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SUMÁRIO
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 43
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1 MARKETING DIGITAL
Fonte: devinci.fr
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erupção no mundo empresarial, abalou por completo um mercado, que não
estava preparado para uma transformação tão pouco gradual, facto que
fragilizou um grande número de marcas que não se souberam adaptar
corretamente à nova realidade (Porter, 2001).
Porém, a internet é hoje uma ferramenta essencial no nosso dia-a-dia e
com ela surgiram inúmeros instrumentos poderosos, aproveitados pelas
empresas para criarem valor junto dos seus (potenciais) clientes (Giurea, 2015);
com o seu surgimento, as barreiras de comunicação desaparecem, o que
permitiu aos respetivos utilizadores um rápido acesso a qualquer tipo de
conteúdo disponibilizado online, bem como, facilitou a sua interação (Çizmeci &
Ercan, 2015).
Perante esta nova realidade, o marketing enfrenta depara-se com a
preocupação de encontrar os conteúdos e estruturas digitais que captem a
atenção do consumidor de uma forma automática e não consciente (Brasel,
2011). As primeiras ações de marketing digital foram através de banners e de
patrocínios em páginas com muito tráfego.
Hoje em dia, existem várias ferramentas e formatos de publicidade que
podem ser usadas no marketing (Maqueira & Bruque, 2009), das quais se
destacam os websites e as redes sociais (Juščius et al., 2016).
1.1 Os websites
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Assim, na elaboração de um website, o primeiro aspeto a considerar é o
facto de o consumidor de conteúdos digitais não estar disposto a pensar para
entender a sua estrutura, por isso, a empresa não deverá focar-se apenas na
venda, mas também na experiência que irá proporcionar ao cliente (Carrera,
2009). Desta forma, para conseguir concretizar os seus objetivos digitais, a
marca deve preocupar-se com um website simples, rápido, sociável, atrativo e
que apele o utilizador para a ação (inscrever-se na newsletter, comprar bilhetes,
pedir informações) (Marques, 2014).
Uma das vantagens que os websites possuem em comparação com os
meios de promoção tradicionais, são os relatórios minuciosos acerca dos
visitantes da página, que permitem à empresa melhor calcular a eficácia de uma
campanha e da comunicação desenvolvida (Carrera, 2009). Desde o conteúdo
ao seu design, a empresa será capaz de personalizar a sua plataforma de acordo
com o seu público-alvo, usando estas poderosas informações (Lofgren & Faley,
2016). Assim, indo ao encontro do seu target, a empresa será capaz de ser mais
produtiva e acrescentar valor (Batra & Keller, 2016).
A verdade é que com o desenvolvimento da web e das tecnologias,
surgiram novos canais de distribuição de conteúdo e de interação (Brasel, 2011).
Assiste-se a um fenómeno de globalização da comunicação. Os consumidores
têm agora livre e fácil acesso à informação e a todo o tipo de conteúdo
disponibilizado pelas várias organizações que atuam no meio digital (Çizmeci &
Ercan, 2015). Por esse motivo, é crucial que as empresas conheçam o mercado
e saibam o que procuram os utilizadores quando visitam o seu website,
aproveitando todas as métricas disponíveis para averiguar o seu sucesso online
e compreender onde poderão melhorar o seu desempenho (Oliveira, 2016).
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Da estrutura ao conteúdo – o caminho a seguir
Fonte: beeseo.vn
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A definição da estrutura do site e das potenciais expansões;
A ativação das funcionalidades do back-office e do front-office;
As permissões de back-office e front-office, para edições de
conteúdos se encontrarem bem definidas.
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vez que os utilizadores apreciam um toque pessoal e uma plataforma interativa
(Smith, 2011).
Dentro dos sistemas visuais são dois os aspetos a considerar, para que
se consiga captar a atenção do visitante de uma forma inconsciente: o "onde"
que corresponde ao esquema utilizado, à localização dos conteúdos e a sua
identificação; e o "como" que se foca nos conteúdos e nos elementos visuais da
plataforma (Brasel, 2011).
