quedi zr espeito àvi ol
ação,f emi ni
stasext remos
usar am osl ogan,“ todososhomenssãovi oladores”.(French,TheWomen’ s
Room,1977) No que di zr espeito ao abuso sexual ,por vezes os
“psicoterapeut as”( com poucaounenhumaf ormação)encor aj
am mul heres
adultasa“ recordar ”oabusosexual( nor malment ecomet idoporhomens)de
quef or
am ví ti
masenquant ocrianças,equepr etendeservirdeexpl i
caçãopar a
os desvi os psi cológi cos actuais.Est e é o chamado Sí ndroma da Fal sa
Memór ia.Ahi st
er i
adasf eministascr i
ousobr eest eassunt oumaespéci ede
caçaàsbr uxas( normal mentecont raoshomens)numat alextensãoqueos
advogadosdosexomascul i
noest ãor eceososdedarbanhoaosseusf i
lhos
com medodequeal gumaex- esposasezangueemai star deováacusarem
tri
bunaldeabusarsexual mentedecr ianças.Mesmosem qual querpr ova,a
simpl esacusaçãoéf r
equentement esuf i
cient
epar aqueat utel
adascr i
anças
ou o di r
eito de vi sitalhe sejar etirado.Os homens t êm si do também
discriminados quando t ent
am empr egos de educador es de i nf
ância ou
prof
essor
esdeensi
nobásicodevidoaum medoi
nfundadodequet
odosos
homenssãopot
enci
aisabusador
essexuai
s.

 
   
  
  
 Opont odevistafemi nistasobreviolênciadomést i
caf oca-
senohomem
abusadorenamul hervíti
ma.Est atendênci aalimenta-
seem l ivrosef il
mes
tais como “ Once wer e war r
ior
s”um f i
lme baseado numa novel a sobre
viol
ênci adeum homem numaf amíli
aMaor idaNovaZel ândia.Asmul heres
Maor inaNovaZel ândiar apidamenteacei taram estaficçãoumadescr i
ção
reali
stadavi olênci
adomést i
canasf amí l
iasdoseupaí s,oquel hesi nspirou
umaespéci edeódi olegítimocont rapessoasque,comoeu,apr esentam a
viol
ênci adomést i
cadeumaf or
mai senta.Al gumasdest asmul her esMaor i
chegar am ar i
scaromeucar roeal imit
arami nhapar ti
cipaçãonum event o
subor dinado ao tema “ pais,famí l
ias e o f utur
o” reali
zado na ci dade
neozel andesadeWel li
ngtonem Abr i
lde1999.

Asment
ir
assobr
eavi
olênci
adomést
ica

 
  
  
  
  Háprinci
pal
ment eci
ncoment
ir
assobr
evi
olênci
adomést
icanasquai
s
asfemini
stasinsi
stem mai
sdoquei
nfor
mam:

1.
 Exi
steum sí
ndr
omachamado“
síndr
omadasmul
her
esvi
olent
adas”
;

2.
 Oshomenscomet
em mai
svi
olênci
adomést
icaqueasmul
her
es;

3.
 Oshomensi
nici
am t
odosouamai
ori
adosi
nci
dent
esdevi
olênci
a
domést
ica;

4.
 Oshomenscausam mai or
esdanosàsmul heresqueasmul heresaos
homens,
epor
tant
o,apenasoshomensdevem seravisadosoucondenados;

5.
 Seum homem foracusadodevi
olênci
adomésti
ca,i
stodever
áserr
azão
par
ali
mit
arocont
actocom osseusf
il
hosem casodesepar
açãooudi
vór
cio.

 
Síndr
omadasmul
her
esvi
olent
adas

O“ sí
ndromadasmul heresvi ol
entadas”teveorigem nocasodeJenniferPat
ri
em 1977. Os sí ndromas são conj untos vagos de si nt
omas ou
comportamentosquesepr estam amani pul
açãopol í
ti
ca.Oli
vroquepr i
meir
o
popular
izouejust
if
icouestanoçãoé“ ci
ênci
adecor del”
.TheBat
( ter
edWoman
byLenor eWalker
,New Yor k:Har perColophonBooks,1979)I stopodeser
atest
adopeloseguinteexcertodoar ti
goderevisãodeRobertSheaffer
:

Todosnósouvimosf alarsobreo“sí
ndromadasmul heresviolent
adas”, oqual
ori
ginouest
el i
vro....O síndromadasmul heresviolentadasé,i nsati
sfat
óri
o
comot r
abal
hosér ioe,compl etamenteinaceitávelcomof undament oparalei
defamíli
a.Pri
mei r
o,écompl etament
einútil,sem aver if
icaçãoobj ect
ivados
i
ncident
esneler el
atados,est esnãosãomai squeboat os.Segundo,ol ivr
o
nem sequertem pr etensõesdeserobj ectivo,istoé,éapr esentadool ado
femi ninoeapenasest e,quandoéi negávelquenumagr andeper centagem de
casos,a mul herinici
a a violênci
a cont ra o homem.Ter ceir
o,a def i
nição
extrapol adade“ vi
olentada”daPr ofessoraWal ker,quei ncl
uiabusover bal
,
nem sequerconsi deraaquest ão do abuso ver baldamul herao homem.
Quar to,nãoháqual querrazãopar aacr edit
arqueaamost r
adaPr ofessora
Wal ker de “ síndr
oma das mul heres vi olentadas” seja uma amost ra
represent ati
va,emesmoquesej a,nãoapr esentaqual querestatí
sti
caquedê
vali
dadeàssuasconcl usões.Nar eali
dade,amai ori
adassuasconcl usões
são i nteir
ament edespr ovidasdef actos,sendo si mplesmenter eferdas ex
i
cathedr a.2

APr ofessoraWal ker( eai nf el


izquali
dadedoseut rabalhoilustr
aquant oo
ti
tulode“ Professor ”podeserdecepci onante)af i
rmouquehavi aum “ síndroma”
com o qual a ví tima f eminina de vi olênci
a domést i
ca se t ornou
psicologicament ei ncapazdeabandonara r el
ação.Isto podeou não ser
verdade,cont udo o seu t rabalho não o pr ovou.Kar en Horney ( Femi ni
ne
psychol ogy,Nor t
on&company, Newyork,1993)descreveupr eviament eaqui l
o
quepodeserchamadoo“ síndromadamul hermasoqui sta”
,oquepodeser
vi
stocomoumavi amenosant i-
masculi
nadedescr everomesmof enómeno.
Esem dúvi daqueéper f
eitament epossívelpar aumapessoa,homem ou
mul her,sersujeitar epeti
dament eaabusof ísicoepsicológiconumar elação,e
porvár iosfactoressent i
r-
sei mpedi dodeabandonaramesmar elação.Al guns
destesf actorespodem i ncl
ui r:

1. Medodoqueo(
a)seu(
sua)companhei
ro(
a)possaf
azerseabandonara
relação;

2.
 Pr
eocupaçãocom ospossí
vei
sef
eit
osnascr
ianças;

3.
 Medodesol
idão;

4.
 Pr
eocupaçãocom possí
vei
sreacçõesdef
ami
li
areseami
gos;

5.
 Rel ut
ânci
a em deixarque det
alhes sór
didos sua vi
da pr
ivada sej
am
j
ulgadosem públ
ico.

 
  
  
   
 Juntarist
otudonum “ sí
ndroma”edar -
lheum nomedot i
po“síndroma
dasmul heresviol
ent
adas”éumamanei rapráti
cadecriarum instr
ument ode
ati
ngiroshomens, mastem queservi stocomoj ogadapolí
ticaqueé.Dur ante
séculos,os homens r ecl
amaram que as esposas er am chat as,mas
actualmenteoshomensoci dentai
sest ãoprati
camenteproibidosder ecl
amar
sobreasmul heresem públi
co,porquedeout romodoaindapoder emost alvez
ouvirfal
arsobreo“sí
ndromadosmar idoschateados”

 
  
  
  
  Algunsescr it
oresfeminist
as(porexemplo,Leibr
ichecol.1995,Fer r
ar o
1979,eWal ker1984)consi deram oabusopsicol
ógicomai sdi
fícildesuportar
queoabusof ísico.Um f olhet
oofici
alref
ereapr oi
biçãolegaldeexer cer
vi
olência psicológica dizendo que “não é per miti
do a ni nguém usar
i
nti
mi dação,ameaça,ouj ogosment ai
scom opr opósit
odef eriroucontrolar
outr
apessoa. ”
(3)Noconcei t
ofemini
stadeviol
ênci
adomést i
ca,ésempre
dada ênfase à presunção de que o homem é fi
sicamente super
ior
.As
femini
stas nunca menci onam quant
o as mul
heres geral
mente são mai
s
hábeisausarar masver baisqueoshomens.Masol i
vr oBrai
nsex,deAnne
MoireDavidJesselrefere:

 
  
   
  
 As f acul
dades li
nguíst
icas relacionadas com o uso da gr amática,
ortografi
aeescr i
ta,estãotodasmai slocalizadasespeci
ficamentenol ado
esquer dodocérebronocasodamul her.Nohomem,est asfaculdades,estão
distr
ibuídasnapar t
ef r
ontalet r
aseiradocér ebro,edestemodoohomem
precisadeum mai oresfor
çoparaatingirai gualdadenest
asf acul
dades.(pág.
45)

Também,
Debor
ahTannen(
1990)
,noseul
ivr
o,YouJustDon’
tUnder
stand,
afi
rmaque

asmul
her
esusam asual
i
nguagem mai
sem cont
ext
osí
nti
mosenquant
oohomem o

f
azmai
sem cont
ext
osdegr
upo.I
stot
ornaamul
hermai
shábi
lpar
amani
pul
ar

ver
bal
ment
eohomem doqueoi
nver
so.

Encont
reipr
ovasdequeamul
hert
endeaut
il
izaraconver
saçãocomoum f
im em si

pr
ópr
io,
enquant
oohomem t
endeaf
alarapenassehouverumar
azãoespecí
fi
ca

par
aof
azer
.Domesmomodo,
nasmul
her
espr
edomi
nam ocupaçõesdecar
áct
er

humaní
sti
coeem assunt
oscent
radosem est
udosl
inguí
sti
cos.Ét
ambém evi
dent
e

quedest
emodoasmul
her
essãomui
tomel
hor
esaper
ceberasemoçõesnacar
adas

pessoaseaent
enderal
inguagem cor
por
alqueoshomens,
oqueexpl
icapor
queas

mul
her
essãomai
shábei
snoabusopsi
col
ógi
coqueohomem,
especi
alment
enoque

concer
neaameaçasej
ogosment
ais.

Napr
opagandaf
emi
nist
asobr
evi
olênci
adomést
ica,
aênf
aseécol
ocadanas

supost
asacçõesdohomem.Ar
azãoporqueel
esf
azem oquef
azem (
seéqueo

f
azem)nuncaémenci
onada.Écomoseavi
olênci
adomést
icaf
osseaúni
ca

act
ivi
dadehumanaqueocor
ressesem qual
quercausa.Def
act
o,cl
aro,

f
requent
ement
edesvi
osdecompor
tament
ona“
vít
ima”quepr
ovocam avi
olênci
aem

pr
imei
rol
ugar
.Est
escompor
tament
ospr
ovocador
esnãosãomai
squeum “
síndr
oma”

t
alcomoo“
síndr
omadasmul
her
esvi
olent
adas.
”(RodvanMechel
en,
Domest
ic

Vi
olence,
1994)
Quem comet
eamai
orpar
tedavi
olênci
a?

Asfemi ni
stasext r
emasaf i
rmam queohomem comet eamaioriadavi olênci
a,
mas,como f oir efer
ido no iníci
o deste capít
ulo a evi
dênciar efuta esta
contr
ovérsia.StrauseGel les( 1986),porexemplo,provaram quehomense
mulheressãoi guaisnoqueser efer
eacomet ervi
olênci
adomést ica.Mof fi
tt
,
Caspie Si lva (1996)provaram o mesmo.Sewel le Sewel l(1997),out ro
exemplo,publicaram um r
elatórioestat
íst
icoquemost raqueasmul heressão
mesmomai spr opensasàviolênciadomést i
caqueohomem. (4)

Asf emi ni
stasfalsifi
cam edi storcem asest atí
sti
cassobr evi
olênciadomést i
ca
et oda a gent e pr ecisa de saberque não se pode conf iarna ét i
ca das
i
nvest igaçõesfemi nistas.Em 1997, escreviumacar taaoministroquenomeu
paíst utela a políci
a,al egando,ent r
eout rascoi sas,queo Mi nistéri
o dos
Assunt os Femi ninos l evantou quest ões num quest i
onári
o sobr e violência
familiarque são t endenci osas.(5)Devi do a t oda a inevidência da sua
abordagem demul her-vít
ima,asf emi ni
stasi nvesti
ram nosent idodet entar
ocultarest ainevidênci aouexpl i
cá- l
asdemodoaqueseaj ustasseàsua
necessi dade polít
ica de pr eservaro st atus de víti
ma para a mul her.Um
exempl odest
et i
poder aciocíniofemi nist
aest áem

www.
vix.
com/
pub/
men/
bat
ter
y/st
udi
es/
lkat
es.
html
.

Asescr i
torasf emini
stassobrevi
olênciadomésti
cadesdeLenor eWalkerpara
afrentetêm menci onadoquantasmul her
esacharam queoabusopsi col
ógico
eraaindapi orqueoabusof í
sico.Estepontodevi staécont empladona
própri
al egislação.Eisa parteinici
alda defi
nição l
egi
slat
iva deviolênci
a
domést i
canaNovaZel ândi
a:

SECÇÃO3.SI
GNI
FICADODE“
VIOLÊNCI
ADOMÉSTI
CA”

(1)Nestedecret
o,“vi
olênci
adomésti
ca”,em rel
açãoaqualquerpessoa,signi
fi
ca
viol
ênci
acontr
aessapessoaexerci
daporoutr
apessoacom aqualessapessoaestá,
ouesteve,
numar el
açãodomést
ica.

(
2)Nest
asi
tuação,
“vi
olênci
a”si
gni
fi
ca:

(
a)Abusof
ísi
co;

(
b)Abusosexual
;

(
c)Abusopsi
col
ógi
co,
incl
uindo,
masnãol
imi
tadoa:

(
i)I
nti
midação;

(
ii
)Assédi
o;

(
ii
i)Dani
fi
caçãodepr
opr
iedade;

(
iv)Ameaçasdeabusof
ísi
co,
abusosexual
ouabusopsi
col
ógi
co;
(
v) Em rel
açãoaumacr
iança,
abusodot
ipor
efer
idonasubsecção(
3)dest
a
secção.

 
  
  
  
  Aquiest
áclaroquenãoépr eci
sohaverdanosf í
sicos,eassi
m estánas
mãosdapol í
ciaedost r
ibunai
sdeter
minaraseriedadedoal egadocasode
vi
olênci
adomést i
ca,equalosegui
mentoadaroucondenaçãoaapl i
car.

 
   
  
  
 Eem I nglaterra,deacor doopr ogr amaWor ldTVdaBBCnoDomi ngode
26deNovembr ode1995, “vi
olênciadomést i
ca”era(eprovavelment econt i
nua
aser )definidacomovi olênci
aexer cidapelohomem cont raamul her( 6).
Assim umamul herpoder i
af azer,det odo,qualquercoisaaum homem em
Ingl
aterr
a,que l egalmente er a( ou é)i mpossívelconsi derá-
la“ violênci
a
domést i
ca”.Istodemonst r
apor queéquenãoépar ti
cul
arment eútilapoiarmo-
nosem def iniçõesl egaisem vi gorem det erminadasépocasem det er
mi nados
l
ugar es par t
iculares.I sto most rat ambém como são t endenciosas as
feminist
asquei ncent i
varam est eti
podel egi
slaçãoem paísesocidentais.

 
  
   
  
 LizKat
es( www.vix.com/pub/men/ batt
ery/st
udies/l
kat
es.html)afirmou
que o concei
tof eminista de abuso conjugalenvol ve um padr ão e um
dinamismodecompor tament oonde95%dasví ti
massãomul heres.Osf actos
nãoapoiam i
stoantespr ovam opreconceit
odosi nvesti
gador
esqueest ãopor
tr
ás.Além di
sso,Eri
nPi zzey(1997)tornouclaroqueacomuni dadef emi ni
sta
segregaasmulherespartidár
iasdahonest i
dade.

Ci
ênci
asubj
ect
iva?

Aobj ect
ivi
dadenãoébem vi nda.Qual querum quet enhaest udadohist
ór i
ae
fi
losofi
adaci ênciaequet enhai nter
esseem mat éri
ascientíf
icassabequeo
desenvolvi
ment odeumahi pót eseedeumat eoriapodeserum pr ocesso
al
tament esubjectivo.Demor anor malmentemui totempo,mui t
asprovase
mui t
aargument açãoentreteoriasr i
vaisatédecidiroassunto.Apesardof acto
de contarmur ros entre os int er
venientes de uma pr ocesso de vi
olência
domést i
ca serum pr ocesso r azoavelmente objecti
vo,est er i
gornão é
prati
cadopelasideólogasfemini stas.

Estapr ovaear gument opodesersar cásti


coedesceraoní veldosat aques
pessoai s,mesmoem cí rcul
osci entí
fi
cos.Comoosí ndromadasmul heres
viol
entadaséumadasar masest r at
égicasdasf eministasnaguer radossexos,
elasest ãomai sincli
nadaspar ael edoqueamai ori
aeasuadesi stênciaét ão
provávelcomoasgr andespot ênciasdesi st
ir
em dasmi nasoudasar mas
nucleares.Quai squerque sej am as descober tas dos i nvesti
gador es,os
desejosdosmei osdecomuni caçãosoci aledospol íti
cos,deumamanei ra
geral,apenas dão at enção às descober t
as foment adas pel os grupos de
pressãor elevantes.Enoquedi zr espeit
oaosgr uposdepr essãoem guer ra
dossexos,osmascul i
nistasest ãoem gr andedesvant agem em r el
açãoaas
feministas,quef requentementegozam desupor tef i
nanceirodosmi nistéri
os
dosassunt osdasmul heres,depar tamentosuni versit
áriosdeest udossobr e
mulher eseout rosdestegénero.
Assim,quandof emi ni
stas,comoLi zKates,dizem queoshomensnãoest ão
sujei
tosaabusosi st
emát icoporpar t
edassuasesposas,f alam mai spor
crença do que por conheci mento. As f emi nistas não se i nt
er essam
minimament e por homens que passam por exper i
ênci as de vi olência
domést ica(ou porout racoi saqualquer),destemodo não t êm quai squer
dados nos quai s possam basear as suas af i
rmações. Aquel es que
examinar em a viol
ência domést i
ca com obj ecti
vi dade,t ais como Gel les,
chegaram àconcl usãodequeoshomenssãodef actovitimasdest et ipode
abuso, t
alcomoasmul herestambém são.O“ síndroma”i ncluitant os,
oumai s,
homensquandoof actorsexoéi gnor
adoeapenasosout rosf actoressão
considerados.Dest e modo,é mel horpar at odos,se l idarmos com est e
assuntor aci
onalehonest amenteem vezdeut ili
zar most odosospr etextos
parapr ovocarumaguer r
adesexos.Sóassi m nospodemosuni rnasol ução
dospr oblemasqueat i
ngem gr andepart
edasf amí l
ias.

Al
guém dápr
otecçãoaoshomens?

 
  
  
   
 Háumaaver sãopsicol
ógicaprofundamenteenr ai
zadaem ambosos
sexos a t r
atarhomens e mul heres do mesmo modo quando est ão em
confront oviolento.Em par
te,i
stoéoquesepodechamar“ AliançaDiaból
ica
Lésbico- Machi st
a( ADLM)”
.Omachi smodoshomens( porexemplo,polí
cias,
psicólogos,advogados,j ui
zes,et c.
)fá-l
osquererprotegerasmul her
esdos
homens, eopr ot
eccioni
smodasf eminist
aslésbi
cas(quesãoaf ont
edepoder
doexér ci
tofemi nist
aparaaguer radossexos)fá-
lastambém quer erprot
eger
asmul heresdoshomens.

 
   
  
  
 Gostar
iadedaral gunsexemplosdoacabeider efer
ir
,porquei stoéum
problemabastant
esério.Osmeusexempl osvêem doladomachi stadaADLM,
mas o mesmo r aciocíni
o apli
cam-se i
gualmente bem ao lado l ésbi
co do
fenómeno.Nodi a19deNovembr ode1999,f uivisi
tarJ.J.Taylor,doQuartel
GeraldePol í
ciadePr evençãodaVi ol
ênciaFami l
iar,em Wellington(Nova
Zelândia)
.Pediparafalarcom opr ópri
ocomi ssári
o,masf uiinformadoque
Tayloreraapessoamai sapropri
adaparaoassunt oqueeuquer i
adi scuti
r.

 
    
  
  A razão porque decidifal
arcom a polí
cia sobr
e est
e assunt
o( eu
trabalheinomesmoedi fí
cioquealoj
ouoquar t
elnacionaldapol
íci
adurante
12anos)f oiporqueeuacabavadeanal i
sarabi bli
ogr
afi
adeFi eber
t.Em
resumoest abibli
ograf
iadeclara:

 
   
  
  
 Estabibli
ografi
aexamina95i nvest
igaçõesfundamentadas,79estudos
empíricose16t rabal
hosder evisãoe/ouanál i
se,quedemonst ram quea
mulheréf isicamenteagressi
va,oumai sagr essiva,queohomem nasua
rel
açãocom omar i
dooucompanhei ro.Adimensãodaamost radosestudos
revi
stosexcedeos60mi l
.(www.csulb.
edu/~mf i
ebert/
assaul
t.
htm)

Equi
padoepr
otegi
docom est
aevi
dênci
adequeasf
emi
nist
asest
avam ament
ir

sobr
eavi
olênci
adomést
ica,
consegui
umar
euni
ão.Pel
otel
efoneconcor
douque

havi
aumadi
spar
idadeent
reoquedi
ziaumai
nvest
igaçãof
undament
adasobr
ea
acçãodehomensemul
her
esem vi
olênci
adomést
ica,
eaqui
loquedi
ziam osmei
os

decomuni
cação.Masmudouoseudi
scur
soquandonosencont
rámos.

 
  
   
  
 Napr ópriareuni ão,quef oirealizadanopr ópr
iobar( apar
entement evazio)
maisquenasal ader euniões, vir
ouacasacadandocr édit
oàexpl icaçãot í
pica
dasf emi nistaspar aasdi screpânci asaci mamenci onadas.Ent reguei-l
heem
mãoumacópi adabi bli
ografi
adeFi ebert,eentãofal
ou. ..
 sobresei sassaltos
na local i
dade.Eu f uiví t
ima nos úl ti
mos 12 anos de t rês mul heres,
exactament e 4 pi sos abai xo do l ocalonde est ávamos sent ados ( não
menci oneioassédi osexualeai nt i
midaçãoquesof rialém dest asní t
idas
agressões) .Ent retant o,eletapouabocacom amãocomoseest ivessea
disf
arçarum sor riso.Def actoaexpr essãodosseusol hossugeriaqueest ava
asor r
ir!Devoadmi tirqueami nhar eacçãoi nst
inti
vatambém f oisor ri
rquando
pelapr imei r
avezouvif alardeagr essõesdemul heresahomens( aADLM
novament e!)
, masf oisignifi
cat i
voverest areacçãodeal guém dasuaposi ção
nocampodavi olênci adomést ica.

 
  
   
   Entãoper guntou-meset odaapesqui saquet enhof ei t
omost r
aquea
mul hereohomem seagr i
dem igual
ment e,eeur espondiquenem t odos.
Recor dei-
lhe,em par t
icular,um ef ectuado em 1996,na Nova Zel ândia,
efectuado poruma comi ssão na qualest ava represent ado,poral guns
membr os o Mi nist
ério dos Assunt os das Mul her
es e out ras i
nst
it
uições
gover namentais.Most reiqueoquest ionári
of eit
oporest acomi ssãoestava
vi
ciado, possivelmentepori nici
ati
vadosmembr osdoMi nistéri
odosAssunt os
dasMul heres,par atornarapar entequeoshomensagr ediam asmul heres
com mai orfrequênciaqueo cont rár
io.No ent ant
o,Tayl ornão consegui u
perceberqueasquest õeser am tendenciosas.O questionár i
onãoper gunta
si
mpl esmenteàsmul heresse:

1.
 Oseucônj uge,algumavezatéagora,usouaforçaouviol
ênci
acont
rasi,
dando-
lhepontapés,
empurrões,
murrosougolpescom al
gum i
nstr
ument
o;ou

2.
 O seu cônj
uge,algumavezameaçou usarf
orçaou al
gumaf or
made
vi
olênci
acontr
asi,taiscomoameaçasdepontapés,deempur
rõesoude
murros;ou

3. O seucônjugealgumavez,def
ormapr
oposi
tadadest
rui
uouameaçou
dest
ruirosseushaveres.

Em vezdest
asquest
õesdi
rect
as,
oquest
ionár
ioper
gunt
avase:

1.
 Oseucônj uge,algumavezat éagora,usouafor
çaouviol
ênci
acontr
asi
,
dando-
lhepontapés,empurrões,mur r
osougolpescom al
gum i
nst
rument
ode
modoat er
-l
hecausadof er
iment os;ou

2.
 O seu cônj
uge,algumavezameaçou usarf
orçaou al
gumaf or
made
vi
olênci
acontr
asi,taiscomoameaçasdepontapés,deempur
rõesoude
murros,
demodoacausar -
lhemedo;ou
3. O seucônjugealgumavez,defor
mapr oposi
tadadest
rui
uouameaçou
dest
ruirosseushaveres,
demodoacausar
-l
hemedo.

At endenci
osidade destas quest ões é imediatamente óbvia,visto que os
homenssãoeducadospar adesval or
izarasensaçãodemedoepar aser em
relati
vament einsensí
veisàdor .Istofoiconf i
rmadopel osdadosobt i
dos,que
most raram que50, 5%dasmul heres,em compar açãocom apenas31, 4%dos
homens,af irmout ersenti
domedoapóst ersofr
idoum at aqueviol
ento.Dest e
modoosr esultadosdesteinquér i
tosãoi nútei
s,comomei odecompar açãoda
violênci
adomést i
caexercidapelamul hercom avi ol
ênciadomést i
caexer cida
pelohomem.Nãovej ooutrarazãopar aasquest õesterem sidoestruturadas
dest a maneira,excepto parat ornarapar ente que as mul heres são mai s
frequentement evít
imasdevi ol
ênci aporpar t
edoshomensdoqueocont r
ár io.

 
  
  
  
  EntãoTayl
ormenci onouout roinquéri
tor el
evantereal
izadonaNova
Zel
ândia sobr
e estet ópi
co,com o t í
tul
o“ Descobert
as Sobre Viol
ência
Conjugal
”deMof f
it
t,CaspieSi l
va(1996),queapr esent
aomesmor esult
ado
que outr
os est
udos efectuados nout
ros países,isto é,que as mulheres
agr
idem os homens pel o menos na mesma pr oporção que os homens
agr
idem asmulher
es.

 
   
  
  
 Noentanto,asf eministasnãosedei xam vencerpormer osfactos,eisto
foioqueochef eTayl orar
gument oucom oseudi scurso.Nãoconsi goci t
á-lo
exactamentenassuaspal avr as,masoquedi ssef oimaisoumenosquenão
podemosl i
mitar-
nosacont ar“mur r
os”,equenum casor eferi
doporMof f
it,a
mulherdeuum pont apénohomem por queeleaagar roupel ocolari
nho.Como
consequênciaela,claro,agiuem def esapr ópr
ia.Per gunteiaTaylorporqueé
queohomem agar rouamul herpelocol ar
inho,masel elimitou-searesponder,
“porqueest
avaaat acá- l
a!”

 
  
  
  
  Ist
oéexact
amenteoquechamoADLM,f emini
staseagent esdepol
íci
a
comoTayl orvãonacorrent
eapenasparapoder em constat
ar,par aasua
sat
isfação,
queamulherépart
einocent
eem quai
squercir
cunstâncias.

 
   
  
   Recor deiestepequenodi ál
ogoent remineochef eTayloraopr ópri
o
chef eTayl or,eacusei
-odesert endenciosocont r
aoshomens, quer espondeu
queodever iacit
ar.Depoisacusou- medeoci tarforadecont ext
o,oqueer a
absur dovi stoquecont i
nuávamosnomesmocont ext
o!Propusent ãor evero
diálogo, demodoadar -l
heapossi bil
idadedecl ar
ifi
caroquequer iar eal
mente
dizer,masr ecusou.Apenasacr escentou,parameuespant o,queest etipode
parcialidade,num tri
bunal,nuncat er
iapossibil
i
dadedet erminarcom pr ejuí
zo
dohomem.I stoéexactament eoqueeuest oucertoqueacont ecei númeras
vezescom i númeroshomensem t odosospaí sesdecul t
uraocidental.Apenas
uma r ara combinação de cliente e advogado conseguirão pora nu est a
tendenci osidadenum jul
gament o.

 
  
  
  
  Estouabsol
utament
econsternado,apesardemesenti
rreal
izado,por
que
encontr
eiexactamenteasmesmasal egaçõesfemi
nist
ast endenciosasna
polí
cia,quej
áconheciadateor
ia,obti
dasdirect
ament
edeum chef edapol í
cia
dopaí sondeeuvi vo!Al
gunsmesesmaist ar
de,apósapubli
caçãodest
e
i
ncidente,ouvideum jui
zqueochefeTayl
orsedemiti
udaposi
çãoqueti
nha
quandooent revi
stei
.

Lésbi
casnamoda

Éinegávelqueal gumasf emini


stasnãosãol ésbi cas,par ti
cularment eagora
queof emini
smoét ãovulgarnassociedadesoci dentais.Masasf eminist
as
l
ésbicas continuam a sero pi l
arda aver são ao homem ( mi sandr
ia),e
fr
equent emente t rabalham nos bast idores, dei xando as f eminist
as
heter
ossexuaisef otogénicas apar
ecerna r i
bal ta.É i mpor tante não ser
i
ngénuonest epont o,porqueháf emini
stassuf icientement ei nt
eligentespara
escolherem apor ta-vozcer t
apar aassuasr elaçõespúbl icas.Masser áde
umagr andeingenui dadepensarqueasl ésbicasdesapar eceram deal gum
modoouquef oram expul sasnumaespéci edegol pepal aciano.

Nãoémi nhai nt
ençãoat acarol esbianismocomof ormadevi da.Também
mui t
oshomensdosmovi ment osdehomensoudepai ssão,pr esentemente,
homof óbicos.Noent anto,ami nhaintençãoaquiépôranupar tedahi st
óri
a
psicol
ógica do f emini
smo.As l ésbicas são suj
eit
as a per seguição,mas
também usam est a per segui
ção como f orma de cat i
varsi mpat i
a das
comuni dadesconsi deradaspol i
ti
cament ecor r
ect
as,t ai
scomobur ocraci
as
ocidentai
s,enquant oavançam com opr opósi
todedel i
nearlegislaçãoanti-
mascul i
na.Háumadi ferençaentreat acaroqueasl ésbicasfazem navi da
pri
vadaeat acaroquef azem napolít
ica.

Tenhoouvi dofalardel
ésbicasquenãosãocontr aoshomensenãot êm nada
a vercom f eminismo extr
emo.Tenho ouvido falartambém de mul heres
heterossexuaisqueodei am fer
ozmenteoshomens,equeo demonst ram
todososf insdesemanaquandosaem par aterrelaçõessexuai
scom quant os
homensencont r
am edepoi svol
tam par
aassuasr euni
õesfemini
stasdurante
asemana,ondesequei xam esel ament
am dequant of or
am abusadase
oprimidasporhomenssem escr úpul
os.

 
   
  
  
 Nãopossof alarcomoal guém com gr andeexper iência,massouum
cépti
co.Talvezest aslésbicasnãoadmi tam osseusver dadei r
ossenti
ment os
sobre os homens,e t al
vez est as mul heres “ heterossexuai s”não sejam
verdadei
rament ehet er
ossexuais.Também oseucompor tament onãopar ece
genuinamentehet erossexual.Éi mpor t
anter ecordarquenãopodemosdi vidir
aspessoasent re“ homossexual ”ou“ heterossexual ”
, porquecadaumadest as
tendênci
asestál atenteem cadaum denós.Seumapessoador mecom outra
desexoopost omaspar t
ici
paem r euniõesdeabomi naçãodosexoopost o,
serãoint
eiramentecapazesdet erum relacionament osat isfatóri
ocom osexo
oposto?Ouser ái stoum est i
lodedemonst raçãodei ntelectuali
dadequeest á
namoda?Ser -
sel ésbicaeodi arhomensest ánamodaem al gumaspartesdo
mundooci dental.

 
  
  
  
  Cer
tament
eaj
usta-
seaosinter
essedasl
ésbicasserem femini
stas.Éde
l
ésbicas que eu j
á recebi al
gumas das piores inti
midações f í
sicas,
discriminaçãodepont osdevi st
aem f avordoshomens,easr eacçõesmai s
extremas cont ra af i
rmações ant i
-f
eministas. Se soubermos que uma
apresent adorat el
evisi
vadenot í
ciasél ésbica,porexemplo,égar anti
doque
ela serát endenciosa contr
a os assunt os mascul i
nos.Se former amente
femi ni
stahet erossexual,aprobabili
dadedesert endenci
osaem desf avordos
homensési gnifi
cati
vamenter eduzida.

Serpr
esoport
ercãoepr
esopornãot
ercão

 
  
  
   
 Or esultadodopoderdosgr uposdepr essãofeministaeaADLM est áa
colocaros homens,t odos os homens het erossexuais,numa situação de
serem pr esosport ercão epr esospornão t ercão.Seuma esposa ou
companhei r
a abusa f í
sica ou psicológi
cament edeum homem,est eestá
i
mpossi bili
tadoder etali
ar.Seret
alia,aADLM l eva-oajulgamentoecondena- o,
otribunaldef amíli
ai mpede- odecont act
arcom aesposa,dá- l
heat utelados
seusf i
lhos, li
mi ta-l
heoacessoaosseusf il
hosedáàesposat odoodi rei
tode
vi
vernacasadaf amí li
a.Assim seai ntervençãodet erceir
osnãof orpossível
ounãof orbem sucedi da,aohomem r est
aar carcom aacusaçãodeabusoou
deixarar el
ação,em det ri
mentodosseusf il
hos,doseupr ópri
oequi lí
bri
o
emoci onalepr ovavelment edoseupadr ãodevi da.Seal gumacoi saéum

ndr oma, estasi t
uaçãoédecer teza.

 
  
  
  
  Paradaral gunsexempl osconcr etos,euconheçoum homem cuj os
ócul
osj áfor am parti
dospelasuamul her,t endoest etelefonadoàpol íciaa
pedi
rajuda.Opol íci
aper gunt
ouseel alhe“ bat eu”ousel he“deuum mur r
o” .O
quei
xosor ecusour esponderporquenãosabi aadi f
erençaent r
e“bater”e“ dar
murros”
.Oagent ei nsi
sti
uem obt erumar espost aecomoar espostatar dou
desl
igou o t el
efone.No act ualclima pol ítico dos países ocidentais,é
i
nconcebívelqueapol íciatr
ateoshomensdest emodo,despr ovendo-osde
di
rei
tosnest assit
uaçõespar adartotalcober turaàsatit
udesdasmul heres.

 
  
   
  
 Umapessoaconheci daf al
ou-medeout roinci
dent
equando,apósuma
disputadomést
ica,apolí
ciainter
rogouohomem easuaesposanasuacasa.
A mul herdi
ssequeo mar i
do lhehavia bati
do o quea pol
íci
a escr
eveu
correct
amentenoseucader nodeapont amentos,masquandoomar i
dodisse
queamul herl
hetinhabati
doapol íci
anãoescreveunada.

 
   
  
  
 Um úl t
imoexempl o:Um anúnci oi nt
it
ulado“ A violênciafami l
iaréum
cri
me” ,eautorizadopelopr esident
edeumai nstit
uiçãopol i
cial
,foipublicado
num j or
naldiário(
7).est e anúncio apresentava i magens de mul heres e
cri
ançascomoví ti
masdest ecrime,eomi ti
aapossi bili
dadedet ambém os
homenspoder em servít
imasdevi ol
ênciafami l
iar.Nãoéapenasum anúnci o
sexistaem t odaasuapl enit
ude,mast ambém ét ambém um t estemunho
terr
íveldecomooshomenst êm poucaspossi bil
idadesdeser em t r
atados
com r azoabi
li
dadepelosi stemadej usti
ça.Apol ícianãot em possibil
idadede
reduzirprobl
emasdevi olênciadomést i
caenquant oi nsisti
rem ar r
emessaro
homem aum cant oetratá-l
ocomocul padoatépr ovaem cont rári
o.

 
  
  
  
  Porexempl
o,naNovaZel
ândi
aháumaor
gani
zaçãochamada“
Apoi

Vítima”que,comoonomef azsupor ,apoiaví timasdecr imes.Umamul her
atacouum homem porr epetidament ef azerchi arr uidosament eospneusdo
seucar ronar uaem f rent
edasuacasa.At ir
ou- l
heobj ect osacimaeameaçou-
ocom um pau.Ai ndaque,t enhasi doamul heraagr edirohomem,apol icia
i
nter vei
ocol ocando-sedoseul adoe“ ApoioàVí tima”apar eceuaof er
ecer-lhe
apoi opsicológicoàf amíli
a.Noent anto,quandoeuf uiagr edi
doem f rentea
um super mer cadonamesmaci dade,osmeusócul osf oram parti
dosdemodo
queeuf iqueicom gol pesquet iver
am quesersut urados.A“ ApoioàVí ti
ma”
apar eceu?Não.Evi dentemente, estasor ganizaçõesf unci onam deacor docom
ar egra(nãoescr it
a)dequeapenasasmul her essãoví ti
maseoshomensque
secui dem asipr ópri
os.

 
   
  
  
 Muitoshomenssabem quenãoval eapenachamarapol í
cia,porque
elespõem- seaut
omat i
camentedol adodamul her.Estaéar azãopor que
também não vale a pena usaras estatí
sti
cas pol
iciai
s como medi da da
viol
ênciadomésti
caexerci
dapelamul hercontr
aohomem,comoum mi nist
ro
daj ust
iça(Si
rDouglasGraham)f ezquandoumadel egaçãodaAssoci ação
NeozelandesaparaaIgual
dadedeDi reit
osdoHomem ser euni
ucom el eem
1998.

 
   
  
  
 SirDougl as Graham foiarrogante na sua l egislação de i
nspiração
feminist
asobr eviolênciadomésti
caemant eveaposi çãodequenãoer a
estúpido(devoescl arecerqueeut enhoaf amadepensarqueasf eminist
as
sãoest úpidas).Assim euf i
z-l
herepar arqueel esecont r
adizi
aasipr ópri
o
baseandonasuanoçãoder el
ati
vacul pabili
dadedohomem edamul herna
viol
ênciadomést i
cacom baseem númer osporum l ado,enquantoaf ir
mava
quenãoer aest úpidoporout r
o!Quandol heexpl iqueiel econcordou.Est ou
certo,noent anto,queosseusconsel heir
asf emi nistasseassegur ar
am que
elenãoi r
iafazernadacom basenopassagei r
or asgodei nteli
gênci
adessedi a.

 
   
  
  
 Aminhaimpressãosobrequant
ofeminist
aéoseumi ni
stér
iotem aver
com inci
dent
estaiscomoossegui nt
es.OseuMi nist
éri
odaJustiçaplaneou
fazerasegui
ntesér
iedeestudossobr
eviol
ênciadomésti
ca:

1.
 Homensf
alandosobr
evi
olênci
acont
raassuascompanhei
ras;

2.
 Mul
her
esf
alandosobr
evi
olênci
acont
raosseuscompanhei
ros;

3. Pessoasf
alandosobr
evi
olênci
acont
raosseuscompanhei
rosdomesmo
sexo.

Masapenasf i
zeram opr imeiro,Hitt
ingHome.Ar azãoof i
cialfoiaf al
tade
verba.Ist
opar ecesuspei t
odadoovol umedepr oj
ectosquehavi apar aeste
mesmoassunt o.Por quenãoi ncidi
rnavi olênciafemininaparavar iar
?Por que
asjornali
stasfeministasfecham- seem pesqui sascompat í
vei
set ransformam
-noem t í
tulosdej ornaledocument ários,queospol íti
casfemi nist
asusam
posteri
ormente par ai ncenti
var a pr odução de l egisl
ação f eminist
a no
parlamento.Estoucer t
odequeasf eminist
asdomi ni
st éri
odaj usti
çapar ar
am
osegundoet ercei
roestudopor quenãoqui seram anularoi mpactopol í
ti
codo
primei r
o,um r elatór
io anti-
masculi
no sercompl et
amente aniquil
ado pela
publ i
cidadesobreof actodequeasmul heres(i
nclui
ndoaslésbicas)cometem
violência doméstica.Vej a-
se o exemplo da segui
nt na de i
e pági nt
ernet
:
“Bibli
ografia sobre violênci
a domésti
ca entre casai
s do mesmo sexo”
www. xq.com/cuav/dvbibl.
htm

Estatendenci osidadedaADLM étambém um pr obl


emaem paí sesdoTer ceir
o
Mundo,comoporexempl o,aÍndia,comopodeservi stonapr oduçãode
“Cri
mesi ndianosdasmul herescontra oshomens”( AkhilBhar at
iya Patni
Vir
odhi morcha) ,quedescobri
uapósosui cídio,em 1988,deNar eshAnand,
queest efoiincapazdesupor t
aratort
urafísicaepsicológicainfl
igi
dapel asua
esposa.Nar eshAnanddei xouumacar t
asupl icandoàpol í
ciaquef ormá-seum
departament opar atrat
ardecasosdemar i
dosmal trat
ados,namesmal i
nha
dojáexi st
ent eDepartamentodeCri
mesCont raaMul her.

Todasestasnecessi
dadesdevem est
arpr
esent
esnament equandolemoso
excer
to segui
nte do emai
lde Liz Kat
e( no ender
eço el
ect
róni
co aci
ma
mencionado)
:


Quem é[
aot
elef
ona]
?”per
gunt
ael
e.

El
aignor
a-o,
mur
mur
a“Jávou.
..


Dá-
meot
elef
one!
”gr
it
ael
e.“
Quem er
a?!


Umapessoadoempr
ego.

El
emar
caonúmer
oder
etor
no.Nãoé.“
ésumaput
aranhosaement
ir
osa,
”el
egr
it
a,

puxaot
elef
one,
eat
ir
a-ocont
raapar
ede.“
DIZ-
MEJÁQUEM ERAOCABRÃO,
”Gr
it
ae

avançapar
ael
a.Agar
raum pequenovasodeBudaqueasuaavól
het
inhaof
ereci
do

el
evant
a-o.


Nãããoo,
dá-
mei
sso!
”supl
icael
a.


QUEM ERAOCABRÃOQUEESTAVAAOTELEFONE!
!!

El
aagar
rou-
lheobr
açopar
asal
varovaso,
eel
esegur
ou-
oal
tof
oradoseual
cance.

[
Elai
nici
ouavi
olênci
adeacor
docom opr
incí
piodequet
ocoupr
imei
ro.
]

Quebr
a,ovasoesmi
gal
hou-
seem mi
lhar
esdepequenoscacos.“
Seupor
co,

mur
mur
ouel
a,bai
xinho.


QUEDI
SSES-
TE!
!!REPETE,
PUTA!
!!
”Gr
it
ouel
e.
El
aagachou-
senochão,
tent
andoj
unt
aroscacosdovaso.El
eagar
rou-
apel
obr
aço,

col
ocando-
adepé.El
apuxouobr
aço,
eàmedi
daqueel
eseapr
oxi
mavadel
a

novament
e,empur
rou-
lheoseuant
ebr
açopar
alongedesi
.

[
Bal
ançodoconf
li
to:umaagar
rapar
acadaum,
eum empur
rãopar
ael
a.]


QUEROSABERQUEM ESTAVAAOTELEFONE!
”gr
it
ael
ejunt
odasuacar
aàmedi
da

queel
arecua.


Ninguém.
..

[
Bal
ançodoconf
li
to:doi
sadoi
s.Nadamai
squeumal
utai
gual
..
.at
éagor
a..
.]

 
   
  
  
 Aquipareceapropriadousaraspr ópri
aspalavrasdeLizKates:“barulho,
e pouco mais que bar ulho”par a classi
fi
caros dados do conf l
it
o aci ma
(presumidamentereal
).Oqueel aestáaquiat entardizeréquecontarmur r
os
nãodáumai magem r ealdoconf li
to.Concordo.Masseel aest áat entar
(comoeupensoqueest á)representarestamul hercomoi ndefesa,vi t
ima
i
nocent e do abuso mascul ino,ent ão isto mostra como as f emi nist
as
misandrist
assãoper i
tasem apr esentarsóum ladodavi ol
ênci
adomést ica.

 
  
  
   
 Éníti
doqueest ehomem f oisujei
to,
provavel
menteporum perí
odolongo,
a um sever o abuso psicológico porpar t
e da sua mulher
.Ela mentiu-l
he
categor
icament e,oqueconst ituiumadasf ormasmai sextremadeabuso
psicol
ógicoexer cidasnumar elação.Elafez-l
hequalquercoisaqueof eri
u
tr
emendament e,talcomotercomet i
doadultér
iooufazendooseumel horpara
l
hedarai mpressãoqueot inhacomet i
do.

 
  
   
   Dur ante mui tot empo,i st
o seria sufi
ciente parat ornarum homem
perturbado,descont rolado ou mesmo psi quicament eper turbado.O abuso
psicológicoinfligidopelamul herimpli
couoconf rontojáqueseel echamasse
apol íci
aser i
ael epr óprio,esóele,queser i
acondenado.I nclusive,t
enhouma
grande evi dênci a de casos em que homens que r eclamar am que a sua
companhei ra os at acou foram inter
rogados num pr ocesso como se el es
própriosinfli
gissem vi olênci
adomést icaàmul her !I
stomost racomoécr iti
ca
aquest ãodai nterpretação,ecomooshomenssãoi mpotentesem pr ocessos
polít
icosoul egai snoOci dente.Mur rayA.St raus( 1977),r espondendoao
cri
ticismof emi nistaaoBal ançodoConf l
it
o,apr ovadorament eci t
ouGel l
esda
segui nt
ef orma:

 
  
  
  
  Enquant
o acei
tar
mos como ver dadeir
o que homens e mul
heres se
vi
olent
am um aooutroem par tesi
guais,nãopodemosaf i
rmarsem provas
que:1)amulheréser
iamentelesadasetevezesmaisqueohomem;e2)quea
mulheréassassi
nadapelocompanheiroduasvezesmaisqueohomem.
 
  
  
  
  Pr i
meiro devemos r epar arque é obviament er edundant eof acto
desagradávelàsf eminist
asdequeoshomenseasmul her essevi olentam
i
gualment e.Apenasseesper armosqueum homem pr ovocadosedei xef i
car
com asuapr ovocação, équeconsi deramosest
esdoi spontosr elevantes,mas
ponham- senol ugardohomem par anãosedef enderem.Poder emosnós
esperar,dentrodar azoabil
idade, queum homem sedei xel esarporuma
mulherenf ur
ecida, apenaspor queelapodeser(em algunscasos)f i
sicament e
maisf r
aca?Oshomensnãot êm odi reit
odesedefenderem, t
ambém?Oqueé
aconteceuànoçãodei gual
dade?

 
  
  
   
 O factodequeamul herémai spr opensaaserassassi nadaqueo
homem em casosdevi ol
ência domést i
ca precisa deserinvestigado em
detal
heet ratadocomoassunt osér i
o,nãocomoumaquest ãosexual ,mas
comoumaquest ãosocial
.Além di sso,sóignorandoai dadedavíti
maéque
nãovemosquemui t
ascr i
ançasdosexomascul i
nosãoassassi nadaspel a
suasmães.( Éumat r
ist
ever dadequequandoof actori
dadeéexcl uídohá
aproximadamentetantoshomenscomomul heresacomet er
em homi cí
dios
domést i
cosnosEstadosUnidos( vercapít
ulo5).

 
   
  
  
 Osnúmer oseaspr opor çõesactuai
svari
am,obvi amente,depaí spara
país,maséi nter
essantel erasest atí
sti
casdo“ RecentesEstatí
sticassobre
assassíni
os entr
e cônjuges nos Est ados Unidos”na página da i nt
ernet
:
(www. ki
dpower.
org/
stats/stats2.ht
ml). Apesar de mai s mar idos serem
condenadosporassassi narem asesposasdoqueocont r
ári
o( 156esposas
condenadascontra275mar idos),i
stopodebem r epr
esent
arat endênciaanti
-
mascul i
nadosist
emaj udicial(vercapí
tul
o6),vi
stoque:

1.
 asent
ençamédi aparaoassassi
nat
odaesposa(
excl
uindoapenade
mort
eeapr i
sãoperpét
ua)éde16,
5anospar
aoshomenseapenas6anos
par
aasmulheres;

2.
 94% dosmar i
dos,cont
raapenas81% dasesposas,sãocondenadosa
pr
isãoaoser
em cul
padosdeassassi
nat
odorespect
ivocônj
uge;

3. “Provocação da víti
ma” serve de at
enuação em 44% de mulheres
condenadas,masapenasa10%demar i
dos.Ist
onãosigni
fi
caqueosmaridos
nãosej am provocados,si
gnif
icaapenasqueaADLM t or
namaisdif
íci
lao
homem alegarquef oipr
ovocado.

Quem i
nici
aaVi
olênci
aDomést
ica?

 
   
  
  
 Deacor docom St rausandKant or(1994),asesposascomet em mais
agressõesligei
rosegr avesqueoshomens.I stopodemudar ,contudo:Como
asmul heresset ornaram mai sconf i
antesqueosi st
emal egaldospaí ses
ocidentai
slhespermi t
ei nici
araviolênci
adomést i
ca,conseguindoqueoseu
mar i
do seja condenado porr etal
iar,conseguem apoderar-se da casa da
famíli
a,datuteladosf i
lhose,ainda,debenef í
ciosdoestado.Acr esceaisto
queopaif i
cacom oacessoaosseusf i
lhosseveramenteli
mi t
adodevidoao
seu regist
o de violência doméstica.Nestas condições devemos esperar
l
ogicament e que mai s e mais mulheres vejam as vantagens óbvi
as em
provocare vi ol
entaros seus mar idos,e mai s e mais homens acabem
soli
tári
os,desti
tuídosedesesperados.Seest eshomensset ornar
em viol
entos
contraassuasesposasoucont rasiprópri
os,i st
oéapenasnat uralem face
destaopressãol egal
izada.Ent
ãoquedever áapol í
ciafazer
?

 
   
  
  
 Apol í
ciadeverái nvest
igaraVi olênci
aDomést i
cacomoqualquerout r
o
cri
me,descobr i
rquem começou e só depoi s passarà admoestação ou
punição dessa pessoa.Act ualmente,a polí
cia em alguns paí
ses t êm
i
nstruçõespar apuniraut omaticamenteohomem,por quelhesdi
sseram que
todaasi tuaçãoabusi vapar tedohomem eal gumavi ol
ênci
adamul heré
simplesretali
açãoaoabusodohomem,eoshomenssãosupost osser em
capazesdei nfl
igi
rem mai sdanosqueasmul her
es.

 
   
  
  
 KingCount y( noest adodeWashi ngt on)éum dosmuni cí
piosmai spró-
feministasdosEst adosUni dos.Em 1987ou1988, foiaprovadalegisl
açãoque
pediaàpol í
ciaquepr endesseoi nsti
gadordequal querpedidodeaj udaem
viol
ênciadomést ica.Imedi at
ament eat axadepr i
sãopar aasmul heressubi u
em flecha.Asf emi nistasentri
ncheirar
am- seeconsegui r
am quear egraf osse
mudada, eagor apedem apr i
sãodohomem, porqueoshomenssupost ament e
sãomai oresef azem mai sdanoseameaçasdoqueamul her.(I
gnor am que
algumasmul heressãomai oresqueosseusmar idos.)Estagener ali
zação
deverásercl assificadadesexi stapor quedi scr
iminaamul her,mascomo
serveamul her,ninguém sei mport
a.

 
  
   
  
 Oshomensquesej am alvodevi olênci
aporpar t
edasesposassão
tr
atadoscom despr ezo ou t
roça,destemodo el essabem quesó podem
confiarnasuaprópri
aforçaem disputasdomést icas,por
queapolí
ciaestar
á
sempr edol adodamulher.NaNovaZel ândia,porexemplo,hát
rêstiposde
ofensaspelasquai
sohomem podesercast i
gado:

1.Agr
essãosi
mpl
es;

2.Agr
essãoaumamul
her
;

3.Agr
essãogr
ave.

 
  
  
  
  Um homem condenadopor“ agr
essãoaumamul her”estásuj
eit
oauma
condenaçãomáxi masuper i
orqueout roquesejacondenadoporagr essão
si
mpl es.Ist
oéum si nalevi
denteat odososhomensemul heresdequeo
si
stemal egalésexi
staeoperacom duplocr
it
éri
oant
i-
masculino.

 
  
  
  
  Qualar
elevânci
adavi
olênci
adomést
icanot
ri
bunaldef
amí
li
a?

 
   
   
  Um registo devi ol
ência domésti
ca contr
a um companheiro( i
sto é,
violênciaent
readul tos)nãodever ásert i
doem contaquandosedeci dem
quest õesdetutelaoudevi sit
asdecr i
anças,porquenãoér el
evante.Istoé
também umadi scriminaçãocont r
aapossibil
idadedeospaispoderem t era
tutelaouavisitadosseusf i
lhosporqueapolíci
a,comovimos,étendenci osa
cont r
aohomem.Def acto,avi
olênci
adomésticapoderiamesmot erocor ri
do
quando o paisuspei tou queasuaesposaou ex- esposanegl igenciou ou
agrediuosseusf i
lhosmast em fal
tadeprovasparaapr esentarem t ribunal.
Ele pode ar gumentar que os f i
lhos não estão bem cui dados, são
niglegenciados,et
c.,masascr iançaspodem t
ermedodasconsequênci asde
dizerem oqueassuasmãesf azem.Seeledefendeascr iançasdel a,ar r
isca-
seaper dê-l
asaoscui dadosinadequadosdamãe,quef oiaf ontedet odosos
problemas!

Concl
usão

Al i
nhafemini
stasobrevi
olênci
adomésticaéapol ít
icaofici
alem muitos
paí
ses.Comoumat r
abal
hadoradeum abr i
gopar amul her
esescreveunum
j
ornalneozel
andêsdedistr
ibui
çãograt
uit
a( Contact
,22deJul hode1999),
fal
andosobreasmudançasqueobser
voudur ant
eospassados15anos:

 
  
  
  
  Umadaspr i
ncipai
scoisasquemei mpressi
onoufoiqueaati
tudeda
pol
íciat
em vi
ndoamel horar
.Onossot
rabalhoéconheci
doevári
asagênci
as
est
ãoat r
abal
harem conjunt
o.

Umacaract
erí
sti
cadaposi
çãofemini
stasobr
eviol
ênci
adomésti
caéqueas
mul
her
esestãosempredol
adocert
o,nãoimport
aoquefaçam:

1.
 Oshomensqueagr idam assuasesposassãosupostostê-
lofeit
osem
provocação nem qual
querr azão,epor
tant
o,sem descul
pa.Esta quest
ão
nuncaf oil
evant
adapel
asf eminist
as.

2. Asmulher essãosupost asnuncaagr edi


rem osseusmar i
dos (
aquestão
nem nuncaél evantadaespontaneamentepelasfemini
stas)
,ouseosagri
dem,
as femini
stas (quando as feminist
as se vêm for
çadas a admit
irque as
mulheresofizeram)dizem queof i
zeram j
usti
fi
cadamente

3. Quandoasf emini
stasadmi tem queoshomenssãot ambém agr
edi
dos
pelasmulheres,af
ir
mam quef oiporamul hersof
rerdo“sí
ndroma”doabuso
doméstico.Poroutraspalavr
as,àsmul heresépermiti
dousaradesculpade
um “sí
ndroma”comof ormadedef esaquandoassassi
nam osseusmari
dos.

4. Quandoumamul herassassi
naum fami l
iarmascul
ino,hánormal
mente
descul
paouj ust
if
icação(porexempl
o,vi
olênciadomést
icapelohomem nas
suasvidas)
.

5.
 Quandoum homem assassi
naumafami
li
ar,nãol heéper
mit
idodi
zerque
um compor
tament
odeumamul heréf
act
orj
ustif
icat
ivo.

6.
 Quandoumamul
herassassi
naoseumar
ido,
acausaéf
requent
ement
e
supost
adever-
seaviolênci
adomésti
ca,
masquandoum homem assassi
naa
suaesposa,
esteassassíni
oésupost
odever
-seavi
olênci
adomést
ica
i
nstant
ânea.

Homens e mul heres de bom senso devem l utar j


unt
os cont
ra esta
discri
minação.Asf emini
statêm tr
abal
hadoavidamenteparaquetodasas
mul her
es sejam t
ratadas como vi
ti
mas i
nocentes,não i
mport
ando o que
façam,et odososhomenst rat
adoscomocr i
minosos,nãoimport
andose
estãoinocent
es.

 
  
  
  
  As tendênci
as ant i
-masculi
nas não só i
nfectam a pol
íci
a,mas são
part
icul
armentefortesnosmei osdecomuni caçãosoci al
,queporsuavezas
passam atodaasoci edadeocidental
.Porexemplo, houveumacartaàrevista
TIMEä,publicada em 20 de Janei r
o de 1997,em que Ri chard M.Rif f
e,
advogadodeacusaçãodacomar cadeBoone,Madison, WestVi
rgi
nia,r
ecl
ama
sobreomodot endenciosoem queaTI MEädescr eveuum casoenvolvendo
umamul herqueassassi nouoseumar ido.
(9)

 
  
  
  
  Noquedi
zrespei
toàsat
it
udespubl
icas,
eisaquidoi
sexempl
os:

1.
 Um anúnciodej or
nalparaum espectáculodeteatr
oi nti
tul
ado“Ful
lMarx”
ci
touumar evi
sãodoespectácul
oporum Ral phMcAlli
ster,queter
minoucom
aspalavr
as,“peguenasuaf amíl
ia,soveoseumar i
do,tragamesmoocão,
masassegure-sequeassi
steaoFullMarx!”(10)

2. Umabandadesenhada( em francês)aqualopr incipalpessoalf emi ni


nodo
departamentodel í
nguasdeumaescol aachavaapr opriadol ançarem 1990.
Estabandadesenhadacont avaahi stór
iadeumamul herqueat i
ravaopr at
o
dopequenoal moçoaoseumar i
doedepoi sdeixava-oest endidonosol ocomo
sef ossepr eguiçosoet ivessepedi doopequenoal moçonacama.I stoé
vi
olênciadomést i
ca,maspor quef oicometidaporumamul her,nãosóf oi
considerada i nócua, como al guns professores at é apl audiram com
coment ári
osde, “muit
oboa! ”e“servi
u-l
hedelição!”
(em f rancês).(
11)

Gostar
iat ambém debr evementel evant
araquest ãodaTPM ( t
ensãoPr é-
Menstrual
),ouSPM ( Sí
ndromaPr é-Menstrual
).OpapeldaTPM naviolênci
a
domésticapreci
sadeseri nvest
igado.Seráum poucoi r
óni
co,masnalgumas
dassociedadesti
picamentemoder nas,seaTPM f or(
oqueébem possível
)a
maiorcausadeabusof í
sicoepsi cológi
codoshomenspel asmulher
es,ist
o
l
evaaqueoshomenssej am presosdevidoàt endenci
osi
dadedaADLM no
si
stema.

Pr eci
samos também de i nvesti
gar a r el
ação de poder.Quai s são as
consequênciasdisto par
ao poderr el
ati
vo do homem edamul hernuma
relação,seamulherpodedi zerefazeroquel heapetece,com aconsciência
tranquil
adequeseacont eceropiordospi or
es,elafi
cacom ascr i
anças,uma
pensãodeal i
mentos,epelomenosmet adedosbenscomuns,enquant oo
homem f icacom oacessor est
ri
ngidoàscr i
ançasoudet odoi mpossi
bil
itado
dequal quercont
acto,com acondenaçãodot r
ibunaleencargoscom pensão
de ali
mentos? Est
a a si
tuação de base no rel
aci
onament
o dos casai
s
het
erossexuai
snassoci
edadesmodernasocident
ais.

 
  
  
  
  Ohomem t em quecederàmul her,abandonarar elaçãooucor reror isco
deopi orset ornarumar eali
dade.At axadedi vórci
onosEst adosUni dosem
1988er aaquar tamaiordomundo, deacor docom asest at
íst
icasdasNações
Unidas.Foifeitoum estudonest epaísquer evelouqueoscasament osmai s
duradouroser am aquel
esem queomar i
dosecompor tavacomoj oguet eda
esposa!Assi m a campanha das f emi nist
as ext r
emas sobr e vi olência
domést i
capodeservi stacomoum i nst r
ument opar asubst i
tui
rosi stema
socialbaseadonaf amíli
anuclear,porumasoci edademat ri
arcalconst i
tuída
pormãessol itár
iasecriançassem pai .

 
  
  
  
  Parasabermaissobreest
eassunto,ver“
OFloresci
ment
odoFasci
smo
Feminino”, de Cassandr
a Hewi
tt
-Rei
d.
htt
p://
www. fr
eeradi
cal
.co.
nz/
content
/37/
37hewit
tr
eid.
php

CAPÍ
TULO5:ACUSAÇÕESFALSASEAMENTI
RADOABUSODASCRI
ANÇAS

I
ntr
odução

 
   
  
  
 Associedadesoci dentaisestãonum estadodepar anóiacolectivasobre
oabusodecr iançasporhomens.Est anovahi ster
iafoii
nduzidapel osmei os
de comuni cação: Embr ulharam-
se na pr opaganda ant i
-masculina das
feminist
asepassar am-
naat odosnós,quei ngenuamentet al
vezacr edi t
emos
quenãonosment em.Def acto,at
éàr el
ati
vament epoucot empo,quandome
comeceiai nteressarporest eassunto,comomui t
agent e,euacredit avaque
“abusodecr i
anças”e“ abusosexualdecr i
anças”er aamesmacoi sa,apesar
denãoser em.

 
   
    
 Al guns psicoterapeutas encor ajaram os seus paci entes adultos a
atribuírem al argagamadesi ntomasamemór i
ai nconscientedet erem si do
abusados sexual mente porhomens enquant o crianças.As mães usar am
também def ormacrescent eacusaçõesdeabusodecr iançascomoar maem
disput asdet utel
adecr ianças,deacor docom aUni ãoMundi aldosPai s
Divor ciados( WorldWi deDi vorcedPar ents).Asmul heresnãot êm nadaa
per derporusarest at ácti
ca par a ganhar em a tutela dos seus filhos ou
restringirem oacessodospai saosf i
lhos, vist
oot r
ibunalnãol hesexigepr ova
dest asal egações.Nem sãosuj eitasapr ocessojudi cialporestegéner ode
falsas acusações.Mai s uma vez,se acei t
a às mul heres al
egações não
provadaseseexi geaohomem quepr ovequeasal egaçõesdest assãof alsas,
nãof uncionandoopr incípiodapr esunçãodai nocênci aquandoohomem éo
acusado.

 
  
  
  
  É i
mpor
tant
e pr
otegeras cr
ianças,mas pr
eci
samos encont
raruma
solução de compr omisso entr
e pr ot
eger a sociedade de viol
adores e
abusadoressexuais,eprotegerpessoasinocentesder ecor
daçõesdeabuso
sexualinfant
ili
nventadasporconselhei
rasfeminist
as,edef al
sasacusações
deviolação.

Abusodecr
iançaseabusosexualdecr
ianças

 
    
  
  Asest at
ísti
casamer i
canas( Stati
st icalAbstr
actoft heUni t
edSt ates
1992,Tabl eNo.301)r eferem queem 1976osabusossexuai sconst it
uíram
apenas3, 2%dot otaldecasosdemaust ratosdecr i
ançasnoEst adosUni dos.
Sabemosqueasf emini stastêm publ i
cit
adol ar
gament eestetipodecr i
mese,
consequent ement e,os out ros tipos de maus t ratos a cr ianças são
desval ori
zadospel osmei osdecomuni caçãodei nfluênciafemi nist
a.Têm- se
também concent radonosabusossexuai scomet i
dosporhomens,ocul tando
em gr andepar teosabusossexuai sacr iançascomet i
dospelasmul heres.As
propor çõesdeabusosexualr eferi
dasnest asestat
ísticasti
veram um aument o
em 1977de6, 1%,emant i
veram-ser elativamenteest ávei
sat é1984,onde
ti
ver am out r
ogr andei ncr ementode13, 3%.Em 1986,apesardenenhuma
percent agem seracei tável,oní velelevou- seaapenasa15, 7% dot otalde
casos de maus t rat
os i nfanti
s nos Est ados Unidos.Par ece- me razoável
afirmarquet antapublicidadeàvol tadeum cr i
mequeér el
ativament epouco
frequent eémot i
vadaporódi oaoshomens,quej ásãonor mal ment eví t
imas
def alsasacusaçõesdeabusosexual .

 
  
  
  
   Será int
eressant
e li
gar est es sal
tos percent
uais com outr
os
aconteci
mentosnaAmér i
carelaci
onadoscom casosdeabusosexual.Bob
Kir
kpatri
ck,daUni ão Mundi
aldosPai sDivorci
ados( Worl
d WideDi
vor
ced
Parents)
,acr
edit
aqueháumal igação:

 
  
  
  
  Durant
eosanos70,deacor docom aor ganizaçãoCasosdeAl egação
Sexual(Casuali
ti
es ofSexualAl legat
ions,COSA) ,os abusos sexuaisa
cri
ançascomeçar am aserrefer
idospelacomuni dadedepsicólogos.Nesta
al
tura,i
nici
aram-
seospr i
meirosestudossobreesteassunt
o,cujosresul
tados
começaram asurgirnof
im dosanos80.

 
   
  
   Umaquest ãoimpor t
anteaquiéaquest ãodapossi bil
idadedecensur a
der esul t
adosinconveni entes.O últi
moanoqueasest atí
sticasamer i
canas
(Statist
icalAbstractoft heUni t
edSt at
es)incl
uíram maust rat
ossexuai sa
cri
ançasf oi1986.Nesseano,55, 9%dosabusador essexuais,segundoest as
estatíst
icas,eram mul her es.Além di sso,em todososanosant erior
es,as
mul heresconst i
tuí
ram sempr eamai ori
anestasest at
ísti
cas.Por queéquea
partirdaquiest as estat í
sti
cas foram omi ti
das? Ser á que as f eminist
as
i
nter cederam por que ist o afectava a pr et
endida imagem vi r
tuosa das
mul heres?

Nos11anosde1976a1986(
incl
usi
ve)
,aper
cent
agem deabusador
essexuai
s

f
emi
ninosvar
ioude61,
9%em 1979at
é55.
9%em 1985e1986.At
endênci
atem si
do
dedesci
da,
começandocom 61,
9%em 1976,
eter
minandocom 55,
9%em 1986.Tem-

set
ent
adol
igari
stoaopr
etendi
doaument
odeabusosexual
,ondeosal
egados

abusador
essãohomens.Ét
ambém der
efer
irque,
apr
opor
çãodeví
ti
masdeabuso

sexualer
a50:
50par
aambosossexosem 1976,
masest
aspr
opor
çõesganhar
am um

pesosucessi
vament
ecr
escent
enadi
recçãodosexof
emi
nino,
ati
ngi
ndoos52,
5%em

1986.

 
   
  
  
 A est e cenár io geralé dado supor t
e adi ci
onalpor dados da
Admi nistr
açãodeCr i
ançaseFamí lias,Depar t
ament odeSaúdeeCui dados
Humanos dos Estados Unidos, tabela 28
(www. acf.dhhs.gov/pr
ograms/ cb/stats/ncands96/table28.htm) , que i ndica
que60, 7% doabusodecr i
ançasécomet i
dopormul her
es,equeoabuso
sexualér esponsávelporapenas15, 3% doscasos.NosEst adosUni dos,a
maioriadoscasosdemaust ratosacr iançaséni t i
dament edenat ur
ezanão
sexual,a mai ori
a dos abusador es são f emi ninos,e as bur ocracias
governament aiseosmei osdecomuni caçãopol it
icament ecor r
ectosest ãoa
ocult
arest esfactos.Estácriadoambi enteperfei
topar aasf emi ni
stasusar em
esteassunt o do abuso sexualdecr i
ançascomo ar maant i-
mascul i
nade
propagandanasuaguer radesexos.

Abusosexual

Thomas( NotGuilt
y:InDef enceoftheModernMan,London:Weidenf
eldand
Nichol
son,1993)r ef
erequeasmul her
estêm maistendênciaabaterem
cri
ançasqueoshomens, pelasi
mplesrazãodequesãoasmul her
esquemais
cuidam eeducam ascri
anças:

Ist
odei xa-
noscom oabusosexual .Écl aroqueasmul heresnãoof azem do
mesmomodoqueoshomens.El asnãot êm pénispar apenet rarascrianças.
Em vez di sso,como di rão as pessoas que sof r
eram,el as envolvem e
subjugam assuaspequenasví ti
mas.Est asexper i
ênciaspodem dei xarest as
vít
imaspsi cologicament eest r
opiadas.Par aKer r
y,...oef eitodoabusopor
partedasuamãef oitransformá-lonumapessoadepr i
mi daví t
imadavi da.A
suamãei aregul arment eparaacamacom el e,dei
tava-seaol adoeem ci ma
deleeacar i
ciava- l
heosseusór gãosgeni tai
s.Agor acomoadul t
o,éot i
pode
homem quepar eceest arsempr eansi oso porseagacharno cant o mai s
próximo.Todosnasuai nfânci
aeadol escênciaimplicavam com el edef orma
cruele bat i
am- lhe fr
equent ement e na escol a e na r ua ...Kerry deixava
percebernassuasat i
tudesumapessoat erri
velmenteindef esa.Era,nocal ão
urbano,carnemol e.(Thomas,NotGui l
ty:InDef enceoft heModer nMan,
London:Weidenf eldandNi cholson,1993, páginas135- 6)

Apesardi
sto,
sãoasmul
her
esqueset
ornar
am est
ereót
ipos deví
ti
masdeabuso
sexual
.Em Dezembr
ode1991,
porexempl
o,um canaldet
elevi
sãopubl
icouos

r
esul
tadosdeum i
nquér
it
o,queaf
ir
mavaqueum t
erçodasmul
her
est
inhat
idoal
gum

t
ipodeexper
iênci
asexuali
ndesej
ada,
ist
oé,
tinham si
dosexual
ment
emol
est
adas,

ant
esdos16anos(
1).Masal
guém acr
edi
taquet
odasest
asexper
iênci
assexuai
s

t
enham si
dot
otal
ment
eindesej
adas?

