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TPHA
TPHA
200 72503
500 72504
KITS PARA DETEÇÃO QUALITATIVA E SEMI-QUANTITATIVA DE
ANTICORPOS DE TREPONEMA PALLIDUM EM SORO OU PLASMA HUMANO
ATRAVÉS DE HEMAGLUTINAÇÃO PASSIVA
883683 2014/12
ÍNDICE
1. APLICAÇÃO ...................................................................................................... 3
4. REAGENTES .................................................................................................... 4
6. AMOSTRAS ...................................................................................................... 6
7. PROCEDIMENTO ............................................................................................. 6
[PT] 2
1. APLICAÇÃO
Os kits TPHA destinam-se a ser utilizados para deteção qualitativa e semi-
quantitativa de anticorpos de Treponema pallidum em soro e plasma humanos. O
produto poderá ser utilizado para rastreio de dadores de sangue e para auxiliar no
diagnóstico de pacientes com suspeita de infeção por sífilis.
3. PRINCÍPIOS DO PROCEDIMENTO
Os kits TPHA utilizam eritrócitos aviários conservados revestidos com antigénios de
T. pallidum (estirpe de Nichols), que se irão ligar ao anticorpo específico presente no
soro ou plasma do paciente. As células estão suspensas num meio que contém
componentes para eliminar reações não específicas. As reações positivas são
apresentadas através da aglutinação das células, as reações negativas através da
sedimentação das células num botão ou anel pequeno.
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4. REAGENTES
4.1. Descrição
Apresentação
Identificação no rótulo Descrição 72503 72504
200 testes 500 testes
Células de teste
Suspensão de eritrócitos aviários
R1 2 frascos 2 frascos
Test Cells revestidos com antigénios de T.
7,8 ml 20 ml
pallidum, com albumina de soro bovino
(BSA)
Células de controlo 1 frasco
2 frascos
R2 Control Cells Suspensão de eritrócitos aviários com 20 ml
7,8 ml
BSA
Diluente 1 frasco
2 frascos
Diluent Solução salina com soro de coelho 125 ml
R3 20 ml
Controlo positivo
Soro humano com anticorpos de T.
1 frasco 1 frasco
R4 Positive Control pallidum, negativo quanto a antigénios
1 ml 1 ml
HBs e a anticorpos anti-HIV 1/2 e anti-
HCV diluídos em tampão de fosfato
Controlo negativo
1 frasco 1 frasco
R5 Negative Control Soro de coelho em tampão de fosfato
1 ml 1 ml
5. AVISOS E PRECAUÇÕES
Para utilização em diagnóstico in vitro. Para utilização por profissionais de saúde.
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negativos quanto a antigénios HBs e a anticorpos anti-HIV 1/2 e anti-
HCV. Nenhum método de teste conhecido pode oferecer total garantia
da ausência de agentes infeciosos. Por conseguinte, todos os derivados
de sangue humano, reagentes e amostras humanas devem ser
manuseados como meios capazes de transmissão de doença infeciosa,
cumprindo as Precauções Universais recomendadas para agentes
patogénicos transmissíveis pelo sangue, conforme definido pelos
regulamentos locais, regionais e nacionais.
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5.2.2. Processamento
• Não altere o procedimento de ensaio.
• Utilize uma ponta de distribuição nova para cada amostra.
6. AMOSTRAS
As amostras de soro ou plasma (EDTA, citrato de sódio, heparina e ACD) devem
estar isentas de células sanguíneas e de quaisquer contaminações microbiais
óbvias. Estas poderão ser armazenadas a +2-8 °C durante 7 dias antes do teste. As
amostras que necessitem de armazenamento por um período mais longo devem ser
congeladas a uma temperatura igual ou inferior a -20 °C. As amostras congeladas
devem ser descongeladas e bem misturadas antes do teste. Não repita mais de 5
ciclos de congelação/descongelação.
As amostras aquecidas a 56 °C durante 3 horas não afetam os resultados.
As amostras que contenham até 100 mg/l de bilirrubina, até 36 g/l de triglicéridos e
até 10 g/l de hemoglobina não afetam os resultados. Contudo, não é recomendada a
utilização de soro ou plasma hiperlipémico ou hiperhemolisado.