Aliás, num estudo realizado por Jayawardhena, Tiu Wright & Dennis
(2007) (cited in Sasu & Ichim, 2016), os resultados obtidos mostram que a
apresentação de um website influencia o comportamento do consumidor, por
isso, para que seja acedido por um maior número de internautas, este tem de
ser visualmente atrativo.
Todavia, apesar do design e as especificidades técnicas serem
fundamentais para uma performance positiva de um website, o conteúdo é a
componente mais importante e que muitas vezes é descurada pelas empresas
(Scott, 2013).
Para terminar, e abordando a parte mais importante – o conteúdo -, a
primeira questão que uma organização deve colocar, aquando da sua produção,
é: “o que é que eu tenho para oferecer que as outras marcas não têm?” (David
Meerman Scott, 2013), pois é este o elemento que irá garantir o sucesso da
empresa na era digital (Baltes, 2015).
Em primeiro lugar, para conquistar a confiança dos seus potenciais
clientes e impor a sua presença no mercado, a empresa tem de comunicar a sua
história, a sua essência, os seus valores. Só assim, os consumidores
conseguirão perceber se o que a marca tem para oferecer corresponderá às
suas necessidades (Baltes, 2015).
Em segundo lugar, com o desenvolvimento da web e das tecnologias,
desenvolvem-se também novos canais de distribuição de conteúdo e de
interação, onde a multimédia ocupa um lugar de relevo, sendo os vídeos os
conteúdos mais apreciados (em 2010 o consumo de vídeos por hora
apresentava um crescimento contínuo de 50%). Quanto mais interativos e reais
forem os conteúdos multimédia, mais aumenta a experiência de teletransporte,
ou seja, a perceção que o consumidor tem de estar a vivenciar uma determinada
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experiência digital (Brasel, 2011). Além disso, convém salientar que os
consumidores se tornaram mais pragmáticos (Carrera, 2009) e ativos na partilha
de conteúdos e opiniões (Çizmeci & Ercan, 2015).
A forma mais simples de criar um website efetivo é através de uma
comunicação específica para cada target, incluindo uma linguagem simples (ao
evitar o uso de palavras desnecessárias) e um uso de multimédia equilibrado
(publicando apenas conteúdos que acrescentem valor à experiência do
utilizador) (Carrera, 2009). Num estudo realizado sobre a atenção visual de
utilizadores num website, os resultados apresentados corroboram com a
literatura, mostrando que os conteúdos relevantes e os destaques da página são
os elementos que atraem os visitantes em primeiro lugar (Brasel, 2011).
O problema de muitas páginas web é o de não se focarem naquilo que o
consumidor quer, mas apenas no que a empresa pretende transmitir (Scott,
2013). Uma marca não se pode esquecer que os internautas estão mais
informados, sabem melhor o que querem, são produtores de conteúdos e ao
mesmo tempo consumidores, por isso devem aproveitar a internet para espalhar
mensagens personalizadas e dirigidas a um público muito específico (Maqueira
& Bruque, 2009).
Contudo, há já uma maior preocupação na qualidade dos conteúdos
produzidos, de modo a aumentar a lealdade dos utilizadores, usufruindo das
tecnologias da web 2.0 de forma estratégica (Gümüş & Bal, 2016). O conceito
de ‘web 2.0’ carateriza a comunicação como recíproca em vez de uni-direcional,
através da partilha de informação entre marca e consumidor (Çizmeci & Ercan,
2015). O termo surgiu em 2004 e representa a segunda geração de comunidades
e serviços que existem na web. O avanço marcado não é a nível tecnológico,
mas a nível de comportamentos adotados. Nesta mudança surge uma forte e
poderosa tática que pode ser aproveitada de uma forma muito positiva pelas
marcas - Word-of-Mouth (WoM). Em que consiste? Na visão dos clientes
enquanto relações públicas da organização, que irão recomendar os seus
produtos e serviços da mesma. Para que os tornem dispostos para tal, é
necessário que a empresa seja capaz de responder às suas necessidades e que
lhes ofereça serviços que os satisfaçam (Carrera, 2009).
