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Treinamento

do baralho
“Comer
Consciente”

Psicóloga Organizadora:

Caroline Settani - CRP: 06/117171


Possibilidades de uso do Baralho:
O uso de baralhos terapêuticos nos atendimentos nos permite
“quebrar o gelo” da sessão, principalmente daqueles pacientes mais
resistentes e reservados, nos permitindo trazer à torna importantes
informações durante o atendimento psicológico.

Você pode usar o baralho quando:

1) Sente que seu paciente tem dificuldade para se expressar


(comunicar);
2) Quando ainda não formou um vínculo com ele;
3) Quando quiser deixar a sessão mais leve, dinâmica e criativa.
4) Quando quer trabalhar o desenvolvimento cognitivo dele;
5) Quando quer fazer alguma psicoeducação;
6) Para promover o autoconhecimento;
7) Dentre outros
Para usar em sessões individuais
presenciais:
1. Peça para o cliente tirar uma cartinha, ler e responder. A partir da
resposta dele, você pode conduzir a sessão como desejar, pode
aprofundar no tema ou partir para a próxima cartinha.

2. Você também pode escolher apenas uma cartinha de reflexão para


iniciar ou então finalizar cada sessão.

3. Você pode escolher uma cartinha de exercício e passar como tarefa


para o cliente praticar durante a semana.

4. Você pode deixar o baralho inteiro ou então selecionar apenas as


cartas que quer usar para cada caso.

5.Tirar cartinhas de forma aleatória ou deixá-lo ler e escolher quais


cartinhas gostaria de trabalhar naquela sessão.
Para usar em grupos presenciais:
1. Cada pessoa pode tirar uma cartinha e falar apenas sobre a que
tirou. E cada participante interage apenas sobre a sua carta.

2. Cada pessoa pode tirar uma cartinha, ler para o grupo e todos
respondem aquela mesma carta, o que aumenta a interação entre os
colegas.

3. O profissional pode selecionar as cartas que deseja trabalhar com o


grupo e deixar uma cartinha (virada para baixo) na cadeira de cada
participante para que sejam escolhidas de
modo aleatório. A intenção é que uma carta leve a outras discussões e
assim por diante.

4. Cada participante tira uma cartinha e escolhe o participante que


gostaria que respondesse ou o colega da direita.
Para uso em sessão online
1. O profissional pode escolher duas ou três cartas por vez e mostrá-
las (somente o verso) na câmera para que o paciente escolha qual
deles quer que o psicólogo leia.

2. O Psicólogo pode escolher as cartas que quer trabalhar e apenas


mostrar na câmera e ler para o paciente.

3. Você pode escolher uma cartinha de exercício e enviar para o


whatsapp ou email do paciente, para que ele faça a atividade durante a
semana. Caso o paciente também tenha o baralho: O profissional pode
pedir que a própria pessoa vá puxando cartinhas aleatórias e ir
respondendo-as.

4. Escolher aleatoriamente para ele fazer como tarefa durante a


semana.
Para uso online em grupo
1. Você pode escolher as cartas que quer usar no grupo e mostrar na
câmera! Você pode ler uma carta para cada participante responder ou
uma carta para que todos os participantes respondam. A mesma carta
pode ser discutida por todos do grupo, levantando diferentes pontos de
vista para trabalhar

2. Você pode mostrar na câmera (somente o verso) duas ou mais


cartas para cada participante escolher qual carta comentar. Isso
proporciona ao participante um certo controle e já o colocará os
demais no clima de curiosidade e expectativa em relação a escolha.

3. Você também pode escolher atividades do baralho e enviar por foto


para o WhatsApp de cada participante do grupo para que façam
durante a semana.
Para uso online em grupo
4. Colocar os nomes dos participantes em um recipiente e colocar as
cartinhas em outro. Depois, tirar um nome e uma cartinha para definir
qual atividade cada um irá executar.
Para usar nas redes sociais
1. Você pode ter um dia e horário fixo para aparecer no seus
stories, tirar uma cartinha e falar sobre ela, abrir caixinhas para o seu
público interagir, fazer enquetes, etc;

2. Você pode postar as cartinhas no feed e fazer conteúdo


sobre elas;

3. Pode enviar a foto para a sua lista de transmissão ou canal


do telegram e fazer reflexões;

4. Pode gravar áudios sobre cada cartinha e enviar para sua


lista de transmissão ou telegram;

5. Também dá para gravar vídeos sobre as cartas e postar no


IGTV ou feed;
Para usar nas redes sociais
6. Você pode enviar as fotos das cartinhas para grupos de
psicodesafios no whastapp, como complemento.