Eugost
ari
aqueoi
nquér
it
oti
vessei
ncl
uídoquest
õessobr
equant
asexper
iênci
as

desej
adasdenat
urezasexual
tinham t
idoest
asmul
her
esant
esdos16anos.Seo

númer
odeexper
iênci
asi
ndesej
adasul
tr
apassá-
sef
ort
ement
eonúmer
ode

desej
adas(
pel
omenos,
deacor
docom asr
espost
asdasmul
her
es)
,eususpei
tar
ia

queel
asnãoest
avam ar
esponderser
iament
e.Ser
áqueasmul
her
escomeçam at
er

desej
osexual
exact
ament
eaos16anos?Ser
áqueasmul
her
est
êm menosi
mpul
sos

sexuai
squeoshomens?(
algumasf
emi
nist
asdever
ãoodi
ar-
nosseacr
edi
tar
mos

ni
sto!
)Eémui
tof
áci
lpar
aumamul
herdi
zer
,apósaconsumaçãodof
act
o,quef
oi

umaocor
rênci
acont
raasuavont
ade.Asmul
her
esger
alment
e(écl
aroquenem

sempr
e)t
omam umaat
it
udepassi
va,
noqueconcer
neai
nici
aral
evarpordi
ant
euma

r
elaçãosexualcompl
eta.

 
  
   
  
 Thomas( NotGuilt
y:InDefenceoftheModer nMan,London:Wei denf
eld
andNi chol
son,1993)levantatambém aquest ãodequantoénocivooabuso
sexual.Éum crimequeest ámuit
oem modaeum dosmai spubl
ici
tadosdo
fi
m doséculoXX.Nãoobst ant
e,el
ecit
aum est udodapolí
ciaalemãquepr ova
quepoucasví t
imasdeabusosexualsof rem algum malcausadopeloabuso
propri
amentedi t
o.Noent anto,al
gumascr iançassofrem real
mente,com o
processodeinvesti
gaçãodecasosdeal egadoabusosexual.

 
   
   
  Éclaroquenest escasos,oconsent iment opelacr iançaésupost oser
i
r r
elevante.Ascr i
ançassãosupost asserdemasi adoj ovensparasaber em o
queest ãoaf azernestassit
uações.Istoéenganador ,porqueascr i
ançast êm
realmente uma espéci e de sexualidade.É cer tament e uma sexual i
dade
diferent
edadoadul t
o,masascr i
ançasobt ém realment eprazernotoquedos
seusór gãosgeni tai
s.Além disso,mui t
ost êm um pr azerenor meem vi olar
tabus.Aol ongodosanos,ver ifi
queiqueal gumasr apar i
gasmui t
osj ovens,
usam umal i
nguagem sexualexplí
cit
a,det alformaexpl í
citaque,em mui tos
casos,nãoseper mit
am usá-ladepoi sdemai scr escidas.Também mui tas
crianças,bastantejovens,têm prazerem ol harpar aaspar t
espr i
vadasdo
sexoopost o.
Apesardist
o,asociedadeest abeleceli
mi t
esdei dadeparamarcaratransi
ção
da inf
ância par
aai dade adulta.Estes limi
tes regul
am a inst
it
uição do
casamento,dasrel
açõessexuai s,dacensur adapor nograf
iaedasimagens
vi
olent
as,eporaífor a.Consequent emente,osadul t
ossãoacostumadosque
as cri
anças são r elati
vamentei nocentes,e quer em que permaneçam
i
nocentesatépelomenosàsuaadol escência.

Osabusosf
emi
ninossãoi
nof
ensi
vos?

Fazsentidoqueascr iançasnãot omem par teem activi


dadessexuai s“ de
adult
os”até que estejam f í
sica e psicol
ogicamente aptos,querpar a as
rel
açõesquerparaasconsequênci asquepossam r esult
ardassuasr el
ações.
Muitospaisdevem cer tament esent irumaf ort
er epugnânciaporpensar em
que algum adulto( par t
icularment e um est r
anho) tenha ter,de f orma
consenti
daounão,r elaçõesdenat urezasexualcom assuascr ianças.Por
enquantoparecequeossi stemasj udici
alesocialestãomai ssensibil
izados
paraapossibi
li
dadedasmul heresserem vít
imasdoshomensqueoi nver so.

Porexempl o,euconheçoum homem quet el


efonoupar aassistênciasoci al
anonimament e,
porqueestavapreocupadoqueasuacompanhei ramol está-
se
sexualmente o seu pequeno f i
lho.
( 2)Uma das pr imeir
as coi sas que a
funci
onáriadaassist
ênci
asoci alperguntoufoi
,“omeni nojátem er ecções?”E
aparentementeti
nha,masoqueéquei stot
em aver ?Quandocondenam um
homem pormol est
armeni nas,estouconvictodequenãof azem per guntas
i
rrel
evantescomo, “
ameninaj áendur eceosmami los?

Nãoadmi raquepoucaspessoaspensem queoabusosexualder apazespor


mulheressejaum problema,apesardof actodeasmães,namai ori
ados
casos,ter
em maisoport
unidadesparamolest
arassuascriançasqueospai s.
Nodi a1deJunhode1996,porexempl o,umarevist
aneozelandesa( new
zeal
and list
ener
)publicou que num estudo de 97 homens sexualment e
abusados,15for
am sexual
ment eabusadospormul
heres.

 
  
  
  
  Apr opagandafeminist
arepresentaamul hercomoví ti
madohomem.
Esta mensagem ent r
ou-nos nos ouvidos com t alefici
ênci
a que dei
xari
a
Goebbels,minist
rodapr opagandanazi ,com compl exosdei nf
eri
ori
dade.A
soci
edade apr endeu a tornar
-se propensa a t r
atar os homens como
abusadoreseasmul herescomovítimas, noentanto,tor
noutodososhomens

ti
masdef al
sasacusações.

 
  
   
   Porexempl o,um Domi ngoestavaeunapr ai
aneozelandesadeOt aki
exact amenteant esdasaut ori
dadesprender em al
guém al
tamentepubl ici
tado
cri
medevi olaçãoem Ot aki
.Enquantocami nhavadeum supermer cadopar aa
praia,umar apar i
gadi stri
buindopapeisol hounami nhadirecçãoe,comoeu
abrandeiopasso,mur mur ouqualquercoi saparaout r
ar apari
ga( cercada
mesmai dade)queest avaem pat i
ns-
em- l
inha.Haviaumal i
geiraincli
naçãono
passei oquear aparigadospat i
nssubiuat émi nedisse,“Hei!
,édi fí
cilsubir
estamont anha!”Obvi ament e,ist
o eraum convi teparaeu l hedaramão
deixando-measuspei tadequehavi aassedi adoumamenor .Podeserque
sej
aparanóia,masasj ovensnormal
mentenãoseapr oximam deestranhos
dest
aforma.Ouvidi zerquealgunsadvogadostambém ali
ment
am paranóias
dest
as,al
gunst êm apolíti
cadenuncadarem banhoaosseusfi
lhos,nãoseja
ocasodemai stardevirem aseracusadosem tri
bunaldeabusosexualno
casodedivórci
o.

 
  
    
  Eusoupr ofessor ,eti
veum casodeumaal unadoensi nosecundár i
oque
secol ocounumasi t
uaçãoem queer aóbviaat entati
vadef azercom queo
seu pr ofessor t omasse uma i ni
ci ati
va,deixando- me possi vel
ment e em
sar i
lhos.Est aal unasent ava-sesempr enafil
adaf rente,justamentenaf rente
dami nhasecr etária.Começouporf i
cardepoi sdet erminadaaaul aet odosos
colegas t erem saí do.Apenas f i
cava sent ada,sem di zernem f azernada,
enquant o eu apagava o quadr o e me pr eparava par a dei xara sala.Um
professoracabaporvernest ecompor t
amentoum convi tepar aum engat e,se
aj ovem f orsuf icientement eatractiva,porqueest eéo papeldo homem
quandoamul hersecompor tadest amanei ra.Noent anto,seum est udante
fi
zeri stoaumapr ofessora,elanuncasent iráqueoest udant epret
endede
algumaf or maseduzi -
la,porquenãocabeàmul herai niciati
vanestescasos.
Dest emodo, consi deroqueaquel ar aparigameest avaaassedi arportodosos
diassesent aralisóesem f azernada.Est etipodeassédi osexualdasal unas
deveserr econheci da,oudeout raf orma,um pr of
essorquel hedêconver sa
arranja pr oblemas pel o simples facto de conver sarcom a al una,numa
si
t uaçãodequeel af oiculpada.

 
  
  
  
  Asassociaçõesdepr ofessoresalert
am osseusmembr osdestet i
pode
si
tuações.Talvezsejatempodeasaut ori
dadesalert
arem oshomenssobr eas
mulheresquesei nsi
nuam.Est assituaçõespodem sempr eacontecer.Como
pr
ecaução,as mul heres deverão ser punidas pel o si
stema l egal se
pr
ovocar em situações em que os homens sej am induzi
dos a t omarem
i
nici
ativas que sejam susceptívei
s de poster
iorreclamação porpar te da
mulher.

Memór
iasocul
tas

Outroaspectoimpor tantedasal egaçõesdeabusosexualéqueal gumasdel as


sãofeit
asporadul t
ossobr eacontecimentosquesupost ament eacont eceram
quandoest eser am cr i
anças.O cenár i
ot í
picoéoadul tonuncat ercontado
nadadest egéner oatéqueum di afoiaum psi coter
apeut a.Em al gunspaí ses
ospsicoterapeutasrecebem compar t
ici
paçãodoest adoeoscl ientessentem-
se compensados desde que possam “ recordar
”al gumas exper iênci
as de
abusosexualquesof reram nainfância.
(3)Istoéochamadosí ndromadaf alsa
memór i
a,epodet ermi narem acusaçãoemesmoper suasãodepessoas
i
nocentesedest r
uição def amí l
ias.Veja-se,porexempl o,o caso dePaul
Ingr
am, um carismáticor el
igi
osodocondadodeThur ston:

Em 1988assuasduasf
il
hasacusar
am-
noasiemai
sal
gunshomensdacomuni
dade

depr
áti
cader
it
uai
ssat
âni
coseabusossexuai
s.Dur
ant
emesesespal
har
am-
se

r
umor
es,
fizer
am-
sei
nvest
igaçõesexaust
ivas,
e,porf
im,
jul
gament
o,pr
isão,
eat
éum
exor
cismopar
aaf
ast
arodi
aboqueopast
ordai
grej
aest
avaconvenci
doquef
ezPaul

execut
art
ãohor
rendosact
os..
..Paul
,nãoquer
iaqueassuasf
il
hassof
ressem com

um j
ulgament
o,conf
essouacul
pa,
foi
condenado,
eent
ãot
ransf
eri
dopar
auma

peni
tenci
ári
afor
adocondadodeThur
ston.

(
www.
member
s.aol
.com/
Ingr
amOr
g/i
ndex.
htm)

 
   
  
  
 Outrolocalcomum par afal
sasacusaçõesdeabusosexualacr iançasé
o pr ocesso divórci
o e de r egul
ação do poder pat ernaldas cr i
anças.
Tipi
cament e,amãeacusaopaidemol estarsexualmenteumamai sdas
cri
anças.Nãoépedi daqual querprova,apenasaacusaçãoésuf ici
entepar a
garantirqueo t ri
bunaldêat utel
adascr iançasàmãe.Est asacusações
deveriam terqueserpr ovadasnot ri
bunalantesdepesar em nasdecisõesde
regulaçãodepoderpat ernal.Paraexplor
armel horest
eassuntor ecomenda- se
aconsul t
adossegui ntespor t
ais:

1.
 Associ
açãoMundialdePai
sDivorci
ados-
www.wwdivor
cedpar
ents.
unquot
e.com

2.
 Fal
sasalegaçõessexuai
s-
www.geoci
ti
es.com/pet
erzohr
ab/
wcosacus.
html

3.
 Not
íci
assobr
efal
sasal
egações-www.
accused.
com

I
nfant
icí
dioeoabandonodecr
ianças

Todos sabemos a f aci


li
dade com que uma mul herf az um abort
o nas
soci
edadesocidentai
s.A leii
nvocaf requent
ementequeasaúdement alda
mãe,ouqualquercoisadogéner o,est
áem r i
sco.Naprát
ica,ist
oé,usadode
for
mavaga.Ol eit
oreeu,cr ei
o,somosapenasunssor tudospelofact
odeas
nossasmãesnãonost er
em abortado!

Masumavezquenascemos, podemosrespi
rardeal í
vio:jánãot emosquenos
preocuparqueasnossasmãesnosmat em ficandoi mpunespori sso.Ou
temos?Ver if
ica-
sequeo assassíni
o derecém-nasci dos,secomet ido por
mulheres,f
icaprati
cament
eimpuneem al
gunspaí sesoci dent
ais.

Comof oir ef
eri
donumar evist
aneozel andesa,“ Apesardeset ir
aravi daa
alguém,nãohápr ovavelment eout r
ocrimequesej at ratadodef ormat ão
compl acente pelo nosso si stema l egalcomo o assassí nio de recém-
nascidos”(4).Apart
eoabor to,claro,esteé,namai or
iadoscasos,um cr i
me
compl etamentelegal.Int
errogo-mesobr eseosl óbispró-abortoaindavirãoa
fazercampanhaem f avordodi reitodasmul heresmat ar
em osseusf i
lhos
menor es,seasaúdedamãeest iverem peri
go?Ar evistarefer
iaocasode
umamãequef oisentenci
adaadoi sanosdepenasuspensapori nfanti
cídio.
Seum homem comet erestecr i
meser ácondenadoavi nteanosdepr i
são.Os
homensapanham umacondenaçãomaiorporvi
olação,em quenãoháperda
devidashumanas.Adif
erençaéque,
nanossasociedade,amulherésempre
tr
atadacomovít
ima,mesmoquesejaumacrimi
nosa.

 
  
   
  
 Oj ornal
ist
a,Deni sWelch,l
evantouaquest ãodosdi rei
tosdoshomensna
i
gual dadedepuni çõespar aoshomensepar asasmul heresem cr imesiguais.
Al eirequerumaanál i
sedoest adodeequi líbri
oment aldamãenocasode
cri
medei nfanti
cídio,antesdaqualest apermaneceem l iber dade.Napr át
ica,
estacl áusulaéi nterpret
adadet almodol i
ber al
,queamul hernem sequer
precisadet erantecedentespsiquiát
ri
cospar aquesej aaplicada.Wel chref
er e
queum paiquemat eoseuf il
hopodem apanharumasent ençadevi nteanos
depr i
são,enquant oamul herquecomet aomesmocr imeénor malment e
condenadaaapenasat erqueconsultarum psicoter
apeuta!
( 5)

 
   
  
  
 Como di sse Thomas (NotGui l
ty:In Defence oft he Modern Man,
London:Wei denfel
dandNi chol
son,1993) ,
oassassíniodeum recém nascidoé
umaf ormaext r
emadeabusoi nfanti
l.Cit
ounúmer osdosE.U. A.quemost ram
queest ecr i
meécomet idoessencialmentepormul heres(55,7% doscasos)
contracriançasdosexomascul inoem 53, 7% doscasos.Er efer
equei stoé
exactament eo oposto do queépr etendido pel
osmei osdecomuni cação
feminist
as.O assassínioder ecém-nascidoséal vodemui topoucaat enção
porpar t
edosmei osdecomuni caçãosoci alem compar açãocom oabuso
sexual,embor aamai ori
adaspessoasconcor dequeéum cr imemai sgr ave
queoabusosexual .Apesardet udo,apósseserví ti
madeabusosexual ,
conti
nua-sevi vo!

 
  
   
  
 Lyndonnoseulivr
o,Nomor esexwar :Thefail
uresoffeminism (
Sincl
air
-
Stevenson,London,1992)
,citounúmer osdaI nglat
erraePaísdeGal esde
1989par aasidadesdasvít
imasdeassassí ni
os,excl
uíndofet
osabor t
ados.O
grupodeabai xode1ano,com 28ví t
imaspormi l
hão,eradel ongeomai or
grupo.Osegundomai orgrupo,com 16víti
maspormi l
hãoabrangia14anos,
i
stoé,dos16aos29anosi nclusi
ve,enãoapenas12mesescomoogr upo
abaixodeum ano.

 
  
  
   
 A maiori
adest esbebéssãoassassi nadospel assuasmães.Al guns
delessãoespancadosat éàmor te.Est
ecr i
menãoécont adocomoassassínio,
massi m numacategor i
aespecialdeinfant
icídi
o.Quem ocomet ebenef
iciade
tr
atamentoespecialnost ri
bunai
ssendopoucopr ovávelquesej
acondenadoa
mui t
otempodepr isão.(Lyndon1992,páginas37-38)

Amai oriadest escriminosos,nãochega,sequer ,ai ratri


bunal.Comor eferi
u
Thomas( NotGui lt
y:InDef enceoft heModer nMan,London: Weidenfel
dand
Nichol son,1993) ,apolíciaparecenãoest arinteressadaem prenderpessoas
porinf anticídio,porestecr i
mesercomet i
doessenci almentepormul heres.Na
Grã-Br etanha, em 1989-1990porexempl o,apenas2%doscasosdeassassí ni
o
de r ecém- nascidos for am denunci ados pela pol íci
a.Ser i
ai nter
essant e
veri
ficar se os cr imi
nosos er am pr i
nci
palment e as mães das ví timas.
“I
nfelizment e”,escreveThomas( :NotGui l
ty:InDef enceoft heModer nMan,
London,Wei denfel
d and Ni chol son,1993,pági na 145),“os númer os são
supér
fl
uosquandooshomensdei
xam deserosmaus.

Fal
sasAcusaçõesdeVi
olaçãoedeAbusoSexual

Algumasf eministaspret
endem f azercrerquenenhumamul herseexpor áa
seri nt
errogadaporum t ri
bunalsobr eviolaçãoseestenãof orverdade,mas
esta éout radassuasment i
ras.Estousegur odequeparaumaví timar ealde
violação,sersuj eitaaum i nter
rogatór
iodest eti
poem t ri
bunal,seráuma
exper i
ênciaterrí
vel.Masseráqueumaf alsaacusador
asofrealgumaangúst i
a
num dest espr ocessosquando,com oobj ecti
vodevingançapessoal,presta
falsasdeclarações?

EugeneKani n,noseut rabal


hosobr efalsasdecl araçõesdevi olação( False
RapeAl legat
ions,ArchivesofSexualBehavi or,Vol.
23, No.1,1994),investi
gou
queixasdevi olaçãonumapequenacomuni dadeur banadosEst adosUni dos,
durante um per íodo de 9 anos.Nest e perí
odo,descobr iu que 41% das
declaraçõesdevi olaçãoer am f
alsas,poradmi ssãodaspr ópriasquei xosas!
Dizele:

Estas falsas decl


arações par
ecem servi
rt rês obj
ecti
vos pr
inci
pais às
declar
antes:fornecerum álibi
,procur
arvingança,e chamara atenção e
procurarcompaixão.

Domesmomodo,asf eminist
ast êm sustent
adoomi todequeascr i
anças
nuncament em em tri
bunalsobreabusosexual .Istoémai sumapropaganda
femini
sta.O art
igo “menti
rosas!ment i
rosas!
”( Liar!Liar!,New Scienti
st,14
February1998)ref
erequecriançasdetrêsanossãoper feit
ament
ecapazesde
l
udibri
aroutraspessoas,istodeacor docom ai nvestigaçãoefectuadana
Universi
dadedePor t
smouth.

Al
ém di
sso,
quandoumamul
herment
e,f
icanor
mal
ment
eimpune.Porexempl
o,ei
s

aquium par
ágr
afodeumanot
íci
asobr
eumaf
alsaacusação:

Um homem f
oiacusadodef
eri
rumamul
herapósapol
íci
aterpr
ovadoem t
ri
bunal

queof
eri
ment
odaper
nadamul
herf
oiaut
o-i
nfl
igi
do(
6).

Oar
ti
gocont
inuaaexpl
icarqueum agent
edapol
í
ciat
inhasi
doi
nfor
madoquea

decl
arant
eti
nhaf
eit
oant
esduasf
alsasdecl
araçõesdet
ersi
dogol
peadaporhomens.

Eapol
íci
apr
ocessouest
amul
herporf
alsasacusações?Não.Por
quenão?

 
  
  
  
  O homem que foiabsolvi
do no t ri
bunalt i
nha sido ori
ginal
ment e
condenadoadezmesesdepr i
sãonot r
ibunal,com basenof al
sotestemunho
dest
a mulher
.Permaneceu al
gum tempo em pr i
são preventi
va mais seis
semanasdestasent
ençaantesdor ecurso.Pareceri
ajustoqueest amul her
fossecondenadaapel
omenosdezmesesdepr
isãopel
oseuper
júr
ioef
alsas
declar
ações.

 
   
   
  Apolíci
adi zquenãogost adepr ocessarpessoasporf azerem falsas
declaraçõespor queistopodet erum efei
toint
imidati
volevandoaquepessoas
com decl ar
açõesaut ênt
icast enham medodasapr esentar.Masdet emposa
tempos vê- se no jornala pol í
cia a pr
ocessarpessoas porapr esentarem
declaraçõesfalsas.Comoéqueel esdecidem quandoéquedevem pr ocessar
alguém por decl arações f alsas? Será mai s provávelum homem ser
processadoporf al
sasdecl araçõesqueumamul her
?Escr eviàpol í
ciada
mi nhacidadepedi ndodet alhessobr eoseucr i
tér
iodepr ocessaralguém por
falsasdeclarações,porcat egoriadecr i
meenvol vido.Responderam- meque
nãopossuí am est asestatísticas,enãoasi r
iam compilarparami n,nem me
poder i
am autori
zarami naconsul tarosseusf i
chei
rospar aqueeupr ópri
oas
compi l
asse.

Ni
nguém mepoder
iaaj
udar
.Fi
quei
com ai
mpr
essãodequehavi
aal
ial
gumacoi
sa

quenãodever
iaserdi
vul
gado.

Noanoquet
ermi
nouem 31deDezembr
ode1993,
quase40%doscasosdevi
olação

sexualf
oram decl
arados“
nãoi
njur
iosos”
.Ist
oé,
apol
íci
adescobr
iuque40%dest
es

casoser
am decl
araçõesf
alsas.
(7)Aosnúmer
osact
uai
s,i
stocor
respondea361

casosdedecl
araçõesdevi
olaçãof
alsas.E,
clar
o,al
gunsdos60%queapol
íci
a

consi
der
ouquehavi
aof
ensaf
oram mai
star
deabsol
vidospel
otr
ibunal
.Ist
osi
gni
fi
ca

queumagr
andequant
idadedemul
her
esment
ir
am àpol
íci
a,sónest
aár
eada

vi
olaçãosexual
.Masal
gumadel
assof
reucom i
stoal
gumasanção?Pr
ovavel
ment
e

não.Enãoépr
ovávelqueest
esnúmer
ospar
em enquant
onãohouversanções.

 
   
  
  
 A pol ícianãoéDeus,eost r
ibunaist ambém não.Todosel esest ão
sujei
tosacomet erem erros.Porconsequênci apelomenosal gumasdest as
fal
sasdecl ar açõesser ão consideradasver dadeir
as.Maso poderdo l óbi
feministaét alqueapol í
ciaeost ri
bunaistêm queacr edit
arnasdecl arações
dasmul heresf eit
ascont r
aoshomens.I stosignifi
catambém quenãopuni r
ão
as mul heres que ment em. Fal sas decl arações de violação,vi olência
domést ica,eabusodecr i
ançaséumadasmanei r
asusadaspel asmul her es
paraopr imirem oshomensact ualment e.Nenhum homem ser áprovavelment e
presoporal gumacoi saquenãof ez,masapr isãonãoéaúni caconsequênci a
queel espodem sof r
erdef al
sasdecl araçõesdemul heresmalici
osas.Out ra,
mui t
of r
equent e,éaquasecer t
aper dadet uteladosseusf il
hos,oulimitações
no conví vi
o com est es após a separ ação ou di vór
cio.Isto paraj á não
menci onardegr adaçãodasuar eputaçãoei magem públ i
ca.
 
  
   
  
 NeilFoord,porexempl o,foipresoporumavi ol
açãoquesegundoel e
nuncacomet eu.El efezumacampanhadesensi bil
ização públ
icaparao
problemadef alsasdeclaraçõesdevi ol
ação(8).Mul heresquef azem f
alsas
acusaçõesdevi olaçãoouout r
as,nãodever ãoficarimpunescomoacont ece
nopr esent
e.El
asdever ãosercondenadasàmesmapenaqueassuasví ti
mas
seri
am seassuasacusaçõesf ossem verdadeiras.Par aalém dist
o,Foord
defende compensações par a os homens f alsamente acusados e
eventualment
econdenadosporvi ol
ação.

Concl
usão

Pessoasquefaçam fal
sasdeclarações,tai
scomoacusaçõesdevi ol
açãoou
deabusosexualdecr ianças,deverãoserpr ocessadasj udi
cial
mente,eas
penasdeverãoserequival
entesàspenasat ri
buídasaot ipodecr i
medeque
fal
samentesequeixam.Ist
oénecessár i
ocomomedi dadissuasóri
a.

Temosqueencont rarumasoluçãodecompr omissoent


reanecessidadedea
soci
edadesepr otegerasipr ópri
adeabusadoressexuai
sevi ol
adores,ea
necessidadedepr otegerpessoasinocent
esdesupostasconsequênciasem
adult
osder ecordaçõesinduzidasdeabusossexuaisinf
anti
si ncenti
vadas
pel
asf emini
stas,edef al
sasacusaçõesdeviol
ação.

CAPÍ
TULO6:AMENTI
RADOSI
STEMAJURÍ
DICOMASCULI
NO

Háumavelhapiadaquer
eflect
eosenti
mentodoshomensfaceaodi vór
cio:

Divi
dimostudoigual
ment
e,elafi
coucom acasaeeupagoaspr est
ações,el
a
f
icoucom ocarr
oeeucom osencargos,
elafi
coucom ascr
iançaseeucom a
pensãodeal
imentos.

I
ntr
odução:Asmul
her
espodem f
azerqual
quercoi
sa

 
   
  
  
 NosEst adosUnidos,asf eminist
asusam lemast aiscomo:“Soumul her,
ouve o meu gr i
to”
,inspirado numa canção de 1970 de Joan Baez.
Recentemente,af emini
stalésbicaAnneHecher essusci
tou,t
ambém deout ro
temamusi cal,olema,“Qual
quercoi saqueohomem f aça,amulherpodefazer
melhor.”Paraumadi scussãomai sapr of
undadasobr eestetema,podever -
se
ocapítulo7destelivr
o,sobreassunt osdeemprego.

 
  
  
  
  Masaf r
ase“ asmul her
espodem f azerqual quercoi sa”tomaout ro
si
gnifi
cadonocontextolegal
.Asfeminist
ast endem aacr edi
tarqueohomem
équet em quet
ercuidadocom oabuso( ver
bal ,emocionalouf í
sico)com que
asuacompanhei r
aouesposaoagr i
da.Ar etali
açãonuncaéj usti
fi
cadaea
pr
ovocaçãonuncaser vededesculpa.Porout rolado,qualquerr et
ali
açãopor
partedeumamul heragredida,ésempr ejusti
fi
cada,segundooseupont ode
vist
a.Amul herestásexual mentefrustr
ada?Cor taopéni saomar ido(caso
Bobbitt,EUA,Junhode1993) .Amul herfoiagredida?Mataof i
lho-
da-mãedo
homem ( casoJenni ferPat
ri,EUA,1977).Logoqueasf emini
staseosi st
ema
judici
alporel asintimidadosemost raram preocupados,“amulherpodefazer
(exactament e)qualquercoisa”.

 
   
  
  
 Nopr eâmbulodoseul ivroGoodWi llTowardMen,JackKammerf ala
sobrea pal avra“mi sogi
nia”,horroràsmul her
es,eà sua cor r
espondent e
mascul ina,“misandria”,i
stoé,hor roraoshomens.Por queéqueapal avra
“misandr i
a”ét ãorar amenteencont r
ada,embor a“mi sogini
a”f açapar tede
todos os di ci
onár
ios? Kammerexpl i
ca que a mi soginia é socialment e
i
nacei t
ável(nassoci edadesoci dentai
s),oquenãoacont ececom ami sandr i
a.
Def acto,ami sandr
iaéobr igatóri
anoscí rculasfemini
stas.Há, porisso,pouca
necessidadedeusarumapal avraquedescr eva um est adodeconsci ência
quet odaagent eassume!

 
   
  
   Os nossos si stemas l egais são baseados no mesmo pr i
ncípio
misandr i
sta.Exist
em pr i
ncipalmentepar acont
rolarhomensepuni -
losquando
fazem ot i
podecoi sasquesãof eitas,maispel
oshomensquepel asmul heres.
Sehouveral gum cr i
mequesej apr ati
cadomai spormul heresdoquepor
homens( talcomooi nfanti
cídi
o),at endênci
anassoci edadesoci dentaisé
para o discriminalizar.Ao mesmo t empo queaspenasporpr opor cionar
abor t
o( um crimepr eponder ant
ement ef emi
nino) vãodiminui
ndo,aspenas
porvi ol
ação( um cr i
mepr eponderantementemascul i
no)vãoaument ando,ea
defini
ção de“ vi
olação”vai -
seal argando,masapenasquando ser eferea
vít
imasf emininas.

Asmul
her
esnost
ri
bunai
s

 
   
  
  
 Comi ssõesdei nspir
açãof eminist
aoudomi nadaspel asfeministase
gruposdepr essãoest ãoapenet rarnost r
ibunaisdef amí l
iadealgunspaí ses
tai
scomo, Est adosUni dosdaAmér i
ca,Canadá, Austráli
aeNovaZel ândia.No
pri
mei r
o destes f oi“ O Primei
ro Relatóri
o do Gr upo de Trabalho Sobr e
MulheresdoSupr emoTr i
bunaldeNovaJer sey–Junhode1984” .Rel
atórios
posteri
oresem vár iosestadosamer i
canoseem out rospaísesbasearam- se
nesteprecedenteemodel oaparentementeválido.

 
   
  
  
 Éconsideradoroti
naem algunspaísesocidentai
sest udaroi mpactode
umal einum segment opar
ti
culardasociedade.Afalhadest esestudos,éque
tendem acentrar
-seapenasnospr obl
emasdeum gr upo,et endem adescobr i
r
preci
sament eeapenasaqui l
oqueest ãoapr ocur
ar.Consequent ement e,os
resul
tadosdoest udoignor
am osgr uposquenãosãovi stoscomoví ti
mas,e
aspr emissasl
atentesnapropostaori
ginalpar
aoest udo,sãoi nevi
tavel
ment e
confirmadasnof i
m doqueédef acto,
um processovici
adoet endenci
oso.

 
  
  
  
  O queist
osi gni
fi
canocl
imapolít
icoact
ualéqueestesestudosse
dest
inam aconcl
uirqueasmul
heressãoumasvít
imas,equenãoédef or
ma
algumaconcebí velquedepar t
amentosgover nament
aisvenham apat roci
nar
estudossobr eoacessomascul i
noàj usti
ça.Asuposi çãosubj acenteenão
veri
ficadaéqueamul herédi scri
minadapel osist
emadej usti
ça,eoseu
objecti
voér emediarestasi t
uaçãoapenaspar aasmul heres.Def acto,
ot í
tul
o
“AcessodasMul heresàJust i
ça”éprati
cament eequival
enteàaf i
rmaçãode
queohomem nãot em problemassignif
icat
ivosdeacessoàj ust
iça,oqueé
um pont odevist
at endencioso.

 
  
    
  Est ousatisfei
topordi zerqueasi tuação, pelomenosnaNovaZel ândia,é
const ant ement ereelaborada.Comoeuescr evi,aComi ssãodeLei sdaNova
Zelândi a,em col aboraçãocom oMi nistériodaJust i
ça,estáapar entementea
decidiraadopçãodeum pacot edemedi daspr oteccionist
as,dasmai sseveras
ant i
-mascul inasdomundooci dental.Est asmedi dasper mitem queum homem
possaseri mpedi dodecont actarcom asuaex- companhei r
aecom osseus
fi
lhos,sem serpr esenteour epresent adoem audi ência.Apenascom basena
i
nt uiçãodasuaex- companhei radequeel epossaserper i
goso!Porout rolado,
édesconcer tantesaberqueogover nobr i
tânicoest áapensari ntroduzi
rleis
protecci onistas de ex-cônjuges simi lares às que a Nova Zel ândia estáa
pensar r ever! Par a mai s det alhes sobr e est e assunt o, consul t
ar
http://geoci t
ies.com/ pet
erzohrab/femf asci.html.

 
   
  
  
 Talcomo di zRober tHughesno seu l i
vro,A Cultura da Quei xa:O
Desgast edaAmér ica,hágr uposdepr essãoquet êm distor
cidoaspol íti
cas
dasdemocr aciasocidentais.Académi cos, seguidosporjornali
stassegui dores
de dout r
inas de esquer da li
beral,fechando- se no sei
o de al guns gr upos
femininos “ di
scri
mi nados” ou “ opri
mi dos” e out r
os sistemas de poder
i
nstalado começam,em r egime de i solament o,a estudaros “ problemas”
destesgr upos.Estesgr uposat épodem sof rerdealgumasi nj
ust i
ças,cont udo
presumem queoshomensnãoast êm.Dest emodo,nãodãoaoshomens
atençãoigual .

 
   
  
  
 Umavezqueopoderdeci dequeasmul herestêm pr obl
emascom o
sist
emadej ust
iça,porexempl o,osseusi nquéritossão t endenciososno
sentidoder evelar
em ospr oblemasqueel asest ãoapr ocurar
.Sobr eesta
mat éria,ser
áquedadosi mpar ciai
sf azem adif
erença?Cer tament equeparaa
Associ ação Amer icana de Mul heres Universi
tári
as,não.Apesar de as
estatísti
casindicarem queasescol asdosEst adosUni dosapoi am maisas
raparigasqueosr apazes,elasi nsist
em no seu al i
ciantel ema,Pequenas
mudançasnasr apar i
gas,pequenasmudançasnaAmér ica,equeosr apazes
sãomai sapoiadosqueasr aparigas.Porquê?

Asf eministastêm apenasum obj ecti


vo:pôrosi st
emaat r
abal
harparaas
mulheres.Seo r esultado causarsofri
mento aoshomens,paciênci
a.(
Van
Mechelen,“ American Associat
ion ofUniver
sity Women:The Pop-f
emi
nist
Agenda,” WhatEver y Man Shoul d Know AboutFemi ni
stIssues,1992,
www. backlash.
com/ book/
educ.html)

 
  
  
  
  Ostí
tul
osdestesest
udosrevel
am asuatendenciosi
dade:Em Nova
Jer
seyfoinorel
atór
ioMul
heresnoTri
bunal
,naNovaZelândi
a,foinoest
udo
daComi ssãoLegi sl
ati
vasobreAcessodaMul heresaoTr i
bunal.ComoCar ol
Gill
i
gan,aut oradeNumaVozDi ferent
e( or
i nalADi
gi fer
entVoi ce),referi
u,que
oshomensapenasnãoacompanham o“ passodecui darem desipr ópri
os”.O
facto é,cont udo,queest esest udosocupam- sedoshomens,i st o é,são
i
nevitáveis compar ações, impl í
cit
as ou expl i
cit
as. Cont udo, est as
compar açõesnuncasãof eit
asdopont odevi stamascul ino.Est est í
tul
os
fi
cariam mel horessefossem, “
HomenseMul her
esnoTr i
bunal ”ou“ OAcesso
dosHomensedasMul her
esà Just i
ça”.Assim aspr obabili
dadesdeos
assuntosser em trat
adosdeformamai shonestaeram mai ores.

 
   
   
  Masnãoél egíti
moest udarosassunt osdegr uposparti
culares?Temos
sempr equeincl
uirtodaagent eem t odososestudos,paraqueest essej
am
honest os e i
mparciais?Devereiopor -me a um estudo sobr
e o ef ei
to da
privaçãodesononoscami onistas,porexempl o?Não.Porvezest emosque
fazerest udossobregr upospar ti
culares.Masospr oject
osdei nvesti
gação
não sur gem do ar ,alguém per suadiu outr
as pessoas que est e er
a um
probl emaqueprecisavaserinvestigado.

 
  
  
  
  Oestudohi potéti
codoefei
todapr i
vaçãodesonodoscami onistas,por
exemplo.Presumi vel
menteexi
stepreviamente,defont
escr edí
vei
s,evidência
dequeoscami onistassãopressi
onadosaconduzi r
em demasi adashor as
sem dormirem,causandoum inacei
távelnúmer odecoli
sões,danosmat eri
ais
emor t
es.Oscami onist
assãoum casoespeci alpor
quepassam mui totempo
naestrada.Dest
emodoéum est udojusti
fi
cado.

 
   
  
  
 No caso do “acesso dasmul her
esà j usti
ça” ,alguém per suadiu as
autori
dadesdequehavi aum pr obl
ema.Masaquiaevi dênciapréviaconsi ste
pri
ncipalmentenofactodequehámai sadvogadosej uizesdosexomascul i
no
doquedosexof eminino,easf emi ni
staspr etendem quequal quergr upo
constit
uído pri
nci
palment e porhomens f avorece mai s os int
eresses dos
homensqueosdasmul heres.Asf eministasaf ir
mam est asuposi ção de
formainsist
enteem li
vros,rádio,t
elevi
são, j
ornaiser evistas,eem todool ado.
Contudoi st
oéf al
so,econst it
uium pr econcei t
odogéner odosqueel as
condenam nohomem, comoeur efi
ronocapí tulo14.

 
   
  
  
 Quaisquerdúvidasqueeupudesset ertidosobreestatendenci osi
dade
foram mai squedissi
padasquando,al gunsanosat r
ás,submetium pedi doà
Comi ssãoLegisl
ati
vadaNovaZel ândia.Comooseugabi netepatrocinouum
estudo sobre o acesso das mul her
es à justi
ça e não havia um est udo
equivalent
esobreoshomens,eupedi -l
hesquepatrocinassem aAssoci ação
Neozelandesa de Di rei
tos dos Homens ( NZMERA) ,or gani
zação a que
pertenço,par
aconduzirum estudosobr eoacessodoshomensàj ustiça(1).

 
  
   
  
 Apesarder econhecerem o meu pedi do,apenasmesesmai st arde,
enquant oeucontinuavaàesper adasuadeci são,descobriqueum est udo
si
mi l
arj átinhasi
doef ectuadoporum gr upot otal
mentedi f
erent
eemenos
prestigi
ado.Como aor ganização do segundo est udo f
oipr esumidament e
mani puladoparal
imit
arassuasi nvest
igaçõesàl i
nhaqueelesqueriam seguir,
fi
caram apt osadi
vulgarot i
poder el
atór
ioquequer i
am i
nicial
menteescr ever,
aterosseusami gosdosmeiosdecomunicação soci
alapubl i
cit
á-l
o,e
f
inal
ment
epressi
onarosi
stemadej
ust
içaaat
enderassuasrei
vindi
cações.

 
  
  
  
  Noent anto,quandoapr ópriaComi ssãoLegi slati
vapubl i
couor el
atóri
o
sobreesteest udo( queexcl ui
uacont r
ibuiçãodami nhaor ganizaçãopar ao
mesmo) ,fê-loem nomedaFemi nistaqueconduzi uoest udo,em vezdeem
nomedapr ópr i
aComi ssãoLegi sl
ati
va.O si gnif
icadodi stonãof oiperdi
do
pel
asf eminist as,quesesent i
ram afr
ont adasporest egolpenacr edibi
li
dade
doestudo.Umaat éescr eveuumacar t
apar aojornalDomi nion( 16deAgost o
de1999)r eclamandosobr eesta“ at
it
udesem pr ecedentes”.Ni t
idamente,o
nossopedi do,conj untament ecom out rosdeout rasor ganizações,f or
neceu
matéri
asuf icienteparaqueasf acçõesnãof eministasdedent r
odaComi ssão
Legi
slati
vasedemar cassedosdi sparatesf emini
stas.

 
  
   
   Ogrupodet r
abalhodeNovaJer seyassumiuqueasmul her
esdeveri
am
estarmai s conscientes que os homens da t endenciosidade contr
a as
mul heresnost r
ibunai
s.Talvezi st
osejaverdade.Maspor quê,ent
ão,foio
grupo de t r
abal
ho compost o pelo dobr
o de mul heres relati
vament
e aos
homens?Àpar ti
daestavam criadasascondiçõespar aqueogr upodescobri
-
seexact amenteaquil
oquepr ocuravaenãoocontrário.

 
    
  
  Ogr upodeNovaJer seyrelegouoassunt odatendenciosidadedegénero
contr aosr éusem casoscr i
mi nai
saumasmer as7páginasnum r el
atór
iode
49pági nas.Por quê?Teriasidopor queironi
camente,aúni caevidênciade
tendenci osidadedegéneroeracont raoshomens?Foipori stoqueogr upode
trabalhopr edominantementefemininodecidi
ufazerum estudopost er
iorant
es
queal gumaacçãof ossetomadasobr eest
eassunto?

 
   
   
  Além demai s,est egr upocitouestatísti
casem quemost r
aram quea
tendenci osi
dadeaf avordasmul heresprevalecianostri
bunais(
página137do
l
ivroondeest áor elatório)
.Mesmoasuasuposi çãodequeasmul heres
estavam mai sconsci entesdat endenciosidadedost ri
bunaiscontr
aelasnão
j
ust i
ficaquei stosejaignor ado.Além domai sor el
atóri
orecomendaapenas
medi daspar adiminuirat endenci
osidadecont raasmul her
es,enadadizsobre
ar eduçãodet endenciosidadequef avoreçaasmul her
es.

Pol
ít
icasSexuai
seLei

 
   
  
  
 Napr áti
ca,ospaí sesocidentai
sdef inem cr i
mecomot udooqueao
homensf azem queasmul her
esouosr icosepoder ososnãogost am.Seas
l
eisf ossem escr it
asporpobr es,seri
ai mpr ovávelqueoscor rent
escr i
mes
contra a pr opri
edade fossem severament e punidos.Não t endo gr
andes
possessões,al gumas pessoas de menos r ecursos quase consideram o
pequenor ouboum mét odosoci al
mentej ustodedi stri
buiçãodar i
queza.Do
mesmomodo,avi rt
ualdiscr
iminali
zaçãodoabor tonospaí sesocidentai
s,
ref
lecteopoderqueasmul herespossuem par aabol i
rem l
eisqueconsideram
i
nconveni entes.Ist
oservetambém oshomensdacl assealtaemédi aal
taque
desejam t errelaçõessexuaissem set ornarem pai s.Também j ui
zescom
t
endênci
ascaval
hei
rescasact
uam com baseem est
ereót
iposADLM:

 
     
  
 Em casosder egulaçãodepoderpat ernal
,consi
deram inconcebívelque
um homem quei r
acui dardosseusf il
hos.Em casosdeassassí nioassumem
frequent ementequequal quermulherquechegouaopont odemat ardever i
atê
-l
of ei
tosem i nt
ençãoouquenãocomet eri
aum act otãovilporsuapr ópri
a
i
ni ciat
iva.Est a é uma cr ença part
il
hada port odas as f eminist
as,que
sust entam fi
rmement equenenhumamul heragri
de,emui t
omenosmat a,o
seucompanhei r
osem quet enhasidoprol
ongadament eopri
mi daepr ovocada
(Thomas,NotGui l
ty:InDef enceoftheModer nMan,London,Wei denfel
dand
Ni cholson,1993,página126) .

NosEst
adosUni
dos,
porexempl
o,pode-
secompr
arem qual
querqui
osque,
revi
stas

escr
it
aspar
amul
her
escom sexo,
orgasmoet
odoot
ipodemat
eri
alr
elaci
onadode

f
ormaapel
ati
vanacapa,
àmi
stur
acom por
nogr
afi
a,novel
asr
echeadasdesexo.Os

homens,
porseul
ado,
têm nor
mal
ment
equepr
ocur
arem l
ojasmai
sescondi
daso

equi
val
ent
emascul
inonest
esassunt
os,
eem al
gumasár
eassãomesmoi
legai
s.

Cer
tament
eque,
enquant
opsi
cól
ogoseescr
it
orescomoWar
renFar
rel
lconcor
dam

queasnovel
aseasr
evi
stasf
emi
ninasconst
it
uem “
por
nogr
afi
a”,
amai
ori
adas

pessoasdi
scor
da.Novament
eaqui
sedemonst
raopoderdasmul
her
essobr
eoque

asoci
edadeconsi
der
adecent
eeper
ver
so.

I
roni
cament
e,nosEst
adosUni
dos,
oshomenspodem seracusadosdeassédi
o

sexual
,eal
gunst
êm si
doacusadosepuni
dospori
sso,
porl
erem r
evi
stasf
emi
ninas

not
rabal
hooudei
xá-
lassobr
easecr
etár
iaondeassuascol
egasaspossam ver
.A

expl
icaçãodadapel
asmul
her
eséqueest
asr
evi
stasest
ãochei
asdef
otogr
afi
asde

mul
her
esnuasem posi
çõessexual
ment
eapel
ati
vas,
equet
êm cont
eúdosque

i
nti
midam sexual
ment
easmul
her
esnol
ocaldet
rabal
hocr
iandoum ambi
ent
ede

t
rabal
hohost
il
.Seest
emat
eri
alpodeconst
it
uirassédi
osexual
,édi

cilcompr
eender

quesepossaconsi
der
arout
racoi
saanãoserpor
nogr
afi
a.

 
   
  
  
 Um si stemaj udi
cialquefossemachi staconverteri
aem cr i
me,ousode
roupasrevel ador asoupr ovocant
esporpar tedasmul heres,aomesmot empo
quedescul pabi l
izavaoshomensquel hesdiri
gissem propost
asi nsi
nuadasou
dir
ectas.O si st
ema j udicialoci
dentalant i
-masculi
no sujeit
a o homem ao
assédio sexualporpar t
edemul heresqueusam r oupaspr ovocant
es,ao
mesmot empoqueocr it
icaoupr ocessaseest ef
orimpelidoaf azerum
coment ár
io ou tomaruma at i
tudemai satrevi
da!Asmul heresqueusam
roupasprovocant esest
ãoaenvi armensagensdeapel osexualedevem,por
i
sso, acei
tarquelhesejam di
ri
gidaspropostaseserproi
bidasderecl
amarpor
o homem r espondera esse apel o.Ni nguém as obr
iga a usarr oupas
provocantes,etai sr
oupas,nocont ext
odasl ei
seregulamentosocidentai
s
sobreviol
açãoeassédi osexual
,constit
uem umaseveraopressãoaohomem:

 
    
  
  Enquantoar espostadohomem aoscompor tamentossexuaisdamul her
forpassí veldepuni ção,asmul heresquei ncorr
am em “ condut
asf í
sicasou
verbais de nat ureza sexual”(como os homens as def i
nem)no l ocalde
trabalho dever ão,dent ro da razoabil
idade dos padrões mascul i
nos,ser
culpadas de assédio sexual. (
Van Mechelen, 1995,
www. backlash.com/ content
/gender/1995/1-
jan95/page2.ht
ml)

Écr
imi
noso

 
  
  
  
  Mas,oqueé,pr
eci
sament
e,um cr
ime?Um manualdecr
imi
nol
ogi
adáa
seguint
erespost
a:

Todasassoci
edadest
êm um si
stemader
egr
as,
promul
gadasporgr
upos

domi
nant
esour
egul
ament
ador
es,
par
aregul
ament
arocompor
tament
odosseus

membr
os.
..
.Por
queest
asr
egr
asour
egul
ament
os,
sãopr
omul
gadaspel
os

possui
dor
esdaaut
ori
dadepol
í
tica,
epor
queast
ransgr
essõessãopassí
vei
sde

puni
çãoem nomedoest
adooudogover
no,
ast
ransgr
essõessãoconsi
der
adas

cr
imes.(
Haskel
leYabl
onsky, Cr
1974, i
minol
ogy:Cr
imeandCr
imi
nal
it
y,Chi
cago:

RandMcNal
ly;pági
na3)
.

 
   
  
  
 Seest aéumadef ini
çãocor rect
adecr i
me,ent ãopar asedet er
mi nar
quaissãoos“ gruposdomi nantesour egulament ador
es”equai sosgrupos
oprimi dosnumadadasoci edadet udooquepr ecisamosédeconsul taras
estatí
st i
casdoscr i
mes.Dever í
amosesper arqueosgr uposdomi nant
esou
regulament adorespr oi
bissem pouco asact i
vidadesdosseusmembr ose
proibissem fort
ement easact ivi
dadesem queosgr uposopr i
midostendem a
envolver -
se.Ist
or esult
arianumat axamai saltadecr i
mesent reosgrupos
oprimi dosdoqueent reosgr uposdomi nanteser egulamentadores.

 
  
  
  
   Certamente, gr
upos ét icos ou r aciai
s que são f r
equentement e
consi
deradospel opolit
icamentecor rect
ocomoopr i
midos,(af
ro-americanos
nosEUAeCanadá,maor isnaNovaZel ândia,aborí
genesnaAust rál
ia,etc.)
dever
ão t eruma t axa de cri
mi nal
idade mais el
evada que o grupo racial
maiori
tári
o.Est áf
oradoobj ect
ivodest ecapí
tulodi
scuti
rasrazõesdest ataxa
decriminalidademaiselevada(
2) .Também nãovouaquit omarposiçãosobr e
seestesgr upossãoosopr i
mi dosouosmaus.Oqueaf ir
moési mplesmente
queogr upodasví t
imas,quet em si
dotãoef ecti
vament einfluenciadopelos
meiosdecomuni cação,estudiosos,el
eit
oresepol ít
icos,estábaseadonuma
fundament ação teóri
ca fraca no que dizrespeito às mul her es.Como as
femini
stasdef endem vigorosament equeamul heréumami noriaopr i
mida(e
que,portanto,ohomem nãoé) ,ataxadecriminali
dadef emi ninadever i
aser
maiorqueat axadecr i
minalidademasculina.

 
     
  
 Clar oqueest enãoéocaso.Amai saltataxadecr imi nali
dademascul i
na
par ecei ndicarqueohomem, enãoamul her,éoopr imido.Al ém disso, sãoos
homens,enãoasmul heres,queest ãonumer icament eem mi nori
a.NosEUA,
porexempl o,osel ei
toresf emi ni
nos,tem mesmoul t
rapassadoonúmer ode
eleitores mascul inos,dur ante vários anos.At é 1991,as f eministas não
repar aram bem nest eassunt o.Noent anto,quandof oiael eiçãodeBi llCl i
nton,
elasaument aram aspont uações,ef al
aram sobr eai nfl
uênci apolíticadas
mul her es nas sondagens,e consegui ram elegero seu candi dato.Nest e
cont exto, époucor azoável,classif
icarasmul heresnogr upodasmi nor ias.Se
fizermosaat ri
buiçãocont rária,dequeohomem éosexoopr i
mido,ent ão,
também poraqui ,asví ti
masest ãodeacor docom of actodeconst ituírem o
gr upomi nori
tári
o.

 
  
  
  
  Noentant
oapesardatendênciaant
i-mascul
inadajust
iça,nem tudoest
á
bem nocampof emi
nist
a:porvezesost r
ibunai
strat
am asmul heresem péde
i
gualdade,
easf emi
nist
asnãogost am:

 
   
  
  
 O quenóst emosact ual
ment eéqual quercoi
saqueosmeuscol egas
chamar am de“
igual
dadecom vi ngança”.Hádebateentreescol
asfemi
nist
as
sobresesedeveounãocont inuaraf or
çarnosent i
dodaigual
dadeporque,
parti
cular
mentenaár eacriminal,aigualdadetem prej
udi
cadoasmulheres.
(Barbar
a E.Bloom,pr of
essora,UniversidadeEst alSan Jose,Women i
at n
Pri
son, magazi
ne,Set
embr o/Outubro1998)

 
   
  
  
 Dar evi
staMs.at éàrevi
st aGlamour,asfeministasestãoem forçasobr e
asr azõespor queat axadepr i
são dasmul her esestaraaument armai s
rapi
dament equea mesma t axa par
a oshomens.Est a éuma est rat
égia
comum,queel asusam sempr equenaest atí
sti
casosnúmer osabsolutosde
vít
imas sãomai orespar aoshomensquepar aasmul heres.“Sim,masat axa
de crescimento de casos novos é mai orpar a as mulheres que par a os
homens! ”dizem el as.Asf emi ni
stasdaNovaZel ândiaf i
zeram o gover no
despenderdi nheironapr evençãodot abagismonasmul heresporqueat axa
demul heresquef umam est áacr escer.AADLM f azcom sejai mpossívelpara
qualquergover nodi ri
giraj
udaapenaspar aoshomens.Aaj udaédi ri
gidaa
ambosossexos, ouapenasàsmul her
es(ouàsmul heresdeum gr upoét nico,
tai
scomoasmul her esMaori,nocasodot abagismo) .

 
  
  
  
  Cont
udo,cont
inuaverdadequeamai oriaexecuti
vosnamai oriadas
soci
edades são homens. Então como podem os gr upos dominantes
opri
mirem-
seasipr ópr
ios?Atradi
çãodápartedaresposta.Oslegi
sladores
vêem-seasipr
ópri
os,eem cert
amedidacor
rectamente,
alegisl
arem provei
to
detodaapopul açãomai sdoqueapenasem seubenef í
cio.Assi
m elest ratam
qualquergrupoquenãot enhavoto,ouquepar eçadespr ot
egi
doem al gum
aspecto,com algum graudepr ot
eccioni
smopaternali
sta.Destemodo, quando
asociedader econheceuohomem comoochef el egaldefamíli
a,nãosent iram
que as mul heres estavam a compet i
rcom eles,e ent ão os l
egislador es
redi
giram e i ncentivaram a aplicação de leis diri
gidas a crimi nosos
mascul i
noset rat
aram asmul her
esnaspalminhas.

 
  
  
  Gr
uposdePr
essãoPol
ít
ica

 
   
  
  
 Outrarazão,noentanto,équeem soci edadesdemocr áti
casospol íti
cos
reagem muitoagr uposdepr essão.Assim queum gruposoci alencontraum
canalparaf azercreratodaasoci edadequeéopr imido,adquireum gr ande
podermor alsobreaelit
elegisladora.Podermoraléconvert
idopel osmeiosde
comunicaçãoem poderpol ít
ico.Nospaí sesocident
aisumaal taper cent
agem
dosmei osdecomuni caçãoest ãol i
gadosaum ouout r
ogr upo.E,comof ez
notarJ.W.Boyce,os mei os de comuni cação t
êm uma t endência anti
-
masculina.

 
  
  
   
 Estateseencont r
ouumadi spari
dadesi gnifi
cati
vaent reot r
atament ode

ti
masdevi ol
ênci
af emininasemascul inaset axasdevi ti
mizaçãof emininae
masculina... este t ratamento cont ri
bui par a causar quant i
dades
desproporcionadasdemedoem homensemul heres,ignor aviol
ênciaque
podeaf ectarparti
cular
ment eoshomens,ef alhanor econheciment odeque
homensemul herespodem ambosseragr essoreseví ti
mas.Em t ermosde
opini
ãopúbl ica,i
stoencor ajaumaf ocagem si ngularnamul hercomoví t
ima
em t odos os est udos,campanhas de mei os de comuni cação,e no
fi
nanciament odepr oj
ectoser ef
úgios,entreoutrascoisas.

 
  
   
  
  
  
  
  
  A pr
inci
palconsequênciaéqueavi ol
ênci
acontrao homem é
i
gnor ada,apesar das estat
íst
icas mostrar
em que os homens são t ão
propensosquant oasmul heresaser em vít
imasdevi ol
ênci
a.(
J.W.Boyce,
Manuf actur
ingConcer
n:Wor t
hyandUnwor thyVicti
ms-Headli
neCoverageof
MaleandFemal eVict
imsofVi olencei
nCanadianDai l
yNewspaper
s,1989a
1992, pp31-32)

 
  
   
  
 Duranteosúl ti
mosduzent osou t r
ezentosanos,mui tassociedades
evoluí
ram do velho modelo pat
ernal
íst
ico para o modelo dos grupos de
pressão.Dequalquermodo,éi mport
antenãosubest i
maro“ poderpordet rás
dot r
ono”.Gruposquenãodetém actualmenteopoderpodem, cont
udo, puxar
oscor déi
sli
gadosàsmãosdet entor
asdopoder .Asmul her
esnasposi çõesde
podernãoest ãomaisimunesaistoqueoshomens.

 
   
  
  
 Quantomai sasmulheresat i
ngem posiçõesdei nf
luência,maisduas
coisasacontecem.Primei
ro,t
or nam-seobject
odasmesmaspr essõesdos
seusparesmascul i
nos,edestemodoassuasact uai
sdeci sões(em muitos
casos)dif
erem poucodasdoshomens.Est aéar azãopor queasf emini
stas
rei
vindi
cam queasmul her
esqueof azem sevendem aosi stemamascul i
no.
Destemodo, menoshomensest ãopresent
esquerem posiçõesdepoderquer
desej
osos de oferecer a prot
ecção pat
ernal
ísti
ca ou caval
heiresca às
mulheres.I
sto pode conduzirao col
apso da soci
edade t
radi
cional,e ao
defi
nharemortedosor i
ginai
spapei
scomplementaresecooperat
ivos.

At
eseal
ter
nat
ivadasf
emi
nist
aséqueasmul
her
essãor
eal
ment
eopr
imi
das,
apesar

deser
em oshomensquet
êm amai
ort
axadepr
isões.Quandoser
epar
aem t
odasas

out
rasdesvant
agenssoci
aisqueoshomenst
êm,
par
ecei
mpr
ovávelqueas

f
emi
nist
aspossam def
ini
r“opr
essão”demodoaj
ust
if
icarassuasr
eivi
ndi
cações.

Dest
emodo,
têm-
noconsegui
doapenaspor
queoshomenssãodemasi
ado

af
eiçoadosàsmul
her
espar
aoper
mit
ir
em.Apesardet
udo,
comopodem est
as

cr
iat
urasamor
osasser
em i
nimi
gas?

 
  
  
  
  Édif
íci
laqualquerhomem at acarumamul her
,easf emini
stas,agor
a
quetomaram asrédeasdosacont ecimentos,têm desfr
utadodasi t
uação.Se
cri
ti
carmos  as feminist
as,somos acusados de ser mos machi st
as e
misogi
nist
as,apesardet aisacusaçõessef i
carem porpoucomai sdoque
chamarnomesesem j ust
ifi
cação.Esteéoseupoder ,contudo,estaemoção
tr
anscendetodaaraci
onalidadequandochegaaassunt asfeminist
as.

 
   
  
  
 Porexempl o,um homem quedi ssequeeuer amachi st
adef endeua
noçãoder ecr
utamentomili
tarparaapenashomenscom basenoseupapel
mascul i
no.Estava,
noentanto,dever
asassustadocom asuamul herfeminist
a
para sugerirque as mulheres também devem t erum papeli gualmente
rest
rit
ivo,t
alcomof i
carem casaecui dardascrianças!I
stoéum cr i
téri
o
duplotípi
codeum f emini
stamasculinoanti
-machi
staquedomi naapol í
ticae
l
eisexual.

 
   
  
  
 Homensemul her
esdeverãot
erambospapei sdi
ferenteser est
ri
ti
vos,ou
nãot êm nenhuns.Asmulhereseascri
ançasf i
car
iam aganharseoshomens
parassem detentar
em sercaval
hei
ros,
ecomeçassem aact uarcomohomens
autênti
cos.Ecomoagem oshomensaut ênt
icos?Nointeressedaj usti
çapara
todos,em vezdointer
essedeapenasum dadosegment odasoci edade.

Géner
osexualei
njust
iça

Af raude f
undamental
 da pret
ensão femi nist
at orna-se ai
nda mais óbvi
a
quandoexaminamosasestatí
sti
casrel
ativasai njust
içasnadi f
erenci
açãodos
sexos.Deacordocom aAgênci adeEst atísti
casJudi ciai
sdodepar t
amento
Amer i
canodeJusti
ça,(
www.ojp.
usdoj.
gov/ bjs/cr
imof f
.htm)de11deJul hode
1999,otempoquedepr i
sãodeumapessoaémai orpara:

1.
 Oshomens(
9%)doquepar
aasmul
her
es(
1.1%)
2.
 Negr
os(
16.
2%)eespâni
cos(
9.4%)doquepar
aosbr
ancos(
2.5%)

3.Podever-
sequeadi spar
idadeentr
ehomensemul heresémesmomai or
queadispar
idadeentr
enegr osebrancos.Porquê?Seumat axamai
saltade
pri
sãodenegrosindi
car epr
essãoraci
al,ent
ãoquedizerdamaisal
tataxade
pri
sãonoshomens?

Desde1974,queal gunsespeciali
stasatri
buem est asdi f
erençasem gr ande
part
eàsdi ferençasent reospapeissociaisdohomem edamul her.Haskelle
Yablonsky( 1974)criaram um secçãoesclarecedorasobrediferençassexuai se
cri
minalidade.Est abeleceram que85% daspr i
sõesnosEst adosUni dosda
Amér i
caem 1972er am homens.Ascondenaçõesdoshomensul t
rapassavam
asdasmul her esem t odososcr i
mes,excepto“ prost
it
uiçãoecomer ci
ali
zação
devícios”,e“fugas”.Nosanosde1968a1971, nosEstadosUni dos, apenas3%
dospresoser am mul her es

 
   
   
  Deacor docom Haskel leYabl onsky,oshomenst endem aocuparas
tarefasmai sperigosas,queenvol vem mai sesforçof ísico,ouvi olência.Os
cri
mesenvol vem f requentement epel omenosum dest esf actores.Além di sso,
ohomem, t
em sidoot r
adicionalsupor teeconómicodaf amí l
ia,eistofezcom
queo homem,mai squea mul her,tendam a envol ver-seem act i
vidades
cri
mi nai s.Nopr incípiodadécadade1970,noent anto,at axadecondenação
femi ninaporof ensasgr avesnosEUAcomeçouaaument arf or
tement e.Os
autor esat ri
buem i stoàhomogenei zaçãodospapei sfemi ni
nosemascul i
nos
nasoci edadei ncent i
vadospel ofemi nismo.Em particular,apr essãocr escente
para as mul heres cont ribuí
rem par a o sustento da f amí l
ia aument aa
probabi lidadedeal gumasmul heresent rar
em em activi
dadescr iminais.

 
  
  
   
 Cont
udo,at axadecondenaçõesdamulherpermaneceumui
tomais
baixaqueadoshomens,eosaut oresat
ri
buem ofact
oàsseguint
esnove
causasem separ
ado:

1. Ospapeisdasmul heresestãomaisclaramentedefi
nidos.Asfil
haspodem
em ger alobservarassuasmãesf azendo osseust radici
onaistrabalhos
femininosem casa.Osfilhossópodem observarosseuspai sforadashor as
de trabal
ho.Dest e modo os rapazes não t
êm um model o de refer
ência
ocupacionalt
ãobem def i
nidoaparti
rdosseuspai s,
comoasr apari
gast êm a
parti
rdassuasmães.

2. Asrapari
gassãomai scontrol
adaspel
ospais.Ospaistendem arest
ringi
r
maisosmovi mentosdasf il
hasquedosf i
lhos.Tendem acontr
olarmaisos
amigosdasf i
lhas(especi
almenteosnamorados)doqueof azem em r
elação
aosfi
lhosrapazes.

3. Asraparigasrecebem mai sprotecção.Ospai seoutr


osmembr osda
famíl
iaestãomaisdi sponívei
sparaajudarasmul her
esdoqueoshomens
quando surgem necessidades ou dif
icul
dades em t
ermos f
inancei
ros ou
noutr
osdomí ni
os.
4. Asmul her
essem especi ali
zaçãotêm maisopçõesdecar rei
ra.Oshomens
sem especial
izaçãotendem,mai squeasmul heres,aprecisardel utarpel
a
vi
danodur o.Asmul heressem especiali
zaçãopodem mai sf aci
lmenteser
valor
izadassocial
ment ecomodonasdecasa,nãoi mport
andosequersesão
ounãoboasacozi nhar,cuidardacasaoudascr ianças,et
c..Em países,como
osEUA,ét ambém mai sf áci
lparaelasconseguirem empregosem casasde
pessoasabastadas(comoamas, cozi
nhei
ras,et
c.)queoshomens.

5. Ospapeismascul i
nossãomai sactivos:“Aproximadamentequinzevezes
maishomensquemul heres,sãocondenadosporconduzi rem embr i
agados.
Nanossacul t
ura,quandoumamul hereum homem est ãonum aut omóvel
,
espera-
sequesej aohomem aconduzi r.Seestiverem ambosembr iagados,é
maispr ovávelqueo homem conduzaepor t
anto maispr ovávelquesej a
condenadoporconduzi rem estadodeembr i
aguez.Éel et
ambém queémai s
propí
cioaserapanhadonapossededr ogas,embor aquerohomem quera
mulherasusem”( Haskell&Yablonsky,1974,249).

5. Osnossosest udosexausti
vosdali
ter
aturafemini
stadi
sponívelsobreest e
assunt otêm ainda revel
ado alguma tendência par
a o sistema j udici
al
benefici
aramul herepenalizarohomem nest escasos.Épossível,contudo,
queest escenári
osvenham amudarcomor esult
adodainfl
uênciaf eminist
a
nor el
acionamentohomem.

6. Oshomenst êm t
endênci
aaserem caval
hei
roseal
gumasvezesdei
xam- se
responsabi
li
zarpel
oscrimescometi
dospelasmulher
esoucom aconivência
dasmul her
es.

7. Opúbl i
coent endeoshomenseasmul heresdemanei r
adiferent
e.Amul her
podesegui rli
vrementeoseucami nhoapósdizeroufazercert
ot i
podecoi sas
pelasquai sum homem ser i
apr eso.Além dist
o,umamul herpodel evarum
homem asercondenadopor queel e“
aameaça” ,masseum homem t entar
fazercom queumamul hersejacondenadapel omesmomot ivoapol í
ciaea
opinião públi
ca consi derá-
lo-á cobarde e efeminado,um par vi
nho,um
queixinhas,um fracoquenãomer ecerespei
toouamor .

Esteéum pr obl
emaquet êm oshomens.Asmul her
espodem reclamarsobre
osdefeitosdohomem, masseoshomensr ecl
amam sobr
eoqueasmul heres
fazem oudeixam defazer,épor
quesão,comoumaf emini
stadisseaWar ren
Farrel
l,
“unsqueixi
nhas”.

Eisoutroexempl odecomoopúbl icotem difer


entesexpect at
ivasem r elação
aohomem eàmul her:paraum pr ojectoaár eadaagr essãosexual ,ar evist
a
Ms.,encarregouMar yP.Kossdei nvesti
garapr evalênciadevi olaçãoou
agressãosexualem colégi
osamer i
canos.Umadasdef iniçõesdevi olaçãoque
Kossusouf oi:“Ját
ever el
açõessexuai scompl etasquandonãoquer iapor que
um homem l hedeuálcooloudr ogas? ”(Revi
staSociet
y,Mar ço/Abri
l1994) .El
a
defi
niuviol
açãocomoumar el
açãosexualconsent i
dacom r elut
ânci a.Mas
como Van Mechel en refer
iu,“ com est a defi
nição podemos cer t
ament e
encontrarmi l
hões de homens que podemos qual if
icarcomo ví timas de
vi
olaçãof
emi
nina.
”(www.
backl
ash.
com/
book/
rape8.
html
)

 
   
  
  
 Noseul i
vroCasadocom Cr ianças(Marri
edwit
hchi ldr en),deacordo
com VanMechel en,vemosquePeggyest ásempreaat i
rar-seaAlpar ater
sexo,comoel edetestatersexocom ela,ecomochoraquandoel aofor
çaa
terrelações sexuai
s.Ni nguém diz que el
e est
á a servi ol ado,ni
nguém
questionaqueum homem demei ai dadequenãoqueir
at ersexocom asua
esposa, masdeacor docom adefi
niçãodarevi
staMs.
,i
stoévi olação.

8. Apolí
ciareagedemododi f
erentecom oshomensecom asmul heres.Um
homem quecami nhanar uadur anteanoi teéum possívelcri
mi noso.Uma
mulherquefaçaamesmacoi sa, porseulado,éumapossívelví
ti
ma.Comohá
poucosgruposdedi r
eit
osdoshomens,nãosehouveni nguém dizerquei sto
consti
tuium cr i
téri
o sexista dupl o.Cont r
ast
emos esta sit
uação com a
sit
uaçãoparalel
adapol íci
ar eagirdemanei radi
fer
entecom raçasdi ferent
es.
Nestescasos,aparecem imediatament egruposdepressãocom acusaçõesde
raci
smo.