7. PROCEDIMENTO
OBSERVAÇÃO: Os Controlos positivos e negativos (R4 e R5) do kit devem ser
executados com cada execução dos testes.
O kit TPHA 500 (produto N.º 72504) foi concebido para rastreio de números elevados
de amostras e contém apenas um pequeno volume de Células de controlo. Pretende-
se que as amostras sejam rastreadas utilizando apenas Células de teste na primeira
instância e as Células de controlo devem ser utilizadas aquando da repetição dos
testes em amostras que apresentem um resultado positivo no primeiro teste.
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a. Diluição de controlos e amostras (a 1 para 20)
Adicione 190 µl do diluente (R3) numa cavidade.
Adicione 10 µl da amostra ou Controlo positivo (R4) ou negativo (R5) na mesma
cavidade.
Misture minuciosamente.
b. Teste
Transfira 25 µl do controlo diluído ou amostra diluída do passo de diluição para a
cavidade de teste.
Transfira 25 µl do controlo diluído ou amostra diluída do passo de diluição para a
cavidade de controlo.
Repita a suspensão das Células de teste (R1) e das Células de controlo (R2)
agitando o frasco Examinar para uma suspensão completa.
Adicione 75 µl de Células de teste (R1) à cavidade de teste e 75 µl de Células de
controlo (R2) à cavidade de controlo.
A diluição final da amostra é 1: 80.
Misture as cavidades minuciosamente.
Incube à temperatura ambiente (15-30 °C) numa superfície sem vibrações durante,
no mínimo, 45 minutos.
Leia os padrões de sedimentação. Os padrões de aglutinação mantêm-se estáveis
durante, no mínimo, três horas, se não forem perturbados.
Nota: Os Controlos positivos e negativos (R4 e R5) devem ser executados com cada
lote de testes, utilizando o procedimento abaixo indicado.
b. Titulação
Deixando a primeira cavidade vazia, adicione 25 µl de diluente (R3) em cada uma
das 7 cavidades restantes.
0 1 2 3 4 5 6 7 8
190 µl (R3) + 10
25 µl 25 µl 25 µl 25 µl 25 µl 25 µl 25 µl
µl de amostra ou
de R3 de R3 de R3 de R3 de R3 de R3 de R3
(R4) ou (R5)
Diluições de
controlos ou 8 cavidades para titulação
amostras
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Em seguida, efetue a diluição em série ao longo da sequência de cavidades,
eliminando o excesso de 25 µl da cavidade final.
25 µl 25 µl 25 µl 25 µl 25 µl 25 µl
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Eliminar o
25 µl
excesso de
190 µl (R3) + 25 µl de R3 + 25 µl
10 µl de de 25 µl 25 µl 25 µl 25 µl de 25 µl 25 µl de 25 µl
amostra ou controlo de de R3 de R3 R3 de R3 R3 de R3
(R4) ou (R5) diluído controlo
diluído
Diluições de
controlos ou 8 cavidades para titulação
amostras
c. Teste
Misture cuidadosamente as Células de teste (R1) para assegurar uma ressuspensão
minuciosa.
Adicione 75 µl de Células de teste (R1) a cada cavidade.
O intervalo de diluição da amostra final após a adição de células é de 1: 80 – 1:10
240.
Misture minuciosamente.
0 1 2 3 4 5 6 7 8
25 µl
190 µl (R3) 25 µl 25 µl 25 µl 25 µl
de 25 µl de 25 µl de 25 µl de
+ 10 µl de de de de de
controlo diluição diluição diluição
amostra ou diluição diluição diluição diluição
diluído + 75 µl + 75 µl + 75 µl
(R4) ou + 75 µl + 75 µl + 75 µl + 75 µl
+ 75 µl de R1 de R1 de R1
(R5) de R1 de R1 de R1 de R1
de R1
1:10
1:80 1:160 1:320 1:640 1:1280 1:2560 1:5120
240
Diluições
de
controlos 8 cavidades para titulação
ou
amostras
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7.4. Interpretação dos resultados e critérios de validação do teste
Uma amostra cuja cavidade da Célula de teste seja não reativa deve ser
considerada negativa quanto a T. pallidum.