7. Trabalhar em lives com as cartinhas para que fossem respondidas


durante o evento ou mesmo como metas para os participantes fazerem
durante a semana. Outro exemplo para live: Escolhe 2 cartas e coloca
para pessoas com as iniciais de A a L fazerem aquela tarefa da
cartinha e a outra de M a Z.

8. Criar cursos online ensinando sobre as cartinhas e como utilizá-las


de forma prática no dia a dia.
Para uso pessoal
1. Você pode usar as cartinhas sozinho(a), porém sugiro utilizar junto a
uma pessoa elegida por você para lhe ajudar (pode ser seu terapeuta,
nutricionista, amigo, familiar, etc).

2. Essa pessoa irá discutir com você os assuntos abordados nas


cartas e também lhe cobrará os exercícios práticos.

3. Não há ordem certa, você pode embaralhar todas e puxar uma por
vez para refletir.

4. Caso durante as reflexões perceba que tem dificuldades procure


ajuda profissional.
Para uso pessoal
5. Pegue uma cartinha, leia e reflita sobre ela. Escreva em um caderno
suas considerações e comece a pôr em prática as mudanças que
julgar necessário.

6. Selecione uma pessoa de confiança para fazer com você. Pegue


uma carta por vez e discutam juntos sobre ela. Se proponham a fazer
os exercícios juntos

7. Utilize as cartinhas como metas diárias a cada manhã.


Referências Bibliográficas

Clark, David A & Beck, Aaron. Terapia Cognitiva para os transtornos de


ansiedade. Tradução: Maria Cristina Monteiro; revisão técnica:
Elisabeth Meyer. Porto Alegre: Artmed: 2012.

Greenberger, Dennis & Padesky, Christine A. A mente vencendo o


humor: mude como você se sente, mudando o modo como você
pensa; prefácio: Aaron T. Beck; tradução: Sandra Maria Mallmann da
Rosa; revisão técnica: Bernard Rangé. – 2. ed. – Porto Alegre: Artmed,
2017.

Cynthia Antonaccio Manoela Figueiredo, (2018), Mindful Eating: Comer


Referências Bibliográficas

J. Mark G. Williams, Danny Penman, (2011), Atenção Plena:


Mindufulness

Leahy, Robert L. Livre de ansiedade. Porto Alegre: Artmed, 2011.

Robert L. Leahy, Irismar Reis de Oliveira, e outros ( 2018) - Técnicas


de Terapia Cognitiva: Manual do Terapeuta BECK, Judith S. Terapia
cognitivo-comportamental: teoria e prática. Tradução: Sandra
Mallmann da Rosa; revisão técnica: Paulo Knapp, Elisabeth Meyer. –
2. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2014.
Referências Bibliográficas
Quintella, C. Louise, (2020). Checklist para pessoas que pensam
demais. Instagram: @queridapsicologa.
Quem somos:
Organizadora - Caroline Settani Salvalagio - CRP 06/117171

Autoras

Léia Faustino – CRP:06/127588


Sandra de Lima Custódio – CRP:08/21777
Polyana Antunes Cardoso - CRP: 04/40543
Glacira Maria Soares Costa - CRP: 04/32123
Sara Ribeiro Melo – CRP: 05/48380
Mariana Ferreira Santos - CRP: 04/45563
Suzany Cavalcante - CRP:09/10104
Fernanda Moreira de Carvalho - CRP: 05/52238
Débora Guimarães Fernandes - CRP: 04/43518
Karla Mota – CRP: 11/1911
Lyanna da Silva Mattos - CRP: 05/11004
Mayara Fernanda Cano de Souza - CRP: 06/127860
Neide Lúcia Batista Giuriati - CRP: 06.53167-1
Silvia Namorato. - CRP: 27330/05
Vanessa Santos – CRP: 06/95488
Camila Idalina Bento Souza Bastianelli – CRP: 06/126417
Letícia Siqueira Xavier - CRP: 01/13640
Priscilla Barros – CRP: 01/17387

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