9. Umagr andequanti
dadedecr i
mescomet i
dospelasmulher
esnãosão
detect
adosousãoocultados.Osaut
oresci
tam est
udosem quesobr
essaem
osseguint
estiposdecr
imes:

a)
 Roubospormul
heresem super
mer
cadosr
arament
esãoal
vodepr
ocesso,
mesmoquesedescubr
am.

b)
 Acusaçõesfal
sassãor ar
amenteinvest
igadas,f
requent
ement eacr
edit
adas,
eporvezesconduzem àcondenaçãoinj
ustadapar t
einocente.Equandose
descobr
eament i
ra,
estafi
caimpune,comoKenPangbor nrefere:

“Falsasacusaçõesdeabuso decr i
anças,vi
olênciadomést ica,vi
olações
conjugai s e outras t
ornar
am-
se comuns nos pr ocessos de di vór
cio
amer icano.Em algunscasososabusoseram verdadeir
os,masem mui tos
deles não” . ( Ken Pangborn, Founder, The A- Team, www. a-
team.or g/chi
ld.
html)
.
Apolíci
adesculpa-
sepel
asuapassivi
dadecom basenol
emadequenão
quer
em desencoraj
arasr
ecl
amações.
c)
 Roubos porempr egadas.Quando são descobert
os,nor
mal
ment
e são
puni
dospordespedi
mentoem vezdequei
xapolici
al.

d)
 Roubos porprosti
tut
as a propr
iedades de cl
ient
es.Os homens f
icam
nor
malmentedemasi
adoenvergonhadosparasequeixar
em àpol
íci
a.

e)
 Chantagem.Quando as mulheres chant
agei
am homens,est
es f
icam
demasi
adoenver
gonhadospar
air
em àpolíci
a.

f

 Ofensasexualacr
iançaspormul
her
esper
manecenamai
ori
adasvezes
ocul
ta.

g)
 Abor
toi
legal
,noqueseapl
icaàsmães.Osaut
oresest
imar
am um númer
o
de200000poranonosEUAant
esdal
iber
ali
zaçãodal
ei.

h)
 Assassínioporenvenenamento,execut
adopel
asmul her
esaosmembrosda
famíl
ia,ouporamasoucozi nheir
asaoscli
entes.I
stotendeaserocul
toe
port
anto,nãopunido.

i
)I nf
ant
icí
dio.Asmulher
espodem mat arcr
iançaspormá-
nut
ri
ção com
poucori
scodequesej
am descober
tas.

Just
içadi
scr
imi
nant
e

Farrel
l(1993)documentoucompl etamenteomodocomoaj ust
içaamer i
cana
discri
minaoshomens.Porexempl o,um homem quecometeassassíni
onos
EUAévi ntevezesmaispr
opensoasercondenadoapenademor t
equesef or
umamul her
.Umamul hertem quemat arout
ramulherouumacr i
ançapara
correr algum r i
sco de condenação a pena de mor te.Evidentemente,
assassinarum homem nãoésuf i
cientementesér
iopar
aserexecutada.

Em 30deJanei r
ode2000,ogr upotrabalhi
stadoMi nist
ér iodaJust i
çado
Governo daNovaZel ândiaanunci ou queasmul heresdever iam estarem
posiçãodei gualdadecom oshomens,noquer espeit
aacondenaçõespor
agressõesi ndecenteseout roscr i
messexuai s(j
ornalDomi ni on,31deJanei r
o
de2000) .Est aéot ipodei gualdadequeoshomensgost ar
iam dever !Escrevi
entãoaoMi nist
rodosAssunt osdasMul heres,perguntandopor queéqueo
seuMi ni
stério,cujami ssãoincluiat endênciaparaa“ i
gual dade”,nãotinha
sugeridoest amudançaàvár i
osanosat rás,masnãoobt iver esposta!

Osi st
emadej ustiçadospaí sesoci dent
aisétendenciosocontr
aoshomens.
Por exemplo, o port
al
<htt
p://www. j
ustice.govt.
nz/pubs/reports/
1999/sentence_
in_nz/i
ndex.
html
>
contém um est udoest atí
sti
cooficialquemost r
aqueserhomem aument aa
probabil
idadedesel evarumasent ençaseveraporum dadocrime.

 
  
  
  
  NaNovaZel ândi
aem 1991,17%dascondenaçõesnãor el
aci
onadascom
ocódigodaest r
adaenvolver
am mulheres,
noent ant
oasmulheresconst
it
uem
apenas6%dapopul açãopresa,oqueindicaqueacondenaçãodemul heres
pel
ost r
ibunai
sémenosf r
equenteeporperíodosmaiscur
tosquenocasodos
homens.

 
   
  
   Ondeéqueestasvariantesapli
cadasaraças,nosconduzem asuspei
tar
der acismo?Na,NovaZelândia,porexemplo.Deacordocom umatabelade
“sexo, et
niaei
dadedejovensenvol vi
dosem casosqueem 1995terminaram
em acusações”(3)
:

Et
nia Pr
ovados %pr
ovados Não %nãopr
ovados Tot
al
pr
ovados
       
pr
opor
ção r
aça pr
opor
ção r
aça

Eur
opei
a 419 35,
81 11,
30 751 64,
19 20,
26 1170

Maor
i 810 37,
92 21,
85 1326 62,
08 35,
77 2136

Paci
fi
ca 138 34,
41 3,
72 263 65,
59 7,
009 401

out
ras 19 33,
93 0,
51 37 66,
07 1,
00 56

Tot
al 1367 36,
88 36,
88 2340 63,
12 63,
12 3707

Taxaporr
aça

Aspercentagensdatabelaori
ginalcompar am um gr
upoét nicocom outro.Por
outr
oladoasper cent
agensqueeuadi ci
onei,
compar am aspr oporçõesde
casosquef or
am consider
adospr ovados(porgrupoétni
co) ,
quemost r
am que
Maoriscom 37,9%têm umaper centagem decondenaçãosuper i
orem 3,2%
aosoutros.

Vej
amosagor
aout
rasecçãodamesmat
abel
a:

Sexo Pr
ovados %pr
ovados Não %nãopr
ovados Tot
al
pr
ovados

       
pr
opor
ção sexo pr
opor
ção sexo

Mascul
ino 1246 38,
31 32,
15 2006 61,
69 51,
75 3252

Femi
nino 188 30,
13 4,
85 436 69,
87 11,
25 624

Tot
al 1434 37,
00 37,
00 2442 63,
00 63,
00 3876

Taxaporsexo

Podemosveraquiqueoshomensprocessados,
38,
3%,tem umapercent
agem
decondenaçõessuper
iorem 8,
2%em r
elaçãoàsmulheres.SeosMaori
ssão
consi
deradosoprimidos,devidoaentreoutr
ascoisas,àsuamai ortaxade
condenações,então os homens devem serconsider
ados 2,
5 vezes mai
s
opri
midos,em r
elaçãoàsmul heres.

Como not ou o sociólogo,Dr.Gr eg Mewbold,“as mulheres violentas são


propensas a ser em t r
atadas de maneira mais branda pel os t r
ibunais.
Raramentel hesãodadassent ençasdepri
são,mesmopar aof ensassér i
as,e
quando vão par a a pr i
são,nor mal
mentet êm sentenças mai s cur t
as.A
vi
olênciadasmul heres,éaindamui toocul
tada.Asmul her
essãot ãooumai s
propensasaagr edi
rem osseuscompanhei ros,masavi olênciadomést i
ca
ondeamul heréaagr essoraestásubest
imada”(4)
.

 
  
  
  
  Comoexemploeleci
taocasodeRaewynBel l
,sent enci
adanoTribunal
Superi
ordeWelli
ngtonaumaperdadetutel
apormol estarsexualment
euma
meninadenoveanosdaqualer aama.O advogadodeBel ldissequeela
est
avapertur
badadevidoavári
osabort
osexpontâneosepr obl
emascom a
menopausa.Estegéner
odedescul
pa,di
zoDr .Newbold,nãopodeserusado
pel
oshomens, “
masasmulher
esusam esãoacredi
tadas”.

 
  
   
  
 Ai ndúst r
iadei nvesti
gaçãof emi
nistatem t
rabal
hadoar duamentepar a
descobrirdescul paspar aoscr i
mesdasmul her
es– abor t
osexpont âneos,
menopausa,t ensãopr é-menst r
ual,Sí
ndromadasmul her
esagr edi
das,...a
l
istanãopár adecr escer.Sehouvessetambém umai ndúst
riadei nvest
igação
mascul i
nista,provavelmentet ambém seriam encontr
adosr azões,comoos
nívei
sdet estoster
ona,desor denscromossómicasegenesdef ei
tuosos,para
desculparcr i
mes.

Lei
sdodi
vór
cioedat
utel
ademenor
es

Aslei
sdaf amíli
amudar am sobinf
luênci
af emi
nist
a.Amul herpodechegarao
casamentosem nada,eabandoná- l
opoucosanosdepoi scom metadedos
bensdomar i
domai s(
namai or
iadoscasos)atutel
adosf il
hos.Umaautenti
ca
punhaladadopontodevi stadohomem,masum aut enticonegóci
odaChi na
dopont odevist
adamul her
.Acresceai st
odeduçõesnosi mpostoseout r
as
medidasdeapoi osocial.Aomar i
dor estaopagament odeumapensãode
al
imentosparatent
arteracessoocasionalaosseusfi
lhos.

O arsenaldequedi spõeumamul heraodivorci


ar-
seéf ormidável.Estána
modaamul herf azerfal
sasalegaçõesdeabusodecr i
ançasedevi ol
ênci
a
domést i
cacont raoseumar ido,eistoémaisquesuf ici
enteparaficarcom a
tutel
a das crianças.Como bónus poder á ainda,se i
nsisti
rmui to nest
as
alegaçõesfazercom queomar idosejacondenadoapr i
são,comor efereo
advogadodedi r
eitosdoshomensFr ankZepezauer.

Alegaçõesdeabusodecr i
ançassãofrequent
ement eacredi
tadascom base
em evidênciasmui
tofrágei
s.Olivr
odebebésdaSoci edadePlunketavi
saos
pais de que as cr i
anças mentem com f requência,mas t est
emunhas
especial
izadasem abusosexualdecr
iançasal egam queascr i
ançasnunca
mentem!E frequentementepar ecequeost ri
bunaiseinsti
tui
çõessoci
ais
est
ão maisinclinadas a acredit
arem acusações grat
uitas de mal
vadez
masculi
nadoqueem acr edit
arqueamul her,tant
ooumai squeohomem,
podeseraut
oradeabusodecr iançasevi
olênci
adomésti
ca.

Entretanto,as femi ni
stas estão a divulgaract ivament e a sua mensagem
misandr ica no tercei
ro mundo sob o pr et
exto del i
bertarasmul heresda
opressão.Consequent emente,asleisdaf amíliaestãoact ual
ment eaoprimi
ro
homem em cada vezmai spaí ses,forçando- osa act osdedesesper o.A
vi
olênci adomést icapoder esultardeabusover balpr ol
ongadoedeassédi o
comet ido pela mul her,apesardos t ri
bunai s só r econhecerem o que é
comet idopel ohomem.Cont udo,fazendovi stagr ossaaoquepoder í
amos
chamar“ sí
ndromadomar i
doat ormentado” ,
ost ribunaisporvezesincenti
vam
aact osexplosivosdedesesper o.

 
   
   
  Porexemplo,ojornalDomi nion,deWel l
ingt
on, nodia6deAbr i
lde1999,
referiuum casodeum homem quef oisuspeitodecol ocarexplosivosna
principall
inhadecami nhodef erroBeiji
ng-
Guangzhoupor queasuamul herse
divorcioudele.Talcomoamai oriadospai ssepar adosnospaí sesocidentais,
perdeu a t utel
a dos seus f il
hos.Devemos r econhecerque t alat i
tude
desesper ada,equeconstituium crimepolít
ico,nasceudeum si st
emai njust
o.
Um col apsodehumani smodevi doaum si stemaj udici
alanti
-masculino.

Ascausasdocr
ime

Umacar acterí
sticanotáveldosguet osdenegr osdasci dadesamer i
canaséa
alt
apr oporçãodemãessol tei
ras.Éum f actoamplament ereconhecidoqueas
mãessol t
eirastêm problemasem cont rolarosseusfi
lhosadol escentes.Esão
preci
sament eest esguet osquet êm osmai sbaixosní veisdeeducação,a
maiort axadepobr eza,amai ortaxadecr i
minali
dade,amai ort axadeabuso
dedr ogas,omai ordesampar opolicialedopoderem ger al
,talcomoamai or
tendênciaapr oduzirtumul t
os.

Of emi nismo porsisó não podesercensur ado pel


o declínio da famíli
a
biparental,mast em cer
tament eumagr anderesponsabi
lidade.Et emosque
decidiro que quer emos fazercom i sto.Se os nossos obj ect
ivos como
sociedadesãomat eri
ali
stas,entãotr
azercr i
ançasaomundodevef icarpara
segundo pl ano. Neste contexto, f
az sent i
do par a as mul heres não
considerarem o casament o,demor arem ou evi t
arem terf i
lhos,par a que
ambosospai spossam t
rabalhar.

Noent anto,seanossaprinci
palint
ençãof ort
ersucessor esem cadageração
num ambi enteestáveleseguro,ent ãoospaist êm quef azersacri

cios.A
menos que f açamos opções de t er
mos famí l
ias comunais ou famí l
ias
alar
gadasquepossam cui dardascrianças,um dospais(normalmenteamãe)
tem quef i
carem casa.Temosquer ecuper
aroal t
oestatutodedonadecasa,
temos que cr i
arum clima socialde censura ao divórci
o,e o progenitor
empr egado (normal
menteo pai)t em queserl egal
ment eresponsávelpor
cui
dardopr
ogeni
tornãoempr
egadoedosf
il
hos.

 
  
  
   
 Of eminismodest r
oiasf amíli
as.Of emi ni
smoi ncenti
vaaum aument o
de di vór
cios e separ ações. Isto, por seu t urno, conduz a f amíl
ias
monopar entai
s.Et odosospr ofessoressabem quesãoosf il
hosdef amíl
ias
monopar entai
sosmai spropensosacausar em probl
emasdei ndi
sci
pli
nanas
aulas.Estascriançasnãopodem aj udar
,el
asest ãot r
anstor
nadasei nst
áveis
devidoàsepar açãodospai s.Asmãessol teir
assãot ambém menoscapazes
dedaradi scipli
naear ef
erênciadedesenvol vi
ment onecessári
aaosrapazes.

 
  
   
  
 Comot odossabemos, úl
ti
masdécadasconhecer am um cr esci
mentode
i
nf l
uênci asfemi ni
stascom o concomitantecr esci
ment o desepar açõese
divórcios.Hát ambém umagr andequant i
dadedeest udosquepr ovam a
l
igaçãoent r
ef amíli
asmonoparent
aisecr iminal
idade.Em 1986,porexempl o,
opr i
mei r
ogover nadordaCasaBranca,Br uceChapman,publ icouum est udo
que most ra que apenas 47% dos i nternados em casas de cor recção
amer icanas f oram cr i
ados em f amí li
as bi parentais, enquanto est a
percent agem éde77%napopul açãoglobal.

 
   
  
  
 Também asest at
íst
icasdaNovaZel ândiaapresentam númer osque
most r
am 9193divórci
osem 1993,compar adoscom 9114noanoant eri
or.A
taxadedivórci
oaument oude12, 3por1000casament osem 1992par a12,4
em 1993.Est e cr
escimento é pequeno,mas conf i
rma uma t endência de
cresci
mentoquet em sidoevidentenosúlti
mosanos.At axadedi vórci
ona
NovaZelândiaconti
nuamai sbaixaqueareferênci
ainternaci
onal
,osEUA.I st
o
podeexplicaracr escenteforçado moviment o dosdi r
eit
osdospai snos
EstadosUnidos.

 
  
    
   Não é apenas o col apso do casament o o úni co si nt
oma de
desintegraçãodeumar el
açãoent reossexos.Em 1994, JackyRenouf,ochefe
execut i
vodoConcel hodeOr ientaçãopar aoCasament onaNovaZel ândia,
dissequeosdi vór
cioseram apenasapont adoiceber g.
 Colapsosem uniões
de f acto ocor
ri
am t ambém sem f azerem par
te das estatí
sticas.As duas
principai
scausasdodi vórci
o,disseRenouf( Chri
stchurchPr ess,11deMai o
de1994) ,sãoocolapsonacomuni caçãoeexpectativasdemasi adoalt
asou
i
nat i
ngíveis.

 
  
  
  
  Comuni caçãoeexpect at
ivasf oisempr eum pr oblemaent reossexos.
Maspor queest áodivórcioaaument ar?Por queéquehámai scasaisasof rer
umaquebr adecomuni cação do quehavi ano passado?Dondevêem as
expectat
ivasnãor eal
istas?Quandooschef esdef amí l
iaoci dentai
sincluíram
af amíli
a alargada e os casament os eram ar r
anjados ent ref amíli
as,o
casament onãoer atantopar ar ealizaçãosexualeemoci onaldosi ndivíduos,
mas par a a comunidade,cont inuidade e cooper ação.A f amíli
a alargada
contri
buí
apar acasament osqueer am estávei seduradour os.Agora,af amí l
ia
nuclear ocidental é f orçada a sobr eviver com os seus r ecursos
fr
equentement eescassos, frequent ement ecom opensament oem poucomai s
doqueopr azerdapaixão, esem r esponsabi l
idade.
 
   
  
  
 A cont r
acepção segura e ao al cance de t
odos,junt ament e com
i
nst r
umentosdepoupançadet rabalhoem casa,t ornoupossí velàmul her
alcançarempr ego remuner
ado dur ante o casamento.As f emi nist
as têm
forçado o patronat
o a aceitarmul heres em quantidade crescent e.E o
feminismoinstrui
uasmul heresasent i
rem- secul
padassenãot rabalhar
em
foradecasaapósocasament o:

Em úl
ti
maanál
ise,
mil
hõesdemul
her
esnest
ater
raopt
aram,
elaspr
ópr
ias,
nãousara

por
taqueasuaeducaçãol
hepoder
iat
eraber
to.Aopção,
ear
esponsabi
li
dade,
de

vol
taracasaf
oidel
aspr
ópr
ias(
Bet
tyFr
i TheFemi
edan, nineMyst
ique)

Of emi nismoincentivoutambém out rasmudanças.Mui tosgovernosfederais


deixaram det axarasf amí l
iascomouni dades.Istosignif
icaqueum casalem
que ambos t rabalhem,que t enham dois sal ári
os baixos pagam menos
i
mpost osqueumaf amí l
iaquet enhaapenasum sal ári
ocom omesmoval or
bruto.I stodescriminaasmul heresqueescol ham per manecerem casaa
cuidardascr ianças.Al ém disso,asfeminist
ast r
atam oassuntodot rabalho
domést i
cocomoum assunt odeconstanteguerraent reoscasais.Seamul her
nãot rabalhar
, i
stonãoconst i
tui
ráprobl
ema.Masasf eminist
aspensam queé
mel horpar aasmul heresterum empr egof oradecasadoquet erumaboa
ocupaçãoacui dardascr ianças.

Assi m quecomeçar am atrabalhar,eporquenuncamai sviram otr


abalhoque
o homem f az em casa com “ tr
abalho doméstico”
,as mul her
es sentem
frequentement equefazem agr andepar t
edot r
abalhodecasaer essentem-se
disso.Est aéumaat i
tudequeasf emi ni
stasencorajam (Ar
li
eHochschi ld,
SecondShi ft
).Em vezdeseenvol ver
em napr opagandadequeomar idonão
estáaf azeroseudever ,porquenãof icarem casa?Quet alseoseumar ido
preferi
ssequeel afi
casseem casaat rat
ardosassunt osdacasa?Uma
relaçãof uncionamelhor,sobretudo,sesebasearnacompl ementari
dade.No
amor ,acompet i
çãoapagaondeacompl ementari
dadeacende.

Noseuúl t
imolivr
o,Warr enFarrel
lprovaqueoshomensf azem t
ant
ot r
abalho
domésti
cocomoasmul heres(Farr
ell
,WomenCan’ tHearWhatMenDon’ tSay,
Tar
cher/Putnam,1999,www. warr
enFarrel
l.
com)“trabal
hosdemanut ençãoà
vol
tadacasaӎt r
abalho, querohomem gost edel
esounão.Secont r
ibuipara
obem-estardafamíl
ia,ét r
abalho.

 
    
  
  Talcomonospapei s.Omel hordaant igafil
osofia“ol ugardamul heré
em casaӎquemar idoeesposat inham papeisdistint
os,bem def i
nidose
compl ementares no si stema sóci o-económico da f amí l
ia. Se ambos
trabalharem,ent ão,são em cer t
a medi da concorr
entes.É cl aro que,a
compl ementaridaderesultatambém seaesposat r
abalhaeomar i
dof oro
“dono- de-
casa”.Tendo o seu pr ópri
o empr ego a mul hert orna-
se mai s
propensaasent irquedei xou o seu mar i
do.Todaar elação caminhano
sentidodoner vosismoedat ensão,eocl i
masoci alelegalajudaadet ermi nar
quant oum casaldever ápermiti
rantesdasepar açãooudi vórcio,equet i
pode
t
áct
icasl
egai
sel
espodem usarum cont
raoout
ro:

 
   
  
  
 Duranteomeudi vórci
o,apósaaval i
açãodospai st err esultadoameu
favor,ami nhaex- mulheracusou- medemol estaromeuf ilhode2anos.O
perit
odaAssi st
ênciaSoci alcom queel afal
ouescr eveuum r elatóriode30
páginascont rami n.Apóst ersi dosuj ei
toaum det ectordement ir
asea
i
nvest i
gaçãodaAssi stênciaSoci alterl i
mpoami nhai magem,pr ocesseia
minhaex- mulher.A suadef esaf oiqueo per i
to daAssi stênciaSoci al“a
entendeumal ”equeel anuncameacusou.Apar entement e,t odaagent ecom
queami nhaex- mulherfaloua“ entendeumal ”,i
stoé,aamadascr i
anças,a
educadora,todososseusami gos,asuacompanhei r
adequar to,etc.Apesar
dapr ovaem cont rári
o,enãoobst anteaf or
teevidênci adequei stofoium
caso clássico de fal
sas alegações,el a nunca foipuni da,pr ocessada ou
mesmor epreendidaporapr esentarporescr it
oum r elatóriof alsodeabuso
sexual.

 
   
  
  
 Comodef ensordosdi r
eit
osdoshomens,vi ,l
it
eralmente,centenasde
casosem quef alsasal egaçõesforam usadas.Def acto,vimui tasmai s
prováveisfalsasalegaçõesdoqueal egaçõespotencial
ment everdadeir
as.E
tenho continuado a vê-l
asdef orma regul
ar.Uma f al
sa alegação do tipo
“arr
emesso” pode ser l ivr
emente usada pelas mul heres sem qual quer
possibil
idadederepercussão, ecom i
stoobtém fr
equentement eatuteladoou
dosf i
lhosenvolvi
dos( LeeMat h,27October1999)
.

 
  
  
  
  KennethPangbor
n,dabem conheci
daA-
Team (
www.
a-t
eam.
org)
,
confir
mai st
o:

Ousoporpar
tedamul
herdef
alsasal
egaçõesdei
ncest
oem casosdedi
vór
cionãoé

novo.Podemosapr
esent
arcasosdest
esr
ecuandoaot
empodaSegundaGuer
ra

Mundi
al.Est
escasos,
naal
tur
aer
am r
aros,
nasnadaquenãoseouvi
ssecont
ar.Eo

si
stemadaal
tur
ali
davacom el
esdef
ormasubst
anci
alment
edi
fer
ent
edaf
ormaque

nósl
idamosact
ual
ment
enum cl
imadopol
it
icament
ecor
rect
o.

Em 1981nós(
movi
ment
odosdi
rei
tosdohomem)começámosanot
arqueas

al
egaçõesdei
ncest
oseest
avam t
ornarcomunsecadavezmai
sfr
equent
es.Em

1982est
abel
ecemosumal
igaçãoent
reosvár
ios“
ref
úgi
osdemul
her
es”egr
uposde

mul
her
es.Começámosaverquepubl
icaçõesdebai
xoní
velencor
ajavam as

mul
her
esausari
stocomot
áct
icadedi
vór
cio.Fi
nal
ment
e,nof
im de1982obt
ivemos

um f
olhet
odevár
iaspági
nasdact
il
ogr
afadasef
otocopi
adasqueest
avaem

ci
rcul
ação.Um segundo,
mai
spr
ofi
ssi
onal
fol
het
oimpr
essovei
odeumaagent
e
f
emi
ninaem Phoeni
x,noAr
izona.Desdeest
etempof
oram apanhadosvár
ioscasos

deadvogadasf
emi
nist
asquepubl
icavam possí
vei
sal
egaçõespar
aassuascl
ient
es.

Em meadosdadécadade1980chovi
am al
egaçõesdei
ncest
o.Ver
if
icou-
sequeest
as

decl
araçõesde1979a1989t
iver
am um cr
esci
ment
ode2000%.Asact
ivi
stas

f
emi
nist
asal
egam def
ormaest
ri
dent
equei
stoseexpl
icaporum aument
oda

di
vul
gaçãodoscasos.Noent
ant
oquandoexami
namosnúmer
osdoCent
roNaci
onal

deAbusoeNegl
igênci
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ladospel
oseupr
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Dr.

Dougl
asBer
sher
ov)vemosqueháum cor
respondent
eaument
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os.

Nof
im dadécadade1990,
noent
ant
o,at
axadeal
egaçõesdei
ncest
oem pr
ocessos

dedi
vór
ciocomeçouacai
rem desuso,
sendosubst
it
uídaporf
alsasal
egaçõesde

vi
olênci
adomést
ica.Est
assãomai
ssegur
as,
vist
oqueamul
hernãodependedo

f
act
odeascr
iançast
erem quesust
ent
araf
alsi
dadedahi
stór
ianem deum si
stema

quej
áat
ingi
uasat
uraçãopel
oel
evadouso.Al
egaçõesdei
ncest
ocomot
áct
icade

di
vór
ciopr
ati
cament
edei
xar
am deapar
ecerem al
gumaspar
tesdopaí
s.Osj
uizes

t
ornar
am-
seespeci
ali
stasnadet
ecçãodef
alsasal
egações.Masat
axadef
alsas

al
egaçõesem di
vór
cioscont
inuaal
taem cont
rast
ecom out
rosper
íodosaol
ongodo

sécul
oXX.Emai
s,of
enómenosai
udosEst
adosUni
dosedi
vul
gou-
senaEur
opa

(
Kennet
hPangbor
n,www.
a-t
eam.
org,
1999)
.

Fazj
ámui
tot
empoqueosact
ivi
stasdosdi
rei
tosdospai
seoescr
it
orHughNat
ions

f
ezest
ecoment
ári
osobr
eai
nfl
uênci
adof
emi
nismonossi
stemasl
egai
soci
dent
ais:


Um dosmai
oresdesast
resdaj
uri
spr
udênci
afemi
nist
afoiai
dei
adeobj
ect
ivo,
ist
oé,

padr
õesi
dent
if
icávei
spel
osquai
sacondut
apodeserj
ulgada.Tal
vezi
stoagor
asej
a

mai
svi
sívelqueem casosdeassédi
osexual
.Hi
stor
icament
e,al
eiangl
o-saxóni
ca

pr
etendi
aqueant
esqueumacondut
afossepuni
da,
oal
egadoof
endi
dot
inhaque

conheceracondut
aquedever
iat
erevi
tado.Nãoapenasnoassédi
osexual
,no

ent
ant
o,sea“
vít
ima”pensaquef
oiassedi
ada,
asuar
eacçãopodeseracausade
umaacção.Segui
ndoomesmopr
incí
pio,
um homem podei
rdebai
xaaoempr
egose

pensaqueest
ádoent
e.Cl
aro,
sabemosquei
stonãoéposí
vel
.

Talcomonoassédi
osexualenodivórci
o,seamulherquepensaqueévít
ima,
entãoéví
ti
maeohomem oagr essor.Eparecequeostr
ibunai
sconcor
dam.

Concl
usão

Deacor docom Thomas( NotGui l


ty:InDefenceoft heModernMan,London,
Wei denfeld and Nichol son,1993) ,as feminist
as radi
caistêm di storcido
descar adament e os f act os no que concer ne a crime. Infl
accionaram
barbarament easest atísticasdecr imessexuaismascul i
nosei gnoraram os
mei osqueasmul heresusam par al esarosout r
os.Temosquecur arist o.
Ofensassexi staseant i
mascul i
nascomo“ agressãoaumamul her”devem ser
removi dasdel i
vrosef olhet osdepr opagandaondeexi st
em.Temosquer ever
or egimedepenaser eformarosi stemadet almodoque( apósum per íodode
cercade20anos)onúmer odehomensemul heresnapr i
são,easquant ias
pagasem mul tassejaigual .Em resumo, àsmulheresnãodeveráserper mitido
fazeroquel hesapet ecee f i
cari
mpunes.

CAPÍ
TULO7:QUESTÕESDEEMPREGOEAMENTIRADEQUE“
AS
MULHERESPODEM FAZERQUALQUERCOI
SA”

Not
íci
a

Bar
ryCemi
nchuk.
..pr
ocessouoPr
esi
dent
edosEst
adosUni
doseoSecr
etár
iode

Def
esapordi
scr
imi
naçãonoempr
egocont
rasiecont
rat
odososhomens(
1).

I
ntr
odução

Há empregos em que a mul herganhou uma vant agem i nj


usta sobre os
homens.Out r
osem queamul herestavajáem vantagem.Eout r
osem queas
femi
nist
asf orçar
am eexacerbaram oest adodedesigualdadeexi stent
e.Tr ês
sect
oresdeempr egoondeoshomensest ãoem desvantagem sãonapol í
ci a,
nosmodel osenodespor topr
ofissi
onal.Porquê?Porqueohomem éobr i
gado
acompetircom amul herem camposf avorávei
sàsmul heres,equandoi sto
nãoacontece,asmul her
esconseguem um t r
atamentoespecialepr efer
encial.

Olemadeque“ AsMul heresPodem FazerQualquerCoisa”,mui topopularna


Nova Zelândia,foipensado parar ecl
amarqueasmul herespodem f azer
qualquertar
efaqueoshomensf azem.Napr áti
ca,ist
ot ornou-seum dogma
quet em deserpr ovado,normal
ment eporapli
caçãodeum dupl ocri
téri
o(2).
Assim,nasfor çaspoli
ciai
s,oshomenst êm quefazerprovasfísicascadavez
em menost empoqueasmul her
es(nosEUAi stoéchamadoa“ nor
malização
sexual”
).
Éum vol t
araonossoat aqueaodupl ocr i
téri
o?Sem dúvi da.Deacor docom
um arti
gopublicadonoj nalDomi
or nion,deWel l
ingt
on,em 11deOut ubrode
1997,asmulher esnãopermanecem napol í
cianeozelandesaomesmot empo
queoshomens,masapenas7anos,em médi a,contr
a17anospar aos
homens.Destemodooi nvest
iment
onaf or
maçãodeumamul herpol
íciaéum
rel
ati
vodesperdíciodedi
nheir
odoscont ri
buintes.

 
   
  
  
 O mesmo duplo cri
téri
o seapl
ica em out r
asár eas.Nosdespor t
os
profi
ssi
onai
s,ogolfecol
ocouhomensemul heresem campossepar ados.No
téni
sprofi
ssi
onal,asmulherespont
uam nos“ t
rêsmel horesj
ogos”
,enquanto
oshomenspont uam nos“cincomel
horesjogos”,paravir
tual
menteomesmo
prémioem di
nheir
o.

 
   
  
  
 Ésupostoodupl ocr i
téri
osersexi
sta?Nest ecasonão, deacordocom a
professoradedi rei
to daUni versi
dadedeMi chigan,Cathari
neMacKi nnon:
“Porqueéqueumamul hertem queseri
gualaum homem par aobteroqueum
homem obt ém si mplesmente porque el
e é homem? ”(The Seattl
e Times,
Mar ch6,1992) .Elaar gumentaqueodesempenhodol ocaldet r
abalhoé
j
ulgadoporcritériosmascul i
nosbaseadosem par adi
gmasmascul i
noseque
i
stoconduzadi scri
minaçãoquandoest escr
itéri
ossãoapl icadosamulheres.
Dest emodoosempr egadoresnãodevem jul
garasmul her
escom basenest es
cri
térios.

 
  
   
  
 Nomundor ealest
ear gumentoéi ncoerente.Um empregonãoéum
dir
eito.Um empr egoéum mei odepr overr ecursoseconómicosparanós
próprios,par
aosnossosdependent es,epar aacomuni dadeem geral
.Os
homensoci dent
aispermitem queasmul her
esf açam par
tedaforçal
aboralno
pressupostodequeel assãot ãocapazescomooshomens.Pel omenos,de
acordocom apropagandaf emini
stasão-no.

 
  
   
  
 Seasf eminist
asagoradi zem queasmul heresnãosão,af inal,tão
produtivasquantooshomens, eporest arazãoprecisam deseravaliadaspor
cri
téri
osdi f
erentes,ent
ãoestãodef actoaar gumentarqueasmul heresdevem
volt
aràcozi nha!Pel omenosláel asfarãoum serviçodeal tauti
li
dadesoci al
pagopel otr
abalhodohomem,comof oihábitonassoci edadesoci dentais.
Nenhumaeconomi aét ãori
caet ãor obustaquesepossadaraol uxodedar
pri
oridadeat rabalhadoresi
nefi
cientesquandoest ãodisponívei
sout rosmai s
efi
cientes.

 
   
  
  
 Osl emasf emini
stasdeque“ Asmul herespodem f azerqualquercoisa”e
“asraparigaspodem fazerqualquercoisa”sãoment ir
as.Nuncasãoapl i
cados
com r azoabil
idade.Mas não são ver dadeirament e ent
endi dos como uma
verdadedef acto.Nar eali
dade,el
assãoest ratagemas,pr opagandadot i
po
comum em paí sestot
ali
tári
os(porexemplo,paí sescomuni stas)paravencere
conquistaraver dade,parator
narverdadeumacoi saqueobvi amenteonãoé,
paravenderabanhadacobr a.

 
  
  
  
  Opri
nci
palobject
ivodasfemi
nist
asnosanosrecent
esf oir
ecrut
armais
mulheresem act
ivi
dadespagasetor
naravidadel
asagradáveletãolucr
ati
va
quant
opossí vel,nãoi mportandoopr eçoqueohomem t inhaquepagarpor
i
sso. As f emi ni
stas pagar am adul ações à noção de “ i
gualdade” e
“i
mparci
ali
dade”ondel hespar eciaserumat áct
icaint
eressante.Masnão
houvegr
uposdepr essãomascul inosqueader i
ssem aosseuscr i
tér
ios.Então,
amenosqueal gum gr upof
emi nistadecidafazeral
gumacoi sa,ni
nguém ouve.
Eist
odáàmul herumavant agem extremament einj
usta.

I
guai
sopor
tuni
dadesdeempr
egoeacçãoaf
ir
mat
ivadest
roi
em ohomem

Iguai
soport
unidadesdeempr egoéum exemplodepolí
ti
cafeminist
anolocal
de tr
abal
ho,e esta polí
ti
ca dest
róia har
monia.Pri
ncipal
mente,dest
róio
homem.Ei stosem contarcom osempr egosquesãor oubadosahomens
capazespar
aosdesper di
çarem mulher
esmenosquali
fi
cadas

Isto pode serdi fí


cilde pr ovar ,visto que dois candidatos para um dado
empr egopodem t erdiferençaseducaci onaisedi fer
ent
esexper i
ênciasdevida
o que t orna fácilpar a um pai nelcom umas necessi dades específi
cas,
descobr i
rfactorescom i mplicaçõesnadeci sãodeadmi ssão.Porexempl o,
elespodem di zerqueasuaor ganizaçãonecessi tadepessoaspar aoser vi
ço
acl ient escom exper iênciaem t rabalharcom cr i
ançasbirrentas.Elespodem
consi der arqueest aexper iênciaémai simportanteàpar t
idadoqueconhecer
em pr ofundidadeosseuspr odut os,ser vi
çosoui ndúst
ri
a.Mascont inuamosa
necessi tardeexempl osondeest atendenciosidadesejaóbvi a.Infel
izmente,
nãopr ecisamosdei rmai slongedoqueaoexempl odost estesf í
sicosda
polícia,ondeécl ar
ocomocr istalqueháapl i
caçãodecr i
téri
osdi f
erentesàs
mul her eseaoshomenscom opr opósi toexpressodenor mal i
zaçãosexual.

O gover no da Nova Zel ândia est


abel
eceu como object
ivo que as forças
poli
ciai
sdever iam ter25% demul her
es.Paraatingi
resteobject
ivo,t
iveram
quebai xarmai soscr i
téri
ospar aoscandidatosfemini
nosdoquepar aos
masculinos.Aj usti
ficaçãoofici
alparaest
aacçãopol í
ti
caéqueasmul heres
tr
azem qual idades especi ai
s que fal
tam aos homens.Mas est e é um
argument osexist
a.

 
   
  
  
 Asf eministast êm afirmadoi nfl
exivelmenteque“ asmul herespodem
fazerqual quercoi sa”eoshomens,comosexo,nãopodem serconsi derados
mai sapt osqueasmul herespara det erminadosempr egosem par ti
cular
.
Entãopor quêdi zer,queasmul heres,comosexo,sãomai sdesej áveispara
determinadosempr egosem par ti
cular?Est eéum exempl o espant oso de
como as f eministas empr egam cr i
tér
ios sexistas para avançarnos seus
objecti
vos,edecomoi stovaicont rat udooquedi zem def ender .Seum
empr egoexi gequeoshomensat i
njam cer toscri
tériosfí
sicos,ent ãodeveser
exigi
doquet odososcandi datosatinjam osmesmoscr it
érios.Seumamul her
podeat ingirestescr i
tér
ios,sobopr i
ncípiodei gualdadedeopor tunidadesno
empr ego el a deve mer ecera mesma consi deração que qual querout ro
candidato mascul i
no i gualmente qual ifi
cado. Mas i sto é di ferente de
estabelecerprioridadesdi ferent
espar aum dossexos.

 
  
  
  
  O l
ema“
asmul
her
espodem f
azerqual
quercoi
sa”si
gni
fi
caqueas
mul her espodem fazerqual
quercoisaqueoshomensf açam.Masnãopodem.
Porexempl o,mul heresehomenscont i
nuam asersegr egadosem mui tas
actividadesdespor ti
vasporqueapesart odaademagogi asobr easmul her es
ter
em mai orresi
stênciaqueoshomenset er
em maiorresi
stênciaporunidade
de peso que os homens,os homens quase sempr e superam as at letas
femi ninas.Oseul emaéumament i
ra.Eest amentir
af or
mouabasepar aa
bem sucedi da campanha f emi
nista que colocou as mulheres a f
azer em
coisasquet r
adici
onalmentenãofaziam.

Asmul
her
esnãopodem f
azert
udot
ãobem comooshomens

Quandoasmul heresficam grávi


dasoudur anteamenst ruaçãooumenopausa,
fases que não t êm equi val
ente mascul i
nas precisas,t endem a f uncionar
i
ntelectualmente abai xo da médi a( verar ti
gos de i nvestigação médi ca:
Buckwal terJG;St anczykFZ;McCl earyCA;Bl uestei
n BW;Buckwal terDK;
RankinKP;ChangL;Goodwi nTM ( 1998)andKeenanPA;Yal dooDT;St ress
ME;Fuer stDR;Ginsbur gKA(1998) )
.Certament enãopodem supor tarot i
pode
acti
vidadef ísi
caexi gi
dosporal gunsempr egos.Easmul heresgrávidasf i
cam
de l i
cença. El as podem vol tar, e em mui tos sist emas j udici
ais os
empr egador essãoobr i
gadosamant erosseuspost os,masenquant oest ão
foraosseuscol egast êm quesupor tartr
abalhoer esponsabi l
idadesext ras,e
depoisr eint
egrá-l
asnoser vi
çoquandor egressam.Dest emodo,asmul heres
podem cust armaisepr oduzi
rmenosqueoshomens.

Além di sso,a ment iraf emi ni


sta coloca a popul ação ( princi
palmente os
homens)sobr i
scoquandoper mitequeasmul her esocupem posi çõespar aas
quai s são f i
sicament ei ncompet entes.Sempr e que agent es da pol ícia
femi ni
nosemascul inosf azem umapat rulhaj untos, foinegadoum empr egoa
um homem.Ament iradeuoempr egoaumamul hercuj odesempenhonos
testesf í
sicoséi nf
erioràdest ehomem.Ent ãoquandoest esdoispol í
cias
patrulham juntos,ohomem éporvezesf orçadoapr otegeramul herpor que
elanãoseconseguepr otegerasipr ópria.I stoacont eceur ecentementeem
Wel l
ington,naNovaZel ândia.Doi spolíciasdesar madosf oram lesadosnum
ataque,ohomem mai sgr avement equeamul her.Empr egarmul herescomo
bombei rasét ambém um r i
scopar aapopul ação.Aspessoaspodem mor rer
apenas por que às mul heres falt
af orça na par t
e super i
ordo cor po par a
transportarpessoaspesadasei nconsci entespar af or adeum edi fíci
oem
chamas,porsipr óprias.No passado,se doi s bombei ros entravam num
edifíci
oem chamasevi am duaspessoasi nconsci entes,est asduaspessoas
seriam car r
egadasouar rastadaspar af or a.Agor a,seent ram um homem e
umamul herbombei rosnum edi f
ícioem chamasedescobr em duaspessoas
i
nconsci entes,umadest asvítimaspodemor rer, anãoserqueohomem possa
voltarat empodesal varasegunda!

Al ógicadestecenár
iofalaporsisó.Empr egarmulheresnestaspr ofi
ssões
podesi gni
fi
carper
dadevi dashumanas.Nem todososempr egosexigem este
ti
po de f or
ça,mas o que exigem?Pol í
ti
cas de oportuni
dades iguais de
empr ego paramulheresehomenssão o r esul
tado deumar el
ativamente
recentevagademul her
esnaf orçalabor
al.Estavaga,porseut urno,f oio
r
esul
tadode:

1.
 umacrescent
emecanizaçãodol
ocaldet
rabal
ho,
oquer
eduzi
ua
i
mport
ânciadaforçaf
ísi
ca;

2. umavulgar
izaçãodosel
ect
rodomést
icos,
oqueper
mit
iuàmul
hert
ermai
or
tempoli
vre;

3.
 umadisponibi
li
dadedemét
odosconveni
ent
esesegur
osdecont
rol
ode
nasci
ment
os,quedeuomesmoresul
tado;

4.  pressão das f


emi
nist
as,que convencer
am gerações de mul
heres
ocidentai
sdequeémaisnobret
rabal
harem f
unçõesr
emuneradasdoqueser
dona-de-casa.

 
   
  
  
 Consequentemente,asf eministasdi t
aram em grandepar t
easl inhasao
l
ongodasquai saspol íti
casdai gualdadedeopor t
unidadesnoempr egose
i
mpl ementaram. El as exi gi
ram que empr egos mascul i
nos ou
predominantementemascul inosseadapt assem paraset ornar
em mai sfácei
s
demodoapoder em darent r
adaamul heresquequer i
am trabal
haraol adodos
homens.Al ém di
sso,elasnãosei nteressam com aspol í
ticasqueoshomens
podem precisarparaosaj udarat rabalharcom t odasest asmul heres!As
únicaspolíti
casquel hei nt
eressam sãoaquel asquef orçam oshomensa
tornar
em ot r
abal
hoeol ocaldetrabalhomai sf
ácilparaasmul heres.

 
  
  
  
  O manualda comi ssão neozel
andesa de di
rei
tos humanos paraa
i
gualdadedeopor t
uni
dadesnoempr egodefi
ne“igual
dadedeopor t
unidades
noempr ego”como:

 
  
  
   
 Um conjuntodeacçõessistemát
icoeor i
entado,di
rigi
donosent i
doda
i
dentifi
cação e eli
minação de bar
rei
ras di
scri
minatóri
as que causem ou
perpetuem desigual
dade de emprego de qualquerpessoa ou grupo de
pessoas.

 
  
   
  
 Vi st
osuperfici
almente,i
stopareceaplicar-
sea“ qualquerpessoaou
grupodepessoas”sem t endencioni
smos,i
ncluindooshomens.Hát r
êsáreas
sociais,noentanto,ondeohomem édi scr
imi nadoporestasbarreir
as.Ea
comi ssãoimport
a-secom isso?Não.

Oshomensnãoest ãoincluídosnosgr uposparaosquai


sasdi tasacções
estãoori
entadas,ist
oé,nãoper t
encem anenhumaminor
iaét
nica,enãosão
alvodeconsideraçãoespecialnestemanual.

Poroutraspalavras,oshomensnãocontam.Def actodeacor
docom algumas
dasprinci
paisescr i
tor
asfemini
stasdechar nei
ra,t
aiscomoAndr eaDwor ki
n
andMar il
ynFr ench,oshomenssãocr iminososdeguer r
a.Destemodo,t ai
s
polí
ti
casvãor epararcri
mesdeguer r
a.Masmesmooscr imi
nososdeguer r
a
têm maisdir
eitosqueoshomensaest erespeit
o–pel omenososseusf i
lhos
nãosãopuni dospel osseuscri
mes.Nascerdosexomascul ino,pori
nocente
quesejacomoindiví
duo,ésufi
cient
eparaserpuni
do.Porout
raspalavr
as,
nasce-
senuma classeespeci
al,com mai
sdirei
tosqueum escravo,mas
menosqueum cr
iminoso.

 
     
   Asmul herespodem est arsujeitasadi scri
minação no empr ego em
modosqueoshomensnãoest ão,masasoci edadediscriminaoshomens
dout r
asf ormas.Set radi
cionalmenteasexpect ati
vasdosempr egador esem
relaçãoàsmul heressãof racasedão- lhespoucasopor t
unidades,asmai ores
opor t
unidadespar aoshomenssãoacompanhadasdemai oresexi gências.
Tr adicionalmente, os empr egadores esper am dos homens uma
disponi bil
idade total,parat rabal
harf ora do horári
o de t r
abal ho,e par a
trabal harem condi ções precári
as de segur ança.E embor a as condi ções
mel horem quantasmai smul heresforem admi t i
dasnol ocaldet rabalho,as
exi gênciasaqueoshomensest ãosuj eitosmudar am apenasnamedi daem
que não f orsupor távelo dupl o cr
itério,enquanto as exigências par a as
mul heresvãobai xando.

 
  
   
  
 Além disso,est adiscr
iminaçãoéagr avadapelalegisl
açãodosdi rei
tos
humanos que r arament e é escri
ta a pensarnos homens,e o exager o
cavalhei
rescoapl icaum dupl ocritériosexist
aquef avorecenamai ori
ados
casosasmul heres.Porexempl o,eut r
abalheinum localondepr evaleci
am
mulheresquandoodi r
ectoradoptouum pr ogr
amaant i-
assédiosexual.Este
programa foipr oj ect
ado poruma comi ssão li
derada poruma f emini
sta
exacerbadadadi recção.Esteprogr amadavaexempl osde“ assédiosexual”
,
quei ncl
uíam “ ol
harpar aasmi ni-
sai asepar aosdecot es”.Obviamenteque
i
stosedi ri
giaasof ensoresmascul i
nosoul ésbicas.

 
  
  
    Imediatamente,duasf eminist
asdemei ai dadequeconsi deravasem
atr
act i
voscomeçar am acur var-sedemodoexpor em-meossout ienseos
seios( vist
oqueeuer aconhecidocomoact i
vistaanti-
femini
sta)
.Consi derei
i
stoassédi osexual,masopr ogramaant i
-assédi osexualconsider
ouqueeué
que as est ava a assedi ar sexualment e a menos que eu desvi asse
i
nst antaneament e os ol
hos!Dest e modo di rigi-
me ao único membr o pró-
mascul ino da comi ssão e reclamei,após o que el e conseguiu que se
emendasseot extodemodoanãof azerr eferênciaaat i
tudesespecífi
casou
exempl os.Estoucer t
odequenenhumaout rapessoapensar i
aout er
iaousado
l
evant arum dedopar amudarest eprogramaant i
-mascul
ino.

I naçãover
nagi susr
eal
idade

Todaapr opagandasobr eoportuni


dadesdeempr egoiguaist em pressionado
organizaçõespar acont r
atarem epromoverem mul her
esapenascom of i
m de
contratarem epr omoverem mulheres.Est
asor ganizaçõespr eocupam- secom
asuai magem.Asmul heresdespendem muitomai sdinheiroem consumodo
queohomem,oquel hesdápodersobr eempr esasder oupasepubl i
citári
as.
No ar t
igo Sonho de um di a de Tr abalho, ( na i nternet em
www. geoci ti
es.
com/Capi t
olHil
l/
6708/199ensl
t.html#Dream) ,oautorescr eve:

Com umahor
apar
adesf
rut
aroi
nter
val
odeal
moço,casual
ment
edeiuma
volt
a nos corredores do centro comerci
albril
hantementeil
uminados.À
medida que ia olhando à mi nha volt
a,dava-me conta de que poderi
a
perf
eit
amentepassaror est
odami nhavidasem preci
sarde95%dosar t
igosà
vendanestelocal.Noent ant
o,em todososladosquevieram pri
nci
palmente
mulheresatirarcoi sasdaspr at
elei
ras,em ci
ma,em bai xo,àesquerda,à
dir
eit
aeaocent ro.

Oshomensdevem seracusadosquandodãoempregoamul her


esquenão
sãosel
ecci
onadascom basenoseuméri
to,
masapenaspor
quesãomulher
es.
Ist
oéumasériadiscr
imi
naçãosexual
.

 
  
   
  
 Em Junhode1994,opessoalmascul inodoI nsti
tut
oPol it
écnicoAber to
daNovaZel ândiaf or mouumar edemascul ina.Oseuobj ect i
voer acombat er
osef ei
tosdalimpezasexualdapol íti
cadeopor tuni dadesiguaisnoempr ego
prati
cadapeladi rectoradai nst
it
uição.Tom Dowl ing,coor denadordest arede,
disse que nunca t i
nha pensado ser iamente na di scri
mi nação contra os
homensoucont raosdi rei
tosdoshomensat éset ornaróbvi oqueoshomens
estavam aserr emovi dospar adarl ugaràsmul heres.Euent r
evistei
-onum
programadar ádiol ocaldeWel li
ngtonsobr edireitosdoshomens.Di sse-me
quef oinum encont roinformalaocaf édamanhãqueoassunt osel hetornou
óbvioasieaosseuscol egas.OPol i
técni
coAber toest ápar adoamei odeum
processoder eest ruturação,oquintoem quat r
oanos.Asdemi ssõesdest e
processoforam ot ópicodaconver saaocaf é.

 
  
   
  
 Oquel heschamouaat ençãopar aosdi reit
osdoshomensf oique79
das 80 pessoas que t inham sido despedidas er am homens!Al ém di sso
notaram que48das52queest avam em vi asdeser em despedi daser am
homens.“ Não sur preende que,como homens,achamos i sto um bocado
desconcer t
ant e”,disse Dowl i
ng.Quat ro anos ant es,quando a di rectora
substit
uío o di r
ector anteri
or,o Pol i
técnico Aber to empr egava poucas
mulheres.Apenas20% dopessoal ,oquesepodepensarqueosassunt os
eram princi
pal mentecont r
oladosporhomens.Agor a,deacor docom Dowl ing,
a últi
ma r eest r
uturação tor
naria os homens uma mi noria no insti
tuto.A
maioriadasposi çõesdechef iaestavam acar godemul heres,ouestavam em
vi
asdeoser .Comooshomensest avam em viasdeconst i
tuír
em ami nor i
ado
pessoal,ar ededehomensdeci diuapelaraospr i
vil
égiosdequeasmul heres
desfrut
ar am longament esobopr ogramaeopor t
unidadesi guai
sdet rabalho
doPol i
técnicoAber to.

 
   
  
  
 Ar ededemul her esti
nham um placarparaseuusoexcl usivo.Agor aa
rededehomensr eclamouodi r
eit
oaoseuuso.Dowl i
ngr eferi
uqueai deiade
umar ededehomensf oiem grandepar t
eumabr incadei
raquandocomeçou.
Mast ornou- semai ssér i
oàmedi daqueosmembr oscomeçar am escavar
mai sprof undament enaact uaçãodaIgualdadedeOpor t
unidadesnoEmpr ego.
Tiveram conheci ment o que grupos com est at
uto oficialna pol ít
ica de
IgualdadedeOpor t
unidadesno Empr ego ti
nham reuniõesmensai s.Est as
reuniõeser am parteem hor ári
odet rabalho.ComoocampodoPol i
técni
co
Aber t
oest avalocalizadoem vár i
oslocais,estepagavavi agensdet áxiaos
membr osquet i
nham quesedesl ocar,paraatenderem aest asr euniões.
Obviament e,est
esfundosvinham damesmaf ontequevi nhaantesossalár
ios
dost rabal
hador esquef or
am despedidos.Estesf undos,bastanteel
evados,
eram porvezesusadoscom f insdúbios.Porexempl o,em Mai ode1994a
reuniãodar ededemul her
esf oif
eit
acom opr opósit
odeverdi aposi
ti
vosde
Áfri
ca f or
necidos poruma agênci a de viagens.E em 1993 o pr ograma
IgualdadedeOpor tuni
dadesnoEmpr egodoPol it
écnicoAbertofundouum
festi
valgastronómicodeetnias.

 
   
  
  
 A quest ão dossani tári
osf oiout rapol émi ca.I st
o épar ticularmente
i
nteressantevi stoqueumadasf eministasmai sr adi
caisdoPar lament oda
NovaZel ândia,Mar il
ynWar ing,fezum gr andeal aridocom af altadesani tári
os
femininosnosedi f í
ciosdopar lamento.Nopi sodocamposecundár iodo
i
nstit
ut o onde Dowl i
ng t r
abalhava,os úni cos sani tári
os eram f emi ninos,
apesardasmul heresest ar
em em mi norianest epi so.Ohomenst inham que
desceraopi sodebai xo,queest avaar rendadoaout r
aor ganização,par a
usarem ossani t
áriosmascul i
nos.Par acúmul odahumi l
hação,ossani tári
os
mascul i
noser am mal cheirososedot iposani tár i
ospúbl i
cos,enquant oos
sanit
ár i
osf emininoser aavel udados,per fumadosecom ext racçãodear .A
sit
uaçãor elati
vament eaossani tári
oser asemel hanteem out rosedi fíci
osdo
Poli
técnico.Quando os empr egadores di scrimi nam os homens de vár i
os
modos, rarament eseconsegueal gumapubl i
cidadeouacção.

Est
atí
sti
casFal
sas

Ovi gorcom oqualal gumaspol ít


icasdeengenhar iasoci
al,comoaI gual
dade
deOpor tunidadesno Empr ego,est ão i
mpl ementadasest áfrequent
emente
l
igadoàsever i
dadedoassunt o.Esãoosest udiosasfeminist
as,quenasua
mai ori
a,pr oduzem estat
íst
icascom opr opósitodemost rarquãogr avessão
estespr oblemas.Dest emodo,est aspolít
icas,sãof r
equentementebaseadas
em est atísti
casdistorci
das.Um r el
atór
io ofi
cialdo governo,porexempl o,
ref
er e:

Houvepoucopr ogr
essonai gualdadesexualnasescol asnosúl ti
most rês
anos ..
..Menos mulher
es que homens consegui r
am posi ções de rel
evo,
part
icul
arment
eem escolaspr
imár i
as.Al
ém disso,el
asr eceberam,em médi a,
sal
ários mai
s bai
xos que os seus colegas masculi
nos em i gualdade de
posi
çõesoucom asmesmasqual i
fi
cações(3)
.

Esta passagem f oiobvi


ament e planeada porduas aut or
as par a cr
iara
i
mpr essãodequehavi aaquium pr obl
emaquepr ecisavadeserr esolvi
do.O
fol
hetof oidivulgadocom palavrascomo“ desequil
íbr
io”,“
sub-repr
esentação”
eporaíf ora.No entanto,o f ol
heto não teveem cont a,ou nem sequer
menci onou,ot empodeser vi
ço!Ast abelassalar
iaisdosprofessores,naNova
Zelândia,sãobaseadasnum si st
emadeant i
guidadeapar t
irdeum pont o
i
nicialdeterminadopelasquali
ficações.

 
  
  
  
  Pr
óxi
modof i
m,ofolhet
onãomencionouquant
oasmulheres,mai
sque
oshomens,dei
xam oser
viço(t
empor
ári
aoupermanentement
e),
eéóbvioque
onasci mentoeocui dadodascr i
ançasdevem estarentr
easr azões.Além de
queof olhetonãoinvest i
ganem menci onaqual
querrazãoporqueasmul heres
têm salári
osmai sbaixosqueoshomenscom asmesmasqual ifi
caçõesoque
não apoi a a sua pretensão de tendenci
osi
dade sexual.Porque elas têm
carrei
rasmai scurtas,nãopr ogr
idem damesmamanei ranat abelasalari
al,e
estãomenosapt asaapel arouser-
lhesdadaspromoções.

Ar azãoéóbvi a,emboranãopossaconst arnasdif


erençasestatí
sti
casentre
ossal ári
osdasmul heresedoshomensno ensi no.O f ol
hetotransmite,
i
ntencionalmente,uma i mpressão errada,e as autoras devem t ersido
i
ncompet entesoui nt
encionalmentefraudulent
as.Easnossasaut ori
dades
i
mpor tam-se?EscreviaoMi nistrodaEducaçãosobr ei st
oear espostado
responsáveldogabinetedoMi nist
ronem contrar
iai
stonem sedescul papelo
engano:

Infel
izmente,osdadossobr eot empodeser viçonãoestavam disponívei
s
quando o r elat
óri
of oipreparado.Embor a conhecendo a r
elevânci
a deste
factorem al gumasdasquest õesdi scut
idas,asuaausênci anãoi nvali
dao
mat eri
alque f oiincl
uído.Por exempl o,se a posi ção é par ci
almente
determinadaporanosdeser viço,entãoaanál isedosalár
iopordesi gnação
também r ef
lecteotempodeser viçoaolongodoqualpessoaest áaensi nar.

 
  
  
  
  Elessimpl
esmentenãosei mport
am.Enquantonãohouverinvest
igação
masculinist
aqueequi l
ibr
eat endenci
osi
dadedasi nvest
igaçõesfemi
nistas,
est
e t i
po de di stor
ção cont i
nuará imutável e impl i
car
á medi das
administr
ati
vasquefazem di
scri
minaçãocont
raohomem.

 
   
  
  
 Oshomensganham mai sdinhei
roqueasmul hereset r
abalham para
i
sso,masasmul herescontr
olam maisde65%dar iquezapessoalnosEUAe
despendem em consumopr óprioquatr
ovezesoquedespendem oshomens.
Ist
o si gnif
ica que a r i
queza pessoalé cont r
olada pri
nci
palmente pelas
mulher es,porqueasmul herestêm umavi damai slongaqueoshomense
herdam assuasr i
quezasnaal t
uradavidaem queel essãomai sricos.As
mulher es recebem ai nda dinheir
o dos homens at r
avés de pensões de
ali
ment osepensõesdeal i
ment osacr i
anças.Receit
asestasquenãosão
obrigadasadecl ararparapagament odeimpostos.

Assédi
osexual

Osr egulament osrelativosaoassédi osexualsãoout roexemploder egras


par ci
ai si
nst i
gadasporf emini
stas,quesãoincompletastendoem atençãoas
necessi dadesoudi r eit
osdoshomens.Em al gunscasos,estasparecem ter
sidoi dealizadasporl ésbicasque,det odo,pref
erem nãoternadaavercom
homens! São ger alment e os homens que t omam a i ni
ciat
iva nos
relacionament ossexuai s,com todososconcomi t
antesri
scosderejei
ção.Isto
significa queoshomens,no ger al
,devem sermai saber t
osnosdesej os
sexuai s ou t ermi
nar em sol t
eir
os,celibat
ári
os ou soli
tári
os.As mul heres
het er
ossexuai s,em ger al,t
endem asermai spassi
vasesãomenosaber tas
quant
oaosseusdesejossexuaisvi
stoquepodem i
nsi
nuar
-seeesper
arat
é
queohomem t
omeai nici
ati
va.

Deste modo, os r egul


ament os sobr e assédio sexual, porque punem
compor t
amentos sexuais natur ai
s mascul i
nos enquantor ecompensam a
passivi
dadenaturalfeminina,sãoopr essoresdoshomens.Homensque,por
agir
em natural
mente,podem agor afi
carcom assuascar r
eir
aspr ejudi
cadas,
enquantoasmul heres,poragirem natural
ment e,
sãodefini
dasnest econtexto
como empr egadas model o.As mul heres podem,e f azem- no,assediar
sexualmenteoshomens( eujáf uit
estemunhadi sto)
,masébasi camenteuma
ofensaàesperaqueohomem acomet a.

Os r egulamentos rel
ati
vos a assédi o sexualpodem t ertendênci a anti
-
mascul ina,comoeuj ámenci onei
.Aspol íti
cas,porexempl o,quer estr
ingem
os“ olharesporbaixodassai asouporci madassai as,etc.
”comof ormade
assédi osexual
,nãocolocam rest
ri
çõesaosmodosdevest irdasmul heresque
usam gr andesdecotesouper mit
am aobser vaçãodegr andepar t
edasper nas
oumesmodar oupainteri
or,dependendodaposi çãoem queseencont raa
mul her.Istotorna asmul heresofi
cialmentei nocent
esenquant of or
ça os
homensadesvi arosolhosoucor rerem or i
scodeser em automat i
cament e
culpadosdeassédi osexual.

 
  
  
  
  NaAmér ica,aAssociaçãoNacionaldeEst
udant
espôsum anúncioda
edi
çãodeMar çode1994daAmer icanSpectat
orpubl
icandoasuapolít
ica
sobre assédi
o sexuale liber
dade académi
ca.Doi
s dos maisi
mportantes
pontosqueaconst i
tuem são:

1. Asinst
it
uiçõesdever
ãodef
ini
rcom preci
sãooqueentendem porassédi
o
sexual
,confi
nando-
oacomportamentosquesej
am mani
festament
esexuaise
queviol
em clar
amenteosdi
rei
tosdosoutr
os;

2. Asinsti
tui
çõesdeverãopuni
rtodosaquel
esquedemáf
éapr
esent
em
fal
sasacusaçõesdeassédi
o.

Esteobj ectivot or
namai sdifí
cilàsmul heres,em parti
cular,tr
ansformarum
acidentetrivialnumar ecl
amaçãodeassédi osexual ,etornamai sdifí
cilusar
alegaçõesdeassédi osexualcomomei odeacusarpessoasdasquai snãose
tenhaboaopi ni
ão.Masmui tasinsti
tui
çõesest ãodemasi adointi
midadaspel o
l
óbif eministaeseusadvogadospar ai mplementarem umapol ít
icarazoável.É
mel hordeixari molarhomensi nocentesdoquear ri
scar
-seaum di spendioso
processodet ri
bunalcom todososconsequent esdanosnar eputação.Mai s
umavezsepr ovaqueoshomensest ãoopr i
midos.

Segr
egaçãonodespor
to

Ondeest áol ema“AsMulheresPodem FazerQualquerCoisa”em desport


os
prof
issionaistai
scomoot éni
s?Asmulheres,em desport
ospr ofi
ssi
onaisou
semiprofissi
onai
s,r
ecebem maisdi
nhei
roem pr émiosepubl ici
dadequeos
homens par a ní vei
s equival
entes de desempenho. Por exempl o,em
competi
çõesmi stasosmei osdecomunicaçãoeoj úr
idãomai satençãoao
homem vencedor, etal
vezaosegundooutercei
roquepassaal i
nhadamet a,e
depoi
sàspr imeir
asmul heres,mesmoqueestasmul herescheguem depoisde
dúzi
asdehomens.Nãosósedi scri
minam oshomensquechegam pr i
meiro,
comoacompar açãodost emposdopr i
meir
ohomem edapr imeir
amul hersão
porvezescensur ados.Seráparaesconderof act
odequeasmul heresnão
podem fazerqual
quercoisaqueohomem pode?

Em Out ubr
ode1993,houveum pr ovaconstit
uídaporumacombi naçãode
corridacom bi ci
clet
ademont anhaem Dunedi n,NovaZelândia.Entr
aram na
compet i
ção homensemul heres,masf oidado 20 minut
osdeavanço às
mul heres.Comoum doshomensdaf rent
enãof oipont
uado,i
stofoial
tamente
sexista.A mul herquebenefi
cioudeavançoechegouem pr imei
ro,deveri
a
receberexact amenteomesmopr émioqueovencedordoshomensapesardo
seuat rasode20mi nut
os.

Seasmul heresqueest ãoabai xodoshomensem cer tosdespor tostêm o


mesmo ní veldepubl i
cidadeepat rocí
nio,então também o dever ão t
ero
melhordosj uni
oresquersejarapazour apariga,omelhordosdef i
cientesquer
seja homem ou mul her,o mel hordos i dosos,etc.
.Onde querque haj a
segregaçãosexualasfemi ni
stasreclamam,chamam- l
he“ sexi
sta”eapel am à
suaabol i
ção.Masem compet i
çãoaber t
acom oshomens,ondeasat let
as
femininaspoderãomostraroqueval em,asf eminist
asmudam deopi nião

Casossemel hantesocorrem noutrosdespor tos,comoot éniseogol fe,como


ref
ereBertels(1981)
.Ast enistasprofissi
onaisjogam trêsj ogosenquant oos
seuscolegasj ogam cinco.O desempenhodeumat enistaémai sbaixoem
comparaçãocom um seucol egamascul i
no,noent antoast enistasfemininas
rar
ament eper dem aopor tunidadeder eclamarhonor áriosi guai
saosdos
homens!Nogol e,ot
f eedasmul heresémai spróximodogr eenqueodos
homens,apesardeseróbvi aadesi gualdade.Também aqui ,aindanenhuma
femini
stareclamou,massãocapazesder ecl
amari gualprémio.

Seráquedever ãor eceberprémi oigualaosdoshomens?Thomas( NotGuilt


y:
InDef enceoft heModer nMan,London,Wei denf
eldandNicholson,1993)
também r efer
equeem Wi mbledon,opr émiof emini
noécer cade10% do
prémiomascul ino.Algumasj ogadoras,comoMoni caSel
es,qui
seram 100%
depar idadenopr émi o.Algunsanosat r
ásoj ogadorPatCashdissequeas
mulheresnãosónãoer am tãoboasem t éni
scomooshomens( enenhuma
mulheronegouout entour ef
utar),comot ambém nãoseesf or
çavam tanto
parareceberopr émio.

Quem est
ácer
to?

Barbara Pott
er,uma coment ador
a de r ádi
o da BBC e ant es j
ogadora
profi
ssi
onaldeténis,cal
cul
aqueapenas50%dasj ogadorasprofi
ssi
onaisde
téni
s estão r
eali
zadas.Os homens sentem-se maisreali
zados,vi
sto que
competem em circuit
osmai scompeti
ti
vos.Quandoaj ogadoraSteff
iGraf
ganhouocampeonat odeWimbl edonem 1991,tevequejogar128jogospara
ganharum prémiode216000libras.MichaelSt
ich,campeãonomesmoano,
tevequejogar257jogosparaoseupr émi ode240000libras.I
stodá933,85
l
ibrasporjogoparaoMi chaelequaseodobr opar aaSteffi
.Com baseno
pagamentoporjogo,nãohánadaar ecl
amar .

Também deacor docom Thomas( NotGuilt


y:I nDefenceoft heModernMan,
London,Wei denfel
dandNi chol
son,1993)nãopodem pedi rprémiosiguais
com basenasr eceit
asqueger aram.Nat elevisãobri
tânica,porexempl o,a
BBCt eve8,1mi lhõesdeespect adoresnaf inalmascul i
naem Wi mbledone
apenas7, 1 mil
hõesnamesmaf inalfeminina.Ospr eçosdosbi l
hetesno
mercado negr o para este campeonat of oi650- 900 libras par
aaf inal
masculinaeapenas300- 450paraaf inalf
emi nina.

Deondepr ovém odi nhei


ropagoàst enistasf emini
nas?Damesmaf onteque
pagaaoshomens.Masasj ogador assãomai sbem pagasqueoshomensem
rel
açãoàsr eceitasqueger am.Seosj ogador es(
as)f ossem pagos( as)na
proporçãodoseuval oreconómi co,entãoosj ogadoresmascul i
nosdever iam
ganhar mai s por que ger am r ecei
tas super i
ores. Ent ão os j ogador es
mascul i
nosest ãoasubsidiarassuascol egasf emininas.Nãoéi stoum dupl o
cri
tér
io sexi st
a? Doi s sistemas separ ados e desi guais,um par a as
pri
vil
egiadasmul her
eseout r
opar aosbur ros-de-cargadoshomens?Mas
ondeest ãoasf emini
stasquepedem honor ár
iosiguaispar atrabalhoi
gual ?

 
  
    
  Vist
oqueasf eministassãoaf avordaIgualdadedeOpor tunidadesno
Empr ego e se opõem a cl ubes de homens separ ados,o si stema de
segregação sexualem t odososdespor tosdever áserabol i
do.I sto é,as
j
ogador as dever
ão jogarna mesma compet ição que os homens e par a
prémi os iguai
s.A al t
ernativa é conti
nuarcom a hi pocri
siaf eminist
a,ou
permi ti
rquehaj asegregaçãosexualem al gumasár eassociaisedespor ti
vas
através de l egisl
ação, com os homens a r eceberem honor ári
os
subst anci
almentemai oresdeacordocom asdi ferençasdecritéri
o.

 
  
  
  
  Éalt
ament einj
ust
o,querpar
aoshomensquerpar aasmul her
es,serem
tr
atadosigual
ment enoempr egoapenasquandoistointer
essaàsmul heres!
Devemosopor -nosacti
vamenteaist
o,por
queasf eminist
asestãoar eclamar
maisdestet r
atamento“igual
”(di
nhei
roecoberturanacomuni caçãosoci al)
em todasasáreas.