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São as redes sociais que desempenham aqui um papel fulcral, na medida
em que permitem humanizar a empresa e criar uma relação mais natural entre
marca e consumidor, estreitando laços através de uma comunicação mais direta
(Juščius et al., 2016). As redes sociais e o website coordenados permitirão mover
os visitantes entre as várias plataformas, salientando os vários aspetos culturais
da empresa. Além disso, uma presença em plataformas sociais irá conduzir um
público mais segmentado para o website (Oliveira, 2016).
Fonte: agemt.org
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Aplicadas ao mercado, as redes sociais são uma ferramenta que pode ser
utilizada de duas formas: para comunicar em massa ou para desenvolver uma
interação mais pessoal (Andzulis, Panagopoulos, & Rapp, 2012). Porém, a
abordagem mais eficaz e aconselhável é a aplicação de uma comunicação
direta, personalizada e próxima (Judson, Devasagayam, & Buff, 2012). No
entanto, independentemente do modo como são utilizadas, estas não devem
substituir os meios de comunicação e transação tradicionais, mas sim
complementá-las. (Andzulis et al., 2012).
A crescente popularidade das redes sociais alerta as empresas para o
poder que estas têm para o reconhecimento da marca (Homburg, Ehm, & Artz,
2015). Uma vez na internet os utilizadores têm a possibilidade de escrever
comentários e produzir conteúdo livremente, assim como têm uma maior
facilidade e rapidez de partilha. Este fator, obriga a que a marca tenha de
monitorizar e gerir constantemente todos os conteúdos, assim como responder
a todas as questões colocadas, pois o impacto que poderão ter para a
organização tanto pode ser positivo, como negativo (Çizmeci & Ercan, 2015). A
verdade é que nesta era do digital, os consumidores são vistos como agentes
que tanto podem ampliar como enfraquecer o efeito da estratégia de marketing
adotada (Lamberton & Stephen, 2016).
Além da maior aproximação aos seus clientes, criando valor junto destes,
a presença de uma marca nas redes sociais pode servir para:
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No que diz respeito aos benefícios que uma empresa ganha ao estar
presente nas redes sociais, a literatura considera que tanto podem ser a nível
funcional (os utilizadores recebem informação útil), quer a nível social (permite
um estreitamento de laços com a empresa e estabelecimento de relações
interpessoais, sentindo-se parte da organização) (Homburg et al., 2015).
Seguindo esta linha de raciocínio, David Meerman Scott (2013) faz uma analogia
muito interessante entre as redes sociais e uma festa, enquanto locais onde se
conhecem novas pessoas (consumidores), que caso ganhem empatia irão falar
bem de si (produto). Este tipo de relação tende a ser de longa duração e traduz-
se em grandes oportunidades de negócio.
Nos dias de hoje existe um vasto leque de redes sociais onde as
empresas podem atuar. As plataformas como o YouTube e o Instagram facilitam
a partilha de fotos e vídeos. O Twitter tornou-se uma plataforma popular que
mantém os utilizadores sempre informados dos acontecimentos do momento
(Scott, 2013). O Facebook, por sua vez, permite a junção de todas estas
funcionalidades, sendo a plataforma mais adequada para publicitar a marca, pois
oferece funcionalidades de personalização do perfil e de comunicação a
determinado público-alvo, possibilitando a criação de uma comunidade próxima
(Castronovo, 2012).
Porém, não adianta estar apenas presente em todas as redes sociais,
importa primeiro saber quais são as que irão dar maior visibilidade e acrescentar
maior valor à marca, pois estas irão exercer uma forte influência na performance
da empresa (Akar & Topcu, 2011).
