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Programa de Pós-Graduação em Letras - UNISC

Professora: Ana Claudia Munari Domingos


Aluna: Mauren Caetano
Apresentação do texto 1 de “As Modalidades das mídias: um modelo para a compreensão das relações
intermidiáticas” (páginas 49 - 100)
As Modalidades das mídias: um modelo para a compreensão das relações intermidiáticas - Lars Elleström
(páginas 50 - 58)
As Modalidades das mídias: um modelo para a compreensão das relações intermidiáticas - Lars Elleström
(páginas 58 - 61)
As Modalidades das mídias: um modelo para a compreensão das relações intermidiáticas - Lars Elleström
(páginas 61 - 62)
As Modalidades das mídias: um modelo para a compreensão das relações intermidiáticas - Lars Elleström
(páginas 62 - 63)
As Modalidades das mídias: um modelo para a compreensão das relações intermidiáticas - Lars Elleström
(páginas 64 - 65)
As Modalidades das mídias: um modelo para a compreensão das relações intermidiáticas - Lars Elleström
(páginas 66 - 68)
As Modalidades das mídias: um modelo para a compreensão das relações intermidiáticas - Lars Elleström
(página 69)
As Modalidades das mídias: um modelo para a compreensão das relações intermidiáticas - Lars Elleström
(páginas 70 - 71)
As Modalidades das mídias: um modelo para a compreensão das relações intermidiáticas - Lars Elleström
(página 74)
As Modalidades das mídias: um modelo para a compreensão das relações intermidiáticas - Lars Elleström
(páginas 85 - 86)
As Modalidades das mídias: um modelo para a compreensão das relações intermidiáticas - Lars Elleström
(página 87)
As Modalidades das mídias: um modelo para a compreensão das relações intermidiáticas - Lars Elleström
(páginas 88 - 89)
As Modalidades das mídias: um modelo para a compreensão das relações intermidiáticas - Lars Elleström
(página 95)
As Modalidades das mídias: um modelo para a compreensão das relações intermidiáticas - Lars Elleström
(páginas 96 - 98)
Apresentação do texto 2: “Intermidialidade. Pós 2” - Claus Clüver (páginas 08 - 23)