Cr
it
éri
osdupl
os

Aspolít
icasder ecrutament opolici
aldiscri
minam oshomens.Omeuexempl o
éodapol íci
aneozel andesa,masest oucertodequeest adiscri
minaçãoé
normalnamai oriadospaí sesocidentais.Jánãoháum r equisi
todeal t
ura
mínimanor ecrutament opar aapolíci
anaNovaZel ândi
a,maserausualhaver .
Pergunt
einos quar t
éi s de pol
ícia porque é que est
er equi
sitoti
nha sido
el
iminado,easuar espostaf oiesclarecedor
a.“Èum f actobem conhecido”,
di
sseram eles,queoshomens,sãoem médi amai saltosqueasmul heres.
Deste modo,argumentar
am,i st
o conduziri
a a uma di scri
minação das
mulher
es em rel
ação aos homens se se estabel
ecesse a mesma alt
ura
míni
mapar aoshomensepar aasmulher
es.

 
  
   
   Quandosãoanunci adosempr egosdeper fi
lfeminista(noMi nistéri
odos
Assunt os das Mul her es, ou f unções na comi ssão de I gual dade de
Opor tunidades no Empr ego,et c.)um dos cr i
téri
os é nor mal ment e“ t
er
i
nter esse porassunt os de i gual
dade sexual”,ou out raf r
ase dest et ipo.
Propor ci
onalment e,mai smul heresdoquehomens,obedecem aest ecr i
téri
o,
masai ndani nguém di ssequeo Mi ni
stér
io deveri
abai xaroscr itéri
osde
selecçãonest eassunt opar aoshomens, paraseserpr oporcionalment ejusto.
Eisout ro(sebem queext remo)exempl o:Étambém “ um factobem conheci do”
queémai sdi f
íci
lparaumamul her,oumesmopar aum gr upodemul heres,
vi
ol arum homem doquepar aum homem,ougr upodehomensvi olaruma
mul her.Al guém j á argument ou que as penas par a homens que vi olam
mul heresdever i
am serbai xadaspar aserem pr
opor ci
onalment ejust
aspar aos
homens?

 
   
   
  O objecti
vodapol í
ciaéef ect
uarum t rabal
ho,quenãoser egepel os
ditamesdasf emi nist
as.Ser áqueum cr i
minoso( nãoobstanteasf antasias
femi nist
as most radas na t el
evi
são)dei xa de comet erum cri
me vi olento
quandodepar acom umapequena,epr ovavelmentef r
aca,mulherpol í
cia?
Ficar áessecriminosoi nt
imi dadopelalógicafeminist
adapr opor
cional i
dade?
Por queéqueoscont ri
buintestêm quepagarpar at er
em ruasmaisi nsegur as
devi doamani pulaçõespol í
ti
casdai nsol
ênciafeminista?

 
  
   
  
 Esobr eduploscr itériosétnicos?Set emoscr i
tériosdupl ospar ahomens
emul heres,entãologicament edever íamost ercri
tér
iosdi fer
entespar agrupos
étni
cosouout r
oscuj ascar acterí
sticasf í
sicasmédi as, diferi
ssem damédi ada
população em ger al.Vi sto que al guns gr upos ét nicos,t ais como os
geralmentef or
tessamoanos,devem t eruma“ vant agem i njusta”sobr eos
outrosgruposét ni
cos, taiscomoosger alment emaisdel i
cadosl esteasi áti
cos,
deveriaapli
car-se-
lhesum cr it
ériomai sexigente.Mast omemosadi storcida
l
ógicaf eminist
aeapl i
quemo- laaosdef i
cientes.Set emoscr it
ér i
osdi ferentes
para homens e mul heres,ent ão dever emos t ercr i
térios diferentes par a
defi
cientesfísi
cosoui ntelectuais,quedever ãotambém poderaspi raraser em
agentesdapol í
cia.

 
   
  
   Escr eviaoMi nistériodaPol íci
aeobt iveumacópi adosseusant igose
moder noscr i
téri
osder ecrutament o.Nãopodi aacredi
tarnosmeusol hos!A
versão de 1990 t inha expl i
citament e cri
tér
ios dif
erentes para homens e
mul heres,em queoshomensdet odasasi dadest i
nham menost empopar a
efectuarexer cíci
osf ísicosqueasmul heresem idadescompar ávei
s.Masem
1993 f oif eit
a uma r evisão dest escr it
éri
os,em quedi zi
a que“ ost estes
anter i
or est i
nham r equisitosdi ferentespar aoshomensepar aasmul hereso
quenão ser i
amai sacei te.”Ent ão mudar am o processo desel ecção.De
manei ramai sjusta,doquepossamospensar .Masosnovosr egulament os
também t inham cr i
tériosdi ferentespar aoshomensepar aasmul heres!Tudo
oquedef actomudouf oiosi stemadecl assi
ficaçõesquef oram conver t
idos
em gr
ausde0a3.Af
ormul
adeconver
sãoer
adi
fer
ent
epar
aoshomense
par
aasmulher
es.

 
  
  
  
  Deste modo um homem e uma mul herpoderi
am ambos at
ingi
ra
cl
assif
icaçãomáximaparaosaltoem al
tur
a,porexemplo,masohomem ti
nha
queati
ngiros48cm oumaisenquantoàmul herbast
ava-l
he40cm,eomesmo
par
aasout rasvár
iasact
ivi
dades.

 
  
  
   
 Obviamente,quet i
nham osseusadvogadosacr i
arum mododemant er
odupl ocri
tér
iosem quehouvessecont r
adiçãocom anoval egi
slaçãode
Dir
eitosHumanos!Pensemosem t odososcandidatosmasculinosquef oram
excluídosembor atenham revel
adoum melhordesempenhoqueasmul her es
quef oram acei
tes.Esqueçaoshomens,penseem siounosseusf amiliares
sujeit
osaumamenorsegur ançapor
quenão ser ecrut
aram osmel hor es
candidatosàpolíci
a.

 
  
  
  
   Out
ro locais discriminam os homens no acesso ao empr ego,
especi
alment
e or ganizações de domí niof eminino,como por exemplo,
empresasdecosmét icos.Um exempl odest
et i
podedi scr
imi
naçãopodeser
encontr
adonopor t
alwww. geocit
ies.
com/pet
erzohrab.

Tr
abal
hodomést
ico

Apr opost adequeàsmul heresdeveserpagosal áriopel otr


abalhodomést ico
éout ro meio pelo qualasf emi nistasest ão a tentarext r
airdinheiro aos
homens.Seasmul heresnãopuder em t erum trabalhoassal ari
ado,ent ãoos
cont r
ibuintesdevem pagar -lhespar aficarem em casa!Numaent revistade
rádio uma r epresentante do Mi nistério Neozelandês dos Assunt os das
Mul heresreferi
uqueoMi ni
stérioopôs- seasal ár
iospar atrabalhodomést i
coe
educação decr i
ançasequi scont i
nuarcom o si stema dei mpost osque
favoreceoscasai squet r
abalham em vezdef amíli
asdeum sósal ári
o.Por quê?
Simpl esment e porque achar iam i njusto que mul heres que t r
abalhavam
esti
vessem apagaraout raspar aficarem casa!

Háaquium óbvi ojuízodeval orf eminista:encor aj


arambosospai sat er
empr egoémai simpor t
anteparael asqueot r
abalhodomést i
coecui darda
famí l
ia.O quear epresentantedoMi nistéri
onãodi ssef oiquet endomai s
esposasem casaacui dardascr iançasdever ádiminuiraf orçadol óbidas
mul herest r
abalhadoras,queéosupor tedomovi ment of emini
sta.Est aéa
verdadei r
ar azãoporqueal gumasf eministasseopõem aum sal ár i
opar aas
donasdecasa, earazãopor quealgunspar ti
dosconser vadorescristãosest ão
aseuf avor.Osempr egadores,noent ant o,podem t ervár i
osmot ivospar a
atender em àspr et
ensõesf eminist
as,asmul herespodem nãosei mpor tarde
trabalharpormenosqueoshomens,et endomai smul heresaol adodos
homensaument a no trabal
ho,aument aor endimentof amili
arebai xa os
salári
os.

Al
ém di
sso,osi
mpost
ossobr
eot
rabal
hoem vár
iospaí
sesoci
dent
aissão
estrutur
adosdeacor docom osi nter
essesf eministas.Umapessoaquena
NovaZel ândiaganhe,di gamos,40000dól ares,pagamai simpost oqueum
casalquenot otalrecebaosmesmos40000dól ares.Porout r
aspal avr
as,a
famí l
iadeixou deserumauni dadef iscal
,sendo i ndiferenteo númer o de
dependentespar aocál culodoi mpostoapagar .I stocont r
ibuiaindapar ao
crescenteaparecimentodef amíl
iasmonopar entais.EaNovaZel ândianãoéo
único país que vai nest e cami nho. Os i mpost os de al guns países
desencorajam act i
vament e o casament o e com i sso contri
buem par ao
desaparecimentodast radicionai
sf amíl
iasbiparentais.

Porquequer erãoel asf azeri sto?Por quetalcomoocomuni smochi nêsde


Mao, asf emi nistasvêm af amí li
acomoumaest r
uturadepoderr ivalquedeve
serenf raqueci daou dest ruí
da.Asf emini
stasadopt aram est apr áti
canos
países oci dent ais,e est ão cont inuament ear eestrutur
ar a soci edade
centrando-anamul hertrabalhadora( com ousem companhei ro,ecom ousem
cri
anças) .Porexempl o,um ar ti
godeBar baraAndol sen,“ Otrabalhodeuma
mul hernuncaest áfei
to”(1985) ,tr
atadoassunt odasdonasdecasaquando
ambosmar idoeesposat rabalham,masaesposacont i
nuaaf azeramai ori
a
dot rabalhodomést i
co.El aar gument aqueaj usti
çar eclamaquehomense
mul heresnest asf amíl
iasdevem par tilhari
gualmenteot rabalhodomést ico:

Em 1983,52% dasesposaser am t r
abalhadorasassalariadas.Quasedoi s
ter
çosdet odasasmul herescom criançascom idadesent r
esei sedezassete
anoser am trabal
hadorasassalari
adas.50% dasmãescom cr i
ançascom
menosdesei sanost r
abalhavam foradecasa-um aument ode17% numa
década.Mai sdet rêsquartosdet odasasmãest rabalhavam.Asf amíl
ias
americanasnasquai sosal ár
iodomar i
dosust ent
avaaf amíli
a,eem quea
esposaprovavelmentesededicavaàcasa, estãoagoraadi minuir(
pági
na4) .

O mesmo per íodo pode pr ovocar o apar eciment o de um est udioso


mascul i
nistacom out roar gument obaseadoem est atí
sticas:Um aument ode
vendasdel ivrosdef emi nistas,um aument odat axadedi vórci
o,um aument o
nat axadedel inquênci a,um aument onat axadet oxicodependência,eum
aument onat axadecr imi nali
dade.Podemosespecul arsobr eoaument odo
númer odel i
vrasf emi nistas( juntamentecom amel hori
adosmét odosde
controlodanat alidade)per suadi r
am cadavezmai smul herescasadasaj untar
-seàf orçal abor aledei xarosseusmar i
dos( nãonecessar i
amenteporest a
ordem) .O cr escent e númer o de f amíl
ias de doi s salários e de famílias
monopar ent ai
sconduzi uaoaument odadel inquência,toxicodependência,e
cri
mi nalidadeent r eascr iançasnegl i
genciadas.Ar evistaNewSci ent
istde20
deFever eirode1999r efer equeBer nardLer ereosseuscol egasdescobr i
ram
queascr iançascuj ospai ssesepar avam sãomai spropensasat erprobl
emas
psiquiátricosnavi dafut ura.

 
  
   
  
 O femi
nismodesest abi
lizouaf amí
li
atradicional
,ei ncent
ivoumui tas
mulheresasentir
em- seinsat
isfei
tas(ouaserem induzi
dasem i nsatisf
ação)
com af amíl
ianuclear,ondeomar idoer
aoúni coassal ari
adoet ambém o
ti
tul
ardocargode“ chefedef amíli
a”.Osmari
dos,oupot enciai
smar idos,t
êm
ou queseconf ormarcom amudançadepapelnaf amí l
iaou opt arpelo
cel
ibato ou separação (caso já estej
am envolvi
dos numa rel
ação).O
feminismo (
parti
cular
ment eof emini
smo radical
)também romantici
sado
“i
ndependênci
af i
nanceir
aeemoci onalem r
elaçãoaohomem”éum i dealao
qualtodaamulherdeveaspi r
ar.

 
  
     
 Defact opar ecequeoscasai st rabalhadoresnãopar ti
lham igualment eo
tr
abal hodomést i
co:osmar i
dost rabalhador es,com esposast r
abalhador as,
apenas f azem,em médi a,at é 25% do que Andol sen chama as “ mais
agr adáveis”t arefasdomést icas,taiscomocui dadossoci aiseeducaci onai
s
com ascr ianças, preparaçãodeal i
ment os,elimpezadeal i
ment os.Istoignora
ast r
adici
onai socupaçõesmascul inas,taiscomopr ati
cardespor tocom as
crianças,j ardinar,trat
ardamanut ençãodocar ro,bricol
age,oquet omaao
homem mui tot empodet rabalho.Masasf eministasnãoi ncl
uem i stonas
suasl ist
as.Tal vezporquef i
cam com menospar aseagar rarem;Or el
atóriode
War r
enFar rel
l( 1993)referedoi sest udosamer icanosquemost ram queos
homens f azem mai strabalho que as mul heres,se i nclui
rmos t rabalho
domést i
co,t empodet ransportes,pequenasr epar ações,trabal
honoj ardi
m,
etc..

 
  
  
  
  Asf eministastambém ignoram queosmar idossãomai ssoli
cit
adosa
tr
abalharem par aalém dohorári
onor mal ,outr
azendot r
abal
hopar acasaou
permanecendof i
sicamentenolocaldet rabal
ho.Ecomomai shomensdoque
mulheresocupam posi çõesmaisel evadasistoaplica-
semaisaoshomens.
Note-se que uma das r azões porque os homens ocupam posi ções mai
s
el
evadasépr ecisamenteporqueoshomenst rabalham si
gnif
icat
ivament
e
maisqueasmul heres.

 
  
   
  
 Andol senest áconsci ent
edisto,mascomor espostapropõequeos
empr egadores deixem de exi giraos seus ambi ciosos empr egados que
tr
abalhem at émaist arde!Comoaescr it
oraf emi
nistaElli
eMcGar threferi
u,“a
soluçãonãoéexcl ui
rasmul her
esdeempr egosimpor t
antes,masr edefi
niras
nossasexpect ati
vaspar atodaagent e”(r
evistasavvy,Junhode1989,pági na
40).Istonãosóéi rreal
ist
a,comomost r
aqueasf eminist
asaument ar
am a
noçãodepar ti
lhadet rabal
hodomést i
coaum pont oidealparaservirosseus
propósitos,
enãoporumaquest ãoétnicaoudeequi dade.

Um i
mpost
odeest
rogéneos?

Numaemer gênciaqueenvolvaper i
go (quersejalocalepessoal
,civi
lou
mili
tar)
,sãooshomens,nãoasmul her
es,queasf eminist
asesper
am que
corr
am r i
scos.(Pessoal
mente,sint
oqueal gumapreguiçaqueoshomens
most r
em em casaéumat r
ocaj ust
apeloper igoqueasociedadenospode
chamaracor rer
.)

Masqualar eal
idadedesserisco?Comopodemosquant i
fi
cá-l
o?Opr obl
emaé
actuarialpornat ureza,dogénerodosqueascompanhi asdesegur osestão
habituadasaf azer.Estascompanhiascalcul
am osseusprémi oscom base
em cál cul
os est atí
sti
cos sobre a probabi
li
dade de ocorrênci
a de um
aconteci mentocont raoqualelasestãoafazerosegur
o.Incl
uem aindauma
mar gem delucro.Nestecontexto,ser epresentarmosaf amíl
iacomouma
unidadesócio-económica,ent
ão,t odososout rosf actor
esf i
cam iguai
s,a
razãoporqueospr émiosdesegur osãomai saltosparaoshomensquepar a
asmul hereséporqueoshomenscor rem maisriscosaol ongodavida,por
que
o estado despende menos dinheiro no estudo,publ ici
dade,pr
evenção e
trat
amentodasaúdedoshomens, epor queoshomensnãosãoi ncenti
vadosa
cuidarem dasuaprópri
asaúdetãobem comoasmul heres.

Assim,oshomensdão pr otecção numabasenão- lucrat


iva.Podemosat é
i
gnor araquest ãodochef edef amí l
ia,nest ecaso.Oshomensdãopr otecção
contrapotenciaisassal
tantes,viol
ador es,etc.,efazem-noapenascom asua
presençaf í
sica.Act
ualmente,porvezest êm queconf rontarestescri
minosos,
masf r
equentementeoscr i
mi nososevi tam ent r
arnumacasapor queresidelá
um homem.Oshomenssãot ambém suj eit
osaser em recrutadosem tempo
deguer raparadefenderosobj ecti
vosmi l
itar
esdet odaanação.

 
   
  
   A r espostaf emi ni
sta habitualpar aisto é que é um pr oblema dos
homens,masel aspr eci
sam depr otecção contr
a agressoresmascul inos.
Assim, oshomensdever i
am sersuj eit
osaum “ i
mpostodet estosterona”par a
ajudarapagarasdespesasext raqueoshomensi mpõem àsoci edade( June
Stephenson,Menar enotcost -effecti
ve).Noent ant
o,nãoháevi dênci adeque
asmul heres,num paí sespecíficoem t empodeguer r
a,sejam mai spacifistas
queoshomens,enãoháevi dênciaqueaschef esmul heressej am mai s
pacifist
asqueoschef eshomens,i stopor queospor queoschef esquet êm
tomardeci sões sobr e a guer ra são normalment e homens,as f eministas
sentam- senar et
aguardaedi zem queest asdecisõesnãot êm nadaavercom
as mul heres.Do mesmo modo,decl aram que os homens t êm mai or
propensãoacomet ercrimesqueasmul heres,mashámedi daquemai s
mul heresset ornam assalari
adasat axadecr i
minali
dadepar aasmul her es
sobe.

 
   
  
  
 Em vezdeum “ i
mpost odet estosterona” ,éargument ávelanecessi dade
deum “ i
mpost odeestrogéneos”por queasmul heresvivem mai sepori sso
usam mai sosdinheir
odoer áriopúbl icoem despesasdesaúdeebenef ícios
de reforma.Recebem ai nda mai s dinheiro de ajudas legai s e benefícios
quandosãomãessozi nhas.E,em paí sesem queest eéper miti
do,éaos
fundos do est ado que vão buscardi nheiro par a o abor t
o.As mul her es
despendem t ambém umamai orpar tedoPr odutoI nt
ernoBr ut
odospaí ses
ocidentai
s,vistoqueumapr opor çãosi gnificati
vaégast aem publ ici
dade,
burocracia,sistema educaci onal ,e l egislação dedi cada a pr omover e
i
mpl ement aragendasfemi ni
stasesupr i
mirosdi r
eit
osdoshomensedospai s.
Asmul her esnuncasãor ecrutadaspar aal i
nhadaf renteem t empodeguer ra,
entãodever i
am pagarum impost oporest ainsenção.

 
    
  
  Deveráserperf
eitamentepossí
velquantif
icarest
esriscosparaohomem,
equant i
fi
carovalordot rabal
hodoméstico,ebasearosi mpostosapagarem
ajudanol ar
.Nest abase,deveráserpossívelquanti
fi
caromui toouopouco
trabalho domést i
co queum homem adul t
o médio deverá equi
tat
ivament
e
fazer .Seamul hernãot iverum empregof oradecasa,ent ãoquem f aza
mai ori
a do t rabalho domést
ico não dever á const i
tuirprobl
ema.Mas o
femi ni
smoi ncutiuaideiadequeémel horterum empr egoforadecasadoque
terumaocupaçãoem casaacui dardaspr ópriascr i
anças.Vist
oqueestãoa
trabalhar,asmul heresnãovêm por quedevem f azeramai ori
adot r
abalho
domést i
co,tendoassim umaboar azão.Porout rolado,podeserqueomar ido
prefiraqueel afiqueem casaaf azerot rabalhodomést icoecuidardas
crianças.Por quêdever áel
esupor t
aracar gaext racriadaporumadeci são
mat erial
ist
aeegoí stadasuaesposa?

Asr elaçõespr óxi


mas,porexempl oasconj ugais,funcionam mel horquando
sãobaseadasnacompl ementaridadeem vezdacompet i
ção.Um casament o
deduaspessoasdeper sonal
idadesemel hantenãof uncionat ãobem como
um em queest aspessoassecompl ement am simultaneament e.Talcomonos
papeis.O mel hordavel haf il
osofiadeque“ omel horl ugardamul heréem
casa”er aasesposast erem papeisdi sti
ntos,bem def i
nidosecompl ementar
es
nosi stemasóci o-económi cofamili
ar .Seambost rabalharem,ent ãosãoem
part
ecompet i
dores.Clar oqueacompl ementar i
dadet ambém r esul
tasea
esposa t r
abalha e o homem f oro dono- de-casa,mas poucas mul her
es
deverãoest ari
nteressadasnest aconf i
guração.

 
   
  
  
 Teroseuprópr
ioempr ego,f
azcom queamul hersej
amai spr opensaa
senti
rquepodeabandonaromar i
do,eentãot odasasr el
açõescami nham
paraumasituaçãodetensão.Ocli
masocialelegalajudaadeterminarquant o
équeum casalest ádispostoasuportaratésesepar aroudi vorciar
.Eas
feminist
as t
êm observado que as mulheres mais do que nunca est ão
apostadasaromperafamíli
a.

Recr
utament
oeser
viçomi
li
tar–Osi
lênci
ofemi
nist
a

Recrutamentoeser viçomi li
tarsãoáreasondeasmul herest
êm ti
dosempr e
vantagem em r elação ao homem,e as f eminist
as nunca se mostraram
i
nteressadasem falarnel as!Masest ãoat r
abal
harar duament
eparapoder em
daràsmul heresapossi bil
idadedecar r
eir
ami l
it
arsem quesejam sujei
tasao
servi
ço mi l
it
arobr igatóri
o.Em nenhuma out ra área o dupl
o cri
téri
o das
feminist
asémai sevi dente.Far r
ell(
1993)coment aesteassuntodoser viço
mili
tarem ter
mosgr áfi
cos:

Imagine:Amúsi caestáatocarnorádiodoseucar ro. Subit


amenteolocutor
i
nterr
ompe:“ Temosumai nformaçãoespecialdopresidente.
”..
.Opresidente
anuncia,“
vistoque1, 2mil
hõesdeamer i
canosforam mor t
osnaguerra,como
part
edopr ogramapar aai gual
dade,passamosar ecrut
arapenasmul heres
atéque1,2mi lhõesdeamer i
canastenham morri
donaguer ra(pági
na28).

Asguer r
ast êm impli
cadosemprebaixasentr
ecivis,masamaiori
adasbaixas
sãomi l
it
areseamai ori
adosmi l
it
aressãohomens.Dest emodopensoque
valeapenat ransfor
marocenári
oimagi nár
iodeFar r
ellnumapr
opostapolí
ti
ca.
Pelomenosi stoexpori
aahipocri
siadasf emini
staseoseudesi nt
eressena
efect
ivaigualdade.
 
  
   
   Nomí nimo,osmascul ini
stasdever ãoapelaraqueor ecrutamentode
mul herescomot ropasdal i
nhadaf rentedeveráserf eit
aexact amentecom o
mesmocr it
éri
odoshomens, querseest ej
aem guerraouem paz.At éporqueo
crescenteusodet ecnologi
ami li
tarreduziuai mpor tânci
adasuper i
oridade

sicaoudascar acterí
sti
cashormonais.Noent anto,istoémai sumaquest ão
mor aldo quepr át
ica,eo ar gumento parao r ecrutament o obri
gatór
io de
mul heres acaba porsermai sf ort
e na ausênci a de t ecnologi
a mi l
it
ar
sofisti
cada.

 
  
  
  
  À partear gumentosmor ai
sepol í
ti
cos,osmascul i
ni stastradi
cionai
s
continuam apr eferi
radi vi
sãot radi
cionaldast arefas:apenasoshomens
deverãosersuj eit
osar ecrut
ament omi li
tar,masdevem r ecebert rat
amento
especialquandovoltam.Oest atut
olegaldecabeçadecasal ,porexempl o.Ist
o
podeat éserusado como ar gumento parar evogaro di reito devoto das
mulher es:porque deverão as mul heres elegergover nant es que podem
declararaguer raquandoel asnãopar ti
lham igualmenteosper i
gosquea
guerraenvolve?

 
   
  
   Algumasf eminist
asdef endem aaber tur ador ecrutament odemul heres
em r egimedevol untari
ado.Noent anto,asf emi ni st
asnãogost am dai deiade
obrigarmul heresacumpr i
rest eti
podet aref asdesagr adávei seper igosas.É
claro,mui t
oshomenst ambém seopõem ài dei a,masasf emi nist
asquese
refugiam nest ai deiasão hi pócri
tas.Mui tasf emi ni
staspr et endem queas
guer rassão“ j
ogosdehomens”oqueconst ituiumagr andement i
ra.Amai oria
das guer ras têm t ido tanto apoi
o das mul her es como dos homens das
popul açõesenvol vidas.Quant asfemi ni
stassel evantaram edi sseram quea
Inglaterr
anãosedever iadefendercont raHi tler,porexempl o?Liumavezque
umamãeal emãador avat antoHitlerquedi sseque,seHi tlerer arealment e
homossexual ,eladever iaenviaroseuf i
lhopar ador mi rcom el e!Em 1999o
Primei r
oMi nistrodoSr iLankaf oiumamul her ,enesseanoumamul her
bombasui cidaf ez-seexplodirnum at entadopar aamat ar
!Em quemedi daé
quei stoéum “ jogodehomens” ?

 
   
  
  
 Asf eminist
asdi zem t ambém quedevemosconcent raresf orçosna
prevençãodaguer rapor queum mundosem guer ranãot êm necessidadede
recrutamento mi l
it
ar.É ver dade,mas não faz com que el as deixem de
recl
amarqueasmul heresdevem poderservolunt
áriasparaoser vi
çomi l
itar
.
Além disso,háumacont r
adiçãoentr
eistoel i
nhaseguidapel asf emini
stas
sobreoabor t
o.Sobr eoabor to,nuncaseouviuasf emini
stasdizerem quese
opõem ao abor to porque estão a concent
raresf or
ços na prevenção de
gravidezesindesejadas!

 
  
   
  
 Todaagent econcordaqueaguerraeasgravidezindesejadasãomáse
deverãoserevit
adas.Masnocasodaguer ra,asfemi ni
stasdizem quepodem
evit
aromalei gnoram aquest ãodorecrut
ament o,enquantonocasoda
gravi
dezindesej
ada,preocupam-seem r
emoveroinconveni ent
eparaamul her
,
mesmocom ocust odeumavi dahumana!

 
  
  
  
  Masest
enãoéoúni
cocont
ext
oem queel
assof
rem def
alt
adesent
ido
depr oporci
onalidade:O Men’ sMani fest
o(deRi chardDoyl e,Associ açãode
Defesadoshomens,1992)r ef erequeasf emi nist
asf i
zer am umagr ande
pressãopar aaer ecçãodeumaest átuaà“mul hercombat ente”noMemor ial
da Guer ra do Vietname nos Est ados Uni
dos.I sto pr
etendi a homenagear
especialmenteesepar adament easoi toamericanasquemor reram naguer r
a.
Este memor i
aldever ia assim ser par ti
lhado com o j á exi stente em
homenagem aos58000amer icanosquemor reram noVi etname.Est af al
ta
compl eta de compai xão, grat i
dão e sent i
do de pr opor cional
idade é
absolutamentetípicadasf eministas.

Out
rasquest
õesdeempr
ego

No início deste capí


tulo,menci onámos model os e tenist
as prof
issionais.
ComoThomas( NotGui lty:I
nDef enceoftheModer nMan,London,Wei denf el
d
andNi cholson,1993)r efer
iu,ébast ant
eesclar
ecedorcompar arasi tuação
prof
issionaldast eni
stascom adasmodel ospr of
issi
onais.Oshonor ári
os
para os model os mascul i
nos são muito mais baixos que os pagos aos
modelosf emi ni
nos,vistoqueoshomensconst ituem em ger alum mer cado
maispequenopar aoscosmét icoseroupasdemodadoqueasmul heres.

Nest aár ea,aocont ráriodast enistasprofi


ssionais,asi tuaçãoeconómi ca
determi naoshonor áriosdospr of i
ssionai
smascul inosef emi ninos.Not énis,
comovemos,asf eministasexercem umapr essãopol ít
icat alqueast enistas
profissionaisdet opor ecebem 90% dosseuscol egasmascul inos.Vemos
também comoast enistasseesf or çam menosdól ar-a-
dólar ,li
bra-a-l
ibraque
ost enistas,ecomoast enist
asger am muit
omenosr eceitasqueost enistas
profissionais masculi
nos.No model i
smo,no ent anto,as mul heres geram
mui t
omai srecei
tasqueoshomens, massãopagaspr opor cionalment e.Onde
está, então,aexi
gênciadei gualdade?

Enquant omodel osf emininasat


ingem ganhosanuaisdaordem dosmi l
hões
dedól ares,osmodel osmasculinosdot opoati
ngem asmer asdezenasde
milhares,istoé,um cent ésimodosvaloresfemi
ninos!Háumadesigualdade
óbviadest asituação.Oshomensdevem exi gi
rqueosmodel osmascul i
nos
também r ecebam 90% doquer ecebem asmodelosfemini
nas,ouentãoas
tenist
as pr ofi
ssionais passam a ganhar aquil
o que valem em t er
mos
económi cos.

Asdi
fer
ençasent
reossexos

Um dost emascentrai
sdeTi ger(
1984)éque“ asdif
erençasentrehomense
mulheres,comogr upos,nãoser estri
ngem soment eàsdi f
erençasfí
sicas
di
scernívei
seàsr el
acionadasfunçõesreproduti
vas”
.Vejamos,comoexempl o,
ashor monas.Sãodiferenteseafectam onossohumoreemoçõesdemodo
di
ferente.Apesardeashor monasser em “
físi
cas”ohumoreasemoçõesnão
osão.
Assim que uma f emi nista admi ta que homens e mul her
es são
psicologicament ediferentes( seapenasdevi doàshor monas),tor
na-semui t
o
dif
ícilnegarout rasdi f
er ençaspsi cológicasentr
emul heresehomens.Est as
dif
er enças psicológicas são o que t or
na a “igualdade”(no sentido de
tr
atament oi
gual)difíci
ldesupor tarnat eori
aoudeat i
ngirnapráti
ca.Defacto,
qualquersoci edade que t entei mplement aro tipo de mudanças soci ai
s
pretendidaspel asf emi nist
asar risca-seacol apsarsoboef ei
todat ensão
social queseinstalaequecr escedef ormadescont rol
ada:

Parecei nevit
ávelqueumaconsequênci adi st
oéagener al
izaçãodoatr
asono
casament o,at raso da paterni
dade,se est a ocorr
er,e porconsequênci a,
famíli
asmai spequenas.Comosabemosquef il
hosdepequenasf amí
li
as,t
êm
eles próprios,f amíl
ias pequenas ou mesmo mai s pequenas,parece que
entr
amosem ci clovici
oso.Paralel
amente,aument ar
am onúmer odehomens
emul heresnãocasados. ..
,epr esumidament e,ai st
osedeveodecl í
nio
profundo na t axa de nasciment o nas economias industri
ais(Ti
ger1984,
Prefácio).

Um dos aspect os mai s notáveis dos guet os de negr os das cidades


amer i
canaséasuaal taproporçãodemãescom mui tosfil
hos.Émui tovulgar
que as mães sol t
eir
as tenham pr oblemas para control
aros seus f il
hos
adolescentes.Aspessoasdosguet ostêm osníveiseducacionaismaisbaixos,
amai orpobr eza,amai orcriminali
dade,amai ortoxicodependência,omai or
desrespeit
o pela polí
cia eaut ori
dadesem ger al
,assim como uma mai or
tendênciaàdesor dem.O f eminismo,porsisó,nãoéor esponsávelpel o
declí
niodasf amíli
asbiparentai
s,mast êm umaboaquot ader esponsabi
li
dade.

Quer emosounãocr iançasnanossasoci edade?Estaéaquest ão.Seonosso


objectivo pri
ncipalf ormat eri
ali
sta,ent ão as cr
ianças devem f icam para
segundopl ano.Nest econt ext
o,fazsent i
doparaasmul heresnãocasar em e
atrasarem amat er
nidade, paraqueambospossam t rabalhar .Noent ant
o,seo
nossoobj ect
ivosoci alprinci
palforar enovaçãodasger açõesnum ambi ent
e
segur o,ospaist êm quesacr if
icarosseusdesej osmat er i
ali
st as.Amenosque
existam f amíl
iasal argadasouor gani zaçõescomuni tár i
aspar acui dardas
cri
anças,um dospai s( normalment eamãe)t em quef icarem casa,et emos
quer estauraroest atutodedona- de-casacomoocupaçãodeal tonível.Temos
que est igmatizarsoci almente o di vórcio,o pait em que serl egal
mente
responsávelpel ocuidadodacompanhei raedascrianças.

Concl
usão

Háár easdeempr egoem queasmul her


esadquiriram umavant agem i
nj ust
a
sobreoshomens.Há out rasár easem queasmul heresest avam já em
vantagem,e onde as f emini
st as aumentaram e pi oraram o est ado de
desigualdade.Aigualdadepr ecisadeserr estauradanol ocaldet r
abalhoou
oshomenssof rerãosér i
osdanosmor ai
s.Além disto,aef i
ciênciadoslocais
det rabalhodecli
narásecont i
nuar mosadi scri
mi naroshomenscom l eise
regulamentasfemi ni
stas.
CAPÍ
TULO8:AEDUCAÇÃOMENTI
ROSA

Na educação,talcomo noutr
a parte da sociedade,as f emini
stas t
êm
pr
ocuradoeencontr
ado“ví
ti
mas”.Par
apar af
rasearoqueVol tair
edissesobre
Deuseoshomens:seasví t
imasfemini
nasnãoexi sti
rem ondeasf emini
stas
asprocur
am, el
asi
nvent
am-nas!

Um mi t
o que el as conti
nuam a fazerci r
cularé o de que os r apazes
monopol i
zam aat ençãodosprof
essoresnassal asdeaulas.Em vár
iospaí ses,
estemitoésust entadoàsexpensasdosmi nistér
iosousejadoscont r
ibuintes.
Independentement edequem pagaacont a,or esul
tadoéomesmo:Uma
grandedistorçãodosf act
os.

Pri
ncipal
ment e,el
assust
entam queasr apar
igassofrem comoconsequênci
a
dasua( l
igeir
amente)mai
sbai xataxadeparti
cipação,eatéquandoosdados
i
ndicam cl ar
amente que os rapazes são piores que as r
apar
igas,el
as
conti
nuam aacharqueasr apari
gassãoasmai oresvíti
mas:

ODepar
tament
odeEst
udosEducaci
onai
smost
rout
ambém queosr
apazest
êm um

mai
orí
ndi
ceder
epet
ênci
aededesi
stênci
aqueasr
apar
igas.Cont
udoasr
apar
igas

quer
epet
em um anosãomai
spr
opensasadesi
sti
rqueosr
apazes(
Amer
ican

Associ
ati
onofUni
ver
sit
yWomenwww.
aauw.
org/
1000/
eseamyt
h.ht
ml,
1999)
.

Eut
iveumagr
andeexper
iênci
adest
eti
podeest
upi
dezf
emi
nist
anocampo

académi
co,
masi
stoéum exempl
ocl
ássi
co:El
asf
azem um gr
andeespal
haf
ato

sobr
eosupost
odomí
niodosr
apazes,
eignor
am oquer
eal
ment
easpr
ejudi
ca!É

óbvi
oqueum i
ntr
over
ti
do(
rapazour
apar
iga)quecal
mament
esededi
caaoseu

t
rabal
hopodet
ermai
stempopar
afazerum bom t
rabal
hodeapr
endi
zagem doque

al
guém queest
ásempr
eat
omarot
empodopr
ofessorport
udoepornada.Ser
iaút
il

par
ael
asi
nvest
igar
em est
easpect
odaquest
ão.

 
  
  
  
  Ir
onicament e,quandoEileenByr ne,queregeuadi sci
pli
nadeEducação
em EstudosPoliciaisnaUniversidadedeQueensl and,
Aust r
áli
a,vi
sit
ouaNova
Zel
ândi aem 1994, desmascarouvár i
osmi tossobreasrapari
gasnaeducação,
i
ncluindoosegui nte:

 
  
  
  
  Nãoéverdadequeem cl
assesmi st
asosrapazesdomi nem acl
asse.Os
120estudosexaust
ivosmai
scitadosnestaár
eamost r
am que,num t
erçodos
casosnenhum dossexosédomi nadorenoutrot erço,adifer
ençaét ão
pequenaquenãoser vedebasepar aumaacçãopol í
ti
ca.Not erçorest
ante,aí
sim éver dade,queosr apazesdomi nam,maséapenasum,doi sout r
ês
rapazes.Nãoamai ori
adosr apazes.Istoéumaquest ãodecont rolodasala
aulapelopr ofessor.Em primei r
ol ugar,émauquequai squertrêsalunos
tenham o monopól i
o da at enção do pr of
essor,quersej am rapazes ou
rapari
gas.Em qual querdestescasoshásempr eumar apari
gaouduasque
tentam dominar.Também exi st
em r apari
gas“espevi
tadinhas”(PPTA News,
Vol.15No. 3,
Abr i
l1994).

 
   
  
  
 Um dospr oblemasqueaf ectaosr apazeséacr escentefemi ni
zaçãodo
ensino.Deacor docom um ar ti
gonapági naE2doSundaySt ar-Timesde10de
Mar çode1996,opsi cólogoaust r
ali
anoSt eveBi ddulphobser vouqueuma
diminuiçãodospr ofessoresmascul i
nospr ovocounosr apazesai deiadeque
“estudarnãoer aumaact ivi
dademascul i
na” (
1).Temosqueouvi rol adodos
homensedosr apazes.Semai sr apazesdoquer aparigastentam cativara
atençãodospr ofessor esnami noriadasaul as,seráqueépor queamai ori
a
dospr ofessoressãomul hereseel essent em at r
acçãosexualporel as?Ou
seráquepr ofessor asf emini
stastendem adarmai satençãoàsr apari
gasque
aosr apazesquepori ssosesent em despr ezados,oumesmoi njusti
çados?
Istonãoébom par aasuamor al,aut
o-estimaou( com t odaapr obabi
li
dade)
desempenhoacadémi co.

 
  
  
  
  Vou-
lhe darum pequeno exemplo de tendenciosi
dade nas escolas:
Numaescol ami stavinocatálogodabibli
otecaumal i
stademai sde300
l
ivr
ossobr e“mul her
es”e“rapari
gas”masmenosde30sobr e“ homens”e

rapazes”
!Háumagr andeevi
dênciadeescol
asquedi scri
minam osrapazes.

 
  
  
  
  Num dosseusest udos,Sar ahFarquhardaUni versi
dadedeMassey,
NovaZel ândi
a,descobr i
u queadi scr
iminação doshomensvem desdeo
i
nfantári
o(Educati
onWeekl y,Vol.8No.284, Monday,February3, 1997).Al
ém
di
sso, 55% dos pr ofessor es masculinos refer
em ser t ratados como
abusadoresoupotenciaisabusador esdecr i
ançasdevidoat odaapubl i
cidade
quer odeoualgunscasosdeal egadoabusodecr i
anças.I stoexpulsaos
homens das suas pr ofi
ssões,e agor a al
gumas escol as discri
minam os
homenspar alugar
esdepr ofessores.

Devi
doàact
ivi
dadeant
i-
mascul
inadaf
emi
nist
as,
ost
ri
bunai
sest
ãoacondenar

homensi
nocent
ese,
em al
gumaspr
ofi
ssõesháhomenscom di
fi
cul
dadeem

consegui
rempr
ego(
2).Masum númer
oexcessi
vodepr
ofessor
aspodei
mpl
icarum

ef
eit
osi
nist
ronaeducaçãodosr
apazes:

Ver
if
icou-
seumat
endênci
asi
stemát
icapar
aospr
ofessor
esaval
iar
em o

desempenhodasr
apar
igasdemodomai
sfavor
ável
doqueodesempenhodos

r
apazes.
..nasár
easdal
eit
uraedaexpr
essãoescr
it
aospr
ofessor
esmost
ram uma
t
endênci
asi
stemát
icapar
aaval
iarodesempenhodasr
apar
igasdemodomai
s

f
avor
áveldoqueosr
apazesmesmodepoi
sdeser
em f
eit
osaj
ust
esàsdi
fer
enças

sexuai
s(3)
.

Osaut
oresdest
eest
udoacr
edi
tam quear
azãopar
aest
atendênci
aéqueos

pr
ofessor
esi
nconsci
ent
ement
eincl
uem umaaval
iaçãodecompor
tament
ose

per
sonal
idadesnasuaaval
iaçãodot
rabal
hodosest
udant
es.El
esdi
zem t
ambém que:

Ét
ambém possí
velqueat
endênci
apar
aospr
ofessor
esaval
iar
em asr
apar
igasde

modomasf
avor
ávelé,
em par
te,
umaconsequênci
anãoi
ntenci
onaldamáapl
icação

dospr
incí
piosdai
gual
dadedesexos.

Qual
querquesej
aacor
rect
a,oumesmoqueasduasest
ejam cor
rect
as,
par
ecequea

t
endenci
osi
dadeémai
spr
onunci
adaem pr
ofessor
asdoqueem pr
ofessor
es

mascul
inos.Est
aéout
rar
azãopor
quedever
iahavermai
spr
ofessor
esmascul
inos,

depr
efer
ênci
a50%donúmer
otot
aldepr
ofessor
es.

Tendênci
aant
i-
rapaz

Thomas( NotGui l
ty:InDef enceoft heModer nMan,London,Wei denfeldand
Nicholson,1993),chamaaat ençãodeque,nosj ar
dinsdei nfânciaeescol as
de1ºci clo,asraparigastêm mel hordesempenhoqueosr apazesoquepode
serumaconsequênci adapr eponderânciadepr ofessorasnest esní veis.Ele
cit
aest udosquemost ram queospr ofessor
esel ogiam mai sasr apari
gasque
osr apazes,ecr i
ti
cam mai sosr apazesqueasr apari
gas.Umai nvestigação
feitapelaUniversidadedaCal if
órni
a,em osAngel es,provaest aci t
ação( 4)
.
Quandoascr i
ançasdoj ar
dim dei nf
ânciaaprendem al ercom um comput ador
didácti
co,osr apazesapr endem mel horqueasr aparigas.Masquandoas
criançassãoensi nadasal erporumapr ofessora,asr aparigasapr endem
mel horqueosr apazes.

Écadavezmai scomum osmei osdecomuni


caçãor eferi
rem queasr apar
igas
têm mel hordesempenhoacadémi coqueosr apazes.Noi níci
odeJul hode
1999naNovaZel ândia,houveumaconf er
êncianaci dadedeWai t
akeresobre
osr apazesnaescol a,apar t
irdaqualumar evi
staof i
cialsobreeducação
publicou um rel
atór
io.Ent ão,em 29 deJul ho de1999,Susan Wood,do
programa Hol mes TV,ent r
evist
ou o mini
stro da educação,Ni ck Smith,
simul t
aneamentedirect
ordocol égi
oScotsem Wel lingt
on,quedi ssequeé
precisolevarmaishomenspar aoensinobásico,eépr ecisoassegurarmo-
l
hesqueal egaçõesinfundament adasdeabusoouassédi osexualnãol hes
destr
óiem ascar
reir
as.Um gr
upoderapazes,apósoprogr
amat erf
aladoem
sucessodasrapari
gasnosist
emaeducaci
onal,r
epet
ir
am em cor
o“Enós?”

NaIngl
aterr
a,asdescober tasdopr ofessorRichar
dKimbel l
,daUni ver
sidade
deLondres,sobreestet ópicoreceberam famaaní velinternaci
onal.E“ os
homenstornar
am- seosnovos“ patinhosfeios”daUni
versidadenaAust ráli
a”,
deacordocom oar t
igo,“Homens:asl ourasdosanosnovent a”( Men:the
bl
ondesofthenineti
es,NZEducat i
onRevi ew,November4,1998) .

 
   
  
  
 FergussoneHor wood( 1997)descobr i
uque,em t odasascompar ações
educacionais,osr apazesdos8aos18anossãopi or
esqueasr apar i
gas.Os
seusdadossãocompat ívei
scom aconcl usãodequeat endenciosidadedos
professorescont raosr apazesépar cialmenteculpada,apesardosaut or
es
nãoest arem i
ncl i
nadosaconcor darem com est ai
nterpretação.Masodi rect
or
daEscol aSecundár i
adeMot uekanot ouquemui tosr apazesdizem que“ os
professores favorecem mai s as r aparigas do que os r apazes”( The New
ZelandGazet t
eof14June1999, page4) .Quandoasr aparigasdizem est et i
po
decoi sas,asf emini
staser guem- seaapoi á-l
as,mascomosãor apazeso
Directornãoost omouasér io.Pensoquesedevecol ocarestesr apazesno
mundoaquet êm direit
o.Aci madet udo,el essãoosconsumi dor esdeum
processo educaci onale os seus sent i
mentos e opi niões mer ecem ser
tomadosasér io.Senãoof orem, entãoi stoéem sipr óprioumai ndi caçãode
tendenciosi
dadecont r
aosr apazes.

 
   
  
    Na mi nha exper i
ência como pr ofessor na Nova Zel ândi a, a
tendenci osidadeant i
-masculi
naest át ãoent r
anhadaent reosmeuscol egas
que el es são i ncapazes de r econhecê- la quando a vêem.Num dos
depar tament os em que ensi nei,uma pr ofessor at i
nha uma pl aca na sua
secr etáriaquedi zia“ Oshomensnãosabem f azernada” .Eur eclameiaochef e
dodepar tament o,quef ezcom queapr ofessor aor emovesse.Sem dúvi da,a
professor af aziadi st
oumapi ada,masondeéquenum paí soci dent alum
professormascul ino pode t eruma pl aca na sua secr etári
a a di zer“ As
mul her esnãosabem f azernada” ,com opr etextodequeéumapi ada?Uma
colegadei dade( ef eminist
a)r epar ou umavezqueumapr opor ção de6
mul her ese2homensnumar euniãodocomi t
éer a“umaexcel entepr opor ção” ,
eomoder adormascul inodar euniãodauni ãor egi
onaldepr ofessor esdi sse
queoshomenser am “ demasiadoest úpidospar al i
darem com f echadur asde
códi go” ,naspor t asdossani tári
os.Nem el enem ni nguém sor ri
u.Quandoeu
mai st ar del evant eioassunt onumar euniãoexecut i
vadospr ofessor esdo
meugr upo, amai oriadoshomensr iu!Noquet ocaapr ofessoresesquer dist as,
adi scrimi naçãosexualdehomenser apazesest ácor recta.Apenasosexi smo
cont raasmul heresest áincor
recta.

 
  
  
   
 Se eu não tivesse menci onado est
es assuntos a outras pessoas,
ni
nguém tinhadadopornada.Aspessoassãot ipicamentemisandri
st as(que
odeiam homens)noseudi a-a-
dia.Possi
velmente,ist
oéar azãoporqueSue
Wooddopr amaHol
ogr mesTVt evequesedi r
igiraoDirect
ordeumaescol a
pri
vada cari
smática para encontraral
guém quef ossecapazdef alarem
defesadosrapazes(29deJul hode1999) .
 
   
  
  
 Umaout rarazãoparaistopodebem serqueoscur r
ícul
os,métodosde
ensino e de aval
iação são si
stemat i
camente alterados par
af avor
eceras
rapari
gasem r el
açãoaosr apazes.Sei st
oéor esultadodeumaconspi ração
deli
beradaouum r esult
adoacidentaldeumaf eminizaçãogeraldossist
emas
deeducaçãoem vár iospaí
ses,édifí
cildedizer
.

 
   
  
  
 Porexempl o,osr apazespar ecem mot ivar -
semai scom acompet içãodo
que as r apar igas,mas a compet i
ção é pol it
icament ei ncorrecta e os
professoresdesencor ajam-na.A avaliação cont í
nuat ende,asubst itui
ros
examesem al gunspaí ses.Ist
oi mpedeoanoni mat odosexamesescr it
ose
permi t
eat endênci aant i-r
apazdospr ofessor es.Out rofactoréai nter
diçãode
castigoscor porais,quet em um efeit
osalutarnocompor t
ament oeat i
tudesde
algunsr apazes( nami nhaexper iênci
adepr of essor).Muitospol í
ti
cosnaNova
Zelândiaacr editam queasuar emoçãodosi stemadeensi noéapr i
nci
pal
razãodonúmer odesuspensõesnosr apazes.Cer cadet rêsquar tosdas
suspensõessãoder apazes( New ZelandEducat ionGazet te,june14,1999,
page5) .Al gumasár easespecí fi
castambém podem sersuj ei
tasàmesma
tendência,deacor docom oar ti
godeRober tPool ,“Howspeechi sbuiltfr
om
memor i
es”( NewSci ent i
st,Apri
l5,1977).

 
  
   
   Osneur oci
enti
stasnosEUA . .
.sugerem queasmul her
esr et
ém mai s
palavrasem memór i
aqueoshomens. .
.oshomenssãomai spropensosque
asmul heresater
em dificul
dadescom osverbosr egul
aresapósdoençasque
prejudiquem amemór ia.Masambost êm problemasnaf ormaçãodopr etéri
to
i
mper f
eitodecer t
aspal avras.I
stosugere...queasmul heresar mazenam
mai spalavrasnamemór iaqueoshomens,ul t
rapassandooseudesempenho
apenasquandoconf r
ontadascom palavraspoucof ami
li
ares.

Ist
o sugere que dar  ênf aseàsr egrasgr amaticaisf avoreceosr apazes,
enquantoquer et
irando-
lheimpor tânci
af avor
eceasr apar i
gas.Atendênciano
ensinodaslínguasnosúl timosanost em sidonosent idodedesval ori
zaras
regr
asgr amati
cais.Oensi nodasl í
nguast em sidodomi nadopelasmul her
es
que descuidaram as vel has r egras gramat i
cais por ser em demasiado
académicaseel i
ti
stas,especial
ment eem paí sescomoaNovaZel ândi
a,onde
asl í
nguasnão são obr i
gatóri
asnoscur rí
culos.Par at ornaresta matéri
a
opcionalat
racti
vaaosest udantes,ospr of
essorest endem aapar entá-
lamais
simples.

Concl
usão

Asescol asnãosãoum l ugarpar adescobr irer emediarcl assesdeví ti


mas,
maspar aformart urmasdeest udantes.Devemosf azê-l
odemodot ãoefecti
vo
quantopossívelcom r espeitoport odosesem t endenciosidades.Apesardos
grandesesforçosdosgr upasf eministasparaf azerdasr aparigasumacl asse
especialdevíti
masedar -
lhespr i
or i
dade, devemoscom r azãoebom senso
reti
raracoroadeví ti
masàsr aparigasesubst it
uí-l
aem termosapr opr
iados,de
modoaqueum di aosr apazessej am também r econhecidoscomopessoas.
Umavezquei st
osej aat ingi
do,quant otemposer ánecessár i
oat équea
sociedadecompr eendaqueoshomenst ambém sãopessoas,epessoascom
di
rei
tos?

CAPÍTULO9:Ment
ir
as,
danadasment
ir
aseasest
atí
sti
casdasNações
Uni
das

I
ntr
odução

 
  
  
  
  Ocapí tulo13,entreoutrosdáexemplosespecíf
icosdecomoai ndústri
a
de investigação feminista expl
ora o seu contr
olo sobr
eai nvestigação
publi
candoedi sseminandoest at
ísti
casfal
saseenganador as.Estatísti
cas
quesur gem sobaf ormadecombi naçãoir
ónicadeincompetênci
af emi ni
sta,
dasuanegl igênci
adesumanadaver dadeedar el
utânci
acobardedemui tos
académi cosnãof eministasem apuraraver
dadearri
scandoassuascar reir
as.

 
   
  
  
 A úni ca manei ra de contera sua máqui na de pr opaganda é com
coragem, persistência, est
udosimpar ci
aiseest at
ísti
casr igorosas.Neut ralizar
omalcom obem.Hámui t
oquem j áot enhat entado.Masaquiapar ecea
partemai sdi fí
cil,obt eraver dadeul t
rapassandoasf eministas,bur ocrat as
domi nados,livreir
oseedi t
oresquesupr i
mam oui gnorem quai squerdados
quenãoapoi em opont odevistafeminist
a.Porexempl o,umavezescr evià
polí
cianeozel andesaapedi rdetal
hesdassuasacçõesem casodef alsas
recl
amaçõesporcat egoriadecr i
meenvol vi
do.Responder am-mequenão
possuíam taisest atí
sticasequet ambém nãoasi riam compi l
arparami n,nem
permi t
ir
iam queeut ivesseacessoaosseusf icheirospar aqueeupr ópr i
oas
pudessecompi lar.

 
  
   
  
 Nout r
aocasi ão,escreviaoMi nist
éri
odaJustiçaneozelandês.Apedi r
estatí
sti
cassobr eaf r
equênciacom queospai sobtém atutel
adosf il
hosem
tr
ibunal,er ecebiumar espostaigualmentenegati
va.Estadet er
minaçãode
quererencobr i
restatí
sti
casquepossam serr el
evantesparaasnecessidades
dospai steveeconocor r
eioelect
rónicosegui
ntequerecebideRobynMunr o,
doMi nist
ériodaJust i
çaneozelandês,em 12deNovembr ode1999:

 
  
   
  
 Em respostaàsuachamadat elefóni
cadehoj edemanhã:Infel
izmente
nãopodemosf ornecer
-l
heinfor
maçãodet alhadasobr etutelaoudireitode
vi
sitadecretadospelostri
bunai
s.Possuímosi nformaçãosobr eosnúmer osde
casospr ocessados,masquenãoest ásepar adadomodocomopede.For am
processadosnoúl ti
moano9068casosder egulaçãodepoderpat ernalna
NovaZel ândia.Lamentonãopoderaj udarmai s.A inf
ormaçãoquepr ocur
a
nãoest áorganizadanumabasenaci onalenãoédomeuconheci ment oque
ostribunai
sor gani
zem estai
nformaçãodest emodo.

NaI
ngl
ater
raasi
tuaçãoésemel
hant
e:
Inf
eli
zmente,osnúmerosdeixam deexist
irl
ogoquerevel
am queoshomens
nãosãoosmaus( Thomas, NotGuil
ty:I
nDefenceoft
heModernMan,London,
Weidenf
eldandNichol
son,1993,página145)
.

 
  
   I
stoéf ei
tot ornando os dados i ndisponíveis,ist
o é,as est atí
sti
cas
previ
amentepubl i
cadassãor emovidasdosr egistos!Oíndicedeest atí
sti
cas
dos Estados Unidos,porexempl o,cost umava publ i
carest at
íst
icas sobre
abusodecr iançasporsexodosseusaut ores.Comoumaassoci açãode
dir
eit
osdehomensr eclamou asuadi vul
gação,o gover no decidiu queo
mundo não pr eci
sava de saberque a mai oria dos autores de abuso de
cri
ançaseram mul heres.Destemodooanode1992f oioúl t
imoem queest as
estat
íst
icasfor
am publ icadas(St
atist
icalAbst ractoftheUni tedStates,1992,
TabelaNº301).

OGDIeoGEM

DasConf er
ênciasdeMul her
esdasNaçõesUnidasadocumentostai
scomoo
Relat
óri
o dasNaçõesUni dassobreo Desenvol
viment
o Humano de1995,
podemosverqueasf emini
stasest
aoact
ualmentebem ent
ri
ncheir
adasnas
NaçõesUni das.Pior,el
asest ãoausaraONU par aexpor
tarof emini
smo
oci
dentalparaorestodomundo.

 
   
  
  
 Napági na73dor el
atór
iode1995sobr edesenvolvi
ment ohumano,por
exemplo,num capí tulosobr e“ medi
dadadesi gual
dadeent reossexospor
simples medi da de dados f aci
lmente disponí
veis”,el
as pr opõem duas
medidas:aGDIouÍ ndicedeDesenvol vimentoRelati
vodosSexos( Gender-
rel
atedDevelopmentI ndex)eaGEM ouMedi dadoPoderRel ativodosSexos
(GenderEmpower mentMeasur e).O GDIési mplesmenteumaadapt açãodo
í
ndice já existente nas Nações Uni das,i st
o é,o HDI ou Í ndice de
Desenvolvimento Humano.O HDIat ribuía cada paí s uma posi ção de
desenvolvi
ment orel
at i
vodeacor docom ossal ári
os,esper
ançadevi da,etaxa
delit
eraciadosseusci dadãoseonúmer odepessoasenvol vidasnosi st
ema
educati
vo.

 
  
   
  
 Demodosi mi l
ar,
oGDIdáaposi çãodasmul her
esdospaí sesdeacordo
com asr emuneraçõesr el
ati
vasdoshomensedasmul heres,esper
ançade
vi
da,l i
ter
aciaenúmer osdepessoasenvol vi
dasem sistemasdeeducação.
Claroqueaesper ançadevidaéaquia“ pedranosapat o”
,easf emini
stas
desejari
am nãoterqueai ncl
uirnosseusíndi
ces.Maspar afazer
em acei
taro
seuGDIt iver
am queatenderaestecompromisso.

Tiveram quel i
darcom opr obl
emadapr opagandaàvol t
adaesper ançade
vi
da,j áqueasmul heresvivem maisqueoshomensem t odosmenosdoi s
paísesnomundo.Maspel omenosest esest avam lá!Par
adesvi arat enções
dopr oblemadaesper ançadevida,Hi
ll
aryCli
ntonfezum di scur
sol ament ando
queaesper ançadevi dadasmul her
esest i
vesseabai xodadoshomensem
doispaísesdoSulasiát i
coquandoosvisit
ou.Istofoiopont odepar t
idapar ao
quepl anear
am desegui da.
 
  
  
    Pr i
meiro as f emini
stas das Nações Uni das arr
anjar
am um t ruque
estatísti
co:estabeleceram art
ifi
cial
menteumaesper ançamáxi madevidadas
mul heres cinco anos aci ma da dos homens,e uma i gual
mente art
ifici
al
esper ançamí nimadevi dapar aasmul herestambém cincoanossuper iorà
doshomens.Pr oceder am,entãoao“ aj
uste”dosseusdados,f i
zer
am osseus
cálculoseest abeleceram assuaspont uaçõesnest abase.Masnãoser ãoas
dif
er ençasr el
evant es?Deverãoel asficarescondidassobest aart
imanha?
Comoj usti
fi
caçãopar aestegolpedeesper t
eza,af
ir
mar am:

Hádef act
of or
teevi
dênci
adequeopot enci
almáximodeesperançadevida
par
aasmul heresémaiordoqueparaoshomens, paraosmesmoscuidados,
i
ncl
uindocuidadosdesaúdeefaci
li
dadesnut
ri
cionai
s.

Ci
tam ostr
abal
hosrel
ati
vament
eanti
gosdumasescri
toras(Hol
den1987e
Waldr
on1983)
 dest
ali
nha.Namesmapági
na,
cont
inuam afi
rmando:

 
   
  
  
 O pot
enci
alpar aumamai saltaesperançadevi dadasmul heresé
também anteci
pado porprevi
sões demográfi
cas.Par a o ano 2050,por
exemplo,aesperançadevi
danospaí sesindustr
ial
izadosestáprevist
aser
87,5anospar
aasmul her
ese82,5anosparaoshomens. .
.

Ist
odemonst racomoasmul her
esnãot êm quesercompet entespar ase
mant er
em num cargonum ambi entepoli
ti
camentecorr
ecto.Nãoéopot encial
deesper ançadevidadaspessoasquet em queseranteci
padoporpr evisões
demogr áfi
cas,masasuaesper ançadevi daact
ual.Seoobjecti
voépr edizera
evolução act ual dos acontecimentos de f orma tão exact a quant o
humanament epossível
,nenhum demógr afoserátãopoucoi ntel
igenteque
façaprevisõescom baseem potenciai
s.

 
  
  
  
  Par
aal
ém domais,
Val l
in(
1995)tem um pontodevi
stacont
rár
ioquanto
àscausasdadi
fer
ençaactualdeesper
ançadevi daent
rehomensemulheres:

Durantemui
tosanos,amaior
iadosaut
oresconcor
douem queasdif
er enças
depapeissoci
aisentr
ehomensemul hereseoutrosf
actor
esrel
acionados
consti
tuí
am apri
nci
palcausadasuadesigual
dadeper
ant
eamor te( página
178).

Seadi ferençaent r
eesper ançasdevidaent r
ehomensemul heresédef acto
consequênci a das di ferenças entre os seus papei s soci
ais,então as
feministasnãodever ãoesconderof actoatravésdej ogosdenúmer os.Há
algumast eorias(verKirkwod,1999)dequeasmul heresvivem maisqueos
homens, devidoànecessi dadedasoci edadeassegur aroscuidadosprimár i
os
dascr iançasat équeest asat i
njam amat uridade.Istoéumaespecul ação
tanto mai s que,par ti
cularmente até aos recentes desenvolviment
os das
práti
cashi gi
énicas,porvol tadoi ní
ciodosécul o20,asmul heresmor ri
am
primeiroqueoshomenssendoapat er
nidadeassegur adapelopai .

Seguidamente,asfemini
stasdaONU apareceram com aMedi dadoPoder
Relat
ivo dos Sexos (
GEM) ,um í
ndi
ce completament
e novo que não t
êm
i
nconveni
ent
escomoaesper
ançadevi
da.Est
amedi
dacompar
ahomense
mulher
esdeacor
docom:

1.Onúmer
odel
ugar
esocupadosporel
asnopar
lament
o;

 
  
  
  
  2.Aspr
opor
çõesdemul
her
esem l
ugar
esadmi
nist
rat
ivos;

3.Sal
ári
os.

Est
eíndiceéarbi
tr
ári
o,pol
it
icamentemoti
vadoecriadoexcl usi
vamentecom o
obj
ecti
vo de demonstrarque as mulheres são “oprimidas”,e merecem
si
mpatia,at
ençãopol
ít
icaeverbas.Di
zerqueoGEM ét endenciosoéum favor
queselhefaz.

Concl
usão

Osmovimentosdehomensoupai sfar
iam bem em pr
oporoseuÍndi
cede
PoderRel
ati
vodosSexos,oqualcomparar
iahomensemul her
esdeacor
do
com:

1.
 
  
  Asuapr
opor
çãonoel
eit
orado;

2.
 
  
  Assuaspr
opor
çõesnosmei
osdecomuni
caçãosoci
al;

3.
 
  
  Asuaesper
ançadevi
da;

4.
 
  
  Assuaspr
opor
çõesem quer
ecebem at
utel
adosf
il
hosnasepar
açãoou
di
vór ci
o;

5. 
  
  Propor
çãoem quebenef i
ciam decuidadosdesaúdeedeassi stênci
a
soci al(i
ncl
uindosubsí
diosdeúnicopai,i
nvesti
gação,publ
ici
dade,pr
evenção
etr atamentosrel
aci
onadoscom doençassexuai
s)

6.
 
  
  Asuapr
opor
çãonast
axasdemor
teporsui
cídi
o;

7.
 
  
  Suaspr
opor
çõesem bur
ocr
aci
as;

8.
 
  
  Suaspr
opor
ções napopul
açãopr
isi
onal
;

9.
 
  
  Suaspr
opor
çõesnapar
ti
cipaçãoem guer
ras;

10.
 
  Suaspr
opor
çõesnor
ecr
utament
omi
li
tar
;

11.
 
  Suacapaci
dadededet
ermi
narseassuascr
iançasdevem serabor
tadas;

12.
 
  Taxasdeci
rcunci
sãof
emi
ninaemascul
ina;

13.
 
  Exi
stênci
aounãodeMi
nist
éri
osdosAssunt
osdosHomenseMi
nist
éri
os
dosAssunt
osdasMul
her
es.

Cert
amente que i
sto é como evocaruma r
evol
ta pol
ít
ica enf
ureci
da nas
femi
nist
as,masdeveráeladet
er-
nos?

ConsideremosaFr ança,ondeoshomenscomet em t
rêsvezesmai ssuicí
dio
queasmul heres,eossui cí
diosmasculinosaument ar
am 35% desde1974
enquantoat axa de sui
cídi
of emini
no permaneceu constante no mesmo
perí
odo(1).Oshomensnãocomet em sui
cídi
oem númer oscadavezmai ores
porest arem a conduzira sociedade em seu benefíci
o e oprimi
rem as
mulheres!Seassimfosse,asmul her
escomet er
iam maissuicí
dioemor r
eri
am
em i
dadesmai sjovens.

 
  
   
  
 Aindústri
adei nvestigaçãof emi nistat em exploradooseumonopól iode
i
nvestigaçãoem quest õesdedi ferençasent reossexosat ravésdapubl icação
e disseminação de est atíst
icas talhadas à medi da dos seus obj ectivos
polí
ti
cos.É di fíci
lobt erest atísti
cas que supor tem os pont os de vi sta
mascul i
nosvistoqueasbur ocraciasoci dent ai
sdomi nadaspel asf eministas
nãovêem necessi dadedecol heroupubl icarestatí
sticassobr eestesassunt os.
Aindaporcima, asuniversidadest êm r eceiodei nvest i
garest estópicos,sendo
muitas vezes os seus ór gãos di rigentes censor es dos pr oject
os de
i
nvestigação,af
im depr ecaveroapar eci ment oderesul tadospr ó-
mascul inos.

 
  
   
  
 Éumaguer r
adei nfor
maçãoeosmovi mentosdehomensepai sdevem
veroconheci mentoeosdadoscomoar masnoesclareci
mentodasmassas.
Deveremos, por
tanto,fazercercocontraasment i
ras,
bombardearosmei osde
comuni caçãosoci alcom salvasdef act
osatéquenosseusouvi dosseouçao
zumbi dodaver dade, ebombar dearosarsenaisdasmentir
asfeministas,
ist
oé,
as uni versidades e as bur ocraci
as governamentai
s.Não quer emos mai s
ment i
ras,nãoquer emosmai smei asverdades,nãoqueremosmai scaçaàs
bruxas.

CAPÍ
TULO10:AMENTI
RADAI
GUALDADE

I
ntr
odução

 
  
  
  
  
  
 Umadasmai oresment
ir
asfemini
staséqueel
asdef endem ai
gualdade.Est
a
mentir
afoitãobem sucedi
daeacei
tequeelasfi
cam chocadassemprequeal guém
ousadesafiarasuasabedori
aapontandooabsurdodassuasdecl araçõescomo
quem gri
taqueoreivainu.

 
  
  
  
  Quandoaj or
nalist
ader ádi
oKi m Hil
lnumaent r
evist
amepediuque
def
inissef
emini
smo, porexemplo,
ficousur
preendi
daquandoeuaf
ir
meiquea
i
gualdadenãoeraumadassuaspr eocupações:elasagar
ram em assuntos
especí
ficosedefi
nem oqueelasentendem por“ i
gual
dade”com respei
toa
estesassunt
osapart
etudoor
esto(
1).

 
  
  
  
  Porexemplo,comot emosobser vadoasf eminist
asr eclamam pr
émios
em dinheir
o para as tenistas iguais aos dos seus col egas mascul
inos,
i
gnorandoqueasmul heresjárecebem mai sdinheiroporjogoqueoshomens.
Vamosporum f i
m neste“separadosmasi guaisexceptoquandoi st
onãonos
ser
ve”.Outroexemplo,éodeasmul heresobterem oprivi
légiodovotosem a
obr
igação de servi
rem nas f orças ar madas.Ou de como as f emi
nist
as
obt
iveram aliber
ali
zaçãodasl ei
sdoabor to,masapenaspar aasmães.Os
pai
snãot êm opção,apenasaobr igaçãodepagar !

 
   
  
   Assim noqueasf emi nistasest ãoat rabalharénumai gualdadesexual
selectiva,istoé,sel ecci onam osi tens,def inem osi gni
ficadode“ i
gual dade”e
definem aor dem det rabal hos.Oquei stopr ovaéque“ i
gual dadeӎ, par ael as,
um poucomai squeum l ema:Umabandei rasobaqualel asj untam ast ropas
eenganam assuaspr esas.Seel asest ivessever dadeirament epr eocupadas
com ai gual dade,convi dariam gr uposmascul ini
staspar asej untarem ael as
numacol i
gaçãopar aescol herosassunt osadi scutir
,det erminandoj untos
soluçõesdecompr omi ssopar achegaraumaver dadeirai gualdadedesexos.
Algunsmascul i
ni st
ascomoWar renFar rel l( www. war r
enf arr
ell.
com) ,autorde
WomenCanNotHearWhatMenDoNotSay( asmul heresnãopodem ouvi ro
queoshomensnão di zem) ,o act ivistaRi chard Doyle,daAssoci ação de
DefesadosHomens( www. mensdef ense. or g),eassunt ost aiscomooabor to,
quot as,ci rcunci são,i nf anticídio,r ecr utament o e serviço mi lit
ar,l eis do
divórcio,violênci adomést i
ca,acusaçõesf al sas,leissobr epr ovaem t ri
bunal ,
tendenci osidade dos mei os de comuni cação soci al
,saúde e l ongevi dade
mascul i
na,est udos mascul i
nos,mi nist ério dos assunt os dos homens,
tendenci osidade pol i
cial,vi ol ação,abuso sexuale f al sas remi niscênci as,
l
inguagem sexi sta,leis sexi stas,separ ação nos despor tos,sí ndromas e
defesas l egai s,l ei
s sobr ei mpost os e t endenci osi
dade dos pr ofessor es
(member s.tripod.com/ pet erzohr ab/ mani fest .html )
.