Entre 2010 e 2011, a internet já era usada por cerca de 80% da população
americana e as redes sociais começavam-se a consolidar (Lamberton &
Stephen, 2016). Num estudo realizado sobre a efetividade da gestão da relação
com o consumidor nas redes sociais, um inquérito foi feito a internautas, onde
pedia que classificassem as redes sociais que considerassem mais importantes.
Por ordem decrescente, o Facebook foi escolhido em primeiro lugar, seguido do
YouTube, Twitter, Instagram, Google Plus e Pinterest (Carlson & Lee, 2015).
Aliás, desde 2009 que o Facebook tem apresentado crescentes valores de perfis
criados, o que faz desta plataforma a mais popular (Salgado & Pacios, 2016),
até entre utilizadores mais velhos, apesar das redes sociais serem vistas como
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algo utilizado pelos jovens (Carlson & Lee, 2015). Sendo está a maior rede
social, a marca deve ter uma presença profissional e inteligente (Marques, 2014).
O aparecimento de várias plataformas como o Instagram e Pinterest,
observa-se a partir de 2010 e ao invés de competirem com o Facebook,
tornaram-se uma extensão desta, permitindo alcançar os consumidores de uma
forma mais abrangente (Lamberton & Stephen, 2016). Aliás, não chega apenas
ter presença no Facebook, é importante também recorrer a outras plataformas
sociais, de forma a dinamizar o conteúdo. Porém, estar presente em redes
sociais que não atraiam consumidores ou atribuam valor adicional à marca é um
desperdício de recursos e de oportunidade para melhor conectar e colaborar com
o consumidor (Andzulis et al., 2012). Até porque cada rede tem as suas próprias
caraterísticas e, consequentemente, utilizadores com diferentes perfis. (Scott,
2013).
Tal como acontece nas relações humanas, as pessoas tendem a criar
expectativas das relações que estabelecem com as marcas. Deste modo,
importa conhecer, além das caraterísticas de cada rede, o comportamento
adotado pelos utilizadores das redes sociais, para que a marca seja capaz de ir
ao encontro das suas necessidades (Mateus, 2010).
Perceber como e porque é que os consumidores usam as redes sociais
foi uma das questões que se colocou quando estas plataformas se começaram
a consolidar no mercado. Alguns dos motivos passam pela construção de uma
identidade, interação social, pesquisa de informação e aprendizagem
(Lamberton & Stephen, 2016).
Apesar de alguns autores defenderem que os utilizadores das redes
sociais procuram uma comunicação ativa e recíproca, em busca de benefícios
tangíveis (económicos) e intangíveis (psicológicos) (Antikainen & Väätäjä, 2010),
outros defendem que nem sempre existe essa necessidade de pertença e de
comunidade, adotando uma postura mais individualista (Wang et al. cited in
Correia, 2015). Esta heterogeneidade encontrada online é uma realidade da qual
as empresas devem ter consciência, para que saibam se devem adotar um papel
mais ou menos ativo e melhor transmitir a sua mensagem (Homburg et al., 2015).
Os dois grandes grupos pelos quais podemos dividir os utilizadores das
redes sociais são os ativos (aqueles que criam e publicam conteúdos, que
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partilham informação e que interagem com outros utilizadores) e os passivos
(apenas procura os conteúdos, mas não tem qualquer tipo de participação na
comunidade) (Chen, Lu, Chau, & Gupta, 2014). Porém, é ainda possível dividir
os perfis dos internautas em subcategorias:
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Deste modo, percebe-se a importância do tipo de conteúdo criado e para
que público-alvo é dirigido, na medida em que esses dois elementos conjugados
irão influenciar o posicionamento que a marca ocupa na mente do consumidor.
Acrescenta-se ainda a importância do tipo de indústria em que a organização se
insere, para que a linguagem e postura adotadas estejam em consonância com
o que espera o seu target (Baltes, 2015).