Uma reatividade inferior ao equívoco é considerada negativa.
Para reações não específicas, se a aglutinação for mais elevada nas Células de
teste (R1) do que nas Células de controlo (R2), a amostra é considerada positiva e
deve ser repetida conforme acima indicado.
Quando uma amostra apresentar aglutinação superior ou igual nas Células de
controlo (R2), a amostra deve ser absorvida utilizando o procedimento seguinte.
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4. Misture cuidadosamente as Células de teste e de controlo para assegurar uma
ressuspensão minuciosa.
Adicione 75 µl de Células de teste à 1.ª cavidade.
Adicione 75 µl de Células de controlo à 2.ª cavidade.
5. Assegure a mistura minuciosa e incube à temperatura ambiente durante, no
mínimo, 45 minutos.
6. Leia e interprete os padrões de sedimentação conforme acima indicado.
8. LIMITAÇÃO DO TESTE
Não está disponível qualquer teste único ou padrão de referência definitivo único
para cada fase da doença. Assim, o diagnóstico da sífilis baseia-se essencialmente
em testes serológicos, sendo necessários os resultados de métodos não
treponémicos e de métodos treponémicos.
Nenhum teste de diagnóstico oferece total garantia de que uma amostra não contém
níveis baixos de anticorpos de T.pallidum, como os que se encontram presentes
numa fase muito inicial da infeção. Por esse motivo, um resultado negativo num
determinado momento não exclui a possibilidade de exposição a uma infeção por
sífilis.
9. CARATERÍSTICAS DE DESEMPENHO
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Repetibilidade: As 3 amostras apresentaram resultados idênticos quando
repetidas 10 vezes.
Precisão intermédia/entre lotes: As 3 amostras apresentaram resultados
idênticos quando testadas nas diferentes condições (40 vezes).
9.2.1. Especificidade
No total, foram estudadas 5032 amostras de dadores de sangue
prospetivamente recolhidas em 2 locais diferentes.
As amostras eram de soro (3626), EDTA K2 (539) ou plasma de heparina de
lítio (867) testados num período inferior a 7 dias após a amostragem e foram
comparadas com o ensaio de rastreio utilizado no laboratório.
20 99,72%
Local N.º 2 2513* 7 99,43% – 99,89%
(2505/2512)
38 14
99,72%
Total 5032 (8 positivos, (3 positivos, 99,53% – 99,85%
(5017/5031)
30 equívocos) 11 equívocos)
*:foi retirada do cálculo uma amostra (positivo verdadeiro).
9.2.2. Sensibilidade
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O estudo de sensibilidade foi realizado em 435 amostras de soro congeladas
retrospetivas do laboratório de um Centro para Doenças Sexualmente
Transmissíveis ou de amostras congeladas de fornecedores. Estas amostras
foram caracterizadas como positivas por imunoensaios, ensaio FTA, ensaio
RPR/ VDRL ou ensaios TPHA de acordo com a respetiva origem.
Todas as amostras foram testadas primeiro em conformidade com o ensaio
TPHA com marcação CE e, em seguida, com o ensaio TPHA 500 da Bio-Rad
(72504).
A sensibilidade nesta população foi determinada a 100% (435/435) com um
intervalo de confiança de 95% a [99,2%-100,0%].
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microhemagglutination assay for Treponema pallidum antibodies, and the
hemagglutination treponemal test for syphilis. J. Clin. Microbiol., 1981 ; 14 :
441 – 445.
4. North MLet Guntz Ph. Serodiagnostic de la syphilis. La Revue Française des
Laboratoires, 1997 ; 294 : 51-58.
10. Stability of selected serum proteins after long-term storage in the Janus Serum
Bank. Clin Chem Lab Med. 2009. 47:596-606.
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Bio-Rad
3, Boulevard Raymond Poincaré
92430 Marnes-la-Coquette França
Tel.: +33 (0) 1 47 95 60 00
Fax: +33 (0) 1 47 41 91 33 2014/12
www.bio-rad.com 883683
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