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Texto originalmente concebido como parte da dissertação de Mestrado “Globalização e modernização
dos portos – Um estudo de caso na Companhia Docas do Rio de Janeiro”. Rio de Janeiro: CEFET/RJ,
2001, 135p.
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Psicólogo, Mestre em Tecnologia (CEFET/RJ).
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Essa conceituação sobre especialização flexível, dos economistas norte-americanos Michael Piore e
Charles Sabel, data do início dos anos oitenta. Corresponde ao “novo conceito de produção”, dos
sociólogos alemães Horst Kern e Michael Schumann (Hirata, 1994; Souza et al., 1999).
A despeito disso, por entendermos que as pesquisas realizadas por Dejours têm peso
reconhecido pela comunidade acadêmica, com um marco teórico acompanhado de farta pesquisa
de campo em áreas como aviação, eletricidade, distribuição de gás e indústrias tais como
petroquímica e automobilística, entre outras, faremos uso dos postulados teóricos propostos pelo
referido autor.
A discussão de Dejours (1996) acerca da psicopatologia do trabalho concentra-se em
uma questão: o sofrimento no trabalho. E para tal, o autor parte de cada sujeito, articulando
dados de seu sofrimento singular, herdado de sua própria história – denominado por ele de
“dimensão diacrônica” (isto é, do desenvolvimento do sujeito ao longo do tempo) – e o sofrimento
atual, surgido da relação do sujeito com a situação do trabalho – “dimensão sincrônica” (o estágio
atual da história do sujeito). Isso implica que o sofrimento diz respeito a processos construídos
não apenas no espaço da fábrica, da empresa ou da organização, mas fora dela, no espaço
doméstico do trabalhador, sendo, portanto, a articulação entre dimensões espaciais e temporais.
Ao lutar contra o sofrimento, os indivíduos muitas vezes conseguem encontrar
soluções originais e que são favoráveis simultaneamente à produção e à saúde. Para as situações
em que isso ocorre, o sofrimento referente a elas é denominado pelo autor como sofrimento
criativo. Em contrapartida, se as soluções encontradas pelos indivíduos são desfavoráveis à
produção e principalmente a sua saúde, seu padecimento é qualificado como sofrimento
patogênico.
Entende-se, pois, que frente ao sofrimento o sujeito se defende, não fica passivo.
Segundo Dejours (1999),
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Ivan Pavlov (1849-1936), neurofisiologista russo, inspirador das teorias behavioristas.
Por seguir os modelos da patologia profissional e da medicina vigentes, a
psicopatologia do trabalho procurava descrever doenças mentais causadas pelo (ou surgidas no
e do) trabalho, a exemplo das doenças descritas pelos modelos anteriores, tais como a silicose
dos mineiros (causada pela inalação de dióxido de silício), o saturnismo nos fundidores e
tipógrafos (envenenamento agudo ou crônico proveniente dos vapores de chumbo), assim como
as atuais lesões por esforço repetitivo (LER) dos digitadores.
No entanto, segundo Dejours (1996), haveria uma grande dificuldade para encontrar
tais correspondências dentro das organizações, já que no próprio processo seletivo, as empresas
tratam de eliminar os sujeitos que sofrem de sintomas mentais ou distúrbios do comportamento,
mesmo os mais leves. Conseqüentemente, a maioria dos trabalhadores estaria “no limite da
normalidade” (Op. cit., 152). No mesmo período, intensificaram-se os estudos referentes ao
stress. Este é considerado um campo menos crítico, já que aborda a saúde dos trabalhadores
ainda dentro da normalidade.
A psicopatologia do trabalho toma um novo rumo quando opera uma mudança
epistemológica, ao perguntar-se não mais pela doença no (e do) trabalho, mas sim pela sua
normalidade, haja vista que a maioria dos trabalhadores não sofre de patologias mentais, a
despeito das sabidas pressões por eles suportadas no interior das organizações. Em palavras de
Dejours: “Agora, a normalidade é considerada um enigma. Como os trabalhadores, em sua
maioria, conseguem, apesar dos constrangimentos da situação do trabalho, preservar um
equilíbrio psíquico a manter-se na normalidade?” (Id.).
Para tratar de responder a essa pergunta, o autor encaminha seus estudos na direção
das estratégias elaboradas pelos trabalhadores para lidar com as situações de trabalho que
resultam em sofrimento. Desse modo, a normalidade passa a ser entendida “como um equilíbrio
precário (equilíbrio psíquico) entre constrangimentos do trabalho desestabilizantes, ou
patogênicos, e defesas psíquicas” (id.).