Findo esta secção sobre marketing digital, as suas ferramentas e
utilizadores, ir-se-á abordar de que forma é que o digital influenciou o mercado
cultural, mais propriamente as estratégias dos museus.
Para Apolli e Gauthier (2008) a internet entrou como uma nova forma de
comunicação, conectando seus usuários, chegando ás organizações,
fornecedores e indo até seus consumidores finais, tornando-se uma fórmula
rápida para obter, uma grande quantidade de informação. Por meio desta, o
comércio tecnológico, aliado aos métodos de marketing digital, proporciona
através da navegação virtual uma série de variáveis destinadas a
comercialização de produtos e serviços, e o usuário consumidor deste meio se
torna objeto central de análise.
A internet possibilitou um maior desenvolvimento em relação à velocidade
das transações, diminuiu distâncias físicas, o tempo e ampliou a opção de novos
canais para a realização de compras. Os meios virtuais são vistos como
ferramentas de apoio que facilitam a vida do consumidor na questão de lhe
ajudarem em meio as suas tomadas de decisões, onde este ambiente deve
fornecer informações que a partir delas serão feitas as conclusões durante o
processo de escolha (CARO, 2010).
É observado por Almeida e Ramos (2012) que o consumidor
“propriamente dito”, está à procura daquilo que deseja e este fator incluem os
processos decisórios que antecedem e sucedem estas ações, afirmando que as
características permanentes dos indivíduos e as variáveis sociológicas
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influenciam neste comportamento e consequentemente no processo de decisão
de compra.
De acordo com Mateus (2010) a cultura é um quesito que engloba toda a
estrutura de pensamentos, sentimentos e atitudes, é partilhada por indivíduos
que convivem juntos, no mesmo ambiente social e as diferenciam de outros
grupos de pessoas, podemos observar que com o surgimento das mídias
digitais, e com a possibilidade dos indivíduos determinarem aquilo que querem
ver fizeram com que as redes sociais se tornassem a ferramenta de maior
acesso quanto à segmentação de informação pelos consumidores.
O consumidor inserido neste contexto é influenciado por diversas
questões, os quais se referem aos aspectos culturais, sociais e psicológicos e
estes fatores agrupados com as vivências do ciclo de pessoas que cada
indivíduo convive se tornam fundamentais para delimitar seu comportamento e
determinar suas escolhas e desejos. É verificado que a rede social mais
abrangente quanto acesso dos meios virtuais destina-se ao facebook, que tem
a capacidade de fazer com que o usuário construa um perfil de acordo com os
seus comportamentos, gostos e opiniões formando um conjunto de interação e
segmentando aquilo que deseja observar. (MATEUS, 2010)
A perspectiva do consumidor de acordo com o comércio eletrônico é mais
do que relevante no momento da decisão de realizar uma compra. Mais
especificamente, o custo benefício e a utilidade em que os consumidores
esperam obter desta experiência estão diretamente ligados à probabilidade de
se utilizar a internet para fazer compras.
Em relação ao seu público-alvo é importante verificar e especificar a quem
será destinado à apresentação, obtendo foco no determinado público, em seu
grau de instrução, faixa etária e referida camada social (BARATA, 2011).
Os clientes acabam definindo quais serão as informações que eles mais
necessitam, em que ofertas estarão mais interessados e quais preços estarão
dispostos a pagar. (KOTLER, 2000).
Koetz (2004) ressalta ainda, o fato em que as características mais
relevantes para o consumidor em questão no ato de realização de uma compra,
está baseado em um critério que se segue pelo preço, seleção do produto,
manuseio bem como o transporte e o prazo de entrega, por isso, a estratégia na
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utilização da internet para as organizações, deve-se necessariamente ser a
obtenção de um maior conhecimento das necessidades dos seus clientes, mas
também, a disponibilização de informação e controle interativo da web.