“Intermidialidade” implica todos os tipos de inter-relação e interação entre


mídias. Uma metáfora frequentemente aplicada a esses processos fala de “cruzar
as fronteiras” que separam as mídias.
Os estudos da intermidialidade se restringem a seres humanos. Excluem-se
as linguagens dos animais e as comunicações entre eles e também entre seres
humanos e animais.
O conceito de “mídia” é muito mais amplo. Neste artigo vou me restringir à
perspectiva das ciências humanas. Do ponto de vista do receptor, é a percepção
sensorial da materialidade e qualidade do texto que forma a base da determinação
da mídia.
Apresentação do texto 2: “Intermidialidade. Pós 2” - Claus Clüver (páginas 11 - 13)
Performance, local, ocasião, função - tudo isso condicionou (e continua a
condicionar) a recepção, o que inclui também sensações visuais e espaciais.
Por exemplo, desde o mundo antigo os artistas, como intérpretes e como
ídolos de elites ou de massas, têm tido um papel importante na recepção e na
produção de música.
A escrita é uma mídia separada e particular. Ela pode ficar transparente na
leitura de um texto impresso convencionalmente: para muitos leitores a fonte e o
tamanho das letras normalmente não influenciam na recepção e interpretação do
texto verbal (mas podem influenciar no prazer da leitura). Além de existir em
muitas formas de representação da linguagem verbal - alfabética, ideogramática,
hieroglífica, cuneiforme, etc. - a escrita, manual ou impressa, consiste de signos
com um grande leque de expressividade. A informação comunicada por um texto
escrito à mão pode ser rica em relação: à personalidade do indivíduo que o
escreveu, à época e ao lugar onde foi escrito. A escolha das fontes e tamanhos
nos cabeçalhos e títulos, é um aspecto importante no layout e design de revistas,
cartazes e publicidades televisivas.
Apresentação do texto 2: “Intermidialidade. Pós 2” - Claus Clüver (páginas 13 - 15)
A definição de “mídia” inclui os transmissores (meios físicos e técnicos) e
os qualifica como “adequados”: isso depende do tipo do signo a ser produzido e
transmitido. Por exemplo, nas línguas que usam o alfabeto existem várias formas
de transmitir a soletração de palavras: oralmente, por escrito, por código Morse e
por outros códigos e maneiras.
Conforme (RAJEWSKY, 2005), as três subcategorias de intermidialidade são:
A combinação de mídias encontra-se em grande parte dos produtos
culturais: nas danças, canções rituais pré-históricas e textos eletrônicos digitais. Ela
é um aspecto marcante de todas as mídias plurimidiáticas. A mídia mais
frequentemente envolvida em tais combinações é a mídia verbal, que faz parte das
mídias plurimidiáticas (rádio e televisão), e de muitos gêneros musicais e visuais.
Podemos distinguir textos multimídias (que combinam textos separáveis e
separadamente coerentes, compostos em mídias diferentes), de textos mixmídias
(que contêm signos complexos em mídias diferentes e não alcançariam coerência
ou autossuficiência fora daquele contexto). Canções, revistas e emblemas são
exemplos de textos multimídias; Cartazes de publicidade, histórias em quadrinhos e
selos postais são exemplos de textos mixmídias.
Apresentação do texto 2: “Intermidialidade. Pós 2” - Claus Clüver (páginas 17 - 18)
A segunda subcategoria de intermidialidade é formada por referências
intermidiáticas. São textos de uma mídia só (pode ser uma mídia plurimidiática),
que citam ou evocam - de maneiras variadas e por diversos motivos e objetivos -
textos específicos ou qualidades genéricas de uma outra mídia.
Entre os “intertextos” de qualquer texto (em qualquer mídia) sempre há
referências (citações e alusões) a aspectos e textos em outras mídias. Por
exemplo, filmes podem referir-se a pintores e pinturas; romances modernos e
histórias em quadrinhos (dentro das delimitações de suas possibilidades) podem
imitar técnicas e convenções cinematográficas.
A transposição midiática é o processo intermidiático e “genético” de
transformar um texto composto em uma mídia, em outra mídia de acordo com as
possibilidades materiais e as convenções dessa nova mídia. Nesses casos, o
texto “original” (conto, filme, pintura, etc.) é a “fonte” do novo texto na outra mídia,
considerado o “texto-alvo”. O conceito de transformação midiática aplica-se ao
processo de adaptação para uma mídia plurimidiática (romance para o cinema,
peça teatral para a ópera, conto de fadas para o balé, etc.), onde o novo texto
retém elementos do texto-fonte (trechos do diálogo, personagens, enredo,
situações, ponto de vista, etc.).
Apresentação do texto 2: “Intermidialidade. Pós 2” - Claus Clüver (páginas 20 - 21)

Essas três categorias da intermidialidade, mesmo sendo úteis, não são fixas
e impermeáveis. Podemos encontrar textos que exemplificam mais de uma das três
categorias. Por exemplo, um filme baseado em um texto literário, resultado de uma
transposição midiática, pode também citar ou referir-se especificamente a esse
mesmo texto.
A emissão de signos pode acontecer em nossa presença, na leitura, na
galeria, no cinema, num concerto, etc. Já na recepção de programas de rádio ou da
TV, de textos acessados na internet, trata-se de distâncias espaciais, mesmo se a
emissão e a recepção acontecerem quase no mesmo momento. Entre a produção
de textos e sua recepção, podem existir grandes distâncias de tempo e espaço, e
textos produzidos em épocas e/ou culturas diferentes serão recebidos de formas
diferentes e às vezes inacessíveis ao público-alvo original.
Assim como textos individuais, as mídias também se transformam: na
migração de mίdias digitalizadas para a internet, por exemplo.

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