Ament
ir
adai
gual
dade

 
  
  
  
  
  
 Asfemini
stasjogam f
aci
lmentecom pal
avrascomo“igual
dade”ou“equidade”
,
masr arament
easusam com um si gni
fi
cadopreciso.Oqueelasreal
mentepensam
sobreomér it
orelati
vodoshomensedasmul heressóset or
naclaroquandoas
apanhamosdesprevenidas,
quandopensam queestãoafal
ardeoutracoisaqualquer
.

 
   
  
  
 FranWi lde,apr i
meiraautar
cadeWel li
ngton,naNovaZel ândia,éuma
feminist
a.Nasuacampanhael ei
toralchegouat éaf azerumar euniãoonde
mani f
estouai ntençãodetornarWel li
ngt
onapr i
mei r
aci dadef emi nist
a.De
acordocom um ar ti
gonojornalDomi ni
on,destacidade,nof eri
adododi adas
comemor açõesem honr adosmor tosdeguer r
adaNovaZel ândia,FranWi l
de
estevenocenot áfi
odeWelli
ngton,edisse:

Lembr
amosqueoshomensquemor
rer
am naguer
raf
oram i
mpor
tant
es,mas
éi gual
mente(ênf
ase do autor
)i mpor
tant
er econheceros sacr
if
íci
os e
experi
ênci
asdasmulher
esf
requentement
edesvalor
izadas.

 
    
  
  Oseuusodapal avra“igualment e”édepasmar ,porquecercade1000
homens neozel andeses for
am mor tos na Segunda Guer r
a Mundi al,3000
foram feri
dosecer cade2000f oram feit
ospr isionei
ros.Podemosadi cionara
estenúmer o,osmilharesdehomensquef or
am mor tos,feri
dosoucapt urados
naGuer r
adeBoer ,naPrimeir
aGuer raMundi al,naGuer r
adaCor eia,
naGuer r
a
doVi et
name,eem vár i
asoper açõesdepazdasNaçõesUni das.Par aFran
Wi l
de,oqueest esmi l
haresdehomenssof r
eram f oi“igualmente”balanceado
porum gr upodeci nquentaenfermeirasquef oram ser vi
rnoMédi oOrientena
Pr i
mei r
a Guerr
a Mundi al
,mai suma mul herquet rabalhou em cant i
nase
trabalhounaprevençãodedoençasvenér easent reast ropas.Onúmer ototal
destas51mul heresneozelandesasquef oram capt uradas, f
eri
dasoumor tasé
precisamentezero.

 
   
  
  
 Poradmi rávelquet enhasi doot r
abalhodestasmulheres,amai ori
ade
nósconcordar áquezer omul heresmor taséum númer omenorquemi l
hares
dehomensmor tos.Evidentement e,noent ant
o,amat emát i
cafemini
st aestá
em desacordo.Nasuai deol ogia,otrabalhode51mul heresémai sval
iosoque
ot r
abalhoeamor tedemi lharesdehomens.Aquit emosopont odevi sta
femininoda“igualdade”sexualnumaf ór
mul amatemática:

Asvi
dasdemi
lhar
esdehomensi
gualaum mer
odesar
ranj
onoest
il
odevi
da
de51mulher
es.

Qual
quermascul
inistaqueest
ejacient
edaopr essãofeministadoshomens
nãoter
ádúvi
dasquei st
oconsti
tuiumadesval
orizaçãogrosseir
adosdirei
tos,
i
nter
essesesacr
if
íciosdoshomens,maspelomenosi st
odá- nosumaideiada
di
mensãodoproblema!

Mascul
ini
smoLi
ber
al

Osmascul i
nistasli
ber aisgost ariam deconcor darcom asf emini
st asnas
consequênciasdasuament iradai gualdade:ai gualdadesexualt em est ado
em quedar ápida.Háumapr odi
giosai nvesti
gaçãof emi nistaeumai ndústri
a
depr opagandanospaí sesoci dentaisenasNaçõesUni das( porexempl o,
departamentosdeest udossobr emul heres,mi nist
ériosdosassunt osdas
mulheres,a Associ ação Amer i
cana da Uni versi
dade das Mul heres,a
Organização Nacionalpar a as Mul heres,Ms Magazi ne,et c.)que,sob o
enganoso apel oà“ i
gual dade”i nundaram avi dapol ít
icacom quest õesque
escolheram,def i
nir
am e “ solucionaram”de f orma uni lateral
.Por que não
permitem quegr uposdepr essãomascul inosdêem oseucont r
ibutonest e
processopol í
ti
co,osdi r
eit
osdoshomensest ãoasof rerer osãocomol odo
sobodi lúvi
odas afir
maçõesf eminist
as.Porexempl o:

1.Osdirei
tosdoshomensnaf amíl
ia(divórcio,separ
ação,t
utel
a,di
rei
tode
vi
sit
a,pr
opriedademat
ri
moni
al,
pater
nidade,etc.)
;
2.Dir
eit
osdoshomensnol ocaldet
rabal
ho(
assédi
osexual
,igual
dadede
opor
tuni
dadesnoempr
ego,
etc.)

3.Di
rei
todoshomensàvidaeàsaúde( l
ongevi
dade,despesascom asaúde
doshomens,
cir
cunci
são,
recr
utament
o,et
c.)

4.Direi
toslegaisdoshomens( ainvençãodequehámai scri
mesnoshomens
e mai s vítimas nas mul her
es,at enuantes (como sí ndr
omas,estados
depressivos e hor monas) para cr imes per petr
ados por mul heres,
descriminal
ização de cr
imes predominantementef emini
nos,aument
o das
penaspar acrimespredominant
ement emasculinos)

Noent anto,océuéol imi


te.O únicol
imit
erealéopoderi nvent
ivodas
f
eministas.Poderi
aserpior
,razãopelaqualmesint
of el
izquandoconsigo
f
renaroupar araaval
anchef
eminist
a.Val
eapenainsi
sti
r!

Alguns escri
tores,tais como Chr i
stina Hof fSommer s(1994:Who St ole
Femi ni
sm?, Simon and Schust er),f azem di st
inção entre f eministas
preocupadascom i gual dade/equi
dadeeaquel asqueonãoest ão,maseu
pensoquei st
oéumadi st
inçãoart
ifi
cial.Em termosdasuat áct
icapol í
ti
caem
sociedadesdemocr áticas,asfeministasdet odasasespéciesconsideram út il
i
nvocaraspal avras“igualdade”ou“ equidade”.Napráti
ca,nenhumaf eminista,
actualmente,
estáinteressadaem igual dadesexual.

Nenhuma f emini
sta até agor a propôs uma conf erência de act i
vistas
mascul inosef emininoscom oobj ecti
vodeouvi rtodosospont osdevi stae
chegaraumasol ução quer eunisseigualment eo consenso det odosos
i
nt erveni entes.Porexempl o,numaconf erênci
al egi
slativanaNovaZel ândiaa
prof essor a de direi
to canadi ana Sheil
ah Mar tin propôs um t ratado entre
homensemul heres.Porcor rei
o elect
rónico propus-lhequedever iahaver
represent açãodegr uposdeDi rei
tosMascul i
nosem qual querconferência
dest as.Pôsoassunt odel adodi zendoqueoquet inhaem ment eeraum
tratadodot i
podosquepaí sescomooCanadáeaNovaZel ândiatêm com as
suasmi nor iaspréeur opeias,com asmul heresar epr esentar
em acl asse
mi noritária.

Estest r
atadosenvol vem nor malment
eogover no(oqualami nori
aajudoua
el
eger )deum l adoeadesi gnadaminori
adoout ro.Napropost adeShei l
ah
Mar t
in,i sto teria a f orma de um t ratado entre um gover no (elei
to
pri
ncipalmentepormul heres)deum ladoegr upasfemini
stasporout ro,sem
qualquerr epr
esent açãodegr uposdepaisouhomens.Seéi st
oquedi sti
ngue
umas f emi ni
stas das out r
as,bem pr ecisamos de um mi croscópi
o par a
perceberasdi ferenças.

 
   
  
  
 Algumaconf usãoexi st
ecom aspalavras“igual
dade”e“ equi
dade”nos
meios polít
icos. A pal avra “
equidade” si
gnif
ica qualquer coisa como
“honesti
dade”,eondequerquesej ausadaser áem favordahonest i
dade.O
problema,em teori
apolít
ica,éaescolhadepadrãopeloqualdeci di
mosoque
éhonest oeequi t
ável.Éaquiqueapar eceapalavra“equi
dabil
idade”.Aidei
a
nopensament opol
ít
icooci
dentaléqueoúnicomododechegaraum est ado
deequi dabi
li
dadeéresol
verosassuntoscom t
odasaspar
tesenvol
vidas.Gai
l
Tull
och ( 1989: Mi
lland SexualEqual i
ty,HemelHempstead:Har vest
er
Wheat sheaf)deucontadadi f
icul
dadedesercl ar
osobr
eosi gnif
icadode
“i
gualdade”:

 
   
  
  
 Apr ópri
aequidade. .
.éum at ri
buto. .
.equidadeéum conceit
or elacional
edeveserbaseadonum at ri
butocomun.Umat ábuapodesermaiorqueuma
fati
adebol o.Um cãoeum gat osãodi ferentes,masnem pori
ssodesi guais.É
atédi f
íci
lcolocaraquest ãoseum gat oeumar osei
rasãoiguais.O úni co
sentidoquepodeserdadoaest aespecul açãoéi magi
narumasi tuaçãoem
queomeugat oestáper si
stentement eausarami nhamagnifi
car oseirapar a
arranhardescascando-anest aact i
vidade.Masaquieunãopossoper guntar
qualdosdoi sestácer t
o,er esolveropr oblemadest emodo.Em vezdi ssoeu
tenho que estabeleceras mi nhas pr i
oridades,em termos de impor tância
rel
ativa para mi n e met er os doi s numa escal a de preferências,e
provavelmentedecidirqualficaráem casaequaldever áabandoná-la(página
181).

 
   
  
  
 “ Atábuapodesermai orqueaf atiadebol o”escr eveuel a,mas( deixa
i
mpl ícit
o)nuncaper guntamosseat ábuaef at
iadebol osãoi guais.Porquê?A
razãoi mpl í
cit
anodi scur
sodeTul lochéqueel esnãopar t
il
ham at ri
butos
comuns.Equi dadeéumar elaçãoent r
eduasoumai sent idades,nãohavendo
nenhum par âmetroaoat r
ibutor elevant e(acredit
aTul loch)sobr eoqualuma
tábuaeumaf ati
adebol oser elaci onem.Masser áistover dadeact ualmente?
Não.Em t er
mosdepr eço(valorr elativo),porexempl o,podemosper guntarse
opr eçodeumat ábuaémai or,i
gualoumenorqueodeumaf ati
adebol o.A
economi aéumagr andeni vel
ador a.Talcomopar aout rospar âmet roscomo
compr i
mento,al tura,peso,vol ume,massa,densi dade,t eorem açúcar ,
combust i
bil
idade,rigi
dez,conduct ividade,etc..Quasepodemosper gunt
arse
umat ábuaeumaf ati
adebol osãoi guai sem relaçãoaest escrit
érios.

 
   
  
  
 Noent anto,t emosqueexpl i
carpor queéqueTul l
ochescolheuuma
tábua e uma f ati
a de bol o,como exempl o de i tens não compar ávei s.A
possibil
idadeéqueTul loch,talcomoamai oriadaspessoassem dúvi da, vêas
funçõesdat ábuaedaf ati
adebol o nasoci edadehumanadet almodo
dist
intasqueai deiadequet enham algumacoi saem comum nãol heocor r
eu.
A questãopol í
ticaéqueaquest ãodaequi dadeér elevanteapenasseas
funções do que est amos a compar arsão si milares.Se nós quer emos
compar aroshomenseasmul heres,comoasf emi nistasvulgar
ment efazem,
entãoapr i
mei r
acoi saquet emosqueper gunt aréseasf unçõesdohomem e
da mul hersão suf i
cientement e simil
ares.Não est ou a sugeri
rque sej a
i
mpossí velcompar á-l
osseassuasf unçõesfor em di ferentes.Mas,t
alcomoa
tábuaeaf ati
adebol o,acompar açãonãoser ápar ti
cul armenterel
evanteseas
funçõesf orem mui t
odi ferentes.

 
  
  
  
  Est
eéoâmagodopar adi
gmaqueof emini
smodeuàhistór
iahumana:A
posi
çãopr é-
femi
nist
aounãof eminist
atem si
doque,gl
obal
mente,asf
unções
dohomem edamul hersãoedeverãoserdist
int
as,
enestecasoaquestãoda
equi
dadeéi r
rel
evante.Aposi
çãof
emini
sta,evi
dent
emente,tem si
dosempr e
queasfunçõesdohomem edamulherdeverãosermai
soumenosi dênt
icase
quedeverãosertr
atadosdomesmomodoenquant oexecut
am estasfunções
i
dênti
cas.

 
  
  
  
  Istoexpli
caopar adoxodopoderdomovi mentofeminist
aem t empode
guerra.Of actodeasoci edadechamarasmul her
esaassumi rem osl ugares
dei
xadosvagospel oshomensr ecrutadospeloservi
çomi l
it
arfazasf unções
doshomensedasmul heresparecerem (
embor atemporari
ament e)mui t
o
maissi mil
ares,eentãoanoçãoeequi dadetor
na-seaparent
ementer elevante.

 
  
  
   
 Entãooâmagodaquest ãoéseasf unçõesdoshomensedasmul her es
na sociedade podem sert ão idênt i
cas que a verdadei
ra equi dade ent re
homens e mul her
es pode serest abel
ecida.Algumas femi ni
stas est ão a
esforçar-
seatravésdestear gument opar aproduzi
rsociedadesuni ssexoou
mul t
i-
género.Osmascul i
nistasliberaisdeverãoestarem geraldeacor docom
osmot i
vossubjacent
esaest ear gument ose(eesteéum gr ande“ se”)forem
dadasaoshomensopor t
uni dadesi guaisem processosdepol ít
icasexual .De
outromodo,homensemul heresacabar ãocom asmesmasf unçõesexcept o
que os homens dever ão per manecercom aquel as que as mul heres não
querem.

Mascul
ini
smoconser
vador

Os masculini
stas conser
vador
es não r ejeit
am absolut
amenteai dei
a de
i
gualdade,masdãomai simport
ânci
aàequi dadeporquear el
açãoentreos
sexosésignif
icat
ivamentedi
fer
entedar elaçãoentreosvári
osgrupossociai
s
eraci
aisaosquaisomodel oda“i
gualdade”f oipri
meir
amenteapli
cado:

Ost ri
bunaisnãopodem t ratarasmul heresdomesmomodoquet ratam as
minoriasraciais...
.Ogover nonãopodedart ratamentodif
erenteour egali
as
dif
erentesàsr aças...
.Nenhumar egrapodeserconcebi dacom r espeitoaos
homenseàsmul her
es,por quea nossa soci edadesentef ortement eque
exist
em di ferenças relevantes e que est as devem serr espeitadas pelo
governo. Par a dar os exempl os mai s óbvios,nenhuma ci dade pode
consti
tucionalment eimporsani t
áriosdi f
erent
espar aosbr ancosepar aos
negros,maspodecer t
ament ef azê-l
opar amul heresehomens.Domesmo
modo,asf orçasar madasnãopodem di spensarum gr uporacialdodeverde
combat ermaspodem segur amentemant erasmul her
esf oradecombat e
(Bork,1990,pági na329).

Homensemul her
es,sobr etudo,penetr
am-se,sendo esta a úni
ca r
elação
pri
márianecessári
aàpr eservaçãodaespécie.Éumar elaçãodedependência
mútua.Háainda,difer
ençasf ísi
casentr
ehomensemul heresquefazem com
quetenham papeissexuaisdi fer
ent
es,oquei mplicaoapar eci
mentodel ei
s
sobreest
esassuntoscomo, porexemplo,avi
olação.

Um dospr
inci
pai
sobj
ect
ivosdequal
quersoci
edadeéassegur
arasuapr
ópr
ia
sobr evivência at r
avésda pr ocriação eeducação da descendênci a.Istoé
nor mal mentef eitoatravésdecooper açãoei nterdependênci aent reossexos.
At ecnol ogiamédi capodeevent ual ment eoferecerout rasopções,masécom
cer t
ezademasi adopr emat uroest araavançarcom especul açõesdest et ipo
demudanças.Asopçõest ecnol ógicasnãosãosat isfatóri
as,oqueger auma
i
nt erdependênci a que compl ica as t ent
ati
vas f emi nist
as de apl icaro seu
model o“ i
gualdadeӈsr el
açõeshomem- mulher .Pondoascoi sasdemanei ra
simpl es,seosdi sti
ntosgr uposdevem cooper arese,pornat ureza,t êm
funções compl ement ares ( mai s do que i dênticas), ser á a i gualdade
significati
va,ou apenasapr opriadaou desej ável?Senão,dever emosnós
trabalharem al gum cr itéri
odeequi dadebaseadoem mai salgumacoi saquea
i
gual dade,t alcomo,“ di
reitos i guaiser esponsabi li
dades i guais”?( Van
Mechel en,1993, www. backl ash.com/ book/l
ight.html)

Di
mor
fi
smosexual

 
  
  
    Asfemini
staspr essionam f r
equentement easmul heresdi zendo-
lhesque
el
asdevem quer ersubst ituiroshomensnassuasf unçõest radici
onais.Este
estado de consci ênciat ranspir
a nos encont ras feministas e cursos de
mul heres,ci
nemaeespect áculosdet el
evisão,revist
aseedi t
oriai
sdej ornai
s.
Dest e modo,el as encor ajam as mul heres a ent r
arem em ocupações
tr
adi ci
onalmentemascul inas,mesmoaquel asmalpagasoudebai xoní vel
.
Comosei st
ofosseoúni comei odeamul herset or
nartãoi mpor t
antecomoo
homem.

 
   
  
   Claro que mui t
os homens concor dam que o t rabal
ho ini
cial
ment e
reservadoaoshomensédeal gum modomai simport
antequeor eservadoàs
mul heres.Def actomui toshomenssãol evadosaacr edit
arnistodesdeo
berço, porquemui tosaspectosdaf unçãomascul i
naenvolvecert
ossacr i
fíci
os
e desvant agens ( i
sto é,mai s baixa esperança de vida,cavalheiri
smo,
recrutament omi li
tar)paraqueoshomensnãosãovol untári
osondenãohá
qualquercompensaçãoem t ermosdeest atuto.Masporquevãoasf emi ni
stas
cairnest epontodevi stadist
orcido?

 
   
  
    Tradici
onalment e,as mul heres t êm um sent ido cal mo da sua
super i
oridadeem r elação aoshomensquel hespermi tem fazerf aceaos
dif
er entes sacrif
ícios e desvant agens que as suas f unções exi gem.As
femi ni
stas,no ent anto,par ecem acr editarque o papelt radi
cionaldas
mul heres é inferi
or ,e esta confusão de papei s( ainveja do pénis? )é a
verdadei r
acausaeor igem dof emi nismo.Mui t
osdosescr itoresiniciais,a
começarporMar yWl l
stinecr
aft,t
em pr aticadol esbi
ani
smooubi ssexualismo,
oquepodeexpl icarest aconf usãodepapei s.Cami l
lePagl i
a,umal ésbica
carismát i
caeant i-f
emi nist
apodeseraexcepçãoquepr ovaar egr a.

Considerando queisto não provanecessar


iamentequeo f emini
smo está
err
ado,al gunsfact
oresobjecti
vos,comoamel hor
iadacontracepçãoedos
el
ectrodomést i
cosquepoupam esf orçoem casa,tem dadoai dei
aquef az
senti
doamul herassumirpart
edopapelt r
adi
cionaldohomem.Masat éonde
poderáirest arupt
uradal i
gaçãoentreossexos?Odi morfi
smosexualpode
darar
espost
a.

 
  
  
   
 Odi morf
ismosexual( caracter
essecundár i
osqueper mit
em dist
inguiro
macho da f êmea)é comum ent re organismos vi
vos que se r
eproduzem
sexualmente.Algumasvezesodi morfismoécompl ement
adoousubst i
tuído
por car act
erí
sti
cas não vi suais, tais como o chei ro, et
c., ou por
compor tament
osespecífi
cosdesexo.Obvi amente,i
stoser
ámui t
oinefi
cient e,
dopont odevistadesobr evivênciadaespéci e,seosseusmembr ostiverem
dif
iculdadeem uti
li
zá-
loparadi st
inguirosmachosdasf êmeas.

 
     
   Ent reoshumanos, ospapei ssexuai saj udam adi sti
nguiroshomensdas
mul her es.Nãopr etendosuger irqueser emosext i
ntosseospapei sfemininos
e mascul inos se t ornarem idênticos,uma vez que per manecem out ras
car act er í
sticastai
scomor oupa,cosmét icos, cort
esdecabel o,t
om devoz,etc.
.
Ironi cament e, algumas pessoas est ão t ão pr eocupadas com a
sobr epopul açãoquedef endem aabol içãodasdi sti
nçõessexuai scomof orma
del i
mi tarar epr
oduçãohumana.Asf emi nistas,noent anto,parecem pensar
queésuf i
cienteestabelecerai dentidadedospapei sfemi ni
nosemascul i
nos.
Di zem,ent ão,queof actodepuder em seri dênti
cospr ovaqueosdever emos
tor nari dênt icos.Maisumavez,assuaspr etensõesocul tasparecem serque
ospapei smascul inosef emini
nosnãopodem seri guaisanãoserquesej am
i
dênt icos.Par aAlexanderachaveest ánal iberdadedeescol ha:

 
    
  
  Olugardamul hernavi dal i
mi t
ou,nopassado, assuasoport
unidadesde
reali
zaçãoi ntel
ectualecr i
ativa.Ar esponsabil
idadedeeducarascr iançasedo
trabalhodomést icodei xavapoucot empopar aamai or
iadasmul herespara
estasact i
vidades.Eseaci vil
izaçãoset ornoumai spobr epori
sto,tornou-
se
também mai spobr e,porqueoshomensf oram f or
çadosadesempenharuma
papelest ereoti
padoquedei xousubdesenvol vidapar tedasuahumani dade
(Alexander:AWoman’ sPl ace?, Hove:Wayland, 1983, p.
17).

 
   
  
  
 Como é nor mal ,há mui tas pr etensões ocult
as nest
a área de
rei
vindi
cação femini
sta. Que pr oporção da popul ação femi
nina sent
e
normalmentenecessi
dadescr i
ati
vasei ntelectuai
s?Soulevadoapensarqueé
apenasumapequenapr opor
çãodacl assemédi a.

 
    
  
  Al ém di sso,seráqueasr esponsabil
idadesaqueoshomensest ão
tradicionalment e obr i
gados lhes dei xam mai s t empo par a r eali
zação
i
nt electuale cr i
ati
va do que às mul heres?Na ver dade,mui tas mulheres,
i
ncl uindoescr i
torasfemini
stas,t
êm t empopar aar ealizaçãodosseussonhos
preci sament epor quet êm r
elati
vament epoucasexi gênci as.Al
gumasvezes
mesmo,gr açasàabundânci adeel ectr
odomést icos,dapí lulaedeum mar ido
trabal hador ,levam umavi dadepar asit
ismocasei ro,queasdei xacheiasde
tempodi sponí velparaacti
vidadesqueoseumar idoest áimpedidodet erpor
tersi doapanhadonast ei
asdeumapr ofi
ssãoexi gent e.Seest asmulheres
pretendem t erempr egosat empoi ntei
ro,quantot empodi sponí
velterãopara
escr everem l ivrossobreasuapr etensainfeli
cidade?

 
  
  
  
  Um exempl
oéCynt
hiaSmi
th,aut
oradeal
gunsl
ivr
osescl
arecedor
es
comoWhyWomenShoul dNotMar ry(PorqueéqueasMul heresnãoDevem
Casar
).Graçasaoseu(
exouactualmentefaleci
do)mar i
do,
quef oimédi
co,
ela
pôdedar-
seaoluxodeescr
eversobreavidahorríveldasmulher
es.

 
   
  
  
 Com poucas,emboranotáveis,excepções,asmul her
esquef azem do
feminismoumamanei r
adeest arnavi dat êm um pat r
oci
nadorf inanceir
o.
Normal mente um homem,uma or ganização ou fundos governament ais.
Exempl osdosúlt
imosdoissãoPat r
ici
aI r
elandeEleanorSmeal ,assim como
asmul heresquesetor
naram pr
ofessorasefecti
vasem programasdeest udos
sobremul her
es.

 
   
  
  
 Lament asf emi nistas,t scomoo TheFemi
ai ni
neMyst ique( A mí st i
ca
feminina)deBet tyFr i
edan,quer ecl
amaacer cadospr obl
emasdeseruma
dona-de-casa subur bana,são compar áveis ao quei
xume de uma cr i
ança
mimada.Par ti
cularment equandocompar adocom oqueoshomenssof reram
nasduasguer rasmundi aiseout r
asguer rasregi
onaisouci vis.Of emi nismo
resumeagener al
izaçãodequeaspessoasqueseer guem em r evoluçãosão
j
áf requentementemui topr i
vil
egiadas!O novor ecursofemi ninodaTV,por
exempl o,com certafrequênci a,passasobr eosacidentai
smor taismascul inos
em teatrosdeguer rapar aseconcent rarnoquepar ael
esémai sgrave, ousej a,
casosdevi ol
açãoqueocor r
em nestesambi ent
es.

 
  
   
  
 Elasr eclamam quesãoopr i
mi das,ejovialmentedesvalori
zam qualquer
problemaqueoshomenspossam t er,eesper am quenósl hesdemosat enção.
Porquedevemosf azê-l
o?Quant osof reuanossaci vil
izaçãopelof actode
mui t
as mul heres estar
em a cozi nhar,a limpar,e a cui darde cr i
anças,
enquant odevi am eraestarcom oshomens, decar asuja,
em mi nasdecar vão?
Asf emi ni
stasnãot êm respost
a.Aci vi
li
zaçãobenef ici
amai sdaexploraçãodo
carvãooudaeducaçãodecr i
anças?Ser áqueasf emini
stascuidam def acto
decr ianças?Ser ãoassuaspr eocupaçõesr elaci
onadascom obem est arda
sociedade, ounem pori sso?

 
   
  
  
 Nor malment easpr eocupaçõesdasf eministascent r
am- semai sem
tor
nara mul hermai si ndependent
e do homem at ravés dos empr egos e
educaçãodecr ianças,ouem j ogosdesedução?Por quepr etendem el asque
as mul heres sejam i ndependentes dos homens? A r espostat í
pica das
feminist
as extremas é que os homens vi olam e abusam das esposas e
namor adas.Masi stonãoépr ovadopelosfactos,comoj áexpliqueiem outros
capítul
os.Então qualéa ver dadei
rar azão?Asi deól ogasf emi ni
stasnão
gostam dehomensaní velpessoalnem sexual ,et odaasuapr opagandaé
mer amenteumapr ojecçãodoseuódi oedasuaor ientaçãopsi co-sexual.

 
   
   
  Aparteamisandr i
afemini
sta,seoshomenscomeçar em cadavezmai sa
fazer em ost r
abalhosdomést icoseacui darem decr i
anças,nãof icaráa
sociedademai spobr eporficarpr i
vadadot alent
oi ntelectualecriativodo
homem?Sei sto permit
eaest eshomensdesenvol verem em par teasua
humani dadequedeout romodof icari
amaldesenvol vida,ser áquei stonão
i
mpl icaqueasmul her
esqueossubst i
tuí
rem naf orçal aboral
,sejam el as
privadasdasuapar tehumana?Qual querhomem quesedei xepersuadi rpor
estes ar
gumentas femini
stas dever
á ser ext
remamente i
ngénuo ou
sexual
mentef
rustr
ado.I
nfel
izment
e,muit
oshomenssão-
no.

 
   
  
  
 As mul her es tendem a pr omover -
se sócio-
economicament e pel o
casament o.Maspor quemui tasmul heresactualmentetêm bonsempr egos,
torna-
semai sdifícilparaelasencont r
arum homem com oqualsepossam
promoverat ravésdocasament o.I stoé,apr ocuradeum altoestatutoexi ge
agorahomenscom al tosalári
o.Quandoapr ocuradeumacoi saaument a,o
seupr eçoaument aproporci
onalment e.Nocont extosexual
,ist
osi gnif
icaque
asmul herestent am at odaaf orçat ornar -
sesexualmentemaisatraentespar a
chamar em a at enção dos homens que acham mai s atr
aentes.Como a
compet i
çãosexualent remul herespar aest erecursoescassoaument a,as
consequênciasemoci onaisef í
sicasdasmul herespodem serconsi deráveis,
tornandoinsignificanteot er

velavi sodeNaomiWol fem TheBeaut yMyt h( O
mitodabel eza).

 
   
  
  
 Há di f
erenças naturai
s ent r
e o homem e a mul her que nunca
desaparecerão,comor efer
iuTiger(1990).Ashormonassexuais,porexempl o,
tai
scomoat est
osterona,queprovocaf i
rmeza,um aumentodedesej osexual
e agressivi
dade querem pr imatas querem humanos.Mesmo ant es da
puberdade,osr apazest êm maistestost
eronaqueasr apari
gas,masapósa
puberdade a diferença entr
e os nívei
s de test
oster
ona entre os sexos é
dramática.

 
  
  
  
  Hádi
ferençasentr
eamat uraçãodasrapari
gasedosr apazes,querem
humanosquerem primatas.Def
acto,al
gunsprimatasmascul i
nosdemor am o
dobrodasfêmeasdasuaespéci eaat i
ngi
rem amat ur
idade.Estasdif
erenças
em humanosemensur ável,
eéconstantepar
atodasascul tur
as.

 
   
  
   Hát ambém evi dênci adequeasmul heresri
em maisqueoshomens.
Diferençassexuai sdest egéner oapar
ecem mesmoem bebés,àsvezescom
doisdi asdei dade.Al gunsacadémi cosconsider
am o sorr
irum si nalde
submi ssivi
dade. Por i sso concluem que a mul her é geneticamente
progr amadapar aserdi ferent
edohomem.Queri stosejaounãover dade,não
tornaopapelf emininoi nferi
or:seoevit
araviol
ênciaéumadasr azõesdas
mul her esviverem mai squeoshomens,ent ãopoderemosconsider
arquei st
o
éumaest r
atégiasuperior.

 
  
  
  
  Finalmente,amenst
ruação,queasfemini
stastentam usaromais
possível.Com basenapesquisadeKatheri
naDalton,Ti
ger(1970,p.
212)
escreveu:

 
   
  
  
 Cer cade40% dasmul heressofrem deumavar i
edadedesi ntomas
afl
iti
vosdur anteaúl ti
masemanadoci cl
omenst rual( outrosinvest
igador es
ref
erem um númer omai sal t
o)...46% dasadmi ssõesf emininasaohospi t al
psiquiátr
icoocorrem duranteaossétimoseoi tavosdi asant eri
oresedur antea
menst ruação;também nest aaltura,ocorrem 53% dast entat
ivasdesui cídio
feminino. .
.45%dast rabalhadorasdaindustri
aquef altam pordoençaf azem-
no dur ante este perí
odo;49% dos cr i
mes comet idos pel as pri
sionei
r as
acontecem durantenesteper í
odoeomesmopar a45%daspar ti
cipaçõesde
rapar
igasnaescol a...asquesãomoni t
orasapl
icam puni
çõesem númer o
signi
ficat
ivamentemai orduranteoper í
odomenstr
ual,oquelevantaaquestão
seistonãoseapl icatambém apr ofessor
as,magi
stradasououtrasmul her
es
com igualnível
der esponsabil
idades.

 
   
  
  
 É,óbvi
oqueasmul heresnãosãoiguaisaoshomens.Pori ssonãohá
um mei o di
rect o de medirse são ou não i guai
s uns aos out ros em
determi
nadasituação.Comosoci edadedeveremosestabeleceraequi
val ênci
a
apropri
adaentrehomensemul heresnestasáreasem quehádi ferenças
fundamentai
s.I sto é,devemosempenhar -nosnaequi dadeem vezdena
i
gualdade.

 
  
  
   
 Um certograudecompl ementaridadedepapeisentreossexosdeveser
i
nevitavel
ment eacei
te.Épar anósi njust
ojul
garasmul heresporcr i
téri
os
separadosapenasquandoi stoevitaqueasmul her
essej am excl
uídasde
cert
aspr ofi
ssões(porexempl opolíciaedesportospr of
issi
onai
s).Pori sso,
devemosusart ambém cri
tériossepar adosparabenef i
ciaroshomens,ou
aboli
losem ambasassi t
uações.Devemosacei tarqueospapei sdoshomens
edasmul heressãoparci
alment ecompl ement
ares,acabarcom aguer r
ade
sexoser est
aurara famíl
ia bipar
ent alcom a sua função pri
miti
va como
garanti
abásicadeestabi
li
dadesocial.

Concl
usão

 
  
   
  
 Esper o que t enhamos esclar
eci do a menti
ra de que o f emini
smo
pretendeigualdadesexual .O moviment odehomensr ecl
amaquet r
agamos
i
stoadi scussão.Var reri
stoparadebaixodot apet
eper mi
tequeasf emi ni
stas,
quecont rol
am l argamenteaguer radesexos,vaci lem entrevár i
asnoções
i
mpl íci
tasdei gualdadedeacor do com o quemel horseaj usta àssuas
pretensões polít
icas em det er
minada al tur
a.E istof requentemente em
detri
ment odoshomens, cri
ançasesoci edade.

 
   
  
   Pr ecisamos de negoci arum cont r
ato sexualent re masculini
stas e
femi nistasquei ncl
uaanoçãode“ equi
dade”em quet odosest ej
amosde
acor do.I st
opodeserounãocom basena“ i
gualdade”actualentrehomense
mul her es,embor aosf act
oresacimamenci onadosot or
nem i mprovável.Na
ausênci a na actualigualdadeei denti
dadeent reospapei sdehomense
mul her es,deveráhavernegoci açõesent r
easvant agensrelati
vasdospapei s
dehomensemul herescomof oram nonossopassado,ecomocont i
nuaa
existirem mui t
aspar tesdomundo.Est anegociaçãodever ácont emplarum
cami nhopar aodesenvol vi
mentof uturodassoci edadesoci dent
ais.Atéeste
pont o,ol ei
torpodei nterr
ogar-
se:

1.Quecami
nho?

2.Por
quê?
3.Ondenosconduzi
ráel
e?

4.Por
quêser
áesseum bom dest
ino?

Nãot ent
areir
esponderaest asquestões,aqui
.Háumagamapossí velde
respost
as que outr
os já pr
opuseram.Posso escr
eversobr
e as minhas
própri
assugestõesnum li
vrofut
uro,masporagor asugi
roquesedei xeo
assuntoparanegociaçãoentregruposdehomensepai sporum lado,e
gruposdemulheresporout
ro.

CAPÍ
TULO11:ABORTOEDI
REI
TODEOPTAR

I
ntr
odução

Asmul heresr ecebem subsídiosgover namentai


spar atiraravi daapessoas
(aborto cli
nicament eassi st
ido),masoshomensvão pr esospormat arem
pessoas.Noqueconcer neadi rei
tosdedescendênci a,asmul her
estêm os
direi
tost odos.Oshomenseascr i
ançasnãonasci dasnãot êm nenhum.Se,
como el as dizem,as f eministas acredi
tam na igualdade,ent ão devem
concordarquenamedi dadopossí veldadoacompl exidadedoassunt oeas
i
dadesdaspar tesenvolvidas,opoderdeveserr epar t
idopel astrêspartes
envolvidas.

 
   
  
  
 Estecapít
ulotem trêssecções:Decisãoparaoshomens,decisãopara
oshomensnoabor to,eabor t
o.A opçãopar aoshomenscomeçaondeo
feminismopermite,assumi ndoqueof eminismoganhouaguer radoabort
o.
Assecçõesdoabor todiscutem olugardestejágastot
ópiconocontextoda
guerradesexosem ger al.Sepensaquej áquej ásabet
udooquequersaber
sobreoabor t
o,entãopodesermel horomi ti
rsimpl
esmentealei
turadasduas
últ
imassecçõesdest ecapí tul
o.Masapr óxi
masecçãopodet eralgumas
surpresaspar
asi.

Deci
sãopar
aoshomens

Deacordocom aposi
çãodoAr
ti
gosobr
eaPosi
çãodosHomensnaEscol
ha
daDescendênci
a:

Uma em ci nco crianças nor t


e amer i
canas nascem f or
a do casament o.
Enquant o1,
6mi lhõesdemul heresnorteamericanastodososanosabor tam e
decli
nam àpat ernidade,mei omi l
hãodehomenst em oseu“ poderpaternal
regulado”nost r
ibunaisnorteamer i
canosedadospr el
iminaresindicam que
cercade33% dosnasci ment ospodem seri ndesejadospel oshomensseus
pais.Oshomenst êm sidotratadoscomoumasubcl assesem di r
eit
ossobr ea
descendência....Negaros di rei
tos sobre a descendência aos homens é
humi l
hante,opr
essivo,ofensivoaospr i
ncípi
osbásicosdadi gnidadehumana. .
.
(www. rahul
.net
/c4m/ c4m.html )
.
Aoshomensdeveserdadaapossi bili
dadededet erminarosseusdi rei
tos
paternais e r esponsabili
dades pat er
nais  essencialmente nas mesmas
condiçõesem queéper miti
doàsmul heresterminarem assuasgr avi
dezes,
nospaí sesem quesão r esident
es.Uma pat ernidadenão pl aneada pode
causargr avest ranstor
nosnavi dadeum homem.Tr anstornaasuaeducação
easuasaúdement al
,def actoaf ectatodaavi daf amil
iar.Podepr ovocar
desde t ranstornos psi cológicos até at aques car dí
acos.Pode pr ovocar
sofri
ment ofísicoement al.Umacr iançanãodesej adapodet ambém sof r
erde
angústia.Eohomem envol vidopodef i
carcom um est igmasocialporserum
painãocasado.

 
  
  
   
 Aocontr
áriodoquedef endem asfeminist
as,apossi bi
li
dadededecisão
paraoshomenséabsol utament enul
a.El
asdef endem apenasqueadeci são
deum homem em par ti
culart erminarosseusdi rei
toser esponsabi
li
dades
paternai
séumadeci sãodessehomem,domesmomodoqueumamul her
decidesequerounãoabor t
ar .Estaposi
çãonãoest ái nsent
adepr oblemas
éti
cos.Quesentir
áumacr iançaquandocr esceedescobr equeoseupr óprio
painãoodesej oueor ej
ei t
ou?Nocasodeabor t
o,pelomenosacr i
ançaé
mor t
aenuncasabequef oir ejei
tadaemor t
a.Porout r
ol ado,pel
omenosa
cri
ançacujopaiexer
ceuasuaopçãocont i
nuaviva!

Deci
sãopar
ahomem noabor
to

Afacçãopró-
opçãof
avoreceadecisãodesdequeseapl
iqueapenasàmulher
.
Quandopensam noshomens,elasusam osmesmosar gumentosdafacção
pr
ó-vi
da.I
stodemonstr
aasuahipocr i
sia.

 
  
   
  
 Elasdizem queasmul heresdevem poderdeci diroquef azercom asua
própriafer
ti
lidade,masoshomensnãot êm direi
tosanãoserodepagara
decisõestomadaspel asmul heres.Seumamul herassinarum i mpressode
aborto,elaestáar oubarum f il
hoaoseupai ,cujaexistênciael eatépode
desconhecer.Seamul hernãoassi naroimpr essodeabor t
o, entãoohomem é
obri
gadoasust entarum f
il
hoquenãodesej ouecuj aconcepçãodesconheceu
porquepensouqueamul herestavapr ot
egidaporant i
concepção.

 
   
  
  
  Taléodomí nioque,nospaí sesocident
ais,amul hert em sobreos
homensesobr eascr i
anças,mesmoasnãonasci das.Olemaf eminist
a“oseu
corpo,asuaopção”édet alf
ormaaceitequequalquercoisadent r
odamul her
édel aecom oqualpodef azeroquel heapetecer.Ainsi st
ênci afemini
sta
nesteaspectoét ãoextremaqueseopõem àpuni çãodemul heresqueusem
drogasouál cool.Ist
oignoraof act
odequeof et
osóest ádent r
odel aporque
um homem aaj udouapô- laládentr
o.Ohomem t ambém t em direit
ossobreo
fet
o.Sobr et
udo,por quenãoháat éaomoment oal t
ernat
ivapar aum homem
quepr et
endat erum fil
hodef or
manat ur
alquenãosej apersuadi rumamul her
adá-loaluzporsi .

 
  
  
  
  Opaipodeterf
ortesr
azõesparaquer
erounãoqueacri
ançanasça,e
devepodersert
idoem cont
a.Sobr
etudopor
queumavezqueacri
ançanasça
opaipodebem serobr igadoacr iá-
lo,ouaopagament odeumapensãode
ali
mentosàmãeem casodesepar açãooudi vórci
o,oulegar-
lhepartedos
seusbenscomoher ançaquandomor re,etc..Deformasimples,éinj
ustoque
a mãe t enha dir
eit
os unil
aterais de deci dircomo imporest e dever
es e
responsabil
idadesaopai .ParafraseandoThomas( NotGuil
ty:InDefenceof
the Modern Man,London,Wei denfeld and Nicholson,1993),você dever
á
permiti
raumapessoaquegast eoseudi nheiroparacompr arum carrode
l
uxodaopçãodel a,edei
xá-lal
evá- l
opar aseuusoexcl usi
vo?

 
   
  
  
 Háum paral
elocom aleiromanadafamí l
ia.NaRomaant i
ga,opaier
ao
chefedacasa,eti
nhapodersobr eavidaesobreamor tedosseusescr
avos,e
deout r
osdependentes,
tai
scomo, osseusfil
hoseasuaesposa.Hoj eem dia,
estesist
emaéunani mementevistocomoumaof ensaàmoral.Masoparal
elo
com opoderabsol utodeumamãesobr eavi daesobreamor t
edeuma
cri
ançanãonascidanassoci edadesmodernaséabsolutamenteadmir
ável.O
tempora!Omores!(Quetempos!Quecostumes!)

Abor
to

Hápel omenosdoi sti


posdemor tesqueassoci edadesmoder naspermi t
em –
aguer r
aeoabor to.Aguer raéquandoaspessoas( pr
inci
palmentehomens)
arr
iscam asuavi daparamat aroutraspessoas( pr
inci
palmentehomens)par a
obenef í
ciodasuacomuni dade.Abortoéquandoasmul heresarri
scam mui t
o
poucopar amatarumapessoai ndefesaparaoseupr ópri
obenef í
cio.Ist
o
i
lustr
acl arament
ecomoassoci edadesmoder nasocidentai
sgiram àvoltadas
necessidades das mul heres,chegando ao pont o de descriminali
zar o
assassínio.

Um livr
odet extodei nt
roduçãoàcr i
mi nol
ogiadeHaskelleYabl onsky(1974)
contém umasecçãoapenassobr eadescr i
minal
izaçãodoabor toquemost ra
cl
arament eodomí niodof eminismosobr eopoderi ntelectualnospaí ses
oci
dentais.Elesescr everam otextopoucodepoisdadeci sãosobr eoaborto
doSupr emoTr ibunaldosEst adosUni dosem 1973.Est eest abeleceuqueas
mulherestinham direitoaoabortonaspr i
meir
asseissemanasdegr avi
dez,e
quenospr imeirostr êsmesesdegr avidezadeci sãodependi aapenasda
mulheredoseumédi co.

 
  
  
  
  Mesmoant esdi
sto,noentanto,apenasquinzedoscinquentaestados
dosEUApuni aumamulherqueprocurasseum médicoparamataro“ seu”f
eto.
Geralment
e,apenasomédi colevavaapancada.Compar emosi st
ocom o
cenári
odeum assassí
nioporcontr
ato,em queamai or
iadospaíseseestados
condenam querocontr
atant
equerocont r
atadopelocri
me.Comoascoi sas
mudar am:

 
   
  
  
 Razõesmédi cas,vi
olaçãoei ncestosãor esponsávei
sporr elat
ivamente
poucosabor tos.Asmul heresprocur am abortarporqueest ãorelutant
esna
i
nterrupçãodosseuspl anosdecar r
eira,por
quet êm fal
tadedi nheir
o,porque
temem per deral i
berdadei ndi
vidual,oupor quet êm dúvidassobr easua
rel
açãocom ohomem com queest
ãoenvol
vidas(
Haskel
leYabl
onsky1974,
p.
366).

 
  
   
  
 Comor esult
adodeumadeci sãodosupr emot ribunal,aspessoaspobr es
sem possi bili
dades económi cas par a o aborto podem sat i
sfazera sua
necessi dade l egalment e,sem despesas,e com a assi stênci
a de um
profissionaldemedi cina.A crimi
nalidadeserár eduzidaaumaquest ãode
sati
sf açãodenecessi dades.Aquit emosnósum exempl odoqueacont ecea
num cr mesem ví
i tima( i
tál
icodami nhaautoria)quandoal eiquer egulaa
mor alidadeéabol i
da.Aver dadei
ravítimadasl ei
sdoabor t
oéapobr emul her
quecomet eum abor t
oi l
egal.A leiqueésupost apr otegê-l
af azdel auma

tima( i
bid,p.366)

 
   
  
  
 Considerandoquei stoédeum l ivrodet extopar aest udantesdedi reito,
os aut ores são niti
dament et endenciosos.Como é que al guém pode
considerarum acont eci
ment o de“ sem ví t
ima”,quando mat aal guém que,
dentrodepoucosanos,podeel epróprioviral erest elivrodet extosem
compr eendercomol hepoderiatersidoapl i
cado!Imagi neadescr iminali
zação
deum assassi noprofi
ssional
,easuadi sponibi
lizaçãopar atrabalharpar a
“pessoaspobr es,sem cust osedef orma pr ofi
ssi onal”
.Ter ão osaut or es
pensadocomoi st
oreduzir
iaacr i
minalidadeequant asnecessi dadesf i
cariam
sati
sfeitas?

 
   
  
  
 Def actoosaut or
esest ãoperfei
tamenteconsci ent esdequeoabor t
o
nãoéum cr i
mesem ví t
ima.Nopr óximopassoel esf alam sobrequem éa
“verdadeir
aví t
ima”doabor t
o.Lendonasent rel
inhas,par ececl
aroqueeles
nãot êm coragem suf
ici
enteparadeclar
arem queumacr iançanãonasci daéa
vít
imadoabor t
o,masaludem aindir
ectamenteael areferi
ndo- seà“ver
dadei
ra”
vít
ima.

 
  
   
  
 Ironi camente,aúni cavezqueasf eministasseopõem aoabor t
oeao
i
nfanticídioéquandoocor rem em paí sesdoTer ceiroMundoeasví timassão
pri
ncipalment ef emini nas,comonaÍ ndiaounaChi na!Elascensur am oabor to
provocadopel osultrassonsdasecogr afiasaoút eromat ernonest espaí ses,
porqueoscr iançasmor t
asant esdonasci ment o,nestasci rcunstânciassão
essencial ment ebebésf emininas.NaChi na, tradi
cionalment easpessoasmai s
velhasvi vem com oseuf il
homai svel ho.NaChi naháumapol í
ti
cadecont rolo
denasci ment osquei mpõeum f il
hoporcasal ,queér i
gidament ef iscali
zada
nasci dades.Ospai ssent em quenãot êm quem cui dedel esquandof orem
i
dososseoseuúni cof il
hof ordosexof eminino.Dest emodo,com mui ta
fr
equênci a,ouosf etosf emi ni
nosdet ectadospel aecogr afiasãoabor tadosou,
seagr avi dezchegaraof im,oi nf
ant i
cídioémui t
opr ovável .Asf eministas
abomi nam est asit
uaçãoe,sobi nsí
gni ada“ eugenia”,evocandomemór i
asdo
programa Nazi ,unem- se cont r
a ela.Mas apenas onde as ví timas são
pri
ncipalment ef emininas, dandoevidênci acl aradecomosãosexi stas.

 
  
  
  
  Hipocri
siafemini
sta apart
e,é possí
velent
endera j
usti
fi
cação de
l
iber
tação que t r
ata o abor to como um despejo (
Rothbard, 1981,
www. backl
ash.
com/book/abort
.ht
ml)
. Na ausênci
a de uma al t
ernat
iva
razoávelaoabor t
o,al ibertação,implicaamor te.Noent anto,logoquese
tenhainventadoum út eroar ti
fi
cial
,per fei
toecomer ci
almentedi sponível
,o
despejodoút erodeixadei mpli
caramor t
edacr i
ança.Nestaal t
ura,ol ema
“meucor po,mi nhaopção”dei xadei mpl i
carassassínio,
eserápossí velparao
paidizeràmãe,“ Abortaat uapar t
ici
paçãonagr avidezsequi seres,masse
optaresporum mét odoquemat eof etoquandot ensout raal
ternati
va,estása
viol
aros meus di r
eit
os e a comet erassassínio”( Van Mechel en,1991,
www. backlash.com/book/ abort.
html).

 
    
  
  Noentanto,nãotemosum út eroarti
fi
cialàvendaetemosquel idarcom
quest ões morais na si
tuação actual
.Mesmo que exi stisse a opção de
transferi
rum bebédoút eromat ernopar aum út er
oart
ifi
cial
,conti
nuariaa
haverpr obl
emas.Um del es,talcomonocasodadeci sãopar aoshomens,
ser i
a que terí
amos cr i
anças que cr esceri
am a saberque t inham si do
rejeit
adosporpelomenosum dospai s.

 
   
  
   Al i
nhadepensament ofemi nist
aéqueoabor tonãoéum assassí nio
porqueaspessoasquemat anão são pessoas.Est adesumanização (ou
object i
vação?)dascriançasest
ámai sdesenvolvidonocasodascr i
ançasnão
nasci das,masost ri
bunaisocidentaistendem aact uari
ndulgent
ement eem
favordas mul her
es que comet em i nfanticí
dio,uma vez que podemos
testemunharaext ensãogr adualdo“ aborto”acr i
ançasjánasci das.Será
“abor topós-par
to”?

 
   
  
  
 Nãosóosf undament ali
stasr el
igi
ososquevêm pr oblemasséri
oscom
asi nt
ençõesf eministasdoabor to,embor aporvezespar eçaqueapenaso
dir
eitoreli
giosodesej eact i
vament eopor -seaoabor t
o.Algumasl i
bert
árias,
tai
s como Dor i
s Gor don opõem- se compl etamente ao abor t
o
(www. concentr
ic.
net/~bwj ass/l
fl/
ac&l p.
htm). Pessoal mente, a mi nha
objecção assenta no meu pr incípio de repugnância ao assassí
nio,sem
qualquerdoutri
nareligiosaem par ti
cular
.

Fr
agi
li
dadef
emi
nina?

Na Nova Zel ândia em 1988,de acor do com o Rel atóri


o do Comi t
é de
Super vi
sãodoabor to,14965( ist
oé,98, 4%)dos15208abor tosfeitosnesse
anof oram autor
izadospar aevit
ar“ danosgr avesàsaúdement al
”damãe.
Quem est ãoelesat entarenganar ?Al guém acreditaser i
amentequet odas
estas mulheres,na pequena popul ação neozelandesa de 3, 6 mi l
hões de
pessoas,sofreri
am gr aves problemas ment ais se não abor t
assem?Num
arti
go do jornalda NZMERA ( organização neozel andesa de direit
os dos
homens, ht tp:/
/zohmember s.
tri
pod. com/ pet
erzohrab/299enslt.
html )
, Paul
Clarkesugeri
uqueogover noneozelandêsdever i
afazerum i nquéri
toàsaúde
ment aldasmulheresgr ávi
daspar aclarif
icaresteassunt o!

 
   
  
  
 Ser ão as mulher
es neozelandesas assi
m tão frágei
s?Ou ser ão as
feministasquecomandam osi stemaque,abusandodal ei,ainter
pret
am
comosendoumal i
cençaparaabor taràdescrição?Éum f act
onospaí ses
ocidentais que femini
stas (masculinos e femininos) predominam nas
agênciasquei mplementam l egislação médi ca esocial,ef r
equentement e
abusam doseupoderei nterpretam al eidomodoquemai slheconvém.
Devem interpr
etarapalavra“sério”mui t
odesr egradamente.Casosdevi olação
esaúdef í
sicadamãeoudof etonãof azem par t
esigni
fi
cativadasestatísti
cas
deabor to nospaí sesocidentais.A mai or
iadosabor tossão feit
oscomo
técnicapós-coit
aldecont rol
odenasci mentos.Qualamedi dadaser i
edade
desteproblema?Tãosér ioquant oopr oblemadanecessi dadedesexodeuma
mul her
?Tãosér ioquantoanecessi dadedesexodeum homem?

 
  
   
  
 Ist
olevant aadi scussãodapí l
uladodi asegui
nte(RU486)
,quepr oduz
umaespéci edeabor to.Quem forcontr
aoabor t
odeverásertambém contrao
usodest apí lul
a.Deacor docom um ar ti
godoBost onGlobepubl i
cadono
portaldeI nternetdoRU486( www.ru486.or
g/r
u9.ht
m),asf emi
nistasestão
divi
didas quant o ao uso dest a píl
ula.Algumas acusar
am-na como um
“medicament o perigoso e incómodo que não deve serper miti
do como
substit
uínt
edosconvenci onaisabortoscir
úrgi
cosnosEstadosUnidosouem
qualquerout rolugar”
.I st
orealçaof actodequeoabor toédef actoolhado
pelasfeministascomomedi dacontracepti
va,enãocomomei odepreservara
saúdement al
!

 
  
   
  
 Oabortoéum assunt omuitoemocional,com fortesargument
ospr óe
contra.À pri
meiravist
apar eceum assunt osem qual querrel
açãocom a
discussãogeralent
refemini
smoemascul inismo.Def acto,noent
anto,est
ão
profundamenteenvolvi
dasquestõesdedi reit
osdehomensedemul her
es,
assim comodirei
tosdecri
ançasantesdenascer em.

 
   
  
  
 Nof undo,seráque,algumasf emini
stassesent em mui toculpadascom
oassunt odoabor t
o?Cer t
amentequemui t
asdasmul heresquet iveram elas
própri
asabor tos,sim.Ser áporistoqueasf eministast entam arduament e
fazersentirculpadostodososhomensdeabusosexual ,viol
açãoevi olênci
a
domést i
ca?Par a desvi
aras atenções da sua própr i
a culpa e ver gonha?
Qualquerpessoapoder átalvezescreverum ensaiodehi st
óri
apsí quicado
feminismo, everoabor t
onestecontexto.

 
  
   
  
 Vamosexami naralgunsdosar gumentosenvolvi
dos.Limit
arei
-meaum
argumento pr ó-
abor ci
onista, por
que est á entre um dos seus mai s
fr
equentement einvocados.Thomson( 1980)éumaf ort
eatacantedacausa
anti
-abor
cionist
a. No ent ant
o,o seu ar gumento depende de algumas
assunções dúbias.El a anali
sa os argumentos ant
i-
aborci
oni
stas em doi
s
component es:

1.A noçãodequeof etodeveseruma“ pessoa”apar ti


rdomoment oda
concepção,vi
stoque,deout r
omodo,éimpossí velestabel
ecerumalinhaque
separeasuapr évi
aexistênci
acomo“não-pessoa”dasuapost eri
orexist
ênci
a
como“ pessoa”
.Esteargument oéumat ent
ativader efut
aranoçãodequea
vi
dadeumapessoacomeçanonasci mento.

2.Anoçãodequeodirei
todofet
oàvidaémaiorqueodirei
todamãede
cont
rol
aroqueest
ádentr
odoseucor
po.Opont
oaquiéque,namaior
iados
casos,aexi
stênci
aactualdamãenãoest
áameaçadapornadadequeof
eto
possaestar
,nãosendooinver
sover
dadei
ro.

Thomsondi scordacom ambasasnoções.Comparaapr i


meira,com afri
ezae
desprezo,com oargument odequenuncasepodedi zerquandoéqueuma
bolot
adei xadeserumabol ot
aepassaaserum sobr eir
o.Oseuar gumentoé
quebol ot
asesobr eirosnãosãoamesmacoi sa,eassi m deveráhaverum
espéciedelinhadi
visóri
aemborasej
adi
fíci
ldi
zerexactamenteondeest á.

 
  
  
  
  Est
aé,noent ant
o,umaf al
saanalogia.Um f etoédiferenci adodeum
menino ou de um bebé,sendo a l inha divisóri
a pura e simpl esmenteo
moment o do nasci
ment o.Isto,mai squeuma condi ção biológica,éuma
constr
uçãosoci alqueest abeleceomoment oem que,t r
adi cionalmente,a
soci
edadehumanar ecebeoseupr i
meirovislumbr edepessoa.Act ual
mente
com asecografi
astendem aesbat erestafr
ont eira.

 
  
  
  
  Umabol ot
apar eceeémui t
odiferentedeum sobrei
ro,masum f etonão
par
ecemui todif
erentedeum r ecém nascidoepar t
il
hamuitascar act
eríst
icas.
Defacto,poucodanat urezaf
ísicadeum f etodifer
edadeum r ecém nasci do.
Asbolotassãocertament edi
ferentesdesobr ei
ros,masentrefetosepessoas
nãohá,em termostradici
onai
sdel inguagem, omesmocont rastedeconcei tos.

 
  
  
   
 Háquem sugi raquepodemosdi zerqueumabol ot
adei xadeseruma
bolotaquandoger mina, domesmomodoqueum óvul odeixadeserum óvul o,
ecomeçaaserum f eto,logoqueascél ulascomeçam adiferenci
ar-se,cabeça
epescoço, narizededos, um cor
açãoabat eremãosaagar rar.I
stolevar-
nos-
i
aaopr oblemadeest abelecerumalinhaent reoespermatozóideeoóvul o,e
det eci
dos,comoporexempl o,um pedaçodeunhaquepodem serusados
paraclonarser eshumanos, porum l
ado, eum feto,
porout r
o.Nãoest abeleço
umaf r
onteir
aent r
eum óvul oeum f eto,emboraalgumaspessoaspossam
pensarquei stoéumapossí velposi
çãoat omar.

 
  
  
    Thomson não i nvoca este argumento por que acredit
a que é di f
íci
l
estabeleceromoment oem queum f etosetornanumapessoa.Domeupont o
devi staum pedaçodeunha,um esper matozóideouum óvul onãoevol uem
espont aneamentenum serhumano,nãosendopori ssoum serhumano.É
cl
ar o,que mesmo um óvul of erti
li
zado precisam de um út ero para se
desenvol vereset or
narnum serhumano,masum pedaço deunha,um
esper matozói
deouum óvul opr eci
sam demai sdoquei sso!Além disso,é
dif
ícilestabel
ecerexactamentequandoéqueumabol ot
acomeçaager mi nar
ouum óvul odesenvol
veór gãos,porqueist
osãopr ocessosgraduaisquenão
evoluem def ormaapoder em dar -
nosumal inhaní ti
dacom opr opósit
ode
poder mosdefini
r“assassíni
o”.

 
  
  
  
  DestemodonoqueThomsom seconcent roufoinosegundoar gumento,
i
stoé,ar elaçãoentr
eosdireit
osdamãeeosdi reit
osdof eto.Ingenuamente,
el
ai maginaum cenár i
odeal guém aacordarligadocostascom cost asna
camacom um vi oli
nist
afamosoei nconsci
ent
e.Esteviol
inistapreci
saqueos
ri
nsdestapessoaf açam otrabal
hoqueosseusnãoconseguem f azer,assi
m
oseusi st
emaci rcul
atór
iotem estado,cont
raoseudesejo,li
gadoaodaoutra
pessoadur anteum períododet empoquepoder i
aserdenovemeses( ou
eter
nament e)
. Nãohaviamaisni nguém cuj
ogruposanguíneopermi
ti
sseesta
função.Destemodoodadorf oir aptadoetor
nadoinconscient
eenquant
oos
médicosli
gavam osseusdoi scor pos.

 
  
   
  
 “Oseudirei
toàvidaémai sfort
equeot eudireit
oacont rol
arot eucorpo”,
disse o médico ao dador.Thomson assume que a mai ori
a dos lei
tores
concordarãoquei st
oser i
ai naceit
ável.Seist
oéi nacei
tável,argumentael a,
pode considerar-
se acei
távele cor r
ectoterminaruma gr avidez que seja
consequênciadeumavi olação( um cenár
iodei nvolunt
ariedadesemel hante
aodovi ol
ini
sta).

 
  
  
  
  Aspessoast êm di
reit
oàvi daapenassenãof oram concebi
dasnuma
vi
olação.Ou. .
.todasaspessoast êm dir
eit
oàvi da,mas. .
.algumastêm
menosdi r
eit
oàvi daqueout ras,em par
ti
cular
,..
.aquelasquedevem asua
exi
stênci
aaumavi olaçãotêm menos.

 
   
  
  
 Háumaf alhal ógi
canoseuar gument o:abort
arum f et
oquer esultede
umavi olaçãopar ecemai saceitável(paramui tagent
e)queosout roscasosde
abortonãopor queunsf etostenham mai sdi r
eit
oàvi dadoqueout ros,mas
porqueodi rei
todamãecont rolaroseupr ópri
ocorpof oivioladoef oi-
lhe
i
mpost aumar esponsabi l
idadedet almodogr andequeul t
rapassa( naideiade
algumaspessoas)odi r
eitodof etoàvi da.Claroqueoshomensnãof i
cam
grávi
dos,e est a não é uma opção com a qualos homens se vej am
confrontados.Noent ant
o, ofactodequesej am apenasasmul heresat erque
fazerasuaopçãonãoéum ar gument oqueper mi
taàsmul heresact uarem
i
mor almente!Os homens ( em par t
icul
arem t empo de guer r
a e cenár ios
potenciaisdevi olação)estãof r
equent ementeem si t
uaçõesqueasmul heres
nuncaexper i
ment ar
am,eni nguém di zqueest efactodescul paact uações
i
mor ais,tai
scomocr i
mesdeguer ra.

 
   
  
  
 AquiThomsondi scutecasosem queavi dadamãepoder áter
minar( na
opiniãodosmédi cos)seel alevaragr avi
dezatéaof i
m,i ncl
uindocasosem
queagr avi
dezresultadevi olação.Pôr-me-
eidol adodopont odevist
ada
“sociedade”em at ençãoaest escasos.Thomson,porseul ado,põe-
seasi
próprianapel edasmul heres,evêoabor tocomoum act oper f
eit
ament e
j
ust i
ficadodeaut odefesa.Col ocando-onocont ext
ocerto,ist
opodeservi sto
comoumaat it
udedeaut o-condescendênciaqueé.

 
   
  
  
 Aaut odefesaécor r
ecta,dopont odevi st
aindividual,masasoci edade,
em cer tascircunstâncias,usa-l
opassandosobr eodi reit
odosout rosàaut o-
defesa.Porexempl o,os homens ( nunca as mul heres)est ão sujeitos a
recrutament opar aaguer radeacor docom oscapr i
chosdospol ít
icos.Seos
homens est ão sujeitos a recrutamento no int
eresse público,por que não
obrigarasmul heresa“ recr
utament oparaconcepção” ?Sendoeur ecrut ado
em t empodeguer r
aemandadopar aparti
ciparnum at aquenoqualeusi nto
que é pr ovávela mi nha mor te,não posso mat aros meus super iores
hier
ár quicoscom oar gument odeaut odefesaeesper arqueot ri
bunalmi lit
ar
consi
der
equeomeuobj
ect
ivodeaut
odef
esasej
ajust
if
icaçãosuf
ici
ent
e!

 
  
  
  
  Ouimagi
ne-seum homem saudávelquetenhaoazardecasarcom uma
mulherqueconstantement
elhecozi
nhealimentosdealt
oteorem col
ester
ole
osujeit
eaoestresseporchatear
,bi
sbi
lhot
ar,et
c..Seráqueotri
bunalpermit
e
aestehomem mat arasuaesposacomoact odeautodef
esa?Nãomepar ece.

Abor
topar
aoshomens

Umavar ianter
ecent
edotemadadeci sãoparaoshomenséanoçãode
“abor
topar aoshomens”
,publi
cadonopor t
aldaint
ernet
www. r
ickemerson.
com/male_
abort
ion.ht
ml:

Oabor tomasculi
no...ésimplesmenteumaf ormadel ibertação,quepodeser
assinadaporambasaspar t
esem qualqueralturaantesdoact osexual..
.seja
nosmoment osantes, ousejamesesant es.Oabor tomascul inoesti
pul
aqueo
homem desej acontinuarsem cr i
anças,eser esul
targr avidezdar el
ação
sexualcom a si gnat ár
ia,elef i
ca li
vre de t odos os compr omissos e
responsabi
li
dades,sendoar esponsabi
li
dadedesermãe, delaeapenasdel a.

Concor
dar
ãoasf
emi
nist
ascom i
sto?

Concl
usão

Al eicri
mi naldeverár eporamor ali
dade.Oabor toéumaár eaem queopoder
de uma das par t
es ( as mulheres)t em cr escido ao ponto de a l
eiestar
i
ncapaci tadader egul arasuamor al
idade.Er asupost o asl ei
santi
aborto
protegerem ascr i
ançasant esdonasci ment odasmul heresedosmédi cos.
Com ocr escimentodomovi mentodosdi reit
osdosani mais, podemosjáest
ar,
ouest arpr est
esachegar ,aum pont oem queespéci esem viasdeexti
nçãoou
osani mai sdel aboratóri
ot enham mai sdi r
eitosqueosser eshumanosant es
donasci ment o!Ét empodedi zer,“
Vamospr ot
egerosdi r
eitosdoshomense
dosser eshumanosnãonasci dospr imeiro,epr eocupemo-nosdepoiscom os
di
reitosdosani mais!”

CAPÍ
TULO12:LI
NGUAGEM SEXI
STA:PENSARÁSATANÁSQUEÉHOMEM?

Quest
õesl
inguí
sti
cas
Mui
tasf
emi
nist
asar
gument
am queDeusnãodever
áservi
stocomosoment
e
mascul
ino.Al
gumaschegar
am at
éar
efer
ir
-seaDeuscom “
ela”
.Masnuncaouvias

f
emi
nist
asr
efer
ir
em-
seaoDi
abocomo“
ela”
.Por
quê?Pr
etendem queapenasas

coi
sasboasdavi
dasej
afemi
ninas?

Nospaí
sesoci
dent
aisal
inhaf
emi
nist
atem i
nsi
sti
dona“
li
nguagem sexi
sta”
.

Par
ti
cul
arment
enosanúnci
osdeempr
egos.Em l
ínguai
ngl
esa,
em queosnomesde

al
gumasocupaçõest
êm t
er naçãoem man(
mi homem)começar
am ar
ecomendar

queest
esnomesf
ossem subst
it
uí of
dos.Porexempl i
reman(
bombei
ro)por

f
ir
efi
ght
eroudr
, afst
man( )pordr
desenhador afst
per
son.

Apr
inci
pal
razãoi
nvocadapar
aest
asmudançaséqueseovocabul
ári
ousandoos

t
ermosnomascul
inodi
scr
imi
naasmul
her
esporf
azersuporqueseapl
icaapenasa

homens.I
sto,
apar
ent
ement
e,desencor
ajaasmul
her
esaconcor
rer
em àsr
efer
idas

posi
çõeset
ornamenospr
ovávelqueal
guém assel
ecci
onepar
aest
asposi
ções.Est
e

éum ar
gument
orazoável
.

Masmui
tasocupaçõesnãosãomui
toat
ract
ivaspar
aasmul
her
es,
enest
escasosas

al
ter
açõesdosnomespar
ece-
lhesmui
tasvezesper
dadet
empoededi
nhei
ro.Nãoé

comoset
odasasocupaçõespr
edomi
nant
ement
emascul
inasf
ossem mai
sbem

pagasemai
sat
ract
ivasqueaspr
ofi
ssõespr
edomi
nant
ement
efemi
ninas!Mui
tas

del
assãosuj
as,
per
igosasemal
pagas.Mui
tosmai
shomensquemul
her
esmor
rem

em aci
dent
esdet
rabal
ho.I
sto,
porsisó,
éoassunt
odosdi
rei
t Wor
osdoshomens( k-

DayDr
eam,
zohr
ab.
org/
199ensl
t.
html
#Dr
eam)
.

Cr
it
éri
osdupl
os

A campanhaf eminist
apar aeli
mi narodupl ocrit
érional i
nguagem nãose
apli
caapenasat ermosocupaci onais.Palavr
asdel ínguai nglesataiscomo,
chair
man ( pr
esidentedeassembl eia)ou spokesman ( porta-voz)emesmo
t moscomochi
er ck( ref
eri
doamul heres)estãosobat aquedasf eminist
as.
Tudobem,masmai sumavez,quandoi mplicaestereóti
posnegat i
vos,elas
parecem quererdeixarostermoscomoest ão,comoporexempl o,em gunman
(pi
stolei
ro)em vezdegunper sonouout roigual
ment eneut ro.Desdequeo
termodenigr
aapenasoshomens,el
asf
icam f
eli
zes.Ot
ermogunmanafecta
todososhomens,porquedáaidei
adeapenasoshomensandarem amatar
pessoascom pi
stol
as.

Porque insi
stem as f eminist
as em pal avras sexual mente neutras para
algumascoisasmasnãopar aout r
as?Porquequer em queasmul her
essejam
vi
stascomopot enciaischair
persons,masf i
cam cont entesporsóoshomens
serem vi
stoscomopot enci
aisgunmen.Asf emi ni
stasdizem frequentemente
quepretendem igual dadeentrehomensemul heres,masnoqueser efer
ea
l
inguagem sexistaéóbvi oquet ambém ément ira.Asf emini
stasnãosãomai s
quegruposdepr essãoedevem sert r
atadosdeacor docom isso.