O marketing digital é a ideologia das organizações, onde as mesmas
precisam sempre buscar o seu amadurecimento em relação as novas tendências
e práticas do novo mundo, pois elas integram fator crucial para uma boa
estruturação e manutenção das empresas nos mercados em que se destinam
atraindo uma maior quantidade e qualidade de consumidores.
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das tecnologias, possuem perfis mais ágeis e conseguem realizar atividades
simultaneamente onde o fator geográfico não se limita, já que utilizam a rede de
computadores em dimensões internacionais, completam os autores (LOPES et
al., 2014).
Sousa e Gobbi (2014) ressaltam o fato em que a Geração da Internet tem
um perfil específico onde possuem a tendência de assistirem menos televisão
em relação aos seus pais, tornando-se muito mais prováveis a atitude de ligar
um computador e procurar se interagir simultaneamente, seja por telefone,
ouvindo música ou lendo uma revista, a questão é que esta geração surgiu
baseada na interação e conectividade, procuram estar por dentro de tudo o que
acontecem ao seu redor e ao mesmo tempo.
Para Esteves (2014) se torna interessante informar que através do acesso
prático a informação e a utilização mais dinâmica das ferramentas de tecnologia,
acarreta em uma mudança diária em relação ao consumo das novas e antigas
gerações e com essa disseminação rápida a terceira idade que é fruto de origens
passadas também acabam ganhando aos poucos o seu espaço, onde todas as
gerações passam a se atualizar, procurar, desejar e ser mais exigentes quanto
aos seus gostos e particularidades.
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Um bom plano de marketing digital deve ser direto e objetivo. Essa é uma
ferramenta poderosa para otimizar a gestão de marketing na sua empresa.
Elaborar esse documento corretamente vai te trazer muitos benefícios. Por
exemplo, com ele você pode:
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Temos na web diversos exemplos de campanhas que, por uma falha de
planejamento ou revisão, causaram problemas irreparáveis no relacionamento
com o consumidor.
O planejamento também possibilita melhores argumentos para a
negociação de investimentos e apresentação de projetos. Raramente em uma
empresa o setor de marketing pode simplesmente fazer o que quiser.
É preciso aprovar ações, principalmente porque elas custam dinheiro.
Quando você tem um plano de marketing digital completo em mãos, é capaz de
projetar resultados e apresentar argumentos a favor das ações.
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Pense em quais são as metas. Sempre lembre da expressão de
marketing: SMART. Esse acrônimo, em inglês, significa: specific, measurable,
achievable, realistic e timed. Ou seja, específicos, mensuráveis, alcançáveis,
realistas e bem colocados no momento. Sempre siga essas cinco diretrizes para
definir seus objetivos.
O cenário atual de mercado também deve ser considerado no momento
de definir os objetivos. Lembre-se da última diretriz: bem colocados no momento.
É muito importante aproveitar o momento certo para determinadas ações. No
mundo do marketing digital, tudo muda muito rápido. Perder o momento do tema
ou estilo de uma campanha pode acabar surtindo o efeito oposto do previsto.
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5.3 Análise da jornada do cliente
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5.4 Análise SWOT
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Forças e Oportunidades: Usar os pontos fortes para aproveitar ao
máximo todas as oportunidades.
Forças e Ameaças: Usar os pontos fortes para diminuir o impacto
das ameaças.
Fraquezas e Oportunidades: Desenvolver estratégias para
minimizar ou anular os efeitos negativos dos pontos fracos
aproveitando as oportunidades.
Fraquezas e Ameaças: Adotar estratégias para minimizar as
fraquezas e, dentro do possível, diminuir o impacto das ameaças.
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O caminho mais rápido para a inovação em produtos e serviços é
identificar problemas não solucionados na sua área de atuação. Isso pode ser
feito estudando o feedback dos clientes da concorrência.