Esse equilíbrio ou normalidade estaria longe de ser um dado natural, à medida que se
trata antes de tudo de indícios de uma luta contra a doença mental. Além do mais, por equilíbrio
não se deve entender ausência de sofrimento, mas sim sua presença em termos de um espaço de
conquista do dito equilíbrio, por conseguir manter a doença mental à distância.
O sofrimento no trabalho
Nos parágrafos anteriores, tratou-se da relação entre o sofrimento e o desemprego –
tanto a perda do emprego quanto a falta dele. Porém, é preciso ressaltar que o sofrimento
também se dá no âmbito dos que trabalham, das tarefas que compõem seu trabalho e da teia de
relações em torno dele, no interior das organizações.
Assim sendo, faz-se necessário afirmar que o fim do taylorismo/fordismo e de sua
substituição pela especialização flexível, graças ao desenvolvimento tecnológico, não se
confirmou, ao menos em relação à promessa de eliminar o sofrimento. O trabalho isento de riscos
está longe de terminar e, além disso, as demandas da especialização flexível modificaram os
tempos e espaços da vida das pessoas, que antes eram melhor delimitados em termos de tempos
e espaços dedicados ao trabalho e tempos e espaços dedicados ao lazer e à vida privada. Suas
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Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998 e seu Regulamento 2.490, de 4 de fevereiro de 1998, que permite a
empregadores e empregados celebrarem contrato por prazo determinado, desde que precedido de
negociação coletiva. Essa nova modalidade de contrato, que retira direitos consagrados na CLT, exige
requisitos peculiares para contratação e no que diz respeito a determinadas obrigações e direitos de ambas
as partes.
fronteiras se tornaram indistintas, e o esforço necessário para que o trabalhador se mantenha
como elemento produtivo cresceu significativamente, invadindo esferas da vida até então
impensadas.
a) O medo da incompetência
Via de regra, existe uma diferença entre o que se denomina “organização prescrita do
trabalho” e “organização real (ou concreta) do trabalho”. A primeira diz respeito às prescrições, as
instruções e os procedimentos existentes na organização, geralmente explicitados em forma de
manuais e regulamentos. Já a segunda vem a ser a maneira cotidiana como os funcionários lidam
com o que é prescrito.
Existe uma defasagem entre o real e o prescrito. E a despeito das qualidades dos
manuais e regulamentos sobre a organização do trabalho, é impossível, nas situações comuns de
trabalho, executar as tarefas seguindo à risca tudo o que está prescrito, seja qual for o grau de
precisão das prescrições e dos métodos de trabalho. “É impossível, numa situação real, prever
tudo antecipadamente”. Além do mais, “se todos os trabalhadores de uma empresa se
esforçassem para cumprir à risca todas as instruções que lhes são dadas por seus superiores,
não haveria produção” (Dejours, 2000, p. 56). Por outro lado, a defasagem entre o prescrito e o
real é atenuada pelo zelo, que é justamente tudo aquilo que os trabalhadores acrescentam à
organização prescrita para atingir suas exigências, até mesmo superando-as. “A gestão concreta
da defasagem entre o prescrito e o real depende na verdade da „mobilização dos impulsos
afetivos e cognitivos da inteligência‟” (ibid., p. 30).
Por mais experientes que sejam, os trabalhadores nem sempre têm como saber a
origem dos incidentes e acidentes no dia-a-dia das organizações. Porém, isso não significa que
fiquem imunes a eles. A questão que se lhes impõe é a de não saber se suas falhas se devem a
sua incompetência ou a anomalias da organização prescrita do trabalho. Por sua vez, essa fonte
de perplexidade provoca medo e sofrimento, particularmente o medo de ser incompetente, “de
não estar à altura ou de se mostrar incapaz de enfrentar convenientemente situações incomuns
ou incertas, as quais, precisamente, exigem responsabilidade” (ibid., p. 31).
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Cf. também Souza et al., 1999.
A título de ilustração, o presidente Fernando Henrique Cardoso, em uma entrevista 7,
chamou a atenção para o fato de que a última greve de proporções federais de que ele tem notícia
ocorreu em 1995, por parte dos funcionários da Petrobrás, não tendo havido nenhum outro
movimento dessa magnitude nos últimos seis anos. Ainda que sua observação sobre o fato não
se referisse à fragilidade sindical associada a dificuldades de mobilização coletiva dos
trabalhadores brasileiros, a hipótese de que isto ocorra no país não em função de indicadores
econômicos e sociais favoráveis, mas sim pela série de postulados teóricos apresentados por
Dejours, mostra-se cabível.
Alguns desses postulados são apresentados a seguir. Eles são representados por
duas dificuldades subjetivas por parte dos trabalhadores, com suas conseqüências para com a
mobilização coletiva:
1 A culpa impingida pelos "outros";
2 A vergonha de protestar, quando há outros que são muito mais desfavorecidos.
Por “outros” entenda-se os atores e setores da sociedade que desaprovam os
movimentos reivindicatórios da classe trabalhadora, fazendo uso de argumentos como, por
exemplo, que se trata de greves abusivas que prejudicam as empresas, a população e o próprio
país.