Eisumapassagem dol i
vrofemi ni
sta,Woman’sConsci
ousness,Man’
sWorld,
por[JC1]Sheil
aRowbotham (1973,Bal t
imor
e:Pengui
nBooks)queestabel
ece
estecasor azoavel
mentebem:[JC2]

 
   
  
  
 Ali
nguagem dateor
iaexpr
essaapenasar eali
dadedosopr essor
es.Fal
a
apenasparaoseumundoedoseupont odevi sta.Ult
imamenteomovi ment
o
revol
uci
onári
ot em quequebrarapr evalênci
adogr upodomi nantesobrea
teori
a,t
em queestrut
urarassuaspr ópri
asl i
gações.Al inguagem épar t
eda
i
deologi
apolít
icaedopoderlegi
slat
ivo(pág.32-33) .

 
   
  
  
 Concordocom par tedest
et exto.Oprobl
emaagor aéqueal inguagem de
polí
ti
casexualépr eponderant
ement eali
nguagem dasf emini
stas.Expressa
pri
ncipal
ment ear eali
dadequeasf emini
staspret
endem mostrar
.Fal aapenas
paraoseumundoedoseupont odevista.Com osseusdepar tamentosde
estudossobr emul heres,osseusmei osdecomuni caçãosocialdomi nados
pelofeminismoeosseusmi nistériosdeassuntossobr emulher estêm-se
tor
nadoasopr essoresnassociedadesmoder nasocident
ais

 
   
   
  Poucassociedadest êm sidotãopoucomonol í
ti
casout ot
ali
tári
as( epor
tantot empo)queosl egisladoresdoest ado( quet êm si
do,econt i
nuam aser ,
principal
mentehomens)quet êm cont rol
ado assubcul turascont rolem as
teorias abstr
actas.A soci edade t em si do usual mente descent r
alizada o
suficient
epar aper miti
rpel omenosal gum gr au(normal mentegr ande)de
autonomi a aos arti
stas e universit
ários,et c.
,que cont rolam a linguagem
teórica.Ist
onãoédi zerqueanar quiaouver dadeir
aliberdadedodi scur
so
sejam mui tocomuns,masoqueal gunspol ít
icosgostam dechamar“ as
classesf al
antes”têm ti
dosempr eacapaci dadedeespal harassuaspr ópri
as
i
dei asenor malmentepar aseui nt
eresse.

 
   
  
  
 Est assãonor malment eidei
asf rust
radasdesdeosi nf
amesi nci
dentes
dasper seguiçõesdosi ntelectuai
s.Sócr ates( umaví timader epressão),o
comuni staassassi nodemassascambodj anoPolPot ,eoi mper adorchinês
QinShi hHuang,porexempl o.Estesi nci
dentest or
naram-sef amosospel os
i
ntelectuaisqueescr everam osl i
vrosdehi st
ória,masest esi ncident
essão
rel
ativament er arosnocont extodahi stór
iacomoum t odo,eosi ntel
ectuais
sempr er et
omam ocont rolodasoci edade.Asi dei asdeMnCar thenaAmér i
ca,
porexempl o,foram extraordinari
ament emalsucedi das,eHollywoodéagor a
um poderi
nter
naci
onal
supr
emodepr
opagandadeesquer
dal
iber
al.

 
   
  
  
 Agor a,quandoosmodel osl i
berai
soci dent ai
sdel i
berdadeeconómi cae
i
ntelectualestãoespal hadosem paí sesquef oram anteri
ormentedit
aduras,na
nossa cul tura ocidentalent regámos a l i
ber dade intel
ectuala guar di
ãs
feministasdopol it
icament ecor r
ecto.Osopr essoresaqueRowbot ham se
ref
eriasãoent ãoosr egulament adoresdat eoriaacadémi ca,quecadavezem
maiornúmer o,são f eminist
as.Assi m,osmovi mentosmascul i
nosdevem
quebrarapr evalênciafeministanast eor
iassexuai s:t
emosqueest r
uturaras
nossaspr ópr i
asl i
gações.Al inguagem femi nista,com osseusl emas,épar t
e
dopoderpol í
ticoeideológicodosnossosl egisladores.

 
   
  
   Por que é que os departament
os governamentais e os mei os de
comuni caçãosocialordenam aosseusfunci
onári
osqueusem pal avrascomo
“chairperson”aomesmot empoquenãosei mporam com “
t gunman” ?As
femi ni
stasacham correctoporqueosúnicosquesãodenegr i
doscom est es
termossão oshomens,o quei mpli
caqueasúni caspessoasqueusam
agressivamente pist
olas são homens.Porout rolado não se deve dizer
“chairman”por quedi
scriminamosasmul her
es,ealguém podepensarqueas
mul heressãomenoscapaci t
adasqueoshomenspar aestasposições.

Capt
ural
inguí
sti
ca

Aquiomeupont odepar tidaéum ar t


igode1989deJanetHol mes,umabem
conheci
dasociol
inguíst
aef eminista.O ar t
igo,int
it
uladoLingui
sti
cCapt ur
e:
Breaki
ngoutoft heLanguageTr ap,at acouoal egadoef ei
tonopensament o
daspessoasda“ novacor recta”t erminologiaeconómi caporum l ado,ea
chamada“l
inguagem sexista”porout r
o.

Ot í
tul
osuger iuaHol mesesuaslei
torasondedescobr i
rum fi
m doespect
ro
polí
ti
co,e“ sexista”junt
ament
ecom a nova di rei
ta.Masnão há falt
a de
feminist
asdedi reit
a.Ofemini
smof oiassoci
adocom aesquer dapor
queos
esquerdist
ast endem aencontr
arcategori
asdepessoasopr i
midasem t
odoo
l
ado, enãoporcausadal ógi
cadasrespecti
vasideol
ogias.

Certamentequeomascul ini
smoeomovi mentodoshomens,comoeuovej o,
podeapel araqual querpartedoespect r
opolí
tico.Def acto,par
eceserocaso:
RichardDoyl eéconser vador,
RodvanMechel enéum l iberalmoder
adoeJohn
Knightédedi reit
a,masWar r
enFar rel
,Ferr
elChr ist
enseneDavi dAul tsão
l
iberai
s.Seacul t
urapopul arreconheceoscami nhosnosquai soshomens
sãoopr i
mi dos,esperobem queest esesquerdistasqueseopõem àr epr
essão
senosj unteenosapoi em.

Fil
iaçõespolíti
casaparte,
JanetHolmesnãodef ineoter mocaptur
alinguí
sti
ca
noseuar t
igo,masécl arooqueelapr etendesi gni
fi
carcom ele.Talcomoos
comput adoresprocessadoresdedados,t odososser esvivosprocessam o
ambi ent
equeosr odeia.Poroutr
aspal avras,elesinterpr
etam eimpõem um
model onoqueper cebem aoseur edor.Consi deroquecapt urali
nguíst
icaé
outr
o,emborasofi
sti
cado,exemplodesteti
podeact
ocr
iat
ivoquet
odasas
for
masdevidafazem dur
antetodaavida.

 
  
  
  
  Nestesentido,osart
ist
as“captam”oseuambi entenassuasdescrições.
Os nossos ol hos e cérebros “
captam”uma par te do ambiente quando
i
nterpretam um desenhocomosendoduasf acespr
etasouum casti
çalbranco,
comonof amosoexempl odasi l
usõesópticas.Eumadadat eor
iacientí
fi
ca
(i
ncl
uindoal i
nguíst
ica)“
capta”areali
dadedeum mododi fer
entedaqueleque
outr
ast eoriasofazem.

 
  
  
  
  Nest
abase,concor
docom mui
todoqueJanetHol
mesescr
eve,por
exemplo:

.
..acrençadequeal i
nguagem infl
uenci
aasnossaspercepçõesdomundo,de
queaf ect
aomodocomovemosar eal
idade,epodeser virpar
amant
ere
ref
orçarasjáexi
stent
esdesigualdadesedesequi

bri
os(página18).

Hácami nhosalter
nati
vos.Exist
em rótul
osalt
ernati
vos.Nãoháapenasum
mododedescreveromundo, enãosomosobr i
gadosaacei t
arqualquerponto
de vista do que est á a acontecer. De facto podemos ar gumentar
razoavel
ment
equeal ter
aralinguagem éumaest rat
égi
apossívelparaalt
erar
asatit
udesepercepçõesdomundo.

t
ambém:

..
.asmudançasquefazemos,
t ai
scomoousodeli
beradodat
ermi
nol
ogi
anão
sexi
sta,sãoopçõesi
mport
antesqueref
lect
em um desej
odemudaropoder
polí
ti
coinst
it
uído.

ef
inal
ment
e:

..
.preci
samosdeest arconstantement evigil
antesdequenãopermiti
mosque
rel
ações de poderi nj
ustas se r eproduzam poraceitação i
rr
efl
ecti
da de
repr
esentaçõespar
ti
cularesdar eali
dade.Precisamosdenãonosdei xarmos
control
areoprimi
rpormodel osdanossapr ópri
ali
nguagem.Temossempr e
umaopção.Oqueéi mpor tanteéqueaexer citemos.

 
  
  
  
  Euvejooter
mo“ sexi
sta”(nãoem siprópri
o,masdomodoquet endea
serusadoparaapelaraqual quercoi
saqueasf eminist
asdiscordem)como
ser
vindo “par
a mantere r eforçaras desigualdades e desequil
íbr
ios j
á
exi
stent
es”.

 
  
  
  
  Vej
amosum exempl odosmei osdecomuni caçãosocial,queparece
bast
antemaissobcontrol
ot otal
it
áriodasf emi
nazi
s.Noiníciode1990,houve
um caso bastant
e publici
tado de um homem no Canadá que mat ava
est
udantesdeengenhar i
af emininaspor que(deacordocom osmei osde
comunicaçãosoci
al)er
aant i
-f
eminista.Apesardeposter
iorment
esesui ci
dar
,
ami nhaintençãonãoéaclamá-
loprimeiromárti
rdaresi
stênci
aant i
-f
emi nazi
,
ouqual quercoisadogénero.Noent ant
o,ouvioutraversãodest anot í
cia
noutroprogramanotici
osoquefluentementeodescrevi
acomo“ sexist
a”.Os
meios de comuni cação soci
alusar am si mpl
esmente os doi st ermos
si
nonimament emasnuncajust
ifi
caram porqueeraeleanti
-f
eministaouque
i
deologiati
nha.

 
   
  
    As exi st
entes desi gual dades e desequi l
íbrios da soci edade
neozel andesaespeci f
icamente,esoci edadeocidentalem ger al,em queas
mul heressãodesi gnadasde“ mi noriaopri
mida”(enquant osãodef actouma
mai oriapr ivil
egi
ada),sãomant idoser efor
çadospelousoper versodot er
mo
“sexista”par aexprimiraexpr essãodeopi ni
õesant i
-femi nazi.Exemplode
capt ural i
nguísti
ca.Hámui t
asubj ectivi
dadeenvol
vidanadeci sãodequandoe
ondear eferênci
aasexoegéner oéapr opri
adaoudesapr opr i
ada.Porexempl o,
Vetter l
ing-Braggin(SexistLanguage:aModer nPhil
osophi calAnal ysi
s,Tot
owa,
New Jer sey: Rowman and Li ttl
efi
eld 1981) faz al gumas al egações
cont roversassobr eot ermo“ sexista”eassumequet odaagent econcorda
com el a:

 
   
  
  
 O ar gument
o que nós nor
malmente usamos par
a di
sti
ngui
rf r
ases
“sexi
stas”de“nãosexi
stas”nãoédescabi
do.Porexempl
o,par
aoconjuntode
sentenças

1.“
Asmul
her
essãot
err
ívei
scondut
oras.

2.“
Elaéum bor
racho.

3.“
Algumasmul
her
esconduzem mal
.”

4.“
Elaéumamul
herat
raent
e.”

podemosdizerqueasduaspr
imei
rassão“
sexi
stas”equeasout
rassão“
não
sexi
stas”
. (
pági
na1)

 
  
    
  Di spar ate.Os est udos das companhi as de segur os roti
neir
ament e
concl uem queoshomensj ovensest ãomai sfrequentement eenvolvi
dosem
acident esdecar rodoqueout rosgr upospopul aci
onai sdesexooui dade
diferente.Al guém j áargument ouqueest aconclusãoésexi sta?Duvidoquea
mai oriadasf emi ni
stasconsider em “sexist
a”dizerqueoshomensj ovenssão
piorescondut ores.Def acto,umacompanhi adesegur osnaNovaZel ândia
anunci ou r ecent emente na t elevisão que oferecia pr émios às mul heres
condut orascom aj ustif
icaçãodequeel assãomel horescondut orasqueos
homens!Est esanúnci osbai xaram det om apósospr ot estosdoshomens,
i
ncl uindoeupr ópri
o,masadi scriminaçãoanti-
mascul i
nat orna-
semai ssér i
a
quandoaf ect aoseubol so!Est ousegur odequeest ast axasdiferenciai
s
seriam consi der adasil
egaissef avorecessem oshomens!

 
  
  
  
  Demodosimi
lar
,pensoquesealguém di
sserqueasmulher
essãomás
condutor
assendoasuaexper i
ênci
a,nãodeveráseracusadodesexismo.
Muitasvezesot er
mo“sexismo”tem si
dousadocom poucocuidadosobreo
seusignif
icado.Mesmoosdi ci
onári
osestãosujeit
osaer rohumano.Por
exemplo,aediçãode1974dodi cionároMer
i riam-
Websterdefi
nia“
sexi
smo”
comoseapenasasmul herespudessem servi
ti
masdele:

 
  
  
  
  
  
  
  
  
 Sexi
smo.
..
:Pr
ejuí
zooudi
scr
imi
naçãocont
raasmul
her
es.

 
   
  
  
 Éumaindi
caçãodequeasoci
edadeganhoual
gumamaturi
dadeofact
o
deomesmodi ci
onári
onumaediçãode1999( www.br
it
anni
ca.
com)defi
nir
“sexi
smo”domodoseguint
e:

1.Pr
ejuízo ou di
scr
imi
nação baseada em sexo;especi
alment
e cont
ra as
mul
heres.

2.Comport
amento,condiçõesouat
it
udesquepr
omovem est
ereót
iposdos
papei
ssoci
aisbaseadosnosexo.

Noent ant
o,estasconti
nuam aserdef
ini
çõessexist
asde“ sexi
smo”devidoà
mençãoespeci alquenel
assefazàsmulheres.I
ndiscut
ivel
mente,adef
inição
de1974éai ndamai ssexi
staqueade1999.O i nter
essanteéquesoba
defi
nição de 1974,é impossí
velpara um homem r ecl
amarque al gum
aconteci
mentocont r
asisej
asexist
a.I
stoéumaboademonst r
açãodopoder
daspalavras!

 
   
  
  
 Napr ática,apal avr
a“ sexist
a”tem sidomani puladadet almodoquepor
vezespar ecesi gnif
icarexactament e“aquiloqueasf emeni stasnãogostam”.
Porexempl o,quandoaUni ãodeEst udantesdaUni versidadedaTasmâni a,
Austráli
a,votouem 1999acr iaçãodeposi çãode“ representantedoshomens”,
houve um j ornal que af i
rmou que est e movi mento er a sexist
a!
(www. news.com. au/news_ content/st
ate_content/
4375467. htm) .

 
   
  
   Pessoalmente,devodi
zerquet eruma“ representantedasmul heres”sem
umaposi çãoequi valent
epar aoshomenst em si doocúmul odosexi smo
(comopar aopont o1dadef iniçãodesexi smode1999) ,eatentativade
estabelecimentodeum equi valentemascul inonauni versidadedaTasmâni a
apenasi r
iaequili
brarosexi smopr evi
ament eexi stente!A idei
adequeas
mul heressãoopr i
mi daseoshomensnão,éum est ereóti
posexista,et endo
representantes especiai
s,mi nistér
ios e depar t
ament os apenas par a as
mul hereseassunt osdemul heresconstituisexismoat endendoàsecção2da
suadef ini
çãode1999.

 
   
  
  
 Em 14 de Agost o de 1991,um j ornalsubur bano,o Wai nui
omat a
Adverti
ser,foiforçadoporumacar t
adomeuadvogadoapubl icarum pedi do
dedesculpasami m.Eut i
nhaescrit
oumacar t
aar eclamarqueoPar l
ament o
tenhafeit
oum debat esobre“asmulher eseasf amíli
as”,quandonuncat inham
fei
toum sobr e“ oshomenseasf amílias” .Ojornalimprimiuduasr espostasà
minhacar ta,dando-lhesostítul
osde“ respostaaumacar tasexist
a”e“ outra
respostaaum sexi sta”
,respecti
vament e.Umavezquenãohavi aqual quer
conteúdosexi stanami nhacar t
a,oj ornalf oiforçadoadescul par
-seport er
chamado“
sexi
staӈqui
l
oquequer
iam apel
idarde“
ant
i-
femi
nist
a”

 
  
  
  
  Parecemaisnot ór
ioqueasmul heres,em geral
,tendem acomet ermais
err
osdeconduçãoqueoshomens( provavel
ment emenosper i
gososqueos
quecomet em oshomensj ovens)
,epori ssoalgunshomenspodem t erum
pontodevi st
anegativodasmul her
escondut oras.Possivelmentetambém
porque estes er
ros são di
ferent
es dos que os homens t êm tendênciaa
cometer.

 
  
  
  
  Aspessoasdeambosossexossãomot i
vadasasent ireexpressara
i
deiadequeaspessoasconduzem mal ,vist
oqueamáconduçãopodeser
peri
gosael evaraf rustr
açãoener vosi
smonaest rada.Domesmomodo
cl
assifi
caraf rase“elaéum bor racho”comosexistaignoraosf act
oresóbvios
doestil
oedocont exto.Paraum homem queésexual ment eatraí
doporuma
mulherem par ticul
arpodenãohaverout r
aexpressãoemoci onaleestil
íst
ica
queexpr esseaosseuscompanhei r
osexact amenteaquiloquesãoosseus
senti
ment os sobr e essa mul her.É si mplesmenter idí
culo dizer
,como
Vett
erli
ng-Bragginsuger e,queestehomem dever i
aterdito“elaéumamul her
atr
aente”.

 
   
  
  
 Umamul herheterossexualpodedi zê-
losobreout
ramul her,masmui tos
homenshet erossexuaispr eci
sam decont er
-separaseexpr essarem nest es
ter
mos neut r
os e quase obj ect
ivos.A at it
ude impl
ici
ta na sugest ão de
Vetter
li
ng-
Braggi n’
sapar ececomoseoshomensdevessem t ereexpr essar
apenasasat i
tudesqueasmul her
est er
iam em rel
açãoaoutrasmul heres.Isto
écompl et
ament einaceit
ável,nãor eal
istaemesmosexi st
a!Par ar epet i
ro
pontodevistadeJanetHol me:

 
   
  
  
 Hácami nhosalter
nati
vos.Exist
em rót
ulosalt
ernati
vos.Nãoháapenas
um mododedescr everomundo,enãosomosobr i
gadosaaceitarqualquer
ponto de vist
a do que está a acont
ecer.De facto podemos argumentar
razoavelmentequealter
aralinguagem éumaestratégi
apossívelparaal
terar
asatitudesepercepçõesdomundo.

 
   
   
  Osdoi spodem j ogarnest ej ogo.Usandot er
moscomo“ feminazi”e
“mascul ini
sta” ,oshomenspodem def ender
-seasipr ópr
ioseadqui r
iralguns
direit
os, mesmonospaí sesoci dentai
s.Opr oblemaéqueof emi ni
smo,noseu
aspect opol í
ticomai sdoquet eóri
co, éessencial
menteumaf or
maper sistent
e
dei ntroduzirtensãonasoci edade.Porconsegui nte,i
stocolocaamul hernum
papelt r
adicionaldeesposaener vante.Oshomensnãot êm um paralel
ona
história,eéat é“cobar
dia”par aum homem at acarumamul her(mesmoa
femi nazis)
.Também nãoésoci alment eaceit
ávelparaum homem admi ti
rque
amul hertem mai spoderem casa.

 
  
  
  
  Ouvidi
zerdeum homem quet inhaescrit
oem vári
oslocai
sdesuacasa
coi
sasdogéner o,“aquiquem mandasoueuet enhoautori
zaçãodami nha
mulherparaodizer
.”Nocapítul
osobre“afraudedodomí ni
omasculino”,r
efir
o
que ist
o é uma met áf
ora para o si
stema polí
ti
co nos paí
ses ocidentai
s
act
ualmente.Amenosqueoshomensadopt em t
ácti
cassemelhant
esàsdas
feminazis,nãohávi rt
ual ment
el i
mi t
enomodocomoasf emi nistaspodem
destruiro estatuto do homem nas soci edades oci
dentais.Dest e modo
precisamos de mai s homens do que aquel es que são suf i
cient
es para
protestar
,grit
arer osnaràs( seráousadodi zê-l
o)cadelasquemor dam a
qualquerum quet enhaacor agem del ut
arpel ossimplesdireit
oshumanos
doshomens.Asf emi nist
ascomeçam aest artãodescuidadasqueest ão
i
nclinadasat erpor“ homem aut ênti
co”apenasaquel esmeni nosboni tose
mansi nhosquef azem t udocerti
nhonum sistemacadavezmai smat r
iarcal

precisocoragem par anosaguent ar-mosaosseusgol pesbai xos.Vol t
ando
novament eàterceiracitaçãodoar t
igodeHol mes:

..
.asmudançasquefizemos,t
aiscomoousodel
iber
adodetermi
nol
ogi
anão
sexi
sta,sãomudançasimport
antesquer
efl
ect
em um desej
odedesafi
aro
poderinst
alado.

 
  
  
   
 O poder pol í
ti
co no mundo oci dentalgeralment e adapt
a-se às
pri
oridadesf eminist
as.Podemosconst atá-
loporcompar açãodascondi ções
actuaiscom ascondi çõesdeháumaspoucasdécadasem r el
açãoaoabor to,
i
gual dade sal arial
,legislação sobr
e viol
ação,l egi
slação sobre divórcio,
ati
tudesem r elaçãoaoassédi osexual
,l
egisl
açãosobr eviolênci
adomést i
cae
poraíf ora.Par anãomenci onarqueamai oriadosel eit
oressãomul her es.
Certament e, que os r epresent
ant
es que el egem são essenci al
ment e
mascul inos,masest esr epresent
am aconsciênciafemininaedef endem os
assunt osf emininos.

 
   
  
  
 As acti
vist
as f
eminist
as capt
aram o nosso sent
ido l
inguí
sti
co da
real
idadeeestãoaincluí
-l
onasuaor dem detr
abal
hos.Parareferi
rHolmes
novamente:

 
  
   
  
 . .
.preci
samos de est arconstantement
e conscientes de que não
permiti
remos rel
ações de poderinjust
as que r
eproduzidas poraceit
ação
i
rrefl
ecti
dadomodel odanossalinguagem.Temossempr eal t
ernat
iva.Oqueé
i
mpor tanteéusá-
la.

 
  
  
  
  Ot
empodeapl
icarasnossasal
ter
nat
ivaséagor
a.“
Épegaroul
argar
”.

Poderel
inguagem

Elsht
ain(1982)é outrotr
abalho f
eminazisobrear el
ação ent
re podere
l
inguagem.El a ci
ta,com aparent
e aprovação,a passagem seguint
e de
Rowbotham (1973)
:

Al inguagem dateor
iaexpressaapenasar eal
idadedosopr essores.Fal
a
apenaspar aoseumundoedoseupont odevi st
a.Ult
imamenteomovi ment
o
revoluci
onári
otem quequebrarapr evalênci
adogr upodomi nant
esobr ea
teoria,t
em queest
rut
urarassuaspr ópri
asl i
gações.Alinguagem épar t
eda
i
deol ogi
apolí
ti
caedopoderlegisl
ati
vo(pág.32-33).
Nocont extodof eminazismo,noentanto,est
ear gumentopodeserent endi
do
global
ment e como um gr ande tema sobr e t eor
ia de políti
ca sexual
desenvolvidapelasfemininazi
s.Podemosconcl uirpeloacimaexpostoqueà
medidaquepol ít
icasexualcomeçouaf azerpart
edaor dem detrabal
hosdas
feminazis,têm si
doelasquet êm opri
midooshomens,et em si
doopont ode
vist
adoshomensquet em sidoesqueci
doour ar
ament et i
doem conta.

Nout r
oscapí t
ulosdesenvol vereiestetemacom mai sdet alhe.Poragor aé
sufici
entefazernotaradi sti
nçãoent reoambi ent esoci alpr é-
femini
staeo
presentemat ri
arcado nassoci edadesocidentais.Ent ão,como cont i
nua a
acontecerem mui tospaí ses,oshomenscor r
em omundoem benef í
ciode
todaapopul açãohavendoum equi l
íbr
ioentr
eosdi r
eitoser esponsabil
idades
nospapei sdohomem edamul her.Actual
ment e,apr esunçãoi deol
ógicade
opressãopeloshomenst em dadocar tabrancaàsf eministaspar acolorir
em
cadaaspect odasoci edadecom um t om ant
i-
mascul i
no.Asf eminist
asusam
alinguagem comoi nstrumentonest acruzadaanti-masculina.

Concl
usão

Mui tasdasi nconsist


ênci asehi pocri
siasdof eminismot alcomoépr ati
cado,
resultam de uma pr ática de vi t
imização.I sto é baseado numa anál ise
simpl i
staei ngénuadanat urezadopoderpol ít
ico( verocapí tulosobre“ a
fraudedodomí ni
omascul i
no”).Armadasdoqueéum di r
eit
odel as,mascuj o
sentidoéer róneo,asf emi ni
stasest ãoat omarcont adal i
nguagem assi m
comodeout rosaspectosdanossasoci edade.Ondeosseusar gument ossão
j
ust i
ficados,devem serapl i
cadosdef orma consi st
ente,masondef orem
falaciosos,os l i
nguist
as devem sent i
r-se sufi
cientementel i
vr es par
a os
refutarem.Istopressupõemedi daspol í
ti
casqueper mit
am àsuni versi
dadeso
restabeleci
ment ododi r
eitoàl i
berdadedeconsci ênciapré-f
eminista.

CAPÍ
TULO 13: ENDOUTUCAÇÃO PELO COMPLEXO MEI
OS DE
COMUNICAÇÃOSOCI
AL/
UNI
VERSI
DADE

Ment
ir
assobr
eaopr
essão

 
   
  
  
  
  Numaf lorest
a,um homem com umamot osserr
aest áem not ór
iaminori
aem
rel
açãoàsár vores,masquem t em realmentepoder ?Numasoci edadedemocrática
bem or denada,osmembr ost í
picosdamai or
ia,ouosupost ogr upodomi nant
e,têm
menospoderqueosmembr osi ndi
viduaisdegr uposdepr essãobem or gani
zados
polí
ti
caecomer ci
alment
etaiscomoaOr gani
zaçãoNaci onaldaMul heresnoEUA.A
maioriasilenciosapodeseramai ori
a,masoseusi l
ênci
oéasuar uína.

 
  
  
  
  Opol
it
icament
ecor
rect
oéai
deol
ogi
adomi
nant
eent
reoest
rat
osoci
al
endout
ucado*el
egi
sladornospaí
sesoci
dent
ais.Pel
oter
mo“
endout
ucado”
,ref
ir
o-

mesi
mpl
esment
easi
stemasdeeducaçãoemei
osdecomuni
caçãosoci
aldos

paí
sesoci
dent
aisquet
êm um f
ort
ecar
izdeendout
ri
naçãoem cer
tosval
ores.Est
as

pessoasgr
aduadaspori
nst
it
uiçõesal
tament
econcei
tuadasassi
mil
aram gr
ande

quant
idadedeendout
ucação,
esãoassi
m vi
stoscomocapazesdecont
rol
ara

educação,
mei
osdecomuni
caçãosoci
al,
emecani
smosgover
nament
aisque

per
pet
uam est
aideol
ogi
a

 
  
  
  
  Est econceitoprecisaqueseract uali
zadoet erem contaai nformação
t
ambém di sponívelna i nt
ernet.Globalmente,a i nt
ernett em sido uma
i
mpor t
antef orça de li
beral
ização e t
em per miti
do aos homens t orneara
t
endenci osidade dos mei os de comuni cação sociale divulgar
em a sua
mensagem di r
ectamente aos out r
os.No ent anto,onde há i nsti
tuições
i
nfi
lt
r adasnai nternet
,hát ambém oar rastarconsigodet endenciosidades
f
emi nistas.

 
   
  
   Porexempl o,opor talgr at
uito Geociti
es,especi almenteant esdeser
tomadopel oYahoo! ,erafortement eanti-
mascul i
no.Dur antemui t
ot empoeu
ti
ve l
á uma página de Direit
os dos Homens
(www. geociti
es.
com/ Capit
olHill
/6708),quando um mot or de busca f oi
i
nst aladonoGeoci ti
eseeuf i
zumabuscaa“ DireitosdosHomens” ,asúni cas
i
ndi caçõesquer ecebifoidesí tiosdehomossexuai s.Depoisdet erreclamado
sobr eistoaoCapi tolHi l
l,
oassunt ofoiresolvi
do, mast ivegrandespr oblemas,
atépar aobter respostasaomeucor reioelectrónicodaGeoci t
ies.Mesmoa
divulgação el ectr
óni ca de not í
cias através do The Scout Repor t
,er a
normal mente divulgado at r
avés de um sí t
iof emi ni
no,apesardos meus
protest os.Mesmoquandof aziapar tedeum sí ti
osobr easaúdemascul ina,
faziapar tedeum sí ti
opr i
ncipalment esobremul heres!

*
Ori
gi  i
nal ndoct
ucat
ed(
N.doT.
)

 
   
  
  
 Domesmomodo,euf uium dospr i
meirosedi t
oresvoluntár
iosdaOpen
Directory(http://dmoz.or g),queconst it
uiuabasedoNet scape,ent r
eout ros.
Candi datei
-me à edi ção de uma cat egori
a sobr e “soci
edade/ dir
eit
os
humanos/ direi
tos dos homens” , par a equi l
ibr
ar a cat egori
a
“sociedade/ dir
eitoshumanos/ direi
tosdasmul heres”,masf oi
-medi str
ibuídaa
categoria“ sociedade/homens” ,sem umapal avr adeexpl i
cação.Obvi ament e
queser i
am pr ejudicadosset ratassem dosdi rei
tosdoshomensnamesma
base dos di reitos das mul heres. Deste modo cr iei uma cat egori
a
“sociedade/ homens/ direitos dos homens” ,com vár i
as subcat egori
as,e
coloqueiaquios di reitos dos homens em i gualdade hier
árquica com os
di
rei
tosdasmul
her
escol
ocandoopr
obl
emaem consel
hodeedi
tor
es.

 
   
  
  
 Com aajudamassi vadeum act i
vist
adeLosAngel es,construíumalista
maisde1100URLssobr edireitosdoshomens.Masoedi torrespondeu-me
recl
amandoqueasecçãodedi reitosdoshomenst i
nhamui tomai sURLsque
asecçãodedi reitosdasmulheres, equetinhaquesef azeralgumacoi sapar a
evit
arist
o.Respondiqueconsi der avaestaatit
udehipócr i
ta,amenosqueel e
tent
assecor r
igirestedesequilí
br i
onomundoem ger al,ondeosdi rei
tosdos
homensest avam mai safectados.Nadamai sadizer,elenãor espondeu,ea
OpenDi r
ect
or yar r
anjouum pretextopar amedespedirdeedi t
or.Onovoedi tor
cortouonúmer odeURLssobr eosdi rei
tosdoshomenspel omenosamet ade.
Onúmer odeURLsdasmul her esaument ou,eaúl t
imavezquevi ,asURLs
sobreosdirei
tosdasmul her
esul trapassavaasdoshomens.Taléai gual
dade
nomundof emi nista.

At
endenci
osi
dadenasuni
ver
sidades

Nuncadevemossubesti
marai nfl
uênciadasuniversi
dades.Asuni versi
dades
admini
str
am conheci
mentoset écnicas,
mast ambém inst
igam val
or essociai
s
epolí
ti
cosatr
avésdasociali
zaçãoem gr upoeagitaçãopolít
icaquel áocorre,
assi
m comotendênci
asatravésdosmat eri
aiseconteúdosdoscur sos.

Porexempl o,em 1987 f i


z um cur so de f rancês em t empo parci
alna
universi
dade,ondet í
nhamosquef al
arem f r
ancêssobr eumal ist
adet emas
i
ncluindo“ asituaçãodasmul heresnaNovaZel ândi
a”.Estetemaassumi a
i
mpl ici
tamentequeamul hersof ri
adiscri
mi nação, eencorajavaasest
udantes
femininasar eclamarsobr ei ssoem cur sosquenãot i
nham nadaavercom
Estudossobr eMul heres!Apesarde“ asituaçãodohomem naNovaZel ândi
a”
nãof azerpart
edal istadet emas, acabeiport eraut ori
zaçãoparausá-
locomo
omeut ema.Estat endenciosidadeéumacar acterí
sti
car oti
nei
ranoscursos
universi
tári
os.

Em 1999namesmauni versidade,fi
zum cur sosobr eaci vil
izaçãochi nesa,
queconst avadeensai osescr i
tos.Doisi ncluíam aposi çãodamul hernaChi na
comot ópicospossí veis,masmai sumavez,nenhum sobr eaposi çãodos
homens na Chi na.Par a o pr i
meiro ensai o,a pr ofessor a não me deu
autorizaçãopar aescr eversobr eoshomensnaChi na,pel oqueeuescr evi
sobreasmul heresmasf azendoacompar açãocom oshomensnaChi na.No
entanto,osegundo,of ereciaapossi bili
dadedosal unosdar em oseupr ópri
o

tuloaoensai o,peloquet i
veper missãopar aescr eversobr eoshomens.O
que é i nteressante é que as mul heres t ambém sent em est a mesma
tendenciosi dade,especi almenteem cur sosdeEst udossobr eMul heres.Por
exempl o,umamul herchamadaSoni acont aasuat ent ati
vadeescr eversobre
oabusoder apazes.Pr imeir
or ejei
taram oseuar t
igopor que“ nãoest ava
escri
todeumaper spectivacentradanamul her ”,esóacei taram oar ti
goapós
tersidomodi fi
cado( member s.t
ri
pod.com/ peter zohr
ab/ 298ensl t.
html#Sonia).
Di
stor
çõesdopol
it
icament
ecor
rect
o

 
  
   
   As f eministas domi nam a soci edade com a sua pr opaganda.As
estaçõesdet elevisãodi f
undem est apr opaganda,oel ei
toradoacr edi
ta na
i
magem apr esent ada,e os pol ít
icos respondem às pr essões dos seus
el
eitores.Éassi m quei st
of uncionaeasf eministassabem- no.Cl aroqueo
negam e af i
rmam que o Di rei
to domina.A qual quergrupo que consi ga
convencerosi stemaeducaci onaldequeéopr i
mi do,épermiti
dopel osmeios
decomuni caçãosoci al
,sistemaeducat i
voegover noquedi ssemi neasua
propagandacomosef osseumaver dadeuniversal.Háalgumasdécadasat r
ás
asf emi ni
stasf oram nomeadaspor ta-
vozdogr upomai sopr i
mi do,istoé,as
mul heresbrancas.

 
   
  
  
 Vê- sei st
o const antement enospr ogramast elevisivosamer icanose
i
ngleses.Porexempl o,naestaçãoamer i
canaADC,pr ogramaSundayEveni ng
Newsde15deNovembr ode1999( horaneozel andesa),f oiapresentadouma
report
agem sobr e “os f
ilhos da Amér i
ca”
(abcnews. go.com/ onai r
/dail
ynews/ americas_sons. ht
ml ) que r eferiu três
estatí
st i
casnegat i
vassobr eosr apazesnosEUA:quesãomai sdel inquentes
queasr apar i
gas,quecomet em mai sassassí niosqueasr aparigas,equehá
umar elaçãoent r
er apazeset endênciapar aosui cí
dio.Poder í
amosesper ar
queat erceiraest atísti
caf ossesobr epor queéqueosr apazescomet em
proporcional mentemai ssuicídi
osqueasr apar igas,masi stopor iaosr apazes
nopapeldeví ti
mas.Ent ãooqueéapr esentadaéumaest atí
sti
casobr epor que
équeosui cídioent reosr apazessubi u112%, oqueasf emi ni
stasger almente
atri
buem ài ncapaci dadedoshomensl i
darem com asuaper dadepodersobr e
asmul herese, porisso, serumaf alhamascul inamai squeumavi t
imização.

 
   
   
  Éimpor tantenãoseri ngénuosobr eosmeiosdecomuni caçãosocial.Os
j
or nali
st as são pr edominantement e de escolas de esquer da li
ber
alque
supor tam of eminismo.Acr editoquemui tosdel essejam del i
ber
adamente
tendenci osos.Par t
edest aminhaevi dênciaprovém deum pr ogr amatel
evisi
vo
de not ícias,datado de 1960,em que Mal col
m X af ir
mou nos mei os de
comuni caçãosoci alqueosbr ancoser am todosiguaiseval orizouosnegros
atravésdeumapr opagandaposi ti
vasobr eosnegr os.Elogiouopoderdos
mei osdecomuni caçãosoci al,dandooexempl odecomoer am capazesde
colocaros i ngleses ao lado dos r ussos e contra os alemães durantea
SegundaGuer raMundi al,eaf avordosal emãesecont r
aosr ussosdurantea
Guer raFr ia.

 
   
  
  
 Os j or
nali
stas de esquerda li
beralque est avam pr eparados para
i
mpl ementarest
aspol í
ti
casestãobastant
eapt osaapl i
cá-laaoutrosassuntos,
tai
scomoof eminismo.Nãoest áclaroseest ãoai nventarumanovapol ít
ica
ouacont i
nuarumapr áti
cajáexistenteentreosseusami gosnosmei osde
comunicação social.No entanto,se istot em funcionado bem dur ante
quarent
aanos, éprovávelqueconti
nueaf azerefei
to!

 
  
  
  
  O supor
tedadopel
osmeiosdecomuni
caçãosoci
altem ti
dogrande
i
mpor t
âncianaforçaquetêm asf
emi
nist
asnospaísesocident
ais,enas
fundospúbli
cosepr i
vadosquet êm si
docolocadosàsuadi sposição.As
femini
stasati
ngir
am est
eobject
ivoàmui t
otemponospaí sesocidentai
s,e
estãoagoraausarasNaçõesUnidaspar
apenetrar
em noTercei
roMundo.As
provasdocresci
ment
odoseupodersão:

2.
 
  
  Onúmer
odegr
uposdemul
her
esaoper
arem em cadapaí
s;

3.
 
  
  Aquant
idadededi
nhei
rodogover
noqueconseguem;

4.
 
  
  Aquant
idadedecober
tur
adosmei
osdecomuni
caçãosoci
al;

5.
  
  On
  úmer
odemi ni
str
osdosassunt
osdasmul
her
es(
ouseuequi
val
ent
e)
nospaí
sesocident
ais;

6.
  
  O n
  úmer
odecur
sosdeest
udossobr
emul
her
espagospel
odi
nhei
ro
públ i
co;

7.
  
  Aq
  uant
idadedel
egi
slaçãof
emi
nist
aquef
oiapr
ovadadesdeaSegunda
Guer r
aMundi al
;

8.
 
  
  Amanei
rat
endenci
osacomoasescol
asensi
nam osassunt
asf
emi
nist
as.

Osmascul i
nistaspar ecem terpoucaesper ança( oumedo)deser em vi
stos
comoum gr upodepr otest
odet endênci adedi reita.Istoporqueasf emini
stas
domi nam acol i
gaçãoquef ormaoesquel etodospar ti
dosdeesquer danos
paísesocident ai
s,for
çandoosmascul inist
asapr ocurarem aliançasàdir
eita,
mesmoquenãosej am daext r
emadi r
eit
a.Noent ant o,asituaçãopodenãoser
assimt ãolinear,vi
stoquenaNovaZel ândi aoMi nistrodaJust içadogoverno
decent roesquer daanunciour ecent ement eplanosdei ntr
oduzir,pel
apri
meira
vez,uma l eiem queasmul herespudessem sercondenadasporcr i
mes
sexuais,eest átambém aconsi derarumar evisãodeal gunsaspectosdas
mai stotal
it
áriaseanti-masculinasl eissobreaf amí li
a.

 
   
  
  
 NO movi mentodoshomens,háum cer toressenti
ment opel ofactode
queaúni cacategori
adehomensquepodem at rai
rpubli
cidadeedi nheir
opara
ospr obl
emasdesaúdesãooshomossexuai s,parapubli
cidade,i nvesti
gação
etratamentodaSI DA.Ser iabom queosmovi mentosmascul inospudessem
aproveit
arestainf
luentepol í
ti
cahomossexualparabenefíciosmai sal ar
gados
àsuasaúdeem ger al.Inf
eli
zmente,oshomossexuaissãovi stosporal guns
moviment osdeactivistasmasculi
noscomoal iadosdasf eministasehost isà
famíli
atradi
cional
.

Opr
essãoepl
ural
ismo

Um dosprincí
piosfundament
aisdafilosofi
aamer icanaé,claro,oplural
ismo,
oquepr essupõecompet i
çãodei nteresses.Noent anto,acontecequeos
excessos do f
eminismo dão out
ra visão sobr e os víci
os e virt
udes do
plur
ali
smo.Opont odevist
afemini
stadaopr essãoéext r
emament esimplist
a.
Noseul i
vroPolit
yandGr oupDif
ference:ACr i
ti
queoft heIdealofUniver
sal
Cit
izenship,Ir
isYoungargumentaque, comoal gunsgrupossãor el
ati
vamente
pri
vilegi
ados e outros são opr
imidos,uma est rut
ura pol
ít
ica baseada na
universal
idadeapenasreforçaadesigualdade.

O ar gumento de Young depende f ortemente de um consenso ent re


esquerdist
aseliber
aissobr eof enómenoda“ opressão”,vist
oqueaf i
losofi
a
da sua argumentação contra a noção deci dadania universalassenta no
pri
ncípiodequeasociedadecont ém gruposquesãoopr imi dos,nosentidode
queosseusmembr ossãoi ncapazesdeexer cerasuai nfluênci
apolít
icacomo
ofazem osoutrosdosout r
osgr upos.Éi nt
eressantequeel adáumai ndicação
expl
ícit
adoquequersi gni
ficarcom isso:

Resumi ndo,um gr upoéopr imidoquandoocor r


eumaoumai sdassegui nt es
condi çõesat odosougr andepar tedosseusmembr os:1)osbenef í
ciosdo
seut rabalhoouener gi avãopar aout r
ossem queel espr ópriosbeneficiem
deles ( exploração);2) São excl uídos da par ti
cipação na mai ori
a das
actividadessoci ai
s,oquenanossasoci edadesi gnifi
capr i
ncipalmentel ocal
det rabalho( marginal
ização);3)Vi vem et rabalham sobaaut or
idadedeout r
os,
etêm poucaaut onomi aeaut oridadesobr esipróprios(falt
adepoder )
;4)São
estereot i
pados como gr upo ao mesmo t empo que a sua exper i
ênciae
si
tuação não t em vi si
bil
idade na soci edade em ger al,e t êm pouca
opor tunidadeepoucaaudi ênciapar aexpr essarem assuasexper iênciase
perspect ivasem event ossociais( i
mper i
alismocul tur
al);5)osmembr osdo
gruposof r
em aleatoriament edevi olênciaeassédi omot ivadoporódi odo
grupoopr essoroumedo” .(Young1990, 128)

Youngcontinuanalist
adosváriosgr uposdosEstadosUnidosqueconsi
dera
opri
midos.Al i
staéencabeçadapel asmulher
es,eincl
uivári
osgruposét
icos,
eaindaoshomossexuai sfemininosemascul i
nos,ospobr es,ascl
asses
tr
abalhador
as,osidososeosdeficientes.

Odi
cionár
ioMi
ri
am-
Webst
erdef
ine“
opr
essão”como“
um exer
cíci
oinj
ust
oecr
uelde

poderouaut
ori
dade”
.Nem t
odososci
ncocr
it
éri
osdeYoungabr
angem aopr
essão

act
ual
.El
esf
oram desi
gnadospar
aseaj
ust
arem àsmul
her
esnasoci
edade.Oqui
nto

cr
it
éri
o,porexempl
o,édemasi
adovagopar
aterqual
querut
il
idade.Oassédi
opode

t
omarvár
iasf
ormas,
físi
ca,
ver
bal
,emoci
onal
ement
al,
enãoéver
dadequeapenas

osgr
uposdomi
nant
esdasoci
edadeest
ejam sempr
eem posi
çãodeassedi
aros

out
ros.Oseusegundoet
ercei
rocr
it
éri
os,
domesmomodo,
têm mui
toavercom as

mul
her
es,
maspoucoavercom opr
essãocomonor
mal
ment
eéent
endi
da.

Def
act
o,pel
adef
ini
çãodeYoung,
mui
tasmul
her
esopr
imem homens.Nost
ermosdo
cr
it
éri
o1)
,oshomensquecombat
em nal
inhadaf
rent
eem t
empodeguer
ra,
expondo

-
seaomedo,
apr
ivaçõesf
ísi
casepsi
col
ógi
cas,
àpossi
bil
idadedeser
em f
eri
dos,

mut
il
adosoumor
tos,
est
ãoaserexpl
oradoseopr
imi
dospel
asmul
her
es.

 
   
  
  
 I st
oéai ndamai snot óri
oseoshomensf or
em volunt
ários,em vezde
recrutados,vi
stoqueapr essãosoci alde“ serhomem”em si t
uaçãodecr i
se
nacionalébast antesevera.Asi t
uaçãoépar ticular
mentef l
agranteem países
em queasmul her estêm di r
eit
odevot o,evot am governosqueor denam a
mobi l
izaçãodet ropas,sehouver em mul heresnogover no,seasmul heres
constituí
rem amai ori
adoel eit
orado,ouseachef i
adogover nooudoest ado
fordeumamul her .Nanossahi stór
iar ecente,aguer radasi lhasFalkl
and,
ocorreu quando achef i
ado est ado,achef iado gover no eamai oriado
elei
toradodaIngl aterr
aeram mul heres.

 
  
  
   
 O pr imei r
oestadodaJugosl áviaer aoci
dentalnasuacultura,masa
guerraci vilentreSér
vi os,Cr
oataseMuçul manosfoitr
avadaessenci almente
porr ecrutasmascul i
nos( cl
aro)
.Com oshomensnocampodebat alhanão
houvesi naisdef emi nist
asar eclamar em i
gual
dadenaobr i
gat
oriedadedo
servi
çomi lit
ar.Asexigênciasfeminist
asnodomí ni
odoser vi
çomil
itarlimitam-
seapr estarcuidados,emesmoassi m sóparavol
untári
as.Aobrigatoriedade
ésópar aoshomens.

 
   
   
  Além di sso,entreasvári
ascomuni dades,também nãohási nai
sde
mul heres,quesej am maispacifi
stasqueoshomensem caso deser em
atacadas.Oúni corel
atodeumamul herenvolvi
danumal utafoium casode
uma at ir
ador a f ur
ti
va. Um atir
ador f urt
ivo, é claro, um combat ente
relati
vament esegur o,masmesmoassi m, estamulherfoitomadapel osmei os
decomuni caçãosoci alvi
stoqueeraumaexcepçãoàr egra*.Sem dúvidaque
alguma i mprensa t êm uma agenda pró-femini
sta secret
a,et entam dara
i
mpr essãodequeasmul herescombat em arduament e,sem oescr everem
explicit
ament e.

 
  
  
  
  OcasodeIsraeléf r
equentementecit
adocomoum dospaísesondeas
mulher
essãor ecr
ut adasaol adodoshomens.Mas,t ambém aqui,sãoos
homens,nãoasmul heres,
quecombat em nali
nhadaf
rent
e.

 
  
   
  
 Oquar t
ocr itér
iodeYoung( imperi
ali
smocul tural
)aplica-setambém aos
homens,em vár iosgr aus,nospaí sesocident ais.Comogr upo,oshomens
destespaíses,sãocat al ogadospelasfeministas,devi oladoreseassassi nos
potenciai
s.Aomesmot empoassuasexper i
ênci asesi t
uaçõescomohomens
nãosãonot óriaspar aasoci edadeem geral
.Têm poucaopor tunidadeepouca
audiênciaparaaexpr essãodassuasexper iênciaseper spectivasem eventos
sociai
s( i
mper i
ali
smocul t
ural
),vi
stoquehár elativamentepoucosgr uposde
pressãoquer epresent em osi nter
essesdoshomens

Nahi
stór
iadePor
tugalt
emosapadei
ri
nhadeAl
jubar
rot
a.(
N.doT.
)
 

 
  
  
  
  O prefácio“Manualdei gualdadedeopor tuni
dadesno empr ego”da
ComissãodeDi r
eit
osHumanosdaNovaZel ândiaestabeleceque“oshomens
que não estejam nos gr upos referi
dos (vários gr
upos ét ni
cos e outras
minori
as)nãoest ãoi ncl
uídasnest emanual ,com trat
ament oespeci
al.”Deste
modoqual querhomem quepr et
endar eclamarqueest áem desvantagem,em
comparaçãocom asmul heresem qual querlocaldetrabalho,nãotem onde
cl
assif
icarasuar eclamação.

 
    
  
  Mas poder ão os homens est ar em desvant agem? Si m,podem.
Lembr emo- nos que há al gumas pr ofissões,t ais como educador es e
o
professor esde1 ci clo,ondeaf orçalabor alépr edomi nantement ef eminina.
Há mui tos homens que pr eferem ensi nar crianças,a t rabalhar como
carpinteirosnaconst ruçãoci vi
l.Umar azãopor quenãoof azem épor queo
salári
oémel hornai ndústr i
adeconst rução.Opagament oémel horporuma
razão pur ament e económi ca,por que de out ro modo ni nguém quer eria
trabalharnum l ocaldet almodoper i
gosoedespr estigiant
e,enãoporsero
trabalhodasmul her esqueédesval orizadocomoasf eministasr ecl
amam.
Sãot ambém asmul her esquef orçam oshomensapr ocurarempr egost endo
em vi sta o di nhei r
o,mai sdo quea sat i
sfação pessoal ,por quepr eferem
encont rar-se,namor arecasarcom homenscom di nheir
o,enãocom homens
satisfeit
os com as suas car r
eiras, embor a mal pagos ( ver
member s.t
ripod.com/ peterzohrab/199ensl t.ht
ml#Dr eam) .

Tem apol
ít
icadeopor
tuni
dadesi
guai
scr
iadoopor
tuni
dadesi
guai
s?

Poderemosserl evadosapensarqueapol ít
icade“ opor
tunidadesiguai
sno
emprego”t em provocado al
gum equi l
íbri
o,col ocando mai s homens em
prof
issõescomoeducador esouprofessoresdepr i
meirociclo.Ist
ocomeçaa
agora a passar-
se na Nova Zel
ândi a.Agor a que se r econheceu que a
educaçãodosr apazesémai sdemoradaqueasdasr aparigas,em par
tepor
fal
tademodel osmasculi
nosnosectoreducaci onal.

Ospr of
essoresdepr i
meir
o cicl
o epré-
pri
már i
osganharam recent
emente
pari
dadesalari
alcom osprofessor
essecundári
os,t
ornandoent
ãopossívelo
equi

bri
odepr ofessor
esfemini
nosemasculinosnospróxi
mosanos.

Noent anto,em mui tospaísesoci dentai


s,por queasmul her estêm mui t
os
gruposdepr essãoenquant ooshomenst êm poucos,apol íti
cade“ empr ego
i
gualӎger almenteinter
pretadacomopr omoçõespr opor cionais,ist
oé,  que
asmul heresult
rapassem em númer ooshomensquerem f orçalabor alquer
em cargosdedi r
ecção.Seriarazoávelterapr oximadament eomesmonúmer o
dehomensemul heresnoensi nopr i
már i
oepr é-primár i
o,queraensi narquer
em lugaresdedi r
ecção.Nest econt extodi ri
gi-meàComi ssãodeDi reit
os
Humanospar areclamarsobr eumaempr esadeent regasqueanunci ounum
j
ornalquenuncacont rat
ari
aum homem.I stoger ouconf usão,eeunãof uio
pri
meiroar ecl
amar ,masamul hercom quem f aleinaComi ssãoj át i
nha
pensadonoassunt oosuf i
cient
epar adi zerquet inhasi doum enganoda
empr
esa.

Noent anto,começouar eclamarqueem i nstit


uiçõesondepr evalecem os
homensal gumasvezesent revi
stavam mul heresapenasporumaquest ãode
aparência,nãot endodet odoi nt
ençãodecont ratarmul heres.Atépodeser ,
masi stonãoér azãopar aqueout rasempr esasdei xem decont r
at arhomens,
vi
stoquedoi ser r
ossomadosnãof azem um acont eci
ment ocorrecto!Nãoé
est
aaat it
udequedever íamosesper ardeumaComi ssãodeDi rei
tosHumanos
pagacom odi nheir
odoscont ri
buintes,er
esul t
adof actodeoshomensser em
umami nori
anasoci edade.Desdeaícont inueiacor responder-mecom a
Comi ssãodeDi reit
osHumanossobr evári
osout rosassunt os,ef i
queicom a
cert
ezadequenãoer am mai squeumabasedepoderf eminist
a

 
    
  
  O quint
ocr it
éri
odeYoung( sof
reral
eat or
iamentevi ol
ênci
aeassédio)
aplica-se também aos homens: Eu t enho si do assediado e atacado
fisi
cament eporf eminazi
s(num localdetrabalhodomi nadopormul her
ese
tendênci aspol
íti
casdeesquerda)quemequi seram i
nti
mi darcomopotencial
activistamasculi
noecensur araexpressãodepont osdevi st
ataiscomoos
expr essosnesteli
vro.

Pr
opost
asf
emi
nist
as

Youngf
azassuaspr
opost
asal
ter
nat
ivasdemodocomosesegue:

Decl aro, então,


osegui nteprincípio:Um públ icodemocr ático, desdequeest eja
const ituí do,deverápr overmecani smospar aumar epresent açãoefect i
vae
reconheci mento dos di sti
nt os anseios e per spect i
vas dos seus gr upos
oprimi dos e desf avorecidos. Est a r epr esentação de gr upo i mpl i
ca
mecani smos i nstit
ucionaiser ecursos públ i
cos que f inanciem as suas
actividades:1)aut o-organização dosmembr osdo gr upo demodo a que
adqui ram o sent ido colectivo e um ent endi ment o das suas exper iências
colect ivasei nt
eressesnocont ext odasoci edade;2)Publ icaçãodasanál i
ses
dogr upoem comoaspr opostasdapol íticasoci alosaf ecta,egerarel es
própr ios pr opostas políti
cas,em cont ext os instit
ucionai s em que os
execut or essãoobr igadosamost r
arquet omar am assuasper spect
ivasem
consi der ação;3)Terpoderdevet ocom vi staapol í
ticasespecí fi
casque
afect em di rect
ament e o gr upo,porexempl o,direi
tos r epr oduti
vos par aa
mul her , ouousoder eservaspar aosamer icanosnat ivos( ibid,págs128- 129) .

Opr i
ncipalpr
oblemadoaci maexpostoé,comoYoungadmi te,aquestãode
saberexactamentecomoéqueasoci edadedeter
minaquaisosseusgr upos
quesãoosopr imidosoudesf avor
eci
dos.Eladáumapr opost
adedef i
niçãoda
própr
ia noção de opressão,mas per manece o pr
oblema da fal
ta de um
mecanismoobj ecti
voqueumadadasoci edadepossausarpar adeterminar
ondeéqueest adefini
çãoseapl i
caaoseupr ópr
iocaso.

Youngtrabalhanum context
odeumauni ver
sidadedeesquerdali
ber
al,onde
exi
steum consensosobr equem sãoosoprimidoseosopr essor
esdeuma
soci
edade,istoé,acoligaçãodevít
imasdasmul her
es,doshomossexuai s,
dasmi noriasétnicaser aciaisedosdefici
entes.Esteéoconsensosi mpl i
sta
fr
equent ement eusado.Est econsensoé, el
epr óprioopr
essi
vo,vi
stoquet orna
di
fícilpar aosgr uposquenãof or
am premiadoscom aambi cionadaetiqueta
de“ oprimidosedesf avorecidos”per
suadir
em al guém daseri
edadedosseus
apelos,par ti
cul
ar menteseoconsensoj áosest igmati
zoucom aetiquetade
opressor es.

 
   
  
  
 Oshomenst êm grandedificul
dadeem serem aceit
es( numabaseem
quesãoopr imi
dospel asmulheres)como“ gr
uposopr imidos”,vist
oqueas
mulherestêm,desdehámui tot empo,ganhoest at
utoreclamandoqueos
homensasopr imem!Embor a,comovi mososhomenssej am opr i
midosnos
ter
mosdet rêsdoscincocri
tér
iosdeYoung:exploração,
imper i
ali
smocultur
al,
eimposiçãodeviol
ênciaeassédio.

Pr
opagandaepoderdosmei
osdecomuni
caçãosoci
al

Noi ní
ciodestecapítul
o,fal
ámossobr eopoderdeum homem com uma
motosserr
anumaf lor
esta.Nasecçãoanter
ior
,fal
ámossobr eopressão,
queé
um ti
podeabusodepoderporumapessoaougr upo, em detr
imentodeoutr
a
pessoaougrupo.Poderécom oquel idam ospolít
icos,etodososassuntos
querespei
tam aosdir
eit
osdoshomensedasmul heresli
dam com poder.

Ent ão,oqueéexact ament epoder?Poderécapaci dadedesef azeroquese


pret ende,ouf azercom queout r
aspessoasf açam aqui l
oquepr etendemos
queel asf açam.Al gumaspessoaspodem f azerdi sti
nçãoent reest asduas
formasdepoderdi zendoqueacapaci dadedef azeroquesepr etendeé
“aut onomia” ,e“ poder”t em averapenascom ar elaçãocom out r
aspessoas.
Infelizment e,istoé,t alvez,um pontodevi stai ngénuo.Qual quercoi saque
quei ramosf azerenvol vealgumacompet içãocom osout rosou,em menorou
mai orgr au,al gumadi minuiçãodasualiberdadeouqual idadedevi da.Assim
temosquet erbastant epoderparafazeraquiloquequer emos,por quemui t
as
dest asact ividadesdecor rem no sei
o deal guma r esi
st ênci
a porpar tede
outr aspessoas.

Asociali
zaçãot em quever ,em grandepar t e,
com aapr endi
zagem dosl i
mi tes
da nossa autonomi a ou poder.Cat hari
neMacKi nnon eout rasf eministas
fal
aram sobrei st
onocont ext
odegéner ocomomei odel i
mi t
aropoderdas
mulheres.No ent anto,osseusar gument ossão uni later
iasesuper f
iciais,
comoosãonor malment eosescr i
toresf emi ni
stas.Qualf oiexactament eo
poderdosj ovensr ecrut
adospar aaguer radoVi etname,enquant oassuas
i
rmãsenamor adasest avam conf ortavelment eem casaaf azerem estudos
sobremul heresouout rasact i
vidadessi milares?Homensemul heressão
ambossoci al
izadospar aaceitarem limitesaoseupoder ,eomi t
odohomem
todopoderosoéum dosqueasf emi ni
stasconst ruír
am par aatrai
rsimpat i
a
paraasmul heres.

O ant
igohi
stor
iadorgr
ego,Tucí
dides,apresent
ouum defi
niçãomuit
ocíni
ca
(
mas váli
da) de li
ber
dade.Dizia qual sa como:Li
quer coi ber
dade é a
capaci
dadeder
est
ri
ngi
ral
iber
dadedosout
ros.I
stoéequi
val
ent
eanegara
vantagem da al
ter
nânci
a pol
ít
ica,uma vezque há sempr
e vencedor
es e
vencidos.

 
  
    
  Porestai nt
erpretação,porexempl o,osEUAconst ituem opaí smai sli
vre
do mundo,sendo mesmo l ivresdei nibi
çõesdef or çasext eri
oresnasua
polít
icai nter
nacional,esãomesmocapazesdei mporasuai nterpretaçãode
mor alaomundoem ger al
.Aocont r
ári
o,aRússi aéi ncapazdei mporasua
i
nt erpretaçãoem assunt osdemor almesmonoseuqui nt
al( porexempl o,
Bósni aeKossovo) ,ondeasuai nter
pretaçãodi f
eredadosEUA.ARússi atem
ti
do que se submet erao podereconómi co dos EUA,que não est arão
disponí vei
spar aajudaraRússi anasuacr iseeconómi caseest asemost rar
demasi ado independent e no que concer ne ao Kossovo,porexempl o.No
Kossovo( outroexempl o),ossér viosforam l
ivresdeopr imirem osal banesese
proteger em os ci ganos,mas ( na altura em que escr evo estel ivro)os
al
banesescomeçam at erl
iberdadedeopr i
mi rem ossér vioseci ganos.

 
   
  
   O l i
berali
smo convencionaldo século XX saldou-se,na prática,por
procur aros gr upos opri
midos e aument ara sua aut onomia.O exempl o
clássicof oiot r
atadodeVersaill
es,queterminouaPr i
mei raGuerraMundi ale
redesenhou o mapadaEur opaao l ongo dedivi
sõesét ni
cas,dividindo o
i
mpér i
o aust ro-húngar
o.Infeli
zmente,quando este pr incí
pio se aplica à
polít
icai nter
na,oquevemoséumami noriadepessoasdespr eveli
giadasque
nãocaem em nenhumadascat egor
iasalvoderecursosoucompai xãoext r
a.
Porout r
aspal avrasacoli
gaçãodasví ti
masganhoul iberdadeescravizandoa
mai ori
asi l
enciosa.

 
  
  
  
  Subi t
ament e,asnossasdemocr aci
ascomeçar am par ecer-
semai scom
dit
adur as.Numadi t
adura,par ecequeumapessoaf azt udooquequeret em
podere aut onomi a absoluta,o que não é compl etamente verdade.Os
dit
ador es têm sor t
e se tiverem um per íodo br eve em que podem f azer
absolutament etudooquequer em, aparti
rdaít êm quecomeçaraol harsobr e
oombr oedebai xodacamaàpr ocuradepot enciaistr
ai dor
espar asipróprios
epar aoseupaí s.Paracombat erestest rai
doresact uaisoupot enci
ais,os
dit
ador es têm que serbast ante perspicazes.Têm que f ormaral i
anças
pessoai sei nter
nacionais,acalmarpessoas,gr uposdepessoaseest ados.
Têm t ambém quecr i
aredi sseminarpr opagandapar aper suadiropovoa
concor darcom el es(usandoosmei osdecomuni caçãosoci al,ent
reout ros
i
nstrument os).

 
   
   
  O queéquedi sti
ngueumadi taduradeumademocr acia?A mai or
diferençaéomét ododesubst i
tui
rogover no.Júl
ioCésar,BenitoMussol i
nie
Adol fHitlersão exempl os bem conhecidos de di
tadores europeus cuj o
domí niotermi
nouvi olentamente.Césarfoiext
remamentepopul arcom alguns
sectoresdopovo.Foiael i
te,
maisqueosseussúbdi tos,queachar am queer a
necessár i
o assassiná-lo,mesmo sabendo que er a demasiado t ar
de par a
restaurararepúbli
ca.

 
  
  
  
  Masopont
odesemel
hançaent
reasdemocr
aci
aseasdi
tadur
asaque
mequer oref
eri
réousodepr opagandaedosmei osdecomuni caçãosoci
al.
Osmei osdecomunicaçãosocialsãomuit
opoderosos,comoGoebbelssabi
a. 
Eleestavaconsci
entedanecessi dadedeocult
ardaaudi ênci
aa“ art
e”dos
meiosdecomuni caçãosocialusandoanalogi
ashistóri
cas,maisdoquede
fazerumagrandepropagandapolít
ica.

 
  
   
   Sehouver em vár i
asf ontesdenot ícias,sehouver em vári
ospontosde
vi
staeset odost i
verem aproximadament eamesmapar cel
ademer cado,o
problemanãoser ágrande.Noent anto,em mui t
ospaí sespequenos,agrande
mai oriadapopul açãoobtém amai oriadasnot í
ciasedoscoment ári
osdeuma
únicaf onte.Atelevisãoporcaboeporsat éli
te,com assuasdúzi asdecanais
sãor arosnocont extointernacionalatéàbem poucot empo.Também os
mei osdecomuni caçãosocialoci dentai
sexpr essam poucospont osdevista,
especi alment
enohor ári
onobr edat el
evisão.Opol i
ti
camentecorrectodomina
porqueéasi nt
oni adamai oriadosj ornal
istas.

As pessoas r efer
em f requentement e conceit
os do t i
po “ o poder do
conheci
mento” ou “ poder da i nfor
mação” , mas rarament e par ecem
compreenderquei stoseapl i
caàpol í
ti
cacomoat udoor esto.Osmei osde
comunicação soci al, especialmente antes da I nt
ernet, contr
olar
am a
i
nformação.Ist
opar eceter-l
hessubi doàcabeça,em mui t
oscasos.Al gumas
pessoasdosmei osdecomuni caçãosocialadquir
ir
am oestatutodeestrelas.

Concl
usão

Com poucasexcepções,opont odevi st


af emini
stadominaactual
ment eas
pri
ncipai
sfontesdenot íci
asatravésdosEUA,Canadá,Eur opa,Austrál
iae
NovaZelândia.Apesardasfeministasaf i
rmarem ocontr
ári
o,i
stodá-
lhesuma
espéciedeinfl
uênci
aqueassent anopoderdei mporaquenósl emos, vemos
eouvi mossobr eo assunto.I
stol evantaaquest ão,deno queéquese
tor
naram osnossosideaisdemocr áti
cos?

Qual querpessoaoumovi mentopolíti


coqueaspirelut arcont
raosvaloresque
foram absorvidosnosei odopoliti
camentecorrectot em queentenderopoder
dos mei os de comuni cação sociale das universidades e o modo como
exercem asua“ indouct
ucação”.Ocenár iodopol i
ticamentecorrect
onoqual
vivemoséor wel l
ianonasuanegl i
gênci
aedespr ezopel averdade.Estaéa
situação actual.Como t odasasguer r
as,aguer r
adossexosser áganha
procedendodaanál i
seàest ratégia,daestr
atégiaàt ácti
ca,edat áct
icaà
acção.

CAPÍ
TULO14:AFRAUDEDODOMÍ
NIOMASCULI
NO

CAPÍ
TULO14:AFRAUDEDODOMÍ
NIOMASCULI
NO

 
 
  
  
  
  Af raudedodomí niomasculi
noèacr ençaer r
adadequeaspessoas
(maisespeci fi
camenteoshomens)em posiçãodeaut or
idadeem sist
emas
democr át
icosusam oseupoderparabenefi
ciarpri
nci
pal
menteacategori
ade
pessoas( categori
adehomensem par t
icul
ar)aqueper t
encem.Nospaí ses
oci
dent ai
s,osl ider
esmasculi
nosestãoacessívei
sapenasaumapequena
porçãodassuascl i
ent
elas(
entr
eelasosgr uposdemul heres)et
endem a
i
gnor arosapelosdosgruposdehomens.

 
   
  
  
 Def acto,paraverum exempl odest af r
aude,nãopr eci
samosmai sdo
quer epararnocasodoPr esidenteBi l
lCl i
ntoneMoni caLewisky.Bil
lCli
nton
foitãopró-femini
staqueapr incipalrazãoqueevi touquefossedestit
uídopor
perj
úriosobr easuar el
açãoext ra-conjugalcom MonikaLewi nskyfoioapoio
organizadodomovi mentof eminista.Asf eminist
asestavam grat
aspeloapoio
àcausadoabor toeporpermi ti
roshomossexuai snasforçasarmadas.

 
  
   
  
 No entanto,com t odo estepoder,o f
emini
smo ébasi cament euma
i
deologiadestit
uídadei nteli
gênci
aqueconsegueassuasvi tór i
asat ravésde
umacombi naçãodei nsol ênci
a,ment
ir
asdescaradas,di
stor çãodei deiase
chantagem emoci onal
,mai sdoqueatravésdemér it
ointelect ualnosseus
argumentos.Kat eMi l
let,porexemplo,éum nomei mpor tant ena hi stór
ia
i
ntelect
ualdo f emini
smo moder no,apesar da sua ar gument ação ser
abundanteem erros:

 
  
  
  
  Se consi
der
armos um gover no pat ri
arca uma i nst
it
uição pel
a qual
metadedapopulação,quesãoasmul heres,écontroladapelaout r
amet ade
quesãooshomens, osprincí
piosdopat r
iarcadoaparecem em duasvertentes:
Oshomensdevem domi narasmul heres,eoshomensmai svelhosdevem
dominarosmaisjovens(KateMi l
let
t,1972:SexualPol it
ics.London:Abacus.
Pág.25).
 
  
  
  
  Est
aéadefi
niçãodepat r
iar
cadodeMi l
let
.Oseupont
ocr uci
aléanoção
de“contr
olo”
.OqueMi l
letquerdizercom esteter
moéseguidamentetor
nado
cl
aro:

Anossasoci
edade.
..éum pat
ri
arcado.Of
act
oéevi
dent
eser
epar
armosqueos

mi
li
tar
es,
aindúst
ri
a,at
ecnol
ogi
a,asuni
ver
sidades,
aci
ênci
a,apol
ít
icaeasf
inanças,

em r
esumo,
todopoderdeumasoci
edade,
incl
uindoaf
orçacoer
civadapol
íci
a,est
á

t
otal
ment
eem mãosmascul
i i
nas(bi
d,pág.25)
.

Comoumaboar
egr
apr
áti
ca,
sequi
sert
est
araf
raquezadosar
gument
osdeal
guém,

bast
apr
ocur
art
ermoscomo“
éevi
dent
e”,
“evi
dent
ement
e”,
“éóbvi
o”ou“
obvi
ament
e”.