Comentários e menções em redes sociais, reviews e até mesmo registros
em sites como o Reclame Aqui são valiosos. A partir deles, é possível
identificar quais necessidades o seu concorrente não está atendendo. Isso
possibilita a melhoria de produtos e até mesmo a exploração de novos nichos.
Essas informações também podem ser usadas simplesmente
para destacar a característica certa do seu produto na campanha de marketing.
Os clientes do concorrente reclamam demais da durabilidade do produto? Faça
uma campanha que destaque a resistência do material utilizado pela sua
empresa.
Observar as comunicações dos seus concorrentes com o público também
pode te dar uma boa ideia do que funciona ou não. Afinal, o público-alvo de vocês
deve ser ao menos similar.
As cores do site, a linguagem utilizada, as temáticas e tom da campanha.
Tudo isso deve ser levado em consideração. É claro, copiar diretamente as
ações dos seus concorrentes é uma furada. Uma das partes mais importantes
do plano de marketing digital é justamente diferenciar, definir e ressaltar sua
marca como única.
Esse tipo de monitoramento, no entanto, é importante para entender seu
público. E é também fundamental para garantir que seus produtos não estão
ficando para trás em tecnologia e funcionalidade.
As metas devem conter números específicos. Aqui você vai definir quais
ações precisam ser tomadas, quanto elas custarão e, principalmente, quais são
os resultados esperados. Principalmente, as metas precisam ser
realistas e levar em consideração o momento atual da empresa.
Essa seção do plano de marketing digital é essencial para vender sua
ideia para a diretoria e o financeiro. Também será muito importante para gerar
relatórios e acompanhar resultados.
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Quando você tem um conjunto de metas bem definido, consegue avaliar
o sucesso da campanha em tempo real. Isso possibilita que ações corretivas
sejam aplicadas se necessário. Também fica muito mais fácil identificar onde
estão os problemas, onde é preciso investir mais e que áreas de investimento
não valem a pena.
Sem a definição de metas, é impossível saber se a campanha está dando
certo ou não.
Fonte: neilpatel.com
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As KPIs utilizam dois principais tipos de métricas:
Então, para definir as melhores KPIs para sua campanha, faça essas duas
perguntas:
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5.8 Definição dos profissionais envolvidos
Analista de SEO
Analista de redes sociais
Gerente de marketing de conteúdo
Analista de desenvolvimento web
Gerente/analista de otimização e conversões
Redatores ou jornalistas
Designers especializados em web
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5.9 Definição das principais estratégias a serem utilizadas
Estratégias de Branding
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Também é preciso escolher as palavras-chave de maneira bastante
específica, para não desperdiçar dinheiro. O volume de pesquisa correto pode
ser a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma campanha de tráfego pago.
O destaque oferecido por esse tipo de investimento, no entanto, pode ser
inestimável.
Fonte: google.com.br
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final das contas, a grande maioria do tráfego para o site e blog da empresa virão
de métodos orgânicos.
Além de ser mais barato, esse tipo de tráfego possibilita melhor captação
de leads, maiores taxas de conversão e transmite mais autoridade. O cliente que
chega ao seu site através do tráfego orgânico é aquele que encontrou na sua
empresa uma solução. Ele buscou seu negócio naturalmente, e, portanto, tem
muito mais chance de realizar uma compra.
Por tanto, é essencial construir uma boa estratégia de SEO para sua
empresa. Sem ela, seus clientes não conseguirão te encontrar, mesmo que
estejam procurando algo exatamente como o que você vende.
O SEO de sua empresa deverá ser abordado a partir de duas
perspectivas:
SEO On Page;
SEO Off Page;
SEO On page
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Análise de semântica e palavras relacionadas com as palavras-
chave;
Tamanho dos textos;
Densidade da palavra-chave nos textos;
Tamanhos das frases e parágrafos;
Uso e tamanho de subtítulos e listas;
Presença de links para seu próprio site e para sites de terceiros;
Presença de imagens relevantes e originais na página;
Fonte: cloudmarket.com.br
Por isso, é importante que o responsável pelo SEO na sua equipe esteja
sempre atualizado nas últimas tendências da internet. As formas de classificação
de conteúdo mudam constantemente, especialmente em redes sociais, como
o Youtube.