Quanto à vergonha em relação ao ato de protestar, ela se dá quando os que sofrem as
pressões ligadas ao trabalho se comparam aos desempregados e aos pobres, como se as
relações de dominação e injustiça social só afetassem os dois últimos. Existe uma introjeção, por
parte dos que estão empregados, das críticas dos demais à sua condição de pessoas “com
emprego”. É a vergonha dos que têm trabalho de serem considerados insensíveis em relação aos
que sofrem por causa da falta de trabalho. Ter trabalho passa a ser considerado um privilégio que
não dá margem a nenhum protesto.
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Concedida aos jornalistas Carlos Monforte e Franklin Martins. Jornal da Globo, sexta-feira, 20 de julho de
2001.
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Dejours acrescenta a noção psicanalítica de recalque, que não será utilizada neste trabalho.
Embora as mudanças no trabalho tenham sido significativas9, a agregação de novas
tarefas e funções não garantiu, per se, a requalificação do trabalho e/ou a desrotinização das
atividades. No caso brasileiro, por exemplo, Abramo (apud Souza et al., 1999) destaca que,
exceto por algumas empresas metalmecânicas e eletrônicas, essa agregação não significou
sequer o enriquecimento das atividades – o que corresponderia à noção de polivalência do
trabalhador –, apenas a superposição de tarefas simplificadas sendo exercidas por um mesmo
trabalhador. Agregue-se a este aspecto algumas observações de Watanabe (id.), referindo-se à
utilização do modelo no Japão:
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Divisão do trabalho em equipes de trabalho, desespecialização de trabalhadores e de máquinas,
liberalização da produção, autonomia e multifuncionalidade dos trabalhadores, achatamento da hierarquia
gerencial, maior integração entre concepção, execução e controle etc. (Souza et al., 1999).
É preciso então recapitular algumas das conseqüências da precarização do trabalho:
a) intensifica-se o trabalho e aumenta o sofrimento subjetivo; b) neutraliza-se a mobilização
coletiva contra o sofrimento, surgindo o medo; c) a estratégia defensiva predominante passa a ser
a combinação entre o silêncio em relação ao próprio sofrimento (resistir às pressões) e a negação
do sofrimento alheio; e d) aumenta o individualismo, o “cada um por si” (Dejours, 2000).
Todos esses pontos foram depreendidos principalmente da análise da “descrição
subjetiva do trabalho”, realizada por Dejours nas organizações anteriormente citadas. Nessa
descrição encontra-se uma divergência substancial entre a vivência que os trabalhadores
expressam e a descrição gerencial. O dado contraditório levantado pelo autor refere-se ao fato de
que os gerentes das organizações pesquisadas confirmaram a existência dos problemas
levantados pelos trabalhadores.
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Expressão utilizada por Dejours (2000).
coletiva de defesa consiste em opor ao sofrimento de ter que cometer atos reprováveis uma
negação coletiva, da qual expressões como "É o trabalho, isso é tudo!" e "É um trabalho como
qualquer outro" servem como exemplo.
Porém, a negação não é suficiente para explicar o zelo com que muitos gerentes
administram suas atribuições. Mais do que a negação, Dejours afirma haver uma ostentação
cínica da virilidade, representada por atitudes, assumidas pelos quadros dirigentes, que mostrem
uma capacidade de fazer ainda mais do que o exigido, seja enxugando os quadros em proporções
muito maiores do que o estipulado pela direção, ou destratando os subordinados diante de todos,
algo que impressiona e é considerado um gesto de coragem e determinação, que se soma a sua
“capacidade de enfrentar o ódio daqueles a quem vão fazer mal” (ibid., p. 89). Esta estratégia
coletiva de defesa é chamada pelo autor de “cinismo viril”.
A radicalização da estratégia defensiva do “cinismo viril”, com suas características que
engrandecem aqueles que as utilizam, concorre para a sua transformação em “ideologia defensiva
do realismo econômico” (ibid., p. 90), outro conceito do autor. Esta consiste em fazer com que o
cinismo seja visto como retidão de caráter, determinação e elevado senso de responsabilidade,
enfim, como atitude de defesa dos interesses coletivos – da organização, do país etc.