I
stomar
caaf
raquezadosar
gument
osdeum or
adorouescr
it
oreéusadocomosua

necessi
dadedeseconvencerasipr
ópr
io.
 Nest
ecaso,
afr
aquezaéof
act
odeque

porhavermai
shomensnest
aspr
ofi
ssões,
nãoi
mpl
icarqueel
escont
rol
em as

mul
her
esmai
sdoqueosout
roshomens.Oshomenspodem ocuparposi
çõesde

mai
sal
toest
atut
o,masocupam t
ambém amai
ori
anasposi
çõesdemai
sbai
xo

est
atut
o.Emai
simpor
tant
e,seaf
orçacoer
civadapol
íci
aédi
ri
gidapr
inci
pal
ment
e

cont
raasmul
her
es,
por
queéqueoshomensconst
it
uem agr
andemai
ori
adospr
esos

pel
apol
íci
a?

Asf emi ni
stasassumem queoshomenspr omovem nor malment emai sos
i
nteressesdoshomensqueosdasmul heres,oquer arament eéocaso.É
verdadeque,oshomensal gumasvezesdesconsi deraram asper spectivas
femininas em cer tos assunt os, mas i sto f
oi cont rabalançado por
cavalheiri
smopat er
nal i
sta,quelevouaot ratamentodasmul heresdef orma
mai s branda que os homens.Act ual
ment e,nas sociedades ocidentais,a
propaganda f emi
nista est áai mporideol ogi
a,e poucos homens est ão
conscientesdasposi çõesf emini
stasem t odososassunt os,enquant oos
pontosdevi st
apró-mascul inossãodenegridosouignorados.

 
  
  
   
 Asf emini
stasfemininas,poroutrol
ado,têm usadooseupoderquase
exclusivament e par
a benef i
ciar as mulher
es.Por exempl o,a mi nist
ra
neozelandesa dosassunt osdasmul her
es,Chri
sti
neFl et
cher,usou o seu
poderpar a cri
ara posição deDel egado deSaúdedasMul heresno seu
ministério.Fê-
losem amí nimat ent
ati
vadeprovarqueasmul herestêm mais
necessi dadedecui dadosdesaúdequeoshomens,quenãot êm nenhum
DelegadodeSaúdedosHomens
 
  
   
    De f acto,podemos af i
rmar que as soci edades oci dentais são
actualment emat r
iarcais,ospol ít
icosmasculinossãoosf unci
onár i
ospagos
dasf emi ni
stas.Oqueconst atamoséquenosúl ti
mosdoi sséculosahi stóri
a
ocidentalest ár epletadeexempl osem quegover nospr eponderantement e
mascul inospr omul garam legislaçãoquebenef i
ciavamai sasmul heresqueos
homens.Desdeo sécul o XVI I
I( vero capítul
o 15 par aumar etr
ospect i
va
históri
ca),quegover nospr incipalmentemascul i
nospr omulgam l egislação
dandoàsmul heresodi rei
todevot o,est
abelecendoi gualdadedesal ári
ospar a
asmul heres,li
beralizandooabor to,aumentandoaspenasporvi olação,epor
aífora,tudosem pr otegeroi nteressedoshomensnaf amíli
a.

Pol
ít
icavagi
nal

 
   
  
  
 Muitosdosexecut
ivosdasinst
it
uiçõespolít
icaspodem serhomens,
mas
têm fei
toecont i
nuam afazerpoucoem f avordoshomensemui toem f
avor
dasmul heres.Por
quê?

 
   
  
  
 Os execut i
vos mascul inos estão sujei
tos a pr essões de mul heres
i
ndividuais( amigas,membr osdaf amíli
a,etc),eai ndagr uposdepr essão
femininos.Of eminismocr iouol ema,“opessoalépol ít
ico”,tornandoassi mo
quartonum campodebat alha,forçandooshomensaescol herentreoseu
casament oeosseuspr i
ncípios,entreamorei ntegridade,ent reasaúdeea
pobreza.Aspol ít
icasf emi nistascont r
ibuí
ram mui t
o para a conver são da
famíli
adeum sósal ár
ioem f amíli
adedoi ssalários.Enquant oanecessi dade
de trabalhadores aument ou ao mesmo r it
mo de sempr e a of ert
a quase
dupli
cou em poucos anos.Os sal ári
os estagnaram enquant o os l
ucr os
aument aram eosexecut i
vosmascul i
nosquepr osperaram em r esult
adot êm
um interesseocul toem per petuarosi stemaf emi ni
staeapoi arosexi smo
feminist
a.

 
   
     Ei
sum exempl odecompor t
ament omascul i
nof emi nista:Num encont r
o
regi onal,em queest i
vepr esent
enaqual idadeder epr esentant edauni ãodos
prof essor es,opresidente,queer acompanhei r
odeumadest acadaf emi ni
sta,
começou o encont roinformando-nosem quepi so est avam ossani tár
ios,
dizendo,t extual
ment e,queaspor tasdossani tár
iosf emininosf uncionavam
com um códi go,masosmascul i
nosnão,por queoshomenser am demasi ado
estúpi dospar aent enderem códigos!Ni nguém pr otestou sobr eest asaí da
altament esexista,masl ogoqueol houaol ongodasal ar ecebeuol haresde
apoi opel oseucompor t
ament oporpartedasmul heres.I magi ne-
sear eacção
queser iaseset ivesseditoqueasmul hereseram demasi adoest úpidaspar a
ent ender em fechadurasdecódi go.

 
   
   
  Comopodem el asconti
nuaraterestecompor tament
o?Ondeest ãoos
gruposquef al
am af avordoshomens?O númer odegr uposdepr essão
femi ninosexcedem largamenteosdoshomens.Porexempl o,em Dezembr o
de1999,umapesqui sano“ Alt
aVista”sobredirei
tosdoshomensdeuum
resultado com 2. 256 pági
nas,enquantofazendo amesmapesqui sapar a
direi
tosdasmul heresdeu30.527páginas,
ist
oé, 17,
5vezesmais.Aevidência
decomoasf eminist
asdomi nam osassunt osdecar áct
ersexualprovém do
fact
odeasvozesmascul inasquesel evantam nestaáreaserem si
lenci
adas
pelapr
essãoopressivaf
emi nistasobreosexecut ivospolí
ti
cos.Nestabase,
podemossuger
irqueasmul herestêm cercade17,5vezesmai spoderqueos
homensnassociedadesocidentais.

 
  
  
  
  Hávár
iasf
ormasdepodernasoci
edade:

1.
 
  
  Opoderdosexecut
ivos,
tai
scomoospol
ít
icosej
uizes;

2.
 
  
  Opodermi
li
taredapol
íci
a;

3.
 
  
  Opoderdosmei
osdecomuni
caçãosoci
al;

4.
 
  
  Opoderdosi
stemaeducaci
onalpar
aincul
carval
ores;

5. 
  
  Opoderdosgruposdepressãopar
ainf
luenci
arosmei
osdecomuni
cação
soci al
,pol
ít
icoseburocr
atas;

6.
 
  
  Opoderdosbur
ocr
ataspar
aint
erpr
etarl
egi
slaçãoer
egul
ament
os.

Est
eúl t
imoti
podepoderest átambém act ual
menteem gr andepart
enas
mãosdasmulheres:Osest
udostêm most r
adoqueoshomensseconcent r
am
mais em empregos que envol
vem trabalho com object
os,enquanto as
mulher
esseconcentr
am maisem ocupaçõesquel i
dam com opúbl
ico.

 
  
  
  
  NaNovaZelândi
aoshomensul
tr
apassam em númer
oasmul
her
esnas
seguint
esact
ivi
dades:

7.
 
  
  Agr
icul
tur
a,f
lor
est
aepesca,
numar
elaçãode107300par
a49900;

8.
 
  
  Tr
abal
hosmanuai
s,numar
elaçãode195000par
a86300;

9.
 
  
  Const
ruçãoci
vil
,numar
elaçãode195300par
a12500;

10.
 
  Tr
anspor
tes,
armazenagem ecomuni
cações,
numar
elaçãode70300
par
a34000.

Porout r
ol ado,as mulher
es ul
tr
apassam em númer
o os homens nas
segui
ntesacti
vidades:

a)
 
  
  Educação,
numar
elaçãode89600par
a41000;

b)
 
  
  Saúdeeser
viçosàcomuni
dade,
numar
elaçãode98400par
a23100.

Noutras cat
egori
as,como porexempl o,“
vendas porgr osso e ret
alho”
,
“ser
viçospúbli
cosefinanceir
os”
,“outr
osservi
ços”e“ nãoespecifi
cados”,os
homenseasmul her
esest ãopresent
esem quanti
dadesapr oxi
madament e
i
guais.Emboraestesnúmer ossejam osdaNovaZel ândia,osnúmer osnão
são signif
icat
ivament e dif
erentes nout r
os países oci
dent ais.I sto dá às
mulheresumadespr oporçãodepodernaadmi ni
straçãoeinterpretaçãodel eis
er egulamentos que afectam as vi das de homens,mul heres e cr ianças.
Sempr equeum homem our apazcont act
acom um pr ofissionaldeser vi
ço
social
,um pr ofessor,um psi cólogo do t ri
bunal,etc.,essa pessoa é
provavelmenteumamul her,ousenãof ornessemoment oumamul her,éum
membr odeum gr upopr ofi
ssionalfortementedomi nadopormul heres.

Mi
sandr
ianamoda

Actualmente,ofeminismoest átãonamodaqueanet adeMussol i


ni,l
íderde
um partidoneo-f
ascist
a, seassumiucomofemini
sta.Noent
ant o,
ofemi nismo
dosécul oXXestáalojadopr i
nci
pal
menteem t
endênciaspol
ít
icasdeesquer da,
part
icularmenteomar xismo.Estaéapartedoespectropol
ít
icoquegost ade
usarapal avr
a“opressão” .

Sem dúvidaquevár i
osgr uposétnicosousociais“opri
mem”out rosgrupos
étni
cosousoci ai
sem todoomundo,em vár iosgrausededi f
erentesmodos.
Masar el
açãoentrehomensemul heresémui t
omai scooperati
vadoquea
rel
açãoentregruposétni
cos,porquehomensemul herespreci
sam (ai
nda)uns
dosoutrosparaconsti
tui
rfamíl
ia.Osgruposétni
cosnãosãonor malmentetão
i
ndispensávei
sunsaosout ros.

Destemodoapl i
caromodel odaopr essãoarelaçõeshomem- mulhersót em
si
dopossívelanívelacadémi cof
orçandooshomensàr esignaçãoef azendo-
ostemerpelassuascar r
eirasoucasament ossemani festarem publ
icament e
a sua discor
dância.Assi m o campo dos est udos sobr e mulheres foi
i
ntenci
onalmenteisol
adodanecessi dadedor i
gordeumaanál i
seacadémi ca,
oquelhepermiti
uumanat urezai
ntei
ramentepolémica.

 
   
  
  
 Ironicament e,háumacont r
adiçãoconsi derávelentr
eavisãomar xi
stae
feministadanoçãodepoderpol ít
ico.O mar xi
smodef ineum “capit
ali
sta”
como al guém que f az dinheiro de di nhei
ro,i sto é,que directa ou
i
ndi r
ectament ef azdi nheiroapar ti
rdot r
abalhodeout r
aspessoas,mai sdo
quedoseupr ópriot rabalhoprodutivo.Oscapi tali
stasusam oseudi nheiro
parai nfluenciar o si stema pol í
ti
co,i nclui
ndo os execut i
vos,que são
normal ment eelespr óprioscapitali
stas.Par aosmar xi
stasnãointer
essaa
classedeondepr ovém osexecut ivosdesdequehaj aevidênci
adequet omam
decisõesaf avordeumacl assepar ti
cul
ar.Osmar xist
asdeverãoacharest e
pontodevi st
asimpl istaei ngénuo.

 
  
  
  
  Asfemini
stas,porseulado,conf i
am fort
ementenaf raudedodomí nio
masculi
no.Apont am o número de execut i
vos como evi dênci
a de que o
si
stemapolít
icofavoreceoshomens.I stoéextremament esuperfi
cialetem
fl
oresci
doapenasdevi doàfalt
adei ntelect
o,deobjecti
vidadeedeempenho
masculi
noem est udosnestaárea.Dest emodo,osest udossobr emul heres
sãoreal
menteumai deologi
amai sdoqueumadi sci
pli
naacadémi ca.Comot al
,
asuapopulari
dadedeveentrarem decadência.
 
  
  
  
  Asi deologiassãoconsanguí neasdasr el
igiões.Comoasr eli
giões,uma
i
deologi atalcomoof eminismoouomar xismo,émai soumenoscompat ível
com qual querposiçãodaevol uçãopol í
ti
canomundor eal
.Todosost eólogos
e i deólogos mer ecedores do seu t itulo podem expl i
car qual quer
aconteciment ocomosendoi rrel
evant eparaassuascr enças,eporcompat ível
com el as.Noent anto,asr eli
giõest êm out rauni ver
sali
dadequel hesdão
maiordur abil
idadequeasi deologias.Osdesast respolít
icos,económi cose
mili
tarest endem aserat r
ibuídosaosgover nanteseàsuai deologi
a,mai sdo
queàr eligião.Destemodoasi deologiasvãoevêm.

 
  
  
   
 Omar xismoj ánãoémai saf orçaquef oi.Of eminismot em per maneci do
paraalém daquedadomar xismo, etem tendênci aaenf raquecercom aqueda
deste,devidoàuni ãodef actoent reosdoi s(porexempl o, TheDi alecti
cofSex:
TheCasef orFemi nistRevol uti
on,Shul ami thFi r
estone,1971) .O f emi ni smo
começouporserumai deologiasem val or,masr apidament eevol uiueganhou
estatuto.I
stoaj udaar emoveraceguei r
adoshomenshi pnot izadospel osseus
gri
tos de opr essão.De f acto,est ou satisfei
to pora Nova Zel ândi a( no
moment oem queescr evoest elivro)terumapr i
meirami nist r
a,umal íderdo
pri
ncipalpar ti
dodaoposi ção, umachef edaj ust
iça,eumapr esi dentedamai or
empr esadopaí s( aTel ecom) ,vi
stoquet ornadi fí
cilàsfemi nist assust ent arem
quet odasasmul heressãoví timasdo“ patri
arcado”.Comoasf emi ni stas
consolidaram oseupoder ,opovover ánelasaaut ori
dade.Com est et ipode
si
tuaçãot or nar-se-áevi denteasi tuaçãoquedur antet antot empot entar am
esconder ,
oquenãoaj udaasoci edademascont ri
buipar aoseudecl ínio.

 
   
  
  
 Out r
of actor de dest ruição do f emini smo é a sua ment ali
dade.
Tipi
cament e,istoat i
ngeoshomenscapi tali
st asbr ancoscomoagent esde
opressão.Devi doaodecl íniodomar xismo,noent anto,poucosembar cam
actualmentenest aideia.Omar xismoest evenavanguar dadapesqui sasobr e
minor i
asopr i
midas.Asuaest r
at égiafoii dentificareuni rest esgr uposnuma
espéci edecol i
gaçãodeví timas,ou“ esquer daal ar gada”.O f eminismof oi
rápido na proclamação de que as mul heres t ambém er am uma mi nori
a
oprimida (apesarde est ar em nor mal ment e em mai oria).I stot ornou o
femi ni
smoeomar xismoal iadospol íti
cosnat urais.Com af altadesupor teda
teoriapolí
ti
cadomar xismo, asf emi nistast êm queseconver teraocapi t
alismo
sem per derem oseuest atutodeví t
ima( Porexempl o,FireWi t hFire:TheNew
Femal ePowerandHow t oUseI t,NaomiWol f,1994) .Dest emodo,el ast êm
ti
dopoucosucessoem l i
darcom t ransiçãomant endoi ntactooseuest atut
o
deví ti
ma.

 
  
  
  
  Noent anto,serácontraproducentepar anóssent armo-
nossobr eas
mãoseassumi r
mosqueaguer rajáestáganha!Qual querum consci
entedo
malper pet
radopelasfemini
stasquer erácont r
ibui
rpar
apôrum f i
m ni
stotão
depressaquant opossí
vel
.Assim queof eminismoati
ngiroseuauge( oque
nãodever ádemor armuit
o),algunsdosnossosesf or
çosserãocanali
zados
paraum pr oject
odemundopós- feminista,ondeosdireit
oshumanoseos
i
nteressesdoshomens, mulheresecr i
anças( nasci
dasounão)serãoti
dosem
conta.
Of
emi
nismodeFi
rest
one

Shulamit
hFir
est
oneéumai nfl
uenteescr
itor
afeminist
aqueusouomar xi
smo
comopont odepart
ida.Começouporcitareelogiaroteór
icocomunist
ade
séculoXI
XEngel
s,apesardesaberquenãoiri
asufi
cient
ementel
onge:

Engelsnãovi uqueadi vi
sãoori
ginaldot rabal
hoeraentreohomem ea
mulhercom oobject
ivodeeducarascrianças.Nosei
odaf amíl
iaomar i
doera
opropri
etár
io,aesposaomei odepr odução,eascriançasotrabal
ho,eesta
repr
oduçãodaespéci ehumanafoium sist
emaeconómi coimport
antedist
int
o
dosmei osdepr oducção(Fir one,TheDi
est al
ect
icofSex,1971,New Yor k:
Bantam,págs.4-
5).

Mesmoset i
ver
mosum pont odevi st
acurtoef ísicodar eprodução,aanálise
deFi r
estoneémuitodistorci
da.Ohomem,t alcomoaf êmea,épar t
edomei o
de reprodução,e muitos actos de penetração sexualsão nor malment e
necessários por cada f er
ti
li
zação. Além di sso, o homem despende
normalment emuit
omai senergianocoit odoqueamul her.Sehouver em
preli
minares,como é frequentemente o caso nas soci edades modernas
ocidentai
s,ohomem étipicamentemuitomai senér gi
cotambém nest afase.

 
   
   
  Além di sto,o“propr i
etár
io”finaldascr i
ançasvar iamui todecul t
urapar a
culturaedeépocapar aépoca.Ot estefi
nal,devodi zer ,équem f i
cacom a
tuteladascr iançasnocasodesepar açãooudi vórcio.Nomundooci dent al,é
quasesempr eamãe.Assi m, nomundooci dentalcont empor âneo,pelomenos,
amul heréa“ dona”do“ produto”.Em cer cade90%doscasos, deacor docom
oconsensodosact i
vistasdosdi reit
osdospai snai nt ernet,asmãesf icam
com at ut el
at otaldassuascr iançasapósodi vórcioousepar ação.Est a
tendênci acont raospai st omaporvezesaf ormade“ doutri
nanat ur alde
cri
ação” ,i stoé,acr ençadequeapessoaquet em mai scont actonodi a-a-dia
com acr iança, éamel horpar aficarcom at utel
adacr iançaapósodi vór cioou
separ açãodospai s.

 
   
  
  
 Éum f actobem documentadoqueospai stêm gr
andedif
icul
dadena
obtençãodat utel
adevidoaum perver
sopreconcei
toant
i-
paiqueconti
nuaa
exist
ir em mui
tos tr
ibunais de famí
li
a
(www. del
tabr
avo.net
/cust
ody/
index.
sht
ml)
.

 
  
  
   
 Aindamai s,
ar eproduçãopr opriament edit
aincluit
odososanosquesão
devotadosàcr i
ançanaal i
ment ação, alojamento,educação, et
c..Normalmente,
comopr i
nci
paisassal ari
ados,ospai sdespendem umapr oporçãosubstancial
doseut empoesal ári
opar aestef im.Se, comoaci mar ef
er i
do,éamãequeéa
verdadeira“dona”dascr i
anças,ent ãoér eal
ment eamãequeexpl oraopai
neste sist
ema económi co particular.Quando t omamos consci ênci
a desta
sit
uação,vemosqueoshomenssãoaver dadeir
ami nori
aopr imidadaact ual
sociedadeocidental.Elesconstituem aver dadei
rami nor
ia,enãoasmul heres,
quesão umamai ori
apr ivi
legiadat rávesti
daspel asfemi ni
stasdemi nori
a
oprimida.
 
   
  
  
 A compar ação das mulher
es com as mi nori
as opri
midas tem sido
geral
ment efei
tadeum modocompl et
amentedesequili
brado.Asuapr ocura
desemel hançasent r
easmul hereseosgr uposgenuinamentemi nori
tár
ios
tem sidomai squeumapequenat endênci
a.Asdi f
erençasóbviasentreas
mulhereseasmi nor
iasgenuinamenteoprimidas,poroutrolado,tem sido
proposit
adamenteampl i
ado.Porexemplo:

1.Asmul
her
esest
ãonumer
icament
eem mai
ori
a;

2.Asmul
her
est
êm umaesper
ançamédi
adevi
dasuper
ioraoshomens;

3.Éfei
tamuit
omai
sinvest
igaçãosobr
esaúdef
emi
ninaquesobr
esaúde
masculi
na;

4.A ginecol
ogi
a é uma especiali
dade autónoma da medi
cina,mas o
equi
val
entemascul
inoest
áincl
uídonageneral
ist
aurol
ogi
a;

5.Asmulher
est êm dir
eit
odevoto,masnãot êm odeverdeser
viçomil
it
arou
um servi
ço al
ternat
ivo em paí
ses onde este exi
ste,como porexemplo,
AlemanhaouEUA;

6.Em casodesepar
açãoémui
tomai
sfr
equent
equeat
utel
adosf
il
hossej
a
dadaàsmãesqueaospais.

7.Mui
tosmai
shomensquemul
her
esest
ãonapr
isão.

Hár azõesobj ectivespar aasalt


eraçõesr ecentesnasrel
açõeshomem- mulher:
apí lulacont r
aceptiva,inst
rument osdepoupançadet r
abalhodomést icoea
mecani zaçãodot r
abalho.Porelespr ópri
os,estesdesenvolviment os,foram a
portadeaber turadot r
abalhoàmul her,oquet eveum efei
todomi nónanossa
sociedade:asat i
tudescont raoassédi osexualmudar am,osl ocai sdecomi da
rápidaent r
aram em gr andeexpansãovi st
oquemenosmul heresest ãoem
casaaf azerasr efei
çõest radi
cionai
s,et c.
.Apr opagandaf emi nistaf acil
it
ou
estepr ocesso,masdemodonegat i
vo.Et i
quetandoasmul her esdemi nori
a
oprimi da,obtiveram paraelaspr ópri
asum númer odeprivilégios( comopor
exempl o,aquaseaut omát i
catuteladascr i
ançasem casodesepar açãoou
divórcio) a somar àquel es de que j á gozavam como r esultado do
caval heiri
smomascul i
no.

I
roni
cament
e,asf
emi
nist
asacr
edi
tam nassuaspr
ópr
iasment
ir
as.El
asnor
mal
ment
e

nuncapr
ocur
am ai
gual
dadecom oshomensem ár
easondeoshomensest
ãoem

desvant
agem em compar
açãocom asmul
her
es.Dequant
asmani
fest
açõesj
áse

ouvi
ufal
arondeasmul
her
esexi
giam serr
ecr
utadaspar
aoser
viçomi
li
tarnamesma

basedoshomens?Cer
tament
e,mui
tasf
emi
nist
assãosuf
ici
ent
ement
edesumanas

par
ausar
em assuasposi
çõesdepoderpar
afazer
em avançarasuacausa.At
éque
ocor
ram est
asmudanças,
ser
áumaboai
dei
apr
omoverai
ndamai
smul
her
esa

posi
çõesdeai
ndamai
spoder
?Comodi
zo“
fal
sopr
ofet
a”:

Nãohár
azãopar
aexal
tarosmei
goeoshumi
ldes.El
esnãoper
manecer
ãomai
s

mei
gosehumi
ldes,
umavezexal
tados(
Mar
ti
nBur
ke,
the“
Fal
sePr
ophet
,”

www.
tr
ibal
.com/
newt
ri
b/i
nter
3.ht
m).

 
  
  
  
  Of eminismof az,actual
ment e,detalmodopartedopodernooci dente
queédi fíci
làspessoasi maginar em qualquerout
ropontodevi sta.Um dos
poucos cont ext
os em que t ais pontos de vist
a al
ternati
vos podem ser
vi
slumbradoséasegui nt
edescr içãododebat equeprocedeuaapr esentação
deum cur sode“ int
roduçãoàt eoriafeminist
a”numauniversi
dadeamer icana
noiníci
odadécadade1980:

 
   
  
   À cer cadeoi to anosat rás,quando deci didesenvol verno Wi ll
iams
Collegeum cur sointit
ulado“ i
ntroduçãoàt eori
af emi nista”,algunsdosmeus
colegas t iveram duas r eacções pr edominant es e em gr ande par t
e
i
nconsi stentes.Um col egarotulouocur sode“ polémi capol íti
ca” .Pareciaque
ti
nha vi stoat eori
af emini
sta como uma i deol ogia monol í
tica na qual
estudant esinsuspeitosdever i
am seri ndouct r
inados.  Out rocol egacr i
ti
couo
cursoporr azõesquaseopost as:Det odo,nãovi unadadet eóricosobr ea
teoriafemi nista.Dando eco amui tascr ít
icaspr emat urasdo pensament o
femi ni
sta,eledescr eveuocur so,comoumami st uraal eatóri
adel ament os,
masmalanal isados,dasubj ugaçãodasmul heres( Tong:Femi ni stThought:a
Compr ehensi veIntr
oduct i
on,Boul der
,Col or
ado: West viewPr ess,1989, p.1).

 
   
  
  
 Rosemari
eTongganhouodebat e,eosestudantesdoWi ll
iamsCollege
(comoem qualqueroutr
olugar )deveri
am t
erouvidoum poucomai ssobreos
possívei
sargumentoscontr
aof emi ni
smo.Em vezdisso,mui t
osestudantes
i
nsuspeitosfor
am indouctr
inadosnumai deologiaque,apesardenão ser
monol í
ti
ca,f
oibaseadanoaxi omadequeasmul her
eser am opri
midas,efoi
dedicadaàli
bert
açãodasmul heresdasuasupost aopressão.

 
  
  
  
  Hát ambém algumavalidadenacr i
ti
cadequeof
eminismonãoéuma
t
eoria( ou gr
upo det eor
iasrelacionadas)masumacolecção al
eat
óri
ade
l
ament os(ouuma“ chati
ceorganizada”).

 
  
   
  
 O ní veli ntelectualdos ar gument os exibidos pelas f emi nistas é
normal mentemui t
obai xo,eresume- sefrequentementeaat aqueaohomem,
porque não são obr igadas a def enderem- se de cri
ti
cas si stemát icas e
organizadasdeout rasescol asdepensament o,comoacont ececom amai ori
a
dasout rasdisci
pli
nasacadémi cas.Aspessoasquel ei
am oqueasf emi nistas
escrevem sãonor mal ment ejácr entes,eal gum académi coquedi scor deé
normal menteint
imidadopel omedodoqueasf eminist
aspossam f azer-lhesa
el
esouàssuascar reir
asport erem levantadoavozpar adi scordar.Ent ãoa
melhoranal ogiacom um depar tamentodeest udossobr emul her eséum
col
égi
odet
eol
ogi
a.

 
  
  
  
  Outrar
azãoparaapobr ezadeconteúdodopensament ofemi
nist
aéque
of eminismo é,pri
meiro que tudo,um movi mento pol
ít
ico.Talcomo o
marxismo,of emini
smoest ámai sinter
essadoem mudaromundodoque
anali
sá-l
o.Destemodo,namai or
iadoscasos,el
asnãoparam um poucopar
a
l
ançarum olharequi
li
bradoer aci
onalsobreasoci
edade.

 
  
    
  Umat ercei
rarazãopar aapobrezadof emini
smo,équeest eser efereà
sociedade, oquesignifi
caqueat eori
af eminist
asópodesert ãodesenvol vi
da
quant oasociologiacomot odo.Muitaspessoasconcor darãoqueasoci ologi
a
estál ongedeal cançarum est ado dedesenvol vi
mento cient
íf
ico deuma
discipli
na,comoporexempl o,aquímica.Talvezsejaporistoqueasoci ologi
a
atraitantosestudantesdeesquerda.

Concl
usão

Of emini
smoéumat eori
ai nt
electual
ment epobre,enãosobr evi
ver
áaum
ataquesist
emát i
col ogoqueaf r
audedopodermascul i
nosejadesmascarada.
O que falt
a agora pr inci
palmente,ent r
e os académicos masculi
nos,é a
coragem paracri
ticaral i
derançaf emini
sta.At
équei st
omude,adenunci ado
femini
smo vi r
á pr i
ncipalmente de mul heres académicas e homens não
académicos.

CAPÍ
TULO15:MANI
FESTAÇÕESDOFEMI
NISMO

I
ntr
odução
Estecapítulof azum br eveapanhadodeal gumasf ormashistóri
casdof emi nismo.
Nãosepr etendef azerum at aqueaof emi nismo,vist
oqueest eéum obj ectivodo
resto do li
vro.Pr etende-se em vez disso,f azeruma r et
rospectiva hi
stóri
ca da
i
deologiafemi nistaedomovi mentopolít
ico,quef i
couconhecidopel oMoviment ode
Libert
açãodasMul heres,ouMovi mentodeMul heres.Aúnicadi f
erençaent r
eest es
doist er
mos é que a pal avra“ f
eminismoӎ porvezes usada par a se r eferi
r
simplesment eat eor i
aoui deologi
a,enquantoost ermos“moviment odemul heres”ou
“moviment odel ibertaçãodasmul heres”referem

-
set
ambém aact
ivi
dadespol
í
ticas.

 
   
  
  
 O meu est udo não écompleto nem actualizado.Par t
icul
armente,a
Int
er neteoaument odosmovimentosinter
nacionaisdeHomens/ Paisestãoa
tomarum i mpacto que só os hi
stori
adores e escrit
ores futur
os podem
descr ever
.Omeuobj ect
ivoéapenasindicarosprincipaistemaseexi gênci
as
dof emi ni
smonosúl ti
mosséculosparacontextual
izarosassunt osabordados
noscapí t
ulosanteri
oreseout r
os,queeuouout r
ospoder emosabor darno
fut
ur o.
Femi
nismoi
ndi
vidual
ist
a/l
iber
al

Of eminismoindividuali
starecebeuasuapr i
mei raformal izaçãocom aobr a“A
Vindicati
onoft heRi ght
sofWoman”deWol lstonecraft(1792) .Istof
oidurant
e
at eoria soci
ale pol í
ti
ca indivi
duali
sta no decor rerdo sécul o XVII
I,que
terminoucom osegundot r
atadodogover nodeJohnLocke, deacordocom o
qualal eisupremaer aobem est ardapopul ação.Foium passomodest odo
pri
ncípioestabelecidodeolharpar avári
oscat egor i
asdapopul ação,
tai
scomo
asmul heres,eper guntaroqueéqueosi stemaf ezporel as.Donossoact ual
pontodevi st
a,podemosper guntarquai
sast endênci asdaspessoasque
decidir
am quai sascat egoriasdepessoasai nvest i
gar ,masi st
o éout r
a
questão.

Charvet(Femini
sm,London:Dent ,1982)descreveu“ i
ndi
viduali
smo”como“ o
entendi
ment odequeaor dem pol í
ticaesoci alassentanapossessãode
dir
eitospelosindi
víduos. .
.opr incipalconteúdodosdi r
eitoséger al
mente
entendi
docomoconsi st
indonal iberdadedoi ndi
víduoparaf azeroquequer
sem serincomodadoporout ros”(págs.6-7).

FoiestetemaqueWol lst
onecraftref
eriu192anosant esfazendonotarque
quando alguém ser efer
ea “ pessoas”ou “humanos”,refer
e-sesemprea
homens.Asmul heressãovistaspr i
ncipal
menteem rel
açãoaoshomens,isto
é,comocompanhei rassexuaiseeducador asdascri
ançasdoshomens,et c.
.
Wollst
onecraftafi
rmouqueasmul her
esdevem servi
stasacimadetudocomo
pessoasdepl enodireit
o,esódepoi scomodonasdecasaeesposas, et
c.dos
homens.

Wollst
onecraf
tbaseou a sua r ei
vindi
cação ou pretensão no f act
o de as
mulheres,t
alcomooshomens,ser em super
ior
esaosani mais,ist
oé,ser es
raci
onais.Consider
oui rr
elevantequeoshomensf ossem mel horesaf azer
cert
ascoisasqueasmul heres.Postoqueasmul hereser am racionai
s,eram
capazes de se governarem a sipr ópri
as.Os homens di ferem nos seus
tal
entos,masi sto não foiusado como um ar gument o cont raosdi r
eitos
polí
ti
cosiguai
spar atodososhomens.

 
  
  
   
 Woll
stonecr
aftnãoconcor
dava,écl
aro,queasmulheresfossem menos
dotadasqueoshomens.Oseupont odevistaeraquemesmoaspessoasque
pensavam queasmul her
eseram menosdotadasdevi
am concordarqueel
as
deveri
am terdi
rei
tosdesereshumanos.

 
  
   
  
 Umacont rovérsi
aimpor t
anteem “AVi ndicati
onoft heRightsofWoman”
équeoshomensusam osi stemaeducat ivopar aensinarasr apari
gasa
desempenhar em f unções“demul heres”queoshomensl hesdestinaram.Este
é,def acto,
um assunt ocorrenteem todaal i
ter
aturaf emi
nist
a.Wol lst
onecraft
exigiuigual
dadededi rei
tosentrehomensemul her es.Nãodissemui tosobre
dir
eitospolít
icospar aasmul heres,apesardehaveri ndi
caçãodequet ambém
pretendiaescr everalgumacoi sasobr eesteassunt o.AobraTheSubj ect
ionof
Women,deJohnSt uartMil
l,noséculoXI X,constit
uiuum trabalhoimpor t
ante,
escrit
osobi nfluênci adasuaesposa, HarrietTaylor.AspropostasdeMi l
leram
semelhant
es às de Wollst
onecraf
t,mas iam mais além,di zendo que as
mulheresdeveri
am vot
ar.Noqueser efer
iaaoempr ego,também aquielediz
queasmul heresdever
iam terl
iber
dadedeentr
arem l ugaresdasuaescol ha
(i
ncl
uindoocasament oeaeducaçãodascr ianças,sef osseessaasua
opção).

 
  
  
  
  Ofundament aldafil
osofiadeMi ll
,oUt il
it
arismo,éai dei
adeescol hero
melhorparaomai ornúmer odepessoas.Deacor docom al gumasaut or
idades
sobreot rabalhodeMi l
l,anoçãode“ i
gualdade”,queéabaseger aldos
escri
tasfeminist
as,parecenãot ransparecerdospr incípi
osut i
li
tar
istas.Nãoé
l
ogicament enecessári
oque“ igualdade”entrediferentesgruposoui ndi
víduos
numasoci edadeconduzai nevit
avelmenteaomai orbem par aomai ornúmer o
depessoas.

 
   
  
  
 Podemosar gument ar,porexempl o,quealgumaspessoassãomel hores
apr oduzi
rem r i
quezaqueout ras.Dest emodo,sepr et
endermosmaxi mi zara
ri
queza de uma soci edade,t emos que est abel
ecerdi rei
tos e pr i
vil
égios
especiai
spar aest aspessoasdemodoaqueel aspossam at i
ngironosso
objecti
voglobaldemaxi mi zarobem est armat er
ialdapopul açãocomoum
todo.Mi l
ltevequej untaropr i
ncípiodai gual
dadeem quaset udoant esde
poderconst r
uiroseuar gument of eminist
a.Apesardi sso,tent
oudemonst rar
comot odaagent ebeneficiari
adagar anti
adai gualdadelegalentremul heres
ehomens,vi stoqueamesmat rar i
aum ganhonaquant i
dadedef eli
cidade
paraaespéci ehumana.I sto,por quedeacor docom ot rabalhoant eri
orde
Locke,a“servidão”dasmul heresnocasament otor
navamui t
asdel asinf
el i
zes.

 
  
  
  
  Mil
ldissetambém queaespéciehumanabenef i
ciar
iaseopot enci
alda
mulherfosselibert
ado,educado,eempregadonobenef íciodet odos.Eos
casamentosser i
am maisfeli
zessehomensemul heresf ossem igual
mente
bem educados.Eleacredit
avaqueaf eli
cidadenocasament odependi ados
espososserem tãosimi
lar
esquantopossí
vel.

 
  
  
   
 Em r esposta à objecção dequeasmul heresnão têm asmesmas
capacidadesqueoshomens, Mil
lapoiouaposiçãoWollst
onecraftdequei st
o
pareciaverdadei
rodevidoapenasaomodocomoer am educadas.Sef ossem
educadas do mesmo modo que os homens,dever i
am t eras mesmas
capacidades.Defendeut ambém quecomoasmul her
eser am j
áni t
idamente
capazesdeexecut arumagr andevar i
edadedetaref
as,istoprovavaoseu
dir
eitoaumamai orgamadeempr egos.

 
   
  
  
  No decor r
er do sécul o XI X, as f
emi nistas obt i
veram mai or es
oportunidadesdef ormaçãoem escol aseuniversidadeseadmi ssãoauma
gamamai salargadadepr of
issões.Asl ei
srelacionadascom odi vór
cio,os
dir
eitosdepr opriedadedasmul herescasadas,econt rolodascr i
ançasno
casament of oit ambém modi f
icado no sentido def avorecerasmul her es.
Também no i nício do século XX,pel o menos,as mul heres ganhar am
pri
vil
égi osem mui t
ospaísesoci dentais.Apri
mei r
avi tóri
apar aasf eministas
foiobt i
daem 1869,quandoasmul heresti
veram di rei
todevot onoest ado
amer icanodeWyomi ng,eopr i
mei roestadosoberanoadardi r
eitodevot oàs
mul
her
esfoiaNovaZelândi
a,em 1893.Opr
imei
ropaí
seur
opeuaemanci
par
asmul
her
esfoiaFi
nlândi
a,em 1906.

 
   
  
  
 Apósaemanci pação dasmul heresserobt i
daem mui tospaíses,a
SegundaGuer raMundi alinterveio.I
stocausoupossi velment eumabr echana
l
utapol íti
cafeminista,possivelmentepor queelasnãoquer iam serfor
çadasa
servircomomi l
it
aresnal i
nhadaf rente.Seriarazoávelesper ardelasesta
obrigação, vi
stoquecont i
nuar am act i
vasdur anteaguer ra.Equandoaguer r
a
ter
mi nou,aspessoaspr ecisaram deal gum tempopar aesqueceroshomens
queper deram avi daouosmembr osnaguer ra.Cool e( Womeni nPolit
ical
Theor y*,Sussex:Wheat sheafBooks,1988,p.234)car acteri
zouest abrecha
como“ umar essurgenciadei deiasepr áti
casant i
feministas”.

 
   
  
  
 Massegur ament e,apósum interval
oconveniente,umamentali
dadede
pazenvol veuassoci edadesoci
dentaisdemodoqueahi pocr
isi
adealgumas
exigênci
asde“ igualdade”femini
stasnãoer am tãoobvi amenteabsurdas.É
naturalqueamai or
iadaspessoaspr efir
averaguer r
acomoum pesadel odo
qualépr eci soacor daromai srapidamentepossível!Edeumaper specti
va
feminist
ai nsensível
, oshomenssãosempr edi
spensáveis.

 
   
  
  
 Este perí
odo pós-guerra constit
uiuma autêntica segunda vaga de
feminismo,um tempoem quepar eci
anaturalasociedadef ocar-semai sno
modocomoopapeldamul hernaf amíl
iaevi
tavaqueel astivessem uma
carrei
racom asexigênciasdasdoshomens.Est aati
tudeimpl i
caqueopapel
daesposaemãesej ainfer
ioraododeassal ar
iadanol ocaldet r abal
ho(ou
escravadosalár
io,comoháquem di ga).

 
  
   
  
 Um livronalinhadepensament of emi nistaindivi
duali
statr
adicionaléo
TheFemi nineMyst i
que deBet tyFr iedan ( 1963) ,quesegui u deper to os
calcanharesdeSi monedeBeauvoi r(1953)em TheSecondSex.Oobj ecti
vode
Fri
edaner aqueasoci edadeeasvi dasdasmul heresseor gani
zassem par a
maxi mizarascapaci dadesdasmul herest erem umacar rei
raeumaf amí l
ia.
Elapensavaquenacl assemédiaamer icana, suburbanaebr anca,asdonasde
casahet erossexuai
sest avam suj
eitasasent i
rem-seentediadasevazi as,a
nãoserquet i
vessem um empregof oradecasa:

 
  
 Aci
ênci
anãodever
ádei
xarasdonasdecasademasi
adocansadas.Devesi
m,

pr
eocupar
-seem cr
iarai
lusãodeum sent
idoder
eal
izaçãodequeasmul
her
es

pr
eci TheFemi
sam ( nineMyst
i 4thDel
que, lPr
int
ing,
June1964,
p.172)
.

Cl
aroquei
stonãodever
áserpr
obl
emaem paí
sesecl
assessoci
aisondeabundam

osel
ect
rodomést
icos.Masoqueémai
sint
eressant
eaquiécomoFr
iedanpar
ecet
er

comover
dadequequal
quersent
iment
oder
eal
izaçãoporpar
tedasdonasdecasa

sej
auma“
il
usão”
.Est
eéum pont
odevi
stamui
tosubj
ect
ivo.I
roni
cament
e,Fr
iedan
nãosent
e,obvi
ament
e,quear
eal
izaçãodeumacar
rei
raf
oradecasasej
ail
usór
ia,

querpar
aohomem querpar
aamul
her
,comonãoacr
edi
taqueumamul
herpossaser

aomesmot
empof
emi
ninaecompl
etament
ehumana:

Escol
hendoaf
emi
nil
idadeem vezdeumai
dent
idadecompl
etamasdol
orosa,
nunca

encont
randooâmagodesipr
ópr
iasqueseobt
ém nãodaf
ant
asi
amasda

compr
eensãodar
eal
idade,
est
asr
apar
igasest
ãodest
inadasasof
rerdeum

abor
reci
doedi
fusosent
iment
odei
nut
il
idade,
inexi
stênci
a,nãoenvol
viment
ocom o

mundoquesepodechamaranóni
mo,
ouf
alt
adei
dent
idade,
ouapenassent
irum

pr
obl
emaquenãot TheFemi
em nome( nineMyst
i 4thDel
que, lPr
int
ing,
June1964,
p

172)
.

 
   
  
   Est aéamesmaconf usãodepapei ssexuai squet em afectadomui tas
femi nistas.Qual quercoi saqueel asger em par acompar araf eminil
idadecom
fal
ta de i denti
dade.O que i sto demonst rar ealment eéaf rustração que
sentiram asescr it
orasf eminist ascom anecessi dadedeseconf ormar em com
model osf emininos,aomesmot empoquequi seram conver termaismul heres
àssuasper sonal i
dadesmai smascul inas.Qui seram t i
rarpoderà mul her
femi ninaeat racti
va,cuj aper sonalidadeer acent radanacooper açãocom o
homem,ecr i
arum gr upodemul herescuj aper sonali
dadeer acent radana
compet içãocom oshomens.Cl arament easf emi nistaslésbicassãoapenaso
extremodest emovi ment ol ésbi coencober to.Dest aper spect
iva,of amoso
“probl emaquenãot em nome”deFr i
edanéact ualment eo“ problema”da
heter ossexualidade.Nãosel hepodedarum nome,por queoseuver dadeiro
nomer epeli
ráosconver tidos.Sobr eisto,algunsconsi deraram Fri
edanmenos
radicalqueassuaspr edecessor as:

 
  
  
  
  O l i
vro Thef emi ni
neMyst i
que,deBet tyFr iedan(1963),f oinal
guns
aspectosmenosr adicalqueosdeWol l
st onecr
aft,TaylorouMi l
l.Apesarda
i
deiai mplí
cit
adeFr i
edandequeamul heréacl assesexualsem poder ,ela
escreveufrequentement ecomoseasmul heresindividuai
spudessem, através
desi mplesesforço,at i
ngiropoderdaclassesexualconheci dapor“ homem” .
Asuat endênci a,
pel omenosem TheFemi ni
neMi stique,f
oiesquecerquei sto
é mai sf ácilde di zer do que de f azer (Tong,Femi ni
st Thought :a
Compr ehensiveIntroducti
on,Boul
der,Colorado,West viewPress,1989,p.22).

 
  
  
  
  Tongcr
iti
couFri
edanpornãot ersidosufi
cient
ementeexausti
vaparaver
asbar r
eir
asquesecolocavam àsmul heresparaencontr
arem car
rei
raf
orade
casa.Noent ant
o,vári
asanosmai st ar
de,Friedanremediouem part
eest a
omissãocom um segundoli
vro,TheSecondSt age:
 
   
  
  
 Napr imei
rafase,onossoobj ecti
vof oiaparti
cipaçãocompl et
a( do
movi ment odasmul her
es)
,..
.Masf omosdesvi adasdonossosonho.Ena
nossar eacçãocontraamísti
cafemi
ni na,quedefi
niaasmul her
esapenasem
ter
mosdasuar el
açãocom oshomenscomoesposas,mãesoudonasde
casa,par ecemosporvezescairnamí sti
cafemini
staquenegavaest ecentro
der eal
izaçãofemininaqueéoamor ,apr ocri
açãoeacasa( Fr
iedan,op.cit
.,
27).

Dest
emodoopr
inci
paldof
emi
nismol
iber
al/
indi
vidual
ist
ainci
diunar
emoçãode

bar
rei
rasqueevi
tavam queamul
hercompet
issecom ohomem numamesmabase

sal
ari
al.Est
aper
maneceuasuapr
inci
pal
bat
alha,
apesardemui
tasdest
asbar
rei
ras

dei
xar
em deexi
sti
r.I
roni
cament
e,umai
nter
pret
açãoest
ri
tadopar
adi
gmaf
emi
nist
a

l
iber
al/
indi
vidual
ist
anãoeaj
ust
abem aopensament
ofemi
nist
aact
ual
:Seas

mul
her
escont
inuam anãosesent
irt
ãobem navi
dapúbl
icacomooshomens,
a

r
esponsabi
li
dadeédel
aspr
ópr
ias.Nãopodemosdi
zerqueal
gumadesi
gual
dade

exi
stent
eent
rehomensemul
her
esnol
ocaldet
rabal
hopossaserat
ri
buí
daa

bar
rei
rassexuai
s.

Est
aquest
ãoér
elevant
eem quest
õest
aiscomooqueéqueacont
eceàsmul
her
es

quandor
egr
essam aot
rabal
hoapósumai
nter
rupçãodevár
iosanosacr
iarosseus

f
il
hos.Al
gumasf
emi
nist
asdef
endem queel
asdevem r
egr
essarcom omesmoní
vel

sal
ari
alehi
erár
qui
coquet
eri
am senãot
ivessem i
nter
rompi
do.Euconsi
der
oest
a

posi
çãof
emi
nist
ainj
ust
aport
rêsr
azões:

Pr
imei
ro,
oempr
egadorgar
ant
eoní
velhi
erár
qui
co(
teor
icament
e)nãonabaseda

i
dade,
masnaexper
iênci
aequal
if
icaçãoganha.Umapessoaqueest
eveausent
edo

l
ocaldet
rabal
honãoadqui
ri
uomesmoní
veldeexper
iênci
aequal
if
icação.As

f
emi
nist
asr
espondequesermãedámai
sexper
iênci
a,oqueéum ar
gument
o

absur
do.I
stodependedequeempr
egonosest
amosar
efer
ir
.Cl
aroquesermãepode

serumaexper
iênci
arel
evant
epar
aumacar
rei
radeama,
cozi
nhei
ra,
enf
ermei
raou

out
roquel
idecom cr
ianças.Noent
ant
o,éi
rr
elevant
epar
aumacar
rei
rade

escr
it
urár
ia,
técni
cadel
abor
atór
io,
pol
í
ciaoumi
nei
ra!
 
  
  
  
  Segundo,oquef azercom pessoasqueseausent eporout
rasrazões?
Seri
aabsur doei nj
ustogar ant
ir
-l
heamesmaevol uçãoesal ár
iodoscolegas
queper maneceram nol ocaldetrabal
ho,masseriai gual
menteabsurdoe
i
njustonegar-
lhesaf aci
li
dadedadaàsmãesquer egressaram.

 
   
  
  
 Fi nalmente,asmul her
esquet êm cr i
ançasfazem- no (nor
malment e)
voluntariamente,econcebercri
ançaséumaocupação,porsisó,bast ante
recompensador a.Nãoécomoseal guém asf or
çasse.Asf eminist
asque
acreditam quet odososhomensestãoenvolvi
dosnumaconspi raçãoper versa
epat r
iarcalparasubjugart
odasasmulheressãoparanóicas.

 
  
  
  
  Certamentequealgunshomenssent em sat
isf
açãoem ser em osustent
o
da famí l
ia e ser
em esperados em casa pelas mulheres.Mas também é
ver
dadequeasmul her
esnãosãoasúni casaescolherem ent
reascr i
ançase
ascar r
eiras,eporout roladoaoshomensest ãovedadosospr azeresda
maternidade,i
stoé,asmul herestêm af
acaeoquei jonamão, especial
mente
em casodedi vórci
oousepar ação.

 
   
  
  
 Chegou o t empo em que as f emini
stas i
ndividual
ist
as ati
ngiram a
maioria dos seus obj ecti
vos nos paí ses ocidentais. Um cínico pode
acrescentarqueof emi ni
smoest áagor aasofrerdanecessidadedeumanova
rei
vindicaçãopar af azer.Cer tamente,umavezqueum movi mentopol ít
ico
ati
ngeosseusobj ectivos,estesobjecti
vostornam-separ t
edoseuest atutoe
omovi mentotem assi ml i
berdadedef azerumai ntr
ospecçãoparaverseest á
compl etamente sat i
sfeit
o,ou se pensa que podem serf ei
tos posteri
ores
melhor amentos.

 
    
  
  Geral
ment e,quandoosact ivi
stasat i
ngem osseusobj ecti
vospol íti
cos
tendem adescansarsobr eosseusl our
os,havendoumai nt
errupçãoat éque
cresçam novasger açõesquet omem est esobj ecti
voscomo gar antidose
pensem af azernovascampanhas.Noent anto,arecentei nst
ituci
onalizaçãoe
financiamentodof emi nismoperpétuoat r
avésdedepar tament osdeest udos
sobr e mulheres,mi nistéri
os de assuntos de mul her
es e or ganizações de
mul heresf i
nanciadaspel o est
ado eporpr ivadosest ão a cont rar
iarest a
tendência.

Femi
nismoSoci
ali
sta/
Mar
xist
a

Discutir
eitambém ofemi ni
smosocialistaemar xi
staem parteporqueambos
sofreram com aquedadai nfl
uênci
adosoci al
ismoedomar xismonomundo.
Ist
or esult
oudocolapsodaURSSedosseusgover nossat él
it
esnaEur opado
Leste.Dest emodo já não tem impor tânci
a quejustif
iqueum t r
atamento
separado.Umaout rarazãoparaosj untaréquealgumaspessoasacham que
of eminismosocial
ist
asucedeuaof eminismomar xist
a.Finalment
e,elessão
mui t
osemel hant
escomoTongexpl ica:

Enquant
oofeminismosoci
ali
staacr
edi
taquegéner oecl assedesempenham
um papelapr
oximadament
ei gualna expl
icação da opressão f
emini
na,o
feminismo mar xistaacr edit
aqueacl asseconsi deramel horo est atutoe
funçãodasmul her es.Nocapi tal
ismo,dizem el as,asmul her esdabur guesi
a
nãoest ãosuj ei
tasaomesmogéner odeopr essãoqueest ãoasmul heresdo
prol
etariado.O queé,ent ão,difer
enteno f eminismo mar xistaéqueest e
convidat odasasmul her
es,quersej am proletári
asquersej am bur guesas,a
compr eenderaopr essãodasmul heresnãot antocomor esul tadodeacções
i
ntencionaisindividuais,mascomopr odutodasest rutur
aspol í
ti
ca,social
,e
económi ca associ adas ao capi tali
smo ( Tong: * Femi nist Thought :a
Compr ehensiveIntroduction,Boul
der,Colorado: WestviewPr ess, 1989,p.39).

Foiof emi ni
smosoci ali
sta,juntament ecom of eminismor adical
,queest eve
navanguar dado f emi nismo desegundavaga.O soci ali
smo ( i
ncl uindo o
sociali
smo/ comunismomar xist
a)f oium moviment omui t
odi versi
ficado.Com
poucasexcepções( taiscomooescr it
orfr
ancêsPr oudhon) ,ossocialistast êm
favorecidoof eminismodesdeoi nício.Hápossi velment eduasr azõespar a
i
sto:A pr imeira,o soci ali
smo nasceu num est ágio histórico posteriorao
i
ndividuali
smo,quando o f eminismo er aj á uma i deologia conheci da;a
segunda,osoci ali
smoer ageral
ment eantagonistaàf amí l
iacomoi nst i
tuição.
Estef acto eraatractivo paraaquel asfeministasquequer i
am desl i
garas
mul heresdoseupapel tradi
cionalnaf amí
li
a.

Em mui tasf ormasdesoci ali


smo,nãohavi adirei
todaf amíli
apossui rasua
própri
a pr opriedade e passá-la às gerações fut
uras.Assi m não havi a
necessidadedecr i
arascr i
ançasem pr i
vadooudel i
garamul heràcasa.
Ir
onicament e,noent ant
o,sedet odonãohavi apropr
iedadeprivada( i
stoé,se
não set i
nha sequerdi rei
to ao seu cor
po),então a viol
ação,t alcomo a
conhecemos, seri
alegal
ment eimpossí
vel:

Qualquerideologi
aquer ejei
tet odooamorpr ópri
onãot em basepar aproibi
r
cri
mest ai
scomoavi olação,or oubo,ouoassassí nio.Nasuar aiz,
oal t
ruí
smo
absolut
oécr ime:“Poderásnegaraout roousodot eucor poparaalivi
aroseu
desejosexual?Queegoí sta!
”“ Nãoquer espermiti
rqueout rostomem ast uas
possessõespar apoderem terum ní veldevi daaceitável?Quemal vado!”“
Não
permiti
s que outros sacrif
iquem a t ua vida às suas boas causas? Que
arr
ogante!(VanMechel en,1991, www. backlash.
com/ book/abor
t.ht
ml )

Assi
m cri
mestai
scomoavi ol
açãotêm queserdef
ini
doseent
endi
dosem
di
fer
ent
ester
mos,seéqueexi
stem.

 
  
  
   
 Um dost rabalhosmai simpor t
ant esdof emi ni
smosoci al
istatradicional
éoTheSecondSexdeSi moneBeauvoi r.InfluenciadaporJean-PaulSar t
re,ela
eraumaexi stencial
istatalcom er amar xist  O Woman Est
a. ate deJul iet
Mitchell(1971)f oioutrotr
abal hodei nfluênciamar xi
sta.El
aconcor dacom o
esf
or çodasf emi ni
stasradicaispar aencor ajarasmul her
esaanal isarem a
suasi t
uação, maspensaqueosr esultadosdest eprocessodeanál isepr ecisa
dasobr eposiçãodat eor
iamar xist
apar af azersent i
do.

 
  
  
  
  Umadaspr i
nci
pai
squest
õesdasfemi
nist
asmarxist
aséot rabal
ho
domésti
co.Mant
ém quemesmoquandoasmul
herest
êm empregosatempo
i
ntei
rooseut r
abalhodomést i
comant ém-seinalt
eradoesubval
orisado:Seas
mulher
esnãoof izerem li
vremente,alguém t
em queserpagopar af azeras
compras,cozinhar,l impar a casa,cui dar das cri
anças,etc..Mas as
soci
edades capit
alistas,afir
mam el as,vêm as mul her
es como mer as
consumidor
as(usandoodi nhei
roqueosmar i
dosganham noseut rabalho)
.

 
  
  
  
  Al
gumasf emini
stasmar xistasacredi
tam queasmul heressãoopr imidas
porquesãovi stasbasi
cament ecomopar asit
as,otr
abalhodecasaéf ácilede
pouco valor.Apelaram assim à soci ali
zação ecolectivização do trabalho
doméstico.Pr et
endem queaspessoasvi vam em comuni dade,eassim cr i
ar
cri
anças,cozi nhar
,ef azertrabalhodomést icoéf ei
toem gr andepar tepor
tr
abalhadorespagos.Est etr
abal hoteráum valormonetár i
oeoseuval orser á
ofi
cial
ment ereconhecido,mesmoquecont i
nueaserf eitomai ori
tar
iament e
pormul her
es.

 
   
  
  
 Out r
asmarxistasf
emi ni
stasargumentam queot r
abalhodamulherem
casa, nasuacasapr ópr
ia,
dever áserr
emuner ado.Est
aremuneraçãodever
á
serpagapel ogoverno.Deacor docom Tong(1989),noentant
o,háoutr
oponto
devist adofemi
nismomar xi
staqueconsideraquepagaràsmul her
espara
fazerem oseutrabalhotem tr
êsdesvantagens:

1. 
  
  Fazcom queasmul her
esfi
quem mai sisol
adasnassuascasas.Oseu
tr
abal ho será cada vez maist
rivi
ali
zado,quanto mais el
ectr
odomésti
cos
estiverem di
sponívei
s.Dever
ãofi
carcadavezmai spresasdavidasubur
bana.

2.
  
  O r
  elaci
onamentodamul hercom or estodasuaf amí
li
aser ácol
ocada
numabasecomer ci
al,quandomui t
osmar xist
aspr
etendem evi
taraqui
loque
el
eschamam det endênciacapit
ali
stapar
apagartudo.

3.
  
  S
  er
áincrement
adaatr
adi
cionaldi
visãosexualdot
rabal
ho,
tornandomai
s
provávelqueoshomensvãot
rabalharparafor
adecasaenquantoasmulher
s
fi
cam em casa.

Femi
nismoExi
stenci
ali
sta

Comor eferi
doacima,SimonedeBeauvoirfoiexistenci
ali
staemar xi
sta.I
sto
l
eva autorestai
scomoTong( 1989)aclassi
fi
car-secomof undament
almente
femi
nistaexist
enci
ali
sta,
maisdofemi
nistamarxista.

Para ent ender compl et


ament eof emini
smo exi stencial
ist
a,t emos que
entenderoexi st
encialismo,eest áfor adosobj ect
ivosdest elivr
oentrarem
detalhessobr eat eoriaexistenci
ali
sta.Noent anto,acaracterísti
caessenci
al
dof emi nismoexistenciali
staéquet omaascat egoriaspositi
vaseact i
vasdo
exi
st enciali
smoeapl ica-asaoshomens,et omaascat egori
asnegat i
vase
passi vasdoexi stenciali
smoaapl ica-asàsmul heres,colocandoassim as
mul heresem desvant agem eopr i
midas.

Si
monedeBeauvoi
r,em oTheSecondSex,
deupr
ovavel
ment
eachavet
eór
ica
dofemini
smodosécul oXX, dandoumaexpl i
caçãoexistenciali
stadasi t
uação
damulher.DeBeauvoi rargument ouqueamul heréoprimidadevi doaser“ a
out
ra”
,porqueénão- homem.Ohomem éocent r
o,l
ivr
e,determinadoadef i
nir
osenti
dodasuaexi stênci
a,eamul heréaOut ra,oobjectocujosent idolheé
det
erminado.Seamul herset ornarocentro,osujeit
o,elapode,t alcomoo
homem, t
ranscenderasdef i
nições,aseti
quetas,easessênci asquel imit
am a
suaexi
stência.Podetornar-senaquiloquequi ser(
Tong,Deam ( 1992),Don’t
blameme,daddy– Fal seaccusati
onsofchild sexualabuse:A par
ent
’s
tr
agedy,
Nor
fol
k,Vi
rgi
nia:Hamptonroadspr
ess,
6).

Femi
nismocul
tur
al

Otr hoWomani
abal ntheNi net
eent
hCent urydeMar garetFul
ler(1845)foio
pri
meirodofemi
nismocultural
.O femi
nismocul t
uraltentapersuadir
nosde
queohomem eamul hernãosósãodi ferentesum doout r
o,masosval ores
dasmulher
essãosuperi
oresaosdoshomensecomot aldevem suplantá-l
os.
Poroutr
aspal
avr
aséasupr emaciafemi
nina.

Esobr easmul heresmalcompor t


adas?Amai or
iadasf emi
nist
asinsi
steque
i
stoéor esult
adodasoci al
ização,educaçãoecr esciment
oem soci edades
patri
arcai
s.Noent anto,pelamesmal ógi
ca,osaspect ossupostospositi
vos
dosval or
esf emi ni
nosdevem pr ovi
rdamesmaf onte.I
stosi
gnif
icaquequer
osaspect osposi ti
vosquerosnegat ivosdosval oresecomportamentosdas
mulheres podem desapar ecercomo r esult
ado de uma engenharia social
propostapelasf emini
stascultur
ais!

Enquantoasf eministasliberaisdoséculoXI Xseconcent r


aram em quest ões
polí
ti
casel egai
s,asf eministascult
uraisexami naram inst
it
uiçõest ai
scomo
rel
igi
ão,casamento, elar.Olharam paraapossi bil
idadedeigual dadepolí
ti
cae
l
egalentrehomensemul heresparapr ovocaras mudançasnasoci edadeque
acredi
tavam quepoder i
am oudever iam resul
tardessai gualdade.Ai dei
aer a
dequeohomem t em cr i
adoadesor dem eamul herpoderáf azermelhorna
gestãodomundo.

 
   
  
  
 Al gumasf emini
stascul t
urai
sacr edit
am no mi t
o deum mat riar
cado
pri
mor dial,quando o paci f
ismo,cooper ação,aceit
ação não vi
olenta de
dif
erenças,eumahar moni zaçãodavi dapúbl i
caestavam naor
dem dodi a.
Ist
oest avaem contrast
ecom adest r
uição,at i
rani
a,eguer
raquesesupõem
caracterí
sticasdopatri
arcado.Usandoapal avramit
o,nãoquerodi zerque
estacr ençasejanecessari
ament eincorr
ecta,apenasqueistoéassunt onão
provadopel ahi
stór
ia,queéumaquest ãocent r
alparaumaexplicaçãoda
sociedade.

 
   
  
  
 Incapazesdeencont r
ar“matr
iarcados”actualmente,muitasfemi
nistas
ref
ugiam- senai nvençãodeum par aísomat ri
arcaidíl
icoperdidonosmi tos
obscur osdapr é-
históri
a.Apesardenãohaverevi dênciaacei
távelpar
ai sto,
ele t em si do aceite como f acto dos Est udos sobr e Mulheres
(www. patri
archy.
com/ ~sheaff
er/
pat
riarchy.
html)
.
 
   
  
  
 Odar winismosocial(Spencer,1851)teveumai nf
luênciaimport
anteno
feminismo cul tur
al.Estat eori
a apl i
cou a noção quase dar wini
ana da
“sobrevi
vência do mai s bem ajustado”às sociedades humanas,r aças e
pessoas indivi
duais.Istoimplicou que qualquersociedade bem sucedi da
encontrou sucesso em vi rt
ude de tercaracterí
sti
cas que a tornam mai s
ajust
adaqueassoci edadesr i
vais.Associedadespodem aj ustar
-sedevários
modos, incl
uindo:

1.
 
  
  Taxadenasci
ment
os;

2.
 
  
  Taxademor
tal
idadei
nfant
il
;

3.
 
  
  Longevi
dade;

4.
 
  
  Pr
oduçãodeal
iment
os;

5.
 
  
  Popul
açãot
otal
;

6.
 
  
  Áreat
otal
det
err
a;

7.
 
  
  Sucessoem guer
ras,
etc.

O dar winismo soci al atribuiu alto val


or à agressão mascul ina e
compet iti
vidade. Al guns dar wini
stas soci
ais têm mesmo f avoreci
do
compet içõesassassi naseguer racomomecani smossel
ectivosapr opr
iados.
Noent anto,outraescol adedar wini
smosocialmenospubl i
citadapensat al
como Char l
ott
e Gi l
man ( 1898) ,em Women and Economi cs,previu uma
tendênciadi ferente.Acreditavam queahumani dadeestavaenvol tanuma
organização col ecti
va,quer equeria mai
sou menoscompet i
ção,mai sou
menosal t
ruísmoouegoí smo.

Femi
nismopsi
coanal
ít
ico

Oâmagodopensament
odof
emi
nismopsi
coanal
ít
icoéqual
quercoi
sadest
e
géner
o:

Of
emi
nismopsi
coanal
ít
icoencont
raacausadaopr
essãof
emi
ninaembebi
dano

f
undodasuapsi
que..
..Ocompl
exodeOedi
pus,
processopel
oqualor
apazencont
ra

oseupr
imei
roobj
ect
odeamornamãe,
par
aescaparàcast
raçãopel
oseupai
.Como

r
esul
tadodesubmi
ssãodoseudesej
oaosuper
ego(
consci
ênci
asoci
alcol
ect
iva)
,o

r
apazest
ácompl
etament
eint
egr
adonacul
tur
a.Junt
ament
ecom oseupaiel
ecr
ia

r
egr
assobr
eanat
urezaesobr
eamul
her
,tendoambossemel
hant
epoderi
rr
aci
onal
.

Em cont
rast
ecom or
apaz,
arapar
iga,
quenãot
em péni
spar
aper
der
,separ
a-se
l
ent
ament
edoseuobj
ect
odeamor
,amãe.Comor
esul
tado,
aint
egr
açãodas

r
apar
igasnacul
tur
aécompl
eta.Ar
apar
igaexi
stenaper
if
eri
aouàmar
gem da

cul
tur
a,comoaquel
aquenãor
egul
ament
amasér
egul
ament
ada,
em gr
andepar
te

por
que.
..t
emeoseupr
ópr
iopoder( Femi
Tong:* nistThought
:aCompr
ehensi
ve

I
ntr
oduct
ion,
Boul
der
,Col
orado:West
viewPr
ess,
1989,
p.5)
.

At
eor
iapsi
coanal
ít
ica,
noent
ant
o,éal
tament
eespecul
ati
va,
enãosuf
ici
ent
ement
e

r
efut
ável(
nomeupont
odevi
sta)
 par
aserconsi
der
adaumat
eor
ia“
cient
íf
ica”
.Al
ém

di
sto,
háaquiaspect
osqueeuconsi
der
oimpl
ausí
vei
s,par
ti
cul
arment
eanoçãode

queasmul
her
esest
ãomenosi
ntegr
adosnacul
tur
aqueoshomens.Asmul
her
es

at
ingem amat
uri
dade(
soci
alesexual
)ant
esdoshomens,
eadqui
rem nor
mal
ment
e

umamai
scompl
etai
nter
ior
izaçãodasnor
mascul
tur
ais,
ist
oé,
são“
mel
hor

compor
tadas”queoshomens.Asoci
edader
efl
ect
emel
horosval
oresf
emi
ninosque

osval
oresmascul
inosedi
ri
geoscompor
tament
osmascul
inosnosent
idode

supor
tarepr
otegerasmul
her
es.Ai
dei
adequeanat
urezaseassemel
hamai
scom a

mul
herdoquecom ohomem ét
ambém al
tament
edi
scut
ível
.

Femi
nismor
adi
cal

Asf eministasradi
caistendem ar ej
eit
aroEst adoem simesmo,par anão
mencionarmui t
asinsti
tuiçõesdentrodel e,comoumaest rutur
apat
riar
cal
.
Elasacreditam quenãosej aumai nsti
tuiçãoneutraqueservedemediadora
entr
ef orças,nem um fórum dentr
odoqualasmul her
espossam ati
ngiros
seusobjectivospol
ít
icos(comoasf eministasli
berai
spensam) .

Of eminismoradicaléum produtodaSegundaVagaer et
omouot r
abal ho
onde as facções anter
ior
es o deixaram.Poucas das suas i
dei
as foram
i
mpl ementadasao contrár
io do f
emi nismo i
ndi
vidual
ist
aou do f
eminismo
social
ist
a,noentanto:

Foio f eminismo radicalquef oiteoricamenteo mai sinovador,rejeit


ando
definiçõest radi
cionaisdepolít
icaset eorias,enquantocondenavat odasas
teoriasant erior
escomopat ri
arcai
s.Aocont rár
iodaapr oxi
maçãomar xi
sta,
nãoseesf orçoupar aincor
porarmul heresnaest r
uturapolí
ti
capr eexist
ente,
tentou em vez di sso mudart oda a nossa per cepção de sociedade,e
reestruturá-l
aem t er
mosdeum conj untor adi
calmentenovodeconcei t
os
centr
adosnamul her.O seuobj ecti
vot em si
dof ormarnovasi dent
idades
polí
ti
cas.Reclamarl i
nguagem e cultura dos seus modelos mascul
inos e
ati
ngirpoderpolít
icosigni
fi
cat
ivo,reafi
rmarnat ur
ezahumanaedesaf iaros
val
orestradi
cionai
s(Coole,
D.H.,1988:Womeni nPol i
ti
calTheory,
p.235).

Apr i
ncipaldif
erençaent reof eminismor adi
caleout r
ost i
posdef emini
smoé
queopr imeir
onegaquai squerdi f
erençaspsicol
ógicasent r
eossexos.De
acordocom est epont odevi staacr iaçãoeaeducaçãoer am tidascomoas
causasdosdi ferentescompor tament osentrehomensemul heres.Eafunção
deumacr iaçãoeeducaçãodi fer
enteent r
ehomensemul hereserasuposto
serosupor tedai nsti
tuiçãodedomí niomasculino(patr
iar
cado).Asf emi
nist
as
radi
caisreclamam aabol i
çãodet odosospapei sdedi f
erenci
açãosexualea
cri
açãodeumasoci edadeandr ogí
nica.

Al
gunsf
emi
nist
asr
adi
cai
s..
.per
seguem al
ógi
cadosseusanal
ist
asat
éaopont
o

ondeum movi
ment
ouni
dodemul
her
esdeesquer
danãoconseguem compr
eender
.