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O SEO off page são as estratégias aplicadas em sites de terceiros.
Através de parcerias, posts patrocinados e link building, você pode deixar a
classificação do seu site ainda melhor.
O link building consiste construir uma coleção de links para o seu site em
outros meios. Isso pode ser alcançado de forma orgânica, ou através de
parcerias e links patrocinados. Existem muitas formas de link building:
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Storytelling
Fonte: designelis.com.br
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O copywriting é a ação de produzir textos com o objetivo direto de venda.
O texto é pensado de forma a promover um produto, marca ou pessoa. Nesse
formato a linguagem é tecida cuidadosamente, considerando o público-
alvo, gatilhos mentais, e outras ferramentas.
É como o discurso de um vendedor habilidoso, mas em formato de texto.
Um copywriting mal feito, por outro lado, é extremamente aparente e pode
prejudicar a imagem da empresa.
Para acertar na medida, mantenha os objetivos desse formato em mente:
Inspirar o leitor.
Influenciar um início de uma relação com a marca.
Motivar o leitor a tomar uma atitude em relação ao serviço ou
produto.
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Estratégias de E-mail Marketing
O e-mail marketing pode ser uma mina de outro para o marketing digital.
Mas precisa ser feito com muito cuidado. É um erro comum em empresas
assumir que todo o marketing via e-mail é ruim. Isso é até compreensível. O
veículo pegou uma fama terrível com o spam.
No entanto, essa pode ser uma maneira valiosa de estreitar os
relacionamentos com seus clientes. A dica para acertar é
simples: consensualidade.
Fonte: marketagem.com.br
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O conteúdo deve ser personalizado. Existem sistemas de gestão que
permitem a personalização de ofertas dependendo dos hábitos de compra dos
clientes, por exemplo.
Não esqueça de informar sobre grandes promoções e marcos da
empresa. Outra dica valiosa é aproveitar datas especiais, como feriados e
aniversários, para desejar felicidades para seus clientes.
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5.10 Planeje os aspectos financeiros do seu marketing
Salários da equipe;
Custos de produção de conteúdo;
Custos com softwares e ferramentas necessárias;
Gastos com treinamentos e cursos de atualização;
Investimento com anúncios;
Investimento em posts patrocinados e parcerias.
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5.11 Definindo o cronograma de execução do planejamento
Fonte: neilpatel.com
39
5.12 Criação de relatórios baseado em métricas
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Planejar o conteúdo a ser veiculado nos diversos meios de
comunicação usados, como publicações no blog e e-mail
marketing;
Planejar eventos e avaliar seus resultados, através de calendários
e outras ferramentas;
Garantir que a linguagem utilizada seja acessível aos profissionais
de todos os setores envolvidos na tomada de decisões.
Pesquisa
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Qual será a estratégia de investimento em anúncios e parcerias?
Quanto a campanha gastará no total e mensalmente?
Como os resultados dessas ações serão monitorados?
Quais os cronogramas associados a essas ações?
Execução
42
BIBLIOGRAFIA
PETEL, Neil. Plano de Marketing Digital: Guia completo para Alavancar seu
Negócio. Disponível em: <https://neilpatel.com/br/blog/plano-de-marketing-
digital/>. Acesso em 19/09/2018.
LOPES, M. A. et al. Geração Internet: quem são e para que vieram – Revista
CTS, Argentina, v. 9, n. 26, p. 39-54, Buenos Aires, 2014.
43
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Internet por meio de Web sites de Empresas. 2004. f. 127. Dissertação
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Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Administração, Porto Alegre, 2004.
44
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Consumer’s Behavior. International Journal of Economic Practices and
Theories, 5(5), 462–469.
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