Um exemplo da utilização de estratégias coletivas de defesa nas organizações em
tempos de globalização e especialização flexível é oferecido por Cabral (2001, p. 98), que em um
estudo sobre os trabalhadores portuários da Cia. Docas do Rio de Janeiro verificou a presença de
uma série de indicadores de sofrimento encontrados no discurso dos mesmos, dentre os quais:
“sentimentos de injustiça e de não reconhecimento; resignação; aumento do individualismo; medo
de boatos; desconfiança em relação aos outros, preocupação quanto a atividades laborais
perigosas e penosas etc.”, para os quais responderam, por um lado, apegando-se às histórias do
passado “nobre” classe portuária (em contraste com seu presente pobre), como forma de resistir
ao processo de desestatização do Porto do Rio de Janeiro, percebido por eles mesmos como
irreversível; e por outro, pelo apelo à virilidade, percebido em seu discurso sobre “„quem era mais
homem‟ para „suportar a pressão‟ das novas condições de trabalho” (ibid. p. 97).
E em se tratando de um cenário de guerra, as vítimas são inevitáveis, sejam eles
portuários ou de qualquer outra categoria. Este é um quadro que se identifica com o atual contexto
da globalização e do neoliberalismo, com todas as suas características já exploradas em outro
trabalho (Cabral, op. cit.).
Considerações Finais
O presente artigo tratou de apresentar, a partir das formulações de Christophe
Dejours, o cenário, os atores e a trama por eles desenvolvida no âmbito do trabalho em tempos de
especialização flexível. Acrescentamos que se verificam, em nosso país, muitas das
conseqüências negativas elencadas em diferentes estudos sobre o trabalho e o sofrimento em
tempos de globalização (cf. Codo et al.,1993; Dejours et al., 1994; Alves, 1999; Dias, 1999;
Dejours, 2000, Dowbor, 2001).
De fato, apesar da globalização ser entendida como interdependência de mercados,
não significa que ela resulte em homogeneização do trabalho, já que suas vantagens econômicas
vêm gerando efeitos corrosivos para o trabalhador, com o “auxílio luxuoso” tanto da reestruturação
produtiva operada nas últimas décadas, quanto das novas exigências presentes no atual “modelo
de competência”, substituto do “modelo de qualificação profissional”.
Tratamos aqui especialmente do trabalhador que não consegue empregar-se (o
desempregado primário) e o que perde o seu emprego e não consegue reempregar-se (o
desempregado crônico), para os quais resta o sofrimento, conseqüência de um progressivo
processo de dessocialização, que leva ao adoecer físico ou mental. Entretanto, o trabalhador
empregado também sofre. Fala-se aqui não de qualquer sofrimento, posto que ele pode ser
criativo, positivo, propulsor de mudanças na própria organização à qual pertence, mas sim de um
sofrimento patogênico, que surge quando na dita organização restam apenas pressões
intermináveis e incontornáveis – e pior, sem sentido –, esgotando os recursos dos sujeitos e
levando-os a descompensações mentais ou físicas.
As estratégias coletivas de defesa, apresentadas nesta revisão da obra de Dejours,
cumprem um importante papel na adaptação ao sofrimento. Além disso, contribuem para a coesão
dos trabalhadores, à medida que compartilham das mesmas experiências a respeito das pressões
do (e no) trabalho, da construção de seu sentido, e da vivência do sofrimento. Porém, tais
estratégias atendem à manutenção da injustiça presente dentro das próprias organizações,
funcionando como um círculo vicioso interminável, do qual todos – operadores, gerentes,
dirigentes e inclusive os próprios desempregados – parecem não conseguir se libertar. Essa
injustiça, verdadeira banalização do mal, deve ser objeto de profunda reflexão, para a construção
de alternativas que neutralizem sua concomitante distorção comunicativa e permitam reorientar as
estratégias coletivas de defesa para o caminho da requalificação de seus elementos – medo,
vergonha, silêncio, coragem, virilidade e outros –, quebrando o círculo vicioso que caracteriza o
seu processo. Estas alternativas já são objeto de estudo tanto por Dejours quanto por estudiosos
de outras áreas (ergonomistas, antropólogos, sociólogos, psicólogos sociais etc.). No entanto, sua
apresentação e análise vão além do âmbito do presente artigo, cujos limites se atêm à esfera do
sofrimento no trabalho, seu contexto e seus indicadores.
Mas e a gestão do conhecimento, qual o seu papel no perverso processo até aqui
descrito? Se for utilizada exclusivamente para atender à obsessão pela eficácia, pela
produtividade e por resultados a curto prazo, seu destino será transformar-se em mais uma
simples técnica de controle, adaptativa e de concepção meramente instrumental, o que a longo
prazo produzirá uma nova (velha) modalidade de sofrimento patogênico, uma verdadeira
“indigestão de conhecimento”. Esperamos que novas estratégias coletivas de defesa surjam,
servindo como indicadores dessa “infecção” que reduz o homem ao universo das coisas,
afastando-o do ápice da gerência do seu próprio saber: a sabedoria.
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