Noseupont
odevi
sta,
ascapaci
dadesf
isi
ológi
casdasmul
her
espar
aar
epr
odução

sãoanál
ogasàpr
oduçãomat
eri
aldacl
asset
rabal
hador
adomar
xismot
radi
cional
.

Asmul
her
es,
const
it
uem umacl
asse,
domesmomodoqueost
rabal
hador
es.Comoa

cl
asset
rabal
hador
asedevet
ornarumacl
asseporsipr
ópr
iapar
acont
rol
ara

pr
odução,
ent
ãot
ambém asmul
her
esdevem t
ercont
rol
osobr
easuar
epr
odução

par
aset
ornar
em l
ivr
es.Umaext
ensãodaanal
ogi
adecl
assedeveconduzi
rài
dei
ade

dest
rui
çãodacl
assepr
evi
ament
edomi
nant
e(ohomem)
,oupel
omenossepar
ar-
se

del
a.Asr
adi
cai
sexi
gem queol
esbi
ani
smosej
aconsi
der
adonãoapenasuma

quest
ãodel
iber
dadedeescol
hamasumapr
áti
capol
ít
icaessenci
alàsf
emi
nist
as

(
Meehan,
Eli
zabet
h( :Br
1990) it
ishFemi
nism f
rom t
he1960st
othe1980s,
pp.191-
2).

Um dos t r
abal
has feministas mais conhecidos sobr
e sexualdade é The
i
Femal eEunuchdeGer maineGr eer(1971).Esteli
vroéum doscl ássi
cosdo
feminismor adi
cal.Éradi
calnosent i
dodequedef endem opovodeum modo
aoqualBet tyFri
edannuncachegou.Col ocandoai nsti
tui
çãof emini
naem
oposiçãoài nst
it
uiçãomascul i
na,comosuger iuFr
iedan,nãoajudari
amui t
oas
mulher es,
deacordocom Gr eer.

 
   
   
  Shulamit
hFi r
estone(1970)em TheDi
, alectofSexcomeçounacat egori
a
dof emi ni
smosoci al
ist
aedof emini
smor adical
.Esteli
vroéi nvulgar
ment e
i
nt el
igente,cl
aro,l
úcido,edir
ectonasuaaproximaçãoaospadr õesfemini
stas.
Isto não signif
ica,no entanto,que o que afi
rma sej
a verdadei
ro ou não
distorci
do.Elapr ovavelmenteacabouem al gumai nst
it
uiçãopsiquiát
ricao
quenãoconsi
der
ogr
andesur
presa.

 
   
  
  
 El a pensou que onde o f emi ni
smo r adicale a bi ologia humana
discordarem, tem queserabi ol
ogiahumanaadeci dir!Porout raspalavras,ela
estavasuf icient ement el
úcidapar averal gunsdost i
posdeconf l
it
osent rea
teori
af emi nistar adicalear ealidade,queeunot ei,masquet alcomomui tos
outrosideól ogos,nãosedet eveaobser var
.Dest emodoel aest avarelutante
em acei t
arasconsequênci asnegat i
vasdassuascr enças,easpr essões
sobreasuasani dadement aldeviam t ersidoext remas.Asf emini
stasmai s
recentessol uci onaram estespr oblemasment indosobr ef actoseper seguindo
sociedadesi nt eir
asaacr editarem di spar
atescompl etos( comovi mosem
capítul
osant eriores).Quando soci edadesi ntei
rasacr edi
tam em ment ir
as,
chama- seai sto“ i
deologia”,
“ superstição”ou“reli
gião”eosi ndiví
duosmant ém
asuasani dadement alporquet odosem vol taestãoi gualment eil
udidos

 
  
  
  
  Fir
estonebaseouasuaanál
isenasafi
rmaçõessegui
ntes,em par
te
i
ncontrover
sas,par
aquechamoua“
famí
li
abi
ológi
ca”:

1.Queasmul heresatravésdahi stóri


aantesdapossibi
li
dadedeplaneament o
famil
iarestavam const antement e suj
eit
as à sua biol
ogia,menstruação,
menopausa,e“ doençasf emininas”,par
tosdolor
ososconstant
es,amament ar
ecuidardebebés, t
udoact i
vidadesqueast or
navadependentesdoshomens. .
paraasobrevivênci
afísi
ca.

2.Queosbebéshumanosprecisam ai
ndademaistempoparasecri
arem que
osout r
osanimai
s,sendoassimincapazesdeajudar
em,eaté,pel
omenos
durante um pequeno per
íodo,dependent
es dos adul
tos para a sua
sobrevi
vênci
a.

3.Queumai nterdependênci
abásicamãe/ cr
iançatêm existi
do,deal
guma
for
ma,em todasassoci edadesdo passado edo presente,eassi
m tem
moldadoapsi
cologiadetodasascri
ançasemul her
esadultas.

4.Que as di f
erenças repr odut
ivas nat
urai
s entre os sexos conduziu
dir
ectament eàpr imeir
adi visãodot rabal
honaor i
gem dascl asses,assi
m
comonoapar eci
ment odopar adigmadecasta(discri
minaçãobaseadaem
caracter
íst
icasbiológi
cas)(ibid,8-
9).

Háumai mpr ecisãosignif


icat
ivanof i
m destequartopont
o.Ost er
mos“ na
ori
gem dascl asses”e“ paradi
gma”parecem impli
carqueadivi
sãosexualdo
tr
abalhofoiumapr écondi
çãoparaoapar eci
mentodosfenómenosdeclassee
casta.Fi
restonet ornaestapretensãoexplí
cit
a(apesardenãodarqual quer
evi
dênciaparai sso)nasuadef i
niçãodemateri
ali
smohist
óri
co:

Materi
ali
smohistóri
coéavi sãodocursodahi st
óriaqueprocur aacausaeo
motorde todos os aconteci
mentos na di
aléct
ica do sexo: A di visão da
soci
edadeem duascl assesbiol
ógicasdist
int
aspar aar eprodução,eal uta
entr
eestasclasses,nasmudançasdosmodosdecasament o,repr
oduçãoe
educaçãodecr i
ançasnosei odestaslut
as,norelaci
onadodesenvol vimento
deoutrascl
assesatr
avésdedi
ferençasf
ísi
cas(
cast
as)
,enapri
meiradi
visão
dotrabal
ho(económicaecul
tural
)baseadanosexoquesedesenvol
veuno
si
stemadeclasses.

Apesar do seu crédit


o,Firest
one desprezou os esforços de algumas
femini
stas par
a at
ribui
ras causas destes fact
os a factores ambient
ais.
Baseou-setambém aquaseuni ver
sali
dadedest aclassif
icaçãonaespéci e
humanaeout r
osanimais.Seacausaest ánoambi ente,porquêt ãopoucas
excepções?

 
   
  
  
 Énest epontoqueeladeixadeserdesapai xonadaouobj ectivaecomeça
a vaguear numa l ógica verdadeiramente obscur a e pant anosa sobre
“di
storçõespsicossexuais”daper sonalidadehumanaquesededuzem dos
quatrof act
oresacima.Tem obvi amenteem ment e,def or
mai mpl í
cit
a, uma
“normalidade psicossexual
”f emi ni
sta utópica. Considera-se claramente
quali
ficada par a f azer est es j ul
gament os ar rebatadores. Assume
simplesment e que quase todas as per sonali
dades estão “ dist
orcidas”e
apenasel aealgunsami gossão“ normais”.

 
   
  
   Talcomomui tasfeminist
as, el
aconsideraest avagaar gumentaçãouma
basesuf icient
epar aprovara“ t
ir
ani a(doshomens, clar
o)sobr easmulherese
ascr i
anças” ,queacr editaterumabasebi ol
ógica.Noent anto,pensaela,a
tecnol ogia moder na torna i
stof alí
veltornando possí velder rubara causa
biológicadapr esent eestrut
uradepodersexual .Istoéaondechegaasua
utopi apsi cossexual .Argumentaqueasmul heresdevem t omarocont roloda
“novabi ologiapopul acionaledet odasasi nsti
tuiçõessoci ai
sdeaj udae
educaçãodecr ianças”.Omai sradicalnasuaut opi aéquenãodever áhaver
coisast aiscomof amíli
aoucomuni dade,masapenasi ndivíduosdesli
gados
com r elaçõesespor ádicas:

 
  
 Asdi
fer
ençasgeni
tai
sent
reosser
eshumanosnãodevem t
eri
mpl
icações

cul
tur
ais.Ar
epr
oduçãodasespéci
esporum dossexosem benef
íci
odosdoi
sdever
ia

ser(
oupel
omenosexi
sti
rcomoopção)subst
it
uídaporr
epr
oduçãoar
ti
fi
cial
.As

cr
iançasdever
iam nasceri
gual
ment
epar
aambosossexos,
oui
ndependent
ement
e

dosdoi
s..
.adependênci
adascr
iançasem r
elaçãoàmãe(
ouvi
cever
sa)dever
iadar

l
ugaraumapequenadependênci
a em r
elaçãoaout
rospequenosgr
upos.
..Adi
visão

dot
rabal
hodever
iat
ermi
narpel
ael
imi
naçãocompl
etadot
rabal
ho(
ciber
nét
ica)
.(op.

ci
t.
)

PessoascomoGeogeGi ldereCami ll
ePagl i
a,porseul
ado,consi
deram o
homem eamul heressenciaisum aooutromesmoqueastecnol
ogi
asfutur
as
possam tor
nar o sexo i
rr
elevant
e ( ver Van Mechelen,
www. backl
ash.
com/ book/clones.
html
,1992),masest
enãoéum assuntoque
euqueiradiscut
iraqui
.Um pont
odevi st
amai stradi
cionaldasdif
erenças

sicasent
rehomensemulher
espodesercaract
eri
zadodoseguintemodo:

(1)Aspessoasnascem com hor monas,anat omia,ecr omossomasquerde


homem querdemul her;(2)Asmul her esestãodest i
nadasat erum papel
reprodutivomai si ncómodoqueoshomens;( 3)Oshomens,apesardei guais
noutros aspect os, devem exi birtraços psi cológicos “mascul i
nos” ( por
exempl o,f i
rmeza,agr essivi
dade,dur eza,r acionali
dade ou capaci dade de
pensarl ogicament e,capaci dade abst ract
a ou anal ít
ica de cont r
olaras
emoções) ,enquant oasmul heresdevem,apesardei guaisnoutrosaspect os,
exibirtraços psi cológicos “femininos”( porexempl o,gent i
leza,modést i
a,
humi l
dade, di sponi bil
idade par a aj udar, empat ia, compai xão, ternura,
capacidadeeducat iva,int
uição,sensibi
lidade,generosidade);e(4)asoci edade
devepr eser varest aordem nat ural
,assegur ando-sedequeosseushomens
permanecem “ mascul i
nos”e as suas mul heres “femi ni
nas”( Tong,Deam
(1992):don’ tblameme,daddy–Fal seaccusat ionsofchi l
dsexualabuse:A
parent’
st ragedy.Nor folk,Vi
rgini
a:Hampt onroadspr ess)

 
  
  
  
  Nãosoumédi conem bi
ólogo,masger al
ment eaceit
a-sequenoespectro
dascar act
erí
sti
casbi ol
ógi
casei nfluênci
ashormonai shajaumal argagama
de“ masculi
nidade”entreoshomens,eumal ar gagamade“ femini
li
dade”
ent
reasmul heres.Destemodonãohápessoas100% homensnem 100%
mulheres,masgr ausdemascul i
nidadeefeminil
i verBr
dade.( ainSex:TheReal
Dif
ferenceBetweenMenandWomen, Moir&Jessel ,
1993)

 
   
  
   É também possí velal terarci rurgicament e a anat omia das pessoas
j
unt ament ecom o seu equi l
íbrio hor monal .Ger maineGr eer,porexempl o,
dissenat el
evisãoqueassi m quecomeçouat omart estosterona( hormona
mascul ina) como t r
atament o par a a menopausa começou a conduzi r
agressivament e o carro,como um homem!Assi m,se podemos cor ri
gi r
arti
fici
almenteasnossascar acterísticassexuai spr i
már iasesecundár i
as,
temosj usti
fi
caçãopar aof azer ?Eem queci rcunstâncias?Tendoapt i
dão
tecnológica,aquestãomai simpor tant elevantadapel asf eminist asr adicaisé
seasoci edadet em obrigaçãomor aldea)mant eradi visãosóci o-biol
ógi ca
entrehomensemul heres,comoaspect opositi
voem simesmo;b)usart odos
osmei osdeengenhar i
asoci alebi ot ecnol ógi
caàdi sposiçãopar ar eduzir,ou
mesmoel i
mi narasdiferençasf í
sicasesoci aisent rehomensemul heres,
tendoem cont aqueest asdiferençasf oram ultrapassadaspel abi otecnol ogia
econduzem adesi gual
dadessoci ai
s;ouc)consi derarqueadi ferenci açãodos
seusci dadãosem homensemul heresnãot em signif
icânciamor al.

 
  
   
  
 Eudef endoaopçãoc) .Ar açahumanat em cont r
oladooseuambi entea
parcom mui taspr eocupaçõescom asuadest r
ui ção.Podemoschegarao
mesmopont ocom anossasoci abi l
idade,anatomia, personal
idadeef i
siologi
a.
Em ár eastãodiversascomoespéci esanimai seveget ais,
cultur
ashumanase
l
inguagens,a t endênci a do “polit
icament e correcto”é a pr eservação da
diversidadeno seu pr ópri
oi nteresse.No quer espeita à nossa crescente
capaci dadeparael i
minardiferençasent reossexos,podeserpol iti
cament e
correctoquererpreservarestetipodedi versidade,talcomoosout rostiposde
di
ver
sidader
efer
idosaci
ma.

 
   
  
  
 Logoqueoshumanost enham poderdemudarmai soumenosaspect os
desipr ópr
ios,talcomo o fazem no ambient
e,o verdadei
ro obj
ecti
vo da
exist
ênciahumanaépost oem causa.Umacoi saquenãopodemoscr i
ar
cienti
fi
camentepar anósprópri
os,éosvaloresqueprecisamosparacriaras
nossasacções,por quepodemosacabarporcairnosvalorestr
adici
onai
s,por
falt
adeal gomelhor.

 
   
  
  
 Nãopodemosconf i
arapenasnof eminismopar anosdaror i
entação
mor alnaent radadest etent
adornovomundo.Umadaspr incipai
sfraudesdo
feminismo, especi
alment edof emi
nismor adical,éanoçãodequeháqual quer
coisadei ntri
nsecament einfer
iornopapelt radi
cionaldedonadecasaemãe.
Estaat i
tudeder i
vaem par t
edof act
odenãoconst it
uirempr egopago,mas
não é r acional assumi r si
mplesment e que o t rabal
ho assal ari
ado é
necessariament emai sreali
zadorouválidoqueodedonadecasa.Consi dere
oval orcolocadoem f ér
iasmai sl
ongasousemanasdet r
abalhomai scurtas
em cer t
ospaí ses.Seét ãodesejávelpermanecermenost emponot rabalho,
comopodeserdesej ávelparaasmul herest er
em um empr egoforadecasa.
Pareceumacont radição.

 
   
  
  
 Um dost rabal
hasf eminist
asmaisinfl
uentesdosúlt
imost emposf oio
Sexualpolit
icsdeKat eMill
et.Asuatesecentr
aléquepodemoscar acterizaro
rel
acionament o ent
re os sexos em t er
mos pol í
ti
cos.Est
a apr oximação
aparentementeder i
vaor i
ginal
mentedeWi l
helm Rei
ch,eestácor recta.No
entanto,serámai srazoávelsermaisequil
ibradoqueasfemini
st assobr eo
rel
acionament opolí
ticoactualqueexisteent r
eossexos.Mi l
letpar t
edas
seguintesassunções:

1.OsEst
adosUni
dos(
epaí
sessemel
hant
es)são“
pat
ri
arcas”
;

2.Ist
o é evident
etendo em cont
aof
act
o de que os pol
ít
icos não
pr
inci
pal
mentehomens;

3.Est
epoderdoshomenssobreasmul
her
esapl
ica-
seat
odososaspect
osda
soci
edade,
incl
uindoaf
amíl
ia.

Mill
etnãof azestasrei
vindi
caçõesdeformaclaraeexplici
ta,maséevi dente
queacr edi
tanelas.Ofemini
smoestabeleceu-
senumat alextensãoqueest as
crençassão vistaspopularmentecomo umaevi dênciaat r
avésdet odo o
mundo oci dent
al.Além disso,Mill
etconsider
a-as apl
icáveisat odas as
sociedades,enãoapenasaosEUA.

 
   
  
  
 Osdoisconcei
tosquetipi
fi
cam of
emini
smoradi
calsãoasmáximas
teóri
cas“opessoalépol
ít
ico”eoseucorol
ári
opr
áti
co,“
elevaçãoda
consciênci
a”.

 
  
  
  
  Dent
rodogr upodael evaçãodaconsci
ênci
aaexperi
ênci
adecada
pessoa,cada hi
stór
ia de vi
da de uma mulheré mat
éri
a de i
nter
esse.
Percebemosqueouvi ndoumaexper i
ênciaindi
vidualpodemost erumavi são
maiscompl etadecomo asoci edadesej untou.A pol í
ti
casexualdáum
ent
endi ment odecomoasoci edadet rabalhaqueraní veli
deológicoeaní vel
materialeapr of undao ent endiment o queaesquer dat em daexper i
ência
humana.Osmovi mentosdel i
bertaçãodasmul heresconstruír
am umaanál i
se
dasoci edadecom basenospor menor esdaexperiênci
adevi daindivi
dual.I
sto
al
argouedesaf iouoent endiment opréviodabasesocial,económi caepol í
ti
ca
dasoci edade.( LuiseEichenbaum andSusi eOrbach:Out sideIn.InsideOut .
Women’ sPsychol ogy:A Femi nistPsychoanalyti
cAccount ,Har mondswor th:
Penguin, 1982,p.12)

 
   
  
  
 Poder eicompar arestepr ocessoàr ecolhadedadospar apr ovaruma
hipótese científ
ica,com a pr i
ncipaldi fer
ença de que a el evação da
consciênciaconst ruiutendenciosidadequepodeserf acil
ment edemonst r
ada
fazendoaper gunta” Em quantosgr uposdeel evaçãodeconsci ênciaéqueas
feminist
asper mitir
am queoshomensdi scutissem quant of oram opr i
midos
pelasmul heresdur anteasuavi da? ”porout raspal avras,a“ elevação de
consciência” é um si nóni
mo de “ lavagem ao cér ebro”,“instrução” ou
“conversão”.A t eori
af emi
nistar adical( polí
tica sexual ,concebida pelas
feminist
as)deuumabasepar aasf eminist
asr einter
pretarem assuasvi dasdo
modoqueasr eli
giõesf azem nasconver sões.

Femi
nismopós-
moder
no/Femi
nismof
rancês

Um cíni
copodecaract
erizarof
emini
smopós-
moder nocomoum estági
oou
ti
podef emi
nismoquet em avi
rt
udedeest
ardivi
didoeaparent
ementesem
dir
ecção:

Asfemini
staspós-modernaspr eocupam-seporqueofemi nismopr etendeser
umateori
aexplicat
iva,el
a. .
.corr
eoper igodedarumaexpl icaçãodopor quê
damulherseropr i
mida,oudezpassosquet odasasmul heresdevem t omar
par
a encontrar
em a ver dadeiral i
ber
tação.(Tong:* Femi nistThought:a
Comprehensi
veIntroduct
ion,Boulder
,Color
ado:Westvi
ewPr ess, 1989,p.217)

Of emini smoéi ncapazdef azeristo.Def acto,nenhumaf eministademonst rou


objectivament equeasmul heressej am (mai s)opri
mi das (queoshomens) ,e
quepori ssopr eci
sem deser“ li
bertadas”.Umat aldemonst raçãoobjectivaé
uma condi ção prévi
a par aat eori
a explicati
va quel hesf alt
a.A natur eza
dividi
dadopós- moder nismoéor esultadoinevit
áveldof act
odenenhumadas
váriasf acçõesdof eminismot ersidocapazdeconst ruirumat eor
iaexpl
icativa.
Porseut urno,estacismacr iouum ambi entenoqualochamado“ movi
ment o
reaccionár io”tem emer gido.

Est
udossobr
emul
her
es

Os“ est
udossobremulher
es”éumamat ér
iaacadémicacuri
osa.Em part
e
porqueénova,masprinci
pal
menteporquetem maisem comum com tr
eino
teol
ógicoouideol
ógi
co,quecom out
rasdi
scipl
inasacadémicasem (
digamos)
ci
ênci
associ
ais.

Osest
udossobr
emul
her
es,
talcomoopr
ópr
iof
emi
nismo,
apr
esent
aduas

apr
oxi
maçõesàquest
ãodedesi
gual
dade.Umaapr
oxi
mação,
usandoevi
dênci
a

ant
ropol
ógi
ca,
biol
ógi
ca,
hist
óri
caepsi
col
ógi
ca,
pret
endequeasmul
her
esnãosão

essenci
alment
edi
fer
ent
esdoshomens,
epori
ssonumasoci
edadeest
rut
uradade

mododi
fer
ent
edever
áserpossí
velf
azerdesapar
ecerdi
visõesbaseadasnas

di
fer
ençasdesexo,
dei
xando-
noscom umasoci
edadei
gual
it
ári
a.Aout
ra

apr
oxi
maçãopr
etendequeasmul
her
essãoessenci
alment
edi
fer
ent
esdoshomense

queest
adesi
gual
dader
esul
tadeumadesval
ori
zaçãodasact
ivi
dadese

car
act
erí
sti
casf
emi
ninas.
..
.Osest
udossobr
emul
her
espodem assi
m servi
stos

comoest
andol
igadosadoi
sconcei
tosdei
gual
dade,
quepodemoschamar


plenament
eigual
”ou“
igualmasdi
fer
ent
e”.Ost
iposdepr
obl
emasenvol
vidosna

t
ent
ati
vadeconci
li
arasduasapr
oxi
maçõespodem serdemonst
radaspor
..
..(
Rut
h,

I
ssuesi
nFemi
nism:AFi
rstCour
sei
nWomen’
sSt
udi
es*
,Bost
on:Hought
onMi
ff
li
n,

1980,
p.5)

Éumacar
act
erí
sti
cadai
deol
ogi
adeum movi
ment
osoci
alt
ent
ar“
conci
li
ar”

cont
radi
çõesnat
ent
ati
vademaxi
mizarai
nfl
uênci
apol
ít
icadomovi
ment
o.

Di
sci
pli
naspur
ament
eacadémi
cas,
porseul
ado,
tendem af
ocar
-seem cont
radi
ções

nat
ent
ati
vadechegaraumaconcl
usãodequal
ateor
iaqueest
ácor
rect
a.

Porqueosest udossobr
emul her esnãoconsti
tuem verdadeir
amentemat éria
académi ca,não podemos esper arque sejam exami nadas obj
ecti
vament e
questõest aiscomoaopr essãodoshomensnasoci edade,asuaopr essão
pelasmul heres,ecomosãomai soprimi
dosqueasmul her
es.Osest udos
sobremul herestomam aopr essão dasmulheres( peloshomensou pel a
“soci
edade” )comoumaver dadepr ópr
iaquenenhumapessoat em odireitode
pôrem quest ão.Mesmoospr ofessor
esdeest udossobr emulher
esadmi tem
estat endenciosi
dade,devido a uma acção pol ít
ica,mai s do que r igor
académi co:

Asidei
as,métodos,curr
ícul
os,et eori
asdosestudossobr emulher
esexi
bem
uma grande di
versi
dade e resistem a uma def i
nição f
áci
l.Aquel
es que
tr
abal
ham actualmente em estudos sobre mulheres t
êm chamado a i
sto
vari
edadedeprocessos,
campodeinvesti
gação,per
spect
ivacrí
ti
ca,
cent
rode
acçãosocial
,e/
ouapoiodosmovi
ment osfemini
nos.Étudoist
oeaindamais.
(i
bid,p.3)
.

Ruthest áconscientedat endenciosi


dadedosest udossobremul heres.Ela
respondequeat endenci
osidademasculina(quechamade“ masculino-i
smo”,
“masculismo”ou“ andr
ocentri
smo” )t
em sidosempr eumacar act
erísti
cada
sociedade.Podebem ser ,
maspr ovarquemui t
osacadémicosmascul i
nostêm
sidotendenciosos,nãopr ovaqueosest udossobremulheresnãoosej am,
nem istojust
if
icaqueosej am.

Ocr
it
ici
smof
emi
nist
aest
áaexporat
endenci
osi
dademascul
ina,
nãoacr
iaruma

f
emi
nina,
comoéacusado.Osest
udossobr
emul
her
espr
ocur
am serapr
ofi
laxi
ada

t
endenci
osi
dade, i
nãoacausa.(bi
d,9)
.

Osact i
vistasdedi r
eit
osdoshomensnãosãor esponsávei
sport er
em exi sti
do
homens t endenci
osos.Não pr ecisamos de defendera t endenciosidade
masculina,ondeexi st
a.Seasf eminist
asexpuser
em algumat endenciosidade
masculina,istonãoémau.Um dosobj ecti
vosdesteli
vroérevelarcasosde
tendenciosidadefeminina.Aquifi
cam algunsexemplosref
eri
dosnest elivro:

1.Adef
ini
çãodepoderpol
ít
icoei
dent
if
icaçãodequem opossui
;

2.At
it
udescont
raaci
rcunci
sãof
emi
nina,
ignor
andoouapoi
andoamascul
ina;

3.Aval
iaçãodospapei
sfemi
ninosemascul
inosnocont
ext
odal
egi
slação
sobr
eviolação;

4.Adi
ssemi
naçãoei
nter
pret
açãodosf
act
osr
elat
ivosavi
olênci
adomést
ica;

5.Adi
ssemi
naçãodai
nfor
maçãodevár
iost
iposdeabusodecr
ianças;

6.Aaval
iaçãodossi
stemal
egalnot
rat
ament
odoshomensemul
her
es;

7.Aaval
iaçãodosassunt
osdeempr
egoqueenvol
vem homensemul
her
es;

8.Acompil
açãoedi
ssemi
naçãodasest
atí
sti
casdasNaçõesUni
dassobr
e
i
gual
dadesexual
;

9.Aescol
hadosassunt
osondepr
etendem i
gual
dadesexual
;

10.Adef
ini
çãodei
gual
dadesexual
.

Étambém i
nter
essant
enot
aroqueRut
h(1980)vêcomosendooobj
ect
ivodo
seucampo:

Osest
udossobr
emul
her
espr
ocur
am .
..mudarnasmul
her
esosent
idodesi
própr i
as,anossaprópri
ai magem,onossosent i
dodedi gnidadeedi rei
tos,a
nossapr esençanomundo,mudarasaspi raçõesdasmul heres,baseadonum
crescentesentidodeaut o-confi
ançaeamorpr ópr i
o,per miti
ràsmul heres
cri
ar em par
asiprópri
asnovasopi niõesnosnossospr ópriosobject
ivosassim
comonasnossasobr i
gaçõese/ oucont r
ibuiçõespar aasoci edademodi fi
car
asr elaçõesentremulheresehomens,cr iarver dadeir
aami zadeer espei
to
entreossexosem vezde“ guerr
aent reossexosdarat odasaspessoas,
mul heresehomens,um sent i
dorenovadordeval orhumano,r est
it
uiraoser
humano o amorpel a beleza,simpatia,just i
ça,e qual idade de vida para
reafirmarem soci
edadeabuscadehar moni a,paz,ecompai xãohumana.( op.
cit
.,9).

Destesobj ecti
vos,devocar acteri
zarosdoi sprimeiroscomoar roganteseos
outr
osi ngénuosehi pócri
tas.O queosdoi spr imeirosi mpli
cam équeas
mulher es t enham um sent i
do i ncorrect
o de sipr óprias e aspi r
ações
i
ncorrect as.Ospr of
essoresdeest udossobr emul her
essão,aoquepar ece,
umar açasuper i
ordemul heres,quesozi nhasconhecem oqueasmul heres
devem sent i
rsobresipr ópri
aseoquedevem serassuasaspi r
ações!Édi fí
cil
pensarem al guém,quenãosej aum l íderreli
gioso,quet enhaaar rogânciade
recl
amarest aespéciedeconheci ment osuper i
or.Osúl timosdoi sobjectivos
sãot ãoi ngénuosevagos,comoabsur dos,em qual quercont exto,except o,
tal
vezodeum cul toreli
gioso.

 
  
  
   
 Umacoisaédescobrirqueum grupoéopri
midonosent i
dodequel heé
negadocoisasquequeresãoper mit
idasaout
rosgrupossociai
s.Outr
acoisa
éserum act i
vist
aquequeral gumacoisapar
asipr ópri
o,quedescobreque
outrosmembr osdogr uponãot êm osmesmosdesej os,equetentaentão
persuadi
-l
osaquer erasmesmascoisasqueel
e/el
aquer .

 
    
  
  Ondeadqui rir
am ospr of
essoresdosest udossobr emul heresest es
valores“ superi
ores”quequer em queasmul heresadopt em?Ar espostaéque
osadqui r
iram doshomens.Asf emini
stassãoi ntelectual
ment emar ia-
rapazes.
Interiori
zaram deal gum modoai dei
adequeoqueosr apazeseoshomens
tradicional
ment etêm ouf azem,édeal gum modosuper ior(em vezdeser
diferente)aoquer aparigasemul herestradicionalmentet êm ouf azem.Não
estou segur o que a or i
gem destai dei
a,sej a out r
a a não sermul heres
frustradas da cl asse médi a. Estas f eministas são psi col
ogicament e
transexuaisquequer em convert
ertantasmul heresquant opossívelaoseu
mododepensarmascul inodemodoaquedei xem ( asfemi ni
stas)depar ecer
umami noriapecul
iar.Nospaísesocidentais,t
iveram um gr andesucesso.

 
   
  
  
 Pret
enderqueasf eministasquerem porf i
m à“ guerr
aentreossexosӎ
simplesmente hi
pócri
ta:As f emini
stas começar am a guer r
a,e as únicas
condiçõesparaacei
tarem um cessarfogoéavi tóri
atotalparasiprópr
ias.De
facto,nãoháqualquerpossibili
dader eal
ist
adeumasoci edadealcançarum
estadoquepossasatisfazert
odasasf eministas.
Not
as

Capí
tul
o1

1.
  Mat
thi
asMat
ussek(1998)
:“TheWomenar
eatFaul
t”DerSpi
, egel
,1998.Tr
adução
doal
emãoporWalt
erH.Schneider
.

2.
  Em Wel
li
ngt
on,
NovaZel
ândi
a,Novembr
ode1997.

Capí
tul
o3

1.
  Em  TheCorr
espondenceSchool,Thor
ndon,Wel
li
ngt
on,NovaZel
ândi
a,12de
Marçode1998. Oresponsável
foi
Hil
arySi
ncl
air
.

2.
  AnneMoirandDavi
dJessel:Br
ainSex:TheRealDi
ff
erencebet
weenMenand
Women,NewYork,
Delt
a,1991

3.
  Cr
iminalJust
iceQuarter
ly,
Depar
tament
odeJust
iça,
NovaZel
ândi
a,1993,
capí
tulo3,páginas5-
7.

“...DraMer ylMcKayéum psi cólogoexper i


entedaDi visãodosser
viçosde
Psicol
ogiadoDepartamentodeJustiça(Palmerst
onNor th).Oarti
goseguintedá
umai deiager
aldasuatesededoutoramentoqueexami naascausasdavi olênci
a
naopiniãodosprópr
ioscul
pados,
edi scuteapl
icaçõespráticasnospr
ogramasde
assist
ênciaaoscul
pados.
..
.
A Dra Mckayentrevistou 200 cul
padosna pri
são,50 abusador
essexuaisde
cr
ianças,50 viol
ador es,50 condenados porviolênci
a,e 50 viol
adores de
pr
opriedades.ADraMcKayt eveacessoaoscondenadosdevidoaseut r
abalho
cl
íni
coeasuapar t
icipaçãonoest udofoi
vol
untár
ia.
..
.
Osvi olador
esr ef
eri
ram comocausadoseucr i
meanecessi dadedet errelações
sexuai scom umamul heradult
a...Out r
osi nvesti
gadoresidenti
fi
caram podere
rai
vacomopr i
nci
paiscausasdaviolação.Noent antoestascausasrepr esentar
am
umai mpor tânci
amenornest eestudo.Mai sainda,aconcl usãoimpor t
ant edeste
estudosobr eaviolação,équenof uturopodesernecessár ioterem cont aoutros
factores,eevit
arapreocupaçãocom assol uçõesparalidarcom arai
va.”

Capí
tul
o4

1.
  nalEveni
 Jor ngPost
 (Wel
li
ngt
on,
NovaZel
ândi
a),
3deJunhode1997

2.
   Robert Sheaffer (
robert
@pat ri
archy.com) na New Zeal
and Men’s Ri
ght
s
Associati
on Newsl ett
e,r Vol . 2, No. 1, 1997 ( di
sponí
vel em
www. geocit
ies.
com/Capitol
Hill
/6708/nwsl t
197.
html
, ou em
homepages. i
hug.co.
nz/~zohrab/nwslt197.html
).
3.
  Nof
olhetoStandi
ngUpt
oDomest
icVi
olencedoDepar
tament
odeTr
ibunai
sda
NovaZelândi
a.

4.
  “Asmul her
essãoasaut or
asmai sfrequentesdaviolênciadomést i
caem todas
ascul t
urasatéagoraestudadas.Istolevamui tosprofi
ssionaisaconcluí
rem que
háal gumacoi sadebi ológi
cosobr eavi olênciadasmul heresem famíli
a:“As
pesquisasestãoagoraaexpl oraropapeldo‘ i
mperativoterr
itori
al’
comocausade
viol
ênciadasmul her
escont r
aoshomens.Asmul her
esvêm acasacomot errit
óri
o
seu.”(Sewell&Sewell1997,pp.20-21)

5.
  Excer
tosdacar
ta:

“Estouaescrever acercadoest udorecentement
erealizado‘NewZealandNational
SurveyofCrimeVi ct
ims1996’ .
..Apesardetersi
dointeressant
everi
fi
carqueo
estudodemonst r
ouque‘ aproximadament eamesmapr oporçãodemul her
ese
homensestavam suj eit
osaal gumaf ormadeviol
ênciaouof ensassexuaisem
umaoumai scir
cunst âncias,’
devosal i
entarum f
act
oem r el
açãoaos
questi
onári
os:
Ofactoéqueasquest
õesquet r
atavam deviol
ênci
adomésti
ca(nãosexual)for
am
tr
atadosdemodogr ossei
rooqueper miti
umi ni
mizarr
espostasposit
ivasdos
homens,dest
emodoasestatí
sti
casdaqui r
esult
ant
esnãoter
ãoqualquervalor.
Das quatro questões (5a-d)sobr e vi
olênciaf amili
arnão- sexual(normal mente
designadaviol
ênciadomést i
ca),duasespeci f
icam quer espostaspositi
vasdevem
serpar aacontecimentos‘ queassust aram recentement e’apessoaapósasua
ocorrênci
a.Poraqui loquevej o,éóbvioqueasmul heressãomai spropensasa
sentir
em,ouadmi t
ir
em quesent em,medo.Assi m estamanei r
adei nqui
r i
rexcluir
á
muitoshomensví ti
masdevi olênciadomést i
ca.Def acto,oinquérit
o,porsiprópr i
o,
ref
ere( na página81)que apenas 31, 4% das viti
mas mascul inas de violênci
a
admi t
em senti
rem medo, sendo50, 5aper cent
agem equi val
entenasmul heres.
Nãohát ambém mençãonestasquestões,danecessi
dadedei ncl
uiral
guém que
l
hetenhaatir
adoalgumacoisa.Evi
dênciaanedóti
caéof act
odesermui tomais
comum asmulher
esenvol
verem-seem disput
asdomésticasqueoshomens.
Tercei
ro,a questão que ref
ere a dest
ruição ou ameaça de dest r
uição de
propri
edadedaví t
ima(5a)dáênf aseàpal avr
a‘ del
iberadamente’
,oqueexclui
respost
asposi
tivasem casosdúbiosondeadest rui
çãof oifei
tademodosubtile
nãoassumida,que,naminhaopini
ão,étí
picodocompor tamentofemini
no.
Quarto,a questão queser ef
ereao uso def orça ou vi
olênci
a( 5b)restri
nge
respostasaincident
esque‘ possam terferi
do’aví ti
ma.Porqueoshomensest ão
maishabi t
uadosapr ati
cardespor t
oet êm geral mentemaisr esi
stênci
anapar te
superiordocorpo,sãomenospr opensosadi zerem queset enham f er
idoouque
tenham corr
idoesserisco,emaispr opensosai nfli
gir
em fer
idasqueasmul heres.
Não vej o porque é que a exper i
ência de um homem de,di gamos,ser
constantementeempur r
adopelasuacompanhei ranãodever áconstarnor el
atóri
o,
apenaspornãosesent i
rfer
idoporessecompor t
ament o.
Out
rosest
udos(
porexempl
o,M.St
rausseR Gel
les,eS.K.St
einmet 1980,
z,‘
Behi
nd Cl
osed Door
s:Vi
olence i
n Amer
ican Fami
li
es’
,New Yor
k,Doubl
eday)
mostraram que homens e mulheres são igualmente propensos a sof
rer
em
vi
olênciadoméstica,masest
einquéri
toparecet ersidoproject
adoparaproduzi
r
conclusõespol
it
icamentemai
scorrect
asqueest e...

6.
  Naact
adevi
olênci
adomést
icadaNovaZel
ândi
a1995.

7.
  “
Viol
ênci
afami
li
aréum cr
ime:

Osgravesat
aquesacrianças(
abai
xodos14anos)aument
aram 437,
50%de1985
a1994.Osataquesgr
avesdehomensamulher
esaumentar
am 636,40%de1985a
1994.
Avi
olênci
afami
li
aréum pr
obl
emasoci
alquer
equerumasol
uçãosoci
al.
AAssociaçãodeDi
rect
oresdePol
íci
atomouumaat
it
udeposi
ti
vanocombat
e
dest
ecrescent
ecri
mesocial
.
A Associ
ação i
ráfi
nanciarini
ciati
vaspoli
ciai
slocai
sna sua ár
ea at
ravésda
pr
oduçãodeum fol
hetosobre“vi
olênci
afamil
iar
”.
AAssociaçãodeDi rector
esdePol íci
ai ncent
ivaacomunidadeapagarof ol
het
o
queser á di
str
ibuí
do no iní
cio do próximo ano.Ajudea preveni
rest
ecr i
me.”
(Eveni
ngPost,Well
ington,NovaZelândia,
 Sábado,9deDezembrode1995.)
8.
  HandbookofFami
lyVi
olence,
SuzanneK.St
einmet
zandJosephS.Lucca,
p241

9.
  “TalcomooadvogadodeacusaçãonocasoWeekl ey,eugost ar i
adeadi ci
onar
algumai nformaçãoaoseur elatório.Acr editoqueoseuar tigot enhadi storci
do
estecasoporsi mplesment eport erbar alhadoosar gument osdadef esa,queoj úri
rejeitou.Ar el
açãoent reKayWeekl eyeoseuex- mar i
doJacki eer aumar elação
violenta.Kayadmi tiuqueant esdoassassí niodeJacki e,dispar oucont r
aoseu
car rocom eledent ro.Oj úr
iouvi uaevi dênci adequenumaocasi ãoant er
iorelal he
bat eucom umaf r
igideiraenquant oeledor mia.Asuaver sãodal utacom cani vete
quepr ecedeuoassassí niodeJacki enãof oiacredit
ada.Kaynãof oiaúni caaser
ferida;Jackiet ambém chegouf eridoaohospi t
al.Aevi dênciaf í
si caapr esentada
foiconsi st
entecom of actodeKayt erdispar adocontraJacki edef oradoat relado,
onde el a admi ti
ut eresper ado par a o mat ar
.Kay weekl ey t ermi
nou est e
relacionament ocomet endooul ti
moact odevi ol
ênciadomést ica.”

10.(
Eveni
ngPost
,Wel
li
ngt
on,
NovaZel
ândi
a,Sábado24deAgost
ode1996,
pági
na
40).

11.NaNovaZel
ândi
a

Capí
tul
o5

1.
  Canal1dat
elevi
sãoneozel
andeza

2.
  NaNovaZel
ândi
a

3.
  Dor
eembol
sodeaci
dent
es,
nocasodaNovaZel
ândi
a
4.
  Em NewZeal andLi
stenermagazine,dasemanade10a16dedezembr ode1994,
oar ti
godecapai nti
tulava-
se:“WhenMot herLoveTur nsLet hal
” .
 Foium arti
go
inter
essante,escri
toporDeni sWelch.Apar t
equemai smei nteressouestavana
página21.Er aum artigodemei apágina,com otít
ulo,“Dowomengetawaywi th
mur der?”
 Ar espost
aaest aper
guntaera“sim”,emborat enhasidocuidadosoem
dizê-l
oem poucaspal avras.

5.
  NewZeal
andCr
imesAct

6.
  Jor
nalAuckl
andHer
ald,
NovaZel
ândi
a

7.
  NaNovaZel
ândi
a

8.
  Em car
taaber
taaoSecr
etár
ioGer
aldasNaçõesUni
das,
em 1993,
Nei
lFoor
d
escr
eveu:

“ANovaZelândiatem si doconhecidapordur antemui t


osanosport erum si
stema
queencoraj
aer ecompensaf al
sasacusaçõesdevi ol
ação, emboranadatenhasi do
fei
topar aopar ar.Vidasest ãoaserar ruinadas,homensest ãoaserpr esos
i
nocentes,easmul heresqueact ual
ment esej am ef
ecti
vament eatacadastemem
queixar
-sedevi
doaocept i
cismopr evalecentenest aár ea.Nosanosem queos
peri
gos do nosso si stema eram r econheci dos,nada f oifeit
o para precaver
acusaçõesfal
sas,eest asaindaforam encor ajadasedescul padas.
Entr
eapol íci
a,ost ri
bunai
s,osdeput
ados,osmeiosdecomunicaçãosoci
aleo
públ
icogeraléf actobem conheci
doqueasestat
íst
icasf
oram esãodist
orci
das
poracusaçõesfalsas.

.
..

Osf
act
oresquecr
iar
am est
asi
tuaçãosão:

(
a) Opagament
odesomasqueat
ingem os10000dól
aresporcaso,

(b)Umamudançadal
eide1986queel
imi
nouanecessi
dadedepr
ovanocaso
dequei
xa

.
..

(c)
 Oaument odepobr
ezanaNoaZelândi
acom ar eduçãodosbenefí
ciosda
assist
ênci
a soci
alem 1991,e mudança nas l
eislaborai
s que pr
ovocou
sal
ár i
osmaisbai
xosedesempr
ego.

Capí
tul
o6

1.
  Eisot exto(except
o os apêndices)que submetiem nome da Associação
Neozelandesa de Di r
eit
os dos Homens em r espost
a à sua equival
ente
neozelandesa:
 Submissãoàcomi ssãolegi
slat
ivasobr
eoacessodasmulheresà
just
iça
porPet
erZohr
ab

Secr
etar
iadaAssoci
açãoNeozel
andesadosDi
rei
tosdosHomens

28.
03.
1996

1.
  Ot
ít
ulodest
eest
udo

O t í
tul
o dest e est udo da Comi ssão Legislat
iva é alt
ament
e sexist
ae
discr
iminante.Eleopr imeoshomens.El eopri
meoshomenspor quelhesnegao
seudi r
eitonaturalài nfor
maçãoqueapr esent
aoseul adodahistór
ia.Uma
pessoanãot em li
ber dadeselheforsistemati
camentenegadainf
ormaçãoque
dêoseul adodahi stóri
a,eéi nsi
stent
ement eassedi
adocom inf
ormaçãoque
apresenteoout r
oladodahi st
ória.
..
.
Ot i
tulo“acessodasmul heresàj ust
iça”,nocont
extodoestat
utodaComissão
deLel i
slat
iva,éequivalenteaumaaf i
rmaçãoautori
tár
iadequeoshomensnão
têm pr obl
emas si gnif
icativos com o acesso à j usti
ça.Seri
a bom que a
Comi ssãoLegi sl
ati
vat ivessepr ovadi sto,masnãot em,comosemost r
ana
segundasecçãodami nhasubmi ssão.
ReclameiàComi ssãodeDi reit
osHumanossobr eisto,masf uiinf
ormadode
queapesqui sanãoseenquadr aem nenhumadascat egoriassobr easquai s
tem jur i
sdição.Aconselhar am a mi nha associação a fazera sua pr ópr i
a
i
nvest i
gação.Euassumiqueacomi ssãorecebef undosdoer áriopúbl
ico,pelo
quedevoexi gi
rquemef i
nanci em um est udosobr eoacessodoshomensà
j
ustiça.Asf eminist
asobt ém gr andesf i
nanciament osdevár iasfontespar a
pesquisa f eminist
a,mas os seus equi valent
es mascul inos não r ecebem
absolutament enada.Destemodoest econselhovindodaComi ssãodeDi rei
tos
Humanos,senãosar cásticoehi pócri
tanosseusi nt
entos,f oipelomenos
equivalenteaodeMar iaAnt oni
etaquemandouospobr escomer em bolosse
nãot i
nham pão.
A sociedadeem t ermosdei nfor
mação,l egi
slação,er egulamentação,éum
grandet r
ibunal
.Asoci edadeadquireumai mpressãodover dadei
roestadodas
coisas,dainfor
maçãoquel heédisponi
bil
izada.Tendof or
madoumai mpr essão,
a sociedade ( no seguimento dos grupos de pr essão,par l
amentares,e
el
ement osdogover no)prossegueproduzindol ei
ser egulamentosdeacor do
com essai mpressão.
 
(Nãoésó,masapr ópri
apolí
ciadáporvezesaimpr essãoqueestápreparada
parar ef
orçaranoçãodequeopoderexecut i
voel egisl
ati
voestáincl
inadoa
seguiramodai ntel
ect
ualcorr
ente,
mesmoqueest amodasej acorrent
eapenas
paraami nori
adapopul ação.Porexemplo,nóstemosest apr
ovano“ New
ZealandMaor iCounci
lvA-G(CookeP)
”1NZLR, pági
na664:

Jáqueestáclar
oqueogoverno..
.nãopodedei
xardedarpesoàs“
fi
losof
iase
i
nsi
stênci
as”cor
rent
ese,
par
ece,cadavezmai
spreval
ecent
es.”
Estaopini
ãodot
ri
bunalnãoéapoiadapornenhum est
udoest
atí
sti
cosobrea
preval
ênci
adas“
fil
osof
iasei
nsi
stênci
as”dapopulaçãocomoum todo.Est
as
“f
il
osofi
as e i
nsi
stênci
as”pert
encem a uma mi
nor
ia da população,muit
o
pequenamasactiva,quetem acessoaosmei
osdecomuni caçãosocialeé
al
imentadapel
odinhei
rodoscontr
ibui
ntes.
Masest eti
podeactivi
stasminor
it
ários, comoasf eministas,t
êm acessoquase
exclusivo aos meios de comunicação soci al,e usam os t rabal
hos dos
ministéri
osdosassunt osdasmul heresedosMaor isedasuni ver si
dadesde
estudossobr easmul hereseMaor i
spar apropagandearoseupont odevi st
a.
Estepont odevi st
aé,dest emodo,t omadocomover dadei
rotornando-seo
pontodevi stadamodaoumesmooúni codisponível
.
Nãoest ouaquiacol ocarosMaor i
seasf emini
stasem pédei gualdade,mas
apenasaest abelecerum par aleloem termosdemani pul
açãodei nformação.
Considero que alguns dos ar gumentos actuais colocados pelos act
ivi
stas
Maor i
s são bem mai sjustif
icados que os equi valent
es colocados pelas
femini
stas.Isto porqueosMaor issão umami nori
aact ual
,mai squeuma
pseudo-minori
a(comoasmul heres),
eháact ualmente,nocasodosdi r
eit
osdos
Maor i
s,um tr
atadoem di scussãoeem vi asdeaplicação.
Este processo de mani pulação t otal
itári
a da i nformação é mut uament e
refor
çada.Asoci edadeocidentalvêeouveopont odevi stafemini
stadef orma
constanteeubí qua.Asf eministas,nassoci edadesoci dentais,t
êm porest a
razão,oest atut
odeDeusasdaVer dade.Asuni versidadest êm normal mente
departamentosdeest udossobr emul heres,maspoucast êm depart
ament osde
estudossobr ehomens.Est esdepar tament osdeest udossobr emul heressão
os equival
ent es f
eminist
as dos semi nários de teologia,isto é,font es de
propagandat endenci
osa,maisdoqueobj ecti
va.Damesmaf or ma,osgover nos
têm minist
ériosdosassuntosdasmul heres,masduvi doqueum úni cogover no
em todoomundot enhaum mi nistér
iodosassunt osdoshomens.
Acomi ssãol
egi
slat
ivaassumeobviament eumaver sãodofemi
nismocomoa
VerdadedeDeus.Sãoassim cr
iadassubmissõessobreoacessodasmulher
es
àjusti
ça,comoseoshomensnãot i
vessem probl
emascom ajusti
çaoucom
outr
acoisaqual
quer.
Recordoqueor el
atóri
odoDepar t
amentoFemi nistadeJusti
çaqueser efer

vi
olênciadomést i
cadehomenssobr emulher
es( 1995)
,er
asupostoserseguido
porout ro sobr
e a violênci
a domésti
ca das mul her
es sobr
e os homens e
vi
olência doméstica em casais homossexuais,de acordo com art
igos de
i
mpr ensa.Mas quando eu escr eviao Ministéri
o da Just
iça sobr
e estes
pl
aneadosest udos,el
erespondeu:
“.
..Nãoháqualquerdeci
sãosobr
epesqui
sasfut
urassobreestamat ér
iaatéque
asconclusõesdoprimei
rosej
am compl
etament
econsideradas.
”(comunicação
pessoal
,9deOut ubr
ode1995)
Soudaopi ni
ãodequenãohaver áest
udosdest esatéqueoDepar t
ament o
Feminist
adeJusti
çaseconver t
aaDepar tament
odeJust içadoCidadão.Isto
porqueaspessoasmaisinf
luentesdoDepartamentodeJustiçaFemini
statem
obj
ecti
vosmisandri
stasdevil
if
icaroshomens.Assim osestudosdeviolência
ondeoshomensnãosãoosúni cosvil
ões,easmul heresnãosãoasúni cas

ti
mas,
ser
vir
iapar
adi
str
airopúbl
icoi
ngénuodoseuobj
ect
ivo.

2.
  Ospr
econcei
tosdaComi
ssãoLegi
slat
iva

A evidênci
a que conduzi u a Comi ssão Legisl
ati
va a apelara submi ssões
públi
cassobr eo“ acessodasmul heresàj usti
ça”éelepr ópri
ot endencioso
contraoshomens.Aevi dênci
ami sandr i
staconduzi
uànomeaçãodeumaóbvi a
feminist
a,Michel l
eVaughan,paraconduzi roproject
o,que( nomeupont ode
vist
a)estáinclinadaaenvolver-
senum esf or
çoparaignorarsubmissõescomo
ami nha,eval ori
zaraquelasqueapr esentam opontodevi stadaVer dadeda
DeusaFemi nista.
Ameupedi do, Michell
eVaughan, em 8deSet embrode1995, forneceu- meuma
l
istadepubl i
caçõesi nter
nacionaisrelevantes.Destas,19i ndicavam nosseus

tulos que r esult
avam de gr upos,comi t
és,est udos,ou comi ssões de
tendenciosidade sexualnos t ri
bunais.Nem t odos estes incluíam dat as de
publicação,masomai srecentequeer ai ndi
cadoer ade1989.Dos21i tens,14
eram dosEUA eosr est
antesdaAust ráli
aedoCanadá.O pr ecur sordest es
rel
at ór
ios,datadode1986,nãoest avanal istaqueasenhor aVaughanme
forneceu.Consi dereiquet inhasi doumaomi ssãopr opositada.Nal utados
direi
tos dos homens,quase i nvari
avelment e encontr
amos pseudo- enganos
destegéner odapar tedasf eminist
asquandot emosquel idarcom el as.
Este precedentef oi“o pr i
mei ror el
atóri
o anualdo grupo de tr
abalho do 
Supremo Tr ibunalde Nova Jer sey nos tri
bunai
s,em 1984,publ i
cado no
Women’ s Ri ghts Law Repor ter, Volume 9, Númer o 2. Este estudo
profundament efalhadofoiumai nspiraçãopar aamaior
ia,senãotodosos14
estudosamer i
canosqueapar eceram nal i
stadeVaughan.Femi ni
staschave
envolvi
dasnogr upodet rabalhodeNovaJer seychegar
am aconselhei
rasdos
gruposdet rabal
hopost er
ioresdeout r
osest adosdosEUA. 
 
NoApêndi
ceIIencont
ram-sedi
fer
ent
espont
osdevi
stadet
endenci
osi
dadede
géner
onosist
emajudi
cial
dosEUA.
Maso est udo deNova Jer seyf alhou profundament ea t odososní veis,a
começarpel onome, queser eferi
aapenasa“ mul heres”

    
  
  
  
 Par
adoxalment e,
ai nt
roduçãodor el
atóriorefere,nãohavert endenciosidadecont raamul her,
mast endenciosi
dadecont ragéner o(pág.129).Seat er
rássemosnaTer rapela
primeir
avez, comovisitant
esmar cianosoudout rolugar, nãoduvidarí
amosque
alguém a i nvesti
gar t endenci osidade de géner o não pr ocurasse
tendenciosi
dadecont rahomensemul her
es,ent ãodever í
amospr eocupar mo-
nosporot í
tul
orefer
irapenas“ mul heres”.
Mas nós não somos pr ovenientes de Mar t
e. Nós sabemos que a

tendenci
osi
dade de género” é o t ermo pol it
icament
e correct
o para

tendenci
osi
dadecont
raasmul her es”.Nãoobstante,ogrupodetr
abalhousou
f
rasescomo“ t
rat
amentodehomensemul heres”e“ i
gual
dadeparahomense
mulher
es”naseupal
avreadoini
cial(op.cit
.,135)
.
Assim per
gunt
eiaminprópr
iocomoéqueadvogadosejui
zes,
quesãosupost
o
pensarem def
ormacl
ara,sedei
xar
am convencerael
espr
ópri
osqueum gr
upo
det r
abal hosobre“mulheres”ti
veram um moment oparasepr eocuparem com
homensemul heres.Arespost aéper feit
ament ecl
ara.Ar espostaéqueest e
estudosur giudeumacul tur
af emi ni
sta,com asuar et
ór i
cade“ opressão”
,
“patr
iarcado”,eporaífora.Estaculturatomacomocer t
oqueohomem conduz
a sociedade para o seu pr ópri
o benef í
cio,e que as femi ni
stas,e só as
feministas,t
em amot i
vaçãopar ainstit
uira“igual
dadedegéner os”em qualquer
parteouaspect odasociedade.
Est
emodel
oéfal
so.Noentant
oem vezdeargumentarcont
rael
eaqui
,anexoo
meuar
ti
go“Af
raudedodomíni
omasculi
no”(
ApêndiceI)
Estacul t
uraf emini
staéaexpl i
cação parao par
adoxo dequeo gr upo de
tr
abalho,quetem odobrodasmul her
esquedoshomens, nãovênadadeerrado
em prefer
iraceit
aropontodevist
adasmul her
esem det
ri
ment ododoshomens,
quandoosseuspont osdevi
stadifer
em sobr
eaquestãodatendenci
osi
dadede
género:
 
“As percepções e experi
ências referi
das pel os r
epresentantes f
emi ni
nos..
.
dif
erem signi
fi
cat
ivamentedasdosr epr
esent antesmasculinosnamai ori
adas
questões ..
.Porque a tendenciosidade de géner otem mai orimpact o nas
mulheres,não será sur
presa queosr epresentantesfemi ni
nossej am mai s
conhecedoresqueosmascul inos”(op.cit.
,136).
Est
eéum pont
odevi
staext
raor
dinár
ioporduasr
azões:
a) 
  
  A
  ssume,sem qualquerpontadeprova,queat endenciosi
dadedegéner o
afect amai sasmul her
esqueoshomens( apesardoprópriogrupodetrabalho
terdescober totendenci
osidadecont
raoshomensnost r
ibunais,oquenunca
foiexpl ici
tamenteassumidocomomenosi mport
antequeat endenci
osidade
cont raamul hernãodescoberta)
.
b) 
  
  S
  e o género dos observador
es af
ecta o seu j ul
gamento,então a
desi gual
dadenumér i
cadehomensemul heresnogr upodet r
abalho,pel
asua
própr i
alógi
ca,condena-
oinevi
tavel
menteasertendenciosocontr
aoshomens.
Comodef
act
oé!
Otópicodat endenciosi
dadedegéneronost r
ibunai
séobvi ament emuitovago.
Ost r
ibunaisenvolvem pessoascom um grandenúmer odepapei sdif
erentes:
j
uiz,j
úr i
,advogadodeacusação,advogadodedef esa,pol
ícia,réu,t
estemunha,
espectador,etc..Deste modo a t endenciosi
dade de géner o,se exi sti
r,
manifestar
-se-
á de mui tos modos di
fer
entes,e com di ferentes graus de
seri
edadeem cadacaso.
Parece-meóbvi oqueor éuestáem mai orri
sconot r
ibunal.Ele(enormal mente
é“ el
e”)estánol ugardeper derdinhei
ro,l
iberdade,oumesmoavi dacomo
resul
tado dos pr ocedimentos,apesardo est udo de Nova Jer seyrelegaro
assuntodat endenci osi
dadedegéner ocontr
aosr éusem pr ocessoscriminai
sa
umasmer as7pági nasnum relat
óri
ode49pági nas.Apesardet ersidoevidente
queast endenciosidadesdegéner onassent ençasexi sti
aapenascont raos
homens,o gr upo de t r
abalho dominado pelas mul heres decidi
u que seria
necessárioum est udoposteri
orantesdesernecessár iotomaral gumaat i
tude.
Compar emosi st
ocom aat i
tudedogr upodet rabalhonot r
atament ode
advogadas por j uizes e advogados! Recor dar-
se-á que r efer
i que
“t
endenci osi
dade de género”
,nos paí ses oci
dentais,é apenas o termo
poli
ti
cament ecorrecto par
a“ tendenciosidadecont r
aasmul heres”.Eisa
prova:Éaci t
açãodohomem quef undouogr upodet rabal
hodeNovaJer sey,
queapar ecenoprefáciodorel
at ór
io:
“Nãohál ugarparat
endenciosidadedegéner ononossosi st
ema. ..
.Nãohá
l
ugarpar abri
ncadei
rasengr açadasounãoengr açadas,nãohál ugarpar
a
tendenci
osi
dadesconvictas,negligentes,sofi
sti
cadas,desaj ei
tadas,oude
qualquerout
raespécie,enãocer tamentel ugarparat endenciosi
dadesde
géneroqueafect
em dir
eit
ossi gni
fi
cativos.
 
  
  Não há lugarpor que f
ere e humi
lha.Fere as (a ênf
ase é minha)
advogadas psicologi
camente e economi camente, f
ere os l i
ti
gantes
psi
cologicaeeconomicamente,t
estemunhas,jur
ados,amanuensesejuizes
mulheres.Nãoserátol
eradodequal
querforma”.
Ochefedej usti
çaWi l
entzf
ezestescoment ári
osnodecor r
erdasoperações
dogrupodet rabalho,nãocomoseestivesseaestabelecerl
inhasger
aispara
o seu trabalho.Mas os seus coment ári
os reservar
am-lhe um lugar
pr
oeminentenor elat
óri
o,porquesobr
essaltouumaquest ãoem queogr upo
detr
abalhoconcent r
oumuitadasuaenergia.
 
  
  
  
  
  
 Nãosouafavordacondenaçãodest
ecompor
tament
o,masdei
xo
aquidoispont
os:
a) 
  
  E
  st
esassunt ossãot ri
viaiscompar adoscom aspenassof ri
daspelos
réus masculinos,e gr ande quanti
dade dest as penas são resul
tado de
tendenciosi
dadesant i
-masculinasdei nspir
açãofemi ni
stapropagandeados
paraobterreceit
aspar ainvesti
gações,fi
nanciamentodegr uposdepr essão,
i
nf l
uênciadelegisl
ação,etc.
.
b)  
  
  Og rupodet r
abalhoci tou(op.ci t
.,137)est
at í
sti
casquemost ram quea
tendenci osi dadeaf avordasmul heresét ãoprevalecentenost r
ibunaiscomo
at endenci osidadecont raasmul heres.Mesmoaassunçãodogr upode
trabal ho dequeasmul heresest avam mai sci entesda tendenciosidade
cont r
aasmul heresqueoshomensnãoédescul papar aquesei gnoreo
segui nte:“ 71% das mul heres,mas apenas 30% dos homens i nquiri
dos
refer i
ram terobser vadocasosondel hespareceuqueosj ui
zest r
ataram as
test emunhas ou l i
ti
gant es f emi ni
nas desf avoravelmente por ser em
mul heres..
..Ser ãoasl i
tigantesout estemunhasf emi ni
nastrat
adassempr e
favor avelment eporser em mul heres?68% dosadvogadosdasmul her
ese
65% dosadvogadosdoshomensobser var
am casosdest esporpar t
edos
j
ui zes”( op.cit.
,137-8).
Juntandoasrespost
asmasculinascom asf emininas,fi
cacl
aroquemui tos
mais advogados veri
fi
car
am t endenciosi
dade dos j ui
zes a favor das
mulheres (
133%),que contra(101%) .Mesmo que se assuma que os
i
nquiri
dosfemini
noseram maishonestosqueosi nquiri
dosmascul
inos(cuja
assunçãoéelaprópr
iaum exemplodet endenci
osidadedapartedogrupode
trabalho),veri
fi
ca-
sequehá apenas3% dedi fer
ença ent
reas71% dos
i
nqui ri
dasquedi sser
am t erobser
vadot
endenci
osi
dadecontraasli
ti
gantes
ou t estemunhas femininas e os 68% das i
nqui
ri
das que observar
am
tendenci osi
dadeafavor.
Or el
atóri
omencionavaapenasmodosdediminui
rat endenciosi
dadecontr
a
asmul heres,
enãof azi
aqual
quermençãoapossí
veismedi dasdediminui
ra
tendenci
osidadeafavordasmulher
es,
ist
oé,cont
raoshomens.
Hámui tasoutrascri
ti
casquepoderiafazer(efar
ei,sepedi
do)aor el
atóri
oda
NovaJer sey,eestouseguroquepossof azerout
rossimil
aresaosdal ist
ade
Michell
eVaughan.Nãot i
vetempopar aleramaioriadel
es,masacr edi
toque
asmi nhasnot asacimasãosufici
entespar amost r
arquehásér i
asdúvi das
sobreaval i
dadedasconclusõesderelat
ór i
osdestesnoutr
ospaíses.
Estou interessado em fazerparara máqui na da Comi ssão Legi
slati
va
Feminista def azerleiscom basena “óbvia”t endenci
osidadecontra as
mulheres“ revel
ada”pormuitos(
edef act
oprof undamenteer r
ados)estudos
i
nternacionais,afavordoseuobjecti
voóbviodei mit
arassuasconcl usões
nocont extoneozelandês.

3.
  Ot
ít
ulo:Acessodasmul
her
esàl
ei.

Asmul
her
est
êm del
ongemui
tomai
sacessoàl
ei!

Um exemploéar azãonuméricadehomensemul her


esnacomissãol
egi
slat
iva,
um tr
ibunaldecangurus,queent r
onizament
irasemeiasver
dades,queeste
est
udodeo“ acessodasmul heresàlei
”compi
lou.
Nosúl ti
mossécul osdesdeopr i
mei
roapar eci
mentodof emi
nismo,emesmo
antesdapr omulgaçãodovot oparaasmul heresadult
asnaNovaZel ândi
ano
século passado, os gr upos de pr essão f emini
sta têm f ei
to passar
progressi
vamentemai slegi
slaçãoant
i-
mascul i
naeaf avordasmul her
espelo
parlamento.Aomesmot empo,têm i
ludidoopúbl icocom ai deiadequea
maioriaparl
ament armasculi
na,aqualtem sidopressi
onadaat omardecisões
anti
-masculinas.
Asmul
her
est
êm del
ongemui
tomai
sacessoàj
ust
iça.
..
.”
2.
  NosEUA,osnegr ossãocondenadosapr isãonumat axamai sal taqueos
broncos,mas pr i
nci palment e por cr i
mes cont ra out
ros negr os,t ai s como
assassíni
o,assalto,vi olência,et c..Nos movi mentos de homens/ pai s,istoé
normalment edeixadoàpor tadepol í
ti
casquet êm contr
ibuídopar adei xaros
homensf oradecasa,cr i
andoi ncentivossoci aisquepagam àsmul her espobr es
(i
stocomeçoucom mul heresnegr as)benef í
ciosqueasaj udam acr iarascr i
anças,
masapenasseopainãoest iverpr esente.Assi m queumar apar i
ga( ti
picament eà
volt
ados16anos)f icagr ávida, cedesse- l
heum apar t
amentodaassi stênciasoci al
eumamensal i
dadeem di nhei ro.Nãodemor amui t
oquear apari
gacompr eenda
quequant osmai sfilhost i
ver ,mai sdi nheir
ot em daassi st
ênciasoci al.El apode
nãopr ocurarfi
cargrávi dacom oobj ecti
vodeconsegui rmai sdinheiro,maséum
modof ácildesedeixarengr avi dar.
Nadadesmor al
izamai sum homem queaper specti
vaimpost
adecuidardeuma
mulheredoseuf il
ho.Quandoi st
ol heacontece,namaiori
adoscasososeu
comportamentotendeasermai sfocadonopr esentequenofut
uro,osplanosa
l
ongopr azotêm oalcancedeumasemanaounem t ant
o,eosobj
ecti
vosfutur
os
conver
tem-seem sonhosdopassado.
Os pr ogramas que l evaram a est a si
tuação foram implement
ados durantea
admi nist
raçãoamer i
canadeLyndonJohnsonem meadosdadécadade1960.
Nessaal tura,DanielPatri
ckMoyni banpreviuqueistoconduzir
iaàbanal
izaçãoda
rupturaf amili
arnas f amí l
ias afr
oamer i
canas.Ele previ
ut ambém que isto se
estenderiaàsf amíli
aseur oamer i
canas.Eest avacert
o.Pri
vadosdaexpectati
vade
setor nar
em pai s,
osr apazestornam- sebárbarosem vezdehomens.
3.
  Convi
 Em “ ct
ionandSentenci
ngofOff
ender
sinNewZeal
and:1986t
o1995”
(Well
ingt
on,Mini
stér
iodaJusti
ça,
1996)

4.
  Em t
heNewZeal
andSundaySt
ar-
Timesde27deOut
ubr
ode1996.

Capí
tul
o7

1.
  DoLi
ber
atornewsl
ett
er,
Out
ubr
ode1996,
p.4.

2.
  Er
apopul
arnaNovaZel
ândi
a,ondeer
aconsi
der
adobem sucedi
do.
 

3.
  Um panflet
odoMi ni
stér
iodaEduacaçãodaNovaZel ândia,
(Boul t
on,Amohiaand
FionaSturrock:“
Womeni ntheTeachi
ngServi ”Educat
ce, ionTr endsReportVol.8
No.1Jul y1996,DataManagementandAnal ysi
sSecti
on,MinistryofEducat
ion,
Welli
ngton,NewZealand.ISSN0113-681X)

Capí
tul
o8

1.
  O númerodepr of
essor
esprimári
osmascul
i
nosdiminuiunaNovaZel
ândi
a,de
acordocom um art
igodoEducat
ionWeekl
yVol.8No.311,de15deSet
embrode
1997.

2.
  O casodePet erEl l
is,envol veuaChr istchurchCi vi cCr eche.Naal t
uraem que
escrevo,ocasocami nhapar aoSegundor ecurso,tendot i
doumacober tur
apel os
mei osdecomuni caçãosoci altendenci osa,at équeumacampanhadar evista
neozelandesaLi stener ,
for çouout rosmei osdecomuni caçãosoci alaterum pont o
devi st
amai sequili
brado.Pet erEllisrecusouumaof ertadel i
berdadecondi cional,
quei mplicariaumaadmi ssãodecul pa.Oagent edapol íci
aquei nvestigouocaso
teve um caso de envol vimento amor oso com a mãe das cr i
anças e f ezas
alegações,eumamul herdoj úr
iteveumar elaçãol ésbicacom al guém envol vido
nocaso.Al gumasdascr iançasf oram repet idament ei nterrogadaspelapol í
cia( um
factoqueper miti
uquef ossem sugest i
onadaspel apr ópr i
apol í
cia,queenf eit
ouo
seut estemunho) ,eusar am not ri
bunalvocabul ári
o( porexempl o,cli
tóri
s)quesó
poder i
am ter aprendi do de um
adulto. 
  
  
  
   
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
   
   
  
  
  
   
  
  
  
  
   
  
  
   
  
   
  
  
   
  
  
  
  
   
   
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  

3.
  “
Teachereval
uat
ionsoft
heper
for
manceofBoysandGi
rl
s”porD.
M.Fer
gusson,
M.Ll
oyd,&L.
J.Hor NewZeal
wood( andJour
nalofEducat
ionalSt
udi
es,
Vol
.26,
No.
2,
1991).

4.
  I
nfel
izment
enãot
enhoar
efer
ênci
apr
eci
sadest
eest
udo.

Capí
tul
o9

1.
  Ref
erdoem Condi
i t
ionMascul
ineNo.
4,1997,
p.5,
cit
ado«
 LeQuot
idi
endu
medecin,
25-
11-1997.

Capí
tul
o10

1.
  NaRádi
oNaci
onalnaNovaZel
ândi
a.

Capí
tul
o13

1.
  NaNovaZel
ândi